Costa do Sol - Jornal | 20 de Dezembro

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Semanário Regional de Cascais CSJ 3546

Oeiras

Quarta-feira

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20 de dezembro de 2017

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Ano V | N.º 216 | €0,01 Diretor Henrique Jorge Santos

OP CASCAIS BATE RECORDE

CARLOS JAIME, COMANDANTE DA CORPORAÇÃO DO DAFUNDO

Os mais de 75 mil votantes e os 6,3 milhões de euros da edição de 2017 constituem um recorde para o Orçamento Participativo de Cascais.

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CASINO ENTRA EM 2018 COM JOSÉ CID

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O cantor regressa ao Lounge D do Casino Estoril. Desta vez será para dar as boas vindas ao novo ano e despedir-se de 2017 com música e animação.

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“É infinito o apreço que sinto pelos meus bombeiros” Pág. 03

O Costa do Sol – Jornal regressa dia 17 de janeiro. Desejamos a todos os leitores um Bom Natal e um Feliz Ano de 2018.

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Informação Geral

Costa do Sol jornal

20 de dezembro de 2017

OPINIÃO

CASCAIS

Igreja Matriz já é “monumento de interesse público”

Isabel Magalhães

SEJAM FELIZES

N

esta época natalícia, em que mais do que nunca desejamos e enfatizamos a felicidade, a nossa e a dos outros, é a altura ideal para sobre ela reflectirmos. Todo o esforço, todo o tempo e todo o empenhamento da nossa vida tem um sentido, que é aprendermos como viver a felicidade. Como a pôr em prática e como aperfeiçoarmos cada vez mais. E como a partilharmos generosamente para a ver multiplicar-se numa felicidade ainda maior. A felicidade implica que levemos a vida até às suas últimas consequências, sem medos e sem preconceitos. Implica corrermos atrás dos nossos sonhos e dos nossos desejos altruístas e entendermos que é a paixão, a entrega e a alegria que pomos em cada passo da nossa vida e em cada gesto para com os outros, que conta. A única coisa que nos impede de ser felizes é o nosso gosto por analisar e racionalizar tudo, em vez de seguirmos o que o nosso coração nos dita e o nosso sentir mais profundo. Mas os medos e os preconceitos paralisam-nos e todos os pretextos nos servem para adiarmos a decisão de mudarmos o rumo da nossa vida. O lixo tóxico que vamos acumulando ao longo da vida e que faz crescer o nosso temor, o nosso desalento e a nossa impotência

tem de ser eliminado. Todo o culto em torno da desgraça e dos aspectos negativos condena-nos a uma visão derrotista e angustiante da vida e afasta-nos da nossa verdadeira natureza. É que a felicidade, para além do somatório dos momentos felizes que vamos vivendo, é o estado que nascemos com o propósito de alcançar. A vida é um eterno pulsar, em constante renovação, na busca da felicidade. São os nossos sonhos, as nossas escolhas sentidas, a nossa atenção a todos os pequenos detalhes, a verdade e respeito para connosco e com os outros e a capacidade de compreensão e amor que pusermos e espalharmos na vida, que nos permitirá ser Felizes e, assim, também contribuir para uma vida mais plena e gratificante para todos. Sejam Felizes ! Feliz Natal, Feliz 2018.

Portaria foi publicada na passada semana no Diário da República.

O

Ministério da Cultura classificou como monumento de interesse público a Igreja de Nossa Senhora da Assunção, atual igreja matriz de Cascais, de acordo com uma portaria publicada na passada semana no Diário da República. Na portaria, citada pela Agência Lusa, o Ministério da Cultura salientou que a atual igreja matriz de Cascais “resulta da reconstrução seiscentista, atribuída ao arquiteto João Nunes Tinoco (também autor do risco do retábulo-mor), de um templo já existente no século XVI”. O edifício da igreja, localizado no centro histórico de Cascais, “na proximidade da zona costeira e de vários imóveis com interesse cultural”, tem elementos “que denotam as diversas épocas de construção, sendo a fachada já posterior ao terramoto de 1755”. “A simplicidade do exterior contrasta com a riqueza decorativa da nave e dependências anexas, que integram notáveis obras de pintura, escultura e talha, e ainda painéis de azulejo de grande qualidade, todos atribuíveis a alguns dos maiores artistas nacionais”, justificou ainda o Governo. Situada na proximidade do Forte da Cidadela e do antigo Convento de Nossa Senhora da Piedade, a matriz de Cascais, sob a invocação de Nossa Senhora da Assunção, é

muito antiga. A gravura de Brau, datada de 1572, tem assinalado já uma igreja no local. O terramoto de 1755 provocou bastantes estragos na igreja principalmente na zona da fachada e do coro-alto, impedindo o seu funcionamento normal. O culto passou a ter lugar na pequena capela de Nossa Senhora da Nazaré – da antiga Casa dos Falcões. As obras de recuperação da igreja prolongaram-se até ao século XX sendo a mais recente campanha de obras datada de 20092010.

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Boas Festas


Informação Geral

20 de dezembro de 2017

Costa do Sol jornal

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ENTREVISTA COM CARLOS JAIME, COMANDANTE DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DO DAFUNDO

“OEIRAS ESTÁ MUITO BEM NO SOCORRO E PROTEÇÃO CIVIL”

Carlos Jaime está há mais de três décadas na corporação que o viu passar por todos os cargos até chegar a comandante. Os Bombeiros Voluntários do Dafundo são uma família para este homem que esteve à conversa com o Costa do Sol – Jornal.

D

iz-se mais “um membro da família dos Bombeiros do Dafundo”. Mas o facto é que Carlos Jaime está na corporação desde 1981, tendo percorrido todos degraus da carreira de bombeiro até chegar a comandante, em 1998, cargo que mantém até hoje. Nessa altura, substituiu o falecido Armando Cardoso Soares, “um homem de consensos, de um humanismo enorme”. Foi com ele que aprendeu que “fazer a união gera força e estabilidade”. Para Carlos Jaime, “os consensos são muito importantes entre comando e direções. Quando isto não existe, não há paz numa associação de bombeiros”. Mas lembra que ninguém faz a obra sozinho: “um bom líder tem de ter bons liderados”. Segundo o comandante, “os homens e mulheres que vestem a farda dos Bombeiros do Dafundo têm de se sentir felizes”. Por isso, adianta, “tem de haver aqui uma forte relação interpessoal”. Carlos Jaime assume que “os Bombeiros do Dafundo deram um salto qualitativo muito forte nos últimos 35 anos, também sob a batuta do comandante Armando Cardoso Soares”. Relembra feitos como a construção do novo quartel. “O antigo representava um perigo por causa da saída para a marginal. Na altura, em 1987, manifestamos preocupação a Isaltino Morais. Em 1991, lançou-se a primeira pedra. Em 1996, foi inaugurado”. Outro marco foram os protocolos estabelecidos em 1992 com os hospitais civis de Lisboa, no âmbito da emergência pré-hospitalar. “Foi ai que conseguimos levantar a cabeça e a fazer o nosso mealheiro

para comprar equipamento essencial, como as comunicações. Com o novo quartel, a área de intervenção manteve-se a mesma. “Existem sete corporações em Oeiras, o segundo concelho no distrito de Lisboa com mais unidades”. Na opinião de Carlos Jaime, este número justifica-se. E é também por isso que “Oeiras está muito bem no capítulo do socorro e proteção civil. Quem disser que Oeiras não é um concelho seguro, não percebe nada do que é um município seguro. Os 49 km2 estão muito bem cobertos pelos sete corpos de bombeiros. Os munícipes e o presidente da autarquia podem dormir tranquilíssimos que o socorro é garantidamente prestado ao minuto. Somos um exemplo”. Com 108 bombeiros, dos quais 67 são profissionais, a principal fonte de receitas dos Bombeiros do Dafundo é justamente a emergência pré-hospitalar e o transporte de doentes. “Foi o que permitiu adquirir recentemente uma viatura florestal e duas viaturas para transporte de doentes”, exemplifica. Para além das várias viaturas, a corporação dispõe ainda de dois barcos, duas motas de água e um posto de praia na Cruz Quebrada há 43 anos. O comandante destaca ainda “um museu único em Portugal, com 17 viaturas antigas”. Os apoios vêm também da Câmara de Oeiras, que contribui “mensalmente com uma verba significativa”. MISSÃO “Ser bombeiro não é uma coisa qualquer. Os que avançam quando todos fogem, os primeiros a serem chamados”, desabafa Carlos Jaime. “Quando um médico chega

junto de um ferido de um acidente rodoviário, os primeiros socorros já foram prestados por bombeiros”, afirma. “E muito mal tem-se tratado os bombeiros a nível político ultimamente. E alguém dá cobertura a isso”, aponta. “São homens e mulheres diferentes. Quando saem de casa, não sabem se voltam. Na minha opinião, quem arrisca mais a vida são os bombeiros. E há muito sacrifício físico e psicológico. Imaginam o que é socorrer uma pessoa que foi atropelada por um comboio ou ser chamado para casos como o do bebé assassinado com uma faca espetada no peito? Têm de ser homens e mulheres com uma força, coragem e abnegação. É infinito o meu apreço por eles”. O comandante “gostaria muito que o país, políticos, comunicação social tivessem mais respeito pelos bombeiros portugueses. Arriscam a vida e merecem ser respeitados. Enquanto comandante, o meu coração chora lágrimas de sangue

quando falo disto. Sinto uma tristeza enorme quando políticos e telejornais falam, como falam, de nós. Não digo que os bombeiros são os mais perfeitos do mundo, mas afirmo categoricamente que são os que menos erram em prol da nação e que mais dão ser receber”. DIÁLOGO Como presidente da Associação dos Comandantes de Bombeiros de Portugal, Carlos Jaime diz “esperar para ver” sobre a recém criada Federação Nacional dos Bombeiros Portugueses e cuja fundação foi contestada pela Liga Portuguesa dos Bombeiros. Mas as críticas do comandante vão principalmente para a forma como foi criada a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), em 2007. “Nunca vi com bons olhos esta situação, que acabou com o Serviço Nacional de Bombeiros. A ANPC não representa os bombeiros portugueses. Deve apenas apoiar

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os bombeiros em caso de solicitação dos seus comandos no teatros de operações”. “E quando se meteu tudo no mesmo saco, alguns diretores, comandantes no ativo e também quem representava a Liga têm grandes culpas que hoje os bombeiros não tenham a sua identidade própria”, acusa. E acrescenta: “há uma cobardia enorme de presidentes e comandantes que pensam como eu mas não falam como eu falo. Falam muito poucos. E não falam por comodismo”. Para Carlos Jaime, a Direção Nacional de Bombeiros deveria voltar ao que era, “distanciada da ANPC, com independência total”. “Deem-nos o Serviço Nacional de Bombeiros, deem-nos um comando próprio, escolhido por nós. Nós temos belíssimos comandantes. A ANPC é uma espécie de Pentágono e o governo aproveita-se desta desorganização total”, entende. Por outro lado, “os bombeiros não estão unidos, não estão a falar uns com os outros”. De acordo com o dirigente, “os governos não percebem nada disto, sejam de que partido for”. Carlos Jaime apela ao “respeito pelos os bombeiros portugueses”. Um respeito que assume na sua missão nos Bombeiros Voluntários do Dafundo e pelos homens que comanda: “faço um agradecimento profundo e eterno, a eles, elas e famílias, por me terem ajudado a ser o homem que sou enquanto comandante”. E conclui: “é com o sacrifício deles e das famílias que atingi o patamar que atingi. Porque sem eles não era ninguém e eles sem mim seriam sempre bombeiros”.


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Informação Geral

Costa do Sol jornal

20 de dezembro de 2017

ENCONTRO DA DIÁSPORA PORTUGUESA

CASCAIS DEBATE LIDERANÇA E CIBERSEGURANÇA

A reunião vai decorrer no Palácio da Cidadela em Cascais e contará com a presença do Presidente da República e do Ministro dos Negócios Estrangeiros.

P

ortugueses destacados no mundo reúnem-se hoje (20 de dezembro) em Cascais para debater a liderança no feminino e os desafios da cibersegurança, no quinto encontro anual do Conselho da Diáspora Portuguesa, em que participam o Presidente e membros do Governo. O encontro de portugueses -- residentes dentro e fora de Portugal - “juntará reconhecidos e influentes líderes oriundos do setor empresarial, academia, cultura, decisores públicos e organizações não-governamentais”, anunciou o Conselho da Diáspora. Este ano, os participantes debatem “grandes desafios que se colocam num horizonte de médio prazo ao desenvolvimento de Portugal como nação global, no contexto da sua posição geopolítica e económica”, esperando-se do encontro “contributos e soluções com resultados práticos no interesse do país”. Como habitualmente, o encontro contará, na abertura, com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, que tem o

cargo de vice-presidente honorário do Conselho, e, no encerramento, com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, presidente honorário deste organismo. Um dos painéis vai abordar o tema “Liderança e Diversidade: Quotas são a Solução?”, para discutir o desafio da liderança no feminino, com a presença da secretária de Estado da Adjunta e da Modernização Administrativa, Graça Fonseca, dos conselheiros António Simões (HSBC, Inglaterra) e Rahool Panandiker (BCG, Índia), e de Maria João Ribeirinho (McKinsey, Lisboa). O segundo painel dedicar-se-á ao tema da “Cibersegurança: Onde Estamos?”, que pretende debater o novo pacote legislativo europeu e os desafios que se colocam às empresas, contando com a participação dos conselheiros António Moreira (Universidade de Maryland, EUA) e Pedro Abreu (ForeScout Technologies, EUA), e ainda de Manuel Lopes da Rocha (PLMJ). Na véspera, o Conselho da Diáspora promove as “Conversas Improváveis”, na Universidade Católi-

ca de Lisboa, um espaço de debate entre duas figuras de destaque da diáspora portuguesa e a participação de associações de jovens da diáspora portuguesa. As sessões, de entrada livre, terão como temas: “Somos os novos nómadas?”; “Digital e criativida-

de podem coexistir?”; “Nascer em Portugal, abraçar o mundo”; “Ciência: promessa de um mundo melhor” e “As novas profissões: mitos e realidades”. Criado em 26 de dezembro de 2012, então com 24 membros, o Conselho da Diáspora Portuguesa

integra hoje 95 conselheiros, residentes em 27 países, num total de 47 cidades. Mais de um terço dos membros está nos Estados Unidos e no Canadá. Com Lusa

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Informação Geral

20 de dezembro de 2017

NATAL EM OEIRAS

Autarquia distribui cabazes Estão previstos vários pontos de recolha.

Costa do Sol jornal

JOSÉ CARLOS MALATO E JOSÉ FIGUEIRAS CONVIDADOS NO ALMOÇO DE NATAL

OEIRAS CUMPRIU TRADIÇÃO E JUNTOU MIL IDOSOS

O Pavilhão Carlos Queiroz foi mais uma vez o palco deste evento que é já uma tradição em Oeiras.

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OEIRAS

Casa nova para catorze famílias Cerimónia decorre na sexta, 22 de dezembro.

A V

ão ser 3400 os cabazes da Natal que a autarquia oeirense vai distribuir por algumas famílias mais carenciadas que habitam no parque municipal. A entrega irá acontecer hoje (20 de dezembro), entre as 0900m e as 12h00m, em vários locais, tais como o Gabinete dos Navegadores, Instalações do Departamento de Habitação (Oeiras), Gabinete de Laveiras, Centro Comunitário Alto da Loba, Gabinete da Quinta da Politeira e Instalações da Policia Municipal e Proteção Civil, local onde marcará presença Isaltino Morais, presidente do município.

M

il idosos participaram no almoço e baile de Natal oferecido todos os anos pela Câmara Municipal de Oeiras. Como é tradição, o evento realizou-se no Pavilhão Carlos Queiroz em Carnaxide. Para além do presidente da autarquia, Isaltino Morais, o “Almoço de Natal Sénior” de Oeiras contou com a presença de figuras da televisão como José Carlos Malato e José Figueiras, bem como vereadores e presidentes de juntas do concelho oeirense. A par do almoço, que incluiu algumas das iguarias típicas desta quadra, houve também um baile no qual ninguém quis deixar de participar. “Com este evento pretende-se celebrar a quadra natalícia junto dos munícipes mais idosos, proporcionando um dia de convívio para todos os presentes”, revela a autarquia. “Oeiras tem comungado quer da tendência mundial de aumento exponencial do número de pessoas idosas, quer da preocupação com a salvaguarda das

suas dignas condições de vida. A não discriminação em razão da idade, a promoção da autonomia e da participação, a proteção contra a violência e os abusos, a proteção social, a promoção da saúde e o acesso à justiça são múltiplos aspetos que têm constituído a base da intervenção da Câmara que, ao longo dos anos, tem depositado um cada vez maior investimento nesta área”. Lê-se ainda na nota enviada pela autarquia que “o Município de Oeiras reconheceu, desde logo, a importância de potenciar a participação social e promover a integração através de atividades lúdicas”, acrescentando “a preocupação com o fomento da atividade física, a prevenção e o apoio na área da saúde e na manutenção da autonomia e segurança. Nesta linha de intervenção onde se enquadra a autarquia, os agentes sociais e, sobretudo, as próprias pessoas idosas são chamados a participar e a colaborar na construção de um município amigo dos que têm mais idade”.

Câmara Municipal de Oeiras vai entregar as chaves de fogos municipais a catorze famílias carenciadas do concelho. A cerimónia realiza-se no próximo dia 22 de dezembro, sexta, a partir das 10h30m, no Salão Nobre do Palácio do Marquês de Pombal. Dos agregados familiares agora realojados, os tipos de família são: três monoparentais, oito isoladas, um casal e dois casais com filhos. As tipologias atribuídas são um T0, sete T1, cinco T2 e um T4. Em comunicado, a Câmara Municipal de Oeiras revela que foi “o primeiro município a acabar com o flagelo das barracas, tendo sido realojadas mais de cinco mil famílias e que teve a habitação como elemento estabilizador do equilíbrio social e motor de todo o crescimento e desenvolvimento subsequentes”.

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Opinião

Costa do Sol jornal

Mais Cascais

“É um facto”

Luís Miguel Reis

NOVO ROSM EM CASCAIS

N

a reunião de Câmara de 15 de dezembro foi aprovado um novo Regulamento de Organização dos Serviços Municipais. Sobre o mesmo referi nessa reunião que a complexidade de novas realidades contextuais económicas e sociais, bem como o alargamento das áreas de capacitação e intervenção dos municípios através da descentralização de competências, são situações que nos obrigam enquanto autarcas a repensar e implementar novos modelos de gestão bem como as orgânicas correspondentes. E que naturalmente esse modelo de gestão e respetivas unidades orgânicas deverá igualmente responder a uma estratégia operacional a implementar. Concordando com o Presidente de Câmara sobre o facto de estarmos a passar uma terceira fase do poder local. Sendo a primeira fase a das infraestruturas no pós 25 de Abril, resolvendo as enormes carências existentes à data, passando depois para uma segunda fase do poder autárquico onde era necessário não só infraestruturar o território mas também equipá-lo. Nesta terceira fase, que é “a da inteligência”, importa referir que embora esteja em curso há ainda algum trabalho a realizar no nosso concelho ao nível das fases anteriores, nomeadamente na segunda fase, no combate a algumas assimetrias que teimam em persistir entre um litoral glamoroso e um interior, infelizmente, mais deprimido. Ora, reconhecendo que esta é uma nova era, por demais evidente relacionada com o conhecimento e com as competências, após o investimento em infraestruturação e em equipamentos, deverá ser ela própria, a abordagem em torno do conhecimento, que permitirá resolver e fechar as questões ainda pendentes nas fases anteriores. O que quero dizer com isto? Que o conhecimento e o saber enquanto chave para o desenvolvimento deverão também eles ser os vetores fundamentais na reabilitação e integração, para um desenvolvimento sustentável do interior do nosso concelho. A definição de um Regulamento de Organização dos Serviços Municipais deve no meu entender espelhar essa intenção. Ou seja, como posicionamos a Câmara Municipal para esse desiderato. Ao olhar para a proposta apresentada e aprovada, até sou capaz de identificar traços dessa vontade, assim como esses traços eram visíveis em anteriores propostas. Como sou capaz de identificar traços de uma outra mensagem desta coligação que governa Cascais, que assenta a sua ação em planos, também eles percetíveis e facilmente incorporáveis em qualquer mensagem abrangente, sendo eles as pessoas, o território, o presente e o futuro. Em suma, olhando para mais esta proposta, com boa vontade, conseguimos encaixar lá tudo. E essa é hoje a verdadeira questão. O que queremos? Na medida que têm sido vários os Regulamentos de Organização dos Serviços Municipais aprovados desde 2013 que acabam por não ter tempo de consolidação enquanto instrumento estratégico e operacional. Tantas revisões só podem gerar mais caos administrativo e instabilidade interna do que propriamente adaptar a Câmara Municipal para o eficaz exercício das suas funções. Pelo que a pergunta se impõe, este será mais um até quando? Pela instabilidade, pelo aumento da despesa (cerca de mais 440 mil euros se comparado com o ROSM existente em janeiro deste ano) e pela criação de unidades orgânicas de âmbito genérico obviamente que votei contra.

20 de dezembro de 2017

Nuno Campilho

TODOS DIFERENTES...TODOS DIFERENTES!

E

u sei que o lema não é assim, mas, de iguais, nós não temos nada. Direitos iguais, liberdades iguais, garantias iguais, oportunidades iguais, tratamentos iguais e afins, isso sim, mas somos todos diferentes. A assunção da diferença é, no entanto, muito mal interpretada. Aliás, sujeita, amiúde, a considerações de arrogância, prepotência e narcisismo. Eu sou diferente! Isso fará de mim um ser desprezível? Claro que não! Nem de mim, nem daquele, ou daqueles, que me ouvem dizer isto com inusitada frequência. Se pensarem um pouco, depressa concluirão que, quando eu assumo a minha diferença, estou a aceitar a diferença do outro. E eu nunca me canso de dizer que o respeito pelo próximo começa na tolerância pela diferença... É Natal e o Natal também não é igual para todos. Vi um filme da Fundação Benfica que é paradigmático desta diferença. O Nuno Gomes aparece em Cabo Verde e depara-se com um vas to conjunto de miúdos a jogar à bola e repara que todos jogavam com um pé descalço. Vai daí, decide oferecer um par de botas a todos eles. Passada a euforia, repara que, apesar das ofer-

tas, todos continuam a jogar com um pé descalço. Atónito, pergunta porque é que insistem em jogar com um pé descalço, ao que ele responde que eles não jogam com um pé descalço, jogam com um pé calçado! Moral da história: um indistinto número de pares de botas deu para calçar o dobro dos jogadores. E não foi preciso consultar nenhum especialista, para estarmos perante o efeito prático e justo da redistribuição. Para se ser diferente, não é preciso ser especial, ter dinheiro, um bom emprego, ou ter frequentado as melhores escolas. Para se ser diferente, basta Ser. E, o que, verdadeiramente, caracteriza essa diferença, é aquilo que nós fazemos com ela. Alguém pediu a duas crianças, filhas de um Ser diferente, que fizessem uma lista de prendas ao Pai Natal. Na expetativa de receber uma demorada e longa lista cheia de gadgets e Legos, esse pai recebeu um único papel, entregue pelas mãos dos seus filhos, onde se encontrava escrito. “dá-nos mais tempo contigo”. Portanto, só somos iguais quando não procuramos a diferença que existe dentro de nós ou quando não nos ajudam a encontra-la. É essa

“Palavras e sonhos” Maria Clotilde Moreira

NATAL DE 2017

E

stamos na quadra natalícia e começam amigos e conhecidos a endereçarem-nos os votos apropriados a esta época. A Paz é dos primeiros votos e é, realmente, um bem supremo. Depois desejam-nos Saúde. Se tivermos tempo para conversar ficam a explicar porque desejam apenas saúde. Porque – dizem – sem saúde nada se consegue. Mas se nos demorarmos um pouco mais ficam a enumerar as suas maleitas e dores. As conversas prolongam-se sobre as suas faltas, o desemprego na família…mas vão sempre dar ao mesmo: saúde. Eu como todos sabem desejo saúde a todos mas lá vou acrescento: juízo e dinheiro! E quando falo em dinheiro a maior parte das pessoas rebate com a tal de saúde. Foi-nos incutido que este é o nosso maior bem, esquecendo-se que sem dinheiro não haverá possibilidade de comprar comida e lá se irá

a saúde. Tem havido ultimamente uma débil melhoria no mercado de emprego, é verdade. Mas aprofundando o assunto muitas destas ocupações não têm uma perspectiva de futuro sólido. E lá se continua a emigrar ou a viver em sobressaltos. E a Família? É mesmo necessário uma verdadeira politica de emprego que assegure um rendimento certo às famílias para comprarem os produtos que precisam para comer e ter saúde. Há muitas pessoas competentes que sabem como criar empregos. Porque não as deixam actuar? Porque não as ouvem? No que se refere a rendimentos começa a aparecer o subsídio de férias que nos abria a possibilidade de nos estendermos uns dias ao Sol e o de Natal que nos equilibrava as prendas que gostamos sempre de dar. Claro que aos bocadinhos ia parecendo que os rendi-

diferença que faz de nós seres amados, mas, também, odiados. Cultivar o amor e desprezar o ódio é o desafio que vos deixo para o ano que irá começar em breve. Vão ver que não custa nada. Durante uns anos alimentei um conto, que contava a história do Juvenal, o filho do Pai Natal. Entretanto, como todas as histórias, acabou, mas não sei se chegou a ter um fim. Para o caso pouco interessa. A mensagem de Natal que vos gostava de deixar, pedir é que, se não se sentem diferentes, ou se a diferença vos é difícil de assumir, pelo menos, façam algo de diferente. Deem uma esmola, participem numa iniciativa de ação social, deem de comer a quem tem fome e se nada disso estiver ao vosso alcance, sorriam, é de borla! Se nada disto resultar, sejam diferentes e gostem de vós se, eventualmente, acharem que mais ninguém gosta. Sejam genuínos, verdadeiros, sinceros e diferentes. Não sejam é iguais a vós próprios, porque de gémeos já estão as equipas de futebol repletas. Em última análise, façam algo completamente inusitado, desde que seja legal. Até pode ser embebedarem-se com eggnogs, espumante (que o champanhe está caro), vinho do Porto ou, preferencialmente, vinho de Carcavelos. Mas não conduzam a seguir, apanhem um Uber, se, entretanto, já estiverem legalizados! Uma coisa é certa, no dia a seguir, alguém (ou muitos alguéns) irá dizer que estão diferentes. Feliz Natal e um novo ano em cheio (“fingers crossed”)! mentos mensais tinham crescido mas estavam a ser logo gastos e não sobrava nada para fazer a quadra de Natal um pouco mais alegre. Natal é também tempo para fazer um balanço dos acontecimentos e desenhar planos para o ano novo que se aproxima. Hoje com as muitas voltas que o Mundo tem dado, está a ser muito difícil alguém fazer planos. Há ainda muito desânimo instalado. Mas apesar de guerras que existem, da fome, de homens sem pátria e de povos sem nação e de crianças faminta, todos os anos há uma manhã que nasce Natal. E essa Esperança de que cada dia pode ser um dia novo que nos deve dar forças para estarmos atentos e escolhermos as melhores alternativas para o nosso País. Há que revitalizar muitos postos de trabalho destruídos e ajudar as nossas empresas comprando os seus produtos de modo a reduzir as importações de produtos que são feitos por trabalhadores portugueses. Temos de estar na vida de corpo inteiro. Alguém disse “Somos homens livres porque lutamos para realizar os nossos sonhos” e o melhor dos sonhos é que todos os nossos dias tenham o espírito de Natal.

Ficha Técnica Costa do Sol jornal Semanário Regional de Oeiras e Cascais Proprietário e Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Fundador: J. Elias Martins Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 250 48 82

Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: Isabel Magalhães, José d’Encarnação, Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Nuno Campilho, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva, Sofia Pracana

Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Dina Oliveira e Bruno Antão Design Gráfico: Diana Prada Martins Distribuição: Agostinho Castanheira Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense


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20 de dezembro de 2017

Costa do Sol jornal

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Aceitamos reservas para almoços/jantares de Natal para grupos e empresas, aniversários e outros eventos MENÚS ESPECIAIS

Restaurante e Marisqueira www.pica-peixe.com

Desejamos aos nossos clientes e amigos Bom Natal e Feliz Ano Novo Temos mais uma sala reservada só para grupos

Encerra dias 24, 25, 26 e 27 dez. e dias 1, 2 e 3 jan./18 Aberto dia 31 dez. e Reveillon

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CSJ 3606

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Ambiente familiar e com muita animação.

Feliz Natal

Festas Felizes Pão quentinho a toda a hora Croissants c/ vários recheios

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Aceitamos encomendas até 22 dez. e para Ano Novo até 29 dezembro

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Informação Geral

Costa do Sol jornal

CRÓNICA

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20 de dezembro de 2017

Letras no ocaso Pedro de Sá

A ARQUEOLOGIA DE MIM

U

ltimamente uma questão acompanha a minha sombra: o que perdurará de mim quando partir? Volto do trabalho, ainda na escada, percebo que a casa cheira a jantar, entro, cumprimento-a enquanto tiro o casaco, começa, de imediato, a narrar-me as vicissitudes do seu dia, as peripécias do bairro, finjo atenção e simultaneamente dirijo-me para a janela, acompanha-me os passos e preenche-me os ouvidos até a um certo ponto, mais ou menos até à mesa da televisão, que demarca a sala da marquise, aí chegados, não sei porquê, regressa de imediato para as suas lides, enquanto eu, grato pela devolução do silêncio, puxo de um cigarro e por ali fico, não a olhar aquele cenário extenuado, mas à espera dos passos do pensar, nestes últimos tempos têm-me levado a um lugar lá atrás, quando o agora apenas um sorriso confiante no rosto, talvez se lá regressar volte a ostentar um sorriso confiante no rosto, continuo a ouvir-lhe a voz, mas não a mensagem, volta e meia, viro-me para dentro, e Pois… Sim… Tens toda a razão! Claro! De facto…

E lá continua a ecoar a sua voz, como se um rádio ou televisor, esquecido noutra divisão, debitasse inclementemente o que estivesse no ar, um qualquer conteúdo na ânsia de um desprevenido receptor, porém, eu com uma distância segura das coisas, a caminhar pelas cores de um ontem só meu, afinal, falo do meu viver, a pensar num lugar, creio, com sinceridade, que todos temos um lugar neste mundo, como se, desde sempre, estivesse à nossa espera, o problema é que a maioria isto desconhece, mas eu nunca fui de aglomerados, curioso, quando todos se sentavam na casa do sim, eu, renitente, apenas na soleira da porta, perdia-me a contemplar a casa do não, como se para aí me devesse dirigir, pois, como dizia, nunca fui de aglomerados, e, desde muito cedo, percebi onde fica o meu lugar (é curioso, fica tão perto de um local de Adeus), há tanto que parece quase uma irrealidade, lá na aldeia, num ontem tão ontem que eu um outro, saía da missa, pela mão de minha mãe, meu pai uns passos atrás, falava de colheitas e chuva com um vizinho, quando o meu olhar a

encontra pela primeira vez, compreendo, no espaço de um expirar, que, afinal, não me bastava, e como isso me doeu… Ela saía também da missa, pela mão de sua mãe, e, apesar dos meus oito anos, percebi, de imediato, a quem ia confidenciar sonhos na madrugada e secar as lágrimas no desamparo do dia, o meu olhar estava refém, era comum um pouco de conversa após a cerimónia, a profusão de temáticas não era assim tão vasta (colheitas, chuva, sementeira, subida dos preços da matéria-prima, descida das receitas...), de repente, o aglomerado adensa-se, ela sai do meu horizonte, sei-me perdido, deixo a mão de minha mãe, só percebo que o fiz após o acto, ela felizmente distraída com a conversa, claramente de outros contextos, eivados da leveza elegante do feminino, procuro, com avidez, aquele rosto a quem ia confidenciar sonhos na madrugada e secar

as lágrimas no desamparo do dia, circulo o templo, de um lado, o cemitério, do outro a panorâmica sobre o longo vale, povoado no Inverno pelo rio, no Verão sobressaíam bosques e arrozais, foi a sua silhueta que encontrei, nesse final de tarde, a contemplar a distância das coisas que aquele lugar nos proporciona. Tinha (como me lembro!) um vestido branco rendado e uma fita da mesma cor nos cabelos, aproximei-me cautelosamente, apesar dos meus oito anos, percebi, de imediato, a quem ia confidenciar sonhos na madrugada e secar as lágrimas no desamparo do dia, ocorreram-me várias possibilidades para encetar um diálogo, das mais rasteirinhas às mais rebuscadas, porém, nenhuma se me afigurou digna de uma silhueta com um vestido branco rendado e uma fita da mesma cor nos cabelos, resolvi apenas ladeá-la e olhar na mesma direcção, sinceramente não me re-

cordo das primeiras frases, apenas guardo a melodiosa familiaridade da sua voz e o primeiro horizonte que partilhámos, e isto foi há tanto, num ontem tão ontem que eu um outro, antes de me ir embora, quero regressar, num entardecer, àquele local, creio, com sinceridade, que todos temos um lugar neste mundo, como se, desde sempre, estivesse à nossa espera, não duvido disto, há uns meses que lhe falo nisto, desconversa e queixa-se dos múltiplos afazeres domésticos, termina sempre com uma cansada frase sua (Sabes, uma dona-de-casa nunca tem folgas!), eu insisto, às vezes num murmúrio (Ao menos, chega aqui…), talvez se, da janela, olhar na mesma direcção que eu, nem que seja num cenário extenuado, se lembre de ir buscar um vestido branco rendado e de colocar, nos cabelos, uma fita da mesma cor, quem sabe se, nesse momento, eu acordo um sonho esquecido na madrugada.

CSJ 3599

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Informação Geral

20 de dezembro de 2017

Costa do Sol jornal

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DE CASCAIS

FOGO-DE-ARTIFÍCIO

Cascais mantém tradição

EDIÇÃO DE 2017 BATE RECORDE DE VOTANTES E INVESTIMENTO

Os vinte e quatro projetos selecionados representam um investimento de 6,3 milhõs de euros.

Parceria entre autarquia e associações de turismo e hoteleiros.

O

Orçamento Participativo de Cascais registou na edição deste ano 75.357 votantes, um recorde de participação, na eleição de 24 projetos que irão implicar um investimento de 6,3 milhões de euros. “São sete anos de participação crescente que provam a força da sociedade civil de Cascais que dá corpo ao Orçamento Participativo mais participado do país, que é já uma referência a nível mundial”, refere a Câmara de Cascais. A revelação foi feita no Mercado da Vila de Cascais, onde foram apresentados os projetos vencedores. Um autocarro adaptado para pessoas com mobilidade reduzida, desfibrilhadores automáticos externos e paragens de autocarro com água, eletricidade e internet, foram algumas das propostas eleitas e que, garante o executivo de Carlos Carreiras, serão concretizadas até 2020. Com 10.964 votos (12% do to-

A

vila de Cascais volta a assinalar o fim de ano com fogo-de-artifício e conta com quatro pontos de lançamento. A iniciativa é da Câmara Municipal de Cascais, em parceria com a Associação de Turismo de Cascais e a ARHCESMO Associação Regional dos Hoteleiros de Cascais e Estoril, Sintra, Mafra e Oeiras.

tal), o projeto mais votado foi o da “aquisição de equipamentos de proteção individual e ambulância de socorro para os Bombeiros Voluntários de Alcabideche”, o projeto mais votado de sempre do Orçamento Participativo em Cascais. Pela primeira vez, a área que mais votos conquistou foi a do Desporto, com nove projetos vencedores, como a aquisição de equipamento, de viaturas e requa-

lificação de infraestruturas. Seguiram-se a Segurança e Proteção Civil (cinco projetos) e os Espaços Escolares (seis projetos). Este ano, o Orçamento Participativo (OP) de Cascais mobilizou 75.357 votantes, mais 16.790 que em 2016. “Estes dados provam que as pessoas estão sintonizadas com a necessidade de atuar civicamente e que Cascais tem uma sociedade

civil forte e com disponibilidade para agir. O OP tem sido um instrumento crucial para envolver as pessoas no processo de decisão e, ao mesmo tempo, fazer obra que valoriza o concelho e que os cidadãos valorizam”, afirmou Carlos Carreiras. O meio preferido de voto continuou a ser por SMS gratuita, através do qual foram submetidos 93% dos votos. Com Lusa

O tradicional espetáculo de pirotecnia na noite de passagem de ano terá lançamentos no Pontão da Praia Pescadores, no terreno na Boca do Inferno, nos Jardins do Casino Estoril e no Guincho, junto ao restaurante Furnas.

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ARTIGOS em 2ª Mão Originalidade

CSJ 3069

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PREÇOS IRRESISTÍVEIS curiosidades oportunidades


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Empresas

Costa do Sol jornal

20 de dezembro de 2017

SUSHI PRIME NA PRAIA DE CARCAVELOS

O sushi com a melhor vista do mar O Restaurante Sushi Prime comemorou o 4º aniversário, com nova imagem.

B

runo Lara, proprietário do Sushi Prime, trabalhou durante alguns anos na área comercial. Atraído pelo local e pela magnifica vista sobre a praia de Carcavelos, decidiu arriscar em novembro de 2013, investindo na abertura de um novo local de restauração dedicado à cozinha japonesa, o Sushi Prime. Trata-se de um espaço inovador e mediático, localizado no edifício Veleiro, em plena praia de Carcavelos, numa zona sublime, onde, para além de uma vista encantadora sobre o mar, o Sushi Prime disponibiliza um serviço de excelência, num ambiente exclusivo e envolvente. “Apostamos nos produtos de qualidade e na frescura do peixe. O objetivo é ir ao

encontro e superar as expectativas dos nossos clientes. Em Outubro fizemos algumas mudanças, estamos com nova imagem. Um espaço renovado, um novo Sushi Prime com

muitas surpresas, uma nova carta, um novo chef e um espaço diferente para o surpreender”, revela. Na grandiosa sala pode degustar as melhores e variadas especialidades de Sushi, Sashimi feitas com a inspiração do Chef. De destacar Sushito Sashimi do Chef, várias degustações, tais como a Degustação Prime e All You Can Eat, que inclui entradas, prato principal combinado de Sashimi e Sushi. De segunda a sexta-feira servem ao almoço o menu executivo por €13,50, que inclui 22 peças de Sushi e Sashimi, bebida e café. Além do serviço de almoços e jantares, há também serviço de Take Away e Delivery (entregas ao domicilio). Destaque ainda para as inúmeras iniciati-

vas inovadoras, que visam proporcionar momentos de convívio e descontração, a todos quantos usufruem deste espaço. O Sushi Prime aceita reservas para festas, aniversários e outros eventos. Têm menus especiais para grupos. Na festa de Réveillon, pode passar uma noite magnifica em grande festa, com DJ e muitas surpresas. O preço é de €65, menu completo, que inclui aperitivos, entradas, prato principal, sobremesa, bebidas durante o jantar e espumante. “Já decidiu onde vai começar 2018 da melhor maneira? Não procure mais, Sushi Prime é o local ideal. Junte-se a nós. Faça a sua reserva ou visite-nos. Estamos abertos todos os dias”, convida Bruno Lara.

Av. Marginal • Edifício Veleiro - Praia de Carcavelos | 2775-604 CARCAVELOS Restaurante Sushi Prime Tel.: 214 572 739 | geral@sushiprime.pt |

SUPERMERCADO N.O.A.

Os melhores produtos nacionais a bons preços Espaço situa-se no Centro Comercial Tirano.

A

briu no inicio de Novembro em Tires, na Freguesia de São Domingos de Rana, o Supermercado N.O.A.. Trata-se de uma uma nova superfície comercial com grande variedade de produtos nacionais e a bons preços. Os responsáveis já têm alguns anos de experiência nesta atividade. Por gostarem de Tires, decidiram abrir o Supermercado N.O.A. mesmo no centro de Tires, mais concretamente no Centro Comercial Tirano. Neste espaçoso supermercado poderá encontrar uma grande variedade de frutas e legumes frescos nacionais. Não faltam também os artigos de mercearia e charcutaria, pão, bolos, congelados, produtos de higiene pessoal e para a casa. Destaque ainda para os vinhos e bebidas, ao natural e frescas. Para esta quadra natalícia que se aproxima, o Supermercado N.O.A. tem ao seu dispor “bom bacalhau e uma grande variedade de frutos secos e bolos”. Este é o local ideal para as suas compras para o Natal e para o Réveillon.

SUPERMERCADO N.O.A.

O Supermercado N.O.A. está aberto todos os dias, das 08h00m às 21h00m, não fechando para almoço. De salientar que o espaço comercial irá funcionar nos dias 24, 25, 31 de dezembro e ainda no dia 1 de janeiro.

Os proprietários aproveitam para “desejar a todos os clientes, fornecedores e amigos um Feliz Natal e Bom Ano Novo, repleto de paz e prosperidade. Obrigado pela vossa ajuda e preferência”.

Praça Fernando Lopes Graça, 156 Loja 1, Centro Comercial Tirano, TIRES | 2785-625 S. Domingos de Rana

PATRÍCIA ALMEIDA COSTA ACONSELHA

Dois apartamentos em destaque na Parede A consultora imobiliária da REMAX Parede dá a conhecer as mais recentes oportunidades de aquisição.

E

sta semana, Patrícia Almeida e Costa destaca dois excelentes apartamentos. O primeiro é um T2 e situa-se no centro da Parede, com garagem e arrecadação. Para além de boa exposição solar, o apartamento fica perto da praia e está disponível por €275.000. O segundo destaque vai para um apartamento de três assoalhadas com vista frontal de mar, situado perto dos Maristas, em Carcavelos. Este imóvel tem garagem, porteiro residente, sistema de videovigilância e está localizado bem perto do centro da Parede e do comércio local. Este apartamento sofreu obras de remodelação e tem janelas com vidro duplo, estores térmicos e pátio exterior no condomínio. Estas são as sugestões de Patrícia Almeida

Costa, consultora imobiliária na REMAX Parede há três anos. Distinguida várias vezes como a melhor angariadora e vendedora, Patrícia Almeida Costa justifica o sucesso com aquilo que aprendeu na sua formação: “ser tolerante, paciente, empática e amável para com os clientes”. Para a consultora, um dos segredos do sucesso da REMAX Parede é “o atendimento de excelência com que os clientes são tratados”. Isto porque “o consultor da REMAX não tem horas, fins-de-semana e feriados se os seus clientes lhes pedirem disponibilidade, conselhos, visitas ou apenas quiserem expor dúvidas ou ansiedades”. Em segundo lugar, realça “a formação contínua que permite aos consultores terem sempre informação atualizada e estratégias de venda e de

marketing que fazem deles uns verdadeiros profissionais do setor”. Em terceiro lugar, “a REMAX proporciona a todos os seus colaboradores encontros sociais e de convívio, o que lhes permite o diálogo informal, o estreitar da relação social, a partilha e a coesão de grupo”. E conclui: “a característica mais importante da REMAX, que a diferencia de todas as outras agências e redes imobiliárias, é o facto de ter sido criada a pensar no comercial. Com este conceito, a REMAX revolucionou o mercado imobiliário e alterou as regras do setor tradicional. A história da REMAX está assente no lema ‘Todos Ganham’: máximo serviço para o cliente, máxima comissão para o comercial e máxima rentabilidade para o franchisado”.

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CSJ 3613

20 de dezembro de 2017

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Costa do Sol jornal

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Cultura

Costa do Sol jornal

20 de dezembro de 2017

NOS ALIVE 2018

Os meus livros Jorge Fonseca de Almeida

“OS EXPORTADORES PORTUGUESES”, DE FILIPE S. FERNANDES

E

ste pequeno ensaio de Filipe S. Fernandes apresenta-se, mau grado o visível esforço do autor em recorrer a diversas fontes incluindo a entrevistas com responsáveis do setor, mal estruturado, insuficientemente estudado e cheio de repetições e sem conclusões de fundo. É pena. Existem diversas contradições, por um lado não se cansa de repetir que as exportações portuguesas são muito diversificaPublicidade

PASSAGEM DE ANO no edifício AERLIS frente Oeiras Parque

30,00 c/Jantar 15,00 s/Jantar 3 esp.criança

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31 dezembro até 5h

dance em 3 salas 21 / 23h Aula de iniciação à Dança: Kizomba, Merengue, Bachata, Salsa

das para logo de seguida, sem se aperceber que se desmentia, afirmar que são muito concentradas num número pequeno de empresas (que elas próprias são exclusivamente mono sector). Trata-se do conhecido erro de “ver a árvore mas não ver a floresta”. Ao analisar muitas empresas de diversos ramos fica com a sensação de diversificação esquecendo-se de analisar os valores envolvidos. Há diversificação quando se olha para pequenos e micro exportadores esquecendo-se que na maior parte dos casos são irrelevantes para os números globais. Na verdade as exportações portuguesas estão muito concentradas num número muito pequeno de empresas – as 10 maiores concentram cerca de 20 % de todas as exportações nacionais! Apenas 500 empresas representam mais de 60% do valor das vendas externas portuguesas. Eis a grande diversificação: não existe, antes a realidade nos mostra uma séria concentração e uma exagerada dependência de meio milhar de empresas. Por outro lado falha ao insistir no carácter nacional das exportações. A verdade é outra. A maioria dos grandes exportadores são empresas estrangeiras. Como o próprio

autor refere 8 das 10 empresas que mais exportam são estrangeiras. Apenas duas vagamente nacionais: A Galp e a Portucel/Soporcel. Em termos geográficos dos destinos das exportações existe também uma concentração excessiva, com apenas 10 países a absorver mais de 70 % do total das exportações. Um único país, a Espanha, compra mais de um quinto das nossas vendas externas. Uma situação muito perigosa que no passado já provocou várias crises em Portugal quando alguns desses países reduziram as suas compras. O ensaio contem várias repetições a mais flagrante é a da página 84 que reproduz quase literalmente o referido nas páginas 53,54 e 55. Poderia ter notado, até pelos dados que apresenta, que as empresas portuguesas que lideram os respetivos setores a nível mundial ou europeu, Sovena, Corticeira Amorim, etc, são em geral empresas verticalmente integradas e com um mercado interno apreciável sob o qual souberam construir uma internacionalização bem-sucedida. Pleno de banalidades, ideias erradas e análises superficiais este livro não ajuda a compreender uma atividade económica vital para a economia nacional.

Pearl Jam e The National em destaque Depois de esgotados os passes de três dias, a organização colocou à venda um passe para dias 12 e 13 de julho.

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NOS Alive regressa nos dias 12, 13 e 14 de julho e os passes de três dias e os bilhetes diários de dia 14 já estão esgotados. A organização já colocou à venda um passe de dois dias (12 e 13 de julho), que já pode ser adquirido nos pontos de venda oficiais. Algumas das bandas e artistas já estão confirmados. O destaque da próxima edição são para já Pearl Jam, The National e Queens of The Stone Age. Mas haverá ainda At The Drive In, Chvrches, Franz Ferdinand, Friendly Fires, Future Islands, Khalid, Mallu Magalhães, Perfume Genius, Portugal.The Man, Rag’n’Bone Man, Real Estate, Two Door Cinema Club e Wolf Alice. A edição de 2017 contou com mais de 150 mil visitantes e esgotou três meses antes da abertura de portas.

JÁ ABRIU na Parede nova loja para as compras de Natal M a n i q u e

Boas Festas

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Cultura

20 de dezembro de 2017

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CONCERTO NO LOUNGE D

CASINO ESTORIL CELEBRA ANO NOVO COM JOSÉ CID

Sucessos como “20 anos”, “Ontem, Hoje e Amanhã” e “A Minha Música” vão anunciar a chegada de 2018 no Casino Estoril.

Nos anos 80 e 90 explorou o lado da música étnica com o CD “Ode a Federico Garcia Lorca” e “Camões, as Descobertas e Nós” sempre com guitarras portuguesas de Coimbra e de Lisboa como sons de prioridade. Em 1995 dedicou o CD “Pelos Direitos Humanos” dedicado à causa Timor Lorosae recebendo mensagem de Ramos Horta, Prémio Nobel da Paz. “Na Cabana Junto à Praia”, “20 Anos”, “Ontem, Hoje e Amanhã”, “Cai Neve em Nova Iorque”, “A Minha Música”, “Mais um Dia” e “Louco Amor” são alguns dos sucessos que o artista interpreta, habitualmente, ao vivo. O programa no Lounge D começa, logo às 21h30, com as atuações ao vivo da banda Boogie Nights e do Quinteto Boémio. Após o aguardado concerto de José Cid, estes grupos musicais regressam, ao palco, para assegurar a festa pela noite dentro.

CSJ 2990

J

osé Cid vai dar as boas vindas ao Ano Novo no Casino Estoril. O artista vai atuar no Lounge D, a partir das 00h30m. A entrada é livre mas existe a alternativa de concerto com jantar, mediante reserva (€130 por pessoa). A animação musical será assegurada, ainda, pelas bandas Boogie Nights e Quinteto Boémio. “Em concerto dedicado à melhor música portuguesa, José Cid protagoniza uma atuação muito interativa com os espetadores, fazendo uma viagem pelos numerosos êxitos da sua carreira”, revela o Casino Estoril em comunicado. José Cid liderou a renovação da música popular portuguesa no fim dos anos 60 e início dos anos 70 com “A Lenda D’El Rei D. Sebastião”, o tema mais emblemático do Quarteto 1111, para além do primeiro Álbum 1111, logo retirado das bancas pela censura. Até à Revolução de 1974 foi um dos mais censurados canta-autores pela ditadura de Salazar com dois LP e vários singles proibidos. Com uma atitude mais vanguardista iniciou a música de rock sinfónico em Portugal com o legendário “10.000 Anos Depois Entre Vénus e Marte” com uma edição em Portugal em 1977 e reeditado por “Art Sublime”, de Los Angeles em 1994, que é votado pela crítica mundial (“Q” e “Bilboard”) entre os melhores 100 álbuns do milénio (em nº57).

DIA 6 DE JANEIRO EM CARNAXIDE

OCCO dá concerto de Ano Novo Strauss, Gounod ou Tchaikovsky vão ser alguns dos compositores relembrados.

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Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras (OCCO) vai apresentar um concerto de Ano Novo no dia 6 de janeiro, no Auditório Municipal Ruy de Carvalho, em Carnaxide. A iniciativa insere-se no projeto municipal “Clássicos em Oeiras”. O maestro Nikolay Lalov conduzirá a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras por obras de Von Weber, Liszt, Gounod, Robert Stolz, Strauss, Mendelsohnn ou Tchaikovsky, com participação especial da soprano Rita Marques. O concerto da OCCO terá início às 18h00m.

AUDITÓRIO DO CASINO ESTORIL

“Um Canto de Natal” até 7 de janeiro O espetáculo da Artfeist continua depois do Natal.

CSJ 3472

O

musical “Um Canto de Natal” vai estar em cena no Auditório do Casino Estoril até dia 7 de janeiro. Trata-se de uma produção original da Artfeist Produções Artísticas e de Henrique Feist. “Um Canto de Natal” é um musical protagonizado por Henrique Feist, que é acompanhado em palco por Nuno Feist, Soraia Tavares, Daniel Galvão e Valter Mira. O musical “Um Canto de Natal” é um espetáculo tocado ao vivo que, durante uma hora e meia, “se distingue pelos desempenhos de seis experientes músicos”. As sessões realizam-se às sextas e sábados, a partir das 21h30m.

Costa do Sol jornal

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Desporto

Costa do Sol jornal

20 de dezembro de 2017

FUTEBOL | LIGA NOS

CANOAGEM

Estoril Praia: quatro meses depois a tão ansiada vitória

Clube do Mar Costa do Sol campeão regional de Canoagem de Mar 2017

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última datava de 19 de agosto, em Tondela, por 2-3, quatro meses depois e após uma seca de golos, dois em dez jogos, o Estoril Praia voltou a vencer e por coincidência ou não pelo mesmo resultado 3-2 só que desta vez o adversário foi o Desportivo das Aves. Vitória que não teve mais sabor porque a formação de Ivo Vieira não se viu livre dos lugares de descida, pois o Moreirense somou os três pontos na receção ao Guimarães, mas que valeu a saída da posição de lanterna-vermelha, agora ocupado pelo Vitória de Setúbal que soma menos um ponto que a equipa canarinha (1011). Lucas Evangelista, Allano e Kléber foram os autores dos golos que valeram a terceira vitória no campeonato, única competição

em que o Estoril Praia se encontra e que por isso vai entrar em campo apenas no dia 4 de janeiro de 2018, em Setúbal, onde vai defrontar o Vitória, partida em que vai estar em jogo não só a última posição da tabela, mas também a fuga aos lugares de despromoção já que a jornada 16 tem no seu calendário um Desportivo das Aves-Moreirense.

Resultados: Nacionais Masculinos/Juniores I Divisão – Alcanenense-Estoril Praia, 1-1. II Divisão – Olhanense-Sporting de Linda-a-Velha, 1-1; AD Oeiras-Pinhalnovense, 0-2. Juvenis/II Fase – Sintrense-Estoril Praia, 1-1. Manutenção – AD Oeiras-GDR Canaviais, 11-0. Iniciados/II Fase – Barreirense-AD Oeiras, 4-0. Manutenção – Estoril Praia-CA Cultural, 1-3. Femininos/Seniores/Allianz – Estoril Praia-Vilaverdense FC, 4-1. Sub-19 – Estoril Praia-Futebol Benfica, 2-0. Distritais/ Seniores Pró-Nacional – União de Tires-FC Alverca, 1-2; Sporting de Linda-a-Velha-VF Rosário, 1-1. Honra – Ericeirense-AC Porto Salvo, 5-0; AD Oeiras-Sporting Lourel, 1-1; Dramático de Cascais-Associação Murteirense, 1-2; União de Algés-Coutada, 2-1. I Divisão – Palmense-GDR Fontainhas, 3-3; Associação da Torre-Estoril Praia B, 2-1; Atlético CP B-GS Carcavelos, 6-1. II Divisão – Fundação Salesianos-Amavita, 4-3; Malveira da Serra-União Mercês, 3-0; FC Outurela-Parque das Nações, 3-1.

FUTSAL | LIGA SPORT ZONE

Lombos sobe, Leões desce

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epois de uma primeira volta que pode considerar-se muito negativa para os dois emblemas da Linha, especialmente para o Leões de Porto Salvo, na divisão de elite, o CRC Quinta dos Lombos parece querer inverter o mar de derrotas que so-

mava (oito) ao conseguir no virar da página do campeonato um empate e na jornada do passado sábado a vitória sobre o Desportivo das Aves (4-2), enquanto a formação porto-salvense, que terminou as 13 jornadas com as mesmas oito derrotas, está cada vez mais no fundo da tabela, em lugar de descida, ao sair derrotada nos encontros iniciais da segunda volta, primeiro com o campeão Sporting e agora com o Rio Ave, em Vila do Conde, por 5-4. Campeonato que vai de férias natalícias e regressa a 30 de dezembro, dia em que o conjunto de Carcavelos recebe o Rio Ave, em que a vitória pode valer o salto para o “Grupo 8”, e o de Porto Salvo tem uma saída muito difícil ao Fundão, em que a derrota pode complicar ainda mais a posição já debilitada na tabela de uma equipa que no início era considerada como ‘outsider’ entre os grandes.

Resultados: Taça de Portugal Masculina – MTBA-Estoril Praia, 4-6; Casal Velho-Reguilas de Tires, 1-1 (1-2 ap). Feminina – CD Santa Clara-Leões de Porto Salvo, 0-4. Nacional Feminino/Seniores – CRC Quinta dos Lombos-Arneiros, 2-1. Nacionais Masculinos/Sub-20 – CRC Quinta dos Lombos-Sporting CP, 2-3; Leões de Porto Salvo-AD Fundão, 4-1. Juvenis – Leões de Porto Salvo-Os Patos, 20-1.

O

ano de 2017 não podia terminar melhor para o Clube do Mar Costa do Sol ao conquistar o título de campeão regional de Canoagem de Mar, competição que decorreu em Sesimbra em que o emblema do concelho de Oeiras obteve uma vitória incontestável ao somar 5.682 pontos, mais 1.914 que o CN Sesimbra (3.768) e mais 3.787 que o CN Milfontes (1.895), respetivamente 2.º e 3º classificados entre sete clubes. Para além da vitória coletiva, individual-

mente os atletas oeirenses subiram ao pódio nas provas de SS1 Juniores masculinos, em que Gonçalo Aires e Pedro Pereira receberam o ouro e bronze, enquanto na feminina Mafalda Vantacich era medalhada com ouro. Em SS2, a dupla Rafael Faria/Mariana Cabecinha foram os vencedores da prova Mista, assim como a dupla Tomás Rego/Miguel Toscano na de Juniores, prova em que Lourenço Araújo/Manuel Henriques alcançaram a prata da 2.ª posição.

KARATÉ

Tiago Almeida campeão nacional

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epois da boa prestação no “Open” lisboeta, onde Maísa conquistou a medalha de ouro, os karatecas da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcabideche voltaram a estar em destaque no ”Campeonato Nacional FNKP”, disputado na Maia, onde Tiago Almeida subiu ao pódio como campeão nacional no escalão Sub-21 -67kg, enquanto Rodrigo Inácio, em Juniores, e Maísa Caridade, em Cadetes, receberam o bronze do 3.º lugar em Kata.

ATLETISMO | TROFÉU CMO

O trio do costume no pódio

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úcleo Oeiras, com 716 pontos, GRCD Leião, com 328, e Linda-a-Pastora SC, com 314, mantêm-se como ‘donos’ do pódio das provas do “Troféu CMO-Corrida das Localidades”, como aconteceu domingo passado no “GP da Cruz Quebrada”, prova organizada pela SIMECQ em parceria com a Divisão de Desporto da Câmara Municipal de Oeiras, onde marcaram presença 69 equipas, entre as quais 22 dos concelhos de Oeiras e Cascais. O ‘top 10’ da Linha, para além do trio do costume nos três primeiros lugares, foi ocupado pelos seguintes emblemas: 4.º GRD “Os Fixes” (209 pontos); 5.º GRD Ribeira da Lage (198); 6.º Maratona Clube de Portugal (183); 7.º Valejas AC (155); 8.º Associação de Pára-quedistas Tejo-Norte (90); 9.º Grupo Marcha e Corrida do Jamor (85); 10.º Desportivo Monte Real (79). Individualmente, destaque para as vitó-

rias de Miguel Bértolo (Maratona CP) e Kcénia Bougrova (Sporting CP) nas provas rainha (seniores), de Afonso Fernandes (CN Triatlo Lisboa) e Mónica Pinto (GRCD Leião) na mais jovem (benjamins), e de Amílcar Ribeiral (GMC Jamor) na dos +70 anos.


Desporto

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PATINAGEM ARTÍSTICA

CAROLINA, LUCA E REBECCA BRILHARAM NA NOITE DE “MAGIA EM PORTO SALVO”

O Clube Desportivo Leões de Porto Salvo voltou a oferecer aos seus sócios e adeptos mais um grande espetáculo de Patinagem Artística – ”A Magia da Broadway” –, que contou com dois convidados especiais, os italianos Luca Lucaroni e Rebecca Tarlazzi, e a leoa Carolina Andrade, trio que, juntamente com os jovens patinadores porto-salvenses, no final foram aplaudidos de pé pelos cerca de oito centenas espetadores que encheram por completo o pavilhão de Porto Salvo. partes, iniciou-se com ‘Fantasma da Ópera’ e terminou com ’Christmas’, produções em que estiveram em cena as 99 jovens patinadoras e dois jovens patinadores porto-salvenses, acompanhados por Carolina Andrade, com a última com a participação de Luca Lucaroni e Rebecca Tarlazzi, e que pelo meio contou ainda com números como ‘Rei Leão’, ‘Mary Poppins’, ‘Os Mi-

A Magia da Broadway”, que ao longo de mais de três horas fez a delícia dos muitos amantes da modalidade, produção sob a direção de Liliana Andrade, teve em Luca Lucaroni, que ostenta no seu currículo o título de bicampeão mundial em seniores, e de tricampeão do Mundo em Pares

seráveis’, ‘Cats’ e ‘Moulin Rouge’. No final, o presidente Jorge Delgado, que agraciou com um ramo de flores Liliana Andrade, treinadora do Leões, elogiou e agradeceu a participação da dupla campeã do Mundo, par que recebeu placas comemorativas das mãos de Pedro Patacho e Teresa Bacelar, vereadores, respetivamente, do Desporto e Juventude da Câmara Municipal

de Oeiras, que seguiram o espetáculo no camarote presidencial onde também marcaram presença o vereador Carlos Morgado, o presidente da Junta de Freguesia de Porto Salvo, Dinis Antunes, e o presidente da Associação de Patinagem de Lisboa, João Magalhães Pires, individualidades que fizeram a entrega de medalhas a todos os participantes.

Artísticos com Rebecca Tarlazzi, dupla que juntamente com a leoa Carolina Andrade, duas vezes campeã da Europa, quinze vezes no pódio como campeã nacional e dezassete vezes como campeã distrital, foram as estrelas de uma noite memorável que terminou em apoteose. O programa, dividido em duas

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