Costa do Sol - Jornal | 19 de Outubro by Costa do Sol Jornal

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CARREIRAS REVELOU HOMENAGEM EM DIA DEDICADO AOS SOLDADOS DA PAZ

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Favorite Sport Pág. 09

Bombeiros de Cascais vão ter memorial no Parque Palmela

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19 de outubro de 2016

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Carcavelos regressa ao passado A recriação da produção do vinho da região é um dos atrativos do evento “Carcavelos à Época”, que se realiza entre 21 e 23 de outubro.

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União de Freguesias de Algés em festa

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O terceiro aniversário da autarquia é o mote para um conjunto de iniciativas que inclui muita música em Algés e Linda-a-Velha.

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A 150ª produção do TEC

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O Teatro Experimental de Cascais apresenta “Diabruras de Renhanhau”, um espetáculo para novos e adultos que estreia dia 29.

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Informação Geral

Costa do Sol jornal

19 de outubro de 2016

INICIATIVA DA UNIÃO DE FREGUESIAS DECORRE ENTRE 21 E 23 DE OUTUBRO

“CARCAVELOS À ÉPOCA” TRAZ MEMÓRIAS À LOCALIDADE

Os trajes, os pregões e as vendedeiras antigas dão o mote. Reviver tradições antigas e recuperar memórias de tradições são os propósitos do evento que vai animar Carcavelos no próximo fim-de-semana.

arcavelos vai viajar no tempo e regressar a 1900. É esta a proposta da União de Freguesias de Carcavelos e Parede com a realização do evento “Carcavelos à Época”, que irá decorrer entre os dias 21 e 23 de outubro. A Praça da República, a Rua 5 de Outubro e o Jardim Júlio Moreira vão transformar-se para receber uma recriação do mercado saloio à época, bailarico saloio ou uma recriação da produção de Vinho de Carcavelos, que será acompanhada por uma peça musicada. Segundo a União de Freguesias, o “Carcavelos à Época” representa “o retrato de um Carcavelos antigo, de 1900 à época atual. É portanto uma homenagem aos tempos e às tradições da época que remontam há cerca de 116/120 anos atrás”.

DIA 24 NO PASSEIO MARÍTIMO

Oeiras promove Caminhada pela Igualdade Iniciativa da Câmara de Oeiras integra-se no “Dia Municipal para a Igualdade”.

elo segundo ano consecutivo, a Câmara Municipal de Oeiras vai realizar a Caminhada pela Igualdade no próximo dia 24 de outubro, a partir das 18h00m, no Passeio Marítimo de Oeiras. O ponto de encontro desta iniciativa será na receção da Piscina Oceânica, às 17h30m, e o percurso será de Oeiras e Paço de Arcos, e regresso. Em parceria com a Associação Portuguesa de Solidariedade e Desenvolvimento, esta caminhada integra-se na iniciativa “Dia Municipal para a Igualdade”, promovida por organizações de todo o país e autarquias locais que assinalam esta data promovendo ações diversas no âmbito da igualdade. A participação é gratuita, com inscrição prévia através do email: caminhadapelaigualdade@cm-oeiras.pt

Dos trajes aos pregões, dos tanques de lavagem às vendedeiras de água, de leite e de azeite, muitos são os motivos recriados. “O mais significativo nesta altura, foram as vinhas das quintas que aqui existiam, tais como a Quinta da Alagoa, a Quinta do Barão bem como outras, nas quais se produzia o famoso Vinho de Carcavelos”, acrescenta a autarquia. O comércio antigo também será alvo de homenagem, com identificação de cada loja daquela época. No dia 21 de outubro, sexta, o programa abre com uma arruada, a partir das 18h00m, seguindo-se a recriação do Mercado Saloio. À noite, com início às 21h30m, realiza-se uma noite de fados, no Jardim Júlio Moreira, com os fadistas Jorge Baptista da Silva, Fátima Garcia, Mariana Andrade e Duarte

Henriques. A recriação da produção do vinho de Carcavelos é o grande destaque do segundo dia e realiza-se logo a partir das 11h00m. Depois da “chegada” do rei e da rainha, à

tarde, irá decorrer o Encontro de Bandas Filarmónicas. À noite haverá bailarico saloio no jardim. No domingo, dia 23, o “Carcavelos à Época” terá uma atuação de ranchos e o momento Danças de

Salão com “Pé de Dança”. Promovido pela União de Freguesias de Carcavelos e Parede, o evento conta com a parceria da Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos.

PROMOVIDO PELOS ESCUTEIROS

Colheita de sangue em Linda-a-Velha Cidadãos entre os 18 e os 65 são chamados a participar.

o próximo dia 22 de outubro realiza-se uma ação de Colheita de Sangue entre as 09h00 e as 13h00, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, situada na Avenida D. Pedro V, em Linda-a-Velha. Esta iniciativa é promovida pelo Agrupamento 626 de Linda-a-Velha do Corpo Nacional de Escutas, em parceria com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação, IP, e conta com o apoio da União das Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo. Estão convidados todos os fregueses entre os 18 e os 65 anos, com peso superior a 50Kg, que possuam hábitos de vida saudável e que estejam de boa saúde para fazerem uma dádiva de sangue.

ALGÉS, LINDA-A-VELHA E CRUZ-QUEBRADA-DAFUNDO

União de Freguesias assinala 3º aniversário O Palácio Ribamar e o Auditório Municipal Lourdes Norberto são alguns dos locais das celebrações.

ara assinalar o terceiro aniversário da União das Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo, a autarquia realiza no próximo dia 22 de outubro um conjunto de atividades. As comemorações deste aniversário iniciam-se com o hastear das bandeiras, pelas 09h30m, na sede desta junta, em Algés. Após este momento decorrerá, no Palácio Ribamar, a apresentação dos projetos da União de Freguesias. A partir das 15h30, o Auditório Municipal Lourdes Norberto, em Linda-a-Velha, acolhe a Sessão Solene, com as intervenções das diversas forças políticas, e um porto de honra. O encerramento das cerimónias evocativas do 3º Aniversário da União de Freguesias terá lugar no auditório do Instituto Espanhol “Giner de los Rios”, no Dafundo, com a realização de um concerto comemorativo, a partir das 21h30m, que contará com a apresentação de um trio de madeiras da Orquestra de Câmara Portuguesa e a atuação da fadista Filipa Tavares. A iniciativa da União das Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo conta com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, do Grupo de Teatro Intervalo, do Instituto Espanhol “Giner de los Rios” e da Orquestra de Câmara Portuguesa.

19 de outubro de 2016

Informação Geral

Costa do Sol jornal

DIA MUNICIPAL DO BOMBEIRO EM CASCAIS

CARLOS CARREIRAS DESTACA APOSTA DA AUTARQUIA NA PREVENÇÃO

Homenageado pela Liga dos Bombeiros Portugueses, o presidente da Câmara de Cascais apontou críticas à Autoridade Nacional de Proteção Civil devido ao chumbo da candidatura à substituição de um veículo de combate a incêndios.

s bombeiros de Cascais vão ser reconhecidos num Memorial que será inaugurado, em novembro, no Parque Palmela. Este anúncio por parte do presidente da Câmara Municipal de Cascais foi um dos destaques das cerimónias do Dia Municipal do Bombeiro, que no passado domingo levou centenas de pessoas à Parede para homenagear os soldados da paz das cinco corporações do concelho “Depois de termos tido igual gesto para com os soldados de Cascais que tombaram na guerra a defender a Pátria, estamos preparados para deixar igual reconhecimento no espaço público aos nossos soldados da paz que tombaram na defesa das pessoas e bens”, sublinhou Carlos Carreiras durante o seu discurso. O autarca aproveitou a ocasião para salientar o investimento feito em 2016 nesta área da proteção civil: “transferimos uma verba muito significativa do orçamento municipal para as nossas corporações”, disse. A prevenção foi também relembrada: “porque se aposta na prevenção, porque se começa a preparar a época de fogos nas primeiras chuvas do inverno, em Cascais tivemos em 2016 um dos mais baixos números de ignições já registados a que correspondeu uma inexpressiva área ardida”, referiu o presidente da câmara. Contudo, Carlos Carreiras mostrou-se também “indignado” face à posição da Autoridade Nacional de Proteção Civil, ao chumbar a candidatura dos Bombeiros de Cascais à substituição de um Veículo Florestal de Combate a Incêndios, que tem mais de 30 anos. O autarca manifestou incompreensão pela decisão e contrapõe: “como autoridade máxima de proteção civil neste concelho, há uma coisa que eu sei. A Câmara de Cascais, e eu como seu presidente, não desistiremos desta causa até dela ter ganho. A Câmara de Cascais estará ao lado dos seus bombeiros para que uma nova VFCI venha para o concelho”. Durante a cerimónia, Carlos Carreiras foi condecorado com o Crachá de Ouro pela Liga dos Bombeiros Portugueses, uma distinção que, segundo Rui Rama da Silva, vice-presidente da liga, não se justifica “pela herança recebida, mas pelo trabalho que se seguiu”. Por sua vez, Manuel João Almeida, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Parede, deu conta dos números que as corporações de Cascais têm alcançado nos últimos anos. “O conjunto de associados destas cinco associações de Bombeiros representa mais de 25 mil agregados familiares,

superior aos agregados de muitas freguesias do nosso país. Movimentamos mais de dois mil e quinhentos participantes em atividades desportivas e proporcionamos milhares de consultas médicas em dezenas de especialidades e mais de meia centena de milhar de tratamentos”, destacou.

E acrescentou: os cerca de 500 bombeiros e 100 viaturas operacionais realizaram, em 2015, 788 Intervenções em incêndios, sendo algumas de norte a sul do país, 871 chamadas para acidentes e sinistros, mais de 18 mil atuações de emergência médica, mais de 94 mil transportes de doentes”.

EFEMÉRIDE

Bombeiros da Parede assinalaram 90 anos Mais de 25 mil serviços de bombeiros só em 2015 A Associação Humanitária de Bombeiros de Parede “Amadeu Duarte” celebrou recentemente 90 anos. Fundada por cidadãos da Parede, a instituição resulta da integração da Estação nº 6 de Bombeiros Voluntários da Associação Recreativa Cascaense e da Comissão de Beneficência de Parede na Associação

de Beneficência e Socorros Amadeu Duarte. O atual edifício remonta já a 1969. A associação conta com mais de sete mil sócios e presta serviços a milhares de utentes do Serviço Nacional de Saúde. Na sua equipa, a Associação Humanitária de Bombeiros de Parede inclui 48 funcionários, uma

centena de bombeiros voluntários, duas dezenas de médicos de dez especialidades, seis monitores de natação e diversos profissionais de desporto e saúde. Em 2015, a corporação deu resposta a mais de 25 mil serviços de bombeiros e à prestação de quase 40 mil serviços médicos e de fisioterapia.

CASCAIS

Diretores de hotéis contra taxa turística Proposta à câmara aprovada em assembleia geral extraordinária da Associação de Turismo de Cascais.

Associação de Diretores de Hotéis de Portugal e uma associação que reúne hoteleiros da Costa do Estoril manifestaram-se contra a aplicação de uma taxa turística sobre as dormidas no concelho de Cascais. Os hoteleiros referiram que a medida foi aprovada pela Associação de Turismo de Cascais (ATC), em assembleia geral extraordinária, para propor à Câmara a introdução de uma taxa de €1,5 sobre as dormidas nos alojamentos no concelho. “A Associação de Diretores de Hotéis de Portugal (ADHP), enquanto representante dos profissionais que têm a responsabilidade de assegurar a rentabilidade e qualidade de empreendimentos hoteleiros em Por-

tugal, vem demonstrar o seu repúdio pela criação de taxas turísticas sem que haja uma sustentação e um enquadramento que prove a necessidade das mesmas”, revela a entidade em comunicado. Além disso, a ADHP diz desconhecer qualquer intenção da Câmara de Cascais de alocar as receitas provenientes da referida taxa ao financiamento de projetos de relevante interesse turístico para a região. A discordância é partilhada pela Associação Regional dos Hoteleiros da Costa do Estoril, Sintra, Mafra e Oeiras, cujos sócios ponderam, inclusive, a saída em bloco da ATC. O grupo entende que a assembleia geral onde foi tomada a decisão funcionou “em condições de total

irregularidade por desrespeito aos seus estatutos”. Em causa está o envio da convocatória “fora do tempo e sem informação de suporte sobre o termo de ordem de trabalhos, que consistia na apresentação de uma proposta à Câmara de Cascais para introdução de uma taxa turística sobre as dormidas do alojamento, justificado por falta de verbas para manutenção dos custos da estrutura e promoção da região”. O vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz, sublinhou que a decisão da ATC foi tomada com 70% dos votos e explicou que a medida resulta da redução das verbas resultantes da taxa de jogo. Com Lusa

Costa do Sol jornal

19 de outubro de 2016

Carcavelos à Época 21, 22 e 23 de Outubro

ESPECIALIDADES

ALMOÇOS E JANTARES

Bife à casa Bacalhau à Minhota Bacalhau à casa Polvo à lagareiro Bitoque TODOS OS DIAS GRELHADOS NO CARVÃO COM MOLHO ESPECIAL * Recriação do Mercado Saloio à época

Dia 23 (Domingo) - 10H às 20H

* Recriação da produção do Vinho de Carcavelos

Praça da República

* Encontro Bandas Filarmónicas

Rua 5 de Outubro

* Fados no Jardim

PETISCOS DURANTE A TARDE

RESERVAS PARA GRUPOS

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Jardim Júlio Moreira

FESTAS DE ANIVERSÁRIO

* Pregões Antigos

SALADAS

* Ranchos e Danças

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Dia 22 (Sábado) - 10H às 24H

LOCAIS

Rua Conde Rio Maior, nº 41 - Porto Salvo (Ao lado da igreja)

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Dia 21 (Sexta) - 18H às 24H

* Bailarico Saloio

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Opinião

Costa do Sol jornal

MAIS CASCAIS

“É UM FACTO” Nuno Campilho

Luís Miguel Reis

UMA SIMPLES FORMA DE ESTAR

“

When they go low, we go high”. A frase que Michelle Obama proferiu é reveladora que a atividade política é um exercício de escolhas que, para além das opções ideológicas, se deve centrar nos valores e princípios. É certo que olhando para o modus operandi de alguns intervenientes políticos nos sobressalta a ideia que o sistema falhou e que estamos rodeados, em determinados níveis, de agentes mais preocupados na sobrevivência política e pessoal do que na defesa dos demais enquanto pedra basilar da sua ação. Por Cascais, há muito que os protagonistas escolheram e corporizam uma forma de estar assente em características e procedimentos que rebaixam a condição da atividade política, relegando para segundo plano os superiores interesses da população do concelho. Para que se perceba melhor esta afirmação pergunto o que é que têm em comum António Capucho, Helena Roseta, Correia de Campos ou Isabel Moreira? Todos estes quatro nomes foram lançados como putativos candidatos do PS à Câmara Municipal de Cascais pelo atual executivo PSD/CDS. Num bizarro exercício que apenas revela o nervosismo e intranquilidade de quem vê o seu mandato aproximar-se do fim, as mesmas cores políticas que se debatem para encontrar candidatos para apoiar em vários concelhos da área metropolitana de Lisboa (de que Oeiras e Lisboa são, possivelmente, os exemplos mais gritantes), procuram em Cascais projetar essas dificuldades no Partido Socialista, cuja candidatura à autarquia decorre dentro do calendário delineado. Não deixa de ser curioso constatar que, à medida que o calendário eleitoral se aproxima, a coligação PSD/CDS, que há 15 anos tem a seu cargo os destinos do concelho de Cascais ,revele um interesse crescente (e passível de diversas interpretações) sobre as atividades, iniciativas e opções dos demais partidos e movimentos cívicos. Não querendo enveredar por idêntico procedimento e apesar de ser lisonjeiro verificar que o PS está afinal no centro das preocupações da coligação PSD/CDS, poderia ser mais relevante, a quem ocupa cargos de responsabilidade num município, procurar dar respostas aos munícipes, ao invés de permanentemente tentar acompanhar e, em certa medida, tentar influenciar, questões internas de outro partido. Adicionalmente, e num estranho contraste com esta “obsessão” com as iniciativas do PS, a coligação PSD/CDS tem vindo a alegar que não existem propostas alternativas para Cascais, o que apenas pode resultar de uma espécie de “distração seletiva” que leva a coligação a ignorar o vasto trabalho realizado e as ideias já apresentadas pelo maior partido da oposição para o nosso concelho. Enquanto uns escolhem rebaixar a sua condição de atores políticos percorrendo caminhos nada abonatórios, o PS entregou à CMC no âmbito da discussão do PDM um projeto assente nos seguintes eixos estratégicos: Coesão Sócio-territorial, Desenvolvimento Socioeconómico e Sustentabilidade Ambiental. Documento esse que é público no site www.pscascais.pt e onde para cada eixo estratégico constam inúmeras ações concretas que permitirão perceber que, enquanto uns percorrem caminhos estreitos, o PS em Cascais opta por uma ação baseada em princípios e centrada nos Cascalenses.

19 de outubro de 2016

AUSSIE

ome pelo qual são conhecidos os australianos, pelo menos, lá na terra deles. É uma espécie de calão, assim, para melhor se perceber, está para eles como yankees está para os norte-americanos, como gauleses está para os franceses, ou como vikings está para os nórdicos. Uns termos com mais história, outros com menos história, tudo isto vem a propósito de uma breve experiência que este “vosso” humilde escriba teve por terras dos cangurus e dos coalas. “Hi mate”! Assim poderia começar qualquer interlocução com um Aussie, que é o equivalente ao nosso “pá”. Tão vulgar e vangloriado, que o jornalista e comentador político George Megalogenis, autor dos best-sellers locais “The Australian Moment” e “Australia’s Second Chance”, chega a falar de uma espécie de cultura do “matismo” (está no dicionário!)... o equivalente ao nosso nacional-porreirismo, que tem o seu expoente máximo no “porreiro, pá!”. Quando se está a 18 000 km de distância e a dois dias de viagem, o que é que isso interessa? O que é que nos pode oferecer (se assim se pode dizer) um país, que é, ao mesmo tempo, um continente, mas que não tem mais de duas vezes e meia a população de Portugal, que caberia lá 85 vezes? O que é que nos pode ensinar (passe a expressão) um país que nasceu (?) mais de 700 anos de-

pois do nosso e que não conseguiu cortar o cordão umbilical do protetorado britânico (“God save the Queen”)? E o que dizer de um país cuja religião é o desporto, mas, naquele em que se destacam mais (o râguebi), passam o tempo a andar à porrada uns com os outros? O que dizer, ainda, de um país, todo ele sustentado na imigração (os números variam, mas, de entre britânicos – ingleses, irlandeses e escoceses – chineses, italianos, gregos, indianos, malaios, filipinos, indonésios, tailandeses e japoneses, são para mais de metade da população), mas que tem um Ato de 1901, que sustenta uma política de restrição à imigração, mais conhecida pela “White Australia Policy” e que, durante anos, por exemplo, restringiu a entrada de chineses no seu território? E, politicamente, como é que este gigante banhado por dois oceanos, se governa? Bem, de entre Trabalhistas e Liberais, já estão como nós, nem governam, nem se deixam governar, já que, lá para aqueles lados, não são precisas eleições para eleger primeiros-ministros, basta que o partido que os fez eleger, originalmente, decida mudar de líder a meio do mandato. Tony Abbott venceu as eleições, em 2013, mas, em 2015, foi derrotado, na liderança do partido liberal, por Michael Turnball que, no dia seguinte, também ocupou o seu lugar de Primeiro-Ministro (se isto vira moda, ui ui...)? Depois deste relambório todo, em que

“PALAVRAS E SONHOS” Maria Clotilde Moreira

PARECE QUE, PARECE QUE…

conteceram Assembleias Municipais descentralizadas a pedido de forças políticas sobre assuntos que estão na ordem do dia. Uma em Paço de Arcos na Escola Luís Freitas Branco sobre a Municipalização da Educação e outra, nos Bombeiros do Dafundo, sobre o espaço outrora ocupado pelo “quartel de Linda-a-Velha”. Muita informação apareceu e continua a ser referida nos Jornais Locais sobre estes assuntos. Mas fiquei com muitas “parece que”… que espero em breve ver esclarecidas e consolidadas. No caso da Educação a Câmara Municipal de Oeiras chamou a si pessoal não docente (agora assistentes técnicas operacionais) que mesmo num número elevado não responde a todas as necessidades das Escolas e aqui ficamos também a saber de problemas de encargos que

irão sobrecarregar os Serviços da Câmara. Não seria mais sensato que Oeiras não se tivesse metido nisto e deixasse o Ministério da Educação com estas obrigações? No caso do “quartel” de Linda-a-Velha parece que a Câmara Municipal não desenvolveu esforços que levassem a que aquele espaço ficasse ao serviço dos habitantes daquela área que não dispõem de qualquer largueza para usufruto dos seus moradores. Parece que, afinal não há projecto aprovado mas o “dono” começou a demolir as construções existentes provocando incómodos aos habitantes nas vizinhanças que tiveram de ser minimizados com intervenções dos bombeiros para regarem o pó que tais demolições estavam a provocar.. Ficou dito que qualquer projecto terá de ser claramente do conhecimento dos fre-

ficamos? Planeamento, ordenamento do território, estratégia, mobilidade, limpeza urbana, ordem, organização, fito e “grit” (vide Duckworth, Angela, “Grit, O Poder da Paixão e da Perseverança”, Lisboa, 2016). Vamos por partes, horários são para cumprir, anda-se a pé em circuitos devidamente assinalados, há (alguns) transportes públicos gratuitos, não se deitam beatas para o chão, há contentores de resíduos sólidos (com cinzeiros acoplados) em cada esquina (e devidamente acondicionados dentro de uma caixa metálica, que é uma autêntica peça de mobiliário urbano), os peões só atravessam a rua na passadeira e com sinal verde (mesmo que não haja qualquer carro a passar), não se fuma em ruas pedonais, nem nos foyers exteriores de entrada dos edifícios (sejam comerciais, empresariais, ou de habitação), os carros são maioritariamente elétricos, a água residual tratada é efetivamente reutilizada, serve-se água da torneira nos restaurantes (seja no 7 eleven, seja no Aria do Matt Moran), o vinho é fantástico (o nosso também) e produzido em quantidade verdadeiramente competitiva (o nosso nem por isso), os dias começam às 5 da manhã e terminam às 4 da tarde, o comércio fecha às 6 da tarde e as cozinhas dos restaurantes às 8 da noite. Quem não está bem, que se mude, quem está, que se habitue. A sexta-feira é dia de excessos... o comércio fecha às 21h e o pessoal sai à noite... até às 23h! De resto... de resto também há vida, família, amigos, lazer, desporto, projetos pessoais, praias, clubes, bares... saber viver... e, para saber viver, não é preciso complicar, basta ser Aussie! Também poderíamos ser assim? Poder, podíamos... mas não era a mesma coisa! Não é, pá? gueses que serão parte importante na aceitação e aprovação do mesmo. Depois foi falado o problema do Bairro Clemente Vicente: há tempos que corria um certo temor da instabilidade destas construções mas alguns compraram porque consultada a Câmara esta não tinha (?) conhecimento de qualquer instabilidade. Agora foi tornado público um estudo do LNEC que dá sinais alarmantes que estas construções com cem anos não estão seguras. Face a esta informação a Câmara irá reunião com os moradores para se encontrar o melhor caminho para resolver este problema. Haverá várias saídas mas a grande maioria quer continuar a morar ali mesmo aceitando ter de sair por um certo tempo para que se façam as necessárias obras. Outros temem que aquele sítio seja absorvido pela ávida construção de mega apartamentos com vista para o Tejo. E muitos de nós ficamos com um “parece que” se as coisas fossem cuidadosamente estudadas a tempo e horas e com atenção em servir as populações, estes resvalar que se sentem, seriam certezas que as populações estão primeiro neste Município de Oeiras.

Ficha Técnica Costa do Sol jornal Semanário Regional de Oeiras e Cascais Proprietário e Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Fundador: J. Elias Martins Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 250 48 82

Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva e Bárbara Teixeira (estagiária) E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: Isabel Magalhães, José d’Encarnação, José LançaCoelho, Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Nuno Campilho, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva,

Sofia Pracana Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Dina Oliveira e Bruno Antão Design Gráfico: Diana Prada Martins Distribuição: Agostinho Castanheira Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense

Informação Geral

Costa do Sol jornal

TERCEIRO ANIVERSÁRIO DE OEIRAS E SÃO JULIÃO, PAÇO DE ARCOS E CAXIAS

UNIÃO DE FREGUESIAS DISTINGUIU CIDADÃOS E INSTITUIÇÕES

Contributo pessoal e institucional para a comunidade foi o mote para a entrega de medalhas durante as comemorações do 3º aniversário da união de freguesias.

União de Freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias comemorou o terceiro aniversário no passado domingo. Para além de José Eduardo Neno, presidente da união de freguesias, e de Miguel Campos, presidente da mesa da assembleia, marcou também presença Paulo Vistas, presidente da Câmara Municipal de Oeiras. Depois do habitual hastear das bandeiras, junto ao edifício sede em Oeiras, as cerimónias passaram para o auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras. Para além dos anteriormente mencionados, discursaram também Jorge Ribeiro Mendonça (CDS), Nuno Vilhena (BE), Rui Capão (CDU), António Moura (PS), Nuno Luís (PSD) e José Sousa Gomes (IOMAF). O destaque das comemorações vai para a homenagem a cidadãos e instituições que, segundo a União de Freguesias, “contribuíram e contribuem para que nossa comunidade siga de mãos

dadas com os bons princípios e a vontade de construir uma vida melhor e ainda como modelo de progresso e cidadania”. Maria Gabriela Tavares, José Norbeto Machado e Maria do Rosário Almeida foram distinguidos em termos individuais. A nível institucional, receberam as medalhas o Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras, a equipa de pesca desportiva do Clube Desportivo de Paço de Arcos, a Associação Família Solidária de Oeiras e o Centro Nuno Belmar da Costa. Houve ainda distinções a cidadãos de Caxias que, antes da reorganização das freguesias, não chegaram a receber as medalhas: o agente José Ezequiel e José Carlos Oliveira.

FESTA DE NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS

COLETIVIDADE FOI FUNDADA EM 1901

Cumpriu-se a tradição em Carcavelos O Dia de Carcavelos celebra-se sempre ao terceiro domingo do mês de outubro. Foto: CMC

Sociedade Musical de Carcavelos celebrou 115º aniversário Antigos sócios foram homenageados durante as comemorações. Foto: CMC

entenas de pessoas rumaram à Igreja Paroquial de Carcavelos no passado domingo para celebrar a Festa de Nossa Senhora dos Remédios. Foi nessa data que Carcavelos celebrou também o seu dia. Como é sabido, ficou determinado que as celebrações deste dia ficariam reservadas para o 3º domingo do mês de outubro. Esta decisão foi tomada Fernando Mesquita, presidente da

Junta de Carcavelos entre 1998 e 2001. Haveria sempre atividades organizadas pela junta e uma parte religiosa organizada pela Paróquia. Depois da missa solene, os fiéis percorreram as ruas de Carcavelos, numa procissão onde participou o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, e da presidente da União de Freguesias de Carcavelos e Parede, Zilda Costa da Silva.

Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos comemorou o 115º aniversário com uma sessão solene onde participou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, e onde foram homenageados antigos sócios. Fundada a 13 de Outubro de 1901, a Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos é uma instituição sem fins lucrativos de utilidade pública, membro honorário da Ordem de Mérito, e tem como atividades a

banda, uma escola de música, a orquestra ligeira, o teatro infantil, a escola de dança infantil e a dança hip-hop. A instituição foi criada há 115 anos com “o objetivo de cultivar a arte musical entre os sócios e população em geral”. Lê-se nos registos históricos da Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos que a sua banda, no dia 5 de Outubro de 1910, “saiu às ruas para proclamar a República, indo até Cascais ao largo do município”.

OPINIÃO

19 de outubro de 2016

Isabel Magalhães

PROPOSTAS PARA CASCAIS

ui convidada a semana passada, aliás como legalmente previsto, a apresentar contributos para o Orçamento da Câmara Municipal de Cascais para o ano de 2017. Como é evidente é impossível, seja para quem for, apresentar contributos a seco sem ter uma proposta sobre que se pronunciar e menos ainda se não pertence à maioria eleita, que é quem dispõe, de facto, de toda a informação que permite elaborar o orçamento. O orçamento de 2017 vai reflectir, por certo, as opções que a maioria que nos governa subscreve, muitas das quais, como é sabido, não obtêm a minha aprovação ou simpatia. Porém não pude deixar de apresentar pelo menos algumas que não oferecem grandes constrangimentos orçamentais e podem ter lógica, mesmo dentro da estratégia do Executivo. Com os limites e dificuldades que acima referi, apresentei, em síntese, as seguintes propostas: a) Descida da taxa do IMI para 0,36% (actualmente é de 0,39%, muito superior aos concelhos vizinhos de Oeiras -0,34%, Lisboa – 0,30% ou mesmo Sintra- 0,37%) e com taxa de redução para as famílias numerosas; b) Conter a pressão urbanística e apostar na Recuperação urbana, uma vez que não existem na maioria dos locais, vias rodoviárias, nem espaço canal para novas, que tenham capacidade de absorver mais trânsito; c) Estabelecer Planos de Salvaguarda para as zonas mais sensíveis, nomeadamente nas Áreas de Recuperação Urbana (ARUS), que estabeleçam regras urbanísticas que permitam preservar a identidade dos lugares e sirvam de tampão aos dislates urbanísticos que o Plano Director Municipal acaba por permitir (vide Projecto MonteRose no Monte Estoril in www.cobertura.pt/Novos/Estoril); d) Retirar a central de camionagem do Centro de Cascais (fim da linha ferroviária e do Concelho) e coloca-la em zona onde a utilização de camionetas e comboios é mais intensa (como por exemplo, em S. João do Estoril ) assim melhorando a qualidade de vida de muitos munícipes e ajudando a descongestionar a entrada no centro de Cascais; e) Estabelecer um local único para a paragem dos autocarros de Turismo que vêm com os visitantes de Cascais (por exemplo no Parque de Estacionamento em frente do Cidadela ou da Casa das Histórias da Paula Rego) a fim de acabar com os caos que actualmente se verifica nas dispersas zonas ( por exemplo no final da Av. 25 de Abril e junto ao Hotel Baía ); f) Retirar os grandes concertos e eventos do centro, evitando-se a degradação da qualidade de vida dos que aí habitam ou mesmo dos turistas e os constrangimentos de trânsito e de parqueamento que provocam, recolocando-os noutros locais (como por exemplo no Autódromo); g) Necessidade imperiosa de se fazer ou terminar a pavimentação das estradas e ruas do Concelho, muitas delas em péssimo estado há vários anos, e de se acabarem as vias estruturantes há muito projectadas; h) Criarem-se balneários públicos para os sem abrigo que neste Concelho, salvo por caridade de raras instituições, não têm onde fazer a sua higiene. Muitas outras propostas teria para apresentar, mas espero que ao menos estas obtenham, a bem de Cascais, consagração.

Costa do Sol jornal

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Cultura

Costa do Sol jornal

CRÓNICA

TEC APRESENTA 150ª PRODUÇÃO

“DIABRURAS DE RENHAUNHAU” ESTREIA A 29 DE OUTUBRO

Os Meus Livros Jorge Fonseca de Almeida

“COMÉRCIO DE ESCRAVOS E RACISMO: O BERÇO DO CAPITALISMO”, DE MÁRIO SOUSA

m livro controverso que explica o odioso triângulo do comércio assente na escravatura africana, de que o primeiro vértice era o rapto, a guerra, a captura e a compra de pessoas em África para os transformar em escravos de seguida vendidos ao segundo vértice desta construção, as plantações norte e sul americanas e nas caraíbas propriedade de colonos brancos que com esta mão-de-obra super-explorada produziam e mineravam os bens que de seguida eram enviados para a Europa que por sua vez exportava para o vértice africano e americano armas, e outros bens manufaturados. Mais de 50 milhões de pessoas foram escravizadas, transportadas em condições desumanas, forçadas a trabalhar sem contrapartida e sem condições. Muitas mais mortas nas guerras de saque e na resistência à captura. O continente africano despovoou-se, a economia desagregou-se, as maiores civilizações, que no início do comércio de pessoas estavam praticamente a par com as europeias, colapsaram caindo no atraso e no subdesenvolvimento. Os efeitos deste delito fazem-se sentir ainda hoje. A coroa portuguesa e a Igreja Católica tiveram um papel pioneiro e destacado na montagem deste esquema de comércio internacional assente no crime e na ganancia. Um livro que abre uma perspetiva diferente da História dos Descobrimentos do que a normalmente é contada.

sem dono que quer encontrar um dono que a estime”. O conto de A. Victor Machado (filho) “remete-nos para uma lição de respeito uns pelos outros e também pelos animais. Por outro lado podemos apreciar uma crítica à avareza, isto tudo recheado com canções divertidas”. “Diabruras de Renhaunhau” conta com participações especiais na composição das músicas de Tiago Machado e de FF na direção musical. A encenação está a cargo de Carlos Avilez e a cenografia e os figurinos são

E de Fernando Alvarez. São intérpretes Bárbara Branco, Diogo Carmona, Miguel Amorim, Pedro Russo, Renato Pino, Teresa Côrte-Real e Vera Feu. O espetáculo ficará em cena até 24 de dezembro, dia em que haverá uma matiné de Natal, e as sessões realizam-se aos sábados, a partir das 16h00m, e aos domingos, às 11h00m.

CICLO DE FADO

Nadine e Rodrigo Costa Félix no Casino Estoril Os dois fadistas são a aposta para a próxima sessão do Ciclo de Fado.

já no próximo dia 19 de outubro que os fadistas Nadine e Rodrigo Costa Félix sobem ao palco do Lounge D, sendo acompanhados por Diogo Lucena Quadros e Bernardo Romão, nas guitarras, e Luis Roquette, na viola. Em nota de imprensa, o Casino Estoril anuncia que “Nadine será uma das grandes revelações do fado nos próximos tempos, com um timbre único

e distintivo, aliado a um extremo bom gosto musical”. Já Rodrigo Costa Félix é “fadista profissional desde os 17 anos e distingue-se por manter uma carreira artística multifacetada”. O ciclo de fado no Lounge D prossegue, às quartas-feiras, com Silvana Peres e Gonçalo Castelbranco no dia 26 de outubro. A entrada é livre.

MAIS UMA SESSÃO DO CICLO EM OEIRAS

Cartoonista António nos “Livros Proibidos” As sátiras de José Vilhena e Abel Manta são os temas de conversa no próximo dia 20 de outubro, em Oeiras.

cartoonista e caricaturista António Moreira Antunes é o próximo convidado de mais um encontro do ciclo “Livros Proibidos”, que se realiza no dia 20 de outubro, às 21h30m, no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras. Como tema de conversa vão estar os nomes de José Vilhena e Abel Manta. José Vilhena foi escritor, cartoonista e pintor. Um grande sátiro da condição portuguesa, em ditadura e liberdade. Desde a década de 1950 que se dedicou a satirizar,

LETRAS NO OCASO Pedro de Sá

UM SONHO ESQUECIDO NA MADRUGADA

O Teatro Experimental de Cascais continua a celebrar os 50º aniversário e apresenta agora uma produção para os mais novos, mas para a qual os adultos são também bem-vindos. rata-se da 150ª produção do Teatro Experimental de Cascais e estreia já no próximo dia 29 de outubro. “Diabruras de Renhaunhau” é uma peça de Renato Pino, baseada num conto de A. Vitor Machado (filho). Segundo a produção, o espetáculo de teatro para toda a família conta a história de “Renhaunhau, gato malandro e comilão, delicia-se com uma história que o seu dono Júlio lhe conta para que este pare de pensar em comer. É então que Renhaunhau, se apaixona por Bonita, personagem do livro, uma gata vadia e

19 de outubro de 2016

sem poupar ninguém, dos poderosos ao povo oprimido, a realidade política e social do país em que nasceu. Abel Manta foi arquiteto, pintor, ilustrador e cartoonista. Foi um dos maiores cartoonistas portugueses da década de 1960 e 1970. Nos anos anteriores e posteriores ao 25 de Abril publicou regularmente, em jornais de grande tiragem, trabalhos emblemáticos da situação político-social portuguesa. A conversa será moderada por Maria Flor Pedroso.

ncostada à parede, cruza os braços, olhar no soalho, o pé direito num movimento de qualquer coisa, talvez por aí vagueie o seu pensar, os pais e a irmã já sentados à mesa, ela ainda por ali, enredada naquele movimento sem partida nem chegada, que lhe permite, por enquanto, subtrair-se daqueles olhares que a aguardam para renovar azedume e discordância, desde o seu regresso apenas aqueles espelhos, afinal, não se trata de um regressar, mas sim de uma paragem, pois só regressamos onde nos esperam, por fim, resolve entrar e sentar-se, a conversa, entre eles, interrompe-se, o sublinhar do vazio à estrangeira recém-chegada, ela a ignorar, a servir-se na espontaneidade do possível, lentamente, a refeição recupera o seu fluir, a comida sabe-lhe a cinzento, mas cumpre com os imperativos da sobrevivência, sempre do lado de cá de um porquê, e a saber que, dois anos antes, naquela mesma cozinha, diminuta, cerca de cinco metros de comprimento por dois de largura, felizmente que a mesa retráctil, os electrodomésticos da vida moderna a impossibilitarem o assomar à janela, mas poucos desejam contemplar o prédio em frente, ou a sua sombra, como sucede todas as tardes, no entanto, havia que arranjar um lugar para as máquinas, uma exigência da mãe (Não pensem que vou continuar a ser vossa criada!) quando para ali foram viver. Mas regressemos àqueles dois anos antes, quando ela anunciou que ia morar com o namorado, naquela mesma cozinha, os espelhos, nessa noite, espantados, apreensivos, na procura, possível, de lhe apresentar outro horizonte, ouviu-se, várias vezes, por ali (Nada é certo nestes dias. Espera mais um pouco. Não tens nenhuma garantia), porém, ela era cansaço, daquele terceiro andar sem elevador, do permanente cheiro bolorento nas escadas, daquela decoração de subúrbio que se espraiava a cada minudência daquele lar, das noites boquiabertas de telenovelas e demais boçalidades, de partilhar com a irmã o mesmo espaço de sonhos e intimidades, do desespero das manhãs por uma só casa de banho, e, sim, aquela cozinha com horizontes de roncos mecânicos e movimentos circulares. No decorrer da tarde, ela e o namorado naquela varanda sobre o mar, a conjugarem respirares compassados, a vertigem dos sentidos, e a liberdade de serem, ele, por fim, a convidá-la a trocar horizontes, ela incrédula, de roncos mecânicos e movimentos circulares, do prédio em frente e da sua sombra, como sucede todas as tardes, à lonjura possível de um olhar que procura compreender o demasiado azul de um horizonte, na manhã seguinte, as malas entraram primeiro que ela, o horizonte da varanda ainda num alaranjado, ele feliz, ela, apesar de tudo, sempre num receio (Achas que consegues? Não é demasiado?), um abraço sorridente a sossegá-la, afinal, o negócio imobiliário permitia estes horizontes, e que ela concluísse o curso, parece que só faltavam seis meses, desde que as malas ali entraram, ela cada vez mais renitente em visitar um certo terceiro andar, ele também não a incentivava, talvez no receio de que trouxesse algum vestígio daquela decoração de subúrbio. Tudo se resumia a escassas frases trocadas por telemóvel, enquanto punha mudanças, entre o acelerar e o travar, ou à medida que empurrava um carrinho metálico, por entre filas de detergentes ou de cereais, até que, certa noite, já o horizonte líquido em prata, ele com garrafas vazias à volta, uma carta aberta sobre a mesa de centro, em vidro, nada de subúrbio por ali, tudo muito central, ela, por essa altura, já ajudava com o mínimo que ganhava na loja do centro comercial, com sofreguidão, e simultâneo receio, precipita-se para a carta, só percorreu aquelas linhas uma vez, sim, foi o suficiente, para perceber que havia negócios, no inquietante destes dias, com um único e possível horizonte de sombras, ele nem se levantou, apenas lhe disse que, apesar de tudo, ainda tinha alguns pertences familiares para vender, que…, ela já não ouviu, limitou-se a fazer as malas, nessa noite não se lembra da leveza embalada e mitigadora do sono, ele ficou pela sala, na derrota do sofá, na manhã seguinte, curiosamente, ela saiu à frente das malas, talvez a cabeça caminhasse ao contrário, sim, quem sabe se este não é o principal problema da vida…

Empresas

19 de outubro de 2016

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19 A 25 DE OUTUBRO

CARNEIRO

No plano afetivo, a energia da semana apresentar-se-á um pouco áspera, terá tendência a colar-se a pontos de vista muito subjetivos. No plano material, seja cuidadoso, não coloque tanta energia na comunicação com as pessoas.

TOURO

No plano afetivo, esta semana expressará de um modo eficaz os seus desejos, porem tente não valorizar excessivamente as suas próprias convicções a ponto de não distinguir o essencial do relevante. No plano material, se trabalhar em parceria seja cauteloso, a semana pode resultar numa batalha de egos.

GÉMEOS

No plano afetivo, conte com uma semana tranquila e com uma comunicação mais fluída e temperada. No plano material, a energia do arcanum conselheiro dar-lhe-á mais liberdade para aceitar e aproveitar qualquer experiência que a vida lhe proporcione.

CARANGUEJO

Costa do Sol jornal

NOVO TALHO CARLOS RICARDO

“Preço, atendimento e qualidade são principais valores” Ainda não tem dois meses e é já um sucesso. O Novo Talho Carlos Ricardo está a superar todas as expectativas.

epois do sucesso de uma década do Talho Carlos Ricardo, na Madorna, abriu no início de setembro o Novo Talho Carlos Ricardo, na Rua Dia Mundial da Criança, na Parede. Segundo Luís Pucariço, “este novo espaço, com gerência diferente, está a superar todas as novas expetativas”. Um dos objetivos da abertura deste novo espaço era “angariar outros clientes que não tinham acesso à primeira loja”, mas também o facto de, nesta zona, “a oferta não ser muita”. Para já, o Novo Talho Carlos Ri-

cardo está a funcionar muito bem, já com clientes fidelizados. “Há muitas pessoas da zona de baixo da Madorna que não conseguiam ir à outra loja”, acrescenta o gerente. Na opinião de Luís Pucariço, “o preço, atendimento e a qualidade são os valores que distinguem este talho da concorrência”. Por outro lado, os talhos Carlos Ricardo contam com os mesmos fornecedores há muitos anos, “que sabem o que gostamos de vender”. Para além dos habituais produtos de carne e charcutaria, o Novo

No plano afetivo, conte com uma semana de otimismo muito bem fundamentado, que por sua vez, cria o célebre efeito do “pensamento positivo”. No plano material, afaste-se de problemas mental ou emocionalmente difíceis, adote saídas mais sábias.

LEÃO

No plano afetivo, os seus planos afetivos serão executados de um modo extremamente concreto, rápido e realizáveis dentro de um universo mais prático. No plano material, conte com um alto grau de organização mental, todas as tarefas que executar serão concluídas com uma precisão helvética.

BALANÇA

No plano afetivo, não se impaciente com as pessoas de quem gosta exigindo-lhes que satisfaçam a sua necessidade de excitação, a menos que queira comprar uma boa briga. No plano material, os seus atuais padrões talvez sejam difíceis de aceitar independentemente de saber que são construtivos. Permita-se chegar a entendimentos.

ESCORPIÃO

No plano afetivo, a semana estimula energias criadoras e benéficas para relacionamentos que não estejam stressados, se ambas as partes souberem como libertar as suas energias sexuais poderão ver satisfeitas as suas necessidades e viver uma semana de sonho. No plano material, o ritmo da semana será fascinante porem muito rápido, registe as novas ideias antes que desapareçam.

SAGITÁRIO

No plano afetivo, não vale a pena remascar o passado, esta semana as pulsações do seu ego promoverão um confronto que acabará impondo mudanças na sua vida afetiva. No plano material, a soma das suas experiências ao longo da semana levá-lo-ão a transformar de alguma forma a sua maneira de se afirmar.

CAPRICÓRNIO

No plano afetivo, esta a viver um conflito interior: um dilema entre o seu espírito racional e distanciado e os seus sentimentos intensos e por vezes avassaladores. No plano material, viva com os pés na terra, não se esconda no mundo da mente porque lhe parece mais seguro e civilizado.

AQUÁRIO

No plano afetivo, conte com uma semana brilhante, inspiradora e intimamente criativa. No plano material, a energia do arcanum conselheiro trazer-lhe-á inspiração e ímpeto.

PEIXES

No plano afetivo, desenhe mentalmente as suas ideias, faça planos mas não os ponha em prática agora. Não comprometa os seus projetos amorosos. No plano material, não fique impaciente, tente adaptar-se ás circunstâncias da semana não ignorando algumas restrições financeiras.

Talho Carlos Ricardo apresenta muita variedade em preparados de carne. “Temos de acompanhar um bocado o ritmo do dia-a-dia das pessoas, que vêm do trabalho sem tempo para cozinhar. Os preparados são mais rápidos para confecionar e assim não perdem tempo”, explica o gerente. Bolo-rei de carne com frutos secos, lombinhos de porco preto com farinheira, lombo de porco adubado e espetadas de almôndegas com sementes de sésamo, caril e pimenta, são algumas das variedades que os clientes podem encontrar neste talho. Quanto à concorrência das grandes superfície , esta não tem sido muito sentida “porque os nossos clientes sabem da qualidade dos nossos produtos e atendimento”. Atualmente, o Novo Talho Carlos Ricardo conta com seis colaboradores, com larga experiência no ramo, e apresenta um horário bastante alargado: de segunda a sábado, das 08h00m às 20h00m.

Av. Francisco Lindoso, 164 • Matarraque | 214 532 295 • 914 902 494

VIRGEM

No plano afetivo, esta semana tende a atrair alguém que lhe dê suporte às suas necessidades emocionais. No plano material, de um modo geral desfrutará de um relacionamento temperado com colegas e com a hierarquia.

AGÊNCIA DE REFERÊNCIA COM LOJAS NA PAREDE E EM OEIRAS

Check In defende que “viajar não deve ser considerado um luxo” A agência está preparada para apresentar todas as soluções para qualquer tipo de viagem.

Check In Viagens é uma agência de referência, a funcionar há 17 anos, na Parede, com sede na Avenida da Republica (junto à estação da CP). Tem vindo a afirmar-se também em Oeiras, com uma loja na Rua Oeiras do Piaui, a principal artéria que liga Oeiras a Paço de Arcos (na zona do Moinho das Antas – próximo do cruzamento do Banco BIC). Com duas vertentes principais, a Check In é especialista em viagens de negócios, contando com diversas empresas na sua carteira desde há longos anos, mas também em lazer, onde se destacam as viagens à medida, como as Luas de Mel, ou programas de viagem para cidades, praia ou aventura e ainda organização de viagens de grupo. Na Check In, pode também efetuar reservas e compra de passagens aéreas para qualquer destino do mundo e também bilhetes para voos low cost, com toda a confiança de uma agência de viagens reconhecida no mercado e com a melhor solução, sempre com o preço mais competitivo. O contacto pode ser feito numa das lojas, mas muitos são os que preferem o contacto telefónico, por email ou redes sociais. As resposta são breves, por vezes imediatas, e todo o processo pode ser desenvolvido

sem necessidade de grandes deslocações e sem perca de tempo. Muitos preferem o contacto através do Facebook em “CheckinViagens”, uma vez que a página é bastante dinâmica e tem sempre as melhores campanhas e sugestões. Segundo a diretora Maria Paula Lima, a Check In tem desenvolvido técnicas que permitem chegar cada vez a mais clientes, como as reservas online. “Os clientes podem fazer o seu orçamento online sem encargos e pedir mais esclarecimentos. A equipa está sempre pronta para ajudar”. No último ano, “a agência tem fortalecido relações com parceiros na Ásia, devido à enorme procura de destinos exóticos como Indonésia, Tailândia, Malásia ou Vietname. Quanto à equipa, “a formação constante é uma prioridade e permite que os colaboradores estejam aptos a aconselhar o que mais se ajusta ao pedido e a criar alternativas para todas as bolsas”. Maria Paula Lima defende que “viajar não é um luxo e está afinal acessível a todos”. De acordo com a diretora, cada vez mais, as viagens podem ser reservadas com grande antecedência e desta forma obtêm-se preços mais competitivos e pagamentos mais suaves.

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19 de outubro de 2016

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Desporto

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19 de outubro de 2016

FUTSAL | LIGA SPORT ZONE

FUTEBOL

Leões Porto Salvo-Benfica um hino à modalidade

Estoril em frente na Taça • Liga regressa este domingo

aíram nos derradeiros segundos de forma imerecida numa partida que ficará certamente como das melhores e mais emotivas do nacional de elite, foram 40 minutos que prenderam as mais de seis centenas de espetadores que seguiram ao vivo a receção do Leões de Porto Salvo ao SL Benfica, jogo que contou mais de duas centenas de milhar por vias da transmissão direta na TVI24, num novo palco, apropriado para os grandes eventos, onde apenas são visíveis as marcações de futsal. No final 2-3 para o emblema encarnado, resultado que não traduz o que se passou nas quatro linhas de jogo, onde os pupilos de Rodrigo Pais de Almeida estiveram quase irrepreensíveis, e o quase é porque a 16 segundos do fim tiveram a única falha defensiva que lhes retirou pelo menos o empate, quando antes estiveram por três vezes tão perto da vitória, duas delas com a baliza aberta. O SL Benfica foi o primeiro a marcar, estavam decorridos 12 minutos, seguiu-se a resposta por parte do Leões com João Silva a fazer dois golos no mesmo minuto, o 17, resultado que se manteve até ao intervalo. Na segunda metade os encarnados igualaram a partida no minuto 25, a partir daí o golo rondou nas

duas balizas, onde quer Luís Pina, quer Bebé, evitaram por diversas vezes que a bola beijasse as suas redes. Na tentativa de somar os três pontos os encarnados jogaram os últimos minutos em 5x4, situação que por duas vezes poderia ter causado o 3-2 para o Leões de Porto Salvo, com Luís Pina e Paulo Xavier a não terem a calma necessária para introduzirem a bola nas redes desertas, até que numa reposição de bola para o SL Benfica o terceiro árbitro esqueceu-se de parar o cronometro, jogo parado

durante largos segundos até que voltasse ao 43 que faltavam para o final do encontro, os jogadores encarnados respiraram de alívio pois a pressão na altura era imensa, alguns foram ao banco receber instruções, seguindo-se o lance que lhes deu a vitória, injusta pois a haver um vencedor ele seria sempre o Leões de Porto Salvo. No próximo sábado, dia 22, tem lugar o segundo dérbi entre equipas da Linha, o Leões de Porto Salvo-CDR “Os Vinhais”, jogo apontado para as 19h00 no Complexo Desportivo de Porto Salvo.

Resultados: Nacionais Masculinos/Liga Sport Zone – CDR “Os Vinhais-CS São João, 1-6; AD Fundão-CRC Quinta dos Lombos, 3-0. II Divisão – Reguilas de Tires-UP Venda Nova, 2-1. Sub-20 – Burinhosa-Leões de Porto Salvo, 2-5; Sporting CP-CRC Quinta dos Lombos, 4-2. Taça de Portugal – Concha Azul-Estoril Praia, 3-4. Nacionais Femininos – Posto Santo-CRC Quinta dos Lombos, 0-3. Distritais Masculinos/Seniores/Honra – CF Sassoeiros-FC Livramento, 3-3. Juniores/Honra – SL Olivais-CF Sassoeiros, 1-7; CPCD-Dramático de Cascais, 1-2. Juvenis/Honra – Leões de Porto Salvo-Académico Ciências, 5-4; AM Portela-CRC Quinta dos Lombo, 8-5s; CF Sassoeiros-Presa Casal Rato, 4-2; Futsal Oeiras-CA Desportos, 6-0. Iniciados/Honra – AM Portela-CRC Quinta dos Lombos, 4-2; Belenenses-Leões de Porto Salvo, 4-4; Sporting Torres-Futsal Oeiras, 9-3.

epois de uma curta paragem devido aos compromissos da seleção, a formação do Estoril Praia regressou à competição no passado domingo para disputar a partida da 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, nas Caldas da Rainha, com o Sport Clube local, equipa do terceiro escalão do futebol nacional, o Campeonato de Portugal, encontro que terminou com a vitória magra dos canarinhos por 0-1, com Paulo Henrique a garantir a passagem à fase seguinte ao apontar o único golo do jogo aos 63 minutos. No próximo domingo, dia 23, está de volta a Liga NOS, com o Estoril Praia a receber o Vitória de Guimarães, jogo com início às 18h00 no Estádio António Coimbra da Mota, um adversário que está a fazer um início de época excelente, antevendo-se por isso uma partida difícil para os pupilos de Fabiano Soares que necessitam de pontuar para se manterem longe dos derradeiros lugares da tabela. Resultados: Nacional Juniores – AD Oeiras-Sacavenense, 2-2; Belenenses-Estoril Praia, 4-0. Juvenis – AD Oeiras-Despertar SC, 1-0; Estoril Praia-Sporting de Linda-a-Velha, 1-0. Iniciados – AD Oeiras-Estoril Praia, 1-0. Distrital Pró-Nacional – Damaiense-Sporting de Linda-a-Velha, 1-0; AD Oeiras-FC Alverca, 1-0. Honra – SC Sanjoanense-União de Algés, 2-0; Dramático de Cascais-Associação Murteirense, 1-1; União de Tires-Sintra Football, 1-1; AC Porto Salvo-Arneiros, 2-0. I Divisão – UDR Santa Maria-GDR Fontainhas, 3-2; GS Carcavelos-CD Belas, 3-0; Associação da Torre-Operário Lisboa, 2-0. II Divisão – Malveira da Serra-Camarate, 1-1; Lisboa SC-GSMD Talaíde, 5-4; Castelo Forte-ADCEO, 1-1; Monte Agraço-GIMD Abóboda, 0-6. Femininos/Taça Carla Couto/Quartos-de-final – Estoril Praia-Malveira da Serra, 4-0. Meias-finais – CA Cultural-Estoril Praia, 0-3. Final – Estoril Praia-Futebol Benfica, 0-1.

CANOAGEM

Clube Mar Costa do Sol tricampeão de Canoagem de Mar

indou a época para o Clube do Mar Costa do Sol, emblema do concelho de Oeiras que esteve em destaque nas competições nacionais e regionais de canoagem de 2016 ao conquistar pela terceira vez consecutiva o título de campeão nacional de Canoagem de Mar, mesmo sem estar presente na derradeira etapa do campeonato que teve lugar no na Ilha da Madeira, ao somar 35.372 pontos, ladeado no pódio pelas equipas do Náutico de Milfontes (27.498) e o KCC Arade (23.288). Para além de tricampeão, o Clube do Mar Costa do Sol viu os seus canoístas brilharem ao somarem títulos individuais, quer no “Campeonato Nacional de Canoagem de Mar”, onde Sara Sotero, em SS1 Juniores femininos, e Luís Ribeiro, em K1 Absolutos, foram consagrados como campeões nacionais, com Catarina Santos, em SS1 Seniores femi-

ninos, a ser vice-campeã, quer no “Campeonato Regional de Maratona”, competição em que Gonçalo Aires, em K1 Cadetes masculinos, se sagrou campeão, Mafalda Vantacich, em K1 Cadetes femininos, e Catarina Santos, em K1 Seniores femininos, foram vice-campeãs. Os restantes atletas do Clube do Mar Costa do Sol terminaram o nacional de Canoagem de Mar nas seguintes posições: Femininos/SS1 Seniores – 7.ª Joana Moura; 10.ª Vanina Marcelino. Masculinos/SS1 Juniores – 4.º Pedro Pereira; 6.º Gonçalo Aires; 21.º João Cortez. SS1 Seniores – 10.º Ricardo Rodrigues; 16.º Henrique Marcelino. SS2 Seniores – 4.ºs Nuno Antunes/Luís Niza; 9.ºs Nuno Antunes/André Moreno. SS2 Juniores – 9.ºs Francisco Melo/ João Cortez; 16.ºs Gonçalo Aires/Miguel Jacinto.

Desporto

19 de outubro de 2016

Costa do Sol jornal

ATLETISMO

Linda-a-Pastora em destaque na “Meia Maratona Masters”

Linda-a-Pastora Sporting Clube marcou presença no “Campeonato Nacional de Meia Maratona Masters”, competição que decorreu juntamente com a “19.ª Meia Maratona Ribeirinha da Moita”, numa organização da

Associação Nacional de Atletas Veteranos, onde na prova Masters os oeirenses João Caldeira, no escalão +55 anos, e

Fernando Chamusca, +65 anos, subiram ao pódio como campeões nacionais, com Vanda Augusto (+60 anos) e Arménio Patrício (+75 anos) em evidência ao alcançarem os títulos de vice-campeões nos seus escalões. Na prova principal, a “Meia Maratona Ribeirinha”, Susana Cunha (Linda-a-Pastora SC) terminou na 2.ª posição, atrás de Vera Nunes (SL Benfica) deixando o 3.º lugar para a também oeirense Sandra Teixeira (Sporting CP). Os restantes atletas do Linda-a-Pastora Sporting Clube, emblema que se sagrou campeão nacional Masters por equipas femininas e foi 10.º na tabela coletiva da “Meia Maratona Ribeirinha da Moita”, alcançaram os seguintes resultados: “Meia Maratona Ribeirinha” – 117.º José Carlos Camacho. “Meia Maratona Masters” – 3.º José Félix (+45 anos); 3.º Aires Pratas (+60 anos); 6.º Germano Silva (+55 anos).

PATINAGEM ARTÍSTICA

GOLFE

Atletas de Murches em destaque no International Danse Hettange

Jamor palco da apresentação do 10.º “Portugal Masters”

uatro jovens patinadores do GRF Murches, emblema do concelho de Cascais, marcaram presença entre os cerca de 190 de Itália, Espanha, Grã-Bretanha, Alemanha, Holanda, Bélgica e França, que competiram no “Open International Danse Hettange”, que teve lugar no rinque do Hall Omnisports, em Wanze, na Bélgica, onde na cerimónia de encerramento do passado sábado, dia 15 de outubro, viram subir a bandeira de Portugal ao mastro mais alto entoando o hino nacional por vias dos primeiros lugares no pódio individual de Pedro Ramos e de Pares de Rafaela Azevedo/Pedro Ramos, ambos em infantis, enquanto a infantil Inês Cupido e iniciada Joana Teixeira, alcançavam, respetivamente, a 29.ª e 16.ª posição.

SURF

Frederico Morais e Miguel Blanco no “Championship Tour” em Peniche

ão 36 os surfistas que iniciaram a etapa portuguesa do “Championship Tour” nas águas de Peniche, entre os quais dois cascalenses e únicos lusos na prova, Frederico Morais e Miguel Blanco, este pela primeira vez a participar na Divisão da Elite da modalidade, que disputa o título mundial e onde marcam presen-

ça nomes grandes do surf como o havaiano John John Florence, que discute o troféu de n.º 1 do Mundo com o brasileiro Gabriel Medina, superado na primeira ronda por Frederico (11.37-9.36), vitória que valeu a passagem direta ao atleta do Surfing Clube da Costa do Sol à terceira ronda, já Miguel Blanco não foi além da

segunda posição, tendo por isso de participar na segunda ronda onde vai ter pela frente precisamente o surfista havaiano. Outro dos grandes vultos da modalidade presente na etapa de Peniche, que vai decorrer até 29 de outubro, é o norte-americano Kelly Slater, 11 vezes campeão mundial.

VELA

‘Azurra’ vence em Cascais, ‘Quantum’ é o campeão

campo de regatas de Cascais foi uma vez mais palco de uma prova internacional, o “EGNOS 52 Super Series Cascais Cup”, 5.ª e última etapa da “52 Super Series 2016”, o mais importante circuito de monocascos do mundo, que terminou em Portugal e que acabou por consagrar a embarcação norte-americana ‘Quantum Racing’, da família Doug DeVos, como campeã. O ‘Azurra’, do italiano Alberto Roemmers, foi o grande vencedor da etapa cascalense, com 19 pontos, com o ‘Quantum’, com 27, e o ‘Sled’, de Takashi Okura, com 31, a ficarem nas posições seguintes no final das 8 regatas organizadas pelo Clube Naval de Cascais

com o apoio da Câmara Municipal de Cascais.

a ‘casa’ da Federação Portuguesa da modalidade, no Centro Nacional de Formação de Golfe do Jamor, foi apresentada a 10.ª edição do “Portugal Masters”, prova que conta com o apoio do Turismo Portugal, com Manuel Agrellos, presidente federativo, a dar as boas-vindas às entidades presentes entre os quais Peter Adams, diretor de Campeonatos do European Tour. A prova que vai disputar-se no Oceânico Victoria Golf Course, em Vilamoura, de 20 a 23 de outubro, com o Pro-Am esta a ter início esta quarta-feira, com prémios monetários no valor de 2 milhões de euros, e que é a mais importante do golfe português, conta com a participação de algumas estrelas da Ryder Cup e de vencedores de torneios do Grand Slam, como Thomas Pieters, que bateu os recordes de rookies na Ryder Cup, e o campeão do “Portugal Masters” do ano passado, Andy Sullivan. A armada portuguesa desfalcada de Filipe Lima e Ricardo Santos, a competirem num torneio do Challenge Tour, na China, conta com Ricardo Melo Gouveia, único jogador português membro do European Tour em 2016, ao qual se juntam os profissionais Tiago Cruz, João Carlota, Hugo Santos e João Ramos, e os amadores Tomás Silva e Pedro Lencart. RESULTADOS Hóquei em Patins: II Divisão – HC Vasco da Gama-Juventude Salesiana, 6-8; Parede FC-HC Sintra, 2-0. III Divisão – Parede FC B-GD Sesimbra, 3-4; GRF Murches-CN Setubalense, 8-1; Boliqueime-Dramático de Cascais, 6-3 Râguebi: Honra – GD Direito-Cascais Rugby, 16-10. Challenge – GD Direito-Cascais Rugby, 23-19. Sub-18 – Dramático de Cascais-Académica, 33-12. Sub-16 – Dramático de Cascais-Académica, 12-22. Basquetebol: Liga Feminina – CRC Quinta dos Lombos-AD Vagos, 58-63. I Divisão – SIMECQ-Clube Galitos, 56-72. Proliga Masculina – Estoril Basket-Academia Lumiar, 54-67. Andebol: Masculinos/Seniores/II Divisão – GM 1.º Dezembro-Vitória Setúbal, 16-32. III Divisão – Passos Manuel-CF Sassoeiros, 18-30. Juvenis/I Divisão – GM 1.º Dezembro-Lagoa AC, 17-20. Femininos/Seniores/Taça de Portugal – SIM Porto Salvo-JAC Alcanena, 14-35.

Contracapa

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