Costa do Sol - Jornal | 24 de Janeiro

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Semanário Regional de Cascais CSJ 3223

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Oeiras

Quarta-feira 24 de janeiro de 2018 Ano V | N.º 218 | €0,01 Diretor Henrique Jorge Santos

CASCAIS APRESENTA PROJETOS PARA 2018

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ENTREVISTA COM PEDRO MORAIS SOARES

A remodelação da Marina de Cascais é a maior novidade dos projetos que a autarquia cascalense apresentou para este ano.

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CASCAIS É CAPITAL DA JUVENTUDE

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“Cascais e Estoril mantiveram a sua identidade”

Marcelo Rebelo de Sousa esteve na cerimónia que marcou o arranque de um ano em que Cascais vai colocar a juventude na agenda.

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BARCARENA EM FESTA

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A freguesia do concelho de Oeiras vai assinalar o 182 aniversário com uma sessão solene na Sociedade de Educação e Recreio “Os Unidos de Leceia”.

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Informação Geral

Costa do Sol jornal

OPINIÃO

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OEIRAS

Isabel Magalhães

VALE DE CAPARIDE: UMA CENTRALIDADE INDISPENSÁVEL

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24 de janeiro de 2018

esde 1995 que, entre outras, identifiquei como prioridade para Cascais a recuperação dos antigos eixos rurais das Ribeiras que atravessam transversalmente o nosso Concelho, como uma das formas de combate à assimetria entre o litoral e o interior e de desenvolvimento estratégico. Com efeito, esses eixos, se devidamente aproveitados e recuperados, podem esbater as diferenças enquanto factores de aproximação entre os cidadãos e podem promover, para além de uma mobilidade transversal que rentabiliza a proximidade física com o objectivo, a nossa identidade comum e o sentimento de pertença que motiva a participação cívica e a própria democracia. O Vale de Caparide, para além de poder constituir um eixo viário para maior mobilidade e proximidade (a pé ou de bicicleta) contem em si a potencialidade de permitir intervenções em todos os principais eixos estruturantes da nossa vida e da nossa identidade, nomeadamente, nas sua matizes social, ambiental, educacional e cultural (nele se situa, por exemplo, a Estação Arqueológica de Miroiços, várias quintas históricas e as casas saloias de Manique requalificadas nos anos 90). Era pois importante, à semelhança do que tem estado a ser feito finalmente na Ribeira

das Vinhas, que se limpasse e tratasse a Ribeira de Caparide, se recuperassem os antigos caminhos do Vale, se promovesse a integração dos terrenos públicos numa bolsa de agricultura biológica que reforce a sustentabilidade e independência do nosso concelho e a ligação dos munícipes à sua Terra e aos seus vizinhos, que dele se faça um Parque Urbano que por todos possa ser utilizado. As escolas da região encontram ali um verdadeiro laboratório de Cascalidade, com informação prática sobre a história da sua Terra, os usos e costumes e sobre ecologia. A requalificação deste espaço (que foi o eixo principal de produção do vinho de Carcavelos) com o aproveitamento que até turisticamente dele se pode retirar (sobretudo se atentarmos que fica nas imediações do Aeródromo de Tires/Conde Monde Real – agora Aeródromo Municipal de Cascais em franca expansão) pode também constituir uma oportunidade de requalificação dos Bairros clandestinos nele existentes, bem como impedir a proliferação de novas construções clandestinas a que, infelizmente, se continua a assistir. Tudo isto conjugado transformaria esta zona, que há quem considere periferia de Cascais, numa nova centralidade pejada de identidade e de qualidade de vida.

NOVA ROTUNDA DA QUINTA DO MARQUÊS ATÉ AO FINAL DO ANO

As intervenções preveem a redução das dimensões da rotunda e a libertação de mais áreas pedonais e de lazer.

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á estão em curso as obras de reconfiguração da rotunda da Quinta do Marquês, em Oeiras. Segundo informa a Câmara Municipal de Oeiras em comunicado, “a empreitada, que será acompanhada de uma intervenção relevante e faseada na Avenida da República, tem por base uma solução urbanística que engloba, por um lado, a redução das dimensões da rotunda e do número de ramos de acesso e, por outro, a libertação de mais áreas pedonais e de lazer”. Fica, desta forma, “garantido o aumento das condições de circulação e dos níveis de segurança”. De acordo com a autarquia, “os trabalhos têm prazo de conclusão previsto para o início do segundo semestre do ano”. A rotunda da Quinta do Marquês tem a particularidade de integrar propriedade privada. Trata-se de uma rotunda com um diâmetro de cerca de 70 metros (área aproximada de 3 800 metros quadrados), cuja titularidade se encontra na esfera privada. O terreno onde está implantada a rotunda foi objeto de uma operação urbanística nos anos 60 do século passado, estando identificado como lote 65 da Urbanização da Quinta do Marquês, encontrando-se programada a edificação de um centro comercial. Depois de diversas tentativas por parte da promotora no sentido de construir no interior da rotunda, “o município transmitiu orientações que recomendavam uma nova abordagem ao local, sem prejuízo da capacidade construtiva que assistia à proprietária”. Em 2011, foi acolhida pela câmara municipal uma solução consagrada num Pedido de Informação Prévia envolvendo uma permuta de terrenos entre a edilidade e a promotora, implicando a regeometrização da rotunda, tendo em vista a transferência do potencial construtivo para os terrenos localizados a norte.

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PRESIDENTE DA FREGUESIA DE CASCAIS E ESTORIL EM ENTREVISTA

“QUEREMOS AUMENTAR AINDA MAIS A PROXIMIDADE COM OS FREGUESES”

O autarca reeleito nas últimas eleições autárquicas diz que é preciso conhecer a freguesia no seu todo. “Cascais e Estoril não é a Quinta da Marinha”, lembra Pedro Morais Soares, o presidente de junta que quer aumentar as políticas de proximidade com seniores e jovens.

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edro Morais Soares está novamente à frente da maior freguesia do país em número de eleitores, a de Cascais e Estoril. O candidato da Viva Cascais (PSD/ CDS-PP) é o único representante dos centristas nas juntas conquistadas pela coligação no passado dia 1 de outubro do ano passado. Os resultados dessa noite deram uma nova maioria à coligação com um reforço na votação. Dos 50,55% em 2013 passaram para 54,33%, o que se traduziu em mais um mandato (são 13 agora). Como explica o autarca, “os números da abstenção também baixaram”. Pedro Morais Soares é da opinião de que este reforço da maioria existente “aumenta a responsabilidade”, mas garante que vai manter a mesma “linha de coerência”. Sobre o primeiro mandato, entre 2013 e 2017, o autarca classifica-o de “difícil”. Principalmente por que foi uma espécie de “ano zero” para a decisão de juntar “duas das freguesias emblemáticas do país”. Com 29 km2, a Freguesia de Cascais e Estoril tem 57 mil eleitores e cerca de 62 mil habitantes. “É muito significativo. Foi um desafio muito exigente mas creio que foi perfeitamente ultrapassado”, diz. Para Pedro Morais Soares, o mais importante foi que “Cascais e Estoril mantiveram a sua identidade”. Ou seja, “esta junção acabou por superar as expetativas, já que as pessoas se questionavam sobre a perda da identidade histórica das freguesias”. Mas não só de Cascais e do Estoril em si, como também de cada uma das localidades: “temos puxado muito pelo Monte Estoril, Areia, Quinta da Carreira, São João do Estoril, Bairro do Rosário ou Charneca. Estamos a falar de localidades que têm ou já tinham um peso muito grande em cada uma das freguesias”. No que toca à intervenção direta com os fregueses, o apoio à terceira idade é um dos grandes desígnios com o qual esta junta se comprometeu. “Porque temos uma comissão social de freguesia muito vocacionada para

aí e também porque, historicamente, a freguesia de Cascais sempre teve a seu cargo a gestão de centros de convívios ou espaços seniores”, explica “Somos capazes de ser a única freguesia que tem a gestão direta de espaços seniores”. São eles o de Santa Rita no Estoril, Bairro do Rosário, Areia, Pampilheira e Poço Novo, em Cascais. Para além destes polos, existem ainda duas parcerias para centro de dia, com “duas instituições de referência”: o CRID (na Areia) e Santa Casa da Misericórdia de Cascais (no Bairro da Torre). Atualmente, estão nos centros de convívio 480 seniores, ocupando-se diariamente com um conjunto de atividades que vão do inglês ao espanhol, da pintura ao yoga, da ginástica às artes decorativas”. O presidente da Freguesia de Cascais e Estoril revela ainda que vai “alargar mais esta resposta aos seniores com uma a parceria com a Cruz Vermelha Portuguesa”. Para além disso, a junta tem “um conjunto de políticas sociais de proximidade que tem em vista estar mais próximo dos nossos seniores”. Neste momento está em prática o projeto “Conhecer para Intervir”, em conjunto com a Polícia de Segurança Pública (PSP), “através do qual estamos a ir de porta a porta na identificação de situações de solidão e de isolamento”, refere. A PSP é apontada por Pedro Morais Soa-

res como um parceiro fundamental desta freguesias. “Temos duas esquadras que têm feito um trabalho fantástico de proximidade e a junta tem apoiado nos últimos anos coma a atribuição de viaturas para patrulhamento de proximidade junto de idosos e comerciantes”, relata. Neste âmbito, e se “olharmos para todos os indicadores nacionais e europeus”, o autarca defende que esta é dos “sítios mais seguros do país”, mesmo com “muito mais turismo e mais gente a visitar-nos”. Para o dirigente, “o turismo é uma nova realidade” e nessa área conta como “parceiro estratégico” a Associação Empresarial do Concelho de Cascais. Mas recorda: “cabe aos comerciantes a proatividade e a a adaptação ao novo turismo”. E lembra que “Cascais e Estoril têm de ser vividos” e que, para que isso seja possível, cabe à junta “manter um espaço público limpo e agradável, que acaba por trazer mais pessoas para a rua”. No que toca à delegação de competências, Pedro Morais Soares pretende ser claro: “a junta tem capacidade para ter mais competências mas seria necessário o aumento dos recursos humanos”. E esclarece que já executa competências que não lhe cabe diretamente, como é o caso da ação social, mas explica que “não foi por causa disso que não as deixou de exercer”. Até ao final do mandato, em 2021, a ambi-

ção é “aumentar ainda mais a proximidade com os fregueses”. O autarca quer “estar mais perto e reforçar os programas na educação e ação social”. Nesse sentido, dá conta do lançamento de programas de tempos livres pioneiros para as crianças do 5º e 6º ano, “para os quais não há resposta”. E avança com uma novidade: “vamos lançar as bases para começar a estudar um projeto junto dos nossos seniores, sobre o isolamento e solidão, através de uma parceria com uma IPSS e a Câmara Municipal de Cascais, que é de tentar criar um Centro de Noite”. Segundo Pedro Morais Soares, “ainda não existe enquadramento legal mas vamos ter de começar a ser inovadores nesta área, complementando através de um grupo de voluntários”. Para as jovens famílias, o autarca quer “aproveitar as potencialidades culturais e patrimoniais da freguesia e alargar os programas de apoio”. Atualmente, a junta atribui cerca de 50 bolsas para creches privadas (para além das creches da junta). Com esta medida, “conseguimos quase acabar com as listas de espera”. Quanto à ideia de que Cascais e Estoril possa ser privilegiada em termos sociais e económicos em relação às outras freguesias do concelho, Pedro Morais Soares lembra que é necessário conhecer a freguesia no seu todo. “Cascais e Estoril não é a Quinta da Marinha. A freguesia vai do Guincho a São Pedro, passando pela Charneca, pelas Fontainhas, pelo Bairro de São José, Outeiro da Vela, Marechal Carmona, Alapraia, com uma população muito envelhecida. Temos de facto pessoas de nível sócio-económico elevado, e ainda bem, temos uma classe média forte e pujante, mas também temos pessoas que vivem com dificuldades. Temos algumas zonas que precisam de ser requalificadas, reaproximadas e estamos a fazê-lo”, conclui.

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24 de janeiro de 2018

OEIRAS

MUNICÍPIO OFERECE CENTRO PARA DEFICIÊNCIA EM CABO VERDE

O município de Oeiras vai oferecer à cidade da Praia o projeto para um centro de apoio a pessoas com deficiência, anunciaram na capital cabo-verdiana os autarcas dos dois municípios, Isaltino Morais e Óscar Santos.

O município de Oeiras irá oferecer a execução do projeto para a instalação de um equipamento destinado ao apoio a pessoas com deficiência”, disse Isaltino Morais. O presidente da câmara de Oeiras cumpriu uma visita a Cabo Verde, com atividades na ilha de Santiago e uma deslocação à ilha de São Vicente, tendo sido recebido por Óscar Santos na câmara da Praia. Isaltino Morais disse que as conversações sobre a cooperação nesta área ainda estão no início, mas sublinhou a importância deste tipo de equipamento, apontando a experiência de Oeiras - onde existem dois centros CERCI - neste setor. “É um equipamento fundamental porque as famílias nem sempre têm condições de cuidar bem dessas pessoas e Oeiras terá muito gosto em financiar a execução deste projeto”, disse. Por seu lado, Óscar Santos disse

ter aproveitado a “visita de cortesia” de Isaltino Morais para “solicitar apoios concretos”. “Temos em perspetiva a construção de um centro para deficientes na cidade da Praia. Estamos a falar de um investimento enorme em que só os projetos podem rondar os 80 mil euros e Oeiras disponibilizou-se para a elaboração do projeto”, disse. A ideia, segundo Óscar Santos, é criar um centro com diversas valências - educação, cuidados de saúde, alojamento - “capaz de receber deficientes”, que deverá ficar instalado em Achada de São Filipe, bairro da periferia da cidade da Praia. Óscar Santos mostrou-se convicto que, a partir da elaboração do projeto, será possível mobilizar apoios financeiros, nomeadamente da segurança social, estimando que dentro “de dois ou três anos” seja possível avançar com a construção.

O autarca de Oeiras adiantou ainda que a esta viagem a Cabo Verde visa “retomar o diálogo” com as autoridades e os municípios cabo-verdianos após o seu regresso

à autarquia a que tinha presidido durante 24 anos (1985-2013), na sequência da vitória nas eleições de outubro do ano passado. “Estamos a procurar retomar

esse diálogo que havia com os municípios dos países de expressão portuguesa”, disse, lembrando a importante comunidade cabo-verdiana residente em Oeiras. Assinalou, por outro lado, um vasto campo para a cooperação futura entre as autarquias dos dois países. “Os municípios têm responsabilidade de cuidar da qualidade de vida das pessoas e de satisfazer necessidades das famílias ao nível da educação, ação social, mobilidade, limpeza ou abastecimento de água. Em todas estas áreas é possível haver cooperação”, indicou. Para Óscar Santos, o abastecimento de água e saneamento é uma das áreas em que Oeiras “é um bom exemplo a seguir”, devendo uma delegação da autarquia e da empresa Águas de Santiago deslocar-se a Portugal, em maio, para ver “in loco” a experiência do município oeirense.

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CÂMARA DE CASCAIS APRESENTA PROJETOS PARA 2018

REMODELAÇÃO DA MARINA INCLUIRÁ UM HOTEL

A remodelação da marina de Cascais deverá arrancar “no final de 2018”, com a construção de uma unidade hoteleira e novos espaços comerciais, num investimento de cerca de 60 milhões de euros.

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egundo o vice-presidente da Câmara de Cascais, o projeto de remodelação da marina prevê a construção de um hotel, de uma cadeia internacional, “um novo espaço comercial” e todos os espaços de amarração também serão renovados. A construção de apartamentos turísticos e de novas lojas na marina visa transformar o equipamento num “centro muito ligado ao luxo, ao cosmopolitismo, [...] ao ‘glamour’”, explicou Miguel Pinto Luz. O autarca, que falava num encontro com jornalistas sobre os eventos em Cascais para 2018, em Carcavelos, num espaço do futuro ‘campus’ da Nova SBE (Scholl of Business & Economics), admitiu que durante as obras a maioria dos atuais estabelecimentos comerciais da marina terão de fechar temporariamente. “Alguns estabelecimentos terão oportunidade de funcionar de forma mais precária,

mas a maior parte serão encerrados”, adiantou. A nova marina, que deve começar a ser construída “no final de 2018”, num investimento de “cerca de 60 milhões de euros”, terá também como atrações o novo museu

de arte urbana (Marcc -Museum of Urban and Contemporary Art of Cascais), com a coleção do artista Vhils, e um museu do automóvel clássico, em parceria com o Automóvel Club de Portugal. Miguel Pinto Luz salientou que os oito mi-

lhões de euros investidos em 2017 na promoção de eventos geraram “um retorno de investimento” de 380 milhões de euros, traduzindo-se em 1.226.431 espetadores e em 1,4 milhões de dormidas no município. A taxa turística, cobrada pela primeira vez aos ocupantes das unidades hoteleiras no concelho, gerou cerca de 1,6 milhões de euros, incluindo o alojamento local, mas Miguel Pinto Luz disse acreditar que o montante possa ser ultrapassado em 2018. O valor de um euro por cada dormida será mantido em Cascais, num alinhamento estratégico com Lisboa, explicou o vice-presidente. Entre as dezenas de projetos e eventos apresentados pela autarquia, Miguel Pinto Luz destacou ainda a reconversão urbanística da entrada na vila, com a renovação do hipermercado Jumbo, que será “enterrado”, libertando espaço à superfície para melhorar as acessibilidades, zonas verdes e condomínios com vista para o mar. O presidente da câmara, Carlos Carreiras, sublinhou que o município continuará a apostar numa “estratégia de desenvolvimento”, que pretende que “seja sustentável”. O autarca social-democrata notou que tinha prometido para os primeiros dois anos do seu mandato a criação de cinco mil postos de trabalho, a maioria qualificados, mas agora ampliou as metas até 2025. “Irão decorrer nestes oito anos investimentos que superam os mil milhões de euros, o que era algo perfeitamente impactante, em que 25% serão com investimento público municipal”, estimou Carlos Carreiras. Um investimento que, apontou o autarca, deverá contribuir para a criação, neste período, de 15 mil postos de trabalho. Para Carlos Carreiras, a transformação do concelho deverá ser uma oportunidade para criar riqueza, mas desde que isso sirva também para “distribuir pelos mais necessitados” e por todos os “que estão nas periferias”. Além da resolução, a partir de setembro, do abastecimento de água no concelho, o autarca advogou ainda como prioridades os investimentos na área da mobilidade e da participação dos cidadãos na melhoria da qualidade de vida no município.

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Opinião

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“É um facto”

Mais Cascais

Nuno Campilho

Luís Miguel Reis

COMPROMISSO RENOVADO

VIRA O DISCO... ... E TOCA O MESMO!

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o passado dia 19, sexta-feira, realizaram-se eleições para os diversos órgãos locais do Partido Socialista de Cascais. Após um último mandato intenso e que terminou com um ato eleitoral autárquico que permitiu ao Partido Socialista recuperar parte considerável daquele que é o seu eleitorado natural, tendo atingido uma votação acima dos 22 mil votos, algo que não acontecia desde 2001, entendi que deveria dar continuidade ao projeto iniciado há quatro anos. Reconhecendo, como referi num artigo logo após as eleições autárquicas, que falhara o objetivo principal que passava obviamente por uma outra expressão eleitoral, pesaram na minha decisão as inúmeras mensagens de apoio que fui recebendo durante o período de reflexão a que me submeti nos últimos dois meses. Se de um lado se encontra a família, que embora apoiando, fica sempre prejudicada com o exercício desta ou de qualquer outra atividade, do outro encontra-se o sonho de um concelho diferente, com uma vivência em comunidade assente em princípios e valores que nos levam a interessar, preocupar e a olhar uns pelos outros. A visão de um concelho sem assimetrias e onde a igualdade de oportunidades não se configure apenas como um chavão e seja, antes porém, a par da educação, a maior ferramenta de mobilidade social. Acredito que sonhar e trabalhar para se alcançar um concelho assim vale a pena. A reflexão foi profunda, mas aqueles que se envolvem e que fazem disso uma forma de estar na vida sabem o quão difícil é desistir ou virar costas a algo em que se acredita. O quão difícil é abdicar de tentar fazer a diferença, quando a alternativa influenciará de forma indelével a nossa vida em comunidade e por consequência a vida dos nossos filhos. E foi a pensar neles, no exemplo que lhes dou, que aceitei, com tudo o que isso acarreta, recandidatar-me à presidência do Partido Socialista de Cascais. Tanto para mais quando o capital de confiança conquistado recentemente junto do eleitorado, com um maior número de mandatos em todos os órgãos autárquicos, nos responsabiliza a aprofundar essa relação. Uma outra relação que é necessária igualmente aprofundar passa por identificar as razões que levaram a que cerca de 56% dos munícipes de Cascais não tenham encontrado resposta em nenhuma das propostas eleitorais e que perante esse facto se tenham abstido. E este é o grande desafio que nos convoca a todos independentemente da sua filiação partidária. Quanto ao Partido Socialista, estou grato pela expressiva manifestação de apoio (98%), firmando o compromisso de que em equipa continuaremos a promover um partido onde se viva e sinta a militância. Um partido ativo, interveniente, aberto à sociedade e que com esta seja capaz de aprofundar o projeto autárquico que recentemente apresentámos, numa verdadeira sintonia municipal, mobilizando energias e vontades, de modo a enriquecer o debate e a corporizar uma alternativa credível rumo às autárquicas de 2021. Uma alternativa consubstanciada no que de melhor há no nosso concelho, o seu capital humano.

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sto é, como quem diz, que está sempre a acontecer a mesma coisa, que voltou a acontecer a mesma coisa, ou que alguém está sempre a dizer a mesma coisa (neste caso, também se usa a expressão “disco riscado”). Isto vem a propósito do novo ano que há menos de um mês se iniciou, mas, que, de novo, só tem mesmo, um algarismo. A nível nacional, o “Sozinho em casa” parece uma série e passou, pela enésima vez, na televisão portuguesa (a um nível de enjoo um pouco mais suportável, temos o João Baião, a Cristina Ferreira e o Circo de Monte Carlo); a geringonça vai de vento em popa e a nova liderança do PSD ainda não se viu, a não ser na continuidade do líder do grupo parlamentar, ou seja, vira o disco... Sim, eu sei que será só até ao congresso de fevereiro mas, o que é um facto, é que o Hugo Soares continua a ter no colo aquilo que lá lhe caiu. Os funcionários públicos, aquela “corja” – na boca de alguns – tinham a expetativa (fundada) de ver descongeladas

as suas carreiras. Pois bem, ainda que a prestações, que se deviam iniciar em janeiro deste ano, nem isso aconteceu, pois, o “habitual” erro informático impediu o processamento desse descongelamento este mês, pelo que continua tudo na mesma. Também voltou a acontecer o adiamento da entrada em vigor do novo Sistema de Normalização Contabilística. O erro informático deve ter afinidade com o descrito no parágrafo anterior, pelo que continuamos a definhar envoltos na falência do mesmo Estado que viu o país a arder e armas a desaparecer. A dizer sempre a mesma coisa estão alguns políticos. Se dúvidas houvesse sobre a promiscuidade entre o poder político e o poder judicial, vide o caso da procuradora-geral da república, versus, ministra da Justiça. Um must, digno do Top 40. No futebol, não sei se é o disco que está riscado, se é a grafonola que está avariada, pois, daquelas bocas, ou entra mosca... ou sai asneira, para não dizer pior, que isto é uma coluna de pessoa

séria, para gente ainda mais séria. E o Benfica vai ser campeão! Cinco anos a tocar o mesmo... Lá por fora, a “tocar” pela vida, temos o presidente dos EUA a fazer um ano de mandato, que dava para preencher esta página e mais não sei quantas em semanas vindouras. Dali, só novidades no conteúdo, pois o estilo e a forma é mais do mesmo. Se o senhor tivesse nascido em Portugal, era presidente do Sporting. O gordinho da Coreia do Norte afina pelo mesmo diapasão e, a menos que consideremos a aproximação aos vizinhos do Sul, oportunista, por via da realização dos Jogos Olímpicos de Inverno, uma novidade, continua tudo na mesma (e espero que o botão que ambos se orgulham de ter na sua secretária também continue...). Os espanhóis, catalães e outros óis e ães não se entendem, mas isso também não é novidade nenhuma, portanto, estamos conversados. E não é que, por falar em discos, encontro uma fantástica e entusiasmante novidade na área da música: os U2 vêm a Portugal no dia 16 de setembro deste ano!! Mas, até isso, não deixa de ser um regresso. Então o que é que me acalenta? É simples, acordo de manhã, vivo e de saúde, vou levar os miúdos à escola e vou trabalhar. No dia a seguir, vira o disco e toca o mesmo...e é tão bom! Feliz Ano Novo!

“Palavras e sonhos” Maria Clotilde Moreira

OEIRAS QUER MAIS MORADORES… … jovens dizem uns, de todas as idades dizem outros. Nos últimos discursos de alguns autarcas é exaltado a excelência deste Município para se trabalhar dado o alto grau das várias empresas que aqui têm as suas sedes. Também o grau académico dos seus jovens é um ponto de orgulho para todos. O número de pessoas que todos os dias entram no nosso Município para aqui trabalhar levam muitos responsáveis a justificar que a construção de mais imobiliário é urgente para atrair e fixar mais gente nas nossas terras. Porém – o pior são os “poréns” que estão a aparecer – o problema não é mesmo a falta de casas para residência. O problema são os preços exorbitantes que estão custando. Por exemplo uma renda de três assoalhadas em Algés ou Linda-a-Velha, custa cerca de mil Euros por mês o que é mesmo um travão para os ordenados médios que a grande maioria das pessoas consegue ganhar. Ou aluga casa

ou come e dá de comer aos filhos ou divide os quartos com outros, o que também é difícil por imposição das condições do arrendamento. Muitos outros preferem comprar mas nem todos conseguem financiamento e lá se vão arrumando, percorrendo muitos quilómetros de carro ou de transportes com horas de cansaço. Talvez um caminho mais apelativo seria colocar no mercado casas a preços controlados que possibilitasse a fixação de mais moradores que poderiam ficar mais perto dos seus empregos. Ao ler umas muito recentes noticias de que a Câmara Municipal de Oeiras estará a promover contactos com entidades oficiais para obter a gestão municipal de património do estado que está ao abandono como seja a Quinta Real de Caxias e a antiga Estação Agronómica, porque não criar incentivos aos proprietários de imobiliário abandonado intervindo até na sua reabilitação para entrarem no mercado de arrendamento a preços com-

patíveis com os rendimentos de muitas famílias? Há, continua a existir, muito imobiliário abandonado algum em estado de iminente derrocada e não consigo entender que não haja possibilidade das autoridades municipais intervir para sensibilizar os proprietários para a sua reabilitação e colocação no mercado de arrendamento. Sabedoria e imaginação não deve faltar às autoridades municipais Oeirenses para encontrarem os caminhos legais para animar este sector e assim as nossas terras ganharem mais gente, mais actividades comerciais, industriais e mesmo recreativas. Existe programa de habitação jovem e até de melhoria para idosos, é verdade, mas a demora na intervenção camarária tem sido muito lenta e tarda a passagem de campanhas e publicidades à disponibilidade desses fogos no mercado. É urgente que as intenções passem a realidade e que o sonho de viver no Município de Oeiras seja uma realidade.

Ficha Técnica Costa do Sol jornal Semanário Regional de Oeiras e Cascais Proprietário e Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Fundador: J. Elias Martins Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 250 48 82

Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: Isabel Magalhães, José d’Encarnação, Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Nuno Campilho, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva, Sofia Pracana

Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Dina Oliveira e Bruno Antão Design Gráfico: Diana Prada Martins Distribuição: Agostinho Castanheira Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense


Informação Geral

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CAPITAL EUROPEIA DA JUVENTUDE 2018

CASCAIS QUER RESPONDER AOS “JOVENS DE HOJE”

Cascais foi escolhida para ser Capital Europeia da Juventude em 2018, iniciativa que pretende contribuir para encontrar respostas para “os jovens de hoje”, no plano nacional e internacional.

Os jovens de hoje querem respostas para hoje, não querem para daqui a dez anos, quando já vão ser adultos e já estão noutro patamar de vida e com outras preocupações”, salientou à agência Lusa Catarina Marques Vieira. A comissária da Capital Europeia da Juventude - Cascais 2018 defende que a iniciativa deve servir para se deixar de pensar no que se vai fazer para daqui a dez anos para os jovens, porque estes querem saber o que se lhes tem para “dizer agora e como se pode resolver os problemas de agora”. A escolha em novembro de 2015 de Cascais para ser Capital Europeia da Juventude representou “uma consagração” da atividade municipal em relação a políticas destinadas aos jovens, para o município, mas também resultado da colaboração com outros países. “Quando fizemos a candidatura frisámos também esse aspeto de sermos uma boa porta de entrada, e também de saída, de conhecimento para os países de língua portuguesa, porque também estão a crescer muito na aprendizagem em medidas para os jovens”, explicou Catarina Marques Vieira. A comissária apontou, como exemplo, a criação de um fórum para a juventude na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). “A programação abrange 13 áreas específicas, mas vamos querer implementar aqui uma discussão relacionada com o Plano Mundial da Juventude, que está associado às Nações Unidas”, frisou a ex-vereadora da Juventude na Câmara de Cascais. O documento adotado por Portugal há 20 anos “está obsoleto e precisa de ser revisto”, mas a comissária defendeu ainda a necessidade de também se pensar a nível europeu e nacional, para “rever algumas medidas de políticas de juventude que precisam de ser alteradas”. “Estes diplomas devem ser revistos a ní-

vel nacional, europeu e mundial”, advogou Catarina Marques Vieira, notando que os documentos devem prever a adoção de “respostas mais céleres” para as necessidades dos jovens. A Capital Europeia da Juventude, criada em 2009 pelo Fórum Europeu da Juventude, plataforma de organizações juvenis de toda a Europa, visa promover “a participação ativa dos jovens na sociedade” e “a cidadania europeia” a par de outras zonas do mundo. Sob o tema “Glocal Youth”, a iniciativa reparte-se em Casais por um vasto progra-

ma repartido pelas áreas relacionadas com desporto, voluntariado, empregabilidade, artes, conhecimento, diálogo, ambiente, participação, mobilidade, estudantes, eventos, experiências e espaços. O “HeForShe Arts Day” realiza-se a 11 de março, na Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, associado ao movimento lançado com a participação da atriz Emma Watson, que visa promover a igualdade de género, uma das principais metas da Agenda de 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas. O festival “Gi-

veMe4” está programado para 15 de setembro, no parque Marechal Carmona, e cada entrada custará “quatro horas de trabalho voluntário”. “O voluntariado jovem é uma das grandes bandeiras da Capital Europeia da Juventude”, notou Catarina Marques Vieira, acrescentando que o município conta todos os anos, durante o verão, em seis programas de voluntariado jovem, com cerca de 1.900 voluntários. Fonte: Lusa

MARCELO NO ARRANQUE

“Valeu a pena, muitos parabéns” O chefe de Estado assistiu ao início da cerimónia de lançamento de Cascais como Capital Europeia da Juventude 2018 e fez uma curta intervenção para saudar o município e o presidente da Câmara Municipal, Carlos Carreiras: “Valeu a pena, muitos parabéns”.

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arcelo Rebelo de Sousa descreveu Cascais, onde mora, como “uma grande terra no melhor país da Europa e do mundo”, com história, mar e serra em redor e “muita escola, muito desporto, muito digital, muita juventude”. “Cascais conta comigo para estes meses agitados e inesquecíveis, acolhendo os que chegam, nas ruas em que moro ou percorro todos os dias, ou nas praias em que nado, como hoje, no inverno, tal como no verão. Ou nos encontros nas escolas, na descoberta da história, do património, da arte, da natureza, da gastronomia, do convívio”, prometeu. Já o presidente da Câmara Municipal de Cascais anunciou que vai propor ao Parlamento Europeu e à Comissão Europeia a criação de um Observatório das Juventudes que seja sediado em Cascais. “Nós os jovens de Cascais queremos mudar o mundo. Vamos a partir de Cascais ajudar a mudar a nossa Europa”, disse Carlos Carreiras.


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Informação Geral CRÓNICA

MAIS COMUM A PARTIR DOS 50

A catarata

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catarata define-se como uma opacidade no cristalino, independentemente da sua localização, que provoque, ou não, diminuição da função visual (diminuição da Acuidade Visual, diminuição da Sensibilidade ao Contraste, diminuição da Visão Cromática e ainda alterações do Campo Visual). Pode desenvolver-se em qualquer movimento da vida. No entanto, as mais comuns são as senis, ou seja, as que aparecerem em pessoas com idade avançada. A catarata senil produz-se em consequência de alterações das fibras do cristalino que alteram o equilíbrio electrólito do mesmo. Aparecem por volta dos 50 ou 55 anos de idade sendo, geralmente, uma situação bilateral, embora o índice de progressão raramente seja igual em ambos os olhos. A catarata está, muitas das vezes, na origem de queixas de visão turva, diminuição da sensibilidade ao contraste, maior sensibilidade à luz (encadeamento) e diminuição da Acuidade Visual. As cataratas nucleares, as mais comuns dentro das senis, ocorrem no núcleo do cristalino provocando o endurecimento do centro do cristalino, aumentando, assim, o seu poder refrativo, razão pela qual a catarata nuclear tem tanta influência na mudança repentina da graduação. Quando o recurso à melhor correção pos-

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Letras no ocaso Pedro de Sá

A DIFICÍL ARTE DESTA COISA DE NOME VIVER

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sível com óculos ou lentes de contacto associada à medicação já não é suficiente, o melhor tratamento passa a ser a cirurgia. A remoção cirúrgica da catarata é a intervenção operatória que se faz com mais frequência e está indicada para melhorar a qualidade de visão do indivíduo, prevenir o glaucoma secundário ou uveíte e permitir a visualização do fundo ocular (muito importante na monitorizaçao de, por exemplo, indivíduos diabéticos). Na Óptica Ideal da Parede preocupamo-nos não só com a sua visão, mas também com a sua saúde ocular. É por este motivo que temos todas as terças-feiras, mediante marcação, consultas de Oftalmologia para que possa ser avaliado e encaminhado da melhor forma. Drª Mafalda Carvalho – Ortoptista Grupo Óptica Ideal da Parede

Av. da República, 1144, LOJA 2 | 2775-271 Parede Tel: 214 571 996 / 214 579 400 / 914 576 595 | Email:opticaideal@sapo.pt Publicidade

, de repente, compreendo que já percorri mais de metade do meu caminho. Resolvo sentar-me e reflectir nisto. Olho para trás e tudo se me afigura uma irrealidade, como se uma névoa turvasse a minha estadia por aqueles lugares, apenas as cicatrizes como testemunho da autenticidade do ido. Tão estranho: já percorri mais de metade do meu caminho… E continuo à procura de uma razão para caminhar, como se, em grande parte, me tivesse deixado conduzir, ao sabor de uma corrente de velada fonte, por vezes, vislumbro um sentido para as coisas, contudo, logo de seguida desvanece-se do meu horizonte, no seu lugar apenas um desdenhoso absurdo, que me atomiza de encontro aos meus mais turvos receios. Desde muito cedo, apercebi-me da minha diferença em relação aos demais, como se o meu pensar obedecesse a uma outra respiração, possivelmente aquando da circunstância o meu olhar numa outra coisa que não ali, lembro-me ainda bem, numa manhã, talvez fosse Inverno, pelo cinzentismo do mundo, eu perdido de mim, dominado pela circunstância de tempo e pressa, servo de um mecanismo, de nome horas, que nos dita os gestos e passos do existir, como dizia, ia sob a pressa do momento, nessa manhã de Inverno, não sei porquê, mas sempre corri atrás do desdenhoso ponteiro enquanto maldizia qualquer coisa em mim que me fazia dispersar em pequenos nadas, que, no fundo, são o tudo, e por talvez intuir esta verdade, eu a perder-me nesses pequenos nadas, enquanto inexoravelmente os ponteiros seguiam a sua unívoca marcha rumo a um destino de silêncios e sombras só por si conhecidos. Já atrás do volante, rumo àquilo que, em linguagem-corrente, se denomina de ganha-pão, como se o pão fosse uma conquista e não uma bênção (de facto, há tanta questão por se erguer!), quando, antes mesmo de sair da minha rua, um carro, numa esforçadíssima marcha-atrás, a interromper-me o caminho, esforço, ainda a frio, os travões, enquanto liberto, em surdina, um rio de insultos àquela lenta e exasperante intromissão, de imediato, começo a tamborilar os dedos no volante, na esperança de um desaguar para os nervos que ameaçavam submergir-me, após três ou quatro tentativas de sair do lugar, interrompidas, claro, por uma vez em que deixou o carro ir abaixo, lá conseguiu seguir caminho, neste ponto, só queria ultrapassar, buzinar demoradamente e gritar-lhe todos os impropérios de que me lembrasse, afinal, já me havia roubado largos minutos, após deixar a minha rua, naquela peculiar marcha de quem desconhece ponteiros desdenhosos e unívocas marchas, assim que percebo uma oportunidade de ultrapassar, cumpro com o meu desígnio, e quase prendo a mão à buzina, ao volante da viatura ia uma desorientada senhora, numa clara sintonia de gestos e cabelos, tal a hesitação de um curso, creio, com sinceridade, que, ainda hoje, não se terá apercebido de mim, da obstinada mão na buzina, do meu esgar enfurecido, porém, alguém naquele carro reparou na minha desmedida fúria, pela hora, pelo momento, pelo contexto, de facto, tudo em mim naquele instante era um excesso. Seguia no banco atrás da desorientada senhora (seria filha? Talvez neta…), olhava-me com indulgência e, ao mesmo tempo, com incompreensão, a verdade é que aquele rosto de menina (teria uns doze anos), espelhou-me o absurdo da minha desmedida, não lhe li censura, reprovação, crítica, reparo, nada, apenas um silencioso espanto emoldurado por uma genuína indulgência. Seria natural que me sentisse miserável perante um olhar tão desarmante, contudo, o meu sentir flectiu numa outra direcção, na súbita evidência de que perdera a criança que fui, procurei calar este sentir desordenado, até um semáforo, sempre num persistente vermelho, devolver-me a um espelho, de novo, diante de mim, aquele olhar com indulgência e, ao mesmo tempo, com incompreensão, procurei, de início, em passos relutantes, a criança que fui, nada, nem vestígios, um imensurável deserto sob uma densa noite à minha volta (Que fazer? Gritar por ela?), corro num sem sentido, de repente, uma buzina numa estridência demasiada devolve-me à minha circunstância, de semáforo, agora verde, antes da mudança, do acelerador, aquela buzina, numa estridência demasiada, ressoa, pela segunda vez nessa manhã, começo a tamborilar os dedos no volante, na esperança de um desaguar para os nervos que ameaçavam submergir-me, de novo, a compreensão de que já percorri mais de metade do meu caminho, e a evidência retumbante de que não o soube fazer…

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Informação Geral

24 de janeiro de 2018

Costa do Sol jornal

DIA 2 DE FEVEREIRO

BARCARENA COMEMORA 182 ANOS Freguesia vai assinalar aniversário em Leceia.

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sede da Sociedade de Educação e Recreio “Os Unidos de Leceia” vai ser o palco principal das comemorações do 182º aniversário da freguesia de Barcarena, que irá assinalar-se no próximo dia 2 de fevereiro. As celebrações começam, no entanto, logo de manhã, às 10h00m, na sede da junta de freguesia, onde serão hasteadas as bandeiras. Mais tarde, a partir das 18h00m, na Igreja de Nossa Senhora da Piedade, em Leceia, será celebrada um missa solene em memória dos autarcas e funcionários falecidos. O momento alto das comemorações terá então início às 20h00, na Sociedade de Educação e Recreio “Os Unidos de Leceia”. Esta sessão solene contará com as intervenções dos representantes das bancadas e do presidente da assembleia de freguesia, do presidente da Sociedade de Educação e Recreio “Os Unidos de Leceia” e da presidente da Junta de Freguesia de Barcarena, Sandra Marques Cortes. A cerimónia encerrará com a imposição de condecorações e com um Carcavelos de Honra.

PATRIMÓNIO Barcarena é detentora de tradições e cultura ímpares. Por exemplo, junto à margem direita da Ribeira de Barcarena, existe um centro arqueológico de invulgar importância

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GMD 31 DE JANEIRO

Manique de Baixo em festa Missa e sessão solene no programa.

e interesse cultural e turístico. Dos estudos e escavações efetuados, foi possível concluir que o Povoado Fortificado de Leceia, cujas origens remontam aos períodos do Neolítico final e do calcolítico inicial – entre o IV e o II milénios AC - constitui-se como um exemplo paradigmático no meio científico para o estudo da pré-história peninsular. É interessante saber-se que nesse local de clima aprazível e com boas condições naturais para uma defesa eficaz, viveram quase ininterruptamente um núme-

ro significativo de habitantes com uma organização social já estratificada, devidamente comprovada pela existência de construções habitacionais bem diferenciadas em tamanho, qualidade e localização (intra e extra muros), e que se dedicavam, fundamentalmente, às culturas cerealíferas de sequeiro e à pastorícia de bovinos, ovinos e caprinos. O Castro de Leceia é um exemplo de que a freguesia é detentora de um património arqueológico de elevado valor por muitos desconhecido.

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Grupo Musical e Desportivo 31 de Janeiro vai assinalar o 105º aniversário no próximo dia 4 de fevereiro. Nesse domingo, a coletividade centenária da freguesia de Alcabideche vai celebrar uma missa em memória dos associados falecidos, a partir das 09h30m. O almoço comemorativo, seguido da sessão solene, terá início às 13h00m, na sede do Grupo Musical e Desportivo 31 de Janeiro.

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Empresas

24 de janeiro de 2018

VIP – CABELEIREIRO & ESTÉTICA CELEBRA 2º ANIVERSÁRIO

Perfeição e dinâmica de equipa ao serviço do cliente Serviços a preços reduzidos mas com “muita qualidade e dedicação”.

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VIP – Cabeleireiro & Estética comemorou dia 23 de janeiro o 2º aniversário. É um projeto de Sandra e Andreia Ribeiro. Para além de serem irmãs, existe algo mais que as une: “a paixão pela estética e o cuidado com os outros”. Foi com base nessa premissa que, há dois anos, decidiram apostar neste desafio. “A ideia inicial era apostar num espaço só para tratamentos de estética, mas depressa percebemos que o cuidado de cabelos está de mãos dadas com a estética”, revelam. Foi aí que resolveram aliar as duas áreas e abrir um espaço com muito mais variedade de tratamentos, tanto corporais como capilares. O VIP – Cabeleireiro & Estética oferece um vasto leque de serviços aos seus clientes. Desde os serviços de cabeleireiro de senhora e homem (brushing, madeixas, alisamentos, entre outros), passando pelas depilações, unhas de gel, manicure e pedicure tradicional e ainda massagens de relaxamento. Recentemente surgiu a aposta no laser SHR, botox capilar, extensão de pestanas, no Reiki e na osteopatia. “Todos os nossos serviços são a preços low cost de forma a chegar a todos os clientes”. O principal objetivo das irmãs Ribeiro é que os clientes saiam do salão satisfeitos com os

serviços prestados e de “coração cheio”. Perfeccionismo e dinamismo são as palavras que melhor definem a equipa das 5 profissionais: “trabalhamos todos dias para sermos melhores e fazermos um trabalho de excelência”. Por outro lado, “consideramos o respeito mútuo e o trabalho em equipa, aliados a produtos de excelência, fundamental para a obtenção de excelentes resultados. Uma equipa que está motivada e dedicada como nós, só pode funcionar bem”. O objetivo é “a expansão e divulgação da qualidade de trabalho a bons preços”. Para o futuro, revelam, “gostaríamos de conseguir inaugurar outros salões VIP. Para que isso se concretize, sabemos que temos um trabalho árduo pela frente, mas acreditamos que, com esforço, dedicação e profissionalismo, tudo se consegue”. No VIP – Cabeleireiro & Estética, os clientes podem ter acesso a várias promoções durante a semana: segunda, com coloração, corte e brushing a €20; quarta, com madeixas, corte e brushing a €35; quinta, com corte e brushing a €10, coloração, corte e brushing a €20 e depilação feminina completa a €18; sexta com manicure e pedicure a €15 e botox capilar a €25; e ao domingo, 20% de desconto em alisamento capilar.

Aberto das 9h às 19h (não fecha ao almoço) Folga à Terça. Aberto aos domingos e feriados Estrada de Polima, Centro Industrial da Abóboda, nº 1007, 1º Piso E (junto ao Montepio e à Controlauto) | 2785-303 S. Domingos de Rana Marcações: 963 785 545 | vipcabest@gmail.com| Facebook: VIP - Cabeleireiro & Estética

RESTAURANTE DE REFERÊNCIA EM ALCABIDECHE

Há mais de vinte anos a servir boa comida portuguesa O marisco e as carnes são as grandes referências da ementa deste restaurante situado mesmo no centro de Alcabideche.

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m dezembro de 2017, o Ponto Verde comemorou o 23º aniversário. Este restaurante prima por servir o melhor da comida caseira, com produtos de qualidade, peixe fresco todos os dias, carne e mariscos de boa qualidade até às tão saborosas sobremesas caseiras, todas confecionadas no restaurante, que deliciam cada cliente após uma excelente refeição num ambiente acolhedor e simpático. Há 39 anos que Judite Ambrósio, proprietária e gerente do Restaurante Ponto Verde, iniciou a sua atividade profissional na área da restauração com outro estabelecimento no concelho de Cascais. Em 1994, surgiu a oportunidade de mudar para este restauran-

te, pois era maior e com outras condições. O Restaurante Ponto Verde já existia desde 1992. Neste restaurante, poderá usufruir de uma ampla e acolhedora sala interior. No exterior, uma agradável esplanada inserida no maravilhoso e espaçoso jardim relvado, com lindíssimas e variadas plantas. É assim, o restaurante ideal para realizar casamentos, batizados, festas de aniversário ou empresas e já é o ponto de encontro de amigos, familiares e fiéis clientes. Na cozinha à vista também encontramos Judite Ambrósio na confeção dos variados pratos regionais, trabalho que faz com muita paixão, empenho, dedicação e profissionalismo. Com ela trabalham mais 10 cola-

boradores, alguns com mais de 30 anos de experiência nesta área. Atendimento de excelência, sempre simpático e disponível, num clima familiar e

acolhedor. No Restaurante Ponto Verde pode degustar várias especialidades de mariscos, de salientar as mariscadas, o arroz de marisco e arroz de tamboril com ameijoas e gambas. Das especialidades de carne, naco grelhado no carvão e espeto de medalhões de lombo com bacon, entre outras. Os tradicionais grelhados no carvão (carne e peixe) e de recomendar o polvo à lagareiro e o bacalhau com broa. De novembro a junho, o delicioso cozido à portuguesa aos sábados e o cabrito assado no forno aos domingos. Torne a sua refeição num momento de satisfação. Visite o Restaurante Ponto Verde, mesmo no centro de Alcabideche ou faça a sua reserva. Encerra à terça-feira.

Rua João Pires Correia, 229 - Alcabideche | Tel.: 21 460 21 23 - Fax: 21 460 29 66

IMOBILIÁRIA ERA EM ALCABIDECHE

O acompanhamento que faz a diferença Rui Braz e Vera Abreu explicam o sucesso que a ERA Alcabideche alcançou em apenas 12 meses.

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stá a completar um ano desde a sua inauguração mas é já uma referência do setor na freguesia. A imobiliária ERA Alcabideche tem tido “uma recetividade muito boa por parte dos clientes e agentes”. Pelo menos é o que referem Rui Braz, diretor comercial, e Vera Abreu, consultora. Segundo os responsáveis, “a zona de Alcabideche ainda não estava trabalhada” de

forma adequada no setor do imobiliário. “Alcabideche, pela localização geográfica que tem, pelos serviços que integra, como hospitais, acessos, CascaisShopping, está a ter uma procura cada vez maior. Pensamos, que dentro do concelho de Cascais será certamente a zona com maior evolução. E cá estaremos obviamente para fazer esse acompanhamento”, referem. Apesar do sucesso do primeiro ano, Rui Braz e Vera Abreu admitem que há uma margem de progressão enorme e muito trabalho pela frente, uma vez que “este mercado está sempre em grande evolução”. Para além da ERA Alcabideche ter conseguido constituir uma “equipa unida”, este sucesso tem também muito a ver com “o método de trabalho e com a estratégia

do conceito ERA, que fazemos questão de transpor à risca, aplicado a esta zona”. Esta estratégia passa, por exemplo, pela “dedicação a 200%” na área ou região de inter-

venção. Apontanto o “rigor e qualidade” como pilares da imobiliária, Rui Braz e Vera Abreu dão conta ainda que “o cliente é encarado numa perspetiva de parceiro de futuro, e não apenas como uma operação”. E acrescentam: “fazemos um acompanhamento ao cliente desde o momento zero até bem depois da escritura. O cliente quando começa a trabalhar com a ERA Alcabideche tem um acompanhamento presencial muito próximo e percebe que os consultores estão de facto dedicados à sua situação. E isso faz toda a diferença”. Isto porque “conseguem passar por este processo de uma forma mais célere, mais ligeira e sem complicações e os clientes reconhecem nisso uma mais valia”.

Largo 5 de Outubro, 2A | 2645-040 Alcabideche | Tel.: 215 801 607 | E-mail: rh.alcabideche@era.pt


Informação Geral

24 de janeiro de 2018

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HOSPITAL DE CASCAIS

CONTRATO RENOVADO ATÉ DOIS ANOS POR ATRASO NO NOVO CONCURSO A Comissão Parlamentar de Saúde ouviu entidades responsáveis pela matéria.

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presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) disse que o contrato de gestão do Hospital de Cascais foi renovado até 2020 devido ao atraso que um novo concurso pode provocar. Luís Pisco e o coordenador das Parcerias Público Privadas (PPP), João Matos, foram ouvidos em separado pela comissão parlamentar de Saúde relativamente ao prolongamento, em novembro, por dois anos, até 2020, do contrato da parceria entre o Estado e o Grupo Lusíadas Saúde para a gestão do Hospital de Cascais. Luís Pisco lembrou que a PPP do Hospital de Cascais é a mais antiga da área de Lisboa e que o contrato atual vai até ao final deste ano. A decisão do Governo acabou por ser o lançamento de um novo concurso internacional, mas “a complexidade do processo pode provocar alguns atrasos”, pelo que, “por segurança”, foi decidido “renovar até ao máximo de dois anos” o acordo com o parceiro,

considerou. “Esta renovação até ao máximo de dois anos - e em que não pode ser alterado nada com o parceiro privado - só é válida caso não seja possível ter o concurso pronto para funcionar no início do próximo ano e apenas durante o tempo em que isso não aconteça”, afirmou. “É apenas uma segurança para que, se houver algum tipo de atraso, não haja problemas assistenciais”, acrescentou. A deputada do PCP Carla Cruz salientou que os comunistas, que pediram estas audições, “rejeitam claramente esta opção” de PPP. “É uma má opção de gestão, é uma má opção de prestação de cuidados de saúde”, salientou. No mesmo sentido, Moisés Ferreira, do BE, considerou as PPP “um passo perigoso” para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e defendeu que “o que está a acontecer em Cascais é a mercantilização da saúde”, existindo valências que este hospital não presta, como doenças mentais, oncologia e doentes com HIV.

Luís Pisco realçou que “estes contratos estão blindados, não podem ser alterados e têm um acompanhamento rigoroso”. O responsável admitiu que, “sendo este (PPP) o mais antigo, é aquele que tem maiores problemas”, mas “está tudo a ser identificado para o novo contrato”. João Matos, coordenador das PPP, realçou que “o desempenho

gásRana

Silvino Nogueira Santo, Lda.

CSJ 2832

VENDA DE GÁS BUTANO, PROPANO E TODO O TIPO DE ACESSÓRIOS PARA GÁS

relativamente a Cascais foi muito bom nos últimos anos”, mas “é utópico exigir seja a quem for que um hospital não possa ter num indicador ou noutro algum desempenho menos favorável”. Salientando que “o Estado não paga nem mais uma consulta do que o que foi contratado”, e que o contrato está sujeito à avaliação do Tribunal de Contas, explicou que o Hospital de

Cascais “não podia tratar doentes com HIV porque, quando foi feito o protocolo, não tinha serviço de infeciologia” e que “psiquiatria e oncologia são situações novas que são posteriores ao contrato”. “Só havia a solução de um novo processo concursal. A situação não pode manter-se porque, se não, a situação continua coxa. Para resolver e incorporar infeciologia no protocolo tem de haver um contrato novo”, justificou. O deputado Ricardo Baptista Leite, do PSD, acusou o PCP de incoerência, por estar contra esta PPP, mas ter aceitado uma outra para o novo hospital de Lisboa, ao aprovar o Orçamento do Estado para 2018. Ana Rita Bessa, do CDS-PP, considerou que o Hospital de Cascais está sujeito a uma avaliação rigorosa e questionou quantos hospitais de gestão pública cumpririam, caso fossem sujeitos à mesma avaliação. Fonte: Lusa

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Cultura

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24 de janeiro de 2018

DIAS 26 E 27 DE JANEIRO

Os meus livros Jorge Fonseca de Almeida

“A PONTE SOBRE O DRINA”, DE IVO ANDRIC

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ncravada entre o rio Drina e o seu afluente Rzav fica a pequena cidade bósnia de Višegrad. Na sua entrada mandou em 1577 o grão-vizir otomano de origem sérvia Mehmed Paxá Sokolović (1506-1579) construir uma formidável ponte em alvenaria cuja secular história nos narra de forma vivida e serena Ivo Andrić. A ponte, com o seu miradouro central, rapidamente se tornou um ponto de encontro da população de Višegrad. Aí se juntaram pacificamente ao longo dos séculos cristão ortodoxos e muçulmanos, as duas grandes comunidades locais, acompanhados por alguns poucos judeus sefarditas de língua espanhola que viviam na cidade, para fumar, beber, conversar ou simplesmente admirar a paisagem envolvente. No tabuleiro da ponte se combinaram casamentos, se celebraram batizados, se discutiu política, se divertiram os jovens, se passearam homens, se transacionaram produtos agrícolas e marcharam soldados. A ponte, a cidade, o campo circundante, os Homens formaram um conjunto inseparável que resistiu à passagem do tempo, às mudanças políticas, com a cidade a passar sucessivamente do Império Otomano para o domínio do Império Austro-húngaro e depois para a Sérvia. Se os austríacos com a retirada turca ocuparam pacificamente a Bósnia não deixaram de ser vistos como uma força invasora e estranha de religião, católica, diferente da professada pelos habitantes locais. Foi já no decurso da I Grande Guerra, na frente que opunha a Sérvia ao Império austríaco que estes últimos derrubaram os pilares centrais da ponte para impedir o avanço dos seus inimigos. A grande ponte de pedra que resistira durante séculos acabou derrubada pela dinamite e pela loucura dos governantes. Com a queda da ponte acaba a saga de gerações de habitantes desta pequena cidade agrícola contada por Ivo Andrić neste livro. Naturalmente que depois da II Guerra com a subida ao poder da Liga dos Comunistas Jugoslavos encabeçados pelo croata Tito a ponte foi reconstruída, sendo classificada como património da humanidade. Ivo Andrić serviu o seu país como membro da Assembleia Nacional da Jugoslávia e como Presidente da União dos Escritores jugoslavos. Ganhou o Prémio Nobel da Literatura em 1961. Morreu em 1975. A ponte sobre o Drina é, muito justamente, considerada a sua obra-prima. Apesar dos seus pais serem ambos croatas a sua obra foi proibida na Croácia sob o regime pró europeu que se seguiu ao desmembramento da Jugoslávia e é considerada como legado literário maior na Sérvia.

CASINO ESTORIL ACOLHE CASCAIS ROCK FEST A primeira edição do evento traz a Portugal bandas icónicas como os Fischer-Z.

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Salão Preto e Prata do Casino Estoril recebe, nos dias 26 e 27 de janeiro, a primeira edição do Cascais Rock Fest. Vão duas noites eletrizantes de rock com as míticas bandas Fischer-Z, Brian Spence, Gun, Ted Poley dos Danger Danger, Reckless Love, Dan Reed e Danny Vaugh dos Tyketto. Logo no primeiro dia, sexta-feira, 26 de janeiro, o rock de Brian Spence animará a noite com temas como “Hear it From The Heart” ou “Will You Never Be My Friend”. O programa prossegue, no dia 26, com a estreia em Portugal dos finlandeses Reckless Love. Por sua vez, Dan Reed dos Dan Reed Network regressa a Cascais depois de, nos finais dos anos 80, ter feito a primeira parte do concerto dos Bon Jovi no antigo Pavilhão do Dramático, tal como Danny Vaughn, vocalista dos Tyketto. No segundo dia, sábado, 27 de janeiro, será a vez da mítica banda Inglesa Fischer-Z. Recorde-se que, em 1981, tocaram para 50 mil pessoas, no Estádio de Alvalade, numa edição do programa de rádio “Febre de Sábado de

Manhã”. Com uma carreira de mais de 40 anos, os Fischer Z apresentam-se no Cascais Rock Fest num concerto onde irão recordar êxitos como “So Long” ou “Marliese”. Posteriormente, Ted Poley, que já actuou duas vezes no Casino Estoril com os Danger Danger, sobe ao palco do Salão Preto e Prata para revisitar os maiores êxitos da banda norte-americana, como “Don’t Walk Away” ou

“Beat The Bullet”. Os escoceses Gun apresentam o novo álbum “FavoritePleasures”, e temas como “Steal Your Fire”, “Better Days” ou a cover de “Word Up” dos Cameo, fechando assim o cartaz da primeira edição do Cascais Rock Fest. Os espetáculos iniciam-se às 21h30m. Os bilhetes diários para o festival têm um preço de 35 euros e o passe para os dois dias custa 60 euros.

“1 BANDA – 10 MAESTROS”

Carcavelos homenageia Zé Pedro A segunda edição do espetáculo vai realizar-se no Auditório da Escola Secundária de Carcavelos.

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Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos vai realizar a segunda edição do evento “1 Banda – 10 Maestros” no próximo dia 28 de janeiro, domingo, no Auditório da Escola Secundária de Carcavelos. O grande destaque desta segunda edição é a homenagem a Zé Pedro, fundador dos Xutos & Pontapés, que faleceu no final de 2017. Durante a atuação, a Banda da Sociedade Recreativa Mu-

sical de Carcavelos será dirigida pelo Maestro José Manuel Nogueira, enquanto que os 10 Maestros vão estar sob a orientação do Mestre Artur Cardoso. O espetáculo tem início às 16h30m e a entrada é livre. Para levar a cabo a iniciativa “1 Banda – 10 Maestros”, Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, da União de Freguesias de Carcavelos e Parede e da Escola Secundária de Carcavelos.

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Cultura

24 de janeiro de 2018

Costa do Sol jornal

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NOVIDADES PARA A 15ª EDIÇÃO

EDPCOOLJAZZ 2018 MUDA-SE DE OEIRAS PARA CASCAIS

O festival de música EDP CoolJazz, marcado para julho, transitará este ano do concelho de Oeiras para o de Cascais, concentrando-se os concertos no Hipódromo.

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ara a 15.ª edição, a organização tinha já anunciado os concertos de David Byrne, a 11 de julho, e Van Morrison, no dia 28, ambos no Parque dos Poetas, e de Gregory Porter, no dia 20, no Jardim Marquês de Pombal, sendo que todos eles são agora transferidos para o Hipódromo de Cascais. O festival aconteceu pela primeira vez em 2004, repartido por palcos nos concelhos de Mafra, Sintra, Oeiras e Cascais, onde agora se fixa para a edição de 2018. Na primeira edição estiveram os músicos Buddy Guy, Ravi Coltrane, Roy Ayers, Barbara Hendricks, Camané, Jacinta, Ed Motta e Adriana Calcanhotto. Desde então já aco-

lheu mais de 130 concertos e 300 mil espectadores. Segundo o vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz, o “bom filho à casa torna” e o festival CoolJazz volta ao concelho onde nasceu há 15 anos. “Fechámos um acordo de quatro anos, mas queremos que seja um casamento muito, muito mais longo”, afirmou o autarca. Karla Campos, da organização do EDP CoolJazz, explicou que “o festival foi pensado para Cascais há 15 anos”, e mostrou-se satisfeita por “voltar a casa” e poder ficar “em Cascais por muitos e bons anos”. Fonte: Lusa

INTERVALO ENCENA TRAGÉDIA

CENTRO CULTURAL DE CASCAIS

A obra de Jean Racine foi adaptada por Manuel Jerónimo.

Mostra vai apresentar obras de mais de 30 artistas.

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“Fedra” em Linda-a-Velha Intervalo Grupo de Teatro estreia sexta-feira, 26 de janeiro, às 21h30m, no Auditório Municipal Lourdes Norberto, em Linda-a-Velha, o espetáculo “Fedra”, a partir de um texto de Jean Racine, com adaptação e encenação de Manuel Jerónimo. A ação de “Fedra” situa-se na antiga cidade de Trezene, onde rei Teseu está desaparecido há seis meses e a sua nova mulher, Fedra, quer matar-se – está apaixonada por Hipólito, filho de Teseu. Contudo, depressa chegam notícias da morte do rei e o amor que parecia condenado ganha, agora, uma luz de esperança. Fazem parte do elenco os atores Adriana Rocha, Fernando Tavares Marques, João José Castro, João Pinho, José Coelho, Miguel Almeida, Pedro Beirão, Rebeca Sacasi, Rita Bicho. O coro é composto André de Melo, Fernando Dias, Mihai Tufă, Norberto Pires. O espetáculo repete-se às sextas e sábados, sempre às 21h30m.

Arte de Cerveira em exposição Centro Cultural de Cascais mostra, entre 26 de janeiro e 31 de março, escultura, pintura e fotografia de Helena Almeida, José Rodrigues, Pedro Calapez, Pedro Cabrita Reis, Ângelo Sousa e Álvaro Lapa, entre outros autores consagrados e emergentes, numa altura em que se assinalam os 40 anos da Bienal Internacional de Arte de Cerveira. Trata-se de uma antologia que apresenta obras de mais de 30 criadores, que integram a coleção da Fundação Bienal de Arte de Cerveira. “A Bienal Internacional de Arte de Cerveira é visionária, tem aberto portas a novos criadores, descentralizando os eventos de arte, sendo fundamental para aproximar um universo, que alguns ainda julgam ser apenas para usufruto elitista, da população em geral. É este espírito de querer arriscar, de partilha e de valorização da Cultura que também carateriza Cascais”, destaca Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.

Numa referência a esta antologia, que desce da região do Minho até Cascais, o presidente da Fundação Bienal de Arte de Cerveira realça que esta exposição “afigura-se um manifesto (…) que convida a uma reaproximação histórica e física, no seio do panorama artístico português e internacional das últimas quatro décadas”. Com curadoria de Luísa Soares de Oliveira, a mostra decorre no âmbito da programação do Bairro dos Museus de Cascais e na sequência de uma colaboração entre a Fundação Dom Luís I e a Fundação Bienal de Arte de Cerveira.

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Costa do Sol jornal

Desporto

24 de janeiro de 2018

FUTEBOL | LIGA NOS

FUTSAL | NACIONAIS

Estoril não passou em Guimarães

Estoril em Faro para carimbar passaporte para a fase final

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om os três pontos ainda inseguros na partida com o FC Porto, apontada para ser concluída em 21 de fevereiro, o Estoril Praia mantém-se no derradeiro lugar do nacional maior após o resultado negativo em Guimarães, em que o golo de André Claro a fechar a primeira metade do encontro foi insuficiente para evitar a derrota com o Vitória, por 3-1, jogo da jornada 19, seguindo-se na próxima terça-feira, dia 30, às 19h00, a receção ao Tondela no Estádio António Coimbra da Mota, cuja bancada que motivou a suspensão do encontro com o líder já está a ser alvo pela Câmara Municipal de Cascais dos trabalhos conforme recomendação do LNEC. A formação canarinha, comandada por Ivo Vieira, que soma 12 pontos em 17 partidas, e que terminou um jejum de 14 jogos sem vitórias em com o Desportivo das Aves, voltou a não conseguir os três pontos com o Setúbal (empate), Feirense e Guimarães (derrotas), resultados que após a conclusão da jornada do passado fim de semana mantém o Estoril Praia em zona de descida, estando no entanto a dois escassos pontos do Desportivo das Aves (16.º) e a três do Moreirense (15.º), equipas que estão posicionadas acima da linha de água. Resultados: Nacionais/Juniores I Divisão – Vitória de Setúbal-Estoril Praia, 2-1. II Divisão – Sporting de Linda-a-Velha-Praia Milfontes, 5-0; AD Oeiras-SC Farense, 1-2. Juvenis/II Fase – Real Massamá-Estoril Praia, 2-1. Manutenção – AD Oeiras-Olhanense, 0-1. Iniciados/II Fase – Portimonense-AD Oeiras, 1-0. Manutenção – Estoril Praia-Torreense, 3-0. Distritais/Seniores Pró-Nacional – União de Tires-Alta de Lisboa, 1-1; Santa Iria-Sporting de Linda-a-Velha, 3-0. Honra – Pinheiro Loures-AC Porto Salvo, 2-1; AD Oeiras-Santo António Lisboa, 1-1; Dramático de Cascais-União de Algés, 2-0. I Divisão – GDR Fontainhas-Desportivo Moscavide, 0-1; Operário Lisboa-Estoril Praia B, 3-4; Associação da Torre-GS Carcavelos, 3-1. II Divisão – Fundação Salesianos-Bocal, 3-3; SC Casainhos-Malveira da Serra, 1-3; CD Belas-GIMD Abóboda, 1-1.

TAEKWONDO

Atletas do GS Carcavelos em destaque no Distrital

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ão estava nas cogitações, mas aconteceu, a vitória do Farense em Portimão, resultado que mantém estorilistas e farenses em igualdade pontual a três jornadas das contas finais da fase regular do nacional secundário, com a primeira, este sábado, dia 27, a pôr frente a frente as duas formações em Faro, partida em que o Estoril Praia não pode sair derrotado caso queira manter as aspirações de marcar presença na fase seguinte, em que os dois primeiros classificados sobem à divisão de elite. O empate pode chegar, já que em igualdade pontual os canarinhos contam com a vitória na primeira volta, no entanto a vitória era ouro sobre azul para a equipa de Nuno Chumbo já que se seguem dois adversários que ocupam os derradeiros lugares da tabela, o FC São Francisco em casa e o Albufeira Futsal fora, como tal ultrapassáveis. Entretanto na jornada do passado fim de semana o Estoril Praia venceu o CDR “Os Vinhais”, no Bairro Além-das-Vinhas, por 3-5, o CF Sassoeiros derrotou o FC São Francisco, por 3-2, e o Reguilas de Tires goleou o Sonâmbulos, por 7-1. Resultados: Nacional Feminino/Seniores – CRC Quinta dos Lombos-AAU Évora, 2-2. Nacionais Masculinos/Sub-20 – Leões de Porto Salvo-CRC Quinta dos Lombos, 3-0. Juvenis – SL Benfica-Leões de Porto Salvo, 5-6. Distritais Masculinos/Seniores I Divisão – Fundação Salesianos-Atlético CP, 2-13; Dramático de Cascais-3 de Agosto; GRF Murches-Rangel, 3-3; 3 CDR “Os Vinhais” B-Futsal Oeiras, 3-4. Juniores/Honra Manutenção – Estoril Praia-Atlético CP, 14-3; Dramático de Cascais-CF Sassoeiros, 1-4. Juvenis/Honra Apuramento Campeão – CDR “Os Vinhais”-AMSAC, 3-2; Futsal Oeiras-CRC Quinta dos Lombos, 7-1. Manutenção – CF Sassoeiros-Academico Ciências, 5-1. Iniciados/Honra Apuramento Campeão – SL Benfica-CF Sassoeiros, 6-1; Futsal Oeiras-Sporting CP, 0-7. Manutenção – CRC Quinta dos Lombos-Frassati, 4-3; Arroja-Leões de Porto Salvo, 3-2. Distritais Femininos/Seniores/Apuramento Campeão – Leões de Porto Salvo-Belenenses, 3-3. Manutenção – Carnide Clube-Nova Morada, 2-5. Juniores – Leões de Porto Salvo-Sporting CP, 0-4. Juvenis – SL Benfica-Unidos Caxienses, 3-2; CRC Quinta dos Lombos-Leões de Porto Salvo, 1-2.

RESULTADOS

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isputado no Catujal, o “Campeonato Distrital de Poomsae Dans e de Combates 2017/2018”, contou uma vez mais com a participação do Grupo Sportivo de Carcavelos, emblema que esteve presente nas duas vertentes com 14 atletas, todos formados na escola do clube, e que regressaram ao concelho de Cascais com onze subidas ao pódio no distrital de Combates, sete delas no lugar mais alto, que lhes permitiu ocupar a 3.ª posição da tabela coletiva, destacando-se ainda o título de campeã distrital conquistado por Cláudia Sanches em Poomsaes, categoria sub-30 femininos. Na competição de combates os atletas carcavelenses, individualmente, subiram ao pódio com os seguintes resultados: Cadetes – 1.ª Beatriz Rodrigues (-41kg); 1.º João Van Zeller (-37kg); 2.º Pedro Ferreira (-41kg); 3.ª Leonor Gouveia (-37kg). Juniores – 1.ª Mariana Santos (-59kg); 1.ª Beatriz Costa (-46kg); 1.º Martim Alves (-63kg); 3.º Rafael Matos (-55kg). Seniores – 1.ª Bárbara Carvalho (-53kg); 1.º Osmar Hernandez (+87kg); 3.º Gonçalo Faustino (-54kg).

Hóquei em Patins: Masculinos/I Divisão – SC Tomar-Paço de Arcos, 4-1. II Divisão – Parede FC-AD Oeiras, 2-4; HC “Os Tigres”-Juventude Salesiana, 6-4. III Divisão – Dramático de Cascais-CP Beja, 5-3; Parede FC B-CS Marítimo, 3-3; GRF Murches-HC Portimão, 8-3; HC Santiago-Juventude Salesiana B, 8-3. Basquetebol: Femininos/II Divisão – GDEMAM-SIMECQ, 5166. Masculinos/Proliga – AC Moscavide-Estoril Basket, 59-61. I Divisão – Sport Algés e Dafundo-Física TV, 70-69; SIMECQ A-GC Olhanense, 60-62. II Divisão – Estoril Basket B-Basket Loures, 32-41; Salesianos do Estoril-SIMECQ B, 71-39. Andebol: Masculinos/Seniores II Divisão – CF Sassoeiros-Vitória Setúbal, 24-19; Vela Tavira-GM 1.º Dezembro, 28-27.

Femininos/Seniores I Divisão – Académico FC-Associação Assomada, 23-25. Râguebi: I Divisão – Académica-Dramático de Cascais, 21-12. III Divisão – Escola da Galiza-UBUNTU, 8016. Taça Challenge – Académica-Dramático de Cascais, 29-3. Voleibol; Masculinos/II Divisão – CV Espinho-CV Oeiras, 1-3; CS Marítimo-CN Ginástica, 0-3. Femininos/II Divisão – CN Ginástica-AA José Moreira, 1-3. Pólo Aquático: Femininos/Seniores – Sport Algés e Dafundo-SSCMP, 8-5. Masculinos/Regionais Sub-18 – Sport Algés e Dafundo-Cascais Water Polo, 3-23. Sub-14 Misto – Sporting CP-Cascais Water Polo, 16-6.


Desporto

24 de janeiro de 2018

Costa do Sol jornal

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GALA DE DESPORTO DE CASCAIS

MUNICÍPIO HOMENAGEOU OS SEUS CAMPEÕES

Mais de três centenas de atletas, de 25 clubes e 32 modalidades desportivas, subiram ao palco do Salão Preto e Prata do Casino Estoril para serem homenageados pelos feitos desportivos nas épocas de 2016/2017, entre os quais os surfistas Frederico Morais e Teresa Bonvalot, eleitos ‘Os Melhores do Ano’, e a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Alcabideche, distinguida como ‘Equipa do Ano’.

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eresa Padrela e Rodrigo Lopes (bodyboarders do Aqua Carca) e António Vidinha (râguebista do Dramático de Cascais), na categoria de Esperança Feminina e Masculina, assim como Bernardo Abreu (bodyboard) e Hélder Andrade (Ginástica Trampolins), na categoria de treinadores, foram os restantes eleitos como os ‘Melhores do Ano’, desfile que terminou com nova subida ao palco das basquetebolistas do CRC Quinta dos Lombos para receberem o troféu de ‘Clube do Ano’, prémio da escolha do pú-

blico. A 18.ª edição da “Gala de Desporto”, no ano em que Cascais é “Capital Europeia da Juventude”, que regressou ao seu grande palco, o Casino Estoril, abriu com o discurso de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, onde o edil fez questão de dar as boas vindas às centenas de atletas, treinadores, dirigentes e individualidades que enchiam por completo o Salão Preto e Prata, e em que vincou o orgulho de poder dizer que os atletas de Cascais são campeões, tanto no Desporto como na Vida.

KARATÉ

BASQUETEBOL

Seguiu-se o desfile e entrega de prémios aos atletas Campeões Nacionais, vencedores da Taça de Portugal, ‘top 5’ em Campeonatos do Mundo, Campeonatos da Europa e competições internacionais equiparadas, terminando com a consagração e entrega e prémios aos ‘Melhores do Ano’, cerimónia que contou com a participação do presidente Carlos Carreiras, do presidente da Assembleia Municipal Pedro Mota Soares, dos vereadores do Executivo Nuno Piteira Lopes e Frederico Pinho de Almeida, respetivamente

com os pelouros do Desporto e Juventude, Pedro Morais Soares, presidente da União de Freguesias de Cascais e Estoril, Nuno Alves, presidente da União de Freguesias de Carcavelos e Parede, José Filipe Ribeiro, presidente da Freguesia de Alcabideche, Maria Fernanda Gonçalves, presidente da Freguesia de São Domingos de Rana e de várias individualidades, entre as quais Madjer, campeão do Mundo e da Europa, distinguido como Melhor Jogador do Mundo em Futebol de Praia.

TÉNIS

AHBVA em evidência Lombos sagra-se tricampeão distrital na Liga Olímpica

CT Jamor campeão regional sub-10

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Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcabideche (AHBVA) marcou presença na 2.ª jornada da “Liga Olímpica FNKP 2017/2018”, em Santo Tirso, apenas com quatro karatecas nas diversas categorias devido a lesões que limitaram a participação de alguns dos atletas do clube cascalense, no entanto os resultados finais acabaram por levar três ao pódio, José Valentim no 1.º lugar em Cadetes (-67kg) na categoria de Kumite, Rodrigo Inácio na 3.ª posição em Juniores e Maísa Caridade no 3.º lugar em Cadetes, ambos em Kata, enquanto Tiago Almeida não conseguiu chegar às finais. José Valentim, Rodrigo Inácio e Maísa Caridade lideram os respetivos escalões quando falta uma jornada para as contas finais, que terá lugar no próximo mês de março.

formação feminina sub-19 do Clube Recreativo e Cultural da Quinta dos Lombos voltou a levantar o troféu de campeã distrital, o terceiro consecutivo, mas desta vez no seu palco e perante os seus adeptos, ao vencer na final a equipa do CB Queluz, por 76-43, com Chanaya Pinto (17 pontos) a sagrar-se a melhor marcadora, bem secundada por Raphaella Silva (16) e Beatriz Jordão (15), trio que esteve igualmente em evidência nos encontros com o Sport Algés Dafundo (72-55) e SL Benfica (71-47). O pavilhão dos Lombos que contou nas bancadas com muito público afecto às quatro equipas que participaram na ‘final-four’, recebeu a visita de algumas grandes figuras ligadas à modalidade, casos de Nelson Serra e Hermínio Barreto, que marcaram presença na tribuna principal juntamente com Nuno Piteira Lopes, vereador de Desporto da Câmara Municipal de Cascais, Nuno Alves, presidente da União de Freguesias de Carcavelos e Parede, individualidades que no final da partida participaram com Jorge Vieira, presidente do CRC Quinta dos Lombos, e Rogério Mota, presidente da Associação de Basquetebol de Lisboa, na entrega de troféus e medalhas, cerimónia em que Beatriz Jordão como MVP, sendo igualmente nomeada para o ’5 Ideal’ juntamente com a companheira de equipa Chanaya Pinto e Joana Mendes, do Sport Algés e Dafundo, equipa que finalizou o quadrangular na 4.ª posição. Para além de Beatriz Jordão, Chanaya Pinto e Raphaella Silva, a formação sub-19 do CRC Quinta dos Lombos, comandada por Gilda Correia, contou com as seguintes basquetebolistas na conquista do título lisboeta: Mariana Carvalho, Inês Fonseca, Inês Vieira, Madalena Moreira, Mariana Carvalho, Sara Neves, Matilde Cordeiro, Sara Guerreiro, Carolina Oom, Mariana Garrido, Ana Faria, Filipa Godinho, Inês Ramos, Camila Nascimento e Inês Silva.

equipa do Clube de Ténis do Jamor, constituída pelos jovens tenistas Patrícia Gui, Alice Leite, Manuel Rodrigues, Adolfo Abascal, Gonçalo Neves e Francisco Sardinha, conquistou no passado fim de semana o título de campeã regional sub-10 nos courts do Clube de Ténis de Monsanto. Com a participação de uma dezena de equipas, entre as quais as do CT Estoril, Quinta da Marinha Racket Club e CETO, com as duas últimas a marcarem presença na fase final, o CT Jamor chegou ao título de campeão regional ao vencer a fase de grupos, onde teve como opositores as formações do CIF B e ETJC, batendo depois na fase final a UJA e o CIF A, ambos por 3-0, e a Quinta da Marinha Racket Club, por 2-1, com esta última equipa a sagrar-se vice-campeã.


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