Costa do Sol - Jornal | 10 de Julho

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JÁ ABRIU

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Cascais

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Ano VII | N.º 289 | €0,01

TRÊS DIAS DE FESTA NO CENTRO CÍVICO

Carnaxide prepara Feira Medieval

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ISALTINO MORAIS ANUNCIA MELHORES ACESSOS AO PASSEIO MARÍTIMO DE ALGÉS Pág. 09

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Música e sustentabilidade marcam NOS Alive’19

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Informação Geral

Costa do Sol jornal

10 a 16 de julho de 2019

PLATAFORMA MEGA

“VOUCHERS” PARA MANUAIS GRATUITOS JÁ ESTÃO A SER EMITIDOS Ministério da Educação revela que taxa de reutilização ronda os 50%.

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plataforma Mega já começou a distribuir ‘vouchers’ para atribuição de manuais escolares gratuitos, exceto para os anos de início de ciclo, que só serão emitidos em agosto, adiantou o Ministério da Educação (ME) em comunicado. “Cerca de três semanas antes do que no ano letivo anterior, já começaram a ser emitidos os primeiros ‘vouchers’ relativos aos manuais escolares dos 2.º, 3.º, 4.º, 6.º, 8.º, 9.º e 11.º (anos de continuidade). Os restantes anos de escolaridade começam a ter os ‘vouchers’ disponíveis a partir de agosto. Estes ‘vouchers’ permitem o levantamento dos manuais nas livrarias aderentes ou nas escolas, conforme se trate de manuais novos ou reutilizados. A distribuição dos manuais reutilizados é feita aleatoriamente pela plataforma Mega”, lê-se no comunicado do ME. Segundo o Ministério, os ‘vouchers’ ficam disponíveis à medida que as escolas exportam os dados

dos alunos para a plataforma eletrónica Mega, um processo que “prossegue até setembro, com o objetivo de que os alunos possam ter os seus manuais para o próximo ano letivo”. O comunicado refere que a taxa de reutilização de manuais escolares ronda os 50%, dados que já haviam sido avançados pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, no parlamento. “As escolas de todo o país envolveram-se de forma determinante na reutilização dos manuais escolares, elemento fundamental de sustentabilidade ambiental e financeira da medida da gratuitidade dos manuais escolares. A taxa média de reutilização ultrapassa aos 50%, havendo muitos Agrupamentos de Escola/Escolas Não Agrupadas que registaram taxas superiores a 80%”, refere o documento. A sustentabilidade financeira da iniciativa, que no próximo ano custará cerca de 150 milhões de euros, está dependente da reutili-

zação dos manuais, alertou um relatório do Tribunal de Contas, que revelou que no ano letivo que agora terminou apenas 4% dos livros emprestados aos alunos eram em segunda mão. Todos os restantes eram novos.

Para o aumento da taxa de reutilização, na última audição regimental na comissão parlamentar de educação e ciência, Tiago Brandão Rodrigues apontou algumas iniciativas, tais como a criação de um manual de apoio à

reutilização, a atribuição de um prémio e a atribuição de um selo às escolas que se destaquem na reutilização. Fonte: Lusa

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Informação Geral

NOS ALIVE 2019 NO DIAS 11, 12 E 13 DE JULHO

VEM AÍ O FESTIVAL QUE ESTÁ “SEMPRE A EVOLUIR”

A sustentabilidade e a aposta na investigação científica são algumas das medidas que, segundo Álvaro Covões, tornam o NOS Alive “percursor” no que diz respeito a festivais de música.

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stá a chegar a 13ª edição do NOS Alive. No Passeio Marítimo de Algés está tudo a postos para receber mais de 50 mil pessoas nos dias 11, 12 e 13 de julho vão assistir a espetáculos e performances de mais de cem artistas. Ainda está semana ficou-se a saber que o cartaz do NOS Alive’19 ficou fechado com a banda Variações. A estreia ao vivo vai fazer-se no EDP Fado Café, com três concertos, um em cada noite. A banda foi criada para a realização do filme “Variações”, que retrata a vida de António Variações, e junta Sérgio Praia (ator) a Duarte Cabaça, David Santos, Vasco Duarte e Armando Teixeira (responsável pela banda sonora do filme). “Toma o comprimido”, “Teia”, “Perdi a memória”, “Canção do engate” ou “Quero dar nas vistas”, tema inédito encontrado no espólio de António Variações, são algumas das canções que compõem a banda sonora do filme e que serão apresentadas, pela primeira vez ao vivo, com esta formação no palco do EDP Fado Cafe. Durante uma visita ao recinto Álvaro Covões lembrou porém que não é só de música que se faz o NOS Alive. “Estamos sempre a evoluir”, disse o diretor do festival, “e temos sido percursores em muita coisa”. Álvaro Covões relembrou que o Alive foi o primeiro festival do mundo a criar bolsas de investigação científicas: “já temos quase trinta cientistas que, no seu curriculum, dizem que começaram como bolseiros no NOS Alive”. Uma iniciativa que

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resulta de uma parceria com o Instituto Gulbenkian de Ciência e que se repetirá este ano. “Fomos o primeiro festival do mundo a ter uma zona para grávidas”, frisa ainda o responsável, acrescentando que o NOS Alive foi o primeiro a ter uma política de sustentabilidade: “todos os parceiros podem oferecer brindes mas as ofertas têm de ser úteis e reutilizáveis”. Referiu ainda que, “em conjunto com a Câmara de Oeiras e a Sociedade Ponto Verde, o lixo que é produzido no festival é utilizado para construção de mobiliário urbano. Grande parte das esplanadas que hoje temos foram feitas com o lixo que foi feito no festival. Já Rita Torres Baptista da NOS revelou que, este ano, “vamos ter o Nos Clubbing como o primeiro palco 5G”, naquele que arrisca a classificar como “o primeiro festival 5G do mun-

do”. A tecnologia permitirá a transmissão de concertos autorizado através de uma câmara 360º. A diretora de marketing da NOS garantiu também power banks e wifi por todo o recinto. Quanto à música, variedade não falta: Bon Iver, Thom York, The Cure, Vampire Weekend, The Smashing Pumpkins, Ornatos Violeta, Camané, Grace Jones, Gossip, Jorja Smith, Linda Martini, Primal Scream e The Chemical Brothers são apenas alguns dos nomes em destaque ACESSOS A Câmara de Oeiras tem “praticamente concluídos” dois projetos de passagem aérea entre Algés e o respetivo Passeio Marítimo, para “permitir a fluidez de pessoas”, anunciou o presidente da autarquia, Isaltino Morais. Durante a visita ao recinto, Isaltino Morais anunciou que a

autarquia tem “dois projetos praticamente concluídos que irão permitir a criação de duas ligações por cima do caminho de ferro para o terrapleno, para permitir saídas e entradas de pessoas”. Atualmente, a passagem de peões de Algés para o Passeio Marítimo é feita através de um túnel, que faz ligação à estação de comboios. Nos dias do festival, à noite e por questões de segurança, o túnel só pode ser utilizado por pessoas com mobilidade condicionada. O escoamento do resto do público é feito pelo viaduto da CRIL. Referindo que o festival Alive “marcou a genética deste território”, Isaltino Morais lembrou que “há um grupo de trabalho para definir a ocupação” daquela área, “disputada por muita gente - Câmara Municipal de Oeiras, Administração do Porto de Lisboa e Governo -, com muitas instituições envolvidas”. O autarca lembrou que “há um grupo de trabalho para definir a ocupação do território”, defendendo que a “vocação” daquela área é “lazer, diversão e cuidado e preocupação ambiental”, um “espaço para as pessoas”. Em relação aos dois projetos de passagens aéreas, Isaltino Morais adiantou à Lusa que “até final do ano” a autarquia conta “concurso público para a primeira passagem, que é um passadiço, com elevadores”. No caso do outro projeto, “uma estrutura mais larga, com maior capacidade, o processo só irá iniciar-se em 2020”. Com Lusa

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OPINIÃO

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Nuno Piteira Lopes

TAMBÉM HÁ POKEMONS EM CASCAIS

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á cerca de dois ou três anos estava muito na moda um jogo que misturava a realidade com a realidade virtual. Através do uso de um smartphone, um utilizador podia capturar criaturas virtuais como se estas estivessem na rua. O Pokemon Go, como se chamava o jogo, foi um sucesso mundial tão grande que, um pouco por todo lado, milhões de pessoas circulavam na rua a olhar para o telefone como se fossem zombies, alheando-se do contacto com o mundo real. Felizmente, esse jogo foi perdendo impacto, e muitos dos utilizadores que estavam viciados, ao aperceberem que o Pokemon Go não lhes permitia viver de uma forma socialmente saudável, começaram a afastar-se e a deixar o jogo de parte. Em Cascais aconteceu um fenómeno muito parecido. Um grupo, numa rede social, criou uma espécie de Pokemon Go. No entanto, em vez de se apanhar criaturas virtuais, o utilizador tinha de fotografar pequenas coisinhas que não estavam bem: um buraco na calçada, um caixote do lixo cheio, um lenço de papel no chão, uma garrafa perdida no jardim e por aí fora; ou dizer o pior que conseguia de Cascais. O objetivo, ao contrário do que alguns pensavam, não era resolver nada, mas sim criar a sensação que Cascais é um lugar negro, sombrio e onde viver é um pesadelo, para que, desta forma, os “donos do jogo” pudessem retirar algum aproveitamento político. Dos vários “pokemons” que deambulam por este grupo da internet, o destaque vai para o “Pikachu”, um boneco minúsculo e de olhos esbugalhados, que, disfarçado de ambientalista, diz ter a capacidade para sentir o inexistente cheiro do monóxido de carbono e de adivinhar o futuro. Este grupo de “pokemons”, onde nem todos são verdadeiros, está, à semelhança do Pokemon Go, a ter um impacto cada vez menor, até porque basta o utilizador tirar os olhos do smartphone para perceber que Cascais é, ao contrário da realidade que este “pokemons” virtualmente criaram, um lugar perfeito para viver um dia, uma semana ou uma vida inteira.


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Informação Geral

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CARCAVELOS E SÃO DOMINGOS DE RANA

BOMBEIROS COMEMORARAM 108 ANOS Corporação anseia pelo novo quartel que chegará dentro de um ano.

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ão já 108 anos dos Bombeiros Voluntários de Carcavelos e São Domingos de Rana. No passado fim de semana, a associação humanitária mais um aniversário, numa cerimónia que incluiu a apresentação do corpo de

bombeiros, a promoção e a condecoração de alguns dos membros e ainda a apresentação de vários projetos para o futuro. Segundo o Presidente da Direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Car-

Foto: Luís Bento/CMC

Foto: Luís Bento/CMC

Foto: Luís Bento/CMC

cavelos e São Domingos de Rana, “há dois projetos essenciais para o futuro: a remodelação da parte operacional e a conclusão da ampliação do quartel”. Como referiu António Cerejeira Leitão ao site da Câmara Municipal de Cascais, a associação humanitária conta ter, “dentro de um ano, um quartel novo aqui em Carcavelos, que irá servir toda a

comunidade”, acrescentado que o espaço é atualmente frequentado por “30 a 40 mil pessoas”. Na cerimónia estiveram presentes o comandante Pedro Araújo, representante da Federação de Bombeiros do Distrito de Lisboa, o vice-presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Rui Rama da Silva, e o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras.

CASCAIS

Residentes estrangeiros com novo serviço Espaço abriu na Loja Cascais.

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Câmara Municipal de Cascais inaugurou um novo serviço de atendimento destinado a todos os estrangeiros residentes no concelho. O serviço integra a oferta na Loja Cascais e resulta de uma parceria entre a Casa do Brasil e o Centro Cultural Moldavo. Com o objetivo de acolher e integrar os imigrantes e

estrangeiros, “este serviço constitui-se como um recurso informativo e de apoio, na regularização da situação de permanência em Portugal, no acesso à saúde, educação, finanças, segurança social e outras”, revelou a autarquia em nota enviada às redações. Este serviço é totalmente financiado pela Câmara Municipal de Cascais. Em Cascais , os re-

sidentes estrangeiros também podem usufruir do Serviço de Mediação Intercultural, criado para promover a integração de quem chega ao concelho em diferentes áreas. “Este serviço proporciona um acompanhamento personalizado capaz de transpor barreiras linguístico-culturais, favorecendo a inclusão e a coesão social”, adianta a nota.

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DE 12 A 14 DE JULHO NO CENTRO CÍVICO

FEIRA MEDIEVAL PROMETE ANIMAR CARNAXIDE

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CASCAIS

Delfins vão fechar Festas do Mar Câmara de Cascais aposta em”programa eclético”.

Mais de vinte e cinco mil pessoas visitaram o evento em 2018.

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pouco mais de um mês do arranque da edição de 2019 das Festas do Mar de Cascais já é conhecido o cartaz. Promovido pela Câmara Municipal de Cascais como o “único festival de Verão gratuito em Portugal”, o evento vai receber nomes como Virgul, Jorge Palma & Sérgio Godinho, Anselmo Ralph, Paulo Gonzo, Ana Moura, AnaVitória, Fernando Daniel, Amor Electro ou ainda os The Gift. O festival encerra com o reencontro dos Delfins, dez anos após a separação. Realizadas todos os anos na Baía de Cascais, as Festas do Mar têm “este ano um programa eclético que vai do pop rock ao fado, da música sinfónica à soul music”, revela a autarquia em comunicado. Para a última noite foi reservado um concerto especial: “após 10 anos de separação, os Delfins reencontram-se propositadamente para as Festas do Mar”. O concerto tem duas partes, sendo a primeira assegurada por vários músicos convidados (Ana Bacalhau, Héber Marques, Joana Espadinha, João Pedro Pais, Maria Leon, Miguel Gameiro, Olavo Bilac e Tim) que, acompanhados pela Sinfónica de Cascais, dirigida pelo maestro Nicolay Lalov, vão interpretar os grandes temas dos Delfins. Na segunda parte vão atuar os próprios Delfins, também acompanhados pela Sinfónica de Cascais. “Logo a seguir ao último concerto, o fogo-de-artifício na Baía fecha as Festas do Mar”, anuncia a Câmara de Cascais. A tradicional Procissão da Nossa Senhora dos Navegantes realiza-se às 15h00m de domingo, 18 de agosto.

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em pleno Centro Cívico de Carnaxide que vai decorrer a segunda edição da Feira Medieval de Carnaxide. O evento promovido pela União de Freguesias de Carnaxide e Queijas realizar-se nos dias 12, 13 e 14 de julho. Para esta segunda edição, a junta de freguesia pretende aumentar o número de visitantes. Recorde-se que, em 2018, a primeira edição da Feira Medieval de Carnaxide contou com a participação de mais de 25 mil pessoas durante os quatro dias do evento. Para a União de Freguesias de Carnaxide e Queijas o objetivo é “recriar um ambiente em que todos possam ser transportados para a época medieval através de uma envolvência entre a decoração,

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espetáculos diversos, aromas e sabores desse tempo”. Em nota enviada às redações, a união de freguesias adianta que vão realizar-se diversas iniciativas, “nomeadamente a recriação de momentos históricos medievais, combates de espadas, rituais medievais bem como musica da época e dança oriental”. Está, portanto, garantida animação de rua e de palco, música medieval, com o Grupo de Música

Tok’Avacalhar, um mercado e tavernas medievais. No dia 12, sexta-feira, a feira abre portas às 18h00m e encerra à meia noite. No sábado, dia 13, o evento arranca logo ao meio dia, terminado apenas às 00h00m. No último dia, 14 de julho, a Feira Medieval de Carnaxide irá estar aberta para receber os visitantes das 12h00m às 20h00m. A iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras.

PROGRAMA (INÍCIO DOS CONCERTOS ÀS 20H30): 16 Flak | Virgul 17 Atchim | Jorge Palma & Sérgio Godinho 18 Procissão (15h00m) | Anselmo Ralph 19 gonçalo bilé | Fernando Daniel convida Átoa 20 enoque | Paulo Gonzo 21 Fado à Janela (19h40m) | Ana Moura 22 Look a Like | AnaVitória 23 Sô Gonzalo | Amor Electro 24 Mur Mur | The Gift 25 Boémia | Sinfónica de Cascais convida Delfins


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Opinião

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Na prateleira

“Click”

José d’Encarnação

Rui Rama da Silva

MEMÓRIAS

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ão sei quem escreveu a frase, hoje do domínio público, sem que lhe seja possível determinar paternidade. Para ser completo, o Homem tem que fazer um filho, plantar uma árvore e escrever um livro. Máxima de tal modo entranhada na humanidade que muitos, senão todos, almejariam escrever um livro: «A minha vida dava um romance», «dava um filme»… As «memórias» constituem o género literário preferido por quem teve uma vida intensa e sente necessidade de a partilhar quer para que se lhe reconheçam os méritos quer a fim de outrem não incorrer nos erros porventura cometidos. Assis Ferreira Referiu-se, na passada crónica, o que Georges Dargent nos deixou como testamento. «Os poemas da minha vida», de Mário Assis Ferreira, livro apresentado a 7 de Dezembro de 2016, pode assumir-se como forma diferente de memórias autobiográficas, embora liminarmente o autor como tal o desconsidere. Primeiro, não foi casual a escolha dos poemas; depois, os comentários não assumem apenas uma forma (bem ajustada, diga-se) de crítica literária, porque Assis Ferreira acaba por ceder à envolvência do manto das recordações: «Conheci Vinícius de Moraes em casa de Tom Jobim, numa daquelas sextas-feiras em que, noite adentro, a música nos embriagava, as horas corriam céleres e era o nascer do Sol a alertar-nos. Disse-me um dia que sabia ir morrer de cirrose mas queria antecipar-se na homenagem à morte, abrindo um bar, no Leblon, baptizado de «Cirrose». Ambas as profecias se confirmaram» (p. 37). «Fui amigo de David Mourão Ferreira. Dele recebi, como legado, a saudade irreparável, a aprendizagem no vício do cachimbo» (p. 54). Aquela biblioteca móvel… Não me sentei ainda ao canto do jardim, a pensar nos livros que me rasgaram horizontes. Sei que foram livros de papel, que, mensalmente, me deixava em casa a Biblioteca Móvel do museu, a grande invenção de Branquinho da Fonseca. Salgari, Júlio Verne, Júlio Dinis, Eça de Queiroz, Jorge Amado… Decidi ir agora à estante. Tenho lá uma pasta com a etiqueta ‘Leituras’. Não podia sublinhar, eram livros de leitura pública, mas anotava o que mais me chamava a atenção. Folhas A4, dactilografadas dos dois lados, a um espaço, com fita vermelha (a que menos se gastava), cheias de citações repletas de abreviaturas. Colho uma, a primeira que me chamou a atenção, de «Saga», do Erico Veríssimo (Edição Livros do Brasil, Lisboa, 4ª edição, sem data): «Os homens complicaram muito a vida. Veja… Rádio, jornais sensacionalistas, televisão, aviões. Pressa, muita pressa. Vive-se depressa, morre-se depressa, come-se depressa, ama-se depressa. É como se quiséssemos chegar o quanto antes a um ponto determinado. No fim veremos que não há nenhum objectivo sério. E os homens, cansados e gastos, vítimas das máquinas e dos mitos que eles criaram, chegarão à certeza de que é preciso procurar outra coisa». As palavras são de Dom Miguel, vêm na pág. 122. Anotei no final da resenha: «Agosto 1970». Ainda não tinha 26 anos – e sinto de novo, agora, como Dom Miguel tinha razão!

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UM PROJECTO COM HISTÓRIA E FUTURO

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restamos homenagem à memória do antigo presidente da Câmara Municipal de Cascais, George Dargent, que, entre outros projectos foi o grande impulsionador do plano de desenvolvimento do Aeródromo de Cascais agora, e bem, designado por Aeroporto. Só quem conheceu o que se passava nos idos anos 70 e 80 do século passado naquele aeródromo, com restos de passado, sem presente nem futuro, poderá avaliar tudo o que a seguir ali foi feito. É justo e oportuno que, ao lembrarmos o trabalho e a dedicação de George Dargent, não esqueçamos aquele que foi o seu braço direito e grande estratega do projecto, felizmente ainda entre nós, o comandante António Penaguião. Com ambos tive o privilégio de privar e com eles obter as informações e partilhar os sonhos e projectos torna-

dos realidade ao longo dos anos e que a sequência do tempo, a tenacidade dos decisores e a oportunidade foi permitindo realizar. O actual Executivo da Câmara Municipal de Cascais tem vindo paulatinamente a dar-lhe continuidade e, face à evolução e mudanças entretanto verificadas, a introduzir também alterações qualitativas e quantitativas que dão razão e coerência ao plano inicial tornando-o hoje ainda mais actual e desafiante para o futuro. Em anos idos nem todos acreditaram no plano. George Dargent e António Penaguião, apesar de convictos da sua importância, nem sempre tiveram o apoio desejado, mesmo que grande parte do investimento realizado tenha sido até comunitário. A própria Administração Central e algumas entidades não viram com bons olhos o arrojo da ideia. Mas o projecto foi vingando, mes-

(Re)Ação Alexandra Domingos

SAÚDE: QUALIDADE ACIMA DE QUALQUER NEGÓCIO

O

s Hospitais de Cascais, Vila Franca de Xira e Braga têm recebido nas últimas semanas particular atenção mediática. A continuidade de cada um dos contratos de Parceria Público-Privada destes hospitais conhece por agora momentos de intensa reflexão e debate, cujo desfecho se conhecerá apenas depois das próximas Eleições Legislativas, com a nova Legislatura. Não se negue, porém, que este debate - até agora demasiado ideológico - surge em grande parte pela discussão da Lei de Bases da Saúde e da opções políticas de cada uma das bancadas do Parlamento. Atualmente o Hospital de Cascais tem a sua área de influência sobre todo o território do concelho de Cascais – com mais de 200 mil habitantes – e estende-se a uma parte significativa as freguesias do concelho de Sintra na área materno-infantil. Precisamos apenas de recuar até um momento anterior a 2010 – data da

inauguração do atual hospital – para recordarmos o velho Hospital de Cascais, no centro da Vila, profundamente degradado e com acentuadas debilidades de resposta. Os aspetos negativos enunciados por utentes e profissionais de saúde eram um rol sem fim, com impactos relevantes para aqueles que diariamente trabalhavam pela qualidade dos serviços de saúde. Aquele velhinho edifício, que já conheceu vários destinos depois de adquirido pela Câmara Municipal de Cascais, conhece por estes dias o seu fim com a sua demolição quase concluída. Resolvida a emergência de décadas com o novo Hospital Dr. José de Almeida, em Alcabideche, garantiu-se um incremento muito significativo na capacidade de resposta, o aumento do número de especialidades médicas, mais e melhores instalações e inevitavelmente uma melhoria generalizada dos cuidados de saúde prestados. O reconhecimento por esta qualidade

mo que contra alguns ventos e marés mas, à partida, sempre aplaudido pelo sector. O seu desenvolvimento permitiu desde logo apostar na formação de pilotos e outros profissionais. Essa componente, que sempre prevaleceu, está a ganhar novo fôlego motivado pelas condições ali criadas e mantidas, quer pelo seu histórico, pelas condições oferecidas e também pelas perspectivas que o próprio domínio da formação exige. Se nada ali tivesse sido feito dificilmente agora estaria em condições de alcançar o patamar em que está e vai crescer. Falo do investimento feito pela TAP em simuladores, facilmente replicável, face à procura da própria empresa mas também do restante mercado e parceiros que a ela se associem. A curto prazo é sabido que o mercado da aviação civil vai necessitar de mais de 300 mil pilotos. Valor que, a alterar-se, apenas deverá crescer. E o Aeroporto de Cascais está apto para desenvolver esse desafio, como é dizer, para novos voos. Parabéns aos mentores do projecto do passado e parabéns aos actuais. Estão todos de parabéns quando, inclusive, se anuncia para o Aeroporto de Cascais também toda a aviação executiva de Lisboa até 2021.

surge dos seus utentes, das entidades que trabalham direta e indiretamente com o Hospital mas também das entidades externas que avaliam regularmente esta unidade de saúde de referência. A agitação da discussão trouxe também diversas notícias sobre a qualidade dos serviços e ‘casos’ dos três hospitais já referidos. Os mesmos que levam já diversos anos a liderar rankings de qualidade nos serviços que prestam são também aqueles que agora são colocados em causa. Seria uma falta de honestidade intelectual não reconhecer os benefícios que o novo hospital e a sua gestão trouxeram para Cascais e para todos aqueles que usufruem da sua abrangência. Criticar, lançar a dúvida ou caluniar é a via fácil quando não se concorda com um modelo, no entanto é hora de relembrar que falar de Hospitais é falar de saúde, sobretudo da sua qualidade e dos serviços que são prestados a quem se vê obrigado a recorrer aos cuidados de saúde. Acima de qualquer questão negocial e ideológica terá de prevalecer a qualidade dos cuidados de saúde prestados e o respeito pela tranquilidade de utentes e profissionais de saúde. O melhor modelo será aquele que melhor servir os propósitos do Estado, dos utentes e dos profissionais que todos os dias constroem o Serviço Nacional de Saúde.

Ficha Técnica Costa do Sol jornal - Semanário Regional de Oeiras e Cascais Estatuto Editorial: www.facebook.com/CostaSolJornal Fundador: J. Elias Martins Proprietária: Teresa Diana Prada Martins Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. NIF: 510676448 Sede e redação: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 211 569 942 | 911 566 455

Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Opinião: Alexandra Domingos, Clotilde Moreira, José d’Encarnação, Luís Miguel Reis, Manuel Machado, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Dina Oliveira e Bruno Antão E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt

Design Gráfico: Diana Martins Distribuição: Agostinho Castanheira Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Tiragem: 35.000 Impressão: Gráfica Funchalense Rua da Capela da Nossa Senhora da Conceição, nº 50 Morelena | 2715-029 Pêro Pinheiro – Portugal


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ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE CARCAVELOS E S. DOMINGOS DE RANA

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ESTORIL ATLÉTICO CLUBE Assembleia Geral Ordinária

CONVOCATÓRIA Nos termos dos artigos 31º, nº 3 e 26º, nº 2, al. l) dos Estatutos convoca-se a ASSEMBLEIA GERAL da ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE CARCAVELOS E SÃO DOMINGOS DE RANA para uma sessão extraordinária com a seguinte: ORDEM DE TRABALHOS 1) Deliberação sobre contratação de mútuo bancário para aquisição de uma VDTD para substituição a ABTM2 com motor partido e com mais de 450.000 Km, nos termos das alíneas i) e m) do artigo 26 dos Estatutos da AHBVCSDR. a. Apreciação do Parecer do Conselho Fiscal b. As condições poderão ser consultadas na secretaria da Associação ou solicitadas por email 2) Assuntos e interesse geral 3) Informações de caráter geral.

Ao abrigo do nº 1, alínea B, do artigo 32 dos estatutos, convoca-se a Assembleia Geral Ordinária, a reunir no dia 28 de julho de 2019, pelas 11 horas, na sede, Rua Vale de Stª. Rita, no Estoril, com a seguinte ordem de trabalhos:

Que terá lugar no Salão MULTIUSOS, na sede desta Associação Humanitária, na Rua dos Bombeiros Voluntários de Carcavelos (telefone – 21 458 47 10), no próximo dia 26 de julho de 2019, pelas 20.30 h. Os documentos podem ser solicitados por email ou analisados na secretaria da Associação (nos dez dias anteriores à Assembleia) ou consultados no SITE.

Caso o número de sócios seja insuficiente (menos 50%), a Assembleia começará pelas 11,30 horas, com o número de sócios presentes.

Atendimento Permanente: 808 201 500

A Funerária

São João das Lampas Quintino e Morais

CSJ 3324

2 - Assuntos de interesse para o Clube.

Presidente da Mesa da Assembleia Geral (Srª Maria Isabel Afonso) Estoril, 10 julho de 2019

CSJ 4751

CSJ 4622

CSJ 4747

1 - Apresentação, discussão e votação do relatório de contas de 2018.

CSJ 4750

Nos termos do disposto no nº 1 do artigo 33º dos Estatutos, a Assembleia funcionará, se for caso disso, trinta minutos depois da hora designada, com qualquer número de Associados presentes. Carcavelos, 08 de Julho de 2019 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral, José Manuel Machado Magalhães

Convocatória

25 anos de serviço com competência e honestidade

Funeral Social: 391,50€ Funeral Económico: 676,00€

www.funerariaquintinoemorais.pt E-mail: quintinoemorais@mail.telepac.pt

SEDE: Rua da Oliveira, 1 - Aldeia Galega 2705-416 S. João das Lampas - SINTRA Telef. 219 618 594 - Fax: 219 618 580 Telem. 964 059 106 / 965 804 826 FILIAL 1: Rua Moinho de Fanares, 10 2725-394 Mem Martins - SINTRA Telef. 219 214 340 - Fax: 219 260 134 FILIAL 2: Rua Visconde d’Asseca, 25 - MUCIFAL Telef. 219 282 395/6 - Fax: 219 282 397

BREVEMENTE NA TERRUGEM


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Informação Geral

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10 a 16 de julho de 2019

ÚLTIMOS DIAS DAS FESTAS DO PINHAL

OEIRAS

Autarquia entrega casas

ABÓBODA EM FESTA ATÉ DOMINGO

Cerimónia realiza-se no dia 12 de julho.

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ão catorze as famílias de Oeiras que vão receber a chave da sua nova casa na próxima sexta-feira, dia 12 de ju-

lho. Nove destes fogos municipais atribuídos pela autarquia oeirense vão ser disponibilizados a famílias com pedidos registados no âmbito do Programa Observatório. Os restantes cinco são para famílias residentes no Bairro dos Corações, empreendimento atualmente em fase de extinção. Em comunicado, a Câmara Municipal de Oeiras revela que, “do universo das nove famílias a realojar no âmbito do Observatório, verifica-se que o tipo de família com mais expressão é a tipologia denominada por Isolados”. Relativamente aos fogos disponíveis para atribuição, acrescenta a nota que “as tipologias a atribuir, distribuídas por diversos empreendimentos, com maior expressão são T1, sendo que três destas encontram-se inseridas na Unidade Residencial Madre Maria Clara”. A cerimónia de entrega das chaves vai realizar-se no gabinete do presidente da Câmara Municipal de Oeiras, nos paços do concelho.

Depois de José Cid, o público das Festas do Pinhal aguarda agora pela atuação de Quim Barreiros. O concerto é já no dia 11 de julho.

M

ilhares de pessoas já passaram pelo recinto das Festas do Pinhal da Abóboda, que vão decorrer até domingo, dia 14 de julho. A localidade da freguesia de São Domingos de Rana recuperou em 2014 o antigo “Baile do Pinhal” e prossegue com organização de uma festa que continua a ter como principal atração os concertos musicais. Depois da atuação da banda Ténis Bar e do espetáculo de José Cid, os destaques dos primeiros dias do evento, a Festas do Pinhal vão contar no dia 10 de julho com a Orquestra Ligeira do Exército. No dia 11 de julho será a vez de Quim Barreiros subir ao palco principal. David Antunes & The Midnight Band são o destaque musical do dia 12 e no sábado, 13 de julho, haverá uma “Fiesta Lusa” e um Tributo a Bryan Adams. As Festas do Pinhal da Abóboda terminam no dia 14 de julho, domingo, com a participação de Toy Cascão e da banda Pack 7. Em visita ao recinto, Carlos Carreiras afirmou que a Câmara de Cascais tem “estado a fazer um forte apoio e investimento nas coletividades e isso levou a que ressurgisse, neste caso, o Baile do Pinhal, que era uma tradição muito antiga da Abóboda”. O presidente da autarquia destacou ainda o “movimento de coletividades e associati-

vo forte e muito empenhado, para também terem um momento de festa de comunidade de uma forma mais alargada”. Para além dos concertos principais, haverá ainda todos os dias um baile de arraial. De domingo a quinta, das 21h30m às 00h00, e sexta e sábado, das 21h30m às 01h00m. Garantidas estão também várias tasquinhas para os visitantes poderem provar o melhor da gastronomia que se faz nestas festas. Os mais novos também não foram esquecidos. A organização confirma um es-

paço dedicado às crianças, com vários divertimentos. A Comissão de Eventos e Festas do Pinhal da Abóboda continua a ser a organizadora deste evento, na qual converge o esforço de mais de uma centena de colaboradores da localidade. A iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, da Junta de Freguesia de São Domingos de Rana e do G.I.M.D.A. - Grupo Instrução Musical e Desportivo de Abóboda.

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Informação Geral

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FESTAS DECORREM DE 19 A 28 DE JULHO

PORTO SALVO VAI HOMENAGEAR PADROEIRA Quim Barreiros e Mónica Sintra são os destaques do cartaz.

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ais conhecido por Largo do Coreto, o Parque Manuel Pereira Caetano vai voltar a ser o centro das atenções da freguesia de Porto Salvo. A partir de 19 de julho e até dia 28 vão realizar-se as Festas de Nossa Senhora de Porto Salvo. Como habitual, a música será o prato forte destas festividades. A banda IdeiaFix fará as honras de abertura no dia 19 de julho. No sábado, 20 de

ATÉ 31 DE AGOSTO

julho, destaque para o concerto dos Ténis Bar. A missa e a procissão vão marcar a tarde do dia 21. Já no dia 22 de julho, atuam Jorge Neto e Juvino Varela. O fado de António Pinto Basto marcará a noite do dia 23. Mónica Sintra, no dia 24, e Quim Barreiros, no dia 25, são os grandes destaques do cartaz deste ano. Segue-se a Banda Jacinto (dia 26). Já no dia 27 de julho, antes da atuação da

Banda Jamor, as Festas de Porto Salvo vão apresentar o Festival de Concertinas, que terá início às 19h00m, e também o espetáculo de Xana Carvalho (21h30m). O programa ficará concluído com o Festival de Folclore, que irá decorrer no dia 28 de julho, e com atuação da banda ViceVersa. As Festas em Honra de Nossa Senhora de Porto Salvo são uma organização da junta de freguesia.

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Palcos animam Oeiras A entrada é gratuita.

Oeiras é um Palco” é o nome do programa que arrancou no último fim de semana no concelho oeirense. O evento promovido pela Câmara Municipal de Oeiras vai levar a vários locais do concelho diversos tipos de artes cénicas: teatro, artes circenses, música e dança. O programa “Oeiras é um Palco” terá espetáculos todos os sábados e domingos, entre as 17h00m e as 18h00m, em espaços públicos e destinados a todas as idades. A entrada é livre.

PROGRAMA

13 Jul - Chapitô . Parque Urbano de Miraflores 14 Jul - Xaral’s Dixie . Palácio Arcos 20 Jul - Chapitô . Palácio Anjos 21 Jul - Teatro do Mar - A Grande Floresta . Porto de Recreio 27 Jul - Chapitô . Porto de Recreio 28 Jul - Lama: Carripana . Jardim de Paço de Arcos 03 Ago - Chapitô . Palácio Marquês de Pombal 04 Ago - Lama: Carripana . Jardim de Caxias 10 Ago - Chapitô . Palácio dos Aciprestes 11 Ago - Original Bandalheira . Praia da Torre 17 Ago - Chapitô . Junto à Igreja de Tercena 18 Ago - Lama: Carripana . Jardim Almirante Gago Coutinho 24 Ago - Chapitô . Centro Cívico de Carnaxide 25 Ago - Original Bandalheira . Bairro de Nova Oeiras 31 Ago - Chapitô . Rossio de Porto Salvo

OEIRAS

Bibliotecas mantêm horário Mais horas até final de agosto.

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s bibliotecas municipais de Oeiras vão manter o habitual horário de funcionamento durante os meses de verão. A medida foi anunciada pela autarquia oeirense. Sendo assim, as bibliotecas de Algés, Carnaxide e Oeiras vão abertas das 10h00m às 20h00m, de segunda a sexta. “Deste modo, as Bibliotecas Municipais de Oeiras ficam abertas ao público mais 332 horas que no mesmo período do ano de 2018”, revela a autarquia em comunicado. Recorde-se que em janeiro passado, as Bibliotecas Municipais de Oeiras alargaram o seu horário de funcionamento durante a semana em mais 714 horas. Houve também um alargamento de horário de funcionamento através do projeto “Queimar as Pestanas” (mais 372 horas). Isto traduziu-se num aumento de abertura de portas ao público de 1086 horas por ano.

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Letras no ocaso Pedro de Sá

UMA FOTOGRAFIA É UM RELÓGIO SEM PONTEIROS

C

Empresas

Costa do Sol jornal

hegou o dia. Afinal, tudo acaba por chegar. Por regra, sempre um escolho do passado, que olhamos num anacronismo indisfarçável, como se uma peça de vestuário que há muito não nos serve. Esta é uma das ironias da vida: na praia da nossa desolação apenas despojos anacrónicos do que fomos… Sempre o passado. Nunca uma luz a anunciar o amanhã. Ele a olhar o calendário, numa incredulidade singular. Agora, a levantar-se, uma mão, encostada à parede, a firmar o pensamento, por fim, decide-se. Fecha a porta e estuga o passo rumo ao destino do seu pensar. Àquela hora da manhã, a circulação é ligeira nos corredores largos, ele a empurrar um veículo metálico, de quatro rodas, que teima, numa estranha obstinação, em ir de encontro às prateleiras, como se lhe fosse interdita uma marcha frontal, apenas a ser depósito de sobrevivências, dois litros de leite, duas latas de atum, uma de feijão-frade, um dia do calendário vencido, por fim, o corredor que o fizera sair de casa, olha apenas os frascos, nem perde tempo com os números, que desaprendera de contar, à medida que se subtraíam jantares, despensa com horizontes de enlatados, as filas mensais por um carimbo, onde revia os ex-colegas, sempre num pudor de gestos e saudações, porque o contexto outro, desenrosca, um a um, a tampa, sente-lhes a fragrância, por fim, decide-se, num equilíbrio entre a beleza externa e o aroma interior, encaminha-se para a caixa, antes, despe o casaco de forma a obnubilar um aroma de outras paragens, sente que a rapariga da caixa lança um olhar compassivo à vista daqueles oásis, personificados em dois litros de leite, duas latas de atum, uma de feijão-frade, perdidos naquele emaranhado metálico deserto. Retira, numa lentidão demasiado teatral, os oásis, avança, o casaco ali depositado afigura-se-lhe de uma obscenidade gritante, nem ouve o Bom dia cansado da rapariga, talvez ela nem reparasse no casaco, talvez estivesse ensonada, por uma noite de estudo, certamente quer recuperar a sua humanidade, ou talvez uma maternidade indesejada, uma noite de cólicas e gritos, o sono um horizonte longínquo, ou talvez reparasse no casaco, mas, ao mesmo tempo, compreendesse, quantos casacos não serviram para lhe calar aquela voz faminta? Resolve, com um sorriso, aquietar aquele olhar assustado. Ele incrédulo, perante a serenidade da rapariga. Ela anuncia-lhe o valor a pagar, ele a revirar os bolsos, bastava-lhe moedas, há muito que se familiarizara com estas. Afasta-se, mas antes retribui um sorriso à rapariga, como se de um agradecimento se tratasse, não houve mais palavras, sim, eram, de todo, excedentárias. Quando regressou a casa, já de casaco vestido, ela havia chegado. Estava na cozinha, a arrumar os pratos no armário de cima. Não se apercebera que ele entrara. Pelos seus gestos, percebeu-lhe o cansaço. Não tanto pelos gestos. Foi mais pela postura dos ombros, havia um grito contido de uma capitulação iminente… Permaneceu, por uns instantes, a observá-la. A graciosidade de gestos de outrora cedeu lugar a uma eficácia sapiente, no fundo, talvez a existência seja isso: a aprendizagem da lentidão… Ela também lhe faz companhia na fila mensal por um carimbo. Trocara uma máquina de escrever por uma esfregona e panos do pó. E como lhes agradece! Lamenta ainda só ter acumulado a limpeza de três lares. Felizmente todos nas redondezas. Hoje, da parte da tarde, vai renovar o seu anúncio no supermercado. Mas, antes de tudo isso, ele tem de lhe dizer algo. Aproxima-se dela, coloca-lhe as mãos nos ombros, ela sorri, há muito que lhe notara a presença – não fosse a mulher a mãe do homem –, e diz-lhe, num murmúrio, Parabéns, enquanto lhe deposita um aroma de outras paragens nas mãos. O olhar dela oscila entre a frágil delicadeza daquele frasco e as cores demasiado ostensivas dos enlatados. Vira-se para ele. Durante uns segundos, com aroma a eternidade, olham-se. Uma vez mais, e pela segunda vez nesse dia, ele compreende o carácter excedentário das palavras. Por fim, ela abraça-o de uma forma que só ela é capaz de fazer – um abraço que o compreende. Nada foi dito. Mais tarde, ele apercebeu-se de que uma lágrima ficara depositada no ombro do seu casaco. Admirou-lhe o equilíbrio entre a beleza externa e o aroma interior. Nessa noite, saíram para passear de mão dada. Há muito que não o faziam. Ele estava feliz. Ela também. Tinha a certeza disso. Voltaria a fazer tudo de novo. Sim, sem dúvida. Quantas vezes a vida oferece-nos uma certeza eivada com uma fragrância de outras paragens?

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“Atitude” é um dos pilares da empresa “Resposta imediata”, “esforço” e “empenho” são outros valores em destaque.

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Janela Grande – Sociedade de Mediação Imobiliária Lda., é uma empresa do ramo imobiliário, fundada em janeiro de 2017, com sede em Oeiras. Já com dois anos de existência, desenvolve o seu trabalho de norte a sul do país, preferencialmente nos concelhos de Oeiras, Cascais, Sintra, Lisboa, Loures, Vila Franca de Xira, Almada e Setúbal, mas também no Alentejo, mais propriamente nos distritos de Évora e Portalegre. Trata-se de uma empresa vocacionada para a compra, venda e arrendamento de imóveis, com “a intenção de servir todos os seus clientes com o maior profissionalismo, honestidade e transparência”. Com a sua larga experiência no mercado imobiliário, a Janela Grande assegura todo o acompanhamen-

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to na escolha e seleção de imóveis, bem como no aconselhamento, com profissionais tanto no campo fiscal como jurídico.

A sua visão empresarial aponta para que se torne numa “referência de qualidade no mercado imobiliário nas regiões onde atua”. Segundo as gerentes Ana Bela Reis e Isabel Falé, “o objetivo da abertura da nossa empresa foi o culminar de um sonho, para podermos trabalhar segundo a nossa forma de estar e realizar o nosso trabalho”. Tal como explicaram, “a atitude” é um dos pilares da empresa, mas também “a resposta imediata, bem como o muito esforço e empenho”.

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ATELIER DE MÚSICA EM CARNAXIDE

Tutti Appassionati aposta no ensino personalizado Violino, piano e guitarra clássica são os instrumentos de eleição nesta escola.

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escola “Tutti Appassionati” (“todos apaixonados) apresenta-se como um atelier de ensino musical apostado na formação individualizada. Há dois anos instalada em Carnaxide, tem atualmente cerca de trinta alunos. Segundo Bogumila Burfin, na “Tutti Appassionati”, o ensino é individual e personalizado. “Nas aulas de teoria e formação musical temos no máximo seis alunos”, refere a fundadora. “O objetivo foi dar resposta a quem gosta e quer aprender música”, mas também para aqueles alunos que “não pretendem o rigor dos planos escolares” e “precisam da sua velocidade”. Explica Bogumila Burfin que “não há limite de idades” e que o ideal é receber os alunos a partir dos cinco anos. Mas há muitos casos de pessoas que ingressam mais tarde na vida nestes cursos. “Cada pacote é criado na entrevista com aluno e pais”. Há alunos que querem continuar a progredir no instrumento, e outros que preferem aprender mais disciplinas teóricas. Por isso, a escola está “disponível para responder individualmente”. Atualmente, os instrumentos em

foco são o violino, o piano e a guitarra clássica. Já a duração dos cursos depende do objetivo de cada aluno. “Se o objetivo for entrar no Conservatório Nacional, irá demorar entre dois a três anos”, esclarece Bogumila Burfin. Uma das premissas da “Tutti Appassionati” é querer “fazer bonito e com o tempo necessário”. Segundo a professora, “pouco se pergunta pela beleza no ensino hoje em dia”

e isso resulta numa “maior margem de liberdade na criação”. E conclui: “tentamos introduzir, dentro do ano letivo, duas a três apresentações públicas em diversas salas para treinar a gestão do sistema nervoso no momento da execução musical”. As inscrições na “Tutti Appassionati” estão abertas durante todo o ano.

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Cultura

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CASCAIS

PAULA REGO DOOU MAIS 28 GRAVURAS À CASA DAS HISTÓRIAS Exposição “Olhar para Dentro” é inaugurada na próxima quinta, 11 de julho.

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pintora Paula Rego doou 28 obras de gravura ao acervo da Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, revelou à agência Lusa a coordenadora da programação e conservação desta instituição, Catarina Alfaro. Algumas dessas gravuras irão ser mostradas na exposição “Olhar para Dentro”, que reúne 60 anos de produção de obra gráfica de Paula Rego, com cerca de 200 peças, que será inaugurada na quinta-feira, na Casa das Histórias, em Cascais. De acordo com a Fundação D. Luís I, que organiza a mostra com a Câmara Municipal de Cascais, no âmbito da programação do “Bairro dos Museus”, a exposição é inaugurada no dia 11 de julho, às 18h30m, e ficará patente até 17 de novembro, na Casa das Histórias Paula Rego. Com curadoria de Catarina Alfaro, a exposição apresentará entre desenhos preparatórios para a execução das gravuras, chapas de cobre e trabalhos mais recentes, e

menos conhecidos. “Olhar para Dentro” inclui doações da artista, que decidiu completar a coleção da sua obra gráfica pertencente à Câmara Mu-

nicipal de Cascais, à Fundação D. Luís I e à Casa das Histórias Paula Rego. Contactada pela Lusa, Catarina Alfaro sublinhou que esta doação

“é extremamente importante, porque é a maior entregue desde a doação feita para abrir o museu Casa das Histórias Paula Rego, em 2009”, já que a artista portuguesa radicada em Londres tem vindo a fazer doações pontuais. “São 28 obras de gravura de vários períodos criativos da artista, nomeadamente de séries como ‘Mutilação Genital Feminina’, ‘Life Room’ e ‘Dama de Pé de Cabra’”, precisou a programadora, conservadora e curadora da exposição, que é inaugurada na quinta-feira. Entre outras temáticas, a exposição “Olhar para Dentro” revela ainda o gosto de Paula Rego pelo universo da literatura tradicional infantil através de um conjunto de gravuras inspirado em cantigas e rimas de berço inglesas, que a artista conhece desde a infância, aquando da sua educação no colégio inglês St. Julian’s School, em Carcavelos. Nascida em Lisboa, Paula Rego, que completou 84 anos em janeiro deste ano, começou a desenhar

ainda em criança, e partiu para a capital britânica com apenas 17 anos, para estudar na Slade School of Fine Art. Em Londres conheceu o marido, o artista inglês Victor Willing, falecido em 1988, cuja obra Paula Rego já mostrou por várias vezes no museu Casa das Histórias, em Cascais, que detém um importante acervo de obras da autora. Nas últimas décadas, a pintora tem abordado temas políticos, como o abuso de poder, e sociais, como o aborto, entre outros do universo feminino. Em 2010, foi nomeada Dame Commander of The Order of the British Empire pela Coroa Britânica, pela sua contribuição para as artes. Em 2016 recebeu a medalha de honra da cidade de Lisboa. Paula Rego está representada em várias das mais importantes coleções públicas europeias, em museus e em prestigiadas exposições, em todo o mundo. Com Lusa

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Os meus livros Jorge Fonseca de Almeida

“Sons da Terra” em Barcarena Três dias de música na Fábrica da Pólvora.

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os próximos dias 19, 20 e 21 de julho, Oeiras vai receber a maior celebração da Portugalidade. O “Festival Sons da Terra” vai trazer até à Fábrica da Pólvora, em Barcarena, todo o Portugal de Norte a Sul através da música, gastronomia, artes performativas, trajes e artesanato. Ana Moura, Vitorino, Rão Kyao, Tuna Académica de Lisboa, Ana Laíns, Daniel Pereira Cristo e os Adiafa são alguns dos artistas que vão atuar nos três palcos espalhados pelo recinto. O primeiro dia do “Festival Sons da Terra” (dia 19) é completamente gratuito e nos dias 20 e 21 de julho existem várias modalidades de bilhetes.

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CARCAVELOS

“A Banda Vai à Rua”

É

na Quinta de São Gonçalo que a Banda da Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos (SRMC) vai apresentar um espetáculo no próximo dia 13 de julho, às 18h00m. O concerto, dirigido pelo Maestro José Manuel Nogueira, será o primeiro do ciclo “A Banda Vai à Rua”, uma organização conjunta da SRMC com a União das Freguesias de Carcavelos e Parede. Os próximos concertos vão decorrer na Rebelva, Junqueiro, no Murtal e no Bairro das Caixas.

ESTREIA A 17 DE JULHO

Feist recria “anos 80”

Oiçam Oitentamente” é o novo espetáculo da ArtFeist e vai estrear já no próximo dia 17 de julho no Auditório do Casino Estoril. O musical vai recriar os sons e os ambientes vividos na década de 80. “Oiçam Oitentamente” conta no elenco com a participação de Henrique Feist, Mariana Pacheco, Diogo Leite e Valter Mira.

DE 11 A 13 DE JULHO

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Rua do Rock em Algés Rua Major Afonso Palla em Algés vai ser novamente a “Rua do Rock” nos próximos dias 11, 12 e 13 de julho. A iniciativa da União das Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo contará com várias atuações musicais para celebrar o Dia Mundial do Rock (13 de junho). A música irá entoar entre as 12h00m e as 01h00 e a rua contará ainda com vários espaços de restauração.

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FESTIVAL

“MORRERAM PELA PÁTRIA”, DE MIKAIL CHOLOLOV 21 de Junho de 1941 Alemanha invade a União Soviética lançando a II Grande Mundial numa nova e mais sangrenta fase. A força superior dos alemães e dos seus aliados italianos, croatas e romenos que avança nas planícies da Ucrânia encontra nas escassas forças soviéticas uma resistência encarniçada e tenaz. Os soviéticos retiram em direção ao rio Don de onde escassos meses mais tarde lançam a Operação Úrano que destrói as forças nazis (o 6º exercito alemão, o 3º e 4º exércitos romenos e o 4º exercito Panzer) e marca o início do contra-ataque soviético que os levou a Berlim. Este romance conta-nos as provações de um regimento soviético durante essa retirada. Um regimento cuja missão era a de ir desgastando o avanço alemão permitindo aos seus camaradas uma retirada segura. O heroísmo anónimo e desinteressado, a perseverança perante a adversidade, o patriotismo convicto, são características dos homens, muitos deles simples mineiros ou trabalhadores rurais, que povoam as fileiras, cada vez mais reduzidas, deste martirizado grupo de soldados. Perturbador o contraste sempre presente entre a bela e tranquila planície ucraniana e das suas afáveis e generosas gentes por um lado e a violência, o terror e a morte provocadas pela invasão. Mikail Cholokov (1905-1984), soviético, nascido em Rostov - terra de cossacos, oriundo de uma família mista de mãe ucraniana e pai russo, combateu pelos bolcheviques durante a guerra civil que se seguiu à revolução de Outubro. Depois mudou-se para Moscovo onde encetou uma carreira como jornalista e escritor. Pertenceu ao Soviete Supremo. Recebeu o Prémio Nobel em 1965. Unanimemente considerado um dos melhores escritores do século XX.

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Desporto

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PÓLO AQUÁTICO

Cascais sagra-se bicampeão nacional feminino sub-16

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GINÁSTICA | RÍTMICA

ALGÉS DE OURO, PRATA E BRONZE NO “NACIONAL DE CONJUNTOS 2019”

O Sport Algés e Dafundo é um dos emblemas de referência nacional e internacional, são várias as modalidades em que o seu e o nome dos seus atletas está escrito a ouro pelas muitas conquistas em Portugal e além-fronteiras.

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ão há uma sem duas, e as jovens sob o comando de Nuno Pereira e José Augusto festejarem de novo o título de campeãs nacionais, desta feita em Santarém, com o pleno de vitórias na fase final iniciada com a partida entre o Cascais Water Polo Clube e o SSCM Paredes (46-2), goleada conseguida igualmente nos encontros seguintes com o Amarantus (40-0), CA Pacense (34-4), V Santarém (44-0). Goleada que não aconteceu no jogo do título em que Carlota Pereira, Maria Dias, Alice Rodrigues, Madalena Lousa, Margarida Matos, Matilde Ribeiro, Pilar Carmo, Maria Mendes e Matilde Marques, venceram o Clube Fluvial Portuense, por 9-6, dando ao emblema do concelho de Cascais o título de bicampeão, com Madalena Sousa e Matilde Reis a receberem os troféus de Jogadora Mais Valiosa e Melhor Guarda-Redes, ficando agora à espera do terceiro.

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or cá, no palco que foi o pavilhão Municipal do Casal Vistoso no passado fim de semana, o clube sedeado no concelho de Oeiras escreveu mais uma página gloriosa na ginástica rítmica com as suas classes, das infantis às seniores femininas, ao subirem ao pódio em todos os escalões no “Campeonato Nacional de Conjuntos”, disputando com mais 14 clubes os título nacionais. Dos cinco, as jovens ginastas algesinas conquistaram quatro, dois de campeãs e dois de vice-campeãs, quedando-se pela 3.ª

posição, a medalha de bronze, em Infantis, em que Bianca Verecean, Camila Carmo, Matilde Pinto, Noah Rodrigues, Núria Fernandes e Sofia Garriapa, somaram 8.350

ATLETISMO

Veteranos do Linda-a-Pastora com títulos de campeão e vice

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pontos. Com o ouro de campeãs, com 24,700 pontos, foram consagradas as juvenis Carlota Araújo, Leonor Martins, Madalena Dias, Margarida Andrade, Marta Leal e Matilde Duarte, e as juniores Ana Albuquerque, Beatriz Verhaeghe, Carina Novikova, Leonor Oliveira Mafalda Marques e Matilde Falé, que somaram 27,000. Para receberem a prata de vice-campeãs subiram ao pódio as iniciadas Catarina Ascenção, Carolina Pires, Ema Rodrigues, Joana Louenço, Kira Kozban, Leonor Moita e Matilde Garcia, com 17,800 pontos, e as seniores Beatriz Coelho, Catarina Henriques, Inês Candeias, Joana Wanzeller, Patrícia Barqueira, Rita Oliveira e Sofia Bolaños, mercê dos 29,800 pontos alcançados nos dois exercícios.

uatro atletas veteranos do Linda-a-Pastora Sporting Clube regressaram domingo passado de Lousada, Porto, localidade onde teve lugar o ”Campeonato Nacional Master”, com 13 medalhas na bagagem, seis de ouro e sete de prata, que valeram coletivamente ao emblema de Oeiras o 15.º lugar por equipas femininas e a 16.ª posição em masculinas. Individualmente, Fernando Chamusca (-65 anos) conquistou três títulos de campeão, nos 400, 800 e 1.500 metros, e um de vice nos 5.000 metros, enquanto José Bom (-85 anos) subiu ao pódio como campeão no Lançamento do Martelo e no Lançamento do Martelão, alcançando o de vice no Lançamento do Peso. Ana Guerra (-50 anos) foi campeã nos 80 metros Barreiras e vice-campeã no Salto em Altura, títulos que Vanda Augusto (-60 anos) conquistou nas quatro provas que disputou, os 400, 800, 1.500 e 5.000 metros.

CANOAGEM

TRIATLO

CMCS a um passo do título do “Nacional de Mar”

João e Olímpico de Oeiras vencedores no “David Vaz”

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terra da cereja, o Fundão, recebeu na manhã de domingo a 3.ª edição do “Triatlo David Vaz”, sexta etapa da “Taça de Portugal”, na distância standard (1.500m de natação, 40.000m de ciclismo e 10.000m de corrida), prova que o canarinho João Francisco Ferreira e o OutSystems Olímpico de Oeiras foram os vencedores individualmente e coletivamente e com o Estoril Praia Credibom a ocupar o 2.º lugar do pódio. A formação do concelho de Oeiras venceu mercê das entradas de Miguel Tiago Silva (3.º), Guilherme Pires (8.º), Gonçalo Santos (9.º) e José Cabeça (12.º), a do concelho de Cascais somadas as de João Ferreira (1.º), Rafael Domingos (4.º), Diogo Silva (6.º) e Filipe Ribeiro (21.º). Competição que contou ainda com triatletas do Sport Algés e Dafundo, GRCD Leião Triatlo e Vitória de Janes, com as duas primeiras a quedarem-se pela 8.ª e 9.ª posição da tabela por equipas, com os seus melhores atletas a finalizarem nos seguintes lugares: 30.º Luís Duarte (Janes); 33.º Fernando Carmo (Algés); 80.º Carlos Quaresma (Leião), enquanto a nível feminino Bibiana Farias (Olímpico de Oeiras) e Sofia Bastos (Algés e Dafundo) terminaram na 9.ª e 13.ª posição

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uinta vitória em outras tantas etapas, faltam três para a consagração que pode vir a acontecer a 5 de outubro em Oeiras, sexta do “Campeonato Nacional de Canoagem de Mar”, ou seja em casa, já que a prova que terá como partida a praia de Santo Amaro e meta na Marina oeirense, tem organização do Clube do Mar Costa do Sol. A vitória de domingo passado foi conseguida na prova de 19,5km, do nacional e da “Nelo Summer Chalenge 2019”, disputada entre a praia de Ofir, em Esposende, e a banhada pelo rio Lima, em Viana do Castelo, local em que o treinador Henrique Marcelino subiu ao lugar mais alto do pódio, ladeado pelos elementos do Clube de Canoagem de Amora e Clube Litoral Alentejano e Clube de Canoagem

de Amora. Individualmente destaque para os 2.ºs lugares de Mariana Cabecinha, em SS1 Juniores, e Mafalda Vantacich, em SS1 Sub-23 femininas, e as 3.ªs posições das duplas

Gonçalo Aires/Gabriel Pires, em SS2 Juniores, e Pedro Branco Pereira/Miguel Toscano, em SS2 Seniores, Rafael Faria, em SS1 Juniores, e Alexandre Meyer-Candon, em OC1, em masculinos.


Desporto

10 a 16 de julho de 2019

Costa do Sol jornal

FUTEBOL

NATAÇÃO

Domínio espanhol na “Ibercup Estoril 2019”

Bronze e recorde absoluto para Rafaela no “Europeu”

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eis dos dez títulos masculinos foram levados por três emblemas da vizinha Espanha, Promesas Del Norte conquistou os grupos de 2007, 2006, 2004 e 2001, Mercedários o de 2005 e o MVP Madrid o de 2003, os restantes quatro ficaram nas mãos dos jovens da Escola de Futebol Benfica Estádio (2010), CF Belenenses (2009), Comt Coaching Club da Polónia (2008) e Escola Marista de Carcavelos (2002), a única formação do concelho de Cascais a festejar o título de campeã nos ‘play-off’ ouro. Três outras equipas da Linha estiveram em destaque ao vencerem o ‘play-off’ prata, título de consolação, a Associação da Torre (2010), Sporting de Linda-a-Velha (2004) e GS Carcavelos (2003), na

10.ª edição da “Ibercup Estoril”</ B>, torneio que decorreu durante a passada semana em vários campos dos concelhos de Cascais e

Oeiras com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, torneio cujas finais tiveram lugar no Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril.

Benfica B-Estoril Praia no arranque da “II Liga”

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omeça a 8 de agosto e termina a 17 de maio, dias em que o Estoril Praia SAD joga fora de casa, primeiro com os ‘BB’ do Benfica, depois com a Académica de Coimbra, dois dos 34 encontros que a formação canarinha tem de disputar no nacional secundário, a “II Liga”, tendo como

principal objetivo o regresso ao convívio dos grandes, sabendo-se que o jogo que vai abrir, oficialmente, as portas do António Coimbra da Mota terá lugar no fim de semana de 17/18 de agosto com o SC Farense. No entanto o pontapé de saída oficial da equipa agora comandada

por Tiago Fernandes está marcado para 3 de agosto, com o Paços de Ferreira, na Mata Real, partida da segunda fase da “Taça da Liga”, treinador que está à espera de conhecer o plantel que vai ter à disposição para iniciar a época.

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afaela Azevedo, do Sport Algés e Dafundo, foi uma dos 12 atletas portugueses que marcaram presença no “Europeu de Juniores”, competição que decorreu em Kazan, na Rússia, entre 3 e 7 de julho, e a única a regressar com uma medalha, a de bronze, conquistada na final de 100 metros Costas, com o tempo de 1.01,85 minutos, tempo que constitui novo recorde nacional absoluto, que já lhe pertencia (1.01,97), sendo superada apenas pela russa Daria Vaskina (1.00,17), campeã europeia dos 100 e 50 metros, e pela italiana Erika Gaetani (1.01,62). Recorde que a jovem nadadora algesina bateu também nos 50 metros Costas, com a marca de 28,55 segundos, conseguido nas meias-finais e que lhe valeu um lugar entre as oito finalistas, prova que terminou na 6.ª posição.


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