Costa do Sol - Jornal | 06 de Julho

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DIFERENDO COM A CÂMARA DE LISBOA SOBRE A FEIRA POPULAR

Fundação “O Século” diz-se “injustiçada e enganada” Presidente da República elogia missão dos bombeiros

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Festas do Pinhal até domingo O recinto das festas é o espaço mais concorrido dos últimos dias na Abóboda. As Festas do Pinhal terminam no próximo dia 10.

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Bombeiros com novos veículos

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As corporações de Alcabideche e de Carcavelos/S.D. Rana já receberam as novas viaturas que resultaram de projetos do orçamento participativo.

Fábrica do Olhar Pág. 09

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Campilho deixa União de Freguesias

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Informação Geral

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6 de julho de 2016

BOMBEIROS DE CASCAIS CELEBRAM 130 ANOS

MARCELO REBELO DE SOUSA GRATO PELO TRABALHO DOS BOMBEIROS

O Presidente da República vestiu também a pele de munícipe, comemorando com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cascais, da qual já foi associado.

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entenas de convidados assistiram à cerimónia de comemoração dos 130 anos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cascais. Um deles era especial. O Presidente da República afirmou conhecer esta associação como “cidadão Marcelo Rebelo de Sousa”, munícipe de um concelho que “continua a ser uma comunidade familiar”. Tal como tem feito, o presidente afirmou que “houve sempre um acompanhamento atento do trabalho desta associação”. E acrescentou: “já fui associado e tenho de voltar a ser”. Marcelo Rebelo de Sousa manifestou-se também grato pelo trabalho dos bombeiros. “Eles estão disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana. Isto não tem preço”, sublinhou. E acrescentou: “é mentira que a sociedade esteja egoísta e os bombeiros são disso exemplo. Eles estão na primeira linha”. O Presidente da República revelou que “vive dia-a-dia” a Fase Charlie de incêndios, e que “está atento e em estado de prontidão”. Isto é, “sendo necessário, avançará para onde for imprescindível a

sua presença”. Também presente na cerimónia, a Ministra da Administração Inter-

na salientou “esforço de missão de serviço público” dos bombeiros voluntários, que para a go-

vernante são “o grande pilar da nossa proteção civil”. Constança Urbano de Sousa lembrou também

a importância de reforçar a prevenção, uma vez que “a proteção civil começa em cada um de nós”. Antes, Jaime Marta Soares, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, tinha reclamado que a ministra da Administração Interna colocasse fim à possibilidade de as transferências do Estado para os bombeiros serem reduzidas anualmente em cinco por cento, algo que disse criar “imprevisibilidade orçamental”, e que o seu Governo apresentasse um diploma para criar incentivos ao voluntariado. Já Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais destacou a entrega de uma nova ambulância e de 150 equipamentos de proteção individual para incêndios urbanos, obtidos através do Orçamento Participativo cascalense. “Não é a câmara municipal que os apoia, mas sim cada munícipe”, reforçou o autarca. No quartel sede da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cascais houve ainda lugar à condecoração de diversos elementos do corpo de bombeiros, pela sua antiguidade e anos de serviço. Destaque ainda para uma demonstração por parte da equipa de trauma desta corporação.

FESTAS DO PINHAL DA ABÓBODA

Mais de 8 mil no primeiro fim-de-semana A comissão de eventos preparou um cartaz rico em animação para os dez dias de festa.

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ais de oito mil pessoas passaram pelas Festas do Pinhal da Abóboda, que terminam no próximo dia 10 de julho. Como explicou Nelson Morgado ao Costa do Sol – Jornal, apenas o primeiro dia não registou uma enchente, devido às condições meteorológicas. Para os restantes cinco dias de festas, a organização convidou um leque variado de artistas para animar os visitantes. Hoje, dia 6, atuam os Lucky Duckies. No dia 7, sobe ao palco uma das estrelas mais aguardadas nestas festas: Quim Barreiros. Sexta, dia 8, a noite é de Toy Cascão. Os Ténis Bar atuam no dia 9 de julho, sábado, enquanto que o encerramento das festas ficará a cargo de Fernando Pereira. Com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, da Junta de Freguesia de São Domingos de Rana e do G.I.M.D.A. - Grupo Instrução

Musical e Desportivo de Abóboda, este evento é organizado este ano pela Comissão de Eventos e Festas do Pinhal da Abóboda. Após a revitalização em 2014, as festas alcançaram um enorme sucesso no ano passado. Isto porque em 2015, mais de 50 mil pessoas passaram pelo recinto das festas durante os nove dias de animação. Ainda sobre a edição anterior, Nelson Morgado, responsável G.I.M.D.A., contava ao Costa do Sol – Jornal que as Festas do Pinhal são de “enorme importância no sentido de recuperar a tradição de 80 anos, de agregar a população”. E acrescentou: “as Festas do Pinhal da Abóboda foram sempre um espaço agregador da população da terra, não sendo de estranhar que, durante o evento, mais de 100 colaboradores oriundos da própria localidade, deem o seu tempo e esforço em prol do desen-

volvimento da coletividade sempre num clima de boa disposição e com espírito de missão tão necessário neste tipo de eventos”.

Para além da música, as Festas do Pinhal vão também ter gastronomia e divertimentos. Está garantido ainda um baile de arraial em

todos os dias do evento, a partir das 21h30m. Os concertos principais têm início às 22h00m.


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“O SÉCULO” CONTINUA EM GUERRA COM A CÂMARA DE LISBOA

FUNDAÇÃO AFIRMA QUE FOI “COAGIDA” A ABDICAR DE 4,2 MILHÕES DE EUROS

A instituição sediada em Cascais sente-se “injustiçada e enganada” pela Câmara de Lisboa. Em causa está a indemnização pelo fim da Feira Popular, inaugurada em 1943 pela Colónia Balnear Infantil.

Se virmos atualmente algumas despesas da Câmara Municipal de Lisboa, é difícil pensar que a autarquia não tem dinheiro”. É neste sentido que o presidente da Fundação “O Século” reacende a polémica entre a instituição e a autarquia lisboeta por causa do processo de indemnização pelo fim da Feira Popular de Lisboa, inaugurada em 1943 pela Colónia Balnear Infantil “O Século”, que mais tarde se tornaria fundação. Como explica Emanuel Martins, “há seis anos deixámos de receber da Câmara Municipal de Lisboa aquilo que estava protocolado”, ou seja 2,6 milhões de euros anuais, que resultam de um protocolo assinado em 2003. Esse valor foi calculado em função da média de receitas da Feira Popular, tendo sido estipulado por uma comissão tripartida, da qual a fundação fez parte. Contudo, esse valor apenas foi pago até 2010. “Só depois de instada várias vezes por nós é que a câmara indicou um técnico para falar connosco, em 2012. Nessa altura já nos devia 5,2 milhões de euros”, explica. Alegando falta de verba, a solução apresentada pela autarquia, na altura liderada por António Costa, era a seguinte: o pagamento de apenas um milhão de euros, pagos em quatro anos; abdicar de uma indemnização pela não participação numa eventual nova feira (1,2 milhões por ano); e ainda a cedência dos direitos de exploração de um posto de combustível. Quando recebeu esta proposta, a Fundação estava “exaurida economicamente”, diz Emanuel Martins. “Tudo aquilo que tínhamos conseguido guardar para investir num novo parque foi tudo consumido pela obra social, porque deixou de ter o financiamento. Por isso nós fomos obrigados a aceitar a solução que a Câmara de Lisboa, ou seja, dar-nos apenas um dos 5,2 milhões. Para quem tem o trabalho social com as crianças, responsabilidades com trabalhadores e toda esta estrutura, tínhamos duas opções: ir para tribunal ou aceitar a proposta. Fomos coagidos a aceitar essa solução porque era a possibilidade de continuarmos o nosso trabalho”, esclarece. Para o presidente da instituição, “o que aqui está em causa, que sabemos e somos prejudicados por isso, é que a câmara olha para nós como sendo uma instituição de solidariedade social com expressão, mas sediada no concelho de

Emanuel Martins Cascais. E esquece-se muitas vezes que a origem da nossa relação tem que ver com um serviço que prestámos à cidade de Lisboa. A câmara nunca teve nada a ver com a gestão da Feira Popular que, durante 60 anos, foi gerida pela fundação”.

Mesmo a solução do posto de abastecimento não supriu todas as necessidades. “Conseguimos, com boa vontade dos agentes com quem trabalhamos, que a concessão daquela bomba de gasolina ficasse em 10 milhões de euros, por 20 anos, o que representa 400 mil

euros por ano de receita. Estamos a falar de 1/5 das receitas que tínhamos. Ou seja, depois de apurar que os nossos proveitos eram 2,6 milhões por ano, a Câmara Municipal de Lisboa deu-nos oportunidade de fazer apenas 1/5 desse valor. O restante é todo o prejuízo que

ficámos a partir desse momento”. Nas suas palavras, Emanuel Martins reafirma que a fundação se sente “injustiçada e enganada”, depois de tantos anos “a servir a cidade de Lisboa”. A administrador vai agora, através das “vias legais, tribunais se assim for necessário”, tentar que se reponha a verdade. “Não faz nenhum sentido que uma dívida de 5,2 milhões possa ficar resolvida por 1 milhão”, como também “não sentido não sermos chamados a participar no novo produto Feira Popular de Lisboa, como titulares deste nome”. Sobre a designação “Feira Popular de Lisboa”, o presidente da fundação defende que é uma questão para tratar a seu tempo: “não queremos criar problemas à CML onde eles não existem. Nós queremos apenas que nos seja feita justiça”. Entretanto, a Fundação “O Século” teve de “encontrar novas soluções”. Nos últimos anos, a instituição tomou várias medidas de gestão para obter financiamento. “A nossa cozinha passou a fornecer para fora. Vendemos refeições a outras instituições e empresas. Passámos também a ter alojamento de turismo social, utilizado por instituições, escolas, universidades, clubes, entre outros. Criámos uma lavandaria industrial, que hoje serve restaurantes e hotéis”, enumera. O mais recente projeto é a loja de take-away, aberta ao público desde novembro do ano passado. A instituição está ainda na fase de conclusão do lançamento de uma empresa de seguros. O responsável aproveitou para realçar “o apoio da Câmara de Cascais na busca conjunta da nossa sustentabilidade”. Neste sentido, esta autarquia já anunciou que vai facultar o terreno nas traseiras da sede para que seja possível a instalação de outros equipamentos e serviços, “que vão contribuam para a sustentabilidade da fundação, que neste momento, já é muito melhor do que quando há 4 anos esta administração foi empossada”. Sobre o diferendo com a Câmara de Lisboa, Emanuel Martins admite chegar a um entendimento, “se a autarquia assim o entender”. Uma solução que “proteja a necessidade do serviço que temos, um trabalho de 60 anos ininterruptos, que a colónia prestou à cidade de Lisboa sem desta ter recebido absolutamente nada. Tem que haver memória e respeito”, concluí.


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Opinião

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CIDADANIA M. Margarida Rufino cidadania.costadosol@gmail.com

OS IDEAIS ESTREMECIDOS DA VELHA EUROPA

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o início era a Paz. Já lá vão quase sessenta anos. Na Velha Europa não há memória de um tão longo período de Paz. Tudo começou com seis países, depois nove, depois dez, com Portugal e com a Espanha ficaram doze países unidos em propósitos comuns - o de falar-se a uma única voz, o de construir-se um vasto espaço social e económico-financeiro, o de manter-se a Paz, o de expandir a Democracia como a melhor forma de governança. Todos os Estados europeus querem aderir à União Europeia. A Turquia, um Estado que só tem uma cidade na Europa – Istambul diz-se rodeada de inimigos e quer a sua integração na União Europeia. Marrocos, Tunísia e Argélia também acham que têm mais vínculos com a sua antiga metrópole – a França - e almejam um lugar privilegiado no seio deste espaço social, económico e financeiro

que, desde os primórdios, os tratados estabelecem que virá a ser uma União Política. Mas o Reino Unido disse não à sua permanência na UE. Com os resultados deste referendo, a Europa voltou a estremecer. O Reino Unido não é um Estado como os demais. Designa-se desta forma por ser uma união política entre o a Inglaterra, a Escócia, o País de Gales e a Irlanda do Norte. Os britânicos decidiram por uma maioria de 51,9% deixar a União Europeia. Mas, 51,9% dos Escoceses e 55,7% dos Irlandeses do Norte, disseram não à saída da UE. Boa ou má, a decisão está tomada. Mas, as consequências políticas, sobretudo para o Reino Unido, são imprevisíveis. O país nunca esteve de corpo e alma na UE. Não foi membro fundador da CEE porque sempre rivalizou com a França no domínio da Europa e acabou por fundar

“CLICK” Rui Rama da Silva

ATÉ SEMPRE COSTA MARTINS

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aleceu o jornalista Joaquim Costa Martins, meu camarada de profissão de muitos anos, aos 69 anos de idade, já reformado, mas sempre atento e ativo perante o que o rodeava. A sua especialidade era claramente o desporto e, em especial, o futebol. E foi nesse domínio, tantas vezes difícil de tratar, que ganhou o respeito e a admiração dos seus pares e também das estruturas, instâncias e clubes desportivos. Era, sem sombra para dúvida, um verdadeiro senhor na sua especialidade. E assim prosseguiu a sua carreira de jornalista durante muitos anos. Conheci-o nessa especialidade mas também noutra que, em abono da verdade, foi também uma surpresa e uma experiência mutuamente enriquecedora. Conheci-o no seu papel de cidadão ativo,

empenhado, verdadeiro mediador social informal em tempos difíceis que se viviam há mais de quinze anos no processo de realojamento dos antigos moradores das barracas do concelho de Cascais e, em especial, na zona de Alcabideche. Em concreto tratava-se de mediar o realojamento e a construção a custos controlados no chamado Alto da Peça. Tive a honra e o gosto de debater com o Costa Martins e com o grupo de que ele fazia parte esse processo PER. No ar, à época, pairavam medos, temores diversos, preconceitos porventura, em torno dos potenciais munícipes a realojar em vários locais do concelho. O grupo de que Costa Martins fazia parte e ele próprio constituíram-se como elemento de ligação e debate sobre essa temática muito importante. E, sendo certo que corporizando muitas

a EFTA, uma organização meramente económica. Também não assinou a Convenção de Schengen que confere aos cidadãos europeus dos Estados signatários o direito à livre circulação sem controlos no espaço das fronteiras internas. Por último, decidiu não integrar a União Económica e Monetária e manter a libra como moeda oficial, não se sujeitando à política monetária do Banco Central Europeu. Como diz Lady Macbeth, na peça de Shakespeare, “o que está feito está feito”. Resta saber quais serão as consequências para o país e para a União Europeia. Sorte a nossa os britânicos não pertencerem à Zona Euro porque o impacto da sua saída seria bastante gravoso para os restantes membros da União Económica e Monetária. Setenta e um anos depois do fim da II Guerra Mundial que, como diz o Prof Adriano Moreira, teve um cenário eminentemente europeu, é uma consequência da guerra que faz o Reino Unido capitular. A Vaga de refugiados das guerras do Daesh, assustaram os britânicos que decidiram dizer não a um dos principais ideais da Velha Europa, o ideal da solidariedade. No início era a Paz. das preocupações então reinantes, este grupo, devo dizê-lo e sublinhá-lo, manteve sempre um debate de grande elevação, colaborante e em busca de soluções. Costa Martins, perdoem-me os restantes, enfatizava ainda mais a necessidade de manter e desenvolver o diálogo que, apesar das vicissitudes do processo que então decorreu, ele defendia ter sempre que ter um desfecho positivo, agregador. Foi, sem dúvida, um facilitador, um agregador de vontades, um negociador nem sempre fácil mas, sublinhe-se, sempre respeitador inequívoco da outra parte onde então eu me encontrava enquanto autarca responsável pelo PER. Antes, pensava que conhecia o Costa Martins mas afinal enganei-me. Fiquei a conhecê-lo ainda melhor e numa faceta muito difícil, que muitos cidadãos enjeitam, e a que ele se entregou com empenho. Tratava-se de estabelecer pontes e desenvolvê-las. Nessa faceta, até então para mim desconhecida, o Costa Martins foi um notável engenheiro ou arquitecto social, como queiram. Até sempre Amigo. Foi uma honra privar contigo!

6 de julho de 2016

NA PRATELEIRA José d’Encarnação

NA PRATELEIRA Vai um passinho de dança? Começou o calor e, com ele, por estas bandas ocidentais cascalenses, a nortada faz-se sentir. Venta que se farta! Dei comigo, outro dia, recostado no jardim após o almoço, a admirar como bailavam as ramagens do ficus do meu vizinho Carlos: parecia que se desengonçavam todas, mas era esse o estratagema que tinham para não partirem. Em contrapartida, o alto cipreste, arrogante, bandeava um pouco o tronco esguio e as pernadas ensaiavam, calmas, um ritmo descompassado, sereno… Novo é o ramalhudo ficus; ancião, o cipreste, de uns trinta metros de altura. Danças de novos, danças de velhos…A dança, aliás, sempre presente no nosso quotidiano e nas nossas vidas. A coreógrafa do Euro Recordei as “Coreografias de Grupo” de que Teresa Meira se serve, por exemplo, no Centro Engº Álvaro de Sousa, Estoril, para manter activos os seniores. Vi que também nesse domínio da coreografia (que jovem ousaria dizer aqui há uns dez anos «quero ser coreógrafo»?), há portugueses que se notabilizam por esse mundo fora. Margarida Martins, de 30 anos, é uma das coreógrafas assistentes no Euro2016; formada em Ciências do Desporto, Margarida e os colegas têm de coreografar cerca de 400 pessoas, em ensaios que “vão desde as duas da tarde às dez da noite”, para nos encantarem antes dos jogos e, até, nos intervalos. Coreografar, um verbo que poderá, à primeira vista, parecer estranho: é estudar os movimentos mais adequados de uma porção de gente, nomeadamente num bailado ou numa peça de teatro: “para onde é que vou agora?”. E todos os movimentos, em conjunto, têm um sentido estético e intencional. Na peça ora em cena no TEC, Carlos Avilez fez questão em chamar para junto de si a multigalardoada Olga Roriz, de renome internacional e uma das nossas melhores profissionais neste domínio. “A Tempestade”, de Shakespeare, com tantos actores em palco, precisava, na verdade, de uma movimentação específica excepcional. O espectáculo da EDAM Também se coreografa, naturalmente, na Escola de Dança Ana Mangericão, sita no Buzano, ali paredes-meias com S. Domingos de Rana e Parede. No domingo, 3, no Auditório Olga Cadaval, em Sintra, mais uma esplendorosa apresentação do trabalho desenvolvido ao longo do ano lectivo. E, desta vez, de novo Ana Mangericão optou por um esquema deveras aliciante: em lugar de apresentar classes de bailado clássico, de dança contemporânea e assim por diante, adaptou e coreografou uma história: “Charlie e a Fábrica de Chocolate”. Trata-se do conhecido conto infantil do escritor galês Roadl Dahl (1916-1990), publicado em 1954, que, pela sua linguagem simples e espontânea, mereceu adaptações cinematográficas de êxito e, agora, esta adaptação ao bailado: Charlie “procura o bem de todos, incluindo o dos mais velhos”, explica Ana Cristina Mangericão, a directora pedagógica da EDAM, “sendo essa a sua recompensa e felicidade e não a recompensa fácil por que as nossas crianças tanto anseiam e que não as fará mais felizes; pelo contrário, torná-las-á mais vulneráveis à frustração e ao desânimo”. Uma adaptação que vem, por conseguinte, na linha dos objectivos que a EDAM pretende inculcar nos seus estudantes: “que os valores, os saberes e a sabedoria sejam mais fundamentados e a sociedade mais harmoniosa”. Naquela aldeia, a fábrica de chocolate era como que o paraíso que se deseja alcançar. Quando, por via de um sorteio, alguns dos meninos, entre os quais Charlie (quase por milagre!), são convidados a ir visitá-la, são confrontados, em cada sala, com uma prescrição a cumprir. Há sempre, porém, quem prefira arriscar – e é expulso. Charlie será, pois, o que melhor se comportará e demonstrará, no final, que a família constitui um valor fundamental, de que ele não prescinde. Dos maiores aos mais pequeninos, envergando figurinos criados por Ana Mangericão, Emília Silva e Vera Rosa, as personagens vão recriando as cenas, que Rodrigo Saraiva, narrando, vai tornando mais explícitas. A história é de uma ternura imensa; mas a ternura que os dançarinos lhe emprestam consegue ser ainda maior e penetrante. Parabéns – a reforçar os fartos aplausos do público (familiares e amigos) que encheram o Olga Cadaval! E ficame sempre uma mágoa, todos os anos: era tão bom que se conseguissem meios para que tão deliciosa representação se repetisse!

Ficha Técnica Costa do Sol jornal Semanário Regional de Oeiras e Cascais Proprietário e Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Administração: J. Elias Martins Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 250 48 82

Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva e Bárbara Teixeira (estagiária) E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: Isabel Magalhães, José d’Encarnação, José LançaCoelho, Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Nuno Campilho, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva,

Sofia Pracana Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Dina Oliveira e Bruno Antão Design Gráfico: Diana Prada Martins Distribuição: Agostinho Castanheira Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense


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BOMBEIROS EM FESTA E COM NOVAS VIATURAS

A requalificação do quartel, importante para “receber novos voluntários”, foi o desafio lançado pelo comandante da corporação.

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s bombeiros voluntários de Carcavelos e São Domingos de Rana assinalaram o seu 105º aniversário com a apresentação dos novos veículos e com a condecoração de novos soldados e de várias personalidades do concelho de Cascais. No seu discurso, o comandante da corporação, Paulo Santos, lembrou os acontecimentos trágicos do ano anterior, recordado José Moreira, bombeiro falecido no passado verão. Paulo Santos alertou ainda para “a necessidade de requalificar o quartel, de modo a ter capacidade para receber novos voluntários”. O comandante desafiou todos os presentes a assumir esse desafio como “um compromisso”. Já o representante da Liga Portuguesa de Bombeiros realçou a importância do orçamento participativo de Cascais para as corporações do concelho. “Estas parcerias são uma verdadeira cumplicidade, um ato coletivo, assumido e responsável”, referiu Rui Rama da Silva. A partir de agora, os bombeiros voluntários de Carcavelos e São Domingos de Rana passam a contar com mais três viaturas: um veículo urbano de combate a incêndios, um veículo tanque e uma unidade de desencarceramento. O financiamento para a compra destas viaturas resultou da candidatura do projeto ao orçamento particiPORTO SALVO

Feira Medieval adiada para o próximo fim-de-semana Junta de freguesia viu-se forçada a adiar o evento.

A morte de uma expositora motivou o adiamento da primeira Feira Medieval de Porto Salvo. Sendo assim o evento irá realizar-se a partir da próxima sexta, 8 de julho, até dia 10. No Parque Manuel Pereira Coentro, o largo do coreto vai animar-se com música e jogos medievais logo a a partir das 15h00m de sexta. Haverá ainda desfile de aves de rapina e teatro de rua. Para depois do jantar está reservado um “desfile de homens de armas” e uma atuação dos Gaiteiros Zukra. O primeiro dia encerra com fogo de artifício. No segundo dia, 9 de julho, a Feira Medieval abre às 12h00m. Teatro, animação de rua, arruadas e um espetáculo de fogo vão animar as hostes. No dia 10, no encerramento do evento, destaque para as dança e bailias com Zukra e para o teatro de rua com “Ad Libitum”. A Feira Medieval de Porto Salvo é uma organização da junta de freguesia local.

Nuno Piteira Lopes

OS BOMBEIROS UNEM, NUNCA DIVIDEM.

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pativo de 2015. Participaram também nas comemorações dos 105 anos desta associação humanitárias o vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz, a presidente da União de Freguesias de Carcavelos e Parede, Zilda Costa da Silva, e a presidente da Junta de Freguesia de São Domingos de Rana, Maria Fernanda Gonçalves.

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

Novas ambulâncias para Bombeiros de Alcabideche Foi a proposta mais votada no Orçamento Participativo do ano passado.

CUIDADOS CONTINUADOS EM CASCAIS

Carlos Carreiras: “Ministro está ciente das dificuldades que sentimos em Cascais” O autarcarespondeu à garantia dada pelo Ministro da Saúde.

“Registamos de forma muito positiva aquilo que veio a ser um compromisso por parte do Ministro da Saúde”. Foi desta forma que Carlos Carreiras se referiu às declarações de Adalberto Campos Fernandes, na semana passada, ao Costa do Sol – Jornal, sobre o tema das camas de cuidados continuados, para o qual o ministério irá dar uma resposta no próximo semestre. “Eu sei que o ministro está perfeitamente ciente das dificuldades que nós sentimos em Cascais e na área metropolitana de Lisboa. O facto de vir esta semana assumir que, no segundo semestre, estariam resolvidos já parte do problema é muito positivo para nós”, acrescentou o presidente da Câmara Municipal de Cascais. O autarca assume que, pelo menos, cerca de metade das 152 camas vão receber despacho, ficando assim “Cascais bem apetrechado, tanto com os contratos com o governo, como com a iniciativa privada”.

OPINIÃO

CARCAVELOS E SÃO DOMINGOS DE RANA

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Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Alcabideche já recebeu as ambulâncias que resultam de uma proposta vencedora do Orçamento Participativo de 2015. A aquisição destas viaturas representou um investimento municipal de 180 mil euros. As ambulâncias destinam-se à prestação de serviços de emergência pré-hospitalar, nomeadamente situações de acidente, trauma, doença súbita, intoxicação, queimados e grávidas em trabalho de parto, podendo ainda ser utilizadas em transferências inter-hospitalares para doentes urgentes ou críticos. Ambas as viaturas possuem equipamento base, sendo que uma das ambulâncias está também equipada com suporte avançado de vida a ser utilizado por médico ou enfermeiro que inclui, desfibrilhador com eletrocardiografia e monitorização de sinais vitais, ventilador automático e seringa infusora dupla.

ascais viveu, nos últimos dias, uma inédita e avassaladora manifestação de apoio às suas corporações de bombeiros. A história fechou-se no domingo, com a associação do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao 130º aniversário dos Bombeiros de Cascais. Mas na verdade, essa história começou quase um ano antes. Quando, por altura da votação do Orçamento Participativo, 16516 cidadãos de Cascais votaram no OP no sentido de apoiar três projetos de três associações de bombeiros. Uma ambulância com suporte avançado de vida e equipamentos de proteção individual, no caso dos bombeiros de Cascais; um veículo urbano de combate a incêndios, no caso dos bombeiros de Carcavelos e São Domingos de Rana (que assinalou 105 anos no sábado); e duas ambulâncias com suporte de vida, no caso dos bombeiros de Alcabideche. Verbas que totalizaram um investimento da Câmara de mais de 650 mil euros mas que não saíram do bolo do Orçamento Participativo. Ou seja, como na nossa opinião os bombeiros unem, nunca dividem, encontramos uma verba suplementar para apoiar todos os projetos dos bombeiros, o que nos permitiu dedicar todo o orçamento inicial do OP, 1.5 milhões euros, aos projetos dos cidadãos. Mais importante do que o investimento, é o seu uso. E todos estes equipamentos servem a população com efeitos imediatos. Isto é, um ano antes do prazo previsto pelo regulamento do Orçamento Participativo. A Câmara de Cascais cumpre. E cumpre ainda com mais vigor quando as medidas em causa se destinam a proteger pessoas e bens. Cascais tem cinco corporações de bombeiros – às já mencionadas, juntam-se Parede e Estoris – e todas elas merecem o nosso apoio incondicional. Termino com uma nota pessoal: com uma imensa honra, fui agraciado pela Liga dos Bombeiros Portugueses com a medalha de serviços distintos grau ouro. É um reconhecimento do trabalho da Câmara de Cascais com as forças de Proteção Civil, em especial com os seus bombeiros. É um reconhecimento do profissionalismo da extraordinária equipa com quem trabalho na CMC. E porque as distinções devem falar mais para o que podemos fazer e menos para o que fizemos, ela significa também uma responsabilidade. A responsabilidade de continuar o trabalho que tem de ser feito, para o bem de toda a comunidade.


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Informação Geral

Costa do Sol jornal

CARCAVELOS

FEIRA DE LEVANTE RENASCEU

Junto ao mercado de Carcavelos, a Feira de Levante e o Mercado Saloio estão agora mais próximos.

6 de julho de 2016

UNIÃO DE FREGUESIAS DE OEIRAS

Nuno Campilho suspende funções Dirigente é agora diretor-delegado no SIMAS de Oeiras e Amadora.

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autarca utilizou as redes sociais para anunciar que suspendeu as funções como presidente da União de Freguesias de Oeiras e São Julião, Paço de Arcos e Caxias. Nuno Campilho passa a assumir o cargo de diretor-delegado dos SIMAS de Oeiras e Amadora, na sequência do “honroso convite” por parte de Paulo Vistas. “Foi um prazer inesperado, cumprir esta nobre missão e sinto sair com o dever cumprido. Com trabalho para

fazer, mas não com trabalho por acabar. Confio, plenamente, naquele que me sucede e em toda a equipa que se mantém. Partilhamos do mesmo espírito, o de serviço à causa pública”, escreveu Nuno Campilho na sua página de Facebook. A união de freguesias é agora liderada por José Eduardo Neno, também eleito pelo movimento Isaltino Oeiras Mais à Frente.

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“nova” Feira de Levante em Carcavelos já tinha dado os primeiros passos no início do mês de junho, mas foi só na passada semana que o executivo municipal visitou o recinto. A Feira de Levante saiu finalmente de perto da linha da CP, realizando-se agora no parque de estacionamento do Mercado de Carcavelos. Do outro lado da rua funciona agora, também todas as quintas-feira, o Mercado Saloio, que ali opera desde o final de abril. A presidente da União de Freguesias de Carcavelos e Paredes revelou que está “muito contente com este resultado final”, num projeto que era “objetivo da junta desde o início do mandato”. Zilda Costa da Silva salientou ainda a colaboração e compreensão de todos os feirantes. Sobre as queixas quanto à falta de estacionamento mencionada por alguns feirantes, a autarca lamentou não haver possibilidade de o alargar. Garante, porém, que “não há falta de estacionamento”, explicando que há vários lugares perto da estação. Outra das reclamações que Carlos Carreiras ouviu, enquanto cumprimentava os feirantes, foi em relação aos toldos. O presidente da Câmara Municipal de Cascais e os vereadores garantiram uma solução a curto prazo para o problema. Desenvolvida no final dos anos 70, a Feira de Carcavelos tornou-se um local de romaria durante os anos 80, devido ao baixo preço das roupas. Esse modelo de feira acabou por desaparecer no final dos anos 90.

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ortugal entrou em bancarrota várias vezes ao longo da sua história secular. De todas saiu, mais ou menos depressa, através do recurso à inflação. Hoje essa opção está vedada porque o Governo abdicou da moeda nacional. Por isso a crise persiste já há quase uma década, atirando centenas de milhares de portugueses para a emigração e milhões para a privação e a pobreza. As elites falam desta situação aflitiva como sendo “o novo normal”. Jorge Nacimento Rodrigues leva-nos ao longo da história económica portuguesa aos momentos cruciais das bancarrotas portuguesas, explicando as causas e as formas, por vezes humilhantes para o nosso país, como os governantes geriram essa situação. O autor critica as condições impostas à Grécia em que foi acordado dar “prioridade ao pagamento da dívida em relação a toda outra despesa pública consagrada na Constituição; e é referido na imprensa internacional, o acesso prioritário dos credores ao ouro do Banco Central da Grécia” estas condições recorda “pouco diferem das condições exigidas pela Sociedade das Nações de um empréstimo a Portugal em 1928. Estas condições não foram aceites pelos responsáveis políticos portugueses”. E concluiu – “Os atuais responsáveis políticos dos países devedores demonstram com as suas decisões estar dispostos a abdicar de muito mais soberania e a submeter-se aos credores a um grau que os líderes políticos de outrora jamais aceitariam”. A primeira bancarrota portuguesa ocorreu em 1560 em plena fase dos descobrimentos num contexto em que outras potências começavam já a ocupar o lugar de Portugal nas rotas da Índia e do comércio da pimenta e outras especiarias. Curiosamente uma das causas apontadas por Jorge Nascimento Rodrigues para esta bancarrota é a da tardia adoção pelos monopólios reais e pelos comerciantes portugueses dos números árabes e das regras da contabilidade continuando apegados à numeração romana e a processos de escrituração ultrapassados. A segunda bancarrota teve lugar em 1605, durante a ocupação espanhola, após a derrota estratégica na batalha de Bantam em que Portugal é derrotado pela Holanda perdendo o “domínio da região das Ilhas das Especiarias – as Molucas” Pouco depois “Em 1605 os holandeses conquistariam Ambom e Tidore ao controlo português”. O século XIX foi o que mais bancarrotas portuguesas assistiu. Por seis vezes Portugal entrou em incumprimento da dívida externa: 1828, 1837, 1841, 1846, 1850 e 1892. As bancarrotas estão, segundo o autor, em geral ligadas ao esgotamento de um modelo económico e ao falhanço em o reconhecer e substituir por outro mais adequado. Um bom livro de divulgação da história económica portuguesa, embora assente num número muito limitado de fontes.

6 de julho de 2016

FESTIVAL DE MÚSICA NO PARQUE PALMELA

SEGUE-SE LAURENT FILIPE NO “VERÃO NO PARQUE”

O álbum “As (im)prováveis” é mote para o concerto que se realiza no dia 8 de julho, em Cascais.

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epois de Rodrigo Leão, o festival “Verão no Parque” apresenta agora Laurent Filipe, num concerto agendado para o próximo dia 8 de julho, sexta-feira, no Auditório Fernando Lopes Graça do Parque Palmela, em Cascais. O trompetista e compositor vai apresentar o seu mais recente disco, “As (im)prováveis”. Segundo nota à imprensa, “este é um CD onde é revelada uma parte do seu talento criativo talvez desconhecido da maioria do público. Coloca o autor numa área muito mais abrangente do que o seu habitat original – a canção”. Este novo álbum inclui três inéditos e sete canções “diluídas”, numa discografia que abrange mais de vinte anos. Além de Laurent Filipe colocar a sua voz, contou ainda com a participação de parceiros “(im)prováveis” como Fernando Girão, Mísia, Paulo de Carvalho, António Zambujo, e Paco del Pozo. O lançamento do CD coincide com a realização do concerto no “Verão no Parque”. Nessa noite, Laurent Filipe terá como convidados Carmen Souza e Théo Pascal. Para este espetáculo, o artista contará com o apoio de uma banda composta por Mário Delgado, nas guitarras e banjo, Bruno Santos, na guitarra elétrica, Massimo Cavalli, no contrabaixo e baixo elétrico, e ainda Alexandre Frazão, na bateria e percussão.

Já na terceira edição, o “Verão no Parque” vai apresentar ainda o pianista italiano Stefano Bollani, no dia 30 de julho, e, no dia 13 de agosto, Richard Galliano & Syilvain Luc, num tributo a Edith Piaf e Gus Viseur.

FESTIVAL INTERNACIONAL

Oeiras leva música ao Palácio Iniciativa da autarquia e da Academia de Música Bomtempo.

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“Música no Palácio – Festival Internacional de Oeiras” arranca no dia 9 e termina a 25 de julho. Trata-se de um festival de música de câmara que incluirá uma série de seis concertos protagonizados por uma orquestra, grupos de câmara e pianistas solistas. O primeiro concerto, no próximo sábado, terá como palco o Auditório Municipal Ruy de Carvalho, em Carnaxide, a partir das 18h00m. “MOZART- JEUNEHOMME”, terá Teresa da Palma Pereira ao piano que acompanhará a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, dirigida pelo maestro Nikolay Lalov. Os restantes cinco realizam-se no Palácio do Marquês de Pombal, em Oeiras (11, 16, 19, 22 e 25 de julho). Do programa, destacam-se os concertos do Quarteto Arabesco, que tocará com instrumentos de época e, do Wiener Trio, de Viena. Realce ainda para a presença do pianista Adriano Jordão, de Teresa Palma Pereira e de Patrick Rodrigues. O Festival Internacional de Oeiras é uma parceria entre a câmara municipal e a Academia de Música Bomtempo.

EDPCOOLJAZZ ARRANCA DIA 12

Paulo Vistas elogia “festival único e exclusivo” Jill Scott, Seal e Marisa Monte são alguns dos destaques da edição nº13 do evento.

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á foi oficialmente apresentado o programa do edpcooljazz. Na sua 13ª edição, este festival de música parece ter em Oeiras a sua casa predileta. Para Paulo Vistas, presidente da Câmara Municipal de Oeiras, esta é também uma oportunidade do município “promover uma obra única, o Parque dos Poetas” e de descobrir “a beleza do Palácio do Marquês” num “festival único e exclusivo”. O edpcooljazz de 2016 terá início no próximo dia 12 de julho, com o concerto de Jill Scott, pela primeira vez em Portugal, terminando a 27 de julho, com Marisa Monte e Carminho. Pelo meio destacam-se os concertos de Frances, no dia 13, de Seal, no dia 20, com os HMB na primeira parte, e de Stacey Kent, no dia 21.

ATÉ 10 DE JULHO

Casino mostra “80 fotos” de Fernando Corrêa dos Santos Exposição termina no próximo fim-de-semana.

O

Casino Estoril exibe, até ao próximo dia 10 de julho, a exposição “80 Anos, 80 Fotos”, de Fernando Corrêa dos Santos, o mais antigo repórter fotográfico português no ativo. Com um espólio inigualável, Fernando Corrêa dos Santos imortalizou, em 2015, parte da sua obra fotográfica no Livro “Portugal da Década de 50 aos Nossos Dias”. Uma parte substancial de algumas dessas fotos podem ser observadas o átrio principal do Casino Estoril. A mostra está patente entre as 15h00m e as 03h00m. A entrada é gratuita.


Informação Geral

6 de julho de 2016

Costa do Sol jornal

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acrimejo, comichão, vermelhidão, visão turva, ardor, fotofobia (sensibilidade exagerada á luz), (edema palpebral) pálpebras inchadas. A prevalência das alergias em Portugal está a aumentar, existem vários tipos de conjuntivites alérgicas sendo a conjuntivite alérgica sazonal a mais frequente, afetando cerca de 20% da população em Portugal. A alergia sazonal estando muito presente passou para multi sazonal, aparecendo também durante o inverno e verão, a severidade desta alergia depende também da zona geográfica afetando mais a zona norte que o sul. Como são afetados os nossos olhos ? Não será de todo demais frisar que, muitas vezes, a alergia ocular surge em associação com outras doenças alérgicas como asma, rinite alérgica, dermatite, eczema atópico. Portanto, alguns sintomas das vias respiratórias superiores como a congestão nasal, a tosse, o picar do nariz e garganta, espirros, são acompanhados a nível ocular por vermelhidão (hiperemia conjuntival), lacrimejo (epífora), inchaço das pálpebras (edema palpebral), fotofobia, entre outros. Estes sintomas são causados pela irritação e inflamação da conjuntiva, membrana muito fina e transparente que reveste a parte branca do olho e o interior das pálpebras. Quando a pessoa é alérgica e entra em contacto com o pólen, o sistema imunitário reage de uma forma inapropriada, como se fosse um invasor. Para se proteger desta ameaça, o organismo produz

anticorpos contra o alergénio, que faz com se libertem certas substancias, entre elas as histaminas, que são as que desencadeiam os sintomas característicos da alergia. O que podemos fazer? Como profissional de visão, os conselhos são proteção máxima para o alivio do quadro sintomatológico. - Evite zonas de alta concentração de pólen; - Quando viajar de automóvel, mantenha os vidros fechados; - Evite a exposição em ambientes com pó, animais domésticos ou agentes irritantes que possam agravar os sintomas (fumo, cloro das piscinas em resumo ambientes austeros poluídos e com desequilíbrios em termos qualidade de ambiente, ar condicionado, níveis de humidade, etc); - Em casa, evitar a acumulação de pólen fechando as janelas e mantendo as superfícies limpas, limpando com panos húmidos as superfícies; - Utilize humidificadores e equipamentos de ar condicionado com filtros específicos para o pólen; - Extrema higiene diária. Ao chegar a casa tomar duche e mudar de roupa, não deixar a roupa usada dentro do quarto de dormir e muitos menos colocá-la em cima da cama; - Lave as mãos frequentemente; - Evite esfregar os olhos; - Se viajar, planifique as suas férias consultando o tipo de pólen do local elegido;

- Use óculos de sol que forneçam algo parecido a um micro clima. Curvos, bem adaptados à anatomia da sua face. Em casos mais extremos, que possuam esponja aderente que proteja ao máximo do pó e vento; - Se é portador de lentes de contacto efetue exames periódicos de controlo pelo menos de 6 em 6 meses; - Não use sistemas de desinfeção e conservação com conservantes prefira produtos à base de peróxido de hidrogénio; - Alterne o uso de óculos com lentes de contato; - Optar mais por lentes de contacto descartáveis diárias e/ou lentes noturnas (Ortho-k); - Evite o uso de maquilhagem; - Tenha em conta que os medicamentos anti-histamínicos provocam mais secura ocular; - Encape travesseiros e colchões com capas impermeáveis; - Coloque mascaras ou compressas frias sobre os olhos; - Use gotas lubrificantes sem conservantes várias vezes durante o dia; - Tome duas colheres por dia de mel, produzido na zona onde vive. Não se auto-medique! Todas as alergias oculares devem ser avaliadas por um profissional de saúde visual de forma a iniciar um tratamento com recomendações especificas do tipo de alergia em causa.

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uma, conheci-a após o falecimento do marido. Tinha passado vinte anos a cuidar dele, um alcoólico em espiral destrutiva — despindo-o quando não era capaz, deitando-o, ou até levantando-o do chão, com a força que não tinha. A outra, conheci-lhe a história de outra maneira; conta ela que sempre viveu para a mãe — mulher deprimida, cocainómana, fazendo vigílias à sua cabeceira nos dias em que esta não saía da cama ou indo buscar o “produto” quando era necessário. Há milhares de histórias assim. São histórias de pessoas cuja vida gira não em torno de si e dos seus sonhos mas em torno da disfuncionalidade de um outro. Pode parecer preocupação ou altruísmo, mas quando nos destrói a possibilidade de viver a nossa vida, é preciso parar: o que muitas vezes não acontece. Há ligações em que não há limites, nem dum lado, nem do outro. Então, há quem chame, a este funcionamento, a co-dependência, isto é, estar emocionalmente dependente (no sentido de excessivamente ligado) desse outro. É frequente acontecer em famílias em que um dos elementos tem consumos de substâncias (drogas ou álcool); aí, o indivíduo co-dependente emerge como o responsável pela “salvação” do seu outro significativo, o que tantas vezes se revela uma expectativa pouco realista ao longo do tempo. Mas a co-dependência não aparece apenas em torno do abuso de substâncias químicas. Por exemplo, se um dos meus pais é infantil, irresponsável, gasta todo o dinheiro que ganha, e eu sinto que tenho que tomar conta dele, controlar os seus passos, salvá-lo de si mesmo — isso é ser co-dependente. Se o meu companheiro está permanentemente insatisfeito e infeliz e eu vivo para tentar animá-lo ou gratificá-lo, isso é co-dependência. No fundo, é deixar que a vida do outro se torne a minha vida, que o problema do outro se torne o meu problema e, muitas vezes, sem que a pessoa em questão faça alguma coisa para o resolver. De uma forma geral, podemos enumerar assim os pontos-chave da problemática da co-dependência (ou dependência afectiva): a) Sentir-se responsável por outras pessoas – pelos sentimentos, pensamentos, acções, escolhas, desejos, necessidades, bem-estar, e até pelo seu destino; b) Sentir ansiedade, pena e culpa quando a outra pessoa tem um problema; c) Sentirse compelido – quase forçado – a ajudar a resolver o problema; d) Ter raiva quando a nossa ajuda não é eficiente; e) Comprometer-se demais; f) Culpar o outro pela situação em que estamos; g) Achar que a outra pessoa o está levando à loucura; h) Sentir raiva, sentir-se vítima, como se não tivesse liberdade de escolha. Claro está que nem todas as forma de apoio e compreensão são problemáticas, porém, é preciso perceber se nos tornámos os principais responsáveis por quem não quer tomar conta de si mesmo. Esse é um lugar de grande sofrimento e que também não ajuda a resolver o comportamento patológico da pessoa-problema.


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maio

2016


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Costa do Sol jornal

Desporto

6 de julho de 2016

FUTEBOL | LIGA NOS

CANOAGEM

Estoril Praia regressou ao trabalho com algumas caras novas no plantel

Paulo Vistas na inauguração da nova sede do Clube do Mar Costa do Sol

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rimeiro com os habituais exames médicos, depois com os treinos que marcaram o regresso de férias para alguns e a entrada no palco estorilista para os reforços, a formação sénior do Estoril Praia regressou ao trabalho com vista à época de 2016/2017, também com algumas mudanças na equipa técnica que mantém Fabiano Soares como treinador principal, Alexandre Veiga e Filipe Pedro como adjuntos, e Xavier Ribeiro como observador/analista, mas recebe o espanhol Sérgio Castiñeiras como adjunto, e o brasileiro Danilo Oliveira como preparador, o qual já começou a tratar do físico ao plantel entre a praia e o relvado do Sintrense. Caras novas, até agora foram sete, as dos guarda-redes Moreira (ex-Olhanense), Luís Ribeiro (Ex-Sporting) e Thierry Graça (ex-Benfica), e as de Joel Ferreira (ex-Mafra), Tocantins (Corinthians), Thiago Cardoso (ex-Macaé) e Dmytro Yartchuk (exGornyak Sport) esperando-se a chegada de Konstantin Bazelyuk (ex-CSKA Moscovo) e Eduardo Teixeira (ex-Fluminense), ambos por empréstimo, estando ainda nas cogitações dos canarinhos a contratação de um central. O Estoril Praia vai disputar alguns jogos de preparação antes de partir para estágio em Espanha, no dia 9 de julho com o Cova da Piedade, dia 13 com o Benfica B, dia 16 com o Sporting B, dia 19 com o Nacional da Madeira e dia 22 com o Al-Gharafa, seguindo a 24 de julho para Mondariz, Pontevedra, de onde regressa a 6 de agosto.

DISTRITAIS

Porto Salvo falha titulo nos penáltis

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epois de garantir a subida à divisão de Honra como vencedor da “Série 2”, o AC Porto Salvo disputou o título de campeão da 1.ª divisão com o Pinheiro de Loures, encontro que a Associação de Futebol de Lisboa marcou para Sacavém, mas que, ao contrário do que os porto-salvenses esperavam, não acabou em festa. A derrota através das grandes penalidades (78), após o empate a um golo no tempo regulamentar e no prolongamento, invalidou a possibilidade da formação do concelho de Oeiras terminar a época com chave de ouro. Em 2016/2017 os 11 clubes da Linha vão militar da seguinte forma nas divisões do distrital de Lisboa: a AD Oeiras e Sporting de Linda-a-Velha mantêm-se na Pró-Nacional, Dramático de Cascais recebe a companhia da União de Tires (que desceu), AC Porto Salvo e União de Algés na Honra, GDR Fontainhas e GS Carcavelos continuam na 1.ª divisão, Associação da Torre, Malveira da Serra e Talaíde vão continuar a disputar a divisão secundária.

“IberCup 2016” chegou ao fim Oeiras vice-campeão em sub-14

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hegou ao fim mais uma edição da “IberCup”, este ano com a fase final a ter como palco o Estádio Guilherme Pinto Basto, em Cascais, e como tem sido habitual com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, entidade que se fez representar na cerimónia de encerramento por Nuno Piteira Lopes, vereador do Desporto, evento que contou com o ex-jogador internacional Simão Sabrosa como patrono, personalidades que marcaram presença na entrega de medalhas e troféus às equipas vencedoras da “IberCup 2016”. Uma vez mais, foram as equipas estrangeiras que dominaram os vários escalões masculinos e femininos, no entanto sete clubes da Linha andaram envolvidos nas partidas finais, com destaque para a formação sub-14 da AD Oeiras que disputou o título na manhã de domingo com o FC Montfermeil, da França, acabando derrotada por 0-1, depois de nos quartos-de-final ter vencido o CD Feirense (2-0) e nas meias-finais o United FC, dos Estados Unidos da América (2-0), sagrando-se vice-campeã. Em evidência estiveram ainda, a equipa sub-15 da União de Tires e do Malveira da Serra, as sub-16 do Dramático de Cascais e GMD Trajouce, a sub-14 e sub-11 do NS Alcabideche, e a sub-13 do GS Carcavelos. Para o ano há mais, desta vez em dose dupla, primeiro nas férias da Páscoa, em Cascais, depois no fim do ano escolar, no Estoril, revelação feita por Filipe Rodrigues, diretor do torneio.

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aulo Vistas e Carlos Morgado, presidente e vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras, e Nuno Campilho, presidente da União de Freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, marcaram presença na abertura oficial das novas instalações do Clube do Mar Costa do Sol, edifício cedido pelo Município em Caxias que o emblema presidido por Vanina Chantal divide com o Grupo de Escoteiros da zona. Depois de uma breve visita ao espaço, a presidente do Clube do Mar Costa do Sol no seu discurso deu as boas vindas e agradeceu ao edil oeirense a cedência das instalações, referindo que o emblema oeirense é uma Associação sem fins lucrativos com estatuto de utilidade pública, que tem por fins a Formação e Promoção Desportiva, Recreativa e Cultural, nomeadamente nas modalidades da Vela e Canoagem, destacando as prestações dos muitos atletas nas provas nacionais, distritais e internacionais, salientando Sara Sotero, no momento a representar a seleção nacional de velocidade, Catarina Santos, que este ano representou Portugal no Campeonato do Mundo Universitário, Joana Moura e Luís Ribeiro, relembrando ainda que o emblema de Oeiras é tricampeão regional e bicampeão nacional de Canoagem de Mar, campeonato que esta época o Clube do Mar Costa do Sol já lidera. No final da cerimónia, que terminou com algumas palavras de Paulo Vistas, seguiu a cerimónia da entrega das medalhas conquistadas individualmente por Joana Moura, Sara Sotero, Catarina Santos e Luís Ribeiro, no Campeonato Nacional de Canoagem de Mar 2015.

TÉNIS

Equipa sub-16 do CETO é vice-campeã nacional

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formação feminina sub-16 do Clube Escola de Ténis de Oeiras (CETO), constituída por Carolina Cunha e Silva, Rebeca Cordeiro Silva, Joana Baptista-Fernandes, Maria André e Inês Cabral, sob o comando do treinador Gil Fortunato, depois de ter conquistado o título de campeã regional no mês de junho, sagrou-se no passado sábado, em Alcobaça, vice-campeã nacional ao ser derrotada na final pela ET da Maia, por 1-2. As jovens tenistas oeirenses chegaram ao derradeiro encontro do título ao baterem na fase de grupos as equipas do Algarve TFC (3-0) e o SC Porto (2-1), e derrotando nas meias-finais o Carcavelos Ténis (2-1). Em masculinos, a equipa sub-16 do CT Jamor depois de vencer na fase inicial o CT Torres Novas e o GD Cires, ambos por 4-1, e perder com a Académica Coimbra, por 2-3, foi afastada das meias-finais pelo CT Tavira (2-3).


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Desporto

Costa do Sol jornal

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HIPISMO

PATINAGEM ARTÍSTICA

“Global Champions” em Cascais

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Atletas oeirenses e cascalenses em destaque nos nacionais e distritais de Patinagem Livre

“Equitação para Todos” no Jardim Municipal de Oeiras

om o Campeonato Nacional dos restantes escalões apontado para os próximos fins de semana, Cadetes e Juniores a 9 e 10 em Tavira, e Juvenis e Seniores a 16 e 17 em Sassoeiros, a iniciada Marina Silva (AD Oeiras) foi consagrada como vice-campeã no pavilhão da Universidade de Braga, onde já decorreu os nacionais dos escalões de Infantis e Iniciados de Patinagem Livre, provas que tiveram a participação de mais de centena e meia de jovens patinadores. Por sua vez, o Campeonato Distrital, também ele dividido, com a presença de mais de uma centena de atletas, de 24 clubes lisboetas, primeiro no pavilhão de Sassoeiros, depois no pavilhão da Amadora, onde estiveram em disputa os títulos individuais e coletivo, este a ficar em poder do clube anfitrião, o Rollersky, com a AD Oeiras e o Leões de Porto Salvo a ocuparem os restantes lugares do pódio. Individualmente, Carolina Andrade (Leões de Porto Salvo) em seniores, Mariana Mateus (AD Oeiras) em juniores, Matilde Pinto (AD Oeiras) em cadetes, Diogo Leitão em juvenis e Guilherme Sousa (ambos do CF Sassoeiros) em iniciados, sagraram-se campeões distritais, enquanto a sénior Daniela Sardinha (LMR Algés), a iniciada Mariana Silva e a cadete Margarida Antunes (ambas da AD Oeiras) recebiam o título de vice-campeãs.

sta quinta-feira, dia 7, o Hipódromo Municipal Manuel Possolo, em Cascais, volta a engalanar-se para receber uma das 15 etapas da Longines Global Champions Tour e da Global Champions League, o que vai acontecer pelo 11.º ano consecutivo, evento que vai decorrer até sábado, dia 9, com o patrocínio da Câmara Municipal de Cascais, que se segue ao parisiense, e que vai estar disponível para os adeptos da modalidade poderem seguir via online através da GCT TV ou pela Eurosport. Na prova portuguesa, 11.ª do circuito, vai estar certamente a olímpica Luciana Diniz, cavaleira lusa que neste momento está na 49.ª posição do ranking, longe dos três primeiros lugares ocupados pelo alemão Christian Ahlmann, pelo sueco Rolf-Göran Bengtsson e pela australiana Edwina Tops-Alexander, separados apenas por uma dúzia de pontos, situação que pode levar a mudanças no topo da tabela quando faltam 4 etapas, a de Valkenswaard, na Holanda, Roma, em Itália, Viena, na Áustria, e a de Doha, no Catar.

A

partir deste domingo, 10 de julho, a Academia Equestre João Cardiga, com a colaboração da Câmara Municipal de Oeiras, leva a efeito no Jardim Municipal de Oeiras, todos os sábados e domingos de tarde, entre as 15h30 e as 19h00, a iniciativa “Equitação para Todos” tendo como objetivo – a animação do espaço publico através das atividades equestres (aulas de equitação, maneio, passeios, etc.,), assim como a divulgação do projeto que permite a inclusão de pessoas com deficiência e, ainda, proporcionar aos participantes o desenvolvimento das suas potencialidades, ensinando padrões de comportamento como: “ajudar, aceitar ser ajudado, aceitar as próprias limitações e respeitar as limitações dos outros”, através da relação estabelecida com o cavalo. As inscrições poderão ser efetuadas no local ou através do e-mail – geral@academiaequestrecardiga.com

ATLETISMO

Aires, Vanda, Fernando e Arménio campeões regionais de Pista Masters

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Pista Professor Moniz Pereira, no Lumiar, em Lisboa, foi uma vez mais palco do “Campeonato Regional de Pista Masters”, competição organizada pela Associação de Atletismo de Lisboa em parceria com a Associação Nacional de Atletas Veteranos, que teve a participação de atletas do Linda-a-Pastora Sporting Clube, emblema do concelho de Oeiras, que uma vez mais marcaram presença no lugar mais alto dos diversos pódios como campeões. Aires Pratas (+60 anos) conquistou o ouro nas provas de 400, 800 e 1500 metros, Vanda Augusto (+60) fez o mesmo nos 800 metros femininos, Fernando Chamusca (+65) venceu os 800 metros, enquanto Arménio Patrício (+75) foi o vencedor dos 400 e 1500 metros, com José Bom (+80) a sagrar-se vice-campeão nas disciplinas de Martelo e Disco.

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Liga de Algés vence Torneio Bambi e Benjamim

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pavilhão da Sociedade Recreativa de Santa Susana e Pobral, em Sintra, recebeu no passado fim de semana os atletas mais pequeninos de Patinagem Artística, 6 e 7 anos, num torneio levado a efeito pela APL e que pela segunda vez consecutiva a formação LM Algés alcançou o lugar mais alto do pódio coletivo, tal como a bambi Sara Costa e a benjamim Matilde Santos na prova de Figuras Obrigatórias, com esta última a vencer também em Solo Dance, a nível individual. Competição que contou com a participação de atletas do CF Sassoeiros e Leões de Porto Salvo, com o sassoeirense Francisco Gonçalves a vencer em benjamins masculinos, enquanto a bambi Sofia Mileu, em 25.º lugar, e a benjamim Joana Franco, em 21.º, foram as mais bem classificadas entre as porto-salvenses.

GINÁSTICA

Algés com prata e bronze no Nacional de Conjuntos

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formação do Sport Algés e Dafundo subiu por cinco vezes ao pódio do Campeonato Nacional de Conjuntos de Ginástica Rítmica, que teve lugar no passado sábado e domingo no Complexo Municipal de Ginástica da Maia, prova que contou com a presença de mais de 400 ginastas de 20 clubes. A equipa algesina conquistou a medalha de prata e bronze em juniores, as de bronze em seniores, iniciados e infantis, conseguindo ainda a 5.ª posição em juvenis nos dois dias de provas.


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