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Porto Salvo lança “app”
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Nova ferramenta vai permitir mais de 22 mil moradores tratar de assuntos sem ter de se deslocar à junta. A aplicação vai ter “todos os serviços” disponíveis.
Pág. 09
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Carnaval em Oeiras e Cascais
Contracapa
Não vão faltar festas, bailes e desfiles para os todos os foliões, dos mais novos aos mais velhos. Veja nesta edição algumas sugestões para os dois concelhos.
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Carlos Paião homenageado
Oeiras quer acabar com beatas no chão Pág. 03
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Nesta edição, Dia dos Namorados Saúde e Bem-Estar
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Informação Geral
Costa do Sol jornal
3 de fevereiro de 2016
PORTO SALVO
Freguesia lança aplicação para telemóvel Canal digital vai garantir mais proximidade e facilitar o contacto.
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Junta de Freguesia de Porto Salvo, no concelho de Oeiras, vai lançar uma aplicação de telemóvel com “todos os serviços” disponíveis, a fim de evitar deslocações dos moradores, disse à Lusa o presidente. De acordo com Dinis Antunes, todos os cerca de 22 mil moradores de Porto Salvo vão poder tratar dos assuntos da freguesia sem terem de se deslocar à Junta. “Vamos criar um canal digital de proximidade que facilita o contacto e permite, de forma interativa, a circulação de informação, pedidos, registo de ocorrências ou intervenções, notícias
CASCAIS
Câmara encerra parque canino até abril Autarquia vai plantar novo prado de sequeiro. Foi inaugurado em junho do ano passado, ao abrigo do Orçamento Participativo, e agora a Câmara de Cascais encerrou-o temporariamente. O Parque Canino da Praceta Abel Fontoura, em São Pedro do Estoril vai sofrer uma nova plantação do prado de sequeiro. Segundo a autarquia, se esta intervenção se efetuar nas “condições ideias”, ela irá “beneficiar todos os utilizadores deste espaço”. Neste sentido, a câmara municipal vedou e proibiu o acesso ao parque canino a partir da passada segunda-feira, 01 de fevereiro, e até ao final de abril. A autarquia alerta a população para respeitar a vedação e não utilizar o parque antes do fim da intervenção.
diversas, serviços diversos”, descreveu. Dinis Antunes apontou o registo de animais como a principal mais-valia do novo serviço. “Muitas pessoas não têm os seus animais registados, porque não têm disponibilidade de ir à Junta de Freguesia fazê-lo. Agora já não terão de se deslocar, podem fazê-lo pelo telemóvel”, adiantou. Segundo o autarca, a solução recorre a ferramentas avançadas, como a georreferenciação, que permite uma “gestão mais eficaz da edilidade e da sua relação com os cidadãos”.
DE 8 A 12 DE FEVEREIRO
PDM DE CASCAIS
Cascais promove formação sobre ambiente O curso é dirigido a jovens, professores e outros agentes locais.
A
Associação INNOENT vai promover uma formação gratuita em Cascais sobre valorização ambiental entre 8 e 12 de fevereiro. Em comunicado, a câmara municipal anuncia que esta é a primeira vez que esta entidade, oriunda da Islândia, promove uma formação em Portugal. Identificar oportunidades e desafios existentes no concelho que levem à criação de soluções que valorizem o ambiente e o seu potencial económico é o objetivo principal desta iniciativa. O “Curso INNOENT – Empreendedorismo Sustentável e Verde” é dirigido a jovens, professores, empreendedores e agentes locais de desenvolvimento ambiental. Com este curso, e a partir das ideias apresentadas, podem ser desenvolvidas soluções que valorizem o ambiente e o seu potencial econó-
mico. Durante cinco dias de formação, num total de 35 horas, os “inventores” e “mentores” utilizarão ferramentas tecnológicas desenvolvidas pela INNOENT. No final, os participantes passam a ter acesso gratuito aos vários recursos pedagógicos desenvolvidos pela INNOENT Education, bem como à possibilidade futura de formações
U.F. DE OEIRAS, SÃO JULIÃO, PAÇO DE ARCOS E CAXIAS
Uma feira para incentivar o Empreendedorismo
Iniciativa da união de freguesias decorreu nas instalações da Aerlis.
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Além disso, vai permitir que os cidadãos enviem os seus pedidos ou informações para a Junta de Freguesia, permitindo “centralizar todas as ocorrências e comunicações, dando em tempo real uma fotografia exata do que acontece no terreno, incluindo estatísticas dos níveis de serviço, pedidos e ocorrências”. A aplicação “Sou Cidadão” vai ser lançada “brevemente”, numa iniciativa “exclusiva” da Junta de Freguesia de Porto Salvo, segundo o seu presidente.
ais de vinte e cinco empresas participaram na primeira Feira Local de Empreendedorismo de Oeiras, organizada pela União de Freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, através do seu Gabinete de Apoio ao Empreendedor, em conjunto com a Incubcenter, Lda e a Empreend – Associação Portuguesa para o Empreendedorismo. Durante o encontro, o coordenador do Núcleo de Oeiras da Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas, Rogério Pereira, referiu que “é necessário e oportuno colocar todos os agentes envolvidos no
apoio ao empreendedorismo e em conjunto com os empreendedores refletir onde é possível atuar para reduzir o risco dos projetos, para se aliviar a carga administrativa associada aos processos de licenciamento, para se adequarem os conteúdos formativos e, enfim, discutir sobre onde e o que é possível melhorar”. O programa da feira incluiu a apresentação de projetos de empreendedorismo, workshops e sessões de informação assim como atividades lúdicas e períodos de networking e partilha de conhecimento. A 1ª Feira Local de Empreendedorismo de Oeiras decorreu nas instalações da Aerlis, em Oeiras.
a nível nacional e internacional. A participação nesta formação é gratuita, mas os interessados deverão fazer a inscrição que, por limitação do número de participantes, será submetida a uma seleção. Esta é uma iniciativa da Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica – dinamizada pela Cascais Ambiente.
Tribunal rejeita recurso de imobiliárias Presidente da Câmara de Cascais fala em vitória. O Tribunal Central Administrativo Sul não deu provimento ao recurso interposto por duas empresas de gestão imobiliária a pedir a suspensão do Plano Diretor Municipal de Cascais. Depois de, num despacho de setembro, o Tribunal Administrativo de Sintra ter considerado “improcedente” a providência cautelar interposta em conjunto pela Quinta do Junqueiro e a Brasfer, pedindo a suspensão do PDM, as duas empresas imobiliárias recorreram da decisão. Num acórdão de 25 de janeiro, revela a Lusa, o tribunal “nega provimento ao recurso e confirma a decisão”. Para Carlos Carreiras, a decisão traduz-se numa segunda vitória: “Cascais não cede, nunca, aos interesses particulares”.
3 de fevereiro de 2016
Informação Geral
Costa do Sol jornal
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OEIRAS TRAVA GUERRA CONTRA AS BEATAS
SENSIBILIZAR PRIMEIRO, PENALIZAR DEPOIS O presidente do município de Oeiras foi até à baixa de Algés apanhar beatas do chão e alertar a população para o “cinzeiro” em que se tornou a via pública.
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cabar com o “cinzeiro a céu aberto”. A Câmara Municipal de Oeiras, liderada por Paulo Vistas, está empenhada em por fim ao “mau hábito” dos fumadores em atirar as beatas para o chão. A iniciativa “Quebre o Hábito” levou na passada sexta, dia 29 de janeiro, presidente, vereadores e técnicos da autarquia para a baixa de Algés, numa tentativa de sensibilizar a população para este problema de lixo urbano. “A via pública parece um cinzeiro”, constatou Paulo Vistas. “As beatas não são biodegradáveis e passam a ser um elemento negativo na imagem urbana”, acrescentou o autarca. Aos cidadãos que circulavam na rua, o presidente e restante equipa distribuiu cinzeiros portáteis a fumadores e não fumadores, alertando-os para a necessidade de manter as vias despoluídas. Alguns cidadãos mostraram o seu agrado pela campanha. Outros lembravam o presidente dos constrangimentos ainda criados pelos dejetos caninos. Jorge Gonçalves, proprietário de um quiosque no centro de Algés,
manifestou satisfação pela iniciativa. “Tudo o que significa limpeza em prol da população é ótimo e acho bem que o presidente venha à frente. Dá outra força e caráter à campanha”. Aos espaços comerciais, como restaurantes e cafés, a autarquia distribuiu vasos para colocar à porta do estabelecimentos, um local de frequente acumulação de beatas desde que entrou em vigor a proibição de fumar em espaços fechados não autorizados. “Os comerciantes também percebem que não têm vantagem nenhuma que, à porta do seu estabelecimento, o espaço público seja um cinzeiro, que o chão esteja repleto de beatas”, sublinha. “Com esta distribuição de cinzeiros portáteis e de recipientes talvez possamos criar condições para que gradualmente se quebre este hábito”, acredita o presidente do município. Para Paulo Vistas este é “um trabalho de médio e longo prazo”, que numa primeira fase serve mais para sensibilizar do que para pe-
nalizar. Mas adverte, no futuro os infratores vão ser multados: “Terá que ser, bem como para quem não apanhar os dejetos dos seus cães. Não faz sentido que, depois de um investimento destes na sensibilização, não tenhamos uma ação de penalização”, sustenta. Para isso, a Câmara Municipal de Oeiras “já tem condições, ao nível do regulamento, ao qual vamos fazer algumas adaptações para que, em situações destas, o cidadão seja penalizado”. A campanha não se fica por Algés. O autarca revela que será feita uma “distribuição alargada a todas as outras zonas do concelho”, para lembrar que “atirar a beata é o mesmo que atirar qualquer outro lixo para o chão”. DAR VOZ AOS MUNÍCIPES A visita a Algés não foi apenas o mote para o arranque da campanha anti-beatas. Inserida no programa “Oeiras tem Voz”, o executivo e técnicos da câmara vi-
sitaram vários locais da União de Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada/Dafundo para se inteirarem do curso de alguns trabalhos e verificarem alguns problemas levantados ora pela junta, ora pelos próprios munícipes. Para Carlos de Sales Moreira, presidente desta união de freguesias, “só constatando no local é que se consegue aperceber das coisas e, por vezes, in loco, acaba-se por analisar e tomar logo decisões, que por vezes até estão pendentes”. Segundo o autarca, “como as juntas não têm muitas competências, sendo estas em grande parte câmara, é muito importante que estas visitas se mantenham assiduamente”. Nesta visita em concreto, Carlos de Sales Moreira destaca a questão do ambiente: “apesar do esforço que a união de freguesias e o município fazem para manter o espaço público limpo, continuamos a ver que ainda há muita falta de cidadania”.
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Costa do Sol jornal
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Opinião
Costa do Sol jornal
CIDADANIA M. Margarida Rufino cidadania.costadosol@gmail.com
Portugal e os Europeus Há dias, o programa “Os Europeus” da SIC Notícias, revelava que os membros das instituições e comissões de trabalho europeias não sabiam o nome do Primeiro-Ministro de Portugal.
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lguns, tinham uma ideia vaga de que houvera mudanças políticas recentes em Portugal e, outros, chegaram mesmo a referir que Portugal não tinha qualquer influência nas decisões da União Europeia por ser um país muito pequeno e periférico, muito distante do centro de decisões europeus. A relação dos portugueses com a Europa da União Europeia também já conheceu melhores dias. A população portuguesa tem cada vez melhores níveis de escolaridade estando, por isso, mais informada e crítica relativamente a forma como as instituições comunitárias se impõem aos governantes nacionais nas decisões internas. Para os portugueses a Europa materializa-se muito naquilo que
é a União Europeia, com um significado muito imediato de ser o lugar de onde vêm os fundos comunitários. Há uma forma muito instrumental de olhar para a Europa que passa pela identificação imediata da Europa com a sua natureza mais económica. Por isso, acabam por ser as instituições comunitárias a coordenar as nossas políticas, resultando esta ação num défice democrático e num défice de soberania nacional. E é esta perda de democraticidade e de soberania que os portugueses politicamente mais esclarecidos condenam. Talvez seja por isso que os resultados de um inquérito recente revelam que Portugal é um dos três Estados-membros com a avaliação mais negativa da situa-
“CLICK” Rui Rama da Silva
Dez anos depois esvai-se a memória Passou uma década sobre o desaparecimento do bairro de barracas das Marianas, situado na fronteira entre Carcavelos e Parede.
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o longo de décadas, em que o bairro durou e foi crescendo até aos limites possíveis, as Marianas protagonizaram no plano social, como outros bairros de barracas do concelho mas este em especial, a problemática associada ao tráfico e consumo de drogas, as condições de habitabilidade deploráveis, os comportamentos desviantes e tantas outras coisas que pareceriam associadas automaticamente a quem vivia em barracas. Em termos mediáticos, e com inevitável impacto na opinião pública, era comum associar-se preconceituosamente, e de forma automática, o facto de alguém ser morador no bairro com comportamentos dignos de crítica, censura, ou até correspondência imediata e sem contraditório com muitas ocorrências criminosas. Quem assim pensava julgava pelo que ouvia dizer. O Bairro das Marianas era uma chaga social, dirão muitos, porventura a maioria, mas quem mais terá opinado as-
sim, porventura, nunca lá entrou. As Marianas estavam associadas ao tráfico e consumo de drogas. De facto, essa chaga era até visível por quem passava na estrada. O que alguns não saberão é que, quer o tráfico, quer o consumo, na realidade, diziam respeito a uma larga maioria de pessoas exteriores ao próprio bairro. Correndo o risco de porventura ser mal interpretado, mas por que o sei, por que o vi, por que o senti, não tenho qualquer dúvida em afirmar que as Marianas não seriam o paraíso mas também não eram forçosamente só inferno. Era um bairro de barracas, com tudo o que se possa apontar nesse sentido, mas também com muita e boa gente lá dentro. Muitos desempregados, muita gente desestruturada familiarmente, muitos problemas sociais, mas também, muita gente trabalhadora que ali criou os filhos com os meios possíveis, nas condições possíveis mas com uma dignidade e um aprumo dignos de nota e que eu próprio cons-
ção da sua economia ou do seu agregado familiar já que 94% dos portugueses acha que a situação do país é má ou muito má e 56% acha o mesmo da situação da sua família, atribuindo as causas às políticas de austeridade que foram impostas a Portugal pela U E. Não devemos descartar a História que nos liga ao Continente Europeu porque a matriz cultural portuguesa é eminentemente europeia. Se analisarmos o modo com o Portugal encarava a Europa no século XIX, temos que ter em conta o facto de Portugal ser um país geográfica e politicamente periférico, com uma história de cinco séculos de expansão, de imperialismo e de colonialismo. Já fomos um Império, já tivemos projeção na ordem mundial e europeia, para o melhor e para o pior. É preciso não esquecer que esta Europa do século XX que nos subjuga trouxe-nos desenvolvimento e aceleração da modernização. Em poucas décadas, conseguimos avanços muito significativos e, nesse sentido, a Europa tem esse lado positivo. E mesmo estando muito afastados do centro europeu de decisões temos hoje um estatuto e uma notoriedade que havíamos perdido desde o fim do império lusitano. tatei. Havia quem lá mora-se que, para não perder o emprego, nem informava a entidade patronal desse facto, antes indicando moradas de parentes com endereços socialmente mais convenientes. Entrei naquele bairro e sai as vezes que quis sem nunca ter sido molestado ou corrido qualquer risco. Mesmo no processo de demolições de centenas de barracas, nem sempre pacífico, já que alguns desses desalojados nem estavam abrangidos pelo realojamento. Lembro-me particularmente quando lá ia ao domingo de manhã. Em certa medida, assemelhava-se em muito ao ambiente de uma aldeia, onde se convivia, onde nos sentíamos bem, onde se sentia o calor das pessoas, a sua força de viver e de mudar, a simpatia e a sinceridade com que se apresentavam e não tinham quaisquer pruridos em falar das dificuldades como também dos sucessos pessoais e da comunidade. Percebo quando alguém agora ao passar pelo terreno onde se ergueram as Marianas, hoje ocupado com edifícios de habitação, possa dizer que sente saudades. Eu também sinto, não da miséria, dos problemas e das dificuldades que ali saltavam à vista, mas das pessoas. Das pessoas honradas, lutadoras, empenhadas que tive o privilégio de conhecer e que amiudadas vezes ainda vou encontrando pelo concelho. Dez anos depois esvai-se a memória mas as pessoas ainda vão ficando para construir connosco o concelho.
3 de fevereiro de 2016
NA PRATELEIRA José d’Encarnação
Quão admirável foi o tributo!
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Junta de Freguesia de S. Domingos de Rana levou a efeito, na noite do passado dia 29 de Janeiro, nas instalações da Associação de Beneficência Manancial de Águas Vivas (Polima), um concerto de “tributo a Carlos Paião”. Não carece de apresentações a figura ímpar deste músico, cujas composições continuam hoje a ser cantadas e trauteadas por toda a gente, desde as crianças de mui tenra idade aos seniores de oitenta ou mais anos. Não há quem não se emocione com a ternura de «Cinderela» ou não se divirta com o enorme gozo de “Playback”! E serão, porventura, estes os dois pólos em que se movimentou a imensa criação artística de Carlos Paião: de um lado, a emoção do dia-a-dia; do outro, um olhar perspicaz sobre uma realidade a que não se podia ficar alheio e era preciso, mesmo em jeito de brincadeira, escalpelizar, para dela tomarmos consciência. Mas se a sua fugaz existência – nasceu em Coimbra (“por acaso”, escrevese sempre…) a 1 de Novembro de 1957 e faleceu em Rio Maior, vítima de acidente, a 26 de Agosto de 1988 – é do domínio comum, talvez se não conheçam suficientemente três aspectos devidamente realçados nesta sessão do dia 29: residiu a maior parte da sua vida em S. Domingos de Rana; era de uma afabilidade extrema; e, como compositor “impulsivo” (diríamos, porque compor música estava-lhe na massa do sangue…), poucos serão os artistas que não cantaram ou não cantam composições de sua lavra, boa parte delas feitas expressamente para eles. A título de exemplo, muitos dos êxitos de Herman José (“Vamos lá cambada!”, “Serafim, Serafim aos molhos”…) têm assinatura de Carlos Paião, a demonstrar precisamente a característica de alguém que, atento ao que o rodeia, sabe rir e fazer rir. “Imortal” foi, portanto, uma das palavras que mais se ouviu, ou intuiu, no decorrer de um espectáculo emotivo, tocante, invulgar, admirável. Várias vezes se frisou “Que pena não haver aqui nenhuma televisão a gravar o que de tão extraordinário se está a passar aqui!”, num salão repleto, com uma assistência de mais de 800 pessoas que não arredaram até quase às duas da madrugada!... A apresentação esteve a cargo de dois dos nossos maiores comunicadores: António Sala (também ele residente em S. Domingos), e Júlio Isidro, que tiveram ambos, aliás, oportunidade de acompanhar bem de perto a trajectória de Carlos Paião e a quem os unia laços de mui profunda amizade. E, para além do grupo coral Vox Laci, sediado em S. Domingos, e do Coral Infantil de Carcavelos, passaram pelo palco, fazendo anteceder sempre a sua actuação com um testemunho emotivo do seu relacionamento com o homenageado, artistas como Ana, Henrique Feist, Nuno da Câmara Pereira e Lenita Gentil. Impossibilitado de estar fisicamente presente, Herman José não quis deixar de dar, também ele, o seu testemunho, gravado em vídeo e apresentado já no final da sessão. Aos agradecimentos, Maria Fernanda Gonçalves, presidente da Junta de Freguesia, acentuou que um tributo com esta envergadura não poderia ser levado a cabo sem o entusiasmo de toda uma vasta equipa e a entusiasmada colaboração de todos os intervenientes. Dos familiares estiveram presentes a viúva (Dra. Zaida) e os pais, a quem foi entregue a medalha de mérito com que a Junta de Freguesia deliberara agraciar, a título póstumo, o artista, assim como, para eles, a medalha da freguesia. Três iniciativas visaram – ou visam – honrar a memória de quem tanto nos legou. Foi a primeira a trasladação dos seus restos mortais para a terra natal dos pais, Ílhavo; esta, em Polima, era a segunda. A terceira será a concretização – ainda se não sabe onde – de um “museu” que perpetue a vida e obra de Carlos Paião. Aliás, no dia seguinte, sábado, a partir das 18 horas, inaugurou-se, na sede da Junta de Freguesia de S. Domingos de Rana (e pode visitar-se, até ao próximo sábado, dia 6), uma tocante exposição que dá emotiva conta da vida e obra de Carlos Paião. Objectos pessoais desde bebé à idade adulta, testemunhos, fotografias… tudo ali pode ser observado – e a visita vale a pena, embora (diga-se já) seja difícil visitar sem sair de lá emocionado com alguém que tanto fez e tão cedo nos deixou!... Perdoar-se-me-á se confesso ter sido – também esta! – para mim uma evocação cativante, porque, no livro Cascais – Paisagem com Pessoas dentro, eu decidi incluir, no final (p. 208-215), a entrevista que fizera a Carlos Paião publicada no Jornal da Costa do Sol a 10 de Junho de 1981. Na verdade, de todas as pessoas que resolvera incluir na obra, Carlos Paião deixara-me uma impressão tão relevante que… não resisti a evocá-lo! Foi, recordo, uma conversa inteiramente despreocupada na sua casa de Rana, de coração aberto, em que, inclusive, tocou para nós (Guilherme Cardoso acompanhou-me para fazer as fotografias) alguns dos seus êxitos, em jeito de apontamento. Pedi-lhe uma mensagem para os leitores. E foi esta: “Acho que as pessoas devem tentar fazer o melhor possível para se entenderem, darem-se bem umas com as outras, em espírito de franca convivência. Não é assim tão difícil e, a partir daí, tudo se resolve. Enquanto as pessoas tiverem a mania de se verem como inimigas, isso não dá!”.
Informação Geral
3 de fevereiro de 2016
Costa do Sol jornal
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UMA NOVA COBERTURA COMO PRENDA DE ANIVERSÁRIO A coletividade centenária descansa agora de alívio com a inauguração de um novo teto.
OPINIÃO
103 ANOS DO GRUPO MUSICAL E DESPORTIVO 31 DE JANEIRO
Nuno Piteira Lopes
Carnaval também é de Cascais
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A Guilherme Silva, sócio nº1, coube a honra de soprar as velas.
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Quando em abril último a cobertura cedeu impedindo a realização de qualquer atividade, julgámos na altura que seria o fim da nossa coletividade”, afirmou Nuno Jorge, presidente do Grupo Musical e Desportivo 31 de Janeiro, durante a cerimónia de comemoração dos 103 anos da coletividade e respetiva inauguração do novo teto. O dirigente lembrou que, “sem o apoio financeiro da Câmara Municipal de Cascais dificilmente estaríamos aqui a comemorar
mais um aniversário, bem como a inaugurar a nova cobertura, que torna a nossa sede num edifício mais moderno e funcional”. Segundo Nuno Jorge, a nova cobertura é “mais leve e adaptada aos tempos que correm”. Mas acrescenta: “ Necessitamos igualmente de um novo chão e colocação de divisórias para as salas de ensino e ensaio musical, espaço que queremos dinamizar entre a juventude de Manique. Pretendese igualmente reformular o antigo bar e aí construir uma cozinha, assim como moder-
FREGUESIA EM FESTA
Barcarena assinalou 180º aniversário Missa, arriar das bandeiras e sessão solene marcaram as comemorações.
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Freguesia de Barcarena assinalou ontem, dia 2 de fevereiro, o seu 180º aniversário. Na sede da junta, procedeu-se ao arriar das bandeiras. Depois, e em memória dos autarcas e funcionários falecidos, realizou-se uma missa solene, que teve lugar na Igreja Matriz de Barcarena. As comemorações continuaram depois numa sessão solene. Na abertura, um momento cultural com a atuação do Coro da Oeiras International School. Seguiram-se as intervenções das várias bancadas representadas na Assembleia de Freguesia. A sessão prosseguiu com as intervenções do Presidente da Junta de Barcarena, Fernando Afonso, e do Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Paulo Vistas. Por fim, e pela primeira vez na freguesia, foram impostas condecorações, cujo regulamento da medalha foi aprovado recentemente em assembleia.
nizar as casas de banho e construir um acesso para pessoas de mobilidade reduzida”. Por sua vez, o vereador para o desporto da Câmara Municipal de Cascais sublinhou que “a inauguração é um pretexto para continuar um trabalho tão bem feito pela coletividade”. Nuno Piteira Lopes adiantou que a autarquia vai ajudar “a concretizar todos os sonhos porque o Grupo Musical e Desportivo 31 de Janeiro assim o merece”.
OEIRAS
“Villa Artesanato Market” anima centro histórico Mais de 70 pontos de venda no Largo 5 de Outubro.
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Centro Histórico de Oeiras recebe o “Villa Artesanato Market” no dia 6 de fevereiro, entre as 10h00m e as 18h00m, no Largo 5 de Outubro, junto à Igreja Matriz. Com mais de 70 bancas, estarão à venda produtos diversificados. A par do artesanato e roupa, haverá enchidos de Mirandela e outros sabores transmontanos, doçaria do Brasil e muito mais. Este evento conta com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras.
anes, Malveira e também Alvide estão em contagem decrescente para a celebração do Carnaval. A tradição pagã sai à rua em Cascais. Não só durante três dias, como manda o ditado, mas nalguns casos mais do que isso. Com os desfiles, os disfarces e a folia a contagiar as comunidades onde o espírito do carnaval está mais vivo, chega ao fim meses de muito trabalho de muitos voluntários. Centenas de pessoas que prepararam minuciosamente os desfiles das suas sociedades e coletividades para, com um traço de sátira e ironia, levar a boa disposição aos seus concidadãos. Tradicionalmente, os dois carnavais mais disputados são o da Sociedade Recreativa e Familiar da Malveira da Serra e o da Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira. Para quem está menos familiarizado com o assunto, não pense que é gralha minha. É mesmo assim: Janes e Malveira, duas localidades separadas por uma rua, vivem tão intensamente o Carnaval que as duas coletividades apresentam dois corsos. Mas a tradição, essa, é só uma dura há mais de 30 anos. A disputa entre Janes e Malveira alimenta rivalidades saudáveis que enchem as ruas da serra durante dois dias. Mais recente, mas igualmente vigoroso, é o carnaval da Sociedade Musical Sportiva Alvidense. Três provas de que o Carnaval também é nosso. Nosso de Cascais. Das nossas Gentes. Não de agora. Não de há trinta anos. Mas de há mais de um século. Os leitores com mais experiência, ou memória, sabem certamente do que estou a falar. É no início do século XX que conseguimos encontrar as raízes do Carnaval em Cascais. As chamadas cegadas ou grupos de homens que, cantando, tocando e contando histórias, algumas delas em tom de sátira social, pediam contributos a quem com eles se cruzava na rua. A partir da década de 40, com a emergência de sociedades, coletividades e clubes, surgiram os primeiros bailes de carnaval organizados. Daí aos corsos carnavalescos foi um passo. É a passo largo que se chega aos anos 60 que consagram os “Carnavais dos Estoris”. Emprestando o seu glamour aos corsos, o Estoril entrou no mapa dos Carnavais europeus recebendo a visita de estrelas ilustres do cinema e das variedades. Prova do prestígio que alcançou, em 1959 desfilou nas nossas ruas um carro alegórico desenhado pelo grande Salvador Dali. Alguém um dia disse que as memórias são a chave do futuro, não do passado. É exatamente esse ensinamento que guia a ação do Executivo municipal em matéria de política cultural.
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Informação Geral
Costa do Sol jornal
3 de fevereiro de 2016
OEIRAS E CASCAIS
O QUE FAZER NO CARNAVAL?
As juntas e uniões de freguesia associam-se ao Carnaval e promovem várias ações.
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em aí o Carnaval e são muitas as iniciativas destinadas aos apaixonados por estas festividades populares. Dos mais novos aos mais velhos, não vai faltar oferta aos munícipes e a quem visitar os dois concelhos por esta altura. Veja aqui algumas sugestões das várias freguesias de Oeiras e Cascais. Oeiras. Queijas | Dia 4 | Desfile Infantil ( Escola Noronha Feio, 09h30m) Oeiras | Dia 5 | Baile Sénior (Cooperativa Nova Morada, 14h30m) Carnaxide | Dia 5 | Desfile Infantil (Carnaxide, 10h00; Outurela, 14h30m) Algés | Dia 6 | Baile de Carnaval Sénior (União Recreativa do Dafundo, 15h00m) Algés | Dia 7 | Concurso de Máscaras Infantil (Central Park, 10h00m) Carnaxide | Dia 10 | Baile Sénior de Carnaval (Salão Nobre, 14h30m) Cascais. Cascais | Dia 3 | Baile Sénior (Bairro do Rosário, 14h30m)
São Domingos de Rana | Dia 5 | Carnaval Medieval (Complexo Desportivo, 14h00m) Alvide | Dia 6 | Festa de Carnaval (Sociedade Musical Sportiva Alvidense, 22h00m) Alvide | Dia 7 | Festa de Carnaval (Sociedade Musical Sportiva Alvidense, 15h00m) Alcabideche | Dia 8 | Baile de Carnaval (Grupo de Instrução Popular da Amoreira, 15h00m) Alvide | Dia 8 | Festa de Carnaval (Sociedade Musical Sportiva Alvidense, 22h00m) Manique | Dia 8 | “Miss Manique” (Grupo 31 de Janeiro, 22h00m)
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3 de fevereiro de 2016
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Cultura
Costa do Sol jornal
3 de fevereiro de 2016
SÃO DOMINGOS DE RANA
CASA CHEIA NA HOMENAGEM A CARLOS PAIÃO
Pais do artista marcaram presença numa noite em que se lembrou a obra musical do artista que residiu na freguesia.
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entenas de pessoas marcaram presença na Associação de Beneficência Manancial de Águas Vivas em São Domingos de Rana para homenagear Carlos Paião, no passado fim-de-semana. A iniciativa partiu da Junta de Freguesia e contou com a presença especial dos pais do cantor e compositor, Carlos e Ofélia Paião. Apresentados por Júlio Isidro e António Sala, subiram a palco artistas como Henrique Feist, Nuno da Câmara Pereira, Lenita Gentil, Coro Vox Laci, Coro Infantil da Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos e Ana. Herman José não pode estar presente mas deixou uma mensagem em vídeo. Também como forma de homenagem, a junta de freguesia inaugurou uma exposição sobre Carlos Paião, que pode ser visitada no auditório da junta até 7 de fevereiro, das 9h00m às 18h00m. Falecido a 26 de agosto de 1988, aos 30 anos, num acidente de viação, o cantor foi compositor de inúmeras canções para artistas nacionais.
Os Meus Livros Jorge Fonseca de Almeida
Tudo o que sobe deve convergir de Flannery O’Connor
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á pessoas que se deixam ficar para trás, que não percebem que os tempos mudaram, que persistem nas velhas maneiras do passado que sempre conheceram e em que prosperaram, foram bem-sucedidas e felizes. Elas são, paradoxalmente, uma prova da evolução social e dos costumes. Elas são como que um museu ambulante, mostrando, pelo seu comportamento e pela sua atitude, o que era o antigamente. Mas na nova época estão desajustadas e é só uma questão de tempo até que a realidade, brutalmente, por vezes mesmo mortalmente, se lhes imponha. As personagens de Flannery O’Connor são estas pessoas desajustadas do seu tempo e modo, personalidades que perderam o comboio da transição e ficaram perdidas no tempo, sem mapa comportamental para os dias em que ainda vivem. Os racistas rurais, cheios de superioridade e condescendência com os pretos, os cristãos fundamentalistas, os bem-intencionados ingénuos da província, todos desprotegidos no mundo moderno. Agarrados a ideias passadas, agindo como se o mundo fosse o dos seus anos de juventude, afundam-se lentamente e agonizam na nova sociedade. A verdade é que todos os tempos são tempos de transição.
OEIRAS
Masterclass de cinema dedicada à comédia Projeto vai decorrer até 20 de dezembro nas Galerias Alto da Barra.
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omeçou ontem, 2 de fevereiro, a Masterclass de História de Cinema de Lauro António em Oeiras. Até 20 de dezembro, todas as terças-feiras , o Auditório Municipal Maestro César Batalha vai receber uma obra dedicada ao tema “Grandes Cómicos, Grandes Comédias”. O primeiro filme exibido foi “A Grande Corrida à Volta do Mundo” (The Great Race) de Blake Edwards (EUA, 1965), com Tony Curtis, Natalie Wood e Jack Lemmon. As sessões terão início às 14h00m e às 17h00m e a entrada é gratuita.
CASINO ESTORIL
“O Meu Vizinho é Judeu“ continua em cena Bruno Nogueira e Miguel Guilherme juntos em palco.
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ontinua em cena no auditório do Casino Estoril a peça “O Meu Vizinho é Judeu” de Jean-Claube Grumberg, com encenação de Beatriz Batarda. Bruno Nogueira e Miguel Guilherme são as estrelas desta produção que, através do humor, levanta questões sobre o preconceito e a diferença. O espetáculo da Força de Produção está em cena de quinta a sábado, às 21h00m, e também aos domingos, a partir das 17h00m.
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Contas à Vida
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vida vai em crescendo. Primeiro é-se nada. Depois é-se um. Depois é-se dois. Depois é-se três. Primeiro é-se nada e o mundo gira sem nós. Pessoas, terras e animais existem sem sequer imaginar que um dia chegaremos. Quando cá chegamos, já milhões de eventos se passaram, milhões de vidas se viveram, milhões de histórias se contaram. Guerras, catástrofes, amores, descobertas; o mundo é imenso sem nós. Porém, cá estamos. Fazemos parte. É-se um em muitos. É-se um e para ser-se um, é preciso saber estar só (mesmo na presença do outro). Saber estar só é saber ser ímpar: sentir-se uno, sentir unidade e coesão interna. A construção da individualidade é condição primária para o resto da nossa vida. Vai-se fazendo aos poucos, desde o nascimento, num processo cheio de avanços e retrocessos: quem somos, de onde vimos, para onde vamos, o que nos move, o que nos atormenta? Apesar de ser um caminho nosso, neste processo é fundamental ser-se apoiado: pelas relações mais próximas, pelos nossos cuidadores, pelo meio envolvente. Com demasiadas falhas em nosso redor, o caminho passará mais pela busca da sobrevivência do que pela busca de nós mesmos — há prioridades. Mas se as coisas correm bem, se temos o que precisamos, podemos dedicar-nos com relativa tranquilidade à descoberta do nosso mundo interno, através da relação com os outros e com o mundo, através da brincadeira, através das aprendizagens e das experiências. Então, quando se sabe ser ímpar, pode então ser-se par. É-se dois. O encontro com o outro é difícil mas será tanto mais fácil quanto mais soubermos quem somos. Ser-se dois implica saber respeitar a liberdade de cada um. Ser-se dois implica não nos perdermos de nós próprios ou fundir-mo-nos com o outro. Ser-se dois é ser-se um mais um e nunca ser-se um só. O que liga o par é outra coisa, é a comunhão dos afectos e dos projectos, são os sonhos. Quando o par já não chega e se transborda, é-se três. Ser-se três é uma circunstância que nasce desses sonhos partilhados numa relação que está viva e que, portanto, se expande. Ser-se três é ainda mais desafiante. Ser-se três é saber alternar entre todas estas posições: há momentos para ser-se um, há momentos para ser-se dois e outros em que se é três. E daqui em diante pode ser-se quatro, cinco, seis, sendo que entendido o processo as questões serão sempre semelhantes a partir daqui. Depois, se acrescentarmos às contas as nossas restantes relações, podemos mesmo dizer que somos muitos. E se um dia nos encontrarmos pensando que no fim voltaremos a ser nada, lembre-monos antes que depois de tanta construção e ligação seremos sempre dois, três, quatro, tantos quantos aqueles a quem tivermos deixado neste mundo um pouco de nós.
Empresas
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Aquatires - Delfins Azuis - 25 anos a ensinar
VIVA A ÁGUA - No caminho do equilibrio
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Elemento água, elemento básico da natação, favorece a calma e a descontração e possui uma acção relaxante sobre o corpo e a mente. A natação é sem dúvida o desporto mais completo e equilibrado ao solicitar o exercício de todo o corpo. Combina resistência, coordenação e flexibilidade, tonificando os músculos de forma harmoniosa e saudavél.
trício, além do ensino de Natação Pura, existem aulas de Hidroginástica, Hidrojump, Hidrobike, Hidroterapia, Natação para Bebés. É o Centro de Terapia Aquática de Tires com base no Watsu. Agora também é a Escola de Mergulho da freguesia de S.D. Rana com baptismos e cursos de mergulho além da natação em regime Livre e a opção de Personal Trainer.
Carlos Patrício informa que “o sucesso que leva esta empresa nos dias de hoje ainda a funcionar é toda a dedicação que os seus profissionais, ao longo destes anos, oferecem aos seus alunos e famílias. Todos nós damos o nosso melhor para que todos os alunos que entram nesta escola e independentemente da sua idade, ficarem a pertencer a uma família enorme, passando
de geração em geração. Os nossos meninos de ontem são os pais dos nossos bebés de hoje... Da nossa simplicidade que envolve 8 profissionais creditados, nasce o objectivo de levar mais além a natação e afins, sempre a pensar na melhoria da boa condição física e psiquica. Ideal para atletas de competição ou simples amantes da modalidade. A escola tem vários protocolos com empresas e instituições, descontos para quem tem mais de 65 anos, descontos para famílias, entre outros. Tudo isto e muito mais pode consultar no nosso site, assim como horários www.delfinsazuis.pt
A Escola de Natação Delfins Azuis foi fundada em 1991 pelo ex. nadador Zeca Borja, com o principal objectivo de divulgar e ensinar a modalidade da natação à população de todas as idades. Hoje com a nova direcção de Carlos Pa-
Venha visitar-nos! ... entra como cliente fica como Amigo !!” Nade, o seu corpo agradece!
Rua Baptista Pereira, 133 | Bairro 1º de Maio - TIRES (perto do Continente) | 2785-301 S. Domingos de Rana tel.: 214 456 428 | E-mail: delfins.azuis@gmail.com | www.delfinsazuis.pt
Ficha Técnica
Costa do Sol jornal
Semanário Regional de Oeiras e Cascais Proprietário e Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Administração: J. Elias Martins Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 250 48 82
Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva e Bárbara Teixeira (estagiária) E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: Isabel Magalhães, José d’Encarnação, José Lança-Coelho, Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Nuno Campilho, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva, Sofia Pracana
Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Dina Oliveira e Bruno Antão Design Gráfico: Diana Prada Martins Distribuição: Agostinho Castanheira Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense
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Costa do Sol jornal
Informação Geral
3 de fevereiro de 2016
14 DE FEVEREIRO
A origem do dia de São Valentim Aproxima-se uma das datas mais aguardadas por muitos casais de namorados em todo o mundo.
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Gelásio I decidiu instituir o dia 14 como o dia de São Valentim, para que a a celebração cristã absorvesse o paganismo da data. A dúvida persiste no entanto, em saber a qual dos santos se refere este dia. Muitos acreditam tratar-se de um padre que desafiou as ordens do imperador romano Claudio II. A lenda diz que o imperador proibiu os casamentos com o argumento de que os rapazes solteiros e sem laços familiares, eram melhores soldados. Valentim terá ignorado as ordens e continuado a fazer casamentos em segredo a jovens que o procuravam. Segundo a lenda, Valentim foi preso e executado no dia 14 de Fevereiro, por volta do ano 270 d.C. Outra lenda diz que um outro padre católico se recusou a converter à religião de Cláudio II, e este mandou prendê-lo. Na prisão, Valentim apaixonou-se pela filha do carcereiro que o visitava regularmente, a quem terá deixado um bilhete assinando: «Do teu valentim» (em inglês, «from your Valentine»), antes da sua execução, também em meados do século III.. Nesta lenda, a conotação do dia e do amor que ele representa não se relaciona tanto com a paixão, mas mais com o “amor cristão” uma vez que ele foi executado e feito mártir pela sua recusa em rejeitar a sua religião.
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m Portugal, o Dia dos Namorados celebra o amor, a paixão entre amantes e a partilha de sentimentos. Todos os anos, no dia 14 de Fevereiro, ocorre a azáfama da troca de chocolates, envio de postais e de oferta de flores. Muitos casais planeiam jantares românticos, noites especiais e fazem planos para surpreender e agradar à sua «cara-metade». Há também quem escolha este dia para se declarar à pessoa amada e também quem avance com pedidos de casamento, embebido pelo espírito do dia. O Dia dos Namorados é celebrado naquele que até 1969, era o Dia de São Valentim. No entanto a Igreja Católica decidiu não celebrar os santos cujas origens não são claras. Isto porque até nós chegaram relatos de pelo menos dois Valentim, santos martirizados, diretamente relacionados com o dia 14 de Fevereiro. As raízes deste dia remontam à Roma Antiga e à Lupercália, festa em homenagem a Juno, deusa associada à fertilidade e ao casamento. O festival consistia numa lotaria, onde os rapazes tiravam à sorte de uma caixa, o nome da rapariga que viria a ser a sua companheira durante a duração das festividades, normalmente um mês. A celebração decorreu durante cerca de 800 anos, em Fevereiro, até que em 496 d.C., o Papa
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Informação Geral
3 de fevereiro de 2016
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MALVEIRA DA SERRA E JANES
FOLIÕES DE CARNAVAL VÃO SAIR À RUA Duas coletividade rivalizam de forma “saudável” há anos para ver quem festeja melhor o Carnaval na Malveira da Serra e Janes.
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ão milhares as pessoas que todos os anos rumam à Malveira da Serra para festejar o Carnaval mais emblemático do concelho de Cascais. No próximo fimde-semana, e até à quarta-feira de enterro, os foliões vão animar as ruas da localidade. Como explica Joaquim Lourenço, presidente da Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra, fundada em 1942, “as
pessoas começam a trabalhar com dois ou três meses de antecedência, todos dos fins-de-semana e no final do horário do emprego, todos por gosto e amor à camisola”. Nesta coletividade, os preparativos de Carnaval são dinamizado pelo grupo “Os Tarrabuças”, fundado em 1980. Foi nessa altura que as festividades se tornaram mais intensas na Malveira da Serra e em Janes.
“Antigamente as pessoas faziam os carros por iniciativa própria”, lembra Joaquim Lourenço. Agora a festa requer mais empenho e financiamento. “A Câmara de Cascais é quem ajuda mais, sem esse apoio seria difícil”, justifica. A maior parte dos custos são referentes a matéria-prima para a construção dos carros alegóricos, mas também na contratação de bandas musicais e aluguer de som. UMA “RIVALIDADE” ANTIGA João Carlos Manau é presidente da Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira, fundada em 1938, a mais antiga na localidade. Como explica o dirigente, o corso é realizado em “coopetição” com a Sociedade da Malveira, numa mistura de competição com cooperação. “Temos dois corsos, dois temas, duas coletividades separadas. Partilhamos o espaço nos desfiles de domingo e terça. Claro que tentamos sempre fazer melhor um que o outro. É isso que se pretende, mas não num clima de guerrilha, é uma
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competição saudável”, sustenta. Uma vez que não tem um espaço próprio para os carros alegóricos, a Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira tem de “montar um espaço para a sua construção”. Por isso, toda a preparação para o Carnaval estende-se a quatro ou cinco meses. No corso, este ano dedicado ao “Espaço”, participam 15 foliões. “Mas no total da produção estão cerca de 150 pessoas, para que o corso possa sair à rua em condições”, revela João Carlos Manau. Na Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira, a festa começa na sexta, dia 5, um dia mais cedo que na Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra, que este ano escolheu a Disney como tema do corso e das restantes festividades. O destaque dos programas das duas coletividades vão para os desfiles no domingo, 7 de fevereiro, e na terça de Carnaval, dia 9. Ambos os corsos têm início às 15h00m. Na quarta-feira, dia 10, ambas as sociedades organizam o seu enterro do bacalhau: “a coletividade
Os preparativos na Soc. de Janes e Malveira oferece as batatas, os ovos, o vinho e o pão, e cada pessoa traz a sua posta de bacalhau que depois é assada aqui”, dá conta João Carlos Manau. Já Joaquim Lourenço faz questão de reforçar que esta “é uma tradição muito antiga e não queremos certamente perdê-la”.
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Desporto
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FUTEBOL | Liga NOS
Estoril perde com FC Porto e volta a desiludir adeptos
3 de fevereiro de 2016
FUTSAL | Nacional Feminino
Quinta dos Lombos iniciam fase do título com derrota
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A
formação do Estoril Praia, comandada por Fabiano Soares, voltou a mostrar uma fraca prestação atacante na receção ao FC Porto, tal como já tinha acontecido com o SL Benfica, jogos em que foi a primeira equipa a colar a bola às redes, acabando depois a defender o magro 1-0 encostada à sua área, situação que foi negativa com os encarnados e no encontro de sexta-feira passada com os azuis e brancos, terminando com uma derrota por 1-3, de nada valendo o golo madrugador de Diego Carlos, quando decorria o minuto 4. No final dos mais de 90 minutos os canarinhos fizeram 5 remates à baliza portista, quatro dos quais ao lado e por cima, um pouco melhor que na partida com o Benfica, onde após o golo remataram apenas mais duas vezes, situação que espelha bem a forma como o técnico estorilista aborda os encontros com os grandes – encolhendo-se –, modelo de jogo que para além de não agradar sofre enorme contestação por parte dos adeptos canarinhos. Com esta derrota, a 9.ª em 20 jornadas, o Estoril Praia desce para o 11.º lugar quando se prepara para viajar à cidade dos Arcebispos para defrontar na próxima segunda-feira o Sporting de Braga, em que nova derrota pode valer o aproximar das equipas que lutam por sair das posições de descida, deixando os canarinhos com preocupações acrescidas no que resta para o final do principal campeonato do futebol nacional.
Resultados: Nacionais Masculinos/Juniores – União de Leiria-AD Oeiras, 2-0. Juvenis/Manutenção – Sporting de Linda-a-Velha-Estoril Praia, 1-4; Almada-AD Oeiras, 1-1. Iniciados/Manutenção – Sacavenense-AD Oeiras, 1-1; Real Massamá-Estoril Praia, 2-0. Nacional Feminino/Seniores – Malveira da Serra-EFF Setúbal, 2-1; Castrense-Estoril Praia, 0-2. Distritais/Pró-Nacional – União de Tires-Os Bucelenses, 0-0. Honra – Dramático de Cascais-Associação Murteirense, 0-2. I Divisão – UDR Santa Maria-AC Porto Salvo, 0-2; Domingos Sávio-União de Algés, 0-1; CA Cultural-GS Carcavelos, 1-2; GDR Fontainhas-Mem Martins, 2-1. II Divisão – Malveira da SerraAlcainça AC, 1-2; Venda do Pinheiro-Associação da Torre, 1-1; CD Belas-GSMD Talaíde, 1-1.
o contrário da partida da fase regular, em que empatou a um golo, a formação feminina do CRC Quinta dos Lombos acabou derrotada no encontro inaugural da segunda fase do campeonato nacional, perdendo por 0-2 perante o seu público com a equipa do Sporting, golos que aconteceram nos instantes iniciais, ambos por Maria Martins, ex-lombita agora ao serviço dos leões, e que perdurou até final dos 40 minutos. A fase final do nacional feminino, que agora começou, não vai ter jogos no período carnavalesco, volta a 13 de fevereiro, dia em que as lombitas jogam com o Santa Luzia FC, em Viana do Castelo. Por sua vez, o Leões de Porto Salvo, que está a disputar a manutenção, foi surpreendido em casa pelo Atlético Povoense (3-4), derrota que pode vir a complicar o futuro da equipa em manter-se entre a elite feminina, com o encontro da jornada 2, em Cantanhede, com o CD Ourentã, a ser essencial, já que nova derrota pode vir a causar o impensável quando o pontapé de saída foi dado em setembro, altura em que ninguém pensava ser possível a formação porto-salvense não estar entre as oito finalistas, muito menos a lutar desesperadamente para não regressar aos distritais.
Distritais
Sassoeiros-Estoril este domingo nos quartos-de-final da Taça AFL
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stão ambas na discussão do título da Honra distrital e respetiva subida à divisão nacional secundária, ambas somam vitórias nos jogos já disputados nesta segunda fase onde vão encontrar-se a 13 de fevereiro, jogo que tem como palco o pavilhão de Alcabideche, casa dos canarinhos, no entanto este domingo encontram-se para disputarem os quartos-de-final da Taça AFL, partida marcada para as 19h00 no pavilhão sassoeirense, em Carcavelos, dia em que CF Sassoeiros ou Estoril Praia recebem o passaporte para as meias-finais da prova da Associação de Futebol de Lisboa. Resultados: Masculinos/Nacional/II Divisão – CDR “Os Vinhais”-Reguilas de Tires, 5-3. Sub-20 – Leões de Porto Salvo-SL Benfica, 2-3. Distritais/Juniores/Honra – AC Ciências-CF Sassoeiros, 9-5; CRC Quinta dos Lombos-Sporting Vila Verde, 10-2. I Divisão – AMSAC-Estoril Praia, 1-4; JOMA-CDR “Os Vinhais”, 4-1. Juvenis/Honra – AC Ciências-Leões de Porto Salvo, 1-7. Iniciados/Honra – Futsal Oeiras-Sporting CP, 3-7. Femininos/Seniores/Honra – Nova Morada-Técnico, 6-5; GRF Murches-Caneças, 2-0; Reguilas Tires-Juventude Castanheira, 5-2. I Divisão – GD Vialonga-Bairro da Tojeira, 2-2. Juniores – CRC Quinta dos Lombos-Leões de Porto Salvo, 1-2. Juvenis – Zambujeira e Serra-Leões de Porto Salvo, 9-3; CRC Quinta dos Lombos-Santa Iria, 3-0.
BASQUETEBOL | Distritais
Lombitas campeãs distritais sub-19
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im de semana passado com duas finais distritais, a sub19 feminina no pavilhão do Bairro Padre Cruz, em Lisboa, a de sub-18 masculinos no pavilhão Gomes Pereira, em Algés, ambas com a participação das equipas mais conceituadas na modalidade dos concelhos de Cascais e Oeiras, o CRC Quinta dos Lombos e o Sport Algés e Dafundo. A festa acabou por acontecer em Lisboa, onde a formação de Carcavelos se sagrou campeã distrital ao
vencer os seus três adversários, batendo na jornada de abertura da final-four feminina o Carnide, por 62-42, dia em que a equipa do Sport Algés e Dafundo era batida pelo SL Benfica (59-69), no segundo dia seguiu-se a vitória sobre as algesinas, por 64-46, terminando o terceiro com a confirmação do título ao bater o SL Benfica, por 60-37, enquanto o Sport Algés e Dafundo ao vencer o Carnide, por 70-59, segurava a 3.ª posição. Na hora dos prémios, o CRC
Quinta dos Lombos para além do troféu de campeão viu duas das suas jogadoras serem premiadas individualmente, Carolina Gonçalves eleita MPV e Melhor Marcadora, juntando-se a Cláudia Viana no “5 Ideal”. Na final-four masculina a equipa do Sport Algés e Dafundo, a jogar em casa, somou derrotas nos três encontros – CB Queluz (77-70), SL Benfica (73-48) e NB Queluz (7262) –, que lhe valeram o último lugar.
Desporto
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GALA DE DESPORTO DE CASCAIS
Von Rupp, Bonvalot, Lorincz, Stephanos, Maisa e equipa sub-17 de Polo Aquático do Cascais, eleitos os “Melhores de 2014/2015”
O
imponente Salão Preto e Prata do Casino Estoril voltou a receber mais uma edição da “Gala de Desporto de Cascais”, a 16.ª, evento que o Município de Cascais leva a efeito todos os anos para distinguir e homenagear os atletas, treinadores e clubes do concelho que tenham, com os seus resultados, sobressaído dos demais ao longo da época desportiva, neste caso de 2014/2015, que para além de alguns convidados especiais contou com a presença e participação na entrega de troféus de Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Nuno Piteira Lopes, vereador do Desporto, Frederico Pinho de Almeida, vereador da Saúde e Educação, Pedro Morais Soares, Zilda
Costa e Silva, Rui Correia Costa e Maria Fernanda Gonçalves, presidentes, respetivamente, da União de Freguesias de Cascais e Estoril, Carcavelos e Parede, Alcabideche e São Domingos de Rana. A cerimónia que ao longo de duas horas premiou 21 atletas e 3 equipas do Desporto Escolar e 220 atletas e 37 equipas do Desporto Federado, de 41 entidades do concelho de Cascais, e contou com a participação da artista Carolina Vasconcelos e do grupo Arte Move, teve na homenagem ao munícipe Professor José de Sousa Esteves, destacada personalidade na Sociologia do Desporto em Portugal, professor de educação física e treinador, um dos seus momentos altos, distinção que foi entregue pelo vice-presidente Miguel Pinto Luz e pelo vereador do Desporto Nuno Piteira Lopes à família, um dos seus momentos altos. O outro, e último, foi a subida ao palco dos “Melhores do
ATLETISMO
794 atletas no “GP de Queluz de Baixo” NúcleOeiras com 4.ª vitória consecutiva
Ano de 2014/2015”, que uma vez mais distinguiu a jovem surfista Teresa Bonvalot, do Surfing Clube da Costa do Sol, que juntamente com Nicolau Von Rupp, do CRC Quinta dos Lombos, receberam os troféus de Atleta Feminina e Masculino, modalidade que viu ainda o bodyboard Stephanos Kokorelis, do CRC Quinta dos Lombos, receber o troféu de Esperança Masculino, com o Feminino a ser entregue à karateca Maísa Caridade, da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Alcabideche. Com a entrega do troféu de Treinador do Ano a Zsolt Lorincz, técnico de bodyboard, a modalidade de Surf e o Centro Recreativo e Cultural da Quinta dos Lombos acabaram por dominar os mais apetecidos prémios da 16.ª edição da “Gala de Desporto de Cascais”, que premiou ainda a jovem formação masculina sub-17 do Grupo Dramático e Sportivo de Cascais, de Polo Aquático, como a Equipa do Ano.
GINÁSTICA
Ana, Mariana e Beatriz apuradas para o europeu
D
omingo passado as ruas de Queluz de Baixo receberam mais uma edição do Grande Prémio organizado pelo Grupo Recreativo Desportivo “Os Fixes”, prova do “Troféu CMO-Corrida das Localidades” sob a égide da Câmara Municipal de Oeiras, que contou com a participação de quase oito centenas de atletas de 63 emblemas. Os números finais após a classificação dos 15 escalões, dos benjamins aos +70 anos, masculinos e femininos, deram uma vez mais a vitória à equipa da Associação Desportiva NúcleOeiras (com 601 pontos), a dividir o pódio com o Linda-a-Pastora Sporting Clube (399) e o Grupo Recreativo, Cultural e Desportivo de Leião (287), seguindo-se as formações do Grupo Recreativo Desportivo “Os Fixes” (287), do Grupo Recreativo e Desportivo da Ribeira da Lage (234) e do Valejas Atlético Clube (213), todas do concelho de Oeiras a ocuparem os primeiros seis lugares da tabela geral coletiva.
A
s atletas carcavelenses Ana Oliveira, Mariana Carvalho e Beatriz Peng, foram as primeiras a conquistarem o direito de participarem no Campeonato da Europa de Trampolins, em Duplo Mini Trampolim, competição que vai ter lugar na cidade espanhola de Valladolid no próximo mês de abril, após o conjunto de resultados obtidos naquele que foi a terceira prova de Apuramento, o “Torneio José António Marques”, que teve como palco o pavilhão Multiusos de Sines.
“20km de Cascais”e “Rapidinha de 5km” domingo de Carnaval nas ruas de Cascais
V
ai na 33.ª edição e é disputada na manhã dos domingos de Carnaval por algumas centenas de atletas federados e dá pelo nome de “20 km de Cascais”, uma prova que vai até ao Guincho com partida e chegada à Baía cascalense, organizada pela Câmara Municipal de Cascais, que juntamente com a popular e amadora “Rapidinha de 5 km” é hoje um dos mais emblemáticos eventos do concelho. À semelhança das edições anteriores, a organização desafia todos os participantes a entrar na folia
do Carnaval, promovendo o concurso de máscaras, por esse motivo não vão faltar os atletas a correrem com trajes carnavalescos, para o qual é necessário tirar uma fotografia no espaço criado na Praça 5 de Outubro, junto aos Paços do Concelho, publicar a imagem na página criada para esta iniciativa, no Facebook – “20 Km de Cascais” –, onde ficarão expostas aos gostos, sendo consideradas vencedoras as fotografias, feminina e masculina, com maior número de gostos.
RESULTADOS Hóquei em Patins: I Divisão – Paço de Arcos-OC Barcelos, 2-5. II Divisão – AD Oeiras-HC Sintra, 6-6; SC Tomar-Juventude Salesiana, 4-1. III Divisão – HC Vasco da Gama-Parede FC, 4-3; GRF Murches-Dramático de Cascais, 6-4. Andebol: Masculinos/III Divisão – CF Sassoeiros-CDE Camões, 33-18. Femininos/I Divisão – Alavarium-Associação Assomada, 33-23. Basquetebol: Proliga Masculina – Estoril Basket-Academia, 65-64; Estoril Basket-Belenenses, 58-63. I Divisão Feminina – Sport Algés e Dafundo-Guifões SC, 59-71; SIMECQ-CD Póvoa, 72-49. Râguebi: Seniores/Honra – Belenenses-Cascais Rugby, 11-31. Sub Escalão Sénior – Belenenses-Cascais Rugby, 0-25.
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