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Jornal Regional dos Concelhos de Oeiras e Cascais
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Quarta-feira, 25 de novembro de 2015 | Ano III | Nº 118 | Diretor: Carlos Gaspar da Silva | Preço: 0,01€
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Freguesia de Carnaxide e Queijas promove comércio local Pág. 03
O presidente cessante da Sociedade Instrução Musical de Porto Salvo vai dedicar-se em exclusivo às funções na junta de freguesia. Pág. 05
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Informação Geral
Costa do Sol Jornal
25 de novembro de 2015
NATAL NAS RUAS DE CARCAVELOS E PAREDE
“Tornar o espaço público mais aprazível e com mais segurança” A presidente da União de Freguesias de Carcavelos e Parede recebeu o Costa do Sol – Jornal e deu conta das iniciativas para a época natalícia que agora se aproxima.
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inauguração da iluminação de Natal nas ruas de Carcavelos e Parede ocorreu este ano mais cedo e Zilda Costa da Silva mostra-se satisfeita com a iniciativa da Câmara Municipal de Cascais. “O objetivo passa por dinamizar as ruas para que se possa chamar mais população aos centros urbanos das localidades”, afirma a presidente da União de Freguesias de Carcavelos e Parede. Como explica a autarca, e tendo por base as iniciativas de promoção do comércio local, “temos tentado que o espaço público seja o mais aprazível e com a maior segurança possível”. Mas já há novas propostas para o próximo ano: “estamos a trabalhar com as várias entidades no sentido de dinamizar o mercado de Carcavelos, organizando algumas feiras temáticas e levando a sua dinâmica para outros locais com animação de rua”, pretendendo também “criar um dia próprio para que o comércio local possa estar aberto até mais tarde”. Durante a recessão económica, Zilda Costa da Silva considera houve uma altura em que muitos dos espaços foram fechando. Contudo, a dirigente já vê “mais movimento a esse nível, sendo que alguns empresários optaram mudar de ramo de negócio”. É também um facto “a abertura dos comerciantes no que diz respeito à modernização, como por exemplo no alargamento de horários”, apesar dessa mudança de mentalidades poder ser um processo longo. Nas restantes iniciativas, a união de freguesias “estará com a Sociedade Musical e Recreativa de Carcavelos, que normalmente já faz a dinamização da ruas de Carcavelos e da Parede”. A presidente anuncia ainda “um concerto na Igreja de Carcavelos, a colocação de som nas ruas por parte dos comerciantes da Parede e a colocação de um carrossel no Largo José Régio”. Há também nesta altura do ano “um olhar diferente para as famílias necessitadas e tenta-se reforçar o apoio que é dado”, refere. Felizmente, acrescente, “a União tem parceiros sociais muito bons, que fazem um acompanha-
CENTRO COMUNITÁRIO DA PARÓQUIA DE CARCAVELOS
A apoiar a comunidade local desde 1981 “Um centro aberto para toda a comunidade”, defende a diretora geral.
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mento excecional destas famílias ao longo do ano”. A união de freguesias ajuda nesta altura a reforçar os cabazes de Natal entregues por estas instituições. Ou seja, “adquire determinados produtos que normalmente não existem em grandes quantidades, como o bacalhau, azeite ou frutos secos”. OS NOVOS MERCADOS “A reação ao Mercado de Carcavelos tem sido muito boa”, defende Zilda Costa da Silva. “As pessoas ficaram muito agradadas e consideram um espaço agradável, onde as crianças podem estar livremente e sem problemas de estacionamento”. Adianta a autarca que, foi feita recentemente “a abertura do concurso dos dois últimos espaços disponíveis para comércio”. Trata-se de um trabalho em conjunto com diversos parceiros comerciais, alguns bem conhecidos do concelho, mas principalmente “feito de pessoas com vontade de trazer novidade para este mercado”. Para ajudar à sua promoção, a união de freguesias vai também
organizar “feiras no mercado e dias temáticos”. Uma iniciativa que se pretende “salutar, para que as ruas sejam mais vividas pelas pessoas com mais dinâmica”. O próximo projeto é o Mercado da Parede. A abertura há uns meses de um espaço de cafetaria está a permitir criar “uma âncora”, tal como aconteceu com o de Carcavelos. Zilda Costa da Silva sublinha que, para a Parede, a união de freguesias vai trabalhar um pouco à semelhança do de Carcavelos. Até meados de dezembro estará concluído “o estudo prévio e a partir de fevereiro ou março haverá condições de lançar a obra no mercado da Parede”. Segundo a presidente, “vamos fazer primeiro a obra no espaço central, o espaço comum, depois cada um fará as obras para as suas lojas, abrindo concurso mas mantendo os atuais comerciantes”. É objetivo da dirigente “diversificando na restauração e nas lojas gourmet, criando mais dinamismo aquele espaço”, acrescentando que “a intervenção não será muito grande, mas que implica a remodelação do piso e canalizações”.
Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos surgiu em 1981 por iniciativa da Paróquia de Carcavelos. Como explica a diretora geral, Conceição Fernando, trata-se de “um centro aberto a toda a comunidade”. Como tal, “apresenta respostas para todos, desde as crianças até aos mais idosos, passando pela famílias em situação de vulnerabilidade”. Apesar deste trabalho ocorrer durante todo o ano, o centro comunitário dá no Natal “um pouco mais de cor a esta atividade”. Entre as várias iniciativas, Conceição Fernando destaca “a angariação de géneros para compor um cabaz de Natal, de forma a que cada família possa celebrar um Natal diferente em sua casa”. Trata-se de reunir “alguns produtos que durante o ano não costumamos ter na nossa Mercearia Social. Solicitamos por isso a todos que possam trazer dois ou três produtos para esse cabaz, que será distribuído a dia 19 de dezembro, dia em que as dezenas de voluntários que apoiam o centro vão a casa das famílias entregar o cabaz”. No total, “são perto de 200 famílias apoiadas, isto é, o universo dos agregados acompanhados durante todo o ano”. É nesse trabalho contínuo e diário que o Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos recebe e apoia as famílias referenciadas por várias instituições, ou até mesmo pessoas que se deslocam à instituição por iniciativa própria. “Muitas são famílias monoparentais, famílias de casais desempregados, idosos que têm de sustentar os filhos”, descreve Conceição Fernando. O centro dispõe também de um gabinete de inserção profissional: “damos apoio para a procura de emprego, também em áreas que não são da vocação do desempregado”. Nas restantes valências, a instituição possuí uma creche, um espaço sénior, serviço de apoio domiciliário, um programa de ação junto dos sem abrigo, a “Casa Jubileu” vocacionada para a reinserção social, um centro especial de estudo para crianças entre o 5º e 7º ano e ainda a Associação de Jovens Artesãos. Explica a diretora que o Centro Comunitário “dá sempre prioridade aos residentes da União de Freguesias, mas temos várias atividades que se estendem à população do concelho, ou até fora, em alguns casos”. Devido à crise económica dos últimos anos, “o número de famílias referenciadas tem aumentado muito, sendo cada vez mais pessoas diferenciadas”. O problema é que “muitas destas famílias só recorrem ao centro em situações limite, tornando mais difícil o trabalho”. O Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais e da Segurança Social.
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“NESTE NATAL FAÇA COMPRAS NO COMÉRCIO LOCAL” Nesta época natalícia, apoie e visite o comércio e os serviços da freguesia de Freguesia de Carcavelos / Parede.
Informação Geral
25 de novembro de 2015
Costa do Sol jornal
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PRESIDENTE DA UNIÃO DE FREGUESIAS, JORGE DE VILHENA
“A identidade de Carnaxide e Queijas deve ser preservada” Em entrevista ao Costa do Sol – Jornal, o presidente da União de Freguesias de Carnaxide e Queijas fala das iniciativas para as festividades que se aproximam. Jorge de Vilhena lembra que a junta sempre esteve ao lado do comércio local.
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arnaxide e Queijas estão a postos para receber o Natal. São várias as iniciativas promovidas pela União de Freguesias para o próximo mês, numa altura em que a junta pretende dar enfoque ao comércio local. Desde que foi eleito, Jorge de Vilhena defende que “sempre apoiou diversos projetos e serviços de acarinhamento ao comércio local”. O Presidente da União de Freguesias de Carnaxide e Queijas dá como exemplo a criação da zona wireless no Centro Cívico, em 2007, tornando-a na “primeira zona com sinal aberto gratuito”. Outra das iniciativas foi o desenvolvimento de um diretório comercial e empresarial, “um projeto pioneiro em Portugal que está alojado no site da união de freguesias, e no qual qualquer comerciante pode construir a sua página de internet e alojá-la gratuitamente”. Sem esta ferramenta, denominada de “Compre em Carnaxide”, seria “muito difícil para alguns ter esse custo”. Para celebrar a época natalícia, a União de Freguesias vai promover a 5ª Venda e Exposição Solidária de Natal da Comissão Social de Freguesia, já nos próximos dias 28 e 29 de novembro, que se realiza no Mercado de Queijas. Outra das iniciativas é a Feira Especial de Natal no Mercado Municipal de Carnaxide. Trata-se de um evento que se associa este ano ao Carnaxide Market, e no qual o artesanato, o gourmet e o design se juntam para celebrar o Natal. A feira realiza-se entre 12 e 23 de dezembro, e terá também uma zona de street food. O presidente da união de freguesias destaca também a festa tradicional para as crianças no Auditório Ruy de Carvalho, na qual se cumpre o propósito do projeto “Um brinquedo, um sorriso”, um programa de recolha de brinquedos para crianças de famílias carenciadas sinalizadas pelo gabinete de ação social, “com de 100 agregados familiares”. Os brinquedos depois são tratados pelas voluntárias da Loja Social que criada em 2012. Na agenda das atividades natalícias, espaço ainda para o espetáculo de natal no Pavilhão Noronha Feio, em Queijas, para cerca de
600 crianças das escolas das zonas de Queijas e Linda-a-Pastora, e a festa de natal da Universidade Sénior, constituída pela junta de freguesia em janeiro de 2013. UM NATAL SOLIDÁRIO “Desde 2007 que percebi que era essencial ter um gabinete de Ação Social na junta. Poucas juntas o tinham”, assume Jorge de Vilhena. “Logo aí começámos a trabalhar em rede e somos uma união de freguesias auto-sustentável a este nível”, acrescenta. Para o dirigente, a união de freguesias tem “uma enorme rede de parceiros sociais que permitem ajudar as pessoas, quer no dia-adia e no natal, sem distinções. Exemplo disso são, entre outras, “a Associação da Mulheres Angolanas, a APOIO, o Projeto Família Global,
as Vicentinas, ou o Centro Social e Paroquial de São Miguel em Queijas, alguns dos parceiros que nos permitem intervir no terreno”. O autarca salienta também a existência de três cantinas sociais e de quatro bancos alimentares. Ou seja, foi “construído um tecido social que permite atuar na devida altura, também com o apoio do município, através do Fundo de Emergência Social ou através do Cartão 65+, para medicamentos”. No que diz respeito ao Natal, “há entidades que elaboram cabazes de Natal que são entregues a famílias carenciadas”. A UNIÃO Questionado sobre se a união das duas freguesias o tornou mais distante dos fregueses, Jorge de Vilhena assume precisamente o
contrário. “Devido à minha natureza enquanto pessoa, adoro fazer o que faço. Sempre quis ser presidente de junta pela proximidade. Sou abordado todos os dias na rua e quase todas as pessoas sabem o meu nome”, revela. E sustenta: “quanto mais informação se presta ao munícipe, quando mais próximo se está, mais retorno nós temos. Os munícipes acabam por ser nossos aliados e nossos colaboradores”. Por exemplo, “em 2007 criámos um serviço pioneiro (Arranje a Minha Rua) que foi replicado pela Agência de Modernização, uma plataforma online onde se pode reportar um problema nas ruas ou estruturas”. Mas para Jorge de Vilhena, “um autarca todos os dias procura trabalho, porque nem tudo está feito. E essa proximidade de rua, que a outro níveis de governação não existe, e por vezes mesmo nos municípios, só quem foi presidente de junta é que a entende”. Após a reforma administrativa que juntou Carnaxide a Queijas, criando uma união de 40 mil habitantes e 30 mil eleitores, o autarca foi perentório, na primeira assembleia de união de freguesias, ao
Segundo o presidente da união, “assumimos o compromisso que tudo o que aplicarmos em Carnaxide vamos replicar em Queijas. Se revitalizamos as Festas de Carnaxide em 2006, também estamos a revitalizar as Festas de São Miguel em Queijas e as Festas de Nossa Senhora da Rocha, no ano passado”. É como uma dança, admite: “para dançar é preciso haver coordenação”.
não promover a união dos brasões das freguesias: “cada uma tem o seu brasão e teremos sempre os dois lado a lado”. Carnaxide e Queijas, recorda, “sempre estiveram juntas pela história”. E a identidade de cada freguesia “deve ser preservada, porque as gentes também são diferentes. Cada um gosta e identifica-se com a sua comunidade”.
celho, a Sociedade Filarmónica Fraternidade de Carnaxide, reformar o Núcleo Antigo de Carnaxide, criar mais habitação jovem no núcleos antigos, circuitos pedonais e ainda um parque de skate em Linda-a-Pastora, circuitos pedonais”. Mas, como tudo, “dependemos da situação financeira”. Porém, “com criatividade e engenho e trabalho, consegue-se fazer”.
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O QUE FALTA FAZER “Tudo aquilo que pretendia fazer com pouco, conseguimos executar”, defende Jorge de Vilhena, “mas temos projetos para os próximos dois anos: queremos inaugurar o Centro de Saúde de Carnaxide, que foi uma bandeira do movimento Isaltino - Oeiras Mais à Frente. Sinto-me feliz e honrado de poder, com outros, como Isaltino Morais ou Paulo Vistas, podermos realizar esse sonho para muitas pessoas”. Para o autarca, esta “é uma verdadeira necessidade para a freguesia e deverá estar concluído no final de 2016”. Depois, o presidente da União gostaria “revitalizar a sede da coletividade mais antiga do con-
“NESTE NATAL FAÇA COMPRAS NO COMÉRCIO LOCAL” Nesta época natalícia, apoie e visite o comércio e os serviços da Freguesia de Carnaxide / Queijas.
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Informação Geral
25 de novembro de 2015
Costa do Sol jornal
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DINIS ANTUNES CESSA FUNÇÕES
“A SIMPS continuará a fazer parte da minha vida” Assumiu o cargo em 2001 com uma difícil tarefa de resolver a situação financeira da coletividade. Agora, o presidente cessante da SIMPS vai dedicar-se em exclusivo à junta de freguesia.
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inis Antunes vai deixar a presidência da Sociedade Instrução Musical de Porto Salvo (SIMPS) após 15 anos à frente da instituição. O anúncio foi feito durante as comemorações do 101º aniversário da coletividade e apanhou de surpresa o público presente no auditório. No discurso de despedida, o dirigente lembrou que “há dois anos tinha ponderado não se recandidatar devido ao facto de estar a exercer novas funções públicas” como presidente da Junta de Freguesia de Porto Salvo. Contudo, e por não se considerar “um homem de virar as costas aos problemas, decidiu concluir os assuntos importantes que tinha então em mãos”. Em concreto, “a preparação das comemorações do centenário, as obras no edifício e a sua legalização”. Recorda Dinis Antunes que para o efeito “foram nomeadas duas comissões, ambas constituídas por vários sócios e coordenadas pelo presidente da Assembleia Geral da SIMPS, Manuel Roldão. A primeira tinha como objetivo ajudar a criar condições para a realização do centenário, que se tornou um sucesso. A segunda tinha a responsabilidade de proceder ao desenvolvimento e consequente legalização do edifício”. Desta forma, “além das comemorações do centenário, foi possível criar uma galeria museu, onde se encontra retratada a história da SIMPS. Foi realizada a escritura da legalização e, para concluir, fizeram-se novamente obras urgentes devido aos estragos causados pelo mau tempo do último ano”. PROFISSIONALIZAR Em declarações ao Costa do Sol – Jornal, o presidente cessante afirmou que, quando assumiu a presidência da coletividade, “alterou completamente o seu funcionamento, colocando a SIMPS a Concerto da banda da SIMPS no 101º aniversário
Dinis Antunes com o vice-presidente da CMO, Carlos Morgado, e o presidente da Assembleia de Freguesia Miguel Lopes
desenvolver a sua atividade como uma empresa, com vários departamentos e com responsáveis por cada secção”. Defende Dinis Antunes que, “enquanto as coletividades não entenderem que têm de se profissionalizar e organizar-se a nível financeiro, elas não progridem. Os donos são os sócios, que dirige é apenas o gestor”, sustenta. O que se justifica mais devido ao facto destas coletividades terem tido “anos de ouro”, que se
anos, mas abandonou para cumprir o serviço militar). “Confrontei-me de imediato com alguns problemas difíceis de resolver, entre eles a situação financeira e o mau estado do edifício”. Ultrapassados estes obstáculos, “com perseverança e tenacidade, tudo estava resolvido em menos de um ano”. A SIMPS tinha então “as condições necessárias para se desenvolver”. Exemplos disso foram “o bom funcionamento de todas as atividades existentes (ao ganhar vários prémios nacionais e internacionais), bem como a implementação de novas modalidades, como foi o caso do Ballet”. Entende também que, “para Porto Salvo, é vital ter uma casa como esta. A freguesia não tem uma sala de espetáculo como outras do concelho e a única que existe, e que se dedica à cultura, ao recreio e ao desporto, é a SIMPS”. Como relata o dirigente, “a SIMPS continuou a ser uma entidade de referência nacional no andebol feminino, com vários campeonatos ganhos”. No badminton continua a ter vários campeões nacionais. E a sua Banda de Música foi, até hoje, “a única a ganhar um prémio internacional”, nesta caso na Áustria.
O vice-presidente acrescentou ainda que “a melhor homenagem a Dinis Antunes é fazer a continuidade do seu trabalho, fazer desta instituição uma referência”. A DESPEDIDA Para Dinis Antunes, todas as conquistas só foram possíveis com a ajuda das mulheres e homens que, ao longo destes 15 anos, estiveram ao seu lado. Em especial, “a direção que liderou por estar unida durante estes anos: sem a ajuda e dedicação de todos eles, não seria de forma alguma possível fazer o trabalho que foi conseguido, muito menos manter uma coletividade com tantas atividades em funcionamento, como por exemplo o andebol feminino, badminton, karaté, Crav Maga, ballet, ginástica infantil e sénior, para além da Banda e Escola de Música”, e com mais a caminho, como é o caso da “escola de fado e das danças de salão”. O presidente deseja “demonstrar um agradecimento muito especial a todos aqueles que empenhadamente trabalham e participam para o bem comum da SIMPS: a Banda, seu maestro, músicos e seus familiares, colabora-
Sessão Solene do 101º Aniversário da SIMPS
foram perdendo devido à crise, diminuição dos patrocínios, falta de pagamentos de cotas. Mas para o dirigente, “pior que a questão financeira é a fraca adesão que as coletividades têm”. Em contrapartida, a esperança reside na “adesão muito grande de crianças e jovens”, tanto na escola de música, que pratica preços muito mais reduzidos que o ensino regular, como nas várias modalidades. É também nestas áreas que Dinis Antunes sublinha os feitos alcançados desde que, em 2001, decidiu assumir o desafio de se candidatar à presidência da SIMPS (já tinha feito parte da direção aos 19
Já o edifício da SIMPS, “que naquela altura estava em adiantado estado de degradação, foi reconstruido, tendo sido conseguido para o efeito o apoio da Câmara Municipal de Oeiras”. Precisamente Carlos Morgado, vice-presidente da autarquia, afirmou durante na cerimónia de aniversário da coletividade que “a SIMPS é uma instituição que honra o seu passado e que projeto futuro”. Durante o discurso, o autarca referiu também que, para além de estar “fortemente enraizada na freguesia, a SIMPS tem um papel preponderante no concelho de Oeiras”.
dores, a todos os praticantes das diversas atividades, treinadores e professores, aos sócios e a todas as pessoas que permanecem no anonimato”. Ao cessar funções de presidente da sociedade, Dinis Antunes vai “dedicar-se exclusivamente às suas funções de Presidente da Junta de Freguesia de Porto Salvo”, mas diz que “nunca abandonará a SIMPS, porque ela fez e continuará a fazer parte da sua vida”. Aos sucessores, “deseja os maiores êxitos, esperando que a nova equipa que irá assumir funções possa dar continuidade ao crescimento da SIMPS”.
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Opinião
Costa do Sol Jornal
José Lança-Coelho
25 de novembro de 2015
Nuno Campilho
EÇA E NOBRE
RUSH HOUR
A figura extravagante de António Nobre, recuperou elementos de vestuário caídos em desuso no traje estudantil, como o «fez marroquino» e as grossas camisolas de lã dos poveiros.
Para além de ser um filme, que já vai na sua quarta sequela (com JackieChan e Chris Tucker), com muita pancada e alguns sorrisos, cuja qualidade – duvidosa – não vem ao caso; tem a tradução, literal, para português, de Hora do Rush (??). O que é isto? Perguntarão vocês.
E
sta faceta aliada á sua fama de boémio, não caiu bem entre os professores universitários.
Reprovado por duas vezes na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, e odiando os lentes e tudo o que dizia respeito a esta instituição, foi para Paris, em Outubro de 1890, para se matricular no mesmo curso, mas na Sorbonne. Ao dirigir-se ao consulado português para traduzir e validar as suas credenciais, surgiu-lhe o cônsul que, António Nobre, numa carta a Alberto de Oliveira, descreve do seguinte modo: «… o ‘Padre Amaro’ correu logo com as pernas esganiçadas a dar a dar e de monóculo, com a careta arrepiada de engelhas, muito pálido de olhos pisados…», que não era senão Eça de Queirós. Este, terá simpatizado com Nobre, chamando-lhe «ultralangoroso» numa carta de 14-9-1892 para Oliveira Martins e, noutra de 6-8-1894, em que pergunta a Alberto de Oliveira, se Nobre ainda está em Paris, chamando-lhe «moço encantador», ao mesmo tempo que, o seu desejo era vê-lo para «… justamente lhe repetir quanto o estimo e para bebermos juntos um pouco de Médoc, que é o desconsolado néctar destes tempos…». Nobre nunca soube da existência destas cartas, daí que a sua animosidade contra Eça, nunca tenha desaparecido. A ponte de ligação Nobre-Eça é Luís de Magalhães, que, de acordo com um testemunho de Nobre, Eça terá considerado não um poeta, mas um crítico e historiador, «gostando de comer muito, de dormir muito, vivendo de regalos, quando um artista necessita de ‘tempestades de nervos’ para criar». Daí que Luís de Magalhães não tivesse talento para escrever um poema sobre o rei D. Sebastião. Opinião corroborada por Nobre que, no citado encontro parisiense, terá confessado ao autor de A Relíquia, «não poder aturar os versos» de Magalhães. Eça soube sempre do desejo de Magalhães escrever sobre o rei desaparecido em Alcácer-Quibir, daí que, em Agosto de 1884, lhe chame «Luís Bandarra», curioso é o facto de também António Nobre ter escrito, já na fase final da sua vida, um poema intitulado «Desejado», inserido, incompleto, nas Despedidas, editado postumamente em 1902.
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, nada mais, nada menos, que a tradução que os brasileiros fizeram do título original. Com som teria muito mais piada que os filmes, em si... À Hóra do Rusheee... Enfim, mas não tem nada a ver, desculpem lá. No português, de Portugal, estamos a falar da Hora de Ponta. A hora de ponta que, na 2ª circular, é entre as 7h e as 21h (e, quando há futebol, para aquelas bandas, prolonga-se até à meia-noite), é um termo popularizado no trânsito. Mas, quem diz no trânsito, também diz nas filas para a Segurança Social, nas filas para as repartições de finanças, nas filas para o centro de estágio do Seixal à procura do Rui Vitória, nas filas (futuras) para ir ver a “Guerra das Estrelas – O Despertar da Força” (foi a melhor coisa que escrevi até agora... geek!), nas filas para almoçar no Oeiras Parque,nas filas para picar o ponto na hora de saída em alguns serviços públicos, nas filas para as audiências com o Presidente da República, e por aí. A hora de ponta, na minha vida, é a rapidez com que os neurónios do meu filho mais velho navegam na maionese e a velocidade que eu tenho de empreender para o conseguir acompanhar; é ter de ir buscar o
Vicente ao futebol, duas vezes por semana; é ter de fazer os trabalhos de inglês com o Francisco; é ter de os levar à natação todos os sábados à tarde; e é a verborreia da KeferaBuchmann (é brasileira, né), nos seus vídeos do YouTube (devem pensar que eu também já ando a navegar na maionese, por solidariedade, mas a menina, 22 aninhos,ganha a vida assim). Profissão:YouTuber! 6 milhões de inscritos, 5 milhões de fãs no Facebook e 3 milhões de seguidores no Instagram. A hora de ponta, no meu trabalho, é chegar atrasado a todo o lado (vá lá, poupemme, quem diz a verdade...), é chegar, na 2ª feira, e ter cinco emails para ir repor pilaretes; dois emails para ir reparar calçada; dois emails para ir endireitarsinais de trânsito; um email para ir construir um muro de suporte numa escola; um email para prolongar um corrimão no acesso a um mercado municipal; um email a convidar-me para ir observar o débito de um desinfetante, por parte de uma empresa, numa área canina; um email a convidar-me para ser Juiz de umas festas religiosas e leitor de uma oração durante a respetiva Eucaristia; pelo meio, faço audiências tão diferenciadas quanto a acuidade visual do Jorge Sousa; escrevo excertos de uma ata da Habitágua, E.M.; tratei de me resolverem o problema
do carro de serviço, que ficou empanado à porta de casa (aqui não há Jarbas e a rodagem é quase tão impressionante quanto a brutalidadedo cotovelo do Slimani na nuca do Samaris); fiz uma reunião sobre o orçamento de 2016, para discutir verbas para a atribuição de medalhas, em torneios de clubes amadores; escrevo artigos para um jornal local, etc... E falo “pelos cotovelos” (os meus filhos tinham de ter alguém a quem sair)! Só não abro tanto a boca como o Octávio Machado porque, de entre dizer asneiras e dizer disparates, “venha o Diabo e escolha”, embora eu seja useiro e vezeiro nestes últimos (falar de Jesus dá-me azia, como já devem ter percebido). Profissão: “tótó, feio, porco, parvo, estúpido, parvalhão, otário, caneco e burro que nem uma porta” (com a devida vénia ao Vicente, porque é o que ele, “carinhosamente”, chama ao irmão. Não se enganem... são 7 anos... e eles “adoram-se”!). Andou um gajo a tirar um MBA para isto?? Acho, mesmo, que vou virar Youtuber...
Maria Clotilde Moreira
Banalidades Os meios de comunicação social todos os dias nos bombardeiam com assuntos importantes e nos esmagam com “temas” que nos vão entretendo e as banalidades do nosso dia a dia estão a tornarem-se rotinas.
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or exemplo: com muita frequência os Bancos e Empresas pedem aos clientes para converterem as suas consultas e facturas em “online” e assim pouparem papel… e depois complementam o apelo que com estas atitudes estamos a salvar árvores. Isto é verdade mas ainda há muitas pessoas sem ligação às novas tecnologias. Mas depois enchem-nos as caixas de correio com “publicidade” – a maior parte todas as semanas, apelando a compras com preços especiais… e então agora já não estão sensíveis às árvores??? Neste pequeno exemplo há muitas banalidades que nos passam despercebidas. Aceitamos como rotina normal esperarmos pelo folheto do supermercado para ir comprar… Não estamos preocupados com as árvores porque há uma componente na feitura destes folhetos muito importante: dão trabalho aos que elaboram os preçários, às
tipografias e até aos distribuidores destes papelinhos… e, entretanto, há lixo e muitos folhetos que vão parar aos contentores azuis. Há uns que pensam que os preços deviam ter uma certa estabilidade e não andarem a mudar de semana para semana, mas assim não haveria curiosidade de saber o que está em promoção e as pessoas olhariam as comprar como uma zona cinzenta. Já falei também nesta coisa dos apelos das TV do telefone, telefone… Se esta banalidade tem alguma veracidade todos os dias são entregues alguns mil euros o que ao fim de um mês, e de um ano são milhares… Mais uns extras nos fins de alguns programas e mais um carro de vez em quando. Até o governo continua a dar carros. Temos falta de empregos? Há pessoas sem esperança de estabilidade familiar? Vão-se entretendo com os finais dos programas dos telefonemas.
Uns terão (?) milhares de prémios pelo gasto de sessenta cêntimos mais IVA e outros são esmagados com horários e exigências por uns salários que muitas vezes não chegam para pagar a casa onde dormem. Quando chega a época natalícia multiplicam-se as iniciativas de “solidariedade” que mitigam ligeiramente esta banalidade de falta de empregos, de estabilidade, de esperança num futuro minimamente sonhado. Afinal muito do nosso dia-a-dia é feito de coisas sem importância – as tais banalidades – que nos absorvem e aceitamos e nem damos por elas. E se nos propósitos para o próximo anos incluíssemos uma alínea de atenção à monotonia que nos querem impor e mesmo que nada possamos fazer pelo menos poderemos dizer: “sei que não vou por aí”
Informação Geral
25 de novembro de 2015
Costa do Sol jornal
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SEMANA DA EDUCAÇÃO EM CASCAIS
OPINIÃO
Gala distingue alunos, professores e funcionários Colégio Marista de Carcavelos vence prémio de consagração.
Isabel Magalhães
Homenagem às Mulheres de Cascais
A A
Câmara Municipal de Cascais entregou prémios de mérito aos alunos do concelho e distinguiu professores e funcionários pelo empenho e dedicação no trabalho educativo, assim como as escolas que conquistaram um lugar especial na comunidade. Na Gala
da Educação, que decorreu no Casino Estoril, o Colégio Marista de Carcavelos foi o vencedor do prémio de consagração pelo seu percurso de destaque. Este evento insere-se na Semana da Educação 2015, que irá decorrer até dia 30 de novembro em Cascais, com
a realização de vários encontros e debates. Já na segunda edição, a Semana da Educação pretende colocar as temáticas educativas no “centro da partilha de ideias”, garante Frederico Pinho de Almeida, vereador da Câmara Municipal de Cascais.
ORÇAMENTO PARTICIPATIVO 2015
ESPAÇO SÉNIOR GUILHERME AUGUSTO DE SANTA RITA
Cascais bate recorde
Centro de convívio inaugurado no Estoril
Mais de 55 mil votos na maior participação cívica de sempre em Cascais.
Espaço permite a realização de diversas atividades.
O
Orçamento Participativo de Cascais alcançou mais um recorde. Depois de terminada a votação, foram contabilizados 55 919 votos, “o resultado mais expressivo de sempre”, anuncia a autarquia. Em nota divulgada à imprensa, a câmara de Cascais sublinha que esta edição bateu “todos os recordes de participação cívica, confirmando ser o OP mais votado a nível nacional e o segundo na Europa”. Para Carlos Carreiras, “este resultado só nos pode deixar muito orgulhosos, não só por termos a vontade de melhorar constantemente o processo do OP, mas sobretudo por, em cinco anos, termos crescido sempre de mãos dadas com os cidadãos”. Apesar de um sistema de votação mais rigoroso, o presidente da Câmara Municipal de Cascais afirma que, “mesmo assim, a votação cresceu 36,4% em relação a 2014, quando o OP Cascais já tinha sido o mais votado em Portugal e um dos mais votados na Europa”. De referir que os votos obtidos neste ano representam mais de metade (53,34%) do total de votos obtidos nas quatro edições anteriores (104.821). Na Europa, só o Orçamento Participativo de Paris, que tem cerca de 2,3 milhões eleitores potenciais, registou 66.867 votos, o que, em termos absolutos, supera os votos obtidos no OP Cascais, concelho com 206.479 habitantes. A Sessão de Apresentação dos Projetos Vencedores está agendada para dia 28 de novembro, no Auditório da Boa Nova, no Estoril, às 17h00m, e contará com a apresentação de Aldo Lima, ator de stand-up comedy.
V
ai servir 30 utentes e é já o quinto centro de convívio no concelho de Cascais. O Espaço Sénior Guilherme Augusto de Santa Rita localiza-se no Vale de Santa Rita, no Estoril, e conta com uma cozinha, salas para atividades físicas, artísticas ou de informática e uma área de estar que permite o convívio entre os utentes do centro de convívio e a geração mais nova. Para Pedro Morais Soares, presidente da União de Freguesias de Cascais e Estoril, este espaço “pretende ser um local intergeracional e que permita um envelhecimento ativo”. Já Carlos Carreiras, presidente da autarquia, afirmou que “Cascais e o Estoril, a maior freguesia do país, é um exemplo de coesão social, de solidariedade, de políticas que cumprem os objetivos. Políticas que têm resultados posi-
tivos, não apenas para a freguesia, mas em todo o concelho”. Também presente na inauguração do cento, o ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares afirmou que “a câmara de Cascais percebeu que o que as pessoas exigem dos poderes públicos é acima de tudo um trabalho de proximidade com as pessoas, de inclusão social”. Presentes na cerimónia de inauguração estiveram também alguns familiares de Guilherme Santa Rita, um munícipe ligado às artes, tal como o bisneto. “Sinto-me muito feliz com esta justa homenagem ao meu bisavô. Ele cedeu os terrenos onde agora existe a junta e lutou pelos mais desfavorecidos. Por isso fica aqui um belo registo através deste centro.”
História ensina-nos que, em tempos de crise ou de conflito, é às mulheres que cabe a fatia de leão como suporte da família e da comunidade. A ajuda internacional elegeu-as, há muito, como as receptoras ideais dos alimentos e outros suportes básicos de vida, tendo nelas a garantia de que chegarão às pessoas que têm a cargo, privilegiando a saúde e a segurança dos seus, e não o lucro fácil que os bens de necessidade imediata representam em situações críticas. Com as Festas que se aproximam, celebrando a Natividade e o papel de uma mulher nos acontecimentos que há mais de dois milénios lembram a Humanidade que os grandes valores jamais estão ultrapassados, lembramos aqui um Bairro de Cascais que recorda, nas suas ruas, os nomes de mulheres que se distinguiram pela sua conduta de vida. Falamos do Bairro Santana, nas imediações do Cobre e da Pampilheira, em que todas as artérias respondem pelo nome de uma santa: Ana, Luzia, Rita, Eufémia, Clara, Inês, Marta, Isabel, Teresa, Rosa, Mónica e Joana. Santa Ana, mãe de Maria e avó de Jesus, recorda–nos a importância das gerações mais velhas na transmissão dos saberes e no conforto proporcionado à família. E também a pouca atenção que se presta actualmente à maioria dos idosos, ignorando o imenso contributo que nos facultaram nos seus melhores dias. Santa Luzia, padroeira da visão, relembra-nos a necessidade da visão espiritual, de que todos necessitamos para ultrapassar os nossos obstáculos humanos. Santa Rita, protectora dos enfermos, é uma justa homenagem à vocação curadora de todas as mulheres. Santa Eufémia, figura de fé e sacrificada por ela, lembra-nos a importância de jamais desistirmos daquilo em que acreditamos. Santa Inês, cuja beleza foi motivo de cobiça e a conduziu à morte, traz-nos à memória o abuso a que são frequentemente sujeitas as mulheres. Santa Marta, ou Marta de Betânia, cujo nome significa mestra, é uma justa advogada do papel educador das mulheres, tão frequentemente menosprezado. Rosa de Lima, ou Santa Rosa, tinha o dom dos milagres que com tanta frequência ocorrem, apesar do nosso cepticismo. Santa Mónica foi a mãe de Santo Agostinho, a quem terá transmitido, não só a inteligência, como os valores pelos quais este Santo se regeu. Santa Isabel, a nossa Rainha Santa, também conhecida como a Rainha da Paz, foi um exemplo em muitos dos valores que devemos cultivar. Santa Clara, Santa Teresa e Santa (Beata) Joana de Portugal são exemplos inspiradores neste tempo em que é essencial recordarmos que os bens materiais não são tudo. Não sei a quem se deve a ideia de homenagear com o nome de mulheres Santas este Bairro de Cascais. Sei, porém, que as Mulheres de Cascais, nestes tempos de crise, saberão corresponder aos desafios e seguirem os exemplos de conduta que estas Santas nos legaram.
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25 de novembro de 2015
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Informação Geral
Costa do Sol Jornal
25 de novembro de 2015
DISTINÇÃO
Letras no Ocaso
Cascais é autarquia familiarmente responsável Município recebe prémio pela quinta vez.
A
Câmara de Cascais foi novamente distinguida como “Autarquia + Familiarmente Responsável”. Esta é já a quinta vez consecutiva que o município recebeu a bandeira verde por parte do Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis, uma distinção que premeia a autarquia pela tomada de medidas que facilitam a vida às famílias que vivem no concelho. Segundo Carlos Carreiras, “Cascais é distinguida com este galardão que muito nos orgulha porque reconhece um trabalho continuado em prol da família, de todas as
IRAS
Workshops de tradições de Natal A iniciativa realiza-se na livraria-galeria municipal Verney.
R
ealizam-se, no dia 28 de novembro, dois Workshops de “Tradições Natalícias” na Livraria-Galeria Municipal Verney/Coleção Neves e Sousa, que se situa na Rua Cândido dos Reis, 90, em Oeiras. Um será dedicado aos doces, a partir das 17h30m, e outro de decoração, às 18H30m. A realização destes workshops é fruto de uma parceria entre a Câmara Municipal de Oeiras e a Associação Muxima. A inscrição é gratuita e deve ser feita até ao dia 27 de Novembro, podendo ser efetuada pelo telefone 214 408 329.
famílias”. O edil acrescenta que a autarquia “não pode ser neutra perante as famílias, porque são as estas a célula base da comunidade. A família cria, a família educa, a família cuida e ajuda”.
Pedro de Sá Cascais distinguiu-se por iniciativas promovidas que contemplam apoio a famílias em situação de conflito, parcerias com associações e entidades de apoio a famílias em situação vulnerável, descontos na tarifa da água e na utilização de alguns equipamentos, promoção de atividades diversas para desenvolver em família, entre outras. A autarquia cascalense é uma das 41 distinguidas, entre as 104 que responderam ao inquérito realizado pelo Observatório de Autarquias Familiarmente Responsáveis.
APLICAÇÃO
Oeiras mostra onde são aplicados os impostos Ferramenta já está disponível no site da autarquia.
E
m nome da transparência, a Câmara Municipal de Oeiras desenvolveu a aplicação “Para onde vai o meu dinheiro?”. Esta ferramenta, que já se encontra disponível no site do município (www.cm-oeiras.pt), mostra onde são aplicadas as receitas dos impostos municipais, permitindo aferir a utilidade relativa dos impostos pagos por cada contribuinte, distribuída pelas diversas atividades que constituem competência da Administração Local. De acordo com comunicado do município, “o apuramento da contribuição variável de IRS (5%) tem por base os valores dos escalões anuais definidos nos termos da Lei. Os valores referem-se a dados relativos a 2014”. Como anunciou a autarquia, a aplicação “Para onde vai o meu dinheiro?” foi desenvolvida internamente, com recurso a várias unidades orgânicas.
NATAL
Cascais enche-se de cor e luz Até ao Dia de Reis, a 6 de janeiro.
D
o Mercado da Vila ao Largo da Câmara, passando pela Praça Francisco Sá Carneiro e pelo Jardim Visconde da Luz, as ruas de Cascais já estão a postos para receber o Natal, depois de inaugurada a iluminação. Compras solidárias, venda de artigos artesanais e muita animação nos centros urbanos do concelho são algumas das iniciativas da autarquia para promover o comércio local.
O que murmura uma parede de caliça numa tarde de Verão?
A
inda é cedo. Sim, veem-se poucos carros a circular. E os que se vêem denunciam um sono inconcluso. Talvez mais um sonho: sempre interrompido no limiar de um qualquer oásis. Já de mochila às costas, lancheira numa das mãos, sai para a manhã, acompanhado do pai. Corre para o carro, ainda coberto de noite, sob a sentida vigilância paterna. Leva na mochila o pecúlio do último aniversário para, no intervalo maior, a imaginação soltar-se, e então haverá cavalos, cavaleiros, castelos, princesas, e, quem sabe, algo esquecido no travesseiro abandonado. Senta-se no banco de trás, ainda adormecido, daí o frio, e olha o despertar do mundo, o início de um movimento com o sabor do tempo. Bebe, na sede de um viajante recém-chegado, cada rosto, cada esquina, o aroma a café, as cores expostas na mercearia, a luz infantil e risonha da manhã, e o seu olhar, num espanto sincero, transparece a emoção que o habita. Regressa a casa para almoçar. Leva os livros na mão. Um passo arrastado, que indicia o enfado interior. Será que lhe correu mal a escola? Não será bem isso. Talvez uma outra coisa. Anda cansado. Coube-lhe um papel tão difícil nesta existência: o de actor. Sim, de facto, é esse o seu papel. Aceitou-o sem reservas, sem questionar, como se tratasse de uma inevitabilidade. Triste fado, o seu, pensava, enquanto pontapeava as pedras que se lhe insurgiam no caminho. É tão complexa esta arte de representar! O público exigia-lhe uma personagem confiante, de certezas inabaláveis, mas só o habitam dúvidas. E ele sofre, porque as questões o soterram, mas o público é inflexível. Ainda há aquela colega, onde se demora o seu olhar, sobretudo na aula de Inglês, porque nessa altura o sol nos seus cabelos, nesse ponto deixa de haver tempo, e ele apenas queria comunicar este sentir. Nada mais. Talvez o público seja uma criação sua. Talvez em casa anseiem por um sinal deste sentir. Mas ele permanece em palco, e, desse modo, soma distância. Sai ao entardecer para as compras. Leva a lista, elaborada pela mulher, no bolso. Já sente o cansaço do palco, mas, ainda assim, não o abandonou. Sente, no fundo, que jamais o abandonará. O passo decidido e fluente. Mas, em certos aspectos, denota-se uma desilusão de artista. Isto acontece quando a indiferença se sobrepõe aos aplausos. Entra no supermercado, tira um carrinho, e começa a preenchê-lo. Hoje habitam-no dúvidas de outra ordem. Mais de cariz matemático. Não menos lancinantes que as anteriores. Já tem com quem partilhar o sentir, se bem que seja apologista de certos recatos. Uma das queixas frequentes da sua mulher. O tempo é um inclemente devorador, e, na sua memória, cada vez mais raramente, lhe surge a imagem, numa longínqua aula de Inglês, de uns cabelos alumiados: essa memória derrota o tempo. A isso chama-se viver. Após o jantar, sai para passear o cão. E não só. Também lhe facilita a digestão. Ela permanece diante do televisor (grita-lhe um: Vai com cuidado! Lembra-te da tua bacia!), e ele resmunga, na surdez de lábios fechados, por este desvelo das suas fraquezas. Talvez ainda um pouco de si no palco. Sim, há promessas que cumprimos. Talvez as mais oportunas. O cão na ânsia de rua, a puxá-lo, ele a tentar refrear os ímpetos do animal, uma luta diária e repetitiva, por fim, a porta abre-se, saem ambos para a noite, e, aí chegados, cada um, de certa forma, saboreia aquele resquício de liberdade. Ele, cada vez mais afastado dos palcos, compreende aquele instintivo anseio do cão. É apenas a natureza a cumprir-se: o animal com a lonjura. Se tivesse descido há mais tempo do palco, talvez… Sim, talvez, tivesse derrotado mais vezes o tempo. E tivesse aberto mais portas na vida. Agora é tarde. A compreensão só nos bate à porta, após a partida do ilusório. Já não ostenta no olhar um espanto sincero. Apenas um cansaço acumulado por uma teimosia vinda do desconhecido. Já não se revolta. Apenas encolhe os ombros. Compreende, agora, a condução cautelosa do pai. Àquela hora da manhã, talvez, parte dele, ainda povoasse o travesseiro. O pai sempre preferiu a frescura das sombras à inclemência quente da luz. Talvez, por isso, sorrisse com mais facilidade. É curioso: nunca lhe perguntou o porquê de uma mochila tão cheia. Volta para casa, e jura, para si, que vai arranjar uma forma de ver o luar a perder-se num certo cabelo. E de, assim, vencer, nem que seja pela última vez, o tempo. Talvez aí, o seu olhar ostente um espanto sincero, e lhe permita transmitir emoções há demasiado tempo adormecidas.
Empresas
25 de novembro de 2015
“MARIAS DA ROUPA”
Costa do Sol jornal
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CENTRO EMBALAIÊ
Uma lavandaria para todos Desenvolvimento infantil e familiar através da dança no Monte Estoril Lavar e secar roupa não tem de ser um sacrifício. A “Marias da Roupa” é um exemplo de como as lavandarias self-service podem ser acolhedoras e proporcionar bem-estar.
H
á quatro meses no coração do Monte Estoril, a lavandaria self-service “Marias da Roupa” é já um sucesso. Uma das mentoras do projeto conta que tudo surgiu da própria necessidade das sócias. “Depois de usarmos os serviços de uma lavandaria self-service durante algum tempo, percebemos que lavar e secar a roupa em casa já não nos fazia sentido”, explica Patrícia Rodrigues. “Já não tínhamos estendais montados e cheios em permanência, já não perdíamos horas a tratar da roupa e até as contas da eletricidade e os custos com detergentes baixaram”, recorda. Ou seja, fizeram “tanta publicidade aos benefícios de uma lavandaria self-service” que rapidamente perceberam que tinha chegado a altura de abrir a “Marias da Roupa”. O principal objetivo foi “criar um espaço diferente e acolhedor, onde as pessoas pudessem deixar a roupa a lavar, secar ou passar, enquanto podem tratar de outros compromissos, sem preocupações”. E em casa de Marias, são elas que dominam: “Maria Manjerica” e a “Maria Papoila” são as máquinas de lavar de 8 kg, a “Maria do Mar” a de 16 kg. Para a secagem, a “Maria do Sol” e a “Maria Morena” são as máquinas de serviço. Há ainda a “Dona Maria”, nome dado ao serviço de engomadoria. Para Patrícia Rodrigues, não há um grupo de utilizadores restrito. “Consideramos que todos são um potencial cliente. Existem pessoas que só utilizam a secagem, outros que usam apenas a engomadoria ou os que têm máquinas de lavar em casa mas que estão avariadas. Visitam-nos também os clientes que só lavam e secam peças grandes, como edredons, os turistas e até empresas”, afirma. Na opinião da empresária, são muitos os
fatores que distingue a “Marias da Roupa”. Em primeiro lugar, “um ambiente onde as pessoas se sentem confortáveis enquanto aguardam que a roupa esteja pronta”. Depois, “um ambiente acolhedor garantido por uma pequena esplanada interior, com wi-fi gratuito e uma grande variedade de revistas e livros, mas também onde poderá colorir mandalas relaxantes”. Outra das apostas foi também a decoração, “com um design atrativo, simples e que transmite bem-estar”. Para além das mentoras Patrícia e Fernanda, a equipa “Marias da Roupa” é ainda composta pela engomadeira Disa. De forma a dar resposta a outras necessidades dos clientes, “a empresa estabeleceu parcerias com uma costureira para pequenos trabalhos de costura e com uma empresa de lavagem a seco”. Para o futuro próximo, o foco de Patrícia Rodrigues está em tornar a loja do Monte Estoril cada vez melhor: “contem connosco para inovarmos sempre no sentido de correspondermos às necessidades dos nossos clientes”.
Av. de São Pedro, 14, Loja D - Monte Estoril | 2765-445 ESTORIL 919 468 783 / 914 450 110 | geral@mariasdaroupa.pt | mariasdaroupa.pt
De um projeto móvel nasceu um centro em Algés, onde mães, bebés, crianças e famílias podem encontrar na dança e na psicomotricidade uma base sólida de crescimento.
A
berto desde setembro de 2015, o CENTRO EMBALAIÊ nasce de um projeto que teve início precisamente um ano antes. O projeto Embalaiê – A Dança no Desenvolvimento Infantil tem como objetivo “promover o desenvolvimento desde a fase intrauterina até aos seis anos de idade, onde a psicomotricidade e a dança são motores fundamentais”. Como explica Tatiana Perrone Dolores, criadora do projeto, a ideia passa também por “fortalecer o vínculo familiar sendo por este motivo que as aulas são feitas maioritariamente com os bebés e crianças e seus cuidadores (pais, avós, tios, etc. )”. Por outro lado, “o EMBALAIÊ tem como missão dar um suporte teórico, emocional e relacional às famílias sobre o desenvolvimento infantil e sobre o papel das artes na educação das crianças, fazendo com que as famílias possam juntas olharem-se com amor e com isso serem seres humanos mais completos e felizes”, sustenta a fundadora. Inicialmente, o EMBALAIÊ funcionava como projeto móvel, deslocando-se às creches, escolas, colégios e espaços de dança quando solicitado. Mas a necessidade de um “espaço mais apropriado para as atividades desenvolvidas” levou a equipa à inauguração do CENTRO EMBALAIÊ, embora ainda tenham o serviço móvel. E é aqui, em Algés, que Tatiana Perrone Dolores encontrou o local ideal para disponibilizar atividades para toda a família. Destaque para a PREPARAÇÃO PARA O PARTO, “um programa de oito sessões teórico-práticas e sessões de Dança e Meditação para Grávidas, onde a mãe entra em profundo contacto consigo, com a maternidade, e
especialmente com o bebé, fortalecendo a vinculação entre mãe e bebé e potenciando um desenvolvimento fetal equilibrado e harmonioso”. Depois a área de DESENVOLVIMENTO DO BEBÉ, através da dança e da psicomotricidade, “onde o objetivo é promover o desenvolvimento global (motor, social, cognitivo e linguagem) dos bebés dos 0 aos 3 anos de idade. Outra das atividades mais solicitadas é a RECUPERAÇÃO PÓS-PARTO, na qual, esclarece a mentora, “a mãe recupera a nível físico, emocional e mental sempre com a presença do bebé, tendo aulas de dança, yoga, pilates e ginástica pós-parto”. Destinadas às crianças dos 4 aos 12 anos, o CENTRO EMBALAIÊ promove também aulas para o DESENVOLVIMENTO INFANTIL E JUVENIL, onde é focado “o desenvolvimento psicomotor pela dança”. Mas neste centro há também espaço para jovens com mais de 13 anos, adultos, seniores e pessoas com necessidades específicas, sejam motoras, sensoriais, emocionais e cognitivas, mas também um conjunto de workshops e formações ao longo de todo o ano. Tatiana Perrone Dolores ocupa-se atualmente de grande parte das atividades mas tem como objetivo a curto prazo de “dar formação a outros profissionais da área do desenvolvimento infantil, de forma a poder aumentar a equipa do EMBALAIÊ”. Contudo, o centro conta já com a colaboração de profissionais de diversas áreas: Yoga, Pilates, Dança, Psicomotricidade, Terapia da Fala, Enfermagem, Doula, Nutricionismo, Psicologia, entre outras.
Rua Quinta de Santa Marta, nº 8 A | Alto de Algés 215 838 240 / 917 561 383 | info@embalaie.com | www.embalaie.com
Ficha Técnica Costa do Sol - Jornal Regional dos Concelhos de Oeiras e Cascais • Proprietário e Editor: Labirinto de
Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 91
250 48 82 | 21 156 99 42
Diretor: Carlos Gaspar da Silva Redação: Carlos Silva, Henrique Jorge Santos, Bárbara Teixeira (estagiária) E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: José d’Encarnação, José Lança-Coelho,
Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Pedro Guilherme, Rui Rama da Silva e Sofia Pracana Secretariado, paginação e logística: Teresa Prada Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ Publicidade: Dina Oliveira E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense
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Clube Nacional de Ginástica Modalidades praticadas no C.N.G. Ginástica Infantil • Ginástica Formativa Ginástica Acrobática • Trampolins Ginástica Ritmica • Ginástica de Manutenção Feminina Step Local / Total Mix • Fitness • Ginástica Localizada Dança Clássica • Dança Fitness • Zumba • Stretching Pilates • Yoga • Natação / Hidroginástica Musculação / Cardiofitness • Aikido • Capoeira Judo • Karaté • Taekwondo • Taekwondo Infantil Shorinjikempo Futebol • Voleibol (Escolas e Competição) Ténis (Escolas e Competição) • Tiro com Arco Bridge • Academia de Música
Piscina
Ginásios Musculação / Cardiofitness Campo de relvado sintético
Campos de Ténis Cobertos
Rua Machado dos Santos,112 2775-236 PAREDE T.: 21 457 10 10 • 91 986 96 77 | www.clubenacionaldeginastica.pt
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CSJ 1987
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Cultura
Costa do Sol Jornal
Os Meus Livros
25 de novembro de 2015
CIDADELA DE CASCAIS
Presépios de Maria Cavaco Silva em exposição Receitas da mostra revertem a favor da Fundação “O Século”.
Jorge Fonseca de Almeida
As Mulheres da Fonte Nova por Alice Brito
U
ma cidade de província, Setúbal, pobre, explorada por estrangeiros, vivendo dependente de uma única indústria, sentindo o peso da miséria que se perpetua sob a vigilância apertada da polícia política, imersa numa moral hipócrita, mesquinha e beata. Um bairro especial, o Troino, com o seu Largo da Fonte Nova, com o seu ambiente típico de casa de homens pescadores e mulheres operárias conserveiras, com a apertada solidariedade entre a sua gente, com a fome a espreitar, com a sua topografia apertada, as suas ruas estreitas num desordenamento espacial. A saga de várias mulheres ali “nadas e criadas” que atravessa todo o terceiro quartel do século XX. Um livro interessante com um certo sabor, que saudamos porque necessário nos dias que correm, a um regresso ao realismo mas que peca pelo final inverosímil, pouco inspirado e que é a milionésima repetição de um tema já muito glossado, e por uma visão política sectária.
É já a partir de 29 de novembro que o Palácio da Cidadela em Cascais apresenta a exposição “O Presépio – Coleção de Maria Cavaco Silva”. A mostra, que conta com o apoio da autarquia local, poderá ser visitada até 10 janeiro de 2016, de terça a domingo, das 10h00m às 18h00m. Esta mostra, que se realiza desde há sete
anos, dá a conhecer uma variedade de representações iconográficas da natividade, contribuindo, com as suas receitas, para uma instituição de solidariedade social de grande prestígio e visibilidade, este ano, a Fundação “O Século”. A coleção de Maria Cavaco Silva reúne peças de diversas proveniências, tais como o Chi-
le e Tailândia, até aos centros tradicionais de produção presepista por-
27 A 29 DE NOVEMBRO
CASCAIS
Mercado do Mel em Cascais
Maratona de Coros com entrada livre
Evento vai ter uma exposição dedicada à produção do alimento.
É
mais uma iniciativa do Mercado da Vila. Desta vez o mel vai ser o centro das atenções entre 27 e 29 de novembro, numa feira que recebe apicultores de várias regiões do país. O Mercado do Mel vai receber pela primeira vez uma exposição dedicada à produção do mel que dará a conhecer as etapas da origem deste alimento e alguns dos materiais menos conhecidos do público, como cortiços, fumigador, centrífugas, decantadores, entre muitos outros apetrechos que fazem parte do dia-a-dia dos apicultores. Com entrada livre, o evento conta ainda com uma mostra de artesanato com cerca de 40 expositores, uma zona infantil e um programa de animação com atuação de várias bandas e ranchos.
SÃO DOMINGOS DE RANA
A FAVOR DOS BOMBEIROS
Noite de fados solidária
J
untar os mais variados coros representativos do concelho de Cascais. Será esta o grande objetivo da iniciativa promovida pela câmara municipal e que irá decorrer no próximo sábado, 28 de novembro, entre as 11h00 e as 19h00. A Maratona de Coros realiza-se em quatro espaços distintos: Centro Cultural de Cascais, Museu Condes de Castro Guimarães, Museu do Mar e Igreja Matriz de Cascais. A entrada é livre.
FESTIVAL OEIRAS A LER
A iniciativa da Câmara de Oeiras decorre nos dias 27, 28 e 29 deste mês na biblioteca municipal.
“
Carcavelos volta a receber iniciativa.
O
Música coral em Cascais no próximo dia 28 de novembro.
Cascais já tem uma bedeteca Ano de 1975 em debate Espaço recebe nome do munícipe José de Matos-Cruz.
Quartel dos Bombeiros Voluntários de Carcavelos e de São Domingos de Rana recebe dia 28 de novembro, a partir das 22h00m, a Noite do Fado em Carcavelos. As receitas revertem a favor dos soldados da paz da corporação. Isabel Figueiredo, Maria da Paz e Cândida Saldanha são alguns dos fadistas que vão atuar nessa noite. As entradas têm um custo entre cinco a seis euros.
tuguesa, como Barcelos e Estremoz. Para além de peças de artesanato,
a coleção integra artigos de valor simbólico, produzidas por instituições de solidariedade social. Cerâmica, madeira, lata, barro, azulejo, cortiça são algumas das matérias -primas que dão corpo aos cerca de 250 presépios apresentados nesta exposição, selecionados a partir de um vasto espólio que reúne atualmente quase 600 peças.
J
á foi inaugurada a bedeteca da Biblioteca Municipal de São Domingos de Rana. Batizada de José de Matos-Cruz, munícipe e conhecedor em banda desenhada, a bedeteca reúne o essencial da coleção que já existia na rede de bibliotecas da autarquia e que, para além deste género literário, reúne também obras sobre cartoon ou ilustração. Alguns dos documentos foram doados este ano por José de MatosCruz, figura que tem impulsionado a leitura deste género literário, especialmente na Biblioteca Municipal de São Domingos de Rana. Segundo a autarquia, “a ideia da criação de uma bedeteca surge da firme convicção que a banda desenhada contribui para a promoção do livro e da leitura junto de todos os públicos”.
PREC: Processo de Recordação em Curso” vai ser o tema da primeira sessão do “Festival Oeiras a Ler - Fique na História”, que decorrerá entre 27 e 29 de novembro na Biblioteca Municipal de Oeiras. Tal como anuncia a autarquia oeirense em comunicado, esta é a primeira edição de um evento “dedicado ao romance e ensaio históricos, como forma de memória coletiva, abordando em cada ano uma data marcante, um acontecimento relevante ou um período histórico”. A presente edição será dedicada ao ano de 1975, data decisiva para a nossa história recente. A primeira sessão terá como convidados Adelino Gomes e Joaquim Furtado, estando marcada para as 21h30m do dia 27. Ao longo dos três dia, nomes como Francisco José Viegas, Cesário Borga, Helena Vasconcelos, Natália Luiza, João Tordo, João Valente, Bruno Vieira Amaral e Tiago Rebelo vão também contribuir para as mesas de debate, onde serão abordados temas como o fim do império e a entrada na Europa, a ponte aérea e o verão quente. A entrada é livre, limitada à capacidade da sala.
Desporto
25 de novembro de 2015
Costa do Sol jornal
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FUTEBOL | Taça de Portugal
TÉNIS
Estoril após vitória difícil nas Caldas prepara viagem a Paços de Ferreira
Equipa feminina do CETO campeã nacional 1.ª divisão
N
ão foi fácil a passagem do Estoril Praia à eliminatória seguinte da Taça de Portugal, o golo de Dieguinho, aos 22 minutos, na altura contra a corrente do jogo, deixa a formação de Fabiano Soares à espera de saber qual o senhor que se segue nos oitavos de final, sorteio que está mar-
cado para esta quinta-feira na sede da Federação Portuguesa de Futebol. Entretanto a Liga NOS está de regresso este fim de semana, com os canarinhos a viajarem à terra dos móveis, onde no domingo, às 18h30, defrontam o Paços de Ferreira. Recorde-se que o Estoril Praia ocupa neste momento a
9.ª posição, com 14 pontos, os mesmos da formação pacense, que segue em 6.º lugar.
Resultados: Nacionais Jovens/JunioresI Divisão – AD Oeiras-Portimonense, 0-1. II Divisão – Estoril Praia-FC Alverca, 0-0; Sporting de Linda-a-Velha-1.º Dezembro, 1-2. Juvenis – FC Alverca-Estoril Praia, 0-4; Sporting-Sporting de Linda-a-Velha, 1-0; AD Oeiras-Almada, 1-2. Iniciados – Estoril Praia-Benfica, 0-4; AD Oeiras-ADCEO, 2-0. Nacional Feminino/Seniores – EFF Setúbal-Estoril Praia, 0-5; Malveira da Serra-Quintajense, 0-4.
Q
uatro jogos, quatro vitórias, todas por 2-1, sobre as formações do Lousada TA, Académica de Coimbra, Carcavelos Ténis e CT Caldas da Rainha, permitiram a Ema Pires, Ana Rita Alves, Cláudia Cianci e Patrícia Martins, tenistas do Clube Escola de Ténis de Oeiras (CETO), sob o comando do capitão João Antunes, festejarem o título nacional de equipas 2015, competição que decorreu no Norte do País, na Maia.
Distritais
TÉNIS DE MESA
Porto Salvo vence dérbi com Algés
Leão Tiago Caetano campeão distrital júnior
A
C Porto Salvo-União de Algés era o grande jogo da jornada 8 da divisão primodivisionária, não só porque as duas equipas ainda não conheciam o sabor da derrota, mas porque como dérbi oeirense contou com um espetador
especial, Carlos Morgado, vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras, que como já é habitual ao fim de semana faz questão de acompanhar jogos das mais variadas modalidades no concelho. No final vitória porto-sal-
vense, que a mantém como única equipa sem derrotas e com o pleno de pontos nos oito encontros disputados, já que a formação do GS Carcavelos, também ela sem derrotas até à jornada do passado domingo, caiu em Odivelas.
Resultados: Pró-Nacional – Ericeirense-AD Oeiras, 2-3; Carregado-União de Tires, 2-0; Lourinhanense-Sporting de Linda-a-Velha, 2-1. Honra – Bobadelense-Dramático de Cascais, 4-2. I Divisão – UDR Santa Maria-GS Carcavelos, 2-1; AC Porto Salvo-União de Algés, 3-2; GDR Fontainhas-Operário Lisboa, 3-1. II Divisão – Alcainça AC-Associação da Torre, 2-1; Malveira da Serra-FC Ota, 3-1; GSMD Talaíde-Palmense, 0-3
O
jovem mesa-tenista Tiago Caetano, do Leões de Porto Salvo, sagrou-se campeão distrital em juniores, 3.ª Série, ao bater os 16 adversários que disputavam com ele o título, todos pelo mesmo score, 3-0, somando 48 pontos, acabando ladeado no pódio pelo seu companheiro de equipa Diogo Miranda, com 46 pontos, apenas com uma derrota, com o 4.º lugar final a ser ocupado por outro atleta do concelho de Oeiras, Bruno Fernandes, da União Recreativa do Dafundo.
FUTSAL | Liga Sport Zone
KARATÉ
Leões e Lombos entre os últimos
Atletas da AHBVA no pódio em Quarteira
H
avia a ténue esperança que Leões de Porto Salvo e CRC Quinta dos Lombos regressavam de Vila do Conde, com o Rio Ave, e de Pés do Chão, com o CS São João, com alguns pontos na bagagem, mas não. Ambas as formações da Linha tiveram o pássaro na mão mas deixaram-no fugir nos instantes finais das partidas, os porto-salvenses aos 33 minutos venciam por 2-3 e acabaram derrotados por 5-3, os carcavelenses, que foram os primeiros a marcar, soçobraram aos 34 e 39 minutos (3-1). Nos derradeiros lugares da tabela, o CRC Quinta dos Lombos em 11.º, o Leões de Porto Salvo em 13.º, vão receber este sábado, dia 28, o Belenenses, às 16h00, em Carcavelos, e o CS São João, às 19h00, em Porto Salvo, encontros que fecham a 1.ª volta do nacional maior do futsal nacional.
Resultados: Taça de Portugal Masculina – CDR “Os Vinhais”-Cruzado Canicense, 8-6; GD Arenense-Reguilas de Tires, 5-9. Taça de Portugal Feminina – GRF Murches-Os Paulenses, 1-3. Nacional Sub-20 – Leões de Porto Salvo-Sonâmbulos, 9-0. Distritais Masculinos/Honra – CF Sassoeiros-Oriental Recreativo, 6-1; AC Ciências-Unidos de Leceia, 6-1; Estoril Praia-Centro Ribamar, 5-2. <B>Distritais Femininos/Honra</B> – Reguilas de Tires-Varge Mondar, 5-2.
ATLETISMO
“Troféu CMO-Corrida das Localidades” arranca este domingo em Porto Salvo
O
“Troféu CMO-Corrida das Localidades 2016”, sob a égide da Câmara Municipal de Oeiras, regressa aos velhos tempos ao iniciar as suas 12 provas este ano, com a primeira, que era uma das últimas, o GP de Porto Salvo, numa organização conjunta do Leões de Porto Salvo e da Divisão de Desporto do Município, a dar o pontapé de saída este domingo, dia 19, às 9h30. A segunda prova, o GP de Barcarena,
vai decorrer igualmente em 2015, a 20 de dezembro, as restantes vão ser disputadas em 2016 conforme o seguinte calendário: 10 janeiro – GP Valejas (Valejas AC) 31 janeiro – GP Queluz de Baixo (GRD “Os Fixes) 21 de fevereiro – GP Ribeira da Laje (GRDRibeira da Laje) 6 de março – GP Leião (GRCD Leião) 13 de março – GP Tercena (GR Tercena) 3 de abril – GP Leceia (Unidos de Le-
ceia) 25 de abril – GP Vila Fria (CD Juventude União Vila Fria) 15 de maio – GP Outurela (AM 18 de Maio) 29 de maio – GP Lina-a-Pastora (Linda-a -Pastora SC) 10 de junho – GP Estádio Nacional (NúcleOeiras)
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o passado sábado seis atletas da equipa da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcabideche (AHBVA) marcaram presença na 3.ª jornada da Liga Olímpica da Federação Nacional de Karaté Portugal, que teve lugar na Quarteira, Algarve, prova em que se destacaram o júnior Tiago Almeida, vencedor em Kumite, e o sénior Jamilson Júnior, 2.º classificado em Kumite, e os cadetes Rodrigo Inácio e Nuno Bragança, respetivamente, vencedor e 4.º classificado em Kata. RESULTADOS Hóquei em Patins: I Divisão – Paço de Arcos-AE Física, 2-5. II Divisão – AD Oeiras-Biblioteca IR, 9-3; Juventude Salesiana-Alenquer e Benfica, 5-4. III Divisão – GRF Murches-CP Beja, 5-6; GDR “Os Lobinhos”-Parede FC, 3-10; CN Setubalense-Dramático de Cascais, 5-3. Andebol: Masculinos/II Divisão – ADC Benavente-GM 1.º Dezembro, 24-22. III Divisão – CF Sassoeiros-Ginásio do Sul, 31-28. Basquetebol: I Divisão Feminina – Sport Algés e Dafundo-GD Gafanha, 71-59. Proliga Masculina – SL Benfica B-Estoril Basket, 93-81. Râguebi: Divisão de Honra – CR Arcos de Valdevez-Cascais Rugby, 18-40. Sub-18 – CF Belenenses-Saint Julians, 16-15; Sintrense-Dramático de Cascais, 0-146. Sub-16 – Belas RC-Dramático de Cascais, 0-71; Escolinha da GalizaSainte Julians, 7-43. Voleibol: II Divisão Masculina – CS Marítimo-CV Oeiras, 0-3; CV Lisboa-CN Ginástica, 0-3; CS Marítimo-CV Oeiras, 3-1. II Divisão Feminina – CN Ginástica-Escola Filipa Lencastre, 3-0.
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A “Cozinha d’O Século” é uma aposta da Fundação “O Século”, no âmbito do empreendedorismo social. Trata-se de uma das novas áreas de negócio criadas com o objectivo de gerar receitas para financiar a nossa vasta obra social.