Costa do Sol - Jornal | 18 de Novembro

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Quarta-feira, 18 de novembro de 2015 | Ano III | Nº 117 | Diretor: Carlos Gaspar da Silva | Preço: 0,01€

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“O objetivo é ter um território mais inclusivo”

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Alcabideche e Barcarena preparam-se para época natalícia

Freguesia de Barcarena

“Aqui há um espírito mais solidário”

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Armistício lembrado em Oeiras e Cascais A Liga dos Combatentes cumpriu uma vez mais a tradição e realizou, nos dois concelhos, as cerimónias de homenagem aos combatentes da Primeira Grande Guerra.

A obra teve de ultrapassar vários obstáculos até estar concluída. Agora os acessos a Carnaxide podem melhorar, desviando trânsito do nó da autoestrada de Cascais. Pág. 07

Maratona de Leitura n’“O Século” São dez horas de leitura para as quais foram convidadas todas as escolas do concelho de Cascais. A Fundação pretende com esta ação promover os hábitos de leitura.

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Informação Geral

Costa do Sol Jornal

18 de novembro de 2015

PRESIDENTE DA JUNTA DE BARCARENA

“Uma freguesia sui generis” Tranquilidade e espírito solidário. São estes os adjetivos a que recorre o presidente da Junta de Barcarena quando é chamado a descrever a freguesia que dirige há dois anos, “a menos envelhecida do concelho”.

Barcarena deve ser a única freguesia do concelho que não tem uma grande superfície”, lembra Fernando Afonso, Presidente da Junta de Freguesia da localidade. Em entrevista ao Costa do Sol – Jornal, e numa altura em que as populações se preparam para as compras de natal, o autarca sublinhou que a junta “tenta sempre sensibilizar quer a indústria quer o comércio para esta época e para participar do espírito natalício para ajudar, não a freguesia em si, mas a Comissão Social de Freguesia, para podermos acudir na altura das festividades natalícias às famílias mais vulneráveis e carenciadas na freguesia”. Em Barcarena, a expressão mais “diminuta” do comércio local contrasta com uma zona industrial “bastante razoável”, como é a aquela que se situa em Queluz de Baixo. Daí o enfoque esta no “trabalho da comissão social de freguesia, que é feito ao longo do ano”. Com a intervenção de uma assistente social, que é facultada pela Câmara Municipal de Oeiras, e com a participação total do Centro Social e Paroquial, a Comissão Social de Freguesia – da qual fazem parte todas as IPSS, instituições e coletividades - vai referenciando ao longo do ano quais as famílias carenciadas. “São quase 20 cabazes mensais que atribuímos”, revela Fernando Afonso, acrescentando que na altura da Páscoa e do Natal, a junta atribui um megacabaz: “no ano passado entregámos 32 na Páscoa e 50 no Natal, de forma a satisfazer as necessidades básicas das famílias durante algum tempo”. UMA FREGUESIA “RURAL” “Barcarena é sui generis”, confessa o autarca. “É a freguesia menos envelhecida do concelho de Oeiras e ao mesmo tempo a mais rural, onde ainda existe um espírito mais solidário entre as pessoas”, afirma. O presidente da junta defende que “há um pouco mais de solidariedade entre vizinhos aqui, o que não se nota noutras fre-

guesias mais idosas, com mais necessidade de apoios. Assume porém “desvantagens por ser mais periférica, onde o desenvolvimento poderá não ser tão evidente”. Recorde-se que Barcarena era a freguesia

mais extensa do concelho de Oeiras antes das reorganização administrativa das freguesias. Composta por cinco localidades bem distintas - Barcarena, Leceia, Tercena, Queluz de Baixo e Velejas - “cada uma tem as suas próprias idiossincrasias e realidades

TERCENA

NOVO CENTRO DE SAÚDE

Grupo Recreativo volta a exibir “O Dia Seguinte”

Uma mais valia para Barcarena

Sessão única dia 28 de novembro, a partir das 21h30m.

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epois do êxito das primeiras exibições, o Grupo Recreativo de Tercena leva à cena mais uma vez a peça “O Dia Seguinte”. O espetáculo irá decorrer no próximo dia 28 de novembro, sábado, pelas 21h30m, na sede do grupo. “O Dia Seguinte” conta a história de um casal que, não aguentando as dificuldades financeiras, decide suicidar-se. Já mortos, são chamados a prestar contas. A peça de Luís Francisco Rebello é marcada por uma ideia de esperança na humanidade e na marcha imparável da vida. Com encenação de João Pinho, a peça tem como atores André Raimundo, Catarina Lopes, Conceição Ramalho, Graça Raimundo, João Pinho e Joaquim Lopes.

Em 2017 será inaugurada aquele que é o projeto mais importante para freguesia.

A

s obras do novo Centro de Saúde de Barcarena vão começar em janeiro e a satisfação é evidente nas palavras do presidente de junta: “vai ser uma mais valia enorme para as gentes da freguesia”. Como explica Fernando Afonso, “o atual centro de saúde, que ainda funciona, não tinha possibilidade de crescimento”. De facto, “não tem capacidade nem sequer para metade dos utentes que abrange hoje em dia”. O dirigente sublinha que o equipamento não serve só “as gentes de Barcarena”, uma vez que “a área de saúde não corresponde exatamente à área das freguesias, assumindo por isso uma parte de Massamá”. O Centro de Saúde está previsto servir “cerca de 18 mil habitantes, sendo que 6

mil são da área de Massamá”. A empreitada foi adjudicada na passada semana pela Cãmara Municipal de Oeiras à empresa “Costa e Carvalho, S.A.”, depois de analisadas 23 propostas. O valor da obra é de 980 mil euros, ao qual acresce o IVA, e o prazo de execução previsto é de de 548 dias. Para o município, o equipamento surge da “necessidade de uma nova extensão de saúde nesta zona do concelho, devido à densidade populacional local”. O futuro centro vai garantir diversas valências, tais como Medicina Geral e Familiar, Vacinação e Tratamentos, entre outras. O novo centro de saúde localizar-se-á na Quinta das Lindas, onde será reabilitado o edifício principal e serão demolidas as estruturas que não fazem parte da construção original.

próprias”. Mas como “eram localidades pequenas que foram crescendo como polos habitacionais relativamente novos, a população, comparativamente com outras, passou a ser relativamente jovem”. Por exemplo, acrescenta Fernando Afonso, “existem dois polos muito grandes e relativamente novos em Tercena: o Bairro Cor de Rosa e as Colinas de Barcarena”. Por outro lado, é patente nesta freguesia a grande atração das pessoas por uma zona tranquila: “em Barcarena, estamos longe e perto de tudo. Temos o IC19 com acesso a Lisboa e temos a CREL. E ao mesmo tempo temos esta tranquilidade bucólica que atrai as pessoas. Quem regressa do trabalho gosta dessa tranquilidade”. PROJETOS A meio do mandato como presidente da Junta de Barcarena, Fernando Afonso elege a construção do novo centro de saúde (ver caixa) como o projeto fundamental. Porém, existem outras necessidades para a freguesia. Na opinião do autarca, seria, por exemplo, muito importante “a construção do novo Centro Social e Paroquial, para que a instituição consiga reunir todas as valências que hoje tem dispersas pelas cinco localidades da freguesia”. “Se assim acontecesse seria importante era fundamental para esta Instituição Particular de Solidariedade Social, já que poupava uma série de serviços que hoje estão dispersos, tais como a creche ou os centros de dia”, sublinha. “Era uma forma melhor de apoiar quem necessita”. Outro dos projetos é realização da segunda edição das Festas de São Pedro em Barcarena. Depois do sucesso de 2015, o presidente da junta promete para 2016 a continuidade do evento, que pela primeira vez juntou todos os barcarenenses e coletividades numa só festa, e que em junho deste ano levou milhares à Fábrica da Pólvora, onde o Mercado Histórico Seiscentista foi figura de proa das festas.


Informação Geral

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Costa do Sol jornal

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RUI COSTA, PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA

“Em Alcabideche, os projetos vão sempre ao encontro das pessoas” O Costa do Sol – Jornal falou com o presidente da Junta de Alcabideche, uma vasta freguesia do concelho de Cascais que, segundo o autarca, tem uma variedade de equipamentos e estruturas que beneficiaram o seu desenvolvimento.

O nosso objetivo é ter um território o mais inclusivo possível, no qual a área social e as pessoas são fundamentais para nós”, defende Rui Costa, presidente da Junta de Freguesia de Alcabideche. Para o dirigente, “a freguesia teve, na última década, um desenvolvimento muito grande ao nível das infraestruturas”. A mais notória e mais significativa foi a construção do Hospital de Cascais, inaugurado em fevereiro de 2010, e que acabou por mudar em muito “a centralidade no concelho”. Mas para Rui Costa, “a panóplia de equipamentos e de oferta que dispomos tem que ser potenciada todos os dias”. Daí que, para uma freguesia como a de Alcabideche, “os projetos são sempre no sentido de ir ao encontro das pessoas, para que se sintam melhor e tenham melhor qualidade”. Para isso também contribuem as inúmeras instituições de cariz social, mas também como uma “muito boa” rede escolar, que vai do ensino primário ao superior, passando pelo secundário. Quanto à dinâmica comercial local, numa altura em que se aproxima a época natalícia, o autarca admite que “o CascaisShopping, ao longo destes 25 anos, tem sido uma mais-valia para a freguesia, apesar do comércio local se tenha ressentido: a onda de choque foi muito grande no início mas depois foi diluindo-se ao longo do tempo, com o surgir de outro tipo de oportunidades”. O presidente da Junta de Alcabideche revela que no último ano deram um passo muito importante da aproximação do centro comercial à comunidade local, e viceversa. “Foi criado, em conjunto com o CascaisShopping, um grupo de trabalho em que estão representadas todas as entidades de referência da freguesia – Junta, Hospital de Alcoitão e Cascais, Escola Superior de Saúde e outras priva-

Junta de Freguesia vai promover iniciativas da Escola de Música Michel Giacometti, com a realização de várias atuações, mas também várias atividades ao nível dos agrupamentos de escolas. Para tentar atrair ainda mais pessoas, a junta, em conjunto com a Câmara Municipal de Cascais, vai inaugurar as iluminações de Natal já no próximo dia 19 de novembro, no Largo de Alcabideche, a partir das 19h00m. “É uma iniciativa não só para marcar a época festiva mas também para encontrar algum acolhimento para chamar mais pessoas”, salienta Rui Costa. Ao nível da solidariedade, o trabalho da junta faz-se sentir junto das famílias mais carenciadas da freguesia. Com base numa rede

MOBILIDADE EM ALCABIDECHE

“O serviço de transportes não cumpre o seu desígnio”

das –que estão a trabalhar no sentido de criar não só uma ligação da freguesia com o CascaisShopping, mas também criar oportunidades no centro comercial para a comunidade”. Ou seja, “potenciando a inversão do sentido de oportunidade”. Como explica, “isto pode ser realizado através de projetos que o CascaisShopping, através dos seus parceiros, vai financiar”. Por exemplo, diz Rui Costa, “estamos a trabalhar na criação de um coro para a freguesia, um projeto para os próximos meses, em que a grande superfície está envolvida”. Na opinião do autarca, “as principais dificuldades do comércio local residiram na tentativa de perceber as potencialidades do território da

freguesia”. E acrescenta: “nós temos áreas muito boas e reconhecidas, como é o caso da restauração, que se ressentiu com a crise, mas que recuperou. Houve que identificar e realçar a qualidade e compete-nos a nós, junta, ajudar nessa promoção do território e das suas potencialidades”. É nesse sentido que se insere a realização do AlQabazar, um evento que realizado em maio no Largo de Alcabideche e que já vai na segunda edição, num espaço que visa promover a revitalização do centro de Alcabideche e dos seus negócios locais e a proximidade entre os comerciantes e serviços com os habitantes e visitantes da zona”. Durante a época de Natal, a

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solidária com outras instituições, como é o caso da Associação dos Antigos Alunos dos Salesianos do Estoril, vão ser entregues cabazes de natal a diversos agregados. “No ano passado conseguimos fazer a entrega de 50 cabazes de natal diferenciados, este ano foram entregues, até agora, vinte”, estando o acompanhamento a cargo da equipa de ação social. Aos fregueses que representa, Rui Costa aproveitou para “desejar a todos umas festas felizes, com a esperança de dar a volta por cima”. E concluí: “já estamos melhores que o ano passado, todos os indicadores apontam nesse sentido, daí que o nosso trabalho diário não é em vão”.

oi criada em outubro de 2002 e é já uma instituição de referência na Freguesia de Alcabideche. A Escola de Música Michel Giacometti é propriedade da Junta de Freguesia e ocupa o antigo mercado da localidade. Investir na cultural da sua população e criar uma ocupação dos tempos livres foram dois dos grandes objetivos do executivo na altura. No primeiro ano letivo, há treze anos, a escola contou com cerca de 25 alunos. Já no ano letivo passado, foram 160 os alunos inscritos. Mais do que dar resposta à ocupação de tempos livres, a Escola de Música Michel Giacometti preocupa-se em “ser uma escola diferente”, focando-se no desenvolvimento pessoal, concentração, sociabilidade, cultura e capacidade criadora do aluno, ao mesmo tempo que garantem a formação musical e aprendizagem do instrumento. Atualmente, a escola leciona em várias áreas da iniciação musical, abrangendo disciplinas como a técnica vocal. A escolha de instrumentos a aprender é bastante variada: guitarra clássica e elétrica, piano, percussão, baixo e contrabaixo, clarinete, flauta de bisel, trompete, saxofone, violino e violoncelo.

“A rede de transportes é algo que nos preocupa muito porque temos uma empresa que não responde”, denuncia o presidente da Junta de Freguesia de Alcabideche. “Neste momento, é um serviço que não cumpre o seu desígnio”. Numa altura em que as reclamações quanto ao serviço prestado mantêm-se, Rui Costa lembra que “as populações que estão mais afastadas do centro de Cascais sentem isso diariamente”. Por exemplo, “não faz sentido nenhum que uma pessoa que resida na Malveira da Serra leve 60 minutos para chegar ao centro de Alcabideche”. O autarca não está “satisfeito com a empresa que faz o transporte”, mas lembra que este processo “não é uma responsabilidade da junta nem Câmara Municipal de Cascais, mas sim da administração central”. O dirigente mostra-se “solidário com as reclamações”, mas pouco pode fazer nesse sentido. Contudo, defende que qualquer futura decisão que vise reformular a concessão deva passar pela autarquia”. Para já, “a pressão está a ser feita e temos de estar atentos e defender as nossas populações. É precisamente sobre a melhoria da eficiência da rede de transportes públicos entre o interior e o litoral do concelho que incide um estudo que a Câmara Municipal de Cascais acaba de lançar. Segundo nota do município, “até 5 de dezembro, uma amostra representativa dos munícipes cascalenses será convidada, por telefone, a colaborar nesta consulta à população”. Diz ainda o comunicado que, “com base neste inquérito, pretende-se identificar a eficácia dos corredores de transportes públicos já existentes, quais os percursos alternativos utilizados pelos munícipes, bem como a necessidade de criação de novos corredores de forma a incentivar o uso do transporte público”. Trata-se de um estudo que integra o Plano de Ação para a Mobilidade Urbana Sustentável do Município, “tornando-se um método de análise decisivo para uma maior eficiência da rede de transporte público e, consequentemente, para a melhoria da qualidade de vida da população”.


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Opinião

Costa do Sol Jornal

18 de novembro de 2015

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José d’Encarnação

Por um Mundo inclusivo Na passada sexta-feira foi dia 13 o que, segundo uma superstição muito antiga, está associada ao azar.

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esta vez o azar surgiu em Paris na forma de um fanatismo religioso, tornando aquela data num pesadelo para a comunidade internacional e para os seus propósitos de construção de um mundo inclusivo, tolerante, multicultural e multirreligioso. Por vezes, temos dificuldade em aceitar as diferenças dos outros, seja pela cor da pele, pelo modo como vestem, pelos rituais religiosos que praticam. Mesmo apesar de hoje a sociedade ser mais global, as pessoas serem mais viajadas e a internet e as redes sociais serem meios facilitadores da multiculturalidade. Mas, também podem ser meios promotores da intolerância que degenera em atitudes radicais e fundamentalistas. A Família e a Escola são agentes de socialização muito importantes na promoção da tolerância e do respeito pela multiculturalidade, pela diversidade étnica e religiosa. A transversalidade dos currículos escolares aponta para a promoção dos valores, da tolerância, da aceitação do outro. Os professores explicam aos seus alunos que o mundo não vive da dualidade, não tem só pessoas bonitas ou pessoas feias, nem tem apenas

pessoas boas ou pessoas más. Pelo contrário, que é da diferença e da partilha que surge a riqueza moral superior que nos engrandece. Mas, para se saber se é assim, é preciso dar-se a oportunidade ao outro de se inserir na comunidade. Não se pode julgar o todo pela parte. Na atual diáspora, consequência dos conflitos regionais e das calamidades ambientais, há que promover a inclusão daqueles que partem sem destino à procura da paz e de um local adequado para se fixarem com a família. Mas a Europa vive um período de recessão económica e, nestas situações de crise económica, a crise social agrava-se e arrasta consigo sentimentos de intolerância, de xenofobia, racismo, entre outros. Os migrantes, que nos últimos meses estão a chegar ao nosso continente, são maioritariamente provenientes de países com raízes religiosas e culturais assentes no islamismo. Os acontecimentos do 11 de Setembro de 2001, em Nova Iorque, o atentado na estação de Atocha em 11 de Março de 2004, em Madrid, e, mais recentemente o ataque, em Paris, à redação do Charlie Hebdo em Janeiro deste ano, são acontecimentos

demasiado dolorosos e trágicos para serem esquecidos pelos cidadãos europeus. A autoria daqueles atos foi reivindicada por fundamentalistas islâmicos e, por isso, muitos europeus mostram - se cada vez menos tolerantes com a entrada de migrantes e recusam a sua inclusão. O que fazer, como fazer, numa Europa defensora dos valores da paz, da solidariedade, da igualdade e da tolerância política e religiosa? Em meu entender nem os decisores políticos têm uma ideia clara das medidas a adotar, para, por um lado, acalmar os ânimos dos seus concidadãos e, por outro, dar uma oportunidade de vida condigna aos que chegam à deriva, à procura de um país de acolhimento. A tragédia desta sexta-feira dia 13 de Novembro veio agudizar o ceticismo dos europeus face aos valores europeus, à abertura das fronteiras e à concessão de asilo político. Nós, nas escolas, vamos continuar a promover, através do currículo não formal, a tolerância, a multiculturalidade, o respeito pelo outro, para podermos ajudar a construir um Mundo mais tolerante, um Mundo mais inclusivo.

Rui Rama da Silva

Até logo Firmino A fita do tempo da vida das nossas associações e corpos de bombeiros é um contínuo onde cada um, em cada época, vai entrando, participando, fazendo, agindo e saindo.

C

ada ano que passa, como acontece em todas as associações e corpos de bombeiros portugueses, é comum incluir no programa comemorativo de cada aniversário a tradicional romagem aos cemitérios e aos respectivos talhões. É um momento do programa particularmente sensível onde se chocam memórias, muitas e variadas, respeitantes a todos aqueles que ali se encontram depositados. Uns poderão dizer-nos mais do que outros mas, em síntese, todos eles têm em comum connosco a participação na história da respectiva associação. Quando participamos na romagem ao talhão da Associação dos Bombeiros Voluntários de Cascais de que fazemos parte, existente no Cemitério da Guia, em Cascais, invariavelmente, o nosso olhar passa por todos os nomes reproduzidos nas placas dos ossários e das campas rasas ali exis-

tentes. Lembramo-nos de cada um deles, e de todos temos sempre memória. Esta fita do tempo é impossível de interromper. É isso que nos faz ir aos cemitérios, para homenagear os nossos maiores que ali se encontram e para testemunhar à comunidade que é uma honra para nós prosseguir essa marcha, escrever essa história. Só com essa determinação e força anímica, que nos dita e contagia a memória dos nossos bombeiros mortos, porventura, tem sido possível conseguir ultrapassar em cada época todas as adversidades que assaltam as nossas instituições. Recentemente, acompanhámos o subchefe Firmino Soares à sua última morada no Talhão dos Bombeiros de Cascais. É mais um elemento que passa enriquecer ainda mais a memória histórica da Associação. Pelo que fez por ela, pelo exemplo que constituiu como bombeiro e como

cidadão e, ainda, pelo exemplo de luta denodada e frontal com que encarou conscientemente a doença que o vergou apenas quando, contra a sua determinação, as forças lhe faltaram. Por estes dias passou mais um Dia de Finados e o Dia de Todos os Santos. Os bombeiros poderão não ser mais do que todos os que, como eles, já partiram. Mas, não tenho qualquer dúvida, assim o sinto, serão sempre diferentes. E cultivar a sua memória, como fazemos cada ano ao rumar às suas campas, por certo, poderá contribuir para que também o tentemos ser. É esse o seu legado. Saibamos merecê-lo e transmiti-lo. O subchefe Firmino é mais um daqueles que ali nos esperam e que será também testemunha e incentivo para o esforço que fizermos para continuar a cruzada. Até logo Firmino!

Sexta-feira, 13 Enorme, inesperado e assustador trovão!

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exta-feira, 13, enorme, inesperado e assustador trovão ecoou, às 21 horas e 27 minutos, no Mirita Casimiro, e todos os espectadores deram um salto! Seguiram-se, naturalmente, largos sorrisos, porque depressa nos apercebemos de que era o sinal: «Macbeth» ia começar! Retiraram-se os fotógrafos que, minutos antes, procuravam colher os melhores ângulos da selecta assistência, para ilustrarem as páginas das revistas sociais e… a tragédia começou, as bruxas chegaram! Não, da tragédia sangrenta de Paris, iniciada às 21 e 15 (hora de França, mais uma hora que em Portugal), ainda não se sabiam notícias. Só ao intervalo, por volta das 23, é que os «smartphones» e os telemóveis mais vulgares voltaram a ser ligados e o drama ficou estampado nos rostos. Não sei se alguns de nós voltámos a pensar no facto de «Macbeth» ser considerada uma peça de maldição, «fruto dos muitos acidentes sofridos por actores e actrizes, por vezes fatais, e de teatros consumidos pelo fogo», como lembra Miguel Graça na folha explicativa do espectáculo. Porventura, agora, os mais supersticiosos adicionarão esta estreia – apesar de mui auspiciosa – ao rol de desgraças já secular. Direi, porém, que a chacina de Paris vem na sequência – queira-se ou não – do que na própria peça eloquentemente se apresenta, ainda que tudo se faça passar num bem longínquo século XI e numa Escócia governada por Macbeth. Mas também então há gente que se assassina a frio, à punhalada, só para não deter o poder. Assassina-se quem o detém, quem o apoia e quem poderá vir a fazer sombra aos novos poderosos. Claro, «para dourar a pílula», há todo um clima de superstição, de visões, encantamentos… e três sedutoras bruxas, qual coro de tragédia grega, incitam, profetizam, enfeitiçam… Não havia, então, promessa de huris em mui serenos e sempre refrescantes oásis de eterna felicidade; mas o ideal cavaleiresco, de honra a conquistar pela espada, exercia fascínio igual. Custa-nos a crer no que vemos e ouvimos; observando, porém, o que ora nos rodeia, quase um milénio passado, não há dificuldade em – mui dolorosamente, é certo – encontrarmos assaz gritantes coincidências. E é esta a missão do Teatro: tornar consciente, pôr ali diante de nós, num cenário despido (aquelas colunas, apesar de metálicas e paralelepipédicas, lembraram-me estalactites de misteriosa gruta…), aquilo que múltiplos véus amiúde logram ocultar! O espectáculo Não perguntei a Carlos Avilez se escolhera a peça pela sua flagrante actualidade. Provavelmente, não. Terá querido, apenas, voltar a pôr em cena um Shakespeare, que é sempre um desafio maior. Outros – muito melhor do que eu, pela cultura teatral que detêm – apreciarão pormenores e dirão do desempenho dos actores. Assisto à representação com o intuito de apreciar devotamente o resultado de um trabalho que, ao longo de meses, insistentemente foi levado a cabo por toda uma equipa, com o fim de nos proporcionar, em quase três horas, um desafiante retorno ao passado, na secreta esperança de que descubramos estar, afinal, bem no presente! Não posso, contudo, deixar de assinalar três aspectos que mais se seduziram: - Um trio de excepção: Carlos Avilez, Miguel Graça e Fernando Alvarez. Carlos Avilez foi, de novo, o encenador rigoroso, o que tudo exigiu. Miguel Graça trouxe-nos uma versão muito própria, com o estilo apurado a que já nos habituou. Mais uma vez, a cenografia e os figurinos estiveram a cargo do génio que é, sem dúvida, Fernando Alvarez, génio de experiência feito. - Lugar à parte justificam, desta feita, os figurinos. Rosário Balbi foi a mestra de guarda-roupa e as costureiras (Helena Fonseca, Lurdes Silva, Manuela Fernandes, Palmira Abranches e Teresa Balbi) souberam concretizar às mil maravilhas o que fora concebido. A originalidade do corte de todo esse guarda-roupa, quer dos elementos masculinos quer dos femininos, merece o maior destaque e, se prémio houvera para a modalidade «figurinos e guarda -roupa teatrais», eu o daria aqui, sem a menor dúvida! Excelente! Por fim, a representação: a peça é um clássico, vestido, por isso, da austeridade a que o teatro inglês nos habituou. Os actores compreenderam-no bem e tivemos o prazer de verificar quanto se apuraram na boa dicção, no gesto contido, na expressão corporal adequada. Houve, é natural, protagonistas, os que têm mais falas, os que desempenham um papel com maior relevo no desenrolar da acção (Marco d’Almeida em Macbeth, Flávia Gusmão em Lady Macbeth, por exemplo); contudo, a impressão que nos fica é que a equipa brilhou por igual, na entrega máxima ao que lhe fora proposto fazer. Uma tragédia que poderia ter-se passado assim no longínquo século XI. Uma tragédia que ora se passa, inesperada e em rasto bem doloroso, nesta segunda década do século XXI. Um milénio se esvaiu, a sanha do Homem não!


Informação Geral

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Costa do Sol jornal

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DIA DO ARMISTÍCIO

OPINIÃO

Cascais e Oeiras homenageiam combatentes A iniciativa é promovida anualmente pelo núcleo da Liga dos Combatentes.

Nuno Piteira Lopes

Há bom serviço público

H

Oeiras

A Cascais

Primeira Grande Guerra foi uma vez mais lembrada em Cascais e Oeiras, numa iniciativa do núcleo que representa estes concelhos na Liga dos Combatentes. O Dia do Armistício, assinado a 11 de novembro de 1918, é todos os anos celebrado com deposição de flores nos dois monumentos de homenagem aos combatentes da Grande Guerra. Durante as duas cerimónias, Isaías Teles, presidente do núcleo, lembrou o Corpo Expedicionário português, que “chegou a atingir os 55 mil militares”. O superintendente defendeu que estas homenagens são “uma forma de praticar uma cidadania ativa e qualificada, fomentadora de uma verdadeira sociedade de valores”. Ambos presidentes de câmara, Paulo Vistas, em Oeiras, e Carlos Carreiras, em Cascais, marcaram presença na cerimónia da autarquia que representam.

SEMANA DA PREVENÇÃO DE RESÍDUOS

VIA LONGITUDINAL NORTE

Cascais participa na iniciativa

Novo troço melhora acessos a Carnaxide

Sétima edição da semana europeia decorre de 21 a 29 de novembro.

Traçado esteve fechado à circulação nos últimos três anos.

A

Câmara Municipal de Cascais vai juntar-se à 7ª edição da Semana Europeia da Prevenção de Resíduos, que se assinala entre 21 a 29 de novembro, cujo objetivo é “promover ações sustentáveis na área da prevenção de resíduos”. Em Cascais, as atividades vão focar-se na prevenção, redução, reutilização e reciclagem. Através da empresa municipal Cascais Ambiente, vão-se realizar várias ações como a sensibilização ambiental em escolas do concelho de Cascais, plantações com recurso a atividades de reutilização de materiais, promoção da separação de resíduos nas salas de aula ou como o concurso “Mais prevenção, menos resíduos”, promovido através da página de Facebook da Cascais Ambiente. A Semana Europeia da Prevenção da Produção de Resíduos é apoiada pelo Programa LIFE+ da Comissão Europeia e desenvolve-se em diversas iniciativas que envolvem animações, workshops e outras atividades sobre esta temática.

M

elhorar os acessos a Carnaxide e diminuir a dependência do nó da A5. São estas as principais vantagens apontadas pela Câmara Municipal de Oeiras que o recém-aberto troço da Via Longitudinal Norte (VLN) entre Nova Carnaxide e a Rotunda da Pinhol vem agora permitir. O traçado inaugurado na passada semana durante a iniciativa municipal “Oeiras tem Voz”, e que esteve esteve encerrado à circulação automóvel nos últimos três anos, estabelece a ligação das zonas de Carnaxide(Nova Carnaxide)/Outurela e Portela a Linda-a-Velha/Miraflores, Algés e Alfragide. Segundo nota da autarquia, “quando a Câmara Municipal de Oeiras (CMO) iniciou a execução do referido troço foi interposta uma ação judicial por moradores da zona relacionada com a eventual sobreposição da linha de água do afluente da Ribeira de Outurela com a via projetada”. Devido à intervenção “à revelia” de um urbanizador,

a CMO viu-se forçada “à alteração do traçado da via”. Depois de anos de análises e aprovações pelas entidades competentes, só no final do ano passado o projeto teve luz verde para avançar.

á quem diga que o setor privado faz melhor do que setor público. Há quem diga que os trabalhadores no primeiro são mais dedicados e produtivos do que os trabalhadores no segundo. E até há quem diga que as empresas públicas não sobrevivem à competição no mercado aberto e concorrencial. Eu digo que há um enorme preconceito nestas asserções. Como quase sempre acontece, as generalizações teimam em falhar. Olhe-se para a Cascais Ambiente. Com dez anos acabados de completar, a Cascais Ambiente faz melhor do que as empresas privadas. E os seus 600 trabalhadores dão o litro, dia após dia, 365 dias por ano, faça chuva ou faça sol. E é uma empresa pública, local, que compete no mercado com os maiores operadores. Ganha prémios de sustentabilidade. Ganha prémios de inovação. Ganha prémios de boas práticas. Muitos de nós já não nos lembramos disso, mas a Cascais Ambiente nasceu em 2005 (na altura batizada como EMAC) para pôr fim a um contrato leonino que a Câmara tinha com uma empresa privada. Um contrato de limpeza urbana e recolha de RSU’s que era conhecido pela sua fraca qualidade a custos elevados. A Cascais Ambiente nasceu para elevar os padrões de qualidade em Cascais. Conseguiu-o. A Cascais Ambiente nasceu para cortar lucros obscenos. E conseguiu-o. Dez anos depois de ter começado a sua atividade, a Cascais Ambiente conseguiu poupar 60 milhões de euros aos contribuintes. Seis milhões de euros por ano. Ao mesmo tempo que poupou, inovou e estabeleceu novas metas de exigência. Habituou os cascalenses a verem o seu concelho limpo e cuidado; multiplicou os espaços verdes e protegeu os que já existiam; passou a gerir os nossos recursos marítimos de forma inteligente; e trabalhou sempre para que Cascais tenha mais e melhor ambiente. Com a Cascais Ambiente ao serviço das pessoas, Cascais é um concelho cada vez mais sustentável, cada vez mais inteligente. Por tudo isto, pelos seus dez anos e pelos que estão para vir, os parabéns à Cascais Ambiente.


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Informação Geral

18 de novembro de 2015

OEIRAS

Pedra de Toque

Câmara entrega casas novas Foi em dia de São Martinho que dezenas de famílias conheceram a sua nova habitação.

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felicidade e a gratidão estavam patentes no rosto das mais de 30 famílias que receberam as chaves de novas habitações no Dia de São Martinho, no centro histórico de Oeiras. Durante a cerimónia de entrega das chaves, Paulo Vistas lembrou aos munícipes contemplados que a nova casa representa “um reforço de esperança”. O presidente da Câmara Municipal de Oeiras pediu também aos novos inquilinos que “cuidem bem das casas” e que façam “boa vizinhança”. O autarca lamentou ainda não ser possível responder a todos os pedidos de habitação camarária, uma vez que as solicitações são muito superiores aos fogos disponíveis. A atribuição dos fogos decorreu no Edifício da Rua Cândido dos Reis nº 176, recentemente reabilitado no âmbito do programa Habitação Jovem nos Centros Históricos. As casas foram entregues aos vencedores do sorteio realizado no passado dia 21 de outubro. As habitações atribuídas foram quatro tipologias T0 e duas T1.

DIA DE SÃO MARTINHO

Luzes de natal iluminam magusto em Oeiras Três toneladas de castanhas foram oferecidas aos oeirenses.

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Câmara Municipal de Oeiras proporcionou um Dia de São Martinho especial com a tradicional oferta de três toneladas de castanhas à população e animação no centro histórico. Para João Antunes, presidente da ACECOA - Associação Comercial e Empresarial dos Concelhos de Oeiras e Amadora, que dinamizou o evento em parceria com a autarquia, “estas iniciativas trazem movimento à vila”. Na opinião do dirigente, o centro histórico de Oeiras “está com mais movimento, devido à abertura de novos espaços comerciais”. Para manter esta dinâmica, João Antunes defende que “os pequenos comerciantes têm de se adaptar, garantir novos horários e não ser tão tradicional, como por exemplo, fechar à hora de almoço”. A Festa de São Martinho que decorrer Largo 5 de Outubro deu também o mote para a inauguração das iluminações de Natal.

Sofia Pracana - Psicóloga Clínica s_pracana@hotmail.com

Paisagens Humanas

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NATAL EM CASCAIS

Estoril já está iluminado Iniciativa conjunta da câmara e da junta.

J

á foram inauguradas as iluminações de Natal em Cascais, sendo o Estoril a localidade escolhida para abrir as hostes. Do Jardim dos Passarinhos, e depois de assistir à atuação do grupo coral Vozes do Estoril, os presidentes da Câmara Municipal de Cascais e Junta de Freguesia de Cascais e Estoril passaram pelas Arcadas do Estoril, onde uma red carpet dinamiza o comércio local. O percurso terminou na Quinta da Carreira, em São João do Estoril.

á pessoas que são florestas cerradas. Oferecem caminhos sinuosos, por vezes agrestes, entre o denso arvoredo, envolvem-nos em nevoeiro, atirando-nos ao arrepio de enredos misteriosos enquanto o diabo esfrega um olho. O tempo não passa, fica suspenso como tudo o resto. Há muita vida que se esconde entre as sombras e por isso o descanso também não tem lugar aqui; vigilantes, os sentidos precisam de se certificar que não nos perdemos ou que nenhum animal à solta nos surpreenderá. Lembramo-nos destas pessoas com o fascínio com que pensamos em lugares inóspitos, reconhecendo à distância de uma memória que são muito belos na sua natureza mas que não se permitem habitar. Há pessoas que são grandes cidades. Espaços pulsantes, agitados, que nos oferecem luzes, entretenimento e cultura e nos fascinam pelo seu charme e movimento. Oferecem-nos um pouco de tudo excepto o silêncio e a possibilidade de contemplação que nos faz falta. Também as luzes podem ofuscar. Não há grandes perigos mas o ruído impera, cansando-nos. Depois, o tempo aqui é demasiado veloz, não há espaço para o tédio nem para a placidez. Recordamos estas pessoas com o sorriso que nos desperta a chegada de madrugada a uma metrópole que nunca dorme. Há pessoa que são desertos. Terras secas e áridas, onde nada germina. Tudo é excessivo, até o nada. De dia, quando o calor é maior, não há água fresca para beber nem uma sombra para descansar. Nesta altura, podemos crer ver um oásis, mas à partida será miragem. E de noite, quando buscamosdescanso, conforto e segurança, não encontramos calor ou tecto e é por tudo isto que por lá não se vê vivalma. O tempo não importa: não há crescimento ou desenvolvimento, apenas sobrevivência. Olhamos para estas pessoas com a estranhezacom que observamos uma cobra ou um escorpião, admirando a excentricidade e a tenacidade da sua solidão. Há pessoas que são praias abertas. Lugares luminosos, amenos, cujos areais se estendem ao alcance dos nossos olhos. E ali nos espraiamos, com o horizonte sempre à vista, descansando o corpo e o espírito. Podemos correr, podemos dormir, podemos tomar banho. Podemos despirnos sem pudor. O tempo corre sem pressas. Faltará, porém, alguma da energia vibrante que encontrámos noutros lugares, florestas e cidades desse mundo. Faltará o arrebatamento. Lembramo-nos destas pessoas com a serenidade de nos sabermos acolhidos num porto seguro. A diversidade natural é a maior riqueza do nosso planeta. Que se saiba, não há ainda outro igual: com tantos cenários e tanta complexidade. Da mesma forma nos encanta o espectro humano. É nessa multiplicidade que nos desenvolvemos. Entre desertos e florestas, ou praias e cidades, viver é precisamente explorar todos os ambientes com a curiosidade que nos é inata e descobrir onde seremos mais felizes.


Empresas

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O GOURMET CHEGOU A CASCAIS Instituição Particular de Solidariedade Social ( IPSS) CENTRO DE REABILITAÇÃO E INTEGRAÇÃO DE DEFICIENTES

Assembleia Geral Convocatória Ao abrigo do artigo 29º e 30º dos Estatutos do CRID - Centro de Reabilitação e Integração de Deficientes, convoco a Assembleia Geral para o dia 27 de Novembro pelas 21h00, nas instalações do CRID, sito na Rua D. Luís da Cunha, 96, Bairro Alcaide, Cascais, com a seguinte ordem de trabalhos: 1- Aprovação do Plano de Atividades e Orçamento para 2016. 2 - Informações. Cascais, 12 de Novembro de 2015 O Presidente da Assembleia Geral

António da Mota Lopes Nota: Nos termos do nº 1 do artigo 31º a Assembleia Geral reunirá à hora marcada na convocatória se estiver presente mais de metade dos associados com direito a voto,ou trinta minutos depois, com qualquer número de presentes.

CSJ 1970

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE CARCAVELOS E S. DOMINGOS DE RANA

CONVOCATÓRIA Nos termos da al. b) do nº 2 do artigo 31º dos Estatutos convocase a ASSEMBLEIA GERAL DA ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE CARCAVELOS E S. DOMINGOS DE RANA para uma sessão com a seguinte: ORDEM DE TRABALHOS Ponto Um – Análise e aprovação sobre o Plano de Acção e Orçamento para 2016. Ponto Dois – Análise e deliberação da proposta relacionada com o talhão dos Bombeiros no cemitério de S. Domingos de Rana. Ponto Três – Informações Gerais. Que terá lugar na sede desta Associação Humanitária, na Rua dos Bombeiros Voluntários de Carcavelos (telefone – 21 458 47 10), no próximo dia 11 de Dezembro de 2015, pelas 20,00 horas. Os documentos podem ser analisados na secretaria (dez dias antes da Assembleia).

Cultive o seu paladar no Mercado da Carne Há quanto tempo existem os talhos Mercado da Carne Gourmet? O Mercado da Carne iniciou a sua atividade em 2009 como Cadeia de Talhos, inicialmente com apenas 5 Lojas que foram sofrendo obras de melhoramento e remodelação, de acordo com os padrões de qualidade e imagem do Grupo. Hoje, passados seis anos, contamos com 25 Lojas e um Centro de Processamento de Carnes que foi criado com o intuito de abastecer todos os nossos talhos. Entretanto foram abrindo mais talhos Mercado da Carne Gourmet? A insígnia Mercado da Carne Gourmet existe em quatro unidades: Parque das Nações, Oeiras, Miraflores e recentemente em Cascais (Bairro do Rosário), com um conceito mais alargado, tendo, alem do Talho, uma Charcutaria, Garrafeira, Frutaria e alguns complementos Gourmet. O que diferencia os produtos vendidos no Mercado da Carne Gourmet Cascais? A variedade de preparados de carne (por exemplo lombo Wellington, carré de porco, lombo de porco marinado em laranja, supremos de borrego, almôndegas com ovo de codorniz, rosbife à inglesa) é maior no Mercado da Carne Gourmet. Também o tipo de peças de carne que se comercializam são diferentes. Nas nossas lojas Gourmet encontra produtos como

carne wagyu (Kobe), carne maturada, picanha Black Angus, vitela de leite, magret de pato, além de todos os produtos de carne tradicionais. Os clientes valorizam o facto de venderem produtos já preparados para cozinhar? Os hábitos de consumo modificaram-se bastante nos últimos anos em Portugal. Cada vez há menos tempo para cozinhar e a procura de produtos prontos a cozinhar de qualidade tem vindo a aumentar e os nossos clientes valorizam bastante a oferta variada e de qualidade superior que temos para lhes oferecer. A variedade de produtos que se comercializavam nos nossos talhos no início do Mercado da Carne é bastante diferente da que se comercializa hoje. Temos tido a capacidade de nos adaptar e até mesmo de estar um passo à frente. Atualmente, o Mercado da Carne oferece uma gama de preparados de carne bastante variada e de grande qualidade. A nossa tendência é melhorá-la, adaptá-la constantemente aos padrões de consumo em vigor e inovar. A inovação e a melhoria contínua são duas palavras-chave na nossa filosofia. Para além das carnes, que outros produtos podemos encontrar? Para além das carnes e preparados de carne, muito ao género do típico Boucherie Goumet Parisiense e da Charcutaria Delicatessen, oferecemos, como complemento à preparação de um agradável prato de carne, vegetais e frutas frescos, uma garrafeira selecionada com vinhos quer nacionais quer estrangeiros, lácteos, e alguns produtos de mercearia gourmet (azeites, vinagres, temperos, molhos, compotas, chutneys, doces, risotos, massas, biscoitos e chocolates, cereais, chás e tisanas, vegetais desidratados). Privilegiamos a qualidade dos nossos produtos e a comercialização de novas marcas nacionais com produtos

premiados e de marcas internacionais de renome e qualidade superior. Em que é que o Mercado da Carne se diferencia de outras redes de talhos? Em primeiro lugar, e mais importante, a qualidade inquestionável dos nossos produtos. A chave para o nosso sucesso passa pelo elevado nível de exigência com todos os produtos que colocamos no mercado. Diariamente, os nossos talhos são abastecidos com carne de forma a aumentar a qualidade e frescura da nossa oferta. A imagem também é cuidadosamente trabalhada, pois é a primeira forma de chegar ao cliente. Queremos mostrar Qualidade, Confiança, Higiene e Rigor. A imagem causa um bom impacto mas não é tudo, como se costuma dizer “os olhos também comem” e a exposição dos produtos também é trabalhada e cumpre com uma série de diretivas internas, para que o ato da compra seja uma experiência agradável e que o cliente fique sempre com vontade de, numa próxima compra, experimentar um novo produto. O atendimento é muito importante e pretendemos que isso nos distancie das demais superfícies comerciais. Apesar de sermos uma cadeia de talhos já com alguma dimensão, pretendemos privilegiar o comércio local, tradicional, em que os clientes conheçam os nossos operadores e vice-versa, estabelecendose uma relação de cumplicidade e confiança em que o cliente já pode pedir “o costume”. É habitual os clientes fazerem pedidos especiais para o Natal? Sim, o Natal é a época que apela à tradição e em Portugal a consoada é sinónimo de cabrito, borrego e peru. Nós sugerimos nesta época cabrito, peru recheado com carne picada, passas, pinhões e castanhas, o galo capão recheado e, se quisermos ir para um produto mais inovador, o bolo-rei de carne.

Nos termos do disposto no nº 1 do artigo 33º dos Estatutos, a Assembleia funcionará, se for caso disso, trinta minutos depois da hora designada, com qualquer número de associados presentes. Carcavelos, 18 de Novembro de 2015. Presidente da Mesa da Assembleia-Geral Manuel do Carmo Mendes

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Ficha Técnica Costa do Sol - Jornal Regional dos Concelhos de Oeiras e Cascais • Proprietário e Editor: Labirinto de

Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 91

250 48 82 | 21 156 99 42

Diretor: Carlos Gaspar da Silva Redação: Carlos Silva, Henrique Jorge Santos, Bárbara Teixeira (estagiária) E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: José d’Encarnação, José Lança-Coelho,

Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Pedro Guilherme, Rui Rama da Silva e Sofia Pracana Secretariado, paginação e logística: Teresa Prada Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ Publicidade: Dina Oliveira E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense


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18 de novembro de 2015

Informação Geral

Costa do Sol jornal

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PROJETO DE FORMAÇÃO

“Avós na Net” em Cascais Adquirir novos conhecimentos sobre tecnologia e combater a solidão são algumas das premissas da iniciativa.

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vós na Net é o nome do projeto que promove a formação para seniores na área das tecnologias de informação. A parceria entre a Câmara Municipal de Cascais e a Alcatel-Lucent visa “proporcionar aos seniores do concelho a aquisição de conhecimentos no âmbito das tecnologias de informação e da comunicação e, ao mesmo tempo, combater a solidão”. Segundo nota da autarquia, “esta ação poderá proporcionar aos participantes novas formas de comunicar com familiares distantes”. As ações de formação vão decorrer nas instalações da Alcatel Lucent - Estrada da Malveira da Serra, em Cascais, nos dias 1, 2, 3, 4 e 7 de dezembro, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 16h30, podendo integrar entre 8 a 10 formandos/

as por ação/dia. As inscrições estão abertas até ao próximo dia 26 de novembro através do e-mail: ddes@cm-cascais.pt ou do número 21 481 52 76, sendo a prioridade dada aos participantes com mais de 60 anos, sem problemas de mobilidade que nunca tenha participado em nenhuma das edições anteriores do projeto. O projeto Avós n@ Net possibilitou até agora, a mais de 500 munícipes, a aquisição de competências básicas, na utilização da Internet e dos recursos que esta disponibiliza. Além das competências adquiridas, este projeto ajuda a combater a solidão e a info-exclusão.

OEIRAS

Contra a diabetes, marchar A Câmara de Oeiras e o Distrito 115 Sul do Lions Club juntaram-se nesta ação de sensibilização.

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CSJ 1020

oram muitos os munícipes que se descolaram ao Passeio Marítimo de Oeiras para marchar contra a diabetes. No dia mundial da doença, realizou-se uma caminhada com um percurso de cerca de três quilómetros, entre a Praia da Torre e a Praia de Santo Amaro de Oeiras.

A Caminhada contra a Diabetes é uma iniciativa do Distrito 115 Sul de Lions Club com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, que integra o Lions Clube de Oeiras, o qual aderiu à “Strides – Caminhada Contra a Diabetes”, uma iniciativa realizada anualmente, junto dos associados de todo o Mundo da associação Lions Clubs International. O objetivo foi sensibilizar a população para a problemática da diabetes e para a importância da adoção de estilos de vida saudáveis. A diabetes é uma doença crónica que afeta mais de 360 milhões de pessoas a nível mundial e em Portugal estima-se que a prevalência da doença na população dos 20 aos 79 anos de idade seja de 13%, ou seja, a diabetes atinge mais de um milhão de portugueses neste grupo etário, sendo que cerca de metade desconhece que tem a doença.


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Os Meus Livros Jorge Fonseca de Almeida

Como ganhar eleições de Quinto Túlio Cícero

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uando o irmão Marco Túlio Cícero decidiu concorrer a cônsul, Quinto escreveu-lhe uma carta, que é um pequeno manual cheio de utilidade para os políticos cínicos de hoje, com conselhos sobre como organizar e ganhar a campanha eleitoral. Há mais de 2.000 anos, corria então o ano de 64 antes de Cristo, no tempo em que Roma era uma democracia governada por dois cônsules eleitos pelos cidadãos por um período de um ano, as eleições eram dominadas pela classe dos nobres que pontificavam no Senado. Marco Túlio Cícero não era nobre mas um formidável orador e homem de leis e concorria contra dois nobres. Os conselhos, cheios de pragmatismo, mas também eivados dum cinismo grande, são variados e incluem pérolas como o ataque ao carácter dos adversários, listando os seus pecados e acções passadas, o garantir do apoio de um núcleo coeso constituído pela família e os amigos, o obter apoios entre “uma ampla variedade de meios sociais”, mas acima de tudo “Há três coisas, que podem garantir votos numa eleição: favores, esperança e relação pessoal. Tens de te esforçar por dar estes incentivos às pessoas certas”. Indispensável para quem queira fazer política, quer para quiser seguir estes conselhos quer para quem os não pretenda seguir mas para os melhor identificar nos adversários.

LISBON & ESTORIL FILM FESTIVAL

“11 Minutes” foi o grande vencedor Chegou ao fim mais uma edição do festival de cinema de Lisboa e Estoril.

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Cultura

Costa do Sol Jornal

egundo o júri do Lisbon & Estoril Film Festival, o filme de Jerzy Skolimowski foi o que “mais se destacou por acrescentar algo de inovador à linguagem cinematográfica”. Desta forma, “11 Minutes” garantiu no passado fim-de-semana o Prémio de Melhor Filme do LEFFEST. A obra de Skolimowski documenta uma cadeia de acontecimentos completamente inesperados acaba por selar o destino de uma série de habitantes de uma cidade em apenas onze minutos.

18 de novembro de 2015

A NOITE DAS MIL ESTRELAS

La Féria promove sessão solidária O Salão Preto e Prata recebe várias associações no âmbito do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.

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sessão de “A Noite das Mil Estrelas” no dia 3 de dezembro será muito especial. Filipe La Féria associou-se às comemorações do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência e recebe nessa noite, no Salão Preto e Prata, várias associações de solidariedade e de apoio a portadores de deficiência. A Noite das Mil Estrelas é uma viagem através dos tempos, que começa no princípio dos anos trinta, quando o Estoril e a Costa do Sol se transformaram numa Riviera cosmopolita e internacional, palco de grandes acontecimentos no maior cartaz do turismo em Portugal. No palco do Casino Estoril atuam os maiores nomes do espetáculo, nos seus salões de jogos apostam-se fortunas. Grace Kelly, o príncipe Rainier, as maiores estrelas de Hollywood, os maiores vultos da cultura – como Jorge Amado ou Salvador Dali – aplaudem Amália, Maysa Matarazzo, Shirley Bassey, Ray Charles, Charles Aznavour, Liza

Minnelli, Elton John, Elis Regina, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Julio Iglésias, Montserrat Caballé, entre mil estrelas que brilham no palco do Casino Estoril.

La Féria juntou um elenco de estrelas como: Alexandra, Gonçalo Salgueiro, Pedro Bargado, Dora, Rui Andrade, Cláudia Soares, David Ripado, Catarina

ESTREIA EM LINDA-A-VELHA

Intervalo apresenta “Onde é que fica o Futuro?” Peça sobe a palco do Auditório Municipal Lourdes Norberto no dia 21 de novembro.

A

peça infantil “Onde é que fica o Futuro?” de Fernando Tavares Marques vai ter estreia no próximo dia 21 de novembro, pelas 16h00m, no Auditório Municipal Lourdes Norberto, em Linda-a-Velha. Levada a palco pelo Intervalo Grupo de Teatro, o espetáculo conta com a participação do atores Diogo Santos, José Coelho, Adriana Rocha, Adriana Testa, João José Castro, João Pinho, Diana Santos, Miguel de Almeida e Fernando Tavares Marques. Sob direção geral de Armando Caldas e encenação de Fernando Tavares Marques, “Onde é que fica o Futuro?” tem música assinada por Luís Macedo, cenografia de Carlos Paiva e figurinos de Graça Rodrigues. O espetáculo vai repetir-se todos os sábados, às 16h00m, e domingos, às 11h00m.

“O SÉCULO”

Fundação promove maratona de leitura Dez horas de leituras dedicadas aos mais novos.

É

já no próximo dia 24 de novembro que a Fundação “O Século” vai realizar a Maratona de Leitura. Com esta iniciativa, a instituição pretende “promover a leitura infanto-juvenil junto de crianças, pais, educadores e professores, com o objetivo de torna a leitura uma prática corrente entre os mais novos”. Para participar nesta maratona, a Fundação convidou todas as escolhas do concelho de Cascais de forma “a criar uma corrente de leitura em que cada participante pode ler em público, durante um período máximo de quatro minutos, textos literários, poemas, notícias, cartas, anúncios, reportagens, entre outros. A Maratona de Leitura tem como organizador o escritor José Fanha, que foi também o Comissário do 1.º Encontro de Literatura Infanto-Juvenil, promovido pela Fundação “O Século”, que decorreu no passado mês de Fevereiro. Este evento vai decorrer no Auditório Comendador Rui Nabeiro, nas instalações da Instituição, durante dez horas, entre as 9h00m e as 19h00m.

Mouro, João Frizza à frente de um corpo de baile de dezoito bailarinos, acrobatas e de uma orquestra ao vivo dirigida pelo Maestro Telmo Lopes.


Desporto

18 de novembro de 2015

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FUTEBOL | Taça de Portugal

GINÁSTICA

Estoril Praia nas Caldas da Rainha

Beatriz e Carolina vice-campeãs no “Loulé Cup 2015”

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ste fim de semana voltamos a não ter campeonato, depois da paragem por motivos de mais dois jogos particulares da seleção, agora é a vez da Taça de Portugal com a 4.ª eliminatória a levar o Estoril Praia às Caldas da Rainha, onde vai defrontar a formação do Caldas SC, equipa que milita no terceiro escalão do futebol nacional, por isso com um andamento bem diferente dos canarinhos sendo estes os candidatos naturais a seguirem em frente para os oitavos de final. Nacionais Jovens/Resultados: Juvenis – Estoril Praia-CAD Entroncamento, 4-0; Sporting de Linda-a-Velha-FC Alverca, 6-0; Cova da Piedade-AD Oeiras, 2-0. Iniciados – CA Cultural-Estoril Praia, 3-0; Benfica-AD Oeiras, 5-0. Nacional Feminino – Estoril Praia-Olímpico Montijo, 13-0; Guia FC-Malveira da Serra, 5-0.

Distritais

Algés segue em frente na Taça AFL

J

ogos do campeonato só os do Pró-Nacional, os restantes do passado domingo foram para a “Taça AFL”, segunda competição mais importante do calendário oficial da Associação de Futebol de Lisboa, prova a eliminar, que deixou apenas uma equipa da Linha na eliminatória seguinte, o União de Algés, que vai ter lugar a 8 de dezembro, onde vai ter a companhia da AD Oeiras, Sporting de Linda-a-Velha, União de Tires, equipas que iniciam a prova. Resultados: Pró-Nacional – UD Vilafranquense-AD Oeiras, 1-0; Sporting Lourel-União de Tires, 1-1; Coutada-Sporting de Linda-a-Velha, 1-1. Taça AFL/II Eliminatória – União de Algés-Sintra Football, 3-1; Santo António Lisboa-Dramático de Cascais, 2-1; AC Porto Salvo-SC Sanjoanense, 0-3.

A

edição 2015 do “Loulé Cup”, evento internacional disputado no Algarve que abre a época em Trampolins, dando início aos trabalhos de preparação para o Campeonato do Mundo que vai ter lugar em Odense, Dinamarca, no próximo mês de dezembro, contou uma vez mais com a presença de atletas do Grupo Sportivo de Carcavelos. No final do “Loulé Cup 2015” três dos onze ginastas carcavelenses, que participaram nas provas de Trampolim e Duplo Mini Trampolim, subiram ao pódio dos respetivos escalões, Beatriz Peng, em juniores, e Carolina Pinto, em

sub-13, como vice-campeãs, e Ana Oliveira, em 13/14 anos, na 3.ª posição.

KARATÉ

Torneio Nacional da LPK em Cascais

FUTSAL | Liga Sport Zone

Leões e Lombos derrotados

S

ábado passado, Leões de Porto Salvo e CRC Quinta dos Lombos disputaram as partidas da 11.ª jornada no mesmo palco, situação que não sendo inédita, pois já aconteceu noutros recintos, levou a que o pavilhão de Porto Salvo tivesse duas molduras diferentes no espaço de poucas horas, primeiro com adeptos da formação de Carcavelos e do Sporting Clube de Portugal, depois com adeptos porto-salvenses e do Módicus Sandim. Uma tarde cheia de futsal mas nada feliz para as equipas da Linha, ambas acabaram derrotadas, o CRC Quinta dos Lombos perante o Sporting, por 7-0, encontro em que os leões de Alvalade, a jogarem em casa emprestada, não tiveram dificuldades de baterem a formação carcavelense, já o Leões de Porto Salvo, que no final somava uma derrota inesperada com o Módicus, por 0-2, pode queixar-se de alguma infelicidade na primeira metade, período em poderia ter resolvido a partida, mas não pode queixar-se da segunda, onde foi uma sombra dos 20 minutos iniciais. Na jornada do próximo sábado, dia 21, a formação porto-salvense de Rodrigo Pais de Almeida desloca-se a Vila do Conde, onde defronta o Rio Ave, enquanto a carcavelense de Rodrigo Barreiros joga com o CS São João em São Martinho do Bispo. Resultados: Nacional Masculino/II Divisão – CDR “Os Vinhais”-Albufeira Futsal, 13-7; Sonâmbulos-Reguilas de Tires, 3-5. Sub-20 – Leões de Porto Salvo-Sporting CP, 4-6. Distritais Masculinos/Taça AFL – Pregança-Unidos de Leceia, 3-2; Casa Povo Arcena-Estoril Praia, 2-7. Distritais Femininos/Honra – GD Operário-Nova Morada, 7-1; Os Paulenses-GRF Murches, 5-1; Técnico-Reguilas de Tires, 4-0.

SURF

João Dantas e Kathleen Barrigão campeões nacionais de Longboard

O

“Estoril Surf Festival 2015”, que está a decorrer na praia de São Pedro do Estoril até final deste mês, deu a conhecer mais dois campeões nacionais, o cascalense João Dantas (Surfing Clube de Portugal) e a carcavelense Kathleen Barrigão (CRC Quinta dos Lombos), atletas que pela primeira vez conquistam os títulos de Longboard. No entanto, o destaque do “Circuito Nacional de Longboard 2015” vai inteirinho para a jovem Kathleen Barrigão, duplamente

campeã, em Sub-18 e Feminina, vencendo cinco das seis provas do

circuito, ficando na 2.ª posição na restante, somando 4.000 pontos (soma dos 4 melhores resultados), tantos quantos João Dantas, vencedor em quatro etapas. Este fim de semana o cartaz do “Estoril Surf Festival 2015” vai contar com o Europeu de Longboard, com a participação dos melhores atletas europeus e nacionais, prova que conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, Federação Portuguesa de Surf, Federação Europeia de Surf e União de Freguesias de Cascais e Estoril.

O

pavilhão do Dramático de Cascais foi palco do “XVII Torneio Nacional da Liga Portuguesa de Karaté”, competição que contou com cerca de 400 karatecas de todo o país, entre os quais 20 da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcabideche, 11 medalhados, com destaque para o infantil Guilherme Martins e a juvenil Maísa Caridade, ambos com o ouro da 1.ª posição em Kata.

RESULTADOS Hóquei em Patins: I Divisão – HA Cambra-Paço de Arcos, 3-3. II Divisão – Académica Coimbra-AD Oeiras, 3-3; SL Benfica B-Juventude Salesiana, 3-1. III Divisão – GRF Murches-CN Setubalense, 7-1; Parede FC-FC Castrense, 12-5; GC Odivelas-Dramático de Cascais, 2-8. Andebol: Masculinos/II Divisão – GM 1.º Dezembro-GS Loures, 30-30. III Divisão – CDE Camões B-CF Sassoeiros, 19-29. Femininos/I Divisão – CS Madeira-Associação Assomada, 28-26; Madeira SAD-Associação Assomada, 28-19. Basquetebol: Liga Feminina – CRC Quinta dos Lombos-União Sportiva, 60-75. I Divisão – SIMECQ-Sport Algés e Dafundo, 49-56. Proliga Masculina – Estoril Basket-Atlético CP, 70-62. I Divisão – Estoril Praia-Sport Algés e Dafundo, 43-48; União Sportiva-Estoril Basket B, 94-62. Râguebi: Divisão de Honra – Cascais Rugby-Belenenses, 19-13. Sub-Escalão Sénior – Cascais Rugby-Belenenses, 17-20. Sub-18 – Dramático de Cascais-CDUL, 24-25. Sub-16 – Dramático de Cascais-CDUL, 3-34. Voleibol: Taça de Portugal/Masculina – CN Ginástica-CD Fiães, 3-2. Feminina – CN Ginástica-Académica Coimbra, 0-3.


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tas doenças como o glaucoma, descolamento da retina e maculopatiamiopica. GLAUCOMA

Paulo Martins membro da Academia Europeia de Ortoqueratologia e controlo da miopia

MACULOPAtiAMiOPiCA

O que é a miopia? A miopia é um defeito de visão que se traduz na dificuldade em ver com nítidez objectos ao longe. A causa para o seu aparecimento tem a ver essencialmente com factores genéticos e ambientais. Hoje em dia desde muito cedo as crianças usam muito o computador, jogos electrónicos, smartphones, etc.

Para além de passarem mais tempo a estudar e fazerem muito menos actividades ao ar livre. Este defeito de visão quando atinge valores mais significativos é já considerado uma doença, porque se trata do alongamento contínuo do valor axial do olho, fragilizando deste modo todas as estruturas oculares. O aumento progressivo da miopia potencia o risco de aparecimento de cer-

É eficaz ?

Quanto tempo demora para que o paciente consiga obter uma boa acuidade visual?

Como para o uso de qualquer lente de contacto é efectuado um exame de viabilidade primeiramente. Os candidatos ideais para este tratamento são os que se encontram na franja até -6.00 dioptrias de miopia e -2.00 dpt de astigmatismo, por razões de diâmetro da zona óptica abrangida pelo tratamento em relação ao diâmetro pupilar, tal como acontece na cirurgia refractiva. Estes valores podem em certos casos ser ultrapassados. Olho seco moderado não é contra indicação para o tratamento, os utilizadores desta técnica mostram melhoria com o uso destas lentes, porque as lentes possuem dois reservatórios lacrimais. Os candidatos devem ter córneas saudáveis, o uso de certos tipos de medicação ou a gravidez, podem ser restrições praticamente efectivas para esta terapia.

Pode levar de um dia apenas, a várias semanas, depende do grau de miopia a retirar e de condições fisiológicas particulares. Para miopias altas a situação é resolvida com o uso de lentes de contacto descartáveis durante o dia, até a visão estar restabelecida.

Há quanto tempo existe a ortoqueratologia?

Controle a miopia, melhore a sua visão, durante o sono - Sem necessidade de cirurgia - Sem óculos - Sem lentes de contacto

sem necessidade de usar óculos ou lentes de contacto. Esta técnica é usada para a miopia, até -6 dioptrias e astigmatismos de -2.00, estes valores não são fixos porque dependem da morfologia particular de cada paciente, mas a terapia pode ser efectiva para valores mais altos.

DESCOLAMENtO DA REtiNA

A miopia afecta neste momento 1,6 biliões de crianças e adultos em todo o mundo e estima-se que em 2020 possa aumentar para 2,5 biliões ou seja metade da população mundial.

O que é a ortoqueratologia e como funciona? Ortoqueratologia é um tratamento indolor, não cirúrgico e não evasivo, consiste no moldeamento programado da córnea. Esta terapia é feita com lentes de contacto especiais, de uma geometria muito particular com várias curvas que moldam suavemente a córnea, faz com que existam vários reservatórios de lágrima. São utilizadas materiais altamente permeáveis ao oxigénio, controlados durante o processo de fabrico através dos últimos avanços tecnológicos (nanotecnologia), esta técnica é capaz de controlar partículas com as dimensões de um átomo, estruturas um milhão de vezes mais pequenas que a cabeça de um alfinete. Para que o efeito se produza apenas é necessário dormir com as lentes e retirar ao acordar, desta forma é possível ver bem durante todo dia

A Ortoqueratologia teve a sua origem nos anos 60, quando se descobriu que as lentes de contacto modificavam a curvatura corneana e logicamente o erro refractivo, a miopia. No principio a sua efectividade era limitada, mas de há 10 anos a esta parte tudo mudou através das novas tecnologias que permitem tratar eficazmente a miopia com a ajuda da topografia computurizada da córnea (imagem acima) e fabricação de lentes com geometrias antes impossíveis. A hiper-porosidade que os materiais oferecem nos dias de hoje torna possível o seu uso nocturno e consequentemente a redução do tempo de tratamento. Paulo Martins, trouxe o tratamento para Portugal há 20 anos, após ter recebido formação com os pioneiros desta técnica, (National Eye Research Foundation) U.S.A..

É seguro? Os riscos desta terapia são os mesmos de quem usa qualquer outro tipo de lentes de contacto. Os programas de controlo periódico devem ser seguidos correctamente, assim como o sistema de manutenção e conservação aconselhados de forma personalizada. Esta terapia recebeu a aprovação como segura em 2002 pela FDA.

Estudos internacionais demonstram ser a técnica mais eficaz no controlo da evolução da miopia. Pelo que está a ser utilizada em jovens e crianças.

Quem pode usufruir deste tratamento?

Quais são as vantagens da ortoqueratologia? Ou quando devemos optar pela terapia?  A liberdade de não ter que usar óculos ou lentes de contacto durante o dia.  É um tratamento reversível  É seguro, rápido e efectivo  Exerce um efeito de controlo na progressão da miopia  Pode ser efectuado em crianças e jovens  Excelente para a prática do desporto por oferecer uma visão natural sem necessidade de uso de óculos ou lentes de contacto durante o dia. Gostar de praticar mergulho e realmente ver bem a vida submarina  ideal para quem trabalha em ambientes austeros, pó, sujidade, etc  Funciona quando existe a impossibilidade de uso de outras lentes convencionais e descartáveis, por existência de alergias frequentes  Por intolerância a outras lentes, deficiência na qualidade ou quantidade lacrimal (olho seco)  Não estar interessado em efectuar cirurgia ou impossibilitado de a realizar por questões oculares ou outras  Profissões que exigem grande precisão na acuidade visual, como militares, bombeiros, etc  Sistema com maior garantia no controlo da evolução da miopia.

Sede: Av. da República, Edificio República, Loja A | Alcoitão | 2645-143 Alcabideche | geral@opticlinic.pt | tel.: 21 444 52 76 Abóboda: 21 445 32 02 | Alcabideche: 21 460 12 07 | Cascais: 21 484 80 05 | Malveira: 21 966 17 92 | Odivelas: 21 931 37 68 Oeiras: 21 456 06 55 | Pero Pinheiro: 21 967 31 21 | Sintra: 21 924 39 40 | Tapada: 21 917 75 38 | Tires: 21 448 07 20

CSJ 1967


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