Costa do Sol - Jornal | 18 de Outubro

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CASCAIS AINDA À VOLTA DAS ELEIÇÕES

“Ainda não há um Tribunal dá grande interesse “nega” a recursos pelo teatro em Cascais”

O Tribunal Constitucional decidiu “não tomar conhecimento do recurso apresentado no que se refere à ausência de atas do apuramento local”. Foi desta forma que PS, CDU, BE e Também és Cascais viram rejeitado o pedido que apontava “irregularidades” em várias mesas de voto durante as eleições autárquicas em Cascais.

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Contracapa

Nesta edição: Alimentação, Saúde e Bem-Estar

CASCAIS “FORMA” NOVOS AGENTES

ESTORIL SOL DISTINGUE AUTORES

Há nove anos que a Polícia Municipal de Cascais não promovia um curso de cadetes. Desta vez são vinte e cinco os que dão os primeiros passos na polícia pública local.

Pelas mãos do Presidente da República, José Carlos Vasconcelos e Afonso Cruz receberam o prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultura e o prémio Fernando Namora, respetivamente.

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OEIRAS AUMENTA RECOLHA DE BEATAS

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/CostaSolJornal/

Mais de 145 mil beatas foram recolhidas durante este verão nas praias de Oeiras, mais 15 mil do que em 2016, ano em que se iniciou a campanha.

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“TETRA” PARA CLUBE DO MAR COSTA DO SOL O emblema de Oeiras voltou a conquistar o “Campeonato Nacional de Canoagem do Mar”. O título foi conquistado em Lagoa, no Algarve.

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Informação Geral

Costa do Sol jornal

CASCAIS

18 de outubro de 2017

INICIATIVA DO CONSELHO PORTUGUÊS DE RESSUSCITAÇÃO

Cascais dá formação em Suporte Básico de Vida

POLÍCIA MUNICIPAL ESTÁ A FORMAR NOVOS AGENTES

Professores, alunos e pais participaram na atividade.

Há nove anos que não se realizava um curso de novos cadetes para Polícia Municipal de Cascais.

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ais de oitenta pessoas receberam formação em suporte básico de vida em Cascais. A iniciativa do Conselho Português de Ressuscitação teve o apoio da Câmara Municipal de Cascais e da Escola Salesianos de Manique, no âmbito do European Restar a Heart Day. Os mais de 80 formandos (alunos, pais, professores e outros convidados) aprenderam a identificar e agir devidamente perante uma vítima em paragem cardiorrespiratória.

FUNDADA EM 1901

Sociedade Musical de Carcavelos festejou 116 anos Música, teatro e dança são algumas das valências desta instituição.

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Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos comemorou o 116º aniversário com uma sessão solene realizada no salão nobre da instituição e onde foram homenageados antigos sócios. Fundada em 1901, a SRMC tem como atividades a banda, escola de música, orquestra ligeira, teatro infantil, a escola de dança infantil e hip-hop. A instituição foi criada há 116 anos com “o objetivo de cultivar a arte musical entre os sócios e população em geral”.

Nuno Piteira Lopes

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ão vinte e cinco os novos cadetes que a Polícia Municipal de Cascais admitiu para o curso de formação que agora se inicia. Na sessão de abertura que marcou o arranque desta formação, justamente no dia em que se assinalou os 17 anos da criação desta força policial municipal, Carlos Carreiras, presidente da autarquia, disse que “em Cascais existe uma boa coordenação entre as forças de segurança e as forças administrativas, são áreas que se aproximam, mas são distintas na sua essência”. A operar desde 2000, a Polícia Municipal de Cascais teve o seu último curso de cadetes há já nove anos. Para António Ribeiro, subdiretor da DGAL (Direção Geral das Autarquias Locais) em municípios com grande fluxo de pessoas, turistas e residentes, como Cascais, “as autarquias tendem a ter uma polícia municipal que complemente as áreas transversais às políticas públicas locais, no sentido de aumentar a segurança dos cidadãos, e para desempenhar as competências funcionais próprias deste nível de polícia administrativa territorial municipal. A DGAL coopera com o município ministrando este curso, no sentido de dotar estes técnicos de competências e conhecimentos que lhes possam ser úteis no desempenho das suas funções” Este curso que tem a duração de seis meses: “começa com matérias administrativas de direitos fundamentais, dados pela DGAL. Será complementado com mais dois meses na Escola Prática de Polícia de Torres Novas, com matérias mais policiais. Findo este período de seis meses de formação básica, os alunos começarão o estágio, treinando com mentores que irão ajudá-los e avaliá-los”, explicou Carlos Fernandes, diretor da Polícia Municipal de Cascais. Publicidade

ASSEMBLEIA GERAL Convocatória Nos termos do Artigo 38° nº 3 dos Estatutos da Associação dos Antigos Alunos Salesianos do Estoril, convoco a Assembleia Geral Ordinária, para reunir no próximo dia 11 de Novembro de 2017, pelas 09:30 horas, na sede da Associação, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1. Apreciar e votar o Orçamento e o Programa de Ação elaborados pela Administração para o ano 2018, bem como o Parecer do Órgão de Fiscalização; 2. Tratar de outros assuntos de interesse para a Associação. Na ausência do quórum legal, a reunião terá lugar meia hora depois, com qualquer número de sócios presentes. (Artigo 41º) Estoril, 10 de Outubro de 2017 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral (Nuno Miguel Proença Fortes Gomes da Silva) Rua de D. Bosco, nº 1381 - 2765-131 Estoril · Tel.: 21 466 22 70 · Fax: 21 466 85 06 geral@aaase.pt.www.aaase.pt

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A VONTADE DO POVO NÃO SE PARA COM TRUQUES

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s órgãos municipais tomam posse no próximo sábado, dia 21 de outubro. É às 17 horas, no Palácio da Presidência da República, e todos os cidadãos estão convidados a participar. Bem em cima do Mar, para que o Atlântico inspire todos os eleitos a um mandato de audácia, energia e responsabilidade. Espero. Mas tenho dúvidas que isso aconteça. Porque antes, durante e depois da campanha, a oposição tem tido um comportamento truculento, movido a ódio e ressentimento. A última edição do Costa do Sol deu conta de um recurso para o Tribunal Constitucional (TC) de todos os partidos da oposição – com a exceção do PAN – que, com base em alegações falsas e factos forjados, pediam ao tribunal que repetisse as eleições. Os partidos – PS, CDU, BE e JPP/PDR – tinham perdido, e perdido bem, as eleições. Mas queriam fazer orelhas moucas à voz dos cascalenses e ter vitórias na secretaria. Pois acontece que não tiveram ganho de causa em lado algum. Nem junto da sociedade. Nem nas urnas. Nem nos tribunais. O acórdão do TC é demolidor para a oposição, não dando “conhecimento” a duas das alegações, e não dando “provimento” a outras duas. Ou seja: as queixas não têm qualquer fundamento. Aos olhos da Lei, pouco as distingue de um boato. Depois de uma derrota nas urnas, seguiu-se uma derrota na Justiça. Mas será que eles nunca se cansam de perder? Mas será que eles nunca se cansam de denegrir a nossa comunidade e a nossa democracia? Vale tudo, até forjar factos, para fazer política? Mas que política é esta que sistematicamente insulta, ofende e inventa casos? Que políticos são estes que atacam as instituições de Cascais e lançam uma suspeita sobre a honorabilidade de centenas de cidadãos que cumpriram o seu dever cívico em mesas de votos? A decisão do TC evidencia bem porque é que a oposição não é alternativa. Impreparada, amadora, revanchista. Sem propostas para o futuro, só com os olhos postos no passado. E pensar que, num tempo não muito distante, alguns desses partidos foram bastiões da alternativa e participação cívica. A deliberação do Tribunal Constitucional nos surpreende face à total insustentabilidade dos argumentos da frente de partidos extremistas que hoje formam a oposição em Cascais. O que os move é outra coisa: é tentar lançar um manto de suspeição que tire legitimidade aos órgãos eleitos. Quero dar-lhes uma novidade: não vai funcionar. O futuro executivo tem na sua base de apoio uma coligação que teve mais 5261 votos face ao resultado anterior. Que ganhou as mais participadas eleições municipais desde 1993. Ora se há valor que este Executivo tem, é o apoio político e social dos Cascalenses. A coligação Viva Cascais venceu as eleições porque federou o maior número de vontades e ambições dos cascalenses. Tentar manchar isso é desrespeitar a democracia e trair a vontade popular. A coligação negativa, e os seus métodos subversivos, não travará isso. Porque a vontade popular não se para com truques. Porque Cascais vai continuar a avançar.


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ENTREVISTA A MARCO MEDEIROS DA PALCO13

“IR AO TEATRO NÃO ESTÁ NO QUOTIDIANO DE TODOS OS CASCALENSES”

“Ricardo II” estreia já no dia 25 de outubro. A 22ª produção da companhia de teatro cascalense PALCO13 vai retomar novamente o universo de William Shakespeare. Ao Costa do Sol – Jornal, o diretor artístico da companhia falou da ligação com a vila e com o público.

Estreámos em Oeiras e o objetivo era só fazer um espetáculo”, revela Marco Medeiros ao falar da origem da PALCO13, a companhia de teatro que se prepara para levar a cena, a partir de 25 de outubro, “Ricardo II”, de William Shakespeare. O diretor artístico e também encenador na companhia conta que “a coisa tornou-se mais séria do que nós esperávamos”. Foi então que, por volta de 2010, surgiu a oportunidade de fazer o espetáculo “As Muralhas de Elsinore” no Teatro Experimental de Cascais. Depois desse ponto de partida, a PALCO13 foi convidada para utilizar o Auditório Fernando Lopes-Graça, no Parque Palmela, em Cascais, para um novo espetáculo. “Criámos um carinho enorme por este espaço e fomos desenvolvendo toda a nossa atividade aqui”, explica. Segundo Marco Medeiros, os fundadores da companhia “já tinha uma paixão enorme por Cascais”. E acrescenta: “somos todos aqui formados, na Escola Profissional de Teatro de Cascais, e também trabalhámos no Teatro Experimental de Cascais”. Ou seja, “essa proximidade com Cascais já existia e agora cimentou-se com esta oportunidade de utilizar o auditório de há sete anos para cá”. Para o diretor, “são laços muito fortes que se criam e neste momento, não trocaria nada por Cascais”. Com “Ricardo II”, a PALCO13 avança para a 22ª produção da sua história. Da experiência que tem absorvido, Marco Medeiros admite que a companhia chama “muita gente de fora”. Isto porque “ainda não há um grande interesse em Cascais pelo teatro: já existiu, já se perdeu. E agora estamos num processo de reconquista, não só nós, mas como todos os que exercem a atividade cultural no concelho”. O diretor considera que o público em Cascais “criou algumas defesas”. Por outras palavra, “é um público seletivo, exigente e muito difícil. E não vai ao teatro só porque sim”. Mas também porque ir ao teatro “não é uma atividade que está no quotidiano de Publicidade

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todos os cascalenses”. E esse é um dos objetivos da PALCO13: “tornar o teatro acessível e que os cascalenses saibam que, todos os meses, podem ter um espetáculo a descobrir”. Por agora, “é mais o teatro que se interessa por Cascais e não Cascais que se interessa pelo teatro”. Porém, Marco Medeiros acredita que brevemente “o equilíbrio vai chegar”. O responsável lembra que “Cascais é tudo menos um dormitório” e que vejo no concelho “um potencial enorme. Para o diretor, “a cultura aqui faz muito mais sentido”, já que há menos azáfama, sendo que as pessoas têm mais tempo”. Com duas ou três companhias, “com um bom ritmo de programação e com muita qualidade, o público vai acabar por aderir”, justifica. “Em Portugal, não temos uma educação teatral forte, como acontece noutros países”, sustenta Marco Medeiros. Neste sentido, na opinião do diretor e encenador, “temos de habituar o público e por vezes ceder um pouco para que eles possam até estranhar, mas gostar”. Daí que “a escolha do texto tem sempre em conta o público”. E mesmo que seja “um texto difícil, como é o caso do ‘Ricardo II’, nós temos cuidado de, na dramaturgia e na abordagem técnica,

agradar a todas as frentes, nunca vergando ao facilitismo”. Foi desta lógica que nasceram os maiores sucesso no que diz respeito à afluência de público: “Sonho de Uma Noite de Verão”, “Do Amor não se Foge”, o “Ernesto” e o “Alice no Jardim das Maravilhas”. Mas por vezes o sucesso de bilheteira não quer dizer tudo. Para Marco Medeiros, “houve outros que tiveram pouco público mas

que nos afirmaram como companhia de teatro, como é o caso da peça ‘Feio’”. Apesar de “Ricardo II” ocupar muito tempo até 2 de dezembro, a PALCO13 está já a preparar os restantes projetos para esta temporada. “Temos uma programação infantil muito forte este ano. Vamos ter até abril, cada sábado do mês, um projeto diferente. Começamos a 2 de novembro com leitura de contos, música para crianças, espetáculos para bebés e yoga para crianças”. Nas palavras de Marco Medeiros, esta aposta no teatro infantil prende-se com o simples facto das “crianças serem o nosso próximo público”. “É nestas idades que temos de alimentar a vontade e necessidade de ir ao teatro. Esta arte não tem só a vertente do entretenimento. Recebemos muita informação. Muitas experiências e emoções. O teatro ensina-nos muitas coisas e é essencial para as crianças”, defende. Depois, estreará em fevereiro uma versão musical infanto-juvenil do “Sonho de Uma Noite de Verão”. Segue-se a peça “Purificados”, de Sarah Kane, em março, e depois, em outubro, a PALCO13 regressa com a reposição do “Ernesto”.

“Ricardo II” segundo a PALCO13 Lúcia Moniz, José Mata e João Vicente no elenco. A companhia de teatro PALCO13 vai estrear no próximo dia 25 de outubro, no Auditório Fernando Lopes Graça, no Parque Palmela, a peça “Ricardo II”, de William Shakespeare. Com encenação de Marco Medeiros e tradução e adaptação de Maria João Afonso, o elenco do espetáculo conta com os atores Cátia Ribeiro, Gonçalo Carvalho, João Craveiro, João Vicente, José Mata, Lúcia Moniz, Luís Lobão, Rita Tristão da Silva e Romeu Vala. “Há quatrocentos anos, Shakespeare levou as questões do poder mais uma vez à cena, segundo os padrões de pensamento da sua época, dando-lhes corpo na figura de Ricardo II. Hoje, levantamos as mesmas perguntas, confrontamo-nos com as mesmas questões”, anuncia a produção. “À nossa maneira, com a nossa forma de ver. Shakespeare legou-nos um edifício, cabe-nos agora ocupá-lo com aquilo que somos, com a forma como nós, PALCO13, vemos o mundo nos dias que vivemos”, acrescentam. “Ricardo II” ficará em cena até dia 2 de dezembro.


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Informação Geral

OEIRAS

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL APRESENTADO AOS PROFESSORES

O desafio é promover a educação para a sustentabilidade dentro da comunidade, defende a autarquia oeirense.

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ia 20 de outubro, a partir das 14h30m, a Câmara Municipal de Oeiras vai apresentar o Programa de Educação Ambiental para as escolas (PEA) 2017/18. Nesta sessão, que irá decorrer no Templo da Poesia, no Parque dos Poetas, vão ser apresentadas as propostas de atividades ambientais, para os docentes das escolas públicas, privadas e instituições de solidariedade social do concelho. Em comunicado, a autarquia esclarece que “o PEA é promovido anualmente em articulação com um conjunto de parceiros locais e nacionais e pretende constituir um conjunto de recursos de carácter transversal e multidisciplinar através do qual as escolas possam promover a educação para a sustentabilidade, não só dentro das suas fronteiras físicas, mas em conjunto com a comunidade envolvente, potenciando a criação de comunidades pró-sustentabilidade, desafiando-se as escola a ter uma participação mais ativa na sensibilização ambiental da comunidade envolvente e na resolução de problemas locais”. O programa iniciou-se no ano letivo 1994/95, com a temática dos resíduos, tendo atualmente uma programação que envolve 70 atividades (ações em recinto escolar, visitas de estudo, oficinas, concursos, comemoração de dias temáticos, entre outras) no âmbito de diversas temáticas, nomeada-

mente, ambiente e sustentabilidade, água e saneamento, ecossistemas aquáticos e marinhos, alimentação, animais em meio urbano, energia, resíduos, mobilidade sustentável, ruído e natureza e biodiversidade local. Em média nos últimos anos têm sido promovidas anualmente mais de 400 ações envolvendo cerca de 12.000 alunos, professores e assistentes educativas. “Este ano o programa conta com um conjunto de 70 propostas de atividades promovidas pela Câmara Municipal e 45 parceiros, que dinamizam projetos educativos de âmbito local e nacional de especial interesse em matéria de ambiente e sustentabilidade”, refere ainda a nota à imprensa. Nos últimos 23 anos, este projeto tem vindo a contribuir para a literacia ambiental: “a aquisição de conhecimentos, competências, valores e atitudes, com desígnio de sustentabilidade, que permitam uma cidadania mais ativa e ambientalmente culta, revelando-se crescente, ano após ano, o interesse demonstrado pelos docentes na participação dos alunos em atividades de educação ambiental”. Outro dos objetivos é contribuir para a promoção dos princípios da Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2017-2020 (ENEA 2020) nas escolas, através de três eixos temáticos: “Descarbonizar a Sociedade, Tornar a Economia Circular e Valorizar o Território”.

18 de outubro de 2017

ASSOCIAÇÃO SEDIADA EM CASCAIS

José Avillez e Carla Andrino juntam-se à APCOI contra a obesidade infantil O chef José Avillez e a atriz Carla Andrino são os novos embaixadores do projeto “Heróis da Fruta” a maior iniciativa gratuita de educação para a saúde em Portugal.

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arranque oficial da sétima edição do projeto «Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável» desenvolvido pela APCOI – Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil –, sediada em Cascais, foi assinalado esta semana, com a apresentação pública dos seus mais recentes embaixadores: o chef José Avillez e a atriz Carla Andrino. José Avillez mostrou-se entusiasmado e honrado com a escolha, pois irá ter a oportunidade de incentivar as crianças a consumir todos os dias a dose recomendada de fruta e legumes. “Há sempre novas maneiras de combinar estes alimentos saudáveis, e tão deliciosas”, disse. O chef de cozinha, de 38 anos, e o primeiro português com duas estrelas Michelin em Lisboa, aceitou de imediato o convite da APCOI para escrever o prefácio desta edição dirigido às crianças, professores e encarregados de educação de todas as escolas inscritas. Carla Andrino, que já colaborou anteriormente em várias iniciativas da APCOI, foi a escolha da organização do projeto “Heróis da Fruta” para emprestar a sua inconfundível voz ao audio-conto pedagógico “O misterioso aumento dos Super Poderes” criado por especialistas da APCOI em alimentação infantil e contou com os arranjos musicais do maestro Mário Rui Teixeira, marido de Carla Andrino. A atriz, de 51 anos, que recentemente venceu a luta contra um cancro de mama, quis deixar um importante recado: “Nunca é demais falar de saúde. Nunca é demais incutir nas crianças o gosto pelos alimentos saudáveis. Contem sempre comigo para ajudar as crianças em tudo aquilo que as torne pessoas mais felizes no futuro”. Este audio-conto será disponibilizado gratuitamente a todas as escolas inscritas na 7ª edição do projeto que além do incentivo ao consumo diário de fruta tem como missão despertar as crianças para o tema deste ano, ou seja, para a importância de comer

legumes, todos os dias, ao almoço e ao jantar. Nos próximos dias, este conto será publicado também em papel no formato de livro infantil que contará com ilustrações de Mário Silva, presidente e fundador da APCOI, que aproveitou a ocasião para revelar que “numa campanha solidária em parceria com as lojas de brinquedos Imaginarium, este livro estará à venda em exclusivo nas lojas da marca em todo o país por um valor simbólico que irá reverter a 100% para a distribuição gratuita de lanches aos alunos mais carenciados das escolas participantes no projeto Heróis da Fruta no ano letivo 2017/2018”. A 7ª edição do projeto é realizada com o apoio solidário de várias empresas que conjuntamente vão oferecer prémios a todas as escolas participantes que concluam as cinco tarefas obrigatórias do projeto. Para se habilitarem a estes prémios as turmas inscritas terão de realizar, entre outras atividades, um videoclipe musical para ensinar aos adultos o que aprenderam ao longo do projeto “Heróis da Fruta”. As músicas mais criativas serão escolhidas por um Júri que é composto por outros nomes de referência no panorama artístico português: João Gil, Ana Bacalhau dos Deolinda, Amor Electro, Maria João, Mário Laginha, Rita Redshoes, OqueStrada, HMB, Frankie Chavez, Filipe Pinto e também o cantor infantil Carlos Vidal, o Avô Cantigas.

CSJ 3408

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Informação Geral

18 de outubro de 2017

Costa do Sol jornal

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AUTÁRQUICAS EM CASCAIS

TRIBUNAL REJEITA RECURSOS DA OPOSIÇÃO SOBRE “IRREGULARIDADES” ELEITORAIS

O Tribunal Constitucional rejeitou os recursos apresentados em conjunto por alguns partidos da oposição à coligação PSD/CDS-PP em Cascais sobre “graves indícios de fraude” no processo eleitoral do concelho.

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Partido Socialista, a Coligação Unitária Democrática (CDU), o Bloco de Esquerda e o movimento independente “Também és Cascais” indicaram, na semana passada, que “o recurso apresentado se baseia nas irregularidades cometidas em inúmeras mesas de voto nas freguesias de Alcabideche e de Carcavelos e Parede e nos dados constantes dos editais afixados nos Paços do Concelho na sequência da Assembleia de Apuramento Geral”. As forças políticas apontavam uma divergência de 226 votantes entre a Assembleia Municipal e a Câmara Municipal. De acordo com o acórdão judicial, a que a Agência Lusa teve acesso, o Tribunal Constitucional decidiu “não tomar conhecimento do recurso apresentado no que se refere à ausência de atas do apuramento local, por tal facto não ter sido objeto de protesto ou reclamação”. Além disso, decidiu também “não tomar conhecimento do recurso complementarmente interposto quanto à invocada disparidade entre o número de votantes relativo à Assembleia Municipal e à Câmara Municipal”, “negar provimento ao recurso apresentado na parte relativa à invocada discrepância entre os resultados eleitorais comunicados e os resultados constantes das atas de apuramento local” e também “negar provimento ao recurso complementarmente interposto na parte restante”. Assim, lê-se, o Tribunal Constitucional “improcede a pretensão dos recorrentes quanto à anulação das votações, não existindo, igualmente, fundamento válido para a requerida contagem manual dos boletins de voto para a eleição da Assembleia Municipal relativamente a todas as mesas de voto do Município de Cascais’”. Quanto à apontada “disparidade absoluta entre o número de votantes relativo à Assembleia Municipal e à Câmara Municipal” que os recorrentes assinalam, o Tribunal Constitucional indica que isso “não foi especificamente objeto da exigida reclamação ou protesto prévio”. Publicidade

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REAÇÕES Contactados pela Lusa, Rui Costa (Bloco de Esquerda), Pedro Jordão (Também és kCascais) e Clemente Alves (CDU) lamentaram que a decisão judicial se tivesse baseado em questões formais. “Procurámos por todos os meios apurar a melhor expressão dos eleitores de Cascais, mas tal não foi possível por razões processuais, mas respeitamos e acatamos a decisão do tribunal”, afirmou Rui Costa. Pedro Jordão considerou “inacreditável a decisão” e Clemente Alves disse não entender como é que o Tribunal Constitucional não considerou a diferença nos votos. Pelo Partido Socialista, Gabriela Canavilhas afirmou na sua página de Facebook que “a oposição tem todos os direitos consigna-

dos por lei de ser esclarecida”. E acrescenta: “se não houve erros ilegítimos, não haveria qualquer razão para não serem esclarecidos em sede própria, sem ser necessário recursos ao Tribunal Constitucional previamente destinados ao fracasso (seria abrir um precedente que não interessaria a ninguém). Por isso, se não tinham nada a esconder, os representantes da coligação Viva Cascais deveriam ter sido os mais interessados e diligentes em aprovar todas as propostas de recontagens e apuramentos adicionais”. A socialista refere ainda que as declarações de Carlos Carreiras sobre a decisão do Tribunal Constitucional são “um conjunto de acusações profundamente antidemocráticas, que atacam a oposição, com palavras rudes e grosseiras, pela utilização desta dos mecanismos previstos na Lei eleitoral para o

cabal esclarecimento das partes envolvidas no processo eleitoral”. Já a coligação PSD/CDS-PP, reeleita no passado 01 de outubro, considerou que a decisão se traduz numa “derrota do frentismo desesperado”. De acordo com Nuno Piteira Lopes, diretor de campanha da coligação, “a Justiça traçou uma clara zona de demarcação da baixa política” e há “uma lição: não se podem alterar na secretaria resultados obtidos nas urnas”. “Nunca houve 226 votos divergentes. Houve, isso sim, uma divergência de 30 votos entre os contabilizados para a Câmara e para restantes órgãos autárquicos, mas sem qualquer tradução em mandatos nos principais partidos”, esclareceu. Com Lusa


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Opinião

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“Click”

18 de outubro de 2017

Na prateleira

Rui Rama da Silva

José d’Encarnação

DEITAR NA CAMA QUE SE FAZ Nos últimos dias Portugal voltou a ser fustigado por incêndios florestais e, mais uma vez, as associações de bombeiros voluntários do nosso concelho voltaram a dizer presente e a deslocar meios humanos e viaturas para as diferentes regiões do país assoladas pelas chamas.

OUTEIRO DA VELA – UM SONHO PORTUGUÊS, UM BAPTISMO ESTRANHO!

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E

ste ano regista já um balanço trágico, em mortes causadas pelos fogos, em muitos milhares de hectares de área ardida e enormes prejuízos em casas, pertences diversos, alfaias e outros equipamentos agrícolas. Os próprios bombeiros sofreram baixas, a morte de um e ferimentos em mais de uma centena, 7 deles recentes. E, depois de repostos os seus equipamentos danificados e as viaturas avariadas, voltaram a ser chamados a intervir fora da sua zona. Este panorama trágico exige naturalmente um balanço, mas também uma profunda reflexão sobre o que aconteceu, como aconteceu e de que modo se procurou resolver. Não sei se os muitos relatórios irão ser suficientes ou os necessários para essa reflexão. Mas, independentemente deles, a própria sociedade deverá, em especial, reflectir. Em primeiro lugar, pensar os seus territórios, a valia que lhes atribui e de que modo pensa mantê-los. Esse debate, porventura não tão alargado, mas será também sempre tempo de o fazer, já foi feito em Cascais entre as entidades e instituições ligadas ao socorro e à proteção civil. O Município e os seus serviços, serviço municipal de proteção civil e outros, juntas de freguesia, forças da ordem (PSP,GNR e Polícia Municipal) e bombeiros têm sabido

fazer esse trabalho de casa há muito, cada um na sua função e em conjunto. E, de ano para ano, esse trabalho é afinado, é melhorado e, assim continuará a ser. No concelho de Cascais, os riscos, a forma de os reduzir ou controlar, os meios e as medidas para o fazer têm sido largamente pensados e concretizados no terreno. Será injusto concluir que, em Cascais, temos tido apenas sorte em não ser atingidos por incêndios no interface rural-florestal/urbano, mais comum entre nós. Da sorte nunca dizemos mal mas, em abono da verdade, pouco pesará neste processo. Na verdade, os bons resultados baseiam-se no trabalho feito, não apenas agora, de vigilância e patrulhamento intensivo estival, mas também o resto do ano, controlando a situação do concelho e contando para tal, também, como o excelente trabalho dos sapadores florestais municipais. Muito desse trabalho não dá nas vistas por si próprio mas, sem dúvida, serve e resulta na diminuição dos riscos, que nunca se eliminam por muito que se faça, mas que se reduzem com trabalho, com muito trabalho. Em Cascais deitamo-nos na cama que fazemos e, apesar do balanço positivo, nunca ninguém fica descansado. Haverá no futuro mais alguma coisa a melhorar. Essa é a dinâmica.

maior ambição da Comissão de Moradores do Outeiro da Vela: que o pinhal do Outeiro, pelo panorama dali abrangido sobre a baía de Cascais, não visse crescer no seu dorso o espinho atroz de uma urbanização em altura. A ameaça pairava no ar. Vampiros aguçavam a dentuça, na expectativa de farto repasto... Lutámos – que espinhos desses não queríamos num espaço justamente cobiçado pelos moradores para usufruto da comunidade. O bairro nascera à pressa antes do 25 de Abril, sem espaços de convivência, os apartamentos acanhados, encostados uns aos outros. Após o 25 de Abril, foi o regabofe que se conhece: a ocupação rápida, antes que fosse tarde! Finalmente, após inúmeras promessas adiadas e projectos rejeitados, veio o ano das eleições autárquicas e era preciso mostrar à população que, afinal, suas longas aspirações expressas no Orçamento Participativo de 2012 (OP 08), num ápice poderiam começar a ser satisfeitas, quando, em 28-102015, ainda se pensava na reformulação do projecto de execução. Mountain Bike Skill Park E – vai daí! – muita leitura na internet, muito exemplo estranho analisado (há projectos desses em Denver, em Vancouver, Canmore, Kelowna e Calgary) e mui intensa pesquisa levaram a que se sugerisse uma designação sonante, que não ficasse atrás das suas congéneres estrangeiras: Mountain Bike Skill Park, expressão que poderá traduzir-se, à letra, por: Parque de Perícia para Bicicletas de Montanha! Convenhamos que a designação inglesa é muito mais atraente, enche a boca, deixa turista boquiaberto e indígena a franzir o sobrolho. Mas há lá designação portuguesa que lhe chegue aos calcanhares?! «Parque de Perícia para Bicicletas de Montanha»? Que saloiice! Compreende-se perfeitamente a intenção e a pressa: Cascais vai ser, em 2018, Capital Europeia da Juventude. Tive o privilégio, a 29 de Setembro, de ver a minha correspon-

dência selada não com um vulgar carimbo mecânico, mas presenteada com os selos comemorativos. O de 50 cêntimos tem cara de ancião – a homenagear (obrigado!) os que estamos bem no Outono da vida, os «menos jovens». Há, porém, um selo enorme, que mui habilidosamente a Marisa conseguiu colar no embrulho do livro dos provérbios que eu me propusera enviar para uma professora amiga. Meus senhores, uma panorâmica de Cascais com o farol de Santa Marta ao fundo! Maravilha! Maravilha vai ser também o Mountain Bike Skill Park, quando estiver prontinho, cheiinho de altos e baixos. E o que é que eu vou pedir? Tinha que meter o bedelho! Vou pedir que a entidade competente ali coloque, em lugar de destaque, um ou dois painéis, em português e em inglês, a explicar o enorme significado histórico da designação toponímica «Outeiro da Vela». Vem nos livros. O Prof. J. Diogo Correia escreveu, na sua Toponímia do Concelho de Cascais (Câmara Municipal de Cascais, 1964, p. 45), que esta «eminência será um dia – que oxalá não venha longe – aproveitada para ponto de turismo da região» e explica: esse «morro, que altivamente se ergue como sentinela protectora da vila», servia de atalaia, em ocasião de perigo iminente», «ali se velava pela segurança dos moradores de Cascais e seu termo. Não veio muito longe, professor, esse aproveitamento turístico! De 1964 a 2018 passaram somente 54 anos! Os painéis são, pois, a meu ver, imprescindíveis! Devido a essa posição altaneira sobre a baía, em tempos imemoriais, quando a pirataria era exclusivamente a marítima, a população revezava-se a vigiar, a estar de vela, não adregasse navio pirata aproximar-se para semear devastação, pilhagem, mortandade…Outeiro da Vela a servir, em 2018, de radical ponto de encontro da juventude, continuará, portanto, a ser um símbolo: «Do alto desta montanha vos contemplo, senhores!».

Ficha Técnica Costa do Sol jornal Semanário Regional de Oeiras e Cascais Proprietário e Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Fundador: J. Elias Martins Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 250 48 82

Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: Isabel Magalhães, José d’Encarnação, Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Nuno Campilho, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva, Sofia Pracana

Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Dina Oliveira e Bruno Antão Design Gráfico: Diana Prada Martins Distribuição: Agostinho Castanheira Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense


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18 de outubro de 2017

ENCONTRO EM OEIRAS

IGUALDADE DE GÉNERO NA “ALDEIA GLOBAL”

A eurodeputada Marisa Matias é a convidada de mais uma sessão do ciclo promovido pela Câmara Municipal de Oeiras.

Avançar com a Igualdade de Género” é o tema da próxima sessão das Conversas na Aldeia Global | Futuro Sustentável, que terá lugar no dia 19 de outubro, às 21h30m, no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras. A convidada deste encontro será a eurodeputada Marisa Matias, que virá debater a importância da igualdade de género em todos os domínios da sociedade, político, económico, laboral, pessoal e familiar. A moderação deste encontro estará a cargo de Vasco Trigo. “Nos dias de hoje, em virtude da persistência de desigualdades nas relações de género, afigura-se como fundamental acabar com a discriminação de género através de uma intervenção integrada nas várias esferas da sociedade, com vista à promoção de uma plena Igualdade de Oportunidades entre Homens e Mulheres”, dá conta a Câmara Municipal de Oeiras em comunicado. Marisa Matias é investigadora do Centro de Estudos Sociais e doutorada pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Publicou vários artigos

científicos, capítulos de livros e outras publicações, nacionais e internacionais, sobre relações entre ambiente e saúde pública, ciência e conhecimentos e democracia e cidadania. Colaborou enquanto formadora/professora em vários cursos de formação e programas de pós-graduação. Realizou investigação científica nas áreas da saúde ambiental, sociologia da ciência, sociologia da saúde e sociologia política. Em 2016 foi candidata às eleições presidenciais portuguesas, tendo ficado em 3º lugar e tornando-se a mulher mais votada de sempre em eleições presidenciais em Portugal. Atualmente é deputada no Parlamento Europeu, eleita em 2009, onde integra as Comissões de Indústria, investigação e energia (ITRE) e Economia a assuntos financeiros (ECON). É também Vice-Presidente da Delegação para as relações com os países do Maxereque. Entre 2009 e 2012 foi membro da Comissão de Ambiente, Saúde Pública e Segurança Alimentar (ENVI).

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SENHORA DOS REMÉDIOS

Carcavelos cumpriu tradição A paróquia celebrou mais uma edição do “Dia de Carcavelos”.

C

entenas de fiéis rumaram à Igreja Paroquial no passado fim de semana para homenagear a Nossa Senhora dos Remédios, padroeira da vila, tanto na missa como na procissão. Estas celebrações ocorrem sempre no terceiro domingo do mês de outubro. Esta decisão foi tomada por Fernando Mesquita, presidente da Junta de Carcavelos entre 1998 e 2001.

CASCAIS E OEIRAS

Autarcas tomam posse Sábado, 21 de outubro, foi a data escolhida pelas duas autarquias.

I

saltino Morais, em Oeiras, e Carlos Carreiras, em Cascais, vão tomar posse para o novo mandato autárquico, cujas eleições se realizaram no passado dia 1 de outubro. Em Oeiras, a tomada de posse vai realizar-se no sábado,

OEIRAS

Milhares de beatas recolhidas das praias A campanha “Quebre o Hábito” deste ano superou os resultados obtidos em 2016.

D

urante a época balnear de 2017 foram recolhidas e contabilizadas cerca de 145 mil beatas nos areais das praias da Torre, Santo Amaro de Oeiras, Paço de Arcos e Caxias. Este número supera o do ano anterior, no qual foram recolhidas 130 mil beatas. Esta campanha ambiental - “Quebre o Hábito” - foi lançada em 2016 pelo município e pretende sensibilizar a população para uma mudança de hábitos que se resume a um princípio simples: “as beatas são lixo e não devem ser deitadas para o chão”. No arranque da edição deste ano da campanha, Paulo Vistas sublinhava que “a ideia é continuar a limpar as nossas praias das beatas e sensibilizar a população para a questão ambientar na nossa orla marítima”. O autarca acrescentava: “gostaríamos que, em 2020 as nossas praias tivessem zero beatas”.

21 de outubro, às 18h00m, no Auditório do TagusPark. Já em Cascais, a cerimónia realiza-se no mesmo dia, às 17h00m, no Palácio da Cidadela. Recorde-se que Isaltino Morais, com o movimento Inovar

Oeiras de Volta, venceu as eleições autárquicas com 41,65% dos votos. Por sua vez, Carlos Carreiras, que concorria pela coligação Viva Cascais, alcançou 45,94% dos votos. Ambos vão ter maioria absoluta no próximo mandato.


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Informação Geral

18 de outubro de 2017

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

QUATRO EM CADA DEZ CONSUMIDORES NÃO COMPREENDEM INFORMAÇÃO DE RÓTULOS

Cerca de 40% dos consumidores portugueses não compreendem a informação nutricional básica contida nos rótulos dos alimentos, segundo um estudo encomendado pela Direção-geral da Saúde (DGS).

O

estudo do Instituto Português de Administração de Marketing, realizado a pedido da DGS e com validação da Organização Mundial da Saúde, foi efetuado com base numa amostra de 1.127 consumidores e foi divulgado no Dia Mundial da Alimentação (16 de outubro). Mais de metade da população inquirida refere que consulta os rótulos dos alimentos no momento da compra e fá-lo sobretudo para conhecer o prazo de validade, as instruções de uso e também recolher alguma informação sobre os nutrientes. O estudo procurou conhecer com mais detalhe o nível de compreensão dos rótulos por parte da população, não se baseando apenas na perceção de autoconhecimento dos consumidores, mas organizando grupos focais para uma compreensão objetiva. Nessa análise, verificou que 40% dos inquiridos não compreendiam realmente a informação nutricional básica que pode permitir fazer escolhas mais saudáveis. O estudo conclui também que há uma relação “estatisticamente significativa” entre as habilitações escolares e o conhecimento objetivo dos rótulos, sendo esse conheci-

mento mais elevado quando os consumidores têm qualificações superiores. Aliás, uma das barreiras identificadas tem a ver com os baixos níveis de literacia da população portuguesa, que antecipam “dificuldade de compreensão da informação nutricional”, referem os autores do estudo, que contou com o contributo da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. Os consumidores revelam falta de conhecimento sobre matérias como os limites diários máximos recomendados de sal e açúcar, que são atualmente de cinco gramas e 50

gramas, respetivamente, para um adulto. Num comentário a este estudo, o diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da DGS considera que a análise veio validar a necessidade de mudar a forma de apresentar os rótulos para sistemas visualmente apelativos e que “não impliquem cálculos e recálculos por parte dos cidadãos”. No fundo, haver um sistema que permita uma rápida descodificação dos rótulos dos alimentos para “facilitar tomadas de decisão” por parte dos consumidores. A DGS lançou recentemente online uma

proposta de descodificar de rótulos que usa um sistema dividido em três cores: vermelho, amarelo e verde. A ideia é os consumidores optarem maioritariamente por alimentos e bebidas com nutrientes da categoria verde e evitarem os da categoria vermelha. As cores são distribuídas de acordo com os teores de gordura, açúcares e sal. “É preciso adotar um sistema que funcione como descodificar de rótulos. O ideal é que um país chegue a um consenso sobre um determinado modelo para que as empresas depois o adotem. O modelo deve ser sempre o mesmo e uniforme, mesmo que a adoção por parte das empresas seja voluntária. Mas quem o adotar tem de usar o mesmo sistema, para não haver, por exemplo, uma alteração das cores que pode ainda confundir mais os consumidores”, afirmou Pedro Graça em declarações à agência Lusa. O diretor do Programa da DGS recorda que, hoje em dia, é necessário “fazer muitas escolhas de alimentos num curto espaço de tempo”, o que torna a leitura dos rótulos “mais importante para tomar melhores decisões”. Fonte: Lusa

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18 de outubro de 2017

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SAÚDE E BEM-ESTAR

“AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES PODEM SER PREVENIDAS E ISSO PASSA POR REDUZIR O SAL E AÇÚCAR”

O consumo excessivo de sal e de açúcar está associado ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares que continuam a ser a principal causa de mortalidade em Portugal, alerta o médico cardiologista José Ferreira Santos, membro da direção da Sociedade Portuguesa de Cardiologia.

O

sal em excesso induz alterações a nível celular e hormonal, promove a retenção de líquidos no organismo e provoca hipertensão arterial entre outras, com consequente aumento do risco de desenvolvimento de doença cardiovascular. Por outro lado, a quantidade de sal diária recomendada pela Organização Mundial de Saúde é de cinco gramas por dia, sendo que, em média, um português consome o dobro dessa quantidade (aproximadamente 11 g por dia). Mas o sal não é o único problema dos portugueses. “Uma dieta com excesso de hidratos de carbono, vulgarmente denominados de açúcares, leva a um aumento dos valores de glicose (açúcar) no sangue, aumenta a produção de insulina, promove a produção de gorduras (colesterol e triglicéridos) e aumenta a pressão arterial”, frisa o médico cardiologista. “O consumo excessivo e prolongado asso-

cia-se à obesidade, conduz a diabetes e em última análise ao aparecimento de doença cardiovascular. É importante relembrar que mais de metade da população portuguesa tem excesso de peso e um em cada quatro são obesos”, salienta o cardiologista José Ferreira Santos A redução do consumo de sal - sendo que 75-85% do sal que comemos em excesso é

adicionado na confeção dos alimentos - pode reduzir o aparecimento de hipertensão arterial e complicações associadas. “Da mesma forma, uma dieta com menos hidratos de carbono, substituindo uma parte por vegetais e legumes e preferindo hidratos de carbono com índice glicémico mais baixo (ex: fruta, batata doce, etc), poderá ser útil no controlo de peso, na redução do risco de diabetes e consequentemente promover a proteção cardiovascular”, sugere o especialista. “Assim, combater e reduzir o consumo de sal e o consumo de açúcar, levará a uma redução do risco de hipertensão arterial e de obesidade, reduzindo o risco de doença cardiovascular e as suas consequências mais graves, tais como o enfarte agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral”, indica. A dieta mediterrânica demonstrou reduzir o aparecimento de doença cardiovascular

e vários estudos indicam que os indivíduos que seguem este tipo de dieta têm 50-70% menos probabilidade de ter um enfarte do miocárdio ou outro evento coronário fatal. Os motivos pelos quais a dieta mediterrânica reduz o risco cardiovascular são vários e implicam a combinação de vários fatores, tais como efeitos anti-inflamatório, vasodilatação arterial, redução do risco de arritmias, entre outros. “Atualmente, o problema da dieta mediterrânica não é a falta de benefícios para a saúde em geral e para a saúde cardiovascular em particular, mas sim a facilidade em optar por dietas mais rápidas e simples, requerendo menos tempo de confeção e menos experiência culinária, utilizando alimentos pré-processados, ricos em sal, açúcar de absorção rápida e gorduras saturadas”, comenta José Ferreira Santos. Fonte: Sapo Lifestyle

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Empresas

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ESTUDO

PATRÍCIA ALMEIDA COSTA DESTACA AUMENTO DA PROCURA

Remax Parede garante “atendimento de excelência” Com muitos clientes à procura de casa, e com uma maior rapidez nas vendas, Patrícia Almeida Costa lembra as “grandes vantagens de quem nos entrega os seus imóveis para comercializar”.

P

atrícia Almeida Costa é consultora imobiliária na REMAX Parede há três anos. Para a profissional, estes têm sido anos de uma “grande evolução”. Já várias vezes distinguida como a melhor angariadora e vendedora, Patrícia Almeida Costa justifica o sucesso com aquilo que aprendeu na sua formação: “ser tolerante, paciente, empática e amável para com os clientes”. Segundo a especialista, “o mercado imobiliário continua a dar sinais de grande vitalidade, e uma parcela importante do aumento da procura concentra-se na Grande Lisboa (sobretudo nos concelhos de Lisboa, Oeiras e Cascais)”. Por exemplo, esta semana Patrícia Almeida e Costa destaca, entre muitos imóveis que a consultora tem em carteira, uma fantástica moradia T6 em São Domingos de Rana, com três pisos, toda remodelada com materiais nobre, que diz ser uma grande oportunidade de investimento por apenas €645.000. Para a consultora, um dos segredos do su-

cesso da REMAX Parede é “o atendimento de excelência com que os clientes são tratados”. Isto porque “o consultor da REMAX não tem horas, fins-de-semana e feriados se os seus clientes lhes pedirem disponibilidade, conselhos, visitas ou apenas quiserem expor dúvidas ou ansiedades”. Em segundo lugar, realça “a formação contínua que permite aos consultores terem sempre informação atualizada e estratégias de venda e de marketing que fazem deles uns verdadeiros profissionais do setor”. Em terceiro lugar, “a REMAX proporciona a todos os seus colaboradores encontros sociais e de convívio, o que lhes permite o diálogo informal, o estreitar da relação social, a partilha e a coesão de grupo”. Por outro lado, “o impacto para o desenvolvimento profissional de um consultor imo-

biliário que a filosofia REMAX tem situa-se a vários níveis: o desenvolvimento constante e progressivo de técnicas comerciais e de venda, a promoção das capacidades de comunicação e o gosto pelo trabalho em equipa. De acordo com Patrícia Almeida Costa “o feedback dos clientes tem sido magnífico, com expressões muito agradecidas e afetuosas. Aquilo que é mais realçado pelos clientes é o facto de frequentemente encontrarem, em mim, enorme disponibilidade, empatia e compreensão dos seus recursos, gostos e necessidades”. E conclui: “a característica mais importante da REMAX, que a diferencia de todas as outras agências e redes imobiliárias, é o facto de ter sido criada a pensar no comercial. Com este conceito, a REMAX revolucionou o mercado imobiliário e alterou as regras do setor tradicional. A história da REMAX está assente no lema ‘Todos Ganham’: máximo serviço para o cliente, máxima comissão para o comercial e máxima rentabilidade para o franchisado”.

www.remax.pt/pacosta | 916 855 444 | pacosta@remax.pt RESTAURANTE SUCESSO EM OEIRAS

Gastronomia oriental a bons preços As especialidades mais conhecidas da gastronomia chinesa e japonesa estão garantidas neste restaurante especial para grupos.

A

briu há apenas dois meses no Bairro Augusto Castro em Oeiras e, como o próprio nome indica, já está a ser um sucesso. O restaurante de buffet livre SUCESSO é um espaço onde podemos encontrar o melhor da gastronomia chinesa e japonesa. Aberto todos os dias, o Sucesso apresenta na sua ementa uma grande variedade de pratos. Dentro das especialidades japonesas, o destaque vai para o sushi e o sashimi, feito na hora, a pedido do cliente. Já nas opções chinesas, galinha com amêndoas, gambas com algas e os grelhados são alguns dos pratos mais solicitados. O SUCESSO é um espaço ideal para um jantar a dois, mas também para a família ou para um grande grupo de amigos. Nas refeições superiores a oito pessoas, o restaurante oferece 10% de desconto (bebidas não incluídas). Todos os dias, o almoço (12h-15h) fica apenas por 7,95 euros e o jantar (19h-23h) por 9,95 euros (bebidas não incluídas).

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SUCESSO RESTAURANTE BUFFET LIVRE COZINHA CHINESA E JAPONESA

As crianças entre os 4 e os 9 anos só pagam 5 euros. Também pode levar para casa uma caixa por apenas 5,50 euros. O restaurante SUCESSO disponibiliza ainda um cartão cliente: ao fim de cinco refeições, o cliente recebe uma bebida grátis. Ao décimo carimbo, o SUCESSO oferece o jantar.

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MAIS DE METADE DOS PORTUGUESES OPERADOS À COLUNA ESTÃO EM IDADE ATIVA Iniciativa da Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral, da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia e da Sociedade Portuguesa de Neurocirurgia

M

ais de metade (52%) dos portugueses operados à coluna no SNS são indivíduos em idade ativa e a maioria são mulheres (55%). Estas são as primeiras conclusões de um estudo divulgado hoje, no âmbito do Dia Mundial da Coluna, sobre as cirurgias realizadas à coluna em Portugal nos hospitais do SNS. Promovido pela Sociedade Portuguesa de Neurocirurgia, Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral e Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia, os dados divulgados fazem parte de um estudo mais abrangente, que visa dar a conhecer à população este tipo de procedimento, bem como a forma como em Portugal se tratam cirurgicamente os problemas da coluna. Quem são os doentes, de onde são, quais as patologias alvo destas cirurgias, que tipo de abordagens cirúrgicas são realizadas e como tem sido a evolução dessa atividade em Portugal, são algumas das questões que vão encontrar resposta nesta investigação. “Contrariamente ao que a maioria da população pensa, este estudo vem comprovar que o principal alvo das cirurgias à coluna não é a população mais idosa mas sim a população em idade ativa, que aqui representa a maior franja das intervenções cirúrgicas realizadas”, explica Paulo Pereira, Presidente da Sociedade Portuguesa de Neurocirurgia. “Estes são pacientes que, não tratados, representam visitas frequentes aos hospitais, absentismo laboral ou até reformas antecipadas, com consequentes implicações não só na sua saúde mas também na produtividade e na economia do país. Ao tratarmos os problemas da coluna de forma cirúrgica nos doentes que para tal tenham indicação, estamos a promover uma recuperação mais rápida e a resolução do seu problema inicial” esclarece Manuel Tavares de Matos, Presidente da Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral. Nelson Carvalho, Coordenador da Secção da Coluna da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia, acrescenta ainda que “a inovação que temos assistido nos últimos anos, nas cirurgias à coluna, tem trazido inúmeras vantagens para a qualidade de vida do doentes, nomeadamente a redução do tempo de regresso ao trabalho e da retoma das atividades diárias.” Os dados divulgados até ao momento são relativos a 2015 e representam o número total de cirurgias à coluna realizadas em hospitais do Serviço Nacional de Saúde, não estando incluídos dados sobre procedimentos nos hospitais do sector privado. O conjunto de cirurgias estudadas incluem: artrodeses, artroplastias, descompressões, discectomias, fixações dinâmicas, vertebroplastias e cifoplastias. Este estudo tem por base dados relativos a cirurgias à coluna efetuadas nos hospitais do SNS e foi elaborado pela IASIST.


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Cultura

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FADISTA ATUA A 27 DE OUTUBRO

Os meus livros Jorge Fonseca de Almeida

“O FIM DO HOMEM SOVIÉTICO”, DE SVETLANA ALEKSIEVITCH

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CRÓNICA

atália Igrunova definiu, com rigor e perspicácia, a escrita de Svetlana Aleksievitch como sendo a “síntese da literatura documental e literatura de ficção”. Algures entre a História contemporânea, a Sociologia e a Literatura este livro baseado em múltiplos depoimentos ficcionados, essencialmente de intelectuais mas também incluindo testemunhos de pessoas comuns, traça um perfil da desgraça, provocada nos anos 90 pelo fim do Socialismo, que se abateu sobre os países da antiga URSS. O tom é claro, a maioria das pessoas não queria o fim do socialismo, não queria o capitalismo selvagem que se seguiu, não queria o desmembramento sangrento da URSS em múltiplos países, apenas queriam um novo alento económico e alguma abertura política, em suma o que alguns apelidam de “socialismo de rosto humano”. Muitos os que participaram nas manifestações em prol de Ieltsin, dos que se opuseram ao Socialismo, ficaram desiludidos e, a maioria, na miséria material, despedidos dos seus empregos, obrigados a abandonar as suas profissões intelectuais e a trabalhar em empregos que consideram inferiores. Uma pessoa diz “Fomos de uma ingenuidade repugnante” outra afirma “O comunismo é o futuro da Humanidade. Não há alternativa”. A própria Svetlana faz a seguinte síntese do que ouviu “ Não negam a crueldade de Estaline, nem as repressões, mas dizem que o poder soviético era justo para com as pessoas simples, que uma pessoa que tivesse dinheiro não era tão impudente como os capitalistas

18 de outubro de 2017

de hoje, não havia tanta corrupção. Para a geração mais velha, o principal foi a perda do homem bondoso, com uma vida comum, de igualdade sob tutela do Estado. Muitas das pessoas da minha geração, em especial os intelectuais, continuam excluídas da vida lançadas na pobreza”. Com o fim do socialismo vastas camadas sociais foram lançadas na miséria “Um quilo de carne custava trezentos e vinte rublos e o ordenado da tia Olga eram cem rublos – era professora numa escola primária”, “Não entro em lojas caras, tenho vergonha; há seguranças que me olham com desprezo”. Nos países que se separaram da URSS as diversas minorias lançaram-se numa guerra fratricida que custou a vida a dezenas de milhares de homens, mulheres e crianças e obrigou centenas de milhares de outras a ter de fugir da sua terra e a procurar refúgio noutros lugares. “Há um mês éramos soviéticos, e, de repente, éramos georgianos, ou abecásios, ou russos”, “ Na escola soviética ensinavam a toda a gente: os homens são amigos, camaradas e irmãos”. Depois do Socialismo os massacres interétnicos começaram “Lembro-me da tia Sónia, uma amiga da minha mãe … Uma noite mataram os vizinhos dela… uma família georgiana de quem ela era amiga. E duas crianças pequenas”. Um livro muito interessante, muito bem escrito, que merece ser lido com sentido critico. Curiosamente o título original em russo é “Tempo em Segunda Mão”. Em 2015 o Prémio Nobel da Literatura foi atribuído a Svetlana Aleksievitch.

Maria Emília nas “Vozes do Fado” Aldina Duarte e Hélder Moutinho são alguns dos fadistas que poderá ainda ouvir.

O

ciclo “Vozes do Fado” continua em Oeiras e só termina a 17 de novembro. O ciclo, totalmente dedicado a este estilo musical português, tem como palcos os auditório municipais Eunice Muñoz, em Oeiras e Ruy de Carvalho, em Carnaxide, sempre às sextas-feiras, a partir das 22h00m. No Auditório Ruy de Carvalho, em Carnaxide, seguem-se Maria Emília (na foto), a 27 de outubro, Hélder Moutinho, a 3 de novembro, Filipa Cardoso, a 10 de novembro e, por fim, Aldina Duarte, a 17 de novembro.

TERCEIRA EDIÇÃO DO FESTIVAL

Filarmónicas animam Cascais Concertos realizam-se na Escola Secundária de Carcavelos.

E

stá a decorrer 3º Festival de Bandas Filarmónicas de Cascais. A iniciativa promovida pela autarquia divide-se este ano em três concertos: depois de dia 15, seguem-se os espetáculos do dia 21 e 22 de outubro, todos a realizarem-se na Escola Secundária de Carcavelos. Com entrada é livre, o 3º Festival de Bandas Filarmónicas de Cascais conta com a Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos na co-organização. No sábado, dia 21, destaque para as atuações da Banda Filarmónica do Grupo de Solidariedade Musical e Desportiva de Talaíde e da Banda Filarmónica da Sociedade Musical União Paredense. Já no domingo, 22 de outubro, a Banda Filarmónica da Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra, a Banda Filarmónica Nossa Senhora da Fé de Monte Abraão e Banda Filarmónica da Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos encerram o festival.

Letras no ocaso Pedro de Sá

É PRECISO MORRER PARA SER VISTO

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que é perder a razão? A primeira vez que me coloquei esta questão foi há muito, ainda pela mão dos meus pais, sempre que alguém contra-corrente do que se espera, logo Coitado! Perdeu a razão! Essa possibilidade, não sei porquê, sempre se me afigurou tão longínqua, mas o tempo, volta e meia, dá-nos a mão e leva-nos a olhar abismos antes nunca pensados, pois, como dizia, ainda pela mão dos meus pais, e, lá por casa, vozes preocupadas relatavam a história de alguém próximo que perdeu a razão, daí o internamento numa casa de repouso, estranha mania esta de um povo suavizar as coisas, sempre é mais elegante de que hospício, bem verdade, mas porquê esta urgência de se contornar a realidade? Ainda lá por casa, Coitado! Teve um esgotamento… Logo eu a idealizar uma olímpica tarde de futebol, daí o esgotamento, do alto dos meus oito anos que mais podia eu conceber? É curioso, hoje raramente ouço falar em esgotamentos, já soa anacrónico, o vogo actual é depressão, quase virou moda, por tudo e nada arranja-se, com facilidade, uma depressão, da incompetência à impotência tudo está justificado. Mas regresso àquela história, lá por casa, de alguém próximo que perdeu a razão, daí o internamento numa casa de repouso, a génese de tudo foi o coração (Não será sempre?), talvez tenha corrido demasiado por ela, daí o esgotamento, quando parecia que, afinal, ela companheira da miragem. Começou a andar enervado, volta e meia, murros em por-

tas, gritos ao telefone, ausências nas refeições familiares, os livros arrefecidos a um canto, os semestres, na faculdade, insensíveis a esgotamentos, e também creio que a depressões, assim continuem, sinal de que nem tudo vale, para ela, ele constituiu um mero apeadeiro na longa viagem da vida, contudo, ele via-a como a estação final, quantos equívocos assim ocorrem a cada dia do mundo? Ela deixou de atender o telefone, e a campainha, diziam-lhe que tinha saído ou que partira de fim-de-semana, caiu num vazio desesperado, para o preencher, refugiou-se na fantasia, tudo começou com a insistência por mais um prato à mesa, justificava que ela viria jantar lá a casa, a princípio, os pais cederam, mas as contínuas omissões fizeram perceber o pior, numa certa ocasião, ele chegou a esvaziar várias lamelas, felizmente os seus conhecimentos químicos não eram muito vastos, daí ter resultado a soma de uma sonolência redobrada com uma ligeira afectação intestinal. No entanto, o alarme parental tinha soado. Tentaram, como quase sempre sucede, primeiro, o diálogo (Então? Achas que ela vale isso? Há mais raparigas no mundo! Estás a destruir a tua vida por uma tontice… Um dia, vais ver, ainda te vais rir de tudo isto…). Porém, quando a noite entra na nossa vida, é quase impossível perceber quão fugaz é a sombra do dia. Ainda dois meses por ali, agora com lamelas prescritas, volta e meia, aquando das visitas parentais – as únicas que efectivamente se registaram –, a voz dele quase suplicante Ela

ligou? Tem perguntado por mim? Não está, por acaso, aí fora? Os lábios secos, ostentava uma cor amarelecida, realçada pela brancura do roupão, como se lá fora a tarde não estivesse no seu esplendor, a voz saía-lhe arrastada e numa pronúncia de idoso, foram aconselhados a não responder, a direccionar as conversas noutro sentido, é natural, quando se esgota a circunstância, devemos partir para outras paragens…Ainda hoje, não sei se ele recuperou, na totalidade, a razão. Confesso que não acredito. Há coisas que a vida, simplesmente, nos vai subtraindo. A razão é uma delas. O que é perder a razão? Essa possibilidade, não sei porquê, sempre se me afigurou tão longínqua, mas o tempo, volta e meia, dá-nos a mão e leva-nos a olhar abismos antes nunca pensados, hoje, a espaços, admito que a maior lucidez reside no adeus à razão. Como se de uma inevitabilidade se tratasse. Talvez aqui resida a lógica da sobrevivência. Quando a maioria se esqueceu de olhar os céus, que mais nos resta? Não raras vezes, invejo quem trocou a razão por amor, no fundo, tratou-se de uma escolha, e nunca de uma perda. A perdê-la, se é que tal já não me sucedeu, que ao menos fosse por amor, e, se numa tarde, alguém me encontrar de lábios secos, com uma cor amarelecida, realçada pela brancura do roupão, com uma voz arrastada e uma pronúncia de idoso a perguntar (Ela ligou? Tem perguntado por mim? Não está, por acaso, aí fora?), seria bom sinal, teria escolhido o lado dos vivos nesta coisa da existência.


Cultura

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MARCELO REBELO DE SOUSA PRESENTE NA CERIMÓNIA

JOSÉ CARLOS VASCONCELOS E AFONSO CRUZ PREMIADOS PELA ESTORIL SOL

O Presidente da República destacou a “resistência cultural” da Estoril Sol perante a iniciativa anual que a empresa promove para distinguir autores consagrados e em ascenção.

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Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural e o Prémio Literário Fernando Namora foram este ano entregues pelo Presidente da República a José Carlos Vasconcelos e a Afonso Cruz, respetivamente. Marcelo Rebelo de Sousa justificou a sua presença na entrega dos Prémios da Estoril Sol como um reconhecimento do seu mérito cultural: “estamos perante um ato de resistência cultural. Também este é um encontro de cidadania cultural. Em tempos de voracidade de outras conjunturas e de dispersões e de descasos nomeadamente no domínio da cultura, aqui vamos resistindo”. O chefe de Estado sublinhou ainda a “humilde generosidade” de José Carlos Vasconcelos e Afonso Cruz. “Só quem é verdadeiramente excecional se permite ser tão humilde, tão civicamente humilde”, disse o Presidente da República na sua intervenção. Marcelo Rebelo de Sousa evidenciou “a militância cultural” de José Carlos Vasconcelos que tem sido consolidada ao “longo de décadas com uma invejável saúde e perseverança”. E prosseguiu, referindo, ainda, que o Jornal de Letras, que se mantém há 37 anos nas bancas, é uma prova “bem evidente dessa resistência e perseverança cultural”. Em relação a Afonso Cruz, sublinhou que “não só se desmultiplica em atividades criativas, - músico, realizador, ilustrador -, como tem já uma obra literária marcada pela multiplicidade de registos e pelo magnífico acolhimento do público e da crítica. O Prémio Fernando Namora vem, assim,

juntar-se a um número considerável de distinções”. No enquadramento das obras vencedoras, Guilherme d’Oliveira Martins, Presidente do Júri, recordou que “Flores”, de Afonso Cruz, foi distinguida pela “elevada qualidade estética, o domínio da linguagem de ficção, a capacidade de construção de uma história e das suas personagens, sabendo lidar com a introdução do aleatório numa estrutura bem montada, capaz de compreender o mundo da vida”. Em relação a José Carlos Vasconcelos, referiu que “tem-se

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afirmado e destacado, em todos os domínios em que tem exercido atividades, como das figuras mais marcantes da vida portuguesa nos dias de hoje”. Afonso Cruz explicou que “Flores” é “um livro especial sobre a memória que por vezes é subvalorizada, apesar da sua importância. Fazendo uma análise da conjuntura internacional, o premiado recordou “os erros históricos do passado que são reeditados atualmente. A aprendizagem da História não nos ajuda a poder corrigi-la”. Por seu lado, José Carlos Vasconcelos afirmou: “a minha honra e satisfação por receber este prémio são redobrados por ele homenagear Vasco Graça Moura, tendo o seu nome, e por na edição anterior, a primeira, haver distinguido Eduardo Lourenço”. Na abertura da cerimónia, o Presidente da Estoril-Sol, Mário Assis Ferreira, referiu que os dois prémios instituídos pela Estoril Sol “se revestem de profundo significado para quem, como nós, tem dedicado à cultura uma importância e um interesse que lhe são antigos e intrínsecos”. O Júri desta 19.ª edição do Prémio Literário Fernando Namora, além de Guilherme d`Oliveira Martins, foi ainda constituído por José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores, Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários, Maria Carlos Gil Loureiro, pela Direcção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, Maria Alzira Seixo e Liberto Cruz, convidados a título individual e, ainda, Nuno Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, pela Estoril Sol.


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Desporto

FUTEBOL | LIGA NOS

Estoril fora da Taça de Portugal recebe esta sexta-feira o Boavista

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FUTSAL | LIGA SPORT ZONE

Lombos deixou fugir a vitória, Leões o empate com o Benfica

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m golo da marca dos 11 metros, aos 78 minutos, fez cair o Estoril Praia da segunda competição, a primeira foi a Taça da Liga, jogo em Faro referente à 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, com o SC Farense, equipa que milita na derradeira divisão nacional, uma derrota que aumenta o ciclo de resultados negativos – 7 consecutivos –, quando está de volta a Liga NOS em cuja jornada 9 os canarinhos recebem o Boavista FC, encontro marcado para as 20h30 desta sexta-feira, no António Coimbra da Mota, com transmissão direta na Sport TV 1. Recorde-se que a formação de Pedro Emanuel não conhece o sabor da vitória desde 19 de agosto, dia em que venceu fora de casa o Tondela, somando neste momento 6 derrotas no campeonato, 5 delas consecutivas, que deixam o Estoril Praia com a lanterna-vermelha (último lugar) nas mãos, com 6 pontos, os mesmos de Tondela, Aves e Moreirense, equipas que no entanto têm melhor diferença de golos entre marcados e sofridos. Uma nova derrota pode vir a pôr em causa o lugar de Pedro Emanuel à frente do Estoril Praia, isto apesar da SAD estorilista ter vindo, de forma sistemática, a dizer que não está em cima da mesa a continuidade do treinador que, recorde-se, foi a salvação dos canarinhos na passada época. Resultados: Juniores/I Divisão – Benfica-Estoril Praia, 5-0. II Divisão – Amora FC-Sporting de Linda-a-Velha, 2-0; AD Oeiras-Praia Milfontes, 1-3. Juvenis – GDR Canaviais-Estoril Praia, 0-8; AD Oeiras-Vitória Setúbal, 1-0. Iniciados – CIF-AD Oeiras, 2-3; Estoril Praia-Torreense, 0-0. Distritais/Seniores Pró-Nacional – Sporting de Linda-a-Velha-Damaiense, 2-0; Lourinhanense-União de Tires, 2-1. Honra – Mem Martins-AC Porto Salvo, 3-1; União de Algés-Os Bucelenses, 2-0; Sacavenense B-AD Oeiras, 4-1; Dramático de Cascais-Ericeirense, 1-6. I Divisão – Camarate-Associação da Torre, 3-3; GS Carcavelos-CDR Fontainhas, 4-3; ADCEO-Estoril Praia B, 0-9. II Divisão – FC Outurela-União Mercês, 3-0; Rio de Mouro-Malveira da Serra, 2-3; GIMD Abóboda-Mucifalense, 1-2; Fundação Salesianos-SL Olivais, 2-4.

KARATÉ

s derradeiros momentos dos dois emblemas da Linha, CRC Quinta dos Lombos e Leões de Porto Salvo, nos jogos da última jornada do nacional de elite, acabaram por traduzir-se na perda de pontos, que a serem amealhados seriam ouro sobre azul para os conjuntos de Rodrigo Barreiros e Jorge Monteiro. O primeiro balde de água fria aconteceu na tarde sábado, em Carcavelos, quando a 10 segundos do apito final o Fabril do Barreiro, a jogar em 5x4, fez o golo que lhe permitiu ‘roubar’ a vitória ao CRC Quinta dos Lombos, que na altura vencia por 3-2, com golos de Bruno Martins, Ricardo Andrade e Ivo Oliveira. O segundo teve lugar no pavilhão da Luz, jogo em que o Leões de Porto Salvo esteve a perder por 2-0, Marinho e Ré fizeram os golos que a 2 minutos do fim dava um precioso ponto aos porto-salvenses, só que uns metros de espaço, quando os lisboetas jogavam em 5x4, permitiu aos encarnados chegar à vitória numa partida em que uma vez mais o Leões fez tremer o grande SL Benfica. No sábado, dia 21, invertem-se os papéis, o CRC Quinta dos Lombos joga fora de casa, no Restelo, com o Belenenses, partida marcada para as 18h00, uma hora mais tarde, às 19h00, é a vez do Leões de Porto Salvo receber o Módicus Sandim, numa altura em que a formação carcavelense ocupa o 10.º lugar, com 7 pontos, enquanto a porto-salvense está na 11.ª posição, com 4 pontos. Resultados: Nacionais/Masculino/Seniores II Divisão – Estoril Praia-CF Sassoeiros, 1-0 (Cacau); Portimonense-CDR “Os Vinhais”, 7-3; FC São Francisco-Reguilas de Tires, 1-8. Sub-20 – Leões de Porto Salvo-São Brás, 4-3; CRC Quinta dos Lombos-Sobrado Palmeiros, 7-3.

Juvenis – Leões de Porto Salvo-Escola D. João I, 8-2. Feminino/Seniores – CRC Quinta dos Lombos-UA Povoense, 4-4. Distritais Masculinos/Seniores I Divisão – Monte Agraço-GRF Murches, 5-2; Futsal Oeiras-Rangel, 3-3; Pregança-Fundação Salesianos, 7-3; CRC Quinta dos Lombos B-Presa Casal Rato, 10-1; Internacional Lisboa-CDR “Os Vinhais” B, 6-3. Juniores/Honra – SL Olivais-CF Sassoeiros, 4-5; Dramático de Cascais-CA Desportos, 1-4; AMSAC-Estoril Praia, 4-2. I Divisão – Futsal Oeiras-Novos Talentos, 3-1; Caxienses-UP Venda Nova, 7-3; Reguilas de Tires-Milharado, 1-5. Juvenis/Honra – Futsal Oeiras-CF Sassoeiros, 3-4; Academico Ciências-CRC Quinta dos Lombos, 2-6; CDR “Os Vinhais”-Presa Casal Rato, 5-1. I Divisão – Shotokai Queluz-Dramático de Cascais, 3-9. Iniciados/Honra – CF Sassoeiros-SL Benfica, 0-7; Leões de Porto Salvo-Arroja, 6-1; CRC Quinta dos Lombos-Shotokai Queluz, 4-7; Futsal Oeiras-Belenenses, 4-11. I Divisão – Marista Lisboa-Leões de Porto Salvo, 5-1; Futsal Oeiras-AM Portela, 4-3; Patameiras-CDR “Os Vinhais”, 6-5. Femininos/Seniores Honra – Técnico-Nova Morada, 4-1; Belenenses-Leões de Porto Salvo, 5-0. Juniores – Inter SC-Leões de Porto Salvo, 0-6.

HIPISMO

“Jogos Acavalo” em Leceia

AHBVA no “Open da Póvoa”

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ito karatecas, dos escalões seniores, juniores, juvenis e cadetes, da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcabideche marcaram presença no “Open Internacional da Póvoa do Varzim”, competição em que três dos atletas, Tiago Almeida e José Valentim, subiram aos dois primeiros lugares do pódio, Tiago para receber o ouro em 67kg, em seniores, o José para recebe a prata em 67kg, cadetes, ambos em Kumite, enquanto o júnior Rodrigo Inácio recebia o bronze em Kata. RESULTADOS Andebol: Masculinos/Seniores/I Divisão – Odisseia-SIMasculinos/Seniores II Divisão – Vitória SetúMECQ, 71-66. bal-CF Sassoeiros, 31-24; GM 1.º DezembroRâguebi: -Vela Tavira, 30-25. Nacional 1/Seniores – RC Lousã-Cascais Rugby, 13-44. Basquetebol: Femininos/Seniores Liga – CRC Quinta dos Sub-18 – Dramático de Cascais-CDUP, 12-9. Lombos-Sport Algés e Dafundo, 80-41 Sub-16 – Dramático de Cascais-CDUP, 45-12.

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Academia Equestre João Cardiga vai facultar sessões gratuitas de Equitação Terapêutica e Desportiva a utentes do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão a partir desta quinta-feira, às 12h00, dia em que um grupo de utentes do Centro cascalense, terá a primeira abordagem à equitação. “Jogos Acavalo”, é o novo projeto da Academia João Cardiga, que terá início nas

instalações de Leceia, num protocolo com o Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão, projeto desenvolvido no âmbito do patrocínio dos Jogos da Santa Casa da Misericórdia à Academia sedeada no concelho de Oeiras. “Jogos Acavalo” é uma experiencia piloto, que dará a possibilidade a cerca de uma centena de pessoas com deficiência, de conhecerem e experimentarem a Equitação.


Desporto

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CANOAGEM

CLUBE DO MAR COSTA DO SOL É TETRACAMPEÃO NACIONAL

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HÓQUEI EM PATINS

Paço de Arcos: stickada de saída este sábado

Os canoístas do Clube do Mar Costa do Sol voltaram este ano a festejar a conquista do “Campeonato Nacional de Canoagem de Mar”, competição que no passado sábado, dia 14, teve a derradeira e 6.ª etapa nas águas algarvias de Lagoa que consagrou o emblema sedeado no concelho de Oeiras como tetracampeão nacional de Canoagem de Mar.

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epois dos torneios e jogos particulares, a equipa sénior do Paço de Arcos, esta época sob o comando técnico de Luís Duarte, prepara-se para no sábado iniciar o nacional primo divisionário de 2017/2018, aquele que os dirigentes do emblema do concelho de Oeiras aponta como o ‘Ano da Mudança’, não só porque a época passada foi demasiado negativa, mas também pelos cinco novos jogadores que o plantel paço-arquense vai apresentar às 21h00 de sábado na partida com a Juventude de Viana, jogo da jornada inaugural do campeonato que vai decorrer até 9 de junho do próximo ano. Para além de Luís Duarte, treinador que nos últimos anos esteve com enorme sucesso à frente da seleção sub-20, conquistando vários títulos mundiais e europeus entre 2010 e 2017, o Paço de Arcos abriu as portas a dois guarda-redes, Diogo Almeida (ex-Benfica) e Diogo Rodrigues (ex-Candelária), e a quatro jogadores de campo, Gonçalo Nunes e André Centeno (ambos ex-Sporting) e Daniel Costa, a que se juntam Rui Pereira, Nelson Ribeiro, Tiago Gouveia, Tiago Losna, Diogo Silva e Fábio Quintino, que transitam do plantel anterior

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título que há 4 anos mora em Oeiras foi conseguido esta época pelas cinco vitórias coletivas nas seis etapas do campeonato que teve o seu início no Rio Tejo, entre Santo Amaro de Oeiras e a Marina de Oeiras, em abril passado, passou por Sesimbra, Viana do Castelo/Esposende, Peniche, Machico/Madeira e teve o seu final em Lagoa, com as contas finais a darem ao emblema

presidido por Vanina Chantal um total de 54.334 pontos, entre 19 clubes, com o Clube Náutico Litoral Alentejano (52.051) e o Clube de Canoagem de Amora (36.738) a ocuparem os restantes lugares do pódio. Contas finais que, individualmente, consagraram como campeões nacionais Pedro Pereira, em juniores, e Mafalda Vantacich, em seniores, escalão em que Catari-

na Santos sagrou-se vice-campeã, destacando-se ainda os resultados em Lagoa que fizeram Pedro Pereira (1.º), Gonçalo Aires (2.º) e Luís Niza (3.º), em juniores masculinos, Sara Sotero (1.ª) e Mafalda Vantacich (2.ª), em juniores femininos, e Catarina Santos (3.ª), em seniores femininos, subir ao pódio para receberam as medalhas de ouro, prata e bronze.

Resultados: Regionais/Sub13 – Parede FC-FC Alverca A, 2-8; SC Marinhense-AD Oeiras A.0-30; HC Sintra-AD Oeiras A, 2-7; AE Física B-Dramático de Cascais, 2-7; Paço de Arcos A-HC Turquel B, 14-1; Dramático de Cascais-HC Turquel B, 6-2; Paço de Arcos A-Alenquer e Benfica, 3-1; Sporting CP-AD Oeiras B, 8-0; UDC Nafarros-AD Oeiras B, 0-9; HC “Os Tigres” A-Juventude Salesiana, 14-1; Paço de Arcos B-HC “Os Tigres” A, 1-5; Juventude Salesiana-FC Alverca B, 7-2. Sub-15 –Juventude Salesiana B-SL Benfica, 0-18; AD Oeiras-ADR Santa Cita, 5-3; Parede FC-Alenquer e Benfica, 5-4; Dramático de Cascais-Alcobacense, 8-1; Juventude Salesiana A-HC Sintra B, 4-6. Sub-17 – Parede FC-SL Benfica, 2-5; AD Oeiras-GC Odivelas, 7-1; HC Sintra-Juventude Salesiana, 5-5. Sub-20 – Dramático de Cascais-SC Torres, 3-31; Parede FC-UF Entroncamento, 22-4; AD Oeiras-Juventude Salesiana, 3-6; Campo de Ourique-Paço de Arcos, 2-3.

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