Costa do Sol - Jornal | 25 de Maio

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Quarta-feira 25 de maio de 2016

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Edição Especial | Dia Mundial da Criança

ENTREVISTA AO DIRETOR DA ALDEIA SOS DE BICESSE

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93 507 64 72 Barcarena “recebe” Dia da Criança Este ano, em Oeiras, as celebrações do dia dedicado aos mais novos realizam-se na Fábrica da Pólvora. A PSP junta-se à iniciativa e promove várias atividades.

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FÁBRICA DO OLHAR

Festa do Cavalo em Porto Salvo

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São quatro dias de festa e de demonstrações promovida pela Associação Equestre de Porto Salvo. Uma tradição que vai já na 17ª edição.

Festas de Oeiras Pág. 08

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Festas de Tires Pág. 13

Contracapa

Contracapa

“O importante é que a criança tenha um projeto de vida bem definido”

Cascais inaugura crematório

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Informação Geral

Costa do Sol jornal

BAÍA DE CASCAIS

Obras cortam vias durante a noite A Câmara de Cascais vai proceder a obras de melhoria do pavimento na Alameda dos Combatentes da Grande Guerra e no Passeio D. Luís, junto à baía, entre 25 de maio a 7 de junho. Os trabalhos irão decorrer apenas em período noturno (entre as 22h00m e as 06h00m). A circulação automóvel estará cortada nessa altura entre a Rotunda Jardim Visconde da Luz e a Rotunda João Paulo II (Centro Cultural).

ATÉ 29 DE MAIO

Semana da Proteção Civil decorre em Oeiras Está a decorrer a Semana da Proteção Civil de Oeiras. Até 29 de maio, a população poderá tomar pulso dos meios e recursos existentes no concelho. Estão programadas várias atividades, entre as quais uma Exposição Estática, que consistirá num encontro das forças e serviços de segurança e Agentes de Proteção Civil do Concelho, no dia 25 de maio, às 11h30m, na Praia da Torre e um simulacro de incêndio, acidente de viação e ameaça de bomba no Centro Comercial Oeiras Parque, no dia 28 de maio, às 9h30m. No dia 29 de maio, terá lugar a Cerimónia de Promoção de 21 novos bombeiros e de entrega de duas viaturas no âmbito do Orçamento Participativo do Município, nomeadamente de um veículo de socorro pré-hospitalar de emergência para o corpo de bombeiros de Oeiras e um de combate a incêndios em espaços naturais, para o corpo de bombeiros de Linda-a -Pastora.

BARCARENA

OEIRAS CELEBRA DIA DA CRIANÇA NA FÁBRICA DA PÓLVORA As Festas de Oeiras também vão ter atividades para os mais novos.

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s comemorações oficiais do Dia da Criança em Oeiras vão ter lugar na Fábrica da Pólvora de Barcarena, nos dias 1 e 4 de junho. O programa do primeiro dia, 1 de junho, será realizado em colaboração com a Polícia de Segurança Pública de Oeiras, Secção de Proximidade e Apoio à Vitima, que convidam todas as escolas do concelho a passar o dia na Fábrica da Pólvora, das 10h00m às 16h00m, estando previsto um programa variado de atividades promovidas pela PSP. No dia 4 de junho, terá lugar o

Concerto Dia Mundial da Criança, às 18h00m, no Auditório Municipal Ruy de Carvalho, em Carnaxide. Entretanto, o programa das Festas de Oeiras, que este ano decorrerão de 27 de maio a 12 de junho, inclui a Rota dos Miúdos, de onde se destaca o Festival de Marionetas de Oeiras (MÓ), o Concerto Dia Mundial da Criança e divertimentos infantis. Durante todo o período da Feira das Festas haverá carroceis e divertimentos infantis, disponíveis nos dias úteis entre as 17h00m e as 24h00m e, aos sábados, domingos e feriados, das 15h00 às 24h00m.

OEIRAS

Município cede viaturas a PSP e ARS Veículos atribuídos ao abrigo de contratos de comodato e do orçamento participativo.

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Câmara Municipal de Oeiras cedeu três viaturas à Polícia de Segurança Pública (PSP) e três à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P. (ARSLVT). Dois dos veículos cedidos à PSP destinam-se ao policiamento da “Escola Segura” e o outro à prevenção, reação e investigação criminal. Das viaturas destinadas à ARSLVT, um destina-se à Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos Cuidar + do ACES de Lisboa Ocidental e Oeiras e dois à Unidade de

Associação Empresarial do Concelho de Cascais

Cuidados da Comunidade “Cuidar Mais” e à Unidade de Saúde Pública. Cinco destas viaturas são cedidas ao abrigo de Contratos de Comodato e um ao abrigo do Orçamento Participativo do Município de Oeiras. Na cerimónia de entrega dos veículos estiveram presentes o presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, a diretora executiva da ARSLVT (Oeiras) – Diretora Executiva, Fátima Nogueira, e José Carlos Neto, Comandante da Direção da PSP Oeiras.

Stock & Fashion Market “internacionalizou-se” Evento realiza-se todos os anos junto à baía de Cascais.

Pela primeira vez internacionalizamos o Stock & Fashion Market de Cascais”, revelou Armando Correia, presidente da Associação Empresarial do Concelho de Cascais, promotora do evento. O mercado contou nesta 9ª edição com a presença de dois expositores espanhóis. Para o responsável, isto é sinal que “este evento passa já além fronteiras”. “Ao atrair pessoas de fora a Cascais para conhecer a nossa realidade é uma forma de trazer investimento. Temos já investidores de outras zonas do país a perguntar onde podem instalar-se na vila”, revela. O Stock & Fashion Market de Cascais realzou-se no passado fim-de-semana junto à Baía de Cascais e levou milhares de visitantes ao espaço à procura das mais variadas promoções. Sobre a próxima edição, a décima, Armando Correia promete novidades.

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Informação Geral

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ALDEIA SOS DE BICESSE

A “COMUNIDADE” QUE ACOLHE CRIANÇAS EM RISCO Numa altura que se aproxima o Dia Mundial da Criança, o Costa do Sol – Jornal visitou a Aldeia de Crianças SOS de Bicesse, no concelho de Cascais. Diretor há apenas um ano, Mário Rui Baudouin descreve o projeto que em Portugal tem quase 50 anos de existência.

E

m todo o mundo, existem atualmente mais de 500 Aldeias de Crianças SOS que acolhem 60 mil crianças. O projeto foi criado em 1949 por Hermann Gmeiner e tinha por objetivo acolher os órfãos e as crianças abandonadas no pós-guerra. No concelho de Cascais, em Bicesse, foi construída em outubro de 1967 a primeira aldeia portuguesa. Diretor da instituição há cerca de um ano, Mário Rui Baudouin conta ao Costa do Sol – Jornal que a Aldeia SOS de Bicesse “tem já uma história muito interessante para contar”. Isto é, “temos já algumas gerações criadas aqui na aldeia”. A instituição que acolhe crianças em risco, vitimas por exemplo de maus-tratos ou abandono, é uma das três aldeias do país, para além da Guarda e de Gulpilhares. Para o diretor em Bicesse, “a Aldeia de Crianças SOS tem vindo a adaptar aos novos tempos, como por exemplo uma lei de proteção que recentemente teve uma revisão importante”. Para Mário Rui Baudouin, o importante é que “a criança tenha um projeto de vida bem consistente e definido, e que seja o mais enquadrado no seu futuro. Que traga mais vantagens e que sirva melhor o interesse dessa mesma criança”. E acrescenta: “nós trabalhamos projetos de vida que vão desde a reintegração familiar até à adoção, passando por medidas de autonomia de vida. Consideramos cada criança como um ser único, como um ser de pleno direitos”. Na Aldeia de Crianças SOS de Bicesse existem princípios base, que o diretor garante manter com rigor, porque “são importantes para uma instituição crescer de uma forma mais equilibrada possível”. Um dos mais importantes é a figura da “mãe social”, a principal responsável pelo acompanhamento das crianças dentro da instituição. Atualmente a aldeia de Bicesse tem oito mães, que se dividem pelas oito vivendas familiares. Do total das 54 crianças que estão em acolhimento, cada “mãe” tem no máximo seis crianças. À exceção de Anabela Carreira, que toma conta de 10 crianças numa vivenda preparada especialmente para o caso. Veio da Nazaré há cinco anos mas a sua vontade de ajudar na Aldeia SOS de Bicesse tem mais de 15 anos. “Quando o meu filho casou, fiquei sozinha e foi a altura certa para vir”, conta. “Quando chegou a altura, candidatei-me, fiz os testes, a entrevista e tive de estagiar”. O período de avaliação de Anabela Carreira foi curto: “O fim de um mês e meio passei logo a mãe. Na altura fiquei com quatro crianças mas agora estou numa casa com dez, com idades desde os 7 aos 19 anos. É uma família que se alarga às outras casas”. Apesar de muitas crianças terem um “historial complicado”, com vários “vícios”

Anabela Carreira, “mãe social” há cinco anos difíceis de combater, Anabela Carreira considera que “o trabalho de reeducação é gratificante”. Principalmente porque para muitos “esta é a única família que têm”. A separação também não é difícil, na altura de enfrentarem a autonomia “Quando saem da aldeia, acabam por regressar no Natal e noutras épocas festivas”. Para o diretor da Aldeia SOS de Bicesse, encontrar “mães sociais” é também um desafio. “É preciso alguém que tenha na sua intenção um espírito de missão, alguém que tenha este querer e o perfil adequado. Somos exigentes no recrutamento, mas assim tem de o ser, porque estas mães vão tomar conta de crianças, ajudá-las a crescer e têm ainda a gestão de uma casa”. Outros dos pilares importantes para Mário Rui Baudouin é o facto de cada criança ter o seu próprio espaço. Por outro lado, a instituição promove a “não separação de irmãos”. As Aldeias “acolhem as fratrias de

irmãos, que podiam estar separados por diferentes instituições”. O acolhimento é feito a partir dos três anos de idade até aos 23 anos. Mas há exceções até aos 25 anos. “Os miúdos mais dependentes, que por vezes não têm família ou suporte, nós mantemos o apoio mais tempo”, explica. ACOLHIMENTO “Os casos que recebemos através da Segurança Social são situações com histórias de vidas muito marcadas, muito violentas e muito dramáticas. Vão desde o abuso sexual, até histórias de violência doméstica, alcoolismo ou toxicodependência. Em comum o facto que todos eles foram abandonados, em casa, sem cuidados”, descreve o diretor. “Temos crianças que têm cicatrizes mentais profundas que vão ficar para a vida toda”. Daí não ser alheio o facto de “40%

de crianças tenham acompanhamento pedo -psiquiátrico”. Outra percentagem é acompanhada pela psicologia clínica. “Estas foram crianças que ficaram sozinhas e que se sentem sozinhas. É muito difícil depois confiarem em alguém, até porque o adulto em que elas deviam confiar foi o que lhes falhou nos primeiros anos de vida”, sustenta. Partindo desde ponto, o que a equipa da Aldeia SOS tenta é “rescrever a sua história de vida de uma forma mais positiva”. Mário Rui Baudouin dá exemplos: “aprender as regras de uma casa é muito complicado”. Porém, “há muitos casos de sucesso. Cresceram aqui e agora são trabalhadores bem sucedidos, com famílias criadas e, acima de tudo, pessoas com valores”. No seu todo, a aldeia funciona como uma comunidade. À equipa técnica junta-se a equipa educativa e a de apoio no acompanhamento de cada uma das crianças, num total de 32 funcionários (educadores, assistentes sociais, uma psicóloga e assistentes de manutenção). “Isto tem-se mantido ao longo destes 50 anos e é transversal a toda a associação e a todas as aldeias a nível nacional”, afirma. E em todas se parte de um princípio de integração. “Todos as crianças que estão na Aldeia estão integrados no sistema escolar, de preferência da comunidade local e quase todos frequentam uma atividade desportiva fora da aldeia”. Para o responsável, o objetivo é que “eles estejam num contexto tradicional, a crescer com outras crianças, mas sempre com acompanhamento”. Quanto aos apoios, a comparticipação da Segurança Social cobre 40% dos gastos com cada criança. Os restantes custos são suportados pelos apoios que a instituição vai recolhendo através dos doadores, patrocinadores e empresas. “É um grande desafio manter a nossa qualidade no acompanhamento das crianças com um ideal de vida. Temos um custo elevado porque estamos divididos por casas. Por exemplo, cada uma tem os seus eletrodomésticos”, esclarece o diretor. Para o futuro breve, um dos desafios “é a adaptação às crianças com mais idade que necessitam de um acompanhamento terapêutico mais profundo”, assume Mário Rui Baudouin. “Precisamos também de recursos humanos mais capacitados, dimensionados para a problemática e não para o número”. Há também o desejo de ver a aldeia com 50 anos, e “já com desgaste visível”, rejuvenescer com alguns melhoramentos. Quanto às crianças e jovens, o diretor espera “uma maior integração na comunidade”, com uma receção de braços mais abertos: “que sejam entendidos como as pessoas que são, e não como a história de vida que têm”.


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25 de maio de 2016

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Opinião

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CIDADANIA M. Margarida Rufino cidadania.costadosol@gmail.com

Direito à educação: ensino público ou privado? A polémica está instalada. As instituições do ensino privado alegam incumprimento do Estado face aos contratos de associação estabelecidos anteriormente.

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que nos foi dado perceber através dos órgãos de comunicação social, é que nos contratos de associação estarão clausuladas as condições que permitem conceder financiamentos públicos a escolas privadas sempre que se destinem a suprir necessidades que não seja possível satisfazer com a oferta dos estabelecimentos do ensino público. O artigo 43.º da CRP-76, prescreve a garantia da liberdade de aprender e ensinar. Assim, os pais são livres de fazerem as escolhas que considerem mais adequadas para os seus filhos, no domínio da liberdade de aprender e ensinar. Mais adiante, o artigo 74.º estipula que todos têm direito ao ensino com garantia do direito à igualdade de oportunidades de acesso e êxito escolar e que, compete ao Estado assegurar o ensino básico universal, obrigatório e gratuito e desenvolver o sistema geral de educação pré-escolar, criando um sistema

público de ensino. O Estado só poderá garantir a universalidade, a igualdade e a gratuitidade da educação se tiver uma rede de estabelecimentos públicos de ensino que cubra todas as necessidades da população. Ao longo das últimas décadas o investimento público criou essa rede disseminando escolas públicas pelas regiões mais desfavorecidas, de modo a assegurar o direito de todas as crianças à escolaridade (obrigatória) gratuita. Onde estas condições não estavam reunidas, o erário público financiava turmas em escolas privadas que pudessem suprir as carências da oferta das escolas públicas. Todavia, ao longo dos últimos vinte anos (40 anos depois da Revolução de Abril) a estrutura demográfica do país alterou-se substancialmente. As famílias passaram a ter em média um filho e, por esta razão, o público escolar começou a decrescer. O despovoamento das zonas deprimidas (com

“CLICK” Rui Rama da Silva

Um problema ancestral No concelho de Cascais, desde sempre, as entidades locais nunca puderam planear, segundo a lógica, as sinergias e as necessidades também locais, uma rede múltipla de transportes. Daí, as distorções de muitas décadas ainda existentes, já que os interesses dos respectivos operadores esbarram amiúde com os interesses das populações, nomeadamente as do interior do concelho.

D

esde a organização das carreiras da antiga cooperativa de chauffeurs “Palhinhas” até a actual situação, em abono da verdade, os cascalenses nunca foram tidos nem achados. No caso do caminho-de-ferro passou-se o mesmo, com sucessivas mudanças, soluções insuficientes, ou até negativas, e assistiu-se até a uma degradação evidente daquelas

infra-estruturas. Por tudo isto, e o muito mais que os cascalenses sabem, aplaudo e congratulo-me com a atitude da Câmara Municipal de Cascais, e do seu presidente, em querer chamar a si todo esse processo, liderando-o e adequando-o às necessidades dos moradores e visitantes do concelho. Para isso, tomaram a decisão, não de por em causa a lógica de gestão

o êxodo dos casais jovens para as cidades e a emigração) agravaram o problema no interior do país. O Estado começou a encerrar escolas do 1º ciclo e criou os mega-agrupamentos para gerir melhor os recursos humanos, isto é, professores e auxiliares. O desemprego entre os docentes do ensino público aumentou exponencialmente, sem que a contratação dos docentes para o ensino privado fosse um processo percetível e público. Os clientes (alunos) continuaram a escassear tanto no ensino público como no privado. A crise económicofinanceira acabou por retirar do ensino privado alguns alunos. Não havendo carências de turmas nas escolas públicas (pelo contrário, há falta de alunos), não é compreensível que o Estado continue a financiar turmas de ensino público em escolas privadas. Ao Estado compete definir as carências (haverá no pré-escolar) e, nas regiões onde persistirem, deve estabelecer os acordos com as instituições escolares privadas. No remanescente, deve melhorar as condições de funcionamento dos estabelecimentos públicos, para que possam melhorar o serviço que prestam à comunidade. Aos pais é dada a liberdade de escolherem entre o ensino público ou o privado, sendo que neste caso devem despender os recursos necessários para pagar as mensalidades. Quanto aos professores desempregados terão de sujeitar-se às mesmas condições do concurso público a que se sujeitam os colegas do ensino público. metropolitana de uma rede de transportes, mas de por em primeiro lugar a nossa realidade e as soluções que importa encontrar e, depois, estabelecer as pontes para a dita lógica metropolitana. Há décadas que se fala na Autoridade Metropolitana de Transportes, não pelos excelentes resultados alcançados mas, de facto, pelo contrário. Ou, até melhor, pela inação, por uma postura amorfa perante os grandes operadores de transportes metropolitanos há muito habituados a mandar e a impor as suas lógicas, tantas vezes contrárias as necessidades de alguns concelho, nomeadamente, e sem dúvida, do nosso. Apesar do problema ser ancestral nada obsta que se queira começar a resolvê-lo de vez, como agora a Autarquia anuncia e assume. Para podermos melhorar os acessos entre as várias localidades e lugares do concelho, privilegiando o transporte público, importa encontrar a dinâmica e os meios para o concretizar. Estou certo que vamos lá chegar!

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NA PRATELEIRA José d’Encarnação

A serra, o nosso tesouro!

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esde pequenino que vivo com a Serra de Sintra, como acontece com todos os cascalenses. Saudamo-la pela manhã e ficamos logo a saber que tempo vamos ter, independentemente do que apregoarem científicos boletins meteorológicos. A serra não se engana nem engana. Por outro lado, não é uma serra ímpar, a desdobrar-se, sedutora, em colinas e requebros, desde o píncaro da Cruz Alta, a nascente, até esmorecer no mar? É que a gente acaba por a conseguir abarcar toda com o olhar! E assim até parece que fica mais nossa! Por sinal, eu até apreciaria que à Cruz Alta se desse maior relevo. Sei lá: uma iluminação; o desbaste da vegetação que a encobre…Claro, podia zangar-se o palácio da Pena, dominador, ele, dia e noite, a ver-se também de todo o sítio. Mas, com uma conversinha, resolviam-se eventuais ciúmes e creio que conviveriam bem a cruz e o palácio. Quiçá, bom exemplo seria de convivência sã entre religião e poder, num ambiente deveras paradisíaco. Uma inesperada perspectiva Fui internado no 6º piso do Hospital de Cascais, com mui preciosa vista para a serra. E foi uma sensação! Porque tu vês habitualmente a serra cá de baixo ou, então, entras por ela adentro, saboreias uns medronhos, inebrias-te de frescura e de ar puro, mas…estás dentro dela! Daqui a sensação é outra, porque o teu plano de visão coincide com o meio da montanha e ficas mesmo com a impressão de que estás irmanado com ela. A serra, neste momento (raro!), desembrulhada de neblinas, assume daqui um aspecto quase irreal. Também eu nunca me demorara assim tanto a observá-la, na infinita variedade dos seus verdes e nesse ondulado das colinas, magas a quererem esconder-nos o que está do outro lado!...Ah! E o tom amarelo-alaranjado do Palácio da Pena? Não há alternativa: tem mesmo de dizer-se que é…altaneiro! Como el-rei o mandou plantar, num píncaro que de todos os lados se alcança – como ele os quereria certamente abarcar a todos. Aquele palácio assim…tem que ser: presta-se a tudo o que é história de amantes, de visionários, de paixões, de silenciosos retiros. Nunca me apercebera também daquela larga mancha que eu desejaria de seara, com sua casinha de apoio, a espreitar, caiada, sob uma árvore… O final do dia Se todos os momentos do dia são únicos na serra, há um que reúne em si tudo o que de mais sublime Sintra nos pode oferecer. Com Febo (o deus sol dos gregos) a mergulhar nos braços do Oceano, como escreve Camões n’Os Lusíadas, o poente visto daqui assume colorações únicas, porque a luz do dia ali vai lentamente esmorecendo, vestindo-se de azul e laranja. E já, aqui e além, na Biscaia, na Figueira do Guincho, nas Almoinhas Velhas, as luzes vão surgindo, quais estrelas num firmamento que parece resistir a adormecer. Só depois, paulatinamente, Malveira, Janes, Zambujeiro darão acordo de si. E se olhas para cima? Meu Deus, isto é fumarada de vulcão? Gordos flocos de algodão, nuvens bem cinzentas e carregadas numa correria para sul!...E tudo ali, quase à mão de semear, tão perto está. Um misto de brincalhona correria de crianças e da façanhuda ameaça de um deus vingador. Que maravilha! Em baixo, hierático, imponente, saudoso de vida, o canhão salvaguardado na rotunda parece estar a dizer-me: Descansa! Amanhã será outro dia e eu vou vigiar a tua noite!

Ficha Técnica

Costa do Sol jornal

Semanário Regional de Oeiras e Cascais Proprietário e Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Administração: J. Elias Martins Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 250 48 82

Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva e Bárbara Teixeira (estagiária) E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: Isabel Magalhães, José d’Encarnação, José Lança-Coelho, Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Nuno Campilho, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva, Sofia Pracana

Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Dina Oliveira e Bruno Antão Design Gráfico: Diana Prada Martins Distribuição: Agostinho Castanheira Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense


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Informação Geral

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PORTO SALVO RECEBE MAIS UMA FESTA DO CAVALO O passeio equestre, que se realiza no sábado, é um dos momentos altos do evento.

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17ª Festa do Cavalo de Porto Salvo realiza-se entre 25 a 29 de maio. Organizada pela Associação Equestre de Porto Salvo, com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, esta iniciativa é já um marco na freguesia do concelho oeirense. De acordo com a organização, esta edição oferecerá ao público espetáculos culturais e equestres, com destaque para o 17º Passeio Equestre na Rota do Vinho de Carcavelos, no dia 28, às 10h00m, uma das atividades mais procuradas por cavaleiros, amazonas e atrelagens. O passeio irá passar pelo Jardim Municipal de Paço de Arcos, pelas 10h45m, seguindo-se a bênção aos participantes do passeio e oferta de um “Carcavelos de Honra”, no Largo da Igreja Matriz de Oeiras, às 11h30m. De salientar ainda o III Oeiras Open Dressage Póneis, no dia 25 às 21h30m, e o Derby de Atrelagem - Jornada Regional Zona Centro, no dia 28, às 19h30m, e no dia 29, às 10H30. Durante todos os dias, decorrerem no recinto da feira demonstrações de siderotécnia, uma exposição de artesanato, animação no palco e desfile de Amazonas, Cavaleiros e Atrelagens na Manga da Feira.

A PARTIR DE DIA 26

Queijas a postos para segunda ronda das Festas da Rocha Mónica Sintra foi a atração principal do primeiro fim-desemana. Segue-se Herman José.

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á começaram as Festas de Nossa Senhora da Conceição da Rocha. No primeiro fim-de-semana, o santuário de Nossa Senhora da Rocha, em Queijas, encheu-se de populares para festejar as primeiras três noites de animação. Na noite de sábado, a atuação musical ficou a cargo de Mónica Sintra. Segundo Manuel João, um dos organizadores do evento, “as festas da Rocha trazem muita gente de fora, sendo que na procissão, são esperados mais fiéis que não pertencem ao concelho”. Para o responsável, depois da revitalização, “as festas têm tudo para se manterem”. Contudo, “é preciso vontade e gosto para levar o projeto para a frente”. Os espetáculos musicais regressam na quinta-feira, dia 26 de maio, com a Jotapê Band. Dia 27, sexta, lugar para a banda “Cinco ao Palco”. A noite mais aguardada está reservada para dia 28, sábado, com o espetáculo de Herman José. Os concertos terminam no domingo, dia 29, com as atuações da banda da Sociedade Filarmónica Fraternidade de Carnaxide e do Duo Musical DuAlcor. Mas não é só de música que se fazem as Festas da Rocha. Em todos os dias do evento, será rezado um terço a partir das 21h00m. E no dia 29, às 12h30m, irá decorrer a missa em honra da Nossa Senhora da Conceição da Rocha, seguida de procissão pelas 16h00m, acompanhada pela banda filarmónica.

2ª EDIÇÃO DA “MAR & VENTO”

Feira Náutica animou Marina de Oeiras A apresentação da Escola de Vela Oeiras Marina foi o momento alto do evento.

D

ecorreu no passado fim-de-semana na Oeiras Marina a 2ª edição da Feira Náutica “Mar & Vento”. Segundo a organização, a empresa municipal Oeiras Viva, “esta iniciativa juntou entidades, empresas e associações ligadas à náutica e ao bem-estar, num espaço agradável e propício ao lazer”. A feira estendeu-se ao mar como um mercado náutico de demonstração de atividades, workshops, compra e venda de material, promoção e divulgação de produtos, em vários locais na Oeiras Marina, decorrendo em simultâneo com as comemorações do Dia da Marinha 2016. O grande destaque desta edição foi a apresentação da Escola de Vela Oeiras Marina.

OPINIÃO

DE 25 A 29 DE MAIO

Nuno Piteira Lopes

Comércio local forte

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itenta e cinco lojistas organizaram-se. E a Parede encheu-se de gente para ver desfiles de moda promovidos pelo comércio tradicional. A Baía voltou a acolher o Stock Market. E os empresários puderam voltar a escoar as suas coleções a preços que deixam todos satisfeitos. A passada do comércio tradicional em Cascais tem tido um ritmo forte e sustentado. Os dados do IAPMEI de 2015 para o nosso concelho mostram que por cada empresa que cessa atividade há duas novas empresas a abrir portas. Dito de outro modo, a natalidade empresarial é o dobro da mortalidade. Isto é muito importante. E tem a ver com cinco razões que não podemos negligenciar. Primeira razão: há cada vez mais empresários e empreendedores que olham para Cascais como um investimento seguro. Ninguém toma a iniciativa de abrir um estabelecimento comercial de ânimo leve. É uma decisão racional, que implica muita ponderação e que tem consequências duradouras. Segunda razão: mais investimento tem como consequência mais criação de postos de trabalho e mais oportunidades para os cidadãos. Terceira razão: por cada novo investimento no comércio local, estamos a qualificar o ambiente urbano e a potenciar a requalificação urbana gradual do nosso concelho. Já o disse, e repito, é o comércio tradicional é a mola de cidades vivas, qualificadas e participadas. Quarta razão: a diversificação e qualificação da oferta comercial, permite a Cascais ser ainda mais competitivo na captação de turistas e visitantes que aqui fazem as suas compras. Isso resulta, igualmente, da capacidade de inovação e modernidade patenteada por muitos indivíduos que hoje compõem a paisagem empresarial do concelho. Quinta razão: todas as anteriores decorrem do facto de a Câmara Municipal ter hoje uma estratégia bem delineada em vários eixos, seja no turismo, no planeamento urbano ou na fiscalidade para as empresas, que ajuda a fixar os melhores recursos e talentos disponíveis. Quando, por todo o país, a estratégia política é reverter e revogar o que de bom foi feito, em Cascais apostamos nas fórmulas de sucesso da conciliação e da agregação. É por isso que, por cá, o comércio tradicional está bem vivo e recomenda-se.


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25 de maio de 2016

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Cultura

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Os Meus Livros Jorge Fonseca de Almeida

“O Futuro da União Europeia” de Eugénia da Conceição

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rofessora Universitária na Universidade de Dresden na Alemanha, Eugénia da Conceição deixa-nos aqui uma excelente ensaio sobre a União Europeia. As escolas de pensamento sobre a temática europeia estão hoje tristemente confinadas a um pensamento único com base na teoria institucionalista (“Alguns autores consideram, até nos encontramos numa fase marcadamente institucionalista em que todos os especialistas em Estudos Europeus são institucionalistas”), o que não deixa de levantar interrogações quando outras escolas, também de base alemã, foram muito mais certeiras nas suas análises e previsões. A autora reconhece que hoje vivemos uma situação, que apelida de “dissenso constrangedor” em que as elites políticas pretendem uma Europa mais ferreamente centralizadora enquanto as populações, em todos os países, se opõem cada vez mais às políticas da União Europeia. Relativamente a Portugal Eugénia da Conceição argumenta que passamos inicialmente por uma fase de euforia (1986-1999) com a chegada dos fundos estruturais e de coesão, depois por uma fase de desilusão (2000-2010) em que “Portugal atravessou uma década na qual obteve um dos piores registos mundiais de crescimento económico”, estando o país agora numa fase (2010 até hoje) caracterizada “pelo desalento e a humilhação”. Um excelente livro, como muitos da coleção da Fundação Francisco Manuel dos Santos que nos leva a pensar se valerá a pena a Portugal apostar numa integração quando outros já pensam em sair de uma organização dominada pelos Alemães e que apenas promove os interesses destes.

25 de maio de 2016

ESTORIL SOL DISTINGUE EDUARDO LOURENÇO

Vasco Graça Moura foi o nome escolhido pela Estoril Sol para batizar o prémio de cidadania cultural que será atribuído todos os anos.

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escritor e ensaísta Eduardo Lourenço recebeu das mãos do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o galardão do primeiro Prémio Vasco Graça Moura - Cidadania Cultural, instituído pela Estoril Sol. “Quando alguém atribui um prémio a Eduardo Lourenço esse é por natureza incontestável”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, num evento que contou com a presença de Vasco e Teresa Graça Moura, filhos do homenageado. O Presidente da República referiu, ainda, que “se Eduardo Lourenço parece consensual e Graça Moura belicoso, talvez convenha lermos com atenção e sem preconceitos um e outro. Homens complexos, fascinantes, figuras da alta cultura, que nunca quiseram deixar de ser figuras da cidadania e que hoje homenageamos, na ausência muito presente de um e na alegria, no júbilo intenso da presença de outro”. O Presidente do Júri, Guilherme d’Oliveira Martins, sublinhou: “Em tempos de incerteza, Eduardo Lourenço representa uma voz de esperança, que apela ao diálogo e à paz, com salvaguarda da liberdade de consciência e do sentido crítico. A sua heterodoxia

mantém-se viva e atual em nome do compromisso cívico com a liberdade e uma responsabilidade solidária”. Já Eduardo Lourenço afirmou: “é uma excessiva honra aquela que o Prémio Vasco Graça Moura me confere, pois sou um simples ensaísta. Numa cerimónia em que foi evocado não só um amigo, mas também um grande poeta, só posso ficar sensibilizado pelo que foi, hoje, dito aqui sobre mim”. O Prémio Vasco Graça Moura, no valor de 40 mil euros, é uma parceria entre a Estoril Sol e a Editora Babel e será atribuído anualmente. “Mais do que um Casino, foi nas Artes Plásticas, nas Artes Cénicas, na Música, no Teatro, na Literatura, nos Prémios Literários, na publicação dessa revista de culto que é a Egoísta, que buscámos a sede própria de uma matriz conceptual e vocacional que é nossa, da Estoril Sol, e que abraçámos com rigor e convicção”, sustentou Mário Assim Ferreira, presidente da Estoril Sol. Na cerimónia, marcaram presença personalidades como Ferro Rodrigues, Presidente da Assembleia da República, Pedro Passos Coelho, Presidente do PSD, Maria Cavaco Silva ou Francisco Pinto Balsemão.

OEIRAS

Exposição celebra carreira de Albino Moura A mostra vai estar patente até dia 18 de junho no Palácio do Egipto.

É

inaugurada no próximo dia 28 de maio, sábado, no Palácio do Egipto, a exposição comemorativa dos 70 anos de carreira de Albino Moura. Intitulada “Paisagens dos Olhares – Antologia 1946/2016”, esta mostra é uma retrospetiva que pretende homenagear o artista plástico, cuja obra é, segundo Rodrigues Vaz: “a expressão à volta de uma perspetiva concreta”. A exposição promovida pela Câmara Municipal de Oeiras integra um núcleo de pintura, outro de escultura e, ainda, um de peças em cerâmica. Patente até dia 18 de junho, é possível visitar a mostra entre terça a domingo, entre as 12h00m e as 18h00m, exceto feriados.

NOVA EXPOSIÇÃO NA CASA DAS HISTÓRIAS

Paula Rego apresenta “Old Meets New” Romances de Eça de Queirós serviram de inspiração para a nova produção da artista.

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Casa das Histórias em Cascais inaugura, no dia 25 de maio, a exposição “Old Meets New” que exibe a produção mais recente de Paula Rego, realizada entre 2013 e 2015. Tratam-se de séries de pinturas baseadas nos romances de Eça de Queirós “A Relíquia” e “O Primo Basílio”.

Pedra de Toque

PRESIDENTE DA REPÚBLICA NA ENTREGA DO PRÉMIO

Na obra recente de Paula Rego, essas ficções são encenadas, representadas e reinterpretadas num espaço de intimidade onde estas histórias ganham vida própria através dos modelos vivos – e sobretudo de Lila Nunes – que seguem as visões da artista, enriquecendo-as sempre com as suas vivências e as suas próprias

versões das histórias. São, por isso, verdadeiros quadros vivos onde tudo é encenado ao pormenor, construindo-se modelos tridimensionais, criaturas fantásticas, com uma materialidade fabricada com o mesmo impulso artístico. Paula Rego estabelece como ponto de partida narrativo para

as suas novas séries de obras os dramas morais e sociais construídos nos finais do séc. XIX, numa relação direta com a literatura próxima da crítica de costumes, reinterpretando o retrato político, social e psicológico da sociedade portuguesa. A exposição vai patente até 30 de outubro.

Sofia Pracana - Psicóloga Clínica s_pracana@hotmail.com

O Estranho

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que é o estranho? O estranho, por ser desconhecido, induz medo. Aquilo que nos é estranho desperta sempre em nós, no mínimo, uma inquietação; no máximo, uma angústia. Quanto mais pequenos somos (ou nos sentimos), mais o estranho nos assusta, porque pouca coisa vimos e porque a nossa vulnerabilidade é ainda enorme. Um rosto estranho, que não seja a mãe ou o pai, assusta um bebé pequeno. Para causar estranheza a uma criança maior já não bastará um rosto nunca visto, mas um homem alcoolizado ou um alimento nunca antes experimentado poderão consegui-lo. Um adolescente já não achará estranho ver um homem alcoolizado e talvez adore experimentar novos alimentos mas pode achar estranhas e as diferenças entre religiões, sistemas políticos ou mesmo famílias diferentes da sua. A tolerância ao estranho vai aumentando na proporção directa do crescimento e as sensações de estranheza vão diminuindo na sua proporção inversa, isto à medida que contactamos com mais e mais mundo, mais e mais realidades. Porém, embora o estranho remeta para a sensação de inquietação ou angústia de algum tipo, e embora isso tenha uma função protectora, nem sempre o que é estranho é mau. Por vezes, o estranho é a oportunidade de considerar o diferente e de ver mais além: seja na arte, no trabalho ou nas relações. Quando mais alinhados com essa perspetiva, menos reagimos ao estranho apenas com medo, mas talvez também com curiosidade ou desejo. São duas, grosso modo, as reacções ao estranho: ou estendemos as mãos e avançamos, ou mostramos as unhas e recuamos. Marta tinha 9 anos e era uma criança habituada à tensão permanente entre ela e a sua mãe, tinha muita dificuldade em sentir-se à vontade comigo, nas sessões. Sempre séria, olhava para o meu sorriso como se eu fosse de outro planeta. Era-lhe estranho. Eram-lhe também estranhas as minhas perguntas, o meu interesse, a minha disponibilidade. Ela preferia o indisponível, o desinteresse, o conflito. Por isso, começou a queixar-se de que as sessões “eram só brincadeira” e que não queria vir mais. Eu sentia-lhe o desconforto, sentia que lhe era estranho, sim. Mas via-lhe sorrisos, de vez em quando. Era a curiosidade e o desejo. Pensei que com o tempo lá chegássemos e insisti que ficasse. Era fundamental que ficasse, que permitisse que o “bom estranho” se tornasse familiar, mas com a conivência da mãe, Marta foi embora. Um “bom estranho” pode, pelo efeito fracturante que exerce, potenciar a criação. Vem provocar, abana os alicerces a que tão desesperadamente nos agarramos e que nem sempre são adequados. Permite o crescimento e a transformação. Mas quando o medo é maior que o desejo regressamos sempre aos velhos lugares, já conhecidos, ainda que não nos façam, de todo, felizes.


Empresas

25 de maio de 2016

Horóscopo Dario Montoya Consultas em Oeiras | 916 128 824

25 a 31 de Maio Carneiro

No plano afetivo, conte com uma semana de insegurança e algumas indecisões. Pare, observe e depois decida o mais assertivamente possível. No plano material, terá tendência para agir sub-repticiamente ou fingir, vais querer estar bem longe de confrontos.

Touro

No plano afetivo, os seus sentimentos poderão ser abalados fortemente por algumas emoções que o tem acompanhado secretamente e no mais profundo silêncio. No plano material, é provável que se sinta um pouco perturbado a ponto de perder a precisão dos detalhes. Esta semana o universo material poderá conter pontos obscuros. No plano físico, consulte um urologista ou ginecologista

Gémeos

No plano afetivo, a semana trazer-lhe-á alguma inquietação. Tente desviar o foco deste registo sem radicalizar os seus hábitos de rotina. No plano material, sentir-se-á desmotivado com o dia a dia, é aconselhável imprimir mudanças de um modo racional. No plano físico, alguma inquietação interior.

O Pomar: a nova Creche e Pré-Escolar em Cascais Equipa promete ambiente muito familiar.

Está tudo preparado para Setembro! Finalmente O Pomar vai receber as suas primeiras crianças”, é assim que Tânia e Manuel Pinto Mascarenhas anunciam, radiantes, a realização de um sonho antigo. O Pomar receberá crianças entre os 4 meses e os 5 anos. Tudo foi pensado ao detalhe, com amor e preocupação pelo bem-estar dos mais pequenos. “É a nossa resposta a um mundo que obriga as crianças a crescer rápido demais, em completo desrespeito pela sua condição e direito a uma infância feliz. O Pomar será um refúgio, onde os bons valores semeiam-se com amor, onde

Caranguejo

Leão

Virgem

No plano afetivo, recolha e visualize todas as áreas da sua vida num “quadro” de modo a compreendê-la como um todo. No plano material, mantenha uma certa descrição e releve os acontecimentos, a semana vem carregada de antagonismos.

Balança

No plano afetivo, esta semana irá navegar entre a estabilidade e o toca e foge. Oportunidades carregadas de boas promessa não lhe vão falar, porem relacionamentos iniciados agora terão um registo declaradamente assíntoto. No plano material, poderá contar com aspetos muito suaves e tranquilizadores.

Escorpião

No plano afetivo, alívio de algumas tensões. Mantenha-se centrado equilibrando a sua individualidade e a necessidade de interagir com os outros. No plano material, conte com os bons aspetos da temperança mas mantenha os pés na terra, o “céu” ajuda, empresta-nos a sua energia mas não dita realidades.

Sagitário

No plano afetivo, “ somos feitos da mesma matéria dos sonhos”. Viaje no universo dos sonhos através desta lunação que vem enfatizar o arqueiro sagitário. No plano material, boa semana para atividades relacionadas com crianças e com todo o universo do eterno feminino.

Capricórnio

No plano afetivo, a semana apresentar-se-á nublada, trabalhe a sua própria radiância não espere que o tempo resolva tudo. No plano material, evite posturas puramente racionais, não serão suficientes para satisfazê-lo.

Aquário

No plano afetivo, cuidado com sonhos pouco sintonizados com a realidade, esta semana poderá atrair um personagem do destino. Fique atento. No plano material, o aspeto material é positivo, contudo, não se deixe embalar pelo canto das sereias. Nem tudo o que parece é. Todavia às vezes o que parece, é mesmo!

Peixes

No plano afetivo, esta semana sentir-se-á muito afetuoso e, a depender das circunstâncias poderá encontrar uma pessoa muito especial. No plano material, de momento sentir-se-á um pouco descolado do universo profissional, a sua satisfação intima será suficiente para não ter a menor vontade de “conquistar” o mundo exterior. No plano físico, ótima energia.

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ABRE EM SETEMBRO

No plano afetivo, tente uma espécie de recolhimento para saber exatamente quem é de facto, e aprender a viver a vida através das boas emoções. No plano material, procure entender os pontos de vista dos outros para encontrar uma área onde todos possam cooperar. O plano financeiro, os seus recursos estão a ser dissipados para além do aceitável. Tenha cuidado. No plano afetivo, conte com uma semana positiva e plena de desafios entusiasmantes. No plano material, excelente semana para o universo material, contudo terá tendência para esbanjar os seus recursos numa onda de entusiasmo armadilhado.

Costa do Sol jornal

trabalharemos pela felicidade das crianças, pela alegria de ser criança”, aponta Tânia, crente que os pais começam a perceber que, pelo menos a vida dos seus filhos, deve ter um ritmo mais calmo, com espaço para saborear as coisas simples da vida. “N’O Pomar a vida ainda tem o ritmo certo, calmo e em paz. Há almoços ao ar livre, há legumes e frutas para apanhar na horta pedagógica, há irresistíveis ateliers de culinária, há faz-de-conta, música e Gymboree! Exploramos o que nos rodeia com todos os sentidos. Há muita brincadeira, trabalhos manuais cheios de imaginação e os merecidos momentos de descanso. Há um mundo novo para explorar todos os dias, no mais profundo respeito pelo tempo de ser criança, sem apressar o seu crescimento, respeitando os seus interesses, vendo sorrisos e ouvindo risos desde a primeira hora da manhã”. O Pomar conta com 4 salas de atividade, um salão polivalente e um amplo espaço exterior (incluin-

do uma horta). Toda a alimentação é confecionada na cozinha da escola, as fraldas e os restantes produtos de higiene são oferecidos na mensalidade e o horário é das 08h00 às 19h00. “Seremos 11 colaboradores para uma capacidade máxima de 56 crianças”- refere Manuel. “Olhando a estes números, é fácil perceber que a escola terá um ambiente muito familiar. Será ideal para proporcionar uma boa transição casa/escola aos bebés”, conclui Tânia. Visite O Pomar em www.crecheopomar.com. Agende uma visita e venha conhecer de perto O Pomar e a sua equipa.

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Soluções elétricas ao serviço do cliente Está situada em Barcarena e garante proximidade e satisfação a quem a procura.

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SUROLEC foi criada com o objetivo de desenvolver a atividade no comércio de material elétrico, mas também no desenvolvimento de especialidades na área elétrica e térmica. Esta empresa

tem como principais lemas a proximidade e satisfação, bem como o seu acolhimento e aconselhamento nas mais diversas situações elétricas. Trata-se de uma empresa dinâmica, com uma equipa profissional com o olhar no futuro, que oferece soluções em energias renováveis e uma vasta gama de produtos relacionados com a domótica. A SUROLEC atua como distribuidor e respetivo instalador de soluções solares térmicos e fotovoltaicos, realizando todos os trabalhos de instalação, desde da conceção e desenho do projeto à instalação e posterior manutenção. Para Diogo Flora, responsável pela SUROLEC, “é nossa convicção que o sucesso no futuro depende diretamente da qualidade do serviço que prestamos aos nossos clientes e é dessa forma que pretenderemos distinguir-nos no mercado”. E acrescenta: “estamos empenhados em antecipar e responder ás necessidades e tendências de mercado, estabelecendo parcerias com fabricantes, profissionais da instalação elétrica, construção, manutenção e renovação de edifícios residenciais, terciários e indústria”. Atualmente, o grande destaque vai para a vasta gama de iluminação LED, “com preços agradáveis e muito boa qualidade”, revela Diogo Flora. Para além da loja de Barcarena, é possível visitar a SUROLEC através do site www.surolecmateriaiselectricos.pt.

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Informação Geral

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25 de maio de 2016

ALCABIDECHE

INAUGURADO PRIMEIRO CREMATÓRIO EM CASCAIS

O projeto resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal de Cascais e a Servilusa. A unidade tem capacidade para duas mil cremações por ano.

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oi inaugurado ontem, dia 24 de maio, o primeiro crematório de Cascais. A unidade faz parte de um projeto mais alargado, um Centro Funerário, que a Servilusa desenvolveu em parceria com a Câmara Municipal de Cascais. Segundo a empresa, este é “um projeto que traduz um novo conceito, onde a preocupação com o conforto e a tranquilidade das famílias esteve sempre presente, desde a conceção até à conclusão”. O investimento de 1.6 milhões de euros em infraestruturas e equipamentos faz parte do plano de construção de Centros Funerários e Crematórios, que a empresa iniciou em 2008. “Os trabalhos de construção e acabamentos do Centro Funerário de Cascais, com mais de 900 metros quadrados de área coberta, realizaram-se em 10 meses. O forno crematório tem uma capacidade máxima de duas mil cremações/ano, sendo que a estimativa operacional da Servilusa aponta para uma média de mil cremações/ano, nos seus primeiros dois anos de atividade, gerando três

novos postos de trabalho diretos e cinco indiretos”, lê-se na nota enviada à comunicação social. “Este centro Funerário de Cascais pretende responder, de forma eficaz e com a qualidade característica da Servilusa, às necessidades da população do concelho de Cascais”, adianta Paulo Carreira, Diretor Geral de Negócio da Servilusa. Assim, acrescenta, “entre as inúmeras e inovadoras características deste Centro Funerário, gostaria de destacar em primeiro lugar as excelentes condições proporcionadas a todos os utilizadores, os acessos diferenciados para famílias e operadores funerários; as duas salas de velório, modulares, muito espaçosas e com área reservada para a família mais próxima; o gabinete de apoio da Servilusa, os serviços de florista, a sala para crianças, a cafetaria com acesso a jardim interior, a capela para cerimónias ecuménicas, a sala de despedida, a sala de tanatopraxia e um forno crematório dotado da mais recente e inovadora tecnologia, totalmente digital, e com elevada eficiência

energética”. A empresa destaca também a parceria estabelecida com a Câmara Municipal de Cascais, que “vem dotar o concelho de um equipamento de grande relevo social e, ao mesmo tempo, pela sua qualidade estética e ambiental, contribuir para requalificar a área envolvente do Cemitério Munici-

pal de Cascais, em Alcabideche”. O gestor sublinha ainda que “o novo edifício, onde se encontra o forno crematório, beneficia de uma excelente localização geográfica. Além disso está dotado de equipamentos de ultima geração, fazendo uso de tecnologia capaz de controlar o processo de cremação, o que reforça o compromisso

da Servilusa no cumprimento das inúmeras certificações de qualidade de que é titular, designadamente a NP ISO 14001-Gestão Ambiental”. O novo Centro Funerário de Cascais tem ainda uma área ajardinada, com mais de 720 arbustos e 112 árvores em jardim e taludes, e um parque de estacionamento.

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Desporto

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25 de maio de 2016

FUTEBOL | Taça de Portugal

Paulo Vistas foi anfitrião de mais uma Taça de Portugal

O

concelho de Oeiras e o Estádio Nacional, no Jamor, voltaram a receber mais uma final da “Taça de Portugal”, desta feita tendo como protagonistas o Sporting de Braga e o FC Porto, equipas que disputaram o 76.º troféu

da competição da Federação Portuguesa de Futebol, entidade que hoje faz parte da família oeirense após a recente inauguração da “Cidade do Futebol”. Uma vez mais a Câmara Municipal de Oeiras levou a efeito o tradicional almoço de boas-vindas às diversas entidades envolvidas na “Taça de Portugal”, desta feita no Restaurante Lazuli, situado no Lagoas Park, onde o presidente Paulo Vistas, acompanhado do vice-presidente Carlos Morgado, vários vereadores e presidentes de Junta de Freguesia, foi anfitrião de João Paulo Rebelo, secretário de Estado da Juventude e Desporto, de Fernando Gomes, presidente da FPF, Pedro Proença, presidente da Liga, Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, António Salvador, presidente do Sporting de Braga, e de Ricardo Rio, seu homologo de Braga, entre outras figuras ligadas ao futebol.

Após a confraternização à mesa seguiu-se o encontro no Jamor onde o Sporting de Braga conquistou a sua segunda Taça de Portugal, precisamente 50 anos depois de no mesmo local ter recebido a primeira por Américo Tomás, com a segunda a ser entregue no passado domingo pelo atual Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa.

Distritais

Oeiras e Linda-a-Velha já não descem, trio mantém luta pela subida à Honra

E

stão a chegar ao fim os campeonatos, mais duas jornadas e para a maioria dos clubes e jogadores é altura de pensar nas férias, no entanto e antes das contas finais no sobe desce já à certezas, no Pró-Nacional a AD Oeiras e Sporting de Linda-a-Velha vão estar de volta na próxima época, enquanto a União de Tires vai regressar à Honra onde vai-se encontrar com o Dramático de Cascais, divisão que pode vir a receber uma ou duas equipas da Linha, pois AC Porto Salvo, União de Algés e GDR Fontainhas estão na luta pelos dois lugares em aberto, um deles direto, o outro a disputar com o 2.º classificado da outra série da 1.ª divisão lisboeta.

Neste momento a formação porto-salvense está em vantagem, a vitória na partida do próximo domingo, em Carcavelos, pode abrir definitivamente a porta da

subida e a disputa do título ao AC Porto Salvo, já que em Cascais Fontainhas e Algés vão encontrarse sem a possibilidade de os dois somarem os três pontos, quando

ficam a faltar duas jornadas para as contas finais. Na divisão secundária, apenas a Associação da Torre está entre as equipas que vão disputar a subida, que no entanto não deve acontecer devido à maior valência de alguns conjuntos que se perfilam como candidatos. Resultados: Nacionais Masculinos/Juniores I Divisão/Manutenção – Casa Pia-AD Oeiras, 1-1. II Divisão/Manutenção – FC Alverca-Sporting de Linda-a-Velha, 4-0. Juvenis/Manutenção – CAD Entroncamento-Estoril Praia, 1-4; NS Rio Maior-Sporting de Linda-a-Velha, 2-0; AD Oeiras-Juventude Évora,

HÓQUEI EM PATINS

Paço de Arcos e Parede afastados por Porto e Benfica As derrotas do Paço de Arcos e do Parede FC nos quartos-de-final da “Taça de Portugal” eram esperadas, no entanto foi inesperada a dos paço-arquenses por goleada (0-5) pois os nortenhos não estavam a ter vida fácil nas visitas ao concelho de Oeiras, já a dos campeões nacionais, por 1-8, não causou estranheza nem espanto às muitas centenas de adeptos que acorreram ao Fernando Lopes Graça, na Parede, pois a diferença entre os dois cincos é do tamanho do País. Agora resta ao Paço de Arcos finalizar o nacional da 1.ª divisão, campeonato que termina a 11 de junho, para entrar de férias, enquanto o Parede FC vai fazê-lo uma semana mais cedo, seguindo depois para a disputa do título com a ADJ Vila-Praia e o SC Marinhense, vencedores das Zonas Norte e Centro. Resultados: Masculinos/Taça Nacional/Sub-20 – AE Física-Paço de Arcos; Parede FC-ACR Santa Cita; AD Oeiras-HCP Grândola, 9-4. Femininos/Seniores – Juventude Salesiana-AD Sanjoanense, 1-0.

VOLEIBOL

Cadetes do Oeiras na “Final 8” nacional feminina e masculina

A

s fases finais do nacional de cadetes disputam-se este fim de semana, a feminina em Paços de Ferreira, a masculina em Viana do Castelo, com a participação das formações do Clube de Voleibol de Oeiras. Na sexta-feira, dia 27, iniciam-se os quartosde-final com a equipa feminina do CV Oeiras a ter pela frente o Porto Vólei 2014, seguindo-se no sábado, dia 28, em caso de vitória, a partida

com o vencedor do Académica de São MamedeVitória de Guimarães, jogos no pavilhão Municipal de Paços de Ferreira, já o sete masculino oeirense defronta a equipa da AA José Moreira no pavilhão Municipal da Meadela, se vencer joga sábado com o vencedor do Leixões SC-GC Santo Tirso. As finais estão marcadas para domingo.

Resultados: Masculinos/Infantis – Cernache-CN Ginástica; 1-3; CV Oeiras-GD Martingança, 0-3; SL Benfica-CN Ginástica, 3-0. Femininos/Infantis – CN Ginástica-Lusófona VC, 0-3; CV Oeiras-Escola PE Lobato, 3-1; Colégio SJ Brito-CV Oeiras, 1-3.

2-2. Femininos/Taça Promoção – Guia FC-Malveira da Serra, 5-1; Olímpico Montijo-Estoril Praia, 0-10. Distritais/Pró-Nacional – Atlético Povoense-Sporting de Linda-a-Velha, 1-6; FC Alverca-AD Oeiras, 3-1; União de Tires-Coutada, 0-1. Honra – Dramático de Cascais-Águias Musgueira, 0-1. I Divisão – GDR Fontainhas-Operário Lisboa (interrompido quando o resultado estava em 3-1); AC Porto Salvo-Mem Martins, 2-1; União Algés-GS Carcavelos, 3-1. II Divisão – Sacavenense B-GSMD Talaíde, 12-0; FC Ota-Associação da Torre, 0-2; Malveira da Serra -Bocal, 1-3.

RESULTADOS Basquetebol: Femininos/Sub-16 – CRC Quinta dos Lombos-GDESSA Barreiro, 58-52. Sub-14 – CRC Quinta dos Lombos-Carnide, 46-37; SL benfica-CRC Quinta dos Lombos, 69-53. Masculinos/Seniores/I Divisão – Estoril Basket-Seixal HP, 7969. Sub-16 – Estoril Basket-SL Benfica, 44-88; Paço de Arcos-Estoril Basket, 58-64. Sub-14 – Estoril Basket-Odisseia Basket, 61-56; Estoril Basket-Barreirense, 55-79. Râguebi: Sub-18 – Dramático de Cascais -Agrária Coimbra, 62-7; Saint Julians-Agronomia, 41-28. Sub-16 – Dramático de Cascais -RC Lousã, 71-0. Corfebol: CorfLiga – CRC Quinta dos Lombos-NC Benfica, 16-21; Carnaxide CD-Bons Dias, 1916. III Divisão – Carnaxide CD C-NC Benfica C, 8-14


25 de maio de 2016

Desporto

Costa do Sol jornal

15

FUTSAL | Liga Sport Zone

ANDEBOL

Leões prepara época 2016/2017, saídas concluídas entradas não…

SIM Porto Salvo campeão inter-regional

N

uma altura em que o Clube Recreativo Leões de Porto Salvo festeja o 46.º aniversário, o Futsal, que a par da Patinagem Artística, é a modalidade no clube com maior número de praticantes inscritos, facto que a FPF relevou uma vez mais em comunicado, prepara com antecedência a próxima época para colmatar as saídas dos guarda-redes António e Vasco, e dos jogadores de campo David, Fábio Armando, Ricardo Andrade (Chinobi), Cláudio, Diogo Miranda e Bruno Cardoso. A “Liga Sport Zone” com o pontapé de saída apontado para 8 de outubro devido ao Mundial na Colômbia, onde Portugal vai estar presente, o Leões de Porto Salvo vai iniciar os trabalhos em finais de Agosto com vista à primeira prova oficial da época 2016/2017, a “Taça de Honra AFL”, competição marcada para 16, 17 e 18 de setembro, altura em que os guarda-redes Luís Pina (ex-AMSAC) e Neutel (ex-AM Portela), e os jogadores de campo Rúben Santos e André Silva (ambos ex-CRC Quinta dos Lombos) e Tiago Carvalho (ex-Belenenses), juntam-se a Carlo Cardoso, Diogo Santos, Paulo Fonseca, Paulo Xavier, Bruno Santos, Pauleta, Hugo Eduardo, João Silva e Papa Unjanque, e ainda a Fábio Semedo e Roberto Mendes, juniores que faziam parte da equipa sub-20, futsalistas que a direção de Jorge Delgado pôs à disposição da equipa técnica constituída por Rodrigo Pais de Almeida, Nuno Duarte e Rui Monteiro, que tem a porta aberta para a entrada de mais um ala.

Nacionais

“CDR Os Vinhais”: sonho viaja na bagagem para Portimão

N

ão correu da melhor maneira a jornada do passado sábado para o CDR “Os Vinhais”, primeiro o empate (7-7) arrancado a ferros em casa perante a equipa da AM Portela, depois a vitória forasteira do Portimonense que, juntamente com a igualdade no bairro Além-dasVinhas, leva decisão da subida à elite do futsal para Portimão, derradeiro jogo em que a formação do concelho de Cascais não pode sair derrotada. Por isso o sonho viaja no próximo sábado para Portimão, faz parte da bagagem não só da equipa técnica de Carlos Costa, dos seus pupilos e dirigentes, mas também dos muitos adeptos que certamente vão acompanhar o CDR “Os Vinhais” no encontro mais importante de sempre do clube – estar lado a lado com Leões de Porto Salvo e CRC Quinta dos Lombos no nacional maior, onde moram os grandes Sporting e Benfica. Resultados: Femininos – SL Benfica-CRC Quinta dos Lombos, 7-2. Masculinos/II Divisão/Manutenção – GDC Baronia-Reguilas de Tires, 1-4. Sub-20 – Belenenses-Leões de Porto Salvo, 4-2. Taça Nacional – GDC Baronia-CRC Quinta dos Lombos, 0-3.

Distritais

Futsal de Oeiras conquista título distrital de juvenis

F

oi o primeiro de um emblema, o Clube Futsal de Oeiras, que nasceu virado apenas para a formação, dos mais pequeninos aos mais graúdos, sem seniores, com os olhos postos na muita juventude que o concelho de Oeiras debita para o Desporto em geral e para o Futsal em particular, um título que teve o dedo de uma equipa técnica comandada por Gonçalo Mendonça vindo de um clube vizinho, o CRC Quinta dos Lombos, um título conquistado de forma ímpar, a subida à divisão de Honra. A vitória fora sobre o Unidos de Arcena, por 5-8, veio apenas confirmar o que sentia à muito, o título de campeão da 1.ª divisão distrital por parte dos juvenis do Clube Futsal de Oeiras, feito alcançado a duas jornadas do fim do campeonato em que os jovens oeirenses para além de campeões são os mais goleadores, nesta altura com 223 golos, e os menos batidos, 71 sofridos. Resultados: Masculinos/Juniores I Divisão</B> – Escorpiões-CDR “Os Vinhais”, 6-3; Presa Casal Rato-Estoril Praia, 4-1. Juvenis I Divisão – Bons Dias-Linhó, 4-0; SL Olivais-Dramático de Cascais, 5-3. Iniciados I Divisão – Futsal Oeiras-CF Sassoeiros, 4-1; Unidos Caxienses-Presa Casal Rato, 4-3; CDR “Os Vinhais”-CA Desportos, 0-4; Frassati-NS Alcabideche, 8-2. Femininos/Juvenis – Zambujeira e Serra-Leões de Porto Salvo, 3-6; CRC Quinta dos Lombos-Santa Iria, 4-3.

A

formação infantil feminina da Sociedade de Instrução Musical de Porto Salvo, ao vencer o campeonato Inter -Regional, onde participaram equipas de Lisboa, Santarém e Setúbal, sagrou-se no passado fim de semana campeã, apurando-se dessa forma para a fase final do “Encontro Nacional de Infantis” que vai decorrer de 16 a 19 de junho na cidade de Braga. As jovens Carina Lima, Margarida Saraiva, Maria Unjanque, Ana Martins, Joana Pires, Margarida Ribeiro, Oxana Esteves, Bruna Veloso, Verónica Fonseca, Carlota Pereira, Carlota Felizardo e Diane Sousa, pupilas de Luís Miranda terminaram a competição invictas, com 631 golos marcados e apenas 143 sofridos. Resultados: Masculinos/III Divisão – Oriental Lisboa-CF Sassoeiros, 22-25. Femininos/I Divisão – Juve Lis-Associação Assomada, 32-37.

“Dia do Estorilista” no Complexo da Amoreira

É

uma tradição do Estoril Praia, este ano não foi exceção e durante o dia do passado sábado atletas, dirigentes, treinadores e adeptos convergiram para o Complexo Desportivo da Amoreira, palco de mais uma edição do “Dia do Estorilista” onde a direção canarinha fez a entrega dos prémios anuais com a participação de Nuno Piteira Lopes e Frederico Pinho de Almeida, respetivamente, vereadores de Desporto e de Saúde e Educação da Câmara Municipal de Cascais, Pedro Morais Soares, presidente da União de Freguesias de Cascais e Estoril, Rui Correia Costa, presidente da Freguesia de Alcabideche, e Nuno Lobo, presidente da Associação de Futebol de Lisboa. Subiram ao palco como laureados de 2015/2016: Revelação do Ano – Mariana Rosa (jogadora da equipa feminina de futebol sub-17). Atleta do Ano – Emanuel Serra (jogador da equipa sénior masculina de futsal). Treinador do Ano – Vítor Barruncho (técnico da equipa de futebol de juvenis). Dirigente do Ano – Bruno Sampaio (futsal) Prémios Dedicação – António Ribeiro e Leonardo Freire (futebol júnior). Prémio Estoril Praia – Victor Neves (dirigente).


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