Costa do Sol - Jornal | 16 de Dezembro

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Entrevista a Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais Destaque. 02 e 03

“Conseguimos garantir a coesão social no concelho” Oeiras agiliza integração de imigrantes

Paula Rego expõe na Casa das Histórias

O Plano Municipal apresentado pela autarquia de Oeiras vai vigorar pelo menos até 2017 e visa facilitar a inserção dos migrantes nas comunidades do concelho.

A coleção “Caçadora Furtiva” é inaugurada dia 17 e marca o regresso da pintora a “casa”. No mesmo dia, o auditório do espaço passará a ter o nome de Maria de Jesus Barroso.

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O Costa do Sol – Jornal regressa dia 13 de janeiro. A todos os leitores desejamos um Bom Natal e um Feliz Ano de 2016.

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Costa do Sol Jornal

Entrevista

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CARLOS CARREIRAS EM ENTREVISTA

“A Câmara de Cascais tem sido um verdadeiro sistema de estado social local” A meio do mandato como presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras falou ao Costa do Sol – Jornal de temas como o PDM, a reabilitação urbana, o problema do transporte rodoviário e do trabalho social do concelho. Sobre a recandidatura, a decisão só será tomada a um ano das eleições. Costa do Sol Jornal – Como é que a crise económica afetou a gestão autárquica? Carlos Carreiras - De há quatro anos para cá, não só em Cascais, mas em todas as câmaras municipais do país, verificámos uma dificuldade muito grande por via da crise. E tivemos que assegurar nós, poder local, um respaldo ou suporte maior na perspetiva social. A Câmara Municipal de Cascais tem sido um verdadeiro sistema de estado social local. E isso apraz-nos muito. Apesar de alguns concidadãos passarem por algumas dificuldades, nós conseguimos garantir aquilo que era o objetivo: a coesão social no concelho. Essa tem sido a principal preocupação e temos conseguido garanti-la. Mas ao mesmo tempo, temos de estar com o pé no acelerador em termos de desenvolvimento e colocar o concelho projetado para os próximos anos, mantendo uma posição virtuosa. Entretanto, e este ano foi evidente, foi possível continuar a resolver uma série de problemas antigos, problemas que se arrastavam há tempo demais. CSJ – A revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) era um deles? CC – Já demorava! O anterior PDM é de 1997 e estes planos devem ser revistos até 10 anos. Estamos quase com o dobro do tempo. De facto, a revisão do PDM é um documento estratégico para o concelho. Foi nessa perspetiva que o colocamos e não apenas como um documento regulador da construção. Apesar de algumas vozes continuarem num processo de desinformação, o atual PDM tem como vertente principal a contenção dos perímetros urbanos, não permitindo que o concelho continue a expandir-se do ponto de vista urbanístico. Este PDM tem a componente virtuosa de reencaminhar o mercado para a requalificação urbana, permitindo que se entre noutra política mais alargada de economia de cidades e aproveitando as tecnologias em favor do cidadão. CSJ – O mesmo com o Plano Pormenor de Carcavelos-Sul? CC - Esse é um processo que se arrastava desde 1961 e que foi promotor do atraso de Carcavelos e do seu não desenvolvimento. Ou concluíamos o Plano Pormenor ou o tribunal teria uma decisão muito má para Cascais, uma vez que continha direitos consignados em escritura pública, com mais construção e pior urbanismo. Nós conseguimos fechar o plano pormenor Carcavelos-Sul não só com menos habitação, mas também com urbanismo de grande qualidade. É uma nova centralidade de grande qualidade que Carcavelos vai ter e que vai afetar muito significativamente a Parede e São Domingos de Rana. Sinto-me honrado de conseguir resolver esse problema. CSJ – A expansão urbana foi um problema herdado pela coligação PSD/PP? CC- Temos de olhar para as heranças pela

lógica de “como é que eu vou fazer melhor?”. Não me prendo muito a criticar as heranças, por mais passivo que tenham deixado. Prefiro valorizar o que temos de bom. Para não decidir, poderia encontrar sempre uma dúzia de desculpas, mas acho que isso não é justo. Quem é presidente da Câmara de Cascais tem de agir. CSJ – Teve mais problemas pendentes para resolver? CC – Conseguimos por exemplo resolver o problema do Hotel Nau. Considero que era a maior vergonha que tínhamos do ponto de vista arquitetónico e urbanístico. A construção do novo Edifício Dom Pedro I irá iniciarse no primeiro trimestre de 2016 e ficará concluído, segundo os promotores, no prazo de um ano e meio. Outro exemplo é o novo centro de saúde de Carcavelos, uma aspiração muito antiga da localidade. Agora pretendemos replicar esta solução para outras zonas do concelho, como a Abóboda e Tires, que registaram aumento populacional. Conseguimos também fechar o dossier da esquadra da PSP, com o Estado a assegurar-nos 2,8 milhões para a reconversão do edifício. Este ano foi da mesma forma possível resolver um problema que se arrastava há dezenas de anos e que provocava horas de trânsito, que é a varian-

te de São Domingos de Rana. Neste momento a solução permite uma maior fluidez. CSJ – E São Domingos de Rana, continua na sombra de Cascais? CC - Sou oriundo de São Domingos de Rana e conheço muito bem a freguesia. Cascais precisa muito mais de São Domingos de Rana do que a freguesia precisa de Cascais. Isto porque Cascais ostracizou-a durante demasiados anos. Nós estamos neste momento a fazer um esforço muito grande para canalizar investimentos públicos para a freguesia, ao mesmo tempo que atraímos investimento privado. É talvez a freguesia com maior potencialidade dentro do concelho de Cascais. Mas em São Domingos de Rana, como noutras localidades, não existe um sistema de transporte público, nomeadamente rodoviário, que possibilite uma maior proximidade. E não há nenhuma razão para que não se viva ali com a mesma qualidade de vida do que se vive noutras zonas de Cascais. São Domingos de Rana, mas também Carcavelos e Parede, são as zonas do concelho que vamos a incidir mais em termos de políticas públicas. CSJ – O transporte público rodoviário em Cascais é alvo de muitas queixas. Há solução à vista?

CC - Estou com alguma preocupação em relação às concessões rodoviária e ferroviária. Quer numa quer noutra, a câmara não tem para já nenhuma capacidade de intervir. Isso tem criado um descontentamento muito grande por parte da população. Considero que a Scotturb não faz o serviço público que lhe é exigido fazer. Recentemente foi criada uma lei que permitirá às autarquias ficar com a responsabilidade da concessão. Pretendemos lançar uma nova concessão e colocar um novo conjunto de obrigatoriedades: aumentar a oferta do transporte e democratizar o acesso aos vários locais do concelho. Com a criação de estacionamento, tendencialmente de custo zero, junto a grandes estações rodoviárias, será possível integrar os bilhetes do transporte de ambos. Ao mesmo tempo, iremos lançar um fortíssimo investimento no transporte de bicicletas, com tecnologia elétrica, que vai permitir uma revolução ao nível da mobilidade e qualidade de vida em Cascais. CSJ – Grande parte das freguesias reclama por mais competências. Qual é posição da câmara? CC - Cascais é conhecido por ter uma maior delegação de competências nas nossas juntas de freguesias, muitas delas à tarefa, por objetivos ou projetos con-


Entrevista

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cretos. Somos um dos concelhos que mais verbas transfere para as freguesias por via dessas delegações. Já na transferência de competências do Estado para autarquia, a educação é o grande dossier. Acaba por incluir as freguesias mas principalmente os agrupamentos. Cascais é atípico. Não há nenhum concelho do país que se aproxime da percentagem de ensino público e privado como temos em Cascais (50% em cada). Já outras delegações de transferências ficaram aquém das expectativas. As estruturas administrativas do governo central são muito renitentes a verem os seus poderes transferidos neste caso para uma autarquia. Ao nível da saúde, cultura, segurança social ficou-se aquém. Ainda assim aceitámos as competências. Por exemplo, ao nível do património foi uma grande mais valia. Em 2016, a autarquia vai avançar para uma reestruturação do seu património. É o caso das instalações do antigo hospital de Cascais. Estamos empenhados para que mantenham a sua função na área da saúde e bem-estar e acredito no primeiro trimestre de 2016 anunciaremos mais um grande projeto para Cascais. CSJ – Existe algum atraso no projeto da Faculdade de Economia da Universidade Nova em Carcavelos? CC - O projeto da Faculdade de Economia está a avançar. Neste momento está ultimado o que é responsabilidade da universidade e do governo. Já foram recebidos as propostas no concurso público. As previsões da Universidade Nova apontam para que o início das aulas comecem em setembro de 2017. O que vai coincidir com a abertura da nova escola de tecnologia da NATO, ali ao lado em Oeiras. Vai ter um efeito positivo muito grande porque volta a haver uma dinâmica neste local. CSJ – Como se compatibiliza Cascais turístico e moderno com a necessidades reais ao nível social? CC - Quem não nos conhece tem uma perspetiva errada do que é Cascais do ponto de vista sociológico. Isto porque consideram que quem vive no concelho são todos muito ricos. Sabemos que não é assim. A função política de uma câmara é redistribuir os rendimentos. No caso de Cascais temos muito bem identificadas as áreas de investimento: os mais jovens e os mais velhos, os cidadãos com deficiência e os desempregados. Damos suporte bá-

sico a quem tem maiores dificuldades na alimentação ou na compra de medicamentos. Somos também um dos concelhos que mais habitação social tem em Portugal, com cerca de 2300 fogos apoiados socialmente. Ainda recentemente baixámos o IMI para 0,39% e criámos um desconto de 10%, 15% e 20% para quem tem um, dois ou mais filhos. Depois temos vários programas, desde o combate ao isolamento dos idosos aos serviços de apoio domiciliário e centros de dia, dos espaços sénior às farmácias solidárias. Contudo, não fazemos nenhum destes programas diretamente pela câmara municipal, mas sim através da rede social. Temos uma rede social muitíssimo competente, com uma enorme entrega e paixão, que lhe permite atingir resultados excecionais. CSJ – Considera que muitos dos projetos do Orçamento Participativo deviam ser iniciativa da câmara? CC - No limite, todos os programas que o Orçamento Participativo (OP) está a desenvolver deveria ser a câmara a desenvolver. E é de facto a autarquia que os está a fazer. Agora também temos a consciência que, com tanta coisa que há por fazer, seriam necessários muitos anos para resolver todos esses problemas. E o OP tem a grande vantagem de envolver a comunidade e, quanto mais envolvida, mais forte está qualquer sociedade. Cria-se também uma maior fiscalização sobre os atos da câmara municipal e uma maior capacidade em termos de definição de prioridades para a própria comunidade. Não decidimos todo o volume de investimento através do OP, mas a comunidade de Cascais tem vindo a responder de forma muito positiva a este desafio. Quem agora critica, fá-lo apenas por taticismo. CSJ – Qual a sua opinião sobre a lei eleitoral autárquica? CC - Não defendo este modelo de eleições autárquicas. Não é positivo. Acabamos por ter um parlamento no executivo e na assembleia. Não faz nenhum sentido. Eu sou a favor de governos que sejam formados para governar, em que todos os vereadores governem, dando um reforço substancial dos próprios poderes das assembleias municipais. O que temos hoje é que nem as assembleias municipais têm um poder fiscalizador muito forte, nem os vereadores na oposição têm esse poder na câmara.

Antigo hospital foi adquirido esta ano pela autarquia.

CSJ – Vai recandidatar-se em 2017? CC - Confesso que não tenho nenhuma decisão sobre a recandidatura. Gosto de tomar essas decisões a partir de uma avaliação de que eu próprio possa fazer do meu mandato. Não do que passou, mas do que eu ainda seria capaz de fazer para a frente. Se eu hoje fizer essa avaliação considero que, sem falsa imodéstia, faço um balanço positivo. Considero que as candidaturas autárquicas da oposição dentro em breve vão ter de estar lançadas. Um ano e meio para quem está na oposição é muito pouco. Agora, quem está no executivo pode tomar essa decisão mais para a frente. Por isso, tenderei a tomar

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tenho disponibilidade para estar na autárquica e em Cascais. O que não me impede de ter uma participação cívica, política, partidária. Ser vice-presidente do PSD não me coloca a mim nenhuma pressão nem nenhuma ambição para vir amanhã a ocupar lugares que não sejam os de presidente da Câmara Municipal de Cascais. CSJ – Estamos na época de Natal. Qual a mensagem para os munícipes? CC - Das mensagens normais que se verificam em todas as datas e épocas, há uma fundamental: que tenhamos todos saúde. É o património que temos mais precioso. E, se possível, pudermos viver essa saúde em comunidade, assente num conjunto de valores como a solidariedade, tolerân-

Variante em S. D. de Rana desbloqueou problema de trânsito antigo essa decisão a seguir a férias, a um ano das eleições. Penso que, para tomar decisões, convém que as tomemos nos momentos certos. CSJ – Está disponível para outros cargos políticos? CC - Para estar na política executiva só

cia e respeito pelo outro. Como católico, apostólico, romano, e também pelos valores associados à quadra natalícia, acredito que esse humanismo deva esteja presente nos nossos corações e nossas vidas e ações. Desejo que a comunidade de Cascais possa entrar com esses valores no ano de 2016.

A PARTIR DE JANEIRO

Autarquia reforça lanche nas escolas Medida vai custar 350 mil euros ao município. Pais pagam consoante escalão do abono.

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ia 4 de janeiro de 2016 marca o arranque do programa “Lanche Escolar”. Trata-se de uma iniciativa da Câmara de Cascais no sentido de reforçar a alimentação das crianças de todas as escolas públicas do pré-escolar e primeiro ciclo. O “Lanche Escolar” funcionará todos os dias úteis, durante o período letivo, e tem um valor contratualizado de 350 mil euros. O lanche escolar, repartido a meio da manhã e a meio da tarde, é composto por três peças: uma sandes (manteiga, doce ou queijo) ou bolacha (1 vez por semana), uma peça de fruta, um iogurte ou sumo (até duas vezes por semana). Gratuito para as crianças do primeiro escalão do abono de família, este lanche escolar terá um custo de entre €0,25 e €0,50 nos restantes escalões. Por mês, anuncia a autarquia, serão servidos 44 lanches por criança, o que perfaz 332 lanches por criança ao longo do ano letivo. A oferta gratuita do leite escolar a meio da manhã irá manter-se. Para Carlos Carreiras, esta é “uma nova resposta social para novos problemas que temos enfrentado nas nossas escolas”. O autarca não fala só da dificuldade de algumas famílias, mas também “da necessidade imperiosa de criar hábitos de alimentação saudável para todos os alunos”. O autarca acrescenta ainda que “esta é mais uma política social que nos coloca na linha da frente na construção de um Estado Social Local mais forte, que apoia e que está onde é preciso estar, ao serviço de uma comunidade mais solidária”.


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Informação Geral

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IMIGRAÇÃO EM OEIRAS

Um plano a favor da multiculturalidade Facilitar a integração dos imigrantes é o grande objetivo do documento apresentado pela Câmara Municipal de Oeiras.

Em Oeiras somos multiculturais”, defendeu Marlene Rodrigues durante a apresentação do Plano Municipal para a Integração de Imigrantes (PMOII). Segundo a vereadora da ação social da Câmara Municipal de Oeiras, “para elucidarmos qual a nossa população, temos de afirmar que ela é eclética, diversificada, de vários credos, de varias culturas, de várias raças, uma mistura que coabita na perfeição os 46km2 que perfazem o concelho. E esta particularidade não nos diminui, não nos desacelera, esta é, na verdade, uma das nossas mais-valias”. E acrescenta: “a coesão que hoje Oeiras possui advém de sempre tentarmos entender quem nos procurou para viver, quem são, de onde vêm, o que anseiam de forma a podermos ir ao encontro das suas necessidades”. O PMOII é um documento elaborado em parceria com diversas entidades e que tem como objetivo “promover o debate participado e a análise das questões relacionadas

com a integração de imigrantes”. A autarquia pretende que o plano vigore até 2017 e que norteie “a promoção do debate partici-

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Comunidade judaica celebrou Chanukah Oito dias de festividade junto à Baía de Cascais. FOTO: CMC

pado e a análise das questões relacionadas com a integração de imigrantes”. O processo de elaboração do Plano Muni-

cipal para a Integração de Imigrantes surgiu em 2014 no âmbito de uma candidatura ao Fundo Europeu para a Integração de Nacionais de Países Terceiros. Durante a apresentação do PMOII, foi dado a conhecer o Programa de Mentores para Migrantes, “um modelo de mentoria, assente numa lógica de voluntariado, visando promover a inserção de imigrantes na sociedade portuguesa”. Este programa encontra-se na fase inicial de implementação e resulta de uma parceria entre o Alto Comissariado para as Migrações, o Município de Oeiras e a Solfraterno – Associação de Solidariedade Social. Quanto à questão dos refugiados, a vereadora manifestou que o município está a postos a receber famílias caso o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras o indique, uma vez que é esta autoridade que está no terreno a avaliar a situação. Marlene Rodrigues explicou que a autarquia necessita apenas de um mês para preparar a receção após o aval.

FOTO: CMC

INAUGURAÇÃO EM ALCABIDECHE

Irmãs Salesianas têm novo acolhimento O espaço destina-se a acolher idosas e doentes com necessidades especiais.

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oi inaugurada a Casa de São José em Alcabideche. Trata-se de um novo espaço de acolhimento das Irmãs Salesianas e destina-se a idosas e doentes com necessidades particulares. Na cerimónia de inauguração esteve presente a Madre Yvonne Reungoat, Superiora Geral do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, bem como

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elebrou-se até esta semana em Cascais a Chanukah – Menorah, uma festividade judaica. A cada início de noite, ao longo de oito dias, acendeu-se uma das velas da Menorah do Chanukah, junto à Baía de Cascais. Segundo a organização, esta festividade “celebra a esperança e determinação, o triunfo da liberdade sobre a tirania e da luz sobre a escuridão”. Para Eli Rosenfeld, Rabi da organização Chabad Portugal, o Chanukah celebrar-se em Cascais porque “é o local perfeito para celebrar a Luz representada por esta festa. Cascais é multicultural e a comunidade judaica sente-se muito bem acolhida aqui. Este é um ritual que deve ser partilhado - outros rituais judaicos celebram-se de forma privada - e Cascais está virada para o mundo.”

INICIATIVA DA AUTARQUIA

Oeiras oferece cabazes de Natal Paulo Vistas marca também presença na entrega dos cabazes às famílias necessitadas do concelho.

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ão 2750 cabazes que a Câmara Municipal de Oeiras oferece no dia 17 de dezembro a famílias carenciadas do concelho. A entrega irá decorrer a partir das 9h30m, em seis locais de distribuição: Gabinete dos Navegadores, Instalações do Departamento de Habitação (Oeiras), Gabinete de Laveiras, Centro Comunitário Alto da Loba, Gabinete da Quinta da Politeira e Instalações da Policia Municipal e Proteção Civil, local onde estará presente Paulo Vistas, presidente da autarquia. As empresas Auchan e Sonae, com espaços comerciais situados no concelho, juntam-se também ao Município de Oeiras para esta iniciativa de ação social.

Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.

ATÉ 6 DE JANEIRO

Oeiras Marina vestida a rigor para o Natal O maior presépio de Oeiras, uma feira do livro e vários mercados são algumas das propostas.

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Oeiras Marina está a celebrar a época natalícia e promove várias iniciativas até 6 de janeiro. O destaque vai para a exposição com o maior presépio de Oeiras: 35m2, mais de 6000 peças, oriundas de diferentes partes do globo, sem esquecer as tradicionais figuras principais religiosas. A Oeiras Marina organiza ainda várias feiras e mercados nos próximos fins de semana, onde ser podem encontrar artigos em 2ª mão, artesanato, artigos de moda, acessórios, bijuteria, decoração e produtos gourmet. No Porto de Recreio é possível também encontrar uma feira do livro, numa edição especial de Natal, com 90 m2. A Oeiras Marina aproveitou a iniciativa para lançar uma campanha

de recolha de brinquedos: até ao dia 6 de janeiro pode colocar os bonecos ou os jogos usados junto à árvore de Natal totalmente ele-

trificada com mais de 5 metros de altura. No final da campanha, os brinquedos serão entregues a uma instituição de solidariedade social.


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Informação Geral

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Cascais alarga empreendedorismo jovem Quase quatro mil alunos vão ser abrangidos pelo programa.

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ão ser criados novos criados novos programas de empreendedorismo nas escolas de Cascais. A medida resulta do protocolo de parceria assinado entre a DNA Cascais, a Science4you, a Junior Achievement e Startiupi, ao abrigo do FOTO: CMC programa “Escolas Empreendedoras”. Este programa da DNA Cascais já beneficiou, só neste ano letivo, mais de quatro mil alunos de Cascais, permitindo agora, com estas novas parcerias, abranger “todos os jovens do concelho de Cascais, desde o ensino básico ao secundário”, tal como revelou Nuno Piteira Lopes. Para o presidente do Conselho de Administração da DNA Cascais, “estas parcerias possibilitam promover o empreendedorismo jovem no concelho através de um formato inovador, extraindo as diferentes valências de cada uma destas entidades. São excelentes perspetivas no que respeita ao empreendedorismo jovem, atendendo à recente nomeação de Cascais, como a capital Europeia da Juventude em 2018”. A parceria com a Startiupi abrange 425 alunos do 1º ciclo (3º e 4º

ano de escolaridade) pertencentes a escolas do concelho, públicas e privadas. Para a gestora de clientes desta empresa, Filipa Cunha, este protocolo “vai permitir apoiar muitas mais crianças e aplicar as dinâmicas” a que estão habituados e gostam de exercer. Já a parceria com a Junior Achievement Portugal deverá atingir os 3.000 alunos, distribuídos por vários anos de escolaridade, incluindo ensino secundário e profissional. “Lança uma pedra para novas colaborações, novas ideias…uma flecha para novos caminhos e parecerias”, referiu Erica Nascimento, diretora geral da Junior Achievement em Portugal. Miguel Pina Martins, CEO da Science4you, acrescenta que este é um “forte compromisso com a comunidade escolar” que possibilita “implementar no concelho, de forma muito abrangente, o projeto jovens cientistas empreendedores”. A parceria com a Science4you envolverá cerca de 300 alunos no desenvolvimento de um projeto-piloto junto de quatro escolas do concelho pertencentes aos agrupamentos de Alvide, IBN Mucana, Parede e Carcavelos.

SEMANA DA FLORESTA AUTÓCTONE

OEIRAS

Voluntários plantaram no Parque Natural Sintra-Cascais

Paulo Vistas defende política de segurança

Ação foi promovida pela Câmara Municipal de Cascais.

Ministra da Administração Interna esteve em Oeiras para debater terrorismo e segurança.

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uase 400 voluntários participaram em ações de plantação no Parque Natural Sintra-Cascais, em Conceição da Abóboda e Parede, numa iniciativa integrada na Semana da Floresta Autóctone. Várias escolas, empresas e público em geral foram convidados pela Câmara Municipal de Cascais a participar nas atividades de reflorestação de espécies nativas do concelho. Com o objetivo de sensibilizar para a importância da preservação e do equilíbrio da fauna e flora local, fizeram parte desta ação da Semana da Floresta Autóctone diversos membros da plataforma AMO Portugal, munícipes, alunos das escolas do concelho e empresas. De entre as espécies plantadas, incluem-se murtas, sanguinho-dassebes, medronheiros, pinheiros e sobreiros, o funchos-do-mar, raiz-divina e sabina-das-praias são espécies típicas do litoral. Tratam-se de espécies mais resistentes aos incêndios, a pragas e a doenças e estão melhor adaptadas ao clima caraterizado por períodos de seca ou de chuvas intensas. Estas espécies servem também como área de refúgio e reprodução de um elevado número de animais, como por exemplo, a águia-de-Bonelli, presente no Parque Natural Sintra Cascais e atualmente ameaçada.

Este plano de promoção e defesa da natureza e da biodiversidade no concelho é realizado através de ações de voluntariado levadas a cabo pela sociedade civil, empresas privadas e instituições públicas. Já participaram nas atividades da Rede Oxigénio mais de 13 mil voluntários e já foram plantadas mais de 55 mil árvores e arbustos: carvalho-cerquinho, azinheira, sobreiro, medronheiro, folhado, lentisco e aroeira, freixos, salgueiro pinheiro, carvalho-negral, sabina-das-praias, raiz-divina, funcho-do-mar.

Oeiras é hoje o Município com os mais baixos índices de criminalidade na Área Metropolitana de Lisboa”, revelou Paulo Vistas durante a conferência “Segurança no Mediterrâneo e Terrorismo”, que se realizou no Palácio Marquês de Pombal em Oeiras. Para o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, a autarquia tem preocupações com a segurança há décadas. “Combatemos a insegurança quer na ação concreta, quer também nas suas causas. Fomos e somos percursores ao nível das políticas de realojamento e de inserção social, mas também na edificação de equipamentos sociais, escolas, piscinas, ou pavilhões, que dão sentido à vida da comunidade”, revelou. “Construímos também as esquadras de polícia que asseguram aos cidadãos uma vida com tranquilidade e erguemos o único edifício construído de raiz para sede de uma Polícia Municipal”, acrescentou Paulo Vistas. Esta conferência, organizada em parceria pela Câmara Municipal de Oeiras e pelo OSCOT - Observatório de Segurança, teve como principais temas o Estado Islâmico, o surto de refugiados para a Europa e a segurança no espaço europeu. A Ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, o Embaixador da República Francesa em Portugal, Jean-François Blarel, o Secretário-geral do SIRP - Sistema de Informações da República Portuguesa, Júlio Pereira, e Rui Pereira, presidente do OSCOT, foram os convidados.

OPINIÃO

PROTOCOLO

Nuno Piteira Lopes

A fé no Natal de todos os dias

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Natal é uma das mais espantosas épocas do ano. Para mim, claro, que sou crente. Mas diria que o Natal é especial também para os que não professam a mesma religião que eu e até para aqueles que não acreditam de todo na existência de algo maior ou para além de nós. Quase toda a gente, em maior ou menor grau, é tocada pelo espírito do Natal. E nem é preciso ser sociólogo ou antropólogo para tecer considerações desta natureza. Basta andar na rua com os olhos abertos. Algumas disputas esquecem-se, outras perdoam-se. As famílias que passam o ano separadas reúnem-se. E as que passam o ano juntas, juntam-se uma vez mais. Os amigos telefonam-se, escrevem-se e matam, pelo menos uma vez por ano, saudades do tempo que gostariam de ter tido e não tiveram. A gentileza troca-se em olhares desconhecidos. As promessas renovam-se com fé. A bondade é moeda de troca dominante entre estranhos. A luz ilumina mais corações. Há uma humanidade comum que se renova e redescobre a cada final de Dezembro. Que haja Natal para todos. Que os valores do Natal vivam todos os dias, em cada dia da nossa vida, é o meu desejo para o tempo que está para vir. Por isso, a todos os colaboradores e leitores do “Costa do Sol”, a todos os cascalenses, um Feliz e Santo Natal e um Próspero Ano Novo. PS 1: Cascais vai reforçar as refeições escolares nos jardins-de-infância e primeiro ciclo com o programa “Lanche Escolar”, dois lanches diários a meio da manhã e da tarde. Ao todo, serão servidos 332 lanches por criança ao longo do ano letivo. Mais uma política social que coloca Cascais na linha da frente da construção de um Estado Social Local mais forte e mais solidário. PS 2: Chegou ao fim a primeira temporada de concertos da extraordinária Orquestra Sinfónica de Cascais. Com casas cheias em todos os seus concertos, a Orquestra superiormente dirigida pelo Maestro Lalov é (mais) uma aposta ganha deste executivo na Cultura. Que a música da Sinfónica de Cascais continue a aquecer o nosso coração e a nossa alma em 2016.


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Informação Geral

Costa do Sol Jornal

CARCAVELOS

BOLO-REI

Igreja recebe concerto de Natal

De França à Confeitaria Nacional

Vários conjuntos musicais de Carcavelos participam no espetáculo.

egundo a lenda, o Bolo-Rei representa os presentes oferecidos ao Menino Jesus pelo seu nascimento pelas mãos dos três Reis Magos – ouro, incenso e mirra. De facto, a forma do bolo parece uma coroa com pedras incrustadas. Nesse sentido, a côdea representa o ouro, o aroma do bolo representa o incenso, e as frutas cristalizadas e secas a mirra. A fava tinha também por base duas explicações. A lenda diz que, quando os Reis Magos avistaram a estrela que anunciava o nascimento de Jesus, disputaram entre si para saber quem poderia ver a criança em primeiro lugar. Para acabar a discussão, um padeiro confecionou um bolo, escondendo no interior uma fava para que, quem a encontrasse, fosse o primeiro a entregar o presente. Não se sabe, no entanto, quem ganhou. A história tem a ver com um costume romano, em que eram usadas favas para a prática inserida nos banquetes das Saturnais, durante os quais se procedia à eleição do Rei da Festa, também designado Rei da

É

já no próximo dia 21 de dezembro, segunda-feira, que a União de Freguesias de Carcavelos e Parede e a Paróquia de Carcavelos realizam o Grande Concerto de Natal. Com início às 21h00m, o espetáculo conta com a participação da Banda da Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos, do Coro Infantil de Carcavelos e do Coro Juvenil de Carcavelos.

16 de dezembro de 2015

Já não tem brinde mas ainda é a estrela do Natal. Conheça a origem do Bolo-Rei.

S

Fava, porque era escolhido usando favas para tirar à sorte. Já o brinde – que em Portugal já não é utilizado há alguns anos devido às normas de higiene – era colocado no bolo como forma de presente. Uma outra tradição ditava que os cristãos deveriam comer 12 bolos-reis entre o Natal e o Dia de Reis, a 6 de janei-

ro, uma festa celebrada na corte dos reis de França. Foi nesse país que surgiram as primeiras evidências do uso do Bolo-Rei, na corte de Luís XIV, tendo sido proibido, mais tarde, após a Revolução Francesa em 1789. Porém, os pasteleiros continuaram a confecioná-lo com outro nome. Em Portugal, a primeira casa a fabricar um Bolo-Rei foi a Confeitaria Nacional, em Lisboa, em 1870, cujo proprietário, Balthazar Castanheiro Júnior, foi quem trouxe a receita para de Paris para Portugal. No Porto, foi posto à venda, pela primeira vez, em 1890, por iniciativa da Confeitaria Cascais. Em Cascais situam-se a casa que produz um dos mais famosos bolo-rei do país. A Pastelaria Garrett situa-se no Estoril e vende o bolo-rei e o bolo-rainha (sem frutas cristalizadas) durante todo o ano. Mas é na altura de Natal que a casa se enche e são vendidos milhares de bolos até ao dia de Reis. Outras casas conhecidas em Cascais na produção desta iguaria são a Sacolinha e a Pastelaria Ribeiro.

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Informação Geral

Costa do Sol Jornal

ALGÉS

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Alteração de horários na União de Freguesias

Os mitos e origens de São Nicolau

A época de festas traz mudanças temporárias no atendimento ao público.

A

União de Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo anunciou que entre os dias 21 e 31 de dezembro, o horário de atendimento ao público passará a ser o seguinte: 09h30m às 12h30m e das 14h00m às 17h30m, não se realizando os habituais atendimentos jurídicos e prolongamentos de horário. Estes serviços serão retomados a partir do dia 04 de janeiro de 2016. Em comunicado, a união de freguesias informou também que, por motivo de tolerância de ponto concedida aos funcionários, os postos de atendimento ao público vão estar encerrados nos dias 24 e 31 de dezembro.

16 de dezembro de 2015

Não é verdade que a Coca-Cola tenha inventado as vestes atuais do Pai Natal, mas é consensual a história do bondoso Nicolau na antiga Turquia.

S

ão várias as versões sobre a origem do Pai Natal. Mas quase todas começam por um homem que se tornou santo. Nicolau era um bispo que viveu no século IV dC, em Myra, na antiga Turquia. Era um homem muito rico, cujo dinheiro herdou muito novos dos pais. Mas era ao mesmo tempo muito gentil e tinha uma reputação de ajudar os mais pobres e entregar presentes secretos às pessoas que necessitavam. Ficou conhecido por ter ajudado as três filhas de um homem bastante pobre. Nicolau decidiu deixar, às escondidas, um saco cheio de ouro para a filha mais velha e repetiu o ato em outras duas ocasiões, sempre que a mais velha se tencionava casar. Segundo reza a lenda, Nicolau colocava o saco dentro da casa, através da chaminé, onde secavam algumas meias. Por causa da sua bondade, Nicolau foi santificado. São Nicolau não é apenas o santo das crianças, mas também dos marinheiros. Conta a história que ele ajudou alguns marinheiros que foram capturados numa terrível tempestade ao largo da costa da Turquia. Foi com base na sua figura que Clement Clark More, ministro episcopal, criou um poema intitulado de “Um relato da visita de São Nicolau”, em 1822. O poema acabou por ser publicado pelo diário nova-iorquino “Troy Sentinel”. Já o desenho que retratou a figura do Pai Natal tal como hoje o conhecemos foi desenvolvido por Thomas Nast e

publicado no semanário “Harper’s Weekly”, em 1866. A maioria das crianças recebem os presentes na véspera de Natal ou no início da manhã de Natal mas, em alguns países, abrem prendas no dia de São Nicolau, 6 de dezembro. Há uma lenda urbana de Natal que diz que fato vermelho do Pai Natal foi projetado pela Coca-Cola. Trata-se de um mito urbano, que não é verdade. Muito antes da bebida ser inventada, as vestes vermelhas já

eram usadas para retratar a figura. Durante a época vitoriana, em Inglaterra, chegou a usar azul e verde, mas o vermelho era o mais comum. Todos os anos as crianças escrevem uma carta ao Pai Natal e deixam-lhe comida e bebida perto da lareira para uma rápida merenda aquando da sua passagem, na esperança de receberem em troca uma prendinha. A tradição dita que o Pai Natal costuma entregar às crianças que se portaram bem ao longo do ano os presentes na véspera de Natal.

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Opinião

Costa do Sol Jornal

M. Margarida Rufino cidadania.costadosol@gmail.com

E se todas as pessoas se queixassem? Há um imbróglio de complicadas relações institucionais, o que não é fruto do acaso, antes serve para que o cidadão desista de se queixar.

E

m Setembro relatei neste espaço a insólita saga de um domingo passado na urgência hospitalar do Hospital Doutor Fernando da Fonseca, conhecido por Hospital Amadora-Sintra. Não sendo defensora da prestação de cuidados de saúde em unidades hospitalares privadas, recorro normalmente a estes mas por descrédito na capacidade do serviço público de saúde em dar uma resposta adequada. Naquele dia, o meu familiar, pensionista, quis ser assistido no Amadora-Sintra. Uma pretensão que não teve o final esperado porque, depois de mais de sete horas de espera, tivemos de recorrer a uma unidade de privada de cuidados de saúde, onde a chamada para o médico não levou cinco minutos, mesmo havendo cerca de dez pessoas na sala de espera. Indignada com o valor mensal de impostos que pago e que, supostamente deveria ser prioritariamente canalizado para a educação e para a saúde – dois dos direitos universais consignados na Constituição, iniciei um périplo para exigir a devolução do valor da taxa moderadora (18 € é um valor elevado para um pensionista) imposta por um serviço que não foi

prestado. Acresce que, a situação que nos levou ao hospital era grave tanto que, já decorridos quase quatro meses, as sequelas mantêm-se. Entendo, por isso, que a razão está do lado do utente que tem o direito de ser ressarcido do valor pago por um serviço que não só não foi prestado como obrigou a longas horas de espera sem que “se visse uma luz ao fundo do túnel”. Como escrevi na altura, “Universalidade, Igualdade e Gratuitidade dos serviços sociais” é o que se espera quando se pagam impostos. Por isso, não me calei, não me calo, nem me calarei, até ser ressarcida do valor pago. No entanto, a realidade mostra que o simplex e os portais para os cidadãos se queixarem apenas servem para o empurrar de responsabilidades para cima e para os lados, já que ninguém as quer assumir, e nunca se sabe muito bem quem manda em quem. Há um imbróglio de complicadas relações institucionais, o que não é fruto do acaso, antes serve para que o cidadão desista de se queixar. Mas há aqueles que, como eu, não desistem. E se todos os cidadãos que se sentem lesados no exercício dos seus direitos mais elementares decidissem

Rui Rama da Silva

Uma instituição perto de si Caro concidadão, estamos em pleno mês de Dezembro, prestes a comemorar mais um Natal, período em que por razões conhecidas as pessoas estarão mais sensíveis a abordar a temática da solidariedade.

A

s minhas convicções religiosas levam-me a encarar este período com um sentido mais profundo mas quem, porventura, não as tenha, não deixará por certo de aproveitar o momento para uma análise e introspecção sobre a vida em sociedade e a sua participação activa ou não nela. Nesse sentido, atrevo-me a dirigir o desafio que passo a explanar. Há muita gente que me diz que só quando se reformar da actividade profissional então terá tempo para se dedicar ao voluntariado. Sem ofensa, acreditem, quando me dizem isso costumo responder assumindo que se trata de uma decisão respeitável, porventura difícil de assumir, concluindo que caso a tomem nessas circunstâncias, mais vale tarde que nunca.

Na minha opinião, e de muita gente, em abono da verdade, trata-se de uma falsa questão. Quem faz voluntariado a par dos seus afazeres profissionais sabe-o bem. A todos os que me dizem estar à espera da reforma para passar a fazer voluntariado digo que, sinceramente, poderá já ser tarde e que, a começá-lo deverá ser quanto antes, no meio dos muitos afazeres que a vida já nos trás. Quem é voluntário sabe a razão por que o digo. A quem não faz direi apenas que a sua prática não é só disponibilidade mas, acima de tudo, vontade. Depois de reformadas as pessoas poderão até ter mais disponibilidade para fazer o voluntariado como acontece com muita gente. Mas muita outra, mesmo depois de chegar à reforma, dificilmente chega lá, desde

queixar-se? Ao longo destes meses recebi, sem exagero, sete respostas de diferentes instituições, todas a empurrar a responsabilidade para uma outra, sem que nenhuma, nem a própria direção do hospital, apresentasse uma explicação e/ou um pedido de desculpa à doente. Num país onde “a culpa morre sempre solteira”, o jogo do empurra só não resultou porque continuei a insistir numa resposta esclarecedora e conclusiva. Chegou esta semana, num tom cândido, como se fosse a situação mais normal do planeta Terra, quiçá uma obrigação!, alguém ter de aguardar doze horas (sim doze horas!) numa sala de urgência para ser atendido por um médico! Que país é este que não se indigna com o tratamento desumano a que sujeita as pessoas? Nestas circunstâncias, ninguém se admire por morrer-se numa sala de espera por falta de atendimento médico. Este é o país do nosso descontentamento, onde a maioria dos serviços públicos funciona mal, onde os mais desfavorecidos não têm alternativa por incapacidade monetária para aceder a serviços privados. Para que conste, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) recebeu ao longo do primeiro semestre deste ano um total de 17823 processos de queixas e reclamações (média diária de quase 100), dos quais 50,9% foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo, sendo que dois terços das reclamações visam prestadores de cuidados de saúde do sector público. Que o Novo Ano nos traga a esperança renovada de melhoria dos serviços públicos de saúde.

logo, por inércia ou falta de hábito. Sei é de muitos reformados que, exercendo o voluntariado há muito, aproveitam essa nova fase da vida para reforçar essa prática, que vem de antes. É certo que para começar nunca é tarde. Mas também é verdade que quanto mais tarde mais difícil será arrancar. Pior para aqueles que poderemos ajudar há mais tempo e cujos tempos e necessidades não se compadecem com o nosso “tempo” ou “vontade”. Pior para nós próprios que, sem dúvida, tardaremos também em “enriquecer-nos” com essa prática. Conheço verdadeiros heróis a quem, não obstante uma vida profissional intensa, “sobra-lhes” sempre tempo para fazer voluntariado na colectividade, no centro comunitário, no hospital, no clube local, ou na instituição particular de solidariedade social da sua zona ou bairro. Lanço-lhe o desafio para que visite algum deles, porventura o que esteja mais perto da sua casa, e busque nesse desafio, também, um novo desígnio para a sua vivência, seja como crente ou como simples cidadão. Desculpem-me a intromissão. Desejo apenas partilhar convosco, como tantas outras pessoas o farão, uma coisa que gostamos de fazer.

16 de dezembro de 2015

José d’Encarnação

Oportuno e bonito o brado da liberdade!

A

inda que oportuno, constituiu, sem dúvida, arriscado passo o que o maestro Nikolay Lalov ousou dar, quando programou para Concerto de Inverno da sua Orquestra Sinfónica de Cascais a execução integral da IX Sinfonia de Beethoven. Arriscado porque, dizem os entendidos, estamos perante uma das sinfonias mais difíceis de executar, a exigir um naipe de músicos muito bem sintonizados e dotados de larga experiência. Oportuno, porque, se há altura em que os ideais da Revolução Francesa – liberdade, igualdade, fraternidade – precisam de ser clamados em uníssono, esta é uma delas. «Nos tempos de hoje, o seu “Hino da Alegria” tem um significado muito especial, com o apelo à fraternidade e amor entre as pessoas» – escreveu-se no programa. No seu 4º andamento, a IX Sinfonia traz-nos ecos das festas subsequentes às gloriosas jornadas, plenas de entusiasmo popular, que a Revolução Francesa proporcionou em Paris. Agora, é de novo Paris que carece de vir para a ribalta, a proclamar liberdade. E recordar-se-á que, em 1989, o maestro Leonard Bernstein quis celebrar o Natal e a queda do Muro de Berlim com essa mesma IX Sinfonia, tomando, então, a liberdade de substituir, no célebre Hino à Alegria, de Friedrich Schiller, a palavra alemã ‘Freude’ (Alegria) por ‘Freiheit’ (Liberdade), na certeza (afirmou) de que Beethoven o aplaudiria também. A grande inovação Estava, há vários dias, esgotado o Auditório Senhora da Boa Nova, para este Concerto de Inverno, o quarto da Orquestra Sinfónica de Cascais, no sábado, 12, à noite. Muitos foram, pois, os que não lograram acesso. Perante a euforia, eu quis saber do musicólogo Doutor Pedrosa Cardoso o que significava, afinal, esta peça no conjunto da obra de Beethoven, a justificar tamanho entusiasmo. Que desafios punha a um maestro e a uma orquestra? Que simbolizava? – Beethoven, nascido em 1770 – esclareceu-me –, bebeu na sua juventude, na Universidade de Bona, os ideais da Revolução Francesa e inspirou-se, aqui, mormente no 4º andamento, nas grandes festas ao ar livre. Esse andamento é um verdadeiro hino, uma cantata. O tema do hino da alegria aparece aí desenvolvido com formas musicais muito variadas, um verdadeiro acontecimento! Uma música fortemente apelativa. Contudo, a meu ver, o grande mérito da IX Sinfonia não está tanto nesse andamento final; o seu grande segredo reside no ‘adagio’ do 3º andamento, uma peça longa, que incita à meditação e à transcendência, algo de absolutamente divino… É aqui que reside o grande mérito desta sinfonia. Perguntou-me Pedrosa Cardoso qual era o coro e os solistas. Verifiquei que, na (inopinadamente) escassíssima informação constante quer na página do Município quer na da Fundação D. Luís I, esse dado estava omisso. - É que aí reside a grande inovação de Beethoven: o coro faz parte integrante dessa sinfonia; essa, a sua verdadeira originalidade. Até aí, nunca tal se tinha pensado: a participação de um coro. A sinfonia era música pura; a partir de agora, podia ser também como que uma «música programática», a ilustrar um texto. E terás ocasião de ouvir o baixo cantar, com a sua voz possante, algo como: «Ó amigos, não mais de música passada! Importa cantar uma música nova, mais agradável, mais alegre!». A alegria, a liberdade, a bela filha dos deuses! O baixo começa, o coro entra e a proclamação vai-se repetindo até quase à exaustão: todos os homens serão irmãos, quando as tuas asas, liberdade, voarem por sobre o mundo! Abraçai-vos, milhões!... Agradeci, naturalmente, ao Amigo e ao Professor o seu depoimento, que me ensinou a deliciar-me melhor nessa noite memorável. Não tivemos no programa esse magnífico texto agora referido – e valia a pena ter-se pensado nisso. Soube-se, de programa nas mãos, entregue à entrada, que ouviríamos o barítono português Armando Possante, a soprano búlgara Milla Mihova (de 28 anos), a alto Daniela Banasová eslovaca (mui esbelta silhueta, no seu longo vestido vermelho, a contrastar com o negro da orquestra e dos coros… e cujas linhas de currículo e foto apresentadas no programa foram integralmente retiradas da Internet) e o tenor americano Douglas Nasrawi. E que, em vez de um coro, teríamos três: o de Câmara do Instituto Gregoriano de Lisboa, o Choral Phydellius e o Choral Spatium Vocale – cujos elementos entraram antes do 4º andamento e preencheram todos os espaços vazios do palco. Contei assim por alto: cerca de 150 coralistas a juntar às seis dezenas de músicos. Um mundão!... Explicita-se no programa que «a escolha dos solistas foi feita com a intenção de juntar artistas com idades diferentes e de todos os cantos da Europa». E: «Os vários coros contribuirão igualmente para este momento único». O maestro Nikolay Lalov não deixou, pois, os seus créditos por mãos alheias. E quantos tivemos a dita de religiosamente escutar o concerto saímos de lá reconciliados, num preito de gratidão a quem tal maravilha – contra tudo e contra todos – teima valorosamente em nos proporcionar!


Cultura

16 de dezembro de 2015

Os Meus Livros Jorge Fonseca de Almeida

O Burro-em-pé de José Cardoso Pires

C

inco excelentes contos. O Dinossauro Excelentíssimo uma divertida, mas certeira e demolidora, critica ao Reino dos Dr em que Salazar imperava. Celeste e Lálinha: Por cima de toda a folha, um retrato áspero de um certo tipo de retornados e uma história terna do amor de uma menina pela sua boneca africana. Os Reis mandados, mostra-nos a vida difícil das crianças pobres cedo empurradas para o trabalho. Nós aqui entre o fumo, fala-nos dos sonhos, irrealistas mas genuínos que dão esperança e futuro a uma família que se debate com a fome e a impossibilidade de fazer face às mais básicas necessidades. Portugal visto tal e qual é. Uma sociedade desapiedada em que os pobres são abandonados, em que as crianças passam fome, em que os velhos são mesmo tratados como trapos. Escrito nos anos 70 e tão actual.

Cascais homenageia Fernando de Mello Moser Professor promoveu cultura através do turismo.

É

já no próximo sábado, dia 12 de dezembro, que se realiza no Centro Cultural de Cascais um tributo a Fernando de Mello Moser. O filólogo e especialista em cultura inglesa, que viveu entre 1927 e 1984, destacou-se no estudo e promoção da cultura na sua relação com o turismo. Fernando de Mello Moser foi professor catedrático na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, tendo-se destacado como o maior especialista português da obra de Thomas More e William Shakespeare. Durante a sessão-tributo, que terá início às 16h00m, será apresentada a obra “Tributo a Fernando Mello Moser”, iniciativa do Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa, do Departamento de Estudos Anglísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e de um conjunto de antigos colaboradores, alunos e colegas.

CASA DAS HISTÓRIAS

Livros

Paula Rego inaugura nova exposição “Caçadora Furtiva” é o nome da coleção que será inaugurada no dia 17 de dezembro.

P

aula Rego volta a expor na Casa das Histórias em Cascais. A nova exposição, intitulada “Caçadora Furtiva”, tem como base uma série de trabalhos que resultam do seu encontro, ao longo de ano e meio, com as coleções da National Gallery, em Londres. A inauguração da exposição, que integra a programação do Bairro dos Museus promovido pela Câmara Municipal de Cascais, vai decorrer no próximo dia 17 de dezembro, às 18h00. Um pouco antes, realiza-se a cerimónia de atribuição do novo nome do auditório da

Encontro revisita obra de Natália Correia

Antologia Portuguesa de Poesia Erótica e Satírica”, de Natália Correia, é a obra em análise na próxima sessão da iniciativa “Livros Proibidos”. A convidada desta sessão, moderada por Ricardo Costa, é Helena Roseta. O encontro está marcado para hoje, dia 16 de dezembro, às 21h30m, no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras. A entrada é livre. Esta antologia, que reúne vários textos poéticos da autora, foi publicada em 1966, pela editora Afrodite, de Fernando Ribeiro de Mello, e de imediato apreendida pela PIDE, tendo a sua organizadora, o editor e muitos dos poetas que fazem parte desta coletânea e vivos a época, sido julgados e condenados. Na altura, ainda em pleno Estado Novo, a publicação em causa era considerada ofensiva da moral e dos bons costumes.

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CENTRO CULTURAL DE CASCAIS

LIVROS PROIBIDOS

Mais uma sessão de “Livros Proibidos” na Biblioteca Municipal de Oeiras.

Costa do Sol jornal

Casa das Histórias Paula Rego, que passará a denominar-se de Auditório Maria de Jesus Barroso. Os filhos da antiga primeira-dama, Isabel e João Soares (atual Ministro da Cultura), vão marcar presença.

OEIRAS

CASINO ESTORIL

Dramax apresenta “É Hora de Interagir”

Paulo Gonzo saúda Ano Novo

A dependência da internet e o bullying são alguns dos temas desta peça.

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E

stá em cena até dia 19 de dezembro, no Auditório Municipal Eunice Muñoz, em Oeiras, a peça de teatro “É Hora de Interagir”, da companhia de teatro Dramax. Com texto de João Duarte Costa, encenação de Sabri Lucas e com a participação dos atores Rodrigo Paganelli, Sara Santos e Tiago Careto, a peça aborda os perigos da Internet, assim como a sua dependência, para além de situações bem conhecidas no universo escolar. Abordando de uma forma imediata, e numa linguagem acessível a crianças, a presença e influência da internet em geral, “É Hora de Interagir” fala ainda de temas como o bullying, o assédio, a amizade e o respeito entre os jovens.

A entrada é livre para assistir ao concerto. aulo Gonzo será o grande protagonista do programa de Réveillon no Lounge D do Casino Estoril. Com um genuíno ambiente festivo, Paulo Gonzo comemora a chegada do Ano Novo, percorrendo os seus principais êxitos discográficos. Trata-se de um concerto especial, no qual o intérprete celebra, ainda, 40 anos de carreira. A música ao vivo será assegurada, ainda, pelas bandas AbbaMia, Supreme Sounk e Dynamite. A entrada é livre. Mas, para os que desejarem, existe a alternativa de concerto com jantar, mediante reserva.

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16 de dezembro de 2015

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Informação Geral

Costa do Sol Jornal

OEIRAS E SÃO JULIÃO, PAÇO DE ARCOS E CAXIAS

União de Freguesias leva crianças ao teatro Os mais novos tiveram direito a uma manhã especial em Oeiras.

O

Auditório Municipal Eunice Muñoz encheu-se de crianças para celebrar o Natal. A iniciativa da União de Freguesias de Oeiras e São Julião, Paço de Arcos e Caxias levou 150 jovens pertencentes a agregados familiares em situação de carência socioeconómica a assistir a uma peça de teatro infantil apresentada pela Companhia Terceira Linha, numa colaboração com a Bibblo Play. Nuno Campilho, presidente da união de freguesias, destacou “a excelente peça de teatro”, estendendo a sua “gratidão à Dramax”, pela disponibilização do espaço. “Foi uma manhã de grande e merecida diversão para algumas crianças da nossa freguesia”, afirmou.

16 de dezembro de 2015

CURIOSIDADES

NATAL

A origem da árvore no Natal

Concerto animou Paróquia de Nova Oeiras

Existem muitas lendas e histórias de tradições acerca da origem da Árvore de Natal.

Vários coros proporcionaram um espetáculo de Natal diferente ao público presente.

A

mais popular na Europa remonta ao século VIII, quando o bispo inglês São Bonifácio foi para a Alemanha com a missão de propagar a fé cristã. Naquele país, deparou-se com um grupo de pagãos que, para celebrar o solstício de Inverno, ia sacrificar um homem sob um carvalho. Zangado, S. Bonifácio cortou a árvore. Este gesto ficou marcado como o triunfo do Cristianismo sobre as religiões pagãs. A lenda conta que, no lugar do carvalho, nasceu um abeto, símbolo de paz, e que, a partir daí, para se celebrar o solstício de Inverno, os pagãos convertidos ao Cristianismo, passaram a pendurar decorações na árvore. A origem das luzes nas árvores de Natal está ligada à história de Martin Luther, que foi banido da Igreja Católica. O mito conta que o clérigo passeava sozinho pelas florestas e, quando olhava para cima, via as estrelas por entre as folhagens das árvores. Martin Luther levou então, um pequeno abeto para casa, colocou velas sobre ele e disse: “A luz de Deus brilha para todos, mesmo na noite mais escura. Mas às vezes, temos de olhar para cima para vê-la”. A decoração de um abeto (ou um pinheiro) tornou-se moda durante o reinado da rainha Vitória e do príncipe Alberto, que trouxe da sua terra natal este costume.

Excelente concerto de qualidade revelada pelas vozes de vários grupos, momento de convívio fraterno e solidário de grande diversão numa noite inesquecível na Paróquia Santo António de Nova Oeiras”. Foi com estas palavras que Paulo Vistas, presidente da Câmara Municipal de Oeiras descreveu o Concerto de Natal promovido pela União de Freguesias de Oeiras e São Julião, Paço de Arcos e Caxias e o Centro Social Paroquial de Nova Oeiras. O espetáculo, que decorreu nas instalações do Centro Paroquial, contou com a participação dos Jovens da Paróquia de Nova Oeiras, do Coro YouGospel, do Coro de São Bruno, do Coro Viva Voz, dos Techno Voices e ainda do Coro de Santo Amaro de Oeiras.

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16 de dezembro de 2015

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Feliz Natal e Bom Ano Novo VEJA AS PROMOÇÕES QUE TEMOS PARA SI Impressão de Fotos Impressão em telas / objetos (Canetas • Puzzles • T-shirts) R Impressão de grandes formatos Retoques de imagens R Álbuns digitais • Paginação de álbuns R Fotos tipo passe R Digitalização de slides, negativos a cor e P/B com retoque de imagens para CD R Montagem e arranjos de fotos R Produção fotográfica Inovamos no conceito de fotografia de casamentos, baptizados e eventos

Ementa de Natal Dia 24 Almoço e Jantar Dia 25 Almoço

Ementa Fim de Ano Dia 31 Almoço e Jantar Dia 01 Almoço

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Desejamos aos nossos clientes e amigos um Feliz Natal e Bom Ano Novo ABERTO Todos os dias

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Venha disfrutar da nossa agradável esplanada

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Venha comemorar as festas connosco

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Rua Quinta das Palmeiras, 91 C | Palmeiras Shopping - Loja 30 2780-154 Oeiras | Tlm. 916 644 661 | Todos os dias das 10h às 21h E-mail: antonioonofresousa@gmail.com

Costa do Sol jornal

Servimos ntares almoços e ja presas , em para grupos ários e anivers Esta cadeia de restaurantes do Grupo Marés Vivas prima por servir o melhor da comida caseira, oferecendo um leque variado de pratos regionais da cozinha portuguesa, desde o mais tradicional ao mais arrojado. Todos os dias grande variedade de carnes e peixes frescos grelhados no carvão. Deliciosas sobremesas caseiras. Ambiente convidativo, acolhedor e simpático. Torne a sua refeição num momento de satisfação. Visite-nos! e siga-nos no facebook: Marés Vivas

Rua Febus Moniz, 8A - Oeiras 211 512 606 • 929 060 971 Reservas para grupos facebook:atechiaoeiras

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Restaurante - Snack Bar ABERTO Todos os dias

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Costa do Sol Jornal

16 de dezembro de 2015

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Costa do Sol jornal

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16 de dezembro de 2015

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Desejamos aos nossos clientes Feliz Natal e Bom Ano Novo

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Cardoso & Caeiro


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Empresas

Costa do Sol Jornal

16 de dezembro de 2015

Restaurante e Marisqueira de referência Há 30 anos a servir com Qualidade Para continuar a assegurar a excelência do serviço e a dar melhores condições aos clientes o Restaurante e Marisqueira Pica Peixe, localizado em Tires, renovou recentemente a esplanada e a entrada, além de já ter sido ampliado com a abertura de mais uma grandiosa e acolhedora sala, espaço ideal para almoços e jantares de grupos e empresas, aniversários e outros eventos.

A

grande afluência de pessoas, fruto da qualidade da ementa e serviço de atendimento num trabalho ao longo de 30 anos, levam o proprietário José Carlos Manso e os seus sócios a fazerem melhoramentos e a tornarem o seu restaurante mais amplo, tendo a capacidade para receber nas 2 salas um total de 150 pessoas. Aqui os clientes podem degustar

as especialidades já bem conhecidas, desde o peixe fresco de mar (todos os dias) e carnes frescas grelhadas, mariscos vivos até aos petiscos variados, tudo se pode encontrar neste restaurante. Experimente as várias especialidades de peixe e carne, onde se inclui nesta altura o cabrito assado à padeiro e bacalhau à Minhota (aos domingos).

A equipa de cozinheiros e empregados tem a responsabilidade de manter os níveis de qualidade elevados. “Para nós, além da qualidade dos nossos alimentos, o serviço especializado e próximo aos clientes é muito importante”, realçou José Manso. Salienta ainda que “o restaurante participa nas atividades propostas por colectividades, em ementas temáticas, numa tentativa máxima de diversificar e atrair mais clientes”. Este ano aceitam reservas para o Reveillon, servindo o jantar na sala grande, com capacidade para 90 pessoas e a animação será na sala de entrada.

O restaurante vai estar encerrado nos dias 23, 24 e 25 dezembro. Dia 31 dezembro está aberto para serviço de almoços e aberto para encomendas, até às 18 horas, para levar e degustar em sua casa. Ao jantar as salas estão reservadas para a Festa de Reveillon.

Com uma ementa de excelência, poderá passar a passagem do ano num ambiente familiar, acolhedor e com muita animação. Faça a sua reserva.

Dia 1 de janeiro/16 estamos encerrados.

Rua dos Canteiros, 209B - TIRES | 2785-611 S. Domingos de Rana | Coordenadas GPS: N 38.716888º W 9.348260º Tel: 214 442 332 Tlm.: 932 802 289 | Encerra às quartas-feiras e terças-feiras ao jantar

www.pica-peixe.com jc-manso@sapo.pt

SUROLEC

Soluções elétricas ao serviço do cliente Está situada em Barcarena e garante proximidade e satisfação a quem a procura.

A

SUROLEC foi criada com o objetivo de desenvolver a atividade no comércio de material elétrico, mas também no desenvolvimento de especialidades na área elétrica e térmica. Esta empresa tem como principais lemas a proximidade e satisfação, bem como o seu acolhimento e aconselhamento nas mais diversas situações elétricas. Trata-se de uma empresa dinâmica, com uma equipa profissional com o olhar no futuro, que oferece

soluções em energias renováveis e uma vasta gama de produtos relacionados com a domótica. A SUROLEC atua como distribuidor e respetivo instalador de soluções solares térmicos e fotovoltaicos, realizando todos os trabalhos de instalação, desde da conceção

e desenho do projeto à instalação e posterior manutenção. Para Diogo Flora, responsável pela SUROLEC, “é nossa convicção que o sucesso no futuro depende diretamente da qualidade do serviço que prestamos aos nossos clientes e é dessa forma que pretenderemos distinguir-nos no mercado”. E acrescenta: “estamos empenhados em antecipar e responder ás necessidades e tendências de mercado, estabelecendo parce-

rias com fabricantes, profissionais da instalação elétrica, construção, manutenção e renovação de edifícios residenciais, terciários e indústria”. Atualmente, o grande destaque vai para a vasta gama de iluminação LED, “com preços agradáveis e muito boa qualidade”, revela Diogo Flora. Para além da loja de Barcarena, é possível visitar a SUROLEC através do site.

​​Urb. Quinta do Sobreiro​- Rua Henrique Santana, nº 17 B | 2730-231 Barcarena 96 51 57 301 | 216 096 175 | surolec@gmail.com | www.surolecmateriaiselectricos.pt Ficha Técnica Costa do Sol - Jornal Regional dos Concelhos de Oeiras e Cascais • Proprietário e Editor: Labirinto de

Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 91

250 48 82 | 21 156 99 42

Diretor: Carlos Gaspar da Silva Redação: Carlos Silva, Henrique Jorge Santos, Bárbara Teixeira (estagiária) E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: José d’Encarnação, José Lança-Coelho,

Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Pedro Guilherme, Rui Rama da Silva e Sofia Pracana Secretariado, paginação e logística: Teresa Prada Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ Publicidade: Dina Oliveira e bruno antão E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense


Empresas

16 de dezembro de 2015

Costa do Sol jornal

Aktion Seguros

Pedra de Toque

A idoneidade e a confiança são fundamentais A Aktion Seguros foi constituída em 2008 após vários projetos na mesma área onde os seus promotores estiveram envolvidos desde 1997. A Aktion Seguros neste momento dispõe de dois espaços estrategicamente selecionados de forma a garantir a proximidade aos seus clientes (Oeiras e São Marcos).

A

Aktion Seguros é uma sociedade de mediação de seguros, e funciona dentro do enquadramento legal associado a esta área de atividade, e tem como principal função prestar um serviço de excelência aos nossos clientes. “Ao nível das nossas àreas de intervenção podemos destacar o apoio permanente quer no âmbito da procura de soluções mais competitivas em termos financeiros, bem como naàrea de sinistros. Diferenciamo-nos da concorrência ao nível da

Desista” já salvou a humanidade tantas vezes e a história assim o reflete. “Os princípios que não abdicamos são a idoneidade e a confiança, são fundamentais para quem quer vingar na nossa atividade. Sabemos que na fase económica que atravessamos tudo tem um preço, mas para nós estes dois princípios não tem preço e não estão à venda nem por todo o dinheiro do Mundo”. O espírito de equipa, o companheirismo e cumplicidade têm sido aspectos fundamentais na construção da sua equipa. Para o futuro preconizam um crescimento sustentado e a continuidade da qualidade de serviço que prestam aos seus clientes.

simplificação de processos e na celeridade da resolução dos sinistros. Para o efeito selecionámos um conjunto de seguradoras com as quais trabalhamos preferencialmente, e que nos oferecem soluções que vão de encontro às necessidades dos nossos clientes. Assumimos ao nível do mercado a nossa posição de mediadores multimarca, mas com uma forte relação com seguradoras sólidas a nível nacional e internacional. Persistência é seu principal lema, a famosa expressão “Não

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NATAL NA PHILLIPE CELLAR

Espumante frutado IRIUM é o presente ideal São vários os produtos de requinte comercializados pela Phillipe Cellar em Cascais. Mas é o sparkling wine IRIUM que chama a atenção de todos.

A

briu em setembro mas é já uma das lojas mais concorridas do centro de Cascais. A Phillipe Cellar comercializa diversos produtos mas é o espumante frutado IRIUM a grande estrela. “É um produto que chama muito à atenção devido ao efeito que faz, ou seja, é um espumante que se transforma ao agitar”, explica Vivian Fuenzalida. A proprietária revela que o IRIUM tem dado à sua loja “uma projeção bastante positiva”. O

ex-libris da Phillipe Cellar “é uma bebida muito original e agradável, que junta o sabor ao visual”. O sparkling wine IRIUM está disponível em três diferentes sabores - Gold, Pink Gold e Platinum – e é ideal para acompanhar refeições, como aperitivo ou para substituir o tradicional espumante. Um produto “bastante versátil que até pode ser utilizado como ingrediente de uma sangria”. Mas este é apenas um dos produtos exclusivos que a Phillipe

Cellar disponibiliza ao cliente. Outro dos destaques são os gins. Tal como o espumante, os gins primam pelo requinte visual, criando na garrafa efeitos de cor, “como se fosse uma nebulosa”. São gins “feitos à maneira antiga, o que dá outro sabor”. Vivian Fuenzalida adianta ainda que “são produtos bidestilados e tridestilados, produzidos artesanalmente, num alambique de cobre com lenha de azinho”. A estética é de facto uma grande aposta da Phillipe Cellar: “as garrafas são serigrafiadas e podem ter outras utilidades, como por exemplo a decoração”. Entretanto, a loja comercializa outros produtos de qualidade. “Temos azeite, sal marinho com diferentes sabores (menta, alecrim, pimenta, cebola), compotas, biscoitos especiais para acompanhar vinho tinto e branco, botânicos para o gin e também uma cerveja artesanal, a Mica, que é servida na Casa Real Espanhola”. Para os mais novos, “temos um sumo de fruto gasificado Disney, numa garrafa idêntica à de champanhe”.

Para o mês de dezembro, a Phillipe Cellar disponibiliza um espaço de degustação dos vários produtos, mas são os cabazes de Natal que vão ser os mais procurados. “Qualquer dos nossos produtos é ideal para um presente de Natal cheio de glamour”, sustenta a proprietária. E acrescenta: “é uma boa escolha para a oferta de produtos, também porque os preços são bastante convenientes e é um produto bonito de se apresentar”.

Loja: Rua dos Navegantes, nº 368, Loja F - 2750-445 Cascais | (+351) 214 837 329 www.facebook.com/iriumportugal | info@prodalga.com

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Sofia Pracana - Psicóloga Clínica s_pracana@hotmail.com

O Sabotador Interno (ou a Vontade de Falhar)

C

orre mal. Podemos dizer que é “má sorte”, podemos falar em “más energias” ou desenvolver outras teorias da conspiração mas, em boa verdade, há uma questão muito pertinente que deve ser contemplada: quão somos nós responsáveis por esse “tal destino”? Há uma música da Katie Lee que se chama “The Will to Fail”, isto é, “A Vontade de Falhar”. Por estranho que pareça, dentro de nós pode habitar uma parte hostil. Essa parte rejeita, inconscientemente, qualquer tipo de experiência positiva, prazer ou gratificação. O psicanalista Fairbairn chamou-lhe o ‘sabotador interno’ (ou Ego Anti Libidinal) e explicou, sumariamente, que esse mecanismo corresponde à parte do ego que se identificou a um objecto frustrante/ rejeitante (ou às experiências precoces vividas como tal). Como desponta um “sabotador interno” em nós? Um, há o problema das críticas interiorizadas. É com facilidade que, se nos foi dito sistematicamente que “não seríamos ninguém”, não seremos ninguém. A crítica entranha-se, fica connosco. São tantas as vezes que, se nos dizem que seremos maus alunos, péssimos namorados ou pais terríveis, assim acontecerá. Funciona como uma espécie de “feitiçaria”mas, na realidade, não é. Só que o “agoiro” transforma-se crença e enraiza em nós, traçando o caminho do insucesso e das dificuldades: maltratamo-nos, desinvestimo-nos. Baixamos os olhos e os braços com maior facilidade e quando nos apercebemos caminhámos para a confirmação do que nos foi dito um dia. “Eles é que tinham razão”, pensamos, mas fomos nós que sabotámos as possibilidades quando demos ouvidos ao “sabotador interno”, que nos sussurra, “tu não és capaz”. Dois, há o problema da inveja, tema tabu das famílias. Supostamente, ninguém inveja ninguém. Porém, é possível até que a nossa falha sirva para não “irritar” quem não conseguiu ser bem-sucedido nos seus sonhos. É possível mirrarmos, escondermo-nos ou diminuirmo-nos, para que o nosso tamanho não faça sombra a ninguém. O “sabotador interno” diz-nos ao ouvido, sob a forma de ameaça velada: “tu atreve-te a seres melhor do que eu.” Três, há ainda o problema do medo de perder as coisas boas. Isto é, se eu nunca alcançar, nunca sofrerei a perda. Há quem prefira não viver o bom para não ter que o perder, mantendo-se sempre no mais ou menos, no morno, ou mesmo no mau, preferindo lamentar-se do que nunca conseguiu do que de o ter perdido. O “sabotador interno” diz-nos, sarcástico, “tu achas mesmo que conseguirás feliz?!”. Pelo menos queremos tentar. Podemos e queremos arriscar, confiar nas nossas capacidades e acreditar nas coisas boas que nos esperam. E quando o “sabotador interno” falar, viremos-lhes as costas.


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Informação Geral

Costa do Sol Jornal

16 de dezembro de 2015

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BNI INTUIÇÃO

Festa de Natal para os mais novos na Abóboda

Rede de negócios comemora 2º aniversário

Dança, música e magia para as crianças residentes na localidade.

Em Cascais, a organização conseguiu um negócio de três milhões de euros no mês de outubro.

P

elo quarto ano consecutivo, a Sociedade Recreativa Outeirense vai realiza no dia 19 de dezembro, pelas 15 horas, a festa de Natal infantil. O evento, destinado às crianças residentes na localidade e arredores, conta com

a atuação dos grupos de Ballet e Hip Hop da coletividade, dos coros infantil e juvenil e polifónico de Nossa Senhora da Conceição da Abóboda e do mágico Ricardo Rapaz, incluindo ainda pinturas faciais, modelagem de balões e lanche. A entrada é gratuita.

ALGÉS

Companhia de Atores homenageia Elis Regina Tributo à cantora brasileira realiza-se no dia 18 de dezembro.

E

lis Regina comemoraria este ano o 70º aniversário e a Companhia de Atores vai dedicar-lhe uma homenagem. O “Tributo 70 anos ELIS REGINA” terá sessão única no próximo dia 18 de dezembro, às 21h30, no Teatro Municipal Amélia Rey Cola-

ço, em Algés. Segundo os promotores, “mais do que um concerto ou uma peça de teatro, é uma celebração!”. Com Sílvia Nazário na voz e interpretação e Cláudio Kumar na guitarra, a direção artística do espetáculo está a cargo de António Terra.

A

BNI Intuição em Cascais assinalou o segundo aniversário num evento realizado no Hotel Vila Galé. Cerca de 200 empresários estiveram presentes para celebrar mais um aniversário da rede que junta vários empresários do concelho, distribuídos por várias áreas de negócio. Segundo esta Bussiness Networkink, só no mês de outubro foi realizado um negócio acima dos três milhões de euros. Fundado nos EUA por Ivan Misner, o BNI – Business Networking International está hoje presente por todo o mundo, com aproximadamente 180.000 membros. Distribuídos de norte a sul do país em 80 grupos, só no último ano os empresários portugueses que integram esta organização de networking, assente no marketing passa-a-palavra, passaram entre si 84 milhões de euros em negócio. Assente no poder da recomendação, a rede BNI aposta no conceito “dar e receber”, onde sem quaisquer comissões os em-

presários trocam entre si as mais variadas oportunidades de negócio. Uma das maisvalias de fazer parte desta organização é o facto de apenas existir um representante, por grupo, de cada área de negócio. Outra é a vasta rede de contactos a que se tem acesso automaticamente, já que cada empresário passa a fazer parte de uma rede internacional e transversal no que respeita a áreas de negócios – desde consultores a designers, de artistas a publicitários, de engenheiros a empresas de construção civil.

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Desporto

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16 de dezembro de 2015

FUTEBOL | Liga NOS

FUTSAL | Liga Sport Zone

Depois do empate (1-1) no Bessa segue-se o Vitória de Guimarães

Campeão SL Benfica este sábado em Porto Salvo

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suspeito do costume, Leo Bonatini, evitou de grande penalidade que o Estoril Praia saísse da cidade Invicta, onde está localizado o Estádio do Boavista FC, sem qualquer ponto na bagagem, ao fazer o golo que deu o quarto empate no campeonato à formação comandada por Fabiano Soares, o qual, juntamente com as 4 vitórias e 5 derrotas, deixa os canarinhos na 11.ª posição devido à derrota do Nacional, com 16 pontos, quando apenas falta um encontro na Liga NOS para fechar o ano, com o Vitória de Guimarães, jogo apontado para as 20h45 deste sábado no António Coimbra da Mota. Resultados: JunioresI Divisão – Belenenses-AD Oeiras, 1-0. II Divisão – Real Massamá-Estoril Praia, 1-0; Sintrense-Sporting de Linda-a-Velha, 3-0. Juvenis – Real Massamá-Estoril Praia, 1-1; Sporting de Linda-a-Velha-CAD Entroncamento, 2-0; Vitória Setúbal-AD Oeiras, 2-1; Estoril Praia-Sporting de Linda-a-Velha, 0-0; AD OeirasJuventude Évora, 6-0. Iniciados – Estoril Praia-Belenenses, 1-3; AD Oeiras-Sacavenense, 1-2.

Nacional Feminino

Malveira da Serra festejou primeira vitória da época

F

inalmente houve festejos na Malveira da Serra após as nove partidas oficiais, uma para a Taça de Portugal, as restantes para o Campeonato de Promoção, onde a formação liderada por Iuri Fontes no passado domingo alcançou a primeira vitória perante o Sintrense, por 3-1. No outro jogo da jornada 8, as canarinhas somaram mais uma vitória expressiva ao baterem o Paio Pires FC por 6-2, mantendo-se assim de forma invicta na liderança da “Série D”, seguindo-se para encerrar 2015 a ida ao Restelo para defrontar o Belenenses, enquanto o Malveira da Serra recebe o CA Cultural. Distritais/Resultados: Pró-Nacional – AD Oeiras-Sporting de Linda-a-Velha, 2-1; União de Tires-Santa Iria, 0-1. Honra – Dramático de Cascais-Jeromelo, 2-5. I Divisão – SL Olivais-AC Porto Salvo, 1-1; GS Carcavelos-União de Algés, 1-1; ADCEO-GDR Fontainhas, 2-1. II Divisão – Associação da Torre-CD Belas, 4-0; Atlético CP B-GSMD Talaíde, 3-0; Palmense -Malveira da Serra, 4-2.

N

uma altura em que o Leões de Porto Salvo parece ter acordado com vista ao que resta do campeonato, a visita do campeão SL Benfica não era a melhor prenda de Natal que a formação de Rodrigo Pais de Almeida gostaria de receber, no entanto o calendário assim ditou e com início às 15h00 de sábado, dia 20, leões e águias vão encontrar-se pela segunda vez esta época na Liga, jogo que a RTP2 vai transmitir em direto. No outro encontro da jornada que fecha 2015, o CRC Quinta dos Lombos desloca-se a terras minhotas, a Gualtar, onde vai defrontar a Associação Desportiva local, jogo que pode valer a ascensão do conjunto de Rodrigo Barreiros à 8.ª posição caso regresse a Carcavelos com os três pontos na bagagem.

Nacional Feminino

Lombitas vergaram Sporting Leoas arredadas da fase final

C

aminhos diferentes, ao contrário do que tinha acontecido na época passada, para as formações do CRC Quinta dos Lombos e Leões de Porto Salvo este ano, com a auri-negra de Fernanda Piçarra, que sofreu uma sangria ao perder meia equipa para o Sporting, a conseguir com facilidade a presença na fase final do nacional feminino, já as leoas de António Santos, que sofreram apenas uma baixa no plantel, estão praticamente afastadas pois só um milagre deixaria o conjunto porto-salvense a participar na luta pelo título. Na jornada do passado fim de semana o CRC Quinta dos Lombos, ao vencer em São João da Talha ‘vingou-se’ do Sporting, com o golo da vitória (3-4) a surgir nos derradeiros segundos, enquanto o Leões de Porto Salvo, no seu terreno, voltava a ser uma presa fácil para o SL Benfica (0-4). Resultados: Nacional Masculino/II Divisão – CDR “Os Vinhais”-Fabril do Barreiro, 8-5; Portimonense-Reguilas de Tires, 4-2. Sub-20</B> – Leões de Porto Salvo-NS Leiria, 6-3. Distritais/Juniores/Honra – GD Vialoga-Estoril Praia, 1-12; Unidos de Leceia-CF Sassoeiros, 4-5. I Divisão – Estoril Praia-Casa Povo Arcena, 3-4; CDR “Os Vinhais”-Marista Lisboa, 3-3. Distritais Femininos/Honra – Técnico-Nova Morada, 3-2; Caneças-GRF Murches, 1-2; Juventude Castanheira-Reguilas de Tires, 5-1. I Divisão – UP Venda Nova-Bairro da Tojeira, 2-3 Juniores/Honra – Carnide-Leões de Porto Salvo, 0-4; CRC Quinta dos Lombos-SL Benfica, 2-5.

PATINAGEM ARTÍSTICA

Andrea Girotto e Carolina Andrade estrelas maiores de uma noite fantástica

N

ão são novidade, em anos anteriores o Clube Recreativo Leões de Porto Salvo já nos tinha habituado a grandes espetáculos de Patinagem Artís-

tica, o de sábado passado foi só mais um, com lotação esgotada pois era a “A Grande Noite do Cinema”</B>, com o italiano Andrea Girotto, campeão do Mundo

em Seniores, e Carolina Andrade, campeã nacional em Seniores, como atores principais de três horas cheias de beleza, cor e música, a deliciarem os mais de 700 espetadores que marcaram presença no pavilhão de Porto Salvo. Um Festival em que temas de vários filmes foram o mote para a entrada em cena do leão (Luís Robledo) entre leoas, algumas ainda a darem os primeiros passos na modalidade, e que chegou ao fim ao som de “Natal”, com Carolina Andrade, Andrea Girotto e as seis dezenas de patinadores da escola do Leões a serem alvo de enorme ovação, seguindo-se a descida ao recinto de Carlos Morgado, vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Dinis

Antunes, presidente da Junta de Freguesia de Porto Salvo, José Manuel Moita, vice-presidente da Federação de Patinagem de Portugal, na companhia de Jor-

ge Delgado, presidente anfitrão, medalharam e cumprimentaram todos os intervenientes de mais uma “Grande Noite do Leões de Porto Salvo”.


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Desporto

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HÓQUEI EM PATINS | Nacionais

Parede a caminho da divisão secundária Juventude Salesiana nas Astúrias

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BASQUETEBOL

VOLEIBOL

Quinta dos Lombos e Estoril Basket terminam ano sem motivos para sorrir

CV Oeiras-CN Ginástica dérbi na despedida de 2015

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T

uando falta apenas uma jornada para o nacional da 3.ª divisão entrar em 2016, o Parede FC é a única equipa sulista sem derrotas, situação que lhe confere o estatuto de líder isolado com 6 pontos de avanço sobre o HC Vasco da Gama, GRF Murches e CP Beja (31-25), com vista ao regresso à 2.ª divisão onde militam AD Oeiras e Juventude Salesiana.. Nas restantes divisões não se vislumbram grandes feitos, oeirenses a meio e salesianos no fundo da tabela secundária, assim como Paço de Arcos, igualmente a meio da classificação da 1.ª divisão, estão fora de conseguirem mais do que fizeram na época transata. A jornada deste fim de semana, última de 2015, tem o seguinte calendário: I Divisão – Paço de Arcos-AD Sanjoanense. II Divisão – AD Oeiras-HCP Grândola; GD Sesimbra-Juventude Salesiana. III Divisão – GRF Murches-Parede FC; HC Santiago-Dramático de Cascais.

uase a meio da fase regular da Liga Feminina, falta uma jornada, o CRC Quinta dos Lombos regressou às vitórias em Coimbra, com o Olivais (70-79), registando neste momento 4 em 10 encontros, muito abaixo do que a formação treinada por José Leite estava habituada, ocupando por isso o último terço da tabela, em 9.º lugar, posição modesta que contrasta de forma significativa com os lugares que a equipa de Carcavelos estava sentada em épocas anteriores. Segue-se a partida com o SL Benfica, sábado, às 18h45, no pavilhão dos Lombos, jogo que poderá ser o de relançamento com vista à fase seguinte, onde estará em jogo o título. Na “Proliga”, campeonato nacional masculino, o Estoril Basket tem exatamente o mesmo número de vitórias e derrotas das carcavelenses, faltando-lhe apenas quatro jornadas para as contas finais da primeira fase, onde tudo pode acontecer pois é grande o equilíbrio entre as equipas que lutam por um lugar acima do meio da tabela. Após a derrota caseira com o Belenenses (58-63), os estorilistas jogam domingo com a Academia Musical 1.º Junho, partida que têm de vencer para subirem uns degraus.

ANDEBOL

GM 1.º Dezembro e CF Sassoeiros entram 2016 em posições opostas

formação feminina sub-17 da Associação da Juventude Salesiana, constituída pelas jogadoras Ana Sequeira, Tatiana Olhicos, Beatriz Vasconcelos, Rita Barros, Ana Anaia, Filipa Costa, Inês Pinto, Beatriz Alves e Margarida Alves, acompanhadas pelos dirigentes Anabela Alves, Luísa Alves, Sandra Olhicos e António Olhicos, e pelo treinador António Sequeira, viajou para Mieres, Espanha, a fim de participar na “Taça José António Gonzalez”, prova europeia de clubes sob a égide do Comité Européen de Rink-Hockey, que vai decorrer até domingo. A competição que conta com clubes de Espanha, Inglaterra, França, Suíça e Portugal, já tem programado o calendário de jogos, com a Juventude Salesiana a iniciar as partidas do “Grupo C” com a formação helvética Future Team, seguindo-se a partida com a equipa espanhola do Mataró. No sábado, dia 19, disputa-se o acesso aos jogos que vão definir a classificação final, que terão lugar na manhã de domingo, seguida da entrega de prémios.

em lugar este sábado, a partir das 17h00, no pavilhão de São Julião da Barra, aquele que será o quarto dérbi da Linha da época entre as formações de Oeiras e Parede para o nacional secundário masculino. Nas três primeiras vitórias do CN Ginástica, a última, e mais nivelada, sábado passado na Parede (3-2), segue-se agora o tirateimas em Oeiras, a derradeira deste ano já que a jornada seguinte está apontada para 9 de janeiro de 2016. No nacional feminino da 2.ª divisão sénior, onde apenas compete o CN Ginástica, as ginasistas não tem motivos para festejar a saída de 2015, fizeram-no com dupla derrota caseira perante o CS Madeira, 0-3 e 1-3, tendo o regresso marcado para 10 de janeiro.

NATAÇÃO

Algés conquista 16 títulos Zonais

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s 18 nadadores do Sport Algés e Dafundo que marcaram presença no “Torneio Zonal de Juvenis”, em Setúbal, subiram 32 vezes ao pódio para receberem 16 medalhas de ouro, 10 de prata e 6 de bronze, conquistadas em 81 provas individuais e 12 em estafetas, com destaque para os seguintes atletas que alcançaram títulos de campeões Zonais: Carolina Marcelino, Clara Pereira, Rafaela Azevedo, Ricardo Ferreira, Alexandre Branco, Sofia Lourenço, Rita Vital, Anna Ferreira, Ana Margarida Branco, Renato Frischknecht e Bernardo Bandarra.

ATLETISMO

T

al como aconteceu na jornada do passado sábado, em que o GM 1.º Dezembro perdeu no terreno do CD Marienses, por 34-24, para o nacional secundário, e o CF Sassoeiros venceu em casa o Bairro Janeiro, por 25-18, para o nacional da 3.ª divisão, desfechos bem diferentes, também será diferente a posição em que as duas equipas da Linha vão entrar em 2016, a de Queijas a fugir dos derradeiros lugares, a de Carcavelos a disputar os primeiros onde vai fechar 2015. No nacional feminino da 1.ª divisão a Associação Assomada, que empatou com a Juve Lis (25-25), tem praticamente assegurado um lugar no meio da tabela após 13 jornadas, posição que assegura a manutenção da formação de Carnaxide entre os grandes do andebol feminino.

Milhar e meio de alunos participam no Corta-Mato Escolar em Cascais

I

ntegrada no programa municipal “Desporto na Escola”, a 28.ª edição do Corta Mato Concelhio Escolar, que na manhã desta quarta-feira decorreu nos terrenos junto ao Hipódromo da Quinta da Marinha, em Cascais, serviu para apurar os melhores atletas do concelho num total de 1.500 alunos. A prova organizada pela Escola Básica e Secundária de Carcavelos, em parceria com a Câmara Municipal de Cascais, foi o epílogo de vários corta-matos internos disputados até 27 de novembro em diversas escolas, públicas e privadas.


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