Costa do Sol Jornal | 24 Junho 2020

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Quarta-feira | 24/06 a 01/07 de 2020 | Ano VII | N.º 323 | €0,01 | Diretor: Henrique Jorge Santos

LABORATÓRIO MÓVEL PARA A COVID-19

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Cascais lança autocarro para alargar número de testes

Costa do Sol Jornal

7º Aniversário Pág. 03

15º Aniversário


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COSTA DO SOL JORNAL

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EDITORIAL

Sete anos, sete vidas

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cada aniversário que celebramos, forma-se sempre um sentimento de renovação, que marca de alguma forma o início de um novo ciclo. Este ano não é diferente. Com esta edição, o Costa do Sol Jornal passa a contar com sete anos de existência. Sete anos que já passaram desde o início do projeto, que desde a origem pretende ser um eco das várias realidades dos concelhos de Oeiras e de Cascais. Ao longo destes sete anos, o semanário foi conhecendo diferentes presidentes de câmara, muitos presidentes de juntas e de uniões de freguesias e, mais importante, foi renovando, por um lado, e mantendo, por outro, leitores que nos fazem continuar a lutar por este jornal. Por isso não deixam de ser relevantes todos os esforços que são vincados por esta equipa, tanto no refrescar da imagem, como, por exemplo, na alternância que procuramos nos vários colaboradores que vão emprestando a sua voz com os seus artigos de opinião. A eles o meu profundo agradecimento. Acredito que o espaço que lhes é dedicado é uma das grandes virtudes do Costa do Sol Jornal, e que reflete tudo aquilo que a imprensa local se deve pautar: pela independência e pela abrangência. Mas é também amargo esta comemoração. Sabemos todos os obstáculos que qualquer crise económica impõe à imprensa local. Porém esta é muito mais incisiva. A pandemia fez tudo parar, também em Oeiras e Cascais. Parou as instituições, o comércio, as escolas, o dia-a-dia e o pulsar destas gentes que fazem também dar cor ao Costa do Sol Jornal. Fomos também forçados a parar. O desafio que enfrentamos desde o final do mês de março está longe de terminar. Mas também há momentos em que a dúvida se transforma em resiliência. Acreditamos que este pode ser um desses momentos. Basta observar a vontade com que as muitas instituições de Oeiras e Cascais se prepararam todos os dias para esta luta. Sem guerras, mas pela reconquista de um espaço público sem restrições. Desejamos, Costa do Sol Jornal, inspirar-mo-nos nessa força de vontade e olhar de frente para o futuro.

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Informação Geral

COVID-19

CASCAIS VAI TER AUTOCARROLABORATÓRIO PARA TESTES Centro móvel de testes serológicos vai percorrer quarenta e dois bairros do concelho.

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Câmara Municipal de Cascais (CMC) apresentou o Covid-Bus, um autocarro-laboratório que vai circular no concelho para recolha local de análises destinadas à realização de testes serológicos aos residentes. Depois de identificados pelas autoridades de saúde, serão 42 os bairros por onde este autocarro se vai deslocar, dando especial atenção a pessoas com mobilidade mais reduzida e menor capacidade de acesso aos meios digitais. Carlos Carreiras, presidente da CMC, relevou a importância de mais este meio no combate à pandemia da covid-19 no município e lembrou que se enquadra numa “estratégia global” da autarquia. “Este autocarro insere-se numa estratégia mais vasta, um coligação de esforços que vai além das questões de saúde e que abrange a distribuição de máscaras gratuitas, ação social nos bairros, pois começa a haver desemprego e perda de poder de compra, assim como acompanhamento psicológico e apoio alimentar, onde temos verificado um aumento de pedidos”, disse o autarca. Sobre este novo serviço, Carlos Carreiras adiantou que “vai permitir entrar nos

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bairros de forma organizada, juntar todas as autoridades de saúde, apoio social e segurança, sem esquecer a sociedade civil”. Já sobre a situação epidémica no concelho, o autarca lembrou que algumas das medidas restritivas anunciadas na terça-feira pelo governo para algumas zonas da Área Metropolitana de Lisboa já tinham sido adotadas por Cascais anteriormente e sublinhou que está “nas mãos” dos cidadãos mostrar se são ou não eficientes. “Sou a favor da total liberdade, mas assumida com total responsabilidade. O que tem falhado é que uma escassa minoria de cidadãos desequilibra esta balança entre liberdade e responsabilidade. Somos um concelho atrativo, mas temos de ser pacientes e resilientes, pois temos de ter consciência de que não podemos colocar em risco tudo o que já alcançámos”, terminou. Presente na cerimónia de apresentação do Covid-Bus esteve também o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, que, na qualidade de Coordenador Regional de Lisboa e Vale do Tejo para a covid-19, elogiou as ações levadas a cabo por Cascais.

“Com esta iniciativa, o município de Cascais incentiva e promove o processo de análise aos seus residentes, mas acima de tudo assegura na rua as respostas da Saúde Pública, das respostas sociais, que são absolutamente necessárias para ajudar no confinamento e reforçar a sensibilização num momento particularmente importante”, afirmou Duarte Cordeiro, que recordou ainda que “a covid-19 não desapareceu e apresenta especial resistência na AML”. O município de Cascais tem atualmente 868 infetados por covid-19, 206 dos quais ativos, 642 recuperados e 34 óbitos confirmados. Com mais de 10.000 testes serológicos (feitos através de análise de sangue) já realizados junto da população, estão já agendados mais 12.000. O Covid-Bus vem incrementar a capacidade de teste do município, permitindo realizar até 120 testes serológicos por dia, segundo as informações prestadas pela autarquia. Os testes serológicos permitem detetar, no soro sanguíneo, os níveis de anticorpos específicos para um vírus como o SARS-CoV-2, o coronavírus que provoca a doença da covid-19. Fonte: Lusa

COSTA DO SOL JORNAL OPINIÃO

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Nuno Piteira Lopes

COMO SEMPRE, CASCAIS AVANÇA!

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inda antes do SARS-CoV-2, vulgarmente conhecido por coronavírus, ter chegado ao nosso país, já Cascais estava a colocar em ação um plano de combate a esta pandemia global. Muitas medidas foram adotadas, uma das quais a suspensão imediata dos trabalhos de requalificação urbana. Esta paragem, que foi extremamente necessária para evitar maiores problemas de saúde pública, obrigou-nos a uma readaptação do plano. Com o regresso aos trabalhos, em menos tempo, fomos obrigados a fazer mais para evitar que o nosso projeto de desenvolvimento do território ficasse, em parte, comprometido. Esta recuperação exigia de todos os colegas intervenientes nestes trabalhos uma enorme dedicação. Por isso, foi com enorme alegria, mas sem surpresa, que registei que, mais uma vez, os nossos operacionais corresponderam aos desafios propostos e ajudaram Cascais a avançar. Estes trabalhos de requalificação urbana estendem-se por todo o concelho, cobrindo as quatro freguesias. A título de exemplo: Na freguesia de Alcabideche, no Bairro da Cruz vermelha, iniciámos, na semana passada, obras de requalificação no “coração” do bairro, onde os prédios emparedados, sem condições de habitabilidade, vão dar lugar a novos edifícios, destinados à habitação jovem, e a espaços verdes de convívio e lazer; Em São Domingos de Rana, a autarquia assumiu as responsabilidades do governo, estando a executar a 2ª fase de requalificação da estrada nacional 249-4, contribuindo, desta forma, para uma melhor circulação e segurança de milhares de utentes que, diariamente, ali circulam; Na união de freguesias Carcavelos-Parede, para além dos trabalhos de pavimentação, vamos iniciar a construção de vários quilómetros de ciclovia, promovendo, ainda mais, a mobilidade suave no concelho; Por último, na união de freguesias Cascais-Estoril, junto ao Mercado da Vila, estamos a requalificar a Ribeira das Vinha, criando novos espaços verdes e um parque de estacionamento ordenado.


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Informação Geral

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REFORÇO DA SEGURANÇA DURANTE ESTA ÉPOCA BALNEAR

SEMÁFOROS INDICAM NÍVEL DE OCUPAÇÃO DAS PRAIAS DE OEIRAS O número de banhistas em cada praia de Oeiras pode ser consultado mesmo antes de sair de casa.

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s praias do município de Oeiras têm agora instalado, à entrada, um ‘semáforo’ que, ligado à ‘app’ Info Praia, dá a ocupação de cada areal, podendo ser consultado mesmo antes de sair de casa. O sistema de semáforos e sinalética de contagem da ‘capacidade de carga’ de cada praia tem como base os dados da Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Em declarações à agência Lusa, a vereadora do Ambiente da Câmara Municipal de Oeiras, Joana Baptista, explicou que o investimento realizado pela autarquia, tendo em conta todas as medidas implementadas de segurança nas praias, rondou meio milhão de euros. “Este ano o mundo inteiro vai ter de viver com o vírus e, em Oeiras, preconizamos todas as normas de segurança determina-

das pela Direção-Geral da Saúde e pela Agência Portuguesa do Ambiente. Tivemos de reorganizar funcionalmente os areais das praias, com a introdução de entradas e saídas, a colocação de corredores principais, além da sinalética”, começou por explicar. Segundo a responsável, será a sinalética de contagem, “com Oeiras provavelmente a ser o único município do país a dispor do sistema físico”, uma medida de “segurança adicional e de conforto”, tanto para os visitantes de Oeiras como para os próprios moradores no concelho, e que permite consultar, ainda em casa, uma ‘app’ fornecida pela APA, através da qual se percebe a taxa de ocupação das praias, e se está ou não com a ocupação plena. De acordo com a APA, as praias do município de Oeiras autorizadas a banhos permitem a perma-

nência no areal de 9.800 banhistas, sendo a praia de Santo Amaro de Oeiras aquela que permite um maior numero, com 4.100 utilizadores, seguida da praia da Torre, com 3.000, Caxias com 1.700 e Paço de Arcos com mil. Joana Baptista explicou ainda

que “o sinal verde do ‘semáforo’ refere que a ocupação do areal é baixa, o amarelo que é elevada e o vermelho que está no seu pleno de ocupação”. De fora da sinalética estão as praias da Cruz Quebrada e Dafundo e também a praia de Algés,

onde, embora sejam permitidos a estada e banhos de sol, “não são permitidos banhos de mar”, adiantou. “Apoiando também os concessionários, a autarquia fez a contratação de 22 nadadores salvadores para a assistência aos banhistas”, e de “todos os equipamentos necessários para o efeito”, acrescentou Joana Baptista. Foram ainda colocadas instalações sanitárias de apoio à prática balnear na Praia de Santo Amaro, Paço de Arcos e Caxias, além de painéis informativos nos parques de estacionamento e nas entradas das praias, com informação sobre as entradas e saídas disponíveis, equipamentos de apoio à prática balnear, corredores de circulação e zonas reservadas a grupos escolares e pessoas com mobilidade reduzida. Com Lusa

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Informação Geral

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EQUIPAS VENCEDORAS DE PROJETO TOMAM POSSE

OEIRAS QUER JOVENS MAIS PARTICIPATIVOS

Programa de educação para a cidadania tem agora três equipas que, durante um ano, vão tentar implementar os seus projetos.

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á tomaram posse as três equipas eleitas no projeto desenvolvido pela Câmara Municipal de Oeiras, “Jovem Mais Ativo”. Os vencedores foram as equipas “Alta Pressão”, da União de Freguesias de Algés, Linda-a-Velha, Cruz-Quebrada e Dafundo, “Voz dos Jovens”, da União de Freguesias de Carnaxide e Queijas, e “Organicistas”, da União de Freguesias de Oeiras, Paço de Arcos e Caxias. Esta semana, na Biblioteca Municipal de Oeiras, os jovens deram assim o primeiro passo na tentativa de concretizar cada um dos projetos. O projeto “Tu Participas, Tu Decides – Jovem Mais Ativo” é um programa de educação para a cidadania e participação cívica que pretende ir ao encontro de dinâmicas de participação dos jovens no meio que os rodeia, interligando saberes de várias áreas.Este programa abrange jovens dos 14 aos 20 anos, alunos/as do ensino secundário, regular ou profissional,

residentes ou estudantes no concelho. O projeto iniciou-se em contexto de sala de aula, em seis escolas do concelho, num total de 150 alunos envolvidos das escolas secundárias Aquilino Ribeiro, Quinta do Marquês, Prof. José Augusto Lucas,

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Luís Freitas Branco, Amélia Rey Colaço e Camilo Castelo Branco. A segunda fase do projeto iniciou-se em fevereiro, durante a qual foram apresentadas cinco candidaturas ao “Jovem + Ativo”, duas em Oeiras, duas em Algés e uma em Carnaxide.

Segundo a vereadora Teresa Bacelar, “a realização desta iniciativa pretendeu ir ao encontro das dinâmicas da participação dos jovens no meio que os rodeia, interligando saberes de várias áreas como comunicação, relações interpessoais, tomada de decisão,

negociação, gestão, resiliência e liderança”. Para a autarca, o objetivo não é só pensar nos resultados, mas sim “trabalhar as propostas, pensarmos em conjunto e na melhor forma de as concretizar”. Os 13 jovens que compõe as três equipas vão, durante um ano de mandato, contribuir para uma participação ativa na sua comunidade, em conjunto com as estruturas locais. Durante a cerimónia tomada de posse, Isaltino Morais sublinhou que “o mais importante não é apenas o que aqui foi apresentado, mas sim as pessoas que [as equipas] vão conseguir mobilizar”. Para o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, e tendo por base valores como a liderança e a cooperação, “estes projetos têm todas as condições para dar resultado”. E conclui: “o nosso desejo é que Oeiras tenha jovens responsáveis, mais ativos e com participação política”.


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Opinião

COSTA DO SOL JORNAL

“Click”

Na prateleira

Rui Rama da Silva

José d’Encarnação

À (RE)DESCOBERTA

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confinamento tem aspectos positivos. Amiúde se ouve que deu para se arrumarem gavetas, prateleiras, se deitar fora quanto se acumulara e se verificara, agora, não ter qualquer interesse guardar. Partilham-se – além de centenas de mensagens, vídeos, fotografias, cartoons, um nunca mais acabar! – objectos, roupas que já não servem... E, sobretudo, os que podem partilham alimentos, que a fome bate à porta de muito mais gente do que se poderia supor, mormente da chamada «classe média» que vive apenas do seu ordenado e tem encargos financeiros apreciáveis. Quem os tem – garagem ou sótão – decerto por lá passa algum tempo, nessas arrumações. E isso me faz sempre lembrar uma passagem da 4ª carta de D. José Policarpo a Eduardo Prado Coelho, no Diário de Notícias (2003): «Muitos de nós fizemos já a experiência de tentar arrumar os sótãos das velhas casas de família, onde as memórias se acumulam, significando que alguém se recusou a deitá-las fora. Um dia meti-me nisso, a arrumar o sótão da nossa casa de família. Numa atitude um pouco iconoclasta, resolvi excluir daquela tradição um conjunto de elementos que amontoei, à espera de as conduzir para o lixo. Nessa tarde chegaram outros dos meus irmãos e, sobretudo, os meus sobrinhos, então crianças e adolescentes. Ficaram indignados, vasculharam minuciosamente o meu amontoado de «lixo» e recuperaram a maior parte das peças rejeitadas.» Decerto, houve essa experiência nossa também. E redescobrimos o que está à nossa volta. Os vizinhos, que passámos a cumprimentar, pois o vírus nos ensinou a sentirmo-nos mais próximos uns dos outros, ainda que mantendo o distanciamento prescrito. As ciclovias. Os passeios pedonais. Os espaços verdes. Um destes dias, fui de abalada pela orla de Cascais ao Guincho. Um mar de gente, a andar de bicicleta, a caminhar, a sentar-se nos bancos estrategicamente colocados ao longo desse percurso. Não saí muito, como era de lei; mas penso que as várias zonas do concelho onde se criaram espaços de lazer acabaram por ser bem frequentadas, não apenas para passear o cão (ou passear com ele) mas para apreciar tudo aquilo com que esta magnífica Primavera despoluída nos quis brindar. Confinado e obediente, apenas me desloquei pelos arredores de casa: um trecho do vale do Rio dos Mochos, o vale do Ribeiro do Cobre, o Parque da Pampilheira (que é para carros, mas que ora mui poucos tem e regurgita de passarada logo pela manhãzinha) e, de modo especial, todo o espaço ajardinado entre a Rotunda dos Bombeiros e a Rua de Santana. Desse troço final da Av. Raul Solnado (o nome ainda não foi posto na placa, mas será esse, decerto, em continuação da Avenida que vem do Bairro do Rosário, 2ª circular), as bermas encheram-se de flores (papoilas vermelhas e brancas, cardos de filamentosas pétalas lilases, malmequeres…), em colorida sinfonia. Por outro lado, aquela entrada na Avenida Amaro da Costa, um mimo! Bendita topiaria (essa arte!) que se lembrou de bancos de pedra, de rosmaninho, alecrim, madressilvas, oliveiras, ciprestes, pinheiros mansos… E foram dezenas por dia, garanto, os vizinhos que por ali se passearam e até pararam para uns exercícios de ginástica, respirando um ar que os escapes dos escassos automóveis não lograram contaminar.

Costa do Sol jornal - Semanário Regional de Oeiras e Cascais Estatuto Editorial: www.facebook.com/CostaSolJornal Fundador: J. Elias Martins Proprietária: Teresa Diana Prada Martins Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. NIF: 510676448 Sede e Redação: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 156 64 55

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UM PASSO MUITO À FRENTE

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s últimos meses impuseram a todos nós, a uns porventura mais que a outros, uma desaceleração vertiginosa. Uma travagem brutal de vida com reflexo imediato, que se agravou, na quebra de hábitos, ritmos e rotinas. Já é um lugar comum dizer-se que o futuro que estamos a viver será bem diferente do passado. Passado que é recente, é de ontem ou anteontem. Em muitos países em que a pandemia se ter feito sentir o recurso a valas comuns para enterrar os mortos passou a ser uma imagem televisiva da atualidade que porventura pensaríamos só ter sido possível no passado. Tudo isto tem mexido connosco, a forma com que reagimos à confinação, o medo que se generalizou no início, mas também agora que estamos numa fase de desconfinação, a falta de tratamento preciso, a falta de vacinas, eu sei lá. No panorama internacional a forma como Portugal tem enfrentado a

pandemia é apontada na generalidade como positiva. E, por maioria de razão, Cascais é apontado como um caso exemplar. Isso deve-se ao facto de, além de tudo, ter sabido dar o passo em frente antes de muitos outros e ter sabido em articulação com as forças vivas e institucionais locais ter-se preparado, num processo difícil, não isento de eventuais erros ou insuficiências, mas com o denodo e a coragem que marca as grandes terras e os seus homens-bons. Cascais começou a preparar-se quando a pandemia ainda era apenas notícia de telejornal e reportada a distantes paragens. Nessa altura em Portugal havia quem dissesse que não chegaria cá ou então que era preciso calma na abordagem do tema e na preparação para uma eventual situação. Desde o inicio, Cascais delineou um plano sério e justo de abordagem da situação, articulando com as instituições, sociais, os bombeiros, o hospital

(Re)Ação Alexandra Domingos

UMA COZINHA QUE ALIMENTA O CORPO E A ALMA

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Cozinha Comunitária de São Domingos de Rana foi inaugurada a 25 de abril de 2019. Longe do pensamento de todos os intervenientes na construção deste espaço estaria a importância que o equipamento assume apenas um ano após a sua inauguração. Fruto do programa “JUNTAr” e co-financiado pelo Fundo Ambiental este projeto, sob gestão da Junta de Freguesia de São Domingos de Rana, nasceu para procurar sensibilizar a comunidade local para a economia circular, reutilização de produtos alimentares e a promoção da alimentação saudável. Este é um projeto agregador da comunidade, que cria parcerias com instituições e associações locais para prestar diversos apoios e reforçar as respostas à comunidade por exemplo para apoio à confeção de alimentos, acompanhamento de pessoas em situação de sem-abrigo e diversos projetos de inclusão social e formação. Cumpridos catorze meses desde a sua

inauguração a Cozinha Comunitária agigantou-se desde o início da pandemia. O foco da sua ação direcionou-se, inevitavelmente, para as privações e para as pessoas em situação de sem-abrigo e famílias em situação de vulnerabilidade ou carência económica. Desde meados de março – em plena pandemia – confecionaram-se na Cozinha Comunitária mais de 10.000 refeições. Atualmente confecionam-se cerca de 185 refeições diárias, o que representa perto de 1300 por semana, com as necessidades ainda em curva ascendente. A mobilização da comunidade é igualmente notável com toneladas de alimentos – vegetais, frutas, carnes, peixes e muitos outros – doados por anónimos mas também por instituições, empresários e agricultores locais. Inestimável é também o contributo de todos os voluntários que já dedicaram centenas de horas na angariação de alimentos e confeção dos milhares de refeições. Este é – sem margem de dúvida – um

FICHA TÉCNICA Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Opinião: Alexandra Domingos, Clotilde Moreira, José d’Encarnação, Manuel Machado, Miguel Costa Matos, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Dina Oliveira e Bruno Antão E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt

e as forças de seguranças as melhores abordagens e a forma de o realizar com a máxima eficácia. Diz-se que as sociedades humanas justas cuidam dos seus mais vulneráveis e foi isso que que aconteceu entre nós. O tempo de reação de Cascais foi determinante para chegar onde queria, depressa e bem. E, de fato, pretendia-se chegar, e chegou-se, às fontes para a obtenção de equipamentos diversos socorro e proteção no âmbito da pandemia. Se calhar esse caminho nunca trilhado não foi isento de dificuldades e escolhos. Terão sito até muitos, mas a resiliência e a determinação foram mais fortes. E os resultados dessa tenacidade e da lucidez com que foi aplicada deram resultados. Além de ter sabido, e corrido o risco, de dar passos à frente, Cascais cuidou dos seus, mas também dos outros. Cascais foi solidária. Cascais partilhou meios com outros concelhos, inclusive com gestão de outras cores políticas. Cascais alargou a sua ação às populações até ao limite máximo, de forma direta ou indireta, garantindo a todos testes e pulverizou o acesso a máscaras por todo o concelho. Por tudo isto importa dizer que é bom viver em Cascais, onde cada passo é dado muito à frente. equipamento da comunidade e feito pela comunidade. Num momento tão desafiante como aquele que vivemos voltam a sobressair as capacidades humanas de superação, resiliência e contributo para com o próximo. Em apenas catorze meses a Cozinha Comunitária justificou a razão primária da sua candidatura ao programa “JUNTAr” e superou qualquer impacto estimado. Estes são os projetos públicos que vale a pena apoiar: aqueles que parecem pouco significativos, cujo investimento é reduzido mas que no final de contas são aqueles que mais impacto geram na comunidade. Na gestão de um equipamento como a Cozinha Comunitária, com uma função profundamente social e de resposta imediata às carências, as dificuldades também são sentidas e o apoio prestado à comunidade continua a ser fundamental. Como tal, se o leitor que está desse lado quiser contribuir com algumas das suas horas disponíveis para confecionar refeições ou com alguns géneros alimentares, será a comunidade a agradecer-lhe. Hoje pelo seu vizinho, amanhã por si. Naturalmente, nesta que é uma edição especial de aniversário do Costa do Sol Jornal, não posso deixar de assinalar a data com um cumprimento caloroso a todos os seus colaboradores mas também a todos os leitores que se mantêm fiéis a esta publicação que cuida e dá voz à nossa região. Parabéns Costa do Sol!

Design Gráfico: Diana Martins Distribuição: Agostinho Castanheira Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Tiragem: 6.000 Impressão: Gráfica Funchalense Rua da Capela da Nossa Senhora da Conceição, nº 50 Morelena | 2715-029 Pêro Pinheiro – Portugal


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Informação Geral

COSTA DO SOL JORNAL

24/06 a 01/07 de 2020

FUNDAÇÃO PROMOVE FÉRIAS SEGURAS EM FAMÍLIA

PROMOÇÃO DA SEGURANÇA

Preços acessíveis e férias seguras, garante a instituição.

Parceria tem como objetivo aumentar confiança da comunidade.

TURISMO DE “O SÉCULO” REABRE PORTAS O

Turismo de “O Século” já reabriu portas, com uma campanha especial, que garante férias seguras em família, a preços acessíveis, revelou a instituição em comunicado. Os hóspedes do Turismo do Século terão oportunidade de fazer umas férias diferentes, podendo conhecer de perto a atividade social desenvolvida pela Instituição, que teve origem na antiga Colónia Balnear Infantil de “O Século”. Ao mesmo tempo, estarão a ajudar a suportar a vasta obra social da Fundação “O Século”, que apoia, atualmente, cerca de 700 pessoas por dia. A unidade de alojamentos da Fundação “O Século” tem acesso direto à praia de São Pedro do Estoril. A localização, frente ao mar, é privilegiada. E, Cascais, Lisboa ou Sintra estão a poucos minutos de uma viagem de carro

ou comboio. O selo Safe & Clean é garantia de uma estadia em segurança. “O Turismo do Século cumpre todas

as recomendações da Direção-Geral de Saúde e do Turismo de Portugal”, lê-se ainda no comunicado.

Cascais lança selo “Comércio Ok”

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Câmara Municipal de Cascais, a Associação Empresarial do Concelho de Cascais (AECC) e a DNA Cascais lançaram o selo “Comércio Ok”, que está a ser afixado nos estabelecimentos do concelho, garantindo que todas as regras emitidas pela Direção-Geral de Saúde estão a ser cumpridas. “O selo Comércio Ok foi criado para reforçar a confiança da comunidade neste regresso à atividade”, afirmou o vereador Nuno Piteira Lopes, quando entregava a um dos restaurantes do centro da vila de Cascais a respetiva certificação de segurança. “É preciso garantir que Cascais continua a ser um concelho próspero, coeso, com sustentabilidade económica e ambiental, onde todos crescemos em comunidade e onde ninguém é deixado para trás, através da preservação de empregos e criação de novos pos-

tos de trabalho”, sublinhou Nuno Piteira Lopes, acrescentando que isso só é possível “ se houver confiança por parte dos cidadãos nesta fase de reabertura dos estabelecimentos comerciais”. Armando Correia, presidente da AECC, acrescentou que, “com estas ações pretendemos transmitir aos potenciais clientes que os estabelecimentos certificados cumprem todas as regras de segurança e transmitir essa confiança para que a economia local possa retomar os índices que tinha antes da pandemia”.

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PROPOSTA PASSA POR LIGAR ALGÉS À TRAFARIA

OEIRAS PROPÕE NOVA TRAVESSIA RODOVIÁRIA SOBRE O TEJO Isaltino Morais defende que ideia seria “fundamental” para descongestionar outras vias.

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Câmara Municipal de Oeiras quer discutir a construção de uma nova travessia sobre o Tejo, que ligue aquele município ao de Almada, considerando que esta infraestrutura “será vital para o desenvolvimento da Área Metropolitana de Lisboa”. Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, referiu que esta intenção já foi abordada com as autarquias de Lisboa e de Almada (distrito de Setúbal), “existindo uma posição consensual”. “Esta ideia já não é nova. Já tem, pelo menos, 30 anos. Na verdade, a CRIL (Circular Regional Interior de Lisboa) só ficará completa quando ligar a Almada. Para já, temos só meia CRIL“, apontou. O autarca considera que a construção desta travessia, que ligaria as localidades de Algés (Oeiras) à

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da Trafaria (Almada) “é de extrema importância para toda a Área Metropolitana de Lisboa” (AML),

quer a nível da mobilidade, quer da “melhor distribuição” do tecido empresarial na região.

“Hoje é a zona norte do Tejo que continua a concentrar as grandes empresas de serviço. O

que nós queremos é que haja um ordenamento mais harmonioso e que os municípios da Margem Sul possam também beneficiar desse desenvolvimento”, argumentou. No que diz respeito às acessibilidades, Isaltino Morais considera que, no atual contexto, esta travessia seria “fundamental” para descongestionar outras vias estruturantes na AML, como a Ponte 25 de Abril, a Ponte Vasco da Gama, a CRIL, a CREL (Cintura Regional Exterior de Lisboa) e a Autoestrada 5 (A5). “Nesta fase, aquilo que queremos é colocar na agenda esta necessidade e desencadear negociações com a AML, no sentido de levar a discussão ao Governo. Há muitos estudos que provam a vantagem desta travessia”, atestou. Com Lusa


Empresas

CRÓNICA

10 COSTA DO SOL JORNAL

Letras no ocaso Pedro de Sá

A PORTEIRA

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primeira vez que nela reparei foi a meio de uma manhã, ia a sair, ela em sentido contrário, deteve-se, em pleno átrio do prédio, e olhou-me longamente, de cima a baixo, tal foi o meu desagrado com aquela desmedida intromissão, que me ocorreram múltiplas invectivas, contudo, prevaleceu a educação recepcionada de meus pais, e condensei todo o meu desprezo num olhar que gentilmente lhe devolvi, por acaso, nunca tinha ouvido uma palavra abonatória acerca daquela criatura, logo eu que sempre gostei de inferir o mundo pelos meus juízos, porém, após este e outros acontecimentos, que seguidamente irei relatar, tenho somente de corroborar os pareceres chegados. Pelo título deste relato, o leitor já percebeu que falo de uma porteira, aproxima-se dos sessenta, olhando-a de qualquer perspectiva apenas uma imagem esférica, geralmente anda com um casaco espesso, de cores claras, que realça essa sua particularidade rotunda, uns óculos de massa com sabor a três décadas, dava passos curtos e arrastados, talvez para não se desequilibrar, por fim, o cabelo, quase sempre apanhado, apenas acentua um carácter de vileza, nessa noite, ao jantar, comentei com meus pais o desagrado com aquela intromissão, reparei que se entreolharam durante o necessário, mas reforçaram o imperativo da educação. Semanas após a primeira troca de olhares, ouvi minha mãe, num tom arrebatado, “Onde já se viu uma coisa destas? Só neste prédio é que essa mulher conseguia ser porteira! Põe e dispõe perante a apatia de todos! Primeiro, conseguiu que lhe concedessem a casa do rés-do-chão a troco da limpeza do prédio…Agora, ainda lança a escada para um ordenado fixo! Quando for a votação, na reunião de condomínio, quero ver quem se irá opor! Onde estão os homens?”, não ouvi meu pai contra-argumentar muito, percebi o modus operandi da criatura de imagem esférica, uma estratégia tão bolorenta, dividia para reinar, criou um grupo de condóminos, como é natural espelhos seus, mulheres que avistavam ou já tinham dobrado o sofrível cabo da menopausa, regra geral com casamentos de hábito, onde nem cinzas de paixão, se as houve, o vento há muito as diluíra pelos céus do mundo, ou nem ao casamento chegaram, permanecem sós, solteiras ou abandonadas, num indisfarçável traço de frustração que se lhes grita do rosto aos gestos, se prazeres houve, tão longínquos que a memória não alcança. Aquando da votação, o séquito levantava o braço balofo sob a orientação dos óculos de massa com sabor a três décadas, e lá conseguiu ser remunerada para além de ocupar a casa do rés-do-chão, quanto à limpeza, manifestamente sofrível, é mais o tempo que fica atrás da porta a ouvir conversas, de forma a extrair informações da vida alheia, do que a limpar o chão, assim que detecte qualquer fragilidade num dos lares, como se o seu não fossem cinzas esvoaçantes, guarda a notícia, logo que surja oportunidade, partilha com o seu séquito, é habitual, quando regresso da escola, vê-la, de esfregona na mão, com um ar sapiente discorrer acerca das mais díspares temáticas, uma vez demorei-me propositadamente a abrir a porta do prédio, apenas para ouvir os enunciados daquela incompreendida profeta, discorria acerca do carácter de um vizinho, as suas escolhas e afins, nesse momento, nasceu-me compaixão, olhei o quadro, a profeta redonda a debitar boçalidades, o séquito, de boca aberta, a ingeri-las sem mastigar, senti dó, com aquela idade não aprendera algo essencial: só se conta nas costas dos outros o que se lhes disse de frente! Dessa vez, nada comentei ao jantar, a compaixão ganhava terreno em mim, mas a sua paleta de temáticas era extensa, para tudo ela tinha solução, da economia do país à criminalidade, do drama dos transportes públicos às magras reformas, a certa altura reflecti em quanto talento desperdiçado, não hostilizava directamente, ficava por um semi-sorriso, certo dia, andava em arrumações no quarto quando a vejo, pela janela, sair do prédio, assim que coloca um pé no passeio, a compaixão já me norteia o sentir, apesar da volumetria, do cabelo, quase sempre apanhado, apenas acentuar um carácter de vileza, era tão insignificante sem o seu séquito, tão anónima, tão triste, fiquei, confesso, condoída, vê-la passeio fora, sem ninguém para ouvir as suas perenes revelações, ainda demorou a dissipar-se do meu horizonte envidraçado, por fim, a compaixão venceu-me, concluí: que criatura tão pequena!

24/06 a 01/07 de 2020

SUSHI RESTAURANT

Porta 76 faz sucesso na Abóboda Há menus para todos os gostos neste restaurante de sushi.

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ratap Thapa tinha desde cedo o sonho de ter o seu próprio negócio. Depois de cerca de seis anos a trabalhar num restaurante de sushi em Cascais, onde “aprendeu as bases”, o empresário acabou, por curiosidade, a inscrever-se numa formação para alargar ainda mais esse conhecimento. “Vejo a arte do sushi como algo criativo e decidi juntar os dois”, afirma. E foi assim que, em fevereiro desde ano, abriu na Abóboda, freguesia de São Domingos de Rana, o Porta 76 Sushi Restaurant. “Temos tanto o sushi tradicional como o de fusão e pratos quentes, o que nos permite abranger um maior público”, explica Pratap Thapa.

As especialidades são os rolos do chefe, “nos quais também se encontra a criatividade do mesmo”. Uma das grandes vantagens deste restaurante de sushi são os variados menus. O “Menu d’Almoço 12” inclui sopa Missoshiro, 2 gyosas, 12 peças De Sushi, sashimi variadas e oferta de bebida por €9,99. O “Menu d’Almoço 14” é composto por sopa Missoshiro, 2 gyosas, 1 temaki de salmão, 14 peças de sushi, sashimi variadas e oferta de bebida por €11,99. O “Menu d’Almoço Criança” inclui 2 gyosas (vegetais ou frango e vegetais), 4 hot rolls, 4 hossomaki de salmão e oferta de bebida por €5,99.

O “Menu de Domingo” tem sopa Missoshiro, Tempura De Camarão E Vegetais, 1 Temaki Ou 1 Kimuchi, 16 Peças De Sushi, Sashimi Variadas, 1 Harumaki de Chocolate para sobremesa e 1 café por €14,99. E ainda o “Menu de Domingo Criança” com 1 temaki/tempura de vegetais ou gyosa, 3 hot rolls, 3 hossomaki, 2 uramaki, oferta de bebida e gelado de nata ou harumaki para sobremesa por €7,99. O Porta 76 Sushi Restaurant tem serviço take-away e faz entregas, também pelas aplicações Glovo e UberEats. “Acima de tudo queremos fazer as pessoas felizes com os meus pratos e dar continuidade a esta arte”, refere Pratap Thapa. “Seja o que for que queiramos fazer na vida, temos que ser empenhados e trabalhar bastante, para assim alcançar os nossos objetivos”, conclui.

Aberto de terça a sábado (12h-15h/18h-23h) e domingos (12h-22h) | TAKE AWAY - Também no: Rua da Escola, 76A - 1º, Abóboda, 2785-023 S.D. de Rana - 211 333 334 - 912 535 053 | PORTA76SUSHI

FAMÍLIA EMPENHADA NO SUCESSO E EM SERVIR BEM

Bom marisco, petiscos e comida tradicional portuguesa Está situada em Carcavelos uma das cervejarias mais famosas do concelho de Cascais.

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Cervejaria Restaurante O Canecão situada na rotunda da Rebelva, em Carcavelos, serve o melhor marisco, petiscos e a boa gastronomia Portuguesa, em ambiente alegre e acolhedor. O gerente, José Araújo é um homem simples. Nasceu em Barcelos e em 1973 decidiu mudar a sua vida e veio viver para a linha de Cascais. Trabalhou durante vários anos na restauração, mas o seu desejo era ter o seu próprio restaurante. Ficou então com a cervejaria “O Canecão”, das mais antigas da linha. O sucesso tem crescido a olhos vistos, também com a ajuda da esposa, que é o seu braço direito. Da boa gastronomia, destaca-se, ao domingo, o tradicional e delicioso cozido à Portuguesa, ao sábado, a massada e arroz de marisco. A não perder, à sexta-feira, o leitão assado, e o pato assado no forno à segunda. À terça-feira, caras de bacalhau e pernil no forno. À quarta, pratos variados. Existem menus de almoço, de segunda a sexta-feira, por 10€ de refeição completa. Para além dos pratos do dia, tem à disposição muitos outros, salada de polvo, cascos de sapateira recheados (só ao fim de semana) e petiscos que satisfazem os gostos mais requintados.

Grande variedade de marisco de boa qualidade e a preços acessíveis. Destaca-se a tábua de mariscos para 1 ou 2 pessoas. Todas as primeiras sextas-feiras do mês, a BLACK FRIDAY: na compra de uma imperial preta oferecem outra imperial. Aproveite também, de segunda a sexta-feira, a HAPPY HOUR, das 15h11 às 19h11: beba 2 imperiais Super Bock por apenas 1,30€. Agora com Beer Drive, melhor qualidade de cerveja. Neste estabelecimento, a qualidade dos produtos e do serviço são premissas fundamentais. Por isso, os clientes não se limitam ao concelho de Cascais, provando que, não se perde tempo na deslocação, ganha-se o prazer de uma boa refeição. “O Canecão” já foi condecorado com uma medalha do Município de Cascais por ter prestado ao longo de anos apoio às atividades desportivas locais. A gerência é familiar e o lema “é servir bem as pessoas e saber que ficaram satisfeitas com a refeição” salienta José Araújo. O restaurante abre às 08h00m e encerra às 23h00m. A cozinha funciona das 12h00m às 22h30m. Encerra à quinta-feira. Tem serviço take-away e entregas ao domicílio. Dispõe ainda de Canal Benfica TV, Sport TV e Eleven TV.

Rua de Braga, 69 A/B - REBELVA - CARCAVELOS - Tel.: 214 521 994 |

Cervejaria Canecão


CSJ 5304

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Cultura

12 COSTA DO SOL JORNAL ESTORIL SOL

Prémios literários estão de regresso Prazo alargado até 31 de julho.

24/06 a 01/07 de 2020

DPCOOLJAZZ EM CASCAIS

HERBIE HANCOCK E LIONEL RICHIE CONFIRMADOS PARA 2021 Evento não se realiza este ano devido à pandemia da Covid-19.

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Estoril Sol vai renovar a atribuição do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís e do Prémio Literário Fernando Namora Apesar da crise pandémica da Covid-19, “a Estoril Sol mantém-se fiel à sua matriz em promover as Letras portuguesas”, justifica a empresa. O prazo de receção das obras originais e romances concorrentes, foi, contudo, alterado. De acordo com os regulamentos de ambos os concursos, esse prazo termina este ano, excecionalmente, no dia 31 de julho.

s músicos Lionel Richie, Herbie Hancock e Yann Tiersen vão, como estava previsto, atuar na 17.ª edição do festival EDP CoolJazz, em Cascais, mas em julho de 2021, depois de ter sido adiada um ano, anunciou a promotora Live Experiences. A 17.ª edição do festival EDP CoolJazz Fest estava prevista para o próximo mês de julho, em Cascais, no Hipódromo Manuel Possolo, mas foi adiada para 2021, devido à pandemia da Covid-19. Segundo a promotora do festival, num comunicado divulgado, Yann Tiersen, Lionel Richie e Herbie Hancock são as primeiras confirmações para a edição do próximo ano. Os músicos atuarão, respetivamente, em 21, 25 e 28 de julho de 2021. Os bilhetes já vendidos para este ano “serão válidos para a edição em 2021, não sendo necessário fazer a troca. A promotora recorda que, “em caso de reembolso, e no seguimento da aprovação da Lei 19/2020 de 29 de Maio de 2020, os portadores de bilhetes têm direito à emissão de um ‘voucher’ de igual valor ao preço pago, a ser solicitado no local onde adquiriu o bilhete”. Para este ano, além de Yann Tiersen, Lionel Richie e Herbie Hancock estavam também confirmadas as presenças de John Legend, Neneh Cherry e Kokoroko e Jorge Ben Jor. Com Lusa

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CSJ 5270


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COSTA DO SOL JORNAL 13

24/06 a 01/07 de 2020

NOVO MUSICAL EM OEIRAS

“OS IMPAGÁVEIS” EM CENA ATÉ AGOSTO

Ação da comédia situa-se nos anos 20. Espetáculo foi um dos mais premiados no Brasil.

CSJ 5101

O CONVOCATÓRIA OERIAS SÃO JULIÃO - CENTRO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL De acordo com o estabelecido nos artigos 28º, 29º e 30º dos estatutos da Oeiras São Julião, convocam-se todos os associados para comparecerem na ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA, a realizar no próximo dia 30 de Junho de 2020, pelas 17:00, na sede da associação, na Rua Francisco Manuel de Melo, nº 32 Cv, 2780-242 Oeiras, tendo como ordem de trabalhos: 1. Apresentação, discussão e votação do relatório de contas do exercício de 2019 e do parecer do conselho fiscal; 2. Apresentação, discussão e votação do relatório de atividades do ano de 2019. 3. Proposta de alteração dos Estatutos, para cumprimento das diretivas da Direção Geral da Segurança Social. 4. Aprovação em minuta da ata desta reunião. De acordo com o número 1 do artigo 30º dos estatutos, a assembleia geral reunirá à hora marcada, com a presença da maioria dos seus elementos ou, após trinta minutos com qualquer número de associados presentes.

CSJ 5300

DE ACORDO COM O ESTATUTARIAMENTE PREVISTO 0S DOCUMENTOS A APRESENTAR NA SESSÃO, ESTÃO DISPONÍVEIS PARA CONSULTA, NA SEDE DA OSJ. Oeiras, 15 de Junho de 2020 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Joaquim Salvador Baptista Pinteus RUA FRANCISCO MANUEL DE MELO, Nº 32 CV 2780-242 OEIRAS Centro.dia@netcabo.pt, tel: 214 467 068

Teatro Independente de Oeiras tem em cena até dia 1 de agosto o musical “Os Impagáveis”, da autoria de Teresa Frota. Trata-se uma comédia musical passada nos anos 20. O texto é da premiada autora Teresa Frota com encenação de Henri Pagnoncelli e interpretação de Ana Sofia, Carlos d’Almeida Ribeiro, Jaime Soares, Lourenço Henriques, Luís Viegas, Paula Marcelo e Pedro Rodrigues. As músicas originais são de Cacau Ferreira Castro. O clima negro é quebrado por números musicais. A pontuar a peça, foi produzido um filme especialmente para o espetáculo com a estética do cinema mudo, que divide o espaço com a cena ao vivo. A brincar com o surgimento do rádio, do telefone e, principalmente do cinema, invenções que na época mexeram com a emoção das pessoas, a peça fala de questões atuais sem perder o foco no que realmente interessa: divertir. O espetáculo é uma injeção de bom humor, um retorno aos anos 20, anos loucos cheios de charme, sedução e perigos. O musical “Os Impagáveis” tem sessões às sextas e sábados, a partir das 21h30m. O uso de máscara é obrigatório.

MÚSICA

Festival Estoril Lisboa em duas fases Pandemia obriga a reorganizar iniciativa.

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46ª edição do Festival Estoril Lisboa vai ter um novo modelo devido às restrições provocadas pelo novo coronavírus. Assim, “e no intuito de facilitar ao público uma escolha mais abrangente”, a edição de 2020 decorrerá nas seguintes fases: 1ª fase, de 10 a 31 julho, com concertos sinfónicos e concertos de música de câmara; 2ª Fase, de 13 novembro a 14 dezembro, com o ciclo de órgão, os 56os Cursos Internacionais de Música do Estoril e o 22º Concurso de Interpretação do Estoril. O Festival Estoril Lisboa decorrerá no Palácio Estoril Hotel, subordinado ao tema “A Viagem e a Lua II”. Será assinalada também a comemoração do 5º Centenário da Circum-navegação da Terra e do 50º Aniversário da chegada do Homem à Lua. O festival celebra, também, o 4º Cente-

nário das “Flores de Música”, de Manuel Rodrigues Coelho, os 250 anos do nascimento de Beethoven e o 30º Aniversário do Concurso de Interpretação do Estoril.


14 COSTA DO SOL JORNAL

24/06 a 01/07 de 2020

CLUBE DE CARNAXIDE CULTURA E DESPORTO CONVOCATÓRIA

FREDERICO E TERESA VENCEM NA FIGUEIRA DA FOZ

Nos termos estabelecidos no n° 2, do Artº 37°, conjugado com o n° 1, alínea a) do Artº 38°, do Regulamento Geral Interno, convoco a ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA para reunir na sala de reuniões da Sede Social desta Colectividade, sita na Rua Aquilino Ribeiro, n° 18, em Carnaxide, às 14:30 horas, do dia 4 de Julho de 2020 (Sábado), com a seguinte: ORDEM DE TRABALHOS Ponto Único: Discussão e votação do Relatório e Contas da Direcção e Parecer do Conselho Fiscal, respeitantes ao exercício do ano 2019. Na falta do número legal de sócios à hora marcada a Assembleia Geral reunirá meia hora depois, com qualquer número de Sócios Carnaxide, 19 de Junho de 2020 O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL (Eduardo Azevedo)

CSJ 5302

SURF

Nota: O Relatório & Contas de 2019 estará à disposição dos sócios, para consulta, na Recepção do CCCD durante as horas de expediente, nos oito (8) dias antecedentes à Assembleia Geral.

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE CARCAVELOS E S. DOMINGOS DE RANA

CONVOCATÓRIA Nos termos dos artigos 32º, nº 2, 33º e 27º, nº 2, al. l) dos Estatutos convoca-se a ASSEMBLEIA GERAL da ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE CARCAVELOS E SÃO DOMINGOS DE RANA para uma sessão ordinária com a seguinte: ORDEM DE TRABALHOS 1) Discussão e votação do Balanço, Relatório e Contas e Parecer do Conselho Fiscal relativo ao ano 2019. 2) Deliberação sobre alienação do direito de que a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Carcavelos e S. Domingos de Rana é titular, em regime de compropriedade (parte 1/144), no seguinte prédio: urbano inscrito na matriz sob o nº 12 NIP, descrito na 1ª Conservatória do Registo Predial de Cascais sob o nº 13218/20091012, sito em Estrada de S. Domingos de Rana, Rebelva, denominado “Pátio da sociedade velha”, da Freguesia de S. Domingos de Rana. 3) Assuntos de interesse geral. 4) Informações de caráter geral. A Assembleia terá lugar no parque coberto de viaturas na sede desta Associação Humanitária, na Rua dos Bombeiros Voluntários, no próximo dia 17 de julho de 2020, pelas 20.30 h. Os associados só poderão participar presencialmente desde que tenham as quotas em dia e cumpram as regras sanitárias determinadas pela DGS à data da sua realização. Os documentos podem ser analisados na secretaria da Associação (nos dez dias anteriores à Assembleia). A consulta está dependente de prévia marcação pelo telefone nº 214584710. Os associados que queiram participar por videoconferência e tenham as quotas em dia deverão indicar previamente essa intenção ao Presidente da Mesa da Assembleia, até às 23:59 horas (GMT) do dia 10 de julho de 2020, para o email secretaria@ahbvcsdr.pt ou ligar para o telefone nº 214584710, indicando o endereço de e-mail onde deverá ser recebida a informação necessária para a sua participação, por meios eletrónicos, na reunião da Assembleia. Nos termos legais aplicáveis, a Associação procederá ao registo do conteúdo das comunicações e dos respetivos intervenientes. Nos termos do disposto no nº 1 do artigo 34º dos Estatutos, a Assembleia funcionará, se for caso disso, trinta minutos depois da hora designada, com qualquer número de Associados participantes. Carcavelos, 19 de junho de 2020 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral, José Manuel Machado Magalhães

CSJ 5303

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Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS)

CENTRO DE REABILITAÇÃO E INTEGRAÇÃO DE DEFICIENTES Assembleia Geral Convocatória Ao abrigo do artigo 29º e 30º dos Estatutos do CRID - Centro de Reabilitação e Integração de Deficientes, convoco a Assembleia Geral para o dia 19 de junho pelas 19h00, nas Instalações do CRID, sito na Rua D. Luís da Cunha, 96, Bairro Alcaide, Cascais, com a seguinte ordem de trabalhos: 1 - Aprovação do Relatório de Atividades e Contas do ano 2019; 2 - Outros Assuntos. Cascais, 28 de maio de 2020 CSJ 5294

rimeira prova mundial após a pandemia que assolou os cinco continentes, tendo como palco as praias do Cabedelo, na Figueira da Foz, e Murtinheira, em Quiaios, deu o pontapé de saída para a “Liga MEO Surf 2020”, competição que tem o seu final marcado para o concelho de Cascais, altura em que serão declarados os campeões nacionais, onde o título masculino é detido por Miguel Blanco, surfista do Estoril Praia, que o detém desde 2018. Frederico Morais (CRC Quinta dos Lombos), que bateu na final masculina Filipe Jervis (Dramático de Cascais), e Teresa Bonvalot, cascalense que veste a camisola do Sporting CP e que superou na final feminina Carolina Mendes (Estoril Praia), no passado Carol Henriques, foram os grandes vencedores da primeira das cinco etapas da “Liga MEO”, sabendo-se à partida que os dois surfistas dificilmente estarão presentes em todas as provas nacionais já que ambos integram circuitos mundiais. A etapa da Figueira da Foz contou, para além dos quatro finalistas, com mais 19 surfistas do concelho de Cascais – Miguel Blanco (Estoril Praia), Vasco Ribeiro (Dramático de Cascais), João Kopke, João Pinho, Vasco Veloso e Lourenço Sousa (Aqua Carca), Luís Perloiro, Rodrigo Oliveira, Diogo Martins, Santiago Graça, João Moreira, Martim Nunes, Tiago Nozes, Afonso Candeias e Bruno Mendonça (CRC Quinta dos Lombos), na prova masculina, Camila Kemp, Mariana Assis, Matilde Costa e Gabriela Dinis (CRC Quinta dos Lombos), na feminina, competições que tiveram o apoio técnico da Federação Portuguesa de Surf.

O Presidente da Assembleia Geral Rui Rama da Silva

Nota: Nos termos do nº 1 do artigo 31º a Assembleia Geral reunirá à hora marcada na convocatória se estiver presente mais de metade dos associados com direito a voto, ou trinta minutos depois, com qualquer número de presentes. CRID - CENTRO DE REABILITAÇÃO E INTEGRAÇÃO DE DEFICIENTES Rua D. Luís Cunha, 96 • 2755-283 Alcabideche • CASCAIS | tel: 21 484 00 99 • fax: 21 484 3185 • geral@crid.pt • www.crid.pt

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CSJ 5102


Desporto

24/06 a 01/07 de 2020

FUTSAL

SASSOEIROS NO ‘ASSALTO’ À DIVISÃO DE ELITE

COSTA DO SOL JORNAL 15 TÉNIS

Duarte e Francisca campeões em Oeiras

A época não teve final, não houve campeões, subidas diretas e descidas, no entanto a federação acabou por criar uma competição que vai levar dois emblemas secundários à 1.ª divisão.

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esse grupo de 12 clubes vai estar o Clube de Futebol de Sassoeiros, equipa treinada pela dupla Tiago Guelho/Luís Varela e vencedora da “Série F” da 2.ª divisão, e que vai ter de jogar três partidas em cinco dias, tendo como possíveis adversários as formações do Nun’Álvares, CD Aves, Caxinas, Rio Ave, Dínamo Sanjoanense, ABC Nelas, Ferreira do Zêzere, Ladoeiro, Olho Marinho, Fonsecas e Calçada e Barreirense. Para que a subida se concretize o CF Sassoeiros tem de marcar presença na final, situação que o clube de Carcavelos não descura já que manteve no seu seio oito jogadores do plantel – Jota, Bruno Pires, Manuel Pinto, David Batista, Renato Hortas, Rafael

CSJ 5305

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FEDERAÇÃO ALARGA, DESCE E CRIA

Azenha, Graciano Cruz e João Pires, fazendo subir dos sub-20 dois jovens, o guarda-redes Manuel Madeira e o atacante Gonçalo Lopes –, e indo buscar seis reforços – Tiago Gomes e Pedro Gomes (ex-Estoril Praia), Ruizinho (ex-Ferreira do Zêzere), Cláudio Tavares e Luís Fernandes (ex-Rangel) e Edi (ex-Novos Talentos).

Em comunicado, a FPF deu como aprovada um plano de reestruturação do futsal sénior e formação masculino e feminino nas próximas três épocas, no qual em 2020/2021 a 2.ª divisão masculina é alargada para 88 clubes, com 64 a descerem na seguinte para uma nova 3.ª divisão, competições que só em 2022/2023 vão ter os seus quadros competitivos definidos, com a 1.ª divisão a ser discutida por 16 emblemas, eram 14, que será reduzido nas seguintes e que será estabilizada em 2022/2023 com 12 clubes, tal como acontecerá com a principal divisão feminina, que terá como novidade uma 2.ª divisão na próxima época.

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ompetição que anualmente faz parte das “Festas de Oeiras”, este ano sem efeito devido à pandemia, o “Open de Oeiras 2020” acabou por realizar-se nos campos do Clube Escola de Ténis de Oeiras (CETO), emblema organizador com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, desde meados de junho e com as finais marcadas para a passada manhã de domingo, cuja entrega de troféus contou com a participação do vereador do Desporto Pedro Patacho e do diretor do torneio João Cunha e Silva. O oeirense Duarte Vale (CC Quinta da Moura) foi o vencedor masculino ao bater na final o lisboeta Martim Prata (CT Paço Lumiar), por 7/5 e 6/2, prova que contou no quadro com Gonçalo Pereira, Felipe Cunha e Silva, Nuno Pinheiro, André Amaro, Tiago Gonçalves (CETO) e Tomás Oliveira (CT Estoril), enquanto na feminina a vimaranense Francisca Jorge (CT Guimarães) bateu Maria Inês Fonte (ET Maia), por 6/1 e 6/0, prova que teve no quadro final Sara Lança, Maria André, Débora Madile (CETO), Sara Neto (CT Estoril), Catarina Pedrosa (Carcavelos Ténis) e Madalena Tanqueiro (CT Jamor).


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