Costa do Sol - Jornal | 20 de Setembro

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AUTÁRQUICAS 2017

Candidatos a Oeiras Oeiras fez das vindimas uma festa debateram plano do Jamor

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Dos treze candidatos, apenas nove compareceram à chamada da associação “Vamos Salvar o Jamor” para debater o Plano de Pormenor da Margem Direita da Foz do rio. Muito mais do que rever o projeto, alguns chegaram mesmo a prometer a sua anulação. Pág. 05

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CARCAVELOS REVISITADA Uma homenagem às tradições e costumes da localidade. O “Carcavelos à Época” levou centenas ao centro histórico da vila.

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QUEIJAS EM FESTA

Contracapa

O padroeiro São Miguel Arcanjo é o motivo para a localidade se unir em torno das celebrações anuais, que até dia 1 de outubro vai ter muita música e animação.

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LUMINA REGRESSA A CASCAIS Pág. 03

Mais de dez países vão estar representados num dos maiores festivais de luz do mundo. Todos os anos, a vila recebe mais de 400 mil pessoas para o evento.

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Informação Geral

Costa do Sol jornal

 CASCAIS

Candidatos em confronto devido a debate A candidata do PS diz que o atual edil fugiu ao debate. O autarca afirma que o encontro não chegou sequer a ser agendado.

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abriela Canavilhas acusou Carlos Carreiras de “ter medo do confronto”. Tudo isto porque, segundo a candidata socialista à Câmara Municipal de Cascais, um debate que seria promovido pelo jornal Observador foi cancelado porque, diz a ex-ministra, “Carlos Carreiras se recusou a participar”. Fonte da campanha do Viva Cascais (coligação PSD/CDS) disse ao Costa do Sol – Jornal que “o debate nunca chegou a ser agendado”, tendo havido apenas contactos preparatórios pelo jornalista Vítor Matos. A mesma fonte revelou que debate seria realizado em formato “carpool”, mas num minibus, com diversos dos candidatos, modelo que Carlos Carreiras se “recusa a aceitar”. Ao Correio da Manhã, o autarca do PSD disse mesmo que “não entra em palhaçadas”. Na sua página de Facebook, Gabriela Canavilhas adianta: “esta recusa confirma o que já sabíamos: Carreiras tem medo do confronto, sabe que perde votos cada vez que é visto e ouvido a defender os seus mandatos e prefere não falar dos seus projetos de futuro”.

OPINIÃO

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Nuno Piteira Lopes

POR UM CASCAIS FORTE

E

ntramos ontem no período oficial de campanha eleitoral. E nem foi preciso chegar aqui para se perceber que a oposição não se está a forçar para ser e fazer melhor. Quer apenas que quem governa a Câmara seja pior. Basta ouvir e ler as posições públicas dos principais dirigentes partidários locais. Quando a sua intervenção política se resume a elogiar páginas anónimas de boataria e calúnia, está tudo dito. É curto. É baixo. Cascais merece mais e melhor. Escolheram a estrada baixa para fazer política. Mas não contem connosco para ir por aí. O nosso caminho é outro. É o caminho feito com os olhos postos no futuro e com orgulho naquilo que Cascais fez no presente. A Coligação Viva Cascais tem uma estratégia clara para os próximos quatro anos. Com o que trabalho feito nos últimos quatro anos, estamos mais fortes e mais preparados para fazer mais e melhor. Vamos continuar a criar bem estar económico e social para os cascalenses. Como? Em sete eixos. Na saúde, e porque celebrámos uma parceria com o Ministério, queremos que todos os cascalenses tenham médico de família até 2019. Tal vai ser possível porque vamos construir (Cascais e Carcavelos) ou ampliar (São Domingos de Rana) três Centros de Saúde. Já neste mandato criámos as primeiras

camas de cuidados continuados no concelho. No próximo mandato, queremos mais 400 novas camas para apoiar todas as famílias que delas precisem. O Hospital Universitário da Universidade Católica/ Luz Saúde é outro dos nossos grandes projetos. A nossa ambição é ter em Cascais os melhores cuidados de saúde. Na Educação, tal como na Saúde, vamos estabelecer parcerias com o Ministério para por fim a todas as instalações provisórias nas nossas escolas – uma nova Escola Polivalente é uma prioridade. Continuaremos a aprofundar os mecanismos de descentralização que tão bons resultados têm dado e que aumentaram o poder das famílias e das escolas. E, nos próximos anos, teremos um marco histórico no desenvolvimento do concelho com a instalação em Cascais de duas universidades de topo: a NOVA SBE em Carcavelos e a Faculdade de Medicina da Católica em Cascais. A nossa ambição é ter em Cascais as melhores escolas e os melhores alunos. No Emprego, e apesar de termos uma taxa de desemprego muito abaixo da média nacional, já captamos empresas internacionais líderes de mercado que vão criar 5000 novos postos de trabalho altamente qualificado nos primeiros dois anos de mandato. Estamos a pressionar o Governo para que o grande Centro de Mar de Portugal fique instalado no Forte de Santo António. A nossa

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ambição é ter em Cascais mais emprego e mais progresso económico para todosNa Cultura, depois de tanto que fizemos (criámos o Bairro dos Museus, a Orquestra Sinfónica, recuperamos a Casa Sommer, ligamos o Lumina a Cascais e recuperamos a Casa das Artes e Ofícios da Parede), teremos mais projetos para democratizar a cultura por todo o concelho. Começando pelo projeto do novo Edifício Cruzeiro, a âncora da futura Vila das Artes do Estoril. A nossa ambição é democratizar a cultura de qualidade. Na Mobilidade continuaremos a reformar a rede viária, sobretudo no interior do concelho, e consolidaremos o Mobi Cascais como o melhor programa de mobilidade do pais. No Ambiente, manteremos Cascais de cara sempre lavada e continuaremos a defender politicamente o bem estar animal. E vamos iniciar os próximos dois grandes Parques Urbanos do Concelho: Penedo e Bataria da Parede. Na Política Fiscal, reduziremos o IMI ao mesmo ritmo que o poder central for devolvendo as retenções que faz sobre o imposto. Teremos uma política solidária, com mais benefícios para quem mais precisa. Continuaremos a modernizar os serviços públicos - depois das duas lojas Cascais e das aplicações móveis que facilitam a sua vida. E continuaremos a caminhar para uma cidade inteligente. Tudo isto, como até aqui, com contas certas. Cascais fez muito nos últimos anos. Mas muito está ainda por fazer. Vamos acabar o trabalho que começamos juntos! Para um Cascais forte, para um Cascais que Avança, dia 1 de outubro vote Viva Cascais.

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 PAULO VISTAS SOBRE A FESTA DAS VINDIMAS EM OEIRAS

“O IMPORTANTE É PRESERVAR O PATRIMÓNIO HISTÓRICO”

É a região demarcada mais pequena do país, local onde se produz o histórico vinho de Carcavelos. Todos os anos, a autarquia convida os munícipes a por a mão nas tesouras de poda e nos cachos e participar numa festa que marca de forma simbólica o fim das vindimas em Oeiras.

E

nquanto uns carregavam as cestas, outros continuavam de tesoura de poda em punho, procurando os melhores cachos de uvas. Dos seis aos sessenta, foram cerca de 400 os oeirenses que, em dois dias, participaram em mais uma Festa das Vindimas, iniciativa promovida há doze anos pela Câmara Municipal de Oeiras, e que marca de forma simbólica o encerramento da época das vindimas nesta região. Na Adega Casal da Manteiga, na ex-Estação Agronómica Nacional, o objetivo era “viajar no tempo”, até aos idos do século XVIII, recriando as históricas vindimas que deram início à produção do Vinho de Carcavelhos, na antiga Quinta de Cima do Conde de Oeiras, o Marquês de Pombal. Para Paulo Vistas, “o importante para nós é preservar um património histórico”. O presidente da Câmara Municipal de Oeiras entende “o investimento na recuperação da vinha e na produção do vinho da região demarcada de Carcavelos como uma ação no sentido de não deixar morrer este património que tem vários séculos e que faz parte da identidade deste território”. Sobretudo, “é a preservação de um conjunto de tradições, daí a abertura à população para poderem vindimar e trazer os seus filhos e netos e participarem connosco nesta festa das vindimas”. E acrescenta: “é importante que a iniciativa tenha um carácter pedagógico, que os mais novos também possam aprender como é que se faz vinho”. E é aqui, na “região demarcada mais pequena do país”, que é produzido o Villa Oeiras, “um vinho que está intimamente ligado à figura do Marquês de Pombal, Conde de Oeiras”. Como explica o autarca, “o vinho é um dos produtos tradicionais portugueses com uma forte importância ao nível turístico e económico, e que reforça a nossa identidade como portugueses. Neste momento, o Villa Oeiras já é vendido no estrangeiro, quer na Europa quer no continente americano, em especial no Brasil”. Em breve, “estará a ser concluído todo o

processo de certificação dos rótulos, os processos burocráticos necessários para a comercialização do vinho nos Estados Unidos da América”. Mas, de acordo com Paulo Vistas, “o nosso objetivo não é tanto do ponto de vista comercial, mas sim alargar e dar a conhecer ao maior número possível de pessoas, cá e fora, sobre aquilo que é o Vinho de Carcavelos, este produto de excelência, e, associado vinho, também ajudar à promoção do nosso território”. Sobre as Festas das Vindimas, o presidente da Câmara de Oeiras sublinha a “forte adesão” que nos anos anteriores já se tinha verificado: “quando começamos percebemos logo aí que havia uma enorme curiosi-

dade em experimentar, participar, partilhar daquilo que são as atividades rurais dentro de um meio urbano”. E conclui: “as vindimas não deixam de ser uma festa para pessoas de todas as idades e é isso que pretendemos”. COLHEITA Tiago Correia é o enólogo responsável pelo Villa Oeiras e explicou ao Costa do Sol – Jornal que este foi um ano seco, o que permitiu a uva se desenvolvesse com maior concentração de açucares. Por isso, revela, “este é um ano excecional para produzir vinhos fortificados”. Na opinião de Tiago Correia, “quando provarmos este vinho daqui a cinco anos, vai ser

certamente extraordinário”. A produção do Villa Oeiras situa-se entre os 40 e os 50 mil litros de vinho por ano, embora a quantidade em comercialização esteja reduzida a apenas dez por cento devido ao processo de envelhecimento. Desde 2001, a Câmara Municipal de Oeiras já investiu mais de 2,5 milhões de euros na reabilitação da propriedade que antes pertenceu ao Marquês de Pombal, antigo Conde de Oeiras, e onde funcionava a antiga Estação Agronómica Nacional (EAN), entretanto integrada no Instituto Nacional de Recursos Biológicos. Atualmente gere 12,5 hectares de vinha, metade do total dedicado à produção do vinho de Carcavelos.

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Informação Geral

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 ACADEMIA DE MÚSICA DE MIRAFLORES CELEBRA ANIVERSÁRIO

 AUTÁRQUICAS EM OEIRAS

ISABEL SANDE E CASTRO É CANDIDATA PELO “NÓS, CIDADÃOS!”

A candidata fala em “dever de cidadania” e que nenhuma das restantes candidaturas é “capaz de transmitir a mudança necessária” para o concelho.

O

partido Nós, Cidadãos! vai candidatar Isabel Sande e Castro à Câmara de Oeiras nas próximas eleições autárquicas, num “dever de cidadania”. A deputada municipal do CDS-PP Isabel Sande e Castro anunciou na sua página do Facebook a sua candidatura, uma decisão tomada “por um dever de cidadania” e por acreditar que, “apesar das várias candidaturas já lançadas, muitas pessoas não se sentem nelas representadas”. “Na verdade, nenhuma é capaz de transmitir a mudança necessária e que Oeiras precisa. O potencial de Oeiras não é deste ou daquele político. O potencial de Oeiras está no potencial das suas gentes, na força dos seus cidadãos, na capacidade das pessoas trabalhadoras, na iniciativa dos seus empreendedores e no empenho dos seus estudantes”, refere. Isabel Sande e Castro indica ainda que “Oeiras tem um enorme potencial para ser

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líder sem precisar de estar entregue a conflitos políticos estéreis”. A candidata diz-se “empenhada em fazer acontecer uma nova política “ no concelho, com uma equipa “dinâmica, independente, de pessoas simples e sem experiência partidária, novos rostos, novas ideias, capazes de uma ética de serviço ao bem comum”. Fonte: Lusa

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Villa d’Os Músicos regressa a Algés

O evento para toda a família vai para a segunda edição. Música, workshop e streed food vão animar o Palácio Anjos.

A

Academia de Música de Miraflores está a comemorar o segundo aniversário e para assinalar a data vai realizar a Villa d’Os Músicos 2017, dia 24 de setembro, no Palácio Anjos, em Algés. Trata-se de uma iniciativa de uma iniciativa de dia inteiro, das 10h00m às 19h00m, com entrada gratuita e com um programa de atividades para as famílias. O Villa d’Os Músicos 2017 inclui aulas abertas, workshops, música ao ar livre, um mercado urbano ( by Laura Acciaioli, mentora do Rehabbed Market) e uma área de street food: os Petiscos da Villa. Haverá ainda apresentações e concertos, que incluem os Spell Choir, finalistas do programa “ACapella” da RTP1. Haverá ainda tempo para conhecer instrumentos musicais e uma zona especial só com legos. A Villa d’Os Músicos 2017 conta com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras.

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Moradores da Quinta da Carreira celebram aniversário A Associação de Moradores da Quinta da Carreira faz 25 anos e vai sair à rua para festejar.

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O

s próximos dias 22 e 23 vão ser de grande animação na Quinta da Carreira. A Associação de Moradores da Quinta da Carreira (AMQC) vai promover as habituais festas, que este ano servem também para celebrar os vinte e cinco anos da associação. Para além da gala de comemoração do 25º aniversário, a AMQC vai proporcionar aos visitantes música, dança, grelhados, caldo verde, arroz doce, sangria, chouriço assado, bolas de berlim e muita animação. Miguel Pascoal, Fast Food e os Lazy Funkers são os artistas musicais convidados. Mas o programa apresenta ainda as atuações da Escola de Danças “Estrelinhas”, do Ginásio GIM, do Viva Fit Alcoitão e também uma aula de kizomba com Egar e Sar. Tudo isto num recinto montado junto ao Centro de Saúde de São João do Estoril. A iniciativa conta com o apoio da Junta de Freguesia de Cascais e Estoril e da Câmara Municipal de Cascais.

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 AUTÁRQUICAS EM OEIRAS

CANDIDATOS PROMETEM REVER PLANO POLÉMICO NO JAMOR

Nove dos 13 candidatos à Câmara de Oeiras debateram na passada semana o Plano de Pormenor da Margem Direita do Rio Jamor e prometeram rever, e alguns anular, o projeto que tem sido contestado pelos munícipes.

A

associação “Vamos Salvar o Jamor” promoveu um debate sobre o Plano de Pormenor da Margem Direita da Foz do Rio Jamor, que prevê a viabilização do empreendimento Porto Cruz, no espaço da antiga fábrica da Lusalite, na Cruz Quebrada, com vista à construção de uma marina, oito edifícios, dos quais cinco torres com até 20 pisos e viadutos rodoviários. Para o debate foram convidados os 13 candidatos à Câmara de Oeiras nas próximas eleições autárquicas e apenas quatro estiveram ausentes, entre os quais Paulo Vistas, presidente da câmara e candidato pelo IOMAF (Independentes Oeiras Mais À Frente) e Isaltino Morais, ex-autarca e candidato pelo IN-OV (Inovar Oeiras de Volta). Heloísa Apolónia (CDU), Pedro Torres (PAN), Miguel Pinto (BE), Safaa Dib (Livre), Isabel Sande e Castro (Nós, Cidadãos!) prometeram anular o projeto assim que forem reeleitos, considerando que o que está previsto protege o interesse de privados e não o da população. Por seu turno, Sónia Gonçalves

(Renascer Oeiras) admitiu que “o projeto tem de ter uma concretização” e Ângelo Pereira (PSD/ CDS-PP/PPM) prometeu “reabrir o debate e uma profunda revisão do plano de pormenor”.

O candidato do PS Joaquim Raposo recusou discutir o plano em causa e disse ter um projeto alternativo, “um plano estratégico que tem de ir até ao limite do território” e que aponta “o mar como

o mais importante e, por isso, as praias têm de ser reabilitadas”. Pedro Perestrello (PNR) reconheceu que “não há um projeto ideal” para o Jamor, mas que aquele local precisa de uma intervenção na

zona. O projeto Porto Cruz, cujo investimento privado está estimado em 250 milhões de euros, prevê a demolição da antiga fábrica Lusalite, que tem também motivado várias denúncias sobre amianto. A associação já criou uma petição pública e apresentou uma ação judicial para contestar o projeto, defendendo tratar-se de um “atentado ambiental e paisagístico” que irá “destruir a zona ribeirinha de Oeiras”. Quando o projeto foi discutido em assembleia municipal, o presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, assegurou que aquele era mesmo para avançar. A Câmara de Oeiras aprovou o plano de pormenor com os votos a favor do PSD, PS e IOMAF (Isaltino Oeiras Mais à Frente) e os votos contra da CDU. Na Assembleia Municipal, apenas o PSD e o IOMAF votaram a favor, o PS absteve-se e o Bloco de Esquerda, CDU e CDS votaram contra. Fonte: Lusa

 CUCA ROSETA E NILTON SÃO OS EMBAIXADORES DO EVENTO

Casino acolhe II Gala Solidária dos Bombeiros do Estoril Angariar donativos para a associação humanitária é o principal objetivo da iniciativa.

O

Salão Preto e Prata do Casino Estoril acolhe hoje, 20 de Setembro, às 21h00m, a II Gala Solidária dos Bombeiros do Estoril. Com apresentação de Joana Câncio, e com Cuca Roseta e Nilton como embaixadores, este evento culmina com um espetáculo que será protagonizado por alguns nomes bem conhecidos no panorama da música nacional.

Anjos, Carlos M. Cunha, Fernando Pereira, Luis Represas, Mico da Câmara Pereira, Paula Teixeira, Ricardo Ribeiro, Vitorino sobem ao palco do Salão Preto e Prata para interpretar algumas composições bem conhecidas do público. Em noite de gala, numerosas personalidades de relevo da sociedade portuguesa estarão presentes no Salão Preto e Prata, associando-se a este importante evento de cariz solidário

que se propõe angariar donativos para a Associação Humanitária dos Bombeiros dos Estoris. Cada entrada tem o custo de vinte euros e os bilhetes estão à venda no Casino Estoril, Secretaria dos Bombeiros do Estoril e no Complexo Desportivo da Alapraia.

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Opinião

Costa do Sol jornal

“Click” Rui Rama da Silva

MAIS UMA INICIATIVA QUE VALE MUITO

N

o próximo ano completam-se cinco anos sobre a inauguração em Cascais da “Casa do Alecrim”, o primeiro laronstruído de raiz para designadas pessoas com demência, igualmente ditos doentes de Alzheimer. Todo esse processo, porém, vem mais de trás, arrancou uma década antes, entre a Câmara de Cascais e a então designada Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer (Alzheimer Portugal). Tive a oportunidade de, enquanto decisor político, acompanhar precisamente esse arranque, quando aquela IPSS ainda apenas dispunha de uma sede e centro de dia em Lisboa. Não tenho dúvida em testemunhar que fiquei desde logo contagiado com a enorme vontade dos dirigentes em concretizar aquilo que veio a acontecer em Janeiro de 2013 com a inauguração do lar

e centro de dia da Alapraia. Reconheço que uma experiência pessoal, em particular, vivida no contacto com o pai de um amigo, acometido da doença em causa, ajudou a completar e reforçar a minha avaliação sobre a importância e a urgência de garantir à comunidade, às famílias e cuidadores as respostas para tal situação, cada vez mais identificada e assumida pela sociedade. A postura da própria Associação, na busca de uma parceria com a Câmara de Cascais no mesmo sentido, completou o exercício colectivo de análise, fundamentação e decisão sobre o desfecho que hoje felizmente celebramos. Segundo sei, estão em pleno funcionamento as respostas sociais pensadas para a “Casa do Alecrim”, e ainda bem. Trata-se de garantir a resposta de centro de dia, de apoio domiciliário e, finalmente, de lar. Com tudo isto, não se resolve

Mário Morais Almeida

VENCER A ASMA 50% dos doentes asmáticos não estão controlados

A

asma é uma doença crónica muito prevalente, constituindo um problema de saúde pública do lactente ao adulto idoso. Em Portugal, cerca de um milhão de habitantes sofrem com esta doença. A asma é responsável por múltiplos recursos aos serviços de urgência e por um número crescente de episódios de internamento hospitalar, decorrentes da gravidade clínica relacionada com um deficiente controlo. E apenas cerca de metade dos asmáticos estão controlados. Mas a perceção do asmático acerca do controlo da sua doença é deficiente em cerca de 80% daqueles que têm a sua qualidade de vida significativamente limitada por esta doença. A educação do doente, bem como a implementação de pro-

gramas de intervenção, multidisciplinares, permitem um melhor conhecimento da utilização dos fármacos antiasmáticos, nomeadamente dos inaladores, e dos motivos geradores do não controlo da doença. Importa esclarecer e acabar com mitos e crenças: na maioria dos casos a asma não é difícil de diagnosticar, mesmo na criança; a asma não passa com a idade; os sintomas são a base do diagnóstico da asma; a asma pode afetar muito a qualidade de vida; a asma pode ser controlada; se bem utilizados, os tratamentos para a asma não são perigosos; os corticoides por via inalatória são seguros; os broncodilatadores não “fazem mal ao coração”; é muito perigoso deixar a asma controlar a nossa vida. Importa falar com os asmáticos.

tudo mas, não tenho dúvida, deu-se um arranque exemplar na assumpção e resposta efectiva a um problema que assume o carácter de verdadeiro problema de saúde pública. Há muito que o país devia ter assumido essa questão como Cascais, em parceria com quem sabe, já fez há quase 5 anos. Os problemas da vida, sejam eles quais forem, devem ser analisados, avaliados e depois, também assumidos. Em Portugal é comum cumprir-se apenas as duas primeiras etapas. Mas em Cascais, felizmente não acontece assim, como se prova também neste caso. Elencam-se os problemas para que se busquem as soluções. Porventura, numa primeira fase, só as soluções possíveis, depois boa parte das desejáveis e no final as ideais. E como nem sempre é possível, nem atingir todas, nem completar até algumas delas, importa que, assumindo as contingências e as insuficiências associadas, se vá fazendo, se vá garantindo qualidade de vida e bem-estar aos doentes, às suas famílias e cuidadores. È assim que, em Cascais, antes de muitos outros concelhos e comunidades que também queiram singrar no mesmo sentido, já se faz exemplarmente e se pretende continuar a fazer crescer como é necessário. Colocar-lhes questões. Pedir-lhes para questionarem os profissionais sobre as suas dúvidas e receios. Importa medir o controlo. E interpretá-lo. O diagnóstico baseia-se nos seus sintomas e em alguns exames, iniciando-se então um programa de controlo assente em educação, evicção alergénica e alguns medicamentos, usados de uma maneira que se consiga a maior eficácia ao menor custo. E, é claro, a medicação de crise tem de estar sempre presente. A educação é essencial. Importa que a doença seja gerida em conjunto pelos profissionais de saúde e pelo asmático e seus familiares, isto é, consigo e para si. Mas também sabemos que os custos penalizam os doentes, em particular os que têm asma mais grave. A asma tem controlo, mas o custo, de facto, pode ser insuportável. Os asmáticos não devem ter medo do tratamento, pois é a asma que cronicamente, dia após dia, ano após ano, década após década, nos perturba a qualidade de vida, em especial se não está bem controlada. Informe-se e estabeleça uma boa relação com a equipa de saúde. Comunicação. É a “pedra de toque”. É essencial.

20 de setembro de 2017

Na prateleira José d’Encarnação

O CORRESPONDENTE – FIGURA A RESSUSCITAR?

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esde o seu início, no século XVII e posteriores, criaram as academias de índole cinetífico-cultural a figura do académico correspondente. Quando, no último quartel do século XIX, começaram a publicar-se gazetas e jornais, com sede nos principais centros urbanos, depressa compreenderam os seus mentores que, para melhor cumprirem a sua missão de informar e, até, de dar relevo ao «outro» país que não apenas o das grandes cidades, a figura do correspondente constituía elemento imprescindível. E se as academias mantêm a categoria dos académicos correspondentes, que, mui frequentemente, apresentam nas sessões comunicações de elevado interesse, os jornais, mesmo os locais e regionais, parece que deixaram cair essa prática, não obstante verificarem como foi importante, por exemplo no caso dos incêndios deste Verão, o contributo dado aos canais televisivos pela presença, no local, dos seus «correspondentes». Como chefe de redacção do Jornal da Costa do Sol, incrementei essa prática e dispúnhamos, por isso, de informações do interior do concelho que, doutra forma, teriam passado despercebidas e não chegariam ao conhecimento das entidades a quem compete zelar pelo bem-estar da população que prometeram servir. Um dos semanários até chegou a lançar «O Cartão do Bom Cidadão», para que o seu detentor fosse o repórter local; mas a iniciativa não teve êxito: primeiro, porque nem todos esses «colaboradores» se disponibilizavam a escrever, porque não tinham «queda», como sói dizer-se, ou por medo de represálias; depois, porque, na própria redacção, nem sempre haveria pachorra para rever um português por vezes mal amanhado, quando a Câmara e outras entidades enviavam a «papinha feita» e isso enchia a edição… Outro meio de tornar o jornal mais popular, no sentido de mais «chegado ao povo», é o incremento da secção «Diz o leitor», onde, por medo das tais represálias (os que estão no poder não gostam habitualmente de saber certas verdades e têm a faca e o queijo na mão…), o leitor sempre pode solicitar à redacção que a sua identificação seja substituída pela expressão «leitor identificado». Hoje, que facilmente (e com identificação, aliás…) se escreve tanto nas redes sociais, lógico pareceria que uma secção desse tipo tivesse êxito. É tentar! Sempre preconizei que a necrologia constitui, no jornal local, um dos meios mais eficazes de chamar leitores, sabendo-se que ao aumento de leitores corresponde maior aliciamento à inclusão de publicidade, pública e privada. Compreendeu-o perfeitamente, por exemplo, o director do Noticias de S. Braz, de S. Brás de Alportel, a quem falei no assunto, e esse é, na actualidade, um dos seus maiores trunfos. Saiu-me espontaneamente a palavra «pública», que é perigosa no momento eleitoral que atravessamos. Arrisco, porém, o que, nesse aspecto, são minhas convicções ou melhor, os meus desejos: 1º) Deveriam as entidades locais (nomeadamente as juntas e a Câmara) pôr de lado ideologias partidárias e tratar de igual modo os órgãos de comunicação locais, privilegiando a inclusão neles, paritariamente, da sua publicidade institucional ou outra. 2º) Uma outra sugestão seria as forças políticas em presença comprometerem-se a, pelo menos semestralmente, promoverem uma conferência de imprensa, a fim de transmitirem a sua opinião acerca da situação político-social, as iniciativas feitas e propostas, o que lhes parecia bem ou menos bem e era importante corrigir. Por seu turno, os jornalistas teriam oportunidade de se fazerem eco do que se dizia, dos boatos que corriam… Oiço uma voz vinda não sei donde; ou melhor, sei: dos meus «conselheiros íntimos», aqueles entes que sempre nos acompanham e chamam à realidade. E essa voz fez pouco de mim: - És um sonhador, menino! Cascais não é S. Brás de Alportel, um dos mui raros concelhos em que todas as forças políticas «têm» voz audível. Esquece! Está bem. Vou esquecer.

Ficha Técnica Costa do Sol jornal Semanário Regional de Oeiras e Cascais Proprietário e Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Fundador: J. Elias Martins Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 250 48 82

Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: Isabel Magalhães, José d’Encarnação, Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Nuno Campilho, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva, Sofia Pracana

Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Dina Oliveira e Bruno Antão Design Gráfico: Diana Prada Martins Distribuição: Agostinho Castanheira Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense


Informação Geral

20 de setembro de 2017 Publicidade

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“A alegria que se tem em pensar e aprender, faz-nos pensar e aprender ainda mais”. Aristóteles

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Costa do Sol jornal

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 EVENTO PROMOVIDO PELA UNIÃO DE FREGUESIAS

CARCAVELOS REGRESSOU AO PASSADO

Bailaricos, mercados saloios, vendedeiras, ou seja, foram muitas as tradições e costumes antigos recriados no centro histórico de Carcavelos.

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entenas de pessoas visitaram no passado fim de semana o evento “Carcavelos à Época” que, pelo segundo ano consecutivo, animou a localidade. A Praça da República, a Rua 5 de Outubro e o Jardim Júlio Moreira transformaram-se para “um retrato de um Carcavelos antigo, de 1900 à época atual”. Tratou-se, portanto, “de uma homenagem aos tempos e às tradições da época que remontam há cerca de 116/120 anos atrás”. Segundo a União de Freguesias de Carcavelos e Parede, esta é “uma iniciativa a manter”. Para além da recriação do mercado saloio à época, bailarico saloio e uma homenagem ao Vinho de Carcavelos, o evento contou com a participação musical do Coral Infantil de Carcavelos, da Banda Filarmónica da Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos, do Rancho Folclórico da Sociedade Musical de Cascais e do Grupo de Danças e Cantares do CCD-Cascais. Dos trajes aos pregões, dos tanques de lavagem às vendedeiras de água, de leite e de

azeite, muitos foram os motivos recriados. “O mais significativo nesta altura, foram as vinhas das quintas que aqui existiam, tais como a Quinta da Alagoa, a Quinta do Barão bem como outras, nas quais se produzia o famoso Vinho de Carcavelos”, acrescenta a autarquia. O comércio antigo também foi alvo de homenagem, com identificação de cada loja daquela época. Promovido pela União de Freguesias de Carcavelos e Parede, o evento contou com a parceria da Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos.

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Informação Geral

Costa do Sol jornal

20 de setembro de 2017

 LOTAÇÃO ESGOTADA DURANTE TRÊS DIAS

FESTIVAL IMINENTE JUNTOU MÚSICA E ARTE MODERNA

O Jardim Municipal de Oeiras foi o centro da criatividade artística durante o passado fim de semana.

A

segunda edição do Festival Iminente teve lotação esgotada nos três dias e reuniu no mesmo espaço mais de 40 artistas individuais e coletivos, entre músicos, DJ, produtores, ‘designers’, ilustradores, ‘writers’ e artistas visuais. Criado “para mostrar a nova música moderna e a nova arte moderna” que se fazem em Portugal e países lusófonos, tal como refere a organização, o Festival Iminente encerrou no domingo com uma performance artística de Vhils e DJ Ride. Além de Vhils, no cartaz de atos artísticos do Iminente estiveram também o argentino Felipe Pantone e os portugueses ±maisme-

nos±, Berru, Bordalo II, Draw e Contra, Estúdio Pedrita, Fábio Colaço, FAHR 021.3, Glam, Jorge Charrua, Kruella d’Enfer, Maria Imaginário, Mosaik, Obey SKTR, Teresa Esgaio, The Caver, Youthone e Pedro Coquenão. Do cartaz musical, destacam-se as atuações dos Orelha Negra, Allen Halloween. TRKZ, Young, You Can’t Win, Charlie Brown, Kroniko, Slow J, Scúru Fitchádu, Throes + The Shine, Mike El Nite, Capitão Fausto, DJ Yen Sung e DJ Marfox + DJ Nervoso, Cachupa Psicadélica, NBC, Vado Más Ki As, Chullage e convidados, Karlon, Hollyhood e convidados, DJ Big, Regula, Shaka Lion, Branko, Enchufada Na Zona (Raustronaut e convidados), e

Xinobi e Moullinex. Pro Seeds, Noiserv, Bruno Pernadas, Rock Marsiano e Meu Kamba Sound, Capicua, DJ Maskarilha, Carminho e, a encerrar, DJ Ride e Vhils, foram os restantes artistas, que se dividiram entre o palco principal e uma pista de carrinhos de choque.

Destaque também para uma loja da Underdogs, plataforma responsável pela curadoria da parte artística do festival, com uma seleção de livros, edições artísticas e outros produtos. Com curadoria do artista Vhils e da Underdogs, o evento é uma iniciativa da Câmara Municipal de Oeiras.

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Informação Geral

20 de setembro de 2017

Costa do Sol jornal

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 ENTRE 20 DE SETEMBRO E 1 DE OUTUBRO

QUEIJAS A POSTOS PARA AS FESTAS DE SÃO MIGUEL ARCANJO

São sete dias de festa em Queijas, com algumas pausas pelo meio. As festividades têm cariz religioso mas a música e a animação vão imperar no jardim junto ao mercado.

A

rranca hoje (20 de outubro) a 4ª edição do “Queijas faz Festas”. Nos dias 20, 21, 22, 23, 24 e 29 de setembro, e dia 1 de outubro, a localidade vai homenagear o padroeiro, São Miguel Arcanjo. Segundo Jorge de Vilhena, esta é uma festa que “envolve a Junta de Freguesia, a Paróquia e as Associações” e cuja organização “começa muito antes do verão” O presidente da União de Freguesias de Carnaxide e Queijas espera que “estas festas continuem com vigor, na certeza que esta comunidade possa caminhar em breve, ligando-se à natureza da área verde aqui tão perto no Estádio Nacional, e que possam realizar o sonho de ter uma unidade de saúde familiar nesta vila”. Por sua vez, Paulo Vistas destaca a “incontornável a devoção em volta de São Miguel Arcanjo e, por ele, a reunião da população numa festa religiosa mas, na sua génese inclusiva, também uma festa pagã”. Segundo o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, “as festividades são dias de reencontro, de união, de identidade concreta com quem vive ou viveu partilhando um pedaço de terra”, e que “é obrigação de

uma autarquia ajudar a manter as tradições, prolongando-as pelo futuro a história de um povo”. PROGRAMA A abertura das festas irá decorrer no Palco da Feira, junto ao Mercado de Queijas,

com a atuação do grupo “Os Cinco no Palco”. No dia 21, é a vez do duo João da Ribeira & Nando, a partir das 21h30m. Na sexta, 22 de setembro, haverá um espetáculo de dança do Estúdio de Dança de Carnaxide, também no Palco da Feira. O programa de sábado, dia 23, inicia-se

com um torneio de Futsal e contará com várias atividades desportivas ao longo da tarde. O coro “Os Traquinas”, do Centro Social e Paroquial de São Romão de Carnaxide, e o artista Sérgio Rossi são as atrações musicais do dia. No domingo, dia 24 de setembro, destaque para a atuação do Grupo Coral e Musical LUPECA, para a Mostra de Folclore e ainda para a atuação do “Trio Maravilha”. Depois, as festas vão ter uma pausa até 29 de setembro, sexta, dia em que se realizará a XVI Grande Noite do Fado no Auditório Paroquial de São Miguel de Queijas. O último dia do “Queijas faz Festas” é no domingo, 1 de outubro. Depois da Missa Solene na Igreja Paroquial de São Miguel de Queijas, durante a manhã, haverá procissão animada pela Banda Filarmónica da Cruz Quebrada e pelo Rancho Folclórico da Casa do Minho, a partir das 16h00m. As festividades encerram com a atuação do Rancho Folclórico da Casa do Minho, ao final da tarde, no jardim anexo ao Mercado de Queijas.

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20 de setembro de 2017

MLCLINIC EM CASCAIS

Pedra de toque

Mais do que uma clínica dentária A confiança dos pacientes é um dos valores mais importantes para a especialista Dra. Mafalda Lobo, responsável pelo projeto MLCLINIC, que já opera em Cascais há mais de um ano e meio.

A MLCLINIC surgiu de um sonho de servir o paciente”, revela Dra. Mafalda Lobo, responsável pela clínica médica e dentária, inaugurada em janeiro de 2016 em Cascais. De acordo com a especialista, “o projeto tem corrido bastante bem, sendo que neste momento serve um universo de 650 pacientes que confiam no meu trabalho e que se entregam a nós”. A MLCLINIC disponibiliza um vasto leque de serviços no âmbito da medicina dentária: “implantologia, restaurações, medicina dentária pediátrica, próteses dentárias, estética dentária, cirurgia oral e desvitalizações. Segundo Dra. Mafalda Lobo, a clínica dispõe ainda das “especialidades complementares ao bem-estar e saúde oral, tais como a nutrição e terapia da fala, e ainda a estética médica, a qual inclui a correção de efeitos de envelhecimento, como por exemplo a aplicação de Botox e ácido hialurónico”. Mas a MLCLINIC não se fica só pelos cuidados médicos dentários.

“Temos ainda estética com supervisão médica e a esteticista Márcia Nunes”. Como explica Dra. Mafalda Lobo, “a MLCLINIC é composta por uma equipa multidisciplinar, que integra médicas dentistas: Mafalda Lobo em Ortodonta, Endodontia e Medicina Estética; Dra. Bruna Vasconcelos em Pediatria e Medicina dentária generalista; e Dra. Filipa Lopes em Implantologia”. A clínica aceita vários seguros e estabeleceu também parcerias com estabelecimentos de ensino e lares/centros de dia, “tanto para apoio em termos de formação, como para rastreios”. Para o futuro, a Dra. Mafalda Lobo defende que “a MLCLINIC continuará a ter como missão cuidar e devolver sorrisos a custo equilibrado para o pacientes, que podem ser pagos de forma faseada. E conclui: “a nossa equipa quer cuidar e mimar o nosso paciente para que este encontre num mesmo local vários serviços que lhe permitem poupar tempo e cuidar de si. Por isso, temos um compromisso com o paciente e com o futuro, e para tal oferecemos um serviço altamente profissional e exigente. Pretendemos cuidar e manter o que está a ser cuidado, sabendo que, desta forma, o que o paciente gastar inicialmente no tratamento seja mantido por muitos e muitos anos”.

Avenida Marginal, 9327, 1ºDto - Cascais (Em frente à Europcar de Cascais, por cima das análises clínicas Germano de Sousa) facebook: MLClinic | Tlm.: 917 851 771 • Tlf.: 218 035 511

ANDY LUCAS – CONFEÇÕES E ACESSÓRIOS

Artigos de qualidade a preços acessíveis O espaço ocupa agora três lojas no Centro Comercial de Carcavelos.

H

á vários anos dedicados ao comércio de vestuário, calçado e também artigos de decoração, a Andy Lucas – Confeções e Acessórios mudou-se para um novo espaço. A loja estava localizada na Estrada da Torre, em Carcavelos (próxima do mercado e da junta de freguesia). Recentemente, a Andy Lucas – Confeções e Acessórios mudou-se para o Centro Comercial de Car-

cavelos, mesmo em frente à estação dos comboios, ficando instalados nas lojas 38, 47 e 69. Nas lojas 38 e 47 pode encontrar uma grande variedade de vestuário e calçado para senhora e homem, com artigos de qualidade e a preços acessíveis. Já a loja 69 é dedicada à casa, com artigos de decoração, cortinados, colchas, edredons, atoalhados, jogos de cama, ser-

viços de chá e café, etc. Tiago Conceição, responsável da Andy Lucas – Confeções e Acessórios, revela “apresentamos sempre novidades para os clientes, mantendo a boa qualidade”. O empresário adianta ainda que as lojas tem já em montra “artigos da nova coleção Outono/Inverno”. A Andy Lucas – Confeções e Acessórios está aberto todos os dias.

Rua Dr. Manuel de Arriaga, 72 | Centro Comercial de Carcavelos, Lojas 38, 47 e 69 2775-602 Carcavelos | Tel.: 215 810 986

Sofia Pracana - Psicóloga Clínica s_pracana@hotmail.com

CARTILHA EMOCIONAL MASCULINA

É

importante reconhecer que sentimos coisas. É importante para todos nós: crianças, mulheres ou homens. Reconhecer que sentimos é assumirmo-nos como seres emocionais, isto é, dotados de emoções — no desenvolvimento do ser humano as emoções surgem antes do pensamento. Muitos pensamentos são inclusivamente uma tradução e elaboração de emoções. Porém, mesmo numa sociedade que já evoluiu o suficiente para oferecer aos homens um lugar mais de maior humanidade, o estereótipo de que as mulheres são tendencialmente mais emocionais (vulgo sensíveis) do que os homens ainda prevalece. Começando pelos próprios homens. A sensibilidade do homem (e por sensibilidade entenda-se “capacidade de sentir”) habita, geralmente, um mundo subterrâneo e tenta, se possível, vir pouco à tona, particularmente em relação a emoções que sejam catalogadas como uma espécie de manifestação de fragilidade. Em terreno “proibido” encontramos normalmente a tristeza, o medo, a saudade, a carência, a vergonha, a culpa, o desamparo ou mesmo o amor. O leque emocional mais aceite inclui, por outro lado, a raiva; o ódio; a alegria, a euforia ou o orgulho. Mas como pode algum ser humano viver toda uma vida sem contactar com o medo ou a tristeza, num mundo em que todos vamos mais cedo ou mais tarde perder coisas que nos são queridas: pessoas, relações, saúde ou sonhos? Como fazer lutos e integrar experiências deixando de lado as emoções fundamentais para o processo? O homem carrega ainda o peso de fingir que não sente aquilo que sente. Continua, tantas vezes, a pedir-se-lhe que seja forte, insensível, pragmático e objectivo. É a cultura, não a natureza, que castra o homem. Uma construção social em que, pela sua constituição e força física, o homem foi colocado numa posição de proteção face à mulher. Só que nem todos os desafios se superam pela “masculinidade” ou virilidade. Alguns superam-se precisamente pela verdade. A vida assusta, e assusta todos: no desamor, na doença, na dúvida, na incerteza, no abandono, no luto. São dificuldades da condição de estar vivo que não se combatem com força, nem arco e flecha. O poder ou a força aqui não servem de muito. Honestidade e amparo é aquilo que precisamos, homens ou mulheres. O que fazem então os homens a tantas das suas emoções? Reprimem. Negam. Evitam. Fazem de conta que elas não existem e arrumam-nas tantas vezes em lugares escuros dentro de si, o mais longe possível da luz. Pode ser uma defesa que funcione a vida inteira mas pode também deixar o homem muito longe de si mesmo, da sua verdade, de partes suas que também tem o direito de cuidar para uma vida mais autêntica e saudável.


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20 de setembro de 2017

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Cultura

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20 de setembro de 2017

 LUMINA VAI DECORRER ENTRE 22 E 24 DE SETEMBRO

FESTIVAL DA LUZ VOLTA A ILUMINAR CASCAIS

Alemanha, Bélgica, Eslovénia, França, Hungria, Israel, Nova Zelândia e Portugal são alguns dos países que vão ter artistas representados em mais uma edição deve evento.

O

Lumina - Festival da Luz vai cumprir mais uma edição em Cascais, de 22 a 24 de setembro, um evento que inclui duas dezenas de obras que recriam o espaço urbano da vila, revelou a organização. Vários artistas nacionais e internacionais vão utilizar a luz como forma de expressão, dando origem a espetáculos de luz e cor, projeções multimédia e instalações interativas. Organizado pela OCUBO e pela Câmara de Cascais, o festival tem entrada livre e anualmente é visitado por mais de 400 mil pessoas. A edição deste ano conta com a participação de cerca de 40 artistas oriundos de Portugal, Alemanha, Bélgica, Eslovénia, França, Hungria, Israel, Nova Zelândia, Polónia e Reino Unido. “Aceitaram o desafio de criar as suas obras de luz em homenagem à Natureza, o tema escolhido para esta edição”, revelam. Considerado como um dos dez melhores festivais de luz da Europa, indica a organização, o objetivo do evento é “realçar o património histórico e urbano através de um percurso pelas ruas de Cascais”. Georges Cuvillier, artista belga, é o autor de “Tunnel of Love”, uma escultura inédita de bambu, um material natural, que assume formas orgânicas. “Este ‘Tunnel of Love’ em Cascais é um convite à intimidade, à expe-

riência de um mundo desconhecido, uma jornada de descoberta. O artista convida o público a passar por este túnel e entrar no amor”, lê-se em comunicado. Por seu lado, “Are Atoms Alive?” é a obra conjunta de Story Box e do ateliê OCUBO

que envolve e convida os visitantes a olharem para o universo apresentado em escalas diametralmente opostas, partindo de uma dimensão ampla para um nível microscópico. Outra das obras intitula-se de “No one left behind”, que aborda o Programa OSD 2030

- Objetivos do Desenvolvimento Sustentável 2030 da ONU, assente numa agenda com 17 objetivos que visam transformar o mundo. “A mensagem desta experiência luminosa (‘ninguém fica para trás’) reflete o desejo de abranger todas as pessoas e comunidades neste programa central, demonstrando o reforço do investimento nas pessoas e no seu potencial construtivo”, lê-se. Este ano, “Seasons”, a obra artística do ateliê OCUBO com tecnologia “NeoScope”, que transforma o público no elemento principal de uma experiência imersiva, permitindo-lhe, mediante a descarga da aplicação no telemóvel, envolver-se e participar numa jornada 360.º pelas quatro estações do ano. E, pela primeira vez, há um país convidado, a Bélgica, para mostrar algumas das suas potencialidades culturais e tradicionais, uma iniciativa promovida pela embaixada daquele país, que permite ao público provar a gastronomia belga, assistir a performances musicais e admirar a obra de luz do artista belga convidado. O Lumina é criado e produzido pelo ateliê OCUBO, conta com o investimento e coprodução da Câmara Municipal de Cascais, bem como com o apoio de embaixadas e privados. Fonte: Lusa

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Cultura

20 de setembro de 2017

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 EXPOSIÇÃO EM ALGÉS

“Paisagens” no CAMB Mostra vai estar patente até 25 de março de 2018.

O

CAMB - Centro de Arte Manuel de Brito, em Algés, apresenta a exposição “Paisagens”, de 29 de setembro até 25 de março do próximo ano. Esta exposição é constituída por obras de 1931 a 2016, uma viagem que começa com duas obras de Francis Smith e termina com um desenho de Samuel Rama. “Paisagens” encerra um ciclo de exposições temáticas que ali foram apresentadas, nomeadamente A Arca de Noé sobre a magia do mundo animal, em 2011, Hortus Botanicus sobre árvores, flores e frutos, em 2012, e Gente sobre a representação humana, em 2016. São ainda apresentadas obras de João Hogan, Nadir Afonso, Jorge Martins, Guilherme Parente, António Palolo, João Queiroz, Fátima Mendonça, Samuel Rama, Martinho Costa, João Francisco, Henrique Ruivo e Rui Pedro Jorge. Alguns artistas terão obras expostas pela primeira vez no CAMB - Augusto Gomes, Cruz-Filipe, Francisco Ariztía, Carlos Rocha Pinto, Malia Poppe, Sofia Leitão e Nuno Gil.

 SEGUNDA EDIÇÃO INICIA-SE A 22 DE SETEMBRO

“Vozes do Fado” regressa a Oeiras

Ricardo Ribeiro, Aldina Duarte, Hélder Moutinho e Maria da Fé são alguns dos nomes que vão participar nesta edição.

O

ciclo “Vozes do Fado” está de regresso a Oeiras, trazendo oito espetáculos, entre fadistas consagrados e as novas vozes. O ciclo, totalmente dedicado a este estilo musical português, que irá decorrer de 22 de setembro a 17 de novembro, às sextas-feiras, pelas 22h00m, terá como palcos os auditório municipais Eunice Muñoz, em Oeiras e Ruy de Carvalho, em Carnaxide. Nathalie abre este segundo ciclo Vozes do

fado, no dia 22 de setembro, no Auditório Municipal Eunice Muñoz, em Oeiras, o mesmo local onde terão lugar os seguintes espetáculos: Maria da Fé (dia 29 de setembro), Ricardo Ribeiro (dia 6 de outubro) e Teresinha Landeiro (13 de outubro). Depois, já no Auditório Ruy de Carvalho, em Carnaxide, seguem-se Maria Emília (27 de outubro), Hélder Moutinho (3 de novembro), Filipa Cardoso (10 de novembro) e, por fim, Aldina Duarte (17 de novembro).

Os meus livros “SOCIEDADES DE TRANSIÇÃO”, POR PAUL SWEEZY E CHARLES BETTELHEIM

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ste livro dá à estampa a troca de correspondência mantida nos finais dos anos 60 do século XX entre Paul Sweezy e Charles Bettelheim a propósito da invasão da Checoslováquia pelas tropas do Pacto de Varsóvia e que se transformou num interessante debate sobre as sociedades de transição entre o capitalismo e o comunismo, a luta de classes que se mantêm nesse período e os riscos do regresso ao capitalismo. Partindo de posições diferentes, pouco a pouco Sweezy aproxima-se das posições de Charles Bettelheim. Um livro que ajuda a perceber o colapso da União Soviética e o fim do socialismo nos países de Leste. Os dois autores identificam claros indícios de uma deriva em prol do mercado nesses países e do recurso a um estilo autoritário nas relações entre o Estado e as classes populares. A crescente autonomia das administrações das empresas públicas ou mistas, a cada vez menor importância do plano na regulação económica, a crescente integração na economia global dominada pelo capitalismo, o omnipresente estímulo da produção através de incentivos materiais tudo indicava que esses países avançavam

na direção da restauração do capitalismo. Paul Sweezy parte de uma posição que considera a URSS e os países de Leste como dirigidos por uma burocracia que os levada no caminhando do regresso ao capitalismo e Charles Bettelheim, alinhado com as teses do Partido Comunista Chinês, defendia que esse passo já tinha sido dado e que esses países já eram capitalistas embora adotando provisoriamente um capitalismo de Estado. Uma polémica claramente datada, inserida no conflito sino-soviético que dividiu o movimento comunista internacional, mas que pode ajudar a refletir sobre a atualidade. Paul Sweezy (1910-2004) foi um dos mais importantes economistas marxistas dos Estados Unidos tendo criado e publicado a prestigiada Monthly Review uma revista de cariz académico de tendência socialista. Clarles Bettelheim (1913-2006) foi um professor universitário francês fundador do Centre pour l’Étude des Modes d’Industrialisation nos Hautes Etudes en Sciences Sociales e um dos mais profundos historiadores ocidentais da revolução russa.

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Jorge Fonseca de Almeida

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Desporto

20 de setembro de 2017

 FUTEBOL | LIGA NOS

 FUTSAL | LIGA SPORT ZONE

Estoril Praia sofre terceira derrota consecutiva

Leões e Lombos somam vitórias

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epois da derrota em Alvalade, com o Sporting, altura em que somava seis pontos nas três jornadas iniciais, o Estoril Praia não descobriu mais o caminho das vitórias saindo derrotado pelo Moreirense, na Amoreira, e no domingo passado com o Belenenses, no Restelo, resultados que fizeram cair a formação canarinha para o 12.º lugar da tabela com apenas mais dois pontos que os últimos classificados (6-4), o Desportivo das Aves e o Desportivo de Chaves. O golo de Kléber, já em período de descontos, de nada valeu a Pedro Emanuel para aliviar o desconforto de mais uma derrota, sendo este talvez o pior momento que o técnico canarinho vive desde que tomou o comando do Estoril Praia, que recorde-se foi fundamental para retirar o emblema do concelho de Cascais do fundo da tabela, no entanto convém recordar que Pedro Emanuel ficou sem duas pedras basilares no meio campo, Diogo Amado e Afonso Taira, assim como Matheus Oliveira que rumou ao Sporting, lugares difíceis de colmatar. Segue-se o Desportivo de Chaves, jogo que vai ter lugar na tarde de sábado, às 16h00, no Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril, adversário que vem de uma vitória copiosa sobre a formação de Moreira de Cónegos, não sendo esperadas facilidades para os canarinhos regressarem às vitórias. Resultados: Nacionais Masculinos/Juniores/I Divisão – Estoril Praia-Alcanenense, 1-0. II Divisão – Sporting de Linda-a-Velha-SC Farense, 1-2; Amora FC-AD Oeiras, 0-0. Juvenis – Real Massamá-AD Oeiras, 2-1; Cova da Piedade-Estoril Praia, 0-0. Iniciados – Estoril Praia-AD Oeiras, 3-1. Distritais/Pró-Nacional – Sporting de Linda-a-Velha-Atlético CP, 3-0; AC Tojal-União de Tires, 1-1. Honra – União de Algés-AC Porto Salvo, 5-3; Mem Martins-AD Oeiras, 0-1; Dramático de Cascais-Sacavenense B, 1-3. Taça AFL/Pré-Eliminatória – União dos Santos-Malveira da Serra, 1-1; CD Belas-GIMD Abóboda, 4-1.

 CANOAGEM

Jovens de Oeiras em destaque nas primeiras Pagaiadas nacionais

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s mais novos canoístas do Clube do Mar Costa do Sol, emblema do concelho de Oeiras, estiveram em evidência em Vila Verde, no Prado, onde decorreu a “Final Nacional das Primeiras Pagaiadas”, ao conquistarem 6 medalhas. A dupla cadete, constituída por Rafael Faria e Simão Ribeiro, com a prata do 2.º lugar em K2, os infantis Francisco Dias e Joana Pires, os cadetes Simão Ribeiro e Mariana Cabecinha, em K1, assim como a dupla cadete feminina Mariana Cabecinha e Margarida Pinto, em K2, subiram ao pódio para receber o bronze da 3.ª posição. A “Final Nacional das Primeiras Pagaiadas”, competição direcionada para jovens atletas, filiados pelo primeiro ano na Federação Portuguesa de Canoagem, teve a participação de cerca de 440 atletas de 36 clubes, com o Clube do Mar Costa do Sol a finalizar no 8.º lugar por equipas, somando 203 pontos.

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ofrida a do Leões de Porto Salvo perante o Rio Ave, por 3-2, com o golo da vitória a ser conseguido nos derradeiros segundos da partida, aos 39,55 minutos, por João Marçal, depois de Teka ter chago à igualdade por duas vezes, aos 15 e 37 minutos, apesar da boa entrada dos porto-salvenses, que antes de Bebé ser batido podiam ter feito uma mão cheia de golos não fora o mau acerto na hora de rematar à baliza vila-condense de Marinho, Rúben Santos, Ré, Diogo Santos e Teka. O golo final acabou por trazer justiça ao jogo, pois esta equipa do Leões nada tem a ver com a da época passada, conta no banco com uma dupla técnica, Jorge Monteiro e Miguel Monteiro, ativa mas serena e que, para além dos mecanismos que são férteis no terreno, cria uma confiança aos jogadores que não se via à muito na formação de Porto Salvo. Em Vila das Aves pelo contrário, o CRC Quinta dos Lombos venceu e convenceu o Desportivo local, que acabou derrotado, por 2-5, 1-4 ao intervalo, com Gonçalo Sobral a inaugurar o marcador aos 9 minutos, golo que abriu o caminho para uma vitória fácil dos pupilos de Rodrigo Barreiros, seguindo-se o 0-2 por Alesandro (11m), o 0-3 e o 1-4 por Ricardo Andrade (16m e 17m), com o derradeiro golo dos carcavelenses, que deu a primeira vitória no campeonato a acontecer por Hugo Eduardo (35m). Ao somarem os três pontos, Leões de Porto Salvo e CRC Quinta dos Lombos saltam para o meio da tabela, fazendo parte dos 6.ºs classificados, preparando-se agora para a jornada do próximo sábado, dia 23, em que os porto-salvenses recebem a AD Fundão (19h00) e os carcavelenses voltam a jogar fora com o Rio Ave, por motivos que se prendem pela não possibilidade de utilização do pavilhão dos Lombos, situação que apenas acontecerá a 14 de outubro com o Fabril do Barreiro.

Hoje há duelo de leões em Porto Salvo

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epois do jogo de apresentação e da partida no pavilhão João Rocha, em Lisboa, que abriu o nacional de elite, Porto Salvo volta a receber esta quarta-feira, dia 20, às 21h00, os campeões nacionais em título, o Sporting CP, encontro das meias-finais da “Taça de Honra AFL”, em que o Leões de Porto Salvo ganhou o direito de marcar presença devido à vitória na pré-eliminatória sobre o CRC Quinta dos Lombos.

Reguilas de Tires campeão da “Taça de Cascais 2017”

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hegou ao fim mais uma edição da “Taça de Cascais”, competição organizada pela União de Clubes do Concelho de Cascais, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais e da Associação de Futebol de Lisboa, com a vitória do Reguilas de Tires sobre o CF Sassoeiros, por 1-0, golo de Gonçalo Monge na primeira metade do encontro. Como tem sido habitual, a cerimónia de entrega dos troféus contou com a participação de Nuno Piteira Lopes, vereador do Desporto da Câmara Municipal de Cascais, que entregou o de Disciplina ao GRF Murches, o de finalista vencido ao CF Sassoeiros, terminando com a entrega da ”Taça de Cascais” ao campeão de 2017, o Reguilas de Tires, equipa que levantou o troféu pela primeira vez na sua história. Agora segue-se no próximo sábado, dia 23, o pontapé de saída no nacional da 2.ª divisão para os quatro emblemas do concelho de Cascais, com o Reguilas de Tires e CDR “Os Vinhais” a jogarem em casa, com o Portimonense, às 16h00, no pavilhão de Massapés, e com o FC São Francisco, às 16h00, no pavilhão do Bairro Além das Vinhas, enquanto o CF Sassoeiros e Estoril Praia defrontam fora de casa o Piedense e Sonâmbulos.


20 de setembro de 2017

Desporto

 SURF

VASCO RIBEIRO E CAROL HENRIQUE SAGRAM-SE CAMPEÕES NACIONAIS

Chegou ao fim a “Liga MEO Surf” e com ela o campeão que faltava, pois já era conhecido o título feminino de 2017 protagonizado pela carcavelense Carol Henrique antes da derradeira prova, em Cascais, no passado fim de semana na praia do Guincho, onde o cascalense Vasco Ribeiro foi de novo coroado como campeão, que lhe valeu o wildcard para marcar presença na 10.ª etapa do World Surf League, em Peniche, ao lado dos melhores do Mundo.

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pano caiu sobre a “Liga MEO Surf 2017” com a cerimónia de entrega dos ‘Portugal Surf Awards’ na noite de sábado, prémios em que surfistas do concelho de Cascais estiveram em grande evidência, não só pelos títulos de Vasco Ribeiro (Surfing Clube da Costa do Sol) e Carol Henrique (CRC Quinta dos Lombos), mas também pela conquista da Melhor Onda por Teresa Bonvalot (Surfing Clube da Costa do Sol), de Júnior do Ano por João Moreira (CRC Quinta dos Lombos), Surfers’ Surfer por Camila Kemp (CRC Quinta dos Lombos) e Miguel Blanco (Surfing Clube de Portugal), com Vasco Ribeiro a receber o troféu de Performer do Ano e Frederico Morais o de Personalidade de 2017. O quarto título campeão nacional de Vasco Ribeiro foi conquistado na praia do Guincho, onde caiu nas meias-finais perante Miguel Blanco, posição que bastava ao cascalense para manter-se na 1.ª posição do

ranking, com Pedro Henrique (CRC Quinta dos Lombos), vencedor em Cascais, a quedar-se pelo 2.º lugar da tabela masculina. Para além de Carol Henrique, que no passado fim de semana teve conhecimento da conquista do título de campeã europeia da World Surf League, título feminino inédito

até então em Portugal, que Justin Mujica e Pedro Henrique, seu irmão, tinham conseguido em 2004 e 2015, Camila Kemp, na 2.ª posição, e Teresa Bonvalot, no 6.º lugar, marcaram presença no ‘top 10’ da classificação final feminina.

Costa do Sol jornal

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 AUTOMÓVEIS

Mais de um milhar no “Cascais Classic Motorshow”

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relvado do Hipódromo Municipal Manuel Possolo recebeu no passado sábado e domingo mais uma edição da festa dos clássicos, a “Cascais Classic Motorshow”, que a Câmara Municipal de Cascais e o Automóvel Clube de Portugal uma vez mais levaram a efeito, este ano com a presença e participação de mais de mil carros avaliados em cerca de 50 milhões de euros, cuja passagem pelas ruas do concelho fizeram as delícias dos transeuntes. Depois do desfile pela Avenida Marginal (Cascais-Carcavelos-Cascais), onde pontuaram muitos espetadores trajados à época de alguns dos automóveis, foram encontrados os vencedores do Concurso Elegância com o público a decidir-se por um Edfor de 1937, de Fernando Paulo Martins, enquanto o júri escolheu a limusine Lancia Lamebda de 1928, de Artur Campos Costa. Sendo ainda premiados os seguintes carros: Fiat 505 de 1925 (Anos 20), Mercedes Benz 190 SL, 1956, DKW 3=6 Monza de 1961 (Celebração), Lancia Stratos de 1975 (Originalidade), Caddilac 61 coupé de 1941 (American Dream), Volkswagen Type 21 de 1950 (Spirit Boxer), Isso Grifo de 1972 (Sport i GT Anos 70) e MG SA de 1937 (Anos 30).

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