Costa do Sol - Jornal | 17 de Junho

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Jornal Regional dos Concelhos de Oeiras e Cascais

Costa S do

Quarta-feira, 17 de junho de 2015 | Ano III | Nº 97 | Diretor: Carlos Gaspar da Silva | Preço: 0,01€

pág.9

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A FUNERÁRIA DE SÃO DOMINGOS DE RANA

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“Unir os barcarenenses em torno Festas de da sua Barcarena freguesia”

arrancam dia 26 de junho

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Fernando Afonso, Presidente da Junta de Barcarena

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Carcavelos

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Palácio Marquês de Pombal abre finalmente ao público Pág. 02

Novo centro de saúde custa 250 mil euros à autarquia Pág. 02

Paulo Vistas entre 7000 na “Marginal à Noite”

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Informação Geral

Costa do Sol Jornal

PALÁCIO MARQUÊS DE POMBAl EM OEIRAS

17 de junho de 2015

“SALTO QUALITATIVO IMPRESSIONANTE” REVELA CARLOS CARREIRAS

Portas abrem ao público dia 22 de junho

Novo centro de saúde de Carcavelos permite atender 7 mil utentes

Esteve várias décadas longe dos olhares dos cidadãos mas o Município de Oeiras colocou mãos à obra e vai abrir a todos um dos monumentos mais emblemáticos da vila.

São provisórias, mas as novas instalações da unidade de saúde familiar em Carcavelos são uma mudança radical para os utentes abrangidos. O investimento da autarquia foi de 250 mil euros.

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Palácio do Marquês de Pombal, que foi propriedade da família de Sebastião José Carvalho e Melo, em Oeiras, vai abrir ao público no dia 22 de junho, depois de várias décadas encerrado por falta de condições. Antiga propriedade do Marquês de Pombal, o edifício, cuja construção remonta à segunda metade do século XVIII, projetado pelo arquiteto húngaro Carlos Mardel, vai agora poder ser visitado pelo público, no âmbito de uma oferta turística desenvolvida pela Câmara Municipal de Oeiras (CMO). “É uma oportunidade para dar a conhecer toda a riqueza arquitetónica destes edifícios, num espaço que esteve encerrado vários anos por falta de condições. Agora, cumpre-se o desejo de várias pessoas e reforçase a oferta turística, não só em Oeiras, mas em toda a região de Lisboa”, afirmou o presidente da CMO, Paulo Vistas. De acordo com a autarquia, a principal preocupação foi “assegurar a conformidade das intervenções, respeitando o valor dos elementos construídos”. A recuperação do Lagar de Azeite, em 2009, consistiu num investimento municipal de cerca de 140 mil euros. Quanto à obra de recuperação da Adega do Palácio, realizada em duas fases (2012 e 2013), o investimento foi de 220 mil euros. Durante o ano de 2013, outras ações foram desenvolvidas, como a pintura do salão nobre e salas adjacentes, recuperação da sala de jantar, entre outras, com um investimento de 410 mil euros. Este ano foram realizadas algumas obras, mas estão ainda previstas outras ações que correspondem a um investimento total de 745 mil euros. A decisão de abrir o espaço ao público a 22 de junho foi firmada num protocolo entre a autarquia, a Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL) e a Associação Turismo de Lisboa (ATL). Segundo o protocolo, a ATL compromete-se a assegurar um investimento global de 150 mil euros, aplicado na requalificação das instalações elétricas e pintura das paredes do circuito visitável (50 mil euros), na produção e montagem de sinalética interior e exterior (10 mil euros), na aquisição de áudio-guias e material informático para a plataforma Ticketline (20 mil euros), na produção de materiais (30 mil euros) e na produção de conteúdos multimédia (40 mil euros). “Trata-se de um monumento de enorme relevância histórica, tanto para Oeiras como para o país, sendo que o seu interior apresenta um dos melhores conjuntos decorativos do período Pombalino”, aponta a CMO. A intenção do município de Oeiras de abrir o palácio ao público está integrada no Plano Estratégico para o Turismo da Região de Lisboa 2015-2019, que prevê o desenvolvimento da “oferta temática com base no Marquês de Pombal, articulando o palácio com áreas chave de Lisboa”.

A presidente da Junta de Carcavelos-Parede, o secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde e o Presidente da CMC na inauguração do novo centro de saúde.

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oi inaugurada esta semana a nova Unidade de Saúde Familiar (USF) de Carcavelos. Provisoriamente localizada na Rua Tenente Coronel Melo Antunes, num espaço do parque de estacionamento da interface de comboio e autocarros de Carcavelos, as novas instalações representam um investimento municipal de 250 000 euros. Embora provisória, a nova unidade põe fim a um ciclo de décadas de funcionamento do Centro de Saúde na cave do edifício da Junta de Freguesia de Carcavelos. Implementadas pela Câmara Municipal de Cascais, em parceria com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, as novas instalações aumentam a capacidade de resposta em 88%, podendo acolher 7 000 utentes contra os 900 que atualmente eram seguidos na velha extensão, desativada no passado dia 8 de junho. A partir de agora, e até à relocalização definitiva nas antigas instalações do Hospital José de Almeida , onde a Câmara Municipal de Cascais pretende instalar não só a Unidade de Saúde Familiar, mas um polo de saúde também com as valências de ensino e investigação, os utentes passam a contar 250 m2 de área dedicada exclusivamente aos cuidados de saúde primários. Um espaço que permitiu criar quatro gabinetes médicos, duas salas de tratamento, dois gabinetes de saúde materna e um de saúde infantil. Com um total de 13 elementos, a equipa da Unidade de Saúde Familiar é composta por seis médicos de medicina geral e familiar, quatro enfermeiros e três assistentes.

Um “salto qualitativo impressionante”, fez questão de referir Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, na inauguração do espaço. “Este é um serviço essencial para Carcavelos e ao qual a população não teve direito durante anos”, acrescentou o autarca, aproveitando a ocasião para informar que o processo com vista á aquisição das antigas instalações do HOJA está em vias de se concretizar: “falta apenas o visto do Tribu-

estar melhor apetrechadas” para responder às necessidades dos utentes do Serviço Nacional de Saúde, explicou. Para o presidente da autarquia este é um investimento municipal que há muito se justificava: “Estamos a reforçar a coesão interna da Freguesia ao mesmo tempo que trabalhamos para uma nova centralidade no eixo Parede-Carcavelos. E este centro de saúde é um instrumento crucial ao serviço das pessoas e da estratégia de afirmação desta zona de grande potencial

nal de Contas, pelo que espero, muito em breve, avançar com a escritura de compra do local onde vai ser o Centro de Saúde definitivo”. Carlos Carreiras mostrou-se confiante na escolha para antecipar a resposta às necessidades prementes da população: “é este o modelo que queremos utilizar também na freguesia de S. Domingos de Rana”. É que apesar do “excelente Centro de Saúde, as localidades de Tires e Abóboda precisam de

económico, social e turístico.” Presente na inauguração, Fernando Leal da Costa, Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, reconheceu todo o esforço do município de Cascais tem feito na área da saúde como “uma postura absolutamente exemplar que não pode deixar de ser sublinhada” e deixou o repto aos utentes para que “esta USF seja sobretudo uma unidade de saúde e não de doença”.


Informação Geral

17 de junho de 2015

Costa do Sol jornal

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PRIORIDADE PARA BARCARENA

Novo centro de saúde concluído no final de 2016

FESTAS DE SÃO PEDRO EM BARCARENA

Fábrica da Pólvora vai ser palco principal das festas Numa altura em que se prepara para receber as festas da freguesia, entre 26 e 29 de junho, o presidente da Junta de Barcarena falou com ao Costa do Sol – Jornal.

Não me lembro nunca de ter visto as festas da freguesia com o impacto que estas vão ter”. É o que garante Fernando Afonso, presidente da Junta de Freguesia de Barcarena. A pouco mais de uma semana do início das Festas de São Pedro, que vão decorrer entre 26 e 29 de junho, o autarca recorda que o habitual seria cada coletividade organizar a sua própria festa. Contudo, este ano a intenção do executivo da junta foi outra: “queremos unir os barcarenenses em torno da sua freguesia”, afirma Fernando Afonso, “constituindo-a como um todo e não só como localidades isoladas”. O presidente acrescenta que “as pessoas são a nossa maior preocupação. Nos momentos de crise, os cidadãos devem ter alguns momentos de lazer, para tentar esquecer um pouco as dificuldade. Nós temos obrigação de proporcionar às pessoas esse bem estar, senão, não estaríamos a cumprir bem o nosso papel. Foi a pensar nas pessoas e em unir a freguesia em torno de projetos comuns que tomámos a iniciativa de realizar estas festas”. Por outro lado, o objetivo é também “tentar trazer a Barcarena não só as gentes da freguesia, mas dar-lhe uma dimensão maior”. Como explica o presidente da junta, “todas as coletividades vão ter o seu espaço e a oportunidade de mostrar todas as suas atividades”. Por outro lado, a organização das Festas de São Pedro conta com a colaboração de um empresa que irá recriar um mercado histórico medieval, uma atração que irá “chamar muita gente”. A Fábrica da Pólvora, que se constitui

como “o maior investimento na transformação de complexo industrial em complexo de lazer e cultura”, vai ser o espaço onde irá decorrer os principais eventos destas festividades. O autarca lembra que “a Fábrica da Pólvora é um espaço mais emblemático da freguesia e que oferece imensas possibilidades. Ali há espaço para todo o tipo de eventos: culturais, recreativos, desportivos e de lazer. Para além de ter uma centralidade bastante em relação à restante freguesia. Fica junto da localidade com maior densidade populacional, que é Tercena, mas também fica perto de Barcarena, Leceia e das restantes localidades”. Do programa das festas, Fernando Afonso destaca o concerto “Promenade” pela Banda Sinfónica da GNR, no dia 26 de junho, pelas 20h30m. “É um dos momentos altos porque é uma banda com uma qualidade excecional”. Depois, no mesmo dia, destaque para uma noite de fados. A abertura das Festas de Barcarena acontece pelas 17h desse dia, com o início do Mercado Histórico Seiscentista, “onde vão haver as tasquinhas, os produtos artesanais e as mostras de artes e ofícios à época seiscentista”. Assinala-se também o arranque da Feira de Artesanato e da Feira do Livro. No sábado, dia 27, destaque para as atividades desportivas logo de manhã, com a final do Barcarena Fustal Kids, um conjunto de aulas de Crossfit e Zumba e ainda aulas de karaté. A música será uma constante ao longo deste dia, com a atuação da Fanfarra dos Bombeiros de Barcarena, a participação da Escola Flamenca Alejandra Gutkin, numa

Fernando Afonso na Fábrica da Pólvora

mistura entre flamenco e fado, e por fim a atuação dos Custom Circus, um projeto da Nivarna Studios. Este último tem a particularidade de ser um concerto solidário, já que “a entrada simbólica será um produto alimentar destinado a famílias carenciadas”. Já no domingo, dia 28 de junho, continuam as várias atividades, entre as quais se salientam a atuação das marchas ou a visita ao Castro de Leceia, “um dos monumentos históricos mais importantes e significativos da península ibérica”. A noite de domingo terminará com um espetáculo piromusical. No dia 29, segunda-feira, “haverá apenas uma missa solene na Igreja Matriz de Barcarena”.

O lançamento do concurso para o novo centro de saúde de Barcarena chegou à fase final depois de terminado o prazo de entrega de propostas no final de maio”, revelou ao Costa do Sol – Jornal o presidente da junta. “Já acompanhámos vários empreiteiros ao espaço das futuras instalações, sempre com a presença de uma arquiteta da Câmara Municipal de Oeiras”, refere Fernando Afonso. Terminado o concurso, existe o prazo de dilação normal para apresentação de reclamações e apreciação do concurso em si. “Só depois é que se apreciam os candidatos”. O presidente da junta “está convencido que perto do final do ano as obras deverão começar e já está garantido já o apoio da ARS”. Portanto, é “uma realidade, não há volta a dar”. Segundo Fernando Afonso, “o próprio presidente da CMO disse que, mesmo que a ARS não tivesse disponível para acompanhar com as verbas acordadas para a construção, a autarquia avançava sozinha, porque é uma obra prioritária quer para a CMO, quer para as populações”. O atual centro de saúde de Barcarena já não tem capacidade “nem para crescer, nem para apoiar muita gente que existe sem médico de família na freguesia”. Sendo que ao centro de saúde de Barcarena está afeta alguma da população da freguesia de Massamá, calcula-se que estejam perto de 5 mil pessoas sem médico de família na região adstrita a esta área geográfica”. Para o presidente, “esta era desde sempre uma prioridade para a freguesia. Cremos que no final de 2016 deverá estar concluído”.

“OEIRAS TEM VOZ”

Política de proximidade é fundamental

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uestionado sobre a política de proximidade desenvolvida pela Câmara Municipal, através da iniciativa “Oeiras tem Voz”, o presidente da Junta de Barcarena salientou a importância dessas visitas: “é fundamental, uma vez que o presidente da autarquia faz-se acompanhar pelos seus técnicos, que muitas vezes, por outros afazeres normais, não saem dos seus gabinetes”. Assim, adianta, “podem ver in loco todos os problemas que se colocam às freguesias”. E podem até, “como o presidente fez em alguns casos, tomar decisões imediatas para que os técnicos encontrassem soluções para esses problemas”. E esse é, na opinião de Fernando Afonso, “o passo mais importante da iniciativa Oeiras tem Voz”. Além disso, acrescenta, “sabemos que, se o presidente da CM se mostrar e sentir o pulsar das populações, estará aí a cumprir de forma mais cabal o seu papel de edil”.


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Opinião

Costa do Sol Jornal

M. Margarida Rufino cidadania.costadosol@gmail.com

Diários de um ano letivo

» … em todas as profissões há os muito dedicados, os “assim-assim” e os que “passam por entre os pingos da chuva sem se molharem…”

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hegados a este momento do ano, é habitual os órgãos de comunicação social, encarregados de educação e outras entidades direta ou indiretamente interessados nas questões do ensino, questionarem o elevado número de dias de férias escolares em Portugal. Há também quem pense que os professores têm “longas férias” e que as iniciam na data em que se encerram as aulas. Mas não é verdade, pelo contrário, pois o “fim das aulas” não significa o encerramento das atividades letivas e dá continuidade a uma nova saga para os professores: aulas extra voluntárias de apoio para os exames, vigilância das salas dos exames nacionais ( duas fases, durante quinze dias cada e que absorve TODOS os professores), correção dos exames (também não remunerada), encerramento dos termos, matrículas, verificação e organização dos processos dos alunos, constituição das turmas, elaboração de horários das turmas e dos professores. Talvez as pessoas não saibam que todas estas tarefas são feitas pelos professores e não pelos serviços administrativos das escolas. Mais: os professores são os únicos trabalhadores que só podem gozar férias no mês de Agosto e que não podem juntar dias com

“pontes”, ao contrário dos restantes assalariados. Por isso, a propósito da “boa vida” dos professores, sugiro a leitura do ensaio da Fundação Francisco Manuel dos Santos “Diários de uma Sala de aula”, com coordenação e prefácio de Maria Filomena Mónica, socióloga e professora catedrática do ensino superior. Nesta obra, os detratores dos professores do ensino básico e secundário poderão conhecer a verdadeira realidade do “corre-corre” diário da vida de um professor. O professor do regime democrático é o “faz-tudo”: procura a chave, abre a sala, carrega o livro de ponto, carrega o trolley com o seu computador pessoal para melhor motivar os alunos, utiliza o intervalo para montar e desmontar o computador, porque tem de mudar de sala a cada 45 ou a cada 90 minutos. Ainda é o ouvinte paciente das dúvidas dos miúdos, aquele a quem, muitas vezes, pedem conselhos para as suas angústias de adolescentes. Dirão, “mas não é assim com todos os professores”. Claro, em todas as profissões há os muito dedicados, os “assim-assim” e os que “passam por entre os pingos da chuva sem se molharem…”. Nos próximos vinte dias o stress dos professores é semelhante ao dos seus jovens alunos: estes que-

Rui Rama da Silva

Já passam os 300

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movimento de apoio “Reefood” já dispõe de mais de 300 voluntários no concelho de Cascais. Neste momento, a grande maioria situa-se na União de Freguesias de Cascais e Estoril mas irão crescer também em Carcavelos e Alcabideche, onde estão a instalar-se novos núcleos. Em Portugal existem já 16 núcleos, 2 mil voluntários e 700 restaurantes parceiros. No concelho de Cascais é um movimento em desenvolvimento rápido, fruto das necessidades conhecidas, da disponibilidade de muita gente para o fazer crescer e dos parceiros para apoiar com alimentos confeccionados. O núcleo de Cascais arrancou formalmente em Março último mas, na verdade, já estava a trabalhar há cerca de um ano com mais de 200 voluntários e hoje com 300. Uns recolhem diariamente as dá-

divas nos 30 restaurantes e hotéis locais parceiros e os outros acondicionam os alimentos confeccionados e procedem à sua distribuição. Entre os voluntários encontram-se inclusive os próprios proprietários de alguns dos restaurantes. Em Cascais, na sua actual sede no Bairro Marechal Carmona, em vias de mudança para outra mais ampla, sempre com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Cascais, o bulício do fim de tarde e noite é enorme. Começaram por apoiar 7 famílias e agora aproximam-se das 30. Este movimento acompanha outras actividades de apoio a famílias carenciadas do concelho lideradas por outras entidades e instituições, todas insubstituíveis no trabalho que desenvolvem, nalguns casos em paralelo, o que permite reforçar essa acção ao longo do território do concelho, noutros

rem vencer o desafio dos exames nacionais de que depende a sua entrada no ensino superior; por seu lado, os professores lutam pelo melhor desempenho dos seus alunos nos exames nacionais porque será sempre associado à qualidade do trabalho docente. Mas, anualmente, os resultados são desastrosos. Será que os alunos não estudam o suficiente? Será que os professores não ensinaram o suficiente, nem de forma adequada para os exames? Há várias causas empíricas para o fracasso nos exames nacionais. Destaco, a memorização em vez de compreensão, apesar da luta permanente dos docentes contra estes vícios e a dificuldade de, ao longo do ano letivo, conseguirse aplicar aos testes sumativos a mesma exigência dos exames nacionais. Por outro lado, no decurso do ano letivo há uma relação emocional entre o professor e o aluno traduzido no esforço que cada um faz para melhorar os resultados, o que não acontece nos exames já que o corretor não conhece o examinando e tem de orientar-se pelos critérios rígidos definidos pela tutela. Mesmo tendo em consideração a divisão de opiniões sobre estes assuntos- férias longas para os alunos e resultados dos exames nacionais – a verdade é que só quem está diariamente no terreno conhece os obstáculos e as dificuldades com que se depara diariamente no exercício da profissão docente. E a realidade é muito diferente do que a comunicação social divulga.

com especificidades próprias que enriquecem a complementaridade entre si. O “Reefood” surgiu há anos por iniciativa de um cidadão estrangeiro a viver no nosso país e, apesar de algumas reservas burocráticas e administrativas iniciais, rapidamente conseguiu galgar essas barreiras e chegou a Cascais, um concelho provadamente inclusivo, fruto da dinâmica das instituições em interacção com a Câmara Municipal e as juntas de freguesia, embora muitas vezes seja mais falado pelas assimetrias sociais de outra ordem. Estamos perante um movimento imparável com objectivos muitos precisos e simples que se traduzem na vontade de conjugar esforços e meios para ajudar a matar a fome. Muita dela, como sabemos, mais problemática, tem como origem situações de pobreza envergonhada. Um forte abraço a todos os voluntários cascalenses do “Reefood”, pela sua adesão tão significativa a esta forma tão informal quanto responsável de ser solidário.

17 de junho de 2015

José d’Encarnação

Paródias é que é bom!

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ão, não me refiro aos eventos festivos, muitos, que celebraram os 650 anos da elevação de Cascais a vila. Seria ofensivo, despropositado. Quero referir-me às paródias mesmo, àquelas que, desde 11 de Dezembro passado e até ao próximo 15 de Julho, se mostram na Casa das Histórias Paula Rego. Confesso o meu pecado por só tão tardiamente delas me haver apercebido. Sempre é bom, porém, ter um parente que decide passar uns dias cá em casa e nos diz «Olha, mostra-me Cascais, que eu não conheço nada!». E, claro, foi a visita pela baixa cascalense, o Centro Cultural, a Casa de Santa Maria, o Condes de Castro Guimarães, o Museu da Presidência de fugida (com aquela original exposição no baixos, a não perder, acerca dos ‘bastidores’ de célebres peças teatrais), o museu e o farol de Santa Marta, com o privilégio de se observarem lá do cimo, a meio da manhã do dia 11, os golfinhos (seriam dois grupos sociais deles?) que ao longo da costa se dirigiam para os lados do Guincho... E a Casa das Histórias. A exposição Paródias, na Casa das Histórias Como se sabe, é errado pensar-se que ver a Casa das Histórias uma vez está tudo visto e não se fala mais no assunto. Mesmo que haja pinturas que ganharam jus de permanência, há sempre uma diferença a salientar e a justificar a visita. Catarina Alfaro, responsável, desde Março de 2010, pela programação da Casa, foi a responsável pela ideia e sua concretização. O resultado da pesquisa levada a cabo para erguer esta exposição está à vista. E agrada-me. Gostaria de ter sabido, mediante a leitura do texto que vem no folheto do percurso expositivo, como é que a ideia surgiu e, sobretudo, como é que se chegou lá. Começa-se por explicar – e transcrevo esse início, a título de exemplo – que «a exposição Paródias se delineou no amplo contexto de referências indirectas de Paula Rego e estruturouse, desde logo, a partir de um diálogo, não ilustrativo, entre as obras dos dois artistas, distanciadas por mais de um século, que transmitem uma visão crítica de vida e dos costumes portugueses da sua época». Os parágrafos seguintes vêm na mesma linha pensamento, a esclarecer como Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905: é mesmo do criador do Zé Povinho que se trata!) parodiou o seu tempo, designadamente os políticos do seu tempo, e como também Paula Rego, nomeadamente em tempo de ditadura, se não privou de ridicularizar o que ia acontecendo. É um texto erudito, denso, que certamente não terá muitos leitores (e será pena!), mas onde se realça – e transcrevo outra passagem – que «esse processo de denúncia social e política é elaborado pelos dois artistas a partir de uma observação atenta do quotidiano, que reflecte, apesar da distância cronológica que os separa, o modo como o contexto ideológico, filosófico, político e mesmo moral do realismo foi determinante na definição do percurso artístico de ambos». Catarino Alfaro foi à obra de um e de outra e colheu imagens que colocou lado a lado. E o visitante admira-se do extraordinário paralelismo, inclusive formal, no gesto e na estrutura. Foi mesmo Paula Rego colher inspiração a esse desenho específico de Bordalo Pinheiro? Provavelmente, não. E se assim não foi, muito é de realçar o intenso labor comparativo que Catarina Alfaro levou a cabo, pois tal implica um conhecimento profundo da obra dos dois artistas. Que o resultado que está à vista surpreende, isso não há dúvida nenhuma! Que é de aplaudir a ideia e que a exposição tem de ser vista por muita gente e analisada com olhos de ver, tanto no que se refere ao Bordalo Pinheiro como à Paula Rego – também dúvidas não poderá haver. Têm os artistas este condão de serem intemporais. Ou seja: a sua obra nasceu de impulsos de um contexto histórico-geográfico determinado; contudo, queira-se ou não, esse contexto repete-se, de tempos a tempos, e mais nuns tempos do que noutros. Tem a exposição termo marcado para 15 de Julho. Irá o Povo de férias, ainda que continue, então, a pender no ar um contexto eleitoral. E também nesse aspecto – eu ia a escrever, ‘sobretudo’ nesse aspecto – a exposição é de ver-se. Não foi decerto sem intenção que Catarina Alfaro incluiu na quarta página do folheto a bem conhecida imagem que mostra «A Política: a Grande Porca». Esse «mundo ambíguo e complexo de interacção entre humanos, animais, vegetais e híbridos que funciona igualmente como um complemento humorístico», essa «dúplice condição» atribuída aos animais, que Catarina aponta ser apanágio de ambos os artistas. Aliás, não se recorre amiúde às fábulas, ao «tempo em que os animais falavam» para sarcasticamente se verberarem atitudes repreensíveis?


O desfile das Marchas Populares marcou o final da Semana do Município, a 13 de junho. O desfile contou com mais de 200 participantes, divididos por nove grupos, e atraiu a atenção de milhares de visitantes da vila de Cascais.

Informação Geral Chegaram ao fim as Festas de Oeiras! O fado de Camané e de Carminho e o groove dos Expensive Soul fecharam com chave de ouro a série de concertos promovidos pelo município.

Costa do Sol jornal

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OPINIÃO

17 de junho de 2015

Nuno Piteira Lopes Vereador Câmara Municipal de Cascais

O prometido é devido: Carcavelos tem um novo Centro de Saúde

I Festas de Santo António em Tires acabaram em grande com a exibição das marchas populares.

CASCAIS

OEIRAS

Câmara reforça serviço A sardinha foi à vila de transporte adaptado para 2015 Pão e sardinhas gratuitos numa iniciativa integraInvestimento da autarquia de 251 mil euros é igual ao do ano anterior.

da nas Festas de Oeiras.

O

serviço de transporte adaptado, fruto da parceria entre a Câmara Municipal de Cascais e as cinco associações de bombeiros do concelho, volta a ser reforçado este ano. Criado em 1991 pela Câmara Municipal de Cascais (CMC), o serviço municipal de transporte adaptado destina-se a residentes no concelho com deficiência motora ou que se encontrem dependentes na mobilidade. De forma a auxiliar os munícipes, a CMC e as Associações de Bombeiros do concelho garantem, mais um ano, a continuidade deste serviço com um investimento em 251 mil euros. Desta forma, os munícipes têm acesso a deslocações gratuitas para a escola, centro de formação ou local de trabalho e regresso. Está também incluído neste serviço o transporte para locais onde decorram atividades terapêutico–desportivas, de lazer e instrumentais e ainda serviços pontuais de saúde ou deslocação a serviços como a Segurança Social. O transporte adaptado constitui um meio para a realização pessoal, tornando mais fácil a conciliação entre a vida familiar e profissional dos agregados familiares com pessoas dependentes na mobilidade. Para Luís Carlos Alves, recente utilizador deste serviço, esta foi a única forma de conseguir regressar à vida profissional.”Por agravamento do meu estado de saúde fiquei dependente da cadeira de rodas e muito tempo sem conseguir sair de casa. Esta foi a única forma que tive de voltar ao trabalho, melhorando a minha vida familiar e voltar à minha vida normal deixando para trás outros problemas” garante. Em 2014, foi garantido regularmente o transporte de 87 munícipes, sendo que 103 pedidos foram pontuais (49 realizaram-se dentro do concelho e 54 fora do mesmo).

A

iniciativa da União das Freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arços e Caxias levou centenas de pessoas ao centro de Oeiras. Sardinhas e pão gratuitos, muita música, dança e moda foram os principais motivos da romaria no passado dia 12 de junho. A iniciativa “A Sardinha vem à Vila” realizou-se no Largo 5 de Outubro e na Rua Febus Moniz. À festa juntaram-se alguns estabelecimentos locais, que além de terem à venda os seus produtos, também fizeram ofertas aos visitantes. Esta iniciativa contou com o apoio do Município de Oeiras e integrou a Rota dos Arraiais, que decorreu em dez localidades do concelho, no âmbito das Festas de Oeiras. Realizado em conjunto com as freguesias e coletividades, o evento representou um investimento municipal de oito mil euros.

naugurou na passada segunda-feira a nova Unidade de Saúde Familiar de Carcavelos. Aspiração antiga da população de Carcavelos, o novo Centro de Saúde vai aumentar em 880% a capacidade de resposta aos problemas da população, passando de uma capacidade de resposta de 900 para 7000 utentes. Representando um investimento municipal de 250 mil euros, albergando seis médicos, quatro enfermeiros e três assistentes técnicos, o novo Centro de Saúde garante ainda, nas palavras da diretora do ACES Cascais, Helena Baptista da Costa, uma cobertura universal de médico de família em Carcavelos. É um feito que nos orgulha. Muitos saberão que as políticas de saúde não são competência da Câmara Municipal de Cascais. Mas para este Executivo, como o Presidente da Câmara, Carlos Carreiras, tem afirmado em palavras e atos, as pessoas são sempre da nossa responsabilidade. E, por isso, metemos mãos à obra. Notese que as antigas instalações do Centro de Saúde de Carcavelos estavam em funcionamento provisório desde a década de 80 do século passado, configurando uma situação de tremenda indignidade tanto para utentes como para médicos a quem, nesta hora de renovação, se deve uma palavra de agradecimento pelo esforço e dedicação. Carcavelos começa, finalmente, a ter uma saúde pública de que nos podemos orgulhar em todas as suas dimensões. A inauguração desta unidade é uma pequena obra que faz uma grande diferença na vida das pessoas. É uma obra que simboliza, sobretudo, o compromisso deste Executivo com o eixo Carcavelos-Parede que, nos próximos anos, receberá muitos milhões de euros de investimento municipal e muitos mais de investimentos privados. Mas a inauguração desta nova USF não é o fim do caminho. É o princípio do caminho. Como sabem, o Executivo camarário tem um ambicioso programa de modernização e regeneração de Carcavelos. Queremos fazer do eixo Carcavelos-Parede a cidade da Saúde do nosso concelho. Este Centro de Saúde é apenas o primeiro passo nessa nossa estratégia que pretende dar um futuro próspero ao eixo Carcavelos-Parede e às suas gentes.


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Informação Geral

Costa do Sol Jornal

Correio do leitor

Serve este espaço para os leitores do Costa do Sol Jornal denunciarem problemas, situações, enviarem sugestões ou comentários sobre qualquer assunto da sua freguesia, do concelho, ou do seu bairro.

Hoje o Fado mora no Casino! Para além de se realizar, no Salão Preto e Prata, a 14ª Grande Gala do Fado, em memória de Carlos Zel, o chamado Lounge D, ou seja, a zona central do Casino Estoril vai ter como protagonistas, a partir das 22 horas, José da Câmara e Teresa Brum, fadistas cujo palmarés justifica uma ida ao Casino, até porque – para ouvir as suas atuações – a entrada é livre. José da Câmara é filho de Vicente da Câmara e perpetua, assim, a tradição do fado na família, que vinha desde a sua tia-avó, Maria Teresa de Noronha, e continuou na voz do seu pai. Por seu turno, Teresa Brum, «Mestre em Psicologia Clínica por formação, cantora por vocação, fadista por paixão, vencedora por natureza», como vem classificada na nota enviada às redações, vive em Lisboa e revelou, desde cedo, dotes vocais únicos, que foi aperfeiçoando mediante adequada formação musical; por isso, tendo cantado em casas de fado «apenas por puro prazer e amor à Arte», tomou, há três anos, a decisão de iniciar uma carreira profissional. No Salão Preto e Prata, evocar-se-á Carlos Zel (29-9-1950 / 13-2-2002), o fadista cascalense que tão cedo nos deixou e que, aliás, nos últimos anos de vida, animava justamente as quartas-feiras de fado no Casino, numa altura em que – por terem aqui encerrado as casas de fado e os espetáculos do Casino terem deixado de incluir o momento dedicado à chamada «canção nacional» – se havia optado, e bem, por essa bem agradável solução. Atuarão Camané, Carminho, Gisela João, João Ferreira-Rosa, Maria da Fé e Ricardo Ribeiro, acompanhados, à guitarra portuguesa, por José Manuel Neto, Carlos Manuel Proença (viola de fado) e por Daniel Pinto (Didi), na viola baixo. Recorde-se, a talhe de foice, que esse glorioso tempo do «fado fora de portas» da década de 60 do século XX foi também evocado na noite do passado dia 7, aquando do encerramento oficial das comemorações dos 650 anos da elevação de Cascais a vila, mediante a interpretação de fados, não apenas por João Braga e pelo Rodrigo (outro fadista de Cascais que pertence a essa geração), mas também por fadistas de nova geração, que cantaram temas, por exemplo, de Manuel de Almeida e de Francisco Stoffel (também ele mui precocemente desaparecido do nosso convívio com apenas 22 anos). Hoje, o Fado vai, pois, reviver em pleno no Casino Estoril. José d’Encarnação

ÉPOCA BALNEAR EM CASCAIS

PSP mantém meios no patrulhamento das praias O anúncio foi feito durante a apresentação do Plano de Patrulhamento para a Época Balnear 2015.

A

PSP de Cascais vai dispor nesta época balnear dos mesmos apoios que teve em 2014 no patrulhamento das praias e nos eventos do concelho, considerando que os incidentes do verão passado não obrigam a um reforço dos meios. Depois dos incidentes que marcaram o concerto de Anselmo Ralph, nas Festas do Mar, no ano passado, originada por uma rixa entre dois indivíduos, e de um crime que ocorreu nas Festas de Tires que resultou na morte de uma pessoa, a PSP de Cascais e o presidente da autarquia sublinharam que os meios policiais foram os adequados, noticiou a Lusa.“Foram situações pontuais, muito empoladas pelas notícias. Não houve nenhum reforço adicional, além do que tem sido feito todos os anos, por causa dessa matéria”, afirmou o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras.À semelhança do ano passado, também para este ano vão estar disponíveis 50 equipas da Unidade Especial de Polícia/Corpo de Intervenção e 1.912 polícias da Equipa de Intervenção Rápida.

17 de junho de 2015

COLÓNIA BALNEAR MAIS ANTIGA DO PAÍS

“O Século” dá férias a 500 crianças Uma tradição de 88 anos está de volta na próxima semana. Este ano, a Colónia de Férias d’ “O Século” vai receber crianças de vários concelhos do interior.

A

Colónia de Férias da Fundação “O Século” regressa na próxima segunda-feira, 22 de Junho, acolhendo cerca de 500 crianças durante o verão, mantendo a tradição iniciada há 88 anos, em 1927, pela antiga Colónia Balnear Infantil “O Século”. Durante dois meses, até 31 de Julho, a Colónia de Férias irá funcionar em duas modalidades (aberta e fechada) em simultâneo, com as crianças serem divididas por três turnos de 12 dias cada, em que serão acompanhadas por uma equipa de 30 monitores devidamente formados. Este ano a Colónia de Férias irá receber crianças de vários concelhos do Interior do País, como Arganil, Almodôvar, Estremoz, Fundão, Sertã, Tábua, Proença-aNova e Viana do Alentejo. Mas, serão também acolhidas crianças

desfavorecidas do Porto, Barreiro, Lisboa, Montijo, Almada, Sintra, Cascais e Oeiras, que começam a chegar a São Pedro do Estoril na próxima segunda-feira. Usufruindo da sua localização privilegiada, com acesso direto à praia de São Pedro do Estoril e dispondo de um espaço renovado, a Fundação “o Século” proporciona a estas crianças férias agradáveis, com idas à praia e diferentes atividades. Para além dos habituais banhos

de sol e mar na Praia de São Pedro do Estoril, as crianças vão ainda ter acesso a um vasto conjunto atividades lúdico-pedagógicas, entre as quais uma visita ao Oceanário de Lisboa, com o apoio do Pingo Doce. A Colónia Balnear Infantil “ O Século” nasceu e instalou-se em São Pedro do Estoril, numa antiga fábrica de conservas, a 10 de Setembro de 1927, concretizando a ideia do então jornalista e diretor do Jornal “O Século”, João Pereira da Rosa, com o objetivo de proporcionar às crianças mais carenciadas dias de férias na praia. Atualmente, a atividade social da Fundação “O Século” desenvolvese muito para além da Colónia de Férias, com 16 diferentes valências de apoio social, da infância à idade sénior, que alcançam, diariamente, cerca de 600 pessoas.

DEVIDO AO MAU TEMPO

Mostra gastronómica de Paço de Arcos retoma no próximo fim de semana Evento reúne na Rua Costa Pinto alguns dos melhores restaurantes da localidade entre dos dias 19 e 21 de junho.

A

Câmara Municipal de Oeiras decidiu continuar a 6ª edição da Mostra Gastronómica de Paço de Arcos nos próximos dias 19, 20 e 21 de junho, devido ao mau tempo que se fez sentir nos últimos dias e que inviabilizou a normal realização do evento. Desta forma, o Centro Histórico de Paço de Arcos volta a ser palco desta Mostra, que reunirá alguns dos melhores restaurantes daquela localidade. Esta iniciativa decorrerá na Rua Costa Pinto. Dos pratos mais elaborados à cozinha tradicional portuguesa e internacional, aos visitantes é apresentada vasta variedade gastronómica, através da presença no evento de alguns dos melhores restaurantes existentes naquele núcleo histórico, nomeadamente Pátio Antico, Casa Galega, Os Arcos, Dizima, Gaijin Sushi Bar, Fornos do Padeiro, Tasquinha da Vila, A Taberna, Pastelaria Oceânia e Momentos do Paço. A Mostra conta também com a presença a Confraria dos Enófilos do Vinho de Carcavelos e a ACECOA - Associa-

ção Comercial e Empresarial dos Concelhos de Oeiras e Amadora. Este evento gastronómico insere-se no âmbito das ações de requalificação dos Centros Históricos de Oeiras, Paço de Arcos, Carnaxide e da Baixa de Algés, que o Município de Oeiras tem vindo a realizar, com o objetivo de promover a atratividade e a notoriedade destes centros urbanos ao nível local ou mesmo regional. Este tipo de

iniciativas, além de atrair público aos centros históricos, contribui também para o aprofundamento do conhecimento e sensibilização para a salvaguarda do património destes centros urbanos e a dinamização do comércio tradicional local. A organização da VI Mostra Gastronómica é da responsabilidade da Câmara Municipal de Oeiras, com a colaboração da ACECOA.

Ficha Técnica Costa do Sol - Jornal Regional dos Concelhos de Oeiras e Cascais • Proprietário e Editor: Labirinto de

Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 91

250 48 82 | 21 156 99 42

Diretor: Carlos Gaspar da Silva Redação: Carlos Silva, Henrique Jorge Santos, Bárbara Teixeira (estagiária) E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: José d’Encarnação, José Lança-Coelho,

Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Pedro Guilherme, Rui Rama da Silva e Sofia Pracana Secretariado, paginação e logística: Teresa Prada Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ Publicidade: Dina Oliveira E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense


17 de junho de 2015

Informação Geral

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Letras no Ocaso

ASSEMBLEIA GERAL Convocatória Nos termos do Artigo 36º, alínea e) dos Estatutos da Associação dos Antigos Alunos Salesianos do Estoril, convoco a Assembleia Geral Extraordinária, para reunir no próximo dia 4 de Julho de 2015, pelas 09:00 horas, na sede da Associação, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

Pedro de Sá

A Cor do Abandono

H

1. Discussão e aprovação dos novos estatutos da Associação. 2. Discussão e aprovação do novo regulamento eleitoral. Na ausência do quórum legal, a reunião terá lugar uma hora depois, nos termos do Art.º 39º dos Estatutos, com qualquer número de sócios presentes.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral (António Nunes Ramos)

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Estoril, 15 de Junho de 2015

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oje ele pediu-me para mostrar a casa a um casal (estrangeiro?) que estaria interessado. Precisamente hoje, um Domingo. Eu ainda ripostei, mas a mãe interveio. Que podia fazer? Todos sabemos que é à sombra da mãe, que uma família repousa. Lá fui, contrariado. Porque não ia ele? Que tinha para fazer num Domingo à tarde? Pelo que me apercebi, nada. Só saía para trabalhar durante a semana. Os fins-de-semana, desde há uns meses, passados hermeticamente no anexo que lhe cedemos nos fundos do quintal. Com excepção das horas das refeições, claro. Afinal, todo o eremita tem de ter uma mesa próxima. E este soube, muito bem, escolher a sua. Chegada a hora, lá fui. Sempre contrariado. A minha mulher acompanhou-me à porta. Os meus passos ritmados pela resmunguice. Ela: Está bem, está bem, mas despacha-te, que ainda chegas atrasado. Olha que não devemos perder estas oportunidades. E eu a pensar (Quais oportunidades? Na minha idade, já não encontro essa palavra no dicionário. E ele dentro daquele anexo, a ver para onde aponta a sombra das árvores). Felizmente, não era longe a casa. Ficava a cerca de 20 minutos da nossa. Destacavase das demais, por ficar ao cimo da rua. Assim que os meus olhos nela, o carro desacelerou, até se imobilizar. Não, era aquela a casa. Não, não havia nada de diferente. Mas eu tive de parar. Porque a diferença estava comigo. O casal (estrangeiro?) ainda não tinha chegado. Desliguei o carro, silenciei o rádio (apesar do relato em breve), abri os vidros na totalidade, e olhei, apenas isso, talvez para assimilar aquela diferença de há pouco, porque, talvez aí, nasça a compreensão da génese de um eremita. A casa tinha dois pisos (apesar do segundo se assemelhar mais a um apêndice, ainda por extirpar) e um terreno considerável. Era um desses bairros clandestinos, em que as casas obedecem a padrões estéticos de correntes por enquanto incógnitas. Talvez o tempo traga algum iluminado que reconheça uma similitude entre Nossa Senhora e os anõezinhos, ou entre um leão e a torre Eiffel. E eu, no alpendre da ignorância, sabia-me aquém destes imperativos do sublime. E os azulejos, sempre no exterior, como se proclamassem ao mundo que, ali dentro, há um lugar onde se pode aliviar dos pesos da existência. Mas, não sei porquê, hoje aquela casa afigura-se-me diferente. Talvez porque o meu olhar se tenha demorado mais. Não sei. Mas pareceu-me vê-la dizer adeus. Conheceram-se há dois anos. Um dia telefonou, como sempre à mãe, a dizer que trazia uma amiga para jantar. Agradou-nos a ideia. Afinal, a idade casadoira estava no final do prazo. Assim que o vi, nessa noite, apercebi-me. No fundo, foram mais os seus gestos a denunciá-lo. A solicitude, num homem, brota sempre da mesma fraga. Dela não gostei. A idade casadoira também no fim do prazo, mas com as ideias inatas de um recreio de escola. E ele, embevecido, a disfarçar o habitual apetite de cavalo, em garfadas de pardalito enjoado. Aquele serão pareceu-me uma noite de insónias com origem numa irreprimível tosse, que nos faz procurar as órbitas, vezes sem conta, na colcha da cama. Ele olhava-me, numa súplica muda de tréguas, com receio que eu soltasse alguma sentença confrangedora. E o serão arrastou-se. A mãe, como sempre, com a sua sombra refrescante. Mas quando o assunto derivou para maternidade, a dita amiga manifestou uma veemência até então desconhecida. O tolo anuía a tudo. A sombra refrescante da mãe esbateu-se um pouco, talvez os ramos se agitassem. E a amiga dissertou tanto acerca da temática, que, por momentos, eu acreditei estar perante o obstetra de uma qualquer maternidade. Finda a refeição, apenas anunciaram um até amanhã. Ela nem se despediu do prato que deixou na mesa. Olhei a minha mulher. Os lábios não se distenderam muito. Quando alguém que ainda não perdeu a fé nos homens, permanece estática numa despedida, é porque acabou derrotada numa grande batalha interior. E eles lá foram, noite adentro. Levantámos, os dois, a mesa. E compreendemos, na linguagem da mudez, aquele malogro. Um lar constrói-se sempre de fora para dentro. Aqueles iam construir, o seu, ao contrário. Como tantos outros. Sem alicerces sólidos, a ruína está à mercê do tempo. Não sei se durou um mês, até as malas dela povoarem o anexo. Desde aí, passou a falar-se mais alto à hora das refeições. E também no resto do tempo. Até que a saída se tornou uma inevitabilidade. Ela exibia, a determinada altura, o ventre dilatado como um troféu e o tolo como um refém. Era uma guerra que ela travava consigo própria. Provinha de um lar construído, também, de dentro para fora. Compreendemos isso quando nos apresentou a sua mãe, uma senhora sexagenária, oxigenada quanto baste, com um discurso oco, em que a palavra felicidade vinha à liça com a mesma rapidez com que puxava por mais um cigarro. E eu a pensar (as palavras exigem o mesmo pudor que os gestos, ou mais ainda). Mudaram-se, dois meses antes da bebé, para uma casa a cerca de vinte minutos de carro da nossa. Uma casa a proclamar obras. Mas ela queria uma vivenda. Afinal, todos os conhecidos tinham uma. O tolo correu ao banco. Ainda pediu a minha intervenção. Neguei-lhe. Praguejou. Ia-me virando a ele. Afinal, o respeito, mas nisto, um ramo tocou-me no ombro, e sussurrou-me: É ela a falar nele. Empenhou-se todo. As obras começaram. Ela com laivos de capataz. Os meses foram-se atropelando. A bebé veio reclamar o seu lugar no mundo. Só um mês depois, é que ele nos veio apresentá-la. Nada se disse. Talvez a capataz tivesse feito um intervalo de cabeleireiro. Tinha muitos interlúdios desse tipo. O tolo, com a bebé nos braços, com um sentir a desenhar-se-lhe no rosto, num perdoem-me mudo. A árvore logo a estender os ramos, a dizer-lhe para repousar da fatigante jornada, a cobrir a bebé com um suave arbusto, e eu a assistir, siderado, numa admiração sentida. A certa altura, as obras pararam. Ela também descia menos para os habituais interlúdios. Certo dia, num repente, gritou-lhe: Se eu soubesse desta miséria, nunca te tinha querido conhecer; ele retorquiu: Tu nem mãe sabes ser! Não demorou muito. Ela, um dia, desceu a rua, apenas com as malas. Diz-se que foi para o exterior. Afinal, havia alguma coisa que a prendesse por aqui? Ele bateu-nos à porta. De novo, traços de sentir no rosto, e uma boneca nos braços. A árvore acolheu aquela ave inocente numa alegria primaveril, sim, num certo ramo, já havia construído um ninho. Ele regressou ao anexo. Concedemos-lhe o tempo necessário para se reconstruir. Mas o tempo dos outros nunca é o nosso. A árvore sabe disso, talvez por se revestir de madeira, eu não tanto. E, enquanto aguardo pelo casal (estrangeiro?), o relato da rádio que nunca mais começa, com os vidros totalmente abertos, compreendo o vazio daquela casa. Porque, através de uma janela semi-aberta, o resquício de uma cortina esvoaça, num desamparo inquietante, como o acenar longínquo de quem se sabe esgotado.


Informação Geral

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17 de junho de 2015

INICIATIVA DAS FESTAS DE OEIRAS

XI PASSEIO DE AUTOMÓVEIS ANTIGOS

Milhares na Marginal

Clássicos passearam-se em Oeiras Iniciativa da Câmara Municipal e da Associação Comercial e Empresarial de Oeiras e Amadora.

“Mexer Mais” foi o mote deste ano da iniciativa que é faz parte da tradição em Oeiras.

O

tradicional “Mexa-se na Marginal” levou milhares à estrada Marginal. A iniciativa integrada nas Festas de Oeiras obrigou ao encerramento ao trânsito automóvel, entre Algés e Oeiras, para usufruto dos peões. A palavra de ordem deste ano foi “Mexer Mais”. Os milhares de participantes tiveram,

N

além da oportunidade de usufruir a pé ou de bicicleta deste percurso ímpar da estrada Marginal sem a preocupação dos carros, diversas atividades um pouco por toda a extensão: aulas de fitness, treino de triatlo, rastreios e experimentação de modalidades, entre outras.

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o âmbito da dinamização e revitalização dos núcleos de formação histórica e à semelhança de anos anteriores, realizou-se a décima edição do evento “Passeio de Automóveis Antigos pelos Centros Históricos, Oeiras, Paço de Arcos e Carnaxide e Baixa de Algés”. A concentração foi em Algés, junto ao Jardim Municipal, seguindo-se o itinerário pelos Centros Históricos de Carnaxide, de Oeiras e de Paço de Arcos, localidade onde os veículos motorizados ficaram em exposição. Participaram no desfile mais de uma centena de veículos, incluindo automóveis e motorizadas, dos mais variados tipos, modelos e marcas, constituindo um cortejo representativo do melhor que a indústria automóvel produziu no decorrer dos séculos XIX e XX. Esta iniciativa foi organizada pela Câmara Municipal de Oeiras e contou com a colaboração da Associação Comercial e Empresarial de Oeiras e Amadora.

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17 de junho de 2015

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Cultura

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Os Meus Livros Jorge Fonseca de Almeida

Contos de Nick Adams de Ernest Hemingway

PARA ASSINALAR ABERTURA DO PALÁCIO DO MARQUÊS DE POMBAL

Percurso temático multimédia e video mapping vão marcar a abertura ao público do Palácio do Marquês de Pombal.

Noites no Palácio Encantado” é o espetáculo multimédia e de video mapping que assinala a abertura ao público do Palácio do Marquês de Pombal, em Oeiras. Este evento de luz e cor realiza-se nos dias 19, 20 e 21 de junho, das 22H00 à 01H00 nos jardins e Palácio do Marquês de Pombal. A entrada é livre. Durante três noites, pontos de iluminação ambiente, instalações de luz, projeções multimédia e video mapping, exploram o edificado monumental do Palácio do Marquês de Pombal e do seu Jardim utilizando uma linguagem contemporânea, inovadora e diferenciadora, revela a autarquia em nota à imprensa. “Noites no Palácio Encantado” é um espetáculo único no seu género em Portugal, que aposta numa linguagem diferente para valorizar o património artístico, oferecer ao público uma experiência inesquecível. O percurso marcado pela luz - que percorre espaços tão emblemáticos como o Jardim das Merendas, Fonte das 4 Estações, Adega do Marquês, Fonte dos Poetas, Jardim do Buxo ou os Paços do Concelho de Oeiras - leva o público a atravessar, a viver e a descobrir recantos desconhecidos do Jardins, tornando a experiência do espetador numa verdadeira aventura e numa inesquecível noite de descoberta. O espetáculo multimédia imersivo “Noites no Palácio Encantado” é nomeado como evento oficial do Ano Internacional da Luz 2015, e ganha um papel de embaixador da Luz em Portugal. A organização é da Câmara Municipal de Oeiras, com Produção e Realização do atelier OCUBO.

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“Contos Recontados” apresentado em S. Domingos de Rana

Festival Internacional de Cultura realiza-se em julho

A biblioteca municipal da freguesia foi o palco escolhido para a apresentação do livro.

elebrar os livros olhando-os a partir da poesia, da música, do teatro, das atividades em família, dos percursos temáticos, das artes plásticas e de outras disciplinas é o objetivo do Festival Internacional de Cultura 2015 (FIC), que decorre em Cascais de 3 a 12 de julho, sob a curadoria da escritora Lídia Jorge. O evento é inédito e integra a programação do Bairro dos Museus. A entrada é gratuita. Um projeto do grupo editorial LeYa e da Câmara Municipal de Cascais que promove o encontro entre o grande público e o melhor da Cultura. Durante dez dias, a programação destaca debates entre escritores, muita música e teatro. Juntando todas as atividades, o FIC promoverá também uma nova Feira do Livro de Cascais onde se pode encontrar os nomes mais marcantes da literatura portuguesa. Para Tiago Morais Sarmento, administrador do grupo editorial Leya, este é um festival “único em Portugal, com várias atividades culturais que partem da literatura por diversos locais da Vila para chegar a todas as pessoas” afirmou. Esta será também uma oportunidade do grande público privar com escritores, artistas e outras personalidades que marcam presença no festival sob curadoria de Lídia

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Sofia Pracana - Psicóloga Clínica s_pracana@hotmail.com

Quando dói

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OBRA DE CELESTINO COSTA

rata-se de uma colaboração entre a Associação Cultural de Cascais e a editora Apenas Livros. O livro “Contos Recontados”, de Celestino Costa, vai ser apresentado no próximo sábado, 20 de junho, a partir das 17h30m, na Biblioteca Municipal de São Domingos de Rana, e conta com o apoio da junta da freguesia local. Celestino Costa é autor de livros de poemas, como “A Minha Terra e Eu”, de 1995 e Filosofia Saloia de 1998. Também já evocou histórias das terras de S. Domingos em “Os nomes ou as alcunhas das pessoas dos meus livros”, de 2013. Mais recentemente, em 2014, proporcionou uma coletânea de ditos célebres a que deu o título de “Dos Outros para Mim”. “Contos Recontados é uma panóplia de histórias retiradas das vidas dos grandes homens. “Trata-se de narrativas breves, plenas de humor, próprias de fundo de página em almanaque antigo, para amenizar leituras”, revelam os promotores.

Pedra de Toque

“Noites no Palácio Encantado” de 19 a 21 de junho

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o longo de 10 anos Hemingway escreveu e publicou a maioria destes contos, postumamente organizados cronologicamente em função da idade do personagem, acrescentados de alguns contos inéditos e publicados sob o título Contos de Nick Adams. Aqui reconhecemos muitas das temáticas, vagamente autobiográficas, de Hemingway: a I Guerra Mundial em Itália, as férias na neve nas montanhas suíças/austríacas com os amigos, as touradas e as largadas de touros espanholas, a caça e acima de tudo a pesca e a vida em comunhão com a natureza. Muitos destes contos recordam-nos outros livros do mesmo autor em que estes temas foram desenvolvidos com mestria. Alguns contos dão nota da atenção do escritor em relação às tendências artísticas suas contemporâneas nomeadamente na Literatura de na Pintura. Paul Cézanne surge como um marco inspirador para uma escrita autentica sem recurso a truques. Interessante a referência a um cavaleiro tauromáquico português. Diz Hemingway: “Jesus, como aquele garoto Da Veiga cavalgava! Aquilo sim era montar”.

17 de junho de 2015

Parceria entre Câmara Municipal de Cascais e grupo editorial Leya.

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Jorge, para quem este festival irá fazer a diferença. “Aqui há uma proposta de enraizamento das atividades culturais ligadas a Cascais de forma multidisciplinar que vão, certamente, marcar o festival onde o livro é o elemento estrutural” revela a escritora. António Lobo Antunes, entrevistado pelo irmão João Lobo Antunes, e a presença do escritor israelita David Grossman são alguns destaques da programação. Maria Teresa Horta, Mia Couto, Jaime Nogueira Pinto, Francisco Louçã, Rita Ferro, Maria Rueff, José Eduardo Agualusa são outros nomes que irão estar presentes no FIC. Encenada por Carlos Avilez, do Teatro Experimental de Cascais, a leitura da peça “Dom Quixote de La Mancha”, que sobe ao palco do Centro Cultural de Cascais, será um momento alto do evento que assinalará o cinquentenário das Publicações Dom Quixote.

onto esta história algumas vezes. Recordo-me de ser garota e visitar uma exposição chamada “Vaite embora ó medo!”. À entrada da exposição, todos os meninos escolhiam e sinalizavam, de entre vários, qual o seu maior medo. Entre as opções encontravam-se o medo do escuro e o medo dos desconhecidos mas recordo-me de constatar, naquele momento, que quase todas as crianças escolhiam o medo da dor. De facto, omedo da dor acompanhanos toda a vida, desde muito cedo. Numa fase precoce do entendimento, tememos mais a dor física (as quedas e trambolhões, as feridas, as vacinas) mas mais tarde, percebemos com facilidade que há outras dores mais terríveis: as dores da alma. Aliás, é sempre por dentro que a dor acontece. O fenómeno da dor é algo muito complexo: onde uns a sentem, outros não sentem nada, e o que representa dor para uns é diferente do que representa dor para outros. Hoje sabemos que toda a dor se processa no cérebro, seja lá de que origem for. E coisas que antes doíam, deixam de doer. Ou seja, sentimos medo da dor física mas aquilo que mais nos marca é a correspondente dor mental. Não só fugimos da dor como fugimos de tudo o que imaginamos que nos traga dor. Mais, essa mesma antecipação da dor, já causa, em certa medida, sofrimento. Chamamos-lhe angústia, mas a angústia também “dói”. Corrói por dentro, torce-nos as entranhas, tira-nos o sono, a fome, a paz. Se isto não é sofrimento, é o quê? Ninguém quer sofrer cá dentro, no coração. E se ninguém quer sofrer é porque cedo se sente e se sabe que sofrer, dói. Contudo, as experiências da dor são inevitáveis. Muitas surpreendem-nos logo dentro da barriga da mãe. Dores e desconfortos vários que rapidamente nos condicionam a não querer experienciar aquilo mais nenhuma vez. Mas a dor regressa sempre, de variadíssimas maneiras. Em desencontros variados entre o nosso sentir e o sentir dos outros, pelas perdas sucessivas que vamos acumulando, pelas doenças do corpo e pelos males da alma, há demasiada coisa que dói e é disso que temos receio. Talvez a melhor forma de lidar com a dor seja, em primeiro lugar, aceitá-la. É preciso aceitar a dor. É preciso aceitar que ela faz parte da vida: da nossa e da dos outros. É na aceitação da dor que o caminho se torna mais fácil. A vida vai doer, não nos iludamos, coragem, não nos enganemos. Uma vida sem dor é algo que não existe. Porém, há outra coisa que sabemos: nada dói para sempre. Tudo passa. E é nessa certeza que encontramos o conforto necessário para não morrermos de medo todos os dias. Venha o que vier, venha a pior tempestade, haverá sempre de seguida, uma bonança.


Desporto

17 de junho de 2015

Costa do Sol jornal

FUTEBOL | Distrital

MOTONÁUTICA

Cascais ou Linda-a-Velha, ou nenhum, no Pró-nacional

“X Dubai” venceu em Cascais

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Dramático de Cascais depende unicamente de si para subir à divisão maior distrital, a Pró-nacional, tendo para isso de vencer no próximo domingo o Sintra Football, equipa que também tem os olhos postos na subida, dependendo no entanto de outros resultados, entre os

quais o do Sporting de Linda-a-Velha, conjunto que se vencer em Ponte de Rol, o Ponterrelense, e o Cascais perder ou empatar, salta para a divisão que é atualmente a barreira entre os nacionais e os distritais. Na jornada do passado domingo, penúltima da divisão de Honra, o

A Dramático de Cascais foi derrotado pelo GCR Murteirense, em Loures, por 1-0, enquanto o Sporting de Linda-a-Velha venceu em casa, por 4-2, a Associação Murteirense.

FUTSAL | Nacionais

Lombos precisa de vencer para serem campeões

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derrota, inesperada, do CRC Quinta dos Lombos no encontro da primeira mão da disputa do título secundário nacional, com o CS São João, por 1-2, obriga os pupilos de Hélio Matos a vencer a segunda partida em São Martinho do Bispo, jogo marcado para este sábado, e que marca o final da época para a formação de Carcavelos, que na próxima vai es-

tar entre os grandes do futsal português. O golo apontado por André Silva, aos 17 minutos da primeira parte, e a forma como a equipa auri-negra comandava o encontro, para além das muitas ocasiões de golo feito e não concretizados, alguns de baliza aberta, não fazia prever o final que ditou a derrota dos carvalenses, num jogo com muita festa nas bancadas, onde

Parede campeão da Europa em Veteranos marcavam presença ao lado do presidente Jorge Vieira, Frederico Pinho de Almeida, vereador de Desporto da Câmara Municipal de Cascais, Nuno Lobo, presidente da Associação de Futebol de Lisboa, que fez a entrega do troféu de campeão à equipa iniciada, entre outras individualidades.

Carnaxide conquista Taça de Portugal

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ao vencer na final a equipa “BB” do NC Benfica por 26-15, resultado esperado após a vitória nas meiasfinais, sobre a equipa principal encarnada (18-17), actual campeã da Corfebol Liga, a principal divisão da modalidade.

ANDEBOL

1.º Dezembro na divisão secundária Associação Assomada vice-campeã

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formação masculina do GM 1.º de Dezembro, sediada em Queijas, e a feminina da Associação Assomada, de Carnaxide, estiveram em destaque na fase final dos respectivos campeonatos nacionais, a primeira arredada do encontro do título de campeã mas conseguindo a ascensão à divisão secundária em 2015/2016, a segunda ao sagrar-se vice-campeã perdendo o título apenas por um ponto, ascendendo no entanto na próxima época à principal divisão da modalidade no feminino.

ATLETISMO

Mais de 7.000 novo recorde na “Marginal à Noite”

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enorme mancha de atletas que alinharam à partida da 11.ª edição da “Marginal à Noite”, corrida que marca o encerramento das “Festas de Oeiras”, a que se segue o habitual fogo de artifício na Marina de Oeiras, anunciou desde logo novo recorde da prova organizada pela Câmara Municipal de Oeiras, que este ano, tal como nos anteriores, contou com a participação de Paulo Vistas e Carlos Morgado, figuras máximas do Município, que juntamente com os mais de 7.000 inscritos correram os 8 km do percurso entre San-

to Amaro de Oeiras-Caxias-Santo Amaro de Oeiras. Dos mais de sete milhares de atletas, a grande maioria populares, muitos com os filhos pela mão, ao colo ou às cavalitas, outros guiando os carrinhos em que transportavam os mais pequeninos, muitos a fazerem as agora tão em

equipa dos Emirados Árabes Unidos, “X Dubai”, foi a grande vencedora da etapa portuguesa do “XCAT World Series”, prova que teve como palco o mar que banha o concelho de Cascais e que no passado fim de semana foi um espetáculo para o muito público que seguiu a corrida do paredão que circunda as praias cascalenses. A prova, que acabou por ser uma batalha de velocidade sobre a água perto da costa, proporcionando aos espetadores momentos emocionantes, contou com a participação de 13 equipas internacionais, oriundas, para além dos Emirados Árabes Unidos, de Itália, França, Suécia e Austrália, acabando os catamarans da formação francesa “Yatch” e da italiana “Hoorsenbuhs”, por subir aos restantes lugares do pódio para serem consagradas juntamente com a “X Dubai” por Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais. HÓQUEI EM PATINS

CORFEBOL

formação sénior do Clube Carnaxide Cultura e Desportos voltou a fazer história esta época, terminando com mais um título, a Taça de Portugal, troféu que conquistou no pavilhão Jesus Correia, em Paço de Arcos,

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voga ‘selfies’ festejando a chegada à meta, que apenas contabilizou os utilizadores de chip, cujos números finais indicavam que 3.790, 2.443 masculinos e 1.347 femininos, cortaram a linha de chegada em Santo Amaro de Oeiras. No final, e depois da chegada de Paulo Vistas e Carlos Morgado, foram consagrados os vencedores da “Marginal à Noite 2015”, Carlos Silva e Cláudia Pereira, ambos do GFD, ladeados no pódio masculino por Carlos Cardoso e Bruno Fraga, e no feminino por Mónica Moreiras e Kcénia Bougrova, esta atleta do Valejas AC.

Terminou em festa o Campeonato da Europa de Clubes de Veteranos, a “EVRICup 2015”, numa organização da Secção de Veteranos de Hóquei em Patins do Clube Desportivo de Paço de Arcos, com o Parede Futebol Clube, após a vitória no encontro final sobre a equipa espanhola do CT Barcino, por 6-4, a conquistar o títuto europeu em +35 anos, escalão em que a formação anfitriã, o Paço de Arcos, terminou na 5.ª posição. Na prova de +50 anos, onde a equipa holandesa do EHRC Marathon se sagrou campeã, as formações do Parede FC e do LMR Algés finalizaram a sua prestação no 4.º e 8.º lugar. A cerimónia da entrega de prémios, que juntou todas as equipas presentes na “EVRICup 2015”,contou com a presença de Nuno Campilho, presidente da União de Freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias. HIPISMO

Sara Duarte e Ana Veiga no pódio em Itália A formação da Academia Equestre João Cardiga, do concelho de Oeiras, constituída por Sara Duarte, com Damasco OS, Ana Mota Veiga, com Convicto, e Inês Alemão Teixeira, com Duende, sob o comando do treinador João Pedro Cardiga, brilhou em terras italianas ao alcançarem para Portugal o 3.º lugar no pódio do CPEDI3* (International Para-Equestrian Championship), prova dedicada a atletas portadores de deficiências físicas que teve lugar no passado fim de semana, entre 12 e 14 de junho, em Somma Lombardo. Individualmente, as cavaleiras olímpicas Sara Duarte e Ana Mota Veiga, ocuparam o pódio nas provas em que participaram, Sara com dois 2.ºs lugares, na Team Test/Grau 1B e na Individual Test/Grau 1B, Ana com um 3.º e um 2.º, na Team Test/Grau 1 A e na Individual Test/Grau 1 A, enquanto Inês não foi além da 6.ª posição nas duas provas em Grau III. TÉNIS

Felipe Cunha e Silva campeão do “Open Oeiras 2015” O jovem oeirense Felipe Cunha e Silva, depois de ter sido finalista vencido em 2014, acabou de juntou ao seu longo palmarés de vitórias a conquista do ”Open de Oeiras”, torneio que todos os anos é organizado pelo Clube Escola Ténis de Oeiras, com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras e integrado nas festas do concelho, ao bater na final o seu companheiro de equipa Rodrigo Magalhães (6/4 e 6/2). A prova feminina este ano teve vitória forasteira, com Margarida Abreu (Ace Team) a levar a derrotar na final a algarvia Ivone Álvaro por equilibrados 2/6, 6/3 e 6/4. A entrega dos troféus contou com a participação de Carlos Morgado, vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras, da vereadora Alexandra Moura, de Alexandra Mendes, secretária do Executivo da União de Freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, que na companhia de José Filipe, presidente do CETO, e de João Cunha e Silva, diretor do ”Open de Oeiras”, consagraram os campeões de 2015.


do

Contracapa

CSJ 1658

Costa S l Jornal


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