Costa do Sol Jornal | 18 Março 2020

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Quarta-feira | 18/03 a 24/03 de 2020 | Ano VII | N.º 320 | €0,01 | Diretor: Henrique Jorge Santos

LUTA CONTRA A VIH E HEPATITES VÍRICAS

VEREADOR DA CÂMARA DE CASCAIS NUNO PITEIRA LOPES EM ENTREVISTA

“A minha vocação é autárquica”

A autarquia oeirense juntou várias entidades e vai tentar erradicar o VIH e as hepatites víricas no concelho. O consórcio criado vai tentar que 95% dos doentes estejam em tratamento e com a carga viral suprimida. Pág. 04

OEIRAS VAI INVESTIR EM VENTILADORES O surto pandémico do Covid-19 levou a Câmara Municipal de Oeiras a reforçar o orçamento em 2,5 milhões de euros para que um conjunto de medidas possam ser tomadas. A aquisição de ventiladores e de outro material essencial faz parte do novo pacote de investimento. Pág. 05

COVID-19: CASCAIS VAI TER CENTROS DE TESTES O Centro de Congressos do Estoril e a Cerci de São Domingos de Rana vão acolher os centros de teste do novo coronavírus que a Câmara Municipal de Cascais vai instalar a pedido da ARS de Lisboa e Vale do Tejo. Carlos Carreiras informou que os centros vão estar abertos a toda a população mas será necessária uma pré-inscrição.

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Entrevista

COSTA DO SOL JORNAL

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ENTREVISTA COM NUNO PITEIRA LOPES

“O QUE ME DÁ MAIS PRAZER NA VIDA É TRABALHAR PARA CASCAIS”

Na Câmara Municipal de Cascais desde 2011, Nuno Piteira Lopes tem ocupado cargos de vereação em vários pelouros nos últimos anos. Desde novembro de 2019 é também líder do PSD Cascais. Em entrevista ao Costa do Sol Jornal, o vereador fala do seu papel no executivo autárquico e aponta os sinais da nova liderança da concelhia social-democrata.

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osta do Sol Jornal - É um dos vereadores há mais tempo em funções na Câmara de Cascais. Que balanço faz desse exercício? Nuno Piteira Lopes - Servir Cascais e os cascalenses tem sido a maior honra da minha vida. Desde muito novo que me dedico ao serviço público e mesmo nas funções profissionais que tive antes da minha entrada na Câmara de Cascais estava numa organização cuja missão ainda hoje é servir os cidadãos – sobretudo os mais frágeis. Falo da Cruz Vermelha Portuguesa e a todos os seus profissionais, neste momento de emergência, eu deixo o meu apoio e reconhecimento. Tenho muito orgulho no trabalho que foi feito pela minha equipa e pela equipa maior na qual me enquadro: o executivo municipal. Dia após dia, ano após ano, temos trabalhado para deixar aos nossos filhos um Cascais melhor do que aquele que recebemos dos nossos pais. Tenho muita força e muito ânimo para continuar a fazer o melhor por Cascais, sobretudo nestes tempos de grande dificuldade e exigência que pedem o melhor que há em nós. Dentro das minhas áreas de competência, e num esforço conjunto com os meus colegas de vereação e com a liderança do presidente Carlos Carreiras, temos trabalhado dias de 18 horas para que Cascais esteja preparada para a pandemia. Para que ninguém seja deixado para trás. CSJ - Que ações tomadas considera terem sido fundamentais para o concelho? NPL - Todos os dias tomamos ações e decisões que são fundamentais para o concelho. Não há um dia em que não façamos algo pela vida das pessoas. No entanto, como é óbvio, há algumas que se destacam mais do que as outras. Nas áreas do desporto e da juventude, pelouros que estavam comigo até há bem pouco tempo, orgulho-me de ter implementado verdadeiras políticas que revolucionaram estas áreas. No desporto, Cascais passou a ser o concelho com maior número de desportistas “per capita” em Portugal, estando hoje acima da média europeia. Na juventude, destaco a Capital Europeia de 2018, que mostrou a qualidade

nossas intervenções urbanistas tiveram efeito de melhorar o território mesmo quando estamos amarrados a compromissos de licenciamentos do passado, de outros executivos de outras cores políticas. CSJ - A mobilidade tem sido uma das bandeiras deste executivo. Como tem sido a adaptação dos munícipes? NPL - Os números não enganam. Estamos muito próximos dos 25 mil registos. Um número que supera largamente as nossas previsões mais otimistas. Este “boom” que nos surpreendeu – mais ainda bem – causou nos nossos serviços algumas dificuldades de resposta, mas que estão a ser corrigidas. O MobiCascais é uma grande aposta nossa. Que será reforçada muito brevemente quando as questões legais relacionadas com o concurso público internacional estiverem todas ultrapassadas. Nessa altura iremos duplicar a frota, fazer novas carreiras e chegar a muitos mais pontos do concelho. CSJ - Existe ou não sintonia entre as decisões da AML e as da CMC em relação ao tema dos transportes? NPL - Não temos tido qualquer problema com a AML. Temos a nossa política bem definida e todos sabem qual é. Obviamente, como estamos um ou dois passos à frente na política de mobilidade, vamos abrindo o caminho sozinhos. No entanto, sabemos que estão todos de olho no nosso trabalho para, tal como aconteceu com os passes de baixo custo, replicarem. Espero que o façam também com a gratuitidade.

dos nossos jovens. Nas obras públicas, temos construído parques, estradas, recuperado edifícios históricos, entre outras coisas que têm dotado o concelho com infraestruturas novas e modernas. Mais recentemente, a mobilida-

de gratuita veio mudar a vida dos cascalenses e o paradigma dos transportes em Portugal. Quanto ao urbanismo, uma área sempre muito sensível, tenho orgulho de termos reduzido o número de licenciamentos para o mais baixo dos últimos 20 anos.

Há quem conteste algumas obras e intervenções, e estão no seu direito. Mas no fim do dia, o que os cascalenses têm de ponderar é o seguinte: depois da intervenção, o terreno ficou melhor ou pior? Na totalidade dos casos, as

CSJ - O (custo do) estacionamento pago é normalmente alvo de críticas. O que pode dizer aos munícipes sobre as decisões tomadas nesta matéria? NPL - Nós percebemos que estacionamento pago seja algo que não agrada a muita gente. Normalmente agrada a moradores – porque ordena o estacionamento e dá qualidade de vida – mas desagrada a quem circula – porque implica gostos. No entanto é importante perceber porque é que existe esta medida e que vantagens os munícipes tiram dela. Para além de termos uma política que estimula o uso dos trans-


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portes públicos em detrimento do transporte individual, o estacionamento pago serve para obrigar uma maior rotatividade de carros nas zonas de maior afluência do concelho. Queremos evitar que as pessoas estacionem de forma abusiva os seus automóveis em locais de grande procura, não dando, sequer, a oportunidade de outros automobilistas também o fazerem. Este dinheiro que recolhemos com o estacionamento, ajuda a autarquia a financiar a mobilidade a custo zero. Aproveito para anunciar que em virtude do surto, acabamos de suspender todos os parquímetros no concelho para que quem pode usar o transporte privado nas suas deslocações para o trabalho possa assim evitar o contacto nos transportes públicos. É uma boa medida, uma medida que protege mais cidadãos. Não estamos minimamente preocupados com dinheiro: as pessoas primeiro. CSJ - Está há poucos meses à frente do PSD Cascais. Existe já algo de novo sobre a forma de estar e fazer política desta nova liderança? NPL - Este mandato será muito importante, pois é nele que vamos decidir as orientações para as eleições autárquicas do próximo ano. Queremos, por isso, ouvir a população, abrindo o partido a novas vozes e a novos rostos. Criámos, com esse propósito, um programa de auscultação e de criação de novas ideias, que é o PSD Cascais LAB. Este é um programa de debate que circulará por todo o concelho, indo ao encontro dos problemas, nos locais onde eles existem. É no epicentro das dificuldades que, juntamente com que as tem, procuraremos as soluções. Para isso, levaremos especialistas nos temas em debate para que a partilha de opiniões possa ser avaliada e orientada por quem mais sabe. A nossa primeira edição seria sobre educação e que contaria com a presença do Prof. David Justino e do presidente da câmara Carlos Carreiras, estava marca-

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da para o último fim-de-semana, mas, por questões de saúde pública, terá de ser reagendada.

que o PSD Cascais está preparado para o combate político e para continuar a servir Cascais.

CSJ - Que balanço faz do primeiro plenário? NPL - O primeiro plenário correu bem. Contámos com mais de uma centena de militantes, onde quem quis teve a oportunidade de se pronunciar sobre o estado do partido. Foi extremamente positivo, pois tivemos vários inscritos e todos demonstraram que é necessária união para as próximas batalhas que se avizinham. Senti

CSJ - Quais as suas ambições políticas a breve prazo? Manter-se na política municipal ou equaciona uma carreira política num espetro mais nacional? NPL - Quem me conhece sabe que o que me dá mais prazer na vida é trabalhar para Cascais. A minha vocação é autárquica. É nestas funções que me sinto realizado. Não tenho, por isso, qualquer ambição ou desejo de abraçar um projeto nacional.

Estou focado, apenas e só, em Cascais, nos cascalenses e no muito que ainda queremos fazer neste concelho. Neste momento então, estou apenas focado em conter esta grande crise de saúde pública que toca a todos os portugueses e europeus. CSJ - Esse futuro poderá passar por encabeçar a lista do PSD Cascais às eleições autárquicas de 2025? NPL - A política não tem prazos tão longos, nem eu estou na política a pensar em eleições. Eu

penso em missões. Os meus ciclos são por missões: neste momento a minha missão é trabalhar para que Cascais seja em 2021 melhor do que em 2017; é trabalhar para que os cascalenses confiem ainda mais na Coligação Viva Cascais e na sua liderança personificada por Carlos Carreiras; é reforçar os laços com o nosso parceiro de coligação, o CDS; é trabalhar para formar mais quadros sociais-democratas de qualidade; é trabalhar para proteger todos e cada um dos membros da nossa comunidade neste momento de dificuldade.


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Informação Geral

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ASSINADO PROTOCOLO QUE VIABILIZA CONSÓRCIO

OEIRAS ASSUME LUTA CONTRA VIH E HEPATITES VÍRICAS

Consórcio vai integrar várias entidades de cariz nacional e local e as metas traçadas são ambiciosas no que diz respeito ao diagnóstico e combate a estas doenças.

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rradicar em Oeiras o vírus de imunodeficiência adquirida (VIH) e as Hepatites Víricas é o grande objetivo do recém criado consórcio “Fast-Track Cities Oeiras”. O protocolo que viabiliza a constituição deste consórcio, composto por entidades nacionais e locais, foi assinado na semana passada na sede da Câmara Municipal de Oeiras. Ao assinar este documento, a Câmara Municipal de Oeiras “honra o compromisso assumido na sua adesão à Declaração de Paris (outubro de 2018), pois, aliando-se ao Projecto Fast Track Cities, promovido pelo Programa Conjunto das Nações Unidas para o VIH/SIDA (ONUSIDA), Oeiras assume a liderança de ações a serem implementadas no concelho para desenvolver respostas à infeção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) e atingir, até 2030, as metas 95-95-95”, adiantou a autarquia em comunicado. Estas metas correspondem a que “95% das pessoas que vivem com VIH terem conhecimento do seu diagnóstico, que dessas pessoas diagnosticadas, 95% estejam em tratamento antiretrovírico e, por último, que das pessoas em tratamento, 95% apresentem carga vírica suprimida”. Segundo a Câmara Municipal de Oeiras, “a constituição de um consórcio com várias entidades nacionais e locais reveste-se de elevado interesse municipal dado que, trabalhando em parceria entre as instituições governamentais, organizações da sociedade civil, instituições do setor social e solidário e do setor privado, será possível criar uma estratégia de âmbito local a ser implementada na próxima década”. Os objetivos desta estratégia local passam por aumentar a dimensão de indivíduos que conhecem o seu estatuto serológico (VIH, Hepatites Virais), assegurando a referenciação dos casos reativos. Prevê ainda reduzir novas infeções intensificando os esforços no âmbito da prevenção primária e melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem com VIH, com Hepatites Virais, e de populações vulneráveis. Por fim, esperam ainda os parceiros desta estratégia local “reduzir o estigma e a discriminação das pessoas que vivem com estas infeções e produzir e contribuir para o conhecimento científico na área do VIH e

Hepatites Virais”. O Protocolo de Colaboração foi assinado pelo Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, pela Presidente do Conselho Diretivo Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Rosa Valente de Matos, pela Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, Rita Fernández da Silva, pela Presidente da Associação Portuguesa para a Prevenção e Desafio à Sida, Margarida Garcia, pelo Presidente da Direção da Associação Nacional das Farmácias, Paulo Cleto Duarte, pelo Diretor Geral da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, Rómulo Augusto Mateus, pela Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas e pelo Presidente do Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, Fernando de Almeida. Recorde-se que o projeto “FastTrackCities - Cidades na Via Rápida para acabar com o VIH/Sida” foi lançado pela Declaração de Paris de 2014 e é constituído por uma rede de parceria entre cidades a nível mundial, e quatro

entidades principais: Associação Internacional de Prestadores de Cuidados no âmbito da SIDA (IAPAC), Programa Conjunto das

Nações Unidas para o VIH/SIDA (ONUSIDA), Programa especifico das Nações Unidas para a Habitação e Desenvolvimento Urbano

Sustentável (UN-HABITAT) e a cidade de Paris, entre outros parceiros locais, nacionais e internacionais.


Informação Geral

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SURTO DA COVID-19 LEVA AUTARQUIA A REFORÇAR ORÇAMENTO EM 2,5 MILHÕES DE EUROS

CÂMARA DE OEIRAS VAI COMPRAR VENTILADORES E OUTRO “MATERIAL ESSENCIAL” Autarquia criou ainda uma linha e um plano de emergência social.

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Câmara Municipal de Oeiras vai apoiar o Serviço Nacional de Saúde adquirindo equipamentos essenciais para o combate à pandemia da Covid-19, incluindo ventiladores, num investimento de um milhão de euros, anunciou a autarquia. Em comunicado, a autarquia refere que foi criado um conjunto de medidas de combate ao surto

da doença provocada pelo novo coronavírus, que implicam um reforço orçamental de 2,5 milhões de euros, prevendo-se uma “dotação financeira extraordinária” no valor de um milhão de euros para aquisição de equipamentos essenciais. Para a aquisição de ventiladores serão destinados 700 mil euros e na compra de outro material

essencial, como seringas elétricas difusoras, batas e fatos-macaco impermeáveis, boteiras, viseiras, óculos e máscaras serão investidos 300 mil euros. No apoio social, a Câmara de Oeiras irá fazer um reforço do Fundo de Emergência Social em 750 mil euros (passando de 250 mil euros para um milhão de euros) para “futuras necessidades

dos munícipes”. A verba disponível para o Fundo de Emergência Social para os trabalhadores do município irá duplicar e serão adquiridos equipamentos de proteção especial para a Polícia de Segurança Pública (PSP) e trabalhadores dos serviços prisionais de Oeiras. A autarquia decidiu ainda isentar os concessionários dos merca-

dos municipais de taxas, e criar uma “linha de emergência social e um plano de emergência social para entrega de refeições, medicamentos e compras ao domicílio”.

Com Lusa

NOVO CORONAVÍRUS

Autarquia de Cascais encerra Aeródromo de Tires Pandemia do Covid-19 obriga a interromper maioria dos voos e manter apenas situações excecionais.

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Câmara de Cascais deu ordens para o encerramento do aeródromo de Tires depois de suspender todos os voos das zonas mais afetadas pelo novo coronavírus. O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, publicou na sua conta do Facebook as instruções dadas, de modo a “iniciar os procedimentos para encerrar” o aeródromo de Cascais “no mais curto espaço de tempo” e assim que “as recomendações operacionais, procedimentais e legais o permitirem”. Apesar de encerrado, deve manter-se “a autorização para que as aeronaves possam estacionar por via do congestionamento existentes noutras infra-estruturas aeroportuárias”, segundo a informação do pre-

sidente da câmara, que gere o aeródromo. No sábado, os voos provenientes das zonas mais afetadas pelo novo coronavírus já tinham sido suspensos no aeródromo de Tires e todas as escolas desta infraestrutura aeroportuária deixaram de ter aulas presenciais, segundo a Câmara Municipal de Cascais. Numa nota enviada à agência Lusa, a autarquia, que gere esta infraestrutura aeroportuária, adiantou que foram suspensos por instruções da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) na quarta-feira e até dia 24 todos os voos provenientes das zonas mais afetadas, independentemente de serem provenientes do espaço Schengen ou não. Com Lusa


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Opinião

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Marés de São Bento

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“Palavras e sonhos” Maria Clotilde Moreira

Miguel Costa Matos

OS HERÓIS SEM CAPA

O AUDITÓRIO JOSÉ DE CASTRO

controlo da pandemia COVID-19 é um desafio que nos mobiliza a todos. Tem sido impressionante a onda de solidariedade com os profissionais do SNS, bem como a forma rápida como o país se organizou para trabalhar e estudar a partir de casa. O Governo tem agido com firmeza para conter o surto, promovendo as condições que reduzam o contacto social entre nós, tanto a nível das respostas da Segurança Social e do encerramento das escolas, como a nível das restrições sobre o comércio, bares e restauração. Infelizmente, esta crise, como todas, despertou nalguns o pior na natureza humana – o egoísmo. Vimos isso bem no açambarcamento de bens e na irresponsável e fastidiosa prática balnear e diversão noturna da semana passada. É fundamental não deixarmos que este nosso lado lunar domine a forma como atendemos às consequências sociais e económicas desta crise. Por exemplo, quem emprega trabalhadores independentes, designadamente empregados domésticos, deve considerar a precariedade dos seus rendimentos e como se transportam para chegarem aos seus locais de trabalho. Quando nos sujeitamos nós ao isolamento social, é egoísta obrigar alguém a vir trabalhar, ainda para mais se não tiverem outra opção senão recorrer aos transportes coletivos. É também egoísta mandá-los para casa sem manter o seu rendimento, especialmente se o nosso emprego nos permitir manter a totalidade do nosso rendimento trabalhando a partir de casa. De facto, este vírus convoca-nos a reencontrarmo-nos com um facto social básico da nossa civilização – que vivemos em comunidade, em interdependência com o outro. Não me refiro apenas ao enorme impacto que pode ter a distância social como forma de conter a propagação do vírus ou à proximidade que este isolamento tem criado nas nossas famílias ou em comunidades online, como o Festival Eu Fico em Casa. Penso, sobretudo, nos profissionais que diariamente mantêm abertos os nossos hospitais (também, mas não só, médicos), farmácias, supermercados, talhos, e, numa face mais invisível, os que que produzem esses bens e os que operam os serviços essenciais como a eletricidade, gás, água, saneamento, recolha do lixo, telecomunicações, segurança pública, proteção civil, entre outros. É graças a eles que muitos de nós nos podemos dar ao luxo de, nesta altura, trabalhar e viver a partir de casa. É certo que muitas vezes a sociedade não considera estas profissões como sexys, criativas ou empreendedoras. Talvez, por isso, nesta nossa pós-modernidade paradoxal, alguns os tenham relegado à precariedade, aos baixos salários e sobretudo ao estigma social. Hoje é a eles e elas que pedimos (mais uma vez) os maiores sacrifícios. Devemos, portanto, lembrar-nos de os respeitar, mais do que no trato ou numa homenagem pelas 22h de cada noite, também nas relações económicas e sociais que com eles mantemos. Os liberais acarinham muito a citação de Margaret Thatcher que “não existe essa coisa de sociedade.” O COVID19 é só mais uma evidência do quão errada estava a Dama de Ferro. Vivemos em sociedade e, se esta situação extraordinária nos ensinar algo, que seja valorizarmos e respeitarmos quem a partilha connosco.

ai ser agora. Agora é que vai ser. Refiro-me ao Auditório José de Castro, em Paço de Arcos. Quando alguns amigos se reúnem – 21 de Novembro - junto ao seu busto no Largo 5 de Outubro recordando este filho da terra que tão novo nos deixou (1931-1977) há sempre noticias, muitas vezes esperançosas que a sua memória vai agora (?) ser continuada numa auditório. Há várias datas a assinalar este percurso referindo que em 1998 havia um estudo prévio para se instalar um Centro Cultural nas antigas instalações do Externato 1º de Maio entretanto desactivado e alguns apontamentos remetem até para uma maquete que esteve exposta no Clube Desportivo daquela Vila. Há registos de pedidos para que a Camara Municipal de Oeiras adquirisse a casa onde José de Castro nasceu e nela instalar um Centro Cultural e uma Biblioteca. De muitas propostas e insistências em 2018 – mais de vinte anos de tentati-

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Costa do Sol jornal - Semanário Regional de Oeiras e Cascais Estatuto Editorial: www.facebook.com/CostaSolJornal Fundador: J. Elias Martins Proprietária: Teresa Diana Prada Martins Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. NIF: 510676448 Sede e Redação: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 156 64 55

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vas de sensibilização dos responsáveis autárquicos – foi “oficializado” que o Auditório ficará instalado no antigo Quartel dos Bombeiros (há até quem me assegure que foi dito que em 2021 já estaria inaugurado). Mas neste inicio de ano a informação de que dispomos é que o projecto está a ser feito. Está ainda a ser feito? Quando será aprovado? Quando começam as obras? Quando estará pronto? E muito mais perguntas estarão a surgir pois com este longo percurso a dúvida que se tem instalado vai continuar no nosso horizonte. José de Castro (José Manuel Pinhanços) foi aluno do Colégio Portugal e participou na Festa dos Alunos em 20 de Janeiro de 1951 na peça a “Madrinha de Charley” e fez também parte do Grupo Cénico do Clube Desportivo de Paço de Arcos que participou num concurso dramático de cujo júri fazia parte a artista Maria Lalande. Esta peça – Multa Provável de Ramada Curto (segundo uns apontamentos de

Reservas Manuel Machado

PRO MUNDI BENEFICIUM

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ma escola define-se, de acordo com a sua tipologia, pelo número, características e articulação de espaços, mais ou menos adequados, às diferentes funções que devem desempenhar, as quais têm apontado essencialmente, para as actividades de ensino. Como é evidente, a escola (edifício), nem deve ser uma zona neutra a habitar, nem um espaço estático pois traduz uma determinada filosofia. Reparem: se nós, humanos, passamos a vida a exercitar a capacidade de adaptação a novas situações, também à escola, enquanto edifício com um determinado fim, lhe é pedido que se adapte ao longo da sua existência a inúmeras finalidades. Nada fazendo torna-se, logicamente, inadaptada. É por isso que, volta e meia são necessárias obras para adequar cada vez melhor, os espaços escolares aos fins que deles se pretendem: centros de recursos, salas de estudo, corredores, salas de música ludotecas, ginásios, mobiliário

e refeitórios, são meros exemplos de um exigente trabalho que tem de estar, sempre, na ordem do dia. Se de facto são “obras segundas” pois trabalham a maior parte das vezes sobre as obras originais - degradadas e desactualizadas - a verdade é que, pelas consequências benéficas que trazem aos seus utilizadores são simultaneamente “obras-primas”. Tudo isto é o que está a ocorrer no município de Oeiras com a concretização do plano estratégico para a reabilitação do edificado escolar que abrange cerca de uma trintena de jardins-de-infância e de escolas básicas do 1º ciclo. Processo lento ao impor a elaboração de documentos orientadores e de programas funcionais mas sobretudo porque obriga a uma infinidade de procedimentos relativos ao lançamento de empreitadas. Mas daqui a muito poucos anos – e eles estão aí já ao virar da esquina - veremos que foi tudo para o benefício do mundo (pro mundi beneficium).

FICHA TÉCNICA Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Opinião: Alexandra Domingos, Clotilde Moreira, José d’Encarnação, Manuel Machado, Miguel Costa Matos, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Dina Oliveira e Bruno Antão E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt

pessoas amigas) – teve lugar em Janeiro de 1952 no Cine-Teatro daquela Vila há muitos anos desactivado. Depois desta actuação seguiu a vida como actor tendo ganho várias distinções. Tendo a nossa Câmara Municipal de Oeiras um grupo importante de arquitectos e engenheiros e demais técnicos não se compreende que se continue a ver passar os meses e anos sem que se concretizem as obras necessárias de adaptação daquele espaço a um auditório onde a população de Paço de Arcos e do Município de Oeiras se possa reunir e não só recordar este Actor como mais memórias e acções actuais da população, até por – felizmente – há um bom orçamento municipal de alguns milhões de euros. Desejos de que o “vai ser agora”, “agora é que é” tenha inicio no próximo trimestre de 2020.

Até lá pode ser que surja, em alguma das obras em curso, um achado como aqueles velhos “cacos” que num determinado dia obrigaram a parar uma outra empreitada para a construção de um laboratório de química numa escola para os lados de Mértola. Um zeloso operário encontrara-os fortuitamente. Intuitivo, suspeitou estarem ali eventuais tesouros ou obras-primas. Estudados os “cacos” verificou tratar-se, de facto, de duas belíssimas peças do século XI que agora repousam num museu integradas num núcleo de arte islâmica. Ora, não fosse a lúcida decisão de requalificar aquela escola justamente para a adaptar às finalidades dos tempos contemporâneos, e provavelmente estas peças não teriam visto nunca a luz do dia. Dito por outras palavras: se não tivesse havido obras de requalificação, teríamos de nos limitar – falando de obras-primas, é claro - à história cómica de um outro operário para quem as melhores obras-primas de Verdi eram, sem qualquer espécie de dúvida, o Verdi-tinto e o Verdi-branco!

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Informação Geral

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COVID-19

OEIRAS FECHA JARDINS VEDADOS, PARQUES INFANTIS E ESPLANADAS O pagamento de parquímetros também foi suspenso.

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s jardins vedados, esplanadas, parques infantis e equipamentos de manutenção física públicos de Oeiras estão encerrados até 30 de abril, e o pagamento de parquímetros foi suspenso, anunciou a autarquia. Em comunicado relativo medidas relacionadas com a pandemia da Covid-19, a Câmara Municipal de Oeiras refere que decidiu encerrar de “imediato” todos os parques e jardins vedados, exceto o Jardim Municipal de Oeiras e o Jardim do Palácio dos Aciprestes, por serem espaços de atravessamento e circulação, assim como todos os parques infantis e equipamentos de manutenção física públicos. O Parque de Recreio de Oeiras também foi encerrado e foi determinada a suspensão de todas as licenças de esplanada e o pa-

gamento dos parquímetros. Na nota é ainda anunciado o cancelamento de todos os eventos, de natureza pública ou privada, no espaço público, e o cancelamento de todos os mercados,

exceto com natureza de abastecimento alimentar. O espaço público e as paragens dos transportes públicos serão desinfetados, é ainda acrescentado.

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Segundo o município, estas medidas deverão durar até 30 de abril, “podendo ser reavaliadas a qualquer momento”, e representam “o esforço e o empenho” da autarquia para travar a pandemia do Covid-19. Contudo, é acrescentado, “não se substituem ao espírito cívico que cada um deve ter para evitar maior propagação da doença”, apelando a Câmara de Oeiras “a que cada um siga as medidas recomendadas pelas autoridades de saúde”. No plano interno, a Câmara de Oeiras decidiu colocar em teletrabalho todos os trabalhadores cujas funções possam ser realizadas dessa forma, “devendo, caso seja imprescindível, apresentar-se ao trabalho se assim solicitado”. Todos os trabalhadores considerados de grupo de risco (por ra-

zões de saúde ou de escalão etário), cujas funções não possam ser desempenhadas em teletrabalho, “serão dispensados de apresentação, exceto se considerados imprescindíveis ao serviço”. Por outro lado, lê-se na nota da autarquia, todo o atendimento municipal ao público será cancelado, “exceto com prévia marcação para questões urgentes” e será feita a desinfeção regular de todas as instalações e transportes municipais. Aos funcionários de serviço passará a ser medida a temperatura diariamente e será adquirido um pacote de testes para estes trabalhadores. Haverá ainda o “reforço dos equipamentos de proteção para os funcionários de serviço, polícia municipal e proteção civil”, num investimento de 500 mil euros.


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Informação Geral

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NOVO CORONAVÍRUS

CENTROS DE TESTES AVANÇAM EM CASCAIS

Estoril e S. Domingos de Rana vão receber espaços para análises aos munícipes.

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ascais vai ter dois centros de rastreio do COVID-19. O jornal Público avançou na edição de 17 de março que a autarquia vai instalar os espaços no Centro de Congressos do Estoril e na Cerci de São Domingos de Rana. A criação dos dois locais dedicados ao diagnóstico laboratorial para rastrear a população do município surge a pedido da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, e funcionará em colaboração com os laboratórios Germano Sousa e Joaquim Chaves. Em declarações ao Público, Carlos Carreiras adiantou que será necessária uma pré-inscrição para agendar o teste, “para não haver grandes aglomerados”. Porém, o presidente da Câmara Municipal de Cascais garante que os dois centros vão estar abertos a toda a população do município. “As pessoas serão sujeitas a um

rastreio à chegada”, explicou Carlos Carreiras. Isto é, nem todas vão ser testadas. Este rastreio inicial dará a indicação dos critérios para o diagnóstico laboratorial, tais como contacto próximo com alguém infetado ou sintomas da doença. “Se for 25% da população, serão cerca de 50 mil pessoas”, estimou o autarca. O modelo de colheitas em Cascais será diferente do escolhido no Porto. “Em Cascais não vamos funcionar como um drive in”, disse Carlos Carreiras ao jornal. O Centro de Congressos de Cascais destina-se aos munícipes das freguesias de Alcabideche e de Cascais e Estoril. Já o equipamento da Cerci irá acolher a população da freguesia de São Domingos de Rana e da União de Freguesias de Carcavelos e Parede. De acordo com o diário, “os custos são suportados pelo Servi-

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HIGIENE URBANA EM OEIRAS

Autarquia pede à população para condicionar lixo Edilidade que promover “gestão eficaz dos resíduos”.

“ ço Nacional de Saúde e pelo município”. Entretanto, a autarquia cascalense está a ultimar os locais onde os munícipes com resultados positivos nas análises poderão ficar isoladas. “Temos uma capacidade máxima de mil camas, entre equipamentos sociais e desportivos, queremos estar preparados caso a epidemia atinja grande dimensão”, revelou Carlos Carreiras.

Nunca depositar resíduos fora dos contentores”. Este é um dos apelos que a Câmara Municipal de Oeiras dirigiu aos munícipes, “face à evolução e impacto do surto da epidemia Covid-19”. Em comunicado, a autarquia oeirense defende que esta medida permite uma “gestão eficaz e eficiente dos resíduos, atendendo à causa da segurança e saúde pública”. A Câmara Municipal de Oeiras alerta também a população para compactar todos os seus resíduos em sacos bem fechados e depositar no contentor adequado. “Evitar a colocação de monos e resíduos verdes na via pública” é outro dos pedidos divulgados. “O Município de Oeiras está a fazer tudo para prevenir a disseminação do Covid-19 e para que não se registem quebras de

serviços essenciais que possam colocar em causa a saúde e a segurança pública”, lê-se na nota, que acrescenta que, “no entanto, para uma operação de recolha de resíduos eficaz, todos nós temos o dever de cooperar”.

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Homens de Sucesso

18/03 a 24/03 de 2020

COSTA DO SOL JORNAL

CARLOS FERREIRA DO GRUPO CENTURY 21 MARGINAL

Vinte e cinco anos de profissionalismo e reputação

C

arlos Ferreira é broker do Grupo Century 21 Marginal. Ao longo de 25 anos de mercado imobiliário, construiu um grupo forte, onde a qualidade de serviço prestada é regra essencial entre todos os seus colaboradores.

“Na nossa Academia, um dos pisos está dedicado em exclusivo ao lazer dos nossos consultores, funcionando como sala de jogos, pois fazemos tudo para que sejam felizes no trabalho, essencial para o bem-estar de todos no dia-a-dia”, dá conta.

“Estamos presentes no concelho de Cascais e recentemente criámos a Academia Century 21 Marginal onde todas a semanas temos formações e workshops sobre os mais variados temas do setor imobiliário, preparando os nossos consultores com as mais diversas ferramentas de modo que possam ter sucesso e fazer carreira no ramo imobiliário”, revela Carlos Ferreira.

Segundo o broker, o Grupo Century 21 Marginal “procura os melhores consultores que saibam ouvir e interpretar as necessidades e motivações dos nossos clientes, de modo a adotar a estratégia adequada a cada caso, sempre com profissionalismo, dedicação, transparência e rigor, pois só assim é possível estabelecer relações de confiança e criar reputação no mercado tão importantes no mundo

empresarial”. O consultor imobiliário refere ainda que existe uma grande preocupação com “as instalações das nossas lojas, bem como proporcionar o melhor apoio administrativo, processual e comercial, de modo a que os consultores possam desenvolver convenientemente o seu trabalho, pois nós queremos os melhores”.

“A reputação do Grupo Marginal é uma grande mais valia para os consultores pelo que quem achar que tem perfil para abraçar este projeto e estiver interessado em integrar a nossa equipa, seja em Tires ou Cascais, pode enviar o seu CV para: marginal@century21.pt”, anuncia Carlos Ferreira.

E acrescenta: “queremos atrair consultores com atitude que saibam trabalhar em equipa, com vontade de aprender, que valorizem a formação e que gostem do relacionamento com pessoas”.

Loja 1: R. Manuel Vieira Rosa 176 A, Tires, 2785-629 S. Domingos de Rana | 214 008 138 / 968 053 365 Loja 2: R. Joaquim Ereira 2707 A, Torre, 2750-393 Cascais | 210 154 258

marginal@century21.pt www.century21.pt/marginal

CARLOS FERREIRA

MÁRIO BARRADAS LIDERA MARQUISELAR

“Esta é uma área que está sempre em renovação”

S

ão mais de dezoito anos de experiência em alumínios e caixilharia. Mário Barradas é a cara da Marquiselar, empresa situada na Abóboda.

empresa, segundo Mário Barradas, é o facto de ter sempre apostado no serviço aos clientes particulares, apesar da Marquiselar também trabalhar com empresas.

Desde 1980, a Marquiselar dedica-se ao fabrico e comercialização de caixilharia de alumínio e PVC, como marquises, portadas fixas e móveis, portas e janelas em alumínio, estores térmicos manuais e elétricos, rolos blackout, resguardos e bases de duche. Em todos os seus produtos e serviços, a Marquiselar garante o mais alto nível de qualidade e profissionalismo.

“As pessoas querem sempre mudar as suas caixilharias e janelas e há cada vez mais produtos novos. Tanto o alumínio, vidro e restantes materiais têm evoluído bastante. É uma área que está sempre em renovação”, afirma.

Um dos segredos do sucesso desta

E acrescenta: “as pessoas querem algum conforto nas suas casas, para além de obterem benefícios térmicos e acústicos, e poupar um pouco de energia elétrica”.

Tal como explica Mário Barradas, “agora, com os sistemas que existem já se consegue uma recuperação mais eficaz”. Nesse sentido, o produto mais procurado é o alumínio de corte térmico com o vidro inteligente, “que permite maior isolamento térmico”. E, de acordo com o responsável, “já se consegue um excelente isolamento térmico a um bom preço”. A procura pelos serviços da Marquiselar é constante ao longo de todo o ano e muito se deve à relação de confiança “fundamental” que se estabelece com os clientes, também fruto do facto de todos os funcionários da empresa acompanharem Mário Barradas desde o início.

Segundo Mário Barradas, o negócio tem-se mantido e ultrapassou o período da crise económica. Para o responsável, um dos segredos foi ter sempre apostado no serviço ao particular, apesar da Marquiselar também trabalhar com empresas. “Graças à qualidade do serviço e à confiança demonstrada, os clientes acabam por recomendar os serviços da Marquiselar a mais pessoas”, conclui.

Estrada Nacional 249, Rua Cabo da Roca - Armazém 5 - Sítio do Barrunchal - Abóboda Tels.: 214 441 799 - 967 024 819 | geral@marquiselar.pt | www.marquiselar.pt

MÁRIO BARRADAS

FUNALCOITÃO - SERVIÇOS FÚNEBRES PERSONALIZADOS

O sucesso deve-se à experiência profissional dos irmãos Carneiro

C

riar cerimónias diferentes. Foi com este propósito que a agência funerária Funalcoitão arrancou com os seus serviços em Alcoitão, em Cascais, há nove anos. Os irmãos Álvaro e Carlos Carneiro e Susana Garcia têm, no entanto, largos anos de experiência no ramo. E foi o facto da oferta na zona onde residirem ser escassa que os levou a avançar para este projeto, que prima pela qualidade e pelos preços acessíveis. Na Funalcoitão, a missão é acompanhar o cliente no primeiro contacto, durante e após o processo de fale-

cimento de um ente querido, satisfazendo todas as suas expectativas, através de um atendimento personalizado e qualificado das cerimónias fúnebres. “Um funeral bem planeado, único, individual, sensibiliza profundamente a família e amigos da pessoa falecida, o que facilita bastante o processo de luto”, esclarecem. E acrescentam: “nós procuramos conhecer ao máximo a pessoa que faleceu, o que fez em vida e o que construiu na família e a partir daí organizamos a cerimónia”. Entre funerais mais tradicionais ou

mais diferentes, a empresa de Alcoitão cumpre tudo aquilo que se espera de uma agência, garantindo todos os serviços de modo a facilitar o processo de luto a familiares e amigos do falecido. “O que nos diferencia das outras agências funerárias é a dignidade, humanismo, honestidade e profissionalismo com que prestamos os nossos serviços, em simultâneo com os nossos preços muito competitivos”, afirmam.

214 690 323 (Agência) 966 578 939 (Álvaro Carneiro) 969 973 354 (Carlos Carneiro)

E concluem: “oferecemos dedicação, competência e atendimento personalizado, com um serviço permanente de 24 horas.”

Sede: Avenida da República, 2261- Alcoitão • 2645-143 Alcabideche Filial: Av. N. Sra. da Assunção, nº 576 - Janes | 2755-139 Alcabideche

facebook.com/FunerariaFunalcoitao www.funalcoitao.com

ÁLVARO E CARLOS CARNEIRO

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Empresas

CRÓNICA

10 COSTA DO SOL JORNAL

Letras no ocaso Pedro de Sá

SÓ OLHA POR UMA JANELA, QUEM SE CANSOU DO MUNDO

É

de manhã. Acabam de tomar o pequeno-almoço. Ela já nem lhe faz a pergunta. Limita-se a pegar no carrinho de compras, mitigador das artrites, pára na entrada para colocar o casaco, sai e chama o elevador. Ele ali fica, de porta aberta, a acompanhá-la com um sorriso e as habituais recomendações (Cuidado com a carteira; Vai devagar; Não dês conversa a qualquer um; Já sabes como as coisas andam hoje em dia …). Ela responde-lhe Não te preocupes, e desvanece-se do patamar de entrada, elevador adentro. Ele ainda atónito, pelo vazio súbito, até a luz se apagou, apenas o metálico trabalhar da maquinaria do ascensor a fazer-lhe companhia. Acaba por fechar a porta, e no seu passo, agora lento, dirige-se para a janela do quarto. Ali fica, à espera que ela surja. Demora sempre um pouco. Afinal, na idade deles, o pensar sobrepõe-se ao fazer. Por fim, avista-a, lá vai ela, curvada, a arrastar o carrinho. Mas num passo elegante. Sim, nunca se lhe denotou esforço no andar. Apesar de tudo. E ele olha-a, sempre, num além tempo. Talvez não esteja ligeiramente arqueada. Talvez aquela prata no cabelo seja da luz exterior. Talvez nem arraste, consigo, um carrinho de compras. Quando chega perto do candeeiro, pára, levanta o olhar, a mão na testa (por causa do sol, sim, hoje está um dia particularmente luminoso), e acena-lhe. Ele retribui, num ímpeto de alegria genuína. Ela retoma a marcha, rua abaixo, ele permanece à janela, expectante pelo seu regresso. Mas queria esperá-la só. Apenas esperar que aquela silhueta, norte do sentido, regressasse. Nada mais. Mas o pensar… Esse carcereiro do homem, torturador imemorial, acompanha-o naqueles instantes arrastados, que recordam a imagem compassada de uma palavra de nome Tempo. E ele ri-se. Ri-se de tudo. Das recomendações diárias, antes do elevador, como se ela fosse uma criança. Já é avó! Ri-se da incredulidade… Avó! Primeiro, filha. Depois, mãe. Por fim, avó. De novo, o relógio em si… E a palavra cárcere, uma vez mais, omnipresente, a velar-lhe qualquer horizonte. Avó! Se ela, avó, ele… Não, é tudo ilusão… No vidro da janela, diante de si, um miúdo curioso aguarda pelo regresso dos pais. Para, assim que cheguem, descer, não pelo elevador, por não ter idade, e sim pelas escadas, ir às compras, no meio deles, de mãos dadas, comprar meninices. Talvez esteja mascarado (carnaval?), daí aquela cara estranha, cheia de riscos; sim, por isso os óculos; talvez, de seguida, vá brincar às espadas, daí aquela madeira onde se equilibra; talvez esteja à janela, precisamente a esta hora, para a ver passar, a caminho da escola, de mochila às costas, que num gesto lhe sorri, sem sinal de carrinho de compras, de costas arqueadas, de colorações prateadas… Apenas um passo elegante, o futuro no olhar, e uma mão que se levanta ao aproximar-se de um candeeiro. E a palavra avó estaria, nesse momento, a preparar a lareira, para o almoço, na sua distante casa de província. E todos desconheciam a palavra felicidade. Talvez porque, sem o saberem, a sentissem…

18/03 a 24/03 de 2020

MELINA MUHAI COM LOJA NAS GALERIAS ALTO DA BARRA

Moda de excelência com vibrações africanas A loja Melina Muhai Design abriu em dezembro no Centro Comercial Galerias Alto da Barra, em Oeiras.

M

elina Muhai é modelo internacional, designer de moda, personal stylist e empresária com mais de 20 anos de moda. Há três meses abriu uma loja no Centro Comercial Galerias Alto da Barra, em Oeiras, com o objetivo de “focar-se e expandir” a marca Melina Muhai Design e Arte, anteriormente denominada Melina Muhai Closet e fundada em 2010 em Maputo. Melina Muhai chegou a Lisboa em 2016 para frequentar o curso de Moda Geral e Design de Moda, “com a vontade de enriquecer os conhecimentos no âmbito da moda”. Em 2018 lançou uma marca de roupas em Lisboa e, simultaneamente, um Spa de beleza. A marca Melina Muhai, assinada pela própria, “tem uma vertente misturada entre os tecidos europeus e tecidos da cultura africana denominados capulana em Moçambique”, explica. “Com a intenção de unificar as duas culturas surgiu a ideia de criar esta mistura de sensações de cores, harmonia e vibrações, respeitando também o padrão de vestiários europeus,

desenhando deste modo peças únicas e diferenciadas no mercado, ao que chamamos de ‘desigual’”, refere Melina Muhai. De acordo com a empresária, o objetivo da marca é trazer para o mercado português um produto diferenciado, mas também as cores, padrões e estas vibrações de Moçambique, casando-os com a cultura portuguesa. Já com considerável aceitação do povo português e europeu, para além do povo africano, “ansiamos continuar neste mercado, vestindo e agradando os nossos clientes, e que os demais também possam conhecer a nossa marca e fazer parte desta família”. Na loja Melina Muhai Design e Arte podem-se encontrar ainda outras marcas, com pecas exclusivas e também diferenciadas, ou seja, não comuns no mercado, mas dentro das tendências de moda. O espaço dispõe de artigos diversos, tais como vestidos, saias , calcas, casacos, sobretudos, kispos, calçado, malas, bijuterias, entre outros. “Na secção das bijuterias, temos as

peças artesanais em prata produzidas por artistas moçambicanos numa uma pequena ilha denominada Ibo, na parte norte de Moçambique. Temos também bijuterias de pau preto, também produzidos por artistas moçambicanos de forma artesanal”, conclui Melina Muhai

Av. das Descobertas, 59 • Centro Comercial Galerias Alto da Barra, Loja 121, R/C • 2780-053 Oeiras • Lisboa 967 582 426 • 968 975 287 | mmdesign.art@outlook.pt | @melinamuhai_design_arte | @1My.closet

O SUCESSO DE MANUEL GATO À FRENTE DE “A CURVA”

As “raízes do Alentejo” em Caxias Manuel Gato sente-se realizado com o “cantinho” que conseguiu fazer crescer em Caxias.

A

berto há dezoito anos, o restaurante “A Curva” é o reflexo do trabalho árduo de Manuel Gato para alcançar sucesso que sempre perseguiu. Vindo do Alentejo para Lisboa aos 16 anos, Manuel Gato começou a trabalhar em pastelarias, passando mais tarde para a restauração. “Apaixonei-me por este tipo de trabalho, isto é, o contacto direto com o cliente”, conta. Logo cedo começou a trabalhar por sua conta, aos 27 anos, na altura abrindo um bar. Mais tarde acabaria por regressar ao Alentejo. E este foi o passo decisivo para aquilo que é hoje o “A Curva”, em Caxias. Isto porque no restaurante que abrira no Alentejo, e que manteve durante quatro anos, começou “logo a projetar trazer para Lisboa aquelas receitas”, numa região onde a afluência de clientes seria maior. E foi assim que veio diretamente para Caxias. Quando chegou, “A Curva” era na altura uma tasca. “Fui transformando naquilo o que é hoje. Percebi que trazer a comida alentejana para aqui era um sucesso como está a ser”, sublinha. E hoje sente-se realizado com “o cantinho que eu queria ter aos 17 anos”. E acrescenta: “hoje considero

que tenho uma comida própria, sem copiar nada de ninguém. Trouxe as raízes do Alentejo e estou a mantê-las”. E Manuel Gato também quer manter “a qualidade, quantidade e preço”. A afluência tem sido cada vez mais. “Os clientes vão experimentando toda a ementa, seguindo na maior parte das vezes as minhas sugestões”.

Da sopa de tomate com ovo escalfado e enchidos, às burras assadas, das migas aos pezinhos de porco de coentrada, do ensopado de borrego ao cabrito no forno, é o melhor da gastronomia alentejana que pode provar no restaurante “A Curva”, uma gastronomia que, segundo Manuel Gato, “não se encontra em qualquer lado na região de Lisboa”.

Av. Conselheiro Ferreira Lobo, 28A I Caxias | 21 441 93 34 | 2ª feira a Sábado - 09:00h às 22:00h



Cultura

12 COSTA DO SOL JORNAL DIA 11 DE JULHO

MANEL CRUZ CONFIRMADO NO NOS ALIVE O vocalista dos Ornatos Violeta regressa ao Palco NOS, desta vez a solo.

O

cantor e compositor português Manel Cruz vai atuar no festival Alive, em 11 de julho, o último dia do festival, o mesmo em que atuam The Strokes e Da Weasel, Haim e Two Door Cinema Club, anunciou a promotora. “Dia 11 de julho, regressamos todos a casa. Manel Cruz volta a estar connosco no Palco NOS, desta vez em nome próprio”, lê-se no comunicado da Everything is New, que promove o festival. “Rumo à Romaria” dá o mote neste regresso do artista à estrada, que desta vez atua em nome próprio, com os músicos que regularmente o acompanham: António Serginho, Eduardo Silva e Nico Tricot, adianta a promotora do Nos Alive. No ano passado, o músico atuou no festival com a sua antiga banda, Ornatos Violeta. No próximo verão, Manel Cruz prevê revisitar temas antigos,

passando pelos mais recentes e até alguns inéditos, de acordo com a Everything is New. A 14.ª edição do festival decorre nos dias 8, 9, 10 e 11 de julho, no Passeio Marítimo de Algés, em Oeiras. Os nomes anunciados incluem Alec Benjamin, Alt-j, Anderson, .Paak & The Free Nationals, Angel Olsen, Billie Eilish, Black Pumas, Cage The Elephant, Caribou, Charli XCX, Da Weasel, Easy Life, Faith No More, Finneas, Haim, Fontaines D.C., Hobo Johnson and The Lovemakers, Glass Animals, Inhaler, Jorja Smith, Kendrick Lamar, Khalid, London Grammar, Manel Cruz, Moses Sumney, Nothing But Thieves, Parcels, Parov Stelar, Petit Biscuit, Taylor Swift, The Strokes, Tom Misch, Sea Girls, Seasick Steve, The Lumineers, Two Door Cinema Club e Wolf Parade. Com Lusa

CASCAIS

Murta no Edpcooljazz Português vai fazer a primeira parte do concerto de John Legend.

M

urta vai atuar a 03 de julho no Edpcooljazz, no Hipódromo Municipal de Cascais. O concerto do jovem compositor português vai acontecer na mesma noite do norte-americano John Legend. Francisco Murta surgiu no radar público quando concorreu ao programa televisivo “The Voice Portugal”, onde chegou à gala final, em 2016. Em 2018, Murta colaborou com o jovem rapper algarvio Domi, no single “Rosas” e edita o seu primeiro single “Porquê”. Em 2019 editou o seu primeiro álbum D’Art Vida, que inclui temas como “Saudade” e “Segredos”. Em 2020, é nomeado para prémio revelação na segunda edição dos Prémios Play. Nascido na Figueira da Foz, Murta não só escreve as letras e compõe a música das suas canções, como também toca vários instrumentos musicais, como o piano, a guitarra, o baixo, o ukelele, entre outros. A vontade de continuar a aprender levou-o até ao Hot Club, em 2016, para explorar mais a voz e o piano. A partir daí começou a dar cada vez mais concertos e com o feedback positivo que ia recebendo, percebeu que se podia dedicar por inteiro à música. A 17ª edição do Edpcooljazz conta já com as confirmações de Lionel Richie, Neneh Cherry, KOKOROKO, Miguel Araújo, Tiago Nacarato, Herbie Hancock, Yann Tiersen e Jorge Ben Jor.

18/03 a 24/03 de 2020


Cultura

18/03 a 24/03 de 2020

FESTIVAL JARDINS DO MARQUÊS

NOUVELLE VAGUE ATUAM EM OEIRAS Conjunto atual no dia 02 de julho.

A

banda francesa Nouvelle Vague vai atuar no dia 02 de julho no Festival Jardins do Marquês em Oeiras. O conjunto regressa assim a Portugal depois de inúmeras atuações por todo o país. O evento promovido pela Música no Coração e pela Câmara Municipal de Oeiras já garantiu várias confirmações, tais como Cat Stevens, Lighthouse Family, Camané & Mário Laginha, Rufus Wainwright e Seu

Jorge & Daniel Jobim, que vão atuar nos jardins do Palácio Marquês de Pombal, em Oeiras. Com dois palcos distintos, o Festival Jardins do Marquês oferece ainda uma “experiência” em gastronomia. Durante os sete dias do evento, o chef Vítor Sobral vai preparar uma ementa especial para os festivaleiros que adquirirem o bilhete com opção de jantar.

COSTA DO SOL JORNAL 13 ESTORIL

“ID No Limits” adiado para novembro Festival não resistiu ao surto do Covid-19.

O

festival “ID No Limits” foi adiado para 13 e 14 de Novembro. “A mudança surge em virtude do cumprimento das restrições e recomendações da Direção-Geral de Saúde”, devido ao surto do novo coronavírus, refere a organização do evento que terá lugar no Centro de Congressos do Estoril. “A vontade do público e a força que nos transmitiram é o motor para trabalhar num adiamento. É uma reorganização a todos os níveis. Mas é um festival que muito acreditamos e que queremos que aconteça e bem”, esclarece a promotora Karla Campos. E acrescenta: “este adiamento é o resultado de vários pontos. Queremos cumprir com o bem geral, com a saúde de todos os envolvidos e não só. Público, artistas, jornalistas, staff, operacionais de segurança, transportes, parceiros e respetivas famílias de todos. Com o apoio de todos queremos também enviar força

e esperança a todos. Juntos vamos conseguir vencer. Com mais tempo vamos fazer ainda melhor. Estamos à vossa espera em novembro”, sublinha Karla Campos. Os bilhetes emitidos para dia 3 e 4 de abril são então válidos para a nova data, 13 e 14 de Novembro. Os espetadores que não possam comparecer na nova data, devem pedir devolução até 30 dias da data do evento adiado. Os pedidos de devolução devem ser feitos no local de aquisição dos bilhetes, uma semana após a data do comunicado oficial de adiamento.

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Desporto

14 COSTA DO SOL JORNAL

18/03 a 24/03 de 2020

TRIATLO

Olímpico de Oeiras e Estoril no pódio em Portimão

C

om as próximas competições adiadas, a última do calendário nacional sob a égide da Federação de Triatlo Portugal decorreu domingo passado no Algarve, prova do “Campeonato Nacional de Clubes” em que as duas formações da Linha, o OutSystems Olímpico de Oeiras e o Estoril Praia Credibom, finalizaram na 2.ª e 3.ª posição entre as 16 equipas que marcaram presença no “Triatlo de Portimão 2020”. Cerca de 230 triatletas, masculinos e femininos, lançaram-se ao mar para cumprirem os 1.500m em natação, seguidos dos 40.000m de ciclismo e os 10.000m

de corrida, em que a maior parte dos oeirenses e cascalenses cumpriram com destaque para os quatro primeiros do OutSystems Olímpico de Oeiras, Miguel Tiago Silva (3.º), Tiago Fonseca (5.º), João Chagas (14.º) e Gonçalo Oliveira (17.º), que levaram a equipa ao 2.º lugar do pódio, e os quatro do Estoril Praia Credibom, Rafael Domingos (6.º), Gil Maia (8.º), José Cabeça (16.º) e Luís Lopes (28.º), que deixou a formação canarinha no 3.º lugar. Individualmente no OutSystems Olímpico de Oeiras, e com entrada nos 100 dos mais dos 180 que alinharam à partida, ficaram ainda no 26.º lugar Pedro Elloy; 34.º

André Duarte; 35.º Afonso Garcia; 37.º Bruno Caetano; 41.º Nuno André; 48.º José Felício; 51.º Marco Costa; 55.º Guilherme Bonito; 62.º Tiago Lopes; 76.º Carlos Gomes; 88.º Ivo Pona. No Estoril Praia Credibom, para além dos quatro já referidos, outros quatro terminaram entre a primeira centena da tabela, em 44.º Eduardo Mourato, em 46.º Filipe Ribeiro, em 79.º João da Silva e em 99.º Pedro Azenha, classificação masculina que contou com mais seis triatletas da Linha e que finalizaram a prova nos seguintes lugares: 74.º Bruno Rolim; 92.º João Freitas (ambos do Vitória de Janes); 109.º Diogo Pereira; 116.º

Tiago Batista (ambos da Fundação Salesianos); 150.º João Pereira (Oeiras Sport Clube); 153.º Bruno Ricardo (Fundação Salesianos). Na tabela de escalões, Pedro Eloy (40/44 anos) e Carlos Gomes (55/59 anos) ocuparam os 1.ºs lugares, João Chagas (juniores) e Miguel Tiago Silva (20/24 anos) a 2.ª posição, Gonçalo Oliveira (juniores), Tiago Fonseca (20/24 anos), todos do OutSystems Olímpico de Oeiras, e Rafael Domingos (25/29 anos), do Estoril Praia Credibom, sentaram-se no 3.º lugar. OLÍMPICO DE OEIRAS NO PÓDIO FEMININO Cerca de meia centena alinharam à partida, 41 cumpriram os três segmentos da prova, entre as quais oito oeirenses e cinco esto-

rilistas, com destaque para o trio Maria Tomé (2.ª e 1.ª no escalão júnior), Andreia Ferrum (6.ª e 2.ª no 25/29 anos) e Maria Medeiro (11.ª), que levaram o OutSystems Olímpico de Oeiras ao 2.º lugar do pódio por equipas, com Priscila Gonçalves (16.ª e 2.ª no 35/39 anos), Aline Correia (24.ª) e Simone Siebra (31.ª e 3.ª no 45/49 anos), a deixarem o Estoril praia Credibom na 6.ª posição. Individualmente, as restantes triatletas cortaram a meta nos seguintes lugares: 12.ª e 2.ª no escalão 30/34 anos Liliana Alexandre; 22.ª Eva Braz; 28.ª Bibiana Farias; 33.ª Sofia Sousa (todas do Olímpico de Oeiras); 34.ª Samira Büller; 36.ª Cristiana Martins (ambas do Estoril Praia); 37.ª e 3.ª no escalão 40/44 anos Cátia Curica (Olímpico de Oeiras).

ATLETISMO

NúcleOeiras com títulos no “Regional de Corta Mato”

Q

uatro de campeão e três de vice-campeão por equipas, mais três de campeão e três de vice-campeão conquistados individualmente, que somados deram à Associação Desportiva NúcleOeiras 13 títulos no “Campeonato Regional de Corta Mato Longo”, que a Associação de Atletismo de Lisboa levou a efeito no Parque Municipal de Santa Iria da Azoia e que contou com a participação de 650 atletas mas-

culinos e femininos dos escalões Infantis, Iniciados, Juvenis, Juniores e Seniores, de 36 clubes, local onde decorreu a 3.ª edição do “Corta Mato Montepio OctaKids”, em que o emblema oeirense foi o vencedor, com 233 pontos, deixando o Sporting CP, com 174 pontos, na 2.ª posição. Individualmente, subiram ao pódio como campeões a infantil Cátia Khvas, o iniciado Miguel Aguiar e o júnior Valter Cardoso,

como vice-campeões o infantil Guilherme Filipe, o iniciado Santiago Agatão, o juvenil Edson Carvalho e o júnior Tiago Sabino, enquanto Afonso Martins, em infantis, Beatriz Fernandes, em juvenis, e João Rocha, em juniores, receberam o bronze da 3.ª posição. Coletivamente, receberam o troféu e medalhas de ouro de campeãs as equipas de infantis masculinos, constituída por Gui-

lherme Filipe, Afonso Martins, Guilherme Fernandes e Pedro Sayanda, de iniciados masculinos, com Miguel Aguiar, Santiago Agatão, André Sousa, Joel Barros e Miguel Sayanda, a de juvenis femininos, formada por Beatriz Fernandes, Maria Aguiar, Daniela Almeida e Margarida Moreira, e a de juvenis masculinos, com o quatro Edson Carvalho, João Aires, Danilo Oliveira e Manuel Correia. Para receberem o troféu e pra-

ta de vice-campeãs subiram ao pódio Cátia Khvas, Daniela Pedro, Ariana Gomes e Maria Fernandes, da formação de infantis femininos, Leonor Simões, Carolina Costa, Mariana Fernandes e Mariana Francisco, da equipa de iniciados femininos, e Valter Cardoso, Tiago Sabino, João Rocha e Tomás Esteves, o quatro que compôs a equipa de Absolutos masculinos.


Desporto

18/03 a 24/03 de 2020

COSTA DO SOL JORNAL 15

NOVO CORONAVÍRUS COVID-19

TAL COMO NO PAÍS, PAROU O DESPORTO EM CASCAIS E OEIRAS

Do futebol ao polo aquático, dos estádios aos pavilhões, não há movimento de atletas, o vírus que caiu sobre todos nós fez parar campeonatos na maior parte dos países do Mundo.

C

ascais e Oeiras não escaparam, dos nacionais aos distritais, passando pelas provas das autarquias, tudo parou por tempo indeterminado à espera de melhores dias que os mais céticos dizem vir lá para maio, o que quer dizer, e se estes estiverem certos, a finalização dos campeonatos das muitas modalidades que os emblemas cascalenses e oeirenses disputam estão em risco de não acontecer, a não ser que os mesmos entrem e acabem em junho senão mesmo em julho. Os municípios de Cascais e Oeiras, que com o apoio das Juntas de Freguesia e clubes, organizam várias provas, futebol, atletismo e xadrez, todas com jornadas apontadas para março, abril e meses seguintes, já comunicaram a paragem das mesmas para datas posteriores ou mesmo anuladas devido à situação que põe em causa a saúde de muitos milhares de atletas dos 8 aos 80 anos, já que o ‘Covid-19’ não escolhe idades. No que diz respeito às competições municipais, as provas do “Troféu de Atletismo de Cascais”, o “3.º GP Os Galgos”,

que deveria ter acontecido no passado domingo, e o “8.º Corta Mato Atibá”, apontado para 29 de março, foram anulados, enquanto o “GP Tercena”, igualmente marcado para

FUTSAL | TAÇA DE PORTUGAL

29 de março, foi suspenso e adiado para para data posterior, no que diz respeito ao “Troféu CMO-Corrida das Localidades”, levado a efeito pela Câmara Municipal de Oeiras que também adiou a prova do “Circuito de Oeiras 2020”, em Xadrez, que deveria ser disputada a 28 de março no Salão dos Bombeiros Voluntários de Linda-a-Pastora. Também os jogadores veteranos cascalenses não marcaram presença na jornada do passado domingo, a 4.ª do “Torneio de Veteranos de Cascais 2020”, levada a efeito pela União de Clubes de Futebol do Concelho de Cascais, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, o que deverá acontecer igualmente na 5.ª que tem data apontada para o fim de semana de 4 e 5 de abril. Competições que nas ruas, relvados, recintos e salões dos dois concelhos voltarão a acontecer e fazer parte da vida dos muitos milhares de jovens e não jovens atletas, dia em que nos livrarmo-nos deste flagelo mundial, mortal, que fez parar o Desporto em Cascais e Oeiras.

XADREZ | CIRCUITO DE OEIRAS

Leões-Sporting nas meias-finais Linda-a-Pastora SC lidera

O

último foi em Porto Salvo e contou para o campeonato, o próximo Leões-Sporting CP será para as meias-finais da “Taça de Portugal”, entretanto adiadas e sem data apontada devido ao ‘Covid-19’, depois da espetacular vitória da formação de Rodrigo Pais de Almeida sobre o Módicus Sandim, por 4-3, em Matosinhos, palco na passada quinta-feira, dia 12, da ‘final 8’, em que André Galvão foi o homem do jogo ao apontar os quatro golos porto-salvenses, o último no derradeiro segundo da partida. Um jogo sem público nas bancadas, com uma primeira metade dominada pelo conjunto de Sandim, e que terminou com o Leões de Porto Salvo em desvantagem no

marcador (0-2), seguindo-se, nos restantes 20 minutos, um Leões diferente, para melhor, que ao minuto 30 tinha anulado os dois golos do adversário, sofreu o 2-3 através de uma grande penalidade, voltou a comandar e a empurrar o Módicus para o seu meio campo, acabando aos 38 minutos por chegar ao empate (3-3) e aos 40 por festejar a vitória. Agora é esperar, pois devido ao ‘Covid-19’ a prova foi suspensa pela FPF para data posterior, tal como o campeonato primo divisionário, com o Leões de Porto Salvo, em comunicado, a suspender toda e qualquer atividade das suas equipas e de todas as modalidades, situação que será retomada quando as condições o permitirem.

B

arcarena recebeu a 4.ª e última jornada do “Circuito de Xadrez Oeiras 2020”, competição sob a égide da Câmara Municipal de Oeiras que contou com a participação de 17 xadrezistas de cinco emblemas do concelho, o Linda-a-Pastora Sporting Clube, o Caravela d’Ouro-Xadrez, a Associação Desportiva de Oeiras, a Sociedade Filarmónica e Fraternidade de Carnaxide e Instituto Espanhol de Lisboa. Individualmente, António Santos, Filipe Romeiras e Isabel Santos, todos do Caravela d’Ouro, ocuparam o pódio da prova que englobou seniores e juniores, Gabriel Oliveira, João Rodrigues e Vitória Oliveira, todos do Linda-a-Pastora SC, sentaram-se no de juvenis após horas em frente das mesas de xadrez. Feitas as contas, a formação do Linda-a-Pastora Sporting Clube lidera a tabela

coletiva, com 267,6 pontos, seguido do Caravela d’Ouro-Xadrez, com 86 pontos, e da Associação Desportiva de Oeiras, com 59,3 pontos, enquanto Filipe Romeiras é o 1.º da tabela individual sénior, com 24 pontos, António Santos, com 22 pontos, e Amílcar Miranda, com 16 pontos, todos do emblema algesino Caravela d’Ouro-Xadrez, fecham o pódio que conta com duas dezenas de participantes. Nos escalões dos mais jovens, Guilherme Cabral, Martim Mourão e Gonçalo Rocha, trio de xadrezistas do Linda-a-Pastora SC, ocupam os três primeiros dos oito lugares da tabela de juniores, Gabriel Oliveira (Linda-a-Pastora SC), com 36,5 pontos, Filipe Stratoudakis (AD Oeiras), com 22 pontos, e João Rodrigues (Linda-a-Pastora SC), com 20 pontos, ocupam as três primeiras posições da classificação de juvenis que é disputada por 22 xadrezistas.


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