Costa do Sol Jornal | 26 Agosto 2020 by Costa do Sol Jornal

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Quarta-feira | 26/08 de 2020 | Ano VII | N.º 325 | €0,01 | Diretor: Henrique Jorge Santos BESSONE BASTO EM ENTREVISTA

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Leve o Jornal sempre consigo

“Oeiras ajudou-me a não deixar apagar a minha chama” Pág. 02 e 03

MAIS ESTACIONAMENTO EM OEIRAS

ISALTINO ANUNCIA MAIS HABITAÇÃO

TURISMO É APOSTA EM CASCAIS

Isaltino Morais anunciou mais 1500 luga res de estacionamento até ao final deste ano. O autarca revelou a medida durante a inauguração do novo parque situado no Parque dos Poetas. Pág. 08

Câmara de Oeiras e o Governo assinaram acordo para a construção de 500 fogos. A medida traduz-se num investimento de 100 ME e foi aprovada pela Secretaria de Estado da Habitação. Pág. 21

A autarquia e várias entidades do setor assinaram um protocolo para promover o turismo no concelho. As medidas passam pela isenção de taxas e autocarros gratuitos para os visitantes. Pág. 23

Informação Geral

COSTA DO SOL JORNAL

26/08 a 01/09 de 2020

ENTREVISTA COM BESSONE BASTO, O “SENHOR ECLETISMO”

“ESTE VÍCIO QUE TENHO DO DESPORTO AJUDOU-ME A VENCER”

O super medalhado e titulado atleta esteve à conversa com o Costa do Sol Jornal. Uma entrevista na qual António Bessone Basto fala do melhor que o desporto lhe trouxe à vida. Um “vício” que só “lhe fez bem”.

“

Que a leitura da sua história de vida nos inspire a colocar mais intensidade naquilo que fazemos, a persistir e a melhorar, por forma a libertarmos o nosso melhor potencial”. A frase é de Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras. E podemos lê-la no preâmbulo do livro “Vontade de Vencer”, a biografia de António Bessone Basto. Lançado em novembro do ano passado, a obra tem quase 500 páginas, escritas por David de Carvalho. “Com o livro pretendi encerrar um ciclo”, diz Bessone Basto ao Costa do Sol Jornal. O “Senhor Ecletismo”, como lhe chama Isaltino Morais nesse preâmbulo, quer agora transmitir aos mais jovens os valores do desporto que aprendeu, “fazendo palestras em escolas, falar com os pais tam-

bém”. Oito anos foi o tempo que, em conjunto com David de Carvalho, demorou a completar a biografia. “Chorou e riu muito”, conta. E confessa que gostava que lessem esta biografia como se bebessem um bom vinho: “devagar, para ir degustando, para se aperceberem o que é a vida, cheia de altos e baixos”. E essas vitórias, e derrotas, que jamais as desvaloriza, começaram bem cedo. “Nasci praticamente morto, salvo por uma parteira e cheio de problemas motores” dá conta. Mas o desporto foi desde cedo um refúgio para as dificuldades. “Naquela altura quem é que sabia o que era um disléxico? Queria estudar, não conseguia. Sofri muito e a minha revolta canalizei-a para o desporto”.

Rodrigo Bessone Basto, avô de António, foi fundador do Sport Algés e Dafundo em 1915. O desporto parecia inevitavelmente o seu futuro. “Os meus colegas de escola gozavam”, relata. E então, cedo percebeu que, “com trabalho, conseguia ser igual ou melhor que os outros”. Já com a natação como a modalidade que lhe ocupava a maior parte do tempo nos verões, António Bessone Basto fez a primeira Travessia do Tejo com apenas oito anos. Um feito para a época. “Era gordinho e passava muitas horas dentro de água. Não tinha frio. Nadava quilómetros nas piscina do Sport Algés e Dafundo e nas praias da Costa da Caparica”, lembra. Perto da data da prova, o pai resolveu consultar um médico, que aprovou a participação da criança na prova. “’Se sentires

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cansado, vem para o barco. E não quero sprints”, dizia o pai do atleta na altura. “No fim da prova, quando cheguei a terra, tinha tudo à volta de mim. Na altura não me apercebi do feito. Foi aí que percebi que, com trabalho, conseguia ser igual aos outros e suplantá-los”, repete. O Sport Algés e Dafundo foi então a sua “rampa de lançamento”. Recorda-nos Bessone Basto: “foi na natação foi onde eu fui olímpico”. Mais tarde, o treinador Alexandre Yokochi, “apesar de eu já estar lançado, ensinou-me a estudar e disciplinou-me”. Mas a gratidão ao clube sente-se a cada palavra de Bessone Basto: “eu ganhei no Algés uma mística que ainda tenho hoje. Durante a minha carreira desportiva, levei comigo essa mística pelos clubes por onde passei”. VALORES “Era um miúdo mexido, atrevido e malandro. Mas tinha algo que hoje se nota pouco na juventude, o respeito pelos mais velhos”, sublinha. “Aprendi estes valores no desporto”. Bessone Basto explica que, ao longo da vida, nunca teve medo do insucesso: “quando perdemos mas fazemos os possíveis para ser o melhor, não há que estar preocupado. É dar os parabéns e pensar na próxima, com mais treino e mais técnica”. Numa frase já usada, mas que reflete o espírito, “o desporto é mesmo superação.” O problema de muitos desportistas não serem melhores, acrescenta, “é o medo de perder”. Para que isso não acontece é “importante conhecer o corpo e não ir além dos limites”. É essa ética de desporto que Bessone Basto que transmitir aos mais novos. O que já não “é genuíno” é o doping. “Sou um exemplo para a juventude. Nunca entrei por caminhos esquisitos. Ainda hoje sou genuíno e continuo a demonstrar que não vale tudo.”, defende.

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Ficou também triste com o que vê nas gerações mais novas. “Como pai de cinco filhos também me culpo, mas vivemos numa sociedade que não é livre por causa do consumo. Não devia ter dado tantos computadores e jogos”, fala. E acrescenta: “quando vejo jovens hoje em dia a dedicar-se de corpo e alma ao desporto fico comovido porque as distrações para os mais novos são muitas”. Num regresso ao passado, Bessone Basto recorda que antigamente os seus colegas treinavam três vezes por semana. “Eu treinava duas vezes por dia, às vezes três, em várias modalidades”. Sabe que, para si, este é “um vício muito difícil de controlar”. Porém, sustenta, “este vício que eu tenho do desporto só me tem feito bem e ajudou-me a vencer”. Mesmo com o foco no triunfo, nunca gostou de deixar ninguém para trás. “Eu gosto de treinar com os mais fracos para os puxar para cima. Gosto de ajudar pessoas a largar a droga. Quero ajudar os mais novos, os mais distraídos. Trazer os que estão ‘em cima do muro’ para o lado de cá”. Refere que tentou buscar para “dentro” da sua biografia uma série de gente que “tapou” ao longo dos anos. “Grandes atletas, que foram meus suplentes. Pela minha maneira de ser, os treinadores gostavam de mim. Talvez pela minha loucura. Quanto mais público havia, mais eu me suplantava”. Bessone Basto confessa: “sinto hoje queao tapar essa gente toda, também tapei os meus filhos”. Com tudo o que fez no desporto, tornou-se num “pai ausente”. Diz que “não podia parar”, pois “tinha de treinar e de trabalhar”. Nunca teve patrocinadores e nunca ganhou “um tostão” com o desporto. Conta a história que no Sporting Clube de Portugal, quando era atleta de andebol, o clube quis pagar-me. “Não quero. Arranjem-me um emprego”, pediu na altura. Depois de muitos anos no Sporting, no qual foi pentacampeão,

deixei de jogar. “Porque não ganhava e precisava de ir trabalhar”.

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RAÍZES Ao longo da sua carreira, o atleta praticou as mais variadas modalidades. A natação, o andebol e a pesca submarina têm lugar de destaque, mas Bessone Basto passou pelo atletismo, rugby, polo aquático, basquetebol, karaté, judo, hóquei em patins e ténis de mesa. “Fiz estes desportos todos porque no inverno não havia natação”, explica. Com mais de duas mil medalhas e troféus, há momentos marcantes na carreira do atleta: a participação em 1961 no Campeonato da Europa em Leipzig, na Alemanha, as vitórias nos Jogos Luso-Brasileiros e a participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 1964. Todas estes marcos ligados à natação.

rações. Eu dou isso tudo de barato. É água que passou debaixo da ponte. O que eu guardo são os amigos que fiz e as vidas que salvei”. Salvou “103 pessoas” de morreram afogadas, mais concretamente. Durante a conversa, vêm-lhe à memória um homem que salvou há muitos anos na Trafaria, mas que recentemente o abordou para lhe agradecer. “Perto da tábua de embarque do barco estava uma pessoa na água. Descalcei-me, mergulhei, trago o homem à superfície. Como estava atrasado para o trabalho, volto ao pontão para ir buscar os sapatos. Resultado: tinham roubado os sapatos. O mais difícil foi fazer com que o diretor da empresa onde trabalhava acreditasse”. Muitas destas histórias são retratadas em “Vontade de Vencer”. Para Bessone Basto, “valeu-lhe a

Foi uma homenagem às raízes. “Este concelho de Oeiras ajudou-me sempre a não deixar apagar a minha chama”. E deve-o, conta, ao “presidente Isaltino Morais e a todos os outros pessoas que estiveram antes dele”. “Por mais que queira fazer pelo concelho, eu nunca vou conseguir pagar o que têm feito por mim”, sente Bessone Basto. O algesino diz que não há não há amor como o primeiro. “Conheci este concelho com quintas e agora isto é um exemplo para todo o país. O que isto tem evoluído!”, exalta. “Quem trabalha para os munícipes tem de pensar mais além. Veja, o presidente Isaltino já está a pensar numa ponte para aqui”. E mostra uma vaidade por Oeiras: “Temos uma zona sem poluição, bem tratada. É um concelho que cresceu muito e está a crescer”.

Sobre os Jogos Olímpicos, lembra-se da “experiência maravilhosa” com apenas 18 anos. “Namorei muito”, confessa. “Fui a campeonatos do mundo e da Europa, mas aquilo é outra coisa”. Contudo, explica-nos: “as pessoas quando falam da minha vida falam dos dois mil troféus que eu tenho, taças, medalhas, condeco-

pena” quando se apercebeu que estavam a assistir ao lançamento do livro mais de 1700 pessoas, num evento que se realizou em novembro de 2019, claro, no Sport Algés e Dafundo. “O segundo clube com mais atletas olímpicos e que paga apenas com amor eterno e profundo”, como se ouve no hino.

O menino que “roubava flores no cemitério para vender na praça de Algés” está agora perto dos 75 anos. “Feliz” por ter lançado a biografia, na qual tem “mais de 200 pessoas a contar histórias”, Bessone Basto garante que não o fez para ganhar dinheiro: “é um testemunho que eu deixo”.

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OPINIÃO

CASCAIS

COMÉRCIO REGRESSOU AOS HORÁRIOS NORMAIS

Autarquia requereu assinatura de carta de compromisso aos comerciantes.

s estabelecimentos comerciais no concelho de Cascais voltaram a funcionar com os horários normais desde que seja solicitado o reposicionamento do horário à autarquia e assinada uma carta de compromisso para o cumprimento das regras de saúde publica. Num despacho, o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, decidiu “autorizar o restabelecimento dos horários anteriormente praticados pelos estabelecimentos comerciais, devidamente licenciados, com as devidas restrições”. Segundo o despacho, todos os estabelecimentos “devem solicitar o reposicionamento do horário, bem como o envio de carta de compromisso, onde assumem o cumprimento de todas as regras e recomendações estabelecidas de distanciamento e saúde publica, para além de todas as normas em vigor para cada um dos setores”.

No entanto, a autarquia de Cascais refere que os estabelecimentos, independentemente da sua natureza, que tenham processos administrativos no município “por via de queixas ou inspeções municipais pré-pandemia, por incumprimento de horário e/ou lei do ruído, manterão as anteriores restrições”. Também aqueles estabelecimentos que possuírem processos administrativos no município por “via do incumprimento das normas e regras estabelecidas durante a fase de pandemia, manterão as atuais restrições”. No documento, Carlos Carreiras manifesta acreditar “numa atitude de todos para encontrar uma vivencia equilibrada e proporcional, mantendo a adoção de regras de distanciamento físico, etiqueta respiratória e utilização de máscara”. A decisão do Conselho de Ministros permite às autarquias fazer

alterações nos horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, de acordo com parecer das forças de segurança e da autoridade local de saúde, deixando de vigorar a obrigatoriedade de abrirem às 10h00m e encerrarem às 20h00m. Com Lusa

AUTARQUIA OEIRENSE APROVA PROTOCOLO

Lançadas as bases para a linha Algés-Lisboa-Loures Estudos prévios iniciais são da responsabilidade do Metropolitano de Lisboa.

Câmara Municipal de Oeiras aprovou por unanimidade, a celebração de um protocolo de cooperação entre os municípios de Oeiras, Lisboa e Loures, a Carris e o Metropolitano de Lisboa. O objetivo deste acordo é avançar com ligação ribeirinha do metro de superfície entre os três concelhos. A celebração deste protocolo viabilizará assegurar uma ligação mais rápida entre as zonas ribeirinhas dos três municípios e as principais interfaces em Lisboa, melhorando a conetividade dos seus territórios”, revela a autarquia em comunicado.

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Após a assinatura do protocolo, cabe ao Metropolitano de Lisboa desenvolver, no prazo de 14 meses, os estudos prévios, a avaliação da viabilidade e a conceção do projeto. À margem desta deliberação, o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, informou que também a linha do SATUO - Sistema Automático de Transporte Urbano de Oeiras Paço de Arcos, Lagoas Park, Taguspark, Cacém continua a ser “uma prioridade, estando em curso a realização de uma auditoria à atual infraestrutura, entre a estação de Paço de Arcos e o Oeiras Parque.

Marés de São Bento Miguel Costa Matos

QUE BOM DESLIGAR EM AGOSTO E NÃO SÓ

mês de agosto é, habitualmente, no nosso país um mês para desligar. O país vai a banhos, não só as suas pessoas como também os projetos empresariais, associativos e também políticos, exceção feita às atividades que vivem desse turismo e que encontram nesta temporada uma oportunidade de negócio que, após o confinamento, se torna tão essencial. As férias de verão são um momento de pausa e de reencontro, com nós mesmos, os livros por ler e os sonhos por concretizar, mas também uns com os outros. Nesta ocasião em que trocamos a espuma dos dias pela espuma das ondas, temos também mais tempo para estar com as nossas famílias, com amigos e também com os estranhos com quem partilhamos uma cidade, um país, enfim, uma vida em comum, reaproximando-nos como comunidade. É por tudo isso que é tão importante valorizarmos as férias que temos. Hoje em dia está na moda dizermos que estamos muito ocupados. Quanto mais ocupados, melhor. Por necessidade ou por aparência, exploramo-nos a nós próprios até que não haja separação entre trabalho e descanso, vida profissional e vida pessoal. O teletrabalho e tele-ensino na época de confinamento levou a que essa separação se extinguisse ainda mais. O que esta filosofia social esquece é que descansar faz-nos bem – não só enquanto pessoas, nem só enquanto sociedade, nem só à economia (dando-nos tempo para consumir, por exemplo), mas também enquanto profissionais. Conhece-se hoje que os períodos de descanso permitem ao cérebro ativar uma função incubadora que nos faz pensar de forma mais criativa e profunda. É uma evidência científica que comprova o que tantos de nós sentem antes e após as férias e que me ocorre sempre lembrar aos demagogos que acham que quem nos governa não devia tirar férias. Esse direito a desligar não se pode limitar a 22 dias por ano. Tem também de ser consagrado no nosso quotidiano, ressuscitando as lutas antigas por uma jornada de trabalho de 8 horas (uma miragem para tantos). Num período em que se adivinha que cresça o desemprego, podíamos socorrer-nos de experiências noutros países de trabalharmos menos horas para mais pessoas poderem estar a trabalhar. Desligar é particularmente desafiante para quem trabalha através de um computador. As conveniências que nos dão os smartphones também abrem a porta a que o nosso patrão ou chefe nos chague a qualquer hora com e-mails ou mensagens de trabalho. Algumas empresas, reconhecendo o desgaste que isto provoca, dão o exemplo desligando os servidores de e-mails à noite. Entretanto o Parlamento precisa de regular por lei o teletrabalho, com a qual contará com uma iniciativa do PS. O tempo a mais que temos nas férias, para nós próprios e não só, deve-nos também levar a pensar sobre a organização do nosso espaço metropolitano. Milhares de pessoas fazem diariamente deslocações longuíssimas para Lisboa e outros centros empresariais para poderem estudar ou trabalhar. Nos últimos anos o nosso concelho tem conseguido captar ensino superior para o seu território mas, ao contrário dos concelhos vizinhos de Oeiras e Sintra, as empresas não se fixam em Cascais. Precisamos de construir um concelho onde quem cá mora possa cá trabalhar, dando-nos mais tempo para usufruir da qualidade de vida que o território, a cultura e as gentes nos proporcionam.

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Opinião

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“Click”

“Palavras e sonhos”

Rui Rama da Silva

Maria Clotilde Moreira

UM TESTEMUNHO DE SOLIDARIEDADE

cabo de ler um livro notável que é um verdadeiro testemunho pessoal marcado pela sinceridade e honestidade, pela profundidade, mas também pela simplicidade e pela singeleza. Falo de “Um Dia Haverá” de António Bagão Félix. O autor trás ao debate um conjunto significativo e prioritário de temas a que nos tempos que correm não podemos ficar indiferentes. Fixo-me em especial num, muito falado, a solidariedade, mas nem sempre encarado e enquadrado devidamente. Tomo a liberdade de citar Bagão Félix na abordagem oportuna desse tema com posições que, assumo, perfilho e defendo, na lógica de que “não há solidariedade nacional sem solidariedade social” e de que “não há solidariedade e bem-estar social sem solidariedade geracional”. Nessa sequência, o autor defende que, “não há solidariedade geracional sem solidariedade familiar”. E perante as fragilidades, vulnerabilidades e exclusões, processo de fragmentação da própria sociedade a que temos assistido, Bagão Félix sublinha a necessidade de uma “renovada ética de solidariedade”. E, nessa perspetiva, “uma nova ética nas relações sociais pressupõe que o social não seja visto como um custo, mas antes como um recurso indispensável para a geração de uma sociedade mais equilibrada”. Para o mesmo autor, a solidariedade deve constituir um valor e não uma qualquer técnica, uma “abstração filosófica ou doutrinária”. “A solidariedade exige o compromisso, envolve-se no contexto, concretiza-se na vivência”. Não é algo que se possa fazer de fora, à distância, sem envolvimento pessoal nem esforço coletivo. Para Bagão Félix, a solidariedade deve ser encarada, vivida, “como expressão de profunda responsabilidade pessoal, (…) como expressão de vida livre em sociedade e não como norma exterior ou imposta, (…) fundamentada em princípios inalienáveis de dignidade da pessoa e não em interesses circunstanciais, (…) praticada como um estímulo activo e não como uma dependência estigmática, (…) como referência de exemplaridade e não como imposição ou constrangimento mais ou menos mecânico, (…) como atitude voluntária, directa, personalizada, criativa e proveniente do coração enquanto sede moral da personalidade”. Bagão Félix alerta igualmente para duas perspetivas que corroem o exercício da solidariedade. A primeira é encara o social “desligado da necessária geração prévia de riqueza” que pode desaguar “em puro e inconsequente utopismo”. A segunda adverte para o fato de que “as preocupações sociais não podem ficar submergidas pelo primado da economia e da produção insensível à realidade social”. E o mesmo autor lembra que “a solidariedade é um bem social de mérito, (…) não se edifica senão por nós, exige o melhor de cada um, sob pena de ser uma aparência ou um simulacro”. Nos tempos que correm o tema dá muito que pensar, particularmente quando se tentam confundir as coisas e chamá-las por outros nomes.

Costa do Sol jornal - Semanário Regional de Oeiras e Cascais Estatuto Editorial: www.facebook.com/CostaSolJornal Fundador: J. Elias Martins Proprietária: Teresa Diana Prada Martins Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. NIF: 510676448 Sede e Redação: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 156 64 55

HABITAR NO MUNICÍPIO DE OEIRAS

á muitas vezes que em Oeiras se escreve e fala de uma politica exemplar para disponibilizar habitação condigna a todos que desejarem morar neste exemplar Município. Mas tem tardado que isso seja uma realidade apesar de entretanto, terem nascido novos bairros Municipais, cooperativas acionadas por alguns sócios, de politicas de apoio a jovens. A comunicação social divulgou e tem estado a pormenorizar o contrato que a Autarquia assinou em Julho último com o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) aderindo ao programa governamental que prevê até 2024 acabar com a chamada “habitação indigna” (Jornal Público de 19 de Agosto último). Também muitas vezes este assunto foi bandeira de outras forças politicas e até já faladas em tempos antigos como a Operação SAAL, mas os avanços nunca tiveram a amplitude necessária para todos os que cá já moravam e deixassem uma boa porta

aberta para aqueles que queriam vir habitar Oeiras. Por isso a interrogação – será agora? – cria novas esperanças. Os pormenores sobre as várias áreas a serem englobadas neste projecto que o Município de Oeiras divulga são na verdade alargados e abrangentes como as residências seniores e profissionais temporários (professores e policias). E voltamos a lembrar a vivenda azul nº. 14 da Rua Manuel Arriaga, em Algés há tantos anos abandonada e que terá sido doada à Santa Casa da Misericórdia que só por insistência de moradores terá levado uma porta nova. Será agora que a Autarquia de Oeiras vai interferir e reverter esse abandono para uma útil utilização? Outro exemplo aqui em Algés de “abandono” de imobiliário é o rés-do-chão (conhecido pelo r/c do Charrua) na Av. dos Combatentes que foi doado à Junta de Freguesia há muitos anos e que continua fechado por não se encontrar “acordo” entre o fim para que

foi doado e o que realmente seria o ideal. Será assim tão difícil sentarem-se as partes e, calmamente encontrarem uma solução que ponha este espaço aberto à população? Vamos fazer votos que este projecto do Município de Oeiras de construir novas casas conjugado com a recuperação de imobiliário abandonado intervindo ou sensibilizando os proprietários para entrarem no mercado seja uma realidade viva e pujante em tempos de hoje. Um factor que nos dá esperança que este mega projecto vai avançar é que haverá financiamento estatal e a Autarquia dispõe também de fundos que podem ajudar ao arranque rápido e não só os nossos jovens vão ter num próximo futuro possibilidade de encontrar casa para morar em Oeiras como todas as classes encontrarão uma morada digna.

Reservas Manuel Machado

OLHÓMETROS E NILÓMETROS

e, enquanto humanos, temos sempre – ao longo da vida - que nos ir avaliando para nos corrigirmos e tentarmos melhorar os nossos níveis de eficácia e de sucesso, quer perante nós próprios, quer perante terceiros, haverá razões para que as instituições, publicas ou privadas, não façam o mesmo? A avaliação é, evidentemente, um exercício útil e absolutamente necessário, já que poderá conduzir à superação de insuficiências detectadas. Importante é definir critérios, mesmo tendo em linha de conta que provavelmente não existem avaliações perfeitas. Em permanência deverá estar, sempre, uma visão em perspectiva - que não se limite apenas a evidenciar uma parte do todo – e uma visão que encare a avaliação como algo em constante desenvolvimento. Limitando a avaliação a partes do todo e deixando-a órfã de prémios, então é como se abandonássemos uma corrida

de fundo a quilómetros da meta. Havendo critérios rigorosos, abrangentes e independentes, assim como prémios estimulantes, contribui-se para um verdadeiro processo de melhoria. Enfim, alegoricamente falando, podemos dizer que a tentativa de saber qual o nível das águas para obviarmos aos perigos que decorrem de uma subida intempestiva das mesmas, só nos engrandece. Afigura-se, além disso, como uma tarefa prudente. Em poucas palavras diria que o importante é sabermos se quem avalia sabe mesmo avaliar ou se privilegia uma espécie de medida sem qualquer exactidão, o chamado olhómetro. Em plena discussão sobre o assunto, o mestre, comedido nas palavras como habitualmente, descarregou perante os seus pares, o exemplo dos nilómetros – poços escavados junto ao mítico Nilo e que tinham as paredes graduadas, justamente para permitir,

FICHA TÉCNICA Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Opinião: Alexandra Domingos, Clotilde Moreira, José d’Encarnação, Manuel Machado, Miguel Costa Matos, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Nuno Lourenço - Diretor Comercial, Bruno Antão e Dina Oliveira

mal se iniciasse a subida das águas, a elaboração das previsões e a posterior actuação em conformidade. Depois, calmo e paciente, incomodado com polémicas programações, falou das jovens e disciplinadas vestais romanas, de arúspices e áugures, gente importante na arte da adivinhação e da interpretação de sinais divinos. No fim, meio sonhador, interrogou: - Avaliar não será também prever? E a avaliação não dependerá também muito da competência de quem avalia? Ambas as interrogações são verdadeiras, concluiu, acrescentando: - É mesmo disso que precisamos!

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OPINIÃO

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PARQUE COM 321 LUGARES INAUGURADO EM OEIRAS

Nuno Piteira Lopes

RESTABELECIMENTO DOS HORÁRIOS É UM PRÉMIO DE BOM COMPORTAMENTO

26/08 a 01/09 de 2020

inda a pandemia não tinha chegado em força ao nosso país, já a Câmara Municipal de Cascais estava a implementar um plano de contenção e proteção dos seus munícipes. Esta proatividade foi fundamental para conseguirmos passar pela, até agora, pior fase da pandemia com o menor impacto possível. Neste processo, para além da dedicação de muitas equipas do universo autárquico, a colaboração dos cascalenses foi determinante para os resultados obtidos. O comportamento dos que cá vivem, estudam ou trabalham foi um excelente exemplo de cidadania. O regresso à “nova normalidade” aconteceu, por isso, de forma progressiva e sem qualquer tipo de dificuldade de maior. Aos poucos, com a ajuda da autarquia, as empresas e o comércio foram retomando as suas atividades. Neste processo de reabertura de serviços, a fim de garantir que todas as normas de segurança estavam a ser cumpridas, a Câmara Municipal de Cascais redobrou sua fiscalização, aumentando os níveis de exigência para uma categoria máxima. Felizmente, os resultados foram muito posi-

tivos. Tirando um ou outro caso pontual, os empresários e comerciantes do concelho responderam à altura que o momento exige, cumprindo com as regras impostas pela DGS e pela autarquia. Esse bom comportamento, para além de transmitir confiança e segurança ao consumidor, foi determinante para que a Câmara de Cascais permitisse que os horários de funcionamento dos espaços comerciais, que não tiveram qualquer infração registada, voltem à normalidade. No entanto, apesar dos indicadores serem favoráveis, esta batalha contra a pandemia ainda não está vencida. E porque o mau comportamento de um pode comprometer a saúde de todos, a Câmara Municipal continuará a fiscalizar, de forma muito minuciosa, todos os espaços abertos ao público, e será implacável com quem coloque em causa todo o esforço feito até aqui. Só venceremos este combate se formos TODOS POR TODOS.

Isaltino promete mais estacionamento até final de 2020 Novo parque é gratuito até 20 de outubro.

s zonas do Jardim dos Arcos e da Figueirinha em Oeiras têm agora uma nova oferta de estacionamento. A Câmara Municipal de Oeiras inaugurou um novo parque com capacidade para 280 lugares de veículos ligeiros, 31 lugares para veículos elétricos, seis lugares para pessoas com mobilidade condicionada, dois lugares para pessoas com mobilidade condicionada em veículo elétricos e dois lugares para motas, num total de 321 lugares. Constituído por dois pisos subterrâneos, a construção situa-se no Parque dos Poetas e o investimento municipal foi de 4 milhões de euros. Para Isaltino Morais, este novo parque de estacionamento mostra que “é neste novo ciclo de desenvolvimento que as coisas estão

a acontecer”. “Para se fazer cidade tem de haver conhecimento, criatividade, planeamento, operacionalidade e, claro, recursos”, sublinhou o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, adiantando que até ao final do ano serão criados, por todo o concelho, mais 1.500 lu-

gares de estacionamento. Este parque de estacionamento será gratuito até dia 20 de outubro, com condições especiais para as primeiras inscrições de avenças (24h, diurnas ou noturnas) e descontos que poderão ir até 20%, sobre o preço de tabela.

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A União de Freguesias Cascais e Estoril é entidade parceira do Programa Crescer a Tempo Inteiro, por delegação de competências da Câmara Municipal de Cascais em 6 Agrupamentos de Escolas, abrangendo um total de 11 escolas: Na Zona de Cascais: Agrupamento da Cidadela: EB 1/JI Cobre e EB 1/JI José Jorge Letria Agrupamento de Cascais: EB 1/JI Areia Guincho e EB 1/JI Branquinho da Fonseca, Básica 2, 3 Cascais Agrupamento de Alvide: EB 1 Nº 4 de Cascais e EB1/JI Manuel Gaião Na zona do Estoril: Agrupamento de Alapraia com EB 1/JI Oliveira Marques Agrupamento S. João do Estoril, EB 1 S. João do Estoril Agrupamento Ibn Mucana: EB 1/JI Raul Lino e EB 1/JI Fausto Cardoso Figueiredo O Programa Crescer a Tempo Inteiro pretende acolher e melhorar o tempo de permanência das crianças do pré-escolar e 1ºciclo nas Escolas Básicas. Este tempo tem vindo a ser cada vez mais apropriado por parte das crianças para uma utilização lúdica e de qualidade; garantindo o direito à livre escolha, à participação, a novas aprendizagens e ao brincar livre e no exterior. Assim, a Junta de Freguesia de Cascais e Estoril dispõe de uma equipa qualificada de técnicos e monitores que disponibiliza ambientes criativos e desafiadores durante os programas AAAF, AEC, Ludobiblioteca e CAF. A Junta de Freguesia Cascais e Estoril tem vindo a dar resposta na área da educação não formal a estes programas, entende a Instituição que é uma mais valia a existência de uma equipa no terreno multidisciplinar, estabelecendo e promovendo a relação escola - família e comunidade. No ano de 2020, no contexto do COVID19, desenvolveu o projeto: Desafios em família, através da página de facebook, permitindo em período de confinamento e encerramento de escolas, promover o Brincar, lançando vários desafios diários No projeto das Ludobibliotecas escolares com abertura à comunidade desenvolvem-se sessões temáticas para as crianças e famílias, privilegiando a leitura, lazer e ludicidade. Dentro das escolas ou no âmbito do projeto de inter-ludobibliotecas; oferecem apoio e suporte educativo e lúdico, e a animação dos intervalos (manhã e almoço) garantindo às crianças um tempo de qualidade e de segurança. Aos sábados estão abertas para todas as famílias na escola ou em espaços públicos na comunidade com diversas propostas. AAAF No programa das atividades de animação e apoio à famílias para as crianças do pré-escolar (AAAF), este programa desenvolve - se no espaço escolar (privilegiando o -exterior) após o tempo de Jardim de Infância, decorrendo entre as 15h00 e as 18h30, dando resposta a cerca de 164 crianças com atividades lúdicas. AEC Atividades de enriquecimento curricular (AEC), desenvolvem-se diariamente após o tempo letivo (maioritariamente entre as 16h30 e as 17h30), e são destinadas a crianças do 1º ciclo. Pretendem promover a brincadeira, jogos e dinâmicas cooperativas, diversidade cultural, gincanas e jogos tradicionais, filosofia para crianças, práticas artísticas, atividades de descontração e relaxamento, entre outras. Nas 10 escolas da parceria frequentam as AEC (por opção das famílias) cerca de 495 crianças. CAF letiva Denominada como Componente de Apoio à Família (CAF), são facultativas para as famílias e acolhem as crianças nas franjas de horário: manhã antes do tempo letivo e tarde, após as atividades de enriquecimento curricular. São um tempo onde as crianças realizam as suas escolhas, privilegiando seu bem-estar sócio emocional, abrangem cerca de 495 crianças. CAF escolares não letivas Compreendem as interrupções letivas, existentes em setembro, natal, carnaval, páscoa e verão (junho e julho). A equipa apresenta temáticas semanais a desenvolver dentro e fora do espaço escolar, sendo que nos meses de junho/julho existe uma frequência aproximada entre 300 a 400 crianças.

CSJ 5364

No período de estado de contingência o funcionamento das CAF das Interrupções letivas de julho e este ano, excecionalmente em agosto com pois foi identificada as necessidade das famílias, revelou ser uma atividade fundamental para as crianças do ponto de vista social, da saúde física e mental e para as famílias que identificaram as CAF´s como um local seguro e de conforto para as crianças.

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TINTAS MARILINA, S.A.

Loja renovada em São Domingos de Rana Empresa celebra este ano o 90º aniversário.

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COSTA DO SOL JORNAL Semanário de Oeiras e Cascais

::: Distribuição especial de 29 de julho :::

Tintas Marilina está presente em Cascais há 12 anos, tendo se mudado para as atuais instalações em 2010. Em 2015 sofreu uma primeira remodelação interior e este ano, em que a Tintas Marilina festeja o 90º aniversário, a Loja de São Domingos de Rana foi ampliada, tendo duplicado a sua área contando agora com 400m2. Para além de uma vasta gama de produtos para as áreas de Construção Civil, Indústria de Mobiliário e Indústria Metalomecânica, também está disponível tudo o que é preciso para uma pintura: acessórios de pintura, materiais para a preparação e proteção das superfícies a pintar, equipamentos de proteção individual e até algumas máquinas. A loja tem máquina de afinação automática de cores - Marilina Mix - que permite afinar mais de 10.000 cores no momento, entre cores leves, médias e fortes. A inauguração realizou-se a 12 de agosto deste ano e contou com a presença de alguns clientes, tendo sempre em atenção as recomendações da Direção-Geral da Saúde, que fizeram questão de demonstrar a sua consideração pela Tintas Marilina e pela equipa de Cascais: o operador de loja Edgar Ribeiro e o técnico comercial Luís Alves. A Tintas Marilina, S.A. faz parte, desde 2006, do universo do Grupo Tintas 2000: Fábrica de Tintas 2000, S.A., Tintas Marilina, S.A., Tintas Norticor, Lda. e Ambrósio & Filha, Lda., com distribuição nacional através de lojas próprias e de uma vasta rede de revendedores, incluindo as ilhas. Disponibiliza um serviço de assistência técnica pré e pós-venda que se traduz no apoio, na definição de esquemas de pintura, na formação a aplicadores, no acompanhamento de obras, na otimização da aplicação de produtos e na resolução de problemas. A Tintas Marilina, S.A. aguarda pela sua visita.

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Informação Geral

COVID-19

Comércio de Oeiras pode estar aberto até às 22h00m Competência da gestão de horários regressou às autarquias da AML.

s estabelecimentos comerciais no concelho de Oeiras podem encerrar às 22h00m, desde o passado sábado, deixando de ser obrigatório o encerramento às 20h00m, devido ao contexto pandémico. “Face aos pedidos formulados pelos vários agentes económicos locais junto do município de Oeiras, foi ponderada a possibilidade do alargamento do horário de funcionamento dos seus estabelecimentos e atividades económicas, face às sérias dificuldades económicas sentidas, em consequência da situação epidemiológica provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2”, pode ler-se numa nota publicada no sítio oficial da internet da autarquia. De acordo com o município presidido por Isaltino Morais, o horário de encerramento dos conjuntos comerciais é fixado até às 22h00m, mas a hora de fecho do comércio de bebidas que não se encontre em conjuntos comerciais é estabelecida até às 21h00m. “As condições para o alargamento faseado do período de funcionamento das atividades económicas no concelho de Oeiras serão revistas no prazo de 30 dias ou caso ocorra uma modificação das condições que determinaram esta previsão”, acrescenta-se na nota. Com Lusa

OPINIÃO

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(Re)Ação Alexandra Domingos

VIAJAR CÁ DENTRO NUNCA FEZ TANTO SENTIDO

os últimos anos habituámo-nos a ouvir campanhas e incentivos vindos de todos os setores a apelar ao turismo interno. Consumir na hotelaria e restauração nacionais tornou-se cada vez mais uma ideia de princípio aos estímulos à economia nacional. 2020 tornou-se o ano em que esta ideia chavão faz mais sentido do que nunca e os portugueses respondem positivamente. Num momento de clara contenção das viagens e das férias, o turismo nacional revelou-se a primeira opção para milhares de portugueses. Governantes e autarcas apelaram a que assim acontecesse, que se evitassem as viagens para fora além do estritamente essencial e que dentro do respeito por todas as normas de segurança aproveitássemos aquilo que é nosso. Não podemos ignorar as enormes quebras de receitas do turismo. É evidente e natural, repete-se pelo mundo inteiro em todos os destinos. Ainda assim é de salutar a enorme capacidade de resiliência do setor em Portugal. Nesta onda de viragem para o turismo interno os portugueses encontraram também novos destinos para explorar. A região Centro, por exemplo, registou em julho taxas de ocupação perto dos 100% e em muitos casos em situação superior à dos anos anteriores. Mais a Norte também a região do Gerês assume uma procura superior às expectativas e trouxe milhares de turistas a explorar as belíssimas paisagens naturais do norte de Portugal. Nestes destinos há a notar também a intensa procura por soluções de alo-

jamento local, longe das grandes concentrações turísticas, quase numa continuidade do confinamento de casa, mas em férias. As regiões autónomas – dos Açores e da Madeira – deram também o exemplo no combate à pandemia enquanto dão cartas na atração de turistas, estabelecendo planos ambiciosos e testagem a todos os passageiros que entram nos seus territórios, ofereceram condições de segurança aos seus residentes e aos visitantes, factos que os colocam entre os destinos mais seguros para viajar depois do início da pandemia. No espectro do turismo internacional as últimas semanas e o gradual desconfinamento de alguns países europeus a par do reforço da confiança em Portugal, a recuperação de turistas estrangeiros começa também a fazer-se sentir. O expoente máximo deste retorno deu-se nos últimos dias com a saída de Portugal da lista negra do Reino Unido. Este corredor aéreo entre Portugal e o Reino Unido teve consequências imediatas nas reservas de voos e hotéis sobretudo na região do Algarve e de Lisboa, onde a cidade de Lisboa, a par de Cascais e Sintra, recuperam o seu natural protagonismo. Nas praias da Linha de Cascais ou do Algarve sente-se agora uma presença crescente dos turistas internacionais, cujo impacto mais significativo é esperado pelo setor já em setembro e outubro. É importante relembrar que os turistas britânicos significam cerca de 20% das dormidas na hotelaria portuguesa, pelo que o recuperar desta ligação sem quaisquer impedimentos e quarentenas traz importantes consequências para o turismo nacional. É no nosso próprio país que encontramos uma das mais belas combinações de diversidade: das paisagens, do património histórico e arquitetónico, da cultura, das montanhas, das praias, dos vulcões, do rio ou do mar. Viajar cá dentro nunca fez tanto sentido.

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Empresários de Sucesso

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OEIRAS E CASCAIS

“EMPRESÁRIOS DE SUCESSO” Nesta edição ouvimos mais uma vez aqueles que, durante o período da pandemia, não perderam o rumo e mantiveram a determinação que os caracteriza. Estes “empresários de sucesso” de Oeiras e Cascais falam dos desafios que enfrentaram e continuam a superar, tanto no período do confinamento, como agora, quando o comércio e os serviços tentam a pouco e pouco voltar a uma normalidade possível. São empresários que, em conjunto com os seus trabalhadores, reequacionaram toda uma dinâmica de negócio. Cada um a seu ritmo, esperam agora recuperar o tempo perdido, conscientes de que o segredo passa pela adaptação inteligente e assertiva às novas realidades. Nestes testemunhos estão representados vários setores do tecido económico dos dois concelhos. Da restauração ao desporto, do imobiliário à reparação automóvel. Comum a todos, a procura da excelência e o empenho na sua relação com os clientes.

ECHO RENT A CAR

A valorização do cliente como segredo do sucesso Num sector competitivo, a Echo Rent a Car destaca-se pela atenção especial prestada a cada cliente.

á mais de vinte anos a operar no sector, a Echo Rent a Car apresenta-se como uma empresa que proporciona um “serviço diferenciado” aos seus clientes. À frente de uma equipa de oito colaboradores está Carla Ribeiro da Veiga. Depois de duas décadas numa multinacional do mesmo sector, a responsável considera que a Echo Rent a Car, por ser uma organização mais pequena, lhe deu “uma visão mais ampla da atividade de rent a car em si mesma”. “Eu estou na área comercial e financeira, mas o que realmente é importante nesta empresa é o todo. Como temos uma estrutura muito pequena, muitas vezes fazemos de tudo um pouco. Somos uma equipa muito profissional e também temos a sorte de ter clientes realmente fantásticos”, sublinha Carla Ribeiro da Veiga. Sobre as vantagens de se optar pela Echo Rent a Car, a empresária refere que, na empresa, houve sempre “o cuidado de ouvir o cliente para perceber quais as suas preferências, tentando sempre que possível entregar a viatura preferida”. Adianta, nesse sentido, que esta rent a car “valoriza os clientes habituais

e cativa os novos”. E acrescenta: “só vendemos aquilo que o cliente pretende e realmente necessita”. As viaturas da Echo Rent a Car são cuidadosamente lavadas e verificados todos os níveis de óleo, líquidos e pressão dos pneus, antes de ser entregue ao cliente. As manutenções são feitas de acordo com o fabricante e na própria marca, o que reduz bastante a sinistralidade e avarias na estrada, garantindo a segurança dos clientes e evitando o incó-

modo e perda de tempo no caso das avarias na estrada. Por outro lado, “as cadeiras para as crianças são devidamente higienizadas sempre que utilizadas”. Aliás, lembra Carla Ribeiro da Veiga que logo no inicio de março a empresa começou a tomar medidas: para além da desinfeção dos locais de trabalho e viaturas, a Echo Rent a Car reduziu o horário de trabalho e dividiu a equipa em duas, “que trabalhavam em dias

alternados, ficando os restantes em teletrabalho”. Ou seja, com este plano de contingência, foi muito mais fácil à empresa adaptar-se às diretivas da Direção-Geral de Saúde. Foi graças a estas medidas que a Echo Rent a Car foi distinguida pelo Turismo de Portugal com o selo Clean & Safe. “Como adaptamos os nossos preços à situação de crise, mantivemos os alugueres mensais na sua maioria, não sendo necessário entrar em lay-off”, afirma. Num mercado de rent a car “muito competitivo”, a empresária sustenta que a opção da Echo Rent a Car foi “reduzir a oferta mas mantendo uma qualidade de serviço personalizado e virado para o cliente, valorizando tanto o mercado nacional como o internacional”. Quanto aos preços, Carla Ribeiro da Veiga destaca-os como sendo ajustados: “não são demasiado elevados mas são justos para o serviço que temos. Não temos a política de vender um preço baixo no momento da reserva e, quando o cliente vai levantar a viatura, paga praticamente o dobro do que estava à espera. Isso garante um elevado grau de confiança por parte do cliente”. Com uma frota de cerca de 100 viaturas, a Echo Rent a Car tem balcões no Estoril e Beloura, e ainda o serviço de aeroporto em Lisboa.

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Empresários de Sucesso

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CHOCOLATE & PIMENTA

A ideia foi criar algo com muita paixão”

“

Com dois espaços abertos no Estoril e em Linda-a-Velha, Cláudia Angelino sonha agora com novos voos, depois de ultrapassar com persistência o período da pandemia.

uando há mais de sete anos decidiu abrir um novo negócio, Cláudia Angelino surpreendeu tudo e todos com a área pela qual optou. A técnica de engenharia gráfica apostou tudo no mundo da pastelaria e, mesmo com poucos conhecimentos, a aposta foi ganha. O espaço “Chocolate & Pimenta” nasceu primeiro no Estoril. “Decidi abrir um espaço onde eu, como cliente, gostaria de ir”, explica Cláudia Angelino, “um espaço diferente, com tudo caseiro”. E acrescenta: “a ideia foi criar algo com muita paixão”. Sem qualquer formação na área, foi “aprendendo aos poucos, retirando ideias daqui e dali. Eu própria não sabia que conseguia confecionar”. Lembra a empresária que “70 por cento das receitas são todas minhas”. Com os produtos são caseiros, na “Chocolate & Pimenta” há todos os dias ideias diferentes, “Dá para brincar com os sabores. Desde os bolos, às bolachinhas e aos folhados, tudo artesanal”, afirma. Por outro lado, Cláudia Angelino conta com “uma excelente equipa” para a apoiar, com profis-

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sionais “que trazem sempre novas ideias”. Depois do Estoril, surgiu um novo espaço, em Linda-a-Velha, no Central Park, inaugurado há cerca de um ano e meio. “Trata-se do mesmo conceito, porém, aqui vim descobrir uma nova área, a dos serviços de catering e eventos”, revela. Esta nova vertete de catering e evento foca-se essencialmente nas zonas de Oeiras e Cascais. Trata-se, por exemplo, de serviços para empresas, como coffee-breaks. Segundo Cláudia Angelino, “os caterings temá-

Condomínio Estoril Garden - Av. Aida, 6, 2765-253 Estoril 210 996 106 - 910 342 036 5318

ticos são também muito procurados, como por exemplo as opções sem glúten, ou sem ovos, ou sem chocolate”. Para a responsável, esta é de facto uma especialidade muito atrativa, na qual se quer focar com maior afinco. Quanto aos produtos, o grande destaque vai para o bolo “Chocolate & Pimenta”, que é confecionado com chocolate cremoso e que incluí malagueta na receita. Na base da doçaria, podem encontrar-se principalmente ingredientes como o

doce de leite ou o chocolate. Mas também há uma grande vertente de salgados, como as empanadilhas, as quiches ou miniaturas. De acordo com Cláudia Angelino, há também agora uma grande procura pelo açaí, pelas tapiocas e pelas saladas. Questionada sobre quais as dificuldades sentidas durante o período do confinamento obrigatório devido à pandemia da Covid-19, a empresária escolhe a palavra “persistência” para descrever o momento. “Estamos a começar de novo. No Estoril parámos durante 2 meses mas aqui no Central Park continuámos o serviço, com uma aposta ainda maior no delivery”, revela. Ou seja, a equipa da “Chocolate & Pimenta” não desistiu, “embora tenha havido empresas do sector que o tenham feito”. Tal como explica Cláudia Angelino, “este período permitiu reequacionar o negócio, começar a trabalhar mais para fora com as entregas ao domicílio e o take away”. Para já com empresas externas, mas “o objetivo é passar a fazermos nós próprios esse serviço”. Com cerca de dez colaboradores na equipa, Cláudia Angelino só pensa agora em abrir um novo espaço, dedicado principalmente ao fabrico. “Trata-se de um local onde o cliente pode ir ver, provar, realizar festas e eventos. Vai ser a próxima aposta”, conclui.

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AUTO CAXIENSE

A excelência do serviço automóvel A Auto Caxiense é uma das oficinas de reparação e manutenção automóvel mais antigas do concelho de Oeiras.

tualmente à frente da gerência da empresa, Vitor Ramos seguiu, há 35 anos, as pisadas do pai, José Filipe Ramos, e prossegue o rumo de sucesso, traçado há décadas. Desde sempre sediada em Caxias, a Auto Caxiense acompanhou de perto toda a evolução no sector da reparação automóvel. Como explica Vitor Ramos, é uma realidade totalmente diferente aquela que presenciamos hoje em dia. Porém, “a qualidade do serviço mantém-se”. Ao longo dos anos, os sinais da evolução foram também refletindo-se na excelência das instalações, que foram recuperadas e melhoradas de forma a permitir melhores condições aos técnicos, mecânicos e clientes. “Quer necessite de uma revisão completa, trabalhos de chapa, mudança de filtros e óleo, ou se simplesmente está com um problema no seu carro e necessita que um profissional o veja”, a Auto Caxiense está a postos para ajudá-lo. A empresa oferece “os melhores preços para garantir que obtem a melhor relação qualidade/ preço”. Por outro lado, a equipa de mecânicos possuem anos de experiência nas marca Mercedes-Benz, BMW e Audi, “pelo que pode estar confiante de que o seu carro ficará nas melhores

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mãos”. Vitor Ramos dá conta que “os clientes são cada vez mais exigentes” e que, por isso, é fundamental “acompanhar a evolução” da tecnologia do sector e estar “sempre em formação”. É desta

que toca aos serviços disponibilizados pela Auto Caxiense. E quem procura os serviços da Auto Caxiense não vem só do concelho de Oeiras. “Devido ao bom serviço, temos muitos clientes de Cascais, Lisboa, Almada, Alverca, entre outras localidades da área da Grande Lisboa”. Outra das grandes mais valias da Auto Caxiense são as parcerias que estabeleceu com grandes marcas automóvel: “com a Mercedes, por exemplo, desde que existe a oficina, e também com a BMW, de há quinze anos a esta parte”. Com uma equipa de doze profissionais altamente qualificados, e com formação específica, a Auto Caxiense encarou de frente toda a situação provocada pela pandemia da Covid-19. Como conta Vitor Ramos, a empresa viu-se forçada a suspender atividade apenas durante um mês e meio. “O regresso em maio fez-se com uma grande vitalidade, sempre com a casa cheia e com uma procura ainda maior”, revela. Neste período, a Auto Caxiense assegura todas as medidas de segurança determinadas pela Direção-Geral da Saúde, no que diz respeito ao uso de máscaras por parte dos trabalhadores e à deforma, por exemplo, que a empresa está desde há sinfeção permanente das viaturas, instrumentos algum tempo preparada para um maior afluxo de de trabalho e das instalações. veículos automóveis elétricos. A mecânica, a eletrónica, a chaparia, a carroçaria e a pintura são os principais destaques no

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Empresários de Sucesso

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ESCOLAS DE CONDUÇÃO “ALCABIDECHE”, “LINHA DE CASCAIS” E “SÃO JOÃO”

Rigor, profissionalismo e simpatia Mais uma empresa familiar de sucesso em Cascais, que conta já com três escolas de condução no concelho.

onceição Caires, proprietária das escolas de condução Alcabideche, Linha de Cascais e São João, trabalha há 29 anos nesta área, tendo inicialmente prestando serviços administrativos e de secretariado, em escolas de condução na área de Lisboa e Odivelas. Há sete anos decidiu vir para a área de Cascais, onde surgiu a oportunidade de abrir a sua própria escola. Assim, em dezembro de 2013, passou a gerir a já existente Escola de Condução Alcabideche. “No início não foi fácil, mas com muito trabalho e dedicação, consegui melhorar o funcionamento da escola e atrair muitos alunos”, conta. Conceição Caires é uma pessoa bem disposta, paciente, muito dedicada às escolas e aos alunos. Descreve-se também como “muito trabalhadora e profissional no seu trabalho, tentando fazê-lo de forma que os seus alunos saiam sempre satisfeitos e passarem a palavra”. A prova disso é que grande parte dos novos alunos são reco-

Driver’s license in English? Here you can.

Escola de Condução Alcabideche

Escola de Condução Linha de Cascais

mendados por outros que já cá tiraram a carta de condução. Em agosto de 2016, e para expandir o negócio, decidiu abrir a Escola de Condução Linha de Cascais, ficando como gestora a sua filha Marisa Caires. instrutora de condução e responsável pelas aulas de código em português e em inglês. Como “estava tudo a correr bem e aproveitando uma boa oportunidade”, em outu-

Escola de Condução São João

bro de 2018 adquiriu a Escola de Condução São João, ficando como responsável o seu genro André Aguiar, também instrutor de condução. E assim se tornou numa empresa familiar. Nas três escolas contam com uma equipa jovem de onze instrutores. Os veículos de instrução são todos novos: doze viaturas ligeiros, 5 motos e 2 micros. A gerência realça que o objetivo é “manter

o ambiente familiar nas três escolas e fazer com que o aluno se sinta bem e à vontade em todo o percurso da sua aprendizagem, para estarem preparados para fazerem os exames de código e condução com êxito”. A marcação de exames só é efetuada com a autorização do instrutor e quando o aluno estiver devidamente preparado. “Fica sempre uma grande amizade entre a equipa das escolas e os alunos, pois apesar de já terem tirado a carta, voltam várias vezes para nos visitar. É muito gratificante vermos o nosso trabalho reconhecido”, revela Conceição Caires. Nestas escolas pode obter a carta de micro e a carta de moto a partir dos 16 anos, a carta de automóvel a partir dos 18 anos, mas pode fazer a inscrição seis meses antes de completar essas idades. Aqui podem obter vários títulos de condução: B1 ou A1, B, A ou A2. Também fazem a renovação da carta de condução, tratam de toda a documentação automóvel e ainda dão aulas de treino a encartados. A gerência pretende continuar a fazer “um bom trabalho, sempre com muita simpatia, honestidade e dedicação”, mantendo como lema o “rigor, profissionalismo e simpatia”.

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Edifício República | Av. da República, Loja 27C, Alcoitão, 2645-143 Alcabideche (Cascais) | 214 600 397 • 926 492 233 | ecalcabideche@gmail.com | escolaconducao.alcabideche Rua Afonso Albuquerque, nº 10 S. João do Estoril, 2675-461 Estoril | 211 360 889 • 915 279 222 | escoladeconducaosaojoao@gmail.com | escoladeconducaosaojoao R. Athilio Santini, nº 160 (próximo dos bombeiros), 2750-100 Cascais | 210 189 082 • 931 497 911 | eclinhadecascais@gmail.com | eclinhacascais CSJ 5361

MARISCO, PETISCOS E COMIDA TRADICIONAL PORTUGUESA NO “CANECÃO”

Família empenhada em servir bem

cervejaria restaurante O Canecão, situada na rotunda da Rebelva, em Carcavelos, serve o melhor marisco, petiscos e a boa gastronomia portuguesa, em ambiente alegre e acolhedor. O gerente, José Araújo, é um homem simples. Nasceu em Barcelos e em 1973 decidiu mudar a sua vida e veio viver para a linha de Cascais. Trabalhou durante vários anos na restauração, mas o seu desejo era ter o seu próprio restaurante. Ficou então com a cervejaria “O Canecão”, das mais antigas da linha. O sucesso tem crescido a olhos vistos, também com a ajuda da esposa, que é o seu braço direito. Da boa gastronomia, destaca-se, ao domingo, o tradicional e delicioso cozido à Portuguesa, ao sábado, a massada e arroz de marisco. A não perder, à sexta-feira, o leitão assado, e o pato assado no forno à segunda. À terça-feira, caras de bacalhau e pernil no forno. À quarta, pratos variados. Existem menus de almoço, de segunda a sexta-feira, por 10€ de refeição completa. Para além dos pratos do dia, tem à disposição muitos outros e petiscos, cascos de sapateira recheados (só ao fim de semana), salada de polvo, moe-

Rua de Braga, 69 A/B - REBELVA - CARCAVELOS - Tel.: 214 521 994

las, pica-pau, caracóis, caracoletas, pregos, bifanas, que satisfazem os gostos mais requintados. Grande variedade de marisco de boa qualidade e a preços acessíveis. Destaca-se a tábua de mariscos para uma ou duas pessoas. Todas as primeiras sextas-feiras do mês, a BLACK FRIDAY: na compra de uma imperial preta oferecem outra imperial. Aproveite também, de segunda a sexta-feira, a HAPPY HOUR, das 15h11m às 19h11m: beba duas imperiais Super Bock por apenas €1,30. Tem Beer Drive, melhor qualidade de cerveja. Neste estabelecimento, a qualidade dos produtos e do serviço são premissas fundamentais. Por isso, os clientes não se limitam ao concelho de Cascais, provando que, não se perde tempo na deslocação, ganha-se o prazer de uma boa refeição. “O Canecão” já foi condecorado com uma medalha do Município de Cascais por ter prestado ao longo de anos apoio às atividades desportivas locais. A gerência é familiar e o lema “é servir bem as pessoas e saber que ficaram satisfeitas com a refeição” salienta José Araújo. O restaurante abre às 08h00m e encerra às 23h00m. A cozinha funciona das 12h00m às 22h30m. Encerra à quinta-feira. Tem serviço take away e entregas ao domicílio. Dispõe ainda dos canais Benfica TV, Sport TV e Eleven TV.

Cervejaria Canecao cervejariaocanecao@gmail.com

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Está situada em Carcavelos uma das cervejarias mais famosas do concelho de Cascais.

Empresários de Sucesso

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HELENA RODRIGUES

“O Coaching mudou a minha vida”

Numa altura em que a pandemia provocou restrições em toda a economia, Helena Rodrigues encontrou forma de redirecionar todo o seu negócio.

epois de se ter formado em Engenharia do Ambiente e mais tarde em Segurança e Saúde no Trabalho, Helena Rodrigues não imaginou que a sua carreira profissional se desviasse, mais tarde ou mais cedo, destas áreas. O “caminho atribulado” e o “cansaço” levaram-na a “redirecionar” a vida. Optou então “por algo diferente” e encontrou uma certificação de Coaching. “Inscrevi-me e fui sem reservas”, refere Helena Rodrigues. “Afirmo desde essa altura, há dois anos e uns meses, que o Coaching mudou a minha vida para muito melhor”. Mas não ficou por aí. Seguiu-se a certificação em Hipnose Terapêutica.

Engª. Ambiente | Técnica Segurança e Saúde no Trabalho Escritora | Hipnoterapeuta & Coach Atualmente, quem procura os serviços da hipnoterapeuta fá-lo por motivos diversos: “curiosidade, aliviar alguma dor ou trauma, eliminar vícios, lidar com medos, melhorar relações”, entre outros. Como explica a Helena Rodrigues, “juntando o Coaching e a Hipnoterapia é possível responder ao mais variado leque de dificuldades e melhorias de forma muito eficaz. O Coaching permite um trabalho ao nível da nossa consciência. A Hipnoterapia permite um trabalho ao nível do nosso in-

consciente, trabalhando comportamentos mais enraizados”. A estas valências profissionais, Helena Rodrigues acrescenta ainda a escrita. “Desde muito nova que escrevo”, conta. E acrescenta: “comecei por mensagens, depois ‘poemas sem rima’, cheguei até a ter um blogue, mas sentia que o que escrevia estava aos pedaços. Assim decidi escrever um livro com o nome ‘Cartas Guia para a Felicidade’”. Segundo Helena, “este livro já antevia o

futuro de terapeuta, pois a sua história e a forma como foi escrito, já pretendia ajudar os leitores a obterem consciência acerca dos seus comportamentos e se os desejam, ou não, alterar. Este livro é o primeiro dos muitos que já tenho em mente, e que seguirão a mesma intenção e estrutura: elevar a consciência dos leitores envolvendo-os numa história de ficção cativante e misteriosa”. “Cartas Guia para a Felicidade” pode ser encontrado à venda em livrarias de Lisboa (Tigre de Papel, Leituria, Snob, Ler, Distopia, FNAC Alfragide – por encomenda), de Vila Real (Traga Mundos) e de Bragança (Rosa D’Ouro), mas também em formato e-book (Amazon e outros) e online (no site da terapeuta). Como profissional, Helena Rodrigues avalia também o impacto da pandemia da Covid-19, e consequente confinamento social, na sua carreira: “inicialmente, a mente levou-me a pensar que o confinamento social iria dificultar a evolução da minha carreira. Porém, ajudou-me a ter mais tem-

po disponível e a direcioná-lo para a estruturação de todo o meu negócio. Elaborei um site (www.hr-hipnoterapiacoaching.com), que reúne informações acerca dos serviços disponíveis, que permite a marcação de sessões e a compra do meu livro”. Helena Rodrigues criou ainda rubricas de vídeos, iniciou um canal no YouTube (HR_Medita), onde disponibiliza meditações grátis, e conseguiu melhorar o serviço prestado, planeando previamente as sessões e fazendo um resumo das mesmas após o seu término. “Para o futuro, com vírus ou sem ele, haverá mais novidades e mais serviços disponíveis, que serão divulgados no site assim que totalmente estruturados”, anuncia.

www.hr-hipnoterapiacoaching.com | www.facebook.com/helenarodriguesescritora | www.instagram.com/hr_escritora_coach/ | h8rodrigues@gmail.com CSJ 5356

PORTUGAL CONDOMÍNIOS

O trabalho e a experiência como segredos do sucesso A administração e gestão de condomínios é o core business desta empresa com presença em Lisboa, Oeiras e Cascais.

maioria, disponíveis para as assumir”. Este é um sector que espera, há muitos anos, alterações há legislação em vigor que se encontra, profundamente, ultrapassada. Devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus, a “Portugal Condomínios” teve de se adaptar às exigências do confinamento. “A atividade mantém-se com a pandemia e posso dizer que temos mais trabalho”, adianta Carlos Colaço. “Adaptámo-nos às novas exigências do mercado, hoje em dia temos sempre uma presença física, nos escritórios, e “adotámos” o tele trabalho ainda antes da decisão do governo. E vamos mantê-lo, nos mesmos moldes, pelo menos, até ao final do ano, e depois talvez de uma forma menos acentuada, dependendo das circunstâncias que se venham a verificar”. Com catorze colaboradores, a “Portugal Condomínios”, crente de que o tele trabalho veio para ficar, tem as condições criadas para continuar a prestar um bom serviço aos condomínios.

CSJ 5334

á mais de trinta anos ligado à área da administração de condomínios, Carlos Colaço é o rosto de uma das empresas mais reconhecidas do sector. A “Portugal Condomínios Oeiras” e a “Portugal Condomínios Cascais” contam com três décadas de existência e estão presentes em Oeiras e em Cascais. No concelho cascalense, por exemplo, “foi diretamente responsável por todos os condomínios pertença quer do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, quer da Câmara Municipal de Cascais no que toca à habitação social e de custos controlados”. Com o objetivo de alcançar uma gestão integrada do património e a valorização do imóvel dos condóminos, a empresa faz a administração e gestão de condomínios habitacionais, escritórios, parques industriais e armazéns. A gestão de arrendamentos é outro dos serviços disponibilizados. Carlos Colaço sintetiza os serviços em “gestão completa”, na qual a empresa “assegura a administração, gestão e prestamos os serviços que o condomínio necessita, por nós ou por empresas em outsourcing”, e a gestão partilhada, “na qual

se aplica penas um serviço de contabilidade para os edifícios, que têm uma administração interna”. Segundo o empresário, a gestão completa é o serviço mais procurado: “a vantagem de este serviço ser feito por uma empresa que está há muitos anos no mercado é evidente. Temos bastante experiência e contamos com profissionais

Oeiras: Rua Costa Pinto, 123-B | 2770 - 213 Paço de Arcos Tel. 214 433 963/66 | Email. geral@portugalcondominios.pt

qualificados. Em termos financeiros os condomínios, se por um lado têm o valor da prestação do nosso trabalho, por outro acabam por usufruir de valores mais baixos para os serviços prestados”. Depois, “as exigências e as responsabilidades para quem faz este tipo de trabalho são cada vez maiores, não estando os condóminos, na sua

Cascais: Av. D. Pedro I, 179-B 2º B | 2750-514 Cascais Tel. 214 834 623 | Email. geral.cascais@portugalcondominios.pt

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Empresários de Sucesso

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PASTELARIA PÚCARO DOCE

Qualidade, profissionalismo e simpatia

pastelaria Púcaro Doce entrou em funcionamento a 21 de março de 2010, comemorando este ano o 10° aniversário. O proprietário e gerente Virgílio Miguel Alves trabalha na área da pastelaria há 40 anos. Começou como ajudante numa pastelaria em Porto Salvo. Durante alguns anos trabalhou em várias pastelarias, adquirindo assim muita experiência e conhecimentos nesta arte. Em 2004, em conjunto com a sua esposa Flaviane Miguel, abriram uma fábrica só para revenda e distribuição de pão e todo o tipo de pastelaria. Angariaram mais de cem clientes nos concelhos de Oeiras, Cascais e Lisboa. Nos meses de verão forneciam bolas de Berlim para venda nas praias desta zona. Só na praia de Carcavelos vendiam entre 4000 a 5000 bolos por dia. Atualmente vendem para as praias mais de 1000 bolas de Berlim por dia. Em 2010 surgiu a oportunidade de adquirir esta pastelaria em Vila Fria, espaço que já estava fechado há algum tempo e onde Virgílio Miguel já tinha trabalhado. O

empresário viu assim o seu sonho concretizado: abrir a sua própria pastelaria com fabrico próprio para balcão e atendimento ao público. No mesmo espaço tem fábrica, faz revenda e distribuição de pão e todo o tipo de pastelaria, doces, sobremesas, bolos de aniversário, casamento e batizado. Encontra-se aberta ao público todos os dias, das 06h00m às 20h00m. Em maio deste ano alargaram o espaço,

em geral, com simpatia e profissionalismo. Devido ao seu espírito empreendedor, Virgílio Miguel salienta que “o principal objetivo é satisfazer o mais possível os clientes, apresentando diversidade nos produtos, e tentar disponibilizar, com alguma regularidade, novos produtos, designadamente, pastéis de nata de coco, maçã, morango ou chocolate, queijadas diversas, sobremesas de frutas, bem como bolos alusivos a temas como o dia da Mãe, dia do Pai, 1ª Comunhão, entre outros, nunca abdicando do princípio de higiene em todas as áreas”. E continua, revelando o lema da empresa: “a amizade é semelhante a um bom café, uma vez frio, não se aquece sem perder bastante do primeiro sabor”, ou seja, que o cliente saia sempre satisfeito, que regresse e recomende a pastelaria. adquirindo a papelaria Nova, de Vila Fria, e Virgílio Miguel termina dizendo que, para num único espaço têm agora a pastelaria e o futuro, pretende dar continuidade ao propapelaria com Jogos Santa Casa. Dispõem jeto e se possível alargar a outros locais. ainda de uma agradável esplanada. “Pretendemos assim oferecer melhores condições aos nossos clientes e funcionários” adianta a gerência. Trabalham atualmente na empresa sete funcionários, uma equipa que Virgílio forma e pretende que esteja sempre motivada para prestar um bom serviço à população

CSJ 5360

O espaço situado na freguesia de Porto Salvo é já uma das referências na arte da pastelaria.

Rua Carlos Paião, Loja 15K, Vila Fria • 2740-028 Porto Salvo | 218 013 555 | pucaropastelaria@sapo.pt |

Púcaro Doce Pastelaria

OFICINA CARLOS AF. ANDRADE

Qualidade e integridade nos serviços

arília Andrade, filha de Carlos Andrade, “desde miúda dizia que queria ser mecânica”. O seu pai era o seu ídolo. Por isso, desde muito jovem, foi trabalhar para a oficina com Carlos Andrade, ajudando-o na parte administrativa. Há cerca de nove anos fizeram uma remodelação completa na oficina, tornando-a mais inovadora, com novos equipamentos e melhores condições, tanto para os colaboradores como para os clientes. Carlos Andrade faleceu há seis anos, ficando a gerência a cargo de sua filha, Marília Andrade, que atualmente conta com 30 anos de experiência na área automóvel. A oficina Carlos AF Andrade presta todo o tipo de serviços de mecânica geral, eletrónica, bate-chapas e pintura. Dispõem de equipamentos de última geração de

diagnóstico, o que permite saber o estado completo da viatura e efetuar a reparação e manutenção da maneira mais eficaz. O serviço de bate-chapas e de pintura é, também, altamente qualificado, com mais de 40 anos de experiência. A oficina trabalha com marcas e produtos de qualidade. Possuem uma estufa própria de pintura e a experiência necessária para efetuar qualquer tipo de pintura automóvel. Recuperam os faróis, com uma técnica de

polimento, que os deixa na sua forma ideal. Contam com uma equipa de profissionais qualificados e experientes, que já trabalham nesta oficina há muitos anos, alguns desde o inicio. É, no fundo, “uma empresa familiar”. Há quatro anos, Cristiana Andrade Martins, filha de Marília Andrade, veio trabalhar para a oficina, ajudando a sua mãe na gerência. Na altura, Cristiana estava a frequentar o curso de Marketing na univer-

sidade e quis ganhar dinheiro para pagar as despesas do seu curso. Concluiu a sua formação mas, junto de sua mãe, descobriu que a sua vocação e o que gosta de fazer é na área da mecânica. Passou então também a fazer parte da gerência. De pais para filhos, a oficina Carlos AF Andrade já vai na terceira geração. “Pretendemos dar continuidade ao trabalho e à empresa fundada pelo meu pai” adianta Marília. “O nosso objetivo é prestar um serviço de excelência e continuar como uma empresa familiar, em constante evolução, especializando os nossos colaboradores e acompanhando as novas técnicas, sempre na base do profissionalismo, honestidade e rigor. O nosso projeto para o futuro é termos o serviço de pneus e alinhamento de direção”, salientam Marília e Cristiana. Na área automóvel, mais direcionada aos homens, encontramos estas duas mulheres, que se consideram felizes e realizadas nesta atividade: “somos umas privilegiadas, somos tratadas com muito carinho e respeito, pelos nossos colaboradores, clientes e fornecedores”. A oficina está aberta de 2ª a 6ª feira, das 08h30m às 13h00m e das 14h00m às 19h00m.

Casal das Figueiras | Estrada Porto Salvo, n.º 8 | PORTO SALVO Tel.: 91 736 64 05 - 21 421 61 16 | Tel./Fax: 21 421 09 15 | mariliandrade@hotmail.com • www.oficinacarlosafandrade.pt/

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Fundada há mais de 40 anos por Carlos Andrade, mecânico de profissão, a oficina Carlos AF Andrade funcionava inicialmente num barracão. Mais tarde, foram realizados melhoramentos e procedeu-se à ampliação das instalações de forma a “proporcionar melhores condições de trabalho e a prestar um melhor serviço”.

Empresários de Sucesso

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ACADEMIA JUNG JIN - TAEKWONDO

Artes marciais potenciam “disciplina e auto-estima” Daniel Rosito é uma das grandes referências do taekwondo e tem uma academia em Paço de Arcos.

oi há mais de vinte anos que Daniel Rosito começou a dar cartas na instrução de taekwondo em Portugal. Um dos três mestres europeus desta federação abriu em 1997 a escola Jung Jin em Carcavelos, que mais tarde se viria a mudar para a Parede. Mas o grande passo na carreira foi dado em 2015, com a abertura da Academia Jung Jin em Paço de Arcos, na qual passou a trabalha apenas com o taekwondo e o Warrior Fit (Krav Maga). “A base é a mesma desde o início, mas aqui, na academia, o processo de ensino é mais completo”, revela Daniel Rosito. “Aqui eu tenho a autonomia de gerir os horários, dividir por níveis e idades, fazer trabalhos com armas e a desenvolver melhor os segmentos de preparação dos alunos para exame ou competição, com treinos mais específicos ou generalistas”, adianta o mestre. A pluralidade é uma constante na Academia Jung Jin: “o aluno mais novo tem quatro anos e o mais velho tem 72 anos”. Todos podem praticar e o treino é definido consoante as características da pessoa. Por exemplo,

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“se o aluno tem alguma limitação física, nós adaptamos o treino”, diz. Como parte da academia, os alunos participam em torneios nacionais, europeus e mundiais. Os mundiais são sempre nos EUA, os europeus são rotativos. Nos nacionais existem três a cinco circuitos. “Preparamos alunos que querem participar em competição, que são 10% do total, e temos vários alunos campeões nacionais e europeus”, dá conta Daniel Rosito. O próprio mestre conquistou o 2º lugar no Mundial em técnica e ficou em primeiro lugar no campeo-

nato aberto. Sobre o que carateriza a arte marcial, Daniel Rosito defende que é “a procura pela disciplina, auto-estima e auto-confiança”. Numa altura em que se combate o bullying, “precisamos de ter indivíduos que, desde a infância, sejam preparados para encararem as suas características e terem uma boa es-

tima e confiança para não serem afetados negativamente”. Para o mestre, “a arte marcial tem uma conexão muito grande com os próprios alunos pela forma como nós comunicamos com jovens e pais”. Por outras palavras, “a fidelidade do aluno nas artes marciais é maior do que noutras atividades”. Já os “menos novos” que procuram a academia pretendem sobretudo manter a atividade. “No taekwondo mostramos que ainda são ‘jovens’ e que podem fazer coisas que não imaginavam, tal como melhorar a sua condição física e sentir orgulho”, afirma. E acrescenta: “temos alunos acima os 70 anos a fazer exame para cinto preto”. Em resposta à pandemia pelo novo coronavírus, a Academia Jung Jin foi forçada a encerrar na segunda quinzena de março. Porém, em abril tiveram logo início os treinos online com 90% dos alunos, com “um modelo que teve muito sucesso”. Em junho retomaram os treinos presenciais. Com seis instrutores, a academia disponibiliza treinos de segunda a sábado e, por vezes, workshops e treinos específicos ao domingo. O horário foi alterado por causa da pandemia: “estamos aberto das 09h00m até às 22h00m, com aulas de hora a hora”.

Rua Instituto Conde de Agrolongo nº 11-B, Paço de Arcos Tel. 967 478 515 • 214 412 244 | danielrosito@gmail.com | http://www.jungjin.pt/

HELENA GARCIA – REAL ESTATE TEAM

“Uma equipa ao seu dispor” A consultora e a sua equipa garantem um “serviço personalizado e adaptado a cada cliente e ao seu imóvel”.

clientes, procurando formas inovadoras de servir. Estarei sempre aqui para ajudar na compra ou venda de um imóvel, com o entusiasmo de sempre”, afirma Helena Garcia.

Helena Garcia - Real Estate Team é uma equipa imobiliária que tem na sua base a Zome®. “Uma empresa 100% Portuguesa, com representação a nível nacional e Internacional”, destaca a consultora.

A consultora conclui: “a recomendação e satisfação dos nossos clientes é a nossa maior conquista!”

Segundo Helena Garcia, “a missão da equipa é acompanhar os clientes no processo de compra e venda de imóveis de forma simples e eficaz”. E adianta: “ao dispor dos clientes temos uma equipa especializada e focada na assistência na compra ou venda de um imóvel ao melhor preço, o mais rápido possível e com o menor incómodo para o cliente”.

Helena Garcia destaca a importância de “tratar cada cliente como se fosse o único, oferecendo um serviço personalizado em todos os momentos do processo de compra ou venda de um imóvel” como garantia do sucesso para todas as partes.

Pilar transversal a todo o sucesso da consultora e da sua equipa é a garantia de serviço, sustentada no “foco nos resultados, com um serviço personalizado e adaptado a cada cliente e ao seu imóvel, com forte aposta na divulgação e promoção”.

E nem em tempos de pandemia esta equipa deixou de se dedicar de corpo e alma aos seus clientes. A constante modernização da empresa, principalmente a nível tecnológico, permitiu à Real Estate Team elevado sucesso na angariação e venda de

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imóveis, “procurando soluções e alternativas, que permitiu inovar e crescer, contrariando as tendências negativas”. Recorde-se que a consultora imobiliária Helena Garcia integrou o Grupo Pr1me, uma empresa com 20 anos de existência no mercado imobiliário local, tendo iniciado na RE/Max. Em 2014, a consultora passou a representar a marca Keller Williams, período este que terminou com a criação de uma marca 100% Nacional: a Zome. “O lema é fazer mais e melhor pelos

Estrada Nacional 249/4, Edifício Pr1me | 2785-015 São Domingos de Rana + 351 96 177 86 71 | helena.garcia@zome.pt | www.zome.pt

Informação Geral

20 COSTA DO SOL JORNAL JARDINS DE INFÂNCIA INCLUÍDOS

Cascais alarga bolsas sociais

Inscrições até dia 08 de setembro.

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CARNAXIDE

Mercado com esplanada em setembro União de freguesias quer revitalizar o espaço.

objetivo da União de Freguesias de Carnaxide e Queijas (UFCQ) é aumentar o número de visitantes ao mercado municipal de Carnaxide. A autarquia local está a promover um conjunto de intervenções na parte exterior do equipamento, de forma a criar uma nova imagem. Como adiantou Inigo Pereira ao Costa do Sol Jornal, vai ser criada uma zona de esplanada e está prevista a abertu-

ra de novas lojas já em setembro. O presidente da UFCQ tem como propósito aproximar ainda mais a população deste espaço comercial, potenciando assim a fruição do mercado como também dar aos comerciantes um novo fôlego nas suas vendas. Recorde-se que a UFCQ tem sob sua gestão os mercados de Carnaxide e de Queijas.

Câmara Municipal de Cascais vai atribuir pela primeira vez bolsas sociais às famílias com crianças entre os 3 e os 5 anos que não obtiveram vaga nos jardins de infância públicos. Esta medida, que resulta de uma parceria entre a autarquia e as juntas de freguesias locais, permite a estes agregados inscreverem as crianças no privado. “Este processo, que já existe há oito anos no acesso às creches, é este ano alargado aos Jardins de Infância”, revela a autarquia em comunicado. As inscrições estão abertas até dia 08 de setembro

Saúde Mental e Emocional Helena Rodrigues

EQUILÍBRIO

emos bastante enraizada a ideia de que precisamos cuidar do corpo. “Se o fizermos evitaremos determinadas doenças no futuro”, dizem-nos. Sim, cuidar do corpo é importante, quer através dos alimentos que ingerimos, quer através do exercício físico que praticamos, quer através das horas de sono e repouso que lhe concedemos. No entanto, o nosso corpo não opera sozinho. Pensamos e sentimos, e ambos influenciam o bem-estar do nosso corpo. Sempre que os nossos pensamentos e sentimentos são menos bons, o nosso corpo perde energia, a pele e o cabelo perdem o brilho, e o nosso rosto perde o sorriso. Se os pensamentos e sentimentos menos bons forem recorrentes, estamos a privar o corpo de vitalidade e a bloquear a energia. Ela precisa fluir. Quando a energia estagna no nosso corpo, cria bloqueios e estes originam doenças, como o cancro, por exemplo. Há quem relate mesmo, que sempre cuidou da sua alimentação e praticou ioga, e que ainda assim contraiu cancro. Portanto, e para além de cuidarmos do nosso corpo, também precisamos cuidar dos nossos pensamentos e das nossas emoções. O primeiro passo para cuidar dessas duas “partes” do todo, e alcançar o equilíbrio, é ter consciência do que pensamos e do que sentimos. Fazer uma lista dos nossos pensamentos e emoções habituais. O segundo passo é decidir quais os pensamentos e emoções que queremos manter, e quais os que não. O terceiro passo é encontrar ferramentas que nos ajudem a alterar os pensamentos e as emoções que não nos trazem benefícios. Policiar os nossos pensamentos e introduzir diariamente uma atividade que nos despolete boas emoções, podem ser dois bons exemplos. Mas o(a) leitor(a) terá que encontrar aqueles que melhor funcionam consigo.

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Informação Geral

CASCAIS E ESTORIL

OEIRAS ENTREGOU HABITAÇÕES A 11 FAMÍLIAS

Freguesia lança “Desafios em Família” Projeto desenvolvido em período de pandemia.

Junta de Freguesia de Cascais e Estoril desenvolveu o projeto “Desafios em Família”, através da página de facebook, lançando vários desafios diários às crianças. Criado no contexto da Covid-19, este programa tem como objetivo promover “a relação escola, família e comunidade”. Já no projeto das ludobibliotecas escolares, com abertura à comunidade, desenvolveram-se sessões temáticas para as crianças e famílias, privilegiando a leitura,

lazer e ludicidade. Dentro das escolas, ou no âmbito do projeto de inter-ludobibliotecas, é oferecido apoio e suporte educativo e lúdico, e a animação dos intervalos (manhã e almoço) “garantindo às crianças um tempo de qualidade e de segurança”. “Aos sábados estão abertas para todas as famílias na escola ou em espaços públicos na comunidade com diversas propostas”, revela a Freguesia de Cascais e Estoril.

COSTA DO SOL JORNAL 21

ISALTINO ANUNCIA MAIS 500 FOGOS Acordo com o Governo foi assinado recentemente.

nze famílias carenciadas do concelho de Oeiras receberam as chaves das suas novas habitações, numa cerimónia que se realizou no Palácio do Marquês de Pombal. Durante a cerimónia, o presidente da Câmara Municipal de Oeiras revelou que a autarquia prepara-se para arrancar com diversos projetos de habitação municipal e de renda apoiada. Nesse sentido, segundo Isaltino Morais, foi assinado recentemente um acordo com o Governo, no valor de 100 milhões de euros, para a construção de 500 fogos, aprovado pela Secretaria de Estado da Habitação. Entretanto, dos onze agregados que foram agora realojadas no âmbito do Observatório da Habitação, verifica-se que o tipo de família predominante é a monoparental (cinco), seguido pelas famílias compostas por casal com filhos ou enteados (três). As tipologias atribuídas são dois T0, um T1, sete T2 e um T4. Estas famílias foram realojadas em bairros municipais do Alto dos Barronhos, Encosta da Portela, São Marçal, Páteo dos Cavaleiros e Porto Salvo. “Refira-se que, dada a escassez de fogos municipais para atribuição, a resposta que a autarquia

tem vindo a dar tem por base uma avaliação técnica escrupulosa e cuidada das inúmeras situações familiares, sendo que os fogos são disponibilizados às famílias que apresentam as situações mais graves de carência habitacional, económica e que, em alguns casos, cumulativamente apresentam graves problemas de saúde”, destaca a Câmara de Oeiras em comunicado.

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Informação Geral

22 COSTA DO SOL JORNAL DISPENSADORES DE MÁSCARAS

Máquinas em Cascais passam a ser vigiadas Cafés e bibliotecas são alguns dos locais previstos.

autarquia cascalense decidiu recolocar as máquinas dispensadoras de máscaras acessíveis em locais vigiados. A medida surge depois da autarquia ter verificado “a multiplicação reiterada de casos de vandalização das máquinas na via pública”. Desta forma, os aparelhos vão ser recolocadas no interior de espaços como cafés, bibliotecas, supermercados e outros que “reúnam condições para serem vigiadas e protegidas”. Recorde-se que o programa “Máscaras Acessíveis” levou à instalação de 200 máquinas no espaço público, “com o objetivo de disponibilizar máscaras a toda a população a um preço bastante mais baixo do que o praticado pelo mercado”.

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QUINTA DOS SETE CASTELOS EM OEIRAS

CASA VAI SER CONVERTIDA EM RESIDÊNCIA PARA CIENTISTAS

A autarquia prevê lançar a obra durante o mês de Setembro e estima iniciar os trabalhos durante o terceiro trimestre de 2021.

Câmara Municipal de Oeiras vai reabilitar uma quinta situada no concelho para a transformar numa residência para cientistas, num projeto de mais de três milhões de euros, anunciou a autarquia. A futura residência vai ser instalada na quinta dos Sete Castelos, um imóvel histórico localizado em Santo Amaro de Oeiras, segundo adiantou à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais. “Oeiras tem uma comunidade científica muito forte e já há muitos anos que nos têm chegado queixas da dificuldade que estes cientistas têm para encontrar alojamento”, justificou. Isaltino Morais sublinhou que, após ser restaurada e reabilitada, a casa da Quinta dos Sete Castelos terá “o ambiente propício

para o convívio e descanso” dos cientistas. A autarquia prevê lançar a obra durante o mês de setembro e estima iniciar os trabalhos durante

o terceiro trimestre de 2021, num investimento orçado em cerca de 3,1 milhões de euros. Já a conclusão dos trabalhos deverá ocorrer no final de 2022.

“Há duas semanas reabrimos ao público os jardins desta quinta centenária e agora é a vez de recuperarmos a casa e a capela. Estamos a falar de um conjunto edificado e significativo, com identidade própria e importante para a memória local”, afirmou. Em comunicado, a Câmara Municipal de Oeiras explica que durante a intervenção “serão conservados os elementos mais significativos do edifício, nomeadamente fachadas, estruturas e guardas em ferro, painéis de azulejos, bem como outros elementos decorativos e estruturais notáveis como a claraboia”. A pequena construção fronteira à casa (estufa) terá uma nova cobertura e será feito o restauro da fonte, junto ao alçado principal da casa e a casa de fresco”, acrescenta, na mesma nota.

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Informação Geral

OEIRAS

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE VÁRIAS ENTIDADES

Bolsas podem chegar a 400 estudantes Disponibilizado orçamento de 580 mil euros.

COSTA DO SOL JORNAL 23

CASCAIS APOSTA TUDO NA PROMOÇÃO DO TURISMO

Isenção de taxas e autocarros gratuitos são algumas das medidas apresentadas.

s Bolsas de Estudo da Câmara de Oeiras para o ensino superior podem contemplar 400 candidatos. De acordo com a autarquia, o valor mensal de cada bolsa será de 145 euros e tem uma duração de dez meses. Este apoio destina-se aos candidatos que reúnam condições de elegibilidade: residente no concelho de Oeiras e os rendimentos do agregado familiar deverão ser iguais ou inferiores a €10.970,25. O montante disponibilizado para as bolsas – 580 mil euros - prevê um aumento das bolsas a atribuir este ano. A apresentação da candidatura deverá ser realizada online através da ligação bolsas2018.cm-oeiras.pt, plataforma que constará no Portal de Educação.

poiar o turismo em Cascais é o objetivo principal do protocolo assinado entre a Câmara de Cascais, a Associação da Hotelaria de Portugal, a Associação de Turismo de Cascais, a Associação Empresarial do Concelho de Cascais e a Cascais Invest. “Com a crise que o setor está a atravessar tornou-se necessário e urgente para a autarquia encontrar formas de incentivar ao seu desenvolvimento”, revela a autarquia cascalense em nota enviada às redações. As várias entidades que assinaram o protocolo comprometem-se a trabalhar em conjunto, implementando o reforço de medidas que estimulem a atividade económica e atividade turística, o aumento da promoção turística e políticas de incentivo para apoio às empresas turísticas de Cascais. Algumas medidas passam pela isenção de taxas, autocarros gra-

tuitos à imagem do que já é feito com os munícipes, oferta de bilhética nos equipamentos municipais por 48 horas por turista, parques de estacionamento gratuitos para turistas, visitas guiadas gratuitas com marcação prévia no posto de turismo ou ainda autotestes serológicos gratuitos Covid-19 para hotéis e alojamentos locais no caso de algum cliente ou funcionário estar infetado. “Podemos ter a certeza de que

se formos capazes de estar nesta grande coligação de vontades e competências sairemos desta pandemia muito mais fortes. Estamos a acompanhar e a apoiar o setor do Turismo, que tem uma importância forte em Cascais, assim como àqueles que estão a vir fazer investimentos em Cascais. Esses têm aqui parceiros em que podem confiar para todo o apoio necessário”, afirmou Carlos Carreiras, presidente da autarquia.

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Informação Geral

CASCAIS

Painéis interativos alertam para catástrofes Equipamentos instalados na Baía de Cascais e Praia de Carcavelos.

ascais e Lisboa formam os primeiros municípios a receber os painéis digitais interativos que transmitem mensagens informativas da Proteção Civil como, por exemplo, alertas de catástrofes. O projeto-piloto resulta de uma parceria entre a Área Metropolitana de Lisboa (AML) e a Autoridade de gestão do Programa Operacional para a Sustentabilidade e eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR), em colaboração com a Câmara Municipal de Cascais. O principal objetivo deste projeto-piloto é “minimizar o impacto dos riscos de tsunami e os riscos associados às características do concelho, como inundações, ondas de calor,

incêndios florestais, entre outros, mas também fornecer informações básicas como os números de telefone das forças de segurança e de socorro, em prol de uma população mais segura em Cascais” , explicou a coordenadora municipal de Proteção Civil, Mónica Araújo. São painéis com funções informativas e didáticas e de fácil uso para a população através do sistema “touch” (toque no écran). A autarquia dá conta ainda do uso obrigatório de desinfetante alcoólico antes e depois do uso dos painéis. Em Cascais há então dois equipamentos já disponíveis: um na Baía de Cascais, outro junto à praia de Carcavelos.

OPINIÃO

24 COSTA DO SOL JORNAL

Na prateleira José d’Encarnação

CAIXA SOLIDÁRIA

conteceu com outros bairros do concelho de Cascais. A oportuna iniciativa de colocar uma Caixa Solidária. A intenção era ter um espaço onde, discretamente, os moradores pudessem colocar géneros alimentícios disponibilizáveis para os mais carenciados, que à Caixa também discretamente acederiam. Trata-se de ajudar a ‘classe’ (digamos assim) que, neste momento, está a passar por dificuldades. A classe remediada, média, aquela que dependia dos seus salários para viver o dia-a-dia. Muitos dos empregos, sabe-se, sumiram como que por encanto e quem tinha despesas mensais normalmente suportadas pelo ordenado de um dos cônjuges ou dos dois vê-se agora em palpos de aranha para sobreviver. A dificuldade repercute-se, de modo especial, ao nível da alimentação. Se não tenho carne, como pão; se a sopa não está tão suculenta como deveria ser, acrescenta-se-lhe uma côdea…. Enfim, vamos vivendo… A Caixa Solidária do meu bairro foi roubada. Não porque dela se tenham

retirado os víveres que, diariamente, como tutor, eu lá colocava, provenientes das doações de várias empresas de Cascais através da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal; mas não é que o estupor da Caixa era, de facto, bonita, jeitosa, bem confeccionada?!... Enfim, mesmo a calhar lá para a minha despensa: pões aqui os enlatados, ali as bebidas; ao lado, as mercearias ou os produtos de higiene ou para o canito e o gato . Tudo mesmo a condizer para uma despensa. Aliás, no próprio dia em que a Caixa foi colocada no sítio, dizia-me alguém do próprio executivo camarário: «Realmente, um modelo a usar na nossa despensa!». E era verdade! Por isso, depois de algum tempo de serviço público, a Caixa acabou por se escapulir para um serviço… privado! Penso eu que, neste momento, estará bem resguardada, sem ter sol nem chuva, na casa de alguém. Espero que lhe sirva, lhe faça bom proveito e lhe relembre a possibilidade de colocar ao dispor dos outros algo que tenha a mais e que possa suprir dificuldades alheias.

26/08 a 01/09 de 2020

A Caixa Solidária foi agora reposta, presa, para que não seja tão facilmente removida. Não acredito no acaso. O facto de ter ficado com alguns mantimentos, que não pude colocar à disposição de todos, fez com que tentasse procurar quem poderia estar em dificuldades. E a surpresa veio donde menos esperava. Conversa puxa conversa e as lágrimas a custo contidas e a emoção a embargar a voz foram mais do que eloquentes. Uma destas situações envergonhadas de quem toda a vida nunca teve de pedir. E, neste momento, essa é a dificuldade maior, para além de dificuldade concreta: a acrescida dificuldade psicológica! Fiquei a saber, portanto – e quantos mais casos não haverá! –, para onde poderia também encaminhar parte do que me era entregue. E fiquei a pensar que, na realidade, talvez possamos todos, ao final do dia, pôr a mão na consciência: «E se eu passasse pela Caixa de Solidariedade a deixar lá uma embalagem de batatas, um pacote de leite?...». Está bem, sabemos que pode haver aproveitadores, pode haver quem não necessite e se esteja a locupletar com aquilo que devia ser entregue ao vizinho que, de facto, necessitava. Um risco, porém, que vale a pena correr! Digo eu.

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Cultura

26 COSTA DO SOL JORNAL 03 DE SETEMBRO

26/08 a 01/09 de 2020

ATÉ 31 DE AGOSTO

“Karma” no Murtal

CASINO ESTORIL APOSTA EM ESPETÁCULOS LIVE STREAM

Stand-up comedy com Paulo Almeida.

ator Paulo Almeida é o protagonista do espetáculo “Karma”, que vai estar em cena, em sessão única, no dia 03 de setembro na Associação Desportiva Cultural e Recreativa Murtalense. Depois de esgotar salas de teatro de norte a sul do país em 2019 com o “Ódio de Estimação”, agora é a vez de “Karma”, o quarto espetáculo de stand-up comedy a solo de Paulo Almeida. A sessão tem início às 21h30m e a lotação é limitada.

Susana Félix, FF e Nuno Markl são alguns dos artistas que se seguem neste ciclo.

ecorre até dia 31 de agosto o ciclo de espetáculos “Serões no Casino Estoril”. Exclusivamente em live stream, o programa inclui vários concertos e sessões de stand-up comedy. “protagonizados por conceituados artistas do panorama nacional”, revelam os promotores em comunicado. A Artfeist Produções Artísticas é a responsável do ciclo, que decorre “ao vivo e a cores”. Com o apoio da ESC Online, o programa foi concebido para “oferecer um serão para toda a família, com transmissão online e sem público presencial, em direto do Casino Estoril”. Os próximos espetáculos de “Serões no Casino Estoril” vão incluir artistas como Susana Félix, dia 27, FF, dia 28, e o “trio” Lúcia

OEIRAS

Bibliotecas com selo Clean & Safe Segurança dos utilizadores em primeiro lugar.

Moniz, Mariana Pacheco e Diogo Leite, no dia 29. As apresentações online deste ciclo encerram com o espetáculo “A História do Fado” com Henrique Feist, Valter Mira e Marta Al-

ves, a 30 de agosto, e com Nuno Markl, no dia 31. Os eventos estão disponíveis na plataforma da Ticketline – livestage.ticketline.pt – e os bilhetes custam entre os €3,50 e os €4,10.

UMA PRODUÇÃO DE FILIPE LA FÉRIA

“Espero por ti no Politeama” estreia em outubro

Turismo de Portugal atribuiu às Bibliotecas Municipais de Oeiras o selo Clean & Safe. “Esta certificação consiste na verificação da implementação de medidas essenciais no que diz respeito à prevenção e controlo da pandemia COVID-19, de acordo com as recomendações da Direção-Geral de Saúde”, explica a Câmara Municipal de Oeiras. Contando com a permanente limpeza e com ações de higienização de mesas e de computadores após cada utilização, “o Município de Oeiras garante que os utilizadores das Bibliotecas Municipais as possam frequentar com mais segurança”. Além do reforço da limpeza do espaço e dos equipamentos, o uso de máscara é obrigatório, bem como a higienização das mãos, a par da distância de segurança que deve ser sempre mantida.

Novo espetáculo será uma “crítica social e política feroz”.

s portas do Teatro Politeama em Lisboa vão voltar a abrir ao público. Filipe La Féria encontra-se já a ensaiar o novo espetáculo, “Espero por ti no Politeama”, que tem estreia prevista para o início de outubro. “Com uma crítica social e política feroz, La Féria re-

gressa a este género teatral tão acarinhado pelo público português que reúne um elenco de grandes estrelas como Vanessa, Filipa Cardoso, FF, Filipe de Albuquerque, Bruna Andrade, João Frizza e Jonas Cardoso e fabulosos bailarinos”, revela a produção em comunicado.

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26/08 a 01/09 de 2020

COSTA DO SOL JORNAL 27

CANDIDATURAS ABERTAS ATÉ 23 DE OUTUBRO

CÂMARA DE OEIRAS CRIA PRÉMIO DE POESIA Valor pecuniário é o maior para a poesia em língua portuguesa.

Câmara Municipal de Oeiras criou um prémio de poesia, destinado a residentes nos países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), com valores pecuniários de 20.000 euros para consagração e 5.000 euros para revelação. A autarquia adianta que este é o prémio com maior valor pecuniário para a Poesia em Língua Portuguesa. Lembrando o papel que tem assumido ao longo dos anos como “promotor e de patrono da poesia”, através de iniciativas como a criação do Parque dos Poetas e do Templo da Poesia, a Câmara de Oeiras justifica assim o ter “elegido este género literário como um dos eixos principais no quadro da candidatura de Oeiras a Capital Europeia da Cultura 2027 (CEC27)”. O Prémio Consagração destina-se a autores de língua portuguesa com obras literárias que tenham sido publicadas em Portugal ou nos restantes países da CPLP no último ano, ou que estejam em vias de publicação por parte

de uma editora “com reconhecida representatividade no panorama nacional do país de origem do autor”, explica o município em comunicado. Quanto ao Prémio Revelação, traduz-se na edição da obra premiada com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, e destina-se

a autores de língua portuguesa, residentes em Portugal ou qualquer um dos países da CPLP, com obras literárias que sejam inéditas e cuja qualidade literária será avaliada pelo júri do concurso. O júri do Prémio de Consagração é constituído por Jorge Barreto Xavier (em representação da

Câmara Municipal de Oeiras), Ana Patrícia Infante (em representação do patrono do prémio), e pelos escritores Mia Couto, António Carlos Secchin e Fernando Pinto Amaral. Do júri do Prémio de Revelação fazem parte João Mendes Rosa (em representação da Câmara

Municipal de Oeiras), Ana Patrícia Câmara (em representação do patrono), e os escritores Kalaf Epalanga, Ronaldo Cagiano e Jorge Reis Sá. As candidaturas estão abertas e a receção das obras terá lugar até ao dia 23 de outubro de 2020, sendo só admitidas as que forem apresentadas sob anonimato. Os trabalhos devem ser enviados em formato digital para a Divisão de Cultura do Município de Oeiras (premiopoesiaoeiras@cm-oeiras.pt), com o assunto “Candidatura ao Concurso do Prémio Revelação de Poesia de Oeiras”. Os candidatos devem também apresentar um pseudónimo, a identificação completa, a morada, a idade e os contactos, sendo que estes dados ficam arquivados na Divisão de Cultura, sem conhecimento por parte do Júri. O anúncio do Prémio de Consagração e do Prémio de Revelação será feito em dezembro de 2020. A cerimónia de atribuição decorrerá no dia 21 de março de 2021 – Dia Mundial da Poesia. Com Lusa

CASCAIS

John Legend confirmado no Cooljazz Concerto está agendado para 2 de julho do próximo ano.

músico norte-americano John Legend vai, como estava previsto, atuar na 17.ª edição do festival CoolJazz, em Cascais, que deveria ter acontecido em julho deste ano, mas foi adiada para 2021, devido à pandemia da covid-19. Em comunicado, a promotora Live Experiencies refere que John Legend irá apresentar o novo álbum, “Bigger Love”, em 02 de julho de 2021, no hipódromo Manuel Possolo, em Cascais. O cantor, músico, compositor, produtor e

ator norte-americano, responsável por temas como “All of me” e “Ordinary People”, editou este ano “Bigger Love”, que descreveu à Lusa, em março, como o álbum “mais sensual” e “mais dançável” que já gravou. Para o EDP CoolJazz 2021 também já tinham sido confirmadas as atuações de Yann Tiersen (21 de julho), Miguel Araújo e Rui Veloso (24 de julho), Lionel Richie (25 de julho), Neneh Cherry e Kokoroko (27 de julho), Herbie Hancock (28 de julho) e Jorge Ben Jor (31 de ju-

lho). Os bilhetes já vendidos para este ano “serão válidos para a edição em 2021, não sendo necessário fazer a troca”. A promotora recorda que, “em caso de reembolso, e no seguimento da aprovação da Lei 19/2020 de 29 de maio de 2020, os portadores de bilhetes têm direito à emissão de um ‘voucher’ de igual valor ao preço pago, a ser solicitado no local onde adquiriu o bilhete”. Com Lusa

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AMOR: As relações amorosas estão na ordem do dia, mas previna-se contra as falsas amizades. SAÚDE: Liberte-se um pouco do trabalho e da rotina diária e dê mais importância ao seu bem-estar. DINHEIRO: Evite atitudes de teimosia. Saiba aceitar pontos de vista que podem colidir com os seus. PENSAMENTO POSITIVO: Sorrio mais e dessa forma a minha vida é mais rica.

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1. Apresentação, discussão e votação do relatório de contas do exercício de 2019 e do parecer do conselho fiscal; 2. Apresentação, discussão e votação do relatório de atividades do ano de 2019. 3. Proposta de alteração dos Estatutos, para cumprimento das diretivas da Direção Geral da Segurança Social.

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De acordo com o estabelecido nos artigos 28º, 29º e 30º dos estatutos da Oeiras São Julião, convocam-se todos os associados para comparecerem na ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA, a realizar no próximo dia 18 de Setembro de 2020, pelas 17:00, na sede da associação, na Rua Francisco Manuel de Melo, nº 32 Cv, 2780-242 Oeiras, tendo como ordem de trabalhos:

4. Apresentação, discussão e votação do Orçamento e Plano de Atividades para 2021. 5. Aprovação em minuta da ata desta reunião. De acordo com o número 1 do artigo 30º dos estatutos, a assembleia geral reunirá à hora marcada, com a presença da maioria dos seus elementos ou, após trinta minutos com qualquer número de associados presentes. DE ACORDO COM O ESTATUTARIAMENTE PREVISTO OS DOCUMENTOS A APRESENTAR NA SESSÃO, ESTÃO DISPONÍVEIS PARA CONSULTA, NA SEDE DA OSJ. Oeiras, 18 de agosto de 2020

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O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

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30 COSTA DO SOL JORNAL FUTSAL

26/08 a 01/09 de 2020

TAÇA DE CASCAIS

Sassoeiros, Reguilas e Vinhais já treinam

Futebol e Futsal a partir de 12 e 13 de setembro

s pavilhões de Sassoeiros, Massapés e Além-das-Vinhas foram palcos na segunda-feira dos primeiros treinos tendo em vista a época de 2020/2021, no dia 31 é a vez do recinto do Lombos abrir as suas portas à formação auri-negra, com o de Alcabideche a fazê-lo no dia 1 de setembro ao conjunto canarinho. Com o início dos campeonatos nacionais masculinos já apontados para outubro, a elite para dia 3 e a divisão secundária para dia 10, enquanto o arranque da divisão principal do nacional feminino está marcada para dia 24, o primeiro dos clubes dos concelhos de Cascais e Oeiras a entrar em competição é o CF Sassoeiros, que entre o 16 e 20 de setembro vai disputar o ‘play-off’ de acesso à “Liga Placard”, como é denominado o nacional primo divisionário masculino, prova que a entidade federativa ainda não definiu o local, não comunicou qual o emblema que substituirá o Olho Marinho, vencedora da “Série E”, equipa que comunicou a sua desistência da modalidade, assim como o calendário de jogos, situação que uma vez mais não abona a FPF tantas vezes apelidada de olhar para o Futsal como um enteado que lhe entrou em casa. SASSOEIROS PREPARADO PARA ATACAR A SUBIDA À ELITE Mantendo no comando Tiago Guelho como treinador principal, Luís Varela como adjunto, agora com a companhia de Nuno Santos e Tiago Lobão, e com Sérgio Rodrigues como treinador de guarda-redes, o CF Sassoeiros conta no plantel para procurar um lugar junto do Leões de Porto Salvo e CRC Quinta dos Lombos com seis caras novas, Tiago Gomes e Pedro Gomes (ex-Estoril Praia), Ruizinho (ex-Ferreira do Zêzere), Cláudio Tavares e Luís Fernandes (ex-Rangel) e Edi (ex-Novos Talentos), que se juntam a oito que já vestiam de blaugrana, Jota, Bruno Pires, Manuel Pinto, David Batista, Renato Hortas, Rafael Azenha, Graciano Cruz e João Pires, juntando a estes dois jovens dos sub-20 , o guarda-redes Manuel Madeira e o atacante Gonçalo Lopes. Agora é esperar o adversário que lhe tocará na primeira partida, sabendo-se que no pote estarão as equipas do Nun’Álvares, Caxinas, Rio Ave, Dínamo Sanjoanense, ABC Nelas, Ferreira do Zêzere, Ladoeiro, Fonsecas e Calçada, Barreirense e Santa Clara dos Açores, faltando a que irá substituir o Olho Marinho, bastando vencer a meia-final para regressar a uma divisão que em tempos idos e já longínquos ocupou de forma brilhante sob o comando de Ricardo Lobão.

s finais estão marcadas para as noites de 22 e 23 de setembro, a de futebol no Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril, às 20h45, a de futsal no pavilhão do bairro Além-das-Vinhas, em São Domingos de Rana, às 21h30, encontros que finalizam mais duas edições da “Taça de Cascais”, competição levada a efeito pela União de Clubes de Futebol do Concelho de Cascais com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, e que marcam o regresso dos clubes cascalenses às competições após o longo interregno, desde março, motivado pela pandemia que assolou o país. O pontapé de saída está apontado para 12 de setembro, às 17h30, com os jogos GS Carcavelos-Malveira da Serra, Dramático de Cascais-GDR Fontaínhas, GIMD Abóboda-9 Abril Trajouce, GSMD Talaíde-Associação da Torre e Estoril Praia-União de Tires, referentes à jornada de abertura do futebol, e no dia seguinte, às 17h30, com os encontros de futsal entre o Bairro da Tojeira-Dramático de Cascais, Salesianos do Estoril-Reguilas de Tires e CDR “Os Vinhais”-CRC Quinta dos Lombos. No que diz respeito aos vencedores de 2019, Dramático de Cascais e CRC Quinta dos Lombos, este ano Rui Santos, que foi o treinador campeão pelos auri-negros, está à frente da formação do Reguilas de Tires e acompanhado por Nelson Neves, André Gomes, André Costa, Edson, Daniel Pinto e André Carrola, seis dos seus jovens jogadores da equipa ‘B’ do Lombos, conta no ataque ao que diz à vitória em 2020 com mais três reforços, Pedro Jardim (ex-Sporting de Vila Verde), David Rosário e André Madeira (ambos ex-Futsal Oeiras), e com André Silva, a Ilídio Pina, Tiago Evaristo, Ivo Coelho, Gabriel Vidal, Serginho, Guilherme Ribeiro e Bruno Rodrigues, que vão continuar a vestir a camisola do emblema de São Domingos de Rana. No Futebol, os 11 clubes estão divididos em três grupos, no Futsal serão 7 os emblemas divididos em dois grupos, os quais estão constituídos da seguinte forma: FUTEBOL Grupo 1 – GS Carcavelos, Malveira da Serra e Nova SBE. Grupo 2 – Dramático de Cascais, GDR Fontainhas, GIMD Abóboda e 9 Abril Trajouce. Grupo 3 – Estoril Praia, União de Tires, Associação da Torre e GSMD Talaíde. FUTSAL Grupo 1 – Estoril Praia, Dramático de Cascais e Bairro da Tojeira. Grupo 2 – CRC Quinta dos Lombos, Reguilas de Tires, CDR “Os Vinhais” e Salesianos do Estoril.

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Desporto

26/08 a 01/09 de 2020

COSTA DO SOL JORNAL 31

OEIRAS E CASCAIS

PORTAS ABERTAS ÀS MODALIDADES

Adiamento em adiamento, situação que a Direção-Geral da Saúde finalmente desbloqueou na passada semana, abriu as portas dos pavilhões às cinco modalidades tendo em vista a preparação da época 2020/2021.

om as competições à porta, especialmente a de Hóquei em Patins onde Paço de Arcos e Parede FC estão inseridos numa competição tendo em vista a disputa de dois lugares na divisão principal, os clubes dos concelhos de Cascais e Oeiras podem finalmente iniciar a preparação dos seus atletas para a

época que aí vem depois da anulação em março passado dos calendários, devido ao “Covid 19”, que restavam para se conhecer os campeões, as subidas e descidas, deixando as respetivas federações com as soluções, tendo estas resoluções diferentes como foi o caso da Federação Portuguesa de Futebol, quanto ao Futsal e que

vai levar o CF Sassoeiros a jogar o acesso à divisão de elite, e da Federação de Patinagem de Portugal, quanto ao Hóquei em Patins. Os clubes de Basquetebol, Andebol e Voleibol, vão agora após o comunicado da DGS, datar o início dos treinos, tendo o Sport Algés e Dafundo já indicado o dia 7 de setembro para o primeiro cesto.

HÓQUEI EM PATINS

Paço de Arcos e Parede FC disputam lugares na 1.ª divisão

rranca no próximo dia 5 de setembro e termina a 19 o míni campeonato entre os seis candidatos a três lugares na divisão maior do hóquei patinado, entre as quais o Paço de Arcos, equipa que joga a manutenção entre os grandes, e o Parede FC, cuja 2.ª posição na “Zona Sul” na altura da paragem do campeonato permite-lhe disputar o acesso à divisão primo divisionária. Calendário que já é conhecido,

em que as formações de Oeiras e Cascais vão encontrar-se a 16 de setembro, uma quarta-feira, às 20h30, no pavilhão paço-arquense, com os restantes encontros a serem disputados nos seguintes dias: 5 – Paço de Arcos-SC Tomar (17h00); Parede FC-SC Marinhense (17h00). 9 – SC Marinhense-Paço de Arcos; Famalicense AC-Parede FC. 12 – Parede FC-SC Tomar

(17h00); HC “Os Tigres”-Paço de Arcos. 19 – Parede FC-HC “Os Tigres” (17h00); Famalicense AC-Paço de Arcos. Seguindo-se o início do campeonato maior, onde moram os grandes da modalidade, FC Porto, SL Benfica, Sporting CP e UD Oliveirense, a 26 de setembro, ficando as restantes divisões, entre as quais a novidade da sub-23, para data posterior a divulgar pela

Federação Portuguesa de Patinagem. PAÇO DE ARCOS COM POUCAS NOVIDADES Apenas duas caras novas entre os jogadores paço-arquenses, Ricardo Barreiros (ex-UD Oliveirense) e Dário Santo (ex-Alenquer e Benfica), a outra é na equipa técnica onde Miguel Dantas substitui Luís Duarte, um regresso a uma casa que bem conhece e onde envergou a braçadeira de capitão, agora no braço de Nelson Ribeiro, que juntamente com Filipe Fernandes, Diogo Rodrigues, Pedro Vaz, Tiago Gouveia, João Sardo, Bruno Frade e José Silva, continua a equipa de branco e azul, tendo ao seu lado no banco Pedro Favinha, como adjunto, Carlitos, como preparador físico, Lorenzo Lusvardi, como fisioterapeuta, Vítor Elias, como mecânico, António Ribeiro e Alfredo Gouveia, como delegados. PAREDE FC COM CINCO REFORÇOS Por sua vez a formação do concelho de Cascais conta com

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muitas novidades, a primeira uma nova direção presidida por João Salgado, que foi buscar um técnico conceituado para dirigir todo o hóquei patinado do Parede FC, dos sub-23 aos seniores, Pedro Nunes, mantendo no entanto Pedro Gonçalves como treinador principal que vai ter ao seu lado Bernardo Santos, como adjunto e preparador físico, Álvaro Tomás, como team manager e treinador de guarda-redes, Frederico Duarte, como analista, Francisco Martins como fisioterapeuta, Armando Filipe, como mecânico, com Carlos Ferreira, Wagner Corrêa e Vítor Braga a ocupar os lugares de delegados. Quanto a jogadores, cinco caras novas: António Mendonça e Joka Alves (ambos ex-AD Oeiras), André Ferreira (ex-Juventude Salesiana), José Costa (ex-HC Turquel) e André Gaspar (ex-AE Física), que se juntam a Guilherme Pedruco, Bernardo Pinto, Ricardo Rocha, Paulo Duro, Rodrigo Godinho e Manuel Coimbra.

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