Costa do Sol - Jornal | 16 de Setembro

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Festas de Linda-a-Velha A religião e a animação são a atração principal das festas que decorrem de 16 a 20 de setembro, com a união de freguesias a quer divulgar o trabalho das associações. Pág. 04

Paulo Vistas e Carlos Morgado entre os mais de 9000 atletas que participaram domingo entre Algés e a praia da Torre na 35.ª edição da “Corrida do Tejo” Pág. 15


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Informação Geral

Costa do Sol Jornal

16 de setembro de 2015

OEIRAS

PDM marca debate do Estado do Município A oposição atacou. Paulo Vistas defendeu-se. Foi assim o debate do Estado do Município em Oeiras que se centrou muito no recém-aprovado PDM

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a semana em que foi publicada a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Oeiras, a oposição no município apontou várias críticas ao executivo liderado por Paulo Vistas. Durante o debate do Estado do Município, numa Assembleia Municipal extraordinária, Pedro Almeida do Partido Socialista comparou o estado do concelho com a situação no país. “O governo tem feito mal a Oeiras como fez ao país”, acusou. O deputado municipal defendeu que “Oeiras precisa de uma mudança”. Já Isabel Sande e Castro do CDS/ PP lembrou que “o executivo apostou num PDM que não cumpre no objetivo de melhorar a qualidade de vida dos oeirenses”.

Por sua vez, Daniel Branco da CDU apontou às novas instalações

da Câmara Municipal, com as quais “não concorda”, uma vez que, na

Nova sede da polícia vai ser concluída O longo processo de conclusão da nova sede da Divisão Policial de Cascais pode entrar agora num rumo definitivo.

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Agora, a autarquia vai receber 140 mil euros este ano, 2,38 milhões de euros em 2016 e 280 mil euros em 2017 para a conclusão do projeto. De acordo com o protocolo, o município irá ceder ao Estado o direito de superfície do terreno que detém de forma gratuita e por 50 anos. A assinatura conta com a presença de Anabela Miranda Rodrigues, Ministra da Administração Interna, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, e José Manuel de Matos Torres, Diretor Nacional-adjunto, Superintendente-Chefe da PSP. Após assinatura do protocolo, a Ministra da Administração Interna procederá à entrega de novas viaturas e bicicletas à PSP na Esquadra da PSP de Cascais.

OEIRAS

Ação judicial contra plano para o Jamor Associação defende que o plano pormenor previsto vai diminuir a qualidade de vida das pessoas e que o resultado final é a “destruição do Jamor”.

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A defesa do executivo veio da parte do movimento IOMAF. António Moita criticou a atitude de algumas forças políticas e sublinhou que a aprovação do PDM “constitui um marco importante que permite conhecer com precisão qual vai ser o rumo de Oeiras”. Na sua intervenção, Paulo Vistas elencou as obras e decisões políticas da primeira metade do mandato, com destaque para a redução da estrutura orgânica da autarquia, e temas como a educação e o ambiente. O presidente da Câmara Municipal de Oeiras afirmou também que o “PDM não é o ideal mas é uma boa proposta”, recordado os dez anos de discussão e as mais de trinta entidades ouvidas no processo.

ESTUDO EM OEIRAS E LISBOA

CASCAIS

erminado o impasse e afastada a hipótese de demolição, é hoje, dia 16 de setembro que a Câmara Municipal de Cascais e a Polícia de Segurança Pública assinam o protocolo de “reabilitação, adaptação e conclusão” do edifício da nova sede da Divisão Policial de Cascais. Conhecido por “edifício amarelo”, a infraestrutura começou a ser construída há 16 anos, num longo processo que passou pela falência da primeira construtora e por irregularidades nos contratos com a empresa que iria concluir a obra em 2006. Em julho, o presidente da Câmara Municipal de Cascais afirmou ao jornal Público que, com esta adjudicações, o Estado gastou quase três milhões de euros.

sua opinião, seria possível “melhorar as instalações atuais”.

representante da associação “Vamos Salvar o Jamor”, Carlos Branco, disse à Agência Lusa que vai apresentar “em breve” uma ação judicial contra o plano de pormenor previsto para aquele local, em Oeiras, por “violar as leis ambientais”. O movimento, promoveu uma sessão pública de apresentação e esclarecimento sobre o impacto negativo do Plano de Pormenor para a Margem Direita do Rio Jamor, quer mostrar que “a qualidade de vida das pessoas vai ficar gravemente afetada”. “O que se propõe fazer é a destruição do Jamor. As torres que lá querem construir são ilegais. O risco de cheias, que já é grande, vai aumentar ainda mais e as alterações de trânsito propostas serão dramáticas”, sustentou Carlos Branco. O Plano de Pormenor para a Margem Direita do Rio Jamor, apresentado em abril, prevê a demolição da antiga fábrica Lusalite, que suscitou várias denúncias pela acumulação de amianto, a construção de uma marina e de uma estação ferroviária, bem como áreas de comércio e habitação. Além disso, irá implicar o desnivelamento da linha férrea e o desnivelamento da Avenida Marginal, permitindo uma ligação pedonal do Jamor até à zona ribeirinha. “O nosso principal objetivo é inviabilizar este projeto e, para isso, vamos recorrer aos tribunais, através de uma ação judicial que contamos apresentar em breve”, afirmou o representante da associação. De acordo com Carlos Branco, o grande responsável pelo projeto é a Câmara de Oeiras que, disse, “não está a zelar pela qualidade de vida dos munícipes, como é seu dever”. Do movimento “Vamos Salvar o Jamor” fazem já parte “dezenas de apoiantes”, segundo Carlos Branco, e o objetivo é “angariar mais apoiantes”.

Vinte por cento das grávidas assume consumo de álcool Mais de mil mulheres de Oeiras e Lisboa participaram no estudo que pretendeu analisar comportamentos aditivos.

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uase um quinto das mais de mil grávidas inquiridas num estudo português indicam ter consumido bebidas alcoólicas mesmo depois de terem conhecimento da gravidez, revelando um consumo sobretudo esporádico. O estudo foi desenvolvido pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) com o objetivo de caraterizar o consumo de álcool entre as grávidas nos concelhos de Lisboa e Oeiras e envolveu 1.104 participantes inquiridas através de questionários apresentados pelos profissionais de saúde. Dezanove por cento das mulheres inquiridas declararam ter tomado bebidas alcoólicas após terem conhecimento da gravidez, “sendo este consumo essencialmente esporádico”, enquanto um por cento tomaram bebidas até ficarem ‘alegres’ ou fizeram consumos ‘binge’ (consumo ocasional excessivo). “Verifica-se um certo consenso em torno da ideia de que o consumo de bebidas alcoólicas na gravidez tem efeitos negativos no bebé, mas uma ambiguidade quanto ao tipo de consumo que é nocivo”, refere o sumário executivo do estudo. Por isso, o SICAD entende que é necessário “divulgar mensagens claras e concretas quanto ao consumo de bebidas alcoólicas na gravidez: não é seguro beber qualquer copo na gravidez”. O SICAD frisa ainda que “a ideia de que não é seguro beber qualquer copo de bebida alcoólica por semana na gravidez é a que mais contribui para a diminuição da probabilidade de consumir”. Segundo os dados do estudo, entre as mulheres que consumiam álcool antes da gravidez, 74% deixaram de o fazer durante o planeamento da gravidez ou já depois de saberem estar grávidas. Das que mantiveram o consumo de bebidas alcoólicas -- 26% do total de consumidoras -, metade (13%) reduziu esse consumo. “As alterações ao consumo na gravidez ocorrem sobretudo aquando do conhecimento da gravidez e são motivadas pela necessidade de evitar problemas de saúde para o futuro filho”, explica o SICAD.


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16 de setembro de 2015

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AUTARQUIA GERE CORPO NÃO DOCENTE

Câmara de Cascais garante arranque das escolas perto dos 100% É uma nova realidade para a autarquia de Cascais na gestão da educação. Porém, o vereador da área garante eficácia na gestão e contratação do corpo não docente.

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delegação de competências na área da educação está a marcar o arranque do novo ano letivo em Cascais. Depois do acordo assinado com o governo central, o município passou a partir deste ano a assumir a gestão e contratação de pessoal docente. De acordo com o vereador para a área da educação da Câmara Municipal de Cascais, “quando falamos em abertura do ano letivo, existem sempre dois aspetos que criam dificuldades e constrangimentos e que levam um atraso no início das aulas, turmas sem professores ou pessoal não docente”. Para Frederico Pinho de Almeida, “em termos mediáticos, fala-se quase exclusivamente da falta de colocação de professores e esquece-se a falta de colocação de assistentes operacionais, não sendo esta uma questão menos relevante”. Durante a inauguração do Jardim de Infância da Escola Básica Fernando José dos Santos, em Cascais, o vereador apontou os números da autarquia: “contratámos e já colocámos nas escolas, para fazer face às necessidades, 120 profissionais mais 10 assistentes técnicos”. Desta forma, o autarca garante que “o arranque do ano letivo 2015/2016 em Cascais é praticamente a 100 por cento em termos de colocação de pessoal não docente”, sendo que a colocação dos professores ainda é competência do Ministério da Educação. Para Frederico Pinho de Almeida, “o principal ganho em Cascais com a delegação de competência é que conseguimos, em apenas dois meses, concretizar todos os passos necessários, o que permite um arranque de ano letivo que

Carlos Carreiras na EB Fernando José dos Santos nunca houve nos últimos anos”. Para o vereador, “esta delegação é um exemplo a seguir, mas que obviamente tem de ser concretizado com muita ponderação e envolvendo de todos os atores locais, tais como agrupamentos, juntas e associações de pais”. E acrescenta: “nós estamos a fazer gradualmente, com passos seguros, porque estamos a falar de escolas, um dos maiores valores da sociedade”. OS NÚMEROS Cascais é um dos maiores concelhos a este nível: existem onze agrupamentos escolares e mais de 50 escolas só de 1º ciclo. Acrescem mais 13 equipamentos de 2º, 3º ci-

clo e secundário. Para o arranque deste ano letivo, a Câmara Municipal de Cascais investiu um total de 3,6 milhões de euros, distribuídos por obras de construção, conservação, manutenção e requalificação no parque escolar. “Nós fizemos um conjunto de intervenções de infraestruturas que permite que as escolas arranquem bem em termos de pessoal não docente, mas também com mais qualidade”, defende o autarca, realçando a abertura de três novas salas de jardim de infância. Os maiores investimentos registaram-se na EB1 Padre Agostinho da Silva (mais de 2,1 milhões de euros), na Escola Matilde Rosa Araújo (mais de 440 mil euros) e

na Ibn Mucana. Foram realizadas também “diversas obras de requalificação e construção de equipamentos em 23 escolas”, que incluíram a remoção de amianto, colocação de telheiros, substituição de pavimentos ou pinturas. Para este ano letivo que agora inicia, o número de alunos inscritos no 1º ciclo registou uma pequena diminuição: de 1177 crianças em 2014/2015 para 1102 em 2015/2016. Já o pré-escolar teve um aumento de novos alunos, devido à abertura dos novos espaços: 751 alunos este ano, mais 67 do que no ano anterior.

SIMAS DE OEIRAS E AMADORA

Serviços médicos com novas instalações Para a administração dos SIMAS, o bem estar dos colaboradores é fundamental.

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oram inauguradas as novas instalações dos serviços médicos dos Serviços Intermunicipalizados de Oeiras e Amadora (SIMAS). Durante a cerimónia, Carla Tavares salientou que “uma das preocupações do conselho de administração é o bem estar dos nossos colaboradores”, e que este é “um espaço que vai beneficiar os trabalhadores”. Para a presidente do Conselho de Administração dos SIMAS, “é importante que este dê resposta

Paulo Vistas e Carla Tavares

às necessidades”. Os serviços de medicina do trabalho situam-se no edifício da Brandoa dos SIMAS e vai incluir clínica geral, atos de enfermagem e outros programas de promoção da saúde. Os Serviços Intermunicipalizados de Oeiras e Amadora, “afirmam uma vez mais a sua aposta na melhoria das condições de trabalho e de vida dos seus trabalhadores enquanto pilar da sua estratégia de gestão”, revelam em nota à imprensa.

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ARRANQUE DO ANO ESCOLAR

Oeiras regressa às aulas Voltar à escola é “cool”. É o que diz a Câmara de Oeiras, num projeto criado em parceria com a CPCJ e o Agrupamento de Escolas de Paço de Arcos. Oeiras dá continuidade ao projeto “És Cool – a Escola é Tua“, que tem por objetivo “proporcionar aos alunos do 5º ano e encarregados de educação um regresso às aulas descontraído, que proporcione começar o novo ano letivo com o pé direito, fundamental para criar o impulso e a motivação de que precisam para se envolverem no projeto educativo”. Segundo nota da autarquia, “desporto, música, teatro, jornalismo e artes plásticas são algumas das atividades proporcionadas aos jovens nas três escolas participantes este ano, que decorrem durante as manhãs (das 9H00 às 13H00) dos três dias de atividades”. O projeto, que arrancou na Escola Joaquim Barros, prossegue agora nos dias 18 de setembro, na Escola Aquilino Ribeiro, em Porto Salvo e no dia 21, na Escola Sophia de Mello Breyner, em Carnaxide. O objetivo deste projeto “é contribuir para prevenir o insucesso escolar, motivar para as atividades escolares e sensibilizar e envolver os pais no percurso educativo dos filhos”. Recorde-se que o projeto “ És Cool – a Escola é Tua“ nasceu em 2014, fruto de uma parceria entre a Câmara Municipal de Oeiras, a CPCJ Oeiras, o Agrupamento de Escolas de Paço de Arcos e a Bibbloplay, que organizaram um conjunto de atividades lúdico - formativas, e que “mereceram forte recetividade junto das crianças, pais e profissionais do ensino”. Em 2015, pretende-se dar continuidade ao projeto, alargando-o a outras unidades educativas do concelho, nomeadamente: Agrupamento de Escolas de Paço de Arcos – Escola Joaquim de Barros; Agrupamento Aquilino Ribeiro - Escola Aquilino Ribeiro; Agrupamento de Escolas Carnaxide – Portela – Escola Sophia de Mello Breyner.


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16 de setembro de 2015

FESTAS DE NOSSA SENHORA DO CABO

Centenas na procissão em Linda-a-Velha A divulgação do trabalho das associações e coletividades é um dos pontos fortes destas festas seculares.

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Fanfarra dos Bombeiros de Oeiras marcava o ritmo enquanto a procissão solene percorria as ruas de Linda-a-Velha, durante o fim de semana de arranque das Festas de Nossa Senhora do Cabo. Carlos de Sales Moreira explicou que se tratam de “festas com mais de um século, que depois de um interregno, retomaram em 1998”. Para o presidente da União de Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada/Dafundo, “a importância das festas, para além da parte religiosa, é facto de ser um ponto de solidificação da comunidade”. Afirma o autarca que o evento serve também divulgar não só “a restauração e artesanato, mas também as instituições e as coletividades”. As festas não religiosas decorrem de 16 a 20 de setembro. O recinto vai estar aberto, a todos os visitantes, de quarta a sexta-feira das 17h00 às 24h00, e no fim de semana das 15h00 às 24h00.

O vice-presidente da CMO, Carlos Morgado, esteve presente na procissão

CAXIAS

Laveiras respeita a tradição Depois do programa religioso, segue-se a celebração “profana”. A animação em Laveiras começa no dia 17 e termina dia 20.

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uas procissões marcaram o programa religioso das Festas de Laveiras em Honra da Nossa Senhora das Dores. Mas as festas continuam e, entre 17 e 20 de setembro, a localidade de Caxias prepara-se para quatro dias de animação, com atuações de bandas, folclore, arruadas e muita atividade desportiva. O presidente da União de Freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias destaca do programa “a atuação dos Pequenos Cantores da EB1 de São Bruno, em Caxias”. Nuno Campilho sugere também “a visita à paróquia do Sr. Padre Mário Rui Pedras, pároco de

São Nicolau em Lisboa e distinto pregador e conferencista, seguido de um porto de honra”. A HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DAS DORES A Irmandade de Nossa Senhora das Dores de Laveiras-Caxias foi fundada em Outubro de 1812. Em 1817, um breve de Sua Santidade o Papa Pio VII concedeu à Irmandade diversas graças perpétuas. Em 1869, foi pedida autorização para a presença permanente do Santíssimo Sacramento na ermida. No ano seguinte, foi

permitido expor o Santíssimo Sacramento em dias festivos. Data importante foi também o ano de 1891, quando, por iniciativa desta Irmandade, se inaugurou a Escola da Irmandade de Nossa Senhora das Dores, junto do edifício da igreja, a primeira a funcionar na região. Ao longo da sua história, de acordo com os seus estatutos, a Irmandade celebrou as Festas em Honra da Padroeira a 15 de Setembro, fomentou a vocação cristã dos seus membros e paroquianos e auxiliou os mais necessitados de Laveiras e zonas circundantes.


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Opinião

Costa do Sol Jornal

José Lança-Coelho

Nuno Campilho

DIÁRIO IRREGULAR

A INVEJA

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de Setembro de 2015 – Definitivamente, que, «a tradição já não é o que era!». Enquanto há 25 séculos, o filósofo grego Sócrates, depois de os seus discípulos lhe oferecerem a liberdade, a rejeitou, e bebeu a mortal e venenosa cicuta; o do mesmo nome, que temos por cá, aceitou a liberdade e comeu uma piza… 5 de Setembro de 2015 – Na homenagem a Joaquim Coutinho, e na passagem de testemunho dele para mim, como editor de «A Voz de Paço de Arcos», agradeci-lhe o facto de ter tido as portas abertas desta revista para publicar os meus textos desde 1979. Mas, sobretudo, e lembrando-me do calvário que foi para conseguir publicar os meus livros, anunciei bem alto que, publicarei os poemas, contos e outra produção literária de todos que tenham «a febre de escrever». Muito curioso foi o facto de ter encontrado o Tomás, meu antigo aluno, de gravador na mão, como jornalista de «O Correio da Linha». 6 de Setembro de 2015 – Fui ao salão nobre do clube desportivo de Paço e Arcos ver a exposição organizada pela «Paço de Artes». À entrada e funcionando como recepcionista, estava um rapaz aparentando uma vintena de anos que, logo que me viu, exclamou: «Eu conheço-o, mas não sei é donde!». Apeteceu-me brincar e respondi com convicção: «É natural que me conheça. Sou um escritor muito famoso». Perante a minha surpresa, o rapaz disse: «É isso, conheço-o da minha escola. Foi lá falar de um livro seu!» Na conversa que se seguiu, fiquei a saber que me conhecia da escola de Tercena, onde fui há uma dezena de anos. Como o contacto com os escritores pode marcar os alunos e trazê-los para o prazer da leitura! 7 de Setembro de 2015 – Depois de quatro horas na Biblioteca de Oeiras a pesquisar para um livro, chego a casa e sento-me frente à televisão para ver o jogo de futebol Albânia-Portugal. Julgava que me ia descontrair, mas as oportunidades de golo desperdiçadas pela nossa Selecção são tantas que, os nervos imperam. Para mim, há um jogador especial na equipa. Não, não é o famoso Cristiano Ronaldo, mas sim o meu antigo aluno de Português durante dois anos e de quem fui Director de Turma, (que ainda me «deve» um bilhete para um Benfica-Sporting) e ao cair do pano, esse meu discípulo marca um golo que vale a vitória e três pontos para Portugal. Trata-se de Miguel Veloso que, já encontrei depois de ser campeão do mundo de sub 18, e que continua a ser um rapaz simples, sem peneiras. A história do bilhete em dívida é a seguinte: um dia, numa aula, ainda ele jogava no meu Benfica, já o tinha mandado calar três vezes por perturbar a minha exposição, à quarta perdi a cabeça e mandei-o sair. O Miguel pediu-me desculpa e prometeu-me que se ia portar bem até ao fim da aula. E eu saí-me com esta: «Bom, ficas cá dentro, mas tens que me arranjar um bilhete para um Benfica-Sporting!» Ele concordou, mas a promessa nunca foi cumprida, porque, entretanto, ingressou no Sporting, mudou de escola e eu perdi-o de vista. De vez em quando, ainda encontro a sua mãe que, amavelmente, uma das vezes, foi de propósito ao carro buscar um postal do filho equipado à Sporting, que acabou por me deixar na recepção da escola, já assinado pelo Miguel, a quem desejo as maiores felicidades e peço que esqueça o tal bilhete, pois já não tenho idade para me meter em apertos. 8 de Setembro de 2015 – Encontrei a Madalena, a irmã mais nova da minha ex-aluna Mariana, já na faculdade, com meia dúzia de colegas no Centro Comercial. Chamo-a, julgando só a conhecer a ela, mas todas elas me reconhecem, explicando-me que me viram na biblioteca da escola a falar do meu livro onde conto a biografia do grande Fernando Pessoa. Despeço-me delas e fico a pensar como é que há pais que, nestes tempos conturbados, de pedofilia, roubos e assassinos, deixam vir sozinhas ao cinema miúdas com idades entre os 11 e os 12 anos? Passado cinco minutos sossego, pois o grupo de adolescentes passa por mim acompanhado por uma senhora que é, de certeza, a mãe de uma delas.

16 de setembro de 2015

inveja (ou invidia, no latim), é um sentimento de tristeza perante o que o outro tem e a própria pessoa não tem. É o desejo de ter o que a outra pessoa tem. Pode, ainda, ser definida como uma vontade frustrada de possuir os atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-las, seja pela incompetência e limitação física, seja pela intelectual. A inveja é um dos sete pecados capitais, porque uma pessoa invejosa ignora suas próprias bênçãos e prioriza o estado de espírito de outra pessoa ao invés do seu próprio crescimento espiritual. O invejoso ignora tudo com que foi abençoado para cobiçar o que é do próximo. E assim vamos na nossa vidinha, alguns vivendo a do próximo, pela boçalidade que a sua própria encerra. Um grande amigo meu contou-me, um dia, uma história muito reveladora da mentalidade dos portugueses. Diz assim: um português, vendo um vizinho ao volante de um Porsche, diz, para os seus botões: “trafulha... bandido... onde é que foste arranjar dinheiro para comprar uma bomba dessas?? Havias de te espetar contra um poste de eletricidade, meu c***!!”. Nos EUA, um norte-americano, vendo um vizinho ao volante de um Maserati, diz, para quem o queira ouvir: “um dia ainda hei-de ter um carro como esse”. E, pronto, está vista a diferença. Aqui, pelo nosso burgo, até se inveja a própria sombra (é mais esguia e não revela os defeitos). Inveja-se os feitos do Ronaldo, as vitórias categóricas do Benfica, os triunfos esverdeados do Jesus, os bons indicadores socioeconómicos do país, o bronzeado do Portas, a serenidade do Passos Coelho, as candidaturas à Assembleia da República, a ambição política, o sucesso profissional, a boa gestão, a postura, a elegância, a classe, os amigos, as roupas, o peso, o corte de cabelo, a aparência, o fogode-artifício.... Faz-me lembrar outra história. No meio do deserto, um

nobre, faustoso, vivia rodeado de todas as mordomias no seu palácio e decidiu dar a meia dúzia de lacaios a hipótese de prosperarem para lá dos muros da sua “fortaleza”. A cada um deu um pedaço de terra e fez como Deus, no livro do Génesis (1.22): “(ao quinto dia) crescei e multiplicai-vos e enchei as águas do mar e multipliquem-se as aves sobre a terra”. Alguns terão interpretado esta atitude na versão da tradução inglesa da bíblia realizada em benefício da Igreja Anglicana, sob as ordens do rei Jaime I, no início do século XVII (conhecida como a Bíblia do rei Jaime): “quanto a vós, sede fecundos, multiplicai-vos, povoai a terra e dominai-a!”. Sublinho dominai-a, por que me faz lembrar quando as pessoas são dominadas pela inveja... Mas, voltando à história, um dos lacaios (por sinal, aquele que fazia por passar mais despercebido), enquanto os outros “dominavam” e se iam satisfazendo com a benesses que o faustoso nobre lhes ia dispensado, decide escavar... e escavar... e escavar... e não é que encontra água? Foram dias, semanas, meses, de trabalho árduo, desgastante, infrutífero, até, mas conseguiu. A partir desse dia, podia oferecer, a todos os que passavam, em direção ao palácio, um singelo copo de água que a muitos foi satisfazendo, ao ponto de, alguns, nem sequer chegarem a entrar no palácio ou, caso tivessem de o fazer, não se pouparem nas loas ao discreto e empreendedor lacaio que os tinha saciado. Surpreendido com o desenrolar dos acontecimentos, o nobre faustoso decide averiguar o que se estava a passar e determina que se analise a qualidade da água que era servida no pedaço de terra que ele havia concedido (não, sem antes, ter tratado de a inquinar...). O resultado não foi satisfatório e, embora sem motivo para qualquer alarme, os visitantes foram diminuindo. O discreto lacaio não desanimou. Apelando à discrição que sempre o caracterizou, “agarrou” na sua capacidade de trabalho e daqueles que, entretanto, a ele se tinham juntado, e foi escavar para outro lado. Moral da história, como dizia Óscar Wilde, “o número dos que nos invejam confirma as nossas capacidades”.

Maria Clotilde Moreira

Dissertações espúrias Não tenho a certeza se o título é o mais adequado mas apareceu-me no bico da caneta e achei que talvez esteja de acordo com o amontoado de coisas que vou anotando no dia a dia, e já muitas vezes referidas.

C

ontinuo a perguntar porque há tantas ruínas? Porque é que os donos não são obrigados a manter o edificado em condições? Os donos governamentais vão e vêm conforme as votações mas não deviam ser responsabilizados por manter e dar destino ao património que directa ou indirectamente está adjacente às suas funções? E agora com esta infelicidade dos migrantes, até viemos a saber que a Igreja e outras instituições têm instalações disponíveis. Se existem instalações disponíveis não podiam/deviam estar já mitigados os problemas daqueles que os jornais mostram a dormir nas arcadas das ruas? E a propriedade privada não deve estar conservada? Porque se autoriza e até incentiva novas construções quando há tanto edificado – mesmo novo – vazio? Será que os nossos construtores não sabem conservar? Porque se pintam os vidros dos transportes públicos perturbando o contacto com a paisagem. Já fui de comboio na Linha do Estoril com um ovo estrelado no olhar. E agora em alguns eléctricos da carreira 15 também levamos com várias coisas em cima. Bem sei que os transportes estão falidos e por isso precisam de anunciantes

para irem suportando os custos “baratos (?)” dos bilhetes que nós compramos. E a propósito de transportes: continuo sem compreender muito bem como surgiram os Tuc-Tuc. Terão vindo de barco ou caíram do céu numa noite de nevoeiro. Onde foram construídos? Quem assinou a ordem de importação? Parece que depois de muito andarem por aí – até foram utilizados o ano passado pela organização dos casamentos de Santo António - alguém está a tratar de oficializar as regras de mobilidade. E continuo com muitas interrogações sobre a falta de transportes no nosso Município. E continua a Câmara a responder que só pode ir avisando a Autoridade Metropolitana de Transportes. E não deve fazer ruído desses contactos para sabermos e até movimentar a sociedade civil para encontrar uma correcta solução para este grave problema? AH! Talvez o governo entenda que oferecendo carros por facturas, dentro em breve, todos se possam movimentar. Tantas pequenas coisas que, devidamente equacionadas, poderiam melhorar o dia a dia dos nossos Munícipes.


Informação Geral

16 de setembro de 2015

Costa do Sol jornal

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Cascais e Oeiras quebram fronteiras No próximo dia 20, a Avenida Marginal está reservada a peões, numa iniciativa que une os esforços das câmaras de Oeiras e Cascais.

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nir a marginal é o grande objetivo desta iniciativa conjunta dos concelhos de Cascais e Oeiras. Dia 20 de setembro, entre as 9h00m e as 13h00m, a Avenida Marginal entre Parede e Caxias volta a estar reservado apenas para peões e condutores de veículos não motorizados. Realizando-se em simultâneo, as iniciativas Marginal a Passo de Corrida, da Câmara Municipal de Cascais, e Marginal sem Carros, do Município de Oeiras, garantem um palco especial para a prática de atividade física ao ar livre. Também durante a manhã, entre Carcavelos e a Baía Cascais, irá

decorrer a 8ª edição da Corrida da Linha Cascais Médis, uma corrida de 10km para atletas melhor preparados, ou uma caminhada de 3 Km mais indicada para famílias. A iniciativa “Marginal a Passo de Corrida” reúne habitualmente centenas de pessoas de todas

as idades, que participam em atividades físicas e desportivas como caminhadas, corridas, ginástica, passeios de bicicleta, trotinetas ou patins. Já a iniciativa “Marginal sem Carros” vai obrigar ao encerramento do trânsito na Avenida Marginal entre a Praia da Torre (Rotunda do Forte de S. Julião) e Caxias. Para além de poder correr, caminhar ou pedalar ao longo da Avenida Marginal, os participantes vão encontrar ao longo do trajeto um conjunto diversificado de atividades, podendo participar em aulas de fitness, vários rastreios de saúde e experimentar veículos elétricos.

FAMILY LAND

ESTORIL

Cascais recebe mais uma edição do evento

Tradições locais na “CoolAtividades”

elo segundo ano consecutivo, a Câmara Municipal de Cascais recebe um evento lúdico destinado à familia, a Family Land, nos dias 19 e 20 de setembro, no Hipódromo Manuel Possolo, em Cascais. O ator Pedro Lima e a mulher, a ceramista Anna Westerlund, são os Embaixadores desta segunda edição que promete um fim de semana de muita animação para todas as idades. Promovida pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN), a Family Land, que na primeira edição atraiu mais de sete mil pessoas, vai proporcionar diversão em mais de 30 atividades para toda a família. Para Ana Cid Gonçalves, secretária geral da APFN, “o sucesso desta grande festa está na vasta oferta de animação a muito baixo custo, proporcionando às famílias atividades a que dificilmente teriam acesso”. Entre as atividades destacamse: insufláveis, laser tag, paintball, airsoft e segway, passando por passeios a cavalo, modelagem e pintura, ateliês de cozinha, aulas de dança, desafios para cumprir em família, concursos para pais e filhos e muitas outras atividades, incluindo no sábado, ao fim da tarde, o concerto dos “Aurora”, grupo revelação da primeira edição do fator X em Portugal.

Pela primeira vez, as associações e coletividades culturais e recreativas do concelho vão mostrar-se ao público num evento único. A Feira do Associativismo Cultural, a “CoolAtividades”, realiza-se entre os dias 18 e 20 de setembro no espaço da FIARTIL, no Estoril. O objetivo destas iniciativa da Câmara Municipal de Cascais é “celebrar a história e tradições locais, vivas em grande parte devido ao trabalho do Movimento Associativo de Cascais”. Segundo nota do município, “a feira será a montra viva do trabalho desenvolvido por 34 associações e coletividades culturais e recreativas do concelho”. Com entrada livre, o público poderá participar em workshops de cante alentejano, técnica vocal ou canto coral, dança tradicional, folclore, teatro, esgrima cénica e “cavalhadas” de bicicleta. “A pluralidade cultural, a integração e intervenção cívica são desde sempre características muito vincadas nas gentes de Cascais”, destaca Nuno Piteira Lopes, vereador da Câmara Municipal de Cascais, acrescentando que “estas associações e coletividades, algumas com mais de 100 anos, trabalham diariamente para oferecer um vasto leque de atividades e espetáculos culturais”. Um trabalho que tem contribuído para a preservação do património cultural concelhio, mas também, como realça o vereador, para “um importante papel social de integração: no movimento associativo todos temos lugar e o movimento associativo tem lugar para todos.” A organização não pretende que o público visite apenas o espaço, mas sim, participe nas atividades. Do programa, organizado em parceria com as associações, fazem parte jogos tradicionais, espetáculos e animações de modalidades como ballet infantil, karaté, danças de salão, hip hop, dança jazz e zumba. Ao longo dos três dias da “CoolAtividades”, a música será presença constante com a participação de grupos corais, bandas filarmónicas e orquestras ligeiras, grupos de rock e tambores ligados às coletividades, “cujo trabalho, embora de qualidade reconhecida, está ainda pouco divulgado entre a população”. Os Pregões de Lisboa e uma flashmob de coros são outras duas iniciativas que “prometem entusiasmar o público que pode aproveitar para o convívio familiar e também para petiscar nas tasquinhas instaladas no espaço da feira”.

P

Juntar no mesmo espaço as várias associações do concelho de Cascais é o mote da primeira Feira do Associativismo Cultural.

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OPINIÃO

DIA SEM CARROS

Isabel Magalhães

As Festas do Mar

A

devoção, em Cascais, à Nª Sra dos Navegantes, segundo reza a lenda, terá nascido quando, nos finais do Sec. XVIII, em dia de tempestade tormentosa, pescadores, que se encontravam em risco de naufrágio, ao levantarem as redes de pesca, nelas vinha uma imagem de Nossa Senhora. Rezando pelas suas vidas prostraram-se os pescadores de vante essa imagem, logo o mar se acalmou, o céu se abriu e puderam regressar, a salvo, às suas casas. A partir de então, e à semelhança de outras vilas piscatórias portuguesas, passou o povo de Cascais a ser devoto da Nª Senhora dos Navegantes, padroeira dos pescadores. E todos os anos, em honra da sua padroeira, os pescadores organizavam uma procissão, que tinha lugar no dia 15 de Agosto de cada ano (um dos dias de feriado canónico em honra de Nª Senhora), quer pelas ruas de Cascais quer pelo mar, com os andores nos barcos de pesca engalanados. Nos dias que antecediam este tão significativo evento, os pescadores organizavam também uma Festa (que veio a ser apelidada de Festas do Mar) em que, durante alguns dias, o povo se reunia para assistir a artes de marinhagem, a concursos de natação, subidas ao pau de sebo, à garraiada na praia, às danças e cantares dos pescadores e participar nas sardinhadas que os mesmos preparavam. Estas festas, ao longo dos anos, por todos congregar, eram um exemplo perfeito da nossa identidade de Vila de Reis e Pescadores. Mercê de muitos factores, que o pouco espaço editorial não permite aqui analisar, as Festas do Mar deixaram de ter o seu cariz tradicional e a sua dimensão mística. A procissão deixou de ser, necessariamente, no dia 15 de Agosto ( ainda feriado nacional e, canonicamente, dedicado a Nª Senhora) tendo lugar em datas variáveis no mês de Agosto, consoante a conveniência das festas que a antecedem. As Festas tradicionais transformaram-se em Mega Concertos a terem lugar, diariamente, entre as 21h e as 24h, na Baía de Cascais. As sardinhadas dos pescadores deram lugar a barracas, esplanadas e roulottes exploradas por terceiros. Todos sabemos que o centro de Cascais tem uma pequena dimen-

são, um charme muito próprio, estabelecimentos hoteleiros e de restauração de grande qualidade. Todos advogamos , com maior ou menor ênfase, que a vocação primordial de Cascais é o turismo de excelência como motor do seu desenvolvimento económico e que há que preservar as nossas tradições e a nossa identidade. Será que o actual figurino das Festas do Mar é consequente com estes desideratos? Que estrangeiros, sobretudo com poder de compra, se deslocam a Cascais para virem assistir às Festas do Mar ou sequer sabem da sua existência? Será que o trânsito caótico que estas festas provocam que, na prática, impossibilitam, durante uma semana, de se aceder, a partir do fim da tarde, ao centro de Cascais (seja ao comércio, hotéis, etc, seja para visitar moradores ou locais) é do agrado da maioria dos munícipes, comerciantes e turistas? Será que o barulho ensurdecedor, durante 7 noites da semana, é do agrado de quem vive no centro e arredores de Cascais (pagando por isso um IMI considerável) e dos turistas alojados nos bons hotéis das cercanias? Será que a segurança das pessoas (participantes e moradores) está devidamente assegurada quando se chamam dezenas de milhares de pessoas para local tão exíguo como a Baía de Cascais? Será que a contínua alteração da data da procissão da Nª Sra dos Navegantes e a ausência de referências à nossa tradição piscatória durante as festas em sua honra é salutar para a consolidação da nossa identidade cultural? Julgo importante obtermos resposta a estas questões para se poder aferir das vantagens ou desvantagens do actual figurino das Festas do Mar . O meu sentir, como aliás referi na ultima sessão de Câmara, é que os Mega Concertos (que admito poderem ser apelativos quando de qualidade) deveriam ter lugar noutro local (desde o Autódromo a descampados diversos). Não tenho duvidas que as Festas do Mar se devem manter, privilegiando o seu cariz religioso e popular, com a intervenção activa da comunidade piscatória, preservando assim as tradições e a mística que são suporte da nossa identidade.


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Informação Geral

Costa do Sol Jornal

16 de setembro de 2015

PROJETO SOCIAL EM CASCAIS

LUMINA 2015

Parque Marechal Carmona tem novo quiosque

Milhares encheram Cascais para ver as luzes

Era um espaço que necessitava de remodelação mas acabou por se tornar num novo quiosque do Parque Marechal Carmona, agora com uma vertente social e solidária.

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asceu um novo espaço no Parque Marechal Carmona, em Cascais. O antigo quiosque deu agora lugar ao “A Ver o Parque”. Uma sala, cafetaria e uma esplanada num espaço aberto e reinventado são resultado da iniciativa conjunta da Paróquia de Cascais, da Câmara Municipal e da Fundação AJU – Jerónimo Usera. Esta instituição de solidariedade cascalense ficou com a gestão da esplanada do parque. Para Ana Tojal “isto é um espaço que nasceu de um encontro de vontades”. A presidente da associação lembrou que, com este negócio social, vamos ter oportunidade de criar impacto social e de poder continuar a acompanhar as cerca de 350 famílias carenciadas e de lhes dar sustentabilidade”. Salienta ainda que o espaço anterior não estava adequado à envolvente: “o parque é tão bonito que Cascais merecia um equipamento destes.

A partir de agora as pessoas vão poder usufruir de um espaço simpático, com cafetaria, pastelaria, almoços, num ambiente descontraído”. Por outro lado, “as pessoas sabem que, ao virem aqui, estão a ajudar”. Portanto, acrescenta Ana Tojal, “estamos a abrir a possibilidade a todas as pessoas de descobrir novas formas de ajudarem, o que é para nós um desafio muito importante”. A presidente da AJU revela ainda que o projeto “A Ver o Parque” permite desde logo apostar na componente da empregabilidade. Através do programa CRESCER da AJU, “miúdos que cresceram connosco vão estar a trabalhar neste espaço”. Para breve, Ana Tojal promete “ideias novas” porque a associação pretende “criar outros desafios aqui dentro”.

Vai já na quarta edição e é seguramente um dos eventos mais concorridos da vila de Cascais.

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a marina à estação de Cascais, foram mais de 400 mil as pessoas que passaram pelas ruas da vila no passado fim de semana. A proeza cabe ao Lumina, o festival da luz que na quarta edição comprovou o estatuto de evento com maior impacto do concelho a nível nacional e internacional. Como explicou Nuno Maya, diretor artístico, “um festival que homenageia a luz faz todo o sentido em Cascais porque, para além de ser uma terra de faróis, foi aqui que se fez a primeira experiência de iluminação elétrica pública na rua, na altura do Rei D. Carlos”. Depois, acrescenta, “em termos de direção artística, é uma vila muito interessante de se trabalhar. Temos a parte do mar, mas também temos a parte urbana, ou seja, uma teia muito interessante para colar os artistas que convidamos”. Já o presidente da Câmara Municipal de Cascais referiu que “o Lumina é um festival tão especial que, no domingo, até o próprio S. Pedro se rendeu aos encantos e levantou o véu chuvoso para permitir aos visitantes tirar partido da última noite do festival”. Para Carlos Carreiras, esta parceria entre a autarquia e OCubo “reforça a identidade local e traduz a aposta da autarquia na diversificação da oferta cultural do concelho assente no Bairro dos Museus”. As “Quatro Estações da Luz” fo-

DANCE ACADEMY

Dança para todos no coração de Oeiras Numa altura que celebra o primeiro aniversário, a Oeiras Dance Academy acaba de inaugurar mais um estúdio.

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centro histórico de Oeiras encheu-se de dança, música e cor no 1º aniversário da Oeiras Dance Academy e inauguração de um novo espaço. Contando com a presença do Vice-Presidente da Câmara de Oeiras, Carlos Morgado, da Vereadora da Cultura, Marlene Rodrigues, e do Presidente da União das Freguesias de Oeiras e S. Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, Nuno Campilho, foi aberto mais um estúdio que vai permitir aumentar a oferta de aulas e horários. A Oeiras Dance Academy tem sido um projeto de sucesso, trazendo dança e cultura a centenas de pessoas a preços acessíveis e num local estratégico. Neste ano que passou, efetuou um trabalho de proximidade junto da comunidade local, colaborando em estreita parceria com a Câmara Municipal, União das Freguesias e

associações locais em projetos sociais e culturais. Para este ano letivo vão iniciar, em parceria com a União das Freguesias, um programa de bolsas sociais para jovens e seniores carenciados com o objetivo de levar a dança e cultura a todos. Segundo Pedro Fidalgo Marques, diretor-executivo da Academia,

“a responsabilidade social é um dos eixos fundamentais da Oeiras Dance Academy. Acreditamos que todos devem ter acesso à cultura, neste caso a dança. Como tal, iremos oferecer mensalidades de forma a garantir que, mesmo quem não tem possibilidades, consegue aprender a dançar. “

ram o tema da 4ª edição do LUMINA Festival da Luz, que contou com obras oriundas de diversos países espalhadas ao longo do Percurso da Luz. Segundo Nuno Maya, “este ano pudemos mergulhar no verde da Primavera, no amarelo do Verão, no laranja do Outono e no azul do inverno. O que fizemos em termos de direção artística do festival foi escolher peças que encaixassem nessas estações do ano”. Para além das instalações multimédia dinâmicas, vídeo-projeções monumentais e esculturas interativas, decorreram também workshops. Em estreia mundial absoluta, a experiência de videomapping 360º em 3D dominou a Praça de Armas na Cidadela de Cascais. O circuito atravessou espaços criteriosamente escolhidos: jardins, praia, Cidadela, baía, recan-

tos da vila. Criado e produzido pelo atelier OCUBO, com direção artística de Nuno Maya e Carole Purnelle, o LUMINA é um conceito de experiência urbana reconhecido pelo alto nível da qualidade artística, extrema diversidade das linguagens plásticas e total acessibilidade dos conteúdos. Este ano participaram mais de 40 artistas oriundos de 15 países, incluindo os estreantes artistas vindos da Austrália, EUA, Turquia e Espanha. O festival conta com investimento da Câmara Municipal de Cascais e apoios de outras entidades, incluindo embaixadas e privados. Em 2014, o jornal britânico “The Guardian” colocou o LUMINA no Top 10 dos melhores festivais de luz da Europa. Foto: Júlio Pimentel | Ocubo


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Costa do Sol jornal

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Cultura

Costa do Sol Jornal

16 de setembro de 2015

Os Meus PAÇO DE ARCOS Homenagem a Joaquim Livros Jorge Fonseca de Almeida

A Selva de Ferreira de Castro O ser humano é a sua circunstância. Transplantem um universitário luso, monárquico e elitista, para o ambiente inóspito de uma selva, obriguem-no a trabalhar de sol a sol numa tarefa dura e solitária apenas pela comida, dêem-lhe como morada uma cabana desprovida de comodidades, exponham-no aos ataques dos parintintins e das feras e terão um seringueiro em estado puro, que nada se distingue do trabalhador do Ceará trazido para a Amazónia pelos angariadores sem escrúpulos. No barco rumo ao coração da brenha, sentia-se estranho no convés dos trabalhadores e aspirava a subir para a primeira classe, depois, na humilde morada, à medida que aprendia o trabalho, que partilhava a vida e as dificuldades dos colegas, foi-se a sua consciência transformando, para finalmente a sua solidariedade, que como estudante estaria com o dono da exploração, se transferir totalmente para o lado dos seringueiros. Uma raras obra-prima da Literatura portuguesa muito parca destas pérolas.

Letras no Ocaso

Coutinho

Pedro de Sá

Fundador de “A Voz de Paço de Arcos” foi homenageado pelos pares.

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ealizou-se este mês, na Praça 5 de Outubro em Paço de Arcos, uma homenagem a Joaquim Coutinho, um dos fundadores de “A Voz de Paço de Arcos”, com a presença de cerca de uma centena de pessoas. A referida homenagem foi-lhe prestada pela “Associação Cultural A Voz de Paço de Arcos”, entretanto constituída, sem fins lucrativos, valorizando três grandes parâmetros, o cultural, o social e o desportivo, e que passa a ser a proprietária do jornal que pretende abarcar e defender os interesses dos moradores de Paço de Arcos e de todas as localidades circundantes. Depois da intervenção de alguns palestrantes, a cerimónia encerrou com a entrega a Joaquim Coutinho de uma aguarela representando o homenageado (e que é a capa do nº0 de “A Voz de Paço de Arcos”), desenhada pelo pintor Serrão de Faria.

OEIRAS

Os candeeiros bailaram Espetáculo de luz e teatro num espaço histórico em Oeiras.

O

Palácio do Marquês de Pombal viveu uma noite à luz dos candeeiros. No passado fim-de-semana, o espaço recentemente aberto ao público recebeu o “Baile dos Candeeiros”. A produção da Radar 360 e da Artemrede – Teatro Associados revelou candeeiros humanos, autónomos, espalhados por pontos estratégicos. Estes ganharam características dos espaços que habitam. Acenderam, apagaram, respiraram, dançaram e interagiram. Esta intervenção artística parte de um conceito de instalação plástica, associado a uma composição coreográfica do movimento dos corpos no espaço e da luz como cenário visual vivo.

Quantas vezes os outros sonham connosco?

I

niciou um sorriso no decorrer de um sonho. Um sorriso do sentir. Todo ele estava no sonho. Talvez por isso o sorrir. Talvez por isso o sentir. Porque só se sente por inteiro. Não há sentiresparcelares. E ele sorriu, não ao sonho, mas à memória. À memória revivida. Ao instante reavivado com outras colorações, mas com o mesmo aroma. Sim, só se sorri devido a uma doçura. E ele, naquele instante de uma outra realidade, com cambiantes de si, revivia a possibilidade de outros caminhos jamais trilhados. Como se, de alguma forma, pudesse ter sido outro. E quem não gostaria, nem que fosse por uma vez, de ter sido outro? O sonho abre-nos essa porta, mas não muitas vezes. Com o tempo, ele começou a compreender os sinais: um primeiro e tímido chiar de porta, uma luz anunciada num soalho empoeirado, e, por fim, a luz desvela-se mais um pouco, porque esta porta jamais se escancara. Apenas se entreabre. Como se proclamasse, num indizível de si, não demores… Ele, no seu tempo de sonho, passou de tímidos vislumbres ao reflexo anunciado no soalho, a olhares indecisos à entrada, a uma férrea abnegação de entrar a dois pés e fruir, até se encontrar, de novo, na soleira da porta. Assim estava ele no sonho possível do momento. Por fim, sem uma lógica por si conhecida, embora velha companheira da tímida porta, ele viu-se, uma vez mais, na soleira desta. E, em simultâneo, algo ressoou nas lonjuras de um horizonte desconfortável e de frias arestas. A soleira da porta era sempre estridente. De novo, a incredulidade. Não será a vida uma soma de incredulidades? Talvez… À incredulidade soma-se o espanto. Com o espanto, brota a questão. E da real questão, apenas emerge a dúvida. Nada mais! Ele deixou-se ainda estar deitado. Um pé já na cama, o outro ainda na soleira da porta. Como se, de alguma forma, resistisse. Não se resignasse com a simples efemeridade de um sorriso, por si esboçado. Um sabor sentido. Não, ele precisava de algo mais. No fundo, há muito que precisava. Nesta fase da sua vida, mais importante que a direcção, é o terreno por onde se pisa. E ele, no declinar da compreensão – que mais não é do que o assimilar do malogro –, a retirar o pé da soleira da porta, como sempre acontece, a revirar-se, uma vez mais, na cama, a sentir um desconforto crescente, por outras palavras, inteirava-se da sua circunstância. Assim ficou, até os imperativos da sobrevivência o demoverem. Nesse dia, de uma forma peculiar, olhava tudo com a estranheza da distância. Houve, no decorrer dessa manhã, quem o apelidasse de ensonado. Não, não estava ensonado, mas sim nostálgico. Afinal, fora-lhe permitido, através de uma porta entreaberta, entrar e viver uma possibilidade. Sim, isso mesmo, viver uma possibilidade… E trazer de lá o vislumbre de um sabor. Nesta vida, não há lugar para isto. Nada mais triste. Ele, através desse olhar longínquo, apenas espelhava o saborear dos últimos resquícios de uma possibilidade. E, de certa forma, questionava-se se os outros, demasiado enérgicos àquela hora, numa pressa crescente, conheciam uma tímida porta, que nunca se abria na totalidade, e que se começava por anunciar através de uma luz hesitante num soalho empoeirado.

EMPRESAS

Há 20 anos a projetar em Cascais

Com uma larga experiência no planeamento e concretização de projetos de engenharia e arquitetura, esta empresa cascalense garante dar uma resposta capaz a todos os desafios que enfrenta.

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uase a completar vinte anos de existência, a empresa da engª. ILDA FRÓIS continua na linha da frente na resposta à concretização de projetos na área de arquitetura e engenharia civil. Como recorda a fundadora, Ilda Fróis,“a publicação da Lei 91 de 1995 e do PDM de Cascais abriramse oportunidades de trabalho a muitas atividades, nomeadamente à engenharia e arquitetura. O concelho de Cascais detinha, há 20 anos, mais de 200 bairros clandestinos (agora chamados AUGI) a necessitar de infraestruturas

básicas, nomeadamente água e saneamento, para além da execução de projetos de loteamento que permitissem, por divisão de coisa comum, a atribuição definitiva do título de propriedade”. Até ao presente, conta-se, por parte deste gabinete de projetos, o licenciamento de cerca de mil habitações, ou seja, a obtenção do Alvará de Licença de Utilização das construções existentes. Foi, portanto, nesse ambiente que se consolidou “o desejo de criar uma empresa dedicada a estes projetos e que, passados estes anos, se orgulha de ter aprovado cerca de 80 loteamentos, na sua maioria acompanhados das respetivas infraestruturas e compreen-

dendo mais de 4000 lotes”. Segundo Ilda Fróis, “a área de atuação não se cingiu a Cascais, mas alargou-se a Sintra, Oeiras, Odivelas, Loures, Sesimbra, entre outros concelhos”. “Passada a euforia dos anos 90”, explica, ”e com a chegada da crise que tem marcado a última década, continuamos a acompanhar os projetos dos nossos clientes até à sua resolução”. Para a fundadora, “é ponto de honra da empresa levar sempre os processos até ao fim e não deixar nunca os nossos clientes com um problema para resolver”. E acrescenta: “nunca tivemos reclamações”. A ILDA FRÓIS apresenta uma

equipa multidisciplinar capaz de dar resposta a qualquer questão no âmbito das engenharias, arquiteturas e demais especialidades, tendo em conta que, atualmente, “um processo de licenciamento envolve muito mais projetos do que há 20 anos atrás”. Portanto, “é fundamental o conhecimento que todos temos do trabalho de cada um, pois ajuda na execução dos projetos e na rapidez de resposta que desejamos, que é ir ao encontro das expectativas dos nossos 2700 clientes até à data”. Para levar a bom termo os trabalhos solicitados a empresa ILDA FRÓIS dispõe de uma equipa de cinco colaboradores a tempo in-

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teiro, e de 14 técnicos de várias especialidades em regime livre, a quem recorrem conforme as necessidades dos trabalhos a executar. Ilda Fróis aguarda “serenamente” os dias que aí vêm, certa de que o trabalho até agora desenvolvido “é o nosso melhor cartão de visita para os desafios futuros”.


Empresas

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PÉ DIREITO - CENTRO DE ESTUDOS

APRENDER INGLÊS É DIVERTIDO

Amazing Kids: “Porque todas as crianças Sucesso escolar dos alunos em 1º lugar são especiais!” O trabalho individual com cada aluno, motivando-os nas suas capacidaConheça um projeto de inglês para os mais novos, desenvolvido pela Associação Educanima.

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asceu em 2011 e o objetivo era tornar a aprendizagem do inglês divertida para as crianças, com resultados ao nível da confiança e motivação. O “Amazing Kids” é uma marca nacional registada e está associada à Associação Educanima. No “Amazing Kids”, as crianças aprendem brincando, explorando, criando. Segundo Margarida Mendes, “se lhes dermos espaço para serem criativos, ficaremos surpreendidos com as suas capacidades de imaginação”. A presidente da Associação Educanima, mentora deste projeto de inglês para crianças e jovens, é licenciada pela Universidade de Southampton e ainda certificada pelo Internacional House para ensinar especificamente crianças (Young Learners). “As metodologias de ensino para crianças devem ser diferentes. Ao longo de vários anos, encontrei sempre alunos que me diziam no primeiro dia de aulas que não gostavam de inglês. Isto deixava-me com mais vontade de os cativar. Procurava novos métodos, novos materiais e muitas vezes era na sala de aula que inventava os jogos. As minhas aulas tinham de ser divertidas. Tinha de haver barulho, alegria, movimento e muito entusiasmo. Tinha de ouvir aquelas vozes pequeninas a cantar”, afirma Margarida Mendes “As crianças corriam para mim. Teacher, Teacher! Quando temos aula consigo outra vez? Nada me deixava mais preenchida do que estes sorrisos e estas palavras!”, acrescenta. Foi assim que nasceu o “Amazing Kids”. Isto porque “todas as crianças são especiais e o nosso mote é Learn and Have Fun! Não poderia ser outro!”. Ou seja, “a aprendizagem deixa de ser algo aborrecido e passa a ser algo que as crianças desejam, se empenham e na qual querem participar ativamente. A nossa sala de aula não tem mesas nem cadeiras, nem fichas de trabalho”, esclarece a presidente. O método de trabalho é simples: “as crianças trabalham em pequenos projetos que partem de histórias, temas ou músicas. Existem um fio condutor e o vocabulário é aprendido e repetido de formas diferentes a cada aula. Não ensinamos palavras soltas, mas sim em contexto. E damos muito ênfase à oralidade”. As histórias são, de facto, a base do trabalho com as crianças. “Somos Storytellers”, explica. “É uma arte na qual nos reinventamos e tentamos sempre criar a surpresa, despertando a imaginação e a curiosidade. Muitas vezes são as crianças que contam as histórias e que as recriam. Muitas vezes contamos histórias sem utilizar o livro, utilizando imagens ou objetos que surpreendem. E como este projeto tem por o objetivo a aprendizagem através da exploração, do

aprender fazendo, as artes não podiam faltar. Vera Rocha, braço direito de Margarida Mendes, licenciada em Educação de Infância pela Escola Superior de Educação João de Deus, inseriu-se neste projeto de alma e coração. Há 10 anos que trabalha com crianças, na área das Expressões Artísticas e Filosofia com Crianças. A sua paixão é a trabalhar o lado criativo das crianças, quer através da expressão do pensamento quer através da expressão plástica. Valoriza, acima de tudo, que as crianças descubram fazendo, usando os sentidos, o corpo, as ideias para criar algo novo, para se expressarem e usarem a sua criatividade. A aprendizagem e a brincadeira estão sempre de mãos dadas. O “Amazing Kids” engloba vários projetos. Entre estes está o “Little Ones”, projeto de iniciação ao Inglês, para crianças entre os 2 e os 5 anos. Basea-se no “Play-Based Learning” e valoriza a aprendizagem pela experimentação, através da música, movimento, expressão plástica e dramática, histórias e rimas, ciência e jogos. Já o “Young Learners” (dos 3 aos 5 anos) é um curso de iniciação em que as crianças aprendem a língua inglesa através de atividades divertidas. No “English 4 Fun“,(dos 6 aos 12), as crianças descobrem a língua inglesa através de metodologias lúdicas, explorando o potencial máximo das capacidades linguísticas e artísticas das crianças. No curso “Teens” (2º e 3º ciclos e Secundário) são trabalhadas as competências linguísticas, com ênfase para a oralidade. Margarida Mendes lembra também que o “Amazing Kids” é um Centro de Preparação Cambridge English associado ao Exam Centre do Estoril. “O nosso objetivo é encaminhar e preparar os alunos para iniciarem os exames de Cambridge, uma excelente forma de motivação e de desenvolver o nível dos nossos alunos”. Para além dos cursos, a responsável sublinha que, ao longo destes 5 anos, têm vindo a estabelecer “parcerias com a Junta de Freguesia de Cascais e Estoril, participando nas Atividades de Enriquecimento Curricular e realizando ateliers nas Ludobibliotecas”. Existem também parcerias com escolas, colégios e jardins de infância onde “os nossos professores vão dar as aulas de inglês, seguindo as nossas metodologias”. No último ano letivo, lembra, “tivemos cerca de 40 colaboradores. É muito importante para nós criarmos trabalho para as pessoas que residem no nosso do concelho de Cascais”. Para o novo ano letivo, que agora se inicia, Margarida Mendes espera, como sempre, “novos desafios”.

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des, é o grande motor de sucesso do centro de estudos Pé Direito.

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oi há 14 anos que começou o percurso do PÉ DIREITO – CENTRO DE ESTUDOS, em Carcavelos. Tal como relata Inês Fernandes, uma das fundadoras, o centro de apoio escolar e estudo orientado teve como ponto de partida a experiência em comum, entre as três sócias, no ramo da educação. “A partir daí fomos desenvolvendo um espaço que já conta com muitos anos de experiência e um historial de sucesso”, refere. O PÉ DIREITO – CENTRO DE ESTUDOS presta Apoio Escolar a todas as disciplinas a alunos do ensino básico, havendo uma sala apenas para o 1º ciclo e duas para o 2º e 3º ciclos. “Os professores vão orientando individualmente o trabalho de cada aluno, indo ao encontro das particularidades e dificuldades de cada um, ensinando métodos de estudo e esclarecendo todas as dúvidas”, explica Inês Fernandes. E acrescenta: “temos ainda explicações Individuais de todas as disciplinas para o ensino básico e secundário, que visam superar dificuldades mais acentuadas. Recentemente também surgiu a necessidade de criar um apoio escolar individual para alunos com dificuldades de aprendizagem, tendo em conta a inclusão destes alunos no ensino normal”. Para a responsável pelo PÉ DIREITO – CENTRO DE ESTUDOS, “o principal objetivo do centro é o sucesso escolar dos alunos, ajudando cada um de acordo com as suas características”. Como é um facto que nem sempre este sucesso depende apenas do estudo, e havendo muitos ou-

tros fatores envolvidos, “pensámos também em fornecer aos alunos ferramentas para o equilíbrio físico e emocional, através das aulas semanais de Desenvolvimento Consciente e Meditação, que oferecemos a todos os alunos inscritos no Apoio Escolar, através de uma parceria com a Crescer a Ser”. Para além disso, o centro dispõe ainda de um protocolo com um gabinete de psicologia e com associações de pais. Para Inês Fernandes, o lema principal é encontrar a melhor solução para ajudar cada aluno, adaptando e diversificando as estratégias motivacionais: “não desistimos, por mais difícil que possa parecer ajudar o jovem a atingir os seus objetivos”. A equipa do PÉ DIREITO – CENTRO DE ESTUDOS destaca-se pela “dedicação e a paciência”, num ambiente em que se estabelece “uma relação de empatia própria de um espaço familiar e acolhedor, que equilibra o tempo de estudo e a necessidade de descanso e brincadeira”. Nas salas de apoio escolar trabalham permanentemente três professores, aos quais acrescem os professores explicadores das várias disciplinas. “São na sua maioria colaboradores de longa data, que já deram provas das suas qualidades e nos quais temos total confiança”, defende. Para o futuro, ambiciona Inês Fernandes, o PÉ DIREITO – CENTRO DE ESTUDOS pretende “aumentar a rede protocolar, de forma a beneficiar alunos de mais escolas”. Pondera também a hipótese de “fornecer serviços noutras áreas de formação complementar, como a música ou a meditação para adultos”.

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Diretor: Carlos Gaspar da Silva Redação: Carlos Silva, Henrique Jorge Santos, Bárbara Teixeira (estagiária) E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: José d’Encarnação, José Lança-Coelho,

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Desporto

16 de setembro de 2015

FUTEBOL | Liga NOS

FUTSAL

Estoril aproveita expulsão para vencer Sporting de Braga

Leões deram luta ao campeão Benfica Lombos com primeira vitória na elite

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Corrigir erros cometidos na primeira metade e a expulsão de Mauro acabou por nos favorecer”, foram palavras de Fabiano Soares no final do encontro entre o Estoril Praia e o Sporting de Braga, jogo a contar para a jornada 4, que os canarinhos venceram por 1-0 com o golo marcado por Leo Bonatini aos 68 minutos, altura em que os bracarenses jogavam com 10 jogadores acabando mesmo por terminar a partida reduzidos a 9 por expulsão direta de Willy Bolly. A vitória do Estoril Praia, a segunda em quatro partidas, fez saltar a equipa da Linha para o meio da tabela, está na 8.ª posição, com 6 pontos, em igualdade pontual com o Sporting de Braga (6.º) e Nacional (7.º), e a um ponto do Arouca (5.º), numa altura em que se preparam para voltar ao Norte para defrontar o Tondela, jogo que tem lugar sábado à tarde, em que vão encontrar algumas dificuldades mas de onde podem sair, pelo menos, com um ponto na bagagem.

Nacionais Jovens

AD Oeiras surpreende Benfica Estoril lidera divisão secundária Depois das derrotas caseiras com Loures e Belenenses ninguém estava à espera que os pupilos de José Taira, a jogarem pela terceira vez perante os seus adeptos, cometessem a proeza de derrotar o líder, e até ao jogo de sábado invicto, Benfica, por 1-0, vitória que deixa a AD Oeiras mo meio da tabela classificativa da ”Zona Sul” do nacional primo divisionário, enquanto na divisão secundária o Estoril Praia, ao derrotar na Amoreira o Alcanenense por 1-0, mantém-se no comando da ”Série D”, onde o Sporting de Linda-a-Velha, que sofreu pesada derrota em casa, com o FC Alverca por 1-4, está no fundo da classificação. Em juvenis, os canarinhos foram a Ponte de Sôr vencer o Eléctrico (1-4), os linda-a-velhenses, em casa, venceram o NS Rio Maior (5-0), e os oeirenses acabaram derrotados em Évora com o Lusitano (2-1). Nos iniciados, o Estoril Praia somou os três pontos ao vencer o CA Cultural, por 3-1, jogo no relvado da Amoreira, já a AD Oeiras, a jogar no Seixal, saiu com uma derrota por 4-0 perante o Benfica por 4-0. No próximo fim de semana o campeonato de juvenis sofre um longo interregno, regressa a 10 de Outubro, os de juniores e iniciados mantém-se com o seguinte calendário: Juniores/I Divisão – Casa Pia-AD Oeiras. II Divisão – Sintrense-Estoril Praia; Alcanenense-Sporting de Linda-a-Velha (todos no sábado). Iniciados – Benfica-Estoril Praia; ADCEO-AD Oeiras (no domingo).

al como aconteceu na jornada inaugural, na segunda Leões de Porto Salvo e CRC Quinta dos Lombos tiveram resultados opostos, desta vez foram os portosalvenses a sair derrotados e os carcavelenses vitoriosos. A partida da formação de Porto Salvo, na Luz, com o campeão Benfica, tinha um polo de grande interesse – ver como se portavam os ‘meninos’ de Ricardo Lobão num jogo com um dos grandes do futsal nacional. E quem assistiu ao encontro ficou com a sensação que os jovens leões não se amedrontaram perante a grandeza do adversário, nem com o ambiente à sua volta, pois sabe-se como é o apoio à equipa encarnada, especialmente no seu “ninho”. O resultado de 4-2, e a consequente vitória do Benfica, só fica expresso após a expulsão de Bruno Santos, aos 36 minutos, altura em que o marcador assinalava 3-2 e os encarnados passavam por um mau bocado já que o Leões de Porto Salvo tentava chegar ao empate, resultado que não escandalizaria ninguém, e que no fundo seria um prémio para a forma como a formação do concelho de Oeiras se bateu. Ao contrário, em Carcavelos, o CRC Quinta dos Lombos, que fazia o seu primeiro jogo na elite perante o seu público, encontrou facilidades inesperadas, não se mostrou rogado, e terminou o encontro com o também estreante ADC Gualtar com uma vitória, a primeira no nacional da 1.ª divisão, por 4-1, com golos de Erick Mendonça (2), Marinho e Eddy, todos nos primeiros 20 minutos, que valeram à equipa comandada por Rodrigo Barreiros abandonar os derradeiros lugares da tabela. No próximo sábado, volta a inverter-se os papeis no que toca a jogos em casa e fora, desta vez é o Leões de Porto Salvo que vai estar perante o seu público, recebendo às 19h00 o CCRD Burinhosa, enquanto o CRC Quinta dos Lombos viaja à cidade dos Arcebispos para defrontar o Sporting de Braga.

Lombitas vencem, leoas perdem no arranque do nacional feminino

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o contrário do que tinha acontecido oito dias antes na “Taça de Honra”, as jovens leoas de António Santos, a jogarem em casa, não conseguiram voltar a festejar a vitória perante o Sporting naquela que foi foi a jornada inaugural do nacional feminino, jogo que acabou com a derrota do Leões de Porto Salvo (1-6). Já a formação do CRC Quinta dos Lombos, que passou por uma enorme remodelação depois da sangria infligida pelo Sporting, ultrapassou de forma fácil o CR Golpilheira, vencendo por 2-5, vitória que permite às lombitas de Fernanda Piçarra entrarem no lote de comandantes do arranque da ”Zona Sul”. No próximo sábado, dia 19, joga-se a 2.ª jornada, com o CRC Quinta dos Lombos a receber às 16h00 a equipa da ACRD Louriçal, enquanto o Leões de Porto Salvo viaja até Cantanhede, onde vai defrontar o CD Ourentã.

BASQUETEBOL

Troféus Vítor Hugo e António Pratas este fim de semana em Algés e Manique

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o início da temporada para a formação feminina do CRC Quinta dos Lombos e masculina do Estoril Basket, ambas a disputarem o apuramento para a fase final da “IX Taça Vítor Hugo” e do “VIII Troféu António Pratas”/Proliga, competições que decorrem entre sexta-feira e domingo, com as carcavelenses a disputarem os seus encontros no pavilhão Gomes Pereira, em Algés, e os estorilistas a fazê-lo em dois recintos, primeiro no Restelo, seguindo-se as restantes partidas no pavilhão dos Salesianos de Manique. A equipa de José Leite, integrada no “Grupo D” da “ Taça Vítor Hugo”, joga na sexta-feira, dia 18, às 21h00, com o SL Benfica, seguindo-se o encontro com a formação açoriana da Boa Viagem, conforme o resultado, no sábado caso seja derrotada, no domingo se sair vitoriosa, ambos às 16h30. Por sua vez o cinco do Estoril Basket começa na sexta-feira à noite por defrontar o Belenenses, no sábado o Terceira Basket e no domingo a Academia 1.º de Junho, encontros apontados para as 18h30 em Manique.


16 de setembro de 2015

Desporto

Costa do Sol jornal

ATLETISMO

TAÇA DE CASCAIS

Paulo Pinheiro e Estela Parra no pódio da “Corrida do Tejo 2015”

Cascais e Murches campeões em futebol e futsal feminino

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os mais de 9.000 que partiram de Algés, 7.267 cortaram a meta instalada na praia da Torre, entre os quais Paulo Vistas e Carlos Morgado, presidente e vice -presidente da Câmara Municipal de Oeiras, entidade organizadora da “Corrida do Tejo”, que no passado domingo voltou a colorir a Marginal, desta vez de laranja, com a 35.ª edição a levar ao pódio como vencedores Paulo Pinheiro, que em tempos vestiu a camisola do Linda-a-Pastora Sporting Clube, onde em 2009 se sagrou campeão nacional dos 10.000 metros, e a espanhola Estela Navascues Parra, ladeados no masculino por Manuel Sanjurjo e Carlos Silva, e no feminino por Cláudia Pereira e Ana Mafalda Ferreira. Dos milhares que percorreram os 10.000 metros que ligaram Algés à Torre, muitas dezenas fizeram-no com as camisolas de emblemas do concelho de Oeiras, destacando-se os primeiros de cada clube a cortar a linha de chegada: Masculinos – 5.º João Bértolo (NúcleOeiras); 9.º Humberto Francês (Maratona CP); 25.º Nuno Lopes (Linda-a-Pastora SC); 28.º António Pinto (GRD “Os Fixes”); 38.º Vítor Marques (Associação Paraquedistas Tejo-Norte); 55.º António Murteira (GRD Ribeira da Laje); 96.º Sérgio Claro (Garmim Olímpico de Oeiras); 110.º José Pires (GRCD Leião); 177.º Joaquim Marques (Unidos de Leceia); 218.º José Baptista (CD Juventude Vila Fria); 269.º Hugo Lampreia (Valejas AC). Femininos – 6.ª Susana Cunha (Linda-a-Pastora SC); 9.ª Kcénia Bougrova (Valejas AC); 12.ª Ana Raquel (NúcleOeiras); 14.ª Rosário Peniz (GRD “Os Fixes”); 52.ª Isabel Rodrigues (GRCD Leião); 74.ª Fernanda Camacho (GRD Ribeira da Laje); 98.ª Carla Freitas (Unidos de Leceia). Na classificação por equipas, a vitória em masculinos foi para o GFD Running, seguido do NúcleOeiras (2.º), do Maratona CP (3.º) e do Linda-a-Pastora SC (4.º), com as restantes a surgirem nos seguintes lugares: 7.º GRD Ribeira da Laje; 9.º Garmim Olímpico de Oeiras; 11.º GRD “Os Fixes”; 16.º Valejas AC; 17.º GRCD Leião; 31.º Unidos de Leceia. Na tabela feminina, o Sporting CP foi a formação vencedora, seguida na 2.ª posição pela equipa do GFD Running, com a do NúcleOeiras a surgir na 3.ª, com as restantes a ocuparem os seguintes lugares: 4.º Valejas AC; 8.º Linda-a-Pastora SC; 9.ª GRCD Leião; 12.º GRD “Os Fixes”; 17.ª GRD Ribeira da Laje; 32.º Unidos de Leceia.

“Troféu CMO-Corrida das Localidades”: este sábado à consagração dos campeões

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Câmara Municipal de Oeiras vai proceder sábado, dia 19, pelas 15h00, à entrega de prémios da 33.ª edição do Troféu CMO-Corrida das Localidades, cerimónia que vai decorrer no edifício AERLIS (junto ao Oeiras Parque), onde vão estar a maior parte dos 171 atletas que conquistaram o direito de marcar presença no pódio final após as 12 provas realizadas, onde serão medalhados, assim como os 10 primeiros clubes do concelho de Oeiras e os 5 primeiros de fora do concelho. Recorde-se que a Associação Desportiva NúcleOeiras, ao somar 8.499 pontos, vai subir ao pódio para receber o sexto troféu consecutivo de campeão, ladeado pelo Linda-a-Pastora Sporting Clube e o Grupo Recreativo Desportivo “Os Fixes”.

al como aconteceu na edição da passada quarta-feira, quando esta estiver a caminho da gráfica para impressão estará em Alcabideche a decorrer a final de futsal masculino, entre o Estoril Praia e o CDR “Os Vinhais”, equipas que venceram os seus grupos e que estão frente a frente pela terceira vez nas 13 edições da “Taça de Cascais”, a primeira aconteceu em 2006 com vitória do Vinhais por 2-1, e em 2014 partida que terminou com um empate a três golos, final que daremos conta na desfecho na edição de 23 de setembro. Entretanto, esta segunda-feira, o Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril, recebeu a final de futebol que opôs as equipas do Dramático de Cascais e do União de Tires, uma reedição da final de 2013 que os tirenses venceram, mas que em 2015 acabaram por cair perante uma formação cascalense muito forte na primeira metade, que terminou com a vantagem de dois golos favoráveis ao

Cascais (2-0), seguindo-se a segunda, mais equilibrada, com o União de Tires a tentar dar a volta ao resultado, mas que terminou com a vitória do Dramático de Cascais por 2-1, conquistando a “Taça de Cascais”, o que aconteceu pela segunda vez na história das 20 edições, a primeira data de 1998. Na entrega de prémios final, que contou com a presença de Frederico Pinho de Almeida, vereador do Desporto da Câmara Municipal de Cascais, e Miguel Arrobas, diretor Municipal, Nuno Lobo e de José Rodrigues, respetivamente, presidente e vogal da Associação de Futebol de Lisboa, o Malveira da Serra recebeu o troféu Disciplina, o União de Tires o de finalista vencido, com o capitão do Cascais a levan-

tar o troféu de campeões. No futsal feminino, a formação do GRF Murches, ao vencer o CRC Quinta dos Lombos na derradeira jornada, por 3-2, sagrou-se campeã pela primeira vez na história da competição, dia em que o Reguilas de Tires derrotava o Bairro da Tojeira (3-2), vitória que valeu às tirenses o 2.º lugar, com as carcavelenses a ocuparem o 3.º e as tojeirenses a finalizarem na 4.ª posição.

SURF

Pedro Henrique (Lombos) sagra-se campeão europeu

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surfista luso-brasileiro Pedro Henrique conquistou no fim de semana passado nas águas de Casablanca, Marrocos, o título de campeão europeu profissional do circuito de qualificação da World Surf League ao vencer na final do ”Quiksilver Pro Casablanca” Gatien Delahaye, atleta da Ilha Guadalupe francesa, depois de ter eliminado nas meias-finais o australiano Lliam Mortensen, e o indonésio Oney Anwar. Pedro Henrique, que com as cores brasileiras, já foi campeão mundial júnior e também surfista da elite mundial, passou a concorrer com as cores portuguesas no decorrer de 2015, assim que a cidadania portuguesa lhe foi atribuída pelo Estado português, fi-

cando vinculado ao emblema de Carcavelos, o CRC Quinta dos Lombos, emblema que representa no “Circuito Nacional de Surf Open 2015”, onde está na 15.ª posição, com 1.730 pontos, soma do 3.º lugar na Caparica, e dos 9.ºs no Porto e Praia Grande.

ANDEBOL

Vitória da Assomada no arranque do nacional

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m golo de diferença foi quanto bastou para a Associação Assomada, em casa, levar de vencida a equipa do Passos Manuel (33-32), somando assim os primeiros 3 pontos no nacional da principal divisão da modalidade no feminino. A formação de Carnaxide volta este sábado, dia 19, a jogar no pavilhão Carlos Queiroz, na Outurela, recebendo às 19h00 a equipa leiriense da Juve Lis. Recorde-se que o nacional masculino da 2.ª divisão, onde milita o GM 1.º de Dezembro, tem o seu início a 26 de setembro, com a equipa de Queijas a ser a anfitriã dos “BB” do SL Benfica.


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