Costa do Sol - Jornal | 18 de Julho

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Cascais

18 de julho de 2018 CSJ 1382

Ano VI | N.º 243 Preço: €0,01 Diretor Henrique Jorge Santos

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APRESENTADA A ESTRATÉGIA ENTRE CÂMARA MUNICIPAL E VÁRIAS ENTIDADES

Café & Companhia e Cozinha do Campo

Cascais aposta no combate ao VIH e Hepatite C

Pág. 04

Foto: CMC

Já estão garantidos mais cinco anos do festival de música que se realiza no Passeio Marítimo de Algés. A Câmara de Oeiras assinou um protocolo mais alargado com a organização. A 12ª edição acolheu 165 mil festivaleiros. Pág. 05

Pág. 07

CARCAVELOS E PAREDE EM FESTA

Pág. 08

Uma sardinhada oferecida à população é um dos pontos altos das Festas de Carcavelos e Parede, que se realizam no próximo fim de semana junto ao mercado. Simone de Oliveira é uma das artistas convidadas para esta edição.

Pág. 09

MERCADO DA SARDINHA’18 Pág. 11

Pág. 08

FESTIVAL OEIRAS 1700 / 2018

SALVADOR SOBRAL NO EDPCOOLJAZZ

Pág. 13

Contracapa

Pág. 03

CARCAVELOS

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Carcavelos 214 570 377 Cascais / Amoreira 214 844 846 Oeiras 214 000 005 Mem Martins 211 330 848 Pêro Pinheiro 211 379 107 Lisboa 216 091 320

NOS ALIVE LEVOU 165 MIL A OEIRAS

O artista português é o curador da noite de hoje, 18 de julho, do EDPCOOLJAZZ, que se realiza até dia 31 de julho no Parque Marechal Carmona e no Hipódromo Municipal de Cascais. Pág. 12

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Costa do Sol jornal

Informação Geral

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Nuno Piteira Lopes

O VIADUTO

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sta semana foi noticia a queda de um viaduto em Cascais. O acidente ocorreu na Av. de Alcabideche, uma das artérias principais da freguesia, na viragem de sexta para sábado, quando um veículo pesado com uma giratória no reboque, e após uma passagem mal calculada, bateu no viaduto. O camião estava ao serviço da Cascais Próxima e voltava à base depois de ter estado a remover areias na piscina oceânica. Toneladas de betão ficaram no chão. A estrada interrompida. Operações de remoção complexas. Desde logo, nas redes sociais (onde mais poderia ser) todo o tipo de oportunismo político e justicialismo bacoco fazia o seu caminho. Levantaram-se dúvidas mais ou menos conspirativas, apontou-se o dedo, fizeram-se diagnósticos. Como se, naquele dia, houvesse um engenheiro de estruturas em cada um de nós. Houve quem se preocupasse mais com autos de fé dirigidos ao condutor (um funcionário municipal em serviço) do que em saudar a inexistência de vitimas, feridos ou outros danos materiais relevantes. Algumas coisas merecem ser ditas sobre o assunto. Primeiro: o que aconteceu naquele dia foi um acidente. E como em qualquer acidente com funcionários municipais, as suas

causas estão a ser investigadas em inquérito interno. Mesmo sabendo-se já com rigor o que aconteceu, a Câmara de Cascais é a primeira interessada em saber tudo o que se passou e como se passou. Segundo: ao serviço da Câmara de Cascais estão centenas de homens e mulheres que mantém o concelho a pulsar. Eles trabalham noite dentro, ao frio e à chuva, nas condições mais adversas, para que o nosso concelho esteja limpo e seguro. Para que todos possam beneficiar da qualidade de vida de Cascais que reconhecemos a Cascais e para a qual esses trabalhadores tanto contribuem. Há um plano municipal de segurança no trabalho e apostamos muito na prevenção e treino para evitar que os acidentes acontecem. Gostaríamos de ser 100% imunes a infortúnios. A verdade é que, por melhor que seja o planeamento, eles acontecem. E acontecem, devemos dizê-lo, sobretudo aos que trabalham e se expõem ao risco. Terceiro: com um trabalho enorme pela frente e uma estrada cortada, criaram-se equipas de resposta que fizeram o que tinha de ser feito em contra relógio. Ao todo 16 meios e 32 operacionais da GNR, Bombeiros de Alcabideche, Cascais Ambiente, Cascais Próxima e Proteção Civil, permitiram que ao final da tarde a Av. de Alcabideche fosse reaberta e a normalidade reposta. Como vereador responsável pelas Obras Municipais, só posso manifestar o meu orgulho pelas extraordinários prestadores de serviço público que estão na equipa Cascais. Os Cascalenses têm todas as razões para confiar nos que cuidam do nosso concelho. Caiu um viaduto, mas o profissionalismo e competência dos que nos servem não se abala assim.

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OPINIÃO

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Informação Geral

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Costa do Sol jornal

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MUNICÍPIO APRESENTA ESTRATÉGIA LOCAL

CASCAIS QUER DAR O EXEMPLO NA LUTA CONTRA O VIH E HEPATITE C

O consórcio agora criado pretende intervir no diagnóstico tardio e combater também o estigma e a discriminação dos doentes.

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município de Cascais traçou um plano para, nos próximos dois anos, promover a deteção precoce e quebrar a transmissão do VIH/SIDA e da hepatite C com objetivo de eliminar os vírus até 2030. “Estamos a trabalhar em respostas locais para uma doença com escala global. Cascais está na linha da frente para a erradicação do VIH/SIDA”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, em declarações à Lusa. Tal como revelado durante a apresentação desta estratégia, numa cerimónia que se realizou no Centro de Congressos do Estoril, Cascais ambiciona ser o primeiro concelho do país a controlar de forma efetiva a transmissão do vírus do VIH e da hepatite C até 2030, tendo traçado um caminho para os próximos dois anos que tem por base a promoção da deteção precoce, de modo a quebrar a transmissão dos vírus. Para o concelho é prioritário intervir em três áreas que apresentam falhas: o diagnóstico tardio, o estigma e a discriminação sentida pelas e para com as pessoas que vivem com estas infeções e em ações de prevenção eficazes. Para atingir estas metas, Cascais inseriu na sua estratégia para os próximos dois anos, até 2020, parcerias com entidades locais e nacionais. Nestas parcerias estão incluídas a autarquia, os cuidados primários e hospitalares, a divisão de intervenção nos comportamentos aditivos e dependências, os serviços prisionais, uma organização de base comunitária e as farmácias de rua. “Estamos a trabalhar centrados nas pessoas. Queremos rastrear a população, tratar os doentes

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Foto: CMC

e sensibilizar a comunidade. É o nosso compromisso para que não tenhamos uma perspetiva complacente sobre o VIH/SIDA”, disse Carlos Carreiras. Entre as medidas a ser adotadas pelo município está a realização de 150 testes rápidos mensais ao VIH, hepatites B, C e/ou sífilis, com especial incidência nas populações mais vulneráveis, a realização do rastreio do VIH a todos os reclusos dos estabelecimentos prisionais do Linhó e de Tires, e formação das equipas nas farmácias para que divulguem informação sobre o VIH e hepatites e a necessidade da realização de testes. EXEMPLO Presente na apresentação da estratégia local, Fernando Araújo, secretário de Estado Adjunto

e da Saúde disse que “Cascais é um caso exemplar” no combate à epidemia do VIH e Sida e na erradicação da Hepatite C. Para Carlos Carreiras, e apesar dos resultados positivos, é preciso “não baixar a guarda”, e defendeu a urgência de uma estratégia idêntica para combater outra doença prevalente, a diabetes. Assinada em Paris, em 2014, a declaração também subscrita por três municípios portugueses, Cascais, Lisboa e Porto, define um compromisso para que, até 2030, 90% dos doentes afetados com o vírus VIH e SIDA e Hepatite C estejam diagnosticados, que 90% dos casos diagnosticados estejam sob tratamento e que 90% das pessoas tratadas não apresentem carga viral. Cascais já cumpriu dois desses

objetivos, mas falta o terceiro. E é com o propósito de cumprir essa terceira meta, “muito provavelmente antes do prazo”, disse Carlos Carreiras, que a autarquia reuniu já em 2017, um consórcio de entidades e definiu estratégias que foram entretanto apresentadas. Da estratégia para o biénio 2018/2020 destacam-se algumas medidas como a divulgação do Consórcio e da Estratégia Cascais 2017-2020 nas redes temáticas locais pela Câmara Municipal de Cascais através da Rede Social de Cascais, do Fórum Concelhio para a Promoção da Saúde, das plataformas de Integração e Multiculturalidade de Cascais, de intervenção com pessoas em situação de Sem Abrigo e de Idosos É também objetivo do consórcio

aumentar até 10% a população utilizadora rastreada para o VIH gradualmente até 2020 nos cuidados primários (ACES de Cascais), tal como a inclusão da serologia VIH e Hepatite C no perfil laboratorial do serviço de urgências do Hospital de Cascais. Será também constituída uma equipa multidisciplinar no ETET do EIXO Oeiras Cascais, do CRI Lisboa Ocidental para acompanhar o processo de rastreio através do retorno de resultados regularmente, na definição da linha de procedimentos, no requerimento dos rastreios aos utentes e na obtenção dos resultados dos testes e formar as equipas das farmácias para a divulgação da informação sobre VIH e hepatites e para a realização dos testes, em parceria com a Associação Nacional de Farmácias


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Informação Geral

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SEM FERIDOS A REGISTAR

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TRABALHADORES DA CÂMARA DE OEIRAS

Viaduto de SINDICATO CRIA ASSOCIAÇÃO ISALTINO MORAIS betão caiu em Alcabideche Associação vai gerir o fundo de solidariedade previsto desde o início do STMO.

Apesar do aparato, o trânsito foi restabelecido no mesmo dia.

U

m viaduto pedonal em betão caiu no passado sábado de manhã na Avenida de Alcabideche sem causar feridos. O trânsito foi restabelecido até final da tarde, depois de retirados os escombros do viaduto pedonal da via pública. Segundo o relato do vereador Nuno Piteira Lopes, um camião que transportava uma retroescavadora embateu no viaduto, provocando a sua queda. O camião estava ao serviço de uma empresa municipal e a retroescavadora tinha sido utilizada na remoção de areias, na piscina oceânica de Cascais. Questionado acerca da reposição da passagem pedonal, o vereador referiu que serão analisadas as causas do acidente, nomeadamente pelas seguradoras, e depois avançará a obra para reconstruir o viaduto. No local estão vários elementos da GNR, PSP, dos Bombeiros de Alcabideche e elementos da proteção civil da Câmara de Cascais. Com Lusa

F

oi apresentada publicamente a Associação Isaltino Morais. Esta associação tem como objetivo principal a gestão do Fundo de Solidariedade do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Oeiras (STMO). Durante a apresentação da associação de solidariedade social, o atual presidente da Câmara Municipal de Oeiras manifestou a satisfação na utilização do seu nome.

Isaltino Morais revelou estar “identificado com os propósitos da associação”, lembrando que sempre defendeu “os mais desfavorecidos e os que não têm voz”. E acrescentou: “o que me sempre deu mais prazer foi o que pude fazer pelos outros, ajudando a transformar a vida das pessoas”. O Fundo de Solidariedade do STMO está previsto desde a constituição do sindicato, que

remonta a janeiro de 2014. Esta estrutura social apoia todos os trabalhadores do Município de Oeiras, bem como funcionários de entidades públicas e sociais da área metropolitana de Lisboa que estejam inscritos no sindicato. Recorde-se que, a par da câmara da capital, o município de Oeiras é o único com sindicato próprio de trabalhadores na área metropolita de Lisboa.

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18 de julho de 2018

Informação Geral

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ISALTINO MORAIS AO FIM DE TRÊS DIAS DE GRANDES CONCERTOS

“O NOS ALIVE É UM ORGULHO PARA OEIRAS”

Ainda se sentem os ecos do festival que decorreu no Passeio Marítimo de Algés mas a organização 13ª edição do NOS Alive já tem datas: 11, 12 e 13 de julho de 2019. E os bilhetes já estão à venda.

M

ais cinco anos de NOS Alive no Passeio Marítimo de Algés. A garantia foi dada por Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras, durante a conferência de imprensa de balanço da 12ª edição do festival de música, que levou 165 mil pessoas ao recinto, de 85 nacionalidades. O protocolo foi assinado com a Everything is New ainda antes desta edição e, segundo o autarca, prova que a parceria com a promotora “não é conjuntural, mas estratégica”. Isaltino Morais revelou ainda que este protocolo permitirá ao município resolver algumas questões de mobilidade, particularmente no acesso do centro de Algés ao recinto. Uma ponte pedonal poderá ser a solução encontrada, “transformações na paisagem física, particularmente na ligação ao rio, que permitirá ainda uma melhor estadia para todos aqueles que vêm a este festival”, diz o presidente da Câmara Municipal de Oeiras. E acrescentou: “ao darmos estabilidade durante este período de cinco anos estamos a dar condições também para que os níveis de satisfação que já atingiu a realização do festival possam melhorar”. O diretor da Everything is New, Álvaro Covões, explicou à Lusa que antes dessa interrupção chegou a haver um protocolo por cinco edições, mas depois disso estes passaram a ser feitos anualmente. Na conferência de imprensa, Álvaro Covões fez um balanço positivo de mais uma edição, que “decorreu de forma harmoniosa”. AMBIÇÃO Em declarações ao Costa do Sol – Jornal durante a abertura do NOS Alive 2018, Isaltino Morais destacou a importância que “o evento de dimensão internacional” tem para Oeiras. Recorda o autarca que, quando começou em 2007, “o risco do promotor foi muito grande”. Para Isaltino Morais, “a ambição de Álvaro Covões foi determinante” e “a Câmara Municipal de Oeiras” acreditou.

Foto: JOSÉ FERNANDES

Sobre a evolução do festival, o autarca realça o “grau de rigor” que o mesmo alcançou: “muito investimento foi aqui feito. É um festival onde há conforto, segurança e condições de higiene. Houve aqui uma evolução”. “É um orgulho para Oeiras pela qualidade do evento, mas também pelo que representa em termos económicos para o país, área metropolitana de Lisboa e Oeiras em termos de hotelaria e gastronomia”, refere. Como tem sido habitual, a organização do NOS Alive associou-se ao Instituto Gulbenkian de Ciência, sediado em Oeiras, para atribuir bolsas para projetos de investigação na área do cancro, malária e biodiversidade.

Estas bolsas destinam-se a jovens licenciados que pretendem iniciar uma carreira científica. Os candidatos selecionados poderão desenvolver um projeto de investigação, durante um ano, num dos laboratórios do IGC, com um breve período de formação no estrangeiro. Destaque ainda para a parceria com o Centro de Informação das Nações Unidas, com o objetivo de contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU. No recinto, foram utilizados copos de origem vegetal e biodegradáveis, que podem ser reciclados ou decompostos num período de 45 a 60 dias, e copos reutilizáveis. Quanto à música, a edição do NOS Alive

2018 contou com 124 atuações, distribuídas por sete palcos. Os norte-americanos Pearl Jam foram os mais aguardados. A banda atuou no sábado, depois das 23h00, altura em que o espaço em frente ao palco principal registou a maior enchente. Arctic Monkeys, Jack White, Franz Ferdinand, Queens of The Stone Age, The National foram outros dos grandes destaque do palco principal. No Palco Sagres, de salientar as atuações de Portugal, The Man, Khalid, Wolf Alice e dos portugueses Blasted Mechanism. O NOS Alive está de volta em 2019, a 11, 12 e 13 de julho. Os bilhetes já se encontram à venda.

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Opinião

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18 de julho de 2018

Na prateleira

Pela verdade

José d’Encarnação

Gabriela Canavilhas

EMOTIVAS HOMENAGENS

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Junta de Freguesia de S. Domingos de Rana homenageou dois dos seus fregueses que se notabilizaram nas artes do espectáculo e que já oportunamente galardoara com medalhões de mérito cultural: Camilo de Oliveira e João Aguardela. Camilo de Oliveira (Buarcos, 23-7-1924 / Lisboa, 2-72016) Em estreita colaboração com a Junta, preparou Ricardo Mesquita de Oliveira mui circunstanciado repositório expositivo acerca do que foi a vida e a obra de Camilo de Oliveira. Ricardo teve ocasião de explicar, na inauguração, como acompanhara, nos últimos anos, a actividade do actor e como lograra reunir, assim, documentação preciosa sobre o seu incansável labor. Solenemente inaugurada no salão da Junta, no dia 2, dia do 2º aniversário da morte do actor, foi subordinada ao lema «Por toda a minha vida»; estará patente até dia 27. Os muitos painéis ali patentes dão conta de como, através dos espectáculos, realizados por todo o país, Camilo soube divertir e transmitir boa disposição a milhares de espectadores. Paula Marcelo, sua companheira dos últimos tempos, lamentou-me, porém, em conversa particular, o facto de o espólio do artista, cuidadosamente embalado e entregue ao Museu do Teatro, poder vir a correr o sério risco de ficar arrumado a um canto. Esta exposição, porém, contraponho eu, constituirá, porventura, bom pretexto para que esse legado – e o de tantos outros – periodicamente venha a ser disponibilizado, para público usufruto de todos. Camilo de Oliveira habitou paredes-meias com a sede da Junta de Freguesia e também por isso não podia ser esquecido, como «figura ímpar da cultura portuguesa que fez rir gerações». Ao actor fora também atribuído o nome de uma rua na freguesia. João Aguardela (Lisboa, 2-2-1969 / 18-1-2009) Em colaboração com o Espaço Memória do TEC – em que campeia o dinamismo ‘histórico’ de João Vasco – quis a Junta de Freguesia de S. Domingos de Rana homenagear outro dos seus vizinhos: o músico, compositor e intérprete João Aguardela, que viveu no Bairro de Monte Real. Isabel Cruz e Patrícia Simões – técnicas da Junta – e o pai do artista tão precocemente ausente do nosso convívio deram corpo a este tributo, a que foi dado o significativo título de «Esta Vida de Marinheiro – Dos Sitiados à Naifa, a rasgar a vida», nome que é, de resto, o de um recente livro acerca da sua vida e obra. Intervieram na sessão inaugural da mostra, Ruy de Carvalho, que disse um poema do homenageado; alunos da Escola Profissional de Teatro de Cascais (que mui alegremente interpretaram uma das mais populares canções de Aguardela); o pai, José Manuel Aguardela, que teve, naturalmente, palavras de muito reconhecimento pela homenagem… Foi, consequentemente, bem pleno de emoção esse final de tarde, no Espaço Memória. Aliás, nesse mesmo espaço, a 6 e 7 de Março de 1982, João Aguardela, de apenas 13 anos, fez parte do elenco do Grupo Cénico Juvenil do Desportivo de Monte Real, que ali representou «O Segredo da Abelha», de Ricardo Alberty – e isso também foi recordado. A memória de João Aguardela pode, pois, ali ser recordada de 5ª a domingo, das 15 às 19 horas, até 9 de Setembro. E muito nos regozijamos com ambas as iniciativas.

JOVENS, IDOSOS E O MISTÉRIO DAS GRAVAÇÕES DESAPARECIDAS 1. Cascais é um dos melhores concelhos do país para se viver e fica sempre bem posicionado nos rankings nacionais devido às suas imensas qualidades naturais, ambientais e, no litoral, devido à história de distinção, também social, que a levaram a ser o que é hoje. Todo o trabalho de coesão de território feito nos anos 90 permitiu-lhe a aproximação a valores sociais que defendemos, mas ainda falta continuar esse caminho para que Cascais seja verdadeiramente o 3º melhor município do país para todos os que aqui vivem, do litoral ao interior, dos jovens aos idosos, dos mais aos menos favorecidos. Na Capital Europeia da Juventude que Cascais acolhe, há que ter em conta que os jovens vivem em Cascais com poucas oportunidades. A maioria não tem espaço para morar, são arredados para os concelhos limítrofes por falta de apoio ao arrendamento ou à aquisição. Para os que trabalham, poucas oportunidades de emprego no concelho. Para

os que se querem emancipar, habitação inacessivelmente cara. Para os que estudam, falta de instalações comunitárias. Para todos, enorme dificuldade de mobilidade. Urge criar oportunidades para os jovens em Cascais. Viver, estudar e trabalhar em Cascais é vital para a regeneração geracional do Concelho e para o seu dinamismo. É prioritário criar um Programa Habitação Jovem para disponibilizar habitação a custos controlados, quer em regime de arrendamento, quer para aquisição – Cascais é o único grande município do país que não tem um programa de habitação para jovens (!!) apesar de ser Capital Europeia da Juventude. Tal como é importante criar uma Pousada da Juventude de Cascais junto do Parque Natural Sintra-Cascais, potenciando o turismo jovem e dando uso a esta área subaproveitada do concelho. 2. No outro lado da pirâmide demográfica, temos os idosos: porque

“Click” Rui Rama da Silva

FOI UM PRIVILÉGIO PROFESSOR

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screvo estas linhas poucas horas depois de ter sabido do falecimento do Prof. José Manuel Tengarrinha, político fundador do MDP/CDE, deputado à Assembleia Constituinte, historiador e professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL). Nunca nos cruzámos na política, nem tivemos qualquer afinidade nesse âmbito, também nunca nos cruzámos na Faculdade mas tive o ensejo e o gosto de durante anos ter privado com ele, tendo como ponto comum Cascais. De facto, com a criação em 1998 do Instituto de Cultura e Estudos Sociais (ICES) em Cascais nasceu uma relação pessoal entre nós que se foi consolidando ao longo dos anos, também materializada no facto de ter participado nos órgãos sociais do ICES desde a sua criação até ao seu epílogo. O ICES protagonizou a parceria estabelecida entre a CMC e a FLUL. À época, tratava-se de criar uma entidade aglutinadora e dinamizadora dos en-

tão Cursos Internacionais de Verão de Cascais e outras actividades. Passados estes anos, e desaparecido o instituto, cabe reter na memória colectiva o papel importante que ele desempenhou na dinamização da atividade cultural no concelho, agora também bem seguida pela Autarquia através da Fundação D. Luis I. Importa também reter o papel determinante que o Instituto desempenhou no suscitar da atenção do meio académico para a realidade local, para as suas dinâmicas e para o seu estudo, para o universo autárquico e municipal susceptível também de atenção e análise. Esse papel ficou expresso, nomeadamente, nos mestrados em estudos regionais e autárquicos, inovadores, não só nas temáticas, mas também no seu próprio modelo. Tudo isso foi o ICES, a par da organização dos Cursos de Verão, em que também ficou demonstrada e expressa uma atitude e espírito eclético inovador contra uma perspectiva. de cultura

não alargar a Universidade Sénior de Cascais, aproveitando as experiências como a de Manique, que deverá ser estendido a todas as freguesias e articulada com a escola de formação local avançada? O envelhecimento ativo é um desafio individual, claro, mas é também uma responsabilidade pública encontrar mecanismos de incentivo que vão para além das festas e eventos de freguesia. A criação de incentivos para Programas de Voluntariado Sénior com ganhos visíveis para a população são mecanismos que a autarquia pode e deve implementar. 3. As reuniões da CMC são gravadas em áudio e vídeo e colocadas online no respetivo site, como é normal e pratica corrente na maioria das autarquias. A transparência a isso obriga pois trata-se se um órgão público. Mas desde que comecei a denunciar na comunicação social o autoritarismo e a falta de procedimentos democráticos na praxis destas reuniões, onde acontecem desmandos inacreditáveis (que só vistos e ouvidos), miraculosamente, o sistema de gravações “avariou” e desde 20 de maio que não voltaram a ser colocadas as gravações online das reuniões que se seguiram. A explicação oficial dos serviços camarários atira a responsabilidade para a empresa ESistemas. Veremos se algum dia essas gravações aparecem e revelam o que ali se passou, sem cortes nem censura. exclusiva para os especialistas e académicos, fechada e hermética. José Manuel Tengarrinha foi o capitão desse barco onde teve o apoio de uma equipa dinâmica, motivada e altamente competente. A experiência dos Cursos foi pioneira e inovadora em Portugal, suscitando a atenção de muitos lados para si, até do estrangeiro, pelos palestrantes convidados, pelos temas e pela forma como se desenvolviam, com ecletismo, novidade e amplitude temática e de debate. Sem reservas nem preconceitos os Cursos foram permitindo desfiar os temas mais comuns, mais terra a terra, mas tratados com magistralidade, com os mais complexos, inovadores, até polémicos, mas abordados sem reservas nem subterfúgios académicos, com simplicidade e honestidade intelectual. Dos Cursos ficam-nos as memórias próprias, um conjunto muito significativo de actas, que tenho por hábito e gosto ir relendo. Do ICES fica-nos também a memória de uma experiência inovadora e empreendedora que, ao tempo, cumpriu magistralmente o seu papel. Em ambos irá perdurar a memória do papel de José Manuel Tengarrinha. Foi um privilégio pessoal tê-lo conhecido e ter tido a oportunidade de acompanhá-lo no mesmo barco.

Ficha Técnica Costa do Sol jornal - Semanário Regional de Oeiras e Cascais www.facebook.com/CostaSolJornal Tiragem: 35.000 Proprietário e Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Fundador: J. Elias Martins Sede e redação: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos

Telefones: 21 156 99 42 | 91 250 48 82 Diretor: Henrique Jorge Santos; Redação: Carlos Gaspar da Silva E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 | Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: Clotilde Moreira, Gabriela Canavilhas, Isabel Magalhães, José d’Encarnação, Luía miguel Reis, Manuel Machado, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva Secretariado: Deolinda Prada Martins

Publicidade: Dina Oliveira e Bruno Antão E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Design Gráfico: Diana Prada Martins Distribuição: Agostinho Castanheira Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ Impressão: Gráfica Funchalense Rua da Capela da Nossa Senhora da Conceição, nº 50 - Morelena 2715-029 Pêro Pinheiro – Portugal


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Informação Geral

Costa do Sol jornal

ATÉ 22 DE JULHO

Porto Salvo homenageia padroeira

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DIAS 20 E 21 DE JULHO

VÊM AÍ AS FESTAS DE CARCAVELOS E PAREDE

Simone de Oliveira e Raquel Tavares são alguns dos destaques da edição de 2018 das Festas de Carcavelos e Parede.

Uma noite de fados marcará o início das festividades.

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urante cinco dias, no Parque Manuel Pereira Coentro em Porto Salvo haverá música e animação. São as Festas em Honra de Nossa Senhora de Porto Salvo, que este ano decorrem entre 18 e 22 de julho. Para este ano, a Junta de Freguesia de Porto Salvo preparou uma noite de fados para a abertura das festas, com início às 21h30m do dia 18. Na quinta-feira, dia 19, destaque para a atuação da Banda Internacional Luís Gomes, a partir das 22h00m. A Banda Vice Versa é a principal atração da noite de sexta-feira, dia 20 de julho. No dia seguinte o programa cultural será alargado. Às 17h00m, atua o Grupo Norte Sul, às 18h00m, lugar para o Grupo de Cantares Lupeca e às 21h00m, haverá uma performance de sevilhanas. O dia de sábado terminará com a atuação da Banda Jamor, às 22h00m. A missa e a procissão em homenagem em honra de Nossa Senhora de Porto Salvo é o ponto alto das festas no domingo, dia 22. As cerimónias têm início às 15h00m. O habitual Festival de Folclore arranca às 17h00m e o encerramento das festas ficará a cargo do grupo de baile Ideafix. As Festas em Honra de Nossa Senhora de Porto Salvo são uma organização da junta de freguesia.

S

ão já uma tradição no concelho de Cascais. As Festas de Carcavelos e Parede vão decorrer nos próximos dias 20 e 21 de julho, junto ao mercado, e já são conhecidos os artistas convidados. Na sexta, dia 20, o primeiro concerto ficará a cargo dos BALLA, a partir das 21h00m. Às 22h30m sobem ao palco Marta Ren & The Groovelvets. A noite musi-

cal de dia 20 ficará concluída com o espetáculo da dupla portuguesa Octa Push. No sábado a animação começa mais cedo. Às 18h00m, a Banda da Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos irá dar início às festividades. Um aperitivo para a sardinhada que é habitualmente oferecida à população pela União de Freguesias de Carcavelos e Parede.. À noite, a partir das 21h30, lugar para a atuação de Simone de Oliveira e convidados. Mas a música não fica por aqui. A fadista Raquel Tavares fechará o evento com um espetáculo que inicia às 23h00m.

Mas não é só de música que vive este evento. Para além da sardinhada, reservada para sábado, o estacionamento junto ao Mercado de Carcavelos terá ainda espaço para bancas de petiscos e a divulgação do trabalho das coletividades locais. Devido às festas, não irá realizar-se a habitual Feira de Levante no dia 19 de julho, quinta-feira. Organizadas pela União de Freguesias de Carcavelos e Parede, este evento conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais. A entrada é livre.

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Rua dos Bombeiros Voluntários de Carcavelos, 151-B, 2775-694 Carcavelos | 214 562 299 - 962 777 276 - 964 268 526


Informação Geral

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Costa do Sol jornal

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TOYOTA MARKET EM CASCAIS

DE 17 A 26 DE AGOSTO EM CASCAIS

Novos e usados no Mercado da Vila

JOSÉ CID E ANTÓNIO ZAMBUJO NAS FESTAS DO MAR

Entre 21 e 24 de julho.

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Mercado da Vila em Cascais acolhe entre 21 e 24 de julho o Toyota Market. Trata-se de um mercado que junta no mesmo espaço dezenas de automóveis novos e usados, com preços convidativos. A entrada é gratuita.

Dez dias de concertos, mas também de gastronomia e tradição.

VERÃO EM OEIRAS

Bibliotecas com mais oferta Mais tempo de requisição das obras.

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á são conhecidos os nomes para a edição de 2018 das Festas do Mar, que vão decorrer entre 17 e 26 de agosto na baía de Cascais. António Zambujo com Luísa Sobral, Anjos, Carolina Deslandes, José Cid, Agir, Gisela João, David Fonseca, Diogo Piçarra e Pedro Abrunhosa são os artistas que vão dar música nas festas mais concorridas do concelho de Cascais. Segundo a autarquia, “todos os anos são

cerca de 500 mil os que se deslocam a Cascais nos dez dias de concertos”. Em cada dia, como sempre, haverá dois concertos sendo os primeiros assegurados por bandas de Cascais, uma tradição que tem feito história no mundo da música em português. “Desde 2010 que no palco da Baía de Cascais atuam novas bandas”, evoca Bernardo Corrêa de Barros, vice-presidente da Associação de Turismo de Cascais.

De entrada livre as Festas do Mar voltam a oferecer 10 dias de grande animação em plena Baía de Cascais, sempre a partir das 20h30. Em torno do palco haverá street food para complementar a oferta gastronómica da restauração de Cascais. No último dia, que terminará com fogo-de-artifício, irá realizar-se como habitual a Procissão por terra e mar em honra de Nossa Senhora dos Navegantes.

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urante a Campanha de Verão, até 30 de setembro, as Bibliotecas Municipais de Oeiras oferecem aos seus utilizadores a possibilidade de requisitar o dobro dos documentos, pelo dobro do tempo - 10 livros, 10 CD, 10 DVD, 10 revistas, 1 videojogo e 1 leitor de Ebook, por um período de 30 dias. Recorde-se ainda que a Biblioteca de Praia está em funcionamento na praia de Paço de Arcos, até ao dia 9 de setembro, onde gratuitamente se poderá ler jornais e revistas ou escolher livros.

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Empresas

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CRÓNICA

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MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA EM PORTO SALVO

Letras no ocaso Bsale: “Estamos focados no cliente e nas suas necessidades” Pedro de Sá

JÁ NINGUÉM MORRE POR AMOR?

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ntem saí da tua rua com a alma na sola dos sapatos. Não imaginas o que me custou deixar-te! Não acreditas? O quê? Achas que digo isto a todas? Estás bem enganada! Se encontrares alguém que te ame 1/10, do que eu te amo, dá-te por feliz. Não, disto não podes duvidar! Queria tanto ter ficado contigo… Estive quase a ceder à vontade de subir, de adormecer a teu lado, abraçados apenas, às vezes é o suficiente, não achas? Parece que o próprio amor se eleva, não sei… Reparei que olhaste para trás, ainda no passeio, palavra de honra, sei que me vou repetir, mas não sei como consegui sair da tua rua, perdia-me a olhar-te pelo retrovisor, nem sei como foi possível fazer aquela curva à esquerda, de repente, alguém entra no espaço do nosso viver e torna-se personagem principal, é isto que se passa, tu és a personagem principal do meu existir! Não, por favor, não fales dela, dos filhos, fala somente de nós, já viste, parece que estamos destinados a viver várias vidas no espaço de um só existir. O quê? É ela que dorme a meu lado… Mas o meu coração está algures caído pela tua rua, por favor, nunca coloques isso em causa! Pois, não é muito elegante perguntares isso, é normal que te tenhas arrependido, não, não levo a mal, até compreendo, já o fizeste, não precisas de pedir desculpa, repito: compreendo. Se me amas, é natural que perguntes se entre mim e ela (neste ponto, doía-me tratar a minha mulher de há décadas por ela, como se me reportasse a uma qualquer estranha com quem me cruzei num passeio da cidade, quando, na verdade, falava daquela, a única, que me levou, diante de um altar, a proferir Sim, aceito…) tem havido intimidades, gostei dos ciúmes, confesso (quem não gosta?), porém, soubeste demonstrar arrependimento pela questão colocada e logo a declinaste, de certa forma, agradeci-te, afinal, não estava preparado para lhe responder, pois, essas intimidades não são tua pertença, ela já cá estava (de novo, ela, uma incómoda dor levanta-se-me numa indistinta zona de mim) e tudo indicia que continue, porque eu não posso permitir que o meu coração esteja caído numa qualquer rua deste mundo, seja a tua ou qualquer outra. Se ao menos o fosses buscar, e levasses, com o cuidado exigido, contigo, o deitasses junto ao teu, para que, assim, pudessem conversar sobre sonhos adormecidos ou sonhos ainda por sonhar, mas não, no fundo, talvez tudo se trate de um equívoco, até o facto de por aqui andarmos seja o maior de todos os equívocos, não sei, é possível, contudo, não compreendo que continues a subir placidamente para a tua casa e deixes o meu desamparado coração na agora arrefecida rua, sabes, nunca fui jogador, e como tu és dada a jogos, aqui abre-se a porta às assimetrias, é bom para iniciar o adeus, hoje não que já é tarde, mas amanhã, não, o mais tardar depois de amanhã (assim não terás desculpas caso não o vás buscar, e levares, com o cuidado exigido, contigo, o deitares junto do teu, para que, assim, possam conversar sobre sonhos adormecidos ou sonhos ainda por sonhar), passo pela tua rua apenas para recuperar o meu desamparado coração, sabes, nascemos com a capacidade de regenerar corações (pelo menos, o nosso), descobri, algures por aqui, uma ferramenta de nome equívoco, já havia tropeçado nela, sim, sem dúvida (ao relembrar que já houve quem me levasse, sem quaisquer jogos, diante de um altar, a proferir Sim, aceito…), seria muito tolo em permitir que o meu coração continuasse caído, no alcatrão anoitecido, de uma qualquer rua, onde lhe viram as costas enquanto sobem placidamente as escadas no regresso a uma coisa que chamam de lar, também eu agora vou subir escadas no regresso a casa, e cada degrau constituirá uma prece de perdão, por ter deixado cair o coração no equívoco de uma rua anoitecida.

A empresa nasceu com a experiência de Carla Boavida na área da Consultoria Imobiliária e Financeira

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arantir um apoio de excelência a todos os clientes, quer na compra, venda ou arrendamento de imóveis é o principal objetivo da Bsale. A empresa de mediação imobiliária nasceu com a experiência de Carla Boavida na área da Consultoria Imobiliária e Financeira, sócia fundadora da empresa, que, em 2012, quando iniciou o projeto, tinha uma ideia muito clara do tipo de empresa que pretendia. O modelo idealizado e projetado vingou rapidamente, “com resultados gratificantes, graças a uma equipa com mais de uma dezena de agentes de topo, com elevados índices de produtividade”. Em 2016, a Bsale inaugurou novo escritório, junto à sua sede. “Pretendemos oferecer mais condições aos nossos clientes, temos agora um espaço específico para escrituras e contratos, formação e reuniões internas” diz Carla Boavida. “Os clientes são o elemento mais importante para a empresa e por isso baseamos o nosso serviço na relação entre agentes e clientes e não na transação. Estamos focados no cliente, por isso nos preocupamos tanto em perceber as suas necessidades. Em parale-

lo investirmos muito em ferramentas de marketing para promover imóveis, tanto na internet como localmente, na capacidade de gerar contactos de compradores e na aptidão para promover os imóveis e gerar visitas”, esclarece. E acrescenta: “a nossa estratégia é dar o máximo de visibilidade aos nossos imóveis de forma sistemática, promover a partilha entre colegas e junto de outros profissionais do imobiliário. Os nossos agentes, são profissionais com capacidade legal e/ou formação própria para desenvolverem as ações e a prestação dos serviços necessários à preparação e ao cumprimento dos contratos de mediação imobiliária, apoio na obtenção de crédito habitação, garantindo segurança ao negócio jurídico e uma ajuda fundamental a proprietários e a compradores e/ou

arrendatários de imóveis”. A empresária acredita que a sistematização de procedimentos é “uma fórmula de sucesso”, que deve ser assente em dois fatores: “a visão e a gestão”. A Bsale distingue-se ainda pelo sistema de incentivos e de comissionamento proporcionado aos agentes, o que se traduz num elevado nível de motivação e desempenho. Pode visitar o Stand da Bsale nas Festas de Porto Salvo, de 18 a 22 de julho.

Carla Boavida Pires

R. Mariano Pina, n.º 5C – Leião – Porto Salvo (Junto às bombas de gasolina REPSOL) | www.bsale.pt Tel: 214 215 269 • 919 130 468 • 968 899 980 | geral@bsale.pt (Licença AMI nº 9579 / Associada APEMIP nº 5356)

OPERAROCK

As melhores marcas de moda em Cascais Bem no centro de Cascais há uma nova loja multimarcas ao dispor do público mais exigente.

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hegou finalmente a Cascais um projeto que tem sido um sucesso no Algarve há quase duas décadas. A Operarock é uma loja multimarcas que apresenta o melhor do pronto-a-vestir. O objetivo mantém-se o mesmo: “fazer chegar aos clientes boas marcas de moda e oferecer um atendimento personalizado”. Uma das garantias da Operarock é que o cliente vai encontrar uma equipa bem formada e informada, que irá dar a conhecer a qualidade e o design das melhores marcas. “Os clientes costumam referir que a loja Operarock tem um ambiente muito bom e que se sentem muito bem recebidos, mesmo quando vêm somente ver as novidades”, afirmam os responsáveis pelo espaço. “Quando compram, sabem que a equipa da loja prestou a melhor ajuda nas suas escolhas”, adiantam. Ser uma loja multimarcas permite à Operarock ter no mesmo espaço as melhores peças de cada coleção das mar-

cas que representa. “O cliente encontra aqui peças clássicas e de moda, que poderá conjugar conforme o seu estilo e a sua personalidade”, referem os proprietários. E acrescentam: “o ambiente agradável da loja faz com que nossos clientes sintam-se sempre bem vindos, tornando-se, por isso, visitas regulares”. Através das redes sociais como o Facebook ou Instagram é possível aos clientes conhecerem de antemão alguns produtos disponíveis na loja. É também possível encomendar e solicitar entrega através da rede WhatsApp. No futuro, a equipa Operarock pretende dinamizar ainda mais as vendas on-line, para facilitar os clientes que não têm tanta facilidade em deslocar-se a loja. É também um objetivo abrir novas lojas Operarock na grande Lisboa, com o propósito de “estar mais próximos dos clientes que ainda gostam de ir às lojas experimentar as peças e serem bem aconselhados”.

Passeio Carlos Andrade Teixeira, 3 | Cascais Center (atrás/behind Hotel Baía) Operarock Cascais /operarockcascais Tel.: 939 169 216


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Cultura

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EDPCOOLJAZZ

Os meus livros Jorge Fonseca de Almeida

“HISTÓRIA DE QUEM VAI E DE QUEM FICA”, DE ELENA FERRANTE Neste terceiro livro da tetralogia iniciada com a Amiga Genial Elena Ferrante continua a contar-nos a história das duas amigas napolitanas numa Itália em transformação.

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omo pano de fundo político, em plenos anos 70 do século XX, vemos o esquerdismo irromper nas universidades, o PCI começar uma suicida aproximação à Democracia Cristã, o terrorismo fascista a matar impiedosamente e alguns grupos de esquerda a responder na mesma moeda. No plano social encaramos uma Itália a duas velocidades, o país das fábricas de enchidos sem condições de higiene e em que os direitos laborais são sistematicamente desrespeitados ao lado da Itália dos centros mecanográficos que albergavam os primeiros e mais modernos computadores. Duas velocidades que são as duas faces da mesma moeda: a do sistema capitalista com a exploração e a desigualdade, com a acumulação de riqueza num polo e a pobreza e miséria de muitos no outro. Nos costumes o divórcio, a união de facto, a pílula e a liberdade sexual afirmam-se como realidades. O feminismo levanta-se e

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as mulheres começam a organizar-se mas, em contraponto, a mafia continua a reinar e a prosperar em boa parte do país. As viagens de avião, até aí exclusivo das elites, começam a chegar lentamente a um público da classe média. A história cobre regiões muito diferentes, temos Milão das editoras e do pensamento mais arrojado, vemos Florença e a sua Universidade e, naturalmente, o centro dos acontecimentos contínua em Nápoles. Os destinos das duas amigas aparta-se e abeira-se como as marés aproximam e afastam as águas da costa. Mas a sua relação é mais forte que a distância e que o tempo. Uma trama, de tons autobiográficos, que através das vidas de Lina e Lenu e das respetivas famílias e amizades nos relata de forma cativante e fluida a evolução da Itália dos anos 60 aos nossos dias. Elena Ferrante é um pseudónimo literário que esconde a verdadeira e desconhecida identidade da autora. Várias tentativas de expor o seu verdadeiro nome falharam redondamente. O mistério continua alimentando uma discussão inútil, embora provavelmente comercialmente lucrativa, que nada acrescenta sobre a valia da obra e até, infelizmente, a apouca.

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SALVADOR SOBRAL EM CASCAIS O festival de música termina no dia 31 de julho.

S

alvador Sobral vai atuar hoje, 18 de julho, no EDPCOOLJAZZ. O artista assume também a curadoria desta noite no Parque Marechal Carmona e convidou o angolano Toty Sa Med. Salvador Sobral irá apostar num repertório diverso e inédito que viaja entre os standards de jazz icónicos até à América do Sul mais quente, mas também pelos êxitos que o catapultaram para um patamar de maior reconhecimento. O artista português, que já em 2016 tinha atuado no festival (numa noite mágica com

The Cinematic Orchestra), tem para a noite deste ano de 2018 uma carta branca em que Salvador Sobral partilha com o público uma viagem pelas suas maiores influências: os standards de jazz que o fizeram querer ser igual a Chet Baker, a bossa-nova de João Gilberto e outros ícones da música brasileira, não faltando os boleros e doces sonoridades da América Latina. No EDPCOOLJAZZ seguem-se Gregory Porter, no dia 20 de julho, no Hipódromo Manuel Possolo, com a primeira parte a cargo de Elas e o Jazz.

CICLO “GRANDES CONCERTOS”

D.A.M.A no Casino Estoril Ciclo prossegue até 9 de agosto.

É

já dia 19 de julho que os D.A.M.A vão estrear-se no Lounge D em mais uma noite dos “Grandes Concertos do Casino Estoril” Os D.A.M.A vão atuar no Lounge D no âmbito da tour “Lado a Lado”. A banda portuguesa vai apresentar os mais recentes singles como “Oquelávai”, “Pensa Bem”, e “Era Eu”, não esquecendo, ainda, os seus temas mais populares, “A Balada do Desajeitado”, “Não Dá” e “Não Faço Questão”. O espetáculo tem início às 23h00m e a entrada é gratuita. O programa do ciclo de “Grandes Concertos do Casino Estoril” prossegue com Aurea no dia 26 de julho.

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ATÉ 29 DE JULHO

Festival de Piano decorre em Oeiras Primeira edição do evento tem entrada livre.

O

português António Rosado e o polaco Piotr Anderszewski são os últimos nomes a atuar no primeiro Festival Internacional de Piano de Oeiras, que decorre no Auditório Municipal Ruy de Carvalho, em Carnaxide. No dia 22 de julho, António Rosado interpreta obras de Liszt, às 18h00m. O pianista Piotr Anderszewski encerra o festival, no dia 29 de julho, interpretando obras de Bach, às 19h30m. A entrada é livre. Recorde-se que pelo festival já passaram pianistas nacionais e internacionais, como Jeffrey Swann, Jan Michiels e Teresa Palma Pereira, que realizaram recitais em todos os domingos de julho, ao fim da tarde. À margem do festival, cujos recitais são complementados por conferências e filmes dedicados à música, realizaram-se masterclasses de piano com António Rosado, Jan Michiels e Jeffrey Swann. O Festival Internacional de Piano de Oeiras é realizado através de uma parceria entre a Câmara Municipal de Oeiras e a Academia de Música da Flor da Murta.


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Desporto

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PÓLO AQUÁTICO

CASCAIS WATER POLO CAMPEÃO NACIONAL SUB-18 MASCULINO E SUB-16 FEMININO

Depois da formação feminina sub-16 levantar o troféu de campeã nacional a 8 de julho, em Santarém, domingo passado foi a vez da equipa sub-18 masculina conquistar o título na piscina do Fluvial, no Porto, sexto da época do Cascais Water Polo, pois os sub-20 e os sub-18 festejaram a dobradinha e os sub-16 o distrital.

T

al como aconteceu na fase final sub16 feminina, onde Matilde Marques foi eleita a Melhor Guarda-Redes e Madalena Lousa a Jogadora Mais Valiosa, na sub-18 masculina Duarte Grego recebeu o prémio de Jogador Mais Valioso e Vasco Nazaré o de Melhor Guarda-Redes, que indicia bem a qualidade dos jovens que defendem as cores do emblema de Cascais. Na fase final feminina, as jovens cascalenses somaram goleadas, Gondomar (26-1), Viver Santarém (36-1) e CA Pacense (29-1), batendo de permeio Fluvial Portuense, por 11-4, o resultado mais nivelado dos cinco encontros, enquanto na masculina os pupilos de José Augusto e Lajos Lorincz somaram

na marcação de grandes penalidades após a igualdade a dez golos no tempo regulamentar, a valer o troféu de campeões. OS NOMES DOS CAMPEÕES

uma derrota, com o anfitrião CF Portuense (11-13), e quatro vitórias, Portinado (13-12), Aminata (20-9) e Vitória de Guimarães (107), a última, sobre o CA Pacense, por 14-13,

Carlota Pereira, Maya Mohebbizadeh, Madalena Lousa, Diana Barros, Matilde Ribeiro, Pilar Carmo, Lia Ledo, Maria Mendes e Matilde Marques, nos sub-16 femininos, Duarte Grego, Vasco Nazaré, André Luz, André Machado, Diogo Antunes, Duarte Cruz, Gonçalo Direito, Gonçalo Lousa, Kiyan Mohebbizadeh, Leonardo Celentano, Manuel Castelo Branco, Miguel Boto, Pedro Borges, Sebastião Zoio e Tiago Vaz, nos sub-18 masculi-

nos, juntamente como os treinadores José Augusto e Lajos Lorincz, e os delegados Rui Grego, João Farinha e Fernando Cuz, foram medalhados com o ouro de campeões.

PATINAGEM ARTÍSTICA

GINÁSTICA | RÍTMICA

Beatriz Silva (AD Oeiras) duplamente campeã distrital

Algés com títulos de campeão e vice no nacional de Conjuntos na Madeira

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benjamim Beatriz Silva, jovem patinadora da Associação Desportiva de Oeiras, foi um dos grandes destaques das competições levadas a efeito pela Associação lisboeta no passado fim de semana, ao conquistar os títulos de campeã distrital em Figuras Obrigatórias e Patinagem Livre, provas que contaram com a participação de cinco atletas da Linha, entre as quais Sara Costa, do LMR Algés, que sagrou-se vice-campeã em Figuras Obrigatórias e que juntamente com Beatriz Silva foi apu-

rada para o nacional. Para além destas provas, o escalão de benjamins contou ainda com a de Open Sport, competição em que Carolina Ribeiro (GRF Murches) e Mara Garcia (AD Oeiras) subiram ao pódio na 2.ª e 3.ª posição, enquanto no Torneio de Bambis, que decorreu igualmente no pavilhão da União Desportiva Vilafranquense, as melhores da Linha foram Bianca Martins e Mariana Ferreira (ambas do Leões de Porto Salvo) em 6.º e 7º lugar e Fátima Dantas (GRF Murches) na 10.ª posição.

CANOAGEM

Clube do Mar Costa do Sol campeão do “Nacional de Mar”

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ó uma hecatombe, ou seja não somar pontos nas duas etapas que faltam no “Campeonato Nacional de Mar”, retira ao Clube do Mar Costa do Sol, emblema do concelho de Oeiras, a renovação do título após a vitória no passado sábado em Vila Nova de Milfontes, com 12.817 pontos, com o CC Amora, com 8.552 pontos e o CN Litoral Alentejano, com 7.204 pontos, a ocuparem os restantes lugares do pódio da 4.ª etapa disputada na distância de 17km. Individualmente, o Clube do Mar Costa do Sol viu dez dos seus canoístas medalhados, Mafalda Vantacich e Simão Ribeiro com ouro, em SS1 Juniores femininos e masculinos, prova em que Mariana Cabecinha e Gonçalo Aires conquistaram a prata e Ra-

localidade madeirense do Caniçal foi o palco do “Campeonato Nacional de Conjuntos”, de ginástica rítmica, competição que contou com a participação de cinco formações do Sport Algés e Dafundo entre as mais de quarenta, em representação de quinze clubes, nos escalões de Iniciados, Juvenis, Juniores e Seniores, neste último com Inês Candeias, Maria Barqueira, Patrícia Magalhães, Madalena Bolaños, Marta Santos e Inês Ventura, a sagrarem-se campeãs nacionais ao somarem 29.700 pontos. Em iniciados, com Carlota Araújo, Leonor Dias, Madalena Andrade, Margarida Leal e Matilde Duarte, com 17.950 pontos, e em juvenis, com Ana Novikova Vermelho, Carina Oliveira, Leonor Alberto, Leua Marques e

Matilde Falé, com 25.150 pontos, o emblema algesino conquistou o título de vice-campeão, com o conjunto júnior, com 19.100 pontos, a finalizar na 3.ª posição.

NATAÇÃO

Masters do Algés vencem “Open de Verão 2018”

A fael Faria o bronze, medalha que Alexandre Meyer-Candon, em OC1, e as duplas Pedro Vilagelim/Margarida Pinto, em SS2 Misto, e Pedro Branco Pereira/Luís Niza, em SS2 Seniores, alcançaram com a 3.ª posição.

equipa Masters do Sport Algés e Dafundo foi a grande vencedora do “Campeonato Nacional/Open de Verão 2018”, que decorreu entre sexta-feira e domingo passado nas piscinas Municipais de Loulé, competição que contou com a presença de 724 nadadores em representação de 85 equipas, dos quais meia centena algesinos, que conquistaram 173 medalhas, 83 de ouro, 43 de prata e 47 de bronze, somaram 22 recordes, 16 individuais e 6 em estafetas. Coletivamente, o Sport Algés e Dafundo somou 1.877 pontos, seguido do Clube Fluvial Portuense (1.473) e FC Porto (990), no que diz respeito ao campeonato, vitória que

também alcançou na “Taça Masters” em que somou 6.917 pontos, o Fluvial Portuense 5.902 e o Leixões 4.718. Individualmente, o grande destaque vai para Luisa Bessone Basto, escalão 70/74 anos, nadadora que somou nove recordes nacionais, um integrado na equipa que disputou a estafeta de 4x100m Livres.


Desporto

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FUTEBOL

Marcos Bahia é cara nova no Estoril

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ai André Claro entra Marcos Bahia, médio que alinhou na formação brasileira que alcançou a 3.ª posição no Mundial sub-17, jogador formado no Atlético Paranaense, que aos 18 anos tem a primeira aventura fora do Brasil vestindo a camisola do Estoril Praia e que é a última aquisição para atacar a época de 2018/2019 juntando-se a Filipe Soares, internacional sub-19 (ex-Benfica) e aos defesas João Vigário (ex-Vitória de Guimarães) e João Góis (ex-Paços de Ferreira), na equipa agora comandada por Luís Freire. Entretanto já é conhecido o calendário de jogos da “Allianz Cup” (antiga Taça da Liga), cuja final-four volta a ter como palco o relvado do Sporting de Braga, com o Estoril Praia a ficar isento da primeira fase que é disputada este fim de semana, defrontando

na segunda, a 28 ou 29 de julho, o vencedor da partida SC Farense-Penafiel. Por sua vez os campeonatos nacionais jovens arrancam em agosto, o júnior a 18 com o Estoril Praia a receber o Belenenses, jogo que se repete no dia seguinte, 19, em juvenis, no dia 26 é a vez dos iniciados darem o pontapé de saída com o Torreense na Amoreira.

FUTSAL

Lombos prepara época no feminino

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inco reforços, dois deles o regresso a uma casa que bem conhecem, o da guarda-redes Naty e de Carvalhinhos, ambas vindas do Sporting CP, os restantes, Cíntia oriunda do Del Negro, Inês Matos e Liliu do SL Benfica, contratações que têm como meta voltar a alcandorar o CRC Quinta dos Lombos a disputar o título nacional. A equipa técnica continua sob o comando de Niki, ex-jogadora do clube, treinadora que tem ao seu lado Nuno Silva, como treinador de guarda-redes, Inês Santos, como preparadora física e Raquel Brás, como fisioterapeuta, conta com o apoio do delegado Pedro Ferreira e do diretor desportivo Rui Traquete. Da formação de 2017/2018, que alcançou

a 6.ª posição na fase final do nacional feminino, Dani, Woody, Sofia Ferreira, Inês Salvador, Sara Tavares, Joana Meira, Cris Gonçalves, Dricas, Carla Batista e Catarina Neves, voltam a vestir de aurinegro.

CICLISMO

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ezena e meia de atletas do Mato-Cheirinhos/Vila Galé/Etop marcaram presença no ”Encontro Nacional de Escolas de Ciclismo”, festa que juntou mais de 650 jovens ciclistas, entre os 5 e os 14 nos de idade, de todo o país, em Almeirim, e no “III Circuito de Loures”, esta uma prova para cadetes em linha em que a formação de São Domingos de Rana conquistou o 3.º lugar por equipas, enquanto na ribatejana terminou na 4.ª posição entre 33 equipas. Individualmente, destaque para o juvenil Francisco Silvestre ao sagrar-se vice-cam-

peão nacional em BTT no “Encontro Nacional”, competição em que no Contra relógio Alexandre Tsorakidis foi 29.º; André Duarte 31.º, Pedro Martins 59.º, André Carmo 62.º, Manuel Costa 79.º e Marta Figueiredo 95.ª, em Destreza/Infantis Hugo Rocha e Tomás Mixão terminaram em 15.º e 16.º lugar e na de Pupilos-Benjamins Tiago Mixão finalizou na 42.ª posição. Em Loures, os ciclistas do Mato-Cherinhos cortaram a meta nos seguintes lugares: 10.º Luís Rosa; 13.º Diogo Pinto; 16.º Gabriel Fonseca; 31.º Simão Alves; 33.º Alexandre Coutinho; 37.º Filipe Tomé.

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Matos-Cheirinhos em Almeirim e Loures


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