Costa do Sol - Jornal | 21 de Fevereiro

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CONTABILIDADE

Semanário Regional de Cascais

Quarta-feira 21 de fevereiro de 2018 Ano V | N.º 222 | €0,01 Diretor Henrique Jorge Santos

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OEIRAS MELHORA ACORDOS COLETIVOS Os trabalhadores da Câmara Municipal de Oeiras vão passar a ter mais três dias de férias e serão dispensados no dia de aniversário. A medida resulta de um acordo com os sindicatos e cumpre “a vontade de Oeiras proporcionar aos seus funcionário mais condições de vida” Pág. 04

Págs. 12 e 13

VISTAS RENUNCIA AO MANDATO

Pág. 15

O ex-presidente da autarquia oeirense já não é vereador. O candidato pelo IOMAF nas eleições de 1 de outubro renunciou ao mandato sem revelar motivo. Marlene Rodrigues ocupar já o lugar na vereação.

Contracapa

Ivo Jesus Inscrito na DGEG

Pág. 05

Contracapa

ÚLTIMA HORA: COMIC CON VEM PARA OEIRAS

Próxima Edição Mulheres de Sucesso Dia da Mulher Publicidade

CSJ 3084

Pág. 03

O Passeio Marítimo de Algés vai receber o evento de cultura pop entre 6 e 9 de setembro, depois de quatro edições consecutivas em Matosinhos. Pág. 09


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Informação Geral

CASCAIS

Vem aí a Semana da Proteção Civil De 26 de fevereiro e 4 de março.

A

“Proteção Civil Preventiva” vai ser o mote para a 7ª edição da Semana da Proteção Civil, promovida pela Câmara Municipal de Cascais. Entre 26 de fevereiro a 4 de março, o CascaiShopping volta a ser palco da iniciativa que junta as várias entidades que integram o Sistema Municipal de Proteção Civil. Em comunicado, a câmara anuncia que haverá demonstrações técnicas, grupos cinotécnicos, mass training, exposições e atuações musicais, demonstrações equestres, simuladores de acidentes rodoviários e exercício de resposta a Emergência Civil. Para Carlos Carreiras, “a já tradicional semana da Proteção Civil de Cascais é uma peça muito importante na estratégia Municipal de segurança”. O presidente da câmara aponta três razões: “primeiro, porque coloca em diálogo os maiores especialistas e as práticas para que o conhecimento sobre esta matéria esteja sempre atualizado; segundo, porque sensibiliza os cidadãos para os riscos que enfrentemos, sobretudo os naturais, e sugere formas de os debelar com comportamentos esponsáveis; terceiro, sabemos que uma Proteção Civil forte não se faz sem cidadãos resilientes e esclarecidos, trabalhamos para que cada pessoa trabalhe para a segurança individual e coletiva sendo o primeiro agente de Proteção Civil.”

OPINIÃO

Costa do Sol jornal

21 de fevereiro de 2018

Isabel Magalhães

A TERCEIRA VIA Como sabem e alertei em artigo que subscrevi em Novembro de 2016 neste mesmo jornal, a situação da Linha de Cascais é verdadeiramente dramática. A bitola utilizada na Linha de Cascais é diferente daquela que é a actual bitola Europeia e não permite a sua integração, tal como está, na rede ferroviária do País.

P

or outro lado, o material circulante e os equipamentos utilizados estão desactualizados e já não existem peças de substituição que possam resolver o problema em termos de assegurar que a Linha de Cascais se mantenha com a regularidade, assiduidade e qualidade que permitam uma forma de mobilidade sustentada aos cidadãos que diariamente a utilizam nas suas deslocações de e para Lisboa. Existindo tão somente duas vias estruturantes de circulação entre Lisboa e Cascais (a A5 e a Marginal), normalmente saturadas em horas de ponta, e pretendendo-se, na modernidade e para bem da saúde e qualidade de vida de todos nós, evitar-se a utilização do automóvel dir-se-ia que a existência da nossa Linha de Cascais, seria uma indispensável terceira via de circulação. Por isso há muito (diria há décadas) que teria sido urgente que quem gere este equipamento e os governos, Nacional e Municipal, se tivessem preocupado em encontrar soluções, fossem elas de novo corredor ferroviário, reformulação ou de readaptação da linha existente. As novas construções e equipamentos (no-

meadamente a prevista Universidade em Carcavelos ou novas empresas de dimensão considerável em Oeiras), assim como o aumento do fluxo turístico da região diriam, por outro lado, que a Linha de Cascais é também indispensável ao desenvolvimento económico local. É certo que a mudança de bitola e melhoramento da Linha implica vários anos de obras que, naturalmente provocarão incómodos a todos nós e impossibilitariam a sua temporária utilização. Compreendo que seja difícil acarretar com o ónus que essa impossibilidade pode representar em termos eleitorais (quem quer tomar uma decisão de encerramento da Linha para obras durante período longo o que pode comportar riscos eleitorais?) . Mas se pararmos todas as decisões em função do que eleitoralmente pode ou não ser conveniente não conseguiremos nunca ter um desenvolvimento sustentado, consequente, coerente e harmonioso. Perante o colapso eminente da Linha de Cascais, apressam-se agora a arranjar uns remendos. Compra-se material (sucata) a Espanha

ainda compatível com a bitola da nossa Linha de Cascais, propõe-se a criação provisória enquanto decorram as obras (sabemos todos bem que o provisório em Portugal vira facilmente definitivo - veja-se o viaduto de Alcântara) de um corredor BUS para autocarros que façam a ligação Lisboa-Cascais. O não se avançar com a indispensável completa reformulação da Linha de Cascais vai implicar, em meu entender, que a médio prazo esta se transforme numa mera e pitoresca linha turística (tipo Linha do Tua) com as inerentes consequências na qualidade de vida dos cidadãos em geral e em particular daqueles que, por razões profissionais ou outras, a utilizam diariamente nas suas deslocações. Julgo por isso fundamental que se abandonem os interesses eleitoralistas, as guerras partidárias e jogos de empurra das responsabilidades e que os Governos, Nacional e Municipal se empenhem, concertadamente, em assegurar uma perene, sustentada e integrada rede ferroviária que ligue Lisboa a Cascais.

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Informação Geral

21 de fevereiro de 2018

Costa do Sol jornal

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EMPRESA MUNICIPAL IMPLEMENTA SISTEMA INOVADOR NA RECOLHA DE RESÍDUOS

“HOJE EM DIA A CASCAIS AMBIENTE É OMNIPRESENTE”

A maior empresa municipal do país está agora a recolher frutos de um sistema inovador que permite otimizar a recolha de resíduos no concelho de Cascais. O investimento foi de 550 mil euros mas o retorno, segundo a administração da Cascais Ambiente, é superior.

U

ma poupança anual de 600 mil euros é um valor que salta à vista em qualquer autarquia. São estes os números revelados pelo administrador da empresa municipal Cascais Ambiente que resultaram da introdução de um sistema de gestão de recolha dos resíduos em todo o concelho. Segundo Luís Capão, “este sistema está implementado desde 2012 e foi crescendo à medida que os testes piloto foram dando resultados”. Trata-se de um sistema integrado que na primeira fase consistiu na instalação de sensores nos camiões e contentores. Estes sensores funcionam através da tecnologia RFID (identificação por radiofrequência). No fundo, “conseguimos, no final de um dia, saber quando é que um camião começou de facto a recolher, quantos contentores previstos foram recolhidos, quantos foram lavados”, entre outras informações. Para Luís Capão, “esta quantidade de indicadores permitem otimizar a recolha”. Por exemplo, “no final de um mês, em que são feitos muitos circuitos por dia, conseguimos ter a noção se foram recolhidos 80 ou 90%”. A poupança reflete-se a vários níveis: “por um lado, temos menos um camião de lavagem atrás de veículo de recolha”. Isto porque o sistema RFID informa quando é que os contentores realmente precisam de ser lavados. “Só aí fazemos menos 25% do circuito” esclarece o administrador. Depois, na recolha de seletivos, “e porque o custo seria elevado, optou-se por criar sensores de enchimento, umas sondas que se co-

locam e que permitem identificar se caixote está a 0% ou a 100%”. Atualmente, a Cascais Ambiente só faz a recolha dos ecopontos quando a capacidade destes se encontra a 80% ou a 90%. “Com isto poupámos cerca de 180 mil quilómetros e seis camiões de recolha de seletivos deixaram de sair por dia para a rua”, revela. “Isto tem impacto no consumo de combustíveis, na infraestrutura e do ponto de vista da pegada ecológica”, acrescenta Luís Capão. Agora, “o objetivo é copiar esta forma de pensar para a varredura mecânica e manual”. Segundo o responsável pela Cascais Ambiente, a empresa municipal faz uma boa limpeza urbana mas quer ser mais eficientes: “queremos fazer a melhor limpeza urbana para as necessidades de cada rua”. Para a implementação deste sistema global, a autarquia investimento 550 mil euros. PROXIMIDADE Nas palavras da vereadora responsável pela área do ambiente, esta aposta é reflexo de um dos fios condutores que marcaram o percurso da empresa ao longo dos doze anos de existência: “a inovação”. Para além deste critério, Joana Balsemão considera também importantes o uso eficiente dos recursos naturais (água, energia e a terra), bem como “a qualidade de serviço e a proximidade”. Na opinião da autarca, “hoje em dia a Cascais Ambiente é omnipresente, está próxima dos cidadãos em todos os aspetos”. Porém, o trabalho da empresa não deixa de ser “bastante complexo”, porque tem tanto de

“operacional e de gestão corrente, como de estratégico e de sensibilização, porque aqui também tentamos mudar comportamentos”. E é nesse sentido que aponta Joana Balsemão: “para os próximos anos temos de nos focar nessa sensibilização. No que toca à recolha de resíduos e à limpeza urbana, queremos manter estes standards, inovar sempre que possível, mas colocamos uma fasquia quanto ao aumento dos reciclados, ou seja, queremos que os cascalenses reciclem mais”. Não só porque “há metas europeias, mas porque há uma obrigação moral de o fazer”. Assim, a autarquia definiu como meta para 2019 um aumento em 5% dos reciclados e, em 2021, um aumento de 10%. “Seria já muito significativo”, diz. Mas para isso será necessário “criar incentivos, instalando mais ilhas ecológicas”, ao invés de ecopontos, uma vez que “as esta-

tísticas demonstram-nos que, nos ecopontos, a reciclagem é menor do que nas ilhas ecológicas”. A vereadora entende que é também para Cascais uma vantagem que não haja delegação de competências nas juntas sobre esta matéria. “O serviço assim é uniforme e harmonizado e qualquer iniciativa ou estratégia que se lance é mais facilmente implementada porque não temos uma manta de retalhos. Por exemplo, a nova visão que definimos para a taxa de reciclados seria muito mais difícil de implementar se cada junta tivesse o seu sistema e estratégia de sensibilização”, explica. DOZE ANOS Fazendo um balanço dos doze anos de existência da empresa municipal, Luís Capão estabelece três fatores que para si são determinantes. “O primeiro tem sido a assunção por parte da câmara de competên-

cias que outrora estavam delegadas a empresas privadas e assumir com recursos próprios a qualidade do serviço. A segunda é a crescente atribuição de responsabilidades a esta empresa municipal. A terceira é que a Cascais Ambiente, junto de uma política de promoção de qualidade de vida pela autarquia, foi criada para tornar os cidadãos mais felizes e mais satisfeitos”. O administrador lembra que, se há doze anos começou se começou apenas na limpeza urbana e recolha de indiferenciados, “hoje em dia a empresa tem um quadro de atividades que passa pela recolha de seletivos, por tudo o que tem a ver com a gestão em áreas em Parque Natural (promoção da biodiversidade, o envolvimento da comunidade, a recuperação de espaços naturais e valorização da orla costeira), e também pela sensibilização ambiental que é dada nas escolas”. De acordo com Luís Capão, “24 mil jovens de Cascais passam pelos nossos programas de sensibilização, seja em ambiente de aula ou parque”. O administrador revela ainda que “a satisfação global está neste momento nos 93%”, número a que se junta “a valorização dos funcionários”. No total são 650, que torna esta a maior empresa municipal do país. E conclui: “no concelho, são já quinze as empresas municipais semelhantes à Cascais Ambiente e muitas delas são cópias exatas do que é este modelo. E temos tido a oportunidade de captar a atenção de municípios parecidos com Cascais ou outros com características opostas”.

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Informação Geral

Costa do Sol jornal

21 de fevereiro de 2018

CÂMARA MUNICIPAL DE OEIRAS ANUNCIA ACORDOS COLETIVOS

TRABALHADORES COM 25 DIAS DE FÉRIAS E DISPENSA NO ANIVERSÁRIO

Acordo assinado com sindicatos “consolida cultura negocial” e “aproxima os trabalhadores dos decisores”, defende a autarquia.

O

s trabalhadores do município de Oeiras vão ter a partir deste ano mais três dias de férias, num total de 25, e dispensa no dia de aniversário, anunciou a câmara municipal. O presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, assinou na passada semana acordos coletivos de entidade empregadora pública com “todas as estruturas sindicais representativas dos trabalhadores”, que atribuem mais direitos aos funcionários. De acordo com informação prestada pelo município, estes acordos contemplam mais dias de férias para os trabalhadores, “o direito a um dia de descanso por cada dois domingos de trabalho efetivo” ou a “possibilidade de serem efetuadas trocas de turno entre trabalhadores com as mesmas funções (acordadas pelos próprios e aceites pelos serviços)”. Está prevista também a “possibilidade de realizar trabalho suplementar até 200 horas por ano, a redução dos períodos experimentais nas várias categorias, o crédito para os representantes de segurança e saúde no trabalho de 10 horas mensais e, relativamente ao trabalho noturno, ser reduzido o limite superior para as 20 horas, com as conse-

quências remuneratórias daí advenientes”. “No que concerne ao apoio à família, os trabalhadores de Oeiras passaram a ter acesso a jornada contínua para apoio a ascendentes em 1º grau e a usufruir do dia do

funeral em caso de falecimento de familiar colateral de terceiro grau”, acrescenta a nota da autarquia. Os acordos preveem ainda a dispensa no dia de aniversário dos trabalhadores, assim

como no dia de Carnaval. A nota da autarquia lembra que, em 2010, o município já tinha assinado um acordo deste género com os sindicatos, pelo que o documento “agora assinado consolida esta cultura negocial e esta forma de aproximar os trabalhadores dos decisores, cumprindo a vontade de Oeiras proporcionar aos seus trabalhadores mais condições de vida e de trabalho”. Em 2017, o município de Oeiras contava com 2378 funcionários. Na cerimónia, que teve lugar no Salão Nobre do Palácio do Marquês de Pombal, marcaram presença os sindicatos STE – Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado e Entidades com fins Públicos, SINTAP–FESAP (FESAP – Federação de Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com fins Públicos), SINTAP- Sindicato dos Trabalhadores de Administração Pública e de Entidades com fins Públicos), STMO – Sindicato dos Trabalhadores do Município de Oeiras e STAL - Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins. Com Lusa

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Informação Geral

21 de fevereiro de 2018

Costa do Sol jornal

CÂMARA DE OEIRAS

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CARCAVELOS

PAULO VISTAS RENUNCIOU AO MANDATO DE VEREADOR

Acesso pedonal à praia em marcha Intervenção poderá demorar três meses.

Marlene Rodrigues já assumiu o cargo deixado vago pelo autarca.

O

ex-presidente da Câmara de Oeiras Paulo Vistas renunciou ao mandato de vereador no executivo municipal, informou à Lusa uma fonte do movimento Independentes, Oeiras Mais à Frente (IOMAF). Segundo a fonte do IOMAF, que pediu para não ser identificada, Paulo Vistas solicitou na quarta-feira ao presidente da câmara, Isaltino Morais, “a renúncia ao mandato de vereador” no executivo camarário. O pedido foi aceite pelo presidente da autarquia, que convocou a número três da lista do IOMAF – Marlene Rodrigues - para assumir o cargo de vereadora, acrescentou a mesma fonte, adiantando que Paulo Vistas no pedido de renúncia ao mandato não refere qualquer motivo e “apenas invoca as questões legais”. Paulo Vistas tomou posse como vereador pelo IOMAF, que teve apenas dois eleitos nas autárquicas de 01 de outubro de 2017, mas fez-se substituir nas reuniões do executivo por Marlene Rodrigues, número três na lista do movimento para a câmara, que já era vereadora no anterior mandato. “É um direito que lhe assiste. Cabe ao movimento, com ou sem Paulo Vistas, desenvolver o seu trabalho em prol do município de Oeiras”, comentou o vereador Carlos Morgado, do IOMAF, contactado pela Lusa. O autarca, número dois na lista liderada pelo ex-presidente da câmara, admitiu que Paulo Vistas vai fazer falta ao movimento, mas que será preciso “arranjar um outro líder”, a eleger numa próxima assembleia do IOMAF. Questionado se será candidato à liderança do movimento, Carlos Morgado respondeu que “tudo depende de como a assembleia decorrer”. Nas recentes autárquicas, Isaltino Morais foi eleito presidente da Câmara de Oeiras com maioria absoluta (41,68%), com seis mandatos, seguido

J

á iniciaram as obras de construção de um acesso pedonal à praia de Carcavelos. Segundo anunciou a Câmara Municipal de Cascais esta intervenção “melhorará o espaço público e garantirá maior segurança dos peões na atravessamento da Estrada Marginal”. Tal como adianta a autarquia cascalense em comunicado, “estes trabalhos implicaram a construção de um desvio provisório e alternativo da Estrada Marginal, entre a rotunda nascente da Praia de Carcavelos e o acesso à Marina de Oeiras, pelo interior do terreno do campus universitário da Nova SBE, com quatro faixas de rodagem, garantindo em permanência a continuidade da circulação rodoviária”. De acordo com a Câmara Municipal de Cascais, “o prazo de execução desta obra será sensivelmente de três meses”.

ARRENDAMENTO

Carreiras defende estabilidade legislativa Congresso sobre Direito de Arrendamento Urbano decorreu em Cascais.

do IOMAF (14,19%), com dois eleitos, e do PS (13,41%), PSD/CDS-PP/PPM (8,73%) e CDU (7,84%), com um mandato cada. Na noite das eleições, o recandidato independente à Câmara de Oeiras admitiu que o resultado da sua candidatura ficou “aquém da expectativa” e que iria “refletir” com a sua equipa se assumiria responsabilidades num exe-

cutivo liderado por Isaltino Morais. Paulo Vistas recandidatou-se pelo IOMAF, pelo qual foi eleito em 2013, então ainda com o apoio de Isaltino Morais, de quem foi vice-presidente e que substituiu quando o autarca deixou a câmara para cumprir pena de prisão, por fraude fiscal e branqueamento de capitais. Com Lusa

São os municípios quem detém a posse do território e a responsabilidade de ordenar e legislar dentro das suas competências”, afirmou Carlos Carreiras. Segundo anunciado no site da autarquia, o presidente da Câmara Municipal de Cascais defendeu uma maior estabilidade na produção legislativa, nomeadamente na que tem implicações a nível local, durante o 1º Congresso sobre Direito de Arrendamento Urbano de Cascais. “É algo que nos deve preocupar, até ao nível da cidadania, dado que o grau de imprevisibilidade é grande e quando se acelera essa imprevisibilidade isso ainda é pior”, salientou. Carlos Carreiras defendeu a estabilidade das leis, sejam elas de que natureza forem, considerando essa previsibilidade fundamental para a sociedade em geral.

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Opinião

Costa do Sol jornal

“É um facto”

Mais Cascais

Nuno Campilho

Luís Miguel Reis

MALABARISMOS COM A MOBILIDADE

N

21 de fevereiro de 2018

ESTADO DE GRAÇA

ão consigo deixar de manifestar a minha absoluta incredulidade ao ler um artigo que tenta atribuir à iniciativa MobiCascais responsabilidade pelo crescimento de 7,8% dos utentes da Linha de Cascais e, consequentemente, pela inversão de uma tendência de décadas de decréscimo dos utilizadores da ligação ferroviária que une Cascais, Oeiras e Lisboa. Procurar alegar que este programa de mobilidade, que integra o operador privado de transportes rodoviário do concelho, algumas bicicletas espalhadas pelo território e um proliferar inusitado de parquímetros nas imediações da linha ferroviária, foi exclusivamente responsável pelo aumento de utentes da Linha de Cascais parece-me absurdo e é um malabarismo facilmente desmontável. A verdade é que, ainda que persistam carências que só serão verdadeiramente colmatadas com uma intervenção de fundo na Linha de Cascais, não é possível ignorar que quer as Infraestruturas de Portugal quer a CP implementaram, a partir de 2016, um conjunto de investimentos de manutenção e reabilitação necessários, tanto na infraestrutura como no material circulante. Estas intervenções têm abrangido a completa requalificação mecânica dos comboios, bem como a renovação dos seus interiores e a recuperação dos equipamentos de conforto, necessárias à reposição da qualidade do serviço, e contrariando a tendência do anterior governo, que optava por simplesmente suprimir a quantidade de ligações por indisponibilidade do material circulante. O principal resultado desse investimento está já à vista de todos: alguns dos comboios que se encontravam há muito imobilizados por falta de manutenção, foram já recuperados e retomaram a circulação, aumentando a regularidade e o nível de serviço da linha, que agora se encontra ao nível da média nacional das linhas da CP. Estes são, em abono da verdade os fatores mais relevantes para a recuperação do número de utilizadores da linha de Cascais. Para se conseguir estabelecer alguma relação causa-efeito entre o MobiCascais e a recuperação significativa de utentes é preciso ignorar olimpicamente um conjunto de factos relevantes, como as referidas melhorias do conforto dos passageiros com a reparação de interiores, bancos, portas e equipamentos de ar condicionado. Por absurdo que pareça, é necessário, também, ignorar a existência de mais comboios a circular na Linha de Cascais, que permitiu a recuperação dos índices de desempenho dos mínimos registados em 2012/2013, em particular no que toca à regularidade e pontualidade da oferta, fator fulcral para a confiança dos utentes. Por último, é necessário ignorar que o atual Governo não só mantém a intenção de investimento na Linha de Cascais, tendo-o inscrito no plano de investimentos Ferrovia 2020 e candidatado ao designado Plano Juncker, como também se dispôs a corrigir, na reprogramação do Portugal 2020, a atitude negligente do governo anterior, que não incluiu qualquer verba para a modernização da linha no âmbito deste quadro de financiamento comunitário. Em síntese, para se conseguir ver o MobiCascais a encher os comboios da Linha de Cascais é preciso viver numa realidade paralela, em que os fatores relevantes são postos de parte e apenas as conveniências político-partidárias são importantes para a análise. No mundo real, aquele em que todos vivemos, e não obstante os méritos da iniciativa MobiCascais (que podem e devem ser discutidos à luz do investimento realizado), o que se vê são autocarros vazios, bicicletas paradas e um avultado e dificilmente justificável esforço de propaganda, paga pelos Cascalenses. Um debate sério e elevado sobre temas importantes para os Cascalenses, como a sua mobilidade, não é compatível com malabarismos tacticistas que apenas procuram distrair da realidade e conspurcar a discussão pública. Não é essa a minha postura e não abdicarei de alertar para estas situações.

D

iz-se de um estado, geralmente temporário, em que se recebe a benevolência ou a simpatia de alguém. Isto vem a propósito do 37º Congresso do PSD que consagrou o novo líder, Rui Rio. Das eleições internas (as “diretas”), assumi (como se tivesse de assumir o que quer que seja, mas, pronto, como gosto de dizer coisas) uma certa preferência por Pedro Santana Lopes. Antes um rosto do passado com ideias para o futuro, do que um rosto do passado que de lá não parece ter saído. Não gosto de Rui Rio. Entenda-se, como político. Pessoalmente, como não o conheço, não tenho nada a apontar-lhe. E, mesmo que tivesse, não iria perder a oportunidade de ficar calado. Como confesso social-democrata, embora proscrito, no entanto, desejo-lhe o mesmo sucesso que desejei aos treinadores do Benfica de quem nunca gostei (desportivamente falando, entenda-se, novamente), Toni e Fernando Santos. Desejei, com todas as minhas forças, que fossem campeões. Não resultou. E, analogicamente, desejo o mesmo a Rui Rio, com mais, ou menos, força...que ganhe as próximas eleições que irá dis-

putar (europeias e legislativas) e se torne no novo Primeiro-Ministro de Portugal! E espero que, desta vez, resulte... Acompanhei, à distância, o dito conclave (a casamentos e batizados, só vão os convidados...) e não posso deixar de destacar o seguinte: justiça, respeito, consideração, admiração e forte amizade por David Justino, merecedor de todos os encómios que pudessem caber nesta crónica; algumas caras do passado e algumas caras que só podem ser do futuro, pois, do presente e do passado, não me constam grandes feitos; e outros destaques que, no entanto, remeto para um brilhante escrito do Henrique Monteiro sobre o assunto. Adiante, Rui Rio conseguiu o que, até hoje, penso, nem Trump conseguiu. Transformar o “estado, geralmente temporário, em que se recebe a benevolência ou a simpatia de alguém”, numa coisa efémera e ridiculamente temporária. Foi o tempo que durou entre o anúncio de Eliana Fraga como membro da comissão política nacional e a expressão “traição”, formulada por uma destacada ex-governante e social-democrata que, por respeito à minha sanidade

“Palavras e sonhos” Maria Clotilde Moreira

OS ELEVADORES E O CORRIMÃO

A

qui na minha freguesia, um novo edifício oficial, frequentado por muitas pessoas, muitas delas idosas ou com problema de mobilidade e por jovenzinhos transportados nas suas cadeirinhas, com muita frequência, os elevadores novos e brilhantes teimam em não se moverem. Intrigada resolvi começar a registar os lamentos que vão sendo sussurrados entre “ais” e “outra vez parados?” E construí uma pequena história: quando fizeram o tal novo edifício os construtores entregaram a uma “boa” empresa especializada a instalação de dois elevadores mas parece que a empresa tem outras empresas para fazerem a manutenção, Parece que os responsáveis pela gerência dos serviços instalados

neste edifício de prestação de cuidados de saúde resolveram entregar a manutenção dos elevadores a uma empresa diferente e os donos da marca não passaram os códigos (?). Assim, as manutenções serão feitas a “olhómetro” e técnicos de prestação de cuidados de saúde têm de vir ao r/c prestar assistência ou os utentes têm de subir até ao 1º ou ao 2º andar. Parece que percebi que desde há muito tempo que as queixas têm chegado à câmara mas sem qualquer resolução dado o número de entidades intervenientes. Não são só os Serviços Camarários mas entra também a Direcção Regional de Saúde e falaram-me que até têm apelado ao Ministério da Saúde mas o diferendo é um assunto muito complicado pois

mental e porque não nutro, por ela, qualquer simpatia (muito antes pelo contrário, deixando, para vós, a imaginação dos adjetivos impróprios que pudessem ser aplicados), me escuso de nomear. O PSD é um partido notável, feito de gente notável, amadurecido por gente notável e mantido por gente notável. Os seus estados de espirito (que mais parecem estados de sitio, por vezes) vão na corrente (“go with the flow”, como diriam os britânicos). E, como “o PSD não foi fundado para ser um clube de amigos” (Rui Rio dixit), pergunto o que é que se passa aqui?! “E pur si muove”, como disse Galileu? Recordemos que Galileu disse isto depois de renegar a visão heliocêntrica do mundo que, como sabemos, havia sido defendida por Copérnico. Para quem a astronomia é uma ciência oculta, tanto quanto para mim, o Heliocentrismo defende que o Sol é o centro do universo, em torno do qual tudo gira, ao contrário do que defende o Geocentrismo, teoria para a qual é a Terra que assume essa posição. Ainda que de Astronomia pouco saibamos, de História saberemos um pouco mais, pelo que me apraz perguntar...o partido gira em torno do seu líder, ou é o seu líder que gira em torno do partido? Quo vadis PSD?? Em suma, o estado de graça de Rui Rio conseguiu durar menos tempo do que o período de compensação do jogo Tondela- Sporting, o que, convenhamos, também não era difícil. não têm a ver com a saúde humana mas sim com a qualidade da construção imobiliária. E ainda há outro problema: as escadas com degraus brilhantes não têm corrimão do r/c ao primeiro andar. Porque ainda não foi corrigida esta falha? E lá vêm umas explicações da pouca sabedoria dos utentes: é que não se pode mexer no projecto registado dos arquitectos sem a necessária autorização… Com certeza já perceberam de que edifício estou falando aqui na minha freguesia. É o Centro de Saúde novo, o tal que além destes problemas ainda tem de ter constante vigilância das bombas dos três pisos abaixo do solo porque, estando colocado em cima de um braço da Ribeira ela pode aborrecer-se de estar há tantos anos tapada e saltar fora. Pode ser que alguém leia esta minha historinha, entenda os problemas e mais sabedora do que eu lhe dê o devido e oficial andamento e em breve os elevadores subam e desçam todos os dias e o corrimão seja lá colocado e até pode ser motivo para mais uma festinha de inauguração…

Ficha Técnica Costa do Sol jornal Semanário Regional de Oeiras e Cascais Proprietário e Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Fundador: J. Elias Martins Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 250 48 82

Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: Isabel Magalhães, José d’Encarnação, Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Nuno Campilho, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva, Sofia Pracana

Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Dina Oliveira e Bruno Antão Design Gráfico: Diana Prada Martins Distribuição: Agostinho Castanheira Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense


Informação Geral

21 de fevereiro de 2018

Costa do Sol jornal

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TRABALHOS NA A5

Brisa melhora acesso à CRIL Intervenções apenas durante a noite.

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s obras de melhoria do nó da A5 na saída para a CRIL já estão a decorrer e vão prolongar-se por dois meses, anunciou a Brisa em comunicado. Segundo a empresa, “o futuro acesso à CRIL vai permitir que o trânsito de saída da A5 seja feito em duas vias, que serão contínuas até à entrada na CRIL”. A Brisa adianta que os “trabalhos serão efetuados apenas no período noturno, para minimizar o impacto no trânsito diurno”. E acrescenta: “eventuais implicações na circulação que sejam relevantes, avisos de segurança, percursos alternativos e outras informações, serão comunicadas aos utilizadores da A5, nos próximos dois meses, pelos canais habituais”.

DIAS 24 E 25 DE FEVEREIRO

Urban Market em Algés O Parque Anjos vai acolher mais uma edição do evento.

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Urban Market está de regresso ao Parque Anjos, em Algés, nos próximos dias 24 e 25 de fevereiro, entre as 10h00m e as 18h00m. Trata-se de uma feira de artesanato onde é possível encontrar desde o artesanato selecionado a artigos de design, produtos gourmet e animações para as crianças. O Urban Market é “uma feira de artesanato, com uma envolvente mais abrangente, para artistas e artesãos que resolveram arregaçar as mangas e colocar a criatividade em campo, onde os visitantes podem passar um tempo de qualidade em família e entre amigos”. A iniciativa conta com o apoio da União de Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada/Dafundo. Publicidade

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Costa do Sol jornal

Informação Geral

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21 de fevereiro de 2018

IMOBILIÁRIO EM PORTUGAL

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MAIS DE 80% DAS CASAS FORAM VENDIDAS EM MENOS DE SEIS MESES

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Dados da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) revelam que mais de 80% das casas em Portugal foram vendidas em menos de seis meses, com cerca de 55,6% das transações até 175.000 euros.

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que haja o desejado regresso à construção nova”, defendeu o presidente da APEMIP, advogando que o grande desafio do sector em Portugal é “a ausência de ‘stock’ imobiliário nas cidades, que é o principal fator para o acentuo de preços que se tem verificado no mercado”. Na perspetiva de Luís Lima, o regresso à construção nova começa a ser “inevitável”, “caso contrário, os problemas habitacionais acentuar-se-ão ainda mais”, já que a oferta é cada vez menor e não dá resposta às necessidades da procura. “Ao construirmos novo, estaremos a criar vantagens para as famílias, que encontrarão no mercado ativos à medida das suas possibilidades, para as imobiliárias, que terão mais produto para comercializar e para suprir as necessidades dos seus clientes, para a banca, que garantirá dividendos por via do financiamento ao investimento e por via do crédito à habitação, para as construtoras, que voltarão ao ativo criando mais emprego”, declarou o representante da APEMIP. Desenvolvido mensalmente, o barómetro imobiliário da APEMIP tem como fonte um inquérito levado a cabo junto das empresas imobiliárias e o cruzamento com dados de entidades públicas e privadas. Fonte: Lusa

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Em 2018 só são aceites declarações pela internet.

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e acordo com o barómetro da APEMIP, relativo a Dezembro de 2017, “o sector imobiliário português vive um dinamismo que há muito não se verificava, sobretudo no que diz respeito ao segmento habitacional”. “É absolutamente fabuloso assistir a esta dinâmica, sobretudo quando comparada com aquela que existia há cerca de dois/ três anos, em que os ativos em carteira levavam até dois anos a ser transacionados”, afirmou, em comunicado, o presidente da APEMIP, Luís Lima, considerando que a “rapidez” agora registada, com mais de 80% dos imóveis a serem transacionados em menos de seis meses, confirma o bom momento do mercado imobiliário. Os dados da APEMIP revelam ainda que “cerca de 55,6% das vendas foi de imóveis de preço até 175.000 euros”, valores que para o representante das empresas de mediação imobiliária “espelham o grosso das vendas feitas no mercado doméstico”. Em relação às tipologias mais vendidas, cerca de 61% foi de T1 e T2, seguindo-se T3 com 31% das transações efetuadas, segundo os dados do barómetro imobiliário. “Este é um bom indicador daquilo que é o grosso da procura das famílias, informação que pode e deve ser tida em conta logo

Autoridade Tributária e Aduaneira vai enviar senhas de acesso ao Portal das Finanças aos contribuintes que em 2017 ainda apresentaram o IRS em papel. Segundo anuncia esta semana o Diário de Notícias, esta medida irá abranger todos os que não solicitarem o acesso até ao final de março. Segundo o jornal, em 2017 ainda houve cerca de 280 mil declarações em papel. Recorde-se que este ano apenas são aceites declarações pela internet.

Será nos próximos dias que os avisos vão começar a ser enviados, segundo um documento a que o DN teve acesso. As finanças vão também aumentar o plafond das “senhas na hora”, códigos de acesso entregues aos contribuintes que já não têm tempo para esperar que este chegue pelo correio. Este acréscimo das senhas na hora ficará disponível na última quinzena de maio. O fisco vai ainda avançar com a disponibilização de postos de atendimento digital assistido nas repartições de Finanças.


Informação Geral

21 de fevereiro de 2018

EM SETEMBRO NO PASSEIO MARÍTIMO DE ALGÉS

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COMIC CON VAI REALIZAR-SE EM OEIRAS Evento de cultura pop vai decorrer entre 6 e 9 de setembro.

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CRÓNICA

e Matosinhos diretamente para o Passeio Marítimo de Algés. O Costa do Sol – Jornal apurou que a quinta edição da Comic Con vai decorrer entre 6 e 9 de setembro deste ano. No final da última edição, que decorreu em dezembro de 2017, a organização já tinha dado a entender que a maior convenção de promoção da cultura pop iria ser transferida para a zona de Lisboa. O evento será apresentado hoje, 21 de fevereiro, em conferência de imprensa a realizar no Palácio do Marquês de Pombal, na presença de Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Paulo Rocha Cardoso, Diretor-Geral

da Comic Con Portugal, e Pedro Cardoso, Diretor de Operações da Comic Con Portugal.

Letras no ocaso Pedro de Sá

EU SOU MUITOS

L

á fora parece que continua a vida. Ele, neste momento, deitado de costas na cama, olhos fechados, mas a tanto verem, numa, talvez última, tentativa de compreensão, enquanto a luz do mundo a alongar-se no soalho, como se abraçasse coisas antes de uma partida cansada de tão repetida. Imagens do que foi a passar diante dele, sim, hoje um passageiro da solidão a assistir, numa resignação incómoda, a um se sempre plural, mas pintado de pretérito. Quantas escolhas cabem numa vida? Talvez demasiadas, talvez escassas, para, numa manhã, diante de um espelho, uma questão subsistir, E se…? Um sim em vez de um não, aqui e ali um pouco mais de paciência, noutras alturas, pedia-se maturidade, assim talvez percebesse a companhia de Judas, e a compreensão do ouvir, no fundo, a única arte por todos apreciada, é verdade, como tudo poderia ser uma outra coisa. Bastava um gesto para outra vida. A singeleza de um movimento. Nada mais. Ele continua a rememorar, e compreende quantos outros silenciou em si. Aqui chegado, percebe a vida não como uma subida, porventura íngreme, mas sim como uma constante descida, e, para trás, apenas a sombra inexorável do passado, que lhe grita inclementemente Se… Hoje ostenta um olhar sábio de cão velho. Porém, jaz sob destroços de questões nunca respondidas: como gritos sem voz. Um frémito percorre-o como se lhe relembrasse a existência. Da janela percebe ainda o clamor da vida, pelo soalho a luz a encolher-se, enquanto o rosto da noite se eleva pelas alturas do sonho, mas ele persiste na memória, rio de águas traiçoeiras que o faz embater sempre nos mesmos escolhos. Pelo menos, já lhes sabe o gosto da dor. O que diz um olhar? Um olhar tem o verbo do tempo. Para compreendê-lo, nunca o instante, apenas a testa cansada do viajante que, da lonjura, vê quanto de si ficou sob o pó dos caminhos. Ali deitado, já não se importa com as portas que se lhe fecharam. Apenas o baque longínquo resiste numa amargura obstinada. Uma porta a fechar-se fala sempre mais alto do que aquela que se abre. Talvez por um início ser sempre temeroso, e a conclusão, por vezes, precipitada. Ele, agora, com vozes no lugar de rostos. Quase uma dor, tal a nitidez de algumas vozes. Como se diálogos retomados. Emudecido diz-lhes Esperem! Para quando? Agora sorrisos indulgentes, as vozes a cessarem, no seu lugar apenas clareiras desoladas pelo que foi. Lá fora, já candeeiros a reflectir débeis sombras, a natureza do regresso a cumprir-se, e tardes de infância, tardes d´além-tempo, diante de si, há lugares onde sabe bem regressar, talvez por não haver lugar ao arrependimento. E nessas tardes idas, embora agora tão presentes, ele já não na cama, mas com uma bola nos pés, pendurado numa árvore a olhar um horizonte tão aquém dos seus desejos, a sentir a expiração da terra enquanto habilidades, na ponta de dedos, com berlindes, o primeiro tremor no peito por um olhar em que se compreendeu só, sim, por aqui o arrependimento não encontrou a porta de entrada. Isso deu-se um pouco mais tarde, quando o mundo se começou a pintar de outras cores. Mas dessas tonalidades está ele cansado. Daí os olhos fechados. Daí a sua fadiga. Daí o seu contínuo regresso, por um rio, a um lugar d´além-tempo, onde a cor do sentir se sobrepunha à do pensar. E onde a vida era apenas o momento: a bola rematada, a árvore subida, o monte conquistado, e aquele olhar, onde se demorou pela primeira vez, com sabor a horizonte, mas que lhe apresentou o Futuro. Percebeu as sombras, enquanto a distância entre si e aqueles olhos. Desde esse momento, não lhe bastava rematar uma bola, subir uma árvore, conquistar mais um monte… Algo mudara demasiado depressa. No tempo de um olhar. Nada mais. Porque regressa, hoje, deitado de costas na cama, olhos fechados, enquanto o rosto da noite se eleva pelas alturas do sonho, a esse instante? Talvez para compreender o momento em que lhe foi apresentado o Futuro. Talvez para se saber compreender a si. Talvez pelas saudades de saber horizontes aquém dos seus desejos…

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Empresas

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21 de fevereiro de 2018

WIÑK EM CASCAIS

O melhor do threading de rosto Para além da técnica de threading de rosto, a nova loja de Cascais oferece vários serviços complementares.

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Wiñk Cascais é a primeira loja de rua da marca que já tem mais de 30 espaços em vários shoppings do país. Para os responsáveis, o objetivo é “proporcionar às clientes cascalenses que nos visitam serviços de beleza com foco no olhar, num ambiente acolhedor, de proximidade, em alternativa a um contexto de shopping, numa zona central de Cascais, com boa acessibilidade e estacionamento”. “O principal serviço da marca é o threading de rosto, nomeadamente, das sobrancelhas, uma técnica de depilação ancestral oriunda do médio oriente e sul asiático que não agride a pele e permite uma muito melhor definição do desenho das sobrancelhas”, acrescentam. Porém, a Wiñk tem outros serviços complementares: “extensão, tintura e permanente de pestanas, máscara de longa duração, henna e um serviço de rejuvenescimento do rosto e dos olhos, bem como fortificante das sobrancelhas

(flash beauty) e, em breve, um serviço de maquilhagem”. Destaque ainda para a possibilidade das clientes fazerem uma manutenção em casa dos resultados dos serviços em loja: fortificante de sobrancelhas, lápis, máscara de sobrancelhas, fixante, entre outros. Para além de várias parcerias a nível nacional, a Wiñk Cascais tem promovido várias iniciativas como foi o caso da ação do dia de São Valentim, no qual foram “distribuídos vouchers de oferta para um primeiro serviço para dar a conhecer a loja a quem ainda não nos conhece”. Atualmente, a Wiñk Cascais conta com três “wiñketas”, que prestam todos os serviços da loja, de segunda a sábado, das 8h00m às 20h00m. “Contamos também com um gabinete de estética bem equipado e com uma excelente formação da nossa equipa, quer no atendimento quer na capacidade técnica”, adianta a gerência.

Nova Loja em Cascais: Avenida 25 de Abril nº 775, Loja 1, Edifício Avenida, 2750-512 Cascais | 910 372 897 | E-mail: cascais2@wink.pt

PATRÍCIA ALMEIDA COSTA ACONSELHA IMÓVEIS

“Viver com qualidade ou investir com segurança” A consultora imobiliária da REMAX Parede dá a conhecer uma moradia em São Pedro do Estoril e um T2 na Parede.

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sta semana, Patrícia Almeida e Costa destaca um novo projeto de recuperação total. Trata-se de uma moradia com piscina, a 10 minutos da praia, em São Pedro do Estoril. O imóvel no valor de 849 mil euros é distribuído da seguinte forma: o piso 0 incluiu ginásio, lavandaria, WC, quarto e sala multiusos (televisão, jogos) com acesso ao jardim e piscina. No piso 1 encontra-se o hall de entrada, cozinha equipada, casa de banho, biblioteca e três salas com acesso ao “charmoso jardim”. Por fim, o piso 2 dispõe de mais quatro quartos, um deles em suite com varanda, e outra casa de banho de apoio aos quartos. Outra sugestão é um T2 totalmente renovado e bem localizado na freguesia de

Carcavelos e Parede. Situado numa zona calma e com fáceis acessos à Avenida Marginal e à A5, este apartamento tem comércio e serviços por perto: escolas, supermercados, jardins e parques infantis. O T2 no valor de 299 mil euros tem cozinha totalmente equi-

pada. Destaque também para a nova rede de água, esgotos e rede elétrica. O apartamento fica num segundo andar com elevador e inclui estacionamento e arrecadação. Estas são as sugestões de Patrícia Almeida Costa, consultora imobiliária na REMAX Pa-

rede há três anos. Distinguida várias vezes como a melhor angariadora e vendedora, Patrícia Almeida Costa justifica o sucesso com aquilo que aprendeu na sua formação: “ser tolerante, paciente, empática e amável para com os clientes”.

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B. FERNANDES EM CARCAVELOS

Inspeções de Gás: tenha a sua em dia! A empresa é credenciada pela Direção-Geral de Energia e Geologia.

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á dez anos a servir a população de Cascais e concelhos próximos, a B. Fernandes – Gás e Água tem prestado um serviço de excelência a todos os níveis. O gerente da empresa Bruno Fernandes já trabalha neste ramo há vários anos. Em 2007, decidiu abrir a sua própria empresa e, há cerca de dois anos, convidou Tiago Ferreira para a área administrativa. A B. Fernandes – Gás e Água presta serviços com garantia e termo de responsabilidade e é credenciada pela Direção-Geral de Energia e Geologia. A equipa é constituída por onze colaboradores, todos eles técnicos especializados e credenciados. Porque são importantes as inspeções? Aparelhos mal afinados, fugas de gás e concentrações elevadas de monóxido de carbono são alguns dos problemas detetados

numa inspeção. Estas situações nem sempre são facilmente identificados pelas pessoas que habitam nas casas. Uma tubagem envelhecida com fissuras ou um esquentador/caldeira com evacuação de gases deficiente podem facilmente originar

perigo de explosão. A combustão de gás produz sempre monóxido de carbono (CO) que, inalado em quantidades excessivas, pode provocar vómitos, vertigens, intensas dores de cabeça e, no pior dos casos, a morte. As inspeções não são mais que “uma garantia de segurança e salvaguarda de pessoas e bens de toda a comunidade”. Devem realizar-se Inspeções Periódicas (nº 2, Art. 3º, Anexo II da Portaria 362/2000, de 20 de Junho) de: - Dois em dois anos, para as instalações afetas à industria turística e de restauração, a escolas, a hospitais e outros serviços de saúde, a quartéis e a quaisquer estabelecimentos públicos ou particulares com capacidade superior a 250 pessoas. - Três em três anos, para instalações industriais com consumos superiores a 50.000m3

de gás natural, ou equivalente noutro gás combustível. - Cinco em cinco anos, para instalações de gás efetuadas há mais de 20 anos e que não tenham sido objeto de remodelação. Por outro lado, os técnicos da B. Fernandes – Gás e Água são especialistas nas reparações de fugas de gás (sem partir paredes) e fugas de água. Também disponibilizam serviços como contratos de manutenção com condomínios e restaurantes. De segunda a sexta, das 09h00m às 19h00m, a empresa presta serviços de urgência. Atualmente com mais de mil clientes, “entre eles grandes empresas nacionais”, a B. Fernandes – Gás e Água pretende “continuar a crescer e manter a qualidade no serviço prestado” aos clientes.

Srº. Bruno Fernandes – 913 721 830 | Srº. Tiago Ferreira (Escritório) – 938 963 228 | Escritório – 210 993 928 | Email: bfernandes.gas.agua@gmail.com Avenida Marechal Craveiro Lopes, 96-C/D (frente aos correios da Rebelva), 2775-696 CARCAVELOS


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Cultura

21 de fevereiro de 2018

CABREIRO

EPDCOOLJAZZ

Escritor angolano viveu em Alcoitão.

Britânica atua no dia 26 de julho.

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Alcabideche homenageia Óscar Ribas Jessie Ware em Cascais no Cabreiro, freguesia de Alcabideche, que o escritor angolano Óscar Ribas deu nome a uma rua. O autor passou os últimos anos de sua vida no Lar da Santa Casa de Misericórdia de Cascais, em Alcoitão, desde 1983 até ao seu falecimento, a 18 de junho de 2004. Óscar Ribas nasceu em Luanda em 1909, perdeu a visão aos 36 anos, mas manteve-se a trabalhar na escrita e preservação da memória tradicional angolana. Publicou 15 livros, dos quais «Cultuando as Musas» (1993), o único de poesia, que foi apresentado no Teatro Mirita Casimiro, no Monte Estoril. O Município de Cascais atribuiu-lhe a medalha de mérito cultural e, a 26 de maio de 2000, em que se comemorou o Dia de África, prestou-lhe uma homenagem.

essie Ware é a mais recente confirmação do Edpcooljazz. A artista britânica vai atuar no dia 26 de julho, no Parque Marechal Carmona em Cascais. Temas “Wildest Moments”, “Say You Love Me” e “Alone” poderão ser alguns dos momentos altos do concerto. Jessie Ware é uma das vozes da nova vaga musical britânica que se revelou ao colaborar com artistas contemporâneos como Ed Sheeran, SBTRK, Sampha e Disclosure. O Edpcooljazz decorre em julho deste ano em Cascais, depois de ter sido realizado vários anos em Oeiras.

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Os meus livros Jorge Fonseca de Almeida

“O INSUSTENTÁVEL PESO DA SOLIDÃO”, DE KATHERINE MASNFIELD

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S

ob este título algo desajustado inclui a editora Coisas de Ler dois contos da escritora neozelandesa Katherine Mansfield (1888-1923) que abordam o tema da felicidade humana e da sua fragilidade. O segundo conto, de qualidade excecional, intitulado Extase (Bliss em inglês), apresenta-nos uma jovem casada que vive um dia glorioso de grande felicidade pessoal que assenta parcialmente num equívoco. Com um estilo impressionista, capaz de criar vividos quadro coloridos de grande detalhe ambiental e preciso recorte psicológico, Mansfield consegue transmitir-nos as sensações mais íntimas sobre objetos e situações aparentemente insignificantes mas que são, muitas vezes, as que calam mais fundo na alma e no intelecto humano. Não resisto a transcrever esta passagem “Que podemos fazer quando temos trinta anos e, ao virarmos uma esquina da rua onde moramos, nos sentimos invadidos, subitamente, por um sentimento de felicidade – felicidade absoluta! – como se de repente tivéssemos engolido um pedaço de brilho do sol, daquele fim de tarde e este nos queimasse o peito, emitindo pequenas partículas brilhantes em todas as direções, dos dedos dos pés até aos dedos das mãos? Oh não haverá uma forma de o podermos exteriorizar sem estarmos bêbedos ou doidos?”. Eis a felicidade no seu estado puro, emergindo repentinamente sem causa aparente, inundando o ser com a sua energia impelindo-o a rir, a dançar, a partilhar a sua alegria. A simples felicidade de estar vivo, de experimentar os cinco sentidos, de aceitar a existência e de comungar com a natureza. No primeiro conto, Preludio, uma família numerosa muda de casa deixando o centro da cidade para se instalar nos arredores bucólicos e rurais. O diferente impacto da nova casa (“Era comprida e de construção rasteira, com uma varanda de pilares e um alpendre que dava volta à casa. A sua silhueta branca estendia-se no jardim verde como se de um monstro adormecido se tratasse.”) sobre cada um dos elementos da família, das crianças aos adultos e aos mais idosos, revela-nos a personalidade de cada um e os seus sonhos e aspirações. Ketherine Mansfield morreu jovem num tempo em que a tuberculose não tinha cura. Deixa uma obra literária curta mas das mais significativas da Literatura inglesa da primeira metade do século XX.


Cultura

21 de fevereiro de 2018

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PALCO13

“SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO” ESTREIA EM CASCAIS

As obras de William Shakespeare continuam a marcar o ritmo da companhia de teatro cascalense.

NOVEMBRO A ABRIL 3º DOMINGO - 11H SESSÃO EXTRA - DOMINGO 25 FEV. 11H

Sonho de uma Noite de Verão” estreia no próximo dia 24 de fevereiro no Auditório Fernando Lopes-Graça, no Parque Palmela, em Cascais. A mais recente produção da companhia de teatro PALCO13 é um musical infantojuvenil baseado na obra de William Shakespeare. “Sonho de uma Noite de Verão” conta no elenco com Beatriz Frazão, Catarina Couto Sousa, Diogo Fialho, Diva O’Branco, Gláucia

Noémi, Inês Herédia, João Maneira, Maria Camões, Miguel Amorim, Tiago Retrê e Tiago Teotónio. A encenação é de Marco Medeiros, a adaptação e dramaturgia de Maria João Afonso e a música e produção musical ficou a cargo de Lúcia Moniz. O espetáculo para maiores de seis anos terá sessões aos sábados e domingos, às 16h00m, e estará em cena até ao dia 29 de abril.

PROJETO INTERNACIONAL

Tonéis de vinho do Marquês de Pombal transformam-se em guitarras Instrumentos vão ser apresentados em Berlim no próximo ano.

quinta de produção de vinho, azeite e gado, mas tinham sido adquiridos pelo seu bisavô à Quinta do Marquês de Pombal, uma vez que as herdades se situavam na mesma zona, de Oeiras, e os proprietários se relacionavam, contou.

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O

s tonéis de vinho que pertenceram ao Marquês de Pombal, há mais de 230 anos, vão ser transformados em guitarras artesanais, para serem apresentadas em Berlim, no próximo ano, na mais prestigiada exposição internacional de instrumentos de autor. O ‘luthier’ português Adriano Sérgio, que se encontra entre os 25 construtores de guitarras mais conceituados do mundo - selecionados pela National Association Music Merchants, dos Estados Unidos -, comprou 18 tonéis de vinho, oriundos da Quinta do Marquês de Pombal, num negócio que lhe surgiu casualmente. Trata-se de seis toneladas de madeira, de um “mogno com uma espessura e uma dimensão que hoje é quase impossível encontrar”, e com a qual vai apresentar um projeto em Berlim, de guitarras artesanais “com História”, contou à agência Lusa. Os tonéis pertenciam ao dono de uma

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Desporto

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ATLETISMO

21 de fevereiro de 2018

FUTEBOL | LIGA NOS

Mais de 800 Estoril joga esta quarta-feira com FC Porto correram no depois da escorregadela com o Belenenses “GP Ribeira da Lage”

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itória coletiva da Associação Desportiva NúcleOeiras, com 693 pontos, seguida do Grupo Recreativo Cultural e Desportivo de Leião, com 528 pontos, Linda-a-Pastora Sporting Clube, com 357 pontos, equipas que subiram ao pódio na 5.ª prova do “Troféu CMO-Corrida das Localidades”, competição organizada pelo GRD Ribeira da Lage com o apoio da Divisão de Desporto da Câmara Municipal de Oeiras, emblema que fez parte do ‘top 10’ da Linha na 4.ª posição, com 287 pontos, com os restantes classificados nos seguintes lugares: 5.º GRD “Os Fixes” (257); 6.º Valejas AC (232); 7.º GMC do Jamor (108); 8.º Associação de Pára-quedistas Tejo-Norte (84); 9.º SIMECQ (74); 10.º Monte Real (72). Entre os 811 atletas de 46 clubes, destaque para as vitórias individuais de Bruno Sabido (Desportivo Monte Real) e Kcénia Bougrova (Sporting CP), em seniores, Manuel Florêncio (Valejas AC) e Cátia Khvas (NúcleOeiras), em benjamins, e de Manuel Martins (GRC Leião), em +70 anos.

RESULTADOS HÓQUEI EM PATINS: I Divisão – Valença HC-Paço de Arcos, 2-3. II Divisão – Parede FC-Boliqueime, 5-2; AD Oeiras-Alenquer, 7-2; Juv. Alcobacense, 5-0. III Divisão – Parede FC B-Azeitonense, 5-1; CP Beja-Juventude Salesiana B, 4-9; Clube TAP-Dramático de Cascais, 4-6; GRF Murches-Sesimbra, 5-5. BASQUETEBOL: Femininos/Seniores Liga – CRC Quinta dos Lombos-Académico FC, 82-35; Sport Algés e Dafundo-Vitória Guimarães, 50-58. II Divisão – SIMECQ-CS Marítimo, 84-48. Masculinos/Seniores Proliga – Académica Coimbra-Estoril Basket, 73-65. I Divisão – Atlético CP-SIMECQ, 72-59; Basket Almada-Sport Algés e Dafundo, 72-74. II Divisão – Salesianos do Estoril-Estoril Basket B, 74-57. ANDEBOL: Masculinos/Seniores II Divisão – GM 1.º Dezembro-Alto Moinho, 21-20; CDE Camões-CF Sassoeiros, 28-25. Femininos/Seniores I Divisão – Associação Assomada-Juve Liz, 28-24. VOLEIBOL: Masculinos/Seniores II Divisão – CA Madalena-CN Ginástica, 3-1; AC Albufeira-CV Oeiras, 3-2. Femininos/Seniores II Divisão – CN Ginástica-CV Lisboa, 0-3. RÂGUEBI: Seniores I Divisão – Agronomia-Dramático de Cascais, 58-10. III Divisão – Escola da Galiza-RC Elvas, 40-24. Taça Challenge – Agronomia-Dramático de Cascais, 15-31. Sub-18 – Dramático de Cascais-CDUP, 30-7. Sub-16 – GD Direito-Dramático de Cascais, 26-0.

uando tudo parecia encaminhado para um passeio à beira-mar, o Estoril Praia regressou às derrotas depois de três vitórias consecutivas que o levaram ao 14.º lugar da tabela, resultado negativo com uma equipa do seu campeonato, o Belenenses, em casa, por 0-2, que fez cair a formação canarinha para a 16.ª posição, com os mesmos 21 pontos que o Vitória de Setúbal, Desportivo das Aves e Paços de Ferreira, situação que pode ser invertida caso os pupilos de Ivo Vieira conquistem pontos nos 45 minutos que faltam disputar com o FC Porto, o que acontecerá esta quarta-feira, às 18h00, no António Coimbra da Mota, cujo resultado na altura da interrupção lhes era favorável (1-0) e que em caso de vitória ou empate o Estoril Praia salta para o 13.º lugar. Na jornada do próximo fim de semana os canarinhos viajam a Chaves, onde no domingo à tarde (16h00) defrontam o Desportivo, encontro que não será fácil para a formação de Ivo Vieira que na jornada seguinte recebe o Sporting de Braga, duas partidas difíceis tendo em vista a necessidade do Estoril Praia somar pontos para fugir aos lugares de despromoção.

RESULTADOS Nacionais Masculinos/Juniores I Divisão/ Manutenção – Académica Coimbra-Estoril Praia, 0-1. II Divisão/Manutenção – Lusitano Évora-S-

porting de Linda-a-Velha, 1-5; AD Oeiras-Amora FC, 1-2. Juvenis/II Fase – Estoril Praia-Sintrense, 0-2. Manutenção – AD Oeiras-Amora FC, 1-0. Femininos/Taça de Portugal – Estoril Praia-Viseu 2001, 11-0. Distritais/Seniores Pró-Nacional – Futebol Benfica-União de Tires, 1-1; Sporting de Linda-a-Velha-Lourinhanense, 0-2. Honra – Sporting Lourel-AC Porto Salvo, 1-1; União de Algés-Sacavenense B, 2-0; Associação Murteirense-AD Oeiras, 0-2; Dramático

de Cascais-Sintra Football, 1-3. I Divisão – GDR Fontainhas-Agualva, 2-1; Estoril Praia B-GS Carcavelos, 8-0; Associação da Torre-Palmense, 1-4. II Divisão – GIMD Abóboda-Fundação Salesianos, 4-3; Amavita-Malveira da Serra, 7-2. Torneio de Veteranos de Cascais – GS Carcavelos-União de Tires, 2-1; Bairro da Tojeira-Central 32, 4-2; Estoril Praia-GDR Fontainhas, 9-1; Associação da Torre-Malveira da Serra, 3-1; Dramático de Cascais-GSMD Talaíde, 1-2.

FUTSAL | NACIONAIS

Leões, Lombos e Estoril fora da Taça Sábado está aí, de novo, o campeonato.

N

o próximo sábado, e depois da longa paragem (mês e meio), está de volta o nacional de elite, com o Leões de Porto Salvo, que parece não ter recuperado da letargia que tem conduzido a derrotas inexplicáveis face ao seu plantel, a viajar à Cidade dos Arcebispos para defrontar o Sporting de Braga, enquanto o CRC Quinta dos Lombos recebe às 16h00 o Unidos Pinheirense. Dois emblemas que disseram adeus de forma prematura à “Taça de Portugal”, mais o de Porto Salvo que caiu com uma equipa do escalão secundário, o SC Farense, ao sair derrotado em Faro, por 3-1. Já o de Carcavelos, igualmente fora de casa, teve pela frente um conjunto da elite, o Burinhosa, cedendo apenas nas grandes penalidades (3-1) após o 2-2 no tempo regulamentar. A formação masculina do Reguilas de Tires é a única da Linha a festejar a passagem aos oitavos-de-final da “Taça”, mercê da Vitória em Nelas sobre a formação local, por 3-4, já o Estoril Praia, em casa, caiu de pé perante a AD Fundão da Liga principal, perdendo por 3-6. Na feminina, CRC Quinta dos Lombos, que venceu em Vale de Cambra o São Pedro Castelões (0-9), e o Leões de Porto Salvo, que despachou em casa o Santa Iria (8-1), seguem em frente, enquanto a Nova Morada ficou pelo caminho ao sair derrotada em

casa pelo GD Chaves (2-8). No próximo fim de semana inicia-se o mini campeonato de manutenção na divisão secundária com os seguintes encontros: CF Sassoeiros-CDR “Os Vinhais” (sábado às 17h00); CR Piedense-Estoril Praia; Albufeira Futsal-Reguilas de Tires.

RESULTADOS Masculinos Sub-20/Fase final – Leões de Porto Salvo-Módicus, 6-4; Ossela-CRC Quinta dos Lombos, 6-5. Sub-17/Fase final – Sporting CP-Leões de Porto Salvo, 2-2.


Desporto

21 de fevereiro de 2018

“FOOTLAB”

PRIMEIRO “LABORATÓRIO DE FUTEBOL” MORA EM OEIRAS

Inaugurado na semana passada com antigos craques do ‘Desporto Rei’ e individualidades como o edil Isaltino Morais, que deu o pontapé de saída no encontro entre os ‘Foot’ e os ‘Lab’, equipas onde pontuaram Rui Costa, Nuno Gomes, Simão Sabrosa, Oceano, Pedro Roma, Neno, Vidigal, Hugo Viana, Hélio, Paulo Madeira, Pedro Barbosa, Ricardo Rocha e Bruno Basto, que acabaram de ser os reis da noite, aí está o “Footlab”, primeiro laboratório de futebol do país, sedeado em Carnaxide, Oeiras.

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‘peladinha’, dirigida pelo ex-árbitro internacional Pedro Henriques, foi disputada num dos campos agora à disposição do público, um relvado sintético, com 40x20 metros, aprovado pela FIFA, com balneários preparados para briefings dos treinadores mais exigentes, placard de marcação digital, bancada para cerca de 200 apoiantes e cobertura de vídeo, para além de um mini estádio de 8x6 metros. O novo espaço, na Avenida Eng.ª Maria de Lurdes Pintassilgo, 2, armazém 2, em Carnaxide, está aberto deste sábado passado, com horários de funcionamento entre as 10 e as 24h00, de segunda a quinta-feira, encerrando à 01h00 à sexta e sábado e às 22h00 ao domingo. O “Footlab”, que conta com uma

Costa do Sol jornal

15

SURF

Mais de 70 no “Regional de Lisboa”

A

praia de Carcavelos foi palco da 2.ª etapa do “Circuito Regional da Grande Lisboa”, prova organizada pelo Clube Lombos Praia que contou com a participação de 72 jovens surfistas nas categorias sub-12, sub-16 masculinos, sub-16 femininos e sub-18 femininos, e que decorreu em grande ambiente com o apoio da Câmara Municipal de Cascais e da União de Freguesias da Parede e Carcavelos. No final, os quatro finalistas subiram aos respetivos pódios para serem premiados e onde foram consagrados os vencedores, Salvador Vala (sub-12), Martim Paulino (sub-16 masculinos), Maria Chaves (sub-16 femininos) e Camila Costa (sub-18 femininos).

SKATE

Isaltino inaugurou “Skatepark” em Caxias

A área coberta de 3.100 metros quadrados, é um espaço de avaliação desportiva dedicado ao desempenho do atleta ou, simplesmente, para ser desfrutado em puro divertimento entre amigos,

com uma tecnologia própria, única em todo o mundo, onde os utentes podem monitorizar e, consequentemente, aperfeiçoar a potência, velocidade e técnica.

manhã de sábado passado ficou marcada pela inauguração e um novo espaço para os praticantes e amantes da modalidade, situado no jardim junto à estação de comboios de Caxias, o novo “Skatepark” foi construído de modo a receber praticantes iniciados e avançados, conforme explicação de Bernardo Oliveira, da Academia dos Patins, a Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras, que se fez acompanhar por Teresa Bacelar, vereadora da Juventude, Pedro Patacho, vereador do Desporto, que acabou por dar umas voltas de skate sob o olhar de algumas dezenas de jovens presentes na inauguração.

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