Costa do Sol - Jornal | 25 de Abril

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25 de abril de 2018

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MERCADO DO VINHO’18

Cascais abre portas do Forte de Santo António no 25 de abril CÂMARA DE OEIRAS ANUNCIA AINDA UMA UNIDADE PARA PORTO SALVO

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Contracapa

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Funerária da Linha

Diretor Henrique Jorge Santos

TRABALHOS VÃO CONTINUAR NO MONUMENTO

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Ano V | N.º 231 | €0,01

Novo centro de saúde de Barcarena vai servir 18 mil utentes

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FESTIVAL COGITO EM OEIRAS Isaltino Morais fez um “balanço positivo” da segunda edição do Cogito, um festival que juntou mais de 350 pessoas para a troca e partilha de “ideias que transformam” em ambiente informal. Pág. 04

VEM AÍ O ESTORIL OPEN

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/CostaSolJornal/

É já no próximo sábado que arranca a edição de 2018 do Estoril Open. Frederico Silva conquistou o wild card e junta-se a Gastão Elias e Pedro Sousa no qualifying. A final será a 6 de maio.

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Informação Geral

Costa do Sol jornal

25 de abril de 2018

SABORES TRANSMONTANOS Posta Mirandesa Francesinhas Casulas

OPINIÃO

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Nuno Piteira Lopes

NÃO PRIVATIZEM O 25 DE ABRIL

N

erviço de Catering Restaurante ::: S

ão tenho memória do 25 de Abril. Não posso. Não era nascido e não vivi esse tempo revolucionário. Como político, trocava a hipótese de ter vivido esses tempos por mais uns anos no cartão do cidadão. Não tenho memória do 25 de Abril. Mas tenho exemplos, em casa, na família, do que é combater a ditadura. Do que é ousar ser livre. Este texto é escrito em forma de homenagem aos homens e mulheres que sonharam com um país melhor. E que nos deixaram, como herança, o mais precioso dos bens: a liberdade. Eles pagaram, durante décadas, um preço elevadíssimo pela democracia que nos deixaram. É nosso dever, moral e político, respeitar esse legado trabalhando por mais democracia e mais direitos para todos. A eles, a esses homens e a essas mulheres comuns, pouco lhes interessava as cores e os rótulos. Eram de esquerda tanto quanto eram de direita. Eram católicos e ateus. Eram trabalhadores e empresários. A verdadeira rutura, a verdadeira fronteira, o que separava mesmo os homens era outra coisa: era a linha entre a liberdade e

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a ditadura. Vejo que essa lição não foi aprendida pelos que, 44 anos depois, respeitam o oxigénio da liberdade. Olham para a história do 25 de Abril e lamento que aquelas trincheiras sejam hoje mais importantes do que foram no passado. Quarenta e quatro anos de convivência em democracia ainda não ensinaram a alguns que o 25 de Abril não é de esquerda ou de direita. Não é do partido A ou do partido B. É inquietante que haja ainda quem queira, em nome da liberdade, queira privatizar e individualizar a revolução. O 25 de Abril não tem propriedade. Abril não é dos Partidos. Nem das classes. Nem dos capitães. Nem dos cidadãos individualmente considerados. Abril é de todos e cada um dos portugueses por igual. Se algum dia Abril deixar de ser de todos para passar a ser de alguns, então esse é o dia em que a liberdade de todos passa a ser privilégio de poucos. Cascais é, em 2018, Capital Europeia da juventude. Que nos 44 anos do 25 de abril, tenham os nossos jovens a audácia de lutar pela liberdade e da democracia num tempo em que ela está longe de estar garantida.

FUNDAÇÃO “O SÉCULO”

Inscrições abertas para Colónia de Férias CENTRO MÉDICO DE ALGÉS aCrianças, instituições e monitores já podem proceder à inscrição.

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J

á estão abertas as inscrições para os Campos de Férias (Colónia de Férias Residencial) e para os Ateliês de Verão (Atividades de Verão) da Colónia de Férias da Fundação “O Século”. As inscrições estão abertas a todas as crianças, instituições e monitores. Aberto a todos, os Ateliês de Verão (Colónia Aberta) e os Campos de Férias, destinada a todas as crianças, vão decorrer de 2 julho a 7 de setembro. Pode encontrar todas as informações e fichas de inscrição e candidatura no site da Fundação “O Século”. A Colónia de Férias da Fundação “O Século” – a mais antiga do país – celebra

este ano 91 anos de existência e vai levar à praia perto de 650 crianças. Entretanto, a revista Visão revelou que Paulo Paiva dos Santos, fundador da farmacêutica Generis, vai iniciar uma campanha de angariação de fundos para ajudar a instituição para ajudar a manter de pé a colónia balnear. Para além de contributos diretos, o empresário vai promover iniciativas como uma corrida na marginal ou um open day na fundação. “A razão que sempre me assiste é devolver à sociedade parte do que a sociedade me permitiu ganhar”, disse Paulo Paiva dos Santos à Visão.

CARCAVELOS

Centro Comunitário promove venda solidária Dias 28 e 29 de abril no salão nobre da instituição.

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Osteopata Dra. Gracinda Oftalmologia Dr. Isabel Garcia Urologista Dr. Pinto Carvalho Pediatria Dr. Isabel Paz Clínica Geral Dr. Rogério C. Ferreira Acunpuctura Dr. Jorge Afonso Ortopedia Dr. Rui Domingos Ginecologia / Obstetrícia Dr. Mª. do Carmo Diniz Reumatologia Clínica Geral / Médico Cirurgião Dr. Kong Tak Sam Neurologia Dr. Mário Veloso Cardiologista Dr. José Carlos Rodrigues Psicologia / Neuropsicologia Dra. Adélia Dermatologia Dra. Andreia Martins Alergologia / Pneumologia Dr. Pinto Saraiva Psiquiatria Dr. Fernando Esteves

Rua Dr. Manuel de Arriaga, 11 r/c - 1495-088 ALGÉS

O

Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos vai realizar a 2ª edição da Exposição e Venda de Mobiliário Reciclado e Restaurado durante os próximos dias 28 e 29 de abril, no salão nobre da instituição. Este evento insere-se no âmbito do “Re-coopera Mobiliário” e do Projecto Re-coopera, uma iniciativa que visa a reutilização de bens, produtos, artigos em segunda mão que nos são oferecidos pela comu-

nidade: roupa, brinquedos, livros, calçado, artigos para a casa, equipamentos, mobiliário etc. Os donativos são triados e encaminhados para o funcionamento das valências do Centro Comunitário, ser oferecidos aos utentes e o restante vão para os pontos de venda: LOJA “Corações Cheios” no Centro Comercial Riviera (Carcavelos) e para a feira que se realiza todas as quartas-feiras durante a manhã no Centro Comunitário.


Informação Geral

25 de abril de 2018

Costa do Sol jornal

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NOVO CENTRO DE SAÚDE INAUGURADO NO DIA DA REVOLUÇÃO

CHEGOU A VEZ DE BARCARENA

A Câmara Municipal de Oeiras revelou que um Centro de Saúde será também uma realidade para a freguesia de Porto Salvo e que a unidade existente em Paço de Arcos será ampliada.

E

ra um dos equipamentos mais aguardados por parte da população do concelho de Oeiras. O novo Centro de Saúde de Barcarena é hoje inaugurado, precisamente no dia em que se assinalam os 44 anos da Revolução dos Cravos, na presença do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e do presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais. Situado na antiga Quinta das Lindas, em Tercena, o novo centro vai substituir a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados que ainda opera no centro de Barcarena, bem perto da sede da junta de freguesia. Mas não por muito tempo. De acordo com o diretor técnico do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Lisboa Ocidental e Oeiras, “a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados passa na integra para o novo edifício, estando prevista a sua mudança para a organização de uma Unidade de Saúde Familiar (USF), a partir de julho do ano corrente”. Segundo Rafic Nordin, apesar da distância em relação ao centro de Barcarena, “a nova unidade está mais acessível aos utentes, uma vez que a densidade populacional é maior na zona de Tercena onde foi construído o Centro de Saúde”. O diretor técnico do ACES de Lisboa Ocidental e Oeiras explica ainda que “a equipa do novo centro de saúde será composta por seis médicos, seis enfermeiros, quatro assistentes técnicos, um técnico de serviço social e um psicólogo, podendo vir a aumentar à medida das necessidades”. Rafic Nordin destaca também que, “a nível estrutural, encontra-se ao nível térreo com acessibilidade total para todos os utentes com dependência”, uma característica que marca a diferença em relação aos outros centros de saúde construídos recentemente no concelho. E este é já o quarto desde 2006, depois de Paço de Arcos, Algés e Carnaxide. Mas o ciclo não se encerra aqui. A Câmara Municipal de Oeiras vai comprometer-se com a construção do Centro de Saúde de Porto Salvo, não existente na freguesia, e com a ampliação da unidade de Paço de Arcos. Para isso, vão ser assinados hoje, durante

a inauguração do Centro de Saúde de Barcarena, dois Memorandos de Entendimento entre o Ministério da Saúde e a autarquia oeirense. VALÊNCIAS O Centro de Saúde de Barcarena vai servidos cerca de 18 mil utentes. O equipamento terá as valências de Medicina Geral e Fami-

liar, de Vacinação, de Tratamentos e Outras atividades, Sala de Inaloterapia e Sala de Internos, que servirá também para formação e documentação. O projeto foi da responsabilidade do município de Oeiras e consistiu na construção de um novo edifício (com um piso e uma cave técnica), “tendo-se preservado a casa da antiga Quinta das Lindas, pela sua qualidade arquitetónica”, revelou a autarquia em comunicado. “O valor da empreitada foi de € 1.038.800,00 tendo a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) comparticipado com 50% desse valor e

os restantes 50% foram suportados por candidatura ganha pelo Município no programa 2020 (fundos comunitários)”. O total de investimento da Câmara Municipal de Oeiras chegou aos 1,9 milhões de euros devido à cedência de terreno (cerca de 650 mil euros) e ao “valor de trabalhos de suprimento de erros e omissões, no montante de € 19.482,09”. O Costa do Sol – Jornal tentou perceber junto da presidente da Junta de de Barcarena, Sandra Marques Cortes, qual o impacto para a freguesia deste novo centro de saúde, mas até ao fecho da edição não recebeu qualquer reação da autarca.

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Informação Geral

Costa do Sol jornal

25 de abril de 2018

FESTIVAL COGITO

OEIRAS PROMOVEU TROCA DE IDEIAS

Nuno Markl, Marta Crawford, Ricardo Costa e Isaltino Morais foram alguns dos participantes neste evento.

A

s “ideias que transformam” voltaram a Oeiras. O segundo Festival Cogito – edição Primavera – manteve o espírito da primeira edição: abordar assuntos sérios num ambiente informal. Da ciência à sexualidade, passando por biblioterapia e drones, criatividade e inovação, entre outros, o objetivo foi cumprido, isto é, partilharam-se ideias, num evento para a disseminação de ideias que pretendem mudar a vida quotidiana e melhorar o futuro próximo. E por lá passaram muitas pessoas, como foi o caso de Ricardo Costa, que teve a seu cargo a apresentação e moderação deste encontro. Para o jornalista e diretor da SIC “foi um dia muito bem passado e com muito boas ideias, interessantes, inovadoras e o facto de serem partilhadas foi muito estimulante”. E acrescentou: “vimos ideias diferentes, de áreas distintas, que nos fizeram pensar nos projetos e nas extraordinárias mudanças que estão à nossa frente”. O humor também marcou presença com Nuno Markl, que fez uma “Desconferência”, no final do dia. Este auto-denominado “viciado em ideias” mostrou alguns exemplos de trabalhos por si criados a partir de situações banais, do dia-a-dia, que lhe deram ideias para sketches. Marta Crawford levou à discussão a sua ideia de ser criado um Museu Pedagógico do Sexo. Como explicou a

sexóloga, trata-se um “um museu para todos, para todas as idades, com conteúdos programáticos para cada geração, incluindo crianças”. Para Marta Crawford, o que faz sentido é “acompanhar as pessoas ao longo da vida nesta área que é a da sexualidade ou seja, ajudar as pessoas a serem felizes”. O festival contou ainda com os oradores Rita Fior, Mónica Bettencourt Dias, Arlindo Oliveira, Diogo Amorim, Octávio Mateus e Simão Mateus, André Moura, César Ferreira,

Rosalia Vargas, João Couvaneiro, Graça Rebocho e Pedro Teixeira. Falou-se ainda de drones e de como estes otimizam o levantamento de problemas ao nível de fontes eólicas, de maneiras de ultrapassar problemas tais como a gaguez através da biblioterapia, o que quer dizer através dos livros e da leitura, novas abordagens ao tratamento do cancro, os segredos do pão artesanal, as mentes digitais, ficção científica ou futuro próximo e a cria-

ção do Parque de Dinossauros, entre outros. Para o Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, esta edição do Cogito tem um balanço muito positivo. Isaltino Morais considerou que “ideias, todas as pessoas podem ter, mas, as boas ideias, quando combinadas com a ação, têm a capacidade de transformar”. O autarca considera que é importante pensar, mas que “uma ideia tem de ter um sentido utilitário ou seja, tem atingir outro estágio, o da ação, ou a ideia perde-se”. Deu como exemplo o caso do Taguspark, onde decorreu o Cogito, “cuja criação foi também fruto de uma ideia, de um sonho de algumas pessoas, em que muitos não acreditavam, mas que se realizou, num Portugal que não era o de hoje”. Pela segunda edição do Cogito passaram mais de 350 pessoas, que puderam pensar, trocar ideias, mas não só. A par do palco, onde decorreram as palestras, houve também uma parte de convívio. E este ano, o Cogito realizou uma ideia que agradou a vários pais, pois puderam participar no evento porque tiveram onde deixar os seus filhos, no Espaço Kids, com atividades paralelas para os mais pequenos. A iniciativa decorreu ao longo do dia no Centro de Congressos do Taguspark, numa série de três painéis, compostos por oito palestras e ainda um debate sobre soluções inovadoras nos domínios da educação.

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Informação Geral

25 de abril de 2018

CASCAIS

FORTE DE SANTO ANTÓNIO DE CARA LAVADA PARA CELEBRAR DEMOCRACIA

O forte de Santo António da Barra, no Estoril, abre ao público hoje (25 de abril), após trabalhos de limpeza e reabilitação da Câmara de Cascais, que quis devolver a dignidade ao monumento em tempos de democracia e de liberdade.

Ficámos com o forte apenas por um prazo de um ano e, portanto, também quisemos demonstrar que tínhamos capacidade para, de facto, travar a degradação que estava a haver no forte e dar-lhe uma dignidade mínima em relação àquilo que ele representa até na própria História de Portugal”, explicou à agência Lusa Carlos Carreiras. O presidente da autarquia de Cascais acrescentou que “era preciso definir uma data” para abrir o monumento com cinco séculos à população, de acordo com o compromisso assumido pelo município com o Governo, no acordo de cedência assinado, a 13 de março, com o Ministério da Defesa Nacional. “Vamos abri-lo no dia 25 de Abril, permitindo que todos o conheçam, contando a própria história do forte, desde que ele foi edificado”, no século XVI, frisou o autarca. Desde que recebeu a chave do monumento, situado em São João do Estoril, entre o mar e a Avenida Marginal, a autarquia avançou com quatro linhas de intervenção, a primeira das quais consistiu na desmatação da “zona envolvente ao forte”, proporcionando para a linha de costa “uma vista que poucos cascalenses conheciam”, conforme notou Carlos Carreiras. O segundo nível de intervenção passou pela limpeza de ‘graffiti’ nas paredes e painéis de azulejos, com a pintura de uma parte das paredes da fortificação, complementada com a reabilitação dos azulejos “vandalizados e partidos”, mediante a reposição de elementos decorativos em falta fornecidos pela cerâmica Viúva Lamego,

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ANTES

DEPOIS

Foto: CMC

Foto: CMC

que mantinha os moldes originais de uma anterior empreitada no imóvel. “Uma quarta linha [de intervenção] foi obviamente a vedação que foi estabelecida, incluindo nós dentro da própria área dos terrenos municipais que estavam ao lado do forte”, frisou o presidente da autarquia. Segundo dados da autarquia, durante 40 dias estiveram envolvidos para dar ao forte “uma nova cara” 114 trabalhadores municipais, num “investimento inicial de 800 mil euros”, com a remoção de “600 toneladas de entulhos e lixos”. Carlos Carreiras revelou que, a par da abertura de portas, os serviços municipais vão continuar o levantamento para a reparação de toda a instalação elétrica e canalizações, mas também para “introduzir as novas tecnologias no próprio forte e apresentar ao Governo [o projeto para] o que será o forte no futuro”, com novas funções e o orçamento da sua recuperação total. O autarca adiantou que, após a abertura no 25 de Abril, o monumento passará a “abrir pontualmente”, à semelhança da Fortaleza de Nossa Senhora da Luz, junto à Cidadela de Cascais. “Se os trabalhos que lá vão ter de continuar a ser realizados permitirem, gostaria que, pelo menos durante os

fins de semana, possa estar aberto e, no verão, tenha uma abertura com períodos mais extensos”, vincou. Será o autarca a abrir as portas do monumento à população, entre as 14h00m e as 19h00m, no âmbito das comemorações dos 44 anos da revolução de 25 de Abril de 1974, com a presença esperada do secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello. Além de uma exposição alusiva à história da fortificação, o programa prevê a atuação dos coros do Conservatório de Cascais, de Câmara de Cascais, ‘Discantus’ e ESSA, da Escola Salesiana de Santo António do Estoril. O presidente da autarquia salientou que a iniciativa também se insere no âmbito da Capital Europeia da Juventude, este ano em Cascais, para associar os “valores da democracia e da liberdade aos jovens”. O Forte de Santo António da Barra, edificado durante a ocupação filipina, teve um papel relevante no âmbito da Restauração da Independência (1640). A fortificação foi utilizada como residência de férias do ditador António Oliveira Salazar, que ali sofreu uma queda em 1968, contribuindo para a degradação do seu estado de saúde até à morte em 1970.

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DE 4 A 6 DE MAIO

Feira Medieval em S. Domingos de Rana Mau tempo levou ao adiamento para maio.

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Junta de Freguesia de São Domingos de Rana volta a organizar a Feira Medieval nos dias 4, 5 e 6 de maio no mercado novo. A quarta edição do evento vai novamente integrar um mercado medieval, as tradicionais tavernas e animação de rua. Uma vez mais, o objetivo é “transportar os visitantes para a época em que o território da freguesia ficou inscrito nos limites do termo de Cascais, por carta régia de D. Fernando, em 8 de abril de 1370”. Todos os dias haverá música, “torneios d’armas”, saltimbancos, demonstrações de falcoaria, teatros e um espetáculo de fogo que encerrará o evento todas as noites. Com entrada livre, a 4º Feira Medieval de São Domingos de Rana abre portas no dia 4 de maio às 15h00m, encerrando à meia-noite. No sábado, a festa vai decorrer das 15h00m às 01h00m. O último dia da feira arranca logo ao meio-dia. O fecho desta edição será às 23h00m. A Feira Medieval de São Domingos de Rana conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais.

MAIS DE 30 PRODUTORES PRESENTES

Mercado do Vinho regressa a Cascais

De 27 a 29 de abril no mercado da vila.

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ais de 30 marcas de vinho vão estar em exposição na 5ª edição do Mercado do Vinho de Cascais entre 27 e 29 de abril. O evento promovido pelo Mercado da Vila distingue-se por dar palco a produtores que não vendem em grandes superfícies e cujos proprietários ou enólogos estarão presentes para darem a conhecer – e provar – o melhor que fazem e as suas novas colheitas. Antecipando a época de calor em que brancos, rosés, verdes e espumantes são o ex-libris à mesa, também os “vinhos de verão” trazem algumas novidades da seleção de pequenos e médios produtores. Haverá ainda gastronomia, artesanato e música para animar os visitantes. Com entrada gratuita, o Mercado do Vinho 2018 terá os seguintes horários: sexta-feira das 17h00m às 22h00m, sábado das 12h00m às 22h00m e domingo das 12h00m às 20h00m.


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Opinião

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Na prateleira

Pela verdade

José d’Encarnação

O MERCADO – PONTO DE ENCONTRO – Isso é que foi uma manhã, vizinha! – É verdade. Já sabe como é. Vem a Genoveva e conta-me dos filhos que estão na Inglaterra; a Antónia, dos achaques do marido, que mal pode andar; a Teresa, da filha que não arranja emprego; a Balbina, que rapa do telemóvel e se põe a mostrar as fotografias dos netinhos… E assim se passa a manhã, entre a compra de umas batatas, da carne no talho, dos nabos à da Ti Marquinhas… Vira-a a apanhar a carreira, ainda não eram dez horas, e encontrava-a agora, ajoujada com a alcova das compras, a descer do autocarro, quase à hora do almoço. Revivi, por conseguinte, o que aprendera acerca das feiras medievais: pontos de encontro dos vizinhos, lugares onde se sabiam as novidades, onde os almocreves contavam das suas andanças por esse País além… E, claro, lembrei-me de minha mãe, que tinha a quarta-feira como dia santo, não havia patroa nesse dia, que era para ir à praça e dar uma espreitadela na feira a ver se haveria umas camisetas para o meu pai, que andava precisado delas. Peixe habitualmente não comprava, que isso era pelouro de meu pai, no regateio com a menina Sara ou com a Carolina, as varinas que passavam lá por casa. Lembro-me de a acompanhar, era moço pequeno, quando a feira era à volta da Parada e o peixe se vendia num grande alpendre onde mais tarde viria a fazer-se o pavilhão do Dramático. Essa, a vaga imagem que tenho. E adregou chamar hoje à baila o mercado não só por mor da conversa com a vizinha Eugénia, mas porque só agora me chegou à mão (distracção minha!...) o livro «História(s) do(s) Mercado(s) de Cascais 1952-2014». Edição camarária levada a efeito no quadro das comemorações dos 650 anos da elevação de Cascais a vila, da responsável de uma vasta equipa de técnicos camarários, coordenados por João Miguel Henriques, que, juntamente com Margarida Sequeira e Fátima Henriques, procedeu à miúda investigação nos arquivos municipais, à elaboração do texto e à selecção de imagens. Dizer que se trata de um «trabalho notável» pode, até, soar a lugar-comum. Não é. De mui excelente apresentação, o volume permite que passemos em revisão os momentos mais importantes do que foram as acções relacionadas com o estabelecimento de um local onde os «saloios» pudessem vir vender os seus produtos hortícolas e os pescadores o seu peixe, desde mesmo o século XIX! Vemos a par e passo tal odisseia. Imagens do mercado que foi encerrado na Primavera de 1944, sito por onde hoje passa a marginal, entre o Jardim Visconde da Luz o Hotel Baía; aliás, foi exactamente a necessidade de se prolongar a Marginal que determinou a transferência dos vendedores «para a Parada, para o local onde haviam funcionado os lavadouros e antigas oficinas municipais» (p. 24). Aplauso ainda maior à iniciativa da rubrica «Testemunhos» (p. 63-84), porque esta história «é feita de pessoas!». E nós gostamos disso!

25 de abril de 2018

Gabriela Canavilhas

A RESPONSABILIDADE DA OPOSIÇÃO 1. Hoje celebra-se o dia que abriu as portas para a democracia em Portugal e para o sistema de representação dos cidadãos através de eleições democráticas e universais. A função dos eleitos, quer no parlamento quer nas autarquias, é representar os seus eleitores, é substituí-los como seus representantes à mesa das decisões, é honrar o compromisso que receberam nas urnas daqueles que lhes confiaram o seu voto. Quer no executivo ou na oposição, um eleito autárquico não é mais do que um delegado dos munícipes, cuja superior obrigação é representar o pensamento, os anseios e a visão política daqueles que o elegeram. A única legitimidade que lhe assiste é a que lhe advém dos votos contabilizados na organização política onde foi eleito. Por isso a sua responsabilidade é enorme, eu diria até sagrada, e não pode ser manchada com derivações pessoais ou conluios contraditórios ao que foi apresentado aos eleitores. Infelizmente nem sempre todos estão à altura deste desígnio em Cascais. Estar na oposição é tão necessário quanto estar na governação: os executivos

precisam de ser escrutinados, avaliados, criticados, acompanhados passo a passo pela oposição - é isso que os eleitores esperam da oposição. Por isso, “trabalhar com o executivo”, como alguns independentes defendem em Cascais, fragiliza a democracia, como afirma António Costa, empobrece o escrutínio e defrauda os eleitores. 2. O Teatro Experimental de Cascais (TEC) ficou mal classificado nos concursos para apoios do MC; todos nos solidarizamos com o TEC, pela sua história e pela surpresa negativa que resultou desta avaliação. Mas também nos surpreendemos pelos valores reduzidos com que a Câmara de Cascais apoia o seu único teatro histórico do concelho - 100.000 € em 2017 (Protocolo com a Cascais Dinâmica) para além do apoio à Escola Profissional, instituição diferente do TEC. Isto quando despende valores muito mais elevados em eventos como o Christmas Village 203.000€, o festival Lumina - 300.000€ ou o festival Groove - 300.000€, sendo que Câmaras bem mais pequenas apoiam os seus grupos de teatro com valores mui-

to superiores, como Braga e Viseu com 300.000 anuais, Almada com 400.000 ou Guimarães, que investe 3,4 milhões € anuais no seu teatro. O TEC merece muito mais da sua autarquia. Mas não vi Carlos Avilez reivindicar mais apoio da câmara. Porquê? Porque o apoio da câmara ao TEC depende da boa-vontade do seu presidente e porque tal como o TEC, as instituições, eventos e associações em Cascais dependem da subserviência ao poder executivo - ao contrário dos apoios estatais que são atribuídos por concurso através de júris independentes. O PS tem defendido insistentemente a implementação de regras transparentes para os apoios ao associativismo, à cultura, ao desporto, i.e., às iniciativas civis de Cascais. É indispensável que os apoios públicos sejam distribuídos de forma totalmente independente do arbítrio do executivo autárquico, através de critérios conhecidos por todos, transparentes e escrutináveis. Essa é a única forma do associativismo e as instituições cívicas de Cascais serem verdadeiramente livres.

“Click” Rui Rama da Silva

CASCAIS PRESTA HOMENAGEM AO VOLUNTARIADO

S

er voluntário é uma disponibilidade, mas é também uma atitude, uma forma de viver a vida, a par do exercício profissional da vida pessoal e familiar. Quem não faz voluntariado, mas manifesta muitas a vontade de o fazer, anuncia que o irá fazer quando tiver tempo, quando for mais velho ou até depois de estar reformado. Haverá porventura quem o fará, e só poderemos saudar essa atitude. Contudo, na maioria dos casos isso não acontece. Simplesmente por que o exercício do voluntariado, pelo seu cariz, não está especialmente dependente da disponibilidade para o fazer. Dirão que é absurdo pensar assim, mas o certo é que muitas vezes é assim que acontece. Conheço muita gente que, apesar de ter a vida bem preenchida com afazeres profissionais e pessoais, não deixa de exercer voluntariado. Porque a principal dificuldade no voluntariado não estará especialmente na disponibilidade mas no vencer a inércia, o comodismo, algumas reservas e também alguns preconceitos.

Durante muito tempo, e injustamente, confundiu-se voluntariado com amadorismo. Certo é que se alguma vez isso poderá ter sido verdade, certo é que nos dias de hoje o exercício do voluntariado é feito por gente dos mais diversos grupos sociais e idades e cada vez com mais competências técnicas e pessoais para o fazer. Ser voluntário é hoje uma demonstração clara do exercício de cidadania activa e comprometida a favor dos outros, seja nos mais diferentes domínios e missões, do socorro, à acção social, do ambiente, à cultura ou à educação. Estão contados 7 mil voluntários no concelho de Cascais nos mais diversos níveis e domínios. Prova do empenhamento crescente dos munícipes nisso mas também a crescente aposta da própria Câmara Municipal de Cascais na sua defesa e propagação em articulação próxima e muito directa com as instituições particulares de solidariedade social, outras instituições sociais, de socorro, de juventude,

e outras mais, onde é possível e desejável exercer o voluntariado. Sempre defendi e defendo que o voluntariado não é nem pode ser uma forma de substituir os profissionais. Cada um tem que ter o seu espaço em cada instituição porque, inclusive, terá funções próprias, complementares, é certo, mas distintas. Ora, sei, esse é também o ponto de vista da Câmara de Cascais, das juntas de freguesias e das instituições ao trabalharem em rede. Agora, pretende-se dinamizar ainda mais em Cascais o voluntariado sénior, e é muito bom que assim seja. É certo que, como disse, ser voluntariado é uma forma de estar que não escolhe idade nem disponibilidade. Contudo, estou em crer que, dinamizado de forma dirigida para o grupo etário sénior, será bom, desde logo para os próprios, mas também para os destinatários. Velhos são os trapos e os nossos seniores, conforme têm provado, não são velhos nem trapos.

Ficha Técnica Costa do Sol jornal Semanário Regional de Oeiras e Cascais Proprietário e Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Fundador: J. Elias Martins Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 250 48 82

Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: Isabel Magalhães, José d’Encarnação, Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Nuno Campilho, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva, Sofia Pracana

Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Dina Oliveira e Bruno Antão Design Gráfico: Diana Prada Martins Distribuição: Agostinho Castanheira Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense


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25 de abril de 2018

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Informação Geral

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25 de abril de 2018

“MAIO, MÊS DO CORAÇÃO”

MAIS DE METADE DOS PORTUGUESES DESCONHECE OS SEUS NÍVEIS DE COLESTEROL

A quase totalidade dos inquiridos num estudo afirma saber o que é o colesterol, mas mais de metade desconhece o valor que tem, uma situação mais frequente entre os jovens e que vai diminuindo com a idade.

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romovido pela Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC), o inquérito “Os portugueses e o colesterol”, apresentado durante a sessão solene de abertura da campanha ‘Maio, mês do coração’, decorreu em março e envolveu uma amostra de 1.000 participantes. Mais de metade (58%) dos inquiridos assumiu não saber qual o seu valor de colesterol, um desconhecimento que é muito expressivo nos jovens. A grande maioria (90%) dos jovens, com idades entre os 15 e os 24 anos, disse desconhecer o seu nível de colesterol, valor que desce para os 73% nos inquiridos com idades entre os 25 e os 34 anos e para os 63% nos participantes com idades entre os 35 e os 44 anos. Com o avanço da idade vai diminuindo o desconhecimento das pessoas sobre o seu valor de colesterol: 48% (45-64 anos), 34% (55-64 anos) e 48% (65 e mais anos), indica o estudo. Em declarações à agência Lusa, o coordenador da campanha e assessor médico da FPC, Luís Negrão, considerou preocupante o facto de mais de metade da população não saber o seu nível de colesterol. “Isto preocupa-nos um bocado” porque ao desconhecer que têm colesterol não tomam medidas preventivas, mas o “mais preocupante” é os níveis de desconhecimento nos jovens, disse Luís Negrão. O médico destacou como positivo 98% dos inquiridos saberem o que é o colesterol, 97% conhecerem que é uma

gordura que circula no corpo e 70% saberem que um valor normal é inferior a 190 mg/dl. A grande maioria (95%) apontou a gordura animal como o tipo de gordura que facilita o aumento do colesterol no sangue. “As pessoas estão informadas, sabem o que é o coleste-

rol, sabem qual é o valor normal e sabem as consequências que podem vir a ter se o tiverem elevado, como um AVC, ataque cardíaco e doenças cardiovasculares”, disse Luís Negrão, considerando que esta informação “resulta um pouco do trabalho que a fundação tem vindo a fazer ao longo dos anos”. Quase metade dos inquiridos (47%) é da opinião que alguns suplementos alimentares fazem melhor ao colesterol do que as estatinas que os médicos receitam. A quase totalidade rejeita a ideia de que “a prática regular do exercício físico não traz vantagens para quem tem o colesterol elevado” ou que “os magros não têm que se preocupar com o colesterol”. Para Luís Negrão estes dados indicam que “as pessoas têm algum conhecimento, mas era preciso mudarem a opinião que têm relativamente ao problema do colesterol e problema das doenças cardiovasculares”. Apelou ainda aos portugueses para vigiarem o colesterol e “falarem sempre com o médico de família ou o médico assistente para ambos tentarem resolver o problema de colesterol elevado”. Isto porque “há pessoas que largam as estatinas e substituem-nas por suplementos alimentares por acreditarem que fazem melhor ao colesterol”, explicou o médico. A campanha da Fundação Portuguesa de Cardiologia “Maio, mês do Coração” é dedicada este ano ao colesterol. Fonte: Lusa

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25 de abril de 2018

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Empresas

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25 de abril de 2018

“FORMIGA” ESPECIALIZADA EM TRABALHOS EXTERIORES

A garantia dos aplicadores certificados O trabalho reparação e reabilitação em exteriores é a essência do negócio desta empresa.

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pintura de prédios e a reparação de telhados e coberturas são alguns dos serviços mais requisitados por quem procura empresas de construção. Mas para garantir o serviço mais adequado, a empresa FORMIGA dá conta dos benefícios em escolher uma companhia especializada. Por exemplo, “há muitas empresas que anuncia uma garantia de 10 anos para uma pintura de exteriores, mas as marcas só garantem esse período para aplicadores certificados”. A FORMIGA é uma empresa de pintura de edifícios, impermeabilizações e coberturas e a sua área de atuação é só em exteriores. “Por lei somos obrigados a dar uma garan-

tia de 5 anos. Nem mais nem menos. Quem pode dar uma garantia de 10 anos é o fabricante ou marca. O fabricante se não conhece o aplicador, se não fizer uma formação a explicar o tipo de produtos que tem de aplicar, quais os primários, qual o tratamento de fachada, não irá dar a garantia”. E a FORMIGA dá todas essas garantias porque trabalha em exclusivo com uma marca em cada especialidade. Para além da garantia de longa duração é também qualidade dos produtos e serviços. Para isso, a FORMIGA tem técnicos especializados e formados nas marcas exclusivas com que trabalham. Outra das mais valias desta empresa são

as técnicas de rapel com o qual é realizado o trabalho de cobertura de telhados. “Vê-se muitas empresas a trabalhar em telhados sem qualquer proteção”, explicam.

A FORMIGA tem ainda a vantagem de não trabalhar com empresas subcontratadas, efetuando todos os serviços com os cerca de vinte funcionários a tempo inteiro.

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PATRÍCIA ALMEIDA COSTA ACONSELHA IMÓVEIS

Novas ofertas em Carcavelos e Lisboa A consultora imobiliária da REMAX Parede dá a conhecer os destaques da semana.

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sta semana, Patrícia Almeida e Costa destaca um apartamento T3 transformado em T2, situado no Junqueiro (Carcavelos-Parede). Totalmente remodelado, o imóvel apresenta materiais de primeira qualidade, incluindo nova rede de águas e esgotos, rede elétrica, caixilharia nova com vidro duplo. Tem duas amplas salas e duas varandas, ambas a dar para a sala. A exposição solar é de ascente-poente, o T2 inclui ainda uma arrecadação com 25 m2 e o valor é de 351 mil euros. “A localização é fantástica, a 500 metros da praia, perto comércio, serviços e de escolas públicas e privadas, tais como o Colégio St.Julian e a futura Faculdade de Economia da Universidade Nova”, revela a consultora. A segunda sugestão é um prédio em Lisboa, “uma boa oportunidade de investimento” por €1.800.000. Situado na Avenida Almirante Reis, em Arroios, o prédio em propriedade total é constituído por sete pisos, com um apartamento por piso, sendo o último em mansarda, mais uma loja que se

encontra devoluta. “Encontram-se totalmente arrendados, alguns contratos são recentes e outros antigos, embora atualizados”, adianta. Estas são as sugestões de Patrícia Almeida Costa, consultora imobiliária na REMAX Parede há três anos.

Distinguida várias vezes como a melhor angariadora e vendedora, Patrícia Almeida Costa justifica o sucesso com aquilo que aprendeu na sua formação: “ser tolerante, paciente, empática e amável para com os clientes”.

Cascais - Oeiras - Sintra - Lisboa | www.remax.pt/pacosta | 916 855 444 | pacosta@remax.pt ALTA FIDELIDADE EM CASCAIS

Exaudio oferece o melhor do som e imagem A empresa comercializa produtos e serviços que vão além da simples venda de sistemas de alta fidelidade e cinema em casa.

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urgiu em 2003 mas foi em maio de 2017 que a Exaudio inaugurou as novas instalações em Alcabideche, em concreto na Rua das Calçadas, Pai do Vento. Como explica João Pina, a Exaudio dispõe de vários serviços que vão além da “simples comercialização de aparelhos de áudio de alta fidelidade e cinema em casa”. Isto é, a empresa disponibiliza também “um serviço de restauração de equipamentos a válvulas, que vão da simples mudança ou upgrade ao seu emparelhamento, afinação de bias, mudança de condensadores e resistências, reparação de soldaduras com solda de prata e substituição de sockets, entre outros”, afirma o gerente. “Muitas vezes, conseguir obter o melhor som do seu sistema não passa apenas por

gastar mais em cabos ou noutros acessórios mas, sim, por um melhor posicionamento do elo final do sistema: as suas colunas”. Por isso, e “para ajudá-lo a tirar o máximo partido do seu equipamento, a Exaudio elabora estudos acústicos da sua sala, sugerindo eventuais melhoramentos e correções de posicionamento das colunas”.

Atualmente, a Exaudio disponibiliza limpeza de discos de vinil à unidade através duma Loricraft PRC6, o que proporciona uma limpeza extrema dos seus discos permitindo desfrutar da sua riqueza áudio ao mais alto nível. A palavra em latim Exaudio significa “ouvir com clareza”. É precisamente isso que

João Pina pretende para os seus clientes: “queremos que as pessoas que adquirem um sistema tenham depois o prazer de ouvir música o mais próximo do original possível”. E acrescenta: “o trabalho que desenvolvo é quase como um alfaiate. Cada situação e cada pedido é desenhado em função desse cliente e raramente há duas situações similares”. Para um futuro a curto prazo, os planos da Exaudio passam por “dar a conhecer as novas instalações e continuar a fazer crescer o negócio”. “Procurámos um sitio de mais fácil acesso que o anterior e com melhor estacionamento para que os nossos clientes possam visitar-nos frequentemente. Esperamos que nos brindem com a vossa visita”, conclui.

Rua de Braga, Lote 1, Loja esqª, Pai do Vento • 2755-275 Alcabideche | 214 649 110 | geral@exaudio.net | www.exaudio.net


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CRÓNICA

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Letras no ocaso Pedro de Sá

DOS ASNOS E AFINS

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Cultura

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essa manhã, o canto intemporal não amanheceu o mundo. O galo morrera um pouco antes da primeira fenda de luz anunciar a derrota das trevas. Ali estava, no meio dos excrementos, sem qualquer resquício da majestade que fora, caído, até parecia mais pequeno, de facto, partimos apenas com a bagagem necessária, as penas deslustradas, à sua volta, já a luz ilusoriamente reinava sobre a terra, quando começaram a juntar-se os companheiros da quinta, questionavam mais a ausência do canto da aurora do que a ave ali caída, no meio dos dejectos, sem qualquer resquício da majestade que fora, vieram de vários pontos, todos acorreram à capoeira na busca de um porquê pela ausência do anunciar da manhã, assim que uma resposta, viravam costas, lentamente, contudo, a meio do caminho, apercebiam-se do real estado das coisas, e regressavam para a porta da capoeira, ali estavam todos, numa mistura de idiomas demasiado polifónica, mas uma palavra sobressaía a todas as outras, a palavra amanhã, desde os porcos, às vacas, as próprias galinhas, os asnos velhos e sarnentos, passando pelas cabras, todos de costas para a outrora ave majestosa, para sempre caída no meio da ignomínia da terra, sem qualquer resquício da majestade que fora. Quem nos vai anunciar, agora, o fim da noite no mundo?, gritou uma das vacas, Sim, pois é, quem vai ser?, continuou um dos porcos, E quem vai decidir, doravante, as coisas?, lembrou um dos perus, uma velha galinha, num tom calmo, disse Terá de ser alguém de outro lado. Agora, por favor, escolham quem quiserem, mas deixem-nos fazer o funeral e o respectivo luto, de novo, polifonia pelos ares, se as galinhas não queriam assumir, as vacas também não, os porcos ainda menos, as cabras já se retiravam, só um dos asnos velhos e sarnentos ali permaneceu, sem saber muito bem porquê, de repente, uma voz levantou-se Ele ofereceu-se! O asno olhou em volta surpreendido pelo renovado barulho, quem atentasse, por escassos segundos, no seu olhar, apercebia-se de que estava longe do acontecer, no entanto, apesar do continente do pensar, todos o saudaram, o seu nome ecoou pelos ares ao longo daquela manhã, instalaram uma corneta para, dali em diante, anunciar o dia, afinal, nem todos nasceram com o dom do canto, o asno optou por sorrir às felicitações recebidas, enquanto se esforçava por compreender os direitos e obrigações do seu novo cargo, à tarde deu-se o funeral, todos compareceram, bem, nem todos, o asno contemplava a corneta que o destino lhe apresentara, ali estava, siderado, perante aquele objecto que, visivelmente, outrora, andara pela mão de uma criança, mas que, neste momento, para ele era o tudo, é curioso, uns querem mais, outros não sabem o que querem, há os que só querem ser pertença dos outros, há, ainda, aqueles que procuram o querer, também há os que nada querem, poucos, é verdade, mas não querer também é um querer, por fim, há os que querem trocar o ver pelo sentir, são aqueles que se debruçam à varanda de um rosto e olham o mundo pela janela de um olhar, e como a vida é generosa para quem o compreende. Mas para este asno, velho e sarnento, a corneta bastava para lhe preencher horizontes e pensar, o regresso do funeral deu-se já o mundo uma noite imensa, ninguém se apercebeu do asno, velho e sarnento, e da corneta, as galinhas, condoídas com a perda, regressaram apressadamente e em silêncio para os seus aposentos, os restantes animais, numa passada reflectida, dialogavam sobre o amanhã e o ontem, ninguém reparou no asno e na corneta, como se o amanhecer, naquele preciso momento, constituísse uma impossibilidade, em verdade, convém sublinhar que ninguém testemunhou o facto de o asno ter ficado em claro toda a madrugada, diante da corneta, com medo de falhar o apelo da manhã, ao contrário da ave majestosa, para sempre desvanecida deste horizonte terreno, o seu receio de falhar sobrepôs-se a tudo, nunca, antes, lhe haviam atribuído tal responsabilidade, apesar do frio, do canto do lobo nas lonjuras altas, da memória, tão omnipresente, do canto inimitável da ave majestosa, a sua corneta iria anunciar a manhã, e, pelo menos uma vez na vida, todos acorreriam para o saudar.

25 de abril de 2018

CONCERTO NO DIA 30 DE ABRIL

PAULO DE CARVALHO NO CASINO ESTORIL

Cantor editou álbum comemorativo dos 55 anos de carreira em 2017.

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já no próximo dia 30 de abril que Paulo de Carvalho vai subir ao palco do Salão Preto e Prata do Casino Estoril. Com mais de 55 anos de carreira, o cantor vai revisitar muitos dos êxitos que marcaram o seu percurso musical. “E Depois do Adeus”, “Gostava de Vos Ver Aqui”, “Nini dos Meus Quinze Anos”, “Dez Anos”, “Prelúdio”, “Os Meninos de Huambo”, “O Cacilheiro”, “Lisboa Menina e Moça” ou “Os Putos” são alguns dos temas previstos. Paulo de Carvalho assinalou, em 2017, os seus 55 anos de carreira com o lançamento de um novo álbum, intitulado “Duetos”, para o qual convidou algumas das vozes mais importantes do panorama musical nacional para interpretar com ele alguns dos grandes êxitos da sua carreira. O espetáculo terá início às 22h00m

TEATRO EXPERIMENTAL DE CASCAIS

“Como vos Aprouver” até 29 de abril Últimas sessões no Teatro Mirita Casimiro no Monte Estoril.

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stá a chegar ao fim a temporada de “Como Vos Aprouver”, de William Shakespeare, no Teatro Experimental de Cascais. No dia 29 de abril, domingo, a companhia de teatro irá fazer a última sessão desta “comédia que explora a natureza do amor”. Tal como revela a companhia de teatro cascalense, “a reflexão que nos propõe é complexa; a comédia é composta por diferentes camadas, sendo propulsionada por um registo irónico omnipresente. Propõe ao leitor/público uma meditação sobre a natureza caótica da sexualidade humana e das leis que a regulamentam. E é precisamente neste ponto que a comédia é assombrada pela perceção do sentido trágico da vida. O registo de ‘Como Vos

A PARTIR DE 29 DE ABRIL

Teatro infantil em Algés Companhia de Actores acolhe peça do Teatro do Biombo.

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omingo, dia 29 de abril, estreia no palco do Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, em Algés, a peça “Rainha”. Baseado no livro infantil “A Rainha das Cores”, de Juta Bauer, “este espetáculo, totalmente dançado e quase sem palavras, assenta na exploração das cores e nas imagens e sensações que estas provocam, partindo do preto e branco e culminando numa explosão de cores”, revela a produção “Os bebés e crianças vão vivenciar um crescendo colorido teatral, num ambiente pensado e criado especialmente para eles.” Este espetáculo de dança e teatro para bebés dos 6 aos 36 meses e suas famílias explora o universo da cor na perceção do mundo e na resposta sensorial e simbólica que origina. Com produção do Teatro do Biombo, a criação e encenação está a cargo de Joana Capucho. “Rainha” é um acolhimento da Companhia de Actores e estará em cena todos os domingos, às 11h00m, de 29 de abril a 17 de junho.

Aprouver’ é cómico, mas as questões tratadas são bem sérias. A peça põe em causa convenções políticas, sociais e sexuais, coloca as personagens em situações de risco e sujeita-as a punições, sendo no final os problemas em parte resolvidos pela intervenção de um deus”. A encenação é de Carlos Avilez e o elenco é composto por Bárbara Branco, Francisco Côrte-Real, João de Brito, João Pecegueiro, João Santos, José Condessa, José Matos de Oliveira, Luiz Rizo, Maria Ana Filipe, Pedro Peças, Pedro Russo, Rafael Carvalho, Renato Godinho, Renato Pino, Ricardo Castro, Rita Sombreireiro, Ruy de Carvalho, Sérgio Silva, Teresa Côrte-Real e Tomás Alves.


Informação Geral

25 de abril de 2018

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Os meus livros Jorge Fonseca de Almeida

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ma auto-consciência aguda, crítica e irónica da situação judia é o ingrediente que humaniza este livro e torna a sua leitura simultaneamente divertida e intelectualmente estimulante. Mas por baixo desta camada superficial de um verniz brilhante de auto-critica impiedosa revela-se uma defesa intransigente de Israel, do sionismo, da diabolização dos palestinos e o retrato dos gentios como seres destituídos de senso, desejosos de se tornarem judeus. O livro é um toque a rebate para a unidade da disporá judaica. Subtilmente o autor defende que apesar da secularização, apesar das críticas superficiais e até ridículas a Israel de alguns judeus, apesar de alguns aspectos da religião, como a circuncisão, poderem ser descritos de uma forma cómica, no fundo os judeus serão sempre judeus e devem permanecer unidos face ao anti-semitismo crescente em todo o mundo, e que é importante manter e apoiar um Estado que possa em caso de necessidade servir de abrigo aos judeus dispersos pelo mundo. Muitos aspectos do judaísmo são colocados à discussão, a visão crítica é apresentada, mas sempre sob uma tal luz, que a torna superficial e sem verdadeiro sentido, enquanto a visão tradicionalista que é num primeiro momento atacada acaba por, astutamente, surgir como profunda e mais adequada. A crítica mesmo que mordaz, mesmo que apresentada com simpatia, salientando a sua elegância intelectual e o seu evidente forte lado apelativo, mesmo que

lógica esbarra desajeitadamente na solidez da tradição. A luta dos palestinianos e os ataques anti-semitas são misturados e confundidos para que surjam como sinónimos na cabeça dos leitores. Mas o assassinato de palestinianos só aparece executado por um louco desesperado preste a ser despejado com a sua mulher e os seus numerosos filhos do seu colonato. Pela discrição que é feita, percebemos o seu acto tresloucado e por um momento como que nos esquecemos das vitimas inocentes e simpatizamos com ele. A mensagem está lá os palestinos são terroristas mas os excessos dos israelitas são fruto dos nervos em franja pela pressão que a resistência palestina. O personagem Treslove, o protótipo do gentio, surge como um indivíduo irresponsável, destituído de engenho e arte, um morto vivo errante pela face da terra sem objectivo nem destino. Na sua melhor fase, quando se interroga sob o sentido da sua vida e está finalmente pronto, aos 49 anos, para assumir afirmativamente o seu destino o que escolhe é … tornar-se judeu. Uma verdadeira impossibilidade, uma vez que só pode ser judeu quem nasce de mãe judia. Um livro inteligente, não panfletário mas claramente partidário. Uma mensagem de racismo e ódio sob uma capa de bonomia e auto-reflexão. Um exemplo de como a propaganda pode andar de mão dada com o bom gosto, com a erudição e com o sentido de humor mais requintado, em suma com a literatura.

CSJ 2990

“A QUESTÃO FINKLER”, POR HOWARD JACOBSON

SOCIEDADE MUSICAL DE CARCAVELOS

Banda apresenta CD Filarmónica prepara comemorações do 25 de abril.

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banda filarmónica da Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos apresentou o segundo CD, num concerto que decorreu no salão cultural da coletividade. Sob regência de José Manuel Nogueira, a banda vai atuar hoje (quarta-feira) nas comemorações do 25 de abril num desfile em Carcavelos e num concerto junto à sede da união de freguesias. Fundada a 13 de Outubro de 1901, a Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos é uma instituição sem fins lucrativos de utilidade pública, membro honorário da Ordem de Mérito, e tem como atividades a banda, uma escola de música, a orquestra ligeira, o teatro infantil, a escola de dança infantil e a dança hip-hop.

DIA DA MÃE

Associação quer incentivar comércio local.

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ACECOA (Associação Comercial e Empresarial dos Concelhos de Oeiras e Amadora) e as freguesias dos dois concelhos estão a promover uma campanha de incentivo ao comércio local no âmbito do Dia da Mãe. Quem fizer uma compra superior a €20 nas lojas aderentes pode habilitar-se a ganhar um voucher gastronómico e a provas de vinho. Para isso basta preencher uma ficha na loja, elaborando uma frase que inclua as palavras “comércio local”, e entregar na ACECOA ou na junta de freguesia da sua localidade. A campanha está em vigor até 7 de maio e a seleção dos vencedores irá realizar-se no dia 8.

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ACECOA lança campanha

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Desporto

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25 de abril de 2018

AQUATLO

FUTEBOL | LIGA NOS

Ana Ramos campeã nacional

Estoril: três finais para evitar descida

D A

jovem Ana Ramos, atleta do Outsystems Olímpico de Oeiras, foi a primeira no pódio feminino em Vila Nova da Barquinha, localidade onde sábado passado decorreu o ”Campeonato Nacional Individual” que apurou os campeões nacionais de 2018. Na prova disputada em dois segmentos, natação (750m) e corrida (5.000m), Ana Ramos foi a primeira a corta a linha de chegada, com 25,56 minutos, vitória que lhe conferiu o título de campeã nacional entre 52 participantes, destacando-se as entradas em 10.º lugar da sua companheira de equipa Marisa João, 1.ª no escalão 40/44 anos), e em 26.º de Cistiana Martins (Estoril Praia Triatlo), 3.ª no escalão 25/29 anos. Evidência ainda para Susana Pontes, 28.ª e 3.ª no escalão 45/49 anos, Bibiana Farias, 43.ª e 1.ª em 35/39 anos e Helena Madeiro, 45.ª e 2.ª em 50/54 anos, (todas do Outsystems Olímpico de Oeiras), Mafalda Oliveira (Estoril Praia Triatlo), 46.ª e 2.ª em 35/39 anos. Em masculinos, para além do 16.º e 19.º lugar dos oeirenses José Cabeça e Gonçalo Santos, entre os 129 que terminaram a prova, destacaram-se ainda Tiago Pona (Olímpico de Oeiras), 42.º e 3.º no escalão 40/44 anos, assim como Filipe Marques, 27.º, Bruno Almeida, 79.º e 3.º em 35/39 anos, e Miguel Gaivão, 86.º e 2.º em 55/59 anos (todos do Estoril Praia Triatlo).

RESULTADOS HÓQUEI EM PATINS: I Divisão – SL Benfica-Paço de Arcos, 10-0. II Divisão – SL Benfica B-AD Oeiras, 5-4; CD Boliqueime-Juventude Salesiana, 3-9; Parede FC-AE Física, 2-4. III Divisão – Dramático de Cascais-HC Vasco da Gama, 4-2; Juventude Salesiana B-GRF Murches, 2-3; HC Portimão-Parede FC B, 2-7. BASQUETEBOL: Femininos/Seniores Liga/Apuramento Campeão – CRC Quinta dos Lombos-SL Benfica, 61-52. Masculinos/Seniores Proliga – SC Vasco da Gama-Estoril Basket, 67-62. I Divisão – Atlético CP-SIMECQ, 80-69; Física TV-Sport Algés e Dafundo, 48-65. II Divisão –Basket Queluz-Salesianos do Estoril, 82-64. ANDEBOL: Masculinos/Seniores II Divisão – Vitória Setúbal-CF Sassoeiros, 24-21; GM 1.º Dezembro-CDE Camões, 27-26. Femininos/Seniores I Divisão – Associação Assomada-CS Madeira, 28-27. VOLEIBOL: Masculinos/Seniores II Divisão – CN Ginástica-CD Fiães, 3-1; CV Oeiras-AC Albufeira, 3-0. Femininos/Seniores II Divisão – CV Lisboa-CN Ginástica, 2-3.

esta vez o golo de Halliche, na partida com o Benfica, não chegou para que o Estoril Praia evitasse a derrota já que, no segundo dos sete minutos de prolongamento, um erro de marcação ditou o 1-2 que deixa a formação canarinha em situação delicada para evitar a descida de divisão. Faltam três jogos, com o primeiro, em Vila das Aves, a ser decisivo pois a

perda dos três pontos na partida que vai ter lugar na noite de segunda-feira próxima, dia 30, com o Desportivo das Aves, emblema que também luta pela sobrevivência, será o passo que falta para que apenas um milagre salve o conjunto de Ivo Vieira deixe o convívio dos grandes do futebol nacional. Milagre que passará por vencer os dois últimos encontros, com o Vitória de Setúbal (casa) e Feirense (fora),

equipas que estão igualmente com a corda ao pescoço, situação que não beneficia em nada o Estoril Praia. Uma vitória em Vila das Aves, conjugada com outros resultados como a vitória do Setúbal com o Feirense, amealhando de seguida os três pontos no encontro com os setubalenses, será ouro sobre azul para a formação canarinha deixar para outros o tal milagre de sobrevivência.

RESULTADOS: Nacionais Masculinos/Juniores II Divisão/Manutenção – AD Oeiras-Lusitano Évora, 1-0; Sporting de Linda-a-Velha-Praia de Milfontes, 2-1. Femininos/Seniores Allianz – Estoril Praia-Sporting CP, 0-0. Distritais/Pró-Nacional – Sporting de Linda-a-Velha-Atlético da Malveira, 1-2; União de Tires-Ponterrolense, 3-2. Honra – Dramático de Cascais-Os Bucelenses, 0-2; Sintra Football-AC Porto Salvo, 3-0; União de Algés-Ericeirense, 0-1; AD Oeiras-Atlético Cacém, 3-2. I Divisão – Estoril Praia B-Associação da Torre, 3-0; GDR Fontainhas-Palmense, 1-2; GS Carcavelos-Atlético B, 0-2. II Divisão – Bocal-GIMD Abóboda, 2-2; Fundação Salesianos-SC Casainhos, 10-2. Veteranos/Torneio de Cascais – Associação da Torre-GDR Fontainhas, 9-2; Estoril Praia-GS Carcavelos, 3-0; GSMD Talaíde-União de Tires, 1-0; Central 32-Malveira da Serra, 1-1; Bairro da Tojeira-Dramático de Cascais, 0-0.

FUTSAL | NACIONAIS

Leões e “Os Vinhais” a uma vitória da salvação

E

ste sábado, depois do apito final dos encontros Leões de Porto Salvo-Fabril do Barreiro, jogo da penúltima jornada da Liga Sport Zone, e CDR “Os Vinhais”-Reguilas de Tires, último da fase de manutenção no nacional secundário, só os festejos da vitória no Complexo Desportivo de Porto Salvo e no pavilhão Além-das-Vinhas salvam as formações dos concelhos de Oeiras e Cascais da descida, a do Leões para a divisão secundária, a de “Os Vinhais” para os distritais. Partidas cujo apito inicial será às 16h00, situação que certamente irá dividir os muitos adeptos da modalidade em dividirem-se pelos dois recintos, em detrimento do Estoril Praia-CF Sassoeiros, em Alcabideche, que fecha a época e será o último dos treinadores Nuno Chumbo e João Gonçalves à frente das duas formações que vão continuar a militar na divisão secundária. A jornada do nacional maior conta ainda com a deslocação do CRC Quinta dos Lombos a Braga, onde o conjunto de Rodrigo Barreiros defronta o Sporting local, jogo que a equipa de Carcavelos tem de vencer para garantir a entrada na fase final. Na partida que vale a época, pois os 40 minutos valem

os restantes 1.000, a formação de Rodrigo Pais de Almeida, que depois da vitória em Valbom soma mais dois pontos que a barreirense (21-19), está obrigada a vencer caso queira entrar no Restelo, com o Belenenses, sem necessidade de pontuar.

RESULTADOS: Masculinos/Seniores II Divisão – Albufeira Futsal-CDR “Os Vinhais”, 4-9; CF Sassoeiros-FC São Francisco, 7-6; Reguilas de Tires-Estoril Praia, 5-6. Sub-20/Fase final – CRC Quinta dos Lombos-Leões de Porto Salvo, 5-5. Sub-17/Fase final – Beira Mar-Leões de Porto Salvo, 3-8. Juvenis/Taça Nacional – Pedra Mourinha-Futsal Oeiras, 2-11. Iniciados/Taça Nacional– CF Sassoeiros-AM Bairro Novo, 4-4. Femininos/Seniores – CRC Quinta dos Lombos-FC Vermoim, 4-3. Taça Nacional – Fronteirense-Leões de Porto Salvo, 0-18


Desporto

25 de abril de 2018

TÉNIS

Costa do Sol jornal

15

ATLETISMO | TROFÉU DE CASCAIS

“ESTORIL OPEN” ARRANCA ESTE SÁBADO

Vitória da Atibá em casa

Terminada a 4.ª edição do ‘Cascais NextGen Tour’, que conferiu o wild card a Frederico Silva para a fase de qualificação do “Millennium Estoril Open”, está tudo a postos para o arranque da edição de 2018 da prova que a partir deste sábado tem como palco os courts do Clube de Ténis do Estoril, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, e final marcada para 6 de maio.

A

quarta edição do “Estoril Open”, que vai ser disputada entre 28 de abril e 6 de maio, conta com dois jogadores do ‘top 20’ do ranking mundial do ATP World Tour, o sul-africano Kevin Anderson, número 8 da tabela, e o espanhol Pablo Carreño Busta, 12.º colocado, vencedor da edição de 2017. Com presença garantida, e depois da desistência por lesão do australiano Nick Kyrgios, 25.º da hierarquia, a edição deste ano vai contar com grandes nomes do ténis mundial, como o espanhol David Ferrer, ex-número três do ranking, o francês Gilles Simon, que já esteve no 6.º lugar, o britânico Kyle Edmund (23.º do ranking), o espanhol Albert Ramos-Viñolas (24.º), o luxemburguês Gilles Muller 28.º), o holandês Robn Haase (44.º), o argentino Leonardo Mayer (46.º), o norte-americano Tennys Sandgreen (47.º), o francês Benoit Paire (48.º), o russo Daniil Medvedev (49.º) e como não podia deixar de

T

ser o nosso João Sousa, atual 67.º do ranking APT 2018. Para além de Frederico Silva, o qualifying conta ainda com a participação de Gastão Elias e Pedro Sousa, os quais vão discutir a entrada no quadro prin-

cipal com o australiano Alex de Minaur, 130.º do ranking, que João Zilhão, diretor do evento, diz vir a ser o futuro número 1 mundial, entre outros como Cameron Norrie, revelação britânica de 2017, às portas do ‘top 100’.

al como aconteceu na prova anterior com “Os Galgos”, a formação da Associação de Moradores Atibá, ao somar 509 pontos, chamou a si a vitória no Corta Mato que contou com a sua organização e o apoio da Divisão de Desporto da Câmara Municipal de Cascais, deixando os restantes lugares do pódio de clubes cascalenses e oeirenses para o Núcleo Atletismo Zona Abóboda, com 485 pontos, e o Clube Desportivo do Arneiro, com 296 pontos. Os restantes sete emblemas do ‘top 10’ da 6.ª edição do “Corta Mato do Atibá”, sexta prova do “26.º Troféu de Atletismo de Cascais”, ficou ordenada da seguinte forma: 4.º Os Galgos (290 pontos); 5.º CCDP Município de Cascais (261); 6.º NA “Os Papagaios de Cascais” (142); 7.º GRD “Os Fixes” (91); 8.º Desportivo Monte Real (85); 9.º Fundação Salesianos (64); 10.º Cascais Pandilha Redux (35). Individualmente, na competição que contou com a participação de 448 atletas de 30 clubes, Afonso Santiago (Jobrinde Montes Saloios) e Marta Gaspar (GRCD Leião) foram os vencedores em benjamins, Marco Pinto (FFPMU) e Ana Brás (CCDP Município de Cascais) em seniores, com Bernardino Pereira (GRD “Os Fixes”) a ser o primeiro no escalão +70 anos

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