Costa do Sol - Jornal | 15 de Julho by Costa do Sol Jornal

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Jornal Regional dos Concelhos de Oeiras e Cascais

Costa S do

Quarta-feira, 15 de julho de 2015 | Ano III | Nº 101 | Diretor: Carlos Gaspar da Silva | Preço: 0,01€

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“É fácil gerar consensos quando o que está em causa é a nossa terra”

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Entrevista a António Moita, presidente da Oeiras Invest

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Pág. 02

PDM Cascais suspenso Porto Salvo em festa

Duas empresas solicitaram uma providência cautelar ao PDM aprovado em Cascais. O pedido foi aceite por funerariasaodrana@sapo.pt um Tribunal de Sintra, que aponta no Ferragens - Ferramentas - Canalização - Materiais de Construção Rua das Flores, 28 despacho a “violação do princípio da São Domingos de Rana confiança e boa-fé”. (na antiga Rua da Feira) Pág. 03

CSJ 1685

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De 17 a 26 de julho, Porto Salvo vai receber as Festas em Honra de Nossa Senhora. A edição deste ano é marcada por muita animação musical e vários momentos religiosos. Pág. 07

World Press Cartoon

Os prémios para os melhores cartoons do ano foram entregues em Cascais. O grande prémio distinguiu o português André Carrilho. A exposição do World Press Cartoon vai decorrer até dia 27 de setembro. Pág. 14

Informação Geral

Costa do Sol Jornal

15 de julho de 2015

ANTÓNIO MOITA, PRESIDENTE DA OEIRAS INVEST

“É a coesão social que nos distingue de outros concelhos” O Costa do Sol – Jornal esteve à conversa com o presidente da Oeiras Invest. António Moita faz um balanço positivo dos últimos trinta anos do concelho, lembrando que o desafio é manter os elevados padrões de qualidade de vida alcançados.

“

É muito fácil gerar consensos quando o que está em causa é a nossa terra, aquilo que nos une”. Para António Moita é justamente este o espírito da Oeiras Invest - Associação para a Promoção e Desenvolvimento de Oeiras. “Nós não olhamos a partidos, não olhamos a questões partidárias. Trabalhamos para todos e queremos juntar todos”. Foi a partir deste espírito de missão que António passou a integrar a antiga AITECOEIRAS - Associação para a Internacionalização, Tecnologias, Promoção e Desenvolvimento Empresarial de Oeiras, agora denominada Oeiras Invest. Explica o empresário que “a AITECOEIRAS foi criada a pensar algo que fazia muito sentido naquela altura: juntar todas as empresas de base tecnológica e estabelecer o conceito de Oeiras Valley, que ainda é válido, porque Oeiras tem o melhor e o maior conjunto de cientistas que existe no país”. E o que há de diferente na Oeiras Invest? “A lógica de investimento é agora mais virada para o lado prático. A Oeiras Invest sentiu, por causa da recessão económica, que alguns investimentos que dependiam de apoio público não podiam estar à espera para se concretizar”. Sem prejuízo de “continuar de proteger” o conceito de Oeiras Valley, “nós temos hoje outra preocupação” admite António Moita, “que é realizar um conjunto de ações concretas que as pessoas possam ver e sentir, que as empresas possam medir e avaliar”. Por outro lado, “a AITECOEIRAS vivia quase exclusivamente de fundos municipais”. E uma das primeiras medidas da Oeiras Invest foi “acabar com o apoio corrente da Câmara Municipal, de forma a não dizerem que dependemos da autarquia para os nossos gastos correntes”. Refere o empresário que “o tipo de diálogo das empresas nem sempre é o mesmo da administração pública. Por vezes é preciso alguém que ajude a traduzir a realidade um ao outro, e vice-versa, ou seja, fazer a ponte”. O empresário faz questão de frisar que fala da Câmara Municipal “sem qualquer espírito político-partidário”. A autarquia “é um todo, é composto por agentes de várias forças políticas e a Oeiras Invest não somos um instrumento ou um braço armado da câmara. Nós temos vontade própria. Obviamente, não concebemos a nossa atividade de costas voltadas. Temos é de estar de braço dado com a câmara e com os agentes económicos do concelho para fazer mais e melhor”. A EVOLUÇÃO DE OEIRAS Segundo António Moita, não é preciso recuar muito tempo. “Há 30 anos atrás, Oeiras era um concelho periférico, quase sem identidade”. E o que mudou no plano empresarial e para os que cá vivem foi “a capacidade da câmara em fazer um planeamento atempado daquilo que se queria para os vinte anos seguintes”. E isso, defende, “permitiu desenvolver projetos sem a pressão do tempo político e eleitoral”. Mesmo com os ciclos económicos favorá-

António Moita, Presidente da Oeiras Invest veis, “o facto é que Oeiras estava preparada para receber os investimentos”. E acrescenta: “Oeiras tem sido diferente de outros concelhos”. Para o presidente da Oeiras Invest, “é a coesão social que nos distingue de outros concelhos”. Conta que, “paralelamente ao ritmo de entrada de investimentos financeiros, havia um investimento público muito grande, como por exemplo, acabar com a realidade das barracas”. Na opinião de António Moita, “a preocupação em ter um tecido social forte contribuiu para que as empresas pudessem vir. As empresas sentem-se bem quando o clima para o investimento é bom e isso tem que ver com a sensação que as pessoas têm quando vêm trabalhar para o concelho, onde todas as pessoas coexistem bem independentemente da sua condição social”. O desafio agora é manter os mais elevados padrões de qualidade de vida: “temos noção que a fase do investimento público acabou ou não tem comparação com antigamente. Felizmente, Oeiras dotou-se das infraestruturas necessárias para que não seja preciso desenvolver grandes projetos a esse nível”. O PAPEL DA OEIRAS INVEST Como presidente da Oeiras Invest, António Moita assume que tem como uma das funções “rentabilizar ao máximo o potencial que a Câmara Municipal de Oeiras, das empresas e das associações do concelho têm de, em conjunto, criar uma rede com vários níveis de intervenção: captação de investimento, apoio às empresas e desafiar essas

empresas a investir dentro e fora do concelho”. Outro dos papéis da Oeiras Invest é “chamar a atenção para as fragilidades que existem hoje em dia e para o potencial que há de nos juntarmos todos e desenvolvermos projetos em conjunto”. Garante que a associação dá o estímulo necessário. “Há uma enorme tradição das empresas portuguesas de estarem de costas umas para as outras, mas os últimos anos mostram que a rentabilização passa por unir esforços e aproveitar as sinergias entre as empresas”, afirma. Noutro sentido, a Oeiras Invest está também “muito apostada em tirar o máximo partido possível dos espaços que o concelho tem, que são públicos, e onde podemos desenvolver atividades de interesse para as pessoas, mas também que se possa gerar emprego e mais poder de compra”. Alguns exemplos desta lógica são a promoção de alguns espaços que existem no concelho. “O património municipal é rico mas que praticamente não tinha uso. É disso exemplo o Palácio do Marquês de Pombal”. Mas o empresário aponta outras soluções onde esta dinâmica pode acontecer. “É o caso dos mercados municipais. São espaços importantes, que estão no centro da vida das comunidades mas tinham quase um papel irrelevante na vida das pessoas. Mas a atividade económica é algo que tem de evoluir e hoje queremos dar aos mercados condições para voltarem a ser um centro de vida”. Adianta António Moita que será possível aplicar noutros mercados o modelo que foi

criado para o de Algés, recentemente inaugurado. “Não é numa lógica de afastar quem está, mas de integrar e tentar fazer progressivamente melhor”, esclarece. O presidente da Oeiras Invest aponta também a abertura da fase final do Parque dos Poetas: “vamos tentar criar vida própria no parque e dar espaço aos agentes económicos para dinamizarem o espaço”. FUTURO “Oeiras tem os melhores padrões de qualidade de vida do país e a grande dificuldade está em fazer a gestão dos recursos, sendo esse é o desafio para os próximos anos”, sustenta. Para António Moita, há dois projetos que são essenciais para um futuro próximo do concelho. Em primeiro lugar, “a conclusão do Centro de Congressos de Oeiras, um equipamento que faz falta e que será um suporte importante aos parques empresariais de Oeiras”. Depois a questão da mobilidade. “Há um projeto estruturante em que Oeiras vai continuar a empenhar-se que é a ligação das linhas férreas de Sintra e Cascais. É fundamental para começar a resolver os problemas de mobilidade e talvez o mais importante projeto que está em falta”, conclui. Para o futuro próximo da Oeiras Invest, António Moita vai continuar a promover de forma muito forte tudo aquilo que contribua para “melhorar a coesão social”, sempre numa lógica de “puxar para cima” e de diminuir o fosso entre os cidadãos: “Oeiras tem de estar virada para as pessoas”.

15 de julho de 2015

CASCAIS

Tribunal aceita providência cautelar contra PDM Duas empresas imobiliárias apresentaram um ação que foi aceite por um tribunal de Sintra. A Câmara de Cascais defende que a aprovação do PDM cumpriu todas as normas.

Tribunal Administrativo de Sintra aceitou uma providência cautelar, interposta por duas empresas de gestão imobiliária, a pedir a suspensão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Cascais. A Quinta do Junqueiro e a Brasfer, duas empresas de gestão imobiliária do concelho, interpuseram uma ação conjunta a pedir a suspensão do PDM, aprovado no passado dia 25 de junho, por considerarem que os seus interesses no ramo foram afetados. As empresas, com projetos previstos nos seus terrenos de Carcavelos/Parede e Alcabideche, sublinham ficar impedidas de construir nestes locais, uma vez que o documento de gestão urbanística converteu esses solos urbanos (e, portanto, edificáveis) em solos verdes. A providência cautelar, a que a Lusa teve acesso, sustenta que o novo PDM “lesa de forma evidente e imediata o conteúdo dos seus direitos subjetivos, por via da alteração da classificação dos solos relativos aos ativos imobiliários sobre os quais possuem comprovados e sustentados interesses”. Segundo fonte conhecedora do processo, não há um parecer da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo que valide a conversão dos solos em causa. Para as duas constituintes, o novo PDM está “viciado de várias ilegalidades”, entre as quais a aprovação por maioria na assembleia municipal, com 19 votos a favor e 18 votos contra. O voto favorável de diferença, apontam, foi da presidente da Junta de Carcavelos/Parede, que estava mandatada pela assembleia de freguesia para votar contra. “É imperioso que se proceda à suspensão imediata da eficácia do ato deliberativo”, refere a providência cautelar, que aponta ainda a “violação do princípio da confiança e boa-fé” exigida à autarquia para com os munícipes. De acordo com o despacho do Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra, a que a Lusa teve acesso, a providência cautelar foi aceite. Entretanto, a Câmara Municipal de Cascais salientou que o PDM cumpriu todos os “procedimentos legais”. “A aprovação do PDM de Cascais cumpriu todos os preceitos e procedimentos legais e está em vigor desde o dia 30 de junho”, referiu uma nota do gabinete de imprensa da autarquia. A autarquia tem 10 dias para “deduzir oposição” à providência cautelar apresentada.

Marina de Oeiras

Afogamento de criança investigado pela Polícia Marítima A autarquia assume a responsabilidade e garante apoio à família da criança que faleceu esta semana na Marina de Oeiras.

Câmara de Municipal de Oeiras assegurou que os monitores responsáveis pelo grupo de crianças em que estava inserido o menino que morreu afogado esta tarde após uma atividade náutica na marina local tinham “vasta experiência”. Em conferência de imprensa, Rafael Salgueiro, presidente da Oeiras Viva, empresa municipal que gere o equipamento, esclareceu que “as crianças já tinham terminado a atividade e estavam a dirigir-se para a saída”. Além disso, acrescentou, o menino, residente no bairro social dos Navegantes, estava integrado num grupo de seis crianças, que desempenhou a atividade “em segurança, com colete salva-vidas”. Os responsáveis pela monitorização do grupo são, segundo Rafael Salgueiro, dois monitores, “pessoas adultas, com vasta experiência na área”. O presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Paulo Vistas, disse aos jornalistas que também a autarquia está empenhada em perceber as causas do incidente e, para já, “assume a responsabilidade”. “Mas o que queremos mesmo saber é a causa deste incidente, o que é que se passou”, afirmou. O autarca sublinhou ainda que, “em mais de 20 anos de atividades da autarquia, nunca tinha acontecido esta fatalidade”. As atividades da câmara vão manter-se e os monitores envolvidos no caso estão a ter acompanhamento psicológico, bem como a família do menino que morreu. A Polícia Marítima de Lisboa está a investigar as causas da morte da criança. O caso será depois apresentado ao Ministério Público.

Informação Geral

Costa do Sol jornal

PELA PRIMEIRA VEZ NO CONCELHO

Melhores empresas portuguesas de capital espanhol distinguidas em Oeiras A Oeiras Invest associou-se este ano à Casa de Espanha na entrega dos prémios de excelência.

GESTAMP Aveiro venceu o prémio para melhor empresa do ano da 12ª edição dos Prémios Excelência Casa de Espanha, que decorreu pela primeira vez em Oeiras, na Adega do Palácio Marquês de Pombal.

do presidente da Oeiras Invest, António Moita e do Ministro conselheiro da Embaixada de Espanha, Alvaro Sebastian de Erice. Várias foram as empresas nomeadas mediante dados exclusivamente quantitativos referentes

Esta cerimónia foi realizada este ano em parceria com a Oeiras Invest – Agência de Desenvolvimento e Promoção de Oeiras. A cerimónia contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Paulo Vistas,

aos resultados do ano de 2014 em termos de valor acrescentado, crescimento do volume de negócios, rentabilidade dos capitais, produtividade real, criação de emprego e autonomia financeira. No total, foram entregues 11

prémios. O segundo prémio foi entregue a EUROSCUT Algarve, empresa do Grupo CINTRA, filial de FERROVIAL e o terceiro lugar foi atribuído a SILICÁLIA Portugal, filial do Grupo COMPAC, empresa espanhola fundada em 1975. Os quarto e quinto lugares foram ocupados, pela HUTCHINSON TUBOS FLEXIVEIS e pela ENDESA, respetivamente. A ENDESA recebeu também o Prémio Oeiras Invest, por ter sede neste concelho. As outras 5 empresas premiadas foram: UNIVEG LOGISTICS, KÜHNE+NAGUEL, FINLOG, El Corte Inglés e a TEJO ENERGIA. As empresas premiadas nos anos anteriores com o primeiro prémio foram: Laboratórios ALTER (2004, 2005,2006), REPSOL Gás (2007), El Corte Inglés (2008), Santander Totta (2009), FINERGE (2010, 2013, 2014), PROSEGUR (2011) e CME (2012). Em Portugal, existem cerca de 2 mil empresas com capital maioritariamente espanhol, incluindo as filiais de multinacionais de outra origem, mas cujo investimento em Portugal é feito através da filial espanhola.

EMPREENDEDORISMO

Oeiras Invest e Everything is New distinguem projetos sociais O NOS Alive foi palco para entrega dos prémios de empreendedorismo. Cada projeto distinguido recebeu 50 mil euros.

Oeiras Invest e a Everything is New distinguiram três projetos de empreendedorismo social. A cerimónia decorreu na passada sexta-feira, 10 de julho, no espaço da Câmara Municipal de Oeiras no festival NOS Alive. O concurso visava premiar projetos inovadores no domínio da economia social no concelho de Oeiras, município que acolhe o NOS Alive desde da sua primeira edição. Segundo nota à imprensa, “foram avaliadas, mediante rigorosos critérios de seleção, diversas candidaturas até ao passado dia 3 de Junho, destacando-se pelo seu carácter inovador e sustentável três projetos merecedores dos respetivos prémios”. Um dos vencedores foi o “Famílias com Alma”, promovido pelo Centro da Sagrada Família – Fundação Obra Social das Religiosas Dominicanas Irlandesas, um projeto que apoia famílias carenciadas nas diferentes áreas económico-sociais: alimentação, higiene e saúde; material escolar, desenvolvimento social e pessoal. Foi também distinguida a “Pictomed”, projeto promovido por duas designers de comunicação e Produção Audiovisual e Mestres em Design Gráfico. A Pictomed pretende criar uma linguagem universal (através de pictogramas) para facilitar o processo de toma dos medicamentos, ultrapassando barreiras de exclusão social, contribuindo para uma sociedade mais informada e independente. Por fim, a iniciativa “Seniores Ativos”. Promovido

pelo Centro Social e Paroquial de São Julião da Barra, este projeto prevê a criação de uma estrutura dinâmica, situada no território, aberta a todos os munícipes do concelho de Oeiras e de fácil acesso (sem barreiras arquitetónicas).

Cada um dos vencedores recebeu um prémio monetário de 5 mil euros. A cerimónia de entrega de prémios contou com a presença do vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Carlos Morgado, pelo presidente da Oeiras Invest, António Moita, e pelo responsável pelo NOS Alive, Álvaro Covões.

Costa do Sol Jornal

15 de julho de 2015

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Costa do Sol jornal

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Informação Geral

Costa do Sol Jornal

15 de julho de 2015

M. Margarida Rufino cidadania.costadosol@gmail.com

José d’Encarnação

Investir nos jovens é investir na qualidade do futuro «(…) estamos perante gerações de jovens extraordinários que são cidadãos do mundo, para os quais não há barreiras culturais, que absorvem informação ao segundo e para quem o limite do conhecimento é o infinito.»

uando este artigo de opinião estiver a ser lido , já serão conhecidos os resultados dos exames nacionais do ensino secundário. Independentemente das opiniões e polémicas sobre os resultados, insisto em que o investimento na educação dos jovens é altamente reprodutivo, ao contrário dos montantes desbaratados com SCUT`s (onde apenas passam alguns carros) e com os estádio de futebol, entre outras despesas públicas socialmente improdutivas realizadas nas últimas décadas. O que é preocupante é que, de acordo com os dados divulgados pela OCDE, os gastos do Estado com a Educação (no total de despesa pública) representavam 12,5% em 2000 e decresceram para 10,7% em 2011. Portugal foi o país da União Europeia que menos investiu em Educação, desviando verbas públicas para outras área, ou seja, foi aquele que menos investiu na qualidade do futuro. Os resultados dos exames nacionais são muito importantes para os intervenientes: alunos, professores e pais. Ao contrário do que se costuma especular, alunos e professores dedicam-se com afinco à preparação para estes exames, porque deles depende o ingresso (ou não) dos jovens no ensino superior, nomeadamente, na pri-

meira opção de curso. Portugal, é um dos países que mais valoriza os estudos, apesar de ainda estar entre os cinco países da OCDE com a maior proporção de adultos entre os 25 e os 64 anos sem o ensino secundário completo ( o que representa 65% da população, em contraste com os 25% da OCDE). Mesmo na faixa etária mais jovem (25-34 anos), em 2011, apenas 27% dos portugueses tinham um curso superior, contra 39% na OCDE e 36% na União Europeia. Pode parecer pouco animador, mas revela, ainda assim, um enorme progresso: dez anos antes, apenas 13% dos jovens portugueses tinham um diploma de uma universidade ou politécnico. Hoje, em Portugal, as famílias sabem que investir na educação e formação dos seus descendentes é investir no futuro. Acresce que a OCDE refere que Portugal é um dos países onde é mais compensador ter um curso superior já que um trabalhador com um diploma do ensino superior pode esperar ter um salário 70% superior ao do colega que não tenha ido além do secundário. O mesmo relatório revela ainda que se se tiver em conta um indicador que calcula o investimento pessoal na formação e o ganho que se pode obter ao longo da vida, na sequência da conclusão de um cur-

so universitário, Portugal destacase por ser o país onde o benefício económico bruto é mais elevado. No caso das mulheres, elas podem aspirar a receber mais 134 mil euros ao longo da sua vida de trabalho do que as que têm apenas o nível do ensino secundário. Os exames nacionais são importantes para aferir ( ou não! ) a qualidade do sistema educativo, mas estes instrumentos de avaliação não permitem conhecer a riqueza dos saberes e a pluralidade de competências que os nossos jovens dominam. Acreditemos ou não, estamos perante gerações de jovens extraordinários, com uma formação de qualidade, que são cidadãos do mundo, para os quais não há barreiras culturais, que absorvem informação ao segundo e para quem o limite do conhecimento é o infinito. Investir na formação e educação dos jovens é investir num futuro de qualidade.

Rui Rama da Silva

Novos desafios

á algum tempo falei-vos de um amigo e ex-autarca do concelho, com história nesse domínio, mas também como treinador de futebol de sempre das camadas mais jovens cujo percurso neste último domínio igualmente tem deixado marcas, porventura indeléveis ao cidadão comum, mas bem visíveis para quem acompanha o sector desportivo local. O seu papel no acompanhamento dos mais jovens na iniciação desportiva ao futebol mas numa lógica de inclusão e valorização sociais deve ser por demais reconhecido. Soube há dias que, por certo devido a “chorudo” contrato, o Vitor Silva está agora a dar o seu melhor como treinador dos mais jovens no Grupo Desportivo de Talaíde, na zona de fronteira entre os conce-

lhos de Cascais e Oeiras. Fruto da decisão do Município de Oeiras, que não vou agora aqui analisar, foram construídos na zona limite daquele concelho com o de Cascais um conjunto significativo de fogos de habitação para realojamento de antigos moradores de zonas de barracas. O impacto social dessa medida é obviamente significativo, com um crescimento exponencial e célere de moradores, razão pela qual importou desde logo estabelecer pontes de integração e relacionamento entre os habitantes próximos dos dois concelhos. O desenvolvimento de lógicas de vizinhança implica também neste caso a temática desportiva. A decisão do Vitor Silva em participar em mais este desafio insere-se logicamente nessa perspectiva. Aproximar, desenvolver a

valência de equipa parece ser, de facto, um desafio aliciante. Não por que não tenha sido já tentado e conseguido, nomeadamente pelo contrário. Mas pela razão de que, cada vez que se assume um desafio deste tipo é algo sempre novo, com novo contexto, nova gente e, por certo, novos resultados. Fica aqui mais um abraço ao Vitor Silva desejando-lhe sucesso no novo desafio que entendeu abraçar, extensível a outros Vitor Silva que existam no concelho e que, como o meu amigo, fazem da prática desportiva com os jovens factor de integração e valorização sociais.

SOLIDARIEDADE VENCE CONTREFACÇÃO

Inspector-geral da ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica), Pedro Portugal Gaspar, entregou na passada terça-feira, 7 de Julho, ao Centro de Apoio Social do Pisão, em Alcabideche (Cascais), 428 pólos que haviam sido apreendidos, por resultarem de uma contrafacção da marca La Martina. No protocolo assinado com a Santa Casa de Misericórdia de Cascais, instituição que tem a seu cargo a gestão do Centro, determina-se que a Misericórdia retirará dos pólos, antes de os pôr a uso, a respectiva etiqueta, como salvaguarda dos interesses comerciais e, naturalmente, para dar completo cumprimento ao objectivo da apreensão. Poderá o leitor admirar-se de, sem receio, ter indicado o nome da marca. A razão é simples: a de louvar! Na verdade, conforme Portugal Gaspar teve oportunidade de salientar, nem sempre uma atitude destas é possível, porque boa parte das firmas que viram os seus produtos alvo de contrafacção preferem que eles sejam queimados, em vez de, com as referidas precauções, serem entregues a instituições de solidariedade. Uma atitude que, por conseguinte, facilmente poderia modificar-se, para benefício de todos, uma vez que, da parte da ASAE, há o cuidado expresso de evitar qualquer hipótese de os produtos apreendidos voltarem a ser indevidamente comercializados. As cores e os clubes O facto de os pólos serem de mui variadas cores proporcionou à Dra. Isabel Miguens, provedora da Santa Casa, a oportunidade de explicitar uma das preocupações presentes na instituição: a de se evitar o uniforme, a igualdade no trajar. São 340 os actuais utentes do Centro, todos eles com deficiências múltiplas, dependendo, por vezes, não de uma mas até de quatro pessoas; vêm de todo o país, enviados pela Segurança Social («As pessoas mais improváveis vêm aqui parar», sublinhou). Estes 428 pólos, na variedade das suas cores, vão também ajudar numa das prioridades que se procura ter: a higiene. Acima de tudo! Quando vão ao hospital ou quando se deslocam a repartições públicas, os utentes vão bem apresentados – e esse é um dos propósitos a, invariavelmente, cumprir. – Levámos 27 anos para individualizar as roupas! – afirmou a Provedora. E, neste caso, a disputa, a haver, situar-se-á fundamentalmente numa lógica clubista: Benfica / Sporting / Porto… Em resposta, Pedro Portugal Gaspar, fez questão em garantir que, para a ASAE, após a luta pela defesa dos legítimos interesses dos cidadãos, o segundo passo que procura dar é o da solidariedade, consubstanciado em gestos como este, que particularmente lhe agradou, pois a entrega permite dar um pólo a cada utente e até sobejam! Uma visita sempre com surpresas! Após a cerimonia protocolar, que mui significativamente se realizou numa das salas do espaço museológico do Centro, a Senhora Provedora – que transborda de entusiasmo perante as melhorias que paulatinamente aí se vão introduzindo – fez questão em mostrar boa parte das instalações a Portugal Gaspar e à sua comitiva, a fim de poderem observar concretamente o funcionamento da instituição. E não há dúvida que temos sempre surpresas, mesmo aqueles que estão «por dentro» dos milagres que ali se operam, no quadro de uma população com tantos problemas, mormente de saúde mental. Na realidade, o objectivo diário não é apenas o de gerir o presente: procura-se incessantemente melhorar e, inclusive, desenvolver as capacidades dos utentes. E é um encanto passar, por exemplo, pelas salas de formação, onde com entusiasmo e dedicação se faz carpintaria, se costura, se confeccionam saborosos bolos… Mantendo-se activos e verificando que o resultado da sua actividade é apreciado e tem real utilização, os utentes mais facilmente se transformam, menos dificilmente encaram o seu dia-a-dia, que, assim, está muito longe de ser monótono. E ainda bem, inclusive para os mui devotados trabalhadores, cujo labor está, obviamente, muito longe de ser… «pêra doce»! Mas todos eles querem que… hoje seja um bom dia para sorrir!...

Informação Geral

DE 17 A 26 DE JULHO

FESTAS DE CARCAVELOS 2015

Vêm aí as Festas de Porto Salvo

José Cid e Cuca Roseta são cabeças de cartaz

Música e animação no regresso das festividades a Porto Salvo, marcadas também por vários momentos religiosos.

O Mercado de Carcavelos vai ser o centro das festas, com muita música e uma sardinhada oferecida à população.

ão decorrer de 17 a 26 de julho as Festas em Honra da Nossa Senhora de Porto Salvo. Embora sejam muitas as iniciativas previstas, a música terá lugar de destaque durante os dez dias das festividades. Todas as noites, a partir das 21h30m, vão haver concertos no Parque Manuel Pereira Coentro, junto ao coreto. Para o presidente da Junta de Freguesia de Porto Salvo, “estas festas são uma das manifestações culturais mais mobilizadoras da população de Porto Salvo, que se revê como pertencente a uma comunidade que respeita e honra as suas tradições”. Segundo Dinis Antunes, “não nos preocupa o impacto económico, mas sim o impacto social e cultural que este evento tem para toda a freguesia”. Para a edição de 2015, “a novidade está na diversidade das atividades e animação que se pretende se prolongue pelos 10 dias de festa”. De facto, não é só de música que se faz a festa. No dia 19 de julho, às 12h00, vai ser inaugurada a Praça João Paulo II, e no último dia das Festas de Porto Salvo, domingo dia 26, o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente celebrará uma missa, presidindo à sessão solene de bênção da Igreja de S. Joaquim e Sta. Ana.

“

Mais um ano e mais uma vez Carcavelos vai ter a sua Festa de Verão, com muita sardinha assada, muita música, alegria e encanto”. É desta forma que a União de Freguesias de Carcavelos e Parede anuncia a edição de 2015 das Festas de Carcavelos. Já uma tradição no concelho de Cascais, este evento vai este ano decorrer em três dias, entre 23 e 25 de julho. Junto ao Mercado de Carcavelos vão atuar José Cid, no dia 23, com a Brass Wires Orchestra na primeira parte, Virgem Suta e Sensi no dia 24, e a fechar, no dia 25, o concerto da fadista Cuca Roseta, com David Pessoa a abrir o espetáculo dessa noite. Como hábito, o último dia é também marcado pela sardinhada oferecida à população pela União de Freguesias de Carcavelos e Parede. As Festas de Carcavelos 2015 conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais.

FESTAS DO PINHAL

50 mil rumaram à Abóboda Entre 4 a 12 de julho, a localidade da Abóboda encheu-se de pessoas para celebrar as emblemáticas Festas do Pinhal.

edição de 2015 das Festas do Pinhal da Abóboda terminou no passado domingo. Segundo Nelson Morgado, da direção do Grupo de Instrução Musical e Desportivo da Abóboda (G.I.M.D.A.) “pode-se dizer que as mesmas foram um tremendo sucesso, indo de encontro às melhores expectativas da organização”. Mais de 50.000 pessoas passaram pelo recinto ao longo do evento. “Um excelente cartaz musical, muita e boa gastronomia, artesanato local e divertimentos foram o mote para criar um ambiente de muita alegria e boa disposição recuperando a tradição das Festas do Pinhal da Abóboda serem umas festas para toda a

família”, salienta Nelson Morgado. O dirigente do G.I.M.D.A. endereçou também “uma palavra de agradecimento” para todas as entidades, que ajudam anualmente a realizar o evento: “será impossível nomear todos mas o G.I.M.D.A. quer prestar a sua homenagem e de alguma forma agradecer a todos os pequenos e médios empresários locais (ou mesmo pessoas singulares) que, ano após ano, continuam a apoiar-nos e que são muito importante para a coletividade”. A direção do G.I.M.D.A. agradece ainda à “Sanestradas SA, à McDonald´s Portugal, aos Bombeiros Voluntários de Carcavelos, à PSP, à Junta de Freguesia de São Domin-

gos de Rana, à Feeders e, em especial, à Câmara Municipal de Cascais pelo contribuição e apoio às Festas do Pinhal da Abóboda”. Por último, lembra Nelson Morgado, “uma palavra de gratidão para os cerca de 100 voluntários oriundos da população local que, ano após ano, têm contribuído para que as Festas do Pinhal da Abóboda sejam, não só uma realidade mas também um enorme sucesso”.

OBRAS ENTRE PAREDE E CARCAVELOS

Trânsito condicionado na Marginal A muralha de proteção vai ser reabilitada num troço de 0.7 km em frente ao Hospital de Sant’Ana, na Parede.

trânsito na Avenida Marginal vai estar condicionado nos próximos quatro meses no troço entre Parede Carca-

velos. Da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal, iniciaram-se no início desta semana trabalhos de reforço e requalificação da muralha de proteção construída nos anos 30 do século passado. Os trabalhos decorrem num troço de 0,7 km em frente ao Hospital de Sant’Ana, na Parede, e estendem-se até novembro impondo algumas limitações à circulação na Avenida Marginal. A muralha apresenta si-

nais de envelhecimento e esta situação tem permitido o avanço do mar. A intervenção vai abranger uma zona de aproximadamente 700 metros e consiste na reabilitação estrutural da muralha e do parapeito, limitando os galgamentos pelo mar.

Em nota à imprensa, a autarquia revela que “só agora, na época de verão, é possível realizar estes trabalhos devido a fatores como: boas condições climatéricas, condições favoráveis dos efeitos das marés e diminuição das deslocações pendular casatrabalho/escola”. Com um prazo de execução mínimo de quatro meses, de julho a novembro, a obra implica alguns condicionamentos da circulação automóvel, sendo que, nesta fase, será necessário proceder ao corte da via da direita no sentido Cascais-Lisboa

Costa do Sol jornal

OPINIÃO

15 de julho de 2015

Nuno Piteira Lopes

Quando NY aprende com Cascais

m Cascais há muitas coisas que fazemos bem. E somos reconhecidos por isso. Não é por acaso que o nosso concelho é um dos locais mais apetecidos para viver. Quem quer qualidade de vida – boa educação pública e privada, excelentes cuidados de saúde, políticas ambientais e culturais de referência, criterioso ordenamento urbano, segurança e civilidade no espaço público, e uma atmosfera propícia aos empreendedores – sabe que há um lugar onde a pode encontrar: Cascais. Uma coisa é termos a consciência de que estamos todos (políticos e cidadãos) a dar o nosso melhor para projetar Cascais. Outra coisa, porque não somos juízes em causa própria, é saber que os especialistas internacionais colocam Cascais na vanguarda do que de melhor se faz no mundo inteiro. Foi isso que aconteceu recentemente com a visita a Cascais de Lex Paulson. Para quem nunca ouviu falar do nome, Lex Paulson é professor de Filosofia na SciencesPo em Paris, preparou a estratégia da primeira campanha presidencial de Barack Obama, é um estudioso dos processos de Democracia Participativa e é, nessa qualidade, que é conselheiro da administração da Cidade de Nova Iorque. Paulson esteve recentemente em Portugal e foi entrevistado pelo “Observador”. E o que é que diz sobre Democracia Participativa? Que uma das maiores e mais modernas cidades do mundo deve por os olhos no que está a ser feito na nossa Cascais. Para que não haja dúvidas, transcrevo a ideia de Paulson: “Nova Iorque tem muito a aprender com Cascais.” Mas o especialista não se fica por aqui. Numa longa entrevista, que pode ser lida no site Observador, Paulson diz está “a levar ensinamentos de Cascais”, que tudo o que estamos a fazer “deve ser levado a uma escala maior” e sublinha a forma extraordinária como se está a recuperar a confiança entre cidadãos e políticos através do Orçamento Participativo (OP) – é o OP com mais obra executada, com mais recursos investidos e com mais participação da população. Porque o OP foi e é, desde o início, um projeto feito pelas pessoas de Cascais, com as pessoas de Cascais e para as pessoas de Cascais, tomo as palavras de Paulson para celebrar com todos os cascalenses que fizeram do nosso OP um exemplo em Portugal e no mundo.

Costa do Sol Jornal

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Costa do Sol Jornal

CASCAIS

Clínicas de Segurança Infantil nas praias e parques Iniciativa que alerta para acidentes com crianças decorre até 1 de agosto.

s acidentes constituem uma das principais causas de mortalidade infantil. Neste sentido, a Câmara Municipal de Cascais, em parceria com a APSI - Associação para a Promoção da Segurança Infantil, organizam entre 18 de julho e 1 de agosto diversas Clínicas de Segurança nos parques do concelho. Carro, praia ou piscina são os locais onde mais acidentes ocorrem, serão, por isso, alvo preferencial das chamadas de atenção nestas iniciativas. O objetivo é sensibilizar e informar as famílias sobre segurança rodoviária (crianças passageiras e condutoras de bicicleta) e segurança na água (prevenção de afogamentos). Toda a ação decorre num ambiente de “consultório médico”, onde as crianças consultam um especialista em segurança. Após pesar e medir, o “médico” prescreve para cada criança uma receita com indicação de qual o sistema de retenção adequado, assim como o equipamento adequado para andar de bicicleta e para nadar, andar de barco ou brincar na água. Os parques no Outeiro de Polima, na Quinta da Alagoa, o Marechal Carmona e o Morais, e também as praias do Tamariz e do Palm Beach vão receber a iniciativa. No dia 1 de agosto, a ação termina no piso 1 do CascaisShopping.

CASCAIS

Bombeiros fazem balanço do primeiro semestre

Informação Geral

15 de julho de 2015

OEIRAS

Câmara e CERCIOEIRAS promovem praia acessível As pessoas com mobilidade condicionada vão voltar a poder desfrutar da praia e de banhos de mar na praia de Santo Amaro de Oeiras.

oi inaugurado oficialmente o projeto Praia Acessível. Esta iniciativa, que pretende promover a igualdade de oportunidades para cidadãos com necessidades especiais e com mobilidade condicionada, é desenvolvida pela Câmara Municipal de Oeiras em parceria com a CERCIOEIRAS e a Associação Humanitária de Bombeiros de Oeiras. O Praia Acessível vai decorrer diariamente, incluindo fins de semana, entre os meses de julho e agosto, no horário compreendido entre as 9h e as 13h, na praia de Santo Amaro de Oeiras. Em funcionamento nesta praia desde a época balnear de 2005, esta iniciativa permite a disponibilização gratuita de cadeiras de praia anfíbias e outros equipamentos de apoio à mobilidade que visam facilitar o acesso das pessoas com mobilidade condicionada à praia e aos banhos de mar. Estiveram presentes na inauguração o vice -presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Carlos Morgado, a vereadora Marlene Rodrigues e a diretora da CERCIOEIRAS, Ivone Félix.

CONFRARIA DO VINHO DE CARCAVELOS

As associações de bombeiros de Cascais divulgaram os dados referentes aos primeiros seis meses deste ano.

Desfile e prova pública no centro de Cascais

o primeiro semestre do ano em curso as cinco associações de bombeiros voluntários do concelho de Cascais (Alcabideche, Carcavelos/S. Domingos de Rana, Cascais, Estoril e Parede) procederam ao transporte regular de 114.305 doentes e executaram mais 26.393 serviços de socorro e prevenção. Segundo os dados agora divulgados pelo secretariado das associações, “a proteção e assistência a pessoas e bens, com 19719 intervenções, e destas, 17335 no âmbito do pré-hospitalar, lideraram a diversidade de missões executadas pelos bombeiros das cinco associações”. No caso dos riscos naturais, “registaram-se 1202 intervenções, entre as quais 888 inserem-se nos riscos mistos, incluindo combate a incêndios, e, por fim, operações diversas e estados de alerta atingiram as 4578 missões”.

Com novos confrades, a Confraria do Vinho de Carcavelos desfilou até ao centro de Cascais para promover uma prova pública.

PARQUE DOS POETAS

Última fase inaugurada a 18 de julho Os últimos 7,7 hectares do Parque dos Poetas já estão concluídos e vão ser inaugurados no próximo sábado.

o próximo dia 18 de julho, pelas 18h, será inaugurada a última fase do Parque dos Poetas. Segundo informa a autarquia, “é o culminar de uma obra sonhada desde os finais dos anos 1980 e cuja criação ficou consagrada no Plano Diretor Municipal de Oeiras em 1990”. Com os 7,7 hectares da fase que agora abrirá ao público, o Parque terá um espaço total de 22,5 hectares, localizados numa das áreas mais nobres do concelho, entre os núcleos urbanos de Paço de Arcos e de Oeiras. A cerimónia de inauguração iniciará na entrada do Templo da Poesia. Após o corte da fita, será inaugurada a exposição “Darwin – a Viagem”. O público poderá também assistir à declamação de poemas por Vítor de Sousa e aos concertos musicais de Miguel Gameiro e de Tito Paris.

Casa das Histórias Paula Rego acolheu no passado fim de semana o 11º Capítulo Geral da Confraria do Vinho de Carcavelos. Para além da entronização de novos confrades, realizou-se um desfile até à Praça 5 de Outubro, onde decorreu uma prova pública de vinhos ao som da Banda Filarmónica de Carcavelos. Associação constituída em 2009, a Confraria dos Enófilos do Vinho de Carcavelos visa estudar, promo-

ver, divulgar, valorizar e defender o “Vinho de Carcavelos D.O.C.”. Atualmente com 87 membros, entre Confrades Fundadores, Confrades Irmãos e Confrades de Mérito e contando com o apoio das Câmaras Municipais de Cascais e Oeiras, a Confraria visa definir e implementar as grandes linhas de orientação das políticas económicas e culturais relativas à produção do “Vinho de Carcavelos D.O.C.”.

Empresas

15 de julho de 2015

Costa do Sol jornal

LAVANDARIA SELF-SERVICE MILAVA

Poupar tempo e dinheiro Lavar e secar roupas em grandes quantidades e com qualidade elevada. São estas as garantias da Lavandaria Self-Service MILAVA.

stá comprovado que nas lavandarias self-service é possível poupar entre 40 a 60 por cento quando comparamos com a lavagem e secagem feita em casa. Também está comprovado que são o tempo e a comodidade que mais pesam na hora de utilizar os serviços destes estabelecimentos com um conceito tão inovador e acima de tudo, tão útil. Existe também o facto de alguns clientes preferirem ser eles a tratar da roupa em vez de a entregar numa lavandaria onde não sabem o que vai ser feito com a sua roupa. A Lavandaria Self-Service MILAVA corresponde a todas estas necessidades e expetativas.

“Somos uma lavandaria Self-Service Low Cost, com máquinas de 8Kg e 14Kg e maquinas de secar até 16Kg”, descreve Carlos Passo, proprietário. “É um conceito inovador e de excelente qualidade que permite lavar uma grande quantidade de roupa (ou peças de grandes dimensões), secá-las e lavá-la para casa pronta para arrumar”, adianta. O facto é que a lavagem da roupa é uma necessidade básica que não se pode descartar. O que as lavandarias self-service têm para oferecer é um serviço mais profissional, acessível e prestável. Por norma, “o que o cliente encontra num destes estabelecimentos é um espaço simples, cómodo e acolhedor, que os faz sentir em casa”. Em apenas 60 minutos a roupa é lavada e secada sendo que todos os produtos – detergente, amaciador e desinfetante – são fornecidos pela Lavandaria Self-Service MILAVA e incluídos no serviço. “Tendo em conta estas condições, os clientes acabam por poupar nas contas da água, da luz e do supermercado”, sublinha Carlos Passo. Dependendo do tamanho da máquina escolhida, os preços entre os 4 euros (8kg) a 7,50 euros (14kg). Quanto ao secador, cada período de 15 minutos custa 1,5 euros (16kg). Uma das grandes vantagens é que “cada pessoa pode ocu-

par várias máquinas - 2 a 3 máquinas de lavar e 2 secadores - ao mesmo tempo”. O gerente da Lavandaria Self-Service MILAVA lembra que os clientes podem “aproveitar para ler um livro, ligar-se à net, ver as últimas notícias ou a sua novela preferida, tomar um lanche no café ao lado ou arranjar o cabelo na cabeleireira ou barbeiro, fazer as suas compras no supermercado, tratar das suas finanças na repartição fica ao lado ou tratar dos seus papéis na segurança social”. Para Carlos Passo, “esta é uma excelente novidade, usufruir de um momento de lazer enquanto a roupa fica impecável. As nossas instalações estão equipadas com todos os dispositivos, equipamentos e acessórios necessários para tratar da sua roupa com o maior cuidado e qualidade, e para que se sinta bem connosco”.

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divíduo. Temos 5 lemas na RIDENT e seguimos à risca: Confiança - 2500 pacientes e mais de 1000 implantes colocados Simplicidade - check-up oral sem compromisso Inovação - Tecnologia de ponta Simpatia - Atendimento personalizado Facilidades de pagamento - Encontramos a melhor solução que se adapta a cada paciente. Na Rident dedicamo-nos a todas as áreas

da Medicina Dentária, nomeadamente: Implantologia, Ortodontia, Estética Dentária, Dentes Imediatos, Odontopediatria, Prótese Dentária, Cirurgia Oral, Periodontologia, Endodontia. A Rident é uma referência na área da Implantologia. E porque sabemos que as crianças precisam de uma atenção especial, na Rident toda a nossa equipa está preparada para recebê -los com uma dose acrescida de paciência, dedicação e carinho! Rident.) tudo para o seu sorriso

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Avenida da República, 1018A - 2775-271 Parede | 214 579 215 • 962 337 671 | geral@rident.pt / www.rident.pt Ficha Técnica Costa do Sol - Jornal Regional dos Concelhos de Oeiras e Cascais • Proprietário e Editor: Labirinto de

Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 91

250 48 82 | 21 156 99 42

Diretor: Carlos Gaspar da Silva Redação: Carlos Silva, Henrique Jorge Santos, Bárbara Teixeira (estagiária) E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: José d’Encarnação, José Lança-Coelho,

Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Pedro Guilherme, Rui Rama da Silva e Sofia Pracana Secretariado, paginação e logística: Teresa Prada Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ Publicidade: Dina Oliveira E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense

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Os Meus Livros Jorge Fonseca de Almeida

Pássaros na Boca de Samanta Schweblin

ma colecção de dezoito contos curtos, estranhos e, muitas vezes, de final surpreendente mas de qualidade muito irregular. Entre os melhores “A pesada mala de Benavides” em que arte, crime e violência se fundem e só se separam na mente dos vários intervenientes, “Sonho de revolução” passado num bar à hora do fecho mas que descreve como funciona um processo de contra-revolução, “A medida das Coisas” sobre como gerir uma loja de brinquedos com paixão. A par com estes excelentes contos convivem outros que parecem inacabados como arcos a que falta a aduela. Contos em que o cenário é relatado com perícia, a situação e as personagens anunciadas mas em que, depois, nada se passa, nada acontece e em que se fica pela descrição de uma situação e, nessa medida, se afastam do paradigma do conto que exige uma história, um enredo. Contudo não seguir o cânone do conto não é crime e não deixa de ser uma bela Literatura.

WORLD PRESS CARTOON 2015

Pedra de Toque

E o vencedor é: André Carrilho A decorrer pela primeira vez em Cascais, o World Press Cartoon premiou os melhores cartoons do ano passado. O primeiro prémio veio para Portugal.

português André Carrilho venceu hoje o Grande Prémio do World Press Cartoon 2015, com uma imagem sobre o vírus ébola, numa cerimónia que decorreu no Centro Cultural de Cascais. O desenho do cartoonista, publicado no jornal Diário de Notícias a 10 de agosto de 2014, retrata a forma como o vírus é visto pela Comunicação Social fora de África. O júri justificou o prémio referindo que o desenho de André Carrilho “não expõe apenas o problema de uma doença devastadora, mas sobretudo denuncia a dualidade de critérios da imprensa europeia e norte-americana perante a origem das vítimas”. Na altura, o cartoon do português foi analisado e comentado em vários jornais e partilhado nas redes sociais. O vírus ébola e o Mundial de futebol no Brasil foram os grandes temas de destaque desta edição do World Press Cartoon, que em 2013 abandonou Sintra passando agora a realizar-se em Cascais, com um Grande Prémio estabelecido de 10 mil euros. Na categoria de “Caricatura”, o vencedor foi o brasileiro Cau Gomez por um retrato caricaturado do futebolista Messi e o Papa Francisco, enquanto o segundo prémio coube a Dalcio (Brasil) que retratou o músico David Bowie, e o terceiro prémio foi para Riber (Francês).

No “Desenho de Humor”, o primeiro prémio foi atribuído ao grego Michael Kountouris, vencedor do Grande Prémio da edição de 2013, numa caricatura sem título, mas que tem dois homens a segurar dois cartazes com peixes de diferentes tamanhos. Na categoria “Editorial”, a vitória foi para o português André Carrilho, no segundo lugar ficou o búlgaro Tchavdar e, em terceiro, o francês Cost. O júri que selecionou as obras integrou António Antunes e Augusto Cid, de Portugal, Agim Sulaj, da Albânia, Xaquin Marin Formoso, de Espanha, e Firoozeh Mozaffari, do Irão. Após a entrega de prémios foi inaugurada a exposição TOP 50, com curadoria do cartunista e diretor do World Press Cartoon, António Antunes. Estará patente até 27 de Setembro, podendo ser visitada de terça a domingo, das 10h às 18h.

SETE SÓIS SETE LUAS

EXPOSIÇÃO EM OEIRAS

Música portuguesa prevalece nas festas do mar

La Mal Coiffée em Barcarena

“Terra, Ar, Fogo e Mar” no Palácio do Egipto

O festival decorre até agosto na Fábrica da Pólvora.

Quatro artistas projetam quatro temas. A exposição estará patente até 6 de setembro em Oeiras.

A baía de Cascais volta a receber as Festas do Mar, que autarquia anuncia como “o único Festival de Verão gratuito em Portugal”.

á é conhecido o cartaz para a edição de 2015 das Festas do Mar. De 21 a 30 de agosto, vão atuar nomes como Pedro Abrunhosa, Polo Norte, Ana Moura, Paulo Gonzo, Resistência, HMB, The Gift e os Trovante que, após 24 anos de separação, reencontram-se propositadamente para as Festas do Mar. A abertura terá “asas nos pés” com os Clã num festival que fechará sob o signo da música dos grandes clássicos de Hollywood com um concerto da Sinfónica de Cascais dirigida pelo maestro Nikolay Lalov. Os Trovante, uma das mais icónicas bandas portuguesas, preparam um reencontro inesquecível no dia 23 de agosto. Os HMB, banda de soul music, regressam para um espetáculo maior com a participação de alguns convidados especiais, depois de em 2012 terem sido banda de primeira parte do espetáculo. Apostando fortemente na promoção do talento as primeiras partes são asseguradas por bandas locais. Os concertos diários gratuitos vão ter transmissão em direto na RFM e Renascença, rádios oficiais do evento promovido pela Câmara Municipal de Cascais.

Festival Sete Sóis Sete Luas apresenta na próxima sexta, 17 de julho, o concerto do conjunto francês La Mal Coiffée. Os La Mal Coiffée convidam-nos a conhecer a chanson popular languedocienne, num surpreendente percurso pelo Mediterrâneo com o repertório composto por canções cantadas na língua occitan languedocien. As percussões, o ritmo e a festa estão na base dos espetáculos apresentados pelos La Mal Coiffée. Recorde-se que este festival encontra-se a decorrer, até 14 de Agosto, na Fábrica da Pólvora de Barcarena.

Sofia Pracana - Psicóloga Clínica s_pracana@hotmail.com

Nada se perde, tudo se transforma

DE 21 A 30 DE AGOSTO

15 de julho de 2015

Centro Cultural Palácio do Egipto apresenta a exposição “Oeiras - Terra, ar, fogo e mar”, com obras dos artistas plásticos António Sales, João Paulo, Maria José Brito e Zélia Chaves, de 24 de julho a 6 de setembro. Este projeto artístico 4X4 “Oeiras - Terra, Ar, Fogo e Mar” pretende, através de quatro formas diferentes e do trabalho de quatro artistas de abordagem ao tema, despertar as sensações do potencial humano e artístico existente em cada um de nós. As várias intervenções artísticas que serão expostas e partilhadas no espaço do Palácio do Egito pretendem promover e refletir uma cultura de bem-estar tal como a sentimos. Partindo dos sentidos, explorando os cheiros, as texturas, a cor, o olhar, o som e as sensações que envolvem Oeiras - praça, pessoas, vizinhos e mar, vamos sugerindo e encontrando respostas que se reflitam, como espelho, em nós. A exposição estará patente de terça a domingo, entre as 12h e as 18h, encerrando aos feriados.

izia-nos o psicanalista Carlos Amaral Dias que, para que possamos relacionar-nos com o nosso filho de 40 anos, temos que “perder” o nosso filho de 5 anos. Ou seja, aceitar que cresceu, deixar que a relação se transforme: ele já não depende de nós, já não se senta ao nosso colo, já não nos olha como se fossemos o melhor do mundo. Só assim pode tornar-se um de nós, um igual. A propósito, o mesmo mestre e professor disse também que somos um “museu de objectos perdidos”. Assim, não é dramático ou triste deixar partir o nosso filho de 5 anos pois ao “perdê-lo” temos a capacidade de o guardar e trazer connosco, no nosso “museu”, dentro de nós, bem como a possibilidade de fazer nascer algo novo, igualmente bom, apenas diferente. Portanto, por “perdas” não se entendem apenas as perdas físicas, concretas e objectivas: por morte. Falamos aqui de todas as transformações que o nosso ambiente envolvente vai sofrendo e que são tantas vezes sentidas como uma perda. Tudo o que deixamos para trás. Falamos da amiga que vai viver para outro país, do trabalho que abandonamos ou do colega de trabalho que nunca mais se encontrou, do amor que terminou. Em qualquer um dos casos, há algo que se “perde”. Ou que se transforma, como diria Lavoisier. A ideia é que sejamos capazes de guardar dentro de nós a vivência e, posto isso, seguir em frente para que possamos abraçar o que vem a seguir: o filho crescido em vez do filho pequeno, a amiga que agora nos fala de longe ou a nova amiga, o novo trabalho, o novo colega, o novo amor. Aperda, quando vivida como transformação, é o caminho para o crescimento. ¬Nem sempre é uma tarefa fácil pois o ser humano não é apreciador de mudanças. Causam-lhe angústia. E ainda mais difícil, esta sensação de “perder” o que quer que seja. Parece que nos “diminui”. Queremos manter tudo o que temos e de preferência tudo como está: os filhos pequeninos, os amigos de sempre, os lugares do costume. Temos fortes saudades do que ficou para trás, queremos manter tudo por toda a vida. Porém, a vida está sempre em movimento e ela pede-nos que a deixemos fluir e que naveguemos com ela. Gostemos ou não, é este “jogo” de perdas e ganhos que nos vence todos os dias e podemos dizer que morremos e nascemos para a vida, a toda a hora, para que possamos crescer. Olhemos o processo na óptica das transformações necessárias para que possamos expandir as nossas experiências, adaptarmo-nos de forma equilibrada a tudo o que vai acontecendo, enriquecer com as novas relações ou as relações agora transformadas. Sabendo que temos sempre o nosso museu à distância de um olhar, um olhar para dentro (e não para trás), onde habitam todas as nossas riquezas, por todo o sempre.

Desporto

15 de julho de 2015

Costa do Sol jornal

NATAÇÃO

PÓLO AQUÁTICO

Arseniy Lavrentyev vence 10.ª edição da ”Travessia António Bessone Basto”

nadador olímpico Arseniy Lavrentyev, do Sport Algés e Dafundo, foi o grande vencedor da “X Travessia António Bessone Basto”, em Águas Abertas, que teve lugar no passado domingo no mar que banha o concelho oeirense, prova na distância de 2,5 km entre Paço de Arcos e a Oeiras Marina, seguido de Mário Bonança (Sporting CP) e Cláudio Pinheiro (SFUAP), enquanto o pódio feminino foi composto por Ana Gomes (Pimpões), Sara Costa (NA Amorense) e Rute Marques (CN Amadora). Na prova mais curta (1,5 km), com partida da praia de Santo Amaro de Oeiras, Bruno Matos Ruas (Sporting CP), Afon-

so Domingues e Nuno Laurentino (ambos do Sport Algés e Dafundo), subiram ao pódio masculino, com o feminino a ser ocupado por Joana Patrício (Individual), Ana Rodrigues (Masters Colares) e Joana Aguiar (Sport Algés e Dafundo), atletas que receberam os respetivos troféus das mãos de Paulo Vistas e Carlos Morgado, presi-

dente e vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Nuno Campilho, presidente da União de Freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, Rafael Salgueiro, presidente da Oeiras Viva EM, e António Bessone Basto. Recorde-se que para além da ”Travessia António Bessone Basto 2015” ter contituído um novo

Sub-17 do Dramático de Cascais sagraram-se campeões nacionais

recorde da prova, a 10.ª edição serviu para homenagear o atleta olímpico António Bessone Basto, com a Câmara Municipal de Oeiras e a Oeiras Viva EM e levar a efeito várias iniciativas que antecederam o dia da travessia, entre as quais uma exposição sobre a sua longa vida de títulos e medalhas, acabando na tarde de domingo com a participa-

ção na prova principal, onde marcou presença o Tony, dos também olímpicos Miguel Arrobas (Barcelona 1992), Nuno Laurentino (Atlanta 1996 e Sidney 2000) e Arseniy Lavrentyev (Pequim 2008 e Londres 2012), que consumou a sua 8.ª vitória, conseguindo o pleno já que venceu as oito em que participou, pois esteve ausente das de 2011 e 2014.

pós os títulos de vice-campeão sub-13 e campeão sub-15, a formação sub-17 do Dramático de Cascais voltou a fazer a festa do título em Loulé ao vencer na final a equipa do Vitória de Guimarães por 10-8, trazendo para o concelho de Cascais o troféu de campeão 2014/2015, para além de ver dois dos seus atletas consagrados – Manuel Augusto, como Melhor Marcador e Jogador Mais Valioso, e Vasco Nazaré, como Melhor Guarda-Redes, ambos no “7 Ideal” da final-four.

PATINAGEM ARTÍSTICA

HIPISMO

Carolina Andrade (Leões Porto Salvo) campeã nacional de Patinagem Livre

Scott Brash conquista etapa de Cascais da “Longines Global Champions Tour”

io Maior foi o palco escolhido pela Federação de Patinagem de Portugal para os cerca de 100 atletas de 77 clubes disputarem os títulos nacionais de Patinagem Livre, escalões seniores e juvenis, campeonato onde marcaram presença patinadores de 5 emblemas da Linha, clubes que nas contas finais terminaram nos seguintes lugares: 7.º AD Oeiras; 17.º LMR Algés; 22.º CF Sassoeiros; 25.º Leões de Porto Salvo; 57.º Parede FC. O grande destaque da competição realizada no fim de semana passado, vai para o

título de campeã nacional em seniores femininos alcançado pela leoa Carolina Andrade, mais um para o seu já enorme currículo com as cores do Leões de Porto Salvo. Em evidência esteve igualmente a algesina Daniela Sardinha (LMR Algés) que ocupou o lugar no pódio à direita de Carolina Andrade, conseguindo também o título de vicecampeã para o concelho de Oeiras. Em juvenis, Mariana Araújo (AD Oeiras), em 10.º lugar, foi a melhor feminina.

Beatriz Peng e Mariana Carvalho em destaque no “Scalapis Cup 2015”

campeão da prova portuguesa das mãos de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.

AUTOMOBILISMO

Vitória Félix da Costa em Zandvoort

GINÁSTICA

s ginastas Beatriz Peng (-16 anos) e Mariana Carvalho (Open Juniores), do Grupo Sportivo de Carcavelos, foram as grandes vencedoras nas provas em que

om a portuguesa Luciana Diniz, montada em Winningmood, a finalizar a prova cascalense no 9.º lugar, posição que a mantém na liderança do ‘ranking’, com 246 pontos, no final das nove etapas já efetuadas, seguida pelo britânico Scott Brash, que montado em Hello Sanctos, foi o grande vencedor da etapa que terminou na noite de domingo passado no Hipódromo Municipal Manuel Possolo, em Cascais, cavaleiro que subiu ao pódio juntamente com o saudita Abdullah Al Sharbatly e o irlandês Greg Broderick, para receber o troféu de

participaram na ”Scalabis Cup 2015”, prova internacional de Duplo Mini Trampolim e Trampolim aprovada pela Federação Internacional de Ginástica, que foi disputada em Santarém, e que serviu de despedida da época competitiva 2014/2015. Evento que se seguiu ao “Torneio Nacional de Reguengos de Monsaraz – Regtramp, em Duplo Mini-Trampolim, competição onde as atletas carcavelenses Ana Oliveira e Mariana Balsas se destacaram ao conseguirem as notas mínimas para subirem ao escalão Elite Júnior, ao classificarem-se, respetivamente, na 1.ª posição em -13/14 anos e na 4.ª em Open Juniores, merecendo ainda destaque as vitórias de Carlota Pinto (-10 anos), Guilherme Oliveira (-11/12 anos), Mariana Carvalho (Open Juniores) e Gustavo Teixeira (Open Seniores).

epois de ter terminado a corrida de sábado passado na 2.ª posição, atrás do alemão Marco Wittmann, o piloto cascalense António Félix da Costa, ao volante de um BMW M4, tornou-se no domingo, dia 12 de julho, o primeiro português a vencer uma prova do campeonato alemão de carros de turismo (DTM), ao impor-se na segunda corrida em Zandvoort, na Holanda, ao bater por 473 centésimos o brasileiro Augusto Farfus (BMW M4). O triunfo valeu a António Félix da Costa a subida ao 8.º lugar da competição germânica, somando 43 pontos, que é liderada por Jamie Green (Audi RS5).

HÓQUEI EM PATINS

Oeiras em 4.º lugar na fase final júnior

aiu o pano sobre a época 2014/2015, os nacionais jovens foram os últimos a conhecer os seus campeões, e na Linha a única equipa a poder almejar esse título era a de juniores da Associação Desportiva de Oeiras, que acabou por ficar pelo caminho já que a formação oeirense em competição com o SL Benfica, que se sagrou campeão, FC Porto e OC Barcelos, terminou na derradeira posição, com apenas uma vitória, em casa sobre os dragões (5-4), nos seis encontros efetuados.

Costa S l Jornal

Contracapa

40 anos de cores em Carcavelos

CARCAVELOS: Estrada da Torre, 1525 | T: 214 561 333 | F: 214 561 337 CASCAIS/ALVIDE: Estrada de Alvide, 260 r/c Loja | T/F: 214 844 846 OEIRAS: Rua José Falcão, 45 r/c | 214 000 005 - 917 808 540 MEM-MARTINS: Estrada de Mem Martins, 82 | 219 202 115 geral@continsol.pt

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