Costa do Sol - Jornal | 08 de Novembro

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Cascais

Quarta-feira 8 de novembro de 2017 CSJ 1382

Ano V | N.º 210 | €0,01

“CAMPANHA E NATAL” D

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Pág. 07 SUPERMERCADO

N.O.A. Pág. 08

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O Costa do Sol – Jornal inicia nesta edição uma campanha que pretende dinamizar o comércio e serviços locais. São Domingos de Rana marca o arranque desta iniciativa que irá percorrer todas as freguesias de Cascais e Oeiras.

NOVA VEREAÇÃO EM OEIRAS E CASCAIS

ENTREVISTA À PRESIDENTE DE JUNTA DE SÃO DOMINGOS DE RANA

Já estão definidos todos os pelouros que cada um dos vereadores eleitos nas duas autarquias vão ocupar no mandato que agora se iniciou.

“Resultados das eleições foram um voto de confiança dos fregueses”

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OEIRAS PREPARA-SE PARA O SÃO MARTINHO A vila já está habituada a uma grande celebração do dia de São Martinho. Este ano, para além da festa no Largo 5 de Outubro, haverá um evento dedicado à castanha em Linda-a-Velha. Pág. 09

BEBÉS E CRIANÇAS SÃO APOSTA DA PALCO13 Pág. 03

Contracapa

O teatro infantil tem feito parte da atividade da companhia sediada em Cascais. Na nova programação haverá histórias, música e também yoga. Pag. 12

Já abriu em Cascais. Agora perto de si...

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Informação Geral

Costa do Sol jornal

8 de novembro de 2017

OPINIÃO

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Isabel Magalhães

REQUALIFICAR E DEMOLIR Acusam-me, por vezes, de eu ser uma fanática defensora do Edificado, de não compreender a necessidade de adequar a oferta à procura que hoje em dia, naturalmente, nada tem a ver com o que se passava há 100 ou 150 anos.

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ão é justo! Defendi nos idos anos 90 do século passado, enquanto Presidente da Fundação Cascais e defendo, nestes anos que agora vivo, que para além dos edifícios classificados como de Interesse Municipal e por isso com grandes limitações no que respeita a novas possibilidades construtivas, deveria existir uma sub-classificação municipal de imóveis a que chamo Imóveis de Enquadramento. Isto é, para além dos Edifícios que pela sua excepcional importância histórica ou qualidade arquitectónica merecem ser classificados pelos Municípios outros há em meu entender que também merecem protecção, não pela sua excepcionalidade mas pela sua essencialidade (às vezes como ultimo exemplo do quarteirão) na preservação da nossa Identidade, da nossa Memória e da nossa Alma. Compreendi lindamente que o Edifício da Pensão Royal no Monte Estoril não tinha qualquer viabilidade social e económica face às circunstâncias de quando foi demolido. Mas as construções que vieram a nascer da sua morte, integrando elementos construtivos e decorativos semelhantes à Pensão Royal (por ex. os telhados e varandas) transportam consigo a alma desta, assim preservando a memória do local e a nossa identidade visual, estética e sentimental. Também gostei da requalificação que foi feita da Vivenda Beira Rio em pleno coração da Vila de Cascais. Quem não se lembra dela quando vê o novo Edifício que a substituiu? E está, ape-

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sar da modernidade, bem enquadrado com o casario do casco velho. Admito por isso que se deitem abaixo até os Edifícios que diria de Enquadramento, desde que os novos que os substituam preservem a alma da Nossa Terra. Detestaria que o nosso charme, o nosso bom gosto, a nossa dimensão humana fossem totalmente destruídos em nome de critérios economicistas ou da mania nova rica de andar ao sabor das modas. Vivo numa casa dos anos 50, muito acolhedora, cheia de alma, num bairro charmoso. Posso entender que um dia tenha de vir a ser, se calhar, deitada abaixo/ requalificada, mas gostaria muito que os meus netos não a vissem de seguida transformada num impessoal e desadequado Edifício em vidro no meio de um bairro dormitório. Como veem não sou especialmente fanática ou fundamentalista. Gostaria só que a nossa Identidade, a nossa Memória e a nossa Alma fossem preservadas e que, como anterior governação equacionou, a governação actual repegasse nesta ideia da classificação de edifícios de Enquadramento e a implementasse, a Bem de Cascais.

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O período de funcionamento da seção de voto será o de funcionamento da Assembleia Geral, no local acima indicado, procedendo-se, após terminar a votação, à contagem dos votos, à proclamação da lista mais votada, à elaboração da acta de sessão e ao encerramento da Assembleia.

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Nota: Têm direito a voto os associados efectivos, Artigo 10º, para o que deverão apresentar o Bilhete de Identidade/Cartão Cidadão e o cartão de Associado. Estoril, 06 de Novembro de 2017 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

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Fundada em 31 de Janeiro de 1923 - Instituição de UtilidadePública - Sácia Fundadora da Liga dos Bombeiros Portugueses - Comendador da Ordem de Benemerência - Medalha de Ouro de Segunda Classe da Liga dos Bombeiros Portuguesas - Medalha de Ouro de Filantropia dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses - Medalha de Ouro de Mérito Municipal da Câmara municipal de Cascais - Medalha de Ouro de Abnegação da Câmara Municipal de Sintra - Medalha de Ouro dos Bombeiros Voluntários da Ajuda - Medalha de Cobre de Filantropia e Caridade do Instituto de Socorros a Náufragos - Cracá de Ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses

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8 de novembro de 2017

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FERNANDA GONÇALVES MANTÉM-SE COMO A ÚNICA PRESIDENTE DE JUNTA SOCIALISTA EM CASCAIS

“O AUMENTO DE VOTOS TRAZ MAIS RESPONSABILIDADE”

Agradecida pelo “voto de confiança dos fregueses”, Fernanda Gonçalves falou ao Costa do Sol – Jornal sobre os desafios que se apresentam no novo mandato, mas não deixou de criticar a forma como a coligação PSD/CDS conduziu a campanha eleitoral em São Domingos de Rana, “uma pedra no sapato para a VivaCascais”.

Sou uma pessoa simples, que gosta das coisas retas. E que gosta de servir as pessoas”, é desta forma que Fernanda Gonçalves se descreve, pouco mais de um mês depois de ter sido reeleita, pelo Partido Socialista, para a Junta de Freguesia de São Domingos de Rana. Esta foi a única junta que os socialistas conquistaram em Cascais, tal como tinha acontecido há quatro anos. Porém, o partido passou de 30,14% dos votos na assembleia de freguesia para 38,11%, graças aos 8066 votos conquistados (5143 em 2013). Apesar de satisfeita com a reeleição, Fernanda Gonçalves não deixa de lamentar o facto do Partido Socialista não ter alcançado o objetivo pretendido em Cascais: “conquistar a câmara e as juntas, ou pelo menos retirar a maioria absoluta à coligação PSD/CDS”. “Não foi possível, cá estaremos para lutar novamente”, sustenta. Sobre os motivos, a autarca é direta: “a nossa campanha não é igual à campanha da coligação VivaCascais, que é uma campanha dura, com muitas verbas que nós não temos”. Ou seja, segundo a dirigente, “podem fazer uma campanha como entendem”. Apesar de assumir a derrota ao nível do concelho, Fernanda Gonçalves destaca o que mais lamentou durante a campanha: “a difamação por parte do VivaCascais contra mim”. De acordo com a presidente da junta, “a intriga e a calúnia foram as armas que utilizadas, sobretudo em São Domingos de Rana”. E acrescenta: “utilizaram-nas de uma forma muito baixa, muitas vezes na clandestinidade, com perfis falsos” nas redes sociais. Para Fernanda Gonçalves, estas são “situações que não ficam bem a qualquer poder político”, uma vez que é por isso “as pessoas não acreditam nos políticos”. E vai mais longe. “São Domingos de Rana é uma pedra no sapato para a coligação VivaCascais”, que apresentou um candidato que “não lhe fez frente”. Publicidade

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“As pessoas sabiam perfeitamente a minha forma de estar e a forma de estar do outro candidato. Quem falava realmente verdade, quem não falava. Não foi um candidato bem aceite pelas pessoas”, esclarece. MANDATO Perspetivando os próximos quatro anos, Fernanda Gonçalves admite que “o aumento de votos traz mais responsabilidade”. Porém, sente a autarca que “a responsabilidade” tem sido sempre a mesma: “fui professora durante muitos anos nesta freguesia. As pessoas sabem com quem podem contar e sabem que eu dou tudo pelas causas que abraço”. Sublinha que é “responsável por natureza e política que baste”. Com isto quer dizer que não é “uma política de mão cheia, como por exemplo as pessoas do VivaCascais são”. Resumindo, a presidente da Junta de Fre-

guesia de São Domingos de Rana está certa de que “o resultado das eleições foram um voto de confiança dos fregueses”. Sobre o percurso deste mandato que agora inicia, a aposta vai para a ação social e educação, mas a autarca recorda que “as competências são delegadas pelas câmaras nas juntas”. Portanto, “se as câmaras não delegarem as competências juntamente com o pacote económico, é sempre muito difícil para nós conseguirmos fazer alguma coisa”. Na opinião da socialista, “São Domingos de Rana é uma freguesia muito grande e tem que muitas carências a vários níveis”. Como por exemplo na mobilidade. “Não é com bicicletas que se está a colmatar as dificuldades da locomoção nesta freguesia”, afirma. “Tem de ser com trabalho de campo, saber quem é que precisa realmente de se deslocar e para onde. Quais os sítios estratégi-

cos. Não posso admitir, em pleno século XXI, que em locais da freguesia, para se deslocar para o centro da própria freguesia, as pessoas demoram quase uma hora”. Sobre as AUGI (Área Urbana de Génese Ilegal), Fernanda Gonçalves traça o mesmo retrato. “Não se pode admitir que a freguesia se mantenha com casas ilegais há mais de 40 anos, algumas sem saneamento básico, e com ruas quase intransitáveis”. “Isto devia ser uma batalha da autarquia para esta freguesia. E acabar com as AUGI só depende da vontade política”, sublinha. A autarca relata que “em quase todos os bairros, haverá uma ou duas casas que necessitam de ser legalizadas”. Depois há bairros completos, como é o caso dos Bairros dos Peões ou o Bairro Casal do Mato. “As pessoas não têm dinheiro para pagar aquilo que a câmara pretende para legalizar as casas. Outros não têm verbas para fazer o projeto. Mas estes são assuntos que podem ser resolvidos, como são resolvidos outros de grandes empresas. Se estamos num concelho turístico, se recebe prémios de tudo e mais alguma coisa, e depois não estamos virados para as pessoas, então isto não é política”. “Para mim”, acrescenta, “as pessoas estão em primeiro lugar, e não o show-off”, adiantando que não vê “este tratamento em Carcavelos-Parede ou Cascais-Estoril”. Mas Fernanda Gonçalves tem esperança no futuro. “Espero que este seja um mandato diferente e que nós possamos ter uma palavra a dizer nos projetos para a freguesia. Será necessário um diálogo mais aberto entre a câmara e a junta, no que diz respeito aos grandes projetos”. A dirigente lamenta que, por vezes, toma conhecimento de uma obra depois do seu início. “Não consultam a junta de freguesia para saber se a intervenção é prioritária. No tempo do presidente António Capucho, a freguesia era sempre chamada para serem apresentados os projetos”. Fernanda Gonçalves espera assim que se “mude a mentalidade”.


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8 de novembro de 2017

“CONVERSAS NA ALDEIA GLOBAL” NO DIA 9

OEIRAS DEBATE CIDADES INTELIGENTES

Reportagens de Fotografia e Video: CASAMENTOS, BATIZADOS E EVENTOS

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O ciclo promovido pela Câmara Municipal de Oeiras vai dedicar a próxima sessão ao futuro das cidades.

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Cidades Inteligentes: Ideias para o Futuro” é o tema da próxima sessão das “Conversas na Aldeia Global”, que terá como convidados Miguel de Castro Neto e Luís Vicente Baptista. Agendado para o dia 9 de novembro, às 21h30m, no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras, o encontro de entrada livre terá a moderação de Vasco Trigo. Em comunicado, a Câmara Municipal de Oeiras explica que convidou os investigadores Miguel de Castro Neto e Luís Vicente Baptista para “uma reflexão sobre as principais ideias para o futuro a caminho dos ODS ‘Cidades e Comunidades Sustentáveis’ e ‘Educação de Qualidade’”. No encontro procura-se responder a questões como: “Quais os recursos únicos da cidade? Quais as suas principais debilidades? Como se posiciona o a cidade face à realidade nacional e internacional? E qual é o papel do cidadão no desenvolvimento económico da cidade?”. Miguel de Castro Neto é Professor Auxiliar e Subdiretor da NOVA Information Management School (NOVA IMS) da Universidade Nova de Lisboa (UNL), onde é Presidente do Conselho Pedagógico. Desenvolve o seu trabalho de investigação e ensino na área da Business Intelligence e das Smart Cities. Foi Secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, entre 2013 e 2015. É Presidente do Conselho Nacional de Engenharia Agronómica da Ordem dos Engenheiros, coordenador do Grupo Cidades e Ordenamento do Território da Plataforma para o Crescimento Sustentável e Presidente do Conselho de Curadores do Festival Terras Sem Sombra. Foi-lhe atribuído o prémio Personalidade SmartCities 2017 pelo Conselho Estratégico Green Business Week. Luís Vicente Baptista é professor catedrático e sub-diretor, desde 2005, e vice-presidente do conselho científico, desde 2009 na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UNL. É também Diretor do CESNOVA, desde 2010 e foi Presidente da Associação Portuguesa de Sociologia. Tem investigado sobretudo nas áreas da história social das ideologias e das políticas públicas, sociologia da vida quotidiana, da sociologia urbana e da sociologia do consumo. Publicidade

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROS DOS ESTORIS

CONVOCATÓRIA Nos termos do disposto no Artigo 46º, número 2, dos Estatutos da Associação, convoco a Assembleia Geral da Associação Humanitária de Bombeiros dos Estoris a reunir em sessão ordinária, em primeira convocatória, na Sede da Associação, no Estoril, Av. dos Bombeiros Voluntários nº 89, no dia 07 de Dezembro do corrente ano, pelas 20 horas e 30 minutos, com a seguinte:

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ORDEM DE TRABALHOS: APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DO PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO PARA O ANO DE 2018 E PARECER DO CONSELHO FISCAL

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Não comparecendo o número legal de associados para que a Assembleia possa reunir em primeira convocatória e de acordo com o estabelecido no Artigo 48º, número 1, dos Estatutos, convoco a mesma Assembleia Geral para reunir em segunda convocatória no mesmo dia e no mesmo local, com a mesma ordem de trabalhos, ás 21 horas, deliberando então com qualquer número de associados presentes.

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Ver reportagem na pág. 10

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O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Luciano Gonçalves Mourão Fundada em 31 de Janeiro de 1923 - Instituição de UtilidadePública - Sácia Fundadora da Liga dos Bombeiros Portugueses - Comendador da Ordem de Benemerência - Medalha de Ouro de Segunda Classe da Liga dos Bombeiros Portuguesas - Medalha de Ouro de Filantropia dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses - Medalha de Ouro de Mérito Municipal da Câmara municipal de Cascais - Medalha de Ouro de Abnegação da Câmara Municipal de Sintra - Medalha de Ouro dos Bombeiros Voluntários da Ajuda - Medalha de Cobre de Filantropia e Caridade do Instituto de Socorros a Náufragos - Cracá de Ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses

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Estoril, 06 de Novembro de 2017


8 de novembro de 2017

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JÁ É CONHECIDO O NOVO ELENCO EXECUTIVO DAS DUAS AUTARQUIAS

OEIRAS E CASCAIS DISTRIBUEM PELOUROS PELOS VEREADORES

Em Cascais são apenas duas as novidades: Joana Balsemão e Filipa Roseta. Já em Oeiras, tudo muda. A vitória de Isaltino Morais, com maioria absoluta, nas eleições de outubro, traduz-se numa transformação total do elenco da vereação.

O

s presidentes das Câmaras de Oeiras e Cascais já distribuíram os pelouros pelos vereadores, depois de ter sido estabelecido um novo organograma nas duas autarquias após as eleições autárquicas de 1 de outubro. Em Oeiras, Isaltino Morais entregou a Francisco Gonçalves as pastas da Gestão Financeira, Modernização Administrativa, Gestão Urbanística e Edificação e Atividades Económicas. O novo vereador e número dois do novo presidente da Câmara de Oeiras vai ainda gerir as pastas do Turismo, Tecnologias e Sistemas de Informação, Comunicação, Relações Internacionais e Cooperação Descentralizada. À vereadora Joana Baptista cabe-lhe o Departamento de Obras Municipais (que incluirá os equipamentos municipais), o Departamento de Ambiente e Serviços Urbanos (onde ficará com a gestão dos espaços verdes e da higiene pública), a Divisão Adminis-

trativa e de Contraordenações, e o Departamento de Polícia Municipal e Proteção Civil (exceto o Serviço de Proteção Civil, que fica nas mãos do presidente). Já Pedro Patacho, também eleito pelo movimento Inovar Oeiras de Volta, vai ficar à frente das áreas da educação, desporto, bibliotecas, documentação e informação. Os departamentos de Coesão e Desenvolvimento Social, Ação Social, Saúde, Juventude e Gestão do Parque Habitacional são agora pelouros de Teresa Bacelar. A vereadora ficará também responsável pelo programa “Oeiras Solidária”. Por fim, Nuno Neto tomará conta da Divisão de Recursos Humanos, do Departamento de Ambiente e Serviços Urbanos e da Divisão de Gestão Patrimonial. CASCAIS Em Cascais, as mudanças são menos notórias, uma vez que são apenas duas as alterações em relação ao anterior executivo.

Sendo assim, Miguel Pinto Luz ficará com as áreas da Mobilidade, Smart Cities, Animação e Promoção Cultural, Inovação e Comunicação, Turismo e Desenvolvimento Económico, Empreendedorismo, Conhecimento, Instalação e Investigação Universitária, e Autoridade Municipal de Transportes. O vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais será também responsável principal pela empresa municipal Cascais Dinâmica. Uma das novidades para o mandato 2017/2021 é Joana Balsemão. A vereadora vai chefiar pastas como a Qualificação Ambiental e Estrutura Verde, as Alterações Climáticas, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, Cidadania e Participação. A EMAC - Empresa Municipal de Ambiente de Cascais ficará sob sua gestão. Mantém-se à frente da Habitação e Desenvolvimento Social e Educação, Frederico Pinho de Almeida. Recebe ainda a pasta da Promoção de Saúde. O vereador do CDS/PP continuará na gestão da empresa municipal

Cascais Envolvente. Por sua vez, Nuno Piteira Lopes vai liderar sectores como a Intervenção Territorial, Licenciamento Económico, Promoção de Emprego, Coordenação do Associativismo, Juventude, Desporto e Veterinário Municipal. A Cascais Próxima, que gere mobilidade, espaços urbanos e energias no concelho, será a empresa municipal que o vereador social democrata vai gerir. Outra das novidades deste executivo é Filipa Roseta. A arquiteta estreia-se como vereadora à frente de pastas como a Gestão Territorial, Inteligência Territorial e Ordenamento do Território. A Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, cabem os restantes pelouros: Gestão Financeira e Patrimonial, Recursos Humanos e Assuntos Jurídicos, Policia Municipal e Fiscalização, Proteção Civil, Gabinete da Presidência, Relações Internacionais, Públicas e de Protocolo, Apoio à Câmara Municipal e Auditoria Interna.

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Opinião

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Mais Cascais

“É um facto”

Luís Miguel Reis

SERVIÇOS MUNICIPAIS – QUAL A ESTRATÉGIA?

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ntre aquisições, vendas e arrendamentos de edifícios, creio que é chegado o momento de clarificar qual é a estratégia global para a localização dos serviços da Câmara Municipal de Cascais, tendo em conta a sua atual dispersão. Se a relação entre o munícipe e os serviços está relativamente estabilizada em torno da Loja Cascais, não será de menor importância a estabilização da relação entre serviços, recursos, meios e procedimentos ao seu dispor. Assim como não serão de descurar as sinergias resultantes de determinada proximidade entre serviços que a atual estratégia parece não ter em atenção considerando a sua disseminação por diversos edifícios e locais. Coloco esta questão após a venda do edifício “Vidraceiro” por 2,2 milhões de euros, em linha com uma estratégia de alienação de imóveis municipais, com a natural consequência de, a seguir, o município ter que assumir nova despesa, através de um arrendamento capaz de alocar os recursos humanos que ali trabalhavam. É certo que a despesa futura será diluída ao longo dos próximos 10 anos, mas no final acabará por ser superior ao valor agora obtido com a venda referida se considerarmos as rendas, o condomínio e o natural investimento que acabará por ser feito no espaço na qualidade de arrendatário durante esse período. O prédio no qual se arrendam agora 20 novas frações é o conhecido Edifício S. José, no centro de Cascais, que apesar da sua centralidade dista o suficiente dos demais espaços municipais, colocando constrangimentos que uma visão mais ampla e agregadora evitaria. Para além de que o Edifício S. José, na minha opinião, não é funcional para as atividades a desenvolver no âmbito do atual contrato, o que se compreende uma vez que não foi construído considerando esse fim e as particularidades da ação de qualquer divisão da Câmara não se satisfazem com um edifício de escritórios standard. Dito isto, qual é a estratégia? Creio que esta é uma questão que importa esclarecer até para assegurar os requisitos necessários de economia, eficácia e eficiência, não esquecendo naturalmente a salvaguarda essencial da garantia de melhores condições ao dispor dos trabalhadores da Câmara Municipal de Cascais. Por não subscrever a estratégia atual de arrendamento coloquei na última reunião de câmara as seguintes questões ao Sr. Presidente: se esta será uma solução temporária mas a resvalar para um tempo indefinido (com sucessivas renovações de 10 anos) ou temporária porque algures no tempo surgirá uma proposta de um edificado municipal capaz de acolher a generalidade dos serviços. A resposta não constava da proposta levada a reunião de câmara e configura, nas palavras do sr. Presidente, a intenção do município adquirir posteriormente, a título definitivo, o Edifício S. José, uma vez que por ora é necessário aguardar pela resolução das questões que envolvem o fundo imobiliário do Banif, seu atual proprietário. Perante esta resposta não posso deixar de reforçar que no meu entendimento a versatilidade funcional da estrutura a arrendar não corresponde às necessidades e receio que, efetivamente, mais tarde ou mais cedo, caminharemos para uma outra solução. Entretanto, a alternativa utilizada vai sair-nos muito cara.

8 de novembro de 2017

Nuno Campilho

PARDON MY FRENCH

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sta expressão, por vezes utilizada para camuflar dificuldades de expressão em língua inglesa e/ou francesa, também se usa para desculpar o uso de palavrões. Ocorre-me esta questão a propósito da Cimeira da Teia, que se inicia, por estes dias, em Lisboa. Sim... da teia e não há qualquer “pardon my french” implícito. Quando ouço, ou leio a palavra “web”, só me vem à cabeça o Homem-Aranha e as suas “spider webs”. Portanto a ‘Teia Mundial Alargada’, vulgo, “World Wide Web”, por todos conhecida por Internet, só pode ter ido obter a sua inspiração ao Homem-Aranha. Ou seja, das duas uma, ou vamos assistir a uma convenção de sósias e fãs do Homem-Aranha, ou enganaram-se no nome e deveríamos estar a acolher a “Net Summit” (“net”=rede). 50 mil pessoas o ano passado, 65 mil pessoas este ano, para quê? De acordo com Paddy Cosgrave, fundador da “Web Summit”, “estamos num ponto de inflexão, no qual a tecnologia está a interferir em tudo aquilo que se move na sociedade global dos nossos dias e o impacto ainda só está a começar. Isto é tão bom quanto preocupante”. Perceberam alguma coisa? Eu também não! E, depois da “Night Summit” de hoje, amanhã o que será impactante é a ressaca. Onde é que estão os incentivos financeiros à constituição e consolidação de start-ups portuguesas prometidos na edição do ano passado (dizem que agora é que é, parece que alguém perguntou...)? Onde é que está a mudança estrutural, para além da conjuntural derivada da afluência de estrangeiros à cidade, aos magotes, nesta altura do ano, com todas as receitas daí supervenientes? A “Web Summit” não é um evento para os portugueses e para Portugal! É um evento organizado por um irlandês que, por acaso, tem lugar em Portugal. Potencia contactos, que podem vir a promover o desenvolvimento de negócios futuros, mas isso é válido para todas as dezenas de nacionalidades presentes. Não é por ser em Portugal, que esses negócios se vão fazer todos aqui, ou que vão privilegiar, só, os nossos patrícios. Com isto tudo, lá estarão a pensar que eu sou um crítico da Web Summit, os mais simpáticos; ou que estou roído de inveja porque a mim só me calha ir participar na Expo Água, que decorre pela mesma altura, os mais cáusticos. Não é verdade! Criei o Gabinete de Apoio ao Empreendedor na freguesia de Oei-

ras; trouxe para Oeiras, pela primeira vez (e única, até hoje), a Conferência Ibérica de Empreendedorismo; fui candidato aceite à primeira edição do Energia Portugal, uma iniciativa conjunta do jornal Expresso e da EDP – agora designado EDP Open Innovation, com um projeto chamado “Eletric Avenue”, agora designado Vodafone Mexefest (eu sei, tem o mesmo efeito que dizer que sou o 27º filho do Julio Iglesias...); e não fui mais além porque me encontrava a frequentar um MBA, durante o qual constituí uma start-up, com mais dois colegas, a MCN, com o projeto “Cheiro da Terra”, dedicado à agricultura. Se soubesse o que sei hoje (isto foi em 2013), não era este que vos escrevia... Posto isto, ou bem que estas “coisas” têm impacto e se torna mais melhor bom (“pardon my french”) do que preocupante, ou vamos ter de esperar uma dúzia de anos até que alguém ganhe alguma coisa. Também organizámos um campeonato da Europa de futebol em 2004 e só 12 anos depois é que o fomos ganhar...a França! Se somos bons, sejamos aqui, ou em qualquer parte do mundo (Frederico Morais, África do Sul; Miguel Oliveira, Austrália e Malásia; João Sousa, Malásia e Valência; João Magueijo, Londres; António Damásio, Califórnia, etc, etc...). Se não somos, compremos umas pipocas e revejamos o “Amazing Spider Man 3”, em DVD, Blue-ray, ou “streaming”; ou esperemos pelo 4, com estreia prevista, nos EUA, em maio do próximo ano... Até lá, “don’t be fucking stuck in the web, pardon my french’”.

“Palavras e sonhos” Maria Clotilde Moreira

A RIBEIRA DE ALGÉS E OS PATINHOS

Q

ue tenha conhecimento a ribeira de Algés – aliás como os outros cursos de água que percorrem este Município de Algés – não têm merecido qualquer intervenção no sentido de limpeza dos seus leitos nem das margens que acompanham os seus percursos. Muito se tem dito e escrito sobre a necessidade de limpar os cursos de água mas os eleitos apresentam ou justificações para responsabilizar outras entidades ou, poucas vezes, projectos de que agora é que é e nada acontece. Assim a Ribeira de Algés nesta parte mais visível entre a rotunda da Policia e o seu enterramento no Largo Comandante Augusto Madureira continua com as margens inundadas de vegetação (canavial que às vezes é desbastado), água suja e malcheirosa. Apesar deste ambiente pouco convidativo é verdade que há muito tempo

tinha visto uns patinhos a espraiarem-se nesta calma corrente. Há dias, pessoas que fazem caminhadas asseguravam-me que há uma parte da Ribeira, a montante, menos suja que aqui em baixo e até tinham contado cerca de trinta patos. Tenho pena de não ter pernas para fazer essas caminhadas pois gostava de ver quão verdade são estas informações. Mas acontecem coincidências: uma vizinha que mora mais perto do leito da ribeira e que da sua janela monitora melhor este curso de água estava contando que há poucos dias tinha conseguido contar cinco patinhos nestas águas que com a seca estavam a correr devagar e que alguns estavam a ser caçados por um homem que os levou. E fiquei a pensar: se há patos nestas águas num ambiente de sujidade se calhar as reclamações para limparem as

ribeiras até não estão correctas pois a espécie que aqui anda está habituada a estas águas turvas. Ou devem ser limpas as águas para que mais animais, como peixes, possam aqui habitar? Depois centrei-me na apanha dos patos. Será por pessoas carenciadas que ali vêem um sustento? Sim, porque apesar dos números de baixa de desemprego ele existe e muitos dos empregos continuam com remunerações muito baixas. Agora, sempre que passo pela Ribeira, olho-a com mais atenção para ver se encontro alguns patos nadando no leito da Ribeira de Algés. E olhando na sua queda para o percurso enterrado não consigo deixar de pensar que este curso de água devia ser limpo. Talvez um dia haja um milagre!

Ficha Técnica Costa do Sol jornal Semanário Regional de Oeiras e Cascais Proprietário e Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Fundador: J. Elias Martins Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 250 48 82

Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: Isabel Magalhães, José d’Encarnação, Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Nuno Campilho, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva, Sofia Pracana

Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Dina Oliveira e Bruno Antão Design Gráfico: Diana Prada Martins Distribuição: Agostinho Castanheira Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense


Informação Geral

8 de novembro de 2017

Costa do Sol jornal

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CICLO DE CONFERÊNCIAS “OLHARES SOBRE A INFÂNCIA”

Oeiras debateu acolhimento familiar A iniciativa da CPCJ de Oeiras contou com a presença da Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes.

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acolhimento familiar foi o tema de um encontro que decorreu esta semana no Taguspark, no âmbito do ciclo de conferências “ Olhares sobre a Infância”, da Comissão de Proteção a Crianças e Jovens (CPCJ) de Oeiras. O ciclo decorre do plano estratégico da CPCJ-Oeiras e tem como objetivo a sensibilização da comunidade para as problemáticas mais relevantes na proteção das crianças e jovens. A conferência integrada neste ciclo e subordinada ao tema Acolhimento Familiar: Procuro “alguém louco por mim”, sur-

PAÇO DE ARCOS

giu como forma de divulgar, esclarecer e sensibilizar a comunidade para a necessidade de inverter uma tradição de acolhimento que assenta na residencialização (acolhimento institucional), para o acolhimento no seio de uma família – Acolhimento Familiar. “Pese embora o Acolhimento Familiar seja uma medida que se encontra prevista na Lei de Proteção Crianças e Jovens em Perigo, estabelecendo atualmente que as crianças até aos seis anos devem ser preferencialmente integradas em contexto familiar e, o direito a crescer numa família

constar na Declaração Universal dos Direitos da criança, esta continua a ser uma medida de difícil implementação, dado o número baixo de famílias disponíveis”. O encontro contou com a presença da Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes.

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Bombeiros celebram 124 anos A mais antiga associação humanitária de bombeiros do concelho vai assinalar mais um aniversário com um conjunto de atividades.

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Já no Jardim de Paço de Arcos, a associação humanitária irá homenagear Patrão Joaquim Lopes. Depois do almoço de confraternização, segue-se a receção às entidades oficiais. Na sessão solene, que terá início às 15h00m, lugar para a promoção de novos bombeiros, bem como para a entrega de emblemas e condecorações. A partir das 17h00m, a corporação fará uma demonstração dos seus recursos e meios num simulacro. As comemorações do 124º aniversário desta instituição encerram com uma missa, que terá início às 19h00m. Fundada em 1893, a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos é a mais antiga do concelho.

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Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos vai celebrar no próximo dia 18 de novembro o 124º aniversário. Neste sentido, a instituição preparou um conjunto de iniciativas para assinalar a data. Assim, a partir das 09h00m, haverá o hastear das bandeiras. Segue-se a romagem ao cemitério, mais concretamente ao Talhão dos Bombeiros. Às 10h00m terá início o desfile apeado e motorizado pelas ruas de Paço de Arcos.


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Informação Geral

Costa do Sol jornal

JUNTA PROMOVE FESTA

WORLD SUMMIT AWARD

São Martinho em Rana Castanhas e animação estão garantidas em São Domingos de Rana no próximo dia 10 de novembro.

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Junta de Freguesia de São Domingos de Rana volta a realizar mais uma Festa de São Martinho. Este ano, o evento vai decorrer no dia 10 de novembro, a partir das 14h00m, no Complexo Desportivo de Massapés. Para além de “muitas castanhas”, a autarquia promete muita diversão, estando já previsto um baile durante a tarde. A iniciativa da junta de freguesia destina-se principalmente à população sénior que reside nas localidades de São Domingos de Rana.

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8 de novembro de 2017

APLICAÇÃO DE CASCAIS VENCE PRÉMIO

A ferramenta permite realizar um conjunto de ações que depois são premiadas. Foi a única aplicação premiadas desenvolvida por uma autarquia.

A

aplicação para smartphones CityPoint Cascais foi uma das vencedoras nacionais da edição deste ano do World Summit Award. Esta é a única desenvolvida por uma autarquia e integra o grupo dos 40 melhores projetos mundiais, selecionados de entre mais de 400 candidaturas de 180 países, numa iniciativa realizada no âmbito das Nações Unidas. Batizada com o nome CityPoints, esta app visa “premiar cidadãos que façam escolhas sustentáveis para a vila”, revela a Câmara Municipal de Cascais numa nota enviada à imprensa. “Através dela é possível acumular pontos ao realizar ações predefinidas (por ex., fazer reciclagem, usar transportes públicos ou bicicletas, aderir a ações de voluntariado) que depois podem ser trocados por livros, plantas, entradas gratui-

tas em museus, visitas guiadas, ingressos para eventos, serviços de cuidados de animais, etc”. Para obter estas “ofertas” basta descarregar a APP e registar-se no CityPoint Cascais. Desenvolvida pela CMC em parceria com a empresa InnoWave Technologies, a APP venceu na categoria de Government & City Engagement. Tem uma listagem de ações a valorizar e de vales disponíveis que é regularmente atualizada. À medida que novos parceiros integrem a CITYPOINTS CASCAIS, outros produtos e serviços ficarão disponíveis. Cascais é o primeiro concelho a utilizar a aplicação, mas “pretende-se que outros municípios venham a aderir ao sistema, o que permitirá potenciar sinergias e alargar a rede de oportunidades para os cidadãos”. O grupo dos top 40 foi selecionado em Berlim pelo Grand Jury

do WSA. Do big data ao turismo, passando pela impressão 3D, por uma plataforma de trabalho focada no talento feminino até à capacitação de pequenas explorações agrícolas, os 40 vencedores - cinco por cada uma das oito categorias a concurso - abrangem um vasto leque de projetos e de tecnologias com conteúdos únicos. A APP SnapCity foi o segundo vencedor nacional, mas na categoria Culture & Tourism. Os WSA Winners 2017 terão

agora oportunidade de apresentar os seus projetos e receber os respetivos prémios no WSA Global Congress, que se realizará em Viena, entre 20 e 22 de março de 2018. Entre os benefícios de integrar o WSA, destacam-se a possibilidade de networking, acesso redes mundiais de inovação, partilha de conhecimento com os produtores de e-conteúdos mais inovadores do mundo e possibilidades de negócio, de financiamento e de parcerias.

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Informação Geral

8 de novembro de 2017

FESTA NO LARGO 5 DE OUTUBRO E EM LINDA-A-VELHA

SÃO MARTINHO A DOBRAR EM OEIRAS

Três toneladas de castanhas vão ser oferecidas aos oeirenses na tradicional Festa de São Martinho. Linda-a-Velha também se junta às celebrações com uma festa dedicada à castanha.

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em aí o São Martinho e, em Oeiras, em vez de uma, haverá duas celebrações. Na Vila Histórica de Oeiras, a câmara municipal vai realizar a tradicional Festa de São Martinho, no dia 11 de novembro, no Largo 5 de Outubro (frente à Igreja Matriz). Em Linda-a-Velha, terá lugar a Festa

da Castanha, nos 10, 11 e 12 de novembro, no Jardim das Amendoeiras no Palácio dos Aciprestes. Em Oeiras, na Festa de São Martinho serão oferecidas à população cerca de três toneladas de castanhas assadas e promovida a venda de doçaria regional e bebidas nesta festa, organizada pela autarquia, em parceria com a Associação de Comerciantes e Empresários de Oeiras e Amadora (ACECOA), que decorrerá entre as 11h00m e as 22h00m. Na Festa de São Martinho, como é habitual, às 18h30m, serão inauguradas as Luzes de Natal, pelo presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais e acesos vários fogareiros, “numa verdadeira celebração das tradições e costumes alusivas a esta data”, anuncia a autarquia em comunicado. Recorde-se que este evento decorre no “âmbito das ações promovidas pela câmara municipal para a dinamização do Centro Histórico de Oeiras”. Em Linda-a-Velha, a Festa da Castanha decorrerá de 10 a 12 de novembro - sexta-feira e sábado, das 15h00m às 23h00m, e no domingo, das 15h00m às 21h00m - no Jardim das Amendoeiras no Palácio dos Aciprestes. No primeiro dia, haverá castanhas gratuitas para os idosos das instituições locais, oferecidas pela União das Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafun-

do, organizadora do evento, com o apoio da Fundação Marquês de Pombal. A edição deste ano da Festa da Castanha, de entrada livre, vai contar com vários pontos de venda com iguarias derivadas da castanha e produtos típicos do outono, o tradicional magusto, a exposição e venda de

artesanato, bem como espetáculos musicais e animações itinerantes. No dia 10, a música ficará a cargo do Coro da Dinâmica Sénior, do grupo musical “Os Dinamikus” e do grupo de baile Ricardo Silva. No sábado, dia 11, haverá uma matiné com Arménio Domingues. Segue-se o baile com Vitor Ginja e Beto. O encerramento deste evento, no domingo, dia 12, ficará a cargo do Rancho do Casal do Rato e do artista Fernando Showman.

Costa do Sol jornal

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ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

Cascais a votos até dezembro Esta é a sétima edição da iniciativa.

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stá a decorrer até 8 de dezembro o período de votação do Orçamento Participativo de Cascais 2017. Este anos há 36 projetos apresentados por cidadãos. A Câmara Municipal de Cascais anunciou duas novidades este ano: a possibilidade de votar positivamente em dois projetos de áreas distintas e o facto dos votos serem recompensados com pontos no âmbito da APP CityPoints, que podem ser trocados, por exemplo, por visitas a museus, livros ou workshops. Em 2016 foram registados 58.567 votos e das últimas seis edições resultaram 88 projetos, cuja taxa de execução é de 93%, segundo a autarquia. No total, o investimento municipal ascende até agora a 15,8 milhões de euros. A 15 de dezembro serão conhecidos os projetos mais votados no OP Cascais 2017. Para votar é necessário um número de telemóvel válido e um código (ou dois) de votação. Os cidadãos devem informar-se sobre quais os projetos a votação e respetivos códigos de projeto no site da Câmara de Cascais ou na exposição patente no piso 1 do CascaiShopping. EMPRESAS

MARQUES BAPTISTA & CAEIRO, SOCIEDADE DE ADVOGADOS, SP, RL

NOVO ESPAÇO JURÍDICO NO CENTRO DE TIRES

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Sociedade de Advogados Marques Baptista & Caeiro surgiu com a vontade das suas sócias fundadoras e colegas de profissão, Joana Marques Batista e Filipa Caeiro, de criarem um projeto ambicioso que fosse ao encontro da vasta experiência adquirida, bem como da necessidade de oferecer uma resposta, diferenciada, face ao crescente número de empresas e particulares que nos procuram, para prestar apoio jurídico. “Procuramos, oferecer um serviço global, atribuindo cada caso ao membro da equipa melhor qualificado para o assunto”, adiantam. Segundo as responsáveis, esta sociedade “pratica uma advocacia de proximidade com um acompanhamento contínuo, com elevados padrões de rigor e profissionalismo, oferecendo serviços competitivos, que se traduzem na satisfação do cliente ao escritório e consequente fidelização”. Quanto aos clientes, afirmam que “tem sido excelente o retorno de satisfação, quer das empresas quer dos particulares” que as procuram: “os clientes ficam muito satisfeitos com o nosso trabalho, não só pela abordagem inovadora e acompanhamento personalizado, como pelos resultados obtidos”. A Sociedade de Advogados Marques Baptista & Caeiro apresenta “uma equipa multi-

disciplinar que permite prestar apoio jurídico a empresas e particulares, nas mais diversas áreas do direito”. Entre estas áreas, destacam-se o Direito Comercial e das Sociedades Comerciais, o Direito Fiscal, o Direito do Trabalho, a Recuperação de Crédito, a Insolvência e Recuperação de Empresas, o Direito da Publicidade e Direito do Consumidor, o Direito dos Seguros, o Direito Bancário, a Elaboração de Contratos e Acordos, Memorandos e Pareceres no âmbito da Atividade Comercial”. Acrescenta-se ainda “a Representação Judicial e Extrajudicial, o Direito Civil, o Direito Penal e Contra-ordenacional, o Processo Civil e o Processo Penal, Contencioso Tributário, o Direito da Família e Sucessões, a Representação em Processos Judiciais e Extra-Judiciais, a resolução alternativa de conflitos, Julgados de Paz, a elaboração de procurações e reconhecimento de assinaturas e a certificação de fotocópias”. Para Joana Marques Batista e Filipa Caeiro, “a competência, o rigor, a humanidade, o profissionalismo e a dedicação” são os pilares fundamentais que suportam o sucesso da Sociedade de Advogados Marques Baptista & Caeiro.

Praça Fernando Lopes Graça, 180 A • Tires • 2785-625 São Domingos de Rana Tel: (+ 351) 215 816 667 | Email: geral@mbca.pt | www.mbca.pt | www.facebook.com/MBCAdv


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Empresas

Costa do Sol jornal

CRÓNICA

“VINHOS NA CAVE”

O melhor do vinho em Carcavelos Conheça um espaço inovador para degustar bons vinhos.

O

“Vinhos na Cave”, situado no Centro Comercial de Carcavelos, lojas 18 e 19, é um espaço inovador, onde as pessoas podem apreciar e degustar bons vinhos, acompanhados de petiscos à moda antiga. Trata-se de um espaço acolhedor, o qual é possível reservar para realizar os seus aniversários, festas particulares, eventos de empresas, de negócios, convívio, Karaoke, jantares ou lanches exclusivos, entre outras hipóteses (até

12 pessoas). Todas as semanas realizam-se eventos e provas técnicas. No “Vinhos na Cave” poderá apreciar a maior parte dos produtos expostos, pois a empresa trabalha diretamente com os produtores. Para além de vinhos de qualidade das várias regiões do país, como os vinhos do Porto, o “Vinhos da Cave” tem ao dispor do cliente aguardentes velhas e velhíssimas, licores, champanhes, vi-

nhos de coleção antigos. Para as ofertas de Natal, particulares e empresariais, o “Vinhos da Cave” tem uma grande variedade de conjuntos, a preços simpáticos com uma boa relação qualidade/preço. Destaque ainda para as promoções semanais de vários produtos a preços especiais. O “Vinhos na Cave” está aberto todos os dias.

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RESTAURANTE A CONCHA EM TIRES

“O melhor leitão assado à moda da Bairrada” Perto do Aeródromo de Tires, o restaurante A Concha é uma referência gastronómica da localidade. Restaurante Assado Aqui!

A CONCHA

Leitão à Concha à moda da Bairrada

H

á dez anos que José Dinis e a sua esposa Hermínia Santos ficaram com a exploração do restaurante A Concha, no Bairro Conde Monte Real em Tires. Inicialmente, e seguindo a linha da gerência anterior, serviam refeições económicas, essencialmente para os funcionários do Aeródromo e para quem frequentava os cursos na Escola de Aviação. Serviam principalmente comida caseira tradicional portuguesa, confecionada por Hermínia Santos. Destacava-se às quintas feiras o delicioso frango assado e às sextas feiras serviam o leitão assado de Negrais. Um amigo de Cantanhede, que também vinha comer o leitão de Negrais e sabia temperar e assar o Leitão à moda da Bairrada, incentivou José e Herminia a assarem aqui o leitão, pois tinham condições para isso. Há 4 anos, decidiram então passar a assar no restaurante o leitão à moda da Bairrada. Tem vindo a ser um sucesso. José Dinis informa: “apostamos na qualidade da carne e no tempero”. É Herminia Santos que tempera o leitão e é aqui assado diariamente, em forno próprio. O leitão é servido acabado de sair do forno, delicioso e com a pele crocante. Aos almoços servem à dose e têm serviço de take away. Servem ainda bacalhau cozido ou assado, pescada, costele-

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tas, febras, bitoque e bife à Casa, outra especialidade do restaurante. O restaurante A Concha aceita reservas para jantares de grupo para leitão inteiro, com opção para quem não aprecie leitão, dentro do grupo, de confecionarem outros pratos a combinar. Assam leitão inteiro por encomenda, todos os dias ao longo do ano e para épocas festivas de Natal, réveillon, Páscoa, para festas particulares e outros eventos. José Dinis salienta que “o objetivo é que o cliente fique satisfeito, volte sempre e recomende a qualidade do nosso leitão. Procuramos manter a mesma qualidade e servir bem, para manter a nossa clientela e atrair novos clientes.” O restaurante A Concha está aberto todos os dias até às 15 horas.

R. Aquilino Ribeiro, Lote-6, Bairro Conde Monte Real, TIRES | 2785-132 S. Domingos de Rana Tel.: 963 999 874 - 214 440 110

Letras no ocaso Pedro de Sá

COMO SE PRONUNCIA VAZIO?

H

oje, quando acordei, todos tinham saído. Já não me lembro da última vez em que uma palavra pela manhã. Vou à janela, abro as cortinas, há muito que o estore partido, o meu pai Não mexas aí, que sou eu que arranjo, eu não mexo, mas o arranjo continua a aguardar uma vontade por cumprir, talvez nunca a encontre, pela luz, que me devolve as distâncias, percebo a plenitude da manhã, nisto, compreendo, na entrada do prédio em frente, minha mãe, de esfregona nas mãos, está de costas, leio-lhe cansaço na lentidão, baixa-se para aproximar o balde de si, percebo-lhe a dor nas costas, sem lhe ver aquele característico esgar, jamais um lamento, tudo, por ali, se verbaliza em falanges contorcidas, o resto, palavras sem som, minha mãe (Desde quando lava o mundo? E a escada do prédio em frente?) longe desta minha vergonha, por encontrar, diariamente, manhãs em plenitude (Mas que fazer?), a esfregona em círculos, lentos, percebe-se-lhe o cansaço, dois miúdos a correr no prédio adentro, como se nada diante deles, o calor estende-se, em mim, dos antebraços às mãos, a esfregona continua a sua dança circular, enquanto uma mão, de minha mãe, visita a testa… Neste momento, no cimo da rua, meu pai com a sua jornada diária de esquecimento, começa cedo, minha mãe, do cansaço, ou talvez por uma compreensão desgostosa, nada de censuras, afinal, uma vida inteira de trabalho, e depois, uma carta a tentar calar décadas, ainda se deram ao trabalho de contar as linhas, eram oito, os anos de fábrica trinta e dois, continua a sair de casa à mesma hora, se não sair diz que endoidece, compreende-se, apesar da diferença no destino, num destes serões, quase num sussurro, disse para minha mãe, É a única porta que encontro aberta, nunca se ouviram censuras, talvez na sua consciência uma esfregona limpasse recriminações, que, assim, jamais encontrariam o verbo, nestas alturas, ela erguia-lhe os lábios à testa, quanto a mim, permaneço numa zona indefinida balizada por cadernos e livros e por rectângulos que se preenchem após um mês de balcão ou sentado numa caixa, a esfregona de minha mãe persiste nos seus lentos movimentos circulares – máscara do cansaço –, meu pai, agora, com oito linhas que tentam justificar trinta e dois anos, a sair de casa para abraçar o esquecimento. Neste momento, à minha frente, do outro lado da rua, minha mãe acena-me, retribuo com uma saudação tímida, afinal, só há pouco abri as cortinas, mas no seu olhar, do outro lado da rua, não havia vestígios de censuras, apenas uma alegria genuína por me encontrar, e, naqueles breves instantes em que nos olhámos, sob a moldura de sorrisos, disse-me que eu não podia fazer mais, que me ouve entrar em casa, todas as madrugadas, em cuidados pela hora, vindo do armazém daquele grande supermercado, onde ajudo a arrumar infindáveis caixotes, com a esperança de assinar, por mais um mês, um rectângulo, assim, sempre ajuda lá em casa, e rectângulo a rectângulo, onde testemunho em magros números demasiadas horas, evito trajectos de esquecimento, contudo, à vista da esfregona, em círculos lentos, numa dança cansada, de minha mãe, daquele verbo peculiar comunicado por falanges contorcidas, sinto-me a olhar gigantes, apesar das horas de caixotes noite dentro, dos dedos dilacerados, das costas que gritam numa dessintonia de omoplatas, ombros, e cervicais, de súbito, uma vontade encontra-me, saio de casa, atravesso a rua, e, antes que as suas falanges contorcidas pegassem de novo no balde, eu pego-lhe, ela ergue-me os lábios à testa, já não há, em mim, vestígios de dedos dilacerados, de costas que gritam numa dessintonia de omoplatas, ombros, e cervicais, nada, neste momento, eu olho gigantes, minha mãe – quantos degraus cumprem uma vida? –, neste momento, caminha o regresso a meu lado, numa majestosidade ferida, o destino enganou-se-lhe no ceptro, entretanto, do fundo da rua, alguém entoa uma canção de saudade, como se quisesse esquecer e lembrar ao mesmo tempo, meu pai, perdido entre duas margens, de súbito, compreendi a sua frase, sussurrada num destes serões, a minha mãe, É a única porta que encontro aberta.


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8 de novembro de 2017

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Costa do Sol jornal

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Cultura

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8 de novembro de 2017

CASCAIS

PALCO13 ABRE O TEATRO AOS MAIS NOVOS CSJ 2637

Histórias de aventuras, música e sessões de yoga são alguns dos destaques da nova temporada que se iniciou este mês.

ASSOCIAÇÃO DE IDOSOS DE SANTA IRIA

CONVOCATÓRIA Eu, JOSÉ MANUEL MARTINS FERNANDES, na qualidade de Presidente da Mesa de Assembleia-Geral da A.I.S.I. - Associação de Idosos de Santa Iria, convoco ao abrigo do Artigo 17.º, n.º1 dos Estatutos, a Assembleia-Geral Ordinária, para o próximo dia 25 de Novembro de 2017, pelas 15 horas, com a seguinte ordem de trabalhos: 1. Leitura da acta anterior 2. Apresentação e discussão do Plano de Actividades e Orçamento para 2018 3. Outros assuntos Se à hora marcada não se encontrarem presentes 50% dos sócios, a mesma realizar-se-á com qualquer número de sócios, meia hora depois. O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral Rua Júlio Dinis - Murches - 2755-237 ALCABIDECHE

CSJ 3451

Murches, 31 de Outubro de 2017

J

á arrancou a nova programação infantil da PALCO13, a companhia de teatro sediada em Cascais. Dedicada as várias faixas etárias, desde os 6 meses até aos 12 anos, o Auditório Fernando Lopes-Graça abre aos sábados e domingos, às 11h00m. Ao primeiro sábado de cada mês, destaque para o espetáculo “Brinca-me uma História”. Trata-se de um conjunto de histórias de aventuras, onde “piratas e princesas” se juntam “às bruxas e aos super heróis”. A acompanhar cada história haverá uma atividade surpresa, ligada à aventura que for contada. “Brinca-me uma História” tem capacidade máxima para vinte crianças. Ao segundo sábado, “O Outro Lado dos Sons”. Segundo a companhia, “na Terra do Outro Lado há coisas que são outras coisas, cidades inteiras de casas pequeninas que

guardam sonhos, balões que guardam canções de embalar e que voam para longe”. Este espetáculo para bebés tem acolhe 25 crianças com acompanhante. A terceiro domingo de cada, haverá “Músicas de uma Música”. Aqui, a PALCO13 vai levar os mais novos numa viagem pela história da música, desde “os homens das cavernas”, que “já criavam ritmos batendo nos troncos das árvores”, até aos compositores como o Mozart, “que tinham orquestras inteiras a tocar para eles e que inventaram óperas cheias de histórias complicadas e personagens divertidas”. “Músicas de uma Música” tem a capacidade máxima para 25 crianças. A PALCO13 preparou ainda sessões de Yoga para crianças, ao quarto sábado de cada mês. A partir das 10h00m, a sessão é para crianças dos 5 aos 8 anos. Às 11h00m, entram as crianças dos 9 aos 12 anos.

“EM PLENA LUZ”

Exposição de Herb Ritts em Cascais

CONVOCATÓRIA Nos termos estabelecidos no nº 2, alínea b) do Artº 37, do Regulamento Geral Interno, convoco a ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA para reunir na sala de reuniões da Sede Social desta Coletividade, sita na Rua Aquilino Ribeiro, nº 18, em Carnaxide, às 10 horas, do dia 8 de Dezembro de 2017 (6.ª feira), com a seguinte:

São 110 fotografias e três vídeos que resumem o trabalho do fotógrafo.

ORDEM DE TRABALHOS Ponto Único: Eleição Antecipada dos Órgãos Sociais para o triénio 2018/2020. As listas a propor para eleição, deverão dar entrada na secretaria do clube até ao dia 13 de Novembro de acordo com o disposto no Artº 65° do Regulamento Geral Interno. Tratando-se de uma Assembleia Eleitoral informa-se que as urnas encerrarão pelas 12h30. Se não se verificar a presença da maioria dos Sócios à hora marcada, a Assembleia reunirá meia hora depois, com qualquer número de sócios. Carnaxide, 03 de Novembro de 2017

(Dr. Eduardo Azevedo)

CSJ 3454

Pel’O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

CONVOCATÓRIA Nos termos estabelecidos no nº 1, alínea b) do Artº 38º e no nº 2, alínea g) do Artº 37°, do Regulamento Geral Interno, convoco a ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA para reunir na sala de reuniões da Sede Social desta Colectividade, sita na Rua Aquilino Ribeiro, nº 18, em Carnaxide, às 16:00 horas, do dia 25 de Novembro de 2017 (Sábado), com a seguinte: ORDEM DE TRABALHOS Ponto 1: Apreciação e votação do Plano de Actividades e Orçamento para o ano 2018 Ponto 2: Apreciação do pedido de exoneração apresentado por titulares de cargos nos Orgãos Sociais Na falta do número legal de sócios à hora marcada a Assembleia Geral reunirá meia hora depois, com qualquer número de Sócios Carnaxide, 03 de Novembro de 2017 Pel’O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL (Dr. Eduardo Azevedo) Nota: O Plano de Actividades e Orçamento para 2018 estará à disposição dos sócios, para consulta, na Secretaria do CCCD durante as horas de expediente, nos oito (8) dias antecedentes à Assembleia Geral. CSJ 3455

U

ma exposição inédita em Portugal de Herb Ritts mostra fotografias de vedetas de Hollywood, da música ou da moda das décadas de 80 e 90. São 110 fotografias originais que exploram o corpo humano em ambientes de luz natural. A mostra da Fundação de Herb Ritts fica no Centro Cultural de Cascais até 21 de janeiro de 2018. Como expor o corpo humano de uma maneira atual? Herb Ritts questionou e respondeu com a sua lente. Fotógrafo e investigador norte-americano, Ritts mostrou o poder da luz natural na imagem. Focado no corpo humano, lançou um outro olhar sobre vedetas de Hollywood. Corpos desnudados, poses provocadoras e expressões exclusivas para a sua máquina. “As fotografias são todas originais. A Fundação Herb Ritts não permitiu tirar novas

fotografias depois da morte de Herb Ritts. A escolha foi feita pelas imagens tiradas diretamente por Herb Ritts ou sobre o seu direto controle”, explica a curadora da exposição Alessandra Mauro. Considerado o braço direito do fotógrafo, o diretor-executivo da Fundação de Herb Ritts acrescenta que o trabalho de Ritts “é universal. É muito fácil as pessoas reconhecerem o seu trabalho e estarem familiarizadas com ele. Há uma compreensão fácil porque representa a natureza e os elementos que são muito importantes para Ritts: a apreciação pela luz do sol, pelo corpo, pela àgua, areia e terra. Tudo isto junto torna-o quase clássico.” “Na sua época foi um grande inovador e teve um grande impacto na fotografia de moda, nos jornais e no retrato”, afirma Alessandra Mauro.


Cultura

8 de novembro de 2017

Jorge Fonseca de Almeida

“TRÊS LIÇÕES SOBRE O ESTADOPROVIDÊNCIA”, DE GØSTA ESPING-ANDERSEN

O

Estado Providência está em crise proclamam os conservadores porque vivemos anos demais asseguram, porque é excessivamente generoso concordam os socialistas que, no poder, aproveitam para eliminar prestações sociais na saúde, diminuir as pensões e aumentar o tempo de trabalho. Estes discursos gastos e políticas erradas enchem os jornais, povoam os debates televisivos, convenceram muitos sindicalistas e eleitores. O Professor dinamarquês Gøsta Esping-Andersen apresenta-nos em 3 esplêndidas lições uma análise serena e fundamentada, longe dos slogans panfletários neoliberais, os desafios colocados ao Estado Providência e pistas para os enfrentar com êxito. Para Gøsta Esping-Andersen o grande desafio ao Estado Providência é a revolução feminina cujos efeitos na demografia, com a forte redução da natalidade, tem levado ao envelhecimento das sociedades de hoje (“A rapidez com que a sociedade actual envelhece é, em larga medida, um dos efeitos desta revolução feminina” página 40). O novo papel da mulher na sociedade requer alterações profundas nas políticas sociais do Estado Providência. (“É um paradoxo dos nossos tempos que as políticas familistas impeçam a fundação da família” página 43) O que propõe Gøsta Esping-Andersen? Um período de licença pós parto longa (de cerca de 1 ano), a disponibilização de uma rede de creches pública e gratuita para crianças de 1 ano até aos 3 anos, a antecipação da idade escolar para os 3 / 4 anos, generalizando o ensino pré-primário. O objectivo? Permitir às mulheres terem filhos (aumentar a taxa de natalidade – “Está empiricamente provado que a existência de cuidados de infância faz aumentar a fecundidade” página 47) e voltar ao trabalho (aumentar a população activa – nos países onde a licença de maternidade é mais longo e onde existem serviços públicos de guarda de crianças a taxa de regresso ao trabalho é mais elevada). E como pagar estas novas despesas sociais (o autor prefere chamar-lhes investimentos)? Gøsta Esping-Andersen calculou que, para uma mulher que receba 67% do salário médio e que tenha dois filhos, os custos para as duas crianças associados com 2 anos de creche e 3 de pré-primária poderiam ascender a 72 mil euros e que as receitas fiscais decorrentes de manter a mulher a trabalhar durante mais 30 anos serão de 110 mil Euros. O Estado ganha assim mais 30 mil Euros com esta política social. A sociedade em geral ganha muito mais. O social paga-se a si próprio. Já o intuíamos, Gøsta Esping-Andersen, prova-o cientificamente. Soluções interessantes são também apresentadas sobre a educação e os cuidados a idosos. Particularmente interessante é a constatação que a pobreza infantil, tão extensa no nosso país, tem custos económicos enormes. Um estudo levado a cabo nos EUA avaliou esse custo “em 4% do PIB, dos quais 1,3% é imputável à redução de produtividade, 1,3% à criminalidade e 1,2% aos efeitos sobre a saúde.”. De facto os gastos com o sistema judicial, as prisões são elevados e os gastos com a saúde mais precária de quem é pobre são elevados e pagos pelos impostos de todos. Uma política eficaz como a dos países nórdicos de redução significativa da pobreza infantil custa 3% a 4% do PIB. O custo é o mesmo a questão está em como gastar mais eficazmente: reduzir a pobreza infantil ou gastar em cadeias e custos de saúde evitáveis? Livro do maior interesse que recomendo a todos os que queiram perceber o futuro do Estado Providência e as opções que se abrem em termos do seu futuro.

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ESPETÁCULOS A 11 E 12 DE NOVEMBRO

Carlos Cunha e “A Grande Ressaca” no Casino Estoril A comédia está de volta ao Estoril.

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Auditório do Casino Estoril recebe nos próximos dias 11 e 12 de novembro a comédia “A Grande Ressaca”. Trata-se de uma comédia teatral protagonizada por Carlos Cunha, no papel de Alberto, “um empresário de mariscos congelados que há dez anos perdeu a sua mulher para Ramiro, um empresário com a mania que vende mariscos vivos. Alberto vive angustiado com esta perda e nunca deixou de acreditar que a sua mulher vai voltar para casa”. Com autoria de Roberto Pereira, “A Grande Ressaca” conta no elenco, para além de Carlos Cunha, com Erika Mota, Nuno Pires, Élia Gonzales e Lígia Ferreira. As sessões estão agendadas para as 21h30m de 11 de Novembro, e para as 16h30m de dia 12 de Novembro.

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Desporto

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FUTEBOL | LIGA NOS

8 de novembro de 2017

FUTSAL | LIGA SPORT ZONE

Traffic vem aí para mudar o rumo do Estoril Goleada do Leões no dérbi com Lombos

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rederico Pena, presidente da SAD, que trás consigo o novo homem forte do futebol profissional, Rodolfo Canavesi, está em vias de chegar ao Estoril para escolher e oficializar o novo timoneiro da nau canarinha, dias depois da formação, agora comandada por Filipe Pedro, ter sofrido a 10.ª derrota consecutiva, 4.ª no António Coimbra da Mota, e 8.ª no campeonato, com o Rio Ave (0-2) que mantém o Estoril Praia no último lugar da Liga. A vinda da Traffic e uma cara nova à frente do emblema do concelho de Cascais não vão por si mesmo resolver o destino do Estoril Praia, se assim fosse Pedro Emanuel teria continuado, a resolução do fraco rendimento da equipa no que diz respeito a golos marcados, 8 em 11 jogos, tem a ver com a falta de um meio campo mais adulto, defensivamente e ofensivamente, onde haja um patrão, ou seja uma voz de comando dentro de campo, e isso só poderá acontecer em janeiro próximo. O campeonato vai parar duas semanas,

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regressa no derradeiro fim de semana de novembro com o Estoril Praia a ter mais um adversário incómodo, o Marítimo, jogo apontado para as 16h00 de domingo no Estádio dos Barreiros, no Funchal.

Resultados: Nacionais Masculinos/Juniores I Divisão – União Leiria-Estoril Praia, 0-2. II Divisão – Praia Milfontes-Sporting de Linda-a-Velha, 3-4; Farense-AD Oeiras, 0-0. Juvenis – Benfica-Estoril Praia, 1-2; Barreirense-AD Oeiras, 0-2. Iniciados – Belenenses-AD Oeiras, 1-2; Estoril Praia-Cova da Piedade, 0-1. Femininos/Allianz – Estoril Praia-Valadares Gaia, 3-0. Distritais/Seniores Pró-Nacional – União de Tires-Sporting de Linda-a-Velha, 0-1. Honra – AC Porto Salvo-Dramático de Cascais, 3-5; AD Oeiras-União de Algés, 1-1. Taça AFL – Fundação Salesianos-Frielas, 1-4; GDR Fontainhas-Sobreirense, 0-0; GCR Murteirense-GS Carcavelos, 3-1; Associação da Torre-Agualva, 3-1; Estoril Praia B-Amavita, 6-0.

JUDO

epois de várias jornadas em que desesperou os muitos seguidores, com derrotas e exibições menos conseguidas, o Leões de Porto Salvo deu no passado sábado uma alegria às cerca de três centenas de adeptos que marcaram presença nas bancadas do Complexo Desportivo de Porto Salvo para assistirem ao dérbi da Linha com o CRC Quinta dos Lombos. Um jogo que até não começou da melhor maneira, já que Rúben Santos fez o golo inicial na própria baliza quando decorria o minuto 2, infelicidade que teve o condão de despertar um Leões que à muito andava adormecido, e que o levou para uma espetacular exibição, com golos, muitos, nove, ao longo dos 40 minutos. Sob a batuta de Ré, muito bem acompanhado pelos restantes companheiros, o Leões de Porto Salvo iniciou a goleada por João Marçal (5m), seguindo-se os golos de Marinho (10m), Ted (15m) e Ré (18m), que levaram a formação de Jorge Monteiro para descanso a vencer por 4-1. Retomada a partida, Ted e Marinho, aos 21 e 22 minutos, deram maior expressão ao marcador o que levou o técnico carcavelense, Rodrigo Barreiros, aos 25 minutos, a lançar o 5x4 na tentativa de chegar ao golo, o que aconteceu por Bruno Martins, Teka, aos

27, fez o 7-2, acabando Rúben Santos por redimir-se com dois golos, aos 29 na conversão de uma grande penalidade e aos 39 da marca dos 10 metros a fazer o 9-2 final. Uma vitória que vem apagar um longo período de maus resultados, e que fez saltar o Leões de Porto Salvo do último para o 10.º lugar, com 7 pontos, os mesmos do CRC Quinta dos Lombos que segue na 11.ª

posição, lugares que estão em risco caso no próximo sábado os dois emblemas da Linha não consigam resultados positivos, o carcavelense na receção à AD Fundão, às 16h00 no pavilhão dos Lombos, o porto-salvense na viagem a Pataias-Alcobaça, onde vão defrontar o Burinhosa.

Resultados: Nacional Masculino/Seniores II Divisão – CF Sassoeiros-Albufeira Futsal, 10-5; CDR “Os Vinhais”-Reguilas de Tires, 3-3; Estoril Praia-SC Farense, 3-2. Feminino/Seniores – Universidade Évora-CRC Quinta dos Lombos, 1-4. Taça de Portugal – Castromarinense-Nova Morada, 0-8; Santo André SC-Leões de Porto Salvo, 1-14. Distritais Masculinos/Seniores I Divisão – Futsal Oeiras-GROB, 7-3; GRF Murches-CRC Quinta dos Lombos B, 3-7; Dramático de Cascais-Pregança, 2-2; CDR “Os Vinhais” B-Fundação Salesianos, 6-4. Juniores/Honra – CF Sassoeiros-AM Portela, 2-0; Dramático de Cascais-Estoril Praia, 1-5. Juvenis/Honra – Futsal Oeiras-AMSAC, 5-5; Fonsecas e Calçada-CRC Quinta dos Lombos, 4-9; CF Sassoeiros-Presa Casal Rato, 3-4; AM Portela-CDR “Os Vinhais, 11-5. Iniciados/Honra – Sporting CP-CF Sassoeiros, 6-1; Frassati-Leões de Porto Salvo, 4-6; Futsal Oeiras-Arroja, 2-8; CRC Quinta dos Lombos-CA Desportos, 1-6. Femininos/Seniores Honra – Pregança-Leões de Porto Salvo, 1-3. I Divisão – CRC Quinta dos Lombos B-Académico Ciências, 4-3. Juniores– Belenenses-Leões de Porto Salvo, 8-4. Juvenis – CRC Quinta dos Lombos-Sporting CP, 0-5; Unidos Caxienses-Atlético Povoense, 3-0; Leões de Porto Salvo-SL Benfica, 0-3.

Pedro Jacinto com bronze na hora do adeus

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edro Jacinto que competiu pela última vez, fê-lo no “Campeonato Nacional de Seniores” que teve lugar no pavilhão Multiúsos de Odivelas, conta com um passado de títulos e medalhas como atleta do Sport Algés e Dafundo acabando por finalizar a sua carreira desportiva individual com a conquista da medalha de bronze em -66kg, passando agora, como treinador, a dedicar e a passar toda a sua experiência e conhecimento às gerações mais novas.

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Desporto

8 de novembro de 2017

SURF | BODYBOARD

MIGUEL E FRANCISCO CAMPEÕES NACIONAIS

Costa do Sol jornal

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TAEKWONDO

Carcavelos em destaque na Galiza e em Loures

São atletas do emblema de Cascais, a Aqua Carca, que no passado fim de semana sagraram-se campeões nacionais na praia de Carcavelos, são eles Miguel Ferreira, em sub-18, e Francisco Ferreira, em sub-12, títulos conquistados quando ainda falta uma etapa do “Circuito Nacional de Bodyboard Esperanças 2017” por disputar, na Figueira da Foz.

A

etapa organizada pela Aqua Carca e Federação Portuguesa de Surf, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, não foi totalmente disputada devido à falta de ondas no segundo dia, onde apenas foi possível terminar a prova de sub-12, que se juntou às de sub-16 e sub-18 masculina apesar da chuva e vento forte que se fez sentir no sábado, acabando por não se realizar as de sub-14 e sub-18 feminina. David Vedor (CRC Quinta dos Lombos) foi o vencedor em sub-18 e sub16, no primeiro escalão foi ladeado no pódio por Miguel Ferreira (Aqua Carca), lugar que lhe valeu o título de campeão, Jacinto Pascoal e Diogo Severino (Aqua Carca), no segundo no 2.º e 3.º lugar ficaram António Ferreira e Rodrigo Lopes (ambos da Aqua Carca), no 4.º Guilherme Mourão (CRC Quinta dos Lombos). Em sub-12 o grande vencedor foi o jovem Francisco Ferreira (Aqua Carca) consagrado como campeão e que acabou ladeado no pódio pelos forasteiros Miguel Matos, José Mano e Diogo Cruz.

Teresa 30.ª no ranking mundial

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jovem Teresa Bonvalot, ex-campeã nacional, terminou na 5.ª posição a participação no Port Stephens Toyota NSW, etapa de categoria 6.000 pontos do circuito mundial de qualificação feminino da World Surf League, competição que terminou no passado domingo na Nova Gales do Sul, Austrália, classificação que lhe permitiu ascender ao 30.º lugar do ranking mundial, tabela em que a carcavelense Carol Henrique ocupa a 26.ª posição.

A

equipa de taekwondo do Grupo Sportivo de Carcavelos marcou presença no “XX Campeonato Internacional Cidade de Pontevedra”, na Galiza, em que a formação do concelho de Cascais esteve em grande evidência ao conquistar vários lugares no pódio, com os seguintes atletas: Femininos – Cláudia Sanches 1.ª em Sub-30 Poomsae Dan; Beatriz Rodrigues 2.ª em Cadetes -41kg; Mariana Santos 3.ª em Cadetes -59kg. Masculinos – João Van Zeller 2.º em Cadetes -37kg; Carlos Castaneda 3.º em Seniores -58kg; Rui Melo

3.º em Juniores -78kg; Pedro Ferreira 3.º em Cadetes -37kg. Entretanto no passado sábado, 25 jovens atletas do emblema de Carcavelos estiveram em destaque no “X Torneio de Unhos”, em Loures, com resultados bastante satisfatórios ao conquistarem individualmente 8 medalhas de ouro, 7 de prata e 8 de bronze, resultados que permitiram ao GS Carcavelos subir ao pódio na 1.ª posição na tabela geral por equipas, com 85 pontos, alcançando ainda o 1.º lugar por na formação e o 3.º lugar em juniores e seniores.

TRIATLO LONGO

Olímpico de Oeiras conquistou título de campeão

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Outsystems Olímpico de Oeiras foi o grande vencedor da última etapa do “Campeonato Nacional de Clubes de Triatlo Longo”, que decorreu no passado domingo em Ponta Delgada, Açores, prova em que o emblema do concelho de Oeiras viu 5 dos seus 7 atletas no ‘top 10’ – Fábio Azinheirinha como grande vencedor, Jorge Duarte em 3.º lugar, Marco Costa em 4.º, Nuno Silva em 5.º e Marco Vieira em 9.º –, posições que valeram não só o triunfo por equipas masculinas mas também, o mais apetecível, o título de campeão nacional de 2017. A competição com três segmentos, 1,9 km de nata-

ção, 84 km de ciclismo e 21 km de corrida, contou ainda com a participação de triatletas de outro emblema da Linha, a Associação Humanitária de Bombeiros dos Estoris, com Ricardo Costa a cortar a meta no 7.º lugar e Francisco Salgado na 64.ª posição entre os cerca de oito dezenas que alinharam à partida. Na prova feminina, apenas Diana Lourenço, da Associação Humanitária de Bombeiros dos Estoris, foi uma das cinco atletas com coragem para nadar, pedalar e correr, acabando por ser a a última das senhoras a cortar a meta.

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