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Quarta-feira 10 de fevereiro de 2016
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Ano III | N.º 126 | €0,01 Diretor Henrique Jorge Santos
Mostra de Lego foi um sucesso
CARNAVAL
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Pág. 09
Contracapa
Contracapa
Nesta Edição
Foliões animaram Malveira da Serra e Janes
A organização não esperava mas foram mais de trinta mil os visitantes da maior exposição de Lego do país, que se realizou no pavilhão dos Leões de Porto Salvo. Pág. 02
Cascais reforça segurança animal Para além de distribuir leitores de chip pelas autoridades e forças de segurança, a Câmara de Cascais anunciou parceria para garantir atendimento 24h a animais acidentados.
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Saúde, Beleza e Bem-Estar e Dia dos Namorados
Pág. 03
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Informação Geral
Costa do Sol jornal
10 de fevereiro de 2016
PORTO SALVO
30 MIL NA MAIOR EXPOSIÇÃO DE LEGO DO PAÍS Organização revela que este ano o evento superou todas as expectativas.
M
ais de 30 mil pessoas visitaram a Oeiras Brincka, revelou Jorge Delgado, presidente do Clube Recreativo Leões de Porto Salvo. A terceira edição da maior exposição nacional de
construções de Lego decorreu durante quatro dias no pavilhão daquela coletividade em Oeiras. Segundo o dirigente, a edição deste ano superou todas as expectativas, uma vez que “o número
de visitantes duplicou em relação a 2014”. Para Jorge Delgado, o segredo do sucesso prende-se com a “qualidade da exposição”. Agora, “a fasquia ficou bastante elevada”,
ORÇAMENTO PARTICIPATIVO
Cascais candidato a prémio de boas práticas
acrescentou. Organizada em conjunto pela PLUG - Associação Portuguesa de Utilizadores de LEGO e pelo Clube Recreativo Leões de Porto Salvo, o Oeiras Brincka recebeu este ano várias famílias que puderam ver construções erguidas com as mais de seis milhões de peças disponíveis. Cenários de Harry Potter ou da Guerra das Estrelas foram alguns do artigos que suscitaram maior interesse. Os legos robotizados estiveram também em destaque durante a exposição, onde os fãs puderam ver um robot a resolver o cubo de Rubik. Uma mega cidade com mais de
OEIRAS TEM VOZ
Autarcas visitam Porto Salvo Barcarena será a próxima freguesia a visitar. questões de lixo urbano, falta de iluminação, abatimento do piso ou problemas causados pelo excesso de velocidade em algumas vias foram algumas das situações verificadas durante a visita. A autarquia já anunciou que a freguesia de Barcarena é a próxima a ser visitada ao abrigo desta iniciativa.
Votação decorre até dia 18 de março.
C
ascais está na corrida para o Prémio de Boas Práticas de Participação, anunciou a autarquia em comunicado. Segundo a nota, “o júri destacou Cascais, cabe agora ao público votar até dia 18 de março”. Criado pela Rede de Autarquias Participativas como incentivo à implementação, disseminação e valorização de práticas inovadoras de democracia participativa em Portugal, o Prémio de Boas Práticas de Participação tem duas fases de votação: a do júri e a do público, cada uma com 50% de peso na decisão final. Para o júri, que revelou a sua decisão em janeiro, Cascais é o candidato melhor posicionado nesta corrida: obteve 8.64 pontos, à frente de Oliveira do Hospital (7.57), Águeda (7.09), Braga (6.98) e Valongo (6.98). Agora, e até 18 de março de 2016, é a vez de o público se manifestar.
Cada votante dispõe de dois votos, podendo votar uma vez ou duas em práticas distintas, sendo que, só podem votar utilizadores registados na plataforma www.d21.me. O júri é composto por representantes da Associação in loco, da OIDP - Observa-
P tório Internacional da Democracia Participativa (Cidade de Porto Alegre, Brasil), CES – Centro de Estudos Sociais e AMA – Agência para a Modernização Administrativa.
60m2 plena de ação, edifícios e arranha-céus, comboios em movimento fizeram também parte da mostra. Muitas outras construções também presentes foram as imitações de máquinas reais feitas com LEGO Technic, a mesa com réplicas de viaturas, aeronaves e navios militares, réplicas de comboios reais ou réplicas de monumentos nacionais, como o Cristo-Rei. Uma das atracções exclusivas da exposição Oeiras BRInCKa foi um gigante mosaico com 24m2 e mais de 100 mil peças LEGO, que foi sendo construído ao longo da exposição pela mão dos próprios visitantes. A imagem deste ano foi a de Cristiano Ronaldo.
residente, vice-presidente, vereadores e técnicos da Câmara Municipal de Oeiras andaram pelas ruas de Porto Salvo, Leião e Talaíde em mais uma etapa da iniciativa “Oeiras tem Voz”. A visita de trabalho no terreno serviu para analisar algumas queixas dos habitantes da freguesia e da própria junta. A ausência de sinalização,
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Informação Geral
Costa do Sol jornal
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CASCAIS
AUTARQUIA DISTRIBUI LEITORES DE CHIPS EM ANIMAIS
Vai ser mais fácil às forças de segurança de Cascais identificar cães e gatos errantes que sejam recolhidos ou entregues. A câmara anunciou também um protocolo que permite um atendimento de 24 horas a animais acidentados.
“
Todo o trabalho desenvolvido a favor dos animais é algo que nos deve orgulhar”. As palavras são do presidente da Câmara Municipal de Cascais, durante a entrega de 16 leitores de chips de identificação de animais às várias entidades de proteção e segurança do concelho. Para Carlos Carreiras, esta medida “vai permitir ter uma rede bem distribuída”. Os aparelhos foram entregues às cinco esquadras da PSP no concelho, às várias corporações de bombeiros de Cascais, à GNR de Alcabideche, Polícia Municipal, Polícia Marítima, Proteção Civil, à empresa municipal Cascais Ambiente e ao Serviço Municipal de Veterinária. Para além da oferta dos leitores, a autarquia anunciou ainda uma parceria com clínicas veterinárias privadas para assegurar o acolhimento durante o período noturno de animais feridos ou acidentados, com o auxílio da Associação São Francisco de Assis. Durante o dia, este serviço será prestado normalmente pelo Serviço Municipal de Veterinária e pela referida associação. Outra das medidas anunciadas foi a campanha de vacinação gratuita que a Câmara Municipal de Cascais vai realizar, já a partir de junho, nas várias freguesias do concelho. O município garante a deslocação dos próprios veteri-
DAFUNDO
Acidente na Marginal interrompeu circulação de comboios Os Bombeiros Voluntários do Dafundo socorreram vítimas.
T
rês feridos ligeiros e muito aparato foi o balanço do acidente que envolveu no passado sábado duas viaturas na nacional 6 (Avenida Marginal), junto ao Aquário Vasco da Gama. Um dos veículos galgou o separador, capotou e ficou imobilizado na linha de comboio. A circulação da mesma ficou interrompida entre o Cais do Sodré e Cascais pelo menos uma hora. Segundo os Bombeiros Voluntários do Dafundo, uma das vítimas teve de ser desencarcerada, num cenário que motivou a curiosidade de inúmeros populares. Para além desta corporação, estiveram presentes no local agentes da Polícia de Segurança Pública e o INEM.
Uma das vítimas foi desencarcerada
nária às juntas de freguesia, facilitando o acesso e mobilidade dos donos e animais. Durante a cerimónia, Carlos Carreiras fez questão de salientar que Cascais foi um dos primeiros concelhos a não permitir o abate de animais nos canis municipais, para além de não autorizar espetáculos de circo com animais. ANIMAIS SEM CHIP Foram mais de 300 os cães e gatos resgatados em Cascais durante 2015. Os números foram indicados
pela Associação São Francisco de Assis. Com atividade iniciada em 2001, a associação acolhe e prepara os animais para adoção num espaço situado no Zambujeiro, onde se situa também o canil municipal. Segundo João Salgado, a maior parte dos animais recolhidos no ano passado não tinham chip. Para o vice-presidente da associação, a identificação dos cães e gatos faz parte das várias campanhas de sensibilização que promovem, bem como a vacinação. Como salienta, “cumprir o plano de vacinas obrigatórias é um ato de cidadania”, uma vez que muitas doenças podem também afetar os humanos, como é o caso da Leishmaniose. Ao Costa do Sol – Jornal, João Salgado lembrou também o processo de recolha e preparação dos canídeos e felinos: “os animais recolhidos são entregues ao canil municipal, no qual permanecem durante oito dias. Depois passam para a associação, onde se procede à castração ou esterilização, aplicação de chip de identificação, diagnóstico de patologias e vacinação obrigatória”. Para o vice-presidente da Associação São Francisco de Assis ainda há muito a mudar nas mentalidades em relação à matéria da adoção animal, como é exemplo o acolhimento de animais mais novos, em detrimento de cães ou gatos com uma idade mais avançada.
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Informação Geral
Costa do Sol jornal
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
10 de fevereiro de 2016
DIA MUNDIAL DO PRESERVATIVO
Antibióticos podem aumentar vulnerabilidade
Associação distribui contracetivos
Investigadores dizem que tratamento com antibióticos diminui imunidade.
Iniciativa antecipa Dia dos Namorados.
T
omar antibióticos pode aumentar o risco de uma mulher contrair uma doença sexualmente transmissível (DST), segundo um estudo feito em ratos. O fármaco pode não só eliminar as bactérias nocivas, como as que funcionam como barreira contra os vírus. Os antibióticos, necessários para tratar doenças causadas por microrganismos como as bactérias, debilitam as defesas e tornam
as pessoas mais vulneráveis aos vírus sexualmente transmissíveis, segundo um estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Os investigadores do Instituto Coreano para o Avanço da Ciência e Tecnologia referem que o tratamento com antibióticos diminui os mecanismos de imunidade do corpo. A investigação, feita com base no estudo da flora vaginal, conclui que a toma de antibióticos prejudicam a imunidade contra o herpes genital porque provocam uma quebra enorme no conjunto de bactérias imunitárias que combatem as infeções virais. A equipa, coordenada por Ji Eun Oh, chegou a esta conclusão após realizar experiências em ratos. Os animais tratados com antibióticos foram infetados com o vírus do herpes (HSV2) mais rápido do que o grupo de controlo que não recebeu os referidos fármacos.
Fonte: Sapo
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elo quarto ano consecutivo, o "GAT – Grupo de Ativistas em Tratamentos", vai assinalar o Dia Internacional do Preservativo com a pintura da fachada de um edifício devoluto no bairro da Mouraria, em Lisboa, e com a distribuição de preservativos no centro da capital. A iniciativa, a ter lugar no dia 13 de fevereiro, véspera do Dia dos Namorados, tem como objetivo promover o uso do preservativo como meio de prevenção da infeção pelo VIH e outras infeções sexualmente transmissíveis. A iniciativa resulta de uma parceria entre o GAT e a AHF – AIDS Healthcare Foundation. O uso consistente do preservativo contínua abaixo do necessário, quer entre a população geral, quer entre as populaçõeschave na resposta à epidemia de VIH, pelo que a promoção do uso do mesmo continua
a ser uma prioridade, refere o GAT em comunicado. "Este ano decidimos marcar a data com a pintura de um mural pelo street artist Hibashira em conjunto com utentes do centro IN-Mouraria, um centro do GAT dirigido a pessoas que usam drogas", acrescenta. De acordo com números da OMS, estimase que 54% das infeções pelo VIH não estão diagnosticadas. Anualmente, existem dois milhões de novas infeções pelo vírus da Sida em todo o mundo, estimando-se que 40% destas ocorram nas populações-chave (homens que têm sexo com homens, trabalhadores do sexo, pessoas que usam drogas por via injetada, pessoas trans e reclusos).
Fonte: Sapo
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10 de fevereiro de 2016
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Costa do Sol jornal
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Opinião
Costa do Sol jornal
“É UM FACTO”
«CEM PALAVRAS» José Lança-Coelho
“A GRANDE ILUSÃO” DE CORNEILLE
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streou-se no Intervalo Grupo de Teatro, sediado no Auditório Municipal Lourdes Norberto, em Linda-aVelha, a peça A Grande Ilusão de Pierre Corneille (Ruão, 1606-Paris, 1684), com adaptação e encenação de Manuel Jerónimo. Foi na Espanha que Corneille encontrou exemplos que acordaram o seu génio, tendo-se inspirado para a elaboração da peça agora em cena e que antecedeu a primeira das suas obras-primas, o Cid (1626). Os grandes temas do teatro de Corneille são a grandeza e o heroísmo, pintando os homens como eles deviam ser. Na sua perspectiva, o objectivo da tragédia era produzir no espectador, não o terror ou a piedade, mas a admiração, exigindo situações e enredo, jogo das peripécias, como as que se verificam nos autores espanhóis da época, e que podemos encontrar sobejamente nesta Ilusão Cómica. As nossas primeiras palavras vão para a encenação do já referido Manuel Jerónimo que, soube trazer para o palco do século XXI, uma história escrita há quinhentos anos, mas que nos continua a mostrar como o Homem pouco mudou nas suas mesquinhas ambições: a arrogância com que se mata o ser humano, individualmente ou na guerra (o grande herói que destrói toda a gente, mas que não passa de um cobarde e de um medroso, que se assusta com a chegada de um simples criado), no controlo que pretende fazer sobre os seus semelhantes (o pai que não deixa Isabel casar com o homem que ama), na ganância da apropriação do vil metal (o casamento com o dinheiro do pretendente ao coração da jovem e não com quem ama), as traições no amor feitos por ambos os sexos (daí que a criada grite que os homens são todos uns cabrões) etc., numa palavra, a essência do texto não podia estar mais actual. E se o Homem ainda não mudou, uma das suas muitas projecções, o Teatro, também não, daí que, infelizmente a realidade humana continue actual, ou seja, como diz o postal-programa amavelmente distribuído com um chapéu-de-chuva de chocolate, a peça se trate de «uma comédia repleta de magia num teatro, sobre o teatro». O elemento aglutinador de toda a peça é um simples chapéu-de-chuva que, se decora o cenário da primeira parte da peça, tendo-me feito lembrar uma das instalações da artista Joana de Vasconcelos, continua a ser o adereço por excelência até ao final da representação. Ele é esconderijo, espada, falo, cavalo, algema, elemento de demarcação de território, suporte da vontade de diversos actores, entrada e saída de cena, e muitas outras coisas mais. Ainda relativamente à encenação, não podemos esquecer dois factos essenciais: o início da representação no espaço do bar fora da sala, onde dois actores empunhando lanternas avisam os espectadores que vão penetrar num espaço mágico onde vive um feiticeiro, mas onde a realidade não é esquecida e, por isso mesmo, devem desligar os seus telemóveis, e, as mensagens escritas em luz florescente que, se por um lado, dão um aspecto cómico, nomeadamente, com o engano do 3 em 5, ou com a folha de papel do mágico para cima e para baixo, por outro lado, transmitem à atmosfera teatral o paradigma de envolvência mágica de que se fala no início. No respeitante aos actores, todos eles vão muito bem no desempenho dos seus papéis, porém, deverá dar-se o relevo merecido a Miguel de Almeida que tem uma actuação fabulosa, como o papel que interpreta assim o exige. Ao seu lado, Diogo Santos que faz de seu criado, e que já tinha tido um papel também muito importante no protagonista da última peça do grupo, em Ratos e Homens de John Steinbeck; Ana Mota Ferreira, Rita Bicho, e todo o elenco merecem uma palavra de apoio, assim como, os homens da luz e do som, e a experiente direcção geral de Armando Caldas. Espectáculo a não perder por quem gosta de teatro e também de dar umas boas gargalhadas, a partir de 29 de Janeiro, todas as sextas e sábados, às 21H30.
10 de fevereiro de 2016
Nuno Campilho
AUSTERIDADE Austeridade, A História de Uma Ideia Perigosa, é um livro de Mark Blyth (2013), que eu aconselho vivamente, e dá-me o mote para a crónica de hoje.
N
ão vou fazer juízos de valor (aliás, estou sempre a criticar as pessoas que os fazem), vou tomar a liberdade e a ousadia de pedir aos meus leitores que pensem. Que pensem pelas suas próprias cabeças, que não se deixem condicionar pelo que ouvem e pelo que leem, nem se deixem seduzir pelos argumentos de ambos os lados. E quais são os lados? Aqueles que defendem o orçamento do Estado para 2016 e aqueles que o criticam. Pois é, inevitavelmente, vou ter de vos falar sobre algumas medidas desse orçamento mas, repito, sem juízos de valor, apenas num exercício de apelo à vossa consciência. Juízos de valor faz o ministro das Finanças: “as medidas negociadas à esquerda não têm impacto nas contas”, disse o ministro das Finanças. Pensem... Como milhares de portugueses – alguns dos quais estão a ler este artigo – também eu sou funcionário público e, ao que parece, este orçamento é amplamente benéfico para o setor. Reposição de vencimentos, devolução da sobretaxa do IRS, regresso às 35 horas de trabalho e afins. Tudo numa lógica de aumentar a liquidez no bolso destes portugueses, para estimular o consumo e impulsionar o crescimento económico. Como sabemos, as perspetivas do governo foram consideradas dema-
siado ambiciosas – para não dizer irrealistas – por parte de Bruxelas, pelo que tiveram de se fazer acertos. E quais foram esses acertos? Como não se reduz a despesa do Estado – aliás, até se aumenta – só há uma forma, que é aumentar a receita. E como é que se aumenta a receita? Claro, aumentando os impostos. Então, o que temos? Temos alguns portugueses com mais dinheiro nos bolsos para gastar (ndr: na análise feita pela Ernst&Young para o jornal Expresso, o único escalão do IRS que vai pagar mais contribuições, no final do ano, é aquele no qual se inclui o meu agregado familiar... é preciso ter azar!) mas, ao mesmo tempo, mais impostos para pagar. E quem é que paga os impostos? Lógico, essas mesmas pessoas, que têm o eufemístico nome de contribuintes, no que a esta matéria interessa. Então, pensem lá... se têm mais dinheiro, mas têm de pagar mais pela gasolina e pelo gasóleo, têm de pagar mais para comprar um carro, têm de pagar mais pelo tabaco, têm de pagar mais pelas bebidas alcoólicas, têm de continuar a pagar o mesmo quando vão a um restaurante (a respetiva descida do IVA não vai fazer descer os preços, conforme já assumido pelos proprietários dos estabelecimentos vai, isso sim, quanto muito, permitir que se contratem mais pessoas)
e não vão ver reduzida a Taxa Social Única – curiosamente, um dos principais esteios da estratégia económica deste governo – o que temos no final? A menos que os portugueses mudem, radicalmente, os seus hábitos de consumo (e não mudam, porque, se mudassem, o governo não conseguiria contabilizar mais de 3 mil milhões de euros, para reequilibrar o orçamento e fazê-lo passar em Bruxelas), temos, então, qualquer coisa próximo de uma soma zero. E, já agora, quem paga as reversões das privatizações dos transportes públicos urbanos? E quem paga os quase 2 milhões de euros que custa a “renacionalização” da TAP? E quem paga o facto de os funcionários da CP e os seus familiares passarem, novamente, a andar de borla nos respetivos comboios? Como a lógica da política deste governo é reverter e repor (não é um juízo de valor, é um facto), será que também estamos em vias de repor a austeridade? Dá que pensar, não dá? Pois, é exatamente isso que eu vos peço para fazer hoje. Já dizia Victor Hugo: “entre um governo que faz o mal e o povo que o consente, há certa cumplicidade vergonhosa”.
“PALAVRAS E SONHOS” Maria Clotilde Moreira
Para Algés com bom senso Muitos moradores sentem que Algés, porta de entrada no Município de Oeiras, está abandonada pela Autarquia e que tarda uma intervenção adequada que melhore realmente esta Vila.
H
á dias, porém, aconteceu a segunda visita do Presidente da Câmara Municipal de Oeiras acompanhado de um vasto número de técnicos e responsáveis para verem de perto as reclamações dos moradores e começarem a anunciar grandes projectos que têm para esta terra. Os jornais regionais estão a fazer a divulgação do que foi sendo anunciado. Parece que é desta que o famoso relógio do Largo da Estação vai ser acertado. Parece que é desta que a rua das Estátuas vai deixar de ser parque de estacionamento mas virará esplanadas. Aqui ficamos a pensar: com o que há no Jardim de Algés e no Parque Anjos e também com o mercado ali tão perto não serão esplanadas
a mais? E as estátuas ficam também a beber uma bica? Nesta zona ainda há moradores pelo que será necessário resguardar o seu descanso. Aproveitei esta visita para mais uma vez lembrar que esta entrada do Município devia ter um “painel” de Boas Vindas a este território com um mapa da área, divida em cores conforme as freguesias e até as várias carreiras de transportes que vão existindo. Não é um procedimento inédito mas penso que seria oportuno incluir esta informação nos tais projectos que foram falando para esta zona. É preciso também ter em atenção a iluminação que esta zona não tem tido. Hoje já sistemas que não gastam muita energia mas que iluminam realmente e dão uma sen-
sação de segurança. Há um grande problema que é o estacionamento, ou melhor a falta dele. Estão a estudar alternativas mas será difícil resolvê-lo, e não é com os 60 lugares nas caves do novo Centro de Saúde que temos a solução até porque não há uma grande abertura dos moradores para o utilizar quando se fala nisso… Não são só projectos que Algés precisa. Precisamos da concretização urgente de melhorias e talvez fosse boa ideia delegar na Junta de Freguesia a recolha das muitas e boas sugestões que os Fregueses vão indicando. O que desejo é bom senso nos tais projectos dos técnicos da Autarquia.
Informação Geral
10 de fevereiro de 2016
Costa do Sol jornal
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CASCAIS
OPINIÃO
MERCADO DA VILA CELEBRA DIA DOS NAMORADOS
Isabel Magalhães
Prioridades
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Vários concertos vão ajudar a criar o ambiente ideal no mercado de Cascais.
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Dia de São Valentim aproxima-se e o Mercado da Vila convida todos os casais a visitarem o Mercado de São Valentim. No dia 14 de fevereiro, domingo, são vários os motivos para levar o seu par ao centro de Cascais. Os quiosques e bancas vão ter flores, cho-
colates, lingerie, perfumes e bijuteria para comprar e oferecer no local. Ao mesmo tempo, o Mercado da Vila oferece uma programação musical para os convidados especiais. A partir das 13h00m, sobe a palco o conjunto “Amor à 1ª Escuta”. Mais tarde, pelas 17h00m, Frederico BC irá
interpretar temas românticos de Frank Sinatra, Michael Buble e Tony Bennett. Por fim, com início às 20h30m, lugar para a música dos “Out of Love”, um projeto de Patricia Antunes e Guilha, que revistam a música de Nina Simone, Stevie Wonder ou Sheryl Crow. ATÉ 11 DE MARÇO
Inscrições abertas para a FIARTIL A Feira de Artesanato do Estoril só chega no verão mas os expositores devem enviar já a sua candidatura.
14 DE FEVEREIRO
São Valentim e o seu dia Data envolta em romantismo, é atualmente um dia fortemente marcada pelo investimento comercial de muitas marcas internacionais.
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Dia dos Namorados, em alguns países conhecido como Dia de São Valentim, é uma data especial e comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais, namorados e em alguns lugares até com amigos. O Dia dos Namorados, ou dia de São Valentim, celebra-se a 14 de fevereiro. Este dia é conhecido por ser o dia mais romântico do ano, no qual os casais trocam mensagens, cartas, presentes e outras ofertas, de forma a mostrar e comemorar o amor que sentem um pelo outro. A ORIGEM
A história do Dia de São Valentim remonta ao século III d.C. O Imperador Romano Claudius II proibiu os casamentos, para assim angariar mais soldados para as suas tropas. Um sacerdote da época, de nome Valentim, desrespeitou este decreto imperial, realizando casamentos. O segredo foi descoberto e Valentim foi preso, torturado e condenado à morte. Antes conseguiu enviar e receber algumas cartas ainda na cela, o que originou a troca de cartões neste dia, os “valentines”. São Valentim é uma figura religiosa cristã, um santo reconhecido pela Igreja Católica e igrejas orientais que dá nome ao Dia dos Namorados em muitos países onde celebram o Dia de São Valentim. Diz-se que enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Valentim foi decapitado em 14 de Fevereiro de 270.
A FIARTIL – Feira de Artesanato do Estoril já está a receber as inscrições para expositores de artesanato e de produtos gastronómicos regionais e gourmet que pretendam dar a conhecer as suas criações na edição de 2016 da mais antiga feira de artesanato do país. As propostas deverão ser formalizadas até 11 de março. Com espaço de restauração e entretenimento requalificado, a última edição da Fiartil recebeu mais de 95 mil visitantes, contando com a participação de 250 artesãos e com espetáculos diários que decorreram ao longo de 74 dias consecutivos. Artesãos de todo o país promoveram demonstrações ao vivo de técnicas e tradições de artesanato - ancestrais e contemporâneas – em vários materiais, desde a madeira, vidro, vime, couro, cortiça ou barro, dando a possibilidade aos visitantes e turistas de conhecerem o que de melhor Portugal tem para oferecer. A par do artesanato, também a gastronomia teve um novo conceito com esplanada central, com vários restaurantes e quiosques gourmet onde os visitantes puderam degustar iguarias e petiscos tradicionais de cada região do país. A FIARTIL 2016 decorre de 23 de junho a 4 de Setembro, das 18h00m às 24h00m. Para a obtenção da ficha de inscrição e respetivo regulamento deverá ser enviado um e-mail para fiartil@cascaisdinamica.pt.
enho constatado que, actualmente, poucos já são os Cascalenses que conhecem as Grutas Artificiais da Alapraia, situadas, como o nome indica, na povoação da Alapraia, no Estoril. Não consta, de facto, que agora delas se fale nas Escolas do Concelho ou se organizem visitas guiadas às mesmas. Porém, esta Grutas, também conhecidas por Necrópole Eneolítica da Alapraia (que estão classificadas no IGESPAR, desde 1945) são um ícone do património histórico da Nossa Terra. Descobertas no inicio do século XX e datadas do quarto milénio a.c., logo se revelaram extraordinárias e únicas, não só pela sua configuração, importância simbólica e religiosa, como pelos muitos artefactos que nelas se encontraram, entre os quais avultam as chamadas “Sandálias de Calcário”, únicas no Mundo e que actualmente podem ser vistas no novel Museu da Vila (que fica no edifício sede da Câmara, nos Paços do Concelho - entrada gratuita). Em qualquer parte do mundo, as Grutas da Alapraia seriam uma importante atração cultural e turística, promovidas, a bem do desenvolvimento da sua terra, pelas respectivas autoridades públicas, nomeadamente locais. Acontece, porém, que tão importante património concelhio, nacional e até mundial se encontra votado ao maior abandono, estando o espaço envolvido em lixo, carros estacionados e rede de proteção esfrangalhada, tendo a autarquia, com o peregrino pretexto da sua preservação, mandado atulhar as Grutas com gravilha! Esta decisão, obviamente em desacordo com as mais elementares normas de manutenção e preservação do património histórico, impede agora que as mesmas sejam visitadas e que o seu potencial cultural possa vir (como já aconteceu noutros tempos) ajudar a consolidar a vocação turística de Cascais e dos Estoris. E o que aconteceu ao prometido, executado e pago projecto de musealização destas Grutas da Alapraia? Porque não se deu sequência, como alardeado há cerca de 4 anos , à pedonização da zona e à criação do espaço museológico para retratar a vivência do lugar desde a ocupação pré-histórica? O estado de abandono e desleixo em que local se encontra actualmente é confrangedor. Confrangedor é também o silêncio e desinteresse que a autarquia tem manifestado. Como se compreende que haja dinheiro para tantas coisas efémeras e não se considere prioritário preservar património de tão grande importância Histórica, Cultural e Turística?!
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Costa do Sol jornal
Informação Geral
10 de fevereiro de 2016
MALVEIRA DA SERRA E JANES
MILHARES ASSISTEM AO CARNAVAL MAIS POPULAR DE CASCAIS
São vários os meses de preparação para uma das festas mais aguardadas na Malveira da Serra e em Janes e que resultam em quase uma semana de folia.
L
uís Filipe tem 64 anos e não falha um Carnaval na Malveira da Serra desde 1980, ano em que os corsos começaram a sair às ruas da localidade com maior regularidade. “Há pessoas que me dizer que vêm ao carnaval da Malveira só para me ver”, confessou ao Costa do Sol – Jornal. O folião não quis faltar e mascarou-se a
rigor para receber os desfiles da Sociedade Familiar e Recreativa de Malveira da Serra e da Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira. Luís Filipe foi um entre milhares que no domingo e na terça-feira de Carnaval encheram as ruas para aplaudir, fotografar e, principalmente, dançar ao ritmo dos dois corsos. Enquanto a Sociedade Familiar e Recrea-
tiva de Malveira da Serra jogou os seus trunfos com uma aposta no imenso mundo da Disney, com o Mickey e Minnie em destaque, a Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira viajou este ano até ao futuro, com muitas referências à ficção científica e ao espaço. A crítica política não podia faltar. Ambos os corsos incluíram indiretas aos casos mais
recentes da banca e nem o primeiro-Ministro escapou. Para além dos aguardados desfiles, os últimos dias na Malveira da Serra e em Janes foram recheados de bailes e festas, e ainda há tempo para o enterro do bacalhau, que se realiza hoje, 10 de fevereiro, nas duas coletividades.
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Costa do Sol jornal
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Cultura
Costa do Sol jornal
Os Meus Livros Jorge Fonseca de Almeida
“Zona de Interesse” por Martin Amis
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m romance histórico sobre a Alemanha, a solução final e os campos de concentração, trabalho escravo e extermínio, eventos que, por via da natural sucessão das gerações, estão a desaparecer da memória vivida da Humanidade mas que é importante manter presentes e consequentes, até porque as ideias de extrema-direita ressurgem um pouco por toda a Europa e os emigrantes (incluindo os portugueses), as minorias religiosas e étnicas são vilipendiadas e cresce contra elas o ódio racial assente como defendiam os alemães do III Reich numa alegada, mas inexistente, superioridade civilizacional dos povos na Europa central. Profuso nos detalhes, preciso nas datas e nos intervenientes, objetivo nas descrições, esta é uma obra fruto de intenso trabalho de pesquisa e de leituras múltiplas, que nos revela uma máquina infernal de concentração, confinamento, deportação e matança de judeus, ciganos, deficientes, toda uma multidão de seres humanos inocentes. As seleções, as câmaras de gás, a profanação dos cadáveres, a sua inceneração e posterior moagem, toda uma cadeia de Morte e Horror são apresentadas sem sofismas de forma eficaz, crua e simples mas dura. Narrado do ponto de vista de um judeu, e de dois alemães, do comandante do Campo, Paul Doll e de um sobrinho do Reichleiter (líder nacional) Martin Bormann o romance consegue envolvernos na sua trama sentimental, de espionagem e resistência. Um livro oportuno, é preciso lembrar para não repetir os erros do passado agora que a Alemanha ressurgiu no seu imenso poder e em que os alvos já não são os judeus, exterminados na sua maioria e expulsos os sobreviventes, mas os gregos e os outros povos do Sul para os quais se erguem, não campos de concentração, mas restrições financeiras tais que ameaçam a sua sobrevivência. Interessante e pouco conhecido o papel do conglomerado industrial IG Farben, na utilização dos judeus no seu complexo industrial químico de BunaWerke, integrada no campo de Auschwitz. A IG Farben estreitamente ligada ao regime alemão foi depois da guerra dividida em várias empresas entre elas as bem-conhecidas AGFA, BASF, Bayer e Sanofi. Um bom romance apesar de não escapar em algumas páginas a uma visão ideológica e panfletária, do tempo da Guerra Fria, com a recorrente, mas falaciosa, comparação entre a URSS e a Alemanha criminosa. É já tempo de nas obras sérias como esta se dissipar esta propaganda e de se optar pelo rigor histórico e factual. Aliás o campo de concentração de Auschwitz foi libertado pelo Exercito Vermelho que aí salvou muitos de uma morte certa.
10 de fevereiro de 2016
LIVROS PROIBIDOS EM OEIRAS
MANUEL ALEGRE FALA DAS OBRAS CENSURADAS O autor é o primeiro convidado do novo ciclo do projeto “Livros Proibidos”.
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A Praça da Canção e “O Cantos e as Armas” são obras de Manuel Alegre e vão ser os temas do próximo encontro “Livros Proibidos”, que se realiza a 17 de fevereiro, às 21h30m, no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras, e que conta com a presença do autor. Este mês, a Câmara Municipal de Oeiras deu início ao 3º Ciclo deste projeto, subordinado ao tema Livros Proibidos em Portugal - Estado Novo. O objetivo é tentar dar uma
visão abrangente e capaz de apresentar o que originou a proibição e censura no Estado Novo. Foram 900 livros identificados como tendo sido proibidos pela ditadura entre 1933 e 1974, numa lista compilada pelo investigador José Brandão. Este ciclo arranca então com Manuel Alegre e duas obras icónicas da censura em Portugal: A Praça da Canção (de 1965) Canto e as Armas (1967). “São poemas que muitos sabem de cor, cantaram e disseram clandes-
tinamente, como resistência à ditadura salazarista”, revela a organização. A sessão vai ser moderada por Ricardo Costa e tem entrada livre.
MÚSICA
“Clássicos em Oeiras” até ao final do mês
São dois os espetáculos de música clássica que poderá assistir em fevereiro.
O
programa “Clássicos em Oeiras” continua até ao final do mês com mais dois concertos da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras. Promovido pela Câmara Municipal de Oeiras, o objetivo é “levar a música clássica a várias localidades do concelho”. O próximo espetáculo realiza-se no dia 21, o “Concerto Didático” ABC da Música, às 11h00m, no Auditório Municipal Maestro César Batalha, em Oeiras, com obras, compositores e palavras utilizadas na música que começam com a letra “A”: Albinoni, Arriaga, Arensky, Allegro, Alla breve, Abertura, Acidentes, Acorde, Alemand, Arpegio e Atonalidade. A entrada para este concerto é gratuita. Dia 27 de fevereiro, terá lugar o recital “Grandes Obras de Música de Câmara I”, às 16h00m, no Palácio do Marquês de Pombal. Neste espetáculo, os solistas da orquestra apresentam um programa contrastante com quartetos de Brahms e Philip Glass. O preço dos bilhetes é de três euros.
EXPOSIÇÃO DE PINTURA
Casino Estoril mostra “Pura Afeição II” A artista chinesa está a divulgar o seu trabalho até dia 15 de fevereio.
E
stá patente na Galeria de Arte do Casino Estoril a exposição de pintura “Pura Afeição II”, da artista plástica Canal Cheong-Jagerroos. A pintora nasceu em Hainan, China, em 1968, mas passou toda a sua infância em Macau. Cresceu no seio de uma família de artistas, sendo o seu pai artista plástico e a mãe cantora de ópera. A sua formação académica decorreu na Guangzhou Fine Arts Academy, China, uma das mais prestigiadas universidades chinesas, e na Hong Kong Open University. Vive e trabalha em Helsínquia, Berlim, Nice e Tóquio, o que lhe facilita uma presença em importantes centros artísticos mundiais. A maioria dos seus trabalhos foi inspirada pelas antigas filosofias chinesas, poemas, natureza e estações do ano. A artista gosta de estar perto da antiguidade chinesa e manter-se, ao mesmo tempo, sintonizada com a sociedade atual, apreciando por isso a utilização de motivos simbólicos chineses antigos e modernos. Desde 1989, Canal Cheong-Jagerroos realizou mais de 40 exposições individuais e coletivas, tendo sido convidada para expor em importantes feiras internacionais de arte em Macau, Hong Kong e países como, Finlândia,
PAREDE
SMUP convida namorados a dançar “Shall We Dance?” no próximo domingo.
D França, Itália, Áustria Reino Unido, Holanda, Bélgica, Estónia, Suíça, Alemanha, Suécia e Estados Unidos da América. Canal CheongJagerroos participou também na 55ª Exposição de Arte Bienal de Veneza, no Palácio Bembo, juntamente com outros artistas internacionais como Yoko Ono, Roman Opalka e Lawrence Weiner. A primeira edição de “Pura Afeição” foi realizada na Fundação Rui Cunha, em Macau, em 2014, sendo a segunda que agora se apresenta integrada por trabalhos totalmente diferentes. Esta exposição ficará patente ao público até dia 15 de fevereiro, todos os dias, das 15h00 às 24h00 horas, com entrada livre.
ia 14 de fevereiro é dia dos namorados. É por isso um bom motivo para dançar no evento “Shall We Dance?”, na Sociedade Musical União Paredense. Das 14h30m às 20h00m, professores de dança vão dar o mote aos aprendizes, tendo a música swing e blues como base para os estilos vintage americanos: Lindy Hop, Balboa e Blues. “Shall We Dance?” é uma parceria da Swing Station e da Cultura no Muro.
Informação Geral
CRÓNICA
10 de fevereiro de 2016
Pedro de Sá
Quando já somos uma fotografia erminado o almoço, como se aquilo fosse uma refeição, uma sandes engolida a custo com um refrigerante, sempre com demasiado gás, em pé, a colega, à sua frente, não uma, mas duas sandes, que não lhe interrompem o monólogo, sim, engolia sem cessar a catarse emocional, ela representava, numa performance extasiante, a boa ouvinte, as duas ali, num desses intitulados restaurantes de comer rápido, que se multiplicam numa cadência monótona, como se, de certa forma, esta incessante visão do mesmo nos anunciasse um fim: o da esperança. Não há lugar à novidade no horizonte cansado de hoje. Por melhores palavras: o horizonte é que perdeu o seu lugar; foi destituído pela repetição. E ninguém estranha. Afinal, o que são os dias presentes se não uma cuidada repetição de si mesmos? Ela a disfarçar o gás, a colega prossegue o debitar de angústias, analisa, de forma cuidada, diga-se, o actual momento das três novelas que segue, com beatífica devoção, tudo sob o ritmo inclemente do mastigar, cansada da repetição, daquele mastigar despudorado, de assuntos de ontem (há, cada vez menos, diálogos e assuntos de amanhã), olha para além do vidro, àquela hora, um vai e vem de gente, ouve risos demasiado altos para a sinceridade, observa gestos demasiado teatrais para o assunto, roupas demasiado pensadas para a ocasião, tudo num excesso de ser. Findo o mastigar e o repertório de temáticas, deambulam um pouco por lojas, roupas, mais roupas, e roupas, a colega Esta camisola fica-me mesmo bem! Não achas? Ela a ponderar uma resposta, sim, de certa forma, disfarça-lhe uma cintura em franca expansão, a cor (um discreto azul-escuro) também concorre para esse fim, é comprida, serve de dique àquelas nádegas invernosas, acaba por comprar a camisola, mais uma. Deixam a loja, a colega de saco na mão e sorriso no rosto, ela há muito deixara de sorrir por sacos e roupas, agora a escada rolante, desciam, em sentido contrário sentiu o calor de um olhar, uma familiaridade com a sua geografia, olhos que se encontram, ela a descer, ele a subir, a colega na distância de um saco e de uma camisola azul-escura, barragem de mastigares, naquele instante de um olhar, em que passado se sobrepõe a presente, o mundo imóvel, ambos sabiam, por voz desconhecida, que não ia haver cumprimentos, o passado diante deles, de repente, ela no fim da escada, ele, não, não vai olhar para trás, o regresso ao escritório, pelo caminho, a antevisão, pormenorizada, do serão novelesco, reconciliações, lágrimas, zangas, chegadas ao escritório, a colega a antever o lanche, talvez amanhã compre uma camisola ainda mais escura e um número acima, mas isto de analisar conteúdos tão complexos é de grande desgaste calórico, daí a fome, mas já não a ouve, permanece numa escada imóvel a olhar uma janela para o passado. Nessa noite, chegada a casa, abriu caixas de cartão cheias de ontem. À medida que regressava, suspirou, entristeceu-se, sorriu, por fim, encontrou. Estavam numa moldura, de plástico transparente, ligeiramente rachada no canto inferior esquerdo, encostados a uma árvore. Apenas os ombros se tocavam, mas era o bastante para se saberem um. Nenhum deles sorria. Era natural, sabiam o que partilhavam. Era demasiado sério para risos imbecilizados. Uma certeza não origina risos. Talvez pelo seu carácter de permanência. É curioso: apesar da idade, não havia naqueles rostos vislumbre do sonho. Como se soubessem esgotados. Sim, de novo a certeza. A convicção de um sentir ímpar, surgido na manhã da vida. Apenas um ligeiro aproximar de ombros, e eles na certeza de um beijo abraçado além-tempo. Não havia espaço entre eles. A forma como os ombros se tocam. Suspira, de novo. Ela, hoje, não o viu. Apenas o sentir. Diluiu-se escada acima. Abandona a fotografia. Recoloca-a nos despojos de ontem e fecha a caixa. Estava a esvaziar-se, perante aquele instante de tempo. Porque, no fundo, perante uma fotografia, opõem-se duas circunstâncias. Ele a afastarse, naquele momento da tarde, em direcção contrária. Ela talvez tenha olhado para trás. Ou não. Por fim, arruma a caixa. Encosta-se a uma parede. E pousa uma mão no ombro. Ao de leve. De olhos fechados, mas pensar aberto, sorri, porque, sim, foi verdade.
Hospital de Cascais pode vir a receber utentes de Sintra O presidente da Câmara de Cascais admite colaboração mas depois de revistas as condições financeiras e de recursos humanos no contrato de parceria.
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Cascais vê com todo o interesse poder também colaborar nesse esforço de uma melhor prestação de serviços de saúde aos munícipes de Sintra”, revelou Carlos Carreiras ao Costa do Sol – Jornal. A declaração do presidente da Câmara Municipal de Cascais surge depois do ministro da Saúde ter admitido que a renegociação do contrato de parceria público-privada (PPP) do Hospital de Cascais pode “eventualmente” vir a contemplar um alargamento das especialidades para os utentes do concelho de Sintra, tal como divulgou a Lusa. Segundo o ministro Adalberto Campos Fernandes, o hospital de Cascais “está num regime de PPP, sobre a qual o Governo terá de tomar uma posição até ao final do corrente ano” e, nessa altura, serão divulgadas “quais são as ideias” para o novo contrato. O autarca de Cascais defende que “não há razão nenhuma que o hospital de Cascais não possa ser também um prestador de serviços ao munícipes de Sintra, que é um concelho que não é só vizinho, mas também amigo e irmão”. Porém, Carlos Carreiras pretende que seja assegurado “não só uma extensão do contrato que o Ministério da Saúde tem com o Hospital de Cascais, no sentido de permitir um acrescento de verbas”, mas também “o reforço com mais profissionais, porque será maior o número de utentes do serviço nacional
de saúde que se irão deslocar à unidade hospitalar”. Mas numa primeira análise, “a nossa avaliação é positiva”, admite o autarca. “Em Portugal temos de começar a ter essa preocupação de colaboração, nomeadamente ao nível da colaboração territorial. Estamos tão próximos que não há razão nenhuma para não colaboramos uns com os outros”, conclui.
EMPRESAS
TERAPIA BOWEN
Alívio e tratamento da dor O QUE É?
A Terapia Bowen foi desenvolvida por Tom Bowen, um excepcional terapeuta corporal australiano, dos anos 50 e 60, que, através dos chamados “movimentos Bowen” e duma enorme capacidade de observação conseguiu resultados brilhantes nos seus pacientes, que o colocaram entre os melhores na sua área. Dores nas costas, lombalgias, ciática, dores ou disfunções nos
membros superiores e inferiores, dores articulares, torcicolos, cefaleias, etc., podem ser tratadas por este sistema natural, com muito conforto para o paciente.
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Costa do Sol jornal
Semanário Regional de Oeiras e Cascais Proprietário e Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Administração: J. Elias Martins Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 250 48 82
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CARLOS CARREIRAS ADMITE POSSIBILIDADE
Letras no Ocaso
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Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva e Bárbara Teixeira (estagiária) E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: Isabel Magalhães, José d’Encarnação, José Lança-Coelho, Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Nuno Campilho, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva, Sofia Pracana
Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Dina Oliveira e Bruno Antão Design Gráfico: Diana Prada Martins Distribuição: Agostinho Castanheira Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense
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Informação Geral
Costa do Sol jornal
10 de fevereiro de 2016
SOCIEDADE MUSICAL SPORTIVA ALVIDENSE
97 ANOS A SERVIR ALVIDE
Numa altura em que comemorar mais um aniversário, o Costa do Sol – Jornal foi conhecer melhor a Sociedade Musical Sportiva Alvidense.
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udo começou em 1919. Na altura, em Alvide, cerca de duas dezenas de músicos tomaram a iniciativa de criar um grupo que pudesse animar as gentes da terra. Foi assim criado o Grupo Recreativo Futuro Alvidense, que mais tarde se veio a tornar na Sociedade Musical Sportiva Alvidense. “Tudo começou pela parte recreativa”, explicou Claudino Seco ao Costa do Sol – Jornal. “Os primeiros bailes e reuniões realizavam-se na casa de um dos fundadores”, conta um dos atuais dirigentes da coletividade. Mais tarde, as atividades passaram para um armazém e só depois foi construída a sede, “erguida de raiz com a contribuição dos sócios”, num terreno adquirido em hasta pública. No início, “a área desportiva não tinha grande realce. Mas tarde sim, houve uma equipa de futebol. Ténis de mesa, xadrez e tiro ao alvo”. Agora, a especialidade da Sociedade Musical Sportiva Alvidense é a ginástica, em vários segmentos. “Temos uma classe de ginástica acrobática que é federada”, conta Claudino Seco. Já do ponto de vista cultural, a coletividade vai marcando pontos. “Temos a Banda Filarmónica da Sociedade Musical Sportiva Alvidense e temos uma escola de música”, explica. E acrescenta: “entre a escola de música e a banda, existe uma Orquestra Juvenil, por onde passam os aprendizes”. A sociedade acolhe ainda um grupo de teatro, que apresenta anualmente uma revista. Há também outras atividades direcionadas para a população, como é o caso da matiné, aos domingos e de 15 em 15 dias, e dos bailes tradicionais de Carnaval. Na Sociedade Musical Sportiva Alvidense, os mais velhos não são esquecidos: “temos também um centro de terceira idade, que funciona às quintas-feiras, um convívio onde também há aulas de ginástica”. Apesar de todas estas atividades, a coletividade não deixa de ter vários problemas que são comuns a estas associações locais. “As dificuldades passam por alguma falta de apoio dos sócios, no atraso do pagamento das quotas”, revela Claudino Seco. Por outro lado, existem os custos de manutenção, principalmente a eletricidade e o IMI, “que aumentou 10 vezes”, mesmo tendo em conta os 50% de desconto que têm no consumo da água. O dirigente espera também por apoio para poder “arranjar o telhado”.
A
s comemorações do 97º aniversário da Sociedade Musical Sportiva Alvidense vão realizar-se no próximo fim-de-semana, dias 13 e 14 de fevereiro. No sábado, dia 13, pelas 15h00m, sobre a palco o Grupo Cénico da coletividade para uma pequena apresentação de revista à portuguesa. Depois, às 15h30m, um sarau de ginástica
97 ANOS com as classes de BabyGim, BasicGim e acrobática. No dia 14 de fevereiro, domingo, haverá lugar ao hastear da bandeira, logo pelas 09h30m, seguida de uma missa em memória dos sócios falecidos na Igreja de Alvide. Mais tarde, pelas 11h00m, desfilará pelas ruas da localidade a Banda Filarmónica da Sociedade Musical Sportiva Alvidense, “em
cumprimentos aos sócios e à população”. Depois do almoço de sócios, tem início às 15h00m a sessão solene, com a entrega de emblemas de Prata e Ouro aos Sócios com 25 e 50 anos de associados. No final da cerimónia, haverá um Concerto de aniversário pela Banda Filarmónica. A diversão continuará tarde fora com a música de baile do grupo Nuno e Marina.
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10 de fevereiro de 2016 Publicidade
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Costa do Sol jornal
19 E 20 DE FEVEREIRO
VISTA O AVENTAL E SEJA SOLIDÁRIO A Refood Cascais distribui refeições a quem necessita mas desta vez quer que seja você a cozinhar.
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estir o avental, cozinhar e ajudar quem mais necessita. Este é o apelo da Refood Cascais que nos dias 19 e 20 de fevereiro vai organizar a iniciativa “Avental Solidário”. Na Quinta das Cruzadas, no Linhó, a associação solidária vai juntar candidatos a cozinheiros que vão levar o seu próprio robot de cozinha, vão aprender com o chef do evento e depois doar a refeição ao movimento Refood Cascais. Para além das quatro sessões de preparação das refeições, a associação vai também desenvolver outras atividades com os parti-
15:00 Teatro de Revista pelo grupo cénico da SMSA 15:30 Sarau de Ginástica com as classes de BabyGiM, BasicGim e Acrobática
09:30 Hastear da Bandeira 10:00 Missa em memória dos Sócios falecidos (na Igreja de Alvide)
FÉRIAS DA PÁSCOA
11:00 Desfile da Banda Filarmónica da S.M.S.A. pelas ruas de Alvide em cumprimentos aos Sócios e à população 13:00
Almoço de Sócios 15:00 Sessão solene Entrega de emblemas de Prata e Ouro aos Sócios com 25 e 50 anos de associados Concerto de aniversário pela Banda Filarmónica da S.M.S.A. 16:00 Baile com o grupo Nuno e Marina Organização:
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cipantes, tais como workshops sobre “Robot de Cozinha e a Diabetes” ou teleculinária, e ainda um concurso “Mistery Box”. Os chef convidados são Sílvia Brandi, Miguel Mesquita e Luís Machado. Todos os interessados podem inscrever-se através da página www.facebook.com/aventalsolidario. Parte do valor das inscrições vai ser também doada.
“Campos Sioux” são alternativa para as crianças Iniciativa da empresa municipal Cascais Ambiente.
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stão abertas as inscrições para ocupação de férias nos Campos Sioux durante a Páscoa, de 21 de março a 1 de abril, anunciou a Câmara Municipal de Cascais. Aprender a preservar o ambiente e conhecimentos práticos para usufruir do espaço natural de forma sustentável são alguns dos temas abordados nos Campos Sioux. Os participantes, com idades compreendidas entre 6 e os 16 anos, são acompanhados por monitores que adaptam as atividades às idades das crianças. Deste programa fazem parte jogos da natureza, atividades de aventura, ateliers de burros lanudos e visita guiada à Quinta do Pisão, ateliers de rugby, jogos de água e ginástica aquática, entre outras. Estas ações decorrerão no Pedra Amarela Campo Base, Parque Marechal Carmona, piscinas dos Bombeiros de Cascais, Dramático de Cascais, praia das Avencas e Centro de Interpretação Ambiental Pedra do Sal. O Campo Sioux é um projeto enquadrado no âmbito das atividades de ocupação dos tempos livres, desenvolvido pela Cascais Ambiente, no local Pedra Amarela Campo Base, adotando assim os objetivos e a missão deste espaço: ajudar os jovens a crescerem e desenvolverem-se no âmbito da cidadania e de um desenvolvimento sustentável. Atualmente estão disponíveis as inscrições para os Campos Sioux da Páscoa nas seguintes datas: 1ª Semana, 21 a 24 de março; 2ª Semana, 28 de março a 1 de abril. Para obter mais informações sobre reservas deve contactar a Cascais Ambiente através do número de telefone 211 388 398.
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Desporto
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10 de fevereiro de 2016
FUTEBOL | Liga NOS
VOLEIBOL
Estoril Praia: três minutos bastaram para somar a 10.ª derrota
Equipas da Linha iniciam segunda fase com vitórias
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o final do encontro em Braga, onde o Estoril Praia caiu aos 80 e 83 minutos perante o Sporting bracarense, sofrendo os dois golos que valeram a 10.ª derrota ao conjunto do concelho de Cascais, o técnico Fabiano Soares teve uma frase que pode considerar-se polémica – “fazer golos custa dinheiro e nós baixámos o orçamento” –, pois até parece que na frente de ataque da sua equipa contou em tempos com pontas de lança de nível europeu ou mundial, o que não é verdade, tendo no entanto ao seu serviço jogadores que algumas das equipas, mesmo aquelas que estão à sua frente na tabela gostariam de ter. O problema do Estoril Praia é outro, como se verificou em jogos anteriores e que levaram a derrotas que poderiam terminar empatadas ou mesmo com a vitória, guardar a
sete chaves os caminhos da sua baliza descurando a frente de ataque onde tem jogadores capazes de chegar ao tal golo, que segundo Fabiano Soares só é possível com muito dinheiro. Depois do 2-0 em Braga, segue-se no domingo, às 16h00, a receção ao Tondela, último da
tabela, encontro que o Estoril Praia não pode perder pontos, pois caso tal aconteça a situação pode complicar-se com os canarinhos, que já estiveram no topo, verem-se a braços com a possibilidade de lutarem pela permanência, e aí o orçamento seria naturalmente menor…
Resultados: Nacionais/Iniciados/Manutenção – AD Oeiras-ADCEO, 1-0; Estoril Praia-Sacavenense, 2-3; Alcochetense -AD Oeiras, 1-0; ADCEO-Estoril Praia, 0-4. Feminino – Estoril Praia-Malveira da Serra, 8-0. Distritais/Taça AFL – Pêro Pinheiro-União de Tires, 1-1 (2-3 gp); União de Algés-Damaiense, 4-0; AD Oeiras-Sporting Lourel, 1-1 (1-2 ap).. Pró-Nacional – Sporting Lourel-AD Oeiras, 2-1. Veteranos/Torneio de Cascais – Estoril Praia Associação da Torre, 2-1; GDR Fontainhas-Malveira da Serra, 3-1; GIMD Abóboda-GS Carcavelos, 0-3; GSMD Talaíde-União de Tires, 3-3; Dramático de Cascais-Bairro da Tojeira, 2-1.
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lube Nacional de Ginástica e Clube de Voleibol de Oeiras entraram com o pé direito no “Grupo dos Primeiros”, fase que levará uma das seis equipas a discutir não só o título da divisão secundária mas também a subida à principal divisão da modalidade, ao derrotarem, respetivamente, em casa o Famalicense AC (3-0) e fora o CD Fiães (1-3), vitórias que permitem às formações da Linha sonharem, especialmente a do CN Ginástica que na primeira fase somou vitórias nos 12 encontros que disputou. Na jornada do próximo sábado, o CV Oeiras recebe às 15h00, em São Julião da Barra, a Académica de Coimbra, o CN Ginástica por sua vez defronta o CV Viana, em Viana do Castelo. Na divisão secundária feminina, onde a jovem formação do CN Ginástica está a evitar a despromoção, as ginasistas alcançaram os primeiros pontos ao vencerem a equipa da Ala Nun’Álvares, por 3-2.
TÉNIS FUTSAL | Distritais/Taça AFL
Estoril Praia vence dérbi com CF Sassoeiros e segue em frente para a final-four da Taça
Atletas de Oeiras e Cascais no Regional Absoluto
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oi o primeiro dos dois dérbis no espaço de oito dias, o deste domingo, no pavilhão do Sassoeiros, contou para a ”Taça AFL”, o segundo, no próximo sábado, às 18h00, no pavilhão de Alcabideche, diz respeito à segunda fase da divisão de Honra, onde Estoril Praia e CF Sassoeiros discutem o título e subida ao nacional secundário do futsal português. Na partida para os quartos-de-final da “Taça AFL 2015/2016”, a formação canarinha, apoiada por enorme falange de adeptos, não teve dificuldades em vencer por 0-6 a equipa blaugrana, com Magina (2), Bruninho, Márcio, Zé Maria e Benny, a fazerem a meia dúzia de golos com que o Estoril Praia venceu o CF Sassoeiros, resultado que leva os pupilos de Marco Loureiro para a final-four, cujo sorteio tem lugar esta quarta-feira, dia 10, às 18h30, no Auditório da Associação de Futebol de Lisboa, onde vai ter como ad-
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versários as equipas da AC Ciências, Fonte Santense e Novos Talentos.
Nacionais estão de regresso no fim de semana
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ara além do principal campeonato masculino do futsal nacional, que está suspenso devido ao europeu da modalidade que está a ser disputado em Belgrado, na Sérvia, onde Portugal não passou dos quartos-de-final, e que reaparece a 20 de fevereiro após uma longa e excessiva paragem de 47 dias, também o nacional feminino, o secundário e o sub-20 masculino, estiveram de férias neste fim de semana devido às festas de Carnaval, estão de volta
no próximo sábado, dia 13 com o seguinte calendário de jogos: Feminino/Apuramento Campeão – Santa Luzia-CRC Quinta dos Lombos. Manutenção – Ourentã-Leões de Porto Salvo. Masculino/II Divisão – Portimonense-CDR “Os Vinhais”; Albufeira Futsal-Reguilas de Tires. Sub-20/Apuramento Campeão – Contacto Futsal -Leões de Porto Salvo.
ão 22 os atletas de clubes dos concelhos de Cascais e Oeiras, 14 masculinos e 8 femininos, que iniciaram na passada terça-feira o Campeonato Regional Absoluto, prova que decorre até ao próximo domingo, dia 14, no Centro Ténis de Monsanto, sob a égide da Associação de Ténis de Lisboa, competição de sénior inserida no Circuito ATL Pro Tour 2016. O Clube Escola de Ténis de Oeiras (CETO), com 6 tenistas e onde figura o primeiro cabeça de série Gonçalo Pereira, e o CC Quinta da Moura, com 7 e o segundo cabeça de série Bruno Pedrosa, formam os maiores contingentes do Quadro Principal Masculino, onde ainda consta o Clube de Ténis do Jamor com o oitavo cabeça de série Edgar Gonçalves, prova que é disputada ainda por nomes sonantes da Linha como Felipe Cunha e Silva e António Sabugueiro (CETO), Alexandre Ribeiro e Diogo Jesus (CC Quinta da Moura). No Quadro Principal Feminino, apenas uma tenista da Linha está entre as quatro cabeças de série da prova, e logo como primeira – Elisabet Hamaliy –, que forma com Catarina Cerqueira a dupla representante do Carcavelos Ténis, das restantes seis, três são do Clube de Ténis do Estoril, duas do CETO e uma do CC Quinta da Moura.
Desporto
10 de fevereiro de 2016
Costa do Sol jornal
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ATLETISMO
José Pereira e Amália Albo no pódio da 33.ª edição dos “20km de Cascais”
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erca de 4.000 atletas, na sua maioria amadores, de todas as idades, ocuparam a Baía de Cascais ainda não eram 10h00 da manhã à espera do tiro de partida que foi dado por Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, e por Nuno Piteira Lopes, vereador do Desporto, para as corridas dos “20km de Cascais” e “Rapidinha de 5km”, provas que o Município cascalense promove e leva a efeito todos os anos no domingo de Carnaval, e que
uma vez mais voltou a encher as ruas da vila com as muitas cores, quer dos equipamentos, quer dos imensos trajes carnavalescos, ao longo dos dois diferentes trajetos, com o da principal prova a ir até ao Guincho e a regressar à Baia, enquanto a segunda fez o seu caminho de regresso na Boca do Inferno. Foram 2.277 os que finalizaram a 33.ª edição dos “20km de Cascais”, prova que levou José Pereira, Miguel Arraiolos, ambos do SL Benfica, e Danilo Pimentel, do Rio Maior Triatlo Clube, ao pódio masculino, enquanto o feminino contou com a presença de Amália Albo, do Rio Maior Triatlo Clube, Ana Ramos, do CAPGE, e Marion Mangrobang, do Rio Maior Triatlo Clube, atletas que receberam os respetivos troféus das mãos de Nuno Piteira Lopes, vereador do Desporto da Câmara Municipal de Cascais, e de João Vitorino, diretor da Divisão de Desporto, pódio onde foram premiados os restantes sete primeiros classificados masculinos e femininos,
com destaque para Cláudio Cardoso, da AM Atibá, e Pedro Conceição, do Clube Olímpico de Oeiras, que cortaram a meta em 9.º e 10.º
lugar, assim como Mónica Moreiras, Cristina Garcia e Lúcia Falé, todas da AM Atibá, que se posicionaram no 4.º, 5.º e 9.º lugar.
BASQUETEBOL | Distritais
ANDEBOL | Nacionais
Lombitas sub-16 imitam equipa sub-19 e conquistam título de campeãs distritais
CF Sassoeiros vence e está na fase final
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ma semana depois da equipa sub-19, foi a vez da formação sub-16 feminina do CRC Quinta dos Lombos fazer a festa do título no final da partida com o SL Benfica, jogo em que a vitória era fundamental para as jovens lombitas levantarem o troféu de campeãs distritais 2015/2016, encontro que levou ao pavilhão de Casal de Cambra, em Sintra, muita dezenas de adeptos do emblema carvavelense, e que acabou numa explosão de alegria após vencerem a equipa encarnada, por 56-49. O CRC Quinta dos Lombos que iniciou a final-four com uma vitória sobre o Carnide (56-49), viu-se surpreendida na segunda partida pelo Basket Queluz (5760), equipa que tinha sido derrotada pelo SL Benfica na jornada inaugural, resultado que obrigava as jovens carcavelenses a vencer o derradeiro encontro, o que veio a acontecer. Na hora da entrega dos troféus, o CRC Quinta dos Lombos viu ainda a sua jogadora Chanaya Pinto ser considerada a MVP do quadrangular final, atleta que foi ainda eleita para o “5 Ideal” juntamente com as
companheiras de equipa Carolina Oom e Mariana Matos Carvalho. No mesmo local disputou-se ainda a fase final da competição masculina, onde as formações do Estoril Basket e Paço de Arcos ficaram nos dois últimos lugares após os seguintes resultados: Estoril Basket-CB Queluz, 39-89; Paço de Arcos-SL Benfica, 43-86; Estoril Basket-SL Benfica, 53-95; Paço de Arcos-CB Queluz, 3073; Estoril Basket-Paço de Arcos, 56-34.
HÓQUEI EM PATINS | Nacionais
Paço de Arcos derrotado nos Açores
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derrota do passado sábado nos Açores, é a terceira consecutiva do Paço de Arcos no nacional da 1.ª divisão, todas pela “chapa 5”, com o Sporting, OC Barcelos e agora com o Candelária SC, esta por 5-4, onde o hattrick de Nelson Ribeiro e o golo de João Beja não chegaram para evitar o regresso sem qualquer ponto que deixa o 8.º lugar dos pupilos de Paulo Garrido em perigo, já que o HC Turquel que tem menos um jogo está com um ponto a menos (17-16). Segue-se agora o Paço de Arcos-AD Valongo, encon-
tro nada fácil para a formação paço-arquense apesar de ser disputada em casa, às 18h00 do próximo sábado. No que diz respeito ao restantes campeonatos nacionais, destaque para a liderança do Parede FC e vice-liderança do GRF Murches no da 3.ª divisão, enquanto na secundária AD Oeiras e Juventude Salesiana ocupam campos diferentes, os oeirenses estão na luta pela subida à divisão maior, os estorilistas a tentarem afastar-se dos lugares de descida.
Resultados: II Divisão – AD Oeiras-GD Sesimbra, 5-0; Juventude Salesiana-UDC Nafarros, 7-1. III Divisão – CF Estremoz-GRF Murches, 3-6; Dramático de Cascais-CP Beja, 5-3.
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eis vitórias consecutivas, depois do empate à 6.ª jornada que quebrou um ciclo de quatro seguidas, depois de na jornada inaugural ter sofrido a única derrota naquela que é a primeira fase do nacional da 3.ª divisão, foram fundamentais para que a formação do CF Sassoeiros, a duas jornadas das contas finais, garantisse a presença na fase seguinte, onde vai tentar uma vez mais a subida à divisão secundária e o respetivo título nacional. A vitória no passado sábado em Almada, com o Ginásio do Sul, por 25-33, serviu para que os pupilos de Carlos Garcia consolidassem o seu lugar de líderes na tabela, aproveitando o empate caseiro do Oriental de Lisboa, equipa que recebem no sábado, às 21h00, em Sassoeiros, para aumentar para 4 pontos a vantagem sobre o con-
junto lisboeta (33-29), mantendo ainda o estatuto de formação com mais golos marcados e menos sofridos, mantendo ainda o seu jogador João Pinho no topo da lista de melhores marcadores com 107 golos, quando faltam duas jornadas para o final desta fase inicial. Entretanto no nacional secundário, o GM 1.º Dezembro não conseguiu os três pontos na deslocação ao terreno do Boa Hora, perdendo por 35-12, derrota que mantém a formação de Queijas nas derradeiras cinco posições, em 10.º lugar, com 25 pontos, estando no entanto a salvo de qualquer queda que a possa levar a descer de divisão. No próximo sábado, às 19h00, o GM 1.º Dezembro recebe o Almada AC, equipa que segue na 12.ª posição, com menos três pontos, encontro que tem como palco o pavilhão Noronha Feio, em Queijas.
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