Costa do Sol - Jornal | 15 de Agosto

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Semanário Regional de Oeiras

Cascais

Quarta-feira 15 a 21 de agosto de 2018 CSJ 1382

Ano VI | N.º 245 | €0,01

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CENTRO DE PORTO SALVO VAI SER RENOVADO

FESTAS DO MAR ARRANCAM NO DIA 17 DE AGOSTO

Todos os caminhos vão dar à baía de Cascais

Dez milhões de euros é o que vai custar a revolução que a autarquia oeirense vai fazer acontecer no rossio de Porto Salvo. Para além do centro de saúde, haverá estacionamento e um novo edifício para a junta.

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CANAVILHAS DEIXA VIDA POLÍTICA Depois de sair da Assembleia na República, Gabriela Canavilhas renunciou também ao mandato de vereadora na Câmara de Cascais. A socialista vai dedicar-se à atividade cultural e revela os motivos em artigo de opinião.

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ZEMA DIESEL

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PAÇO DE ARCOS PREPARA FESTAS

Escola de condução

Linha de Cascais Pág. 11

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As homenagens ao Senhor Jesus dos Navegantes são umas das celebrações populares mais importantes do concelho de Oeiras. Entre 24 de agosto e 02 de setembro, Paço de Arcos vai encher-se de música e animação.

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Informação Geral

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OPINIÃO

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Nuno Piteira Lopes

TODOS PELA LINHA DE CASCAIS

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Linha de Cascais voltou a ser noticia pelas piores razões. Como os passageiros sabem, porque já sofrem na pele os efeitos de mais uma medida incompreensível, o Governo decidiu cortar mais comboios na linha de Cascais. Em vez de cinco nas horas de ponta, passam a quatro. É caso para dizer que na Linha de Cascais é tudo em menos: uma das ferrovias do país com menos investimento publico; uma das infraestruturas mais obsoletas; comboios e carruagens com mais de 60 anos; e, podemos dizê-lo, menos responsabilidade por parte do estado central. Sejamos claros: a linha de Cascais chegou onde chegou porque demasiados governos, de todos os partidos, não fizeram o que era preciso fazer. Mas este governo e os seus parceiros (tão defensores da coisa pública) tiveram uma oportunidade de ouro de fazer diferente. E porquê? Em primeiro, herdaram do governo anterior uma solução para a linha e o financiamento assegurado; em segundo, tiveram do seu lado o bom tempo na economia europeia que puxou pela portuguesa. Resumindo: não só não foi obrigado a governar com a troika, como ainda beneficiou do balanço das reformas anteriores. Problema? PS, PCP e BE não quiseram fazer diferente. Pior: agravaram o problema. Por preconceito ideológico, rasgaram o acordo de Cascais, Oeiras e Lisboa com o governo PSD-CD para a Linha da Cascais. E quando se esperava que apresentassem uma alternativa, o que temos? Desinvestimento, cortes, negligência. A linha de Cascais está a morrer. Por causa da incompetência deste governo (e da inércia de todos os outros) os cascalenses acordarão um dia sem linha de comboio. Sem o principal meio de transporte público coletivo entre Lisboa e Cascais. Mas a Câmara de Cascais não está de braços cruzados. Na verdade, apenas a Câmara de Cascais, os passageiros e os funcionários da CP parecem lutar contra esta injustiça que caiu sobre o nosso território. A avaliar pelo silêncio, socialistas, bloquistas e comunistas de Cascais ou estão profundamente envergonhados com o governo que apoiam ou não andam de comboio e estão-se nas tintas para a morte da Linha. Cascais não dorme. A luta política deste executivo continuará (friso política, não partidária). E se algum dia a Linha colapsar – e esse dia vai chegar – o Mobi Cascais assegurará que todos os cascalenses chegam ao seu destino. Nem que para isso seja preciso um comboio de autocarros. Há uma linha que nos une e vai continuar a unir.

POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA

Sindicato critica saída de efetivos de Cascais e Oeiras para o 112 Estrutura sindical fala de “gritante falta de efetivos”.

CSJ 2637

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PSP transferiu 11 elementos das divisões de Cascais, Oeiras e Sintra para “suprimirem falhas no Centro de Operações Sul (COSUL-112), situação que o Sindicato dos Profissionais da Polícia considera lamentável. Num comunicado enviado à imprensa, o SPP/PSP diz que a transferência dos efetivos foi realizada “contra a sua vontade” e que demonstra “a gritante falta de efetivos em todos os serviços” da polícia. “A situação que se vive agora no 112 assume proporções de especial gravidade, uma vez que se trata de um serviço de urgência permanente e que deve estar sempre dotado do efetivo previsto, quer através de concursos internos, quer com recurso a polícias voluntários”, considera o sindicato. Segundo a estrutura sindical, a transferência destes 11 elementos “deixou as áreas de Oeiras, Sintra e Cascais mais desprotegidas”, defendendo, mais uma vez, a abertura de um concurso de admissão de 800 novos agentes. Fonte: Lusa

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DE 17 A 26 DE AGOSTO NA BAÍA DE CASCAIS

VÊM AÍ AS FESTAS DO MAR

Música, gastronomia e o habitual simbolismo religioso que marca a ligação dos pescadores de Cascais ao mar. Tudo isto e muito mais nas Festas do Mar, que este ano vão decorrer entre 17 e 26 de agosto. BERNARDO CORRÊA DE BARROS

“Festas do Mar são um ponto de encontro da nossa comunidade” O vice-presidente da Associação de Turismo de Cascais e responsável pela organização do evento falou ao Costa do Sol – Jornal sobre a impacto que as festas têm no concelho.

S

exta-feira, 17 de agosto. Para Cascais esta será uma data especial este ano. É justamente neste dia que arrancam as Festas do Mar, a maior celebração popular do concelho, e que terminam apenas do dia 26 de agosto. Todos os anos, cerca de 500 mil deslocam-se até à baía de Cascais e este ano o registo será idêntico. António Zambujo com Luísa Sobral (dia 17), Anjos (18), Carolina Deslandes (19), José Cid (20), Agir (21), Gisela João (22), David Fonseca (23), Diogo Piçarra (24) e Pedro Abrunhosa (25) são os artistas que vão dar música nas festas mais concorridas do concelho de Cascais. Em cada dia, como sempre, ha-

verá dois concertos sendo os primeiros assegurados por bandas de Cascais, uma tradição que tem feito história no mundo da música em português. David Pessoa, Rúben Portinha, Namorados da Cidade, Miguel Gizzas, Zanibar Aliens, Elisa Rodrigues, Ivo Lucas, Monday, Manuel Guerra e Ser são os nomes que vão atuar nas primeiras partes dos espetáculos principais. O último dia, 26 de agosto, ficará marcado pela atuação da Sinfónica de Cascais. Este ano, a orquestra vai celebrar a lusofonia. Para isso convidou Anselmo Ralph e Paulo Flores, de Angola, Fafá de Belém, do Brasil, Lura, de Cabo Verde, Karyna

Gomes, da Guiné, Stewart Sukuma, de Moçambique, Ana Lains e Luís Represas, de Portugal, Tonecas Prazeres, de São Tomé e Príncipe, e Piky Pereira, de Timor Leste. De entrada livre, as Festas do Mar voltam a oferecer dez dias de animação na baía de Cascais, sempre a partir das 20h30m. Em torno do palco haverá street food para complementar a oferta gastronómica da restauração de Cascais. No último dia, que terminará com fogo-de-artifício, irá realizar-se como habitual a procissão por terra e mar em honra de Nossa Senhora dos Navegantes.

Costa do Sol – Jornal - Tendo em conta que as Festas do Mar já não são o único grande evento em Cascais, como é que a CMC posiciona atualmente esta iniciativa? Bernardo Corrêa de Barros - É verdade que nos últimos anos a CMC tem incrementado a sua oferta de grandes eventos na cultura, no desporto, nas artes e na música. Mas as Festas do Mar são as Festas do Mar. Têm e terão sempre o seu espaço. Falam da nossa tradição e do espírito desta terra. São uma salvaguarda de memória daquilo que somos e queremos continuar a ser: um ponto de encontro da nossa comunidade, que se cumpre no mar e na língua portuguesa. Não é por acaso que todos os artistas convidados são portugueses. E também não é por acaso que é em Cascais que acontece o maior festival de música portuguesa, que não exclui ninguém e que está aberto democraticamente a todos quantos queiram dele fazer parte. CSJ - Mesmo com o aumento do turismo, o cartaz mantém o cariz nacional. Como justificam esta opção? BCB - O aumento do turismo reforça a dimensão nacional do cartaz. Quem nos visita procura autenticidade, procura alma e identidade. Este não é mais um festival. É a Festa da música e da língua portuguesa, do fado à música clássica, das novas gerações às gerações consagradas. A música é central mas depois há a gastronomia, o artesanato e, claro, as tradições religiosas às quais nos mantemos fiéis como homens e mulheres do mar. Os turistas que procuram, muito, as festas do Mar, têm assim uma experiência de imersão na identidade portuguesa. CSJ - Qual a avaliação do impacto social e económico que a CMC faz das Festas do Mar? BCB - É uma avaliação muito positiva. Temos a perceção de que o investimento que é feito nas Festas do Mar tem um retorno quatro ou cinco vezes superior na economia local. Basta olhar para os números de ocupações de hotéis, para as esplanadas dos restaurantes, para a lojas…são dias de enchente no comércio e de grande procura dos serviços de Cascais. As Festas do Mar são para ser vividas por todos e não há ninguém que queira ir que não vá. Isso é o essencial: a cultura portuguesa ser para todos de igual forma.

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AGÊNCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE JÁ RECEBEU MAPA ESTRATÉGICO

OEIRAS JÁ TÊM PLANO DE AÇÃO PARA RUÍDO

O Porto é a única das seis cidades que têm obrigação de apresentar mapas dos níveis de ruído que não o fez, enquanto Lisboa, Odivelas e Oeiras já avançaram planos para corrigir as situações que ultrapassam os limites.

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Porto é a única das seis cidades que têm obrigação de apresentar mapas dos níveis de ruído que não o fez, enquanto Lisboa, Odivelas e Oeiras já avançaram planos para corrigir as situações que ultrapassam os limites. “Todos os municípios abrangidos, com exceção do Porto, têm já os seus mapas estratégicos de ruído reportados à Comissão Europeia”, refere a Agência Portuguesa do Ambiente. Atualmente, são seis os municípios que, com base na sua dimensão, estão obrigados a apresentar mapas estratégicos de ruído: Amadora, Lisboa, Matosinhos, Odivelas, Oeiras e Porto. Sempre que o mapa de ruído identifique zonas onde os limites são ultrapassados, devem ser elaborados planos de ação com medidas para resolver a situação. Estes documentos podem incluir igualmente ações preventivas para evitar a degradação do meio acústico. Além daquelas cidades, também devem elaborar mapas e planos de ação os aeroportos de Lisboa e Porto, assim como as infraestruturas rodoviárias (553 troços) e ferroviárias com determinada dimensão. A entidade competente para elaborar mapas estratégicos de ruído das grandes infraestruturas de transporte aéreo é a ANA -- Aeroportos de Portugal e “já apresentou os mapas devidos”, refere a APA à agência

provocar distúrbios do sono, doenças cardiovasculares, perda da produtividade no trabalho e no desempenho no trabalho. Os últimos dados disponíveis no sítio da internet da APA referem-se a julho de 2017 e apontam para a existência de 429.670 pessoas expostas a níveis de ruído superiores a 55 décibeis, à noite. Com Lusa

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Reparações Low Cost Lusa. No que respeita às grandes infraestruturas de transporte rodoviários são as respetivas concessionárias que têm aquela função e todas já submeteram parte ou a totalidade dos mapas devidos, acrescenta a entidade tutelada pelo Ministério do Ambiente. Entre as localidades, segundo a APA, “foram reportados três planos de ação, pelos municípios de Lisboa, Odivelas e Oeiras”, enquanto para os aeroportos foram apresentados os dois planos, correspondentes

às instalações de Lisboa e Porto. Relativamente às grandes infraestruturas de transporte rodoviário, até agora a APA recebeu 140 planos de ação em conformidade com as regras, o que representa cerca de 25% do total. “As grandes infraestruturas de transporte ferroviário ainda não submeteram à APA qualquer plano de ação”, aponta a entidade. O limiar crítico de ruído durante a noite, entre as 23h e as 7h, é de 55 decibéis. A exposição a níveis de ruído elevados pode

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CENTRO DE SAÚDE E NOVOS EDIFÍCIOS

OEIRAS INVESTE NA EDUCAÇÃO

O Rossio de Porto Salvo vai ganhar uma nova vida. A autarquia ainda não revelou os prazos de conclusão dos projetos.

Apoio corresponde a 145 euros por mês, durante dez meses.

Autarquia atribui 90 bolsas de estudo

Oeiras investe 10 milhões de euros no centro de Porto Salvo

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município de Oeiras aprovou um programa de 10 milhões de euros para o centro de Porto Salvo, onde serão construídos vários edifícios com valências diferentes, informou a autarquia. Num comunicado enviado à imprensa, o executivo afirma que o investimento vai “dinamizar a vida urbana local”, um dos objetivos da autarquia. O Rossio de Porto Salvo irá rece-

ber um centro de saúde com 1.400 metros quadrados, “já negociado com o Governo”, a junta de freguesia de Porto Salvo, com uma área de 500 metros quadrados, uma área comercial com 800 m2 e um parque de estacionamento coberto para cerca de 300 viaturas. De acordo com a autarquia, a cobertura do espaço comercial irá ainda ter uma praça que “servirá de ponto de encontro e realização de espetáculos e atividades cul-

turais interligadas em simultâneo com a dinamização cultural prevista para as praças a construir em Algés (antiga Praça de Touros, recentemente adquirida pela autarquia por 1.7 milhões de euros), em Oeiras, em Linda-a-Velha e em Caxias”. Contactado pela Lusa, o município informou que os prazos do projeto ainda não estão fechados. Com Lusa

Câmara Municipal de Oeiras vai atribuir 90 bolsas de estudo a jovens munícipes que ingressem ou frequentem o 1.º e 2.º ciclos de estudos do Ensino Superior, em função dos rendimentos do agregado familiar. Esta decisão do executivo municipal vai ao encontro do anúncio feito, em janeiro, pelo Presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, de triplicar as bolsas de estudo sociais aos alunos do concelho até 2021 e conceder duas bolsas de estudo por ano a cada município com que tem acordo de geminação, já a partir do próximo ano letivo. “Nenhum estudante no concelho de Oeiras deixará de ir para a universidade por não ter dinheiro para isso”, sublinhou Isaltino Morais na ocasião. A iniciativa vem no seguimento da estratégia de maior investimento na educação, “um dos pilares mais importantes no desenvolvimento de um concelho”, revela a autarquia em comunicado. As bolsas de estudo correspondem a 145 euros por mês, durante 10 meses, entre outubro e julho. Os destinatários destas bolsas são os jovens até 30 anos, residentes no concelho, que ingressem ou frequentem o ensino superior. As candidaturas decorrem entre 15 de setembro e 15 de outubro.

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Opinião

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Na prateleira

Pela verdade

José d’Encarnação

Gabriela Canavilhas

O LIVRO SOBRE A PS CONSEGUE MUSEU PARA O ESTORIL TAUROMAQUIA EM CASCAIS 1. Segundo o semanário Sol, um dos escreve direito por linhas tortas.

H

ouve logo quem bramasse: «Um livro sobre toiros, agora que toda a gente está contra as touradas?! Só visto!...». A crítica só pode ter saído da boca de quem não sabe distinguir os tempos e as mentalidades e não tem a noção de que algo que hoje é branco amanhã pode ser preto, se mudarem as circunstâncias. Criticamos os políticos por dizerem hoje uma coisa e amanhã outra completamente diferente; amiúde, eles nem têm culpa e explicam: «Senhores, as circunstâncias mudaram!». Mudou hoje a mentalidade geral sobre as corridas de touros, nomeadamente porque se começou a dar mais importância ao mundo animal, se começou a ver quão importante é a biodiversidade. Dantes, eu matava lagartos, cobras, lagartixas, aranhas; eu armava aos pássaros e matava-os (quando lhes acertava) com uma fisga improvisada; hoje, saúdo as pequeninas lagartixas que andam pelo meu jardim, preservo as osgas que me passeiam pelas paredes da garagem, porque me comem os insectos, e também por isso protejo as aranhas… Mudam as mentalidades e o facto de as corridas, hoje, serem globalmente mal encaradas, tal não quer dizer que, no passado, esse não tivesse sido um entretenimento típico das zonas mediterrânicas e, de modo especial, de Espanha e de Portugal. Aliás, não se combatiam as feras em plenos anfiteatros romanos e não foi o nosso Salvação Barreto chamado a fazer a pega no filme «Quo Vadis?», que evocava precisamente um desses espectáculos, em que (pesa-nos!) às feras também eram lançados os Cristãos?... Na actualidade, o solene anfiteatro romano de Nîmes, em França, transformou-se em praça de touros, mas sobretudo em palco de grandes espectáculos musicais. Tal como a Praça do Campo Pequeno, em Lisboa. Uma tradição O livro A Tauromaquia em Cascais, da autoria dos já consagrados reveladores do passado cascalenses, Manuel Eugénio Fernandes Silva e José Ricardo C. Fialho, em muito boa hora apoiado pela União de Freguesias Cascais Estoril e apresentado perante mais de meia centena de amigos e cascalenses, no final da tarde do passado dia 18 de Junho, no largo fronteiro ao edifício da Junta, vem precisamente no sentido de nos revelar essa tradição, a das touradas em Cascais. Uma tradição que remonta ao século XIX e se prolongou décadas afora, com a construção de sucessivas praças, até à Monumental, inaugurada a 15 de Agosto de 1963 (faria agora 55 anos!) e demolida em Março de 2007, por a Santa Casa da Misericórdia de Cascais ter considerado o empreendimento não rendível, apesar de os baixos da praça estarem ocupados por estabelecimentos comerciais e no terreno derredor se efectuar uma feira, a conhecida «Feira da Praça de Touros». Demoliu-se, ficou longos anos – demasiadamente longos! – o terreno a servir de parque «informal» de estacionamento (como hoje se diz) e só agora para aí se logrou a aprovação de um projecto urbanístico, que também não vai ser aceite sem reservas. Conta-se tudo, tintim por tintim, nesse livro, ano após ano, corrida após corrida: quem se notabilizou, que ganadarias, que cavaleiros, que forcados, se esteve frio, se o vento (o grande inimigo, sempre, das touradas na Monumental!...) incomodou, se houve praça cheia ou assim assim…

porta-vozes do executivo de Cascais, a Câmara cascalense mudou de ideias e desistiu finalmente do seu propósito inicial de atribuir ao Forte de Santo António da Barra as sedes do Biomarine, uma organização privada que promove oportunidades de negócio e desenvolvimento de investimentos na área do Mar (como reiterou na Assembleia da República o deputado e presidente da Assembleia Municipal de Cascais Pedro Mota Soares) e do Estoril Institute for Global Dialogue (Estoril Global), outra instituição privada, que organiza as Conferencias do Estoril, conforme constava em documentos preliminares ao acordo entre a CMC e o governo de Passos Coelho em 2015. Apesar de ter rejeitado a proposta do PS apresentada em sessão de câmara para dedicar aquele espaço histórico e patrimonial a um Museu de Território, Carlos Carreiras vem, afinal, dar razão ao PS e reconhecer a bondade da nossa proposta. Ainda bem. Deus

A vida seria muito mais fácil e mais construtiva se os atores da atividade política pautassem a sua ação de forma limpa, aberta, sem truques e cartas na manga, apenas para tentarem fazer vingar posições de força, que ao fim e ao cabo, não valem nada no grande quadro da vida. Quando se tem a responsabilidade de gerir “a coisa pública”, o primeiro interesse é o interesse público, e não o ego dos decisores políticos. Cada um de nós vale o mesmo que um grão de areia na história milenar de Cascais e do País, por isso, respeitar cada pedra da herança que recebemos do passado é um tributo e um dever para com o futuro. Por isso, salvar o Forte de Santo António do destino que lhe estava reservado - sede de luxo para interesses privados – foi uma vitória da maior importância para Cascais e para o Estoril de que nos podemos orgulhar. 2. Ao longo dos nove anos em que te-

nho desempenhado funções políticas ministra, deputada e autarca socialista - tive o privilégio de servir o interesse público sempre com o coração aberto às pessoas, com a emoção paralela à razão, nunca descurando os pequenos detalhes, sabendo, por intuição, que neles está o cerne da nossa missão. Por isso, fui muito feliz neste período da minha vida tendo encontrado muitas razões de satisfação pessoal e política na minha ação. Ao contrário de muitos que são políticos de carreira e que não têm alternativas profissionais, há vida, para além da política, à minha espera. Encontro mais estímulo, neste momento, na vida académica, na investigação, na cultura, na música, na vida civil em geral do que na política. Por isso, renunciei ao meu mandato de deputada na Assembleia da República e de vereadora na Câmara de Cascais. Deixo de ser ativa politicamente de forma partidária, passando a investir as minhas capacidades na atividade cultural e científica, mantendo-me interventiva civicamente, sempre ao serviço do meu país, de todas as formas que estiverem ao meu alcance. Agradeço a todos os cascalenses a forma admirável como me receberam e como sempre me acarinharam. Ficam para sempre no meu coração.

“Click” Rui Rama da Silva

MELHOR É QUE SIGA O SEU CAMINHO Uns escolhem virar as costas e sair defraudando, porventura, os seus eleitores. Os outros, seja poder ou oposição continuam cumprindo as promessas feitas ao eleitorado e provando não terem sido vãs.

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uando qualquer um de nós assume compromissos na vida, estou em crer que o fazemos cientes de tosas as circunstâncias e consequências que os rodeiam. Em especial, quando esse compromisso se identifica com a causa pública, inclusive com o exercício de cargos sujeitos ao escrutínio popular e directo como são as autárquicas. Apresentamo-nos perante os votantes com objectivos traçados que corporizam também um compromisso de dedicação e empenho para com a missão a que nos propomos. Podemos até nem afirmar esse empenho mas está subjacente e é, a meu ver, incontornável. Porém, quando reforçamos esse empenho e os compromissos de defender Cascais sem quaisquer reservas ou limitações, só nos resta cumprir para

não passarmos por mentirosos ou menos sérios no momento de explicarmos ao eleitorado ao que nos propomos, o que fizemos, e com que empenhamento. Dirão que uma coisa é dizê-lo antes das eleições e outra depois, mas eu discordo. Seja em que circunstâncias for, em caso de vitória ou derrota, o compromisso só pode permanecer e ser honrado e cumprido. Que credibilidade poderá alguém ter que infrinja essa regra tão simples e tão básica? Que seriedade de propósitos poderemos encontrar em quem disse uma coisa, prometeu-a e pouco depois dá o dito por não dito? Na política, como em tantas outras coisas, mas especialmente nela, impõe-se um comportamento cívico e ético exemplar, seja na governação, seja na oposição. Diz-se que a política e os políticos

estão pelas ruas da amargura. Se o é, em boa parte, ficará a dever-se a estes exemplos. Pergunte-se ao povo o que pensa sobre isto. Os eleitos incumpridores ficarão naturalmente mal vistos. Mas, mesmo que injustamente, poderão ficar também os restantes por que será fácil depreender que pode passar a ser corrente irem-se embora, sem explicar e justificar. Para defender e fazer progredir Cascais nunca seremos muitos nem de mais. Mas quem esteja cá por ditames alheios à terra e às suas gentes, sem convicção, sem vontade e evidente indisponibilidade para fazer o que prometeu melhor será que siga o seu caminho.

Ficha Técnica Costa do Sol jornal - Semanário Regional de Oeiras e Cascais Estatuto Editorial: www.facebook.com/CostaSolJornal Proprietária: Teresa Diana Prada Martins Fundador: J. Elias Martins Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. NIF: 510676448 Sede e redação: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 250 48 82

Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Opinião: Clotilde Moreira, Gabriela Canavilhas, Isabel Magalhães, José d’Encarnação, Luís Miguel Reis, Manuel Machado, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Dina Oliveira e Bruno Antão E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt

Design Gráfico: Diana Martins Distribuição: Agostinho Castanheira Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Tiragem: 35.000 Impressão: Gráfica Funchalense Rua da Capela da Nossa Senhora da Conceição, nº 50 Morelena | 2715-029 Pêro Pinheiro – Portugal


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Informação Geral

Costa do Sol jornal

Anselmo Ralph fecha festas da Malveira da Serra

CRÓNICA

NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO

A iniciativa da Associação de Apoio Social Nossa Senhora da Assunção voltou a ser um sucesso.

PEQUENOS NADAS

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s Festas em Honra da Nossa Senhora da Assunção terminam hoje, dia 15 de agosto. O grande destaque vai para o concerto de Anselmo Ralph, que atuará no recinto das festas a partir das 22h00m. No início do dia, a partir das 11h00m, irá ser celebrada uma missa em honra da Nossa Senhora da Assunção. Mais tarde, às 15h00m, segue a tradicional procissão em honra de Nossa Senhora da Assunção pelas ruas da Malveira da Serra e de Janes, acompanhada pela Banda da Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra. A mesma banda irá atuar no palco do recinto a partir das 17h30m. Com entrada livre todos os dias, o evento organizado pela Comissão de Iniciativas de Apoio Social da Malveira da Serra teve durante sete dias grandes destaques musicais como Toy ou os Ténis Bar. Para além da música, houve todos os dias carrinhos de choque, artesanato, farturas e uma quermesse. O serviço de restaurante ficou a cargo da Comissão de Iniciativas de Apoio Social (CAISA) da Malveira da Serra. As Festas da Malveira da Serra são da responsabilidade da Associação de Apoio Social Nª Senhora da Assunção, que contam com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, da Junta de Freguesia de Alcabideche e de vários comerciantes da localidade.

15 a 21 de agosto de 2018

Letras no ocaso Pedro de Sá

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e repente, não sabe de onde, aquela frase diante de si, como se nunca tivesse partido, Realmente, és tão diferente do teu irmão! Não tens nada a ver, nem pareces saído de mim, ouve-a, primeiro, depois, olha-a, com uma nitidez solar, sabia que ela tinha prazer nestas palavras, percebia-se-lhe o gosto, apesar da sua precoce idade, no entanto, dizia-lhe estas coisas sempre a sós, assegurava-se de que ninguém os ouvisse, nessa altura, atribuiu as palavras ao facto de se concentrar em demasia nos jogos de bola, tanto na escola como, na rua, com os vizinhos, enquanto o irmão debruçado sobre livros, concentrado, ponderado nas suas análises sempre que o solicitavam, prestimoso nas lides domésticas, de facto, nada a apontar. Talvez fosse início de tarde, era um dia de Inverno, um cinzento constante de manhã à noite, até as sombras se tornavam indistintas no seu duplicar agora entristecido, olha a janela chovida, observa os veios desenhados pela água caída das alturas, são lágrimas alongadas por uma dor anterior ao sentir, pensava ele, da sua secretária, enquanto fingia olhar para o écran, mas aquela melodia de tarde cinzenta, em que o céu regressa à terra, leva-o para longe daquelas conta-correntes, que tremeluzem diante de si, afasta um pouco a cadeira da secretária, cansado de

ver insaciáveis subtracções para tão esquálidos créditos, orçamentos familiares que, durante trinta dias, percorrem uma tormenta num fascinante equilíbrio de velho malabarista, através dos veios desenhados pela água caída das alturas, aquela voz ecoa, como se nunca tivesse partido, Realmente, és tão diferente do teu irmão! Não tens nada a ver, nem pareces saído de mim, porém, a voz partira, foi, talvez nesse momento, que iniciou a compreensão de melodias de tardes cinzentas, em que o céu regressa à terra. Lembra-se, em particular, do esforço em manter o guarda-chuva direito, o rectângulo de terra aberto a seus pés, o irmão do outro lado, mais uns vultos, indistintos àquela hora de regressos, que não perfaziam as duas dezenas, sentiu-se um espectador, nada mais, como um convidado que assiste a um indesejado espectáculo simplesmente por cortesia, a terra molhada a pesar o dobro, as pás a moverem-se numa lentidão esforçada, como se cada gesto um cântico à memória, olhou o irmão, do outro lado, muito direito, alguém, a seu lado, segurava-lhe, também em esforço, o guarda-chuva, apesar do incessante regresso da água das alturas à terra, percebia-se-lhe a concentração, a ponderação das suas análises sempre que o solicitavam, o carácter prestimoso nas lides domésticas,

de facto, nada a apontar, as pás a ocultar o rectângulo de terra, assim começa uma memória. Por fim, o regresso de cada um ao seu mundo, àqueles dissabores quotidianos superados apenas por uma qualquer coisa indistinta, a que dão muitos nomes, até que somos também o início de uma memória… Tantas certezas, sempre muito direita, até ao fim, já as mãos fossilizavam, mas as costas estoicamente aguentavam o peso do existir, fazia questão disso, gostava de dar conselhos, até elevava a voz para que se soubesse, nas mesas vizinhas, que o fazia, as amigas coravam, mas ela irradiava aquela segurança, tinha gáudio nisso, antes de acompanhar as águas das alturas no regresso à terra, sublinhou a sua vontade de ficar perto de casa, ele e o irmão, espantados, questionaram o porquê, afinal, o pai repousava na província, comprara-se um talhão com esse propósito. A resposta, como sempre, a não tardar Já o aturei que chegue em vida! Ao menos, que tenha sossego do outro lado, ninguém se espantou, só aqueles escassos vultos, indistintos àquela hora de regressos, que não perfaziam as duas dezenas, ainda o deixam inquieto, tantas convicções, certezas e mais certezas, concorridíssimas tardes de chás e cafés pelo bairro, as quintas-feiras de canasta, aqueles ditames sibilados sempre a sós, assegurava-se de que ninguém os ouvisse (Realmente, és tão diferente do teu irmão…), hoje, a olhar aquela janela chovida, dá-lhe a sua razão, afinal, diante daquele rectângulo de terra aberto a seus pés, ao iniciar a compreensão de melodias de tardes cinzentas, em que o céu regressa à terra, lembra-se, em particular, do esforço para manter o guarda-chuva direito.

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Informação Geral

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DE 24 DE AGOSTO A 02 DE SETEMBRO

PAÇO DE ARCOS FESTEJA SENHOR JESUS DOS NAVEGANTES

Mónica Sintra, Sérgio Rossi e os Ténis Bar são alguns dos artistas que vão animar o jardim de Paço de Arcos.

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já no dia 24 de agosto que arrancam as celebrações mais importantes de Paço de Arcos. A localidade do concelho de Oeiras volta a homenagear o Senhor Jesus dos Navegantes. As festas de Paço de Arcos vão durar dez dias com muita música, animação e muita atividade religiosa. No dia 24 de agosto, sexta-feira, a abertura das festas ficará marcada pela Eucaristia de Ação de Graças, pela procissão até à igreja paroquial com a imagem do Senhor Jesus dos Navegantes e pelo espetáculo musical com Sérgio Rossi, no palco principal. No sábado, 25 de agosto, destaque para a inauguração do 15º Salão da Vila, com a participação do artista plástico Luís Vieira Baptista, no Salão Nobre do CDPA (junto ao jardim). Nesse mesmo dia haverá ainda demonstrações de karaté e a atuação de JUKA e a sua banda. No dia seguinte, o programa das festas arranca com a homenagem a Patrão Lopes junto ao monumento do herói no Jardim de Paço de Arcos. Haverá também a habitual procissão pelas ruas da vila, com bênção dos barcos e do mar. A Banda de Talaíde irá atuar por volta das 21h00m. As Festas em Honra do Senhor Jesus dos Navegantes prosseguem na segunda-feira,

27 de agosto, com workshop de danças africanas durante a tarde e um espetáculo da Oeiras Dance Academy à noite. Dia 28 é a vez da banda Ténis Bar atuar no palco principal. Para dia 29, quarta-feira, os convidados são a banda Drain. As demonstrações de condução segura no

ringue, as aulas abertas de taekwondo e a atuação da banda Músicos do 8º Esquerdo são os destaques do dia 30 de agosto. O último dia do mês será preenchido com animação infantil e com uma noite de fados, com Teresa Tapadas, no palco principal. No dia 1 de setembro, destaque para o

desporto com um torneio de futsal feminino, com a Regata Patrão Lopes, promovida pelo Clube Desportivo de Paço de Arcos e demonstrações de kick boxing. Mónica Sintra será a artista que vai atuar no palco principal, a partir das 22h00m. O último dia das festas será assinalado com uma missa na igreja paroquial, às 11h30m, com a atuação da Orquestra Ligeira do Exército, às 22h00m e com o espetáculo piromusical na praia velha de Paço de Arcos, às 00h00m. As Festas em Honra do Senhor Jesus dos Navegantes são uma tradição que remonta ao século XIX, precisamente ao ano de 1873. No concelho de Oeiras, apenas as Festas de Nossa Senhora da Rocha, em Linda-a-Pastora, são mais antigas que as festividades de Paço de Arcos. Reza a história que as festas tiveram início com a reconstrução da ermida do Senhor Jesus dos Navegantes. Relatavam-se nos jornais da altura uma grande romaria de visitantes. Ao longo dos tempos, as festas deixaram de ter apenas o cunho religioso, adotando também o aspeto profano. Organizada pela União de Freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, a iniciativa tem o apoio da Câmara Municipal de Oeiras.

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Empresas

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15 a 21 de agosto de 2018

SERVIÇOS FÚNEBRES PERSONALIZADOS

Funalcoitão: Há oito anos a marcar a diferença Facilitar o processo de luto, prestar um serviço de qualidade e garantir preços competitivos são alguns dos objetivos desta funerária em Alcoitão.

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riar cerimónias diferentes. Foi com este propósito que a agência funerária FUNALCOITÃO arrancou com os seus serviços em Alcoitão, em Cascais, há oito

família e amigos da pessoa falecida, o que facilita bastante o processo de luto”, esclarecem. E acrescentam: “nós procuramos conhecer ao máximo a pessoa que faleceu, o que fez em vida e o que construiu na família e a partir daí organizamos a cerimónia”. Entre funerais mais tradicionais ou mais diferentes, a empresa de Alcoitão cumpre tudo aquilo que se espera de uma agência, garantindo todos os serviços de modo a facilitar o processo de luto a familiares e amigos do falecido. “O que nos diferencia das outras agências funerárias é a dignidade, humanismo, honestidade e profissionalismo com que prestamos os nossos serviços, em simultâneo com os nossos preços muito competitivos”, afirmam. “Oferecemos dedicação, competência e atendimento personalizado, com um serviço permanente de 24 horas.”

anos. Os irmãos Álvaro e Carlos Carneiro e Susana Garcia têm, no entanto, largos anos de experiência no ramo. E foi o facto da oferta na zona onde residirem (Alcabideche) ser escassa que os levou a avançar para este projeto, que prima pela qualidade e pelos preços acessíveis. Na FUNALCOITÃO, a missão é acompanhar o cliente no primeiro contacto, durante e após o processo de falecimento de um ente querido, satisfazendo todas as suas expectativas, através de um atendimento personalizado e qualificado das cerimónias fúnebres. “Um funeral bem planeado, único, individual, sensibiliza profundamente a

Sede: Avenida da República, 2261- Alcoitão • 2645-143 Alcabideche | Filial: Av. N. Sra. da Assunção, nº 576 - Janes | 2755-139 Alcabideche facebook.com/FunerariaFunalcoitao | www.funalcoitao.com | 214 690 323 (Agência)

ANIVERSÁRIO

Grupo Recreativo Livramento Estoril Club celebrou 66 anos Coletividade fundada em 1952.

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Grupo Recreativo Livramento Estoril Club (GRLEC) festejou no passado dia 11 de agosto 66 anos de existência. Para assinalar a data realizou o habitual almoço oferecido aos associados que fizeram questão de estar presentes. Os festejos terminaram com os habituais parabéns, bolo de aniversário e champanhe. Recorde-se que o Grupo Recreativo Livramento Estoril Club, fundado em 1952 por um grupo de jogadores de futebol amador, é uma das coletividades mais antigas do concelho de Cascais, que mantém as suas portas abertas aos associados e público em geral, contando atualmente com cerca de 200 sócios efetivos. Tem por missão, desde os seus primeiros estatutos que datam de 1955, proporcionar aos seus associados a ação social, sem fins lucrativos, através da realização de eventos culturais, recreativos e desportivos, prática de futebol, festas, saraus, bailes, prática de jogos lícitos e educativos e teatro amador.

O Grupo Recreativo Livramento Estoril Club é também o grande responsável por manter viva a longa tradição de organizar os Santos Populares - St.º António, na localidade do Livramento, sendo por muitos já considerado um dos melhores eventos de Santos Populares do Concelho de Cascais, quer pela organização, toda com base no voluntariado, quer pelos espetáculos musicais que abrilhantam as noites das festividades. Referir ainda que o Grupo Recreativo Livramento Estoril Club encontra-se representado na exposição da Câmara Municipal de Cascais “Associações com História 1886/1974”, patente na Casa Sommer em Cascais, e, de à três anos a esta parte, recuperou a sua marcha popular a qual não se realizava desde 1962. Tendo em 2017 participado pela primeira vez nas “Marchas de Cascais” organizadas pela Câmara Municipal de Cascais, feito que não foi possível repetir este ano mas, “quem sabe se no próximo não volta”.

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“CASAS DE MADEIRA” NA MALVEIRA DA SERRA

Uma habitação à medida do seu sonho Os mais elevados padrões de qualidade são uma garantia da empresa “Casas de Madeira”, sediada na Malveira da Serra.

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ma solução saudável, económica e sem burocracia. Optar por uma casa de madeira pode ser o mais indicado para a habitação de sonho que procura. Há vários anos sediada na Malveira da Serra, no concelho de Cascais, a empresa “Casas de Madeira” apresenta várias soluções para os mais variados interesses. Uma casa completa, uma extensão ou um quarto extra para um jardim. Tudo é possível. A “Casas de Madeira” constrói também oficinas, quartos de hóspedes, terraços ou salões de jogos, entre muitas mais soluções. “Projetar e construir sem comprometer” é uma das principais filosofias da empresa, tendo como pilar os mais elevados padrões

de qualidade. Todas as habitações modulares são adaptáveis e feitas à medida, projetadas para as necessidades específicas dos clientes. A empresa garante também que todas as unidades de madeira são totalmente complementadas com isolamento térmico no teto, isolamento adicional das paredes externas, instalação de canalização e aquecimento. Todo o material é proveniente da Suécia, com garantia e qualidade. “Somos os únicos com casas pequenas e médias com esta origem em Portugal”, referem os responsáveis. E acrescentam: “montamos em todos os tipo de terreno e em todo o país”. Conheça melhor esta empresa que já construiu mais de 500 casas em Portugal,

Espanha e Grã-Bretanha. Para isso, basta visitar o showroom situado na Rua de Cascais nº 977, na Malveira da Serra.

No site www.casas-de-madeira.pt pode também conhecer todo o catálogo das “Casas de Madeira”.

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DE 17 A 28 DE AGOSTO

Celso Cleto dirige peça em Espanha Sofia Alves no elenco.

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diretor do Dramax - Centro de Artes Dramáticas de Oeiras vai dirigir a peça “Freno de Mano”, que estreia no próximo dia 17 de agosto em Bilbao, Espanha. Celso Cleto irá encenar a comédia do dramaturgo argentino Víctor Winer no Palácio Euskalduna na cidade basca até ao dia 28 de agosto. Para além dos atores espanhóis Silvia Espigado y Josu Ormaetxe, “Freno de Mano” conta também no elenco com a atriz portuguesa Sofia Alves.

MUSICAL DE HENRIQUE FEIST

“Let The Sun Shine In” até setembro Os anos 60 marcam o ambiente deste musical.

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Cultura

Costa do Sol jornal

musical “Let The Sun Shine In” vai estar em cena no Auditório do Casino Estoril até setembro. Depois do sucesso em 2017, o espetáculo terminará no próximo mês este novo ciclo de representações com Henrique Feist, Mariana Pacheco, Diogo Leite e Valter Mira no elenco. Com direção musical de Nuno Feist, “Let The Sun Shine In” convida a um regresso às músicas mais emblemáticas dos anos 60. As sessões decorrem às sextas e sábados a partir das 21h45m.

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CANTORA BRASILEIRA ATUA DIA 24 DE AGOSTO

MARIA RITA NO CASINO ESTORIL A cantora regressa onze anos depois ao palco do Salão Preto e Prata.

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artista brasileira Maria Rita vai atuar no próximo dia 24 de Agosto, pelas 22h00m no Salão Preto e Prata do Casino Estoril. A artista sobe ao palco para interpretar, pela primeira vez em Portugal, as composições no seu novo álbum intitulado “Amor e Música”. Lançado no passado mês de Janeiro, “Amor e Música” é o oitavo trabalho discográfico de Maria Rita, filha de Elis Regina. O novo álbum tem a direção e produção da própria cantora e foi coproduzido por Pretinho da Serrinha. Distinguida com 11 prémios Grammy Latino, incluindo de Melhor Artista Revelação (única brasileira na história a vencer essa categoria), Maria Rita já vendeu milhões de CD’s e DVD’s, no Brasil e em todo o mundo. É considerada uma das maiores vozes e intérpretes da atualidade, sendo reconhecida por toda a imprensa internacional, da qual se destaca, por exemplo, os grandes críticos musicais do The New York Times, os quais afirmam que Maria Rita tem uma “voz delicada e potente”. Reconhecida, também, em Portugal, o jornal Público declara: “Maria Rita mostra ter ganho, de pleno direito e por mérito próprio (há os genes, sim, e são inegáveis, mas esses já todos

agradecemos o suficiente), um lugar na primeira linha das grandes cantoras do Brasil de todos os tempos. Não é só voz, nem sequer pose: é uma arte imensa que nela respira, como hoje raramente se vê”. Recorde-se que, no âmbito do pro-

grama comemorativo do 50º aniversário da Estoril Sol, Maria Rita estreou-se, a 25 de novembro de 2007, no Casino Estoril. A artista regressa, assim, quase 11 anos depois, ao Salão Preto e Prata.

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Cultura

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QUINTA DO PISÃO EM CASCAIS

Instalação artística alerta para as alterações climáticas Obra do artista ambiental inglês Stuar Ian Frost.

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Quinta do Pisão conta agora com a instalação artística “RISE and FALL” que visa sensibilizar o público para as graves questões ambientais que se vivem. Segundo um comunicado da Câmara Municipal de Cascais, “a sensibilidade e respeito pela arte mas sobretudo por projetos defensores de causas ambientais que fomentem a ligação humana ao espaço natural, levou a Cascais Ambiente a desafiar Sofia Barros – reconhecida pelos projetos ligados à natureza, arte, ciência e educação - para

desenvolver uma instalação artística que representasse e salvaguardasse estas causas”. Nasce então, com este propósito, a esculPublicidade

Os meus livros Jorge Fonseca de Almeida

“HISTÓRIA DA MENINA PERDIDA”, DE ELENA FERRANTE

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uarto e último volume da obra iniciada com a Amiga Genial que nos conta a longa amizade entre duas crianças nascidas num bairro popular de Nápoles, ambas dotadas de grande inteligência. Uma estuda e torna-se escritora, outra não pode estudar e envereda por outros caminhos. O tempo corre veloz e para trás ficou a infância, nascem os filhos, os primeiros casamentos desfeitos, a vida muda ao sabor da História de Itália que primeiro reprime violentamente o movimento revolucionário e depois assiste à auto-dissolução da esquerda tragada pela corrupção e pela ambição- “Anárquico, marxista, gramsciano, comunista, leninista, trotskista, maoista, operaísta estavam rapidamente a tonar-se rótulos retrógrados ou, pior, um estigma de brutalidade. A exploração do homem pelo homem e a lógica do lucro máximo, que antes eram considerados uma abominação, tinham voltado a ser, por toda a parte, as bases da liberdade e da democracia”. Um processo semelhante aconteceu por todo o ocidente incluindo Portugal. O centro dessa mudança foram os meios de comunicação social doravante privatizados mas fortemente controlados pelos Estados. Os trinta cinzentos, os anos 80, 90 e 00 do novo século escoam-se, mas a vida das duas amigas vai ficar indelevelmente marcada por um acontecimento traumático. Este ultimo livro cobre um período temporal mais largo, levando-nos pela vida adulta e o início da velhice das duas mulheres. O grupo da escola primária, muito dividido pela vida, começa a desaparecer vitimados pela violência, a doença e a droga. É tempo de questionar a vida que se tem e teve. A resposta pode ser dolorosa mas como pergunta Lila “onde está escrito que as vidas devem ter um sentido?”. Uma escrita mais rebuscada, mais refletida, mais introspetiva e psicológica do que os tomos anteriores, faz-nos olhar mais para os sentimentos do que para os simples acontecimentos que são, agora, remetidos para um segundo plano fosco e vistos com grande distanciamento, embora com rigor histórico. Nápoles reganha todo o palco e pode agora ser mais minuciosamente analisada. Revela-se uma cidade cebola com as suas múltiplas camadas sobrepostas ao nível geográfico, social e humano. Uma cidade violenta, dura, crua, capaz de permitir a tragédia do desaparecimento de uma criança de quatro anos.

tura RISE and FALL cujo Projeto e Direção de Arte é confiado a Sofia Barros e a conceção e implementação ao artista ambiental inglês Stuart Ian Frost. O ponto de partida da escultura é uma árvore da espécie “Eucalyptus Globulus” ou Eucalipto-azul-da-tasmânia. Este particular Eucalipto secou e morreu como muitas outras espécies de árvores, devido a falta de água. Para dar visibilidade às questões ambientais urgentes, tais como a Seca e as Alterações Climáticas o artista ambiental Stuart Ian Frost,

gravou na superfície desta árvore de 15 metros centenas de gotas de água que caem continuamente em conjunto lembrando, em simultâneo, lágrimas. A Quinta do Pisão de Cima situa-se a norte de Cascais, no sopé da serra de Sintra, e está inserida no Parque Natural de Sintra-Cascais. Representa um património paisagístico natural de grande importância quer pela diversidade da fauna e flora típicas desta área, quer pelas ruínas de valor cultural e arquitetónico.


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Desporto

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HIPISMO

CAMPEÕES DE PORTUGAL CONSAGRADOS EM CASCAIS

Foram cinco os que subiram ao lugar mais alto do pódio nos “Campeonatos de Portugal da Juventude 2018”, em Saltos de Obstáculos, que tiveram lugar no Hipódromo Municipal Manuel Possolo, em Cascais, competição que durante três dias fez as delícias dos amantes da modalidade e que contou com a participação de 70 jovens cavaleiros.

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rganizados pela Sociedade Propaganda de Cascais, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, União de Freguesias de Cascais e Estoril, Federação Equestre Portuguesa, os campeonatos de Iniciados, Pré-Juvenis, Juvenis, Pré-Juniores e Juniores, que contaram como media partner o Costa do Sol Jornal, decorreram sem qualquer incidente sob o calor forte que se fez sentir no fim de semana de 3,4 e 5 agosto, sempre sob os olhares do muito público que fez questão de marcar presença no hipódromo cascalense. A consagração dos campeões, no derradeiro dia, contou com a participação de Maria do Céu Garcia, em representação de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de

Cascais, que esteve presente na jornada de abertura, Nazaré Fernandes, vereadora do Partido Socialista, Rita Serra Coelho, vereadora com a pasta do Desporto da União de Freguesias de Cascais e Estoril, Coronel Luís Santos Correia, vice-presidente da Federação Equestre Portuguesa, Miguel Viana, selecionador Nacional da Juventude, e João Rocha, vice-presidente da Cascais Capital Europeia da Juventude, que juntamente com Joaquim Aguiar, presidente de Sociedade Propaganda de Cascais, desceram ao relvado do hipódromo para galardoar os jovens cavaleiros que subiram aos pódios, os quais foram ocupados pelos seguintes conjuntos: Pré-Juvenis – 1.º Luís Costa Bragança com ‘Nepal De Batilly’; 2.ª Mariana Santos com ‘Valco’; 3.º João Patfrício com

FUTEBOL | II LIGA

FUTSAL

‘Vendaval’. Pré-Juniores – 1.ª Luís Horta Osório com ‘Ustti 9 Z’; 2.º Artur Gaiolas com ‘Casalco’; 3.º Francisco da Luz com ‘Quick Les Parts’. Iniciados – 1.ª Maria Francisca Correia com ‘Caipi 7’; 2.ª Alice Laruça com ‘Zuca Do Belmonte’; 3.º Afonso Rebelo com ‘Cabdula I T’. Juvenis – 1.ª Ana Campos Sousa com ‘Cebomba’; 2.ª Carolina Laranjeira com ‘Oitava’; 3.ª Carlota Tomás Pires com ‘Evita J’. Juniores – 1.º Jorge Escudeiro com ‘Elias P’.

Estoril Praia entra a ganhar Leões com unhas para atacar lugar no topo da tabela

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ão podia começar melhor o caminho de regresso ao convívio com os grandes. Vitória robusta, por 4-0, sobre os ‘BB’ do FC Porto, jogo perante os seus adeptos que o Estoril Praia não sentiu dificuldades em somar os três pontos mercê dos golos de Sandro Lima (2) e Roberto (2), que deixam os canarinhos no topo da tabela da “II Liga”. O Estoril Praia, que no encontro de abertura do campeonato apresentou-se com Thierry, João Gomes, Filipe Soares, Duarte, João Patrão, Diakhité, Roberto, João Góis, Aylton Boa Morte, Sandro Lima e Rafael Furlan, entrando depois Dadashov, Gonçalo Santos e João Vigário, volta a entrar em campo este sábado, às 18h00, em Braga, perante os ‘BB’ do Sporting local. Entretanto a equipa de Luís Freire conta com mais um reforço, Gustavo Costa, jogador brasileiro de 23 anos, oriundo do Portimonense, médio ofensivo que na época passada estava emprestado pelo clube algarvio ao Penafiel, onde marcou 11 golos.

ão quatro os reforços, Dura (que regressa a uma casa que bem conhece), André Nabais, Djô e Paulinho, os dois últimos campeões e internacionais com a camisola do Sporting, os primeiros oriundos do Belenenses, tendo em vista uma época bem diferente da recente, como referiu o técnico Rodrigo Pais de Almeida, que mantém ao seu lado Nuno Duarte e foi buscar Rui Monteiro para treinador de guarda-redes. A trabalhar desde a noite da passada sexta-feira, com dois treinos puxados no sábado, o Leões de Porto Salvo fez os seus primeiros jogos no domingo, dia 12, com o SL Benfica (0-3) e CCRD Burinhosa (1-3) na disputa da “Eusébio Cup” levada a efeito pela Casa do Benfica de Leiria, partidas que, naturalmente, os porto-salvenses saíram derrotados. No próximo sábado o Leões de Porto Salvo vai entrar de novo em campo,

em São Martinho do Bispo, casa do CS São João, para disputar um triangular com a formação anfitriã e o Viseu 2001. Entretanto o emblema do concelho de Oeiras deu a conhecer o calendário de jogos de preparação, dia 21 de agosto, às 19h30, com o campeão Spor-

ting CP, no pavilhão João Rocha, dia 25 de agosto, às 17h00, com o Eléctrico FC, em Porto Salvo, e em 8 de Setembro, dia da apresentação do Leões de Porto Salvo aos sócios e adeptos com o CS Marítimo, às 18h00, no Complexo Desportivo de Porto Salvo.

Seis atletas da Linha nos mundiais universitários

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omeça este domingo em Almaty, no Casaquistão, e termina a 26 de agosto, o “Mundial Universitário” masculino e feminino, seleções que contam com seis futsalistas da Linha, Bruno Rodrigues, do Leões de Porto Salvo, e Manuel Mesquita, do

CRC Quinta dos Lombos, na masculina, Adriana Mendes, Inês Matos, Maria Liliu e Sofia Carvalhinhos, todas da formação carcavelense, na feminina. Mundial que Portugal, em masculinos, já conquistou em 2008, e ocupou o último lugar do pódio em 2012, en-

quanto o selecionado feminino de 2016 arrecadou a medalha de bronze. A seleção masculina, inserida no ‘Grupo D’, tem como adversários Israel, China e Polónia, a feminina, que disputa o ‘Grupo B’, tem pela frente a Nova Zelândia, Casaquistão e França.


Desporto

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TRIATLO

Estoril conquista “Taça de Portugal”

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as oito provas que o calendário federativo tinha para definir o campeão por equipas da “Taça de Portugal de Triatlo 2018”, apenas sete acabaram para as contas finais já que a última, no início de setembro, em Viana do Castelo, foi cancelada e em que qualquer dos três emblemas do pódio podia vir a sagrar-se vencedor. A formação do Estoril Praia Triatlo, que venceu três das provas em Grândola (com João Ferreira, Diogo Silva e Rafael Domingos), em Quarteira (com João Ferreira, Diogo Silva e Rafael Domingos) e no Fundão (com João Ferreira, Diogo Silva e Bruno Pais), ocupando a 3.ª posição em Alhandra, os 4.ºs lugares em Peniche e Coruche e o 8.º em Leiria, acabou por ser declarada como campeã, com 980 pontos, mais 20 que a do Outsystems Olímpico de Oeiras (960) e mais 30 que o Alhandra Sporting Clube (950).

SURF

A

jovem carcavelense Camila Kemp, surfista do CRC Quinta dos Lombos, é a nova campeã nacional ao sagrar-se vencedora da penúltima etapa do Circuito, em Ílhavo, batendo na final a algarvia Yolanda Hopkins, beneficiando do 3.º lugar da sua

companheira de equipa Carol Henrique e da ausência da cascalense Teresa Bonvalot, que lhe permite no início de outubro, nas praias de Carcavelos ou Guincho, palco da derradeira etapa da ”Liga MEO Surf”, ser consagrada pela primeira vez campeã nacional.

CSJ 2990

Camilla Kemp é campeã nacional

CANOAGEM

Afonso e Francisco campeões nacionais

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ois jovens oeirenses, Afonso Gaspar e Francisco Baptista, canoístas do Clube do Mar Costa do Sol, conquistaram títulos de campeões nacionais no ”Campeonato de Velocidade de Canoagem”, que decorreu em Montemor-o-Velho, Afonso subiu ao pódio por duas vezes para receber o ouro, em K1 Iniciados masculinos e em K2, esta na companhia de Francisco, que na prova individual ficou com o bronze, medalha que Sara Sotero conquistou em K1 Seniores femininos, prova que finalizou na 3.ª posição, sendo a 1.ª entre as atletas sub-23. Na tabela por equipas, o Clube do Mar Costa do Sol, que marcou presença com 11 canoístas, conquistou o 20.º lugar por equipas, somando 508 pontos, entre os 52 clubes participantes.

Mariana, Ana e Marta no “Mundial de Trampolins”

F

oram três as jovens ginastas do Grupo Sportivo de Carcavelos selecionadas para o “Mundial de Trampolins”, competição apontada para Novembro próximo em Saint Petersburgo, na Rússia, em Trampolim Individual e Sincronizado e Duplo Mini Trampolim. Mariana Carvalho, em Trampolim Individual e Sincronizado no escalão Absoluto, Ana Oliveira, em Duplo Mini Trampolim, Trampolim Individual e Sincronizado no escalão 15-16 anos, e Marta Sarmento, que faz a sua estreia mundial em Duplo Mini Trampolim e Trampolim Individual no escalão 1516 anos, vão defender as cores de Portugal.

CSJ 3871

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