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Quarta-feira | 26/02 a 03/03 de 2020 | Ano VII | N.º 317 | €0,01 | Diretor: Henrique Jorge Santos
FREGUESIA DE CASCAIS E ESTORIL ASSINA PROTOCOLO COM CRUZ VERMELHA
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Alapraia ganha novo espaço para idosos
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8 de março
Dia Internacional da Mulher
FREDERICO PINHO DE ALMEIDA DEIXA LIDERANÇA DO CDS - CASCAIS
“O meu compromisso é com Cascais e até 2025 continuará a ser”
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om o surgimento das redes sociais qualquer pessoa ganhou um espaço onde pode produzir os seus conteúdos e partilhá-los com o Mundo num ápice. A informação que absorvemos é tanta que, por vezes, é difícil separar aquela que é verdadeira/correta da que é falsa e que foi criada apenas para provocar confusão e um caos informativo. As “fake news”, como são chamadas, já não são novidade para ninguém, mas pela sofisticação com que se apresentam, tornam-se cada vez mais difíceis de desmontar. Ferramentas como o Polígrafo SIC, onde um ex-militante socialista de Cascais já foi “estrela”, têm feito um trabalho muito importante no destapar este tipo de cobardia. No entanto, as “fake news” não são um exclusivo da internet. Também a imprensa tradicional, embora numa escala muito menor, está contaminada com alguma informação propositadamente desvirtuada para desinformar os leitores. Um dos últimos casos que detetei foi um artigo de opinião numa publicação – que não é o Costa do Sol – distribuída no nosso concelho. Nesse artigo, o autor lança graves “deduções” para justificar o encerramento de uma piscina em Carcavelos que é, por acaso, na rua onde mora.
Para além de ter acusado a Câmara Municipal de Cascais (CMC) de estar envolvida num negócio que não existe, e onde a CMC nem poderia, sequer, ser interveniente por não ter qualquer relação com a infraestrutura e com o terreno, ocultou a verdadeira razão para este encerramento. Esta piscina não se encontra licenciada e não tem condições possíveis para que venha a ser. Segundo o relatório de segurança feito pelos bombeiros, a piscina apresenta vários perigos para os utentes, entre eles o de morte por eletrocussão. O encerramento deste espaço, por muito incomodo que cause a este munícipe, que terá agora de andar mais de 20 metros para voltar a “pôr-se de molho”, tem todo o sentido e é uma obrigação que a União de Freguesia de Carcavelos e Parede (UFCP) cumpriu. Não se aceita que, por questões de comodismo, se coloque em causa o bom nome de três instituições de prestígio e, principalmente, a vida de todos aqueles que frequentavam as instalações. Por isso, à pergunta que o autor faz no final da sua infeliz prosa – “com o aniquilar deste bem, o que se ganhou?” – respondo: segurança e o sentido de dever cumprido. Portou-se bem, muito bem, a UFCP.
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Polícias vão ser condecorados Divisão comemora 66 anos.
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Câmara de Oeiras vai condecorar hoje, 26 de fevereiro, três elementos da Divisão Policial de Oeiras. A cerimónia vai decorrer durante o 66ª aniversário daquele órgão de segurança que decorrerá no Templo da Poesia, no Parque dos Poetas. As medalhas a ser entregues – duas de grau prata e uma de grau cobre – traduzem-se num “reconhecimento pelo trajeto profissional, bem como pelo empenho que estes polícias têm demonstrado no apoio aos seus concidadãos”, anunciou a autarquia em comunicado. Na ocasião serão ainda entregues à Divisão Policial de Oeiras quatro viaturas híbridas para reforço do policiamento de proximidade.
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Ordenamento do território vai ser o tema.
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9ª edição da Semana da Proteção Civil arranca a dia 02 de março no CascaiShopping. Com o tema “A Proteção Civil e o Ordenamento do Território”, o objetivo da iniciativa “é envolver a população nas atividades de prevenção do Sistema Municipal de Proteção Civil e sensibilizar para a necessidade de adoção de uma cultura de Prevenção e Planeamento de Emergência”. Esta edição vai reunir os três ramos das Forças Armadas – Marinha, Exército Portu-
guês e Força Aérea Portuguesa – e várias entidades que integram o Sistema Municipal de Proteção Civil de Cascais, num conjunto de atividades para todos os visitantes do centro. A iniciativa contará com atuações musicais, demonstrações equestres, demonstrações técnicas, exercício de resposta a Emergência Civil, exposição de uma maquete com cidade temática, exposições, grupos cinotécnicos, mass training e uma torre de escalada.
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COSTA DO SOL JORNAL
OPINIÃO
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Informação Geral
12/02 a 18/02 de 2020
COSTA DO SOL JORNAL
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PARCERIA ENTRE FREGUESIA DE CASCAIS E ESTORIL E DELEGAÇÃO DA CRUZ VERMELHA
“ESPAÇO + ALAPRAIA” PERMITE AUMENTAR APOIO A IDOSOS
O antigo Mercado da Alapraia fica agora no passado. No local ergueu-se agora um novo equipamento que vai dar apoio social a idosos.
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“Espaço + Alapraia” resulta de um protocolo assinado entre a Junta de Freguesia de Cascais e Estoril e a Delegação da Costa do Estoril da Cruz Vermelha Portuguesa, que ficará a gerir o centro de apoio. O equipamento que vai estar em pleno funcionamento a partir do início de abril deste ano incluirá um Clube Sénior, em parceria com a Câmara Municipal de Cascais, mas também outras valências, como por exemplo o programa de avaliação psicológica de condutores, recentemente lançado pela Delegação da Costa do Estoril da Cruz Vermelha Portuguesa. No “Espaço + Alapraia” vão também realizar-se tertúlias temáticas e consultas em diversas especialidades da área da saúde. Destaque ainda para o ginásio terapêutico a ser usufruído pelos utentes. Para Pedro Morais Soares, “fica assim criada mais uma resposta social de proximidade de apoio às famílias e, em especial aos idosos”. Durante a inauguração do espaço, o presidente da Junta de Freguesia de Cascais e Estoril salientou que esta é “uma resposta social de apoio aos que se encontram mais desprotegidos”. “Os mais idosos, as políticas de envelhecimento ativo e o combate à solidão continuam a ser a nossa principal prioridade”, adiantou. Na opinião do autarca, “estes espaços são fundamentais para manter os seniores ativos e dinâmicos, sem nunca esquecer as ligações às gerações mais novas, através de diversas iniciativas
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onde o convívio intergeracional estará sempre presente”. Pedro Morais Soares aproveitou para destacar a política da freguesia nesta área ao longo dos últimos anos. “A junta alargou de forma significativa a sua rede de equipamentos sociais, sendo por gestão direta ou recorrendo a parceiros. Atualmente temos a gestão de cinco espaços seniores: Bairro do Rosário, Poço Novo, Areia, Pampilheira e Santa Rita”, elencou. Estão também em vigor as parcerias com a Santa Casa da Misericórdia de Cascais e com o CRID
em três diferentes centros de dia. “No total são cerca de mil seniores abrangidos nas diferentes respostas sociais de proximidade”, revela. Sobre a escolha deste local, o autarca afirmou que, “face ao levantamento feito, e depois de muitas reuniões e ouvida a população”, a junta de freguesia decidiu “acabar com o antigo espaço do Mercado da Alapraia e construir um equipamento social que realmente servisse as necessidades das pessoas”. O presidente da junta acusou a formação de uma “coligação
negativa” contra o projeto “por parte das esquerdas radicais. Para Pedro Morais Soares, “o antigo Mercado da Alapraia já não respondia às necessidades da população”. Agora, garante, “este novo equipamento tem como objetivo dar uma resposta social de proximidade aos idosos residentes nesta área da freguesia, uma vez que na zona os equipamentos sociais são necessários”. O Espaço + Alapraia irá assegurar serviços na área do acompanhamento social e da saúde, disponibilizando ainda espaço
para um clube sénior de tertúlias temáticas e uma cafetaria aberta a toda a população. “Com a ajuda de todos iremos continuar a dar respostas reais e concretas para os problemas das pessoas. Temos respostas sociais de proximidade de apoio às famílias, para pessoas dos 6 meses aos 100 anos”, disse o autarca, anunciando que em março será reaberto o novo espaço do Poço Novo, em Cascais. Outra das novidades reveladas foi o alargamento a Creche da Pampilheira e o reforço das “medidas de combate à violência contra idosos”. “Não temos competências diretas nesta área, como não temos em muitas outras. Mas a junta de freguesia é o primeiro local onde as pessoas se dirigem”, remata Pedro Morais Soares. Também presente na cerimónia, o presidente da Câmara Municipal de Cascais destacou a “coesão social” do concelho. Para Carlos Carreiras, existe também “uma dívida do concelho para com os mais velhos”. E conclui: “Cascais fica mais rico quando se dão mais respostas a quem merece essas respostas”. Outra das presenças na inauguração do “Espaço + Alapraia” foi a de Francisco George. O presidente da Cruz Vermelha Portuguesa apelou aos mais idosos: “é preciso socializar”. Segundo Francisco George, este equipamento agora inaugurado na Alapraia é um “exemplo para multiplicar”, uma vez que irá permitir “estimular os sentimentos” e combater a “precocidade das doenças”.
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Informação Geral
COSTA DO SOL JORNAL
26/02 a 03/03 de 2020
PROGRAMA MUNICIPAL PARA A COMUNIDADE EDUCATIVA
AUTARQUIA FAZ BALANÇO POSITIVO DO OEIRAS EDUCA Cerca de 20 mil alunos beneficiaram com a criação da plataforma. te oferecer igualdade de acesso a todas as atividades por todas as crianças das escolas públicas do concelho, independentemente da localização da sua escola, decorreu a necessidade de a autarquia financiar um serviço de rede de transportes dedicado”, lê-se na nota. Lançado em fevereiro de 2019, o programa Oeiras Educa abrange as 46 escolas públicas do concelho, incluindo o pré-escolar e os alunos do ensino básico e secundário, num total de 829 turmas. “O balanço deste primeiro ano do Oeiras Educa é muito positivo”, sublinha Isaltino Morais. “Estes números provam que esta plataforma está a cumprir o seu propósito de ser uma mais-valia para a comunidade escolar e ligar o ensino ao território, numa missão de explorar as potencialidades do património de Oeiras, apostando
na diversidade da oferta e criando oportunidades de aprendizagem consideradas determinantes para a efetivação da articulação entre conhecimento formal e não formal”, explica o presidente da Câmara Municipal de Oeiras. O programa Oeiras Educa dispõe de um portal online, um serviço de transportes dedicado e um Observatório. Após o registo, os docentes podem efetuar pesquisas orientadas, de acordo com as oito áreas disponibilizadas: Ambiente e Sustentabilidade; Artes performativas; Artes visuais; Ciência e Tecnologia; História e Património; Língua e Literatura; Saúde e Bem-estar e Sociedade e Cidadania, ou optar por fazer essa pesquisa por nível de ensino. O Oeiras Educa permite ainda consultar as sessões disponíveis, conhecer a lotação de cada uma das atividades disponibilizadas e
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proceder ao agendamento, bem como requer transporte dedicado, caso haja necessidade. Já o Observatório contribui para “o conhecimento da realidade cultural e educativa do território de Oeiras, elencando a ativação e gestão de recursos estratégicos, num contexto dinâ-
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mico”. A autarquia oeirense destaca por fim o facto do programa ter aumentado o número de entidades externas - institutos, universidades, agentes culturais do concelho - que procuram “colaborar com o programa e disponibilizar atividades”.
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á completou um ano desde que o programa municipal Oeiras Educa foi implementado. Em comunicado, a Câmara Municipal de Oeiras revela que, nos últimos doze meses, 1088 professores registaram-se na plataforma, tendo sido disponibilizadas mais de 2750 sessões para mais de 20 mil alunos. Por outro lado, o Oeiras Educa centralizou a marcação de 1378 atividades. As iniciativas mais procuradas estão relacionadas com visitas fora da escola, às quais é solicitado transporte escolar à autarquie. Neste caso foi feito o registo de quase mil pedidos. O Oeiras Educa permite à comunidade educativa do concelho agendar atividades com “o objetivo de ligar o ensino ao território”. “Para a concretização em pleno do programa, sendo importan-
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Informação Geral
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COSTA DO SOL JORNAL
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ENTREVISTA A FREDERICO PINHO DE ALMEIDA
“MOTIVA-ME A POLÍTICA AUTÁRQUICA. A NACIONAL NÃO ME ESTIMULA”
No próximo fim de semana, o CDS – Cascais conhecerá um novo líder. Frederico Pinho de Almeida deixa a presidência da concelhia e fala ao Costa do Sol Jornal sobre o que foi feito nos últimos anos e o que virá no futuro.
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epois de seis anos à frente do CDS – Cascais, Frederico Pinho de Almeida deixará o rosto da concelhia no próximo sábado, 29 de fevereiro. O vereador da Câmara Municipal de Cascais vai passar a pasta a Francisco Kreye, que concorre em lista única à presidência da comissão política desta concelhia do CDS-PP. “Termino agora este ciclo”, diz Frederico Pinho de Almeida ao Costa do Sol Jornal, adiantando que irá assumir a vice-presidência do partido em Cascais, cargo que já tinha ocupado antes de ser presidente por três mandatos consecutivos. “Há uma renovação mas também uma continuidade por parte da equipa”, explica. E recorda que, “por norma, o presidente do CDS - Cascais é que escolhe os candidatos nas eleições autárquicas”. Por isso, deixando de ser presidente, Frederico Pinho de Almeida manifesta-se “totalmente disponível para continuar como vereador no próximo mandato”, após as eleições autárquicas de 2021. Para isso é necessário garantir uma nova coligação com o PSD – Cascais: “ainda não se iniciaram as conversações para as autárquicas 2021. Na minha opinião, para o bem de Cascais, faz todo o sentido chegar a um acordo para o mandato 2021/2025”. O vereador lembra que Cascais e Famalicão são as duas coligações PSD/CDS mais antigas do país ao nível municipal. Já existem desde 2001. “Em Cascais tem sido quase 20 anos de enorme es-
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tabilidade, de enorme progresso e desenvolvimento do concelho”, afirma. E “embora esta coligação tenha dois partidos que têm a sua autonomia e dinâmicas próprias, tem sido possível, felizmente, ter uma excelente relação e cooperação e muito estável”, indicando que “a direção nacional [do CDS] vai respeitar, como é tradição, o que é decidido a nível concelhio”. Apontando para o futuro, existe outro facto no horizonte: Carlos Carreiras, atual presidente da Câmara Municipal de Cascais, não poderá candidatar-se em 2025, caso vença a eleições do próximo ano. “É de facto um fim de ciclo”, sustenta, revelando também que pretende cumprir apenas mais um mandato. “Embora os vereadores não tenham uma limitação, acho que é bom haver renovação”, considera. E deixa no ar,
num exercício de “futurologia”, a hipótese de poder vir a ser candidato do CDS à Câmara Municipal de Cascais em 2025. Sobre o impacto dos resultados negativos que o CDS nacional obteve nas europeias e legislativas poderá ter nas próximas autárquicas, Frederico Pinho de Almeida remata com o factos dos números locais em Cascais, nessas duas eleições, terem sido superiores à da média nacional. “E para as autárquicas acredito que assim continuaremos. Nós temos um trabalho de quase 20 anos mas houve sempre continuidade e uma enorme estabilidade. Os munícipes confiam e temos provas dadas. Creio que até poderemos reforçar a confiança dos munícipes”, acredita. Para Frederico Pinho de Almeida, essa confiança vem do traba-
lho desenvolvido na autarquia, em especial nas áreas que lidera: educação, área social e saúde. O vereador elenca várias medidas: na educação, o destaque vai para “o plano de requalificação das escolas de 2º e 3º ciclo e secundário, nomeadamente a construção da nova Escola Secundária de Cascais e requalificação de todas as outras”. Acrescenta-se o “alargamento da rede pública pré-escolar”, com onze novas salas desde 2013, um investimento de 900 mil euros nas bolsas sociais para creches da rede privada, “embora não seja competência da autarquia”, ou ainda a aposta no ensino profissional, com a abertura de oito novos cursos, “alguns já com um reconhecimento muito significativo, como é o caso do curso de Mecatrónica Automóvel no Agrupamento de Escolas Matilde Rosa Araújo”. Uma das “bandeiras” do mandato foi das refeições escolares. “Nós em Cascais mudámos completamente o paradigma da resposta. Pagávamos €1,28 por refeição [o Ministério da Educação paga ainda €1,18] e há dois anos aumentámos para €2,02. Isto não é só uma questão de valor, elevámos também o grau de exigência”. Na área social, o ainda líder do CDS - Cascais dá conta da entrega de casas a 530 famílias desde 2012 e o desenvolvimento de um plano municipal de habitação para os próximos anos. Na saúde, o destaque vai para a construção de equipamentos, em particular
para pessoas com deficiência, como é o caso do complexo das Fontaínhas, gerido pelo CRID, e do complexo de São Domingos de Rana, a inaugurar brevemente, gerido pela CERCICA. “No total são 100 pessoas em lar, para além de outras respostas”, contabiliza. Voltado ao futuro do CDS – Cascais, Frederico Pinho de Almeida ambiciona sempre mais, “o que demonstra a importância de Cascais para o partido”. Sendo atualmente o único vereador com pelouros no distrito de Lisboa, não deixa de considerar “Cascais é um pouco como um oásis para o CDS-PP”, desejando que esse exemplo “seja replicado noutros concelhos”. Agora que se aproxima uma outra liderança do CDS – Cascais, Frederico Pinho de Almeida acredita ser “muito positivo haver uma nova geração a chegar, aproveitando a experiência de quem já tem um caminho, mas introduzindo uma nova dinâmica e novos pontos de vista”. Sobre uma carreira política a nível nacional, o vereador afasta essa possibilidade: “nas últimas legislativas poderia ser candidato e, por opção, não quis”. E acrescenta: “o meu compromisso é com Cascais e até 2025 continuará a ser. Motiva-me a política autárquica. A nacional não me estimula”. Depois de 2025, o que gostaria de fazer? “É uma boa pergunta, não tenho isso claro, mas posso dizer que a área social é um espaço que me entusiasma muito. O futuro o dirá”.
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Opinião
COSTA DO SOL JORNAL
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Rui Rama da Silva
OUTEIRO DA VELA – A MARAVILHA E A HISTÓRIA
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stava pintada no rosto de todos a alegria por um espaço tão pejado de maravilha estar doravante aberto à população. O outeiro do Outeiro da Vela, um dos miradouros mais aliciantes dos arredores da vila de Cascais. A inauguração, com pompa e circunstância, discursos, plantação de pinheiros e a presença de autarcas e muito povo ocorreu na manhã de sábado, 8 de Fevereiro. Mais um parque para usufruto da população, de toda a população, desde os mais pequeninos (dois parques infantis) aos jovens (chama-se, à inglesa - tinha que ser! Mountain Bike, que é como quem diz “montanha para as bicicletas”, desafios radicais, espera aí que eu vou saltar) e aos ‘jovens há mais tempo’, para usar uma expressão cara ao nosso presidente. E, claro, também para passeio dos canídeos, que muitos deles não hesitaram em juntar-se à festa e apreciar pelo olfacto toda a novidade dos cheiros bons que a colina lhes oferecia. Maravilha, encanto, que vista, senhores!... Como historiador – que se me perdoe a ‘bucha’ – gostaria que se tivesse explicado a razão do nome, justamente quando se falou do panorama. Certamente todos sabem, mas não ficará mal de todo aproveitar para dizer que “vela” é o acto de ‘velar’, ‘vigiar’, e dar conta, a propósito, do que o prior de Cascais, Padre Marçal da Silveira, escreveu, com data de 6 de Abril de 1758, no relatório que fez para o Marquês de Pombal: “Em véspera de S. Bento [10 de Julho], todos os anos, vêm os saloios da Torre guardar de noite, com cacheiras [mocas], dardos, paus, a ribeira desta vila e estão nela velando toda a noite. É muito antigo isto; e os rapazes, que são terríveis, lhes fazem muitas peças, em que há muita seixada e pancadas, às vezes. Um meirinho que para isso entre si têm elegido os multa, se faltarem, e estas multas e condenações dos que faltam as comem depois, em uma merenda que fazem. Foi origem disto o seguinte: Antigamente, ninguém queria morar da parte de cá, à borda do mar nem ainda os lavradores queriam habitar nesta parte junto ao mar. E a razão era por medo dos Mouros, que lançavam gente em terra e os cativavam, como em véspera de S. Bento haviam feito na Ribeira. Vendo o Senhor Donatário que as terras de junto ao mar se não cultivavam por este medo e que os lavradores pagavam mal a jugada de 16 alqueires cada um, mandou-lhes que habitassem as terras junto ao mar e que lhes tiraria a metade da jugada, que eram 8 alqueires, com condição que haviam, na véspera de S. Bento, vir a velar a Ribeira, por ser o dia em que os Mouros tinham vindo a Cascais. Aceitaram a condição os da Torre, Cobre, Birre e outros […]; porém, os mais que não quiseram, como os da Biscaia e outros, pagam ainda a pensão dos 16 alqueires e outros têm diverso contrato, em que vão em outro dia velar a Sintra”. Uma descrição que não deixa de nos fazer sorrir, mormente quando o prior conta das ‘peças’ da rapaziada. Já nessa altura eram…‘terríveis’, veja-se só!... Por outro lado, acentua-se a importância da Ribeira das Vinhas, cujo leito terminal seria, nesses tempos, mais largo, propiciando, quiçá, a entrada de barcos.
Costa do Sol jornal - Semanário Regional de Oeiras e Cascais Estatuto Editorial: www.facebook.com/CostaSolJornal Fundador: J. Elias Martins Proprietária: Teresa Diana Prada Martins Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. NIF: 510676448 Sede e Redação: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 156 64 55
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serviço e a tomar, no mínimo, uma atitude intelectualmente pouco recomendável. O burburinho que, entretanto, foi criado, aparte as tricas políticas que em nada ajudam, seria bom que viesse finalmente esclarecer a história sobre se, afinal, “foi o ovo ou a galinha” que apareceram em Tires.
FOI O OVO OU A GALINHA
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questão é simples, evidenciada pela comparação entre as duas fotos, entre 1967 e a atualidade, e permite questionar, utilizando o dito comum, “se foi o ovo ou a galinha” que apareceram em primeiro lugar. Em linguagem comum, trata-se de saber o que surgiu primeiro, se o aeródromo, que a foto de 1967 mostra praticamente despido de quaisquer construções em volta, salvo a cadeia e um ou dois aglomerados de casas, se a atualidade, em 2020, com um nível de ocupação muito significativo em torno dele. Trata-se de uma análise factual que permite fazer naturalmente a comparação entre duas realidades distintas separadas por vários anos que, em qualquer debate sobre o assunto, não podem deixar de ser tidas em conta. Quem entender escamotear essa diferença e o impacto que mutuamente causam estará a prestar um mau
(Re)Ação Alexandra Domingos
UMA NOVA PPP EM CASCAIS
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á alguns meses trouxe a esta rubrica a incerteza que pairava sobre a renovação ou extinção das Parcerias Público-Privadas em diversos hospitais, nomeadamente no Hospital de Cascais. Naquela altura referi que acima de qualquer questão negocial e ideológica terá de prevalecer a qualidade dos cuidados de saúde prestados e o respeito pela tranquilidade de utentes e profissionais de saúde. O melhor modelo será aquele que melhor servir os propósitos dos cidadãos, dos profissionais de saúde que todos os dias constroem o Serviço Nacional de Saúde e do Estado. Hoje mantenho este racional e repito-o, congratulando-me sobretudo pelo facto de o Governo ter tomado uma decisão. Esse era o desígnio mais importante: tomar uma decisão. A tomada de decisão vem devolver a capacidade de planeamento e a tranquilidade fundamentais para a prestação dos cuidados de saúde. A resolução do Conselho de Ministros de 13 de fevereiro prevê, portanto, uma nova Parceria Público-Privada
para o Hospital de Cascais. O concurso estará para muito breve, cumpridas as formalidades legais. Neste tema há aqueles que por princípio são contra exclusivamente pelo facto de a entidade gestora ser da esfera privada. Também há, em contraponto, aqueles que gostariam de ver a saúde entregue exclusivamente aos privados. O Serviço Nacional de Saúde foi a grande causa da vida de António Arnaut. Como disse o ‘Pai’ do SNS em 2018 “O Estado, através do governo, deve garantir ao SNS o financiamento necessário ao cumprimento da sua missão”. É neste preciso sentido do cumprimento da sua missão que devemos orientar cada serviço público que presta serviços de saúde. Entendo as PPP como necessárias por tanto tempo quanto aquele em que se consigam gerar melhores serviços, mais externalidades positivas e mais qualidade. Em Cascais, não haverá quem relembre com saudade as condições do antigo e velhinho Hospital no centro da vila. Por outro lado, volvidos dez
FICHA TÉCNICA Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Opinião: Alexandra Domingos, Clotilde Moreira, José d’Encarnação, Manuel Machado, Miguel Costa Matos, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Dina Oliveira e Bruno Antão E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt
anos de PPP, desde a inauguração do novo Hospital Dr. José de Almeida, são reconhecidos os progressos na prestação dos serviços e nas condições em que são prestados. Convém ainda relembrar que em 2017 a Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos, unidade sob alçada do Ministério das Finanças e responsável por avaliar a PPP, concluiu que o Estado terá poupado 40 milhões de euros nos primeiros cinco anos da PPP. A avaliação não é ideológica, mas sim pragmática e objetiva perante os serviços prestados. Importa, isso sim, considerar no novo contrato valências que atualmente não fazem parte das atribuições do Hospital de Cascais e que se revelam importantes para os cuidados prestados à população, evitando deslocações dispendiosas e desnecessárias, bem como a ampliação necessária para uma resposta cada vez mais eficaz e de proximidade não só para Cascais mas também para as seis freguesias de Sintra que recorrem ao Hospital de Cascais em algumas valências. O Hospital de Cascais é, sem qualquer dúvida, um Hospital do Serviço Nacional de Saúde, independentemente do modelo de gestão que lhe é acometido, garantindo mais saúde para todas e todos os cidadãos, com melhor qualidade de vida.
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Folia à solta na Malveira da Serra Milhares visitaram localidade.
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Uma viagem ao século XVIII, para festejar o Carnaval como se fazia na altura.
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Palácio do Marquês de Pombal, em Oeiras, acolheu este ano, pela segunda vez, uma celebração do Carnaval que se destaca pela diferença em relação aos que costumam ser de sol e samba. As fantasias eram trajes palacianos dos anos de 1700, o espaço um palácio com jardins onde tudo lembra a época dos reis e as atividades passam por
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odos os anos a história repete-se e foram milhares que rumaram à Malveira da Serra para assistir às celebrações de Carnaval mais concorridas do concelho. Na localidade, o Carnaval deste ano foi dedicado ao tema “Doces e Doçuras”. O grande destaque foi para o 40ª aniversário do grupo “Os Tarrabuças”, o conjunto impulsionador desta festa. Os habituais corsos carnavalescos percorreram as ruas da Malveira da Serra e de Janes. Este ano o desfile contou com quatro carros alegóricos e a participação de 14 grupos de outras coletividades do concelho. De sábado a terça, realizam-se também os tradicionais bailes na sede da Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra e na Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira.
bailes barrocos ou provas de doçaria associada ao século XVIII. “Esta ideia surgiu no ano passado e foi uma iniciativa dos funcionários da câmara do departamento de cultura”, explicou à Lusa o diretor municipal de Educação, Desenvolvimento Social e Cultural da Câmara Municipal de Oeiras, Jorge Barreto Xavier. Os funcionários sugeriram “que se fizesse uma encenação do Carnaval no palácio Marquês de Pombal, que é um palácio do século XVIII e, por isso, a programação está muito associada ao século XVIII, à música do século XVIII, às danças do século XVIII e ao Carnaval no século XVIII”, referiu. “O Carnaval é um espaço onde as pessoas podem mostrar aquilo que são, mas que não gostam de mostrar todos os dias, ou inventar-se de outra forma - por isso há aqui muita gente mascarada. É um momento de folia, mas também de realização pessoal e das famílias”, explicou Jorge Barreto Xavier. Segundo Jorge Barreto Xavier, a edição do “Carnaval no Palácio” somou cerca de quatro mil visitantes nos dois dias. “Não queremos também que passem a estar aqui 50 mil pessoas, porque se torna um evento tão massivo que ninguém aproveita nada. A escala que tem neste momento está a funcionar muito bem”, assegurou.
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Informação Geral
COSTA DO SOL JORNAL
26/02 a 03/03 de 2020
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
MOVIMENTO PROMOVE MANIFESTAÇÃO NACIONAL EM LISBOA Praça dos Restauradores em Lisboa vai ser o palco desta iniciativa.
O
Dia Internacional da Mulher vai ser assinalado com uma manifestação nacional promovido pelo Movimento Democrático de Mulheres (MDM). A iniciativa vai decorrer em Lisboa no dia 08 de março, a partir das 14h30m, na Praça dos Restauradores. Para o movimento, esta manifestação tem como base a defesa dos direitos das mulheres. Em comunicado, o MDM aponta vários exemplos, tais como o “direito ao trabalho com direitos”, ou a luta “contra a precariedade e as discriminações”. O direito à maternidade-paternidade sem penalizações e a reivindicação do aumento geral dos salários e do salário mínimo nacional para €850 são outros dos
apelos lançados pelo movimento. “Pela redução do horário de trabalho e contra os horários desregulados, porque queremos ter tempo para a família, para o lazer, para participar e para nós. Pela valorização das carreiras profissionais na indústria, na hotelaria, restauração e comércio, na educação e saúde, na cultura e artes, na investigação e ciência, nos serviços de apoio social, e no mundo rural”, lê-se ainda na nota. Por outro lado, o MDM reclama por “serviços públicos de qualidade que garantam acesso em igualdade à educação, à saúde, à segurança social, à justiça e aos transportes”. O apelo do movimento não es-
quece as políticas de prevenção e combate à violência doméstica, “com reforço dos meios financeiros, técnicos e humanos dos diferentes serviços públicos”. Por outro lado, defende também “o reconhecimento de que a prostituição é uma exploração e uma grave forma de violência sobre as mulheres e crianças”. Por fim, a manifestação promovida pelo MDM vai também apelar à “participação social, política, cultural e desportiva das mulheres”. O MDM é uma associação de mulheres, fundada em 1968, e cujo objetivo central é “a luta pela emancipação das mulheres, pela paz e pela dignidade humana”.
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Mulheres de Sucesso
26/02 a 03/03 de 2020
COSTA DO SOL JORNAL
RE/MAX VIP E RE/MAX OCEAN EM CASCAIS
Uma perspetiva feminina do mercado imobiliário
CSJ 5196
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ulia e Janina Kähler decidiram há cinco anos fazer parte do universo RE/MAX com a abertura da RE/MAX VIP, em São Domingos de Rana. Mais tarde, em 2019, surge a segunda agência do grupo, a RE/MAX Ocean, em Carcavelos. “A RE/MAX VIP ganhou o prémio revelação da RE/MAX Portugal logo no primeiro ano e começou logo a dar cartas no mercado e na marca”, explica Julia Kähler. E acrescenta: “no ano passado decidimos abrir a segunda loja e a estratégia foi replicar o nosso ADN noutra agência localizada no mesmo concelho. Esta semana fomos brindadas com a notícia que a VIP está no TOP 20 de agências RE/MAX em toda a Euro-
pa”. As brokers consideram que a RE/MAX é detentora de uma estrutura única “em termos de marketing e de publicidade”. Depois, “não há nenhuma imobiliária que venda mais do que a RE/MAX, sendo a marca mais conhecida neste ramo e líder de mercado”, o que para as empresárias tem sido fundamental. Numa empresa liderada por duas mulheres, o empreendedorismo e liderança no feminino no setor imobiliário é tema obrigatório. Julia e Janina Kähler explicam que, na RE/MAX, “não há distinção entre homens e mulheres”. Aliás, “nas nossas loja as top producers são mulheres, o que não quer dizer que os homens tenham menos valor, mas que
as mulheres são multifacetadas”. “Neste momento, entre as duas lojas o rácio é equilibrado, mas em termos de produtividade elas estão à frente. Os homens têm características importantes como serem imparciais e não colocarem tanta emoção naquilo que é o negócio. Mas, a compra de casa é um negócio com emoção, porque interfere com a vida das pessoas, geralmente um casal, no qual o decisor é a mulher. Portanto, a mulher enquanto consultora vai entender melhor a mulher enquanto compradora”, ressalvam Julia e Janina Kähler. “É com muito orgulho que já vemos outras consultoras como a Rita Barriga, Sandra Lucas, Carole de Almei-
da e Ana Cardoso a revelar o seu potencial, estando também elas ‘darem cartas’ no mercado”, sustentam. Sobre as metas que pretendem alcançar, as brokers ambicionam, nos próximos cinco anos, “solidificar as agências e torná-las fortes e estáveis, sempre em crescendo”, tendo sempre em conta o recurso às novas tecnologias: “atribuímos muita importância à comunicação na era digital, como as redes sociais, pois consideramos que isso também faz parte do nosso sucesso”. Julia e Janina Kähler concluem que, no futuro, pretendem “acompanhar o mercado e solidificar aquilo que são as estruturas da RE/MAX VIP e da RE/MAX Ocean”.
RE/MAX Ocean | Passeio da Rua de Itália, 25A, 2775-418 Carcavelos | 210 529 455 | ocean@remax.pt | www.remax.pt/ocean RE/MAX VIP | Av. das Esmeraldas, 239A, Parque São Domingos, 2785-811 Carcavelos | 218 292 990 | vip@remax.pt | www.remax.pt/vip
JANINA E JULIA KÄHLER
FARMACÊUTICA ISABEL ALEXANDRA CARREIRO
Farmácia de Talaíde ao serviço da população
A
proprietária e diretora técnica da Farmácia de Talaíde, Isabel Alexandra Carreiro, licenciou-se em Ciências Farmacêuticas em 1994.
CSJ 5201
Esta farmácia surge na sequência de um concurso do INFARMED de 2005 para instalação de uma nova farmácia na freguesia de Porto Salvo, no concelho de Oeiras. Mas só em 2009 foi atribuído alvará para a sua abertura. “Temos disponíveis vários serviços farmacêuticos: medição da pressão arterial, glicémia, colesterol, triglicéridos, testes de gravidez, pesagem de adultos e bebés, e ainda Consul-
tas de Nutrição e Podologia. Temos também um Espaço Animal”, revela a diretora técnica. Tendo como principal objetivo “servir a população”, a Farmácia de Talaíde permite o acesso a um cuidado de saúde essencial para o bem-estar físico e psíquico. “Tentamos sempre que o utente fique satisfeito e esclarecido com o serviço prestado, princípio do qual não abdicamos”, indica. A equipa desta farmácia é constituída por sete pessoas. “Consideramos fundamental a motivação e dinâmica. Existe uma atualização constante de conhecimentos de modo a proporcionar um serviço que se destaque
pela qualidade no atendimento”, sublinham. Quanto ao futuro, “e face às grandes alterações que têm surgido em particular neste sector, é necessário adaptar aos novos desafios, ter mais serviços farmacêuticos e aconselhamento especializado”.
Horário de funcionamento 2ª a 6ª feira das 9h às 20h - Sábados das 9h às 13h Visite-nos!
A diretora considera que é também importante “colaborar com a população em campanhas de rastreios e de prevenção de fatores de risco”. A responsável informa que continuam a fazer serviços permanentes.
Rua Prof. Dr. José Pinto Peixoto, 21-D | 2740-124 PORTO SALVO Tel.: 214 212 760 | Fax: 214 212 761 | E-mail: farmaciatalaide@gmail.com |
DIR. TÉCNICA DRA. ISABEL ALEXANDRA R. C. M. CARREIRO
FUNERÁRIA ANA E FILHO®
Respeito, humanismo e confiança
CSJ 5205
A
na Fonta conta com mais um ano no setor funerário, já bem conhecida na zona de Oeiras e arredores pela empresa de sucesso que tem construído com o filho. Segundo a gerente, a Funerária Ana e Filho® já está enraizada na comunidade: “somos uma empresa familiar e tentamos dar o máximo e o melhor da atenção a uma família”. Conta-nos que tem sido uma trajetória enriquecedora, por todas as famílias com quem já se cruzou, pelas experiências a nível profissional que já ultrapassou e pela sede de ir mais longe. Contudo mantém sempre o mesmo fundo de valores – respeito, humanismo e confiança – e a vontade de querer saber e fazer mais. “Em 2019 registámos a nossa marca. Consideramos bastante importante este passo porque é algo que nos deixa bastante orgulhosos”, afirma. E acrescenta: “neste momento estamos a trabalhar numa nova cara para a nossa loja sede, na Rua Oeiras do Piauí nº 2, sempre à procura de ser diferente. Queremos que a comunidade de Oeiras saiba que estamos aqui para ficar e para fazer o melhor que podemos, dentro daquilo que nos é permitido”. O feedback das famílias no geral “é sempre positivo pela nossa prestação e é de louvar porque, no fundo, a família está a passar por um dos momentos mais
tristes da sua vida e ainda assim consegue dar valor ao nosso trabalho que, até há poucos anos, era uma profissão que na minha opinião não era levada muito a sério”. “Conseguimos notar respeito pela nossa atividade e sobretudo pela nossa empresa Ana & Filho”, sublinha Ana Fonta. E conclui: “o nosso sucesso e crescimento é devido a todos aqueles que nos confiam a realização de todos os procedimentos para o último adeus”.
Rua Oeiras de Piaui, n.º 2, Loja r/c, 2780-285 Oeiras | anafonta2014@gmail.com | 917 209 634 | 211 338 096
ANA FONTA
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Empresas
CRÓNICA
10 COSTA DO SOL JORNAL
Letras no ocaso Pedro de Sá
A ETERNIDADE É UMA TARDE DE INFÂNCIA
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izem que o tempo acelera com o decorrer da vida, não sei se é verdade, talvez a verdade resida noutro lado, não é o acelerar do tempo, mas a nossa crescente desatenção para as coisas, lembro-me, como se há pouco, que, na meninice, passava tardes infindas, nas mais diversas brincadeiras, em contacto com a terra, desde corridas de carrinhos, aos inolvidáveis jogos às escondidas, onde se buscava, com avidez, o mais recôndito lugar em escassos segundos, até às batalhas de canudos, artilhados de acordo com os limites da imaginação, os jogos de berlindes ou as épicas corridas de caricas, transversal a todas as brincadeiras o sentir a terra, foi aí que, de facto, aprendi a ouvir o respirar do mundo. Sublinho que nunca senti urgência nessa respiração, pelo contrário, soube-me a lar, talvez pelo seu carácter de regresso, de compreensão, de reencontro, era um respirar que nos aquietava, como se nos soubesse perdidos, ou numa corrente que, tarde ou cedo, ali iria desaguar, hoje já não ouço o respirar do mundo, ensurdeci para tal, confesso não valer a pena encontrar culpados, nem sei se conseguia apontá-los, em verdade, talvez seja eu quem mais tenha contribuído para esta surdez, sempre tão ocupado com a voz do meu pensar, ora me tortura com memórias, sonhos sepultados, madrugadas por cumprir, ora com as exigências do quotidiano, minudências que somente nos amesquinham e atomizam, e a vida a passar, expressões como “Para o ano, sem falta… Não hei-de morrer sem… Não morro sem cumprir esse sonho…” tornam-se comuns, quase nos saem numa espontaneidade despercebida, tal a sua recorrência, contudo, têm como destino a noite da alma, creio que seja por aí que sepultamos os sonhos. Certo dia, lembro-me com tanta nitidez, olhava, com o espanto de mim, o mapa que a vida desenhara no rosto de minha avó, não lhe passou despercebida a minha expressão, deteve-se, reflectiu, e ofereceu-me, até hoje, a melhor explicação sobre o tempo, o mesmo que dizer: a vida, afinal, o que é a vida senão o tempo em movimento? Por norma, dissertava sobre as coisas à noite, virada para a lareira, e, de facto, após contacto com tantos pensadores que dissertaram sobre isto do tempo, de Santo Agostinho a Heidegger, nenhum me fascinou tanto como minha avó, talvez por, nessa época, ainda ouvir o respirar do mundo, a sua análise centrou-se na velocidade de cada uma das décadas, da primeira, uma lentidão com aroma a eternidade (neste ponto, só me restou anuir…), a outras que correspondiam a um simples piscar de olhos, por essa altura, entrara na sétima década, sapiente como era, não incluiu esta na sua prelecção, nem sequer me passou duvidar das suas palavras, talvez por, nessa época, ainda ouvir o respirar do mundo, de certa forma, compreendi que me apresentava a vida, afinal, o que é a vida senão o tempo em movimento? Tudo sob a luz imemorial de uma lareira, as suas palavras surgiam acompanhadas do melodioso crepitar da lenha e do perfume a séculos, nesses momentos não ouvia o respirar do mundo, compreendia o seu Sentido, e como lá vão, pois, cada década tem a sua velocidade, hoje olho à minha volta e não me encontro, de vez em quando procuro-me em lugares do ontem, mas onde sentia o respirar do mundo, em contacto com a terra, tardes infindas, nas mais diversas brincadeiras, apenas alcatrão ou mais um escolho no horizonte, os ridículos chamam a isto “evolução, modernidade…” e outras terminologias dignas de dó, coitados, se, em algum momento das suas vidas, sentados num banco ao serão, diante de uma lareira, embalados pelo melodioso crepitar da lenha, ouvissem dissertar acerca do tempo, muito para além de Santo Agostinho ou Heidegger, talvez aí sentissem o perfume a séculos, de repente, levanta-se-me uma questão: quantas bibliotecas encerrava minha avó? Meu Deus, talvez demasiadas, se reflectir devidamente nesta questão, talvez por, no seu horizonte, haver, de dia, a terra, de noite, a luz imemorial de uma lareira, hoje os horizontes são outros, o ontem afigura-se uma quase irrealidade, mas não é, afinal, onde aprendi: o que é a vida senão o tempo em movimento?
26/02 a 03/03 de 2020
AFONSOURO
“A satisfação do cliente é a nossa prioridade” Estabelecer uma relação de confiança com os clientes foi fundamental para o sucesso da AfonsOuro.
C
om lojas em Oeiras e na Parede, a AfonsOuro é uma empresa de compra e venda de ouro e prata que tem vindo a desempenhar “um papel fundamental no mercado, através do profissionalismo e confiança que transmite”. Esta empresa teve na sua génese uma outra marca, a OuroDamas, da qual Afonso Rodrigues foi franchisado. De acordo com o gerente, “o serviço que a AfonsOuro presta prende-se essencialmente com a compra e venda aos melhores preços de mercado de artigos em ouro e prata, com o máximo de simpatia e seriedade por parte dos nossos colaboradores”. Segundo o responsável, a empresa “prima pela clareza e transparência com que atuamos, dando sempre as melhores soluções ao cliente final”. Isso reflete-se no feedback dos clientes: “até ao momento tem sido bom porque entenderam que a transição para a AfonsOuro foi natural. Gostaram da mudança de imagem, pois passou a ser mais sóbria, mas também do aumento dos padrões de preço ao cliente”.
Quando questionado sobre o que diferencia a AfonsOuro da concorrência, Afonso Rodrigues aponta para “o atendimento e para a honestidade como os pontos fortes”. Diz ainda que a empresa “aposta em avaliações com rigor e muito difíceis de bater, pelo que fica fácil ao nosso cliente escolher onde vender ou comprar os seus artigos em ouro e prata”. Daí que “o lema resuma um pouco o
que nos deixa otimistas: ‘a sua satisfação, nossa prioridade”. Para o futuro, “os objetivos passam por melhorar o serviço existente e, quem sabe, abrir mais uma ou duas dependências da AfonsOuro. Está também em estudo a possibilidade de franchisar a marca, para que investidores possam entrar no mercado com uma marca sólida e com anos de experiência”.
Oeiras | Rua Marquês de Pombal, nº 14 e 16 (Junto ao Centro Histórico) | TEL.: 218 239 706 Parede | Av. da Républica, nº1208 r/c (nas traseiras da pastelaria “Limo Verde” | TEL: 218 067 675
RESTAURANTE A CONCHA EM TIRES
“O melhor leitão assado à moda da Bairrada” Perto do Aeródromo de Tires, o restaurante A Concha é uma referência gastronómica da localidade.
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á dez anos que José Dinis e a sua esposa Hermínia Santos ficaram com a exploração do restaurante A Concha, no Bairro Conde Monte Real em Tires. Inicialmente, e seguindo a linha da gerência anterior, serviam refeições económicas, essencialmente para os funcionários do Aeródromo e para quem frequentava os cursos na Escola de Aviação. Serviam principalmente comida caseira tradicional portuguesa, confecionada por Hermínia Santos. Destacava-se às quintas-feiras o delicioso frango assado e às sextas-feiras serviam o leitão assado de Negrais. Um amigo de Cantanhede, que também vinha comer o leitão de Negrais e sabia temperar e assar o Leitão à moda da Bairrada, incentivou José e Hermínia a assarem aqui o leitão, pois tinham condições para isso.
Há 4 anos, decidiram então passar a assar no restaurante o leitão à moda da Bairrada. Tem vindo a ser um sucesso. José Dinis informa: “apostamos na qualidade da carne e no tempero”. É Hermínia Santos que tempera o leitão e é aqui assado diariamente, em forno próprio. O leitão é servido acabado de sair do forno, delicioso e com a pele crocante. Aos almoços servem à dose e têm serviço de take away. Servem ainda bacalhau cozido ou assado, pescada, costeletas, febras, bitoque e bife à Casa, outra especialidade do restaurante. Tem uma grande variedade de vinhos, onde se incluem os vinhos frisantes e champanhes, para acompanharem o leitão. Aceitam reservas para jantares de grupo para leitão inteiro, com opção para quem não aprecie leitão, dentro do grupo, de confecionarem outros pratos a
combinar. Assam leitão inteiro por encomenda, todos os dias ao longo do ano, e para épocas festivas como o Natal, réveillon, Páscoa, e ainda para festas particulares e outros eventos. José Dinis salienta que “o objetivo é que o cliente fique satisfeito, volte sempre e recomende a qualidade do nosso leitão. Procuramos manter a mesma qualidade e servir bem, para manter a nossa clientela e atrair novos clientes.” Está aberto até às 15h00m. Encerra às segundas-feiras. Não tem serviço multibanco.
R. Aquilino Ribeiro, Lote-6, Bairro Conde Monte Real, TIRES • 2785-132 S. Domingos de Rana Tel.: 963 999 874 • 214 440 110 | Siga-nos no Facebook: Leitão à Concha
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Cultura
12 COSTA DO SOL JORNAL 28 DE FEVEREIRO
“Simon & Garfunkel” no Estoril Musical no Salão Preto e Prata do Casino.
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Casino Estoril apresenta dia 28 de fevereiro no Salão Preto e Prata o musical “The Simon & Garfunkel Story”. O musical tem início às 21h30m e descreve a história dupla Simon & Garfunkel. O espetáculo distingue-se pelas interpretações de Sam O’Hanlon (Paul Simon) e de Charles Blyth (Art Garfunkel). “The Simon & Garfunkel Story” já foi visto por mais de 250 mil pessoas.
26/02 a 03/03 de 2020
EXPOSIÇÃO REPRESENTATIVA DO SÉCULO XX
“PINTURA DEMOCRÁTICA EM CASCAIS Mostra vai estar patente até 12 de abril.
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Centro Cultural de Cascais vai inaugurar, na sexta-feira, a exposição “Pintura Democrática”, que é definida pela organização como “uma das mais representativas” mostras de pintura portuguesa do século XX. A exposição é composta pela coleção de pintura de Luísa e Manuel Pedroso de Lima, que reúne obras de Almada Negreiros, Ângelo de Sousa, António Palolo, Cruzeiro Seixas, Graça Morais, João Hogan, Jorge Martins, Júlio Resende, Júlio Pomar, Lourdes Castro, Luís Dourdhil, Malangatana, Mário Botas, Menez, Nikias Skapinakis, Paula Rego, René Bertholo e Vieira da Silva, entre outros artistas que marcaram a expressão plástica em Portugal, no século XX. Trata-se de uma mostra representativa da produção de arte contemporânea portuguesa no período que medeia o fim do Estado Novo e o início da década de 1990, com curadoria de Joaquim Sapinho e José Manuel dos Santos, e organizada pela Câmara Municipal de Cascais com a Fundação D. Luís I, no âmbito da programação do 5.º aniversário do Bairro dos Museus. Esta exposição mostra obras de uma coleção que se formou nas décadas de 1970 e 1980 do século passado, embora a maioria dos artistas representados sejam de um tempo que começou muito antes.
As suas obras revelam, por isso, “os abalos e as mudanças políticas e culturais de uma época e de um lugar que surpreendeu o mundo com uma revolução democrática, depois de ter vivido longamente sob uma ditadura”, afirmam os curadores. Muitos destes artistas participaram ativamente nas mudanças, “alguns foram mesmo delas precursores, arautos e militantes de utopias que se tornaram distopias: do comunismo à desilusão dele, da paixão revolucionária à racionalidade reformista, da democracia à normalidade dela”, acrescentam. As obras foram dispostas de forma a comporem um todo poético, obedecendo a critérios de estética e montando um conjunto de diferentes discursos, verbais e não verbais. “As obras que aqui se apresentam foram quase todas compradas na Galeria 111, de Manuel de Brito e Arlete Silva, situada no Campo Grande, perto da casa de Mário Soares (e aqui o caso não é um acaso). Ao olharmos a coleção de Manuel Pedroso Lima, vemos o trabalho de uma galeria. E vemos como estes artistas e as suas obras fundam o cânone de um tempo e de uma ideia do mundo”, acrescentam os curadores. Manuel Pedroso de Lima, advogado, lutou contra a ditadura, alinhando por um pensamento político-cultural descendente do
humanismo iluminista, o que justifica o seu interesse pela arte. Esta coleção é um tributo de Manuel Pedroso Lima à sua mulher Luísa, com quem construiu a coleção. Com Lusa
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COSTA DO SOL JORNAL 13
26/02 a 03/03 de 2020
Os meus livros Jorge Fonseca de Almeida
“TANTA GENTE MARIANA”, POR MARIA JUDITE CARVALHO
U
ma novela e sete contos reunidos sob o título da novela, juntos também por uma sofrida temática femi-
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nista. Contos sobre mulheres portuguesas dos anos 50 do século XX escritos por uma mulher da época. De certa forma datados, mas que nos transmitem uma imagem “fiel e verdadeira” do universo feminino da classe média em Portugal. Aqui vemos a mulher que já trabalha mas acantonada em profissões específicas, a modéstia dos rendimentos se sozinha, modéstia que, contudo, sempre possibilitando a contratação de pelo menos uma criada interna. A mulher sofrida, incompreendida, solitária, doente, sem energia para lutar pelos seus sonhos, que aceita a sua condição subalterna em relação ao homem, que se curva ao destino sem luta nem esperança. A mulher fatalista, triste e amargurada. Em Tanta Gente Mariana, contado na primeira pessoa, temos uma personagem doente, desenganada pelos médicos que se sente “Mole. E enjoada comigo própria como se me tivesse provado. Um pedaço de pão que depois de se mastigar durante muito tempo acabasse sabendo mal. Sabendo a mim própria, aos meus próprios sucos. Cuspi-me com desagrado para cima
da cama e aqui fiquei líquida e espapaçada. É um estado de espírito entre calmo e desesperado com uma leve ansiedade à mistura.” Vive num quarto, trabalha num escritório lisboeta, vai definhando sem dinheiro para os tratamentos enquanto faz o balanço da sua curta vida. Recorda o casamento, o divórcio, o filho que não nasceu e concluiu que “nunca soube estar. Escolhi sempre mal as ocasiões para falar e para ficar calada. Troquei tudo, baralhei todas as coisas a ponto de me não achar a mim própria”. Em A Avó Cândida perpassa toda uma ironia, até no nome da velha senhora, sobre a hipocrisia moral da época. Em A Mãe temos de novo o espartilho conservador que leva uma mulher enganada a suicidar-se como forma de resistência. A Noite de Natal fala-nos do alcoolismo, da violência doméstica, e dos remorsos extremados. O Passeio de Domingo centra-se num homem que, contudo, segue o mesmo perfil psicológico de abdicação dos sonhos. É um homem é uma metáfora para a Mulher. Maria Judite Carvalho (1921-1998) é uma das principais escritoras portuguesas do século XX. Estranhamente esquecida.
TEATRO INFANTIL EM CASCAIS
Município de Oeiras Câmara Municipal
Discussão pública referente a Pedido de licenciamento de operação de loteamento AVISO Isaltino Afonso de Morais, Licenciado em Direito; Presidente da Câmara Municipal de Oeiras. FAZ PÚBLICO que, nos termos do n.º 1 e n.º 5 do art.º 7.º do Decreto-Lei n.º 555/99,de 16 de dezembro, com a nova redação dada pelo Decreto-Lei n.º 136/2014,de 9 de setembro, conjugado com o art.º 89.º do Decreto-Lei n.º 80/15, de 14 de maio decorrerá pelo prazo de 15 dias, a contar do 5.º dia útil após a publicação deste Aviso no Diário da República, a discussão pública referente ao Pedido de licenciamento de uma operação de loteamento, sito na Estrada de Leião, em Leião, na Freguesia de Porto Salvo, requerido pela Câmara Municipal de Oeiras, P.º P22020/2. A consulta do processo, para efeito de eventuais observações ou sugestões por parte do público em geral, poderá naquele prazo ser efetivada, todos os dias, de segunda a sexta-feira, no período compreendido entre as 8:30 17:00 horas, na Unidade de Atendimento e Apoio Administrativo – Paços do Concelho, ou remetidas por correio, dirigido ao Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, e ainda através de correio eletrónico para dpgu@cmoeiras.pt. E para constar se passou o presente e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos do costume. Oeiras, 13 de fevereiro de 2020 O Presidente Isaltino Morais CSJ 5191
CLUBE DESPORTIVO DO ARNEIRO
Fundado em 10 de Agosto de 1962
Medalha de Solidariedade Municipal de Cascais – 1996 Medalha de Mérito Desportivo da C.M. Cascais – 2008
(José Manuel Simões Costa Abreu) Estrada Principal do Arneiro, nº 360 – Arneiro – 2775 – 524 Carcavelos – Contribuinte nº 501 633 251 Telefone: 214577978 – Fax: 214561104 – e-mail: cdarneiro@netcabo.pt – site: www.cdarneiro.com
CSJ 5190
ASSEMBLEIA-GERAL CONVOCATÓRIA Em conformidade com o disposto no art.º 35 alínea a) e b) do Regulamento Geral Interno do Clube Desportivo do Arneiro, convoco para o próximo dia 6 de março de 2020 (sexta-feira) pelas 21h00 horas, a Assembleia-Geral em sessão ordinária, a realizar na sede do Clube Desportivo do Arneiro sita na Estrada Principal do Arneiro nº 360, com a seguinte, Ordem de trabalhos: Ponto 1 Apresentação, discussão e votação do Relatório e Contas da Direção e Parecer do Conselho Fiscal, do exercício de 2019. Ponto 2 Assuntos de interesse do C. D. A. Ponto 3 Eleição dos Órgãos Sociais, Direção, Conselho Fiscal e Mesa da Assembleia-Geral, para o biénio de 2020/2021 De acordo com o n º 8 dos Estatutos as Assembleias-Gerais funcionarão, em primeira convocatória, com a presença de associados que representem a maioria absoluta dos votos possíveis, e em segunda convocatória, trinta minutos depois com o número de associados presentes. Arneiro, 11 de Fevereiro de 2020 O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral
Palco13 apresenta “Um Anjo com Barbas” Sessões ao fim de semana no Parque Palmela.
C
hama-se “Um Anjo com Barbas” e é a mais recente produção infantil da Palco13. Em cena aos sábados e domingos, sempre às 16h00m, no Auditório Fernando Lopes-Graça, no Parque Palmela em Cascais, a peça é descrita como “uma loucura divertida, carregada de humor e boa disposição”. Segundo a produção, “o non-sense não tem idade e faz sentido rir com o que não faz sentido” e “é por isso que as personagens não são parecidas com nenhumas que tenhamos lido em contos infantis, nem na forma como se vestem, nem como falam ou se mexem”. A autoria de “Um Anjo com Barbas” é
de Alice Vieira e a encenação de Manuel Pureza. Do elenco fazem parte os atores Martinho Silva, Joana Sapinho, Tiago Retré, Diogo Martins, Diogo Fialho e Miguel Costa.
MOSTRA DO ARQUITETO COSTA CABRAL
“A Ética das Coisas” no Dafundo Patente até 12 de março.
O
Círculo da Arquitetura no Dafundo acolhe a exposição “A Ética das Coisas” que reúne algumas das obras mais relevantes do arquiteto Bartolomeu Costa Cabral. Constituída por 19 obras, esta exibição
constitui uma retrospetiva da atividade profissional deste arquiteto ao longo de cerca de 70 anos. A mostra ficará patente ao público até dia 12 de março, de terça-feira a sábado, das 14h00m às 19h00m.
Desporto
14 COSTA DO SOL JORNAL
26/02 a 03/03 de 2020
FUTEBOL
ESTORIL E CASCAIS NAS FINAIS DO “4.º TORNEIO PEDRO COSTA”
Centenas de jovens jogadores de 56 equipas divididas por sete escalões, Traquinas, Benjamins 2009 e 2010, Infantis 2007 e 2008 e Iniciados 2005 e 2006, foram reis dos sete relvados que serviram de palco à 4.ª edição do “Torneio Pedro Costa”.
N
a manhã de terça-feira de Carnaval, dia final do torneio que deu o pontapé de saída no passado sábado, foram disputadas as meias-finais dos sete escalões, da parte da tarde realizaram-se as finais, Ouro e Prata, com as dos campeões a serem disputadas nos campos do Dramático de Cascais e Associação da Torre, seguindo-se a cerimónia
de entrega de prémios com a presença de João Bento Vitorino da Divisão de Desporto da Câmara Municipal de Cascais. O grande destaque da jornada final vai para a final de Iniciados 2005 que pôs frente a frente Estoril Praia e Dramático de Cascais, que os primeiros venceram, por 1-0, e sagraram-se campeões, nas de Benjamins, 2009 e 2010, Estoril
Praia e SL Benfica disputaram os dois troféus, ambos ficaram nas mãos dos encarnados, enquanto em Traquinas o Dramático de Cascais não conseguiu superar o Sporting CP (2-4). Cascais, Estoril, Torre, Fontainhas, Tires, Trajouce, Abóboda, foram, uma vez mais, os campos que receberam a competição levada a efeito pela Academia de Futebol de Alcoitão, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais. Torneio que recorda e homenageia Pedro Costa, que durante largos anos foi um dos rostos da Divisão de Desporto do Município de Cascais, quer nas provas sob a égide da autarquia, quer nas que decorreram no concelho, figura que os clubes e desportistas cascalenses recordam e muito devem, e que para além dos grandes Sporting e Benfica contou com a maioria dos emblemas do concelho – Estoril Praia, Dramático de Cascais, GS Carcavelos, União de Tires, Associação da Torre, Malveira da Serra, 9 de Abril Trajouce, GDR Fontainhas, Central 32 e AF Alcoitão.
NACIONAIS
Estoril Praia empata e cai um lugar na “II Liga”
Q
uatro vitórias consecutivas, geraram perspetivas aos muitos adeptos canarinhos quanto à possibilidade do Estoril Praia de vir a lutar por um dos lugares de subida, no entanto a derrota com o Varzim (3-0) e o empate com o FC Porto B (1-1), ambos fora, este no passado sábado, não só fizeram cair a formação de Pedro Duarte da 4.ª, agora ocupado pelo Feirense, para a 5.ª posição, com 35 pontos, como a distancia pontual para o Nacional, 46 pontos, e Farense, 44 pontos, alargou-se em mais cinco pontos nestas duas jornadas, que não será fácil de recuperar apesar de ainda faltarem 12 jogos para as contas finais da “II Liga”. Os sub-23 por sua vez não tiveram um início fácil na fase final da “Liga Revelação”, derrota em casa com o CD Aves, equipa que partiu com menos dois pontos (25-27) que o Estoril Praia e que finalizada a jornada saltou para o 4.º lugar, com 28 pontos, e deixou o 5.º para os canarinhos
que esta quinta-feira jogam em Braga, emblema que soma 24 pontos e segue na última posição, enquanto a formação sénior entra em campo no primeiro dia de março para receber o Vilafranquense, partida apontada para as 15h00 no António Coimbra da Mota, no Estoril.
RESULTADOS: Nacionais Masculinos/Juniores I Divisão/Apuramento Campeão – Famalicão-Estoril Praia, 2-1. II Divisão/Promoção – AD Oeiras-Cova da Piedade, 2-0. Juvenis/II Fase – Estoril Praia-Académica, 3-1. Manutenção – Casa Pia-AD Oeiras, 3-0. Iniciados/II Fase Manutenção – Estoril Praia-AD Oeiras, 2-3. Femininos/Seniores Liga – Estoril Praia-Valadares Gaia, 4-2. Sub-19 Liga – Benfica-Estoril Praia, 10-0.
ATLETISMO | TROFÉU CMO
880 no “GP Ribeira da Lage”
Q
uinta prova do “Troféu CMO-Corrida das Localidades”, quinta subida ao pódio do NúcleOeiras como vencedor, com 683 pontos, quinta vez ladeado pelo GRCD Leião (506) e Linda-a-Pastora SC (447), após as contas finais das corridas dos 880 atletas de 55 equipas que participaram no “GP Ribeira da Lage”,
onde se destaca as vitórias individuais dos seniores Bruno Sabido (Desportivo de Monte Real) e Kcénia Bougrova (Associação Run Tejo). O ‘top 10’ da tabela coletiva ficou completa no 4.º lugar pela formação da casa, o GRD Ribeira da Lage (256), seguindo-se em 5.º o GRD “Os Fixes” (173); 6.º AM 18
de Maio (115); 7.º SIMECQ (111); 8.º Sport Ponto Come (107); 9.º Valejas AC (97); 10.º Casa do Benfica Algueirão-Mem Martins (90). A 8 de março são as ruas de Leião a receber a 6.ª prova da competição que a Divisão de Desporto da Câmara Municipal de Oeiras leva a efeito com o apoio dos clubes oeirenses.
Desporto
26/02 a 03/03 de 2020
COSTA DO SOL JORNAL 15
FUTSAL | LIGA PLACARD
SURF
Leões derrota Braga, Lombos cai com Sporting
Cascais volta a ser palco da “Liga MEO”
F
oi a sexta vitória consecutiva, no entanto esta foi mais importante já que aconteceu perante uma das equipas que certamente vão estar na ‘final 8’, o Sporting de Braga, formação que pode vir a encontrar-se com o Leões de Porto Salvo nessa altura e em que o melhor classificado nos três jogos disputa dois em casa.
O 5-4 final, bem difícil para os porto-salvenses aconteceu ao minuto 39, quando o marcador assinalava 4-4, por Ré, com os restantes quatro golos do Leões a terem como autor Bruno Pinto, jogador que nos últimos encontros tem vindo a destacar-se na formação de Rodrigo Pais de Almeida. Na outra partida da jornada, o CRC Quinta dos Lombos recebeu
e perdeu com o Sporting, por 0-7, resultado que manteve o conjunto de Jorge Monteiro no 3.º lugar, mas agora na companhia do Leões de Porto Salvo e Módicus Sandim, todos com 34 pontos. Este sábado Leões e Lombos jogam fora de casa, a formação de Porto Salvo com o lanterna-vermelha CR Candoso, a de Carcavelos com o Portimonense.
RESULTADOS: Nacionais Masculinos Seniores II Divisão – Alfufeira Futsal-Estoril Praia, 7-7; CDR “Os Vinhais-CF Sassoeiros, 5-6; Sporting Farense-Reguilas de Tires, 3-6. Sub-20/Apuramento Campeão – Sporting CP-Leões de Porto Salvo, 7-8; Caxinas-CRC Quinta dos Lombos, 5-0. Manutenção – GD D. João I-Futsal Oeiras, 1-3. Sub-17/Apuramento Campeão – Nogueiró e Tenões-Leões de Porto Salvo, 4-5. Manutenção – Piedense-CRC Quinta dos Lombos, 7-5. Femininos Seniores/Apuramento Campeão – Arneiros-CRC Quinta dos Lombos, 1-1.
Q
uinta-feira passada, 20 de fevereiro, foi dado a conhecer o calendário da prova mais importante no nosso país, a “Liga MEO Surf”, cerimónia que contou com a presença de Frederico Nunes, vereador de Desporto da Câmara Municipal de Cascais, autarquia que apoia a derradeira etapa e quinta da competição, a ‘Bom Petisco Cascais Pro’, que irá decorrer nas praias de Carcavelos ou Guincho de 1 a 3 de outubro, altura em que o campeão de 2020 será o alvo especial dos muitos adeptos da modalidade. As restantes quatro etapas do calendário estão assim definidas: 27 a 29 março – Allianz Ericeira Pro. 24 a 26 de abril – Renault Porto Pro. 29 a 31 de maio – Allianz Figueira Pro. 12 a 14 de junho – Allianz Algarve Pro. Recorde-se que Miguel Blanco, do Estoril Praia, é o atual bicampeão nacional, surfista que esteve presente na apresentação da “Liga MEO Surf” e que fez questão de referir que quer revalidar o título.Algarve Pro.
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