Costa do Sol - Jornal | 22 de Abril

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Quarta-feira, 22 de abril de 2015 | Ano II | Nº 89 | Diretor: Carlos Gaspar da Silva | Preço: 0,01€

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Café Memória

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Oeiras acolhe projeto destinado a pessoas com demência

A NOSSA CASA

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25 de Abril em Oeiras e Cascais

CONTRACAPA

Freguesias assinalam 41º aniversário da revolução dos cravos

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A FUNERÁRIA DE SÃO DOMINGOS DE RANA

Nº 1 português, João Sousa, fora dos cabeças de série

Cristina de Botton fundou “Cozinha com Alma” em 2012

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Take-away solidário apoia 100 famílias por ano em Cascais

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O Costa do Sol – Jornal assinala um conjunto de entrevistas a duas mães e líderes de projetos sociais nos concelhos de Cascais e Oeiras. Nesta primeira edição Cristina de Botton.

Recuperar a sua audição é a nossa especialidade

Concelho de Cascais preparado para receber o novo “Estoril Open”

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Informação Geral

Costa do Sol Jornal

22 de abril de 2015

Cascais

Pais contra encerramento de creche da Misericórdia no Arneiro O presidente da autarquia revela que existem mais creches da instituição em risco de fechar devido a um prejuízo que ascende aos 300 mil euros anuais.

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m grupo de pais de crianças da creche do Arneiro solicitou ao presidente da Câmara Municipal de Cascais (CMC) que impeça o encerramento daquele equipamento, previsto para 2016, segundo indica da Santa Casa da Misericórdia. Durante a última assembleia municipal, noticia a Agência Lusa, fotografias e um vídeo com declarações das crianças a valorizarem a qualidade da creche do Arneiro foram hoje exibidos de forma a “sensibilizar e apelar” à autarquia para que mantenha o espaço a funcionar. “Esta é a nossa forma de mostrar a nossa profunda indignação pela informação que tivemos há poucos dias, numa circular enviada pela Santa Casa, de que a creche do Arneiro vai fechar as suas portas em 2016, ou seja, a partir do próximo ano não temos onde deixar os nossos filhos”, disse a representante do grupo das mães. Presente na reunião, Joana Machado questionou ainda Carlos Carreiras sobre quais as

alternativas e o que é possível fazer para que o espaço não encerre. “São 83 crianças que lá estão. Sabemos que há ainda uma longa lista de espera. É uma creche com muita qualidade e que nos

Município é o único a disponibilizar ferramenta

Oeiras ajuda pais na matrícula dos filhos O Guia de Matrícula 2015 contém todas as informações que pais e encarregados necessitam para que a inscrição do aluno seja feita de forma correta e célere.

deixa descansadas quando deixamos os nossos filhos antes de ir para o trabalho”, apelou outra mãe, Marta Leite. O presidente da CMC confirmou que a autarquia já foi informada da decisão da Santa

Casa da Misericórdia e disse que têm havido reuniões para resolver a situação. “Manifestei incómodo por não nos ter sido dada a possibilidade de uma solução antes de se criar alarmismo aos pais”, referiu Carlos Carreiras. O autarca adiantou ainda que não é só a creche do Arneiro que está em risco de fechar portas, uma vez que, de acordo com a Santa Casa, são um total de nove creches que dão prejuízo, num total de 300 mil euros anuais. Carlos Carreiras assegurou aos pais presentes que a autarquia está “disponível para se chegar à frente na salvaguarda das nove creches que dão prejuízo”. “Já dissemos ao senhor provedor que a Câmara de Cascais está disposta a avaliar o património da Santa Casa e dar esse valor à Santa Casa”, sustentou. O presidente da Câmara de Cascais referiu ainda que o prejuízo em causa, de acordo com as contas por si analisadas, resulta de “má gestão”.

Vereador da CDU manifesta-se contra

Câmara abate árvores para melhorar passeio em Carcavelos O abate de oito árvores de grande porte serviu para renovar os passeios na Avenida Maria da Conceição em Carcavelos. Clemente Alves, da CDU, manifesta-se contra a medida.

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Município de Oeiras é o único do país a disponibilizar uma ferramenta para os pais e encarregados de educação para a matrícula dos filhos. Pelo segundo ano consecutivo, a autarquia disponibiliza o Guia de Matrícula que contém um conjunto alargado de informações sobre os procedimentos a adotar para matricular filhos e educandos nas Escolas da Rede Pública de Oeiras. O guia inclui todos os procedimentos que pais e encarregados de educação devem ter para matricular o seu educando numa escola da rede pública. Em nota, a Câmara Municipal de Oeiras alerta que o prazo para apresentação dos pedidos de matrícula no pré-escolar e no 1.º ano para o ano letivo 2015/2016 decorre entre 15 de abril e 15 de junho. O Guia de Matrícula 2015 está disponível no Portal da Educação, com acesso direto do Portal do Município de Oeiras, em www.cm-oeiras.pt. Recorde-se que a Rede Pública de Educação e Ensino de Oeiras é composta por 46 Escolas que disponibilizam a educação pré-escolar, o ensino básico e o ensino secundário. No ano letivo 2014/2015, quase 20 mil alunos estão matriculados nas escolas de Oeiras. A Câmara Municipal de Oeiras revela também que, para o ano letivo 2015/2016, a Rede Pública terá 18 jardins de infância e 30 escolas de 1º Ciclo. Nota importante para os pais e encarregados de educação que vão fazer a inscrição para o 1º ciclo é o facto das matrículas de alunos que completam os 6 anos entre 16 de setembro e 31 de dezembro serem aceites a título condicional.

A

Câmara Muncipal de Cascais (CMC) procedeu esta semana ao abate de oito árvores de grande porte na Avenida Maria da Conceição, em Carcavelos, numa obra de requalificação inserida no projecto “Promoção e Manutenção de Acessibilidades Pedonais no Concelho de Cascais”, que abrange também artérias na Parede, Estoril e S. Domingos de Rana. Segundo nota da autarquia, esta intervenção surge depois da “beneficiação da sinalização horizontal na zona envolvente à estação de comboios da Parede”, e tem como objectivo “criar condições mais adequadas à circulação pedonal até agora dificultada pela existência de árvores de grande porte e pelo estacionamento desorganizado de viaturas”. A CMC informou também que “os passeios vão ser completamente renovados, sendo substituídos os lancis, que passam a estar mais elevados de modo a im-

pedir o estacionamento abusivo”. A calçada também será substituida por pavet. A intervenção integra ainda a melhoria da sinalização horizontal com a pintura de passadeiras e outras marcações rodoviárias. Contudo, alguns munícipes têm manifestado o seu desagrado. O vereador da CDU, Clemente Alves, publicou nas redes sociais uma nota anunciando que requereu ao presidente da CMC informações concretas sobre os motivos do abate e que “preceitos legais municipais” estavam por detrás desta decisão. Clemente Alves defende que se trata de um “crime ambiental” e alega que o abate de árvores está previsto no PDM, mas que este ainda “se encontra em fase de aprovação”. A obra em causa tem uma duração prevista de 45 dias e implica um investimento municipal de cerca de 40 mil euros.


Informação Geral

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Costa do Sol jornal

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Primeira sessão realiza-se dia 25 Abril em Algés

Café Memória contra o estigma das demências Realiza-se já no sábado, dia 25 de Abril, a primeira sessão do Café Memória em Oeiras, um projeto destinado a pessoas com demência e seus cuidadores. O Fórum Apoio, em Algés, será o ponto de encontro da iniciativa.

Catarina Alvarez, coordenadora do Café Memória

O estigma e a vergonha social em relação às demências continuam a ser um problema muito frequente em Portugal”, revelou Catarina Alvarez durante a apresentação do projeto Café Memória. “Existem 182 mil pessoas com demências no nosso país. Se pensarmos, que para cada uma destas pessoas há um cuidador e depois pensarmos no agregado familiar, percebemos que este é um assunto prioritário do ponto de vista social e de saúde pública”, acrescenta a especialista. Daí a importância de projetos como o Café Memória. Trata-se de uma iniciativa adaptada do conceito internacional “Memory Café” e tem como propósito juntar pessoas com demência ou problemas de memória, mas também cuidadores e familiares. Trata-se de um espaço informal, fora dos parâmetros normais, de forma “a potenciar conversas descontraídas, em contexto de

café, para demonstrar que não deve existir qualquer problema em falar sobre esta problemática junto da comunidade”. Nas sessões do Café Memória, gratuitas e sem marcação prévia, os participantes são encorajados à interação e a partilhar experiências. Atividades lúdicas, a apresentação de um tema por parte de um orador e a pausa para café são os momentos mais significativos das sessões. “Quando arrancou, o Café Memória surgiu como projeto-piloto porque não sabíamos se iria haver adesão das pessoas a um conceito inovador, sobretudo aplicado a uma problemática sobre a qual há tanto estigma ainda por parte da sociedade”, lembra a especialista. Portanto, acrescenta, “não sabíamos como é que as pessoas iriam reagir. O que verificamos é que as pessoas reagem muito bem: além dos números objetivos que temos relativamente a participações, o facto de regressarem para nova sessão é um sinal positivo, pois passa a fazer parte do grupo. Essa é uma prova da adesão das pessoas a esta iniciativa”. O Café Memória, defende, está pensado agora para ser um projeto de continuidade, ou seja, “ir apoiando as pessoas ao longo do tempo”.

lizaram perto de 2500 horas de sessões, em cidades como Lisboa, Porto, Viana do Castelo e Campo Maior. Em Oeiras, o Café Memória vai ser liderado localmente pela autarquia, pela Associação Apoio e ainda pelo Rotary Club de Algés. Neste sentido, foi assinado na semana passada um protocolo precisamente para criação deste espaço em Oeiras. Para Catarina Alvarez, sempre que um município se associa a esta iniciativa é um motivo de orgulho e de satisfação. “Já sabemos que vamos ter aqui uma capacidade de captação de participantes superior porque os meios de que o município dispõe para divulgar a iniciativa são sempre superiores”, sublinha.

soas com demência, envolvendo-se em atividades lúdicas e de estimulação cognitiva”. A autarca afirma ainda que “é com muito entusiasmo que o município adere a esta iniciativa através da disponibilização de recursos humanos próprios que constituirão a equipa técnica do projeto. O Café Memória de Oeiras será um recurso importante para a população oeirense e representará certamente um acréscimo de bem-estar e qualidade de vida das pessoas com demência e de todos aqueles que, de forma direta ou indireta com elas privam, em particular os seus cuidadores”. Como foi o caso de Oeiras, a coordenadora Catarina Alvarez revela que existe neste momento o interesse de adesão de diversas

Protocolo assinado em Oeiras O Café Memória, que faz parte da iniciativa alargada CUIDAR MELHOR, surgiu em abril de 2013, através da Associação Alzheimer e da Sonae Sierra, e já cativou o apoio de instituições como a Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação Montepio e o Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa. Até ao momento, já mobilizou mais de 1500 participantes, contando com o apoio de 153 voluntários. Ao todo, já se contabi-

Assinatura do protocolo com a Câmara de Oeiras Na opinião de Marlene Rodrigues, vereadora da Ação Social da Câmara Municipal de Oeiras, “o Café Memória é um exemplo de referência pelo caráter inovador que imprime ao seu modelo de intervenção, permitindo não só o apoio emocional aos cuidadores, em ambiente acolhedor e informal, como também uma intervenção direta com as pes-

entidades locais, de várias regiões do país, que, “ouvindo falar do projeto, querem replicá-lo nas suas regiões”. O Café Memória de Oeiras vai ter sessões a funcionar em Algés, no Fórum Apoio, aos quartos sábados de cada mês, entre as 10h e as 12h. A primeira sessão realiza-se este sábado, 25 de Abril.

Conferências do Estoril 2015

Associação Empresarial do Concelho de Cascais

Kasparov, Papandreou e Ramos Horta são os nomes em destaque

Novo espaço multiusos aberto a empresas

O presidente da Câmara de Cascais afirma que parceiros e instituições locais têm participado de forma activa nas conferências, ganhando a região mais valias com essa aproximação.

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campeão de xadrez Garry Kasparov, o ex-primeiro-ministro grego George Papandreou, o secretário-geral da NATO Anders Fogh Rasmussen e Durão Barroso são os grandes nomes das Conferências do Estoril, que vão decorrer no centro de congressos entre os dias 19 e 22 de maio. Durante a apresentação da edição 2015 à comunicação social, Carlos Carreiras lembrou que as conferências continuam a “olhar para as diferenças de perspetiva como algo positivo e complementar”, com uma “visão mais holística e mais global das questões mundiais”. O presidente da Câmara Municipal de Cascais lembrou porém a importância das questões locais, salientando que, desde 2009, ano da primeira edição das conferências, os líderes das comunidades da região de Cascais e os parceiros locais, ao nível social e de ensino, têm-se “colocado de forma muito próxima do

evento”, refletindo-se essa motivação numa “maior democracia participativa”. Do conjunto do programa, destaque para um dia totalmente dedicado à Cimeira da Juventude. O convidado especial deste espaço de debate para os jovens é José Ramos Horta, Nobel da Paz e ex-Presidente de Timor-Leste.

Associação Empresarial do Concelho de Cascais (AECC) abriu um novo espaço multiusos ao público. Com esta iniciativa, a AECC procura “dar resposta às necessidades de espaço para reuniões, formação ou outros eventos, que as empresas possam ter”. Localizado em S. João do Estoril, o espaço tem capacidade para 50 pessoas sentadas e uma sala com aproximadamente 100 m2, completamente equipada (projetor, tela eletrónica, sistema de som, microfone, mobiliário, wifi, etc), que poderá ser adaptada consoante a finalidade de cada utilização. O multiusos tem vindo a ser ocupado para a realização de acções de formação levadas a cabo pela própria Associação, bem como reuniões, ficando agora disponível para a requisição das empresas, “tendo como características diferenciadoras o fácil acesso e os preços praticados, que fazem deste espaço uma alternativa económica a todos os níveis”. A consulta do espaço pode ser feita no local ou em www.aeccacscais.org.


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Informação Geral

Costa do Sol Jornal

22 de abril de 2015

Projeto garantiu mais de 31 mil refeições só em 2014

Cozinha com Alma dá resposta à pobreza envergonhada Cristina de Botton é mãe e desde 2012 lidera um projeto social que dá “colo” a muitas famílias em Cascais. A “Cozinha com Alma” é um take-away solidário que só em 2014 apoiou quase 100 agregados.

É

na Pampilheira, em Cascais, que Cristina de Botton vê crescer o projeto que criou em 2012, com Joana Castella, a “Cozinha com Alma”. Do espaço provisório, onde disponibilizavam 20 refeições por dia a famílias com problemas económicos, rapidamente se lançaram para a abertura de uma loja que lhe permitisse dar resposta às necessidades locais. “Na altura não havia resposta para a fome e a pobreza envergonhada”, lembra Cristina de Botton. Havia resposta social, mas direcionada para a classe média ou média baixa, que sentiu fortemente o efeito da crise, quase que não havia onde recorrer. Em sintonia com a vereação da ação social da Câmara Municipal de Cascais, nasceu a “Cozinha com Alma” para dar resposta a estas famílias. Atualmente, o take-away solidário como gosta de apelidar, ganhou uma dimensão superior e disponibiliza mais de 110 refeições por dia às famílias aderentes. Ou seja, só em 2014 a “Cozinha com Alma” permitiu que mais de 31 mil refeições chegassem a quem mais necessitava. O segredo do negócio social é simples: “somos um take-away que está aberto ao público em geral, e este é o principal parceiro porque ao comprar vai gerar lucro. É com esse lucro que vamos conseguir apoiar as famílias”. Isto é, “as famílias apoiadas pagam apenas um valor residual pelas refeições, por uma questão de dignidade, que é calculado em função do rendimento per capita”: €0,50, para escalão um, €1 para o escalão dois e €1,5 para o escalão três. Como explica Cristina de Botton, “existe o cuidado de manter o anonimato das famílias dentro da loja, por isso criámos o modo de pagamento com um cartão recarregável. Público geral e famílias apoiadas têm o mesmo cartão e, desta forma, ninguém saberá quem está a receber o apoio, apenas o valor a pagar na caixa é diferente.” “As pessoas ainda têm vergonha ou preconceito, mas rapidamente percebem que podem vir à loja, que ninguém os identifica e que não há qualquer juízo de valor”, explica. A seleção das famílias, porém, não é feita pela “Cozinha com Alma”. Este processo passa pela Comissão Social da Junta de Freguesia Cascais e Estoril. O apoio tem um período de seis meses e é renovável apenas uma

A assistente social em permanência na “Cozinha com Alma”, Joana Melo, lembrou ao Costa do Sol – Jornal que “estamos falar de um target que é muito difícíl lá chegar. São pessoas que nunca passaram por dificuldades, que sempre tiveram o seu emprego, a sua autonomia e que de um momento para o outro se vêem com constrangimentos financeiros muito grandes”. E o que acontece é que “não conhecem nenhuns recursos à volta, porque nunca precisaram. Para além da vergonha, não conhecem ninguém”. A maior parte dos contactos indiretos chegam à “Cozinha com Alma” através da Junta de Freguesia. Alargar fronteiras “Para algumas famílias, a crise é uma situação que não está resolvida e que em alguns casos está longe de se poder resolver”, desabafa Cristina de Botton. Nesta altura, o projeto apoia mais de 50 famílias e no total de 2014, foram 96 as famílias ajudadas. “A nossa grande preocupação”,

vez. Com esta estratégia, a coordenadora do projeto explica que objetivo é “criar um balão de oxigénio na tentativa das famílias se organizarem e canalizarem as suas energias na sua reorganização, libertando a preocupação das refeições”. Neste sentido, surgiu a necessidade de aumentar as valências da “Cozinha com Alma”: “introduzimos no nosso plano de acom-

panhamento uma forte área de formação. Trata-se de uma ajudar para capacitar, para dar ferramentas, para as famílias enfrentarem o futuro”. Em concreto, a instituição ajuda os beneficiários a organizar um CV, como estar numa entrevista, na gestão de orçamento familiar ou na procura recursos interiores para fazer outras coisas. “Estas formações são feitas em parcerias com outras associações”, explica.

relembra, “é tentar chegar ao target das famílias necessitadas. Gostaríamos que, ao fim de um ano estas famílias tivessem encontrado uma solução, um rumo para as suas vidas, embora saibamos que é um pouco irreal”. Contudo, calcula que “cerca de 60% das famílias conseguem reencontrar a sua estabilidade”. O facto do apoio se restringir à freguesia de Cascais e Estoril prende-se pela importância da proximidade das famílias à loja. A distância, por outro lado, acaba por criar obstáculos e não ajudar à regularidade das deslocações. Desta forma, a fundadora espera abrir uma segunda loja muito em breve, mais perto da fronteira com Oeiras.

“A cozinha na Pampilheira é muito pequena e nós temos capacidade para produzir o dobro, ou seja, duplicar o impacto social. A Câmara Municipal já nos cedeu um terreno aqui perto para construirmos uma nova cozinha, para que possamos duplicar a resposta e abrir uma segunda loja, talvez em Carcavelos”. A partir desse segundo espaço, será então possível alargar a outras freguesias o conceito. “Mas não nos podemos esquecer que a loja tem de estar situada num sítio onde o público geral adira, porque é ele que garante a sustentabilidade”, lembra. Outro dos grandes segredos da “Cozinha com Alma” é a qualidade da comida. “Desde o início do projeto, o chef Nuno Simões tem garantido a qualidade das refeições, de forma a que o conceito seja atrativo para todos”. Nesta altura, estão a trabalhar na “Cozinha com Alma” mais de 70 voluntários e onze assalariados. Existem também outros parceiros que apoiam a instituição ao nível administrativo, de forma voluntária, como por exemplo, contabilistas e advogados.

Uma família Como projeto de solidariedade, a instituição acaba por ser um “colo”. Numa altura em que se aproxima o Dia da Mãe, Cristina de Botton relembra também importância e impacto que a “Cozinha com Alma” acaba por ter na sua família. “Antes de arrancar com o projecto, expliquei aos meus filhos o que este implicaria na nossa vida familiar. Portanto, teria de ser também um pouco deles”. A fundadora afirma com orgulho que a “Cozinha com Alma” é uma “grande família”, feita de “alegria, vontade e sentido de responsabilidade”.


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Costa do Sol jornal

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Opinião

Costa do Sol Jornal

M. Margarida Rufino cidadania.costadosol@gmail.com

Crimes contra a Cultura e contra a História

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otícias recentes relativas à destruição de Património Mundial não podem deixar-nos indiferentes. A mais recente barbárie foi cometida contra um sítio arqueológico do Império Assírio, Nimroud , uma cidade muito antiga, fundada no século XIII antes de Cristo, localizada junto ao rio Tigre a cerca de 30 quilómetros de Mossul, a maior cidade do norte do Iraque, controlada pelo Estado Islâmico. Os fundamentalistas tomaram de assalto esta cidade histórica e começaram a destrui-la com bulldozers. Antes, em 2001, no Afeganistão, outro grupo extremista islâmico, o “Taliban”, destruiu centenas de estátuas com um valor cultural inestimável. O ato ocorreu na cidade de Bamiyan, que abrigava duas estátuas gigantes de Buda, datadas do século V e que estavam classificadas pela ONU como Patrimônio da Humanidade. Uma dessas estátuas tinha 53 metros e era considerada a maior imagem de Buda em pé existente no mundo. A justificação dada para esta barbárie foi por aquelas esculturas terem sido consideradas por aqueles extremistas como ofensivas a uma norma muçulmana contrária à adoração de imagens. Esta destruição das imagens dos Budas gigantes no Afeganistão e da cidade assíria de Nimroud são classificadas como das maiores barbáries contra o património da humanidade. Mas são sobretudo episódios mais recentes ilustrativos da insanidade que toma conta do fanatismo religioso ou ideológico, que em nome de Deus ou do povo, são capazes de cometer os mais hediondos crimes contra a Cultura e contra a História. Outros, já aconteceram noutros momentos da História Universal.

Na época de Cristo, a Humanidade já convivia com esse tipo de barbárie. No ano 70 os romanos destruíram o Segundo Templo em Jerusalém, um dos locais mais sagrados para os judeus, onde se encontra o Muro das Lamentações. Durante o domínio bizantino, no Médio Oriente, os iconoclastas procuraram destruir todas as imagens religiosas com o argumento que a idolatria era contrária aos princípios do cristianismo. Na modernidade, algumas obras de dois dos maiores escultores do Mediterrâneo Helénico, Fídias e Miron, foram despedaçadas por saqueadores otomanos, que assim tinham melhores condições de transporte para o contrabando. Na primeira década do século XIX, o Império de Napoleão Bonaparte destruiu e saqueou obras de povos conquistados. Já o século XX, a Mongólia comunista destruiu cerca de 600 mosteiros budistas, e o mesmo aconteceu na China dos anos 60, durante a Revolução Cultural. Mais recentemente, nos anos 90, a Península Balcânica também foi palco de destruição, quando o ódio racial dos sérvios não poupou as mesquitas da região muçulmana do Kosovo. Nada justifica o injustificável. Ninguém tem legitimidade para destruir o que pertence à Humanidade e, muito menos, em nome da Religião, que deve servir para tornar-nos mais tolerantes. Os mais recentes crimes contra a Cultura e a História até podem encontrar eco no passado histórico das mais diferentes civilizações, mas também significam que a aldeia global em que vivemos não tem aprendido com os erros do passado.

Rui Rama da Silva

Sinalizados para quê

É

no mínimo irónico que todos os casos de violência doméstica, e outros casos de índole semelhantes, que vêm a público por trágicas razões têm sempre em comum o facto de já estarem sinalizados pelas entidades competentes. Não fossem situações particularmente graves, com desfecho tantas vezes traduzido em sequelas graves, incapacitantes ou até mortais das vítimas, poderíamos apenas dizer que se trata de infeliz coincidência verificar, de facto, que muitos casos de violência afinal já estavam sinalizados. Dizem-me que a falta de meios humanos alocados às comissões de protecção de menores, a burocracia em geral, o imobilismo de alguns, as eventuais desatenções de outros estarão na origem da falta de efeito prático, preventivo e antecipado ao desfecho trágico dos que vêm a público ou dos outros que permanecem no anonimato. Porventura, em face dos casos devidamente sinalizados que só são motivo de notícia quando configuram episódios dramáticos, poderemos ser tentados a concluir que não haverá casos sinalizados com desfecho favorável, ou seja, casos cujo acompanhamento até surtiu efeito, permitiu salvaguardar a integridade física das vítimas e até a penalização, em primeiro lugar, e recuperação e integração, em segundo, dos autores físicos e psíquicos dos maus-tratos.

Dizem-me que, de facto, há casos sinalizados que acabam por ter um desfecho aceitável ou mesmo bom mas que, à partida, são sempre uma minoria. Importará que alguém explique o que é sinalizar, para que serve, qual é o seu alcance e qual é vantagem prática dessa denominação. São várias as entidades, sociais, policiais, judiciais e outros, chamadas a intervir nestas situações. Serão até muitas, mas o resultado prático da sua acção e a eventual articulação entre si, salvo demonstração em contrário e tendo em conta os números de casos e a gravidade que atingem, acaba por surtir pouco ou nenhum efeito. Dirão que há falta de meios, humanos desde logo, e materiais também. Mas o comum dos mortais não sabe isso. E só consegue vislumbrar o que está por baixo do véu quando perante um caso mediatizado aparece sempre alguém a apontar o dedo a essas e outras insuficiências. E se, entretanto, não tem vindo a ser possível alterar a situação importa que se esclareça qual é o alcance das referidas sinalizações e se, de facto, servem para algo mais que o mero registo estatístico de algumas das entidades envolvidas. Estar sinalizado, na realidade, que garantias dá, ou não dá, na salvaguarda da liberdade, da mobilidade e até da integridade das vítimas com essa denominação?

22 de abril de 2015

José d’Encarnação

O grande sentido da vida é vivê-la Confesso o meu fracasso: não consegui ler mais do que as duas primeiras páginas do ensaio «Estética do guardar-como», assinado por Domingo Hernández Sánchez, docente na Universidade de Salamanca, incluído a páginas 221-235 do número 11/12 (2012), da «revista de comunicação e cultura» Caleidoscópio, que é editada pelo Departamento de Ciências da Comunicação, Artes e Tecnologias da Informação, da Universidade Lusófona. Ao folhear a revista, especialmente dedicada a Carl Einstein (18851940), conhecido crítico de arte, chamou-me a atenção o inusitado do título do ensaio, decerto porque «guardar ou não guardar» constitui uma das questões mais frequentes no meu dia-a-dia e, por outro lado, optando eu por «guardar», importa sempre saber como o vou fazer, para que facilmente esteja disponível quando disso eu precisar. Criamos inúmeras «pastas» no computador, mas com frequência acabamos por não saber onde é que está isto ou aquilo e lá temos de lhe dar duas ou três pistas a fim de que o seu cérebro o encontre. Outro chamariz houve no texto: em itálico, frases e palavras como Dicionário das Ideias Feitas (um livro de Flaubert), copiar, ideias recebidas, a culminar, porventura, na afirmação «a nossa cultura actual é uma cultura da cópia». Já explico porquê, porque, antes, importa esclarecer porque fracassei: foi porque o texto do professor documenta às mil maravilhas o que, eventualmente, pretenderá criticar, pois não há parágrafo que não tenha a reprodução da frase de alguém. Mesmo a afirmação da «cultura da cópia» é retirada de La Cultura de la Copia. Parecidos sorprendentes, facsimiles insólitos, título de um livro de Henry Schwartz. Não resisti a estar constantemente a ter de ir ver as notas para saber donde é que a frase fora retirada e, além disso, acabei por não saber, três páginas lidas, que haveria de novo nessa enorme recolha de citações. Erro meu, claro, que sempre me considerei terra-a-terra, avesso a elucubrações – e peço desculpa por isso. Interessou-me, todavia, saber desse dicionário de Gustavo Flaubert, que se destinava, segundo o próprio autor, a reunir, por ordem alfabética, «tudo o que há que dizer em sociedade para se ser um homem decente e amável sobre todos os temas possíveis» (ibidem, p. 221). Boa ideia! E recordei de imediato duas das iniciativas de Celestino Costa, a que a editora Apenas Livros dera a mão: Dos Outros para mim (2014), colectânea de frases de homens célebres, livro de cabeceira a consultar «naqueles derradeiros minutos de vigília quotidiana», como tive ensejo de escrever, no prefácio; e Contos Recontados (2015), a recolha de casos divertidos retirados das biografias de ilustres, «que paulatinamente foi copiando, qual solitário monge em mui recatada cela…». Confidenciava-me o autor: estou mesmo no fim da vida, já nada faço de novo, limito-me a copiar o que outros fizeram… É curioso: longa caminhada feita, atingido o destino fixado, não deixa de ser aliciante olhar para trás, anotar o caminho percorrido, as peripécias passadas, os medos e as alegrias… «Experiência» ‒ assim cabalmente se designa o que a vida ensinou. E, ao que consta, será essa uma das grandes distinções a caracterizar o ser humano: a capacidade que tem de aprender e, sobretudo, de transmitir aos outros o que acaba de aprender. Frequentemente referia aos meus estudantes: Ora aí têm! Eu, com 40 anos, com 50 anos, com 60 anos, só agora é que tomei consciência desta situação e da forma mais correcta de a aproveitar; vocês têm 20 e já ficam com o meu testemunho; podem aproveitá-lo ou não, é decisão que lhes compete, a mim aquela de, como docente, a partilhar. Alguém, outro dia, referindo-se ao comentário jocoso de um veterano, escreveu ao amigo: «Eu fui ver e acho que a opinião está fora do contexto (sem comentários para quem se acha professor de todos)». Esse – suponho que jovem – ‘acha’ muito; oxalá continue a achar, porque significará que adoptou uma consciente atitude de pesquisa! Decerto, porém, não cairá na asneira de seguir carreira de professor, porque, se a seguisse por vocação, bem depressa compreenderia essa natural característica do homem para a partilha da experiência adquirida, sabese lá (quanta vez!) à custa de árdua procura e muita reflexão! Encanta-me recortar dos livros – mesmo dos de ficção – aquelas frases lapidares, diria que esculturalmente bem buriladas, que retratam um estado de alma e que pululam hoje nos sítios da Internet sob o título «as frases de…». Cristalizam uma ideia, um lema de acção, um sentimento único. Assim como o instantâneo captado pelo pintor ou pela objectiva do fotógrafo – e que, de seguida, o não guardam para si e no-lo disponibilizam. Do livro «O Segredo Perdido», de Júlia Nery, guardei, por exemplo, entre muitas outras: «Lisboa depressa odeia os que muito aclama»; e: «Aprendi que o grande sentido da vida é vivê-la». Esses, também, grandes segredos a partilhar!


Informação Geral Luís Paulo Baptista Presidente da Direcção da Associação Iniciativa Jovem

25 de Abril, venham mais cinco! Foi uma noite de profundas movimentações militares que se saldou numa madrugada gloriosa.

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ssistiu-se ao fim de 48 anos de uma política ditatorial e fascista, que condenou o nosso País e o nosso povo, ao atraso, à fome, à repressão e à supressão de qualquer desejo de felicidade e justiça social. Interpretando aquele que era o sentimento generalizado do povo português, os militares de Abril – num verdadeiro serviço à pátria – deram início a um processo de libertação nacional que rapidamente foi assumido pela população como sendo seu. Ao apelo dos militares para revolucionários, para que o povo ficasse resguardado em casa, a população respondeu no sentido contrário, tomando as ruas, praças, vilas e cidades, fazendo seu o golpe iniciado pelos Capitães de Abril. Inicia-se então um dos períodos mais belos da história do Portugal contemporâneo. A iniciativa popular, até então hostilizada e periférica, ganhou centralidade e legitimidade revolucionárias e os portugueses tomaram finalmente nas suas mãos os destinos das suas vidas. Com o 25 de Abril, vem o direito à democracia política, partidária e sindical, à liberdade de reunião e associação, à libertação dos presos políticos, ao trabalho com direitos, à reforma agrária, à educação, à cultura e ao desporto. Além disto, levou à aprovação de uma Constituição da Republica Portuguesa que materializou todas essas conquistas, fazendo desse documento um dos mais progressistas da Europa de então, e que, apesar de todas as revisões e atropelos, é ainda nos dias de hoje garante de justiça e equidade social. É um Portugal novo que renasce naquela madrugada, que como disse a poetiza, foi depois de muitos anos, e finalmente: “ O DIA INTEIRO E LIMPO” Para os jovens a Revolução dos Cravos significou ainda, o direito a nascer, crescer e aprender, a escolarizar-se, brincar e a viver a infância e a juventude de maneira saudável, plena e livre. Porque, como retratou, Soeiro Pereira Gomes, na obra os Esteiros, “com o regime fascista, as crianças eram homens e os homens nunca puderam ser crianças.” Por tudo isto, e ao contrário do que muitas vezes se diz, a Revolução de Abril não pertence ao passado, não é uma mera comemoração ritualista e a sua Constituição um documento saudosista e simbólico. Antes pelo contrário. Abril é futuro e a nossa Constituição o garante de um presente mais justo. É caso para dizer, 25 de Abril, venham mais cinco!

Comemorações do 25 de Abril

Oeiras entrega 28 casas a jovens e famílias carenciadas Entre as várias iniciativas da autarquia oeirense para assinalar os 41 anos da Revolução dos Cravos, o destaque vai para entrega de habitações.

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Município de Oeiras escolheu simbolicamente o dia 25 de Abril para proceder à entrega de de 28 fogos a jovens e famílias carenciadas do concelho. Esta iniciativa insere-se no Programa de Habitação Jovem e de Habitação Municipal. Em nota à imprensa, a autarquia recorda que Oeiras foi “o primeiro Município do País a acabar com o flagelo das barracas, tendo sido realojadas mais de cinco mil famílias”. A cerimónia de entrega das casas terá lugar às 15H00, no Edifício do Programa Habitação Jovem localizado na Rua Costa Pinto, nº 196, em Paço de Arcos, o qual será nesse dia inaugurado. Dez das casas serão entregues a jovens no âmbito do Programa Habitação Jovem nos Centros Históricos, integrado no Plano Estratégico Habitar Oeiras, que visa fomentar a construção de habitação, incentivar a fixação de jovens e contrariar a tendência de envelhecimento que se tem vindo a verificar no concelho. Oito dos apartamentos de Habitação Jovem localizam-se no edifício de Paço

de Arcos, sendo de tipologia T0 (2 apartamentos), T1 (5), e T2 (1). Os dois outros fogos localizam-se no Centro Histórico de Oeiras, na Rua da Costa, e consistem num T1 e num T0. Os restantes 18 fogos serão para famílias carenciadas, provenientes das Uniões de Freguesia de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias (8 agregados familiares), de Algés, Linda-a-Velha e Cruz-Quebrada/Dafundo (4) e de Carnaxide e Queijas (4). Do universo destas famílias evidencia-se a família monoparental correspondendo a 50% do universo total, seguindo-se os isolados e o casal com filhos. A propósito do edifício que será inaugurado no dia 25 de abril, localizado na Rua Costa Pinto, em Paço de Arcos, refira-se que é o segundo que foi reabilitado pela Câmara Municipal de Oeiras no Centro Histórico de Paço de Arcos, no âmbito do programa Habitação Jovem nos Centros Históricos. Das comemorações em Oeiras do 41º aniversário da Revolução dos Cravos, destaque ainda para a Regata 25 de Abril, que irá decorrer entre Oeiras e Algés, a partir das 11h00m de domingo, 26 de Abril.

São Domingos de Rana celebra Abril

Alcabideche comemora 41 anos da revolução

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concerto “Vozes de Abril”, com Realidade e Ricardo Stefan, o hastear das bandeiras e o XI Passeio de Cicloturismo são algumas das iniciativas que a Junta de Freguesia de São Domingos de Rana leva a cabo para assinalar o 25 de Abril. Para encerrar estas comemorações, realiza-se o Baile dos Cravos 15h00m.

Livro “Abril – Um Modo de Ser” apresentado em Oeiras

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antigo Liceu de Oeiras vai ser palco da apresentação do livro “Abril – Um Modo de Ser”, de Jorge Castro. A iniciativa da EMACO Espaço e Memória Associação Cultural de Oeiras realiza-se no âmbito das comemorações da Revolução dos Cravos e contará ainda com a participação dos grupos corais Cramol e Grupo Coral VivaVoz e também do cantor-compositor Mário Piçarra, acompanhado à guitarra por Heloisa Monteiro. Segundo Jorge Castro, “o livro nasce com o apoio da Associação 25 de Abril, da Emaco e da Norprint, contando com prefácios de Vasco Lourenço e de Joaquim Boiça”. É constituído por fotografias do autor obtidas em 25 de Abril de 1974 e que servem de pano de fundo a 25+1 poemas de Abril. O evento tem início às 10h, na Escola Secundária Sebastião e Silva, e tem entrada livre.

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Junta de Freguesia de Alcabideche não vai deixar passar a data em claro e no sábado vai comemorar o 41ª aniversário do 25 de Abril com um périplo com músicos pelas ruas da freguesia. Pelas 12 horas, o Largo de Alcabideche vai ser palco de uma largada de balões que, de forma simbólica, vão assinalar as comemorações da revolução de 74.

Carcavelos e Parede unidos também no 25 de Abril

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União de Freguesias de Carcavelos-Parede vai comemorar o 41º Aniversário do 25 de Abril com o hastear da bandeira nas delegações da Parede e de Carcavelos, às 9h30m e às 10h, respetivamente. Segue-se depois uma arruada nas ruas carcavelenses, que conta com a participação da Banda da SRMC e da fanfarra dos Bombeiros Voluntários da Carcavelos e São Domingos de Rana. Pelas 11h, vai decorrer o concerto de 25 de Abril, no Largo José Régio, pela Banda da Sociedade Musical União Paredense.

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OPINIÃO

OPINIÃO

22 de abril de 2015

Nuno Piteira Lopes Vereador Câmara Municipal de Cascais

OP Cascais: a revolução da cidadania

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rrancou há dias a quinta edição do Orçamento Participativo (OP) de Cascais. Com duas sessões de participação em cada freguesia do concelho, todos os cidadãos são chamados a apresentar ideias ou projetos que façam, de facto, a diferença na sua rua, no seu bairro ou no seu concelho. Passados cinco anos desde a sua primeira edição, não há duvida que o OP é hoje um orgulho para Cascais e para os cascalenses. É uma das nossas mais importantes obras coletivas. Porquê? Porque aproximou as pessoas umas das outras; porque as levou a unirem-se por objetivos comuns; porque democratizou a decisão; e, sobretudo, porque mostrou a todos que o ‘nós’ é mais valioso do que o ‘eu’. Talvez as pessoas não tenham bem a noção destes números, mas nas últimas quatro edições do OP foram feitas 813 propostas sendo que, destas, 45 receberam as preferências dos 104.821 votos dos cascalenses. Isto traduz-se em mais de 8 milhões de euros de investimento e obra feita em todas as freguesias do concelho. Os números que aqui deixo são ainda mais importantes pelo que representam: o maior orçamento participativo da Europa em termos proporcionais, tanto na verba investida como em participação popular. Hoje o OP de Cascais é um caso de estudo de sucesso das políticas de Democracia Participativa em cidades dos cinco continentes. Acabado de participar na cimeira da UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, foram diversos os municípios (Macau, Príncipe, São Tomé e Luanda) que procuraram perceber a fórmula de Cascais. Também do outro lado do Atlântico, uma das maiores cidades do mundo quer saber como se faz a democracia participativa. Em breve, receberemos em Cascais o seu presidente de Câmara. Coincidência, ou talvez não, o OP começa na semana em que comemoramos o 41º aniversário da Revolução. O 25 de Abril da restauração da liberdade e da dignidade dos portugueses. O OP é a revolução da cidadania. É o nosso contributo, o contributo de Cascais, para uma sociedade que por ser mais participativa e mais democrática, é mais de todos e cada um de nós.


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Os Meus Livros Jorge Fonseca de Almeida

O Apogeu de Miss Jean Brodie de Muriel Spark

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Cultura

Costa do Sol Jornal

e perguntarmos honestamente a nós próprios, olhando para trás na vida, quem mais nos marcou, quem mais contribuiu para aquilo que hoje somos podemos encontrar respostas surpreendentes. Para muitos não foram os grandes escritores ou pensadores do seu tempo, não foram os políticos arrebatadores, não foram os santos piedosos nem os lideres da religiosos, não foram os heróis populares, os desportistas ou as estrelas do cinema ou do teatro, mas, mais prosaicamente, alguém anónimo, alguém mais próximo que nos apoiou com o seu exemplo e conselho. A irmã Helena é autorizada, depois de publicar um livro de grande sucesso, a quebrar a clausura e a dar entrevistas e, quando lhe perguntam quem foi a sua grande influência na vida ela responde que foi a sua professora da escola primária e mentora de um pequeno mas coeso grupo de raparigas na sua Escócia natal, a desconhecida Miss Jean Brodie. Um livro com uma linguagem muito depurada, usando e abusando de saltos cronológicos que nos conta a história de uma professora solteirona que procura dar às suas pupilas predilectas uma educação diferente da educação tradicional que o colégio em que trabalha dá às alunas. O seu fascínio por Mussolini e por Adolf Hitler influenciando inclusivamente uma rapariga a ir combater por Franco em Espanha acabam precocemente com a sua carreira, que julgava ela estava no apogeu. Inesperadamente este livro surge em várias listas de melhores livros do século XX escritos em língua inglesa.

Em cena no Auditório Eunice Muñoz

Pedra de Toque

“Uma Casa Perto da Praia” para ver em Oeiras até 10 de Maio Sofia Alves, Manuela Maria e Vítor de Sousa compõem o elenco principal da peça “Uma Casa Perto da Praia”, que vai está em cena no Auditório Municipal Eunice Munõz, em Oeiras.

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obra conta a história de uma família no final do século XIX, na cidade de Brighton, no sul da Inglaterra. Para além do mistério do enredo, a peça reflete momentos históricos de um final de século cheio de alterações políticas, sociais e culturais. Os direitos das mulheres estão também presentes no desenrolar da obra. A procura de uma verdade escondida há muitos anos no seio de uma família, será o motivo para o encontro destas personagens, num fim de semana, numa antiga casa reconstruída a partir de um velho farol. Com direção de Celso Cleto, “Uma Casa Perto da Praia” é uma coprodução entre a

Dramax - Centro de Artes Dramáticas de Oeiras e a Câmara Municipal de Oeiras e estará em cena até 10 de Maio, com espetáculos de quinta a sábado, às 21h30, e ao domingo às 16h00.

Município de Oeiras assinala Dia Mundial do Livro

Viajar de comboio ao som das histórias

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ontadores de histórias e oferta de livros nos comboios da linha de Oeiras. É desta forma que a Câmara Municipal de Oeiras vai assinalar o Dia Mundial do Livro, 23 de Abril, a partir das 9h. O ponto de encontro para a “Viagem de Comboio ao Som dos Livros” será o lado norte da estação de caminhos-de-ferro de Oeiras. A partir daí, os utentes terão a companhia de diversos contadores de histórias que, lendo nas carruagens durante o percurso, recordam o Dia Mundial do Livro. A autarquia vai ainda oferecer livros nas estações ferroviárias de Oeiras, Paço de Arcos e de Algés, entre as 08h e as 11h. A iniciativa contará com a participação de Paulo Vistas, presidente da Câmara Municipal de Oeiras. As comemorações do Dia Mundial do Livro em Oeiras incluem ainda mais duas iniciativas na Biblioteca Municipal de Oeiras: às 19H00, realiza-se o Workshop de culinária “Quando os livros nos inspiram a cozinhar”, com Isabel Zibaia Rafael e, às 21H30, o espetáculo “Quem quer ser Saramago?”, pela Associação Andante.

Destinado a jovens com o 9º ano

Escola da Cidadela promove curso multimédia O Agrupamento de Escolas da Cidadela lançou o Curso Profissional de Técnico de Multimédia vocacionado para jovens que completaram o 9º ano.

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formação tem uma duração de três anos e garante dupla certificação aos formandos: certificado profissional e 12º ano. Em nota à imprensa, a Escola Secundária da Cidadela sublinha a experiência no ensino desta área, tendo iniciado esta formação há 8 anos. Nas disciplinas de formação técnica, a diferença assinala-se na opção de contratação de técnicos especializados, profissionais que trabalham na área que vão lecionar (Web Design, Design Gráfico, Produção de Curtas Metragens, Edição de Som, Modelação e Animação 3D, Fotografia, Elaboração de conteúdos para mobile, Criação de DVD). “Esta opção tem-se revelado uma mais valia para os alunos pela proximidade de toda a formação com situações de contexto real de trabalho”, revelam. Os estágios, com duração de cerca de 5 meses, são realizados no último ano do curso, 12º ano, em empresas reconhecidas no mercado, com as quais a escola tem protocolos. A forte aposta da escola neste curso “é claramente visível na contratação anual de mais de 50% dos alunos para trabalharem nas

empresas onde realizaram o estágio”. Destaca-se ainda a elevada taxa de alunos que prossegue estudos superiores, em universidades nacionais e no estrangeiro.

Sofia Pracana - Psicóloga Clínica s_pracana@hotmail.com

Os rebanhos

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o decorrer do SundanceFilm Festival 2015 foi apresentado um controverso documentário sobre a Cientologia. Chama-se “Going Clear”. O documentário faz-nos reflectir sobre a facilidade com que o ser humano se deixa vergar perante certas formas de autoridade. Qualquer resumo ficará muito aquém de tudo o que ali nos é relatado mas, à laia de introdução,o documentário levanos numa viagem à mente enlouquecida de um homem:L. RonHubbard. Fundador da Cientologia, dizia quetinha que salvar a espécie humana(sabe-se lá do quê) e criou então um sistema obscuro assente em crenças que nem sequer são do domínio público. Só ao fim de cerca de vinte anos de adesão é que os próprios membros podem finalmente saber no que é que acreditam. Até lá, com uma “fé” cega, fazem um percurso de “limpeza espiritual” mediante, claro, o pagamento de quantias exorbitantes ao longo do tempo. Assenta em pressupostos e regras extremamente autoritários, sendo a Cientologia quem decide, inclusivamente, as pessoas com quem o membro se pode ou não relacionar. Entre outros abusos relatados. Chamamos-lhe “rebanho” quando deixa de existir a possibilidade de pensamento e/ou divergência. Infelizmente,vamos encontrando ao longo da História certos sistemas de crenças que capturam emocionalmente as pessoas. É aquilo a que chamamos uma lavagem cerebral. E isto repete-se, em maior ou menor escala. Mudam as circunstâncias e os ideais vendidos mas repetem-se os mecanismos psicológicos subjacentes. De um lado,estamos no campo da manipulação,da mentira psicótica, do poder, do controlo e do domínio. Estamos no campo da doutrinação. Estamos no campo da loucura que infelizmente se propaga quando encontra terreno fértil — a mentira mágica e omnipotente pega bem quando encontra uma mente que procura ser guiada e ver-se livre da responsabilidade do rumo da sua própria vida; mente onde habita uma alma perdida em busca de um sentido para a sua vida, seguramente frágil e carente de uma identidade, talvez também de afecto, reconhecimento e pertença. Este é o outro lado. Se perguntamos às pessoas porque permanecem ali ou porque fazem o que fazem a resposta será papagueada e, em última análise, não saberão sequer responder. Os que de lá saíram, também não sabem explicar. Só sabem que sentem zanga e vergonha. E assim, uma e outra vez regressamos ao conceito de “banalidade do mal” de Hannah Arendt para que não sobrem dúvidas que a falta de capacidade crítica, de um “aparelho pensante” (como lhe chama Coimbra de Matos) é o pior inimigo do Homem. Como diz, no fim do documentário, um dos entrevistados: “Ifwebelieve in somethingwedon’treallyhave to think for ourselves, do we?”.


Empresas

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Diretor: Carlos Gaspar da Silva Redação: Carlos Silva, Marta Sofia Martins, Henrique Jorge Santos, Bárbara Teixeira (estagiária) E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: José d’Encarnação, José Lança-Coelho,

Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Pedro Guilherme, Rui Rama da Silva e Sofia Pracana Secretariado, paginação e logística: Teresa Prada Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ Publicidade: Dina Oliveira E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense


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Informação Geral

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SAÚDE BELEZA E BEM - ESTAR

Olhe pelas Suas Costas Hérnias discais lombares e cervicais causam incapacidade. Na coluna, as vértebras são separadas individualmente por discos que funcionam como “almofadas” e que permitem a mobilidade da coluna vertebral. Quando estes discos rompem, com exteriorização de material que estava contido no seu interior, originam as hérnias de disco que, embora possam também ocorrer na coluna torácica, são muito mais frequentes na cervical (zona superior da coluna, na região do pescoço) ou lombar (região inferior da coluna móvel, no “fundo das costas”).

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principal sintoma asvertebral que está a comprisociado a uma hérnia mir as estruturas nervosas. discal lombar é a dor A taxa de complicações asna região lombar ou nádesociada a esta cirurgia é baiga com irradiação para o xa e a maioria dos doentes membro inferior, chegando pode ter alta hospitalar ao frequentemente ao calcafim de um a dois dias e retonhar ou pé. Para além desmar a atividade profissional tes sinais, pode ainda surgir após algumas semanas. a dormência e o formigueiro Paulo Pereira A campanha Olhe pelas nos membros inferiores ou a Neurocirurgião e CoorSuas Costas é uma iniciatifalta de força na perna ou denador da campanha va da Sociedade Portugueno pé. “Olhe pelas Suas Costas”. sa de Patologia da Coluna As hérnias discais cerviVertebral, em parceria com cais podem provocar sintoa Associação Portuguesa de mas não só de compressão dos nervos, mas Medicina Geral e Familiar, Sociedade Portutambém de compressão da própria medula, guesa de Medicina Física e de Reabilitação, o que compromete os movimentos e a senSociedade Portuguesa de Neurocirurgia e sibilidade do tronco e dos quatro membros. Sociedade Portuguesa de Ortopedia e TrauNestes casos, é comum as pessoas sentirem matologia. Para mais informações consulte: dores no pescoço, na região da omoplata ou https://pt-pt.facebook.com/paginaolhepeno ombro, irradiando frequentemente ao lassuascostas longo do membro superior. O diagnóstico das hérnias discais pode iniciar-se com uma TAC à coluna, no entanto, a ressonância magnética é o principal meio de diagnóstico, já que permite visualizar em detalhe o disco intervertebral, o canal medular , as raízes nervosas e a estrutura da medula. Em doentes com sintomas recentes e sem sinais de comprometimento da medula ou das raízes nervosas, geralmente opta-se por um tratamento conservador, que se baseia no recurso à medicação, recomendações de redução da atividade física e posturas adequadas e programa de fisioterapia. O tratamento cirúrgico é indicado para os casos de hérnias discais muito sintomáticas, que não melhoram com tratamento conservador ou que se acompanham de sinais de disfunção nervosa. Na cirurgia são utilizadas técnicas microcirúrgicas para identificação e remoção do componente do disco inter-

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Serafim Marques | Economista

“Crónicas de Lisboa” Os Cofres Estão Cheios

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Zé da Silva, influenciado pela euforia consumista de há poucos anos atrás, e também pelas palavras do então PM (apesar de ser de formação de engenharia) considerava-se “um grande mestre de economia”, que afirmou de que as dívidas não são para pagar, mas sim para renegociar, mesmo que vão crescendo, até por efeito da inclusão das taxas de juro não pagas, por incapacidade em reduzir despesas ou aumentar os rendimentos, gastou mais do que podia com a sua família, pelo que teve que contrair alguns empréstimos, mesmo quando os credores lhe exigiam condições penosas de prazos de pagamento e elevadas taxas de juro, porque estava com a “corda ao pescoço”. Quando se apercebeu do “aperto” em que estava, pelo elevado endividamento e sujeito a ser penhorado nalguns dos seus bens patrimoniais, convocou a família para lhes comunicar que teriam que enveredar por um novo modo de vida, isto é, “apertar o cinto” ou, melhor dizendo, implementar um plano de austeridade, de modo a poderem solver os compromissos assumidos no tempo das “vacas gordas” .Mas os credores, que mesmo que tenham abusado da publicidade apelativa ao consumo e ao endividamento, “encostaram a família Silva à parede” e impuseram-lhe um plano rigoroso de amortização dos empréstimos e, caso a família Silva falhasse alguma das mensalidades, implicaria o vencimento imediato das restantes amortizações vincendas, levando não só a família à bancarrota mas também à penhora dos bens. Com a crise, o Zé Silva foi tomando juízo e aprendeu que, afinal, o dinheiro que nos emprestam tem dono e, como tal, terá que ser pago. Foi também aprendendo algumas noções de gestão financeira e passou a estar atento aos mercados de capitais, variação das taxas de juro, liquidez, etc, coisas de que todos deveriam saber para não cometerem os erros que ele próprio cometeu, vivendo acima das suas reais posses, ainda por cima gastando dinheiro que pedia emprestado, em bens ou serviços não indispensáveis. Não fica mal a ninguém querer ser rico, aliás todos o deveriam querer, e sem vergonha, mas lutando por isso com bases sólidas, investindo na sua formação e atitudes pessoais e profissionais, apesar dos riscos da vida, às vezes com grandes reveses que se reflectem na nossa conta bancária. E a melhor forma é aprender sempre e estar atento ao universo que nos rodeia, pois só assim poderemos vencer. O Zé Silva aprendeu mais nestes últimos anos do que nas mais de quatro dezenas de vida que já leva. Até aprendeu a fazer uma “jogada de mestre” em assunto financeiros, quando se apercebeu que o preço do dinheiro nos mercados (taxas de juro) estavam bem mais baixas do que aquelas a que estava “amarrado”, contratualmente nos empréstimos que terá que pagar. Assim, conseguiu que lhe emprestassem dinheiro, antecipadamente, para poder liquidar, de-

finitivamente, os “maus empréstimos” substituindo-os por este. Assim, num repente, os seus “cofres ficaram cheios” (a sua conta bancária) e logo alguns dos familiares lhe exigiam que os libertasse da austeridade em que viviam. – Pai, então tens tanto dinheiro na conta bancária e não podemos “alargar o cinto”? Estás a ser um ditador ou és insensível aos sacrifícios que temos feito? Tem pena de nós e vamos gastar mais, enquanto temos esses dinheiro no cofre. O Zé perdeu as estribeiras e lá puxou não só da sua autoridade de patriarca da família e agora de também “gestor financeiro”, para dizer aos familiares que aquele dinheiro não provinha de qualquer aumento de rendimento familiar nem do euro milhões, mas sim duma mera operação de tesouraria e que se destinaria a pagar os empréstimos cujo vencimento ocorreriam nos próximos tempos. Foi difícil entenderem este tipo de operação que o pai, inteligente e preventivamente, tinha efectuado junto do novo credor. O Zé Silva também não soube utilizar os termos e as justificações adequadas, ainda mais para leigos nas matérias financeiras, pelo que a família só foi vencida pelos “argumentos” do poder do chefe da família. Afinal, parece que a nossa Ministra das Finanças Maria Luis Albuquerque aprendeu com o Zé Silva e aproveitando-se das boas condições dos mercados de capitais, contraiu, antecipadamente, novos empréstimos para serem utilizados nos pagamentos das dividas pública do Estado a vencer nos próximos tempos, ganhando nas condições, isto é, garantido os fundos e poupando nos juros bastante mais baixos do que os anteriores. Encheu os cofres de “liquidez” (dinheiro) mas que é apenas isso mesmo uma operação de tesouraria e não provem de aumento de receitas do Estado português e, como tal, não contar para as contas operacionais do Estado (OE). Se a jogada foi de mestre, já as palavras que a ministra utilizou foi duma grande ingenuidade política , ao dizer que “o país tem os cofres cheios”. Assim, deu oportunidade aos opositores ao governo de enveredarem pela demagogia, a campanha eleitoral há muito que começou, dizendo que este Governo é duma grande insensibilidade, porque tem os cofres cheios e não os distribui pelos portugueses carenciados! Ao líder do PS António Costa, candidato a futuro PM, fica muito mal ter dito isto, porque, sabe que aquele dinheiro tem um fim específico, pelo que com a sua “acusação” ao Governo chamou ignorantes aos portugueses que entendem alguma coisa, mesmo que mínima como o Zé Silva, das questões financeiras. Mas mais grave, lançou mais uma “acha para a fogueira” no povo que é , sistematicamente , “envenenado” e enganado por todos aqueles que o deveriam informar, ainda mais com grandes responsabilidades governativas, directas ou indirectas, pelo estado a que chegou o nosso país. Por isso, não fiquemos admirados pelo “divórcio” entre o povo e os políticos que nos (des) governam e nos tratam como “burros”. “Porca da política”, esta que temos.


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Desporto

Costa do Sol Jornal FUTEBOL

22 de abril de 2015

FUTSAL

Liga NOS

Liga Sport Zone

Canarinhos somam segunda vitória consecutiva na viagem a Setúbal

Leões vencem dérbi com Cascais e seguem para o play-off do título

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pós a vitória caseira com o Paços de Ferreira, que terminou com um jejum de quase três meses, o Estoril Praia voltou oito dias depois a somar os três pontos ao vencer o Vitória de Setúbal, em terras do Sado, por 1-2, partida que ficou marcada pelo lance do golo apontado de cabeça por Kléber e que originou a perda de consciência do avançado canarinho no início da segunda metade, desmaio que o levou de imediato a ser transportado ao Hospital, de onde saiu mais tarde ficando no entanto sob vigilância médica pois suspeita-se que tenha sofrido um traumatismo craniano. Golo que valeu ao Estoril anular a vantagem setubalense nos primeiros 45 minutos, e que somado ao golo de Sebá, aos 58, valeu a manutenção do 12.º lugar, agora com 34 pontos, ficando a dois do Marítimo (11.º) e Moreirense (10.º), numa altura em que vai receber precisamente a formação da Madeira, jogo apontado para a tarde de sábado, às 18h00, no António Coimbra da Mota.

Nacionais Jovens

Oeiras vence Estoril rumo à manutenção

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D Oeiras (juvenis) e Estoril Praia (iniciados), após os resultados da jornada de domingo passado, estão mais perto de conseguirem escapar à descida de divisão. Os oeirenses, porque ao vencerem o dérbi com os canarinhos na Amoreira (2-3) somam mais 5 pontos que o Quarteirense, equipa que está abaixo da linha de água, quando faltam cinco partidas para as contas finais. Os estorilistas, que necessitam apenas de vencer um dos dois encontros que faltam para ficarem na frente do Almada AC, um deles com o já ‘saneado’ Casa Pia, isto depois do precioso empate caseiro com Sacavenense (1-1). Descida acontecerá apenas no escalão júnior, e para o Estoril Praia, que ao perder em Sacavém (1-0) ficou matematicamente com os dois pés na divisão secundária, jornada em que a AD Oeiras perdeu em casa com o Casa Pia (0-3).

Veteranos

Estoril Praia lidera “Torneio de Cascais”

O

“Torneio de Veteranos de Cascais”, numa organização da União de Clubes de Futebol e Futsal do Conselho de Cascais, prova que conta com a participação de oito emblemas cascalenses, e que neste momento tem como líder a formação do Estoril Praia, com 15 pontos, seguido da Associação da Torre, Bairro da Tojeira, GS Carcavelos e Dramático de Cascais, todos com 11 pontos, após a 6.ª jornada que teve os seguintes resultados: GIMD Abóboda-Estoril Praia, 0-8; Bairro da Tojeira-GDR Fontainhas, 1-1; GSMD Talaíde-GS Carcavelos, 1-3; União de Tires-Malveira da Serra, 1-2; Dramático de Cascais-Associação da Torre, 1-1. Na que diz respeito a goleadores, os estorilistas Fernando Aldeia e Fernando Gonçalves, com 5 e 4 golos, e Carlos Casacão, com 4 (União de Tires) ocupam o pódio dos melhores marcadores.

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oi o sétimo dérbi entre as duas formações da Linha no nacional maior do futsal português, partida que se saldou pela terceira vitória do Leões de Porto Salvo (2-3 na época de 12/13, 1-0 e 5-6 em 14/15), com o Dramático de Cascais a contabilizar uma, conseguida na ‘savana’ leonina em 13/14 por 1-4, com os restantes três encontros a terminarem empatados. Este dérbi, apesar das contas estarem praticamente arrumadas para os conjuntos de André Guimarães e Ricardo Lobão, foi disputado de forma intensa até ao derradeiro segundo, com o Leões de Porto Salvo a conseguir chegar à vitória (5-6) a 4 segundos do apito final, por Diogo Santos. Partida que fica marcada pelo regresso de Paulo Xavier e Fábio Armando ao palco cascalense, jogadores que na época transacta estavam ao serviço do Dramático e que agora vestem a camisola leonina, e que serviu de despedida aos jogadores do Cascais que este ano entram de férias mais cedo. Agora segue-se o play-off do título, onde o Leões de Porto Salvo vai ter pela frente a equipa do SL Benfica, eliminatória disputada à melhor de três jogos, com o primeiro, a 9 ou 10 de maio, a ser disputado no pavilhão porto-salvense.

Nacional Masculino

Vitória mantém Lombos na liderança

F

oi uma das finais que o CRC Quinta dos Lombos tem de disputar até 6 de junho, nas anteriores o conjunto de Hélio Matos venceu duas e perdeu uma, nesta, de sábado passado, a formação carcavelense somou a terceira vitória perante uma das equipas candidatas ao único lugar que dá acesso à divisão de elite e ao jogo do título, a AM Portela, por 3-2, encontro que ficou marcado por um final em que a exibição de Sandro Azenha, jovem guarda-redes auri-negro, foi preponderante para segurar os três pontos, que mantém o CRC Quinta dos Lombos na liderança. No outro encontro da jornada 4 da fase de Apuramento de Campeão da “Zona Sul”, o CDR “Os Vinhais” não passou no Barreiro, de onde saiu derrotado por 6-4, enquanto no que diz respeito à manutenção os resultados foram os seguintes: AMSAC-Unidos de Leceia, 2-3; Atlético CP-CF Sassoeiros, 5-1; UP Venda Nova-Reguilas de Tires, 3-2.

Nacional Feminino

Lombitas superam Novasemente Leoas empatam com Golpilheira

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s golos de Maria Pereira e Maria Martins, essenciais para a vitória sobre a equipa do Novasemente GD (2-1), fizeram saltar a formação do CRC Quinta dos Lombos para o topo da tabela do nacional feminino, prova que se encontra na fase final e em que as lombitas se posicionam, juntamente com o Novasemente e SL Benfica, como sérias candidatas ao título de campeãs. Entre os restantes cinco emblemas, que disputam os restantes lugares, está o Leões de Porto Salvo, equipa que voltou a não sair derrotada da Batalha, arrancando desta vez um empate a três golos com o CR Golpilheira, que deixa as leoas na 6.ª posição em igualdade pontual (6 pontos) com a formação do Restauradores Avintenses (7.ª).

BASQUETEBOL

Lombos defende título feminino na Madeira e Algés no play-off masculino com Barcelos

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im de semana de grandes decisões para o basquetebol da Linha, com a formação feminina do CRC Quinta dos Lombos a defender no Funchal o título de campeã conquistado na época passada, iniciando a defesa na sexta-feira com a equipa açoriana da União Sportiva, seguindo-se no sábado a partida com o derrotado do encontro CAB Madeira-AD Vagos, com o domingo apontado para o jogo do título da “Liga Feminina 2014/2015”. Entretanto, a formação masculina do Sport Algés e Dafundo, que após a vitória na derradeira jornada sobre o Galitos do Barreiro (85-63) subiu à 6.ª posição da “Liga Masculina”, inicia o play-off com o BC Barcelos, com os dois primeiros jogos marcados para este sábado e domingo no recinto da equipa minhota, seguindo-se, caso os algesinos consigam vencer um dos encontros, o terceiro em Algés.


Desporto

22 de abril de 2015

Costa do Sol jornal

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TÉNIS

CANOAGEM

“Estoril Open” arranca este sábado Marca mantém polémica entre Carlos Carreiras e João Lagos.

Clube do Mar Costa do Sol vence etapa inicial do nacional de Canoagem de Mar

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s águas do Rio Mira, em Vila Nova de Milfontes, receberam sábado passado a primeira etapa do Campeonato Nacional de Canoagem de Mar, prova que a formação do Clube do Mar Costa do Sol, emblema do concelho de Oeiras, venceu coletivamente ao somar 8.517 pontos, seguido do Alhandra SC (6.847) e da Associação Naval Amorense (5.070), num percurso de cerca de 15 quilómetros. A nível individual, o destaque entre os atletas oeirenses vai para a vitória de Joana Moura na categoria de S1 Juniores femininos, sendo 2.ª na classificação geral, tabela em que as seniores Catarina Santos e Andreia Ribeiro ocuparam a 3.ª e 4.ª posição. Em masculinos, Luís Ribeiro, em K1 Absoluto, e Rodrigo Bento, em K1 Juniores, foram 2.ºs, enquanto Henrique Marcelino, Ricardo Rodrigues e André Moreno, na categoria de S1 Seniores, terminaram a prova na 6.ª, 7.ª e 8.ª posição. Por fim, a dupla Francisco Melo e João Cortez, em S2 Juniores, obteve o 4.º lugar. No nacional de Esperanças, cuja primeira etapa teve lugar em Alcoutim, a equipa do Clube do Mar Costa do Sol terminou na 15.ª posição, prova em que a nível individual os melhores foram Bernardo Custódio ao subir ao 2.º lugar do pódio em K1 Infantis, posição que Sara Sotero também alcançou em K1 Cadetes femininos.

parte a polémica sobre a marca “Estoril Open”, o torneio luso, que este ano conta com uma nova organização e um novo nome – “Millennium Estoril Open” –, tem início este sábado, dia 25, no Complexo Desportivo do Clube de Ténis do Estoril cujos courts e espaços circundantes sofreram uma enorme revolução para receber aquele que foi considerado um dos melhores torneios de ténis mundiais pelas mãos de João Lagos. Apesar de faltarem poucos dias para o arranque a polémica continua, Carlos Carreiras veio a terreiro estranhar a atitude de João Lagos sobre a marca “Estoril Open”, referindo que o empresário nunca registou a marca no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), tal

Municipal de Cascais consta já no Boletim da Propriedade Industrial publicado recentemente pelo INPI. Recorde-se que o novo “Estoril Open” decorre no Clube de Ténis do Estoril entre 27 de abril e 3 de maio, com a fase de qualificação a arrancar dia 25, com os interessados em marcar presença no torneio a poderem viajar de comboio a preço reduzido (2 euros ida e volta) caso apresentem o bilhete para o torneio, havendo ainda ‘Shuttles’ entre as estações de Cascais e Estoril e o Complexo Desportivo, assim como do Autódromo do Estoril, onde a organização acabou por arranjar solução para as muitas centenas de carros que enchiam por completo o antigo palco do torneio no Jamor.

como não o fez com a marca “Portugal Open”, ao contrário João Lagos refere que registou a marca “Estoril Open” no passado dia 4 de fevereiro, precisamente no dia em que foi apresentado o novo organizador do torneio, pedido que segundo João Lagos ainda não teve aprovação. Um facto estranho pois, segundo Carlos Carreiras, a mesma solicitação feita tempo depois pela Câmara

João Sousa fora do lote de cabeças de série

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oi conhecido esta segunda-feira o lote de oito cabeças de série do “Millennium Estoril Open”, que se manterá caso não se verifique qualquer desistência, nem seja atribuído um wildcard a um jogador de topo até sábado à tarde, dia em que está agendado o sorteio. João Sousa, número 56 mundial, aparece fora do lote de pré-designados, tal como Gilles Muller (43.º), Guillermo Garcia-López (45.º) e Bor-

na Coric (55.º), que serão primeiras escolhas antes do tenista português, de fora ficam ainda nomes sonantes como Borna Coric, Marcos Baghdatis, Carlos Berlocq e Nicolas Almagro. Os oito nomeados são: Feliciano López (12.º), Kevin Anderson (17.º), Tommy Robredo (20.º), Leonardo Mayer (24.º), Richard Gasquet (27.º), Adrian Mannarino (29.º), Jeremy Chardy (32.º) e Nick Kyrgios (41.º).

NATAÇÃO

Sport Algés e Dafundo sagrou-se vice-campeão nacional feminino

A

formação feminina do Sport Algés e Dafundo conquistou o título de vice-campeã nacional de clubes, campeonato que decorreu na piscina do Complexo Desportivo do Jamor, em Oeiras, e que consagrou o FC Porto como campeão, com 141 pontos, com o clube algesino a somar 130, mais 24 que na edição de 2014 do Campeonato Nacional da 1.ª divisão, com o derradeiro lugar do pódio

a ser ocupado pela equipa do Sporting, com 97 pontos. Na prova masculina, a formação do Sport Algés e Dafundo, que está a competir na divisão secundária melhorou a sua participação no nacional de clubes, obteve 192 pontos que proporcionou aos algesinos subirem à 5.ª posição, ficando no entanto longe dos 234 pontos do Colégio Monte Maior, equipa ocupou o topo da tabela.

TÉNIS DE MESA

Leões de Porto Salvo na final do nacional secundário

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equipa sénior masculina do Leões de Porto Salvo, constituída por Hugo Garcia, José Viegas, João Tenente, Bruno Chora, Gonçalo Chora, Tiago Paulino e António Anjos, sob o comando de Carlos Neves, e que tem como dirigente José Proença, vai disputar o título nacional secundário nos dias 1 e 2 de maio, em Vila Nova de Gaia, após ter conquistado o 1.º lugar na “Zona Sul”, posição que lhe confere a subida à 2.ª divisão de Honra na próxima época. A formação porto-salvense recorde-se, sagrou-se campeã distrital em 2013/2014, sem qualquer derrota, título que lhe conferiu a subida aos nacionais, onde no final da primeira época, com apenas uma derrota, está na luta por novo título, desta feita nacional.

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VOLEIBOL

CN Ginástica mantém equipas na divisão secundária nacional

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s formações seniores masculina e feminina do Clube Nacional de Ginástica, que este ano voltaram a disputar a manutenção na 2.ª divisão nacional, conseguiram uma vez mais alcançar a permanência. O sete masculino, comandado por Radoslav Petchev, apesar de ainda faltarem três partidas para o final da fase do “Grupo dos Últimos” está sentado de forma sólida no topo da tabela, situação que permite manter-se na próxima época ao lado do CV Oeiras, que uma vez mais não conseguiu na fase final do título secundário o salto desejado e ansiado para o patamar mais alto do voleibol luso. A equipa feminina da Parede por sua vez terminou a luta pela permanência na 1.ª posição. Resultados: Masculinos/II Divisão – CV Oeiras-CD Fiães, 3-1; CN Ginástica-CV Lisboa, 3-0. Femininos/II Divisão – Ala Nun’Álvares Gondomar-CN Ginástica, 2-3.

RESULTADOS Hóquei em Patins: Seniores/I Divisão – Paço de Arcos-OC Barcelos, 6-4. II Divisão – AD Oeiras-GD Sesimbra, 5-1; Alenquer e Benfica-Juventude Salesiana, 7-2. III Divisão – Dramático de Cascais-CS Marítimo, 1-3. Sub-20 – Paço de Arcos-HCP Grândola, 8-3; Drmático de Cascais-Parede FC, 3-5. Sub-17 – Paço de Arcos-Sporting CP, 2-3; AD Oeiras-HC Sintra, 4-3. Sub-15 – Paço de Arcos-HCP Grândola, 10-1; AD Oeiras-SL Benfica, 4-5. Sub-13 – Paço de Arcos-HC Portimão, 7-1; Sporting CP-AD Oeiras, 4-4. Andebol: Masculinos/III Divisão – CF Sassoeiros-GM 1.º de Dezembro, 27-28.


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