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Quarta-feira 13 de dezembro de 2017 Ano V | N.º 215 | €0,01 Diretor Henrique Jorge Santos
EDIÇÃO ESPECIAL DE NATAL COM ENTREVISTA A FILIPE LA FÉRIA
“Faço espetáculos com o meu coração e toda a minha alma”
CSJ 3582
ORÇAMENTO APROVADO EM OEIRAS Mais de 151 milhões de euros. É este o valor do orçamento municipal aprovado para o ano de 2018 no concelho de Oeiras.
Pág. 05
CARCAVELOS COM MÚSICA NO NATAL A Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos preparou dois espetáculos: o Grande Concerto de Natal e um especial de Ano Novo com Rita Guerra. Pág. 14
ALMOÇO DE NATAL JUNTA MIL IDOSOS O “Almoço de Natal Sénior” realiza-se uma vez mais no Pavilhão Carlos Queiroz, em Carnaxide. A iniciativa vai juntar mil idosos.
Pág. 18
GASTRONOMIA DE TOPO EM CASCAIS Págs. 04 e 05
Chama-se Cascais Gastronómica, realiza-se entre 15 e 17 de dezembro, e será um evento que juntará chefs e empresários.
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Informação Geral
Costa do Sol jornal
13 de dezembro de 2017
OPINIÃO
EM CAUSA AS REFEIÇÕES ESCOLARES
Nuno Piteira Lopes
O QUE NOS ESPERA EM 2018
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017 está a chegar ao fim. Porque os nossos olhos estão postos no futuro, um parágrafo resume o ano: Cascais está melhor do que o ano passado, e os munícipes reconheceram esmagadoramente essa melhoria, expressando-se nas urnas pela continuidade do projeto autárquico liderado pelo Carlos Carreiras, ao qual tenho tido a honra de pertencer. 2018, já aqui o escrevi, é um ano de viragem na história de Cascais. Como em tudo na vida, há um tempo de semear e um tempo de colher. Estamos agora no tempo de colher. Muitos dos projetos que lançamos no mandato anterior vão concretizar-se este ano. Os seus efeitos começarão a sentir-se positivamente na vida dos cidadãos. Janeiro começa desde logo com inauguração da Capital Europeia da Juventude. Uma oportunidade única para, a partir de Cascais para o país e para a Europa, relançar as políticas de juventude em áreas setoriais como o emprego, a ciência, a educação. Tempo também de termos as grandes discussões sobre o lugar dos jovens na reconstrução do projeto europeu e do Estado Social. Que esse debate seja feito em nossa casa, com jovens de toda a Europa, é um fator de esperança e de mobilização para no ano que começa. Por falar em começo, 2018 arranca ao
compasso de um novo tempo. Dentro de meses, o Campus da Nova School of Business and Economics da Universidade Nova abre portas em Carcavelos. É o inicio de uma nova era do conhecimento no concelho, com alguns dos melhores estudantes a quererem estar naquela que a semana passada foi colocada pelo Financial Times na lista da 25 melhores escolas do mundo. É também um novo tempo de progresso e prosperidade para o eixo Carcavelos-Parede, tal como para todo o concelho. Como cidadão e como decisor político com responsabilidades, votei por duas vezes no projeto da NOVA SBE. Preciso fosse, convicto que estou da sua importância para o concelho, hoje votaria duas vezes mais. Não é todos os anos que se celebra uma Capital Europeia da Juventude. Menos serão ainda os anos que uma Capital Europeia da Juventude se celebra com a abertura de uma universidade de classe internacional. A todos os leitores e colaboradores do Costa do Sol, desejo um Feliz Natal. Que o ano seja, individualmente para todos nós, pelo menos tão próspero como aquele que antecipamos para a nossa Cascais.
VEREADOR ENTREGA PETIÇÃO NA AR
O vereador da Educação na Câmara de Cascais, Frederico Pinho de Almeida, entregou na Assembleia da República uma petição pública em defesa de refeições escolares de qualidade em todo o país.
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epois de, em outubro, ter sugerido que se debata no parlamento uma alteração à lei para dar liberdade às autarquias de decidirem a alimentação das crianças nas escolas, Frederico Pinho de Almeida vê a entrega desta petição, que conta com mais de 13.850 assinaturas, como o “culminar de um amplo movimento público sobre o tema”. Para quinta-feira está já agendado o debate do Projeto de Resolução N.º 1117/XIII-3.ª, apresentado pelo CDS-PP, que “recomenda ao Governo que introduza na contratação pública mecanismos que assegurem maior qualidade nas refeições escolares”. Para Frederico Pinho de Almeida foi “importante trazer este tema para debate na opinião pública”. “Este é um assunto que a todos diz respeito, pois está em causa o superior interesse da criança. O lançamento da petição pública gerou um enorme movimento que pretende que seja encontrada uma nova solução para a melhoria do serviço de refeições escolares em Portugal”, considerou.
Para o autarca, uma das soluções passa por alterar a lei que obriga o recurso ao Código de Contratação Pública como forma de seleção de prestadores de serviços de refeições escolares, dando liberdade às autarquias para celebrarem protocolos locais com Instituições Particulares de Solidariedade Social - IPSS ou outras entidades, ou como solução alternativa definir um preço mínimo obrigatório, para que “as empresas não esmaguem o preço de tal forma, que depois não cumprem com a quantidade e qualidade exigida. Fonte: Lusa
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Informação Geral
Costa do Sol jornal
13 de dezembro de 2017
ENTREVISTA COM FILIPE LA FÉRIA
“NÃO HÁ NADA MAIS TRISTE DO QUE FAZER TEATRO PARA CASAS VAZIAS”
Está a chegar ao fim mais uma aventura de Filipe La Féria no Casino Estoril. “A Volta ao Mundo em 80 Dias” termina as suas exibições no dia 16 de dezembro. Em entrevista ao Costa do Sol – Jornal, o encenador e produtor faz um balanço deste sucesso.
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em já desde 2010 a ligação entre Filipe La Féria e o Casino Estoril. Começou com o espetáculo “Fado: História de Um Povo” e seguiu de sucesso em sucesso, como “O Melhor de La Féria”, “A Noite das Mil Estrelas” ou “O Musical da Minha Vida”. Em cena no Salão Preto e Prata, há sete meses, está “A Volta ao Mundo em 80 Minutos”, que já ultrapassou a fasquia dos 100 mil espetadores. Em entrevista ao Costa do Sol – Jornal, Filipe La Féria conta-os que esta relação com o Casino Estoril surgiu pela mão de Mário Assis Ferreira. “É um homem extraordinário, de cultura. Teve sempre uma grande preocupação que o Casino pudesse ser também um instrumento de cultura”, elogia o produtor e encenador. “Veja-se a revista Egoísta e todas as atividades paralelas que há no Casino”, acrescenta. Na altura, Mário Assis Ferreira “quis também dar ao Salão Preto e Prata espetáculos de grande qualidade, e assim foi”. De acordo com Filipe La Féria, os espetáculos lá apresentados “sempre tiveram enorme êxito”. Conta que “vêm de todo o país, com autocarros a cercar o Casino”. O produtor sempre desconsiderou o “estigma” do jogo, que sempre viu como uma “atividade separada” do Salão Preto e Prata. Ao Casino Estoril, Filipe La Féria sabe que levou “milhões de pessoas, que não conheciam o espaço”. E também “toda a gente de Cascais e Estoril”, diz. Isto porque muito do público vai “através das juntas de freguesias e câmaras municipais, que até facilitam o transporte, criando ali uma enorme engrenagem”. Com o Casino Estoril e com a região, Filipe la Féria entende ter criado uma “boa relação”, num espaço onde exibiu “espetáculos ao nível internacional”, dos quais se orgulha muito de os ter realizado. Como por exemplo “A Noite da Mil Estrelas”, uma homenagem à toda a Costa do Sol. Contava como nasceu o Estoril, que através do “iluminado” Fausto de Figueiredo, num período difícil, conseguiu tornar “um sonho numa realidade”. E agora “A Volta ao Mundo em 80 minutos”, que “está a ser um sucesso extraordinário, com um grande ator, o João Baião, que canta, dança e representa”. Segundo o encenador, “é fabuloso vê-lo em cena”. E lembra que, para além de estar há meses em cena, tem sempre lotações esgotadas. “E o Salão Preto e Prata tem 800 lugares”, nota. Isto veio também dar uma nova dinâmica aos restantes serviços do Casino. “Os restaurantes viram os seus espaços serem mais animados e frequentados”
Mas tudo o que é bom acaba. “A Volta ao Mundo em 80 minutos” termina as suas exibições no próximo dia 16 de dezembro. Depois, o espetáculo vai para o Teatro Politeama, com novos números, novas músicas e novo elenco. “O espetáculo teve tanto êxito que eu vou fazer uma segunda versão em Lisboa. É a primeira vez que isso acontece porque esta produção ultrapassou realmente todas as expetativas”, realça. POLITEAMA É justamente no Politeama que Filipe La Féria vai gerindo
a sua produtora, sempre a pensar em novos espetáculos. Para conciliar tudo conta com “duas boas produtoras e duas boas equipas de produção” com os quais pode “estar sempre descansado”. Dedica-se então “a pensar no futuro”, sobre qual será a próxima peça. “Tenho de a escrever ou, se é um musical estrangeiro, tenho de o adaptar”. Por isso, “eu não posso estar no hoje, tenho de estar sempre no amanhã. E o ontem já não me interessa”. O autor defende que não faz espetáculos elitistas: “as minhas produções são transversais a todo o público.
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13 de dezembro de 2017
Há muita gente que diz que sou muito comercial, mas não sou. Eu faço espetáculos com o meu coração e toda a minha alma, mas para todo o público, a abraçar toda a gente. Não posso fazer teatro para o meu umbigo”. Filipe La Féria acredita que “Portugal é um país muito preconceituoso e muito pequeno, cheio de invejas, de lóbis e engrenagens”. Daí que, na sua opinião, “o pior que se pode ter em Portugal é sucesso. Nunca se suporta bem o sucesso da outra pessoa”. Conta que, desde que fez o “Passa por mim no Rossio”, nunca mais tive apoio do Estado. “Eu é que pago fortunas de impostos ao Estado. É um horror o que se paga”. Com Filipe La Féria trabalham mais de cem pessoas: “e ao
fim do mês parecem mil e tal. Não é uma comédia, é uma tragédia”. Com o que o Estado “suga” em impostos, “poderia ter mais pessoas a trabalhar comigo”, defende. PÚBLICO E qual a será a próxima produção? “Penso sempre com dois ou três espetáculos de avanço”, não abrindo o jogo sobre o que se segue em breve. “Um espetáculo pode ter êxito ou não, é sempre com um tiro no escuro”. Mas não há “fórmulas”. Ou seja, Filipe La Féria faz os espetáculos “que gosta, olhos nos olhos com o público”. Para o
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Informação Geral encenador, “não há nada mais triste do que fazer teatro ou espetáculos para casas vazias, porque o público é tão protagonista como os atores”. E acrescenta: “com mau público, o espetáculo é sempre mau. Com bom público, o espetáculo é sempre bom. “Há duas formas de um espetáculo ser: bom ou mau. Podemos ver uma revista fabulosa e ao mesmo tempo um Shakespeare muito mal representado”. O produtor que passou por todos os géneros do teatro (“clássico, intervenção, vanguarda, performance, grandes autores, revista, comédia musical”) justifica que “o musical é aquele que o público gosta” e mais mais prazer lhe dá. Porém, “é um tipo de produção mais difícil para o encenador, fazer porque conjuga todas as disciplinas do teatro: a representação, a dança, o canto, a música”. Por outras palavras, “o musical é o que era a ópera no século 19, o espetáculo das multidões. Tem a parte emocional, a componente cómica e dá ao ator o ensejo das grandes personagens. É um espetáculo que emociona”. A primeira vez que tentou o musical foi com o “What Happened to Madalena Iglésias”, em 1990. “Foi uma pedrada no charco”, recorda. “Foi feito com dois atores e seis bailarinos e revolucionou o teatro em Portugal. Tornou-se mesmo um facto político”, entende. Vinte e sete anos depois, está empenhado em “A Comédia Fantástica” e em “Aladino - O Musical Genial”. Este último traz “milhares de crianças e jovens ao teatro”. Para Filipe La Féria, “isto é que é um verdadeiro serviço público. Se houvesse um bocado de coerência, isto é que era ajudado pelo Estado”. Segundo o produtor, são exibidas cinco a seis sessões por dia, de um espetáculo que tem encantado também os pais das crianças. “Há uma geração entre os 30 e 40 e poucos anos que não foi habituada a ver teatro. Este é um fenómeno que o próprio Ministério da Educação deveria olhar, mas estão mais interessados num teatro de elite, fechado”. Isto porque, em Portugal, “os governos e os partidos não dão muita importância à cultura. É sempre o parente pobre. Vejam-se os orçamentos”. Sobre a nova geração de atores nesta área, Filipe La Féria classifica-os como preparadíssimos: “tomara nós que o público esteja tão preparado como eles estão”. Atualmente, e tendo em conta toda a dinâmica dos musicais, “eles precisam de saber representar, cantar e dançar”. Tal como explica, “muitos estiveram em escolas no estrangeiro. O próprio encenador quis ter uma escola, mas não foi possível. Um espaço que também pudesse incluir formação técnica e em produção. “A produção ainda está um bocado amadora, porque é preciso arriscar muito e ter uma grande organização. Não há escolas de produção e também não há escola de técnicos. Vêm quase todos dos concertos. E quem está de fora não tem noção daquilo que a produção exige. Não faz a mínima ideia”. Tudo isto num país no qual “as pessoas não estão educadas para a cultura”. Filipe La Féria é da opinião que o público está muito focado no futebol, na televisão, na telenovela. “Há uma grande indiferença do público para a cultura”. E vai mais longe: “acho que a democracia não chegou à cultura”. Diz que, para continuar, “é preciso ter uma grande força de vontade porque é um país que dá muito pouco incentivo”.
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IOMAF E PSD VOTARAM FAVORAVELMENTE
Oeiras aprova orçamento para 2018
O regresso do Combus e um projeto de Bikesharing estão previstos no orçamento municipal de 2018, aprovado com o voto contra da CDU e abstenção dos socialistas. IOMAF e PSD deram “luz verde” ao documento.
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stá aprovado o orçamento para 2018 da Câmara Municipal de Oeiras. O documento passou com os votos favoráveis dos movimentos Inovar Oeiras de Volta e Independentes Oeiras Mais à Frente e do PSD. O Partido Socialista absteve-se e a CDU votou contra. O orçamento municipal para o ano de 2018 situa-se então nos €151.363.360, mais €23.340.000 (18,2%) do que em em 2017 ( €128.023.360). Em comunicado, a autarquia destaca neste orçamento municipal a aposta numa política fiscal “claramente impulsionadora das atividades económicas locais, com maior atratividade para as empresas que se fixem no concelho”, e também “o investimento na requalificação do espaço público e serviços urbanos, proporcionando um concelho melhor para viver, trabalhar e visitar”. Entre os novos projetos, as grandes novidades do orçamento são a reativação do Combus, o projeto Bikesharing, a requalificação e beneficiação de vários bairros municipais, com destaque para o Bairro dos Navegadores, e a reabilitação do Parque Urbano da Quinta da Politeira. Para estes novos projetos está destinado um valor perto dos 24 milhões de euros. No âmbito da segurança, o orçamento prevê a criação de mais uma equipa de intervenção rápida e o início da construção do quartel dos Bombeiros Voluntários de Oeiras. Na educação, a prioridade vai para a requalificação do parque escolar e para a triplicação das bolas de estudo atribuídas. Já na Ação Social, o orçamento regista um aumento de 1000% em relação a este ano. Nos espaços públicos estão previstos a requalificação do passeio marítimo e a construção de novos passeios. Para o executivo liderado por Isaltino Morais, “este Orçamento Municipal é revelador de que, apesar da sustentabilidade das contas municipais exigirem um rigoroso controlo orçamental da despesa, é apresentada para 2018 uma política de investimento forte”.
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Opinião
Costa do Sol jornal
Cidadania M. Margarida Rufino cidadania.costadosol@gmail.com
NEM TUDO VAI MAL NO REINO DAS ESCOLAS
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ano letivo que se iniciou em Setembro vai apresentar os primeiros resultados escolares dentro de duas semanas. Professores, alunos e as famílias tentam trabalhar de forma cooperativa e colaborativa para a obtenção dos melhores resultados. O programa PISA (Programme for International Student Assessment ) que, de três em três anos, afere a qualidade da formação dos jovens com 15 anos de todos os países da OCDE, permite-me afirmar que a formação académica dos alunos portugueses tem tido significativas melhorias. Em 2000 (o primeiro ano do estudo) o desempenho dos jovens portugueses estava na cauda face ao dos restantes jovens da mesma idade vivendo num país da OCDE. Mas, em 2015, Portugal superou a média da OCDE em três domínios cruciais: literacias da matemática, científica e de leitu-
ra. Vários fatores e agentes terão contribuído para esta evolução positiva. Num momento em que, a propósito da progressão nas carreiras, a comunicação social trata de forma desprezível a classe docente do ensino não superior é importante que se registe que os professores têm conseguido fazer omeletes sem ovos e que, parte deste sucesso, lhes é devido. Há escolas inseridas em meios socioeconómicos deprimidos que conseguem vencer concursos internacionais porque há professores extremamente dedicados. No entanto, a crescente burocracia a que a tutela obriga os professores tem sugado as energias necessárias ao bom desempenho docente com os reflexos menos positivos nas aprendizagens dos jovens. Mas, se os professores são um catalisador indispensável ao cres-
“Click” Rui Rama da Silva
TAMBÉM FAZ PARTE DA VIDA
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or estes dias decorre mais um encontro dos Antigos Alunos do Liceu Nacional de Cascais, muitos deles, como eu, fundadores daquela escola antes de 1974. Passaram-se muitos anos após a sua abertura e, desde então, muitas gerações de jovens frequentaram aquelas salas e corredores num caminho de construção e afirmação dos seus percursos de vida. Foram tantos os que por ali passaram que, porventura, será difícil enumerá-los. Mas há alguns, a quem testemunho muito apreço e estima, que entenderam valorizar a etapa das suas vidas que passaram no Liceu, procurando também juntar o maior número possível de colegas, da sua época e de outras, para que possam rever-se, partilhar os momentos ali passados. Neste momento, testemunho esse apreço especial à Cristina Balby, ao Pedro Castanheira, ao
Mário Silva, ao José Maria Oliveira, ao Carlos Damas e ao António Vila Verde por lutarem para que a essa chama da memória não se apague. Foi ali que arrancámos para carreiras que, de uma forma ou outra, fomos entretanto percorrendo e que nos levaram às mais variadas actividades profissionais, a funções das mais dispares e que nos levaram até aos locais mais remotos. Mas toda essa diversidade não fez esquecer as vivências e experiências comuns de anos passados no também designado Liceu de S. João do Estoril. As memórias são um registo importante da nossa vida individual mas também do nosso percurso colectivo. São o rasto que deixamos e que também nos identifica. No primeiro caso, dizem respeito ao percurso realizado num sentido pessoal e restrito e, no segundo, a um manancial de vivências conjuntas a que ficam também associa-
cimento emocional e intelectual dos jovens, o enquadramento familiar é o elemento-chave do sucesso escolar. Os estudos demonstram que há uma correlação direta entre a percentagem de mães com formação superior e o sucesso escolar no 1.º ,2.º e 3.º ciclos do ensino básico. É nestes ciclos que os jovens são ensinados a amar a sua escola. Este amor é determinante para o bom desempenho no ensino secundário e superior. A família tem de ser a primeira a valorizar a escola porque se não o fizer os jovens também não darão valor ao que se lhes ensina e tenderão a não aprender. Sabemos, pela nossa experiência do dia-a-dia que os alunos com sucesso escolar são regularmente questionados pelos pais sobre o quotidiano escolar. Assim, registe-se como extremamente relevante para o bom desempenho dos jovens estudantes a ligação que as famílias prosseguem com a escola que não deve ser apenas quando o professor faz uma convocatória. Vamos iniciar a interrupção do Natal, mas não é tarde para as famílias refletirem sobre os resultados do primeiro período e mudarem a sua (pouca) de ligação à escola.
das as instituições onde elas ocorreram, nomeadamente as escolas que frequentámos. As escolas não são de todo só paredes e janelas. De facto, as escolas são as pessoas, os professores, os administrativos e os auxiliares, antes designados por contínuos. As escolas são as comunidades educativas em catadupas de gerações, todas necessárias pelo que fizeram pela construção do percurso de vida de cada um dos seus membros mas também da memória colectiva da própria Escola. Nas minhas actividades, quando abordo as relações interpessoais, lembro sempre a postura do Sr. Luciano, continuo do pavilhão do Liceu de S. João que frequentei há muitos anos e que, dirigindo-se à garotada da época, referia-se sempre com um incontornável “Meus Senhores”. Essa lição ficou-me para a vida e recordo-a muitas vezes. Desconheço se o Sr. Luciano está ainda entre nós. Se está fica aqui a minha saudação e agradecimento pela lição recebida. Se não está ao menos que fique a memória de um diligente funcionário escolar que soube honrar a sua função e respeitar quem lhe passou ao pé. Tudo isso faz parte da vida.
13 de dezembro de 2017
Na prateleira José d’Encarnação
MORRER, SIM, MAS EM GLÓRIA!
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eza a História que Tchaikovsky compôs a sinfonia nº 6 em Si menor Op. 74, dirigiu-a e poucos dias depois faleceu (6-11-1893). Retratará essa sinfonia, chamada «Patética», aspectos da sua biografia, dizem. O certo é que, se tal é o retrato, bem turbulenta terá sido a sua vida, rica de emoções incontidas, de fúrias desregradas, dos doces murmúrios da aragem a ciciar por entre os ramos sobre o rio e da desmedida algazarra do trovão. Não admira que, no final, o maestro se sentisse prostrado, tamanha foi a necessidade de guiar este e aquele naipe, obrigando-se a um bailado de sortilégio, em que todo o seu corpo, que não apenas os braços, se deixou inebriar. Esta, a segunda parte do Concerto de Inverno com que a Orquestra Sinfónica de Cascais nos brindou na noite do dia 9, no Auditório da Senhora da Boa Nova. O simples enumerar dos andamentos dá para se compreender a extrema variedade dos ritmos com que nos deixámos deslumbrar: adagio, allegro non troppo, andante, moderato mosso, allegro vivo, andante come prima, allegro con grazia, allegro molto vivace, todos eles a precederem o final, que não foi apoteótico mas adagio lamentoso, qual prece a envolver-nos no último Outono da vida… Um presságio? Quiçá, sim. Os biógrafos o dirão, certamente. Alternaram-se, pois, o moderado movimento, com os alegres, ricos de cambiantes – o ‘vivo’, o ‘com graça’ e o «muito animado»… – para esse quase fúnebre lamento final. Entretanto, até António Machado, Fátima Juvandes e Pedro Tavares – da percussão – foram activamente chamados a intervir, eles que, habitualmente, se limitam a sublinhar, a espaços, uma que outra passagem mais solene. No sábado, não! Intervieram e bem, a emprestar inusitado calor a uma atmosfera (o maestro que o diga!) em que para o frio não houve mesmo lugar! Foi a primeira vez – contou Nikolay Lalov – que a Sinfónica se abalançou a interpretar esta sinfonia. E, no rigor milimétrico dos tempos, nos silêncios e nos fortes, nas campestres melodias em que as flautas se impuseram a solo, no grito estridente dos metais…todos os 61 músicos se esmeraram, num contentamento bem visível nos abraços finais que se trocaram. A primeira parte estivera diferente: o Triplo Concerto em dó maior (op. 56) de Ludwig van Beethoven. Escrito entre 1803 e 1805, só foi publicado em 1807 e estreado no ano seguinte, tinha o músico 38 anos. A designação de «triplo» deriva do facto de estar previsto que a orquestra acompanhará três solistas: ao piano, ao violino e ao violoncelo. Não terei errado ao escrever que, neste concerto, a missão da orquestra é «acompanhar». Na verdade, essa é a sensação que temos, no constante entretecer do diálogo entre os três instrumentos. Lalov convidou o famoso violinista Christian Altenburger (Heidelberg, 7-9-1957), que, tendo aprendido violino com o pai, deu, aos 7 anos, o seu 1º concerto público. Alto, solene, virtuoso, compenetrado, exímio…contrastava, no tamanho que não no virtuosismo, com o jovem violoncelista russo, que vive em Lisboa, Pavel Gomziakov (Tchaikovsky, 1975). Ao piano, esteve a norte-americana Elizabeth Allen, que se define como «uma apaixonada por Portugal» e que reside há 30 anos no Estoril. E foram estes três conceituados músicos que, muito aplaudidos, fizeram as honras da 1ª parte do Concerto de Inverno. Permitam-se-me dois apontamentos. Prende-se o primeiro com o sempre extenso currículo de cada um dos artistas e, também, de Nikolay Lalov, que já conhecemos de cor. Não foram feitos para este concerto; são retirados ipsis verbis da wikipédia. Será esse um costume, não sei; mas confesso que fiquei um tudo-nada perplexo, ao verificar que estava perante textos rigorosamente iguais aos que podiam consultar-se na Internet e, inclusive, as fotos são as que vêm lá. A segunda observação: o nenhum cuidado que se teve na elaboração dos bilhetes. Neles aparece três vezes a expressão «Centro Paroquial do Estoril» (uma delas em siglas) e três vezes se lê auditório, numa delas assim: Auditório Senhora da Boa Nova CPE. A palavra ‘convite’ está em duplicado e o concerto vem designado como «Concerto de Inve». Não há aí ninguém que perceba um bocadinho só que seja das regras da escrita?...
Ficha Técnica Costa do Sol jornal Semanário Regional de Oeiras e Cascais Proprietário e Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Fundador: J. Elias Martins Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 211 569 942 | 912 504 882
Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: Isabel Magalhães, José d’Encarnação, Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Nuno Campilho, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva, Sofia Pracana
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Cultura
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13 de dezembro de 2017
GALARDÃO INSTITUIDO PELA ESTORIL SOL
“O INVISÍVEL” VENCE PRÉMIO LITERÁRIO AGUSTINA BESSA-LUÍS
A Estoril Sol instituiu esta distinção pela primeira vez em 2008. Guilherme D`Oliveira Martins e José Manuel Mendes são alguns dos jurados.
R
ui Lage é o grande vencedor do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís atribuído pela Estoril Sol. Segundo revela a instituição em comunicado, o autor de 42 anos propõe com o seu primeiro romance “O Invisível” uma abordagem ficcional do lado mais oculto de Fernando Pessoa. O prémio foi instituído, pela primeira vez, em 2008, pela Estoril Sol, no quadro das comemorações do cinquentenário da empresa. Ao eleger “O Invisível”, o júri considerou tratar-se de “um romance com notável fulgor imaginativo” no qual “a figura histórica de Fernando Pessoa é tornada personagem de romance e colocada no centro de uma trama de ficção muito original, que cruza criativamente referentes conhecidos da época e Cultura Pessoanas, particularmente a sua vertente ocultista e/ou esotérica”. Rui Lage nasceu no Porto em 1975 e é licenciado em Estudos Portugueses e Ingleses pela Facul-
dade de Letras da Universidade do Porto, instituição na qual se doutorou em Literaturas e Culturas Românicas - especialidade em Literatura Portuguesa. É autor de poesia, com sete livros publicados entre 2002 e 2016, entre os quais “Estrada Nacional” (distinguido com o Prémio Literário da Fundação Inês de Castro, em 2016, e finalista, em 2017, do Prémio P.E.N. Clube de Poesia), e de ensaio (com destaque para
“Manuel António Pina”, publicado pela Imprensa da Universidade de Coimbra em 2016), bem como de crítica literária, ficção infantojuvenil e antologias (“Poemas Portugueses: Antologia da Poesia Portuguesa do Séc. XIII ao Séc. XXI”. Deputado na Assembleia Municipal do Porto e membro do Conselho Municipal de Cultura do mesmo município, é atualmente professor de História Cultural do Teatro na Licenciatura em Artes Dramáticas da Universidade Lusófona e assistente parlamentar no Parlamento Europeu, onde trabalha nas áreas dos assuntos externos e dos direitos humanos. A propósito de “O Invisível”, Rui Lage explica que a génese do romance surgiu-lhe “quando li pela primeira vez certa carta enviada por Fernando Pessoa à sua “Tia Anica”, datada de 24 de Julho de 1916, perguntei-me se não haveria ali matéria para um romance: participação de Pessoa em sessões “semiespíritas”, “mediunidade
legítima”, “visão astral” e “visão etérica” escritos “automáticos” ditados por entidades incorpóreas”. “Posteriormente – conta Rui Lage -, prendeu-me o interesse de Pessoa pela “quarta dimensão”, que teve em comum com inúmeras personalidades das vanguardas do início do séc. XX, de Apollinaire a Duchamp, passando por Picasso, e com diversos matemáticos e físicos teóricos, de Poincaré a Einstein, tendo deixado rasto em escritores como Oscar Wilde, Kipling, Fitzgerald ou Conrad. Numa narrativa de malha fina, Rui Lage lembra que Pessoa “assimilou elementos de várias dessas conceções, tendo especulado sobre uma “quarta dimensão da mente”, plano de radical liberdade criativa – e de promiscuidade entre “magia” e criação literária –, onde vários podiam coexistir no mesmo, e que ele refere, aliás, num texto a propósito da criação heteronímica, como lugar onde teriam surgido Reis, Campos e Caeiro num “golpe
de magia intelectual”. “O Invisível” teve três versões antes de se sagrar como vencedor do Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís e demorou cinco anos a escrever, passando por “longos períodos de pousio”. O Júri que o atribuiu, além de Guilherme D`Oliveira Martins, que presidiu, em representação do Centro Nacional de Cultura, integrou José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores; Maria Carlos Gil Loureiro, pela Direção Geral do Livro e das Bibliotecas; Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários; e, ainda, Maria Alzira Seixo e Liberto Cruz, convidados a título individual e Nuno Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, em representação da Estoril Sol. O regulamento do prémio, que deixou de fixar um limite de idade para os concorrentes, manteve, contudo, a exigência de serem autores portugueses, ”sem qualquer obra publicada no género”.
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Cultura
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OEIRAS
13 de dezembro de 2017
TEATRO EXPERIMENTAL DE CASCAIS
“Pantragruel” nos Livros Proibidos Isabel Zibaia Rafael é a próxima convidada do ciclo de conferências.
“
Pantagruel” é a obra que estará em análise na próxima sessão do ciclo Livros Proibidos que irá realizar-se hoje, 13 de dezembro, às 21h30m, no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras. Como convidada para encontro com o público estará Isabel Zibaia Rafael, conhecida na blogosfera por Laranjinha (www.cincoquartosdelaranja.com). A moderação estará a cargo de Maria Flor Pedroso. Isabel Zibaia Rafael é licenciada em filosofia, professora de profissão e desde 2006 que deu início ao projeto “Cinco quartos de laranja” inspirado na leitura do livro de Joanne Harris. Tem vários livros publicados sempre com uma ligação entre literatura e comida, a sua verdadeira paixão. A iniciativa é promovida pela Câmara Municipal de Oeiras e tem entrada livre.
TEATRO AMÉLIA REY COLAÇO
“PETER PAN” ATÉ 24 DE DEZEMBRO
“Fale Agora ou Cale-se Para Sempre” no dia 14
O ator Ruy de Carvalho surge como narrador desta produção do TEC.
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Peter Pan” está em cena no Teatro Municipal Mirita Casimiro, no Monte Estoril, até dia 24 de dezembro. Escrita em 1904, “Peter Pan” de J. M. Barrie é uma das mais conhecidas peças teatrais, “um dos poucos casos em que a personagem se torna quase um mito que sai da obra e ganha vida própria na mente de todos, mesmo daqueles que nunca viram ou leram o original”, explica o Teatro Experimental de Cascais. Nesta versão de Miguel Graça, com a participação especial de Ruy de Carvalho, na narração, “pretendemos alcançar todo o tipo de público, dos mais jovens aos mais velhos, uma vez que é essa a principal característica de Peter Pan (o ator José Condessa), uma personagem verdadeiramente universal”, acrescentam. Este espetáculo, encenado por Carlos Avilez e com cenografia e figurinos de Fernando Alvarez, tem inspiração nas gravuras da Série
O público tem uma voz ativa nesta performance.
“
“ Peter Pan” que a artista Paula Rego apresentou de “uma forma fantástica e violenta, cruel e sonhadora”. Cores, formas, sequências, imagens são criadas e recriadas em cena ao longo de todo o espetáculo, “remetendo-nos para as gravuras e para um imaginário que todos temos desde crianças”. Para além José Condessa e de Ruy de Carvalho, “Peter Pan”
conta no elenco com atores como André Marujo, Bárbara Branco, Catarina Silva, Diogo Martins, Hugo Nicholson Teixeira, João Fialho, João Pecegueiro, João Santos, José Matos de Oliveira, Maria Roque, Luís Duran, Luiz Rizo, Pedro Peças, Pedro Russo, Renato Pino, Rafael Santos, Rúben Costa, Sérgio Silva, Teresa Côrte-Real e Teresa Jerónimo.
Fale Agora ou Cale-se Para Sempre!” é uma iniciativa da Companhia de Actores que regressa ao Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, em Algés, no dia 14 de dezembro, pelas 21h30m, com a presença do rapper, poeta, produtor e sound designer cabo-verdiano Chullage. Depois de uma pequena introdução onde o convidado é apresentado pelas suas palavras e ações, o público assume o papel de entrevistador e tem a oportunidade de guiar a conversa ao sabor das suas dúvidas e curiosidades. Aqui dá-se tempo de antena àqueles que justificam todas as conferências, palestras, colóquios e ciclos de conversas, mas que raramente têm a possibilidade de participar ativamente.
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Cultura
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13 de dezembro de 2017
SOCIEDADE RECREATIVA E MUSICAL DE CARCAVELOS
COLETIVIDADE PROMOVE CONCERTOS DE NATAL E DE ANO NOVO
Depois do concerto “Dois Por Quatro” que se realizou no início deste mês, a instituição já se prepara para dois grandes espetáculos que vão marcar a época natalícia em Carcavelos.
V
em aí o Grande Concerto de Natal da Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos. No próximo sábado, dia 16 de dezembro, a partir das 21h00m, a Igreja de Carcavelos vai acolher um espetáculo que incluirá a atuação da Banda desta coletividade centenária. O evento contará com a participação especial do Coro Infantil e Juvenil de Carcavelos. Esta iniciativa conta com o apoio da Paróquia de Carcavelos, da União de Freguesias de Carcavelos e Parede e da Câmara Municipal de Cascais. Mas a atividade desta associação durante as festas não fica por aqui. A Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos vai organizar pela primeira vez na sua história o Concerto de Ano Novo. Este espetáculo terá lugar nos Maristas de Carcavelos, no dia 7 de janeiro, a partir das 16h30m, e terá como convidada especial a cantora Rita Guerra.
A Banda da sociedade irá interpretar temas deste conjunto mas também da artista portuguesa. No início deste mês, a banda da Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos atuou em conjunto com a Banda da Sociedade Musical Sportiva Alvidense (ver fotos), no concerto “Dois Por Quatro”. As duas bandas estiveram sob direção de quatro maestros: José Manuel Nogueira, António Fialho, Tiago Fialho e Cristina Nogueira Pereira. HISTÓRIA Fundada a 13 de outubro de 1901, a Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos foi constituída com o propósito de “cultivar a arte musical entre os sócios e população em geral”. A banda, na altura sob a regência de Pedro Belchior, “atuava em diversas localidades e sempre no 1º de janeiro na Praia de Carcavelos, 1º de maio, 5 de outubro, 1º
de dezembro, 25 de dezembro e no dia 13 de outubro, aniversário da coletividade”. Em simultâneo com a banda existia uma orquestra jazz formada por músicos “que abrilhantavam bailes e noites em diversas
instituições da grande Lisboa”. Em 1960, a Sociedade Recreativa
e Musical de Carcavelos participa no concurso de marchas populares e vence o primeiro prémio. Mais tarde recebe o grau de mérito cultural pela Câmara Municipal de Cascais. Em 2001, no ano das comemorações do centenário, recebe a condecoração de membro honorário da Ordem de Mérito pelo Presidente da República. Em 1982, “a Escola de Música ganha um novo fôlego graças ao empenho do Maestro José Manuel Nogueira”. Em 1986 foi reconhecida como pessoa coletiva de utilidade pública. A Escola de Música da Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos continua a ser um dos pilares da instituição. As aulas realizam-se ao sábado, a partir das 16h00m, e estão abertas para os sócios com mais de seis anos. A instituição promove ainda aulas de dança e o teatro infantil nas suas atividades.
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Informação Geral
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13 de dezembro de 2017
CHOCOLATES, LIVROS E ROUPA NO TOPO
QUAIS OS PRESENTES MAIS DESEJADOS PELOS PORTUGUESES?
De acordo com o Estudo de Natal 2017 da Deloitte, grande parte dos consumidores portugueses tenciona comprar os presentes entre 1 e 24 de dezembro (50%) e, quando optam por comprar em lojas físicas, preferem os centros comerciais.
E
ste ano, os chocolates, livros e roupa/ calçado estão no topo da lista de presentes mais prováveis de receber, com 57% e 53%, no caso dos dois últimos. Na lista de presentes que tencionam oferecer mais aos seus amigos e familiares, com exceção de crianças e adolescentes, encontram-se os livros, chocolates e roupa/calçado, com 55%, 54% e 49%. De acordo com o Estudo de Natal 2017 da Deloitte, grande parte dos consumidores portugueses tenciona comprar os presentes entre 1 e 24 de dezembro (50%) e, quando optam por comprar em lojas físicas, preferem os centros comerciais. “Existe um alinhamento entre os presentes que os portugueses consideram mais provável receber e as suas intenções de compra. Entre os países inquiridos, os consumidores portugueses são os que tendem a fazer as compras mais tarde, com cerca de metade a prever fazer as compras durante o mês de dezembro. Por outro lado e ao contrário da maioria dos países europeus, os portugueses preferem fazer as compras em centros comerciais.”, afirma Pedro Miguel Silva, Associate Partner de consultoria da Deloitte. Não existem diferenças significativas no
top 3 de presentes que os portugueses esperam receber mais, face ao ano passado. No entanto, enquanto o segmento masculino considera ser mais provável receber roupa/ calçado (51%), o feminino aponta os chocolates (68%), em primeiro lugar. Observa-se no ranking feminino algumas categorias que não constam no top masculino, tais como produtos de beleza, massagens, tratamentos em spa, acessórios (carteiras) e jóias/ relógios. O segmento mais jovem (18-34 anos) considera mais provável receber dinheiro (65%), chocolates (62%) e roupa/calçado (59%). Já os inquiridos entre os 35 e os 54 anos referem, em primeiro lugar, os chocolates (58%), seguidos de roupa/calçado (53%) e de cosméticos/perfumes (52%), enquanto os consumidores com mais de 55 anos referem os livros (62%), chocolates (52%) e roupa/calçado (48%) como os presentes mais prováveis de receber. Quando analisada a lista de presentes que os portugueses tencionam comprar mais para os seus amigos e familiares, excluindo crianças e adolescentes, o top 10 mantém-se praticamente inalterado face ao ano pas-
sado. Os livros são o presente mais referido (55%), seguido dos chocolates (54%) e da roupa/calçado (49%). Observam-se pequenas oscilações no final da lista, com a subida de uma posição dos acessórios e a entrada dos jogos, que passam a ocupar o lugar das joias/relógios. A roupa/calçado é o presente que os consumidores mais tencionam oferecer a menores de 12 anos, seguido de brinquedos de montagem e construção e livros, com 49%, 46% e 39%, respetivamente. No caso dos adolescentes, os presentes que os portugueses tencionam oferecer mais são livros (50%), roupa/calçado (43%) e jogos (36%). À semelhança de 2016, os consumidores portugueses tencionam realizar a maioria das suas compras em lojas físicas (89%), nomeadamente em centros comerciais (74%), com exceção da categoria alimentação e bebidas, para a qual privilegiam os hipermercados/supermercados. Segundo os consumidores este é o canal de distribuição que responde melhor às suas necessidades, sobretudo pelo aconselhamento competente e profissional (89%), serviços pós-venda (87%), política de trocas e devoluções (85%) e pro-
teção dos dados pessoais (82%). De acordo com o estudo, o comércio eletrónico ainda é visto como um canal alternativo, onde as vantagens mais apontadas são a possibilidade de conhecer a opinião de outros consumidores sobre os produtos (63%), a facilidade em comparar preços (57%) e a opção de entrega em casa (55%). O comércio eletrónico móvel, que surge em terceiro lugar, é valorizado sobretudo pela possibilidade de conhecer a opinião de outros consumidores sobre os produtos (7%), pela facilidade de procurar e escolher o que precisa (6%) e pelo nível de preços (6%). Quando questionados sobre as áreas onde os retalhistas deveriam investir, os consumidores portugueses indicam, em primeiro lugar, a redução de preços (73%), seguida da política de trocas e devoluções (42%) e de horários de abertura mais alargados (33%). A combinação de produtos produzidos em massa e produzidos localmente na loja é a área onde o investimento dos retalhistas é menos relevante para a experiência de consumo. Fonte: Sapo Lifestyle
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Informação Geral
Costa do Sol jornal
ORÇAMENTO PARTICIPATIVO 2017
Mais de 75 mil votos em Cascais Vencedores anunciados no dia 15.
A
votação do Orçamento Participativo de Cascais terminou na passada semana com mais de 75 mil votantes. Os projetos vencedores serão anunciados publicamente a 15 de dezembro no Mercado da Vila, a partir das 21h00m. Segundo a autarquia, ao longo de 35 dias, votaram 75.357 pessoas, mais 16.790 que em 2016. Este ano, os munícipes podiam optar por usar dois votos (só 22% o fizeram) o que resultou num total de 91.655 votos. O canal favorito para efetivar o voto continuou a ser o SMS gratuito através do qual foram submetidos 93% dos votos. O Orçamento Participativo de Cascais registou mais 12.840 votos que o Orçamento Participativo nacional onde foram submetidos 78.815 votos em 600 projetos ao longo de três meses.
13 de dezembro de 2017
OEIRAS
CÂMARA CONVIDA MIL IDOSOS PARA O ALMOÇO DE NATAL
É já uma tradição em Oeiras. Para além da refeição, os seniores vão ter direito a um baile.
C
erca de mil pessoas com mais de 65 anos de idade vão participar no tradicional “Almoço de Natal Sénior” oferecido pela Câmara Municipal de Oeiras. O evento terá lugar no dia 15 de dezembro, às 13h00m, no Parque Desportivo Carlos Queiroz, na Outurela, Carnaxide. A par do almoço, que inclui algumas das iguarias típicas desta quadra, haverá um baile. Segundo revela a autarquia em comunicado, “com este evento pretende-se celebrar a quadra natalícia junto dos munícipes mais idosos, proporcionando um dia de convívio para todos os presentes”. E acrescenta: “Oeiras tem comungado quer da tendência mundial de aumento exponencial do número de pessoas idosas, quer da preocupação com a salvaguarda das suas dignas condições de vida. A não discriminação em razão da idade, a promoção da autonomia e da participação, a proteção contra a violência e os abusos, a proteção social, a promoção da saúde e o acesso à justiça são múltiplos aspetos que têm constituído a base da intervenção da Câmara que, ao longo dos anos, tem depositado um cada vez maior investimento nesta área”. Lê-se ainda na nota que “o Município de Oeiras reconheceu, desde logo, a importância
de potenciar a participação social e promover a integração através de atividades lúdicas”, acrescentando “a preocupação com o fomento da atividade física, a prevenção e o apoio na área da saúde e na manutenção da autonomia e
segurança. Nesta linha de intervenção onde se enquadra a autarquia, os agentes sociais e, sobretudo, as próprias pessoas idosas são chamados a participar e a colaborar na construção de um município amigo dos que têm mais idade”.
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13 de dezembro de 2017
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Informação Geral
Costa do Sol jornal
13 de dezembro de 2017
ATÉ 23 DE DEZEMBRO
ENTRE 15 E 17 DE DEZEMBRO
Árvore de Natal foi decorada por elementos de várias instituições da união de freguesias.
Evento contará ainda com um ciclo de conferências e debates.
Carnaxide e Queijas celebram Natal
CASCAIS PROMOVE ALTA GASTRONOMIA A
E
stá a decorrer a primeira edição do evento “O Natal é Aqui”, promovido pela União de Freguesias de Carnaxide e Queijas. Até ao dia 23 de dezembro, ambas as localidades vão ter animação e atividades para celebrar a época natalícia. Em Carnaxide, as festividades decorrem no Centro Cívico, no qual foi inaugurada uma árvore de Natal cuja construção contou com a colaboração de várias instituições e entidades da localidade. Os visitantes poderão ainda descobrir a Casa do Pai Natal, uma Fábrica de Brinquedos e uma Feira do Livro. A partir de dia 19 de dezembro, no Mercado de Queijas, haverá artesanato, um presépio e iluminação de Natal. A iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras.
primeira edição do Cascais Gastronómica realiza-se nos próximos dias 15, 16 e 17 de dezembro no Centro de Congressos do Estoril. Trata-se de um evento dedicado à alta gastronomia no qual chefs, empresários e outras personalidades do sector da alimentação e lifestyle mostram a arte de cozinhar como um espetáculo. “Almoços e jantares exclusivos, sessões de showcookings, degustações de produtos gourmet e conferências diárias, integram o programa do 1º Cascais Gastronómica, que conjuga a mais requintada cozinha e o talento de premiados chefs nacionais com um ambiente sofisticado e cosmopolita”, revela a autarquia em nota à imprensa. No restaurante, os menus de degustação têm a assinatura de Alexandre Silva (LOCO, Lisboa, 1* Michelin), Henrique Sá Pessoa (Alma, Lisboa, 1* Michelin), Miguel Laffan (L’And, Montemor-o-Novo, 1* Michelin), Pedro Lemos (Pedro
Lemos, Porto, 1* Michelin), Ricardo Costa (The Yeatman Hotel, Porto, 2* Michelin) e Tiago Bonito (Largo do Paço, Amarante, 1* Michelin) que vão comentar as suas receias e abordam dinâmicas atuais da gastronomia nacional e internacional. No Lobby, marcas nacionais e internacionais apresentam novidades e produtos de referência através de showcookings e degustações para todos os tipos de interesses e palatos.
O Cascais Gastronómica 2017 promove ainda a Chefs Summit, um ciclo de conferências e debates com especialistas das mais diversas áreas, reunidos para discutir gastronomia, saúde, nutrição e a sua relação com conceitos como luxo, lifestyle, gestão e comunicação digital. Dirigido a profissionais e ao público em geral, a organização do evento conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais.
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Agradecemos aos nossos clientes e amigos. Muito obrigado pela vossa ajuda e preferência. FESTAS FELIZES
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13 de dezembro de 2017
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Empresas
Costa do Sol jornal
13 de dezembro de 2017
FARMÁCIA DE TALAÍDE
A satisfação do utente em primeiro lugar Servir a população, permitindo o acesso a um cuidado de saúde essencial para o bem-estar físico e psíquico.
A
Farmácia de Talaíde surge na sequência de um concurso do INFARMED de 2005 para instalação de uma nova farmácia na freguesia de Porto Salvo, no concelho de Oeiras. Mas só em 2009 foi atribuído alvará para a sua abertura. “Temos disponíveis vários serviços farmacêuticos: medição da pressão arterial, glicémia, colesterol, triglicéridos, testes de gravidez, pesagem de adultos e bebés, e ainda Consultas de Nutrição e Podologia. Temos também um Espaço Animal”, revela a diretora técnica. Tendo como principal objetivo “servir a população”, a Far-
mácia de Talaíde permite o acesso a um cuidado de saúde essencial para o bem-estar físico e psíquico. “Tentamos sempre que o utente fi-
que satisfeito e esclarecido com o serviço prestado, princípio do qual não abdicamos”, indica. A equipa desta farmácia é cons-
Dir. Técnica. Dra. Isabel Alexandra R. C. M. Carreiro
tituída por sete pessoas. “Consideramos fundamental a motivação e dinâmica. Existe uma atualização constante de conhecimentos de modo a proporcionar um serviço que se destaque pela qualidade no atendimento”, sublinha. Quanto ao futuro, “e face às grandes alterações que têm surgido em particular neste sector, é necessário adaptar aos novos desafios, ter mais serviços farmacêuticos e aconselhamento especializado”. A diretora considera que é também importante “colaborar com a população em campanhas de rastreios e de prevenção de fatores
de risco”. A responsável informa que continuam a fazer serviços permanentes. O horário de funcionamento é de 2ª a 6ª feira, das 9h00m às 20h00m, e aos sábados das 9h00m às 13h00m. A equipa da Farmácia de Talaíde deseja a todos um Feliz Natal e Próspero Ano de 2018.
Rua Prof. Dr. José Pinto Peixoto, 21 D | 2740-124 PORTO SALVO | Tel.: 214 212 760 | Fax: 214 212 761 | E-mail: farmaciatalaide@gmail.com
CENTRO COMERCIAL AREIAS DE S. JOÃO
A proximidade como segredo do sucesso O Centro Comercial Areias de S. João (CCASJ) existe desde 1986. Está situado na Rua Fernão Lopes, na Alapraia, Estoril.
O
CCASJ define-se como um centro comercial de pequena dimensão e de proximidade, servindo a zona da Alapraia e São João do Estoril (se bem que, devido à qualidade das suas lojas, tenha clientes que vêm de mais longe). O centro está inserido num edifício de três pisos, com o piso inferior a ser ocupado pelo Pingo Doce, o piso intermédio pelo centro comercial e o piso superior por gabinetes e escritórios. O CCASJ possui 31 lojas para servir os seus clientes, procurando ter a maior diversidade possível de negócios para que possam encontrar
aquilo que procuram. Atualmente dispõe de vinte tipos de negócio diferentes. Com serviço de segurança 24 horas, serviço de limpeza e um ambiente calmo e familiar, o CCASJ diferencia-se dos outros centros comerciais pelo ambiente que o aproxima dos seus clientes. Para além dos clientes que o visitam diariamente desde a inauguração, é também recorrente a visita de famílias completas que vão ocupando os cafés ou desfrutando dos equipamentos de diversão. A estratégia comercial passa por manter este ambiente que tanto tem agradado os clientes, fideli-
zando-os. Por outro lado, os responsáveis
pretendem continuar a procurar diversificar e aumentar a oferta de
negócios aqui existentes para que se possa alcançar um leque maior de clientes e, também, aumentar a satisfação dos atuais. O espaço dispõe ainda de uma zona multiusos, proporcionando a sua ocupação por períodos de tempo limitado para divulgação de negócios externos ao CCASJ. Por outro lado, o CCASJ colabora com associações de cariz social, apoiando a sua ação de ajuda aos que mais necessitam. Desejando “boas festas” a todos, o Centro Comercial Areias de S. João convida-o a visitar o espaço, garantindo que “ficará cliente”.
Visite-nos na Rua Fernão Lopes, lote 5 - Alapraia, 2765-091 Estoril | Tel.: 912 575 702
“ESPAÇO PARA TUDO”
Os mini armazéns mais versáteis em Portugal Empresa tem espaços na Abóboda e no Estoril.
A
“Espaço Para Tudo” foi criada em 1998 com o objetivo de colmatar a necessidade de espaços pequenos individuais de self-storage, conceito já existente nos Estados Unidos há muitos anos. Este conceito visa facilitar a vida de pessoas e empresas que estão sempre em mudanças, por variados fatores: mudança de
casa, uma herança, aumento de stock sazonal, guarda de arquivo, entre outros. Na “Espaço para Tudo” é possível arrendar um armazém individual, com alarme individual, pelo tempo que necessitar (os contratos são mensais). Graças ao acesso 24h, torna-se uma extensão da sua casa ou empresa. O cliente só paga o que precisa e os ar-
mazéns vão desde os 2m2 até aos 36m2. São controlados por vigilância CCTV , à qual pode aceder em qualquer dia, a qualquer hora. A “Espaço Para Tudo” arrenda o espaço que o cliente precisa no momento. Por exemplo, “se o cliente precisa de um armazém de 8m2, fazemos o arrendamento só dessa área, mas se passados três meses, por algum motivo, precisa só de 6m2, fazemos a troca para que o cliente não pague por área que não precise”, explicam os responsáveis. A equipa da “Espaço Para Tudo” está preparada para explicar o produto para que o cliente perceba a nossa variedade de armazéns, que estão distribuídos por cinco condomínios fechados, quatro na zona da grande Lisboa, um na Amadora, junto às
portas de Benfica, outro no Estoril, um em Albarraque, junto à Tabaqueira, na Abóboda, em frente aos CTT, e um no grande Porto, em Matosinhos. Com cerca de 20 colaboradores, a “Espaço Para Tudo” espera no futuro continuar a abrir condomínios de mini armazéns, de maneira “a aproximar o mais possível os clientes, com a qualidade que estão habituados, seja em limpeza ou em segurança”. A equipa de “Espaço Para Tudo” deseja a todos um Feliz Natal e um Novo Ano 2018 pleno de prosperidade.
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13 de dezembro de 2017
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RESTAURANTE E MARISQUEIRA PICA-PEIXE
Há 32 anos a servir com qualidade As carnes grelhadas, o peixe fresco e os mariscos vivos são as grandes especialidades deste restaurante em Tires.
P
ara continuar a assegurar a excelência do serviço e a dar melhores condições aos clientes, o restaurante e Marisqueira Pica-Peixe, localizado em Tires, já tem parque de estacionamento privativo. Outra das novidades foi a abertura de mais uma “grandiosa e acolhedora” sala, espaço ideal para almoços e jantares de grupos e empresas, aniversários e outros eventos. A grande afluência de clientes, “fruto da qualidade da ementa e serviço de atendimento de um trabalho ao longo de 32 anos”, levaram o proprietário José Carlos Manso e os seus sócios a fazerem melhoramentos e a
tornarem o seu restaurante mais amplo, tendo agora capacidade para receber um total de 210 pessoas nas três salas. Aqui os clientes podem degustar as especialidades já bem conhecidas: as carnes grelhadas, o peixe fresco de mar todos os dias, os mariscos vivos e os petiscos variados. Os proprietários recomendam as várias especialidades de peixe e carne, onde se inclui nesta altura o cabrito assado à padeiro e aos domingos bacalhau à Minhota. “Para nós, além da qualidade dos nossos alimentos, o serviço especializado e próximo aos clientes é muito importante”, sublinha José Carlos Manso. Na passagem de ano, o jantar será servido nas duas salas, com capacidade para 150 pessoas. A animação será na sala de entra-
da. Com uma ementa de excelência, poderá passar a passagem do ano num ambiente familiar, acolhedor e com muita animação. O restaurante vai estar encerrado de 24 a
27 de dezembro e de 1 a 3 de janeiro. Dia 31 de dezembro está aberto para serviço de almoços. Ao jantar as salas estão reservadas para a Festa de Reveillon.
Coordenadas GPS: N 38.716888º W 9.348260º | Reservas Tel.: 214 442 332 Telm.: 932 802 289 | www.pica-peixe.com Rua dos Canteiros, 209B - TIRES - 2785 S. Domingos de Rana | Encerra às quartas-feiras e terças-feiras ao jantar
PASIÓN MEXICANA
Os melhores sabores do México na Parede Fajitas, burritos ou quesadillas. As receitas mais importantes da gastronomia mexicana podem ser degustadas num novo restaurante na Parede.
É
um dos mais recentes espaços de restauração na Parede e é já um dos mais solicitados da localidade. Aberto todos dias, o restaurante “Pasión Mexicana” traz a Cascais os sabores do México. “Era um sonho de há alguns anos ter um espaço onde tentamos que o cliente se apaixone pelo México”, revelam os proprietários. “Os nossos pratos são confecionados ao momento com muita paixão e são muitas as especialidades que levamos à mesa do cliente tais como as fajitas, os burritos ou as quesadillas”, adiantam. Segundo os responsáveis por este projeto, foram vários os objetivos que os levaram a entrar nesta “aventura”. Porém, entendem
que “o mais importante é sermos felizes e se possível fazer os outros felizes”. Para além de uma premissa simples - que o cliente do “Pasión Mexicana” entre e se sinta em casa – os empresários defendem como pilares do sucesso a “qualidade do que servimos”, mas também “a vontade de estar aqui e de fazer as tarefas com gosto e dedicação”. Atualmente, a equipa do “Pasión Mexicana” conta com quatro elementos. Às sexta-feiras, o restaurante promove noites de música ao vivo. É também possível reservar o espaço para grupos. Para o futuro, os proprietários pretendem “continuar este sonho e, se possível ,levá-lo a pelo menos mais duas cidades”.
Rua Capitão Leitão, 204 | 2775-226 PAREDE (Junto à Estação de Comboios) | Tel.: 214 572 089 - TM: 966 586 005 | Aberto todos os dias
OFICINA ESPECIALIZADA EM CARCAVELOS
REVICAR certificada para revisão em garantia O investimento no diagnóstico eletrónico é a última grande aposta da empresa.
A
REVICAR é uma atualmente empresa certificada e legalmente habilitada para a realização da manutenção programada em veículos dentro do período da garantia, ao abrigo do Regulamento Europeu. Esta é uma das mais recentes conquistas de Rui Domingues e Manuel Pinto que, desde 2005, estão à frente da REVICAR. Nestes últimos doze anos conseguiram recolocar no mapa a empresa de reparação automóvel, a única oficina especializada no centro de Carcavelos. “Trabalhamos em todas as áreas do ramo automóvel”, lembram. Da chapa
à pintura, dos pneus às baterias, passando pelas revisões, reparações e ar condicionado, a REVICAR tem à disposição do cliente todo o tipo de serviços e abrangem “95% das marcas automóveis”. Como recordam os proprietários, “o automóvel ainda é uma prioridade para as pessoas e famílias”. Daí que a REVICAR mantenha sempre uma atualização constante da sua oferta, de forma a manter a “fidelidade dos clientes”. É o caso do “diagnóstico eletrónico”, uma ferramenta crucial para qualquer oficina de reparação automóvel moderna, e no qual a REVICAR está a investir fortemente.
Para Rui Domingues e Manuel Pinto, o segredo do sucesso da empresa tem sido a aposta na “simpatia, bom serviço, preço e qualidade”. Quanto à concorrência, a equipa revela que a internet é um dos principais opositores. “Há muita informação errada a circular”. Por outro lado, indicam a limitação dos centros de reparação rápida quando se compara com a totalidade de serviços disponibilizados pela REVICAR, principalmente ao nível da “chapa e da pintura”. Acrescentam ainda que é fundamental estabelecer uma relação de confiança com os clientes: “a
fama do mecânico foi denegrida ao longo dos anos e cabe a nós dar a volta a essa realidade. Fazemos reparações com base no orçamento e nunca avançamos com nada sem que o cliente esteja à espera. Ou
seja, mantemos o cliente sempre atualizado”. Quando ao futuro, a expetativa da equipa da REVICAR é “desenvolver o negócio, mas sem dar o passo maior do que a perna”.
Rua Plácido Abreu, nº 40 | 2775-617 Carcavelos | 214 578 709 | fax: 210 194 568 | email: info@revicar.mail.pt
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13 de dezembro de 2017
CSJ 3597
13 de dezembro de 2017
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Informação Geral
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CRÓNICA
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Letras no ocaso Pedro de Sá
RUA DO SOL
H
oje vi-o, passeio fora, orgulhoso, com uma bicicleta pela mão, notava-se-lhe o tempo, mas, ainda assim, apresentável, percebi, de imediato, o destinatário, a essa hora olharia o quadro, verde, diante de si, talvez com uma frase para decompor ou uma conta de multiplicar, uma mão suportava os sonhos que lhe enchiam o pensar, enquanto a outra (com um lápis? Uma caneta?) fingia interesse pelo que se
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dance em 3 salas 21 / 23h Aula de iniciação à Dança: Kizomba, Merengue, Bachata, Salsa
passava no quadro, àquela hora (aproximava-se o regresso a qualquer coisa de nome lar) as escassas refeições do dia empurravam-no para um sono crescente, andava por aqui há pouco mais de meia dúzia de anos, contudo, aprendera que o encolher do estômago é proporcional ao alargar dos sonhos, nisto uma frase estridente fá-lo regressar-se e estremecer Perceberam, meninos? Ele a formular uma surda questão para si Perceber o quê? Os sapatos que, de tão apertados, mal lhe permitiam caminhar, quanto mais correr atrás de uma bola, as calças que se cobriam de remendos, o casaco anacrónico que insistia em não se fechar, e o incessante apelo do estômago, a relembrá-lo que o almoço já nem uma memória, porém, quando a imagem do lar se levanta no pensamento, algo se subtrai em si, um não sei bem o quê, talvez o desencanto pelas migalhas, que caíam da mesa, oriundas de um pão nascido num tão ontem, e a tosse da mãe, ininterrupta, obstinada, a ecoar há tanto, dias e noites infindos, o pai a ruminar desconforto assim que a mãe retomava aquele incessante monólogo, embora lhe soubesse as raízes, foi numa consulta de há tanto, na memória apenas a imagem de uma bata, de um estetoscópio e de uma frase, Tussa uma vez mais, por favor... Não, isto… Desculpe, volte a tossir. Outra vez! Bom, vou prescrever-lhe aqui uns exames, recomendo
que os realize o mais depressa possível. Calma! Não é nada de alarmante. Temos é de despistar todas e quaisquer possibilidades, contudo, o tempo seguiu o seu curso, a tosse intensificou-se, e dos exames apenas as prescrições, em cima de um móvel, na salita de jantar, com uma considerável quantidade de pó em cima, assim que deixaram o consultório, ele Vais ver que isso não é nada! Esses médicos gostam é de nos amedrontar! E onde é que íamos arranjar dinheiro para esses exames? Ela, coitada, ainda a dobrar os impressos, quase envergonhada por ali estar o seu nome, embora mal o soubesse soletrar, a guardá-los num qualquer canto de si, a murmurar Sim, tens razão. Isto deve ser do pó que anda pelo ar. Afinal, nunca mais chove! Ultimamente, andava com um lenço, não queria que soubessem que a tosse, nestes últimos tempos, fazia-se acompanhar de sangue e cuspo, ainda o médico se lembrava de perguntar pelos últimos exames, e ficam tão bem, em cima de um móvel, na salita de jantar, com uma considerável quantidade de pó em cima, pois, certamente ainda prescrevia mais exames, e, desde há uns meses, talvez já alcance o semestre, um cansaço a tolher-lhe os movimentos, percebeu melhor isso quando, ao passar a esfregona, pelo último degrau, de um dos prédios que tem a seu cargo, lá fora já a noite, quando antes o sol ainda lhe chegava aos pés, a crescente dificuldade em se dobrar pelo balde, e o lenço que lhe gritava, numa espiral demasiada, sangue e cuspo, ele esperava-a no passeio, chegado de um qualquer biscate, hoje com uma bicicleta, notava-se-lhe o tempo, mas, ainda assim, apresentável, assim que o viu, percebeu, ele a não refrear o entusiasmo Achas que o miúdo vai gostar?
13 de dezembro de 2017
Ela anuiu, de imediato, na sua memória, neste momento, a súplica do filho, enquanto ela com a louça, após uma quase refeição, o miúdo a aproximar-se, em passos cautelosos, Sabes, mãe, eu gostava tanto de ter uma bicicleta, uma dor sem voz atravessou-lhe a alma, fitou-o com uma ternura compadecida, Hás-de ter uma, Hás-de ter uma, não se recorda onde lhe nasceu a frase, se na dor, se na vontade, contudo, apesar das costas, da hora tardia, do cansaço, do lenço escarlate que teimava em ocultar, só lhe restava inclinar-se para o acolher nos braços, se tanto se debruçava por um balde, dias a fio, degrau após degrau, como não o fazer com o filho? Neste momento, caminhavam, passeio fora, os dois, ele, muito direito, com a bicicleta pela mão, como se empossado de um qualquer nobre desígnio, ela imperceptivelmente mais atrás, talvez um ou dois passos, volta e meia, afagava a zona lombar, afinal, quantas vezes, nessa tarde, se dobrou por um balde e uma esfregona? A certa altura, ela parou, não sei se por cansaço, se pela dor, se a memória de um frigorífico despido, se para olhar melhor a bicicleta, se para lhe exprimir orgulho, afinal, ele, muito direito, como se empossado de um qualquer nobre desígnio, e, de facto, como era verdade, há desígnio maior que atender uma súplica que se aproxima, de nós, em passos cautelosos?
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13 de dezembro de 2017
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Desporto
Costa do Sol jornal
13 de dezembro de 2017
BASQUETEBOL
NATAÇÃO
Lombos e Algés com dupla derrota nos Açores
Raquel Pereira, Rita Frischknecht e Algés bateram recordes nacionais
O A
formação do CR Quinta dos Lombos que partia para a jornada dupla do passado fim de semana, nos Açores, na 2.ª posição da tabela da “Liga Feminina” e com apenas duas derrotas em nove jogos, regressou ao continente com quatro derrotas e no 4.º lugar, situação igual, no entanto a disputar os lugares do fundo da classificação, teve a equipa do Sport Algés e Dafundo. Jornada dupla disputada no sábado e domingo, no primeiro dia, em Angra do Heroísmo, as carcavelenses perderam com o CJ Boa Viagem, por 73-70, jogo em que Kankou Coulibaly (18 pontos), Josephine Filipe (14) e Chanaya Pinto (10) foram as melhores do CRC Quinta dos Lombos, enquanto as algesinas, em Ponta Delgada, eram derrotadas pela União Sportiva, por 59-50, com Artémis Afonso (12 pontos), Rita Santos (12) e Márcia Carvalho (10) a serem as marcadoras de serviço do Sport Algés e Dafundo. No segundo dia, Lombos e Algés trocaram de adversários, a formação de Cascais defrontou a União Sportiva e voltou a perder pela diferença de três pontos (60-57), a de Oeiras acabou igualmente derrotada pelo CJ Boa Viagem (70-54). No próximo sábado, as formações da Linha jogam em Carcavelos e Algés, o CRC Quinta dos Lombos com a Ovarense (às 16h00), o Sport Algés e Dafundo com a AD Vagos (às 16h30), seguindo-se na terça-feira, dia 19, às 21h30, o dérbi Algés-Lombos, no pavilhão Gomes Pereira.
s “Campeonatos Nacionais de Juniores e Seniores”, que decorreram no passado fim de semana na piscina do Fluvial Portuense, no Porto, ficaram marcados por alguns recordes absolutos, entre os quais dois alcançados pelas nadadoras algesinas, Raquel Pereira nos 200m bruços, com 2.23,46 minutos, superando o anterior máximo que pertencia a Victoria Kaminskaya (2.25,49) e Rita Frischknecht, nos 200m costas, com 2.09.12 minutos, recorde que detinha desde 18 de junho de 2017 (2.10,55). O terceiro máximo foi conseguido pela formação sénior feminina do Sport Algés e Dafundo, constituída por Rita Frischknecht, Madalena Azevedo, Francisca Azevedo e Raquel Pereira, nos 4x200m livres com com o tempo de 8.09,45 minutos, batendo o anterior que estava na posse do FC Porto (8.14,13) desde 5 de dezembro de 2010. As conquistas dos nadadores algesinos, femininos e masculinos, não se ficaram apenas por recordes, pois o Sport Algés e Dafundo, após as contas finais no que diz respeito às medalhas, foi 3.º entre 20 equipas seniores, superado apenas por Sporting e Benfica, com um total de 24 medalhas (10 de ouro, 4 de prata e 10 de bronze), acabando por ficar colocado na 4.ª posição na tabela de juniores, com 16 medalhas (4 de ouro, sete de prata e 5 de bronze) entre 23 emblemas nacionais. Nos dois primeiros lugares da classificação sénior feminina de ‘multi-medalhados’, Raquel Pereira, com 8 (sete de ouro e uma de prata), e Rita Frischknecht, com 7 (seis de ouro e uma de bronze) medalhas, e finalizando na 2.ª e 5.ª posição, com 825 e 787 pontos, na tabela de ‘Melhor Performance’, foram os grandes destaques do emblema do concelho de Oeiras nos nacionais de 2017.
Uma dúzia de algesinos no pódio Foram doze, os nadadores do Sport Algés e Dafundo, que no final dos três dias de competição subiram ao pódio para receber o ouro, prata e bronze, respeitante aos três primeiros lugares nas provas individuais em que participaram (seniores e juniores), contabilidade acrescida com as oito estafetas conquistadas, três em seniores femininos, uma em seniores masculinos e quatro em juniores femininos.
Resultados: Femininos/II Divisão – CS Marítimo-SIMECQ, 65-63; SIMECQ-Alenquer BC, 74-54. Masculinos/Proliga – Estoril Basket-Académica, 66-72; Estoril Basket-Angra Basket, 72-62. I Divisão – Academia Lumiar-SIMECQ, 56-34; NB Queluz-Sport Algés e Dafundo, 76-59; SIMECQ-Atlético CP, 68-70; Sport Algés e Dafundo-Almada Clube, 54-70. II Divisão – SC Marinhense-Salesianos do Estoril, 63-64; CN Abrantes-SIMECQ B, 81-54; Parque Nações-Estoril Basket B, 52-40; Basket Queluz-Estoril Praia, 93-46. RESULTADOS Hóquei em Patins: Masculinos/II Divisão – AD Oeiras-Sportin CP B, 4-3; SC Marinhense-Juventude Salesiana, 7-3; Parede FC-Alcobacense, 4-0. III Divisão – Dramático de Cascais-HC Santiago, 5-3; Juventude Azeitonense-GRF Murches, 5-12; Juventude Salesiana B-CS Marítimo, 3-6; HC Vasco da Gama-Parede FC B, 6-4. Femininos – UDC Nafarros-Juventude Salesiana, 6-2. Andebol: Masculinos/Seniores II Divisão – CF Sassoeiros-Vela Tavira, 29-15; Ginásio Sul-GM 1.º Dezembro, 21-23. Râguebi: I Divisão – Dramático de Cascais-Académica Coimbra, 48-7. Taça Challenge – Dramático de Cascais-Académica Coimbra, 26-16. Sub-18 – Dramático de Cascais-Saint Julians, 29-14. Sub-16 – Dramático de Cascais-CR São Miguel, 55-0. Voleibol; Masculinos/II Divisão – CV Oeiras-GD Martingança, 0-3. Taça de Portugal – CS Marítimo-CN Ginástica, 3-1. Femininos/II Divisão – CN Ginástica-CS Madeira, 1-3.
Seniores Femininos Raquel Pereira – ouro nos 100m estilos, 100m e 200m bruços; prata nos 50m bruços. Rita Frischknecht – ouro nos 200m livres e 200m costas; bronze nos 400m livres. Madalena Azevedo – prata nos 200m e 400m livres; bronze nos 100m livres. Francisca Azevedo – prata nos 100m costas. Estafetas – ouro nos 4x100m e 4x200m livres, 4x50m e 4x100m estilos. Seniores Masculinos Pedro Santos – ouro nos 100m estilos; bronze nos 200m mariposa e 200m estilos. Hugo Pon – bronze nos 50m e 200m bruços.
Miguel Ribeiro – bronze nos 1.500m livres. Estafetas – bronze nos 4x50m estilos. Juniores Femininos Rafaela Azevedo – ouro nos 100m e 200m costas; bronze nos 200m costas. Ana Ferreira – ouro nos 50m costas; prata nos 100m e 200m costas. Carolina Marcelino – bronze nos 200m livres. Estafetas – ouro nos 4x100m estilos; prata nos 4x50m estilos e 4x200m livres; bronze nos 4x100 livres. Juniores Masculinos Roberto Gomes – prata nos 400m livres e 1.500m livres; bronze nos 800m livres. Renato Frischknecht – prata nos 50m bruços.
Desporto
13 de dezembro de 2017
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PATINAGEM ARTÍSTICA
Campeões do Mundo em Porto Salvo
O
Clube Recreativo Leões de Porto Salvo vai uma vez mais deliciar os muitos amantes da modalidade, que há mais de um mês fizeram questão lotar o pavilhão, ao fazer regressar ao concelho de Oeiras duas grandes estrelas da patinagem artística italiana, Luca Locaroni, que individualmente ostenta no seu currículo o título de bicampeão mundial em seniores, tricampeão do Mundo em Pares Artísticos e campeão nacional juntamente com Rebecca Tarlazzi. A dupla que vai abrilhantar a noite do próximo sábado, dia 16, com início às 21h00, integrados no espetáculo “A Magia da Broadway”, que terá como palco o Complexo Desportivo de Porto Salvo, que terá a participação de Carolina Andrade, duas vezes campeã da Europa, quinze vezes no pódio como campeã nacional e dezassete vezes como campeã distrital, assim como dezenas de jovens patinadores da escola de Patinagem Artística do Leões de Porto Salvo.
TÉNIS
Equipa feminina do CETO sagra-se campeã da I Divisão
A
formação feminina do Clube Escola de Ténis de Oeiras (CETO), constituída por Cláudia Cianci, Sashi Kempster, Maria André, Filipa Reis e Joana Baptista-Fernandes, capitaneada por João Cunha e Silva, sagrou-se campeã nacional da 1.ª divisão ao bater as equipas da ET Maia e do CT Caldas da Rainha, ambas por 2-1. A conquista da competição, que teve como palco os courts do Complexo Desportivo do Carcavelos Ténis, teve lugar nas duas primeiras das três jornadas, iniciando-se com a vitória nas partidas singulares, na perante a ET Maia por Cláudia Cianci sobre Rita Silva, por 6/0 e 6/1, seguindo-se a de Sashi Kempster no duelo com Carolina Cardoso, por 3/6, 6/2 e 6/1, com a dupla Cláudia Cianci/Maria André a sair derrotada na partida de pares. No confronto do título novo êxito em singulares, com Cláudia Cianci a bater com alguma dificuldade Solomiya Rohovets, por 6/4 e 7/5, e com Sashi Kempster a vencer
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Madalena Andrade, por 6/3, 2/6 e 6/0, a que se seguiu a derrota em pares desta vez pela mão da dupla Maria André/Filipa Reis.
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KARATÉ
Maísa Caridade conquistou ouro no “Open de Lisboa”
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cascalenses, os seniores Tiago Almeida, que finalizou a prova de -67kg em 5.º lugar, e Nuno Lopes, que ocupou o mesmo lugar em -80kg, ambos em Kumite, e o iniciado Dinis Ferreira, que terminou na 7.ª posição a prova na disciplina de Kata.
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Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcabideche apresentou-se no “Open Internacional de Lisboa”, prova que teve lugar no pavilhão Municipal do Casal Vistoso, com mais de uma dezena de atletas, dos quais destacou-se Maísa Caridade, ao subir ao pódio para receber a medalha de ouro em Cadetes femininos, e o jovem Rodrigo Inácio, para lhe ser imposta a medalha de bronze referente à 3.ª posição em Juniores masculinos, ambos em Kata. Na competição, que contou com a participação de mais de um milhar de karatecas nacionais e estrangeiros, provenientes de 10 países, estiveram ainda em evidência três
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Desporto
Costa do Sol jornal
13 de dezembro de 2017
FUTEBOL | LIGA NOS
FUTSAL | LIGA SPORT ZONE
Kléber quebra jejum de golos do Estoril
Leões troca de lugar com Lombos
N
o encontro da jornada passada, em que o Estoril Praia defrontou e perdeu com o Benfica, na Luz, por 3-1, em que Kléber foi o autor do golo solitário que marcou o fim de quase três meses sem golos em oito encontros consecutivos, sete no campeonato e um na Taça de Portugal, golo que no entanto não evitou a derrota e por isso mantém o Estoril Praia lado a lado com o Moreirense, seu companheiro no fundo da classificação, ambos com 8 pontos e 9 golos marcados, diferindo apenas nos sofridos em que a equipa de Moreira de Cónegos conta com menos 6 sofridos (29-23) e tem ainda a vantagem de ter vencido no Estoril, situação que, em igualdade pontual, deixa a formação canarinha em maus lençóis. No final da tarde do próximo sábado e após o apito final da receção ao Desportivo das Aves, o Estoril Praia pode vir finalmente festejar a vitória depois de um longo jejum de quatro meses, já que tem pela frente uma equipa do seu campeonato, no entanto caso os três pontos não sejam contabilizados na partida no Estádio António Coimbra da Mota, com início às 18h15, e que pode ser seguido através da Sport TV, Ivo Vieira pode começar a preocupar-se pois seguem-se nas jornadas seguintes equipas que necessitam igualmente de pontos para fugirem à descida, como tal não serão adversários fáceis. Resultados: Nacionais Masculinos/Juniores I Divisão – Estoril Praia-Sacavenense, 0-1. II Divisão – Sporting de Linda-a-Velha-AD Oeiras, 1-2. Juvenis/II Fase – Estoril Praia-Benfica, 0-3. Manutenção – Amora FC-AD Oeiras, 0-1. Iniciados/II Fase – AD Oeiras-Benfica, 0-6. Manutenção – Sacavenense-Estoril Praia, 0-0. Nacionais Femininos/Seniores – Clube Albergaria-Estoril Praia, 0-2. Sub-19 – EFF Setúbal-Estoril Praia, 1-3. Distritais/Seniores/Taça AFL – SRD Negrais-GDR Fontainhas, 1-4; Dramático de Cascais-Rio Mouro, 2-2 (4-3 gp); SL Olivais-União de Algés, 1-2; AD Oeiras-Os Bucelenses, 1-1 (2-4 gp); Pinheiro de Loures-AC Porto Salvo, 3-1; Estoril Praia B-Sintra Football, 0-1 (ap). Publicidade
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ão era difícil adivinhar a derrota, até por números não habituais com outros adversários, mas o 1-9 final foi uma surpresa mesmo sem jogadores influentes como Ré e Diogo Santos, ambos entregues ao corpo médico, e João Marçal, castigado, para mais depois um longo período da primeira parte em que o Leões de Porto Salvo foi capaz de travar o maior poderio atacante do campeão Sporting, que como se sabe é uma máquina de fazer golos. O mau início dos porto-salvenses gerou dois golos, o terceiro aconteceu ao minuto 13, pelo meio Bebé mostrou porque é ainda um dos convocados para a baliza das quinas, o intervalo chegou com um 0-3 natural. Na segunda metade, os pupilos de Jorge Monteiro voltaram a entrar mal no jogo, dois golos no espaço de dois minutos, aos 22 e 24, seguidos de uma penalidade falhada pelo Sporting levaram a equipa técnica do Leões a colocar Rúben Santos e depois Teka como guarda-redes avançados, um 5x4 que acabou por servir os leões de Alvalade que de forma rápida chegaram ao 0-9, com o golo de honra, apontado por Marinho, aos 36 minutos, a ser conseguido com a formação de Porto Salvo a jogar de forma normal. Por sua vez em Carcavelos, o CRC Quinta dos Lombos, que foi para descanso a vencer por 4-1 o Módicus Sandim, chegou ao 5-1 e acabou por chegar aos 40 minutos com um empate a cinco golos. Uma partida com duas partes distintas, a primeira em que Bruno Santos bisou, Miguel Mesquita e Hugo Eduardo foram os autores dos restantes golos, depois da equipa de Gaia ter inaugurado o marcador, a segunda com o Módicus Sandim a jogar desde o início em 5x4 e com Bruno Santos a fazer o seu terceiro golo, depois a queda dos pupilos de Rodrigo Barreiros que acabaram por somar apenas um ponto, no entanto precioso pois valeu a saída do penúltimo lugar da tabela, posição que agora é ocupada pelo Leões de Porto Salvo, com 11 pontos, com o CRC Quinta dos Lombos a somar 12. No próximo sábado joga-se a 15.ª jornada, com a formação de Porto Salvo a viajar até Vila do Conde, onde defronta o Rio Ave, enquanto a de Carcavelos volta a jogar em casa, às 18h30, com o Desportivo das Aves. Resultados: Nacionais Masculinos/Seniores II Divisão – CDR “Os Vinhais”-CF Sassoeiros, 2-6; Reguilas de Tires-Estoril Praia, 3-4. Sub-20 – Sobrado Palmeiros-CRC Quinta dos Lombos, 4-9; São Brás-Leões de Porto Salvo, 3-8. Juvenis – Escola D. João-Leões de Porto Salvo, 2-3. Distritais Masculinos/Seniores I Divisão – Fundação Salesianos-Rangel, 1-5; CRC Quinta dos Lombos B-Futsal Oeiras, 3-3; Dramático de Cascais-GRF Murches, 5-3; CDR “Os Vinhais” B-CA Desportos, 2-5. Juniores/Honra Manutenção – Estoril Praia-Fonsecas e Calçada, 2-4; SL Olivais-CF Sassoeiros, 2-9; Dramático de Cascais-Atlético CP, 2-0. I Divisão – Arroja-Reguilas de Tires, 1-3; Frassati-CDR “Os Vinhais”, 3-4; Futsal Oeiras-CPCD, 6-2; Unidos Caxienses-Presa Casal Rato, 3-4. Juvenis/Honra Apuramento Campeão – CRC Quinta dos Lombos-CA Desportos; CDR “Os Vinhais”-Futsal Oeiras. Manutenção – Fonsecas e Calçada-CF Sassoeiros, 2-6. I Divisão – Sporting Vila Verde-Unidos Caxienses, 4-1; Dramático de Cascais-Infantado, 4-1. Iniciados/Honra Apuramento Campeão – Sporting CP-CF Sassoeiros, 10-2; CA Desportos-Futsal Oeiras, 4-1. Manutenção – CRC Quinta dos Lombos-Arroja, 0-2; Leões de Porto Salvo-Shotokai Queluz, 2-1. I Divisão – Leões de Porto Salvo-CDR “Os Vinhais”, 1-2; São Brás-Futsal Oeiras, 7-2. Femininos/Seniores/Honra Apuramento Campeão – Leões de Porto Salvo-Juventude Castanheira, 8-1. I Divisão – GD Operário-CRC Quinta dos Lombos B, 3-4. Juniores – Leões de Porto Salvo-Santa Iria, 2-2. Juvenis – Leões de Porto Salvo-Unidos Caxienses, 2-2; CRC Quinta dos Lombos-Futsal Feijó, 4-6.
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ATLETISMO
“CENTRO DE MARCHA E CORRIDA” INAUGURADO NA LAGE, PORTO SALVO
É o terceiro na Linha, depois do no Jamor, em Oeiras, e do na Fundação Salesianos, em Cascais, é a vez do ”Centro de Marcha e Corrida da Lage” fazer parte do “Programa Nacional de Marcha e Corrida” que, sob égide da Federação Portuguesa de Atletismo e do Instituto Português do Desporto e Juventude, estão distribuídos pelo país, numa iniciativa da Associação Cultural e Recreativa da Ribeira da Lage com o apoio da Junta de Freguesia de Porto Salvo.
A
inauguração teve lugar no dia feriado de 8 de dezembro, com a presença de Pedro Patacho, vereador do Desporto da Câmara Municipal de Oeiras, Dinis Antunes, presidente da Junta de Freguesia de Porto Salvo, e Luís Rodrigues, vice-presidente federativo, individualidades que juntamente com Virgílio Reis,
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presidente da Associação Cultural e Recreativa da Ribeira da Lage, fizeram o descerramento da placa que marcou a ‘corrida de saída’ do novo Centro de Marcha perante os dois técnicos responsáveis, Rui Lacerda e Edgar Geada, e dos muitos associados que fizeram questão de participar na cerimónia que teve lugar na Casa das
Letras. O presidente Virgílio Reis fez questão de abrir os discursos dando as boas-vindas aos presentes, especialmente a Pedro Patacho, o novo homem forte do Desporto no concelho, não deixando ainda uma palavra de apreço para os técnicos responsáveis que vão ter a incumbência de promover e levar em frente as iniciativas que
vão por em marcha o ”Centro de Marcha e Corrida da Lage”, o qual funciona à segunda, quarta e sexta-feira, das 19h30 às 21h00, tendo como atividades ’Caminhada’ e ’Corrida’ em dois percursos, o 1 em terra batida com 3.900 metros e dificuldade média, o 2 em terra batida e asfalto com 7.900 metros e dificuldade média.
Dinis Antunes fez questão de relevar e de deixar o seu apoio à iniciativa da Associação Cultural e Recreativa da Ribeira da Lage, deixando ainda o desafio a Pedro Patacho que Porto Salvo fosse o pontapé de saída para que as outras freguesias de Oeiras seguissem o mesmo caminho, desafio que o vereador do Desporto aceitou ao referir-se à necessidade que tal acontecesse pois o concelho tem uma longa história na modalidade, pois recorde-se para além das nacionais ”Corrida do Tejo” e da ”Marginal à Noite, que contam com a participação de cerca de dez milhares de atletas, o Município leva a efeito ainda a regional ”Corrida das Localidades” onde marcam presença, para além dos emblemas oeirenses, mais de seis dezenas de clubes dos concelhos limítrofes.
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Veja reportagem na pág. 22