“Feliz Dia dos Namorados”
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Semanário Regional de Cascais CSJ 3546
Oeiras
Quarta-feira 14 de fevereiro de 2018 CSJ 1382
Ano V | N.º 221 | €0,01
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Diretor Henrique Jorge Santos
CANTINAS MULTADAS EM CASCAIS
“JANTAR PARA DOIS” ESTREIA NO AUDITÓRIO EUNICE MUÑOZ
Pág. 09
Contracapa
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/CostaSolJornal/
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Próxima Edição Universo Casa
Mais de 290 mil euros. Foi este o valor em multas que a Câmara de Cascais aplicou à concessionária das cantinas do 1º ciclo. A autarquia não vai renovar o vínculo com a empresa para o próximo ano letivo e prepara novo concurso com um valor mínimo de dois euros por refeição.
Victor Espadinha celebra 60 anos de carreira em Oeiras
Gestão, Informática e Contabilidade
Pág 04
PATRIMÓNIO DE CASCAIS EM DEBATE O Forte de Santo António da Barra está ao abandono e foi o mote para Carlos Carreiras lançar a discussão sobre a falta de iniciativa do Estado para a recuperação do monumento. Pág. 05
MALVEIRA E JANES AQUECERAM CARNAVAL
Pág. 03
A Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra e a Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira voltaram a marcar o ritmo da folia no concelho de Cascais. Pág. 11
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Informação Geral
Costa do Sol jornal
14 de fevereiro de 2018
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ntre 1995 e 2015 a Linha de Cascais perdeu 20 milhões de passageiros. Uma média de menos um milhão de passageiros por ano. Em 2016 a queda suavizou. E em 2017, surpreendentemente, a Linha da CP inverteu a tendência de mais de duas décadas e registou um aumento de 7,8% na procura. Foi mesmo a ferrovia nacional em todo o país com maior crescimento ao nível da procura. Ora, importa tirar algumas conclusões sobre este acréscimo tão significativo. A primeira conclusão é que se a Linha não foi reformada (como se pede há anos), se não houve investimento em novas composições (como se exige há décadas), se os preços não baixaram, se tudo na linha se manteve constante, algo teve de mudar para inverter a tendência de queda. E o que mudou foram as condições de acesso à ferrovia. Nesse particular, o destaque vai por inteiro para o programa de mobilidade Municipal: o Mobi Cascais. Com mais carreiras de autocarro, com mais passes e mais acessíveis - integrando no mesmo bilhete o estacionamento, bus, bicicleta e comboio - e com mais oferta de estacionamento (e mais barato) junto às estações de comboio, conseguimos injectar passageiros na linha de Cascais. A segunda conclusão que se deve tirar, e que decorre da primeira, é que a Câmara Municipal de Cascais tomou a decisão correta ao arriscar ser a Autoridade de Transportes - foi, é bom lembrar, a única autarquia que assumiu esta responsabilidade. Por ser autoridade de transporte, a Câmara Municipal pode desenhar as melhores e mais sustentáveis políticas de mobilidade. Pode dar liberdade de escolha e serviço público aos cidadãos. Isso leva me a terceira conclusão: a morte da ferrovia não é uma inevitabilidade junto dos passageiros. As pessoas validam o comboio como opção para as suas deslocações e estão até disponíveis a deixar o automóvel. Mas uma mudança em larga escala só acontecerá se o Governo fizer aquilo que já tantas vezes foi prometido e nunca cumprido: investir na linha de Cascais e dar ao eixo Cascais-Oeiras-Lisboa a solução ferroviária que as suas economias necessitam. Cascais continuará a fazer a sua parte: dar liberdade de escolha aos munícipes colocando um serviço público de transportes ao dispor da população. E o Governo vai fazer a sua parte? Como Cascais prova, investir no transporte público não é apenas uma política boa, sustentável e economia. É uma política de futuro.
PROTOCOLO COM AUTARQUIA
COMPRA E VENDA DE OURO IGREJA ORTODOXA RUSSA VAI NASCER EM CASCAIS
O terreno cedido tem uma área com mais de 5 mil metros quadrados.
V
Av. Marginal, 9302 - 2.º A - 2750-427 Cascais [por cima dos correios]
CSJ 3107
ai ser construída uma Igreja Ortodoxa Russa em Cascais. O presidente da autarquia e o Bispo de Korsun da Igreja Ortodoxa Russa do Patriarcado de Moscovo assinaram na passada semana o protocolo que formalizada a cedência de terreno em regime de direito de superfície para a construção da igreja e instalações de apoio. Na cerimónia, para além de Carlos Carreiras, esteve presente Dom Nestor. Para o Bispo de Korsun, este “é um grande acontecimento para toda a diáspora russa, não só em Portugal como no resto do mundo, numa grande abrangência de povos.” Tal como refere a autarquia, “existe uma comunidade que professa a Fé Ortodoxa bastante relevante em Cascais, que habitualmente celebra as suas missas na Igreja da Nossa Senhora da Conceição e que assim vai poder contar com um local próprio”. Segundo Carlos Carreiras, “o desenvolvimento de Cascais faz-se no respeito pela nossa identidade e através da integração de todos aqueles que deixaram as suas terras de origem e escolheram este concelho para realizar o seu projeto de vida”. O autarca salientou ainda que “somos uma comunidade que integra 80% de todas as nacionalidades do mundo” e que essa “integração das diversas culturas e crenças nos torna mais resilientes”. A Igreja Ortodoxa Russa ocupa o quinto lugar na ordem das Igrejas Ortodoxas. Todavia, há muito tempo é a mais importante pelo número de fiéis. Quase dois terços dos ortodoxos no mundo – cerca de 200 milhões – dependem do Patriarcado de Moscovo. De acordo com o site Cascais24, a primeira Igreja Ortodoxa Russa em Portugal vai nascer na rua José Florindo. O direito de superfície (por 50 anos, prorrogáveis) de um terreno com mais de 5 mil metros quadrados terá uma renda de 250 euros mensais, adianta o jornal.
Informação Geral
14 de fevereiro de 2018
Costa do Sol jornal
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ENTREVISTA COM VICTOR ESPADINHA
“FUI CANTOR POR ACIDENTE DE PERCURSO”
Na semana em que estreia “Jantar Só Para Dois” no Auditório Municipal Eunice Muñoz, em Oeiras, o Costa do Sol – Jornal esteve à conversa com o protagonista da peça produzida pela Dramax.
O
ator e cantor Victor Espadinha está a celebrar os 60 anos de carreira. Prepara-se agora para subir novamente aos palcos. Desta vez pelas mãos de Celso Cleto, diretor e encenador na Dramax – Centro de Artes Dramáticas em Oeiras, acompanhado pelas atrizes Paula Sá e Sónia Aragão. É o regresso a uma casa por onde já passou. Em 2012, participou na comédia “A Curva da Felicidade”, a partir de um texto de Eduardo Galàn e Pedro Gomez. Agora é a vez de “Jantar só para Dois”, que estreia na próxima sexta, dia 16 de fevereiro. Victor Espadinha confessa: “esta é a peça mais difícil em que estive metido”. A história do espanhol Santiago Moncada “é tão simples, que se torna difícil”. Isto porque “tudo o que é interpretar personagens da vida real, de gente simples, é muito difícil”. Porém, “é uma peça que vale pelo texto e acho que vai ser um grande sucesso”, confia, a par dos “enormes êxitos” que este teatro tem tido, tal como o Teatro Experimental de Cascais no concelho vizinho. O ator falou da importância da descentralização desta arte. “O teatro deixou de estar só localizado nas grandes cidades”. Victor Espadinha vai mais longe: “acho que o teatro passou a estar na moda”. E não faz distinções: “já fiz teatro em quase todas as salas de Lisboa e não noto grandes diferenças. As pessoas de Lisboa vão a Oeiras e Cascais. Assim como os de Cascais e Oeiras vão a Lisboa”. A diferença que nota, tanto de outras épocas como da experiência em Londres, é o facto de ter participado “em revistas e comédias que estavam um ou dois anos em cena, a esgotar todos os dias, com grandes filas para a bilheteira. Já não acontece isso”. O artista fica surpreendido ser “normal ver-se a maior parte das representações a estrear num dia e terminar duas a quatro semanas depois”. Por exemplo, “há teatros municipais em Lisboa com peças a estrear de 15 em 15 dias”. Neste aspeto, diz que admira outra cultura, como a inglesa, onde as peças ficam 10 a 20 anos. “‘A Música no Coração’ está há 50 anos em. Os atores morrem e são substituídos”.
que ter preparação musical, senão não pode fazer musicais, só pode fazer ou comédia ou drama”. O artista conta a história que o levou ao sucesso musical: “a minha vida profissional de cantor surgiu através do teatro, num número musical no Parque Mayer, no qual era um palhaço. O Tozé Brito gostou do número e compôs uma canção para a cena. Levei a um programa ‘Cornélia’ do Raul Solnado e apareceu logo a Polygram (agora Universal) para contratar. Estou com eles há 40 anos”. Depois de vários singles, Victor Espadinha recebe de Tozé Brito o “Recordar é Viver”. Um single que “vendeu um milhão de discos”. A partir daí, “sou obrigado a fazer espetáculos musicais, a ter músicos. Há anos que faço isso. Mas isto está tudo ligado ao palco”.
E questiona-se: “como se faz uma programação a um mês? Como é que eles sabem se vai ter êxito ou não? Um peça de teatro é como um ovo. Abre e só depois se vê se está bom ou mau”. A MÚSICA “A minha paixão é mesmo o teatro. Eu vivo o teatro e respiro o teatro”, afirma. Mesmo quando o teatro o atirava para o desemprego. “Ao longo da carreira, aconteceu algumas vezes”, conta. “Depois de um sucesso muito grande, ficava desempregado. Então ia trabalhar para Londres e fazia lá de tudo: lavei pratos, fui empregado de café”. Aconteceu também depois da peça “Mostra-me a tua Piscina” em 1975, para a qual foi convidado por Vasco Morgado, que esteve em cena no Teatro Capitólio. “Estivemos dois anos a esgotar, todos os dias da semana, com 1200 lugares. O Vasco Morgado fi-
cou multimilionário. Mas o teatro tem destas coisas. Quando é sucesso, e as pessoas enchem uma casa durante um ano, não há melhor negócio”, nota. “Não tenho grande experiência no teatro subsidiado pelo Estado ou câmaras municipais. Eu vivi sempre da bilheteira e trabalhei sempre com empresários que viviam da bilheteira”. Dos trabalho que guarda melhor memória foi quando esteve no Casino Estoril. “O Assis Ferreira convidou em 1987. Fui com um contrato de 15 dias, fiquei lá 5 anos. No total, produzimos cinco musicais”. Para o ator, “isto prova que não interessa o local onde estamos a fazer teatro, desde que as pessoas queiram ir”. Nestes 60 anos de carreira, Victor Espadinha assumiu também um papel na música. “Fui cantor por acidente de percurso”, revela. Porém, “acho que todo o ator tem
NOVAS GERAÇÕES Conta Victor Espadinha que, “no tempo do Salazar, os artistas viveram um sufoco. Para apresentar uma peça tínhamos sempre alguém a cortar o que não se podia dizer. Mas nesse tempo tínhamos carteiras profissionais. E nenhum podia ser profissional de teatro sem o ter provado. Ou tinha dois anos de palco ou então tinha um curso. Hoje, qualquer um pode fazer teatro ou novela”. O artista não entende porque é que “ninguém se importa com esta questão do profissionalismo na cultura”. Isto porque, “quem tem experiência fica para trás, em relação a outros sem experiência”. Mas nem todos são assim. “A malta nova de hoje, devido à liberdade e tecnologia, tem mais ferramentas, mais conhecimento que nós tínhamos no nosso tempo. Tem mais cultura. Tem outras coisas piores, claro. Como a arrogância”. E dá um exemplo: “não acho graça nenhuma à maior parte dos que fazem stand-up comedy. Os grandes foram o Raul Solnado e o Herman José. Esses é que eram grandes. Contar anedotas não é stand-up comedy”. Depois da temporada com “Jantar só para Dois”, que ficará em cena pelo menos até ao início de abril, Victor Espadinha garante que “vai continuar a trabalhar até ter saúde”. No fundo, “a profissão do teatro tem uma coisa boa, não tem fim”.
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Informação Geral
Costa do Sol jornal
14 de fevereiro de 2018
ENTRE OUTUBRO E JANEIRO
CASCAIS MULTA CANTINAS ESCOLARES EM 291 MIL EUROS Autarquia não renovou vínculo com empresa concessionária das cantinas do 1º ciclo em Cascais.
A
Câmara Municipal de Cascais aplicou, entre 17 de outubro e 31 de janeiro, um total de 291 820 euros em multas à Uniself, a empresa concessionária das cantinas das escolas do 1º ciclo naquele concelho. Entretanto, a autarquia já decidiu não renovar o vínculo com a empresa para o ano letivo 2018/2019, estando a preparar um concurso público com um valor mínimo de dois euros por refeição, avança o Diário de Notícias. Os valores, que se referem a um total de 1273 infrações registadas, foram avançados pelo vereador com a pasta da Educação, Frederico Pinho de Almeida, ao referido jornal. A autarquia “não deverá pagar” à empresa a prestação de fevereiro relativa ao contrato entre as partes, cuja fatura mensal “oscila entre os 180 e os 200 mil euros”, devido à aplicação das referidas coimas. Segundo Frederico Pinho de Almeida, “são infrações muito variadas”, conta, “desde o não cumprimento de rácios de pessoal, quantidade de alimentos, [violação de] normas de higiene e segurança, atrasos na disponibilização das refeições aos alunos”, ilustrou, acrescentando que o grosso destas ocorrências se registou até ao final de novembro, escreve o referido jornal. A falta de pessoal nas cantinas tem sido uma das queixas mais frequentes nas denúncias. No entanto, o Ministério da Educação, que em 2017 celebrou o maior contrato público do Estado com esta empresa, num total de 150 milhões de euros destinados a cobrir três anos de almoços em perto de metade das escolas do 2.º e do 3.º ciclos e secundário do país, continua sem revelar quaisquer dados sobre irregularidades detetadas e sanções aplicadas. Em novembro, Palmela foi a exceção a esta regra, ao decidir aplicar, também à Uniself, uma coima cujo valor não foi tornado público. Recorde-se que em dezembro, Frederico Pinho de Almeida entregou na Assembleia da República uma petição com milhares de assinaturas, para que o parlamento alterasse a
lei e permitisse dar liberdade às autarquias de decidirem a alimentação das crianças nas escolas. Para o vereador foi “importante trazer este tema para debate na opinião pública”. “Este é um assunto que a todos diz respeito, pois está em causa o superior interesse da criança. O lançamento da petição pública gerou um enorme movimento que pretende
que seja encontrada uma nova solução para a melhoria do serviço de refeições escolares em Portugal”, considerou. Segundo o autarca, uma das soluções passa por alterar a lei que obriga o recurso ao Código de Contratação Pública como forma de seleção de prestadores de serviços de refeições escolares, dando liberdade às autarquias para celebrarem protocolos locais com
Instituições Particulares de Solidariedade Social - IPSS ou outras entidades, ou como solução alternativa definir um preço mínimo obrigatório, para que “as empresas não esmaguem o preço de tal forma, que depois não cumprem com a quantidade e qualidade exigida. Com Lusa
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Informação Geral
14 de fevereiro de 2018
Costa do Sol jornal
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PATRIMÓNIO EM DISCUSSÃO
CASCAIS LAMENTA FALTA DE INICIATIVA PARA RECUPERAR FORTE DE ST. ANTÓNIO DA BARRA
Edifício encontra-se abandonado e vandalizado. Segundo a autarquia, é no Ministério das Finanças que se pode encontrar a solução. FOTO: CMC
O
presidente da Câmara Municipal de Cascais lamenta a falta de iniciativa do Estado para a recuperação do forte de Santo António da Barra - degradado e vandalizado - sublinhando que a solução está no Ministério das Finanças “A tutela está na Direção Geral de Património do Estado, dependente do Ministério das Finanças. Se fosse um património privado a câmara tinha mecanismos que podia ativar, como expropriação ou posse do edifício. Sendo património do Estado, nós que também somos Estado, mas Estado local não temos capacidade legal para nos pudermos sobrepor”, disse à agência Lusa, Carlos Carreiras. O Forte de Santo António da Barra, edificado durante a ocupação filipina teve um papel relevante no âmbito da Restauração da Independência (1640), constituindo um ponto importante do sistema de defesa marítima de Lisboa. Mais recentemente foi utilizado pelo Colégio de Odivelas e, durante o Estado Novo, como residência de férias do ditador António Oliveira Salazar. O edifício, situado numa escarpa junto à marginal de Cascais na zona de São João do Estoril, encontra-se abandonado e vandalizado: muitos grafitis foram pintados nas muralhas assim como nas dependências interiores, incluindo a capela, guaritas e nos quartos dos pisos superiores. Muitos azulejos históricos foram vandalizados e as janelas e o pouco mobiliário estão destruídos. “Da parte da Câmara estamos completamente impotentes e isso deixa-nos revoltados porque estamos a ver uma coisa que pudemos fazer de forma positiva e, que, ao fim ao cabo, não pudemos fazer nada”, lamenta o autarca de Cascais. O social-democrata Carlos Carreiras diz que tem contactado várias entidades “ao nível do poder central” frisando, no entanto, que existe sensibilidade para resolver o assunto. O autarca refere mesmo que existe vontade política por parte do primeiro-ministro,
António Costa, e do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para que se transfira a competência do forte para a Câmara Municipal de Cascais. “Isso até nos deixa mais preocupados. Se ao nível mais elevado da estrutura do Estado uma vontade política não é concretizada. Enfim ... não há outra instância a quem se possa recorrer para se concretizar a transferência para a Câmara Municipal de Cascais”. Caso a situação venha a ser eventualmen-
te solucionada, Carlos Carreiras admite que no local possa vir a ser sediada a BioMarine, uma organização que se dedica às estratégias ligadas ao mar, a nível mundial, ou o instituto Political Forum que tem sob a alçada as Conferências do Estoril. Os painéis decorativos de azulejos instalados no forte de Santo António da Barra são alusivos aos Descobrimentos, mas a maior parte encontra-se vandalizada: desenhos com temas marítimos e estrofes de “Os Lu-
síadas” de Luís de Camões e também um excerto de “A Mensagem” de Fernando Pessoa. A referência mais recente ao mar é o desenho do veleiro “Cutty Sark” mas encontra-se no rótulo de uma garrafa de uísque estilhaçada junto a uma parede onde está colocada uma placa de mármore branco descerrada em novembro 1973 pelo então presidente da República, Américo Thomaz que recorda que Salazar ocupou o forte “nos meses de verão” entre 1950 e 1968. No dia 03 de agosto de 1968, uma queda no chão de pedra do forte de Santo António da Barra provocou um hematoma a Salazar e a consequente degradação do estado de saúde do ditador que viria a morrer em 1970. Junto ao portão do forte, uma das poucas frases percetíveis pintadas por desconhecidos diz: “esta cadeira mata fachos”, escrita com tinta azul, a única referência política ao incidente que acabou por vitimar Salazar. O portão do complexo tem um pequeno aloquete que aparenta ser novo e que impede a entrada de veículos, mas a rede ao lado das grades está cortada deixando o espaço exposto de dia e de noite. Fonte: Lusa
CÂMARA DE CASCAIS
Reabilitação pode custar 6 milhões de euros Autarca garante que tem condições para assegurar os custos. Carlos Carreiras disse à Lusa que a visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, acompanhado pelo ministro da Defesa, José Azeredo Lopes, vai dar um impulso ao processo de cedência do edifício à autarquia, que pretende torná-lo sede de duas instituições. A visita de sábado, explicou Carlos Carreiras, que foi uma iniciativa do Presidente da República, serviu também para confirmar que as obras de recuperação, inicialmente orçadas em dois milhões de euros, têm agora um custo estimado, “numa avaliação ainda muito superficial”, de pelo menos seis milhões de euros, face às necessidades de intervenção na estrutura e na sua envolvente. O autarca garantiu, no entanto, que tem condições para assegurar os custos e que assim que estiver concretizada a cedência administrativa do forte de Santo António da Barra para o município -- atualmente está sob a alçada do Ministério das Finanças -- a autarquia tem equipas preparadas para dar início à intervenção, que deverá prolongar-se por um ano e meio. “Sei que o primeiro-ministro está também bastante interessado em resolver a questão. Acredito que é desta que as coisas se resolvem”, disse Carlos Carreiras à Lusa.
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Opinião
Costa do Sol jornal
“Click”
14 de fevereiro de 2018
Na prateleira José d’Encarnação
Rui Rama da Silva
AGRADECIMENTO AOS ASSOCIADOS
CASCAIS EM MEADOS DO SÉCULO XX
Nas últimas semanas os associados da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Cascais estão muito expressivamente a corresponder ao pagamento das quotas para 2018.
Propõem os puristas que só pode fazer-se História, no sentido científico do termo, passado bastante tempo sobre os acontecimentos ocorridos. Não deixam de ter razão, porque os anos ajudam a sedimentar ideias e também motivações de outrora amiúde permanecem ocultas até ao dia em que alguém se decide a revelá-las ou um investigador topa inesperado documento elucidativo.
H
E
ste gesto dos associados, sem dúvida, é testemunha da consideração e da confiança que depositam na gestão dos dirigentes, no comando, nos operacionais, bombeiras e bombeiros que nos 345 dias de mais um ano vão continuar a estar prontos a apoiá-los e a socorrê-los. O gesto dos associados constitui, também, um aconchego financeiro positivo que permite às associações continuar a trilhar o caminho no início de cada ano, período em que se acumulam tradicionalmente muitos compromissos a que procuram sempre corresponder no prazo possível. Julgo saber que nas outras associações de bombeiros do concelho estará a acontecer algo semelhante. Não obstante, nem sempre os associados se envolverem directamente e com frequência na vida das instituições, a situação que se está a viver, contudo, é bem demonstrativa que, apesar de nem sempre participantes, os associados dos bombeiros não estão desatentos nem indiferentes. No caso da nossa Associação de Cascais, cabe-me informar os seus associados que a sua gestão tem sido orientada no sentido de, como diz o povo, “não dar o passo maior que a perna”. Não se trata de falta de coragem nem de capacidade para assumir novos desafios e
novos voos mas, tão somente, a necessidade de dar resposta regular, aos custos que a própria operacionalidade implica, e são muitos, ao funcionamento qualitativo dos nossos serviços e, também, satisfazer os compromissos com os nossos colaboradores. Os tempos que correm não são fáceis para os bombeiros mas estes, apesar de tudo, mantém a sua disponibilidade e esforço para que os cascalenses possam sempre dormir descansados. Neste momento não podemos deixar de destacar os apoios recebidos, quer da Câmara Municipal de Cascais, quer da Junta de Freguesia de Cascais e Estoril. Têm sido parceiros fundamentais para a nossa sustentabilidade, para a inovação e para o reforço da capacidade de resposta. Um agradecimento final, também, a todos aqueles que ao longo de 2017, no tocante aos Bombeiros Voluntários de Cascais, mais uma vez nos manifestaram o apoio com o qual, por exemplo, foi possível substituir rádios de comunicações já obsoletos, e ter conseguido, nas últimas semanas, melhorar as condições de habitabilidade das camaratas, feminina e masculina, do nosso quartel. Um bem haja a todos os associados das associações de bombeiros do concelho pelo exemplo claro de cidadania e de responsabilidade social que acabam de dar.
á, pois, alguma relutância em fazer a História de Cascais em meados do século XX. Teremos pulsões escondidas ainda por vir ao de cima; há, contudo, uma História dos acontecimentos que pode escrever-se, embora nem sempre se compreenda por que determinada decisão camarária se tomou num rumo quando se estava mesmo a ver que poderia ter sido tomada noutro. E nem para isso nos servem as actas das sessões!... Penso que, para fazer essa história, assume papel relevante a imprensa local e regional. Em Cascais como em Arruda dos Vinhos ou em Castelo Branco. Nessa época, os jornais eram mais da comunidade, até contavam de casamentos, baptizados e falecimentos. E os autarcas não se amofinavam quando o correspondente de uma localidade clamava contra o mau estado dos caminhos ou a falta de água ou o cheiro nauseabundo dos esgotos. Tudo isso se interpretava como exercício de cidadania e era bem aceite. E a imprensa fazia-se eco não apenas das deliberações camarárias ou das propaladas intenções de autarcas mas também do que se passava nas colectividades, dos bailes de benefício em prol do vizinho que estava para ser operado e não dispunha de meios para o efeito... Por conseguinte, não há, a meu ver, possibilidade de fazer uma história real da Cascais dos anos 50 e 60 sem o recurso miúdo aos jornais, que eram, na altura, o A Nossa Terra, propriedade do Grupo Dramático e Sportivo de Cascais, e, a partir de 25 de Abril de 1964, o Jornal da Costa do Sol. Direi que foram de grande efervescência na vila os anos 60, como, de resto, o foram por essa Europa Ocidental, porque o Maio de 68 não apareceu do nada, compreende-se. Designadamente no âmbito da Cultura, Cascais deu cartas no Teatro (criou-se o Teatro Experimental de Cascais), nas exposições de Arte (por exemplo, na Junta de Turismo da Costa do Sol, por clarividente iniciativa de Serra e Moura, e na galeria do Casino), nas manifestações musicais (quem há aí que não lembre os festivais de jazz, no Pavilhão dos Desportos, pela sabedora mão de Luís Villas-
-Boas?)… E também os jornais da capital mui gostosamente se faziam eco desses acontecimentos. Há, todavia, um outro meio a não menosprezar: os livros. Não apenas os livros de Cultura propriamente ditos – e nunca será de mais realçar a importância da chamada «Colecção do Centenário», em boa hora lançada pelo Município, para comemorar os 600 anos de elevação de Cascais a vila – mas os livros de ficção que têm Cascais como cenário. Um nome tem de se referir: o de Correia de Morais. As suas delirantes crónicas sociais publicadas e muito lidas nos jornais lisboetas acabaram por ser reunidas em volume. E eu não posso deixar de salientar dois: O Meu Dono e Eu (1989) e O Céu Precisa de Gente (1990). Ainda não se pensava por i em relatar o dia-a-dia através do sentir de um animal doméstico e já o Corgo escalpelizava a sociedade que o dono frequentava. Por outro lado, O Céu Precisa de Gente, sob a aparência de um livro religioso, é a deliciosa descrição das noites cascalenses, porque S. Pedro encarregara o Diabo de descer a Cascais para carrear almas para o Céu e o Diabo mete-se por tudo quanto é sítio na vila e não há ninguém que almeje repousar no Paraíso!... Perguntar-se-á a razão destas evocações. A motivação próxima – e disso haveremos de falar – foi a recente edição, a 3ª (Junho de 2017), bastante renovada, do livro de Júlio Conrado, As Pessoas de Minha Casa. Aí não é apenas a Carcavelos da sua infância e juventude, nos anos 40, mas também a Cascais dos anos 60 e, até, da actualidade, que, com cruas e bem acertadas frechas, o autor se deleita em escalpelizar. A imprensa e os livros – mananciais de uma história quotidiana, onde homens e mulheres concretos se movimentam. A descobrir!
Ficha Técnica Costa do Sol jornal Semanário Regional de Oeiras e Cascais Proprietário e Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Fundador: J. Elias Martins Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 250 48 82
Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: Isabel Magalhães, José d’Encarnação, Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Nuno Campilho, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva, Sofia Pracana
Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Dina Oliveira e Bruno Antão Design Gráfico: Diana Prada Martins Distribuição: Agostinho Castanheira Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense
Informação Geral
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ESTUDO
COMO ESTÁ A FELICIDADE DOS PORTUGUESES?
Lucileide Vieira Santos, doutoranda em Ciências da Educação, Investigadora no Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e Desenvolvimento – CeiED e Diretora de Serviços da ACECOA, desenvolveu um estudo com o intuito de avaliar a felicidade ao longo da vida da população portuguesa, no âmbito do Mestrado de Psicologia Clínica e da Saúde.
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om o aparecimento da psicologia positiva, novas áreas de investigação passaram a fazer parte da ciência psicológica, nomeadamente o estudo da felicidade. Sabemos que a busca da
onde o sexo feminino apresentou índices mais elevados de felicidade do que o masculino. No que refere à satisfação com a vida, os resultados apresentados demonstraram que não há diferença estatisticamente significativa entre sexos. Com os resultados obtidos, foi possível verificar que a felicidade ao longo da vida dos participantes
“O contributo da presente investigação situou-se numa análise sobre a perceção de felicidade”
“Fica em aberto a questão: se com o envelhecimento estes seguirão a tendência até agora demonstrada de aumento dos níveis de felicidade”
felicidade é um dos principais objetivos da humanidade, tanto a nível individual como na população em geral. A felicidade, enquanto constructo empírico, é compreendida como uma multiplicidade de significados e a sua definição pode assumir diversas formas, desde o modo como um indivíduo avalia a sua vida como um todo, passando pelo foco nos aspetos mais significativos, nomeadamente a felicidade que se alcança pelo cumprimento de objetivos, desejos e necessidades ou ainda a felicidade obtida pelo equilíbrio entre os afetos positivos e negativos. O contributo da presente investigação situou-se numa análise sobre a perceção de felicidade, segundo as três perspetivas da felicidade ou modelos de felicidade: Satisfação com a vida, Hedónica e Eudaimónica, ou seja, como as pessoas percebem a felicidade nas diferentes fases do seu ciclo de vida. A felicidade na perspetiva “Sa-
“Foram estudados 806 participantes de nacionalidade portuguesa, com idades compreendidas entre os 18 e os 93 anos de idade” tisfação com a vida ou Bem-Estar Subjetivo” é composta por um número de diferentes e separáveis componentes como a satisfação com o trabalho, a família ou os tempos livres. A felicidade no ponto de vista hedónico corresponde à maximização dos momentos agradáveis e a procura da experiência de prazer e ao evitar do sofrimento e do mal-estar. No que se refere à Felicidade Eudaimónica, esta coloca o ênfase no crescimento pessoal e no significado da vida. Inclui conceitos como finalidade, autonomia, competência, realização pessoal, aceitação, autenticidade, congruência e ligações sociais.
Relativamente à evolução da felicidade e do bem-estar ao longo do ciclo de vida, algumas investigações realizadas relataram, que a felicidade pode ser representada graficamente através de uma curva em forma de U, com níveis mais elevados de felicidade e bem-estar nos jovens e nos idosos e apresenta níveis mínimos de felicidade na meia idade. O estudo foi baseado em estudos anteriores, para verificar se realmente a felicidade sentida pelos Portugueses se representava graficamente em forma de U, sendo mais alta nos jovens e idosos e apresentava níveis mais baixos na meia idade e, ainda, se se diferenciava entre mulheres e homens. Foram estudados 806 participantes de nacionalidade portuguesa, com idades compreendidas entre os 18 e os 93 anos de idade, 430
“Alguns estudos apresentados, salientaram a importância de fatores culturais específicos que influenciam o modo como as culturas experienciam e compreendem a felicidade”. eram do sexo feminino e 376 do sexo masculino. Relativamente aos resultados, em relação à primeira questão colocada, que afirmava que a distribuição dos níveis de felicidade ao longo da vida na população portuguesa seguia uma curva em forma de “U” foi parcialmente confirmada, uma vez que, no que respeita aos modelos considerados
(satisfação com a vida, perspetivas eudaimónica e hedónica) o grupo dos participantes com 65 ou mais anos obteve valores significativamente superiores em relação aos restantes grupos.
A segunda questão, que afirmava que os índices de felicidade seriam superiores nas mulheres comparativamente aos homens, foi confirmada para as perspetivas eudaimónica e hedónica, o que está de acordo com estudos anteriores
segue em alguns aspetos a curva em forma de “U”, demonstraram igualmente que existiam maiores índices de felicidade nos participantes mais velhos, indo de encontro com resultados de estudos anteriores, onde é referido que as pessoas, no seu processo natural de envelhecimento, se vão tornando mais felizes, uma vez que vivenciam um afeto negativo menor e vão experienciando maiores níveis de afeto positivo. Embora seja convicção da investigadora, que um conjunto muito particular de situações ligadas ao momento em que o País atravessava poderá ter sido determinante, no entanto, alguns estudos apresentados, salientaram a importância de fatores culturais específicos que influenciam o modo como as culturas experienciam e compreendem a felicidade. Um outro aspeto que se revelou importante está relacionado com as mudanças sociais, particularmente com a introdução de novas expetativas e modelos de vida, a nível familiar, social e profissional. Estas mudanças poderão ter reflexos diretos no nível de felicidade dos indivíduos, com resultados pouco eficazes a nível da felicidade sentida pelos indivíduos, particularmente nos indivíduos mais novos. Fica em aberto a questão: se com o envelhecimento estes seguirão a tendência até agora demonstrada de aumento dos níveis de felicidade, ou se a alteração de condições de vida e de modelos a que atualmente se assiste poderá ser determinante no seu futuro, impedindo-os de ascenderem a níveis superiores de bem-estar e felicidade. Mas essa é uma questão que fica em aberto, para estudos futuros, e que só daqui a alguns anos poderá ser respondida.
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Informação Geral
Costa do Sol jornal
CARCAVELOS
Pedro de Sá lança “Harmonia” Apresentação na Secundária de Carcavelos.
14 de fevereiro de 2018
EMPREENDIMENTO EM CASCAIS
PROJETO PARA ANTIGO “NAU” SOFRE MUDANÇAS
Já não haverá espaço para cowork ou uma clínica. O Dom Pedro será constituído apenas por apartamentos.
O
projeto para o antigo edifício Nau aprovado em 2015 foi alterado quase na totalidade. O “novo” Dom Pedro vai ser um edifício residencial com 28 apartamentos. Ou seja, espaços como uma clínica, uma cervejaria, hotel ou um local de cowork não vão para já avançar. Tal como indica esta semana o Expresso, Tomás Champalimaud e os “tubarões” do programa “SharkTank”, Miguel Ribeiro e Tim Vieira, são alguns dos investidores, com uma aposta de 18 milhões de euros. Os 28 apartamentos vão dividir-se nas tipologias T0, T2 e T3 e o projeto de arquitetura é assinado pelo atelier Subvert Studio.
O
escritor Pedro de Sá vai apresentar o seu mais recente livro, “Harmonia”, no próximo dia 24 de fevereiro. O lançamento irá decorrer no Auditório da Escola Secundária de Carcavelos, a partir das 15h30, e contará com a presença dos oradores Inês Perez, António Caselas e Paulo Lopes Brites.
“Já não vai haver a clínica ou a cervejaria, mas ainda há a possibilidade de virem a ocupar estes espaços”, disse Tomás Champalimaud ao Expresso. No semanário lê-se ainda que o preço por metro quadrado pode chegar aos oito mil
euros. Sendo assim, os apartamentos T0 rondam os €320 mil, os T2 entre €700 e 850 mil, e os T3 estão todos à venda por €2,5 milhões. Agora a previsão aponta para a conclusão da obra até setembro de 2019.
CSJ 3684
CSJ 3443
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Informação Geral
Letras no ocaso Pedro de Sá
O NOSSO TEMPO NUNCA É O TEMPO DOS OUTROS
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erdi o tempo da viagem, talvez por encontrar o outro tempo, enquanto o retrovisor me espelha curvas, copas e mais copas, muito fugidiamente um vulto, debruçado sobre a terra a semear amanhãs, casas, terras, daquelas que apenas sabemos o nome por ali passarmos, numa inevitabilidade da viagem, mas, em verdade, as terras são todas iguais, olhares que se cruzam, corações que se sorriem, caminhos que se desviam, vozes que se emudecem, costas em vez de rostos, e, sempre, no fim de tudo, uma pedra erguida do chão no lugar de sonhos caminhantes, pouco mais há, uma praça, uma fonte, um miradouro, isto é do ver, o antes é pertença do sentir, e é isto que me faz estar ao volante há horas esquecidas. Ela, a meu lado, porém, não sei em que tempo ela, continua a falar-me, desde a primeira curva, há demasiadas horas atrás, ainda não cessou, amiúde, uma frase suspende-se Já viste a alegria da tua mãe com um netinho nos braços…E a minha, coitada, com medo de partir deste mundo, sem esse sonho se cumprir…Nem uma observação para a satisfazer, mantinha aquele ar compenetrado, de quem leva a condução muito a sério, afinal, na estrada, e noutros lados, a segurança é um valor vizinho da existência, fascinava-me a facilidade com que encontrava temáticas, eu sempre falei mais comigo, neste momento, em que regresso a uma outra idade, é curioso, há lugares onde somos sempre plurais, tristes são os lugares onde somos o singular, nesses nem uma janela para se abrir, as sombras das árvores espreguiçam-se, como se quisessem abraçar o momento, no céu, aqui e ali, acende-se um fogo longínquo, como se nos relembrasse que a noite caiu para todos, olho-a para lhe dizer que certamente já não chegamos hoje, de vez em quando, perco aquele ar compenetrado, talvez já me demore a sair de mim, as horas demasiadas a pesar sobre os ombros das pálpebras, ela a sugerir aquele hotel onde, também há muito, nós, certa noite, de novo, uma frase suspende-se, Já viste a alegria da tua mãe com um netinho nos braços…E a minha, coitada, com medo de partir deste mundo, sem esse sonho se cumprir… Sem o escudo do ar compenetrado, da estrada levada a sério, encosto naquele lugar, onde, antes, nós, ela contava-me sonhos, eu sempre na serenidade de uma sombra de Verão, compreendia-lhe os anseios e lançava-os para o futuro, de certa forma, ela agradecia-me o gesto, mas nunca se esqueceu de os recolher à medida que caminhamos juntos, daí a partida para aquele Norte distante, onde o Inverno parece devorar as outras estações, lembro-me, na hora da partida, de sussurrar a meus pais, Compreendam, dizemos adeus ao desemprego, meu pai cansado de tantas compreensões, a sua boca numa horizontalidade calada face ao hoje dos seus filhos, minha mãe, a seu lado, procura, através de gestos vazios, incentivar-nos à estrada, e isto já foi há tanto, mas, para mim, continua a ser há tão pouco. Uma vez mais, naquele lugar, onde, antes, nós, ela contava-me sonhos, eu sempre na serenidade de uma sombra de Verão, compreendia-lhe os anseios e lançava-os para o futuro, ela insiste em recolher algo do caminho através de uma frase que se suspende, Já viste a alegria da tua mãe com um netinho nos braços… E a minha, coitada, com medo de partir deste mundo, sem esse sonho se cumprir… Das primeiras vezes, relembrei-lhe o Inverno devorador de outras estações, a incerteza com que levávamos o pão à mesa, o meu bolso alargado pelo dicionário, e o dela também, todavia, hoje, nada tenho para lhe relembrar, no meu rosto vislumbro a linha de uma horizontalidade calada, e eu, ao contrário de meu pai, ainda não me cansei de compreender, naquele lugar, onde, antes, nós, ela contava-me sonhos, eu sempre na serenidade de uma sombra de Verão, compreendia-lhe os anseios e lançava-os para o futuro, repousa o rosto no meu ombro, é verdade, há lugares onde somos sempre plurais, ela recolheu futuro e trouxe-mo na forma de um gesto feito desejo, acompanho o seu olhar às alturas, aqui e ali, acende-se um fogo longínquo, como se nos relembrasse que a noite caiu para todos, talvez não, neste momento, caminhamos por sorrisos, sob um sol de Verão, em busca de uma sombra repousada.
Costa do Sol jornal
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OEIRAS
Câmara celebra novos acordos com sindicatos “Mais um passo no reforço das boas relações institucionais”, diz a autarquia.
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já no próximo dia 15 de fevereiro, no Palácio Marquês de Pombal, que a Câmara Municipal de Oeiras vai celebrar os novos Acordos Coletivos de Entidade Empregadora Pública com os vários sindicatos. São estes o Sindicato dos Quadros Publicidade
CSJ 3687
CRÓNICA
14 de fevereiro de 2018
Técnicos do Estado e Entidades com fins Públicos, o SINTAP e a FESAP, o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Oeiras e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins.
“Trata-se de mais um passo no estreitamento e reforço das boas relações institucionais, tendo sempre como objetivo prioritário garantir e otimizar as condições laborais dos trabalhadores da Câmara Municipal de Oeiras”, anuncia a autarquia em comunicado.
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Empresas
Costa do Sol jornal
14 de fevereiro de 2018
D. PEDRO GUEDES I NA TERRUGEM
“Uma viagem de sabores” Os sabores tradicionais portugueses são o prato forte deste restaurante na Terrugem.
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edro e Elizabete Guedes fazem o que mais gostam. À frente do restaurante “Don Pedro Guedes I”, na Terrugem, o casal juntou a experiência na gestão na restauração (Pedro) com o “amor à cozinha e aos sabores” (Elizabete). Segundos proprietários, o “Don Pedro Guedes I” é já um “ex-libris da gastronomia portuguesa em Sintra”. O sucesso não se fica só pelo concelho, mas já se espalhou pelo resto do país. “Trata-se de uma verdadeira viagem gastronómica. Os sabores ficarão gravados na sua memória, tornando esta experiência
inesquecível”, explicam. E acrescentam: “cada prato é um hino à cozinha inspirada nos sabores tradicionais portugueses, tendo a particularidade de ser servido em buffet, onde tem a liberdade de escolher o que quer comer e na quantidade pretendida”. Para além das entradas frias e quentes, mesas de queijos e enchidos de diversas regiões do país e saladas, o “Don Pedro Guedes I” aposta forte no “vasto leque de pratos quentes”. Para terminar, “uma enorme variedade de sobremesas caseiras e uma fabulosa cascata de chocolate”. Dos sete pecados mortais, “o protagonista será a gula, porque é mesmo difícil escolher no meio de tanta variedade”, revelam. Para Pedro e Elizabete Guedes, é funda-
mental dar ao cliente a oportunidade de fazer a melhor escolha quando vai se servir, para que se sintam em casa.
O objetivo diário é sempre o mesmo: “garantir o melhor atendimento e a melhor qualidade para os nossos clientes”.
Visite-nos na Terrugem, SINTRA | Tel.: 219 616 007 | www.donpedro1.pt
LINDA-A-VELHA
UNU DREAM celebra o 1º aniversário Integridade, credibilidade e profissionalismo são os pilares desta agência.
A
UNU DREAM acaba de comemorar o seu primeiro aniversário com um balanço muito positivo do seu primeiro ano de atividade. Integrada na rede UNU Portugal, esta agência situa-se em Linda-a-Velha. “A adesão à rede UNU permitiu-nos um incremento na qualidade do serviço prestado e, ao mesmo tempo, na rentabilidade do negocio”, referem Marinela Remondes e Ana Paula Barcelos, diretoras da agência. “Para nós, o mais importante são as pessoas”, acrescenta. “Preocupamo-nos em prestar um serviço inovador e de excelência aos nossos clientes, quer pretendam vender, comprar ou arrendar casa, por forma a que os mesmos sintam toda a confiança e segu-
rança no nosso serviço UNU”, adiantam as diretoras. Para a imobiliária UNU DREAM, “integridade, credibilidade e profissionalismo” são os valores éticos com os quais a equipa de con-
sultores se preocupa diariamente, “procurando desta forma satisfazer com qualidade e rapidez todas as necessidades dos clientes que nos procuram”. Por outro lado, é também fundamental a
formação continua, a partilha de negócio e a disponibilidade total para com os clientes. “Estes são fatores de diferenciação face a uma concorrência cada vez mais exigente no mercado imobiliário”, dizem Marinela Remondes e Ana Paula Barcelos. Para as responsáveis, “crescer de forma contínua e sustentada” é o objetivo que se segue. “A nossa missão é proporcionar experiências memoráveis e surpreendentes na compra, venda e arrendamento de imóveis, contribuindo desta forma para a realização dos sonhos dos nossos clientes”, defendem. Assim, “se o seu sonho é vender, comprar ou arrendar, a UNU DREAM deverá procurar”.
Rua Marcelino Mesquita, 9 | 2795-134 Linda-a-Velha | 211 308 546 • 936 089 765 | dream@unu.pt | www.unu.pt
CERETIR CELEBRA 3º ANIVERSÁRIO NAS NOVAS INSTALAÇÕES
Novo espaço com a mesma qualidade e equipa Entre no ritmo, pela sua Saúde! Um projeto bem sucedido e com uma aposta ganha na sua saúde.
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om nova gerência desde 2009, a progressão tem sido constante, apresentando-se desde fevereiro de 2015 em novas e amplas instalações, junto ao Continente de Tires. Com a mesma qualidade e com a mesma equipa, a Ceretir garante que a sua saúde e a sua recuperação está em boas mãos. Bruno Teixeira, fisioterapeuta e um dos representantes da Ceretir salienta que “a fisioterapia foi apenas um ponto de partida para a criação de um projeto multidisciplinar na área da saúde. Fugimos do convencional e apostamos num método de trabalho com resultados mais eficazes. Este é um projeto sólido e inovador, que se tem consolidado no mercado com a implementação de novas soluções para a melhoria da qualidade de vida
e pelos tratamentos de excelência que tem apresentado”. E acrescenta: “estamos a renovar e modificar o conceito de trabalho multidisciplinar”. A Ceretir tem consultas de várias especialidades e diversos tratamentos ao seu dispor: Medicina Física e de Reabilitação,
Terapia da Fala, Psicologia, Osteopatia, Acupuntura, Homeopatia, Nutrição, Análises Clínicas, Ondas de Choque, Fisioterapia, Mesoterapia, Massagens de Relaxamento e de Drenagem Linfática, Classes de Lombalgias, Pilates, Shiatsu e Reflexologia. Tem ainda acordos com ARS (SNS), Multicare, PSP, Médis, Servimed, Medicare, Mul-
ticare/PT, SAMS Quadros, Future Healthcare e para acidentes de trabalho ou viação com Ageas Seguros, Lusitânia, Ocidental, Liberty e Generali. Segundo Bruno Teixeira, os profissionais da Ceretir não “descuram a atual realidade do país nem a exigência dos nossos doentes”. Por isso, criaram “pacotes de tratamento a preços reduzidos para aqueles que procuram sentir-se bem, sem terem de gastar uma pequena fortuna”. A aposta num serviço personalizado, garantia de um tratamento mais eficaz, tem sido outra das apostas ganhas, tal como as massagens de relaxamento pelas mãos de terapeutas com uma vasta experiência. “Pela sua saúde, faça-nos uma visita e fique a conhecer o que temos para oferecer ao seu corpo e ao seu espírito”, conclui.
Av. Amália Rodrigues, nº 917-A r/c | TIRES (junto à Peugeot, em frente ao Continente) 2785-735 S. Domingos de Rana Horário: Segunda a Sexta das 08H00 às 20H00 | TEL.: 214 443 657 | TLM.: 925 609 925 | FAX: 214 446 711 | www.ceretir.pt | E-mail: geral@ceretir.pt
14 de fevereiro de 2018
Informação Geral
CARNAVAL NA MALVEIRA DA SERRA E JANES
FOLIÕES CUMPREM TRADIÇÃO
As “Criaturas Mágicas” e os “Jogos” foram os temas escolhidos pelas duas coletividades da Malveira da Serra e Janes.
Costa do Sol jornal
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ALTERAÇÕES AO CÓDIGO PENAL
Parlamento contra violência no namoro Mudanças aprovadas por unanimidade.
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parlamento aprovou a equiparação do homicídio qualificado no namoro ao mesmo tipo de crime ocorrido em relações de conjugalidade. Estas alterações ao Código Penal, a partir de projetos do PSD, PS, BE, CDS-PP e PAN, foram aprovadas por unanimidade, na Assembleia da República, em Lisboa. Em 14 de dezembro de 2017, no debate na generalidade, os partidos já tinham manifestado o seu acordo quanto à equiparação do homicídio qualificado no namoro ao mesmo tipo de crime ocorrido em relações de conjugalidade, já previsto pela legislação, em virtude da “especial censurabilidade ou perversidade”. Os textos propunham que os homicídios cometidos contra namorados ou ex-namorados possam passar a ser qualificados, como sucede com os homicídios praticados “contra cônjuge, ex-cônjuge, pessoa de outro ou do mesmo sexo com quem o agente mantenha ou tenha mantido uma relação análoga à dos cônjuges, ainda que sem coabitação”.
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s ruas da Malveira da Serra e de Janes voltaram a encher-se no domingo e na terça para assistir aos habituais corsos de Carnaval promovidos pela Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra e pela Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira. A tradição é antiga, mas é feita de forma regular há quase quarenta anos. Este ano, as “Criaturas Mágicas” foram o tema do desfile da Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra. Já a Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira dedicou a sua apresentação aos “Jogos”. No desfile cerca de 220 pessoas, de quinze grupos, estiveram também presentes figurantes da União Desportiva da Charneca, do Grupo Desportivo do Zambujeiro, do CCD da Câmara Municipal de Cascais e da Sociedade Musical de Cascais. “Mais um ano aqui na Malveira e em Janes, mantendo a tradição de festejar o carnaval”. Foi desta forma que Carlos Carreiras assinalou a sua presença na localidade. O presidente da Câmara Municipal de Cascais lembrou que “é bom divertirmo-nos e ao mesmo tempo manter este espírito de comunidade com alegria”. O autarca agradeceu “às duas sociedades que organizam há muito tempo, o carnaval da Malveira e de Janes, e que têm aqui uma demonstração popular muito forte, mantendo ao longo de todos estes anos essa mesma tradição.” Mas o Carnaval não se faz só de desfiles. Nas duas sociedades, houve quase uma semana de bailes, atuações musicais e concursos de dança.
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Cultura
Costa do Sol jornal
Os meus livros Jorge Fonseca de Almeida
“O CAMARADA”, DE CESARE PAVESE
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m dos grandes escritores italiano da primeira metade do século XX, Cesare Pavese (1908-1950) viveu os tempos atribulados da subida ao poder de Benito Mossolini em 1922, da ditadura fascista, da II Grande Guerra e da resistência. Radicam nessa intensa vivência pessoal, que o levou à prisão, muitos dos motivos que preenchem a obra literária de Pavese. Em O Camarada, que se passa na segunda metade dos anos 30 do século XIX, em plena Guerra Civil Espanhola e ainda antes de começar a Guerra Mundial, encontramos temas com a repressão policial sobre os oposicionistas, o medo instalado na sociedade italiana, a pobreza de largas camadas da população, as diferenças regionais entre Turim, Génova e Roma, as relações entre homens e mulheres, o acordar da consciência política e da resistência mais esclarecida. Acompanhamos o despertar de um jovem guitarrista de alcunha Pablo e a sua aventura migratória desde a sua tristonha Turin natal até à exuberante e festiva capital. A habilidade de desenhar ambientes simultaneamente psíquicos, naturais e circunstanciais (“Foi assim que começamos a falar do seu passado e que me contou muitas coisas, cada vez mais tristes. Era para irmos ao cinema, mas acabamos por não ir. Compramos castanhas assadas e passeámos ao longo do Pó. Anoitecia, os candeeiros já estavam acesos e desejaria que aquele momento nunca mais passasse…”), as imagens fortes e claras (“Tinha um gato dentro do sangue, que me dilacerava com as garras”), tornam a escrita de Pavese bela e atrativa. A reflexão social eivada de fino humor esta sempre presente como neste diálogo - “Estiveste no hospital – perguntei. – Tomara eu! Mas não aceitam gente que coma…”. A questão política é analisada pelo prisma do sacrifício que os militantes clandestinos fazem em prol dos seus semelhantes (“Para que todos tenham uma vida melhor, começam vocês por estar pior”) e do marxismo (“Não é verdade que, em síntese, o marxismo consiste em ver as coisas tal como são e providenciar para que sejam como devem ser?”). Apesar da mensagem intrinsecamente progressista O Camarada contem uma frase desnecessária para a narrativa mas muito infeliz que resvala para um racismo inaceitável sobre uma dançarina negra de um clube noturno. Cesare Pavese foi membro do Partido Comunista Italiano até à sua morte e trabalhou na redação do jornal Unitá. Suicidou-se em Turim aos 41 anos na sequência de uma depressão ocasionada por forte desgosto amoroso. Pouco antes recebera o prestigiado galardão literário Premio Stanza pelo seu livro “A bela Estação” publicada em 1949.
14 de fevereiro de 2018
PUBLICAÇÃO RECEBEU 83º GALARDÃO
“EGOÍSTA” COMEMORA 18 ANOS COM MAIS UM PRÉMIO Edição premiada já tinha recebido o grande prémio dos Papies 2017.
A
revista “Egoísta” está a celebrar 18 anos e acabou de conquistar o 83º galardão. A publicação da Estoril Sol foi distinguida com o 1º Prémio no Concurso Criativo Antalis 2017. A edição premiada foi a número 60, dedicada ao tema “política”. Com esta distinção, a revista “Egoísta” torna-se numa das mais premiadas de Portugal e da Europa, tendo sido já reconhecida a nível nacional e internacional nas áreas do jornalismo, design, edição, criatividade e publicidade. O objetivo do prémio Antalis é premiar a melhor criação impressa em papéis reciclados e/ou criativos da gama
Antalis. Recorde-se que esta edição da revista “Egoísta” tinha sido já distinguida na cerimónia dos Papies 2017 com um Grande Prémio na categoria de Revista. Na edição premiada da “Egoísta”, destaque para a entrevista com o Primeiro-minisro, António Costa. Paulo Portas, Daniel Oliveira, Ana Plácido, Adolfo Mesquita Nunes, Maria Manuel Viana, Eduardo Pitta, Michelle Obama, Rui Patrício, Ana Saragoça e João Gomes de Almeida estão também nesta edição. Na ficção, destacam-se os contributos de Dulce Maria Cardoso,
Bruno Vieira Amaral, Patrícia Portela, José Luís Peixoto, Carlos Domingues e um conto em exclusivo para a Europa da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. No ensaio, é de registar os contributos de Paulo José Miranda e Plínio Fraga. A grande reportagem de memória, recuperando notas de 2006, é de Filipe Santos Costa. O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa não faltou à chamada e está presente através de um portfólio de João Porfírio. A “Egoísta - Política” recorda, também, o funeral de Fidel Castro, pela mão de João Pina.
TEATRO EM LINDA-A-VELHA
LIVROS PROIBIDOS EM OEIRAS
A obra de Jean Racine foi adaptada por Manuel Jerónimo.
Mais um ciclo de conversas promovido pela autarquia oeirense.
stá em cena até dia 30 de março, no Auditório Municipal Lourdes Norberto, em Linda-a-Velha, o espetáculo “Fedra”, a partir de um texto de Jean Racine, com adaptação e encenação de Manuel Jerónimo. A ação de “Fedra” situa-se na antiga cidade de Trezene, onde rei Teseu está desaparecido há seis meses e a sua nova mulher, Fedra, quer matar-se – está apaixonada por Hipólito, filho de Teseu. Contudo, depressa chegam notícias da morte do rei e o amor que parecia condenado ganha, agora, uma luz de esperança. Produzida pelo Intervalo Grupo de Teatro, “Fedra” conta no elenco com os atores Adriana Rocha, Fernando Tavares Marques, João José Castro, João Pinho, José Coelho, Miguel Almeida, Pedro Beirão, Rebeca Sacasi e Rita Bicho. O coro é composto André de Melo, Fernando Dias, Mihai Tufă, Norberto Pires. O espetáculo repete-se às sextas e sábados, sempre às 21h30m.
arlos João Correia é o convidado da próxima sessão do ciclo de conversas “Livros Proibidos”, organizado pela Câmara Municipal de Oeiras. Em análise vai estar a obra ‘O Erotismo’, de George Bataille. O encontro, moderado por Maria Flor Pedroso, está marcado para 14 de fevereiro, às 21h30m, no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras. A entrada é livre. “O Erotismo, de George Bataille”, é uma obra publicada em 1957 e faz parte das inúmeras publicações de que foi autor no âmbito da antropologia e filosofia. Trata-se de um ensaio polémico que expõe os diferentes aspetos da vida humana sob o ângulo do erotismo, apresentando, também, estudos independentes que relacionam psicanálise com literatura. Obra polémica e censurada, sobretudo por expor o erotismo como uma experiência mística, sem Deus. Com Carlos João Correia, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde leciona desde 1980. É também investigador nas áreas da Filosofa da Arte, Filosofia da Religião e de Identidade Pessoal, Idealismo Alemão e Pensamento Indiano Clássico.
“Fedra” até 30 de março
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“O Erotismo” no Dia dos Namorados
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Associação Humanitária Bombeiros Linda-a-Pastora
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA AVISO
Ao abrigo do Art.º 24º dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária, para o dia 23 de Fevereiro de 2018 (Sexta-feira), pelas 21H00, nesta Associação, com a seguinte ordem de trabalhos: 1º Apresentação de qualquer assunto de interesse Associativo; 2º Apresentação do Relatório e Contas - Ano 2017; 3º Eleição dos Órgãos Sociais Quadriénio 2018/2021 (em conformidade com o deliberado estatuariamente e aprovado em 26/02/2016).
Miguel Maurício de Jesus Antunes
CSJ 2637
Linda-a-Pastora, 05 de Fevereiro de 2018 O Presidente da Assembleia Geral
CSJ 3683
Não havendo número legal de Sócios à hora marcada, a Assembleia, funcionará meia hora depois, com qualquer número de Associados.
14 de fevereiro de 2018
Cultura
Costa do Sol jornal
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PASSEIO MARÍTIMO DE ALGÉS
BRYAN FERRY NO NOS ALIVE Britânico vai atuar no mesmo dia dos Arctic Monkeys.
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ryan Ferry, o ícone dos Roxy Music, atua dia 12 de Julho no palco NOS do NOS Alive’18. Bryan Ferry foi vocalista e principal letrista do grupo Roxy Music, banda que formou com o baixista Graham Simpson em 1970. Entre 1972 e 1982, a banda de glam art rock conquistou os tops britânicos e milhões de fãs com clássicos como “Love is the Drug”, “Dance Away”, “Angel Eyes”, “Over You”, “More Than This” e “Avalon”. Bryan Ferry iniciou a sua carreira a solo em 1973, com o álbum “These Foolish Things”, em que interpretava canções de Bob Dylan, The Beatles e Rolling Stones. Do seu percurso a solo saíram mais clássicos. ‘Slave to Love’, ‘Don’t Stop The Dance’ a ‘Let’s Stick Together’ são alguns dos maiores sucessos. No dia 12 de Julho, o britânico trará ao NOS Alive temas que influenciaram gerações, tanto da sua carreira a solo como do seu percurso com os Roxy Music. O NOS Alive continua a fazer história ao esgotar os passes de três dias e os bilhetes diários para dia 14 de julho a sete meses do evento ?O NOS Alive’18 realiza-se no Passeio Marítimo de Algés nos dias 12, 13 e 14 de julho deste ano. Arctic Monkeys, Alice in Chains, Franz Ferdinand, Pearl Jam e The National são alguns dos cabeças de cartaz confirmados.
CSJ 2990
CSJ 3654
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Desporto
Costa do Sol jornal
ESGRIMA
14 de fevereiro de 2018
FUTEBOL | LIGA NOS
Clube Atlântico de Estoril finalmente fora dos lugares de descida Esgrima: ouro, prata e bronze na abertura da época
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A
abertura da época não podia ter corrido melhor para os atletas do Clube Atlântico de Esgrima, emblema do concelho de Cascais sedeado no Colégio Amor de Deus, ouro e prata em seniores, ouro e bronze em juniores, na etapa inicial do Circuito que teve lugar no pavilhão Multiúsos de Odivelas. No primeiro dia, Tiago Bolaños e Filipe Frazão subiram ao pódio como vencedor e 3.º classificado em juniores, com Tomás Sernadas em 5.º, Miguel Frazão em 6.º, Sebastião Lima em 8.º e João Cruz em 9.º a concluírem no ‘top 10’. No segundo, foi a vez de os seniores subirem ao palco, onde João Cordeiro, depois de ultrapassar as primeiras poules e afastar Bartissol, por 15/8, nas meias-finais, encontrou-se na final de espada com o seu companheiro de equipa Ricardo Candeias, que ultrapassou nas meias-finais Max Rod, por 9/7, encontro que terminou com a vitória de João Cordeiro, por 15/8, que lhe conferiu a medalha de ouro deixando a de prata para Ricardo Candeias. Na prova sénior, destaque para as classificações de Pedro Arede (5.º), João Morna (6.º), Lourenço (8.º) e Miguel Frazão (9.º).
s golos de Allano e Eduardo, este da marca dos 11 metros, aos 72 e 81 minutos, na partida em Moreira de Cónegos, para além de conquistarem a sexta vitória e terceira consecutiva no campeonato, foram fundamentais para que o Estoril Praia deixasse de vez os lugares de despromoção, posições agora assumidas pelo Moreirense e Vitória de Setúbal, pulando da 18.ª para a 14.ª posição, com os mesmos 21 pontos do Belenenses (13.ª), seu adversário na jornada do próximo fim de semana. A vitória sobre o Moreirense, por 1-2, acaba por ser um prémio para a forma como os jogadores de Ivo Vieira têm encarado as
últimas partidas, não esquecendo que ainda estão para disputar os 45 minutos em falta com o FC Porto (1-0) no António Coimbra da Mota, local do encontro com o Belenenses, no sábado, dia 17, às 20h30, com transmissão na Sport TV, cujas vitórias podem levar o Estoril Praia a posicionar-se a meio da tabela. Resultados: Nacionais Masculinos/Iniciados/II Fase – SL Benfica-AD Oeiras, 2-0. Manutenção – Estoril Praia-Sacavenense, 1-1. Femininos/Seniores Allianz – União Ferreirense-Estoril Praia, 0-3.
Distritais Masculinos/Taça AFL – União de Algés-FC Alverca, 4-3 ap; Sporting Lourel-Sporting de Linda-a-Velha, 1-4; Mem Martins-GDR Fontainhas, 2-1. Femininos/Sub-19 – Amora FC-Estoril Praia, 0-4.
FUTSAL | NACIONAIS
Este fim de semana há “Taça de Portugal”
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hegou ao fim a fase regular do nacional secundário, e como era esperado as quatro formações do concelho de Cascais – Estoril Praia, Reguilas de Tires, CF Sassoeiros e CDR “Os Vinhais” –, vão disputar na fase seguinte a permanência, na qual as três lideradas por Nuno Chumbo, Pedro Nova e João Gonçalves, não devem ter qualquer problema de continuar na divisão que dá acesso à elite, enquanto a comandada por Carlos Alberto Costa, caso mantenha o rendimento da fase inicial, pode vir a ter dificuldades. Entretanto, e depois do título e campeão da Europa conquistado pela nossa seleção, que entre os seus jogadores contava com o guarda-redes Bebé, do Leões de Porto Salvo, clube que juntamente com o CRC Quinta dos Lombos vai voltar este fim de semana a competir depois de uma paragem de mês e meio ao participarem na 4.ª eliminatória da ”Taça de Portugal” com o seguinte calendário de jogos:
Sábado – Sporting de Farense-Leões de Porto Salvo; ABC Nelas-Reguilas de Tires; Estoril Praia-AD Fundão (17h00 no pavilhão de
Alcabideche). Domingo – Burinhosa-CRC Quinta dos Lombos.
RESULTADOS: Nacionais Masculinos/Seniores II Divisão – Albufeira Futsal-Estoril Praia, 3-4; Reguilas de Tires-CF Sassoeiros, 3-0; CDR “Os Vinhais”-CR Piedense, 0-2. Sub-20/Fase final – Caxinas-Leões de Porto Salvo, 4-2; CS São João-CRC Quinta dos Lombos, 4-2. Sub-17/Fase final – Nogueiró e Tenões-Leões de Porto Salvo, 8-3. Femininos/Fase final – FC Vermoim-CRC Quinta dos Lombos, 2-1. Distritais Masculinos/Seniores Taça AFL –
Internacional Lisboa-Futsal Oeiras, 5-3. Juniores/Honra Manutenção – Estoril Praia-Dramático de Cascais, 3-1; Fonsecas e Calçada-CF Sassoeiros, 0-2. Juvenis/Honra Apuramento Campeão – CDR “Os Vinhais”-Academia Johnson, 4-5; Futsal Oeiras-CA Desportos, 5-7; AMSAC-CRC Quinta dos Lombos, 5-4. Manutenção – CF Sassoeiros-SL Olivais, 10-1. Iniciados/Honra Apuramento Campeão – Futsal Oeiras-CF Sassoeiros, 6-5. Honra Manutenção – Frassati-Leões de Por-
GINÁSTICA | RÍTMICA
Sport Algés e Dafundo em grande destaque na “Taça de Portugal” e “Open de Conjuntos”
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formação de ginástica rítmica do Sport Algés e Dafundo foi uma das 14 que marcaram presença na Arena de Portimão, no Algarve, onde no passado fim de semana decorreram duas competições, a “Taça de Portugal” e o “I Open de Conjuntos”, em Infantis, Iniciados, Juvenis e Seniores, provas em que as ginastas algesinas estiveram em grande evidência ao receberem no pódio a prata da 2.ª posição na “Taça de Portugal”, com 113,700 pontos, e o ouro de vencedoras no “I Open de Conjuntos”, em seniores, equipa constituída por Beatriz Santos, Inês Candeias, Maria Costa, Patrícia Barqueira, Madalena Magalhães e Marta Bolaños.
Individualmente, as jovens ginastas do Sport Algés e Dafundo, entre 141 participantes, terminaram a prova nos seguintes lugares: 4.ª Beatriz Santos (42,050 pontos); 15.ª Beatriz Verhaeghe (27,800); 17.ª Ana Albuquerque (25,850); 23.ª Sofia Bolaños (23,850); 31.ª Inês Candeias (20,100); 39.ª Leonor Oliveira (19,050); 49.ª Rita Oliveira 16,150); 51.ª Carina Novikova (15,350); 54.ª Marta Bolaños (14,200); 57.ª Carlota Araújo (13,850); 64.ª Catarina Henriques (12,150); 78.ª Matilde Falé (8,500); 82.ª Mafalda Marques (8,300); 86.ª Madalena Magalhães (7,950); 92.ª Marta Leal (7,050); 107.ª Ana Catarina Vermelho (5,600); 118.ª Matilde Duarte (4,000).
to Salvo, 2-1; CRC Quinta dos Lombos-Sporting Torres, 3-4. Femininos/Seniores Honra/Apuramento Campeão – Leões de Porto Salvo-Os Paulenses, 4-2. Manutenção – Nova Morada-Pregança, 2-1. I Divisão – CRC Quinta dos Lombos B-Alenquer RC, 5-2. Juniores/Apuramento Campeão – Atlético Povoense-Leões de Porto Salvo, 3-3. Juvenis – Unidos Caxienses-Leões de Porto Salvo, 3-2.
Desporto
14 de fevereiro de 2018
ATLETISMO
CERCA DE 3.500 NA “MEIA MARATONA DE CASCAIS”
Costa do Sol jornal
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SURF
Seis dezenas na etapa inicial do “Circuito Lombos Praia”
Com José Gaspar e Vera Nunes entre os milhares que partiram rumo ao Guincho, ponto de retorno à Baía cascalense onde estava instalada a meta da “Montepio Meia Maratona de Cascais”, muitos dos que assistiram ao tiro de partida dado pelo edil Carlos Carreiras não fariam ideia que a dupla de atletas voltaria a repetir o triunfo da edição de 2017, desta feita subindo ao pódio na companhia de Avelino Eusébio (GFD Running), João Ferreira (Estoril Praia Triatlo), Cláudia Pereira (GFD Running) e Cristina Garcia (AM Atibá).
A F
oram 2.102 os atletas que cortaram a meta no tempo limite das três horas, menos 165 que na edição de 2017, mantendo-se o recorde nos 2.338 que em 2014 terminaram a prova na então denominada “20km de Cascais” e que hoje é conhecida por “Montepio Meia Maratona de Cascais” e que mantém a manhã de domingo de Carnaval como dia da prova, o que leva a que não faltem algumas dezenas de mascarados no pelotão. A competição no entanto contém uma novidade nestes dois anos, a ”Corrida das Crianças”, dividida nos escalões Bambis, Benjamins (A e B) e Infantis, que decorreu no sábado na Baía de Cascais, numa autêntica festa da juventude não fosse, este ano, Cascais a “Capital Europeia da Juventude”. Com o destaque principal para o bis de José Gaspar (individual) e Vera Gaspar SL Benfica, assim como as 3.ªs posições de dois atletas do concelho de Cascais, João Ferreira e Cristina Garcia, com esta a sagrar-se vencedora em Veteranos +45 anos femininos, sete outros atletas de emblemas cascalenses estiveram em evidência – Marco Mello (AM Atibá), 6.º na geral e 1.º em Veteranos masculinos +45 anos, José Dias (AM Atibá), 13.º na geral e 3.º em Veteranos +35 anos, Rui Alves (Os Galgos), 15.º na geral, Bruno Sabido (Desportivo de Monte Real), 19.º na geral, Paulo Rola (NAZAbó-
boda), 34.º na geral e 1.º em Veteranos +50 anos, José Heitor (AM Atibá), 61.º na geral e 1.º em Veteranos +55 anos, José Conduto (NAZ Abóboda), 99.º na geral e 2.º em Veteranos +55 anos, e André Monteiro (Os Galgos), 375.º na geral e 1.º em Veteranos +70 anos. Os atletas melhores classificados, dos restantes clubes da Linha que participaram na “Meia Maratona de Cascais”, entraram nos seguintes lugares: 123.º Carlos Viseu (CD Arneiro); 214.º Nelson Costa (NA Papagaios de Cascais); 268.º Ricardo Lanceiro (NúcleOeiras); 543.º Fernando Correia (GRD Ribeira da Lage); 907.º Casimiro Abreu (Linda-a-Pastora SC).
RESULTADOS
Linda-a-Pastora SC em destaque nos regionais de Corta-Mato Curto
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ma vez mais os atletas do Linda-a-Pastora Sporting Clube estiveram em destaque em competições lisboetas, desta feita no ”Campeonato Regional de Corta-Mato Curto”, onde o emblema do concelho de Oeiras marcou presença com uma dezena de atletas, e em que Fernando Chamusca e Fátima Santos, ambos em +65 anos, sagraram-se campeões regionais, enquanto Arménio Patrício, em +75 anos, e Vanda Augusto, em +60 anos, subiram ao pódio como vice-campeões. Na competição que decorreu em São Marcos, concelho de Sintra, os restantes atletas oeirenses, Aldónio Mateus Fernandes (+60 anos), Carlos Marques (+75 anos) e Ana Paula Telo (+45 anos), concluíram as suas provas na 5.ª posição, Gabriel Souza e José Carlos Ca-
praia de Carcavelos, casa da Secção de Desportos Náuticos do Clube Recreativo e Cultural da Quinta dos Lombos, como é habitual, foi palco da etapa que deu início ao ”Circuito Lombos Praia 2018”, competição organizada e aberta aos sócios do emblema do concelho com o apoio da Câmara Municipal de Cascais e da União de Freguesias de Carcavelos e Parede. Apesar do frio que se fez sentir, seis dezenas de jovens surfistas marcaram presença na primeira das quatro etapas do Circuito a fim de participarem nas provas se sub-14, sub-18 e Open, em masculinos, e sub-16 e Open, em femininos, etapa que contou com a participação de atletas sub-10, havendo ainda várias atividades de mar e terra que trouxeram mais dinâmica ao evento durante o fim de semana, como o ‘test drive’ das pranchas Odysea e dos skates da SurfSkate, assim como o ‘Vem Surfar Com a Pipa’. No final houve a habitual coroação e entrega de prémios aos vencedores nas respectivas categorias, ocupados pelos seguintes surfistas: Sub-10/Melhor Manobra – Francisco Inácio. Melhor Onda – Augustin Warter. Melhor Performance – Duarte Carmona. Melhor Atitude – Francisco Santos. Prémio Bravura – Lourenço Paula. Masculinos/Sub-14 – Santiago Graça. Sub-18 – Diogo Martins. Open – João Moreira. Femininos/Sub-16 e Open – Gabriela Dinis.
macho alcançaram a 8.ª e 9.ª posição em seniores e Carlos Pedro (+45 anos) finalizou em 14.º lugar.
HÓQUEI EM PATINS: Masculinos/Taça de Portugal – Valença HC-Paço de Arcos, 3-3 (3-0 gp); HC Maia-AD Oeiras, 4-3 ap; Dramático de Cascais-Biblioteca IR, 3-2; GRF Murches-SC Marinhense, 3-7. BASQUETEBOL: Femininos/Seniores II Divisão – Alenquer BC-SIMECQ, 41-75. Sub-19 – Basket Almada Clube-CRC Quinta dos Lombos, 38-87; Sport Algés e Dafundo-Carnide Clube, 45-47; Santarém BC-CRC Quinta dos Lombos, 63-91. Sub-14 – Chamusca BC-CRC Quinta dos Lombos, 46-66; Estoril BC-Zona Alta, 43-69. Masculinos/Seniores Proliga – Estoril Basket-AC Moscavide, 49-47. I Divisão – Atlético CP-Sport Algés e Dafundo, 70-77. II Divisão – GDEMM-Estoril Praia, 39-52; Estoril Basket-SIMECQ B, 71-17; Nacional Natação-Salesianos do Estoril, 40-91. Sub-18 – CB Queluz-Sport Algés e Dafundo, 63-49. Sub-14 – Estoril Basket-Os Pimpões, 111-25; Os Pimpões-Estoril Basket, 39-85. ANDEBOL: Masculinos/Seniores II Divisão – CCP Serpa-GM 1.º Dezembro, 21-24; CF Sassoeiros-Zona Azul, 22-22. Femininos/Seniores I Divisão – Associação Assomada-SIR 1.º Maio, 16-16. RÂGUEBI: Seniores III Divisão – FC Tecnologia-Escola da Galiza, 19-91. Sub-18 – RC Montemor-Dramático de Cascais, 13-22; CDUP-Saint Julians, 25-0. Sub-16 – Dramático de Cascais-CDUL, 10-31. PÓLO AQUÁTICO: Masculinos/Nacional I Divisão – Cascais Water Polo-CN Povoense, 8-18; Académica Coimbra-Sport Algés e Dafundo, 6-17. Regionais Sub-20 – Sport Algés e Dafundo-Sporting CP, 11-9. Femininos/Regional Absoluto – Cascais Water Polo-SL Benfica, 5-12.
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O MAIOR FRANCHISING DE AÇAÍ DO MUNDO CHEGOU A CASCAIS! A AÇAI CONCEPT chegou a Cascais com a oitava loja do maior franchising de Açaí do mundo! Depois de conquistar os Portugueses com o açaí, esta rede, que está em franca expansão, não só em Portugal, mas no mundo inteiro, chegou finalmente a Cascais! Inaugurou no passado dia 13 de janeiro em Cascais na Rua Passeio Carlos Andrade Teixeira, na primeira linha da costa, a oitava loja deste franchising, marca criada no Brasil, em maio de 2014 que conseguiu revolucionar a forma de consumo da polpa de açaí. Fica o convite a todos para visitar esta loja em Cascais com um conceito inovador de ”espécie de fast-food de açaí” onde o cliente pode escolher entre mais de 70 combinações de sabores, entre 15 tipos de acompanhamentos e 8 deliciosas caldas… A rede AÇAI CONCEPT apresenta uma diversa variedade de opções saudáveis e está a ser um sucesso entre os adeptos de uma alimentação saudável e espera até ao final de 2018 ter 40 lojas em Portugal. Fica o convite a todos para visitarem esta loja e provarem um produto diferente e outras opções saudáveis que têm para si.
Porquê o açai? Este é um superalimento e uma das fontes mais ricas de antioxidantes que previne contra o envelhecimento celular, uma vez que ele é rico em antioxidantes, mantendo o organismo saudável, fortalecendo o sistema imunitário. Com alto teor em cálcio, ferro e uma excelente fonte de Ômega 3.
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