Costa do Sol - Jornal | 27 de Janeiro

Page 1

Já A

briu

CBJ DESENTOP CASCAIS - OEIRAS - SINTRA - LISBOA

Desentupimentos Manutenção Preventiva Roturas Canalização

CSJ 2098

PROMOÇÃO (Para contratos a realizar até Abril) Manutenção Preventiva 200€ + IVA ANO Condomínios - Comércio Empresas - Residências

CSJ 2122

PIQUETE 24 HORAS

PEÇA ORÇAMENTO GRÁTIS

214 456 760 - 962 274 293

cbjbricoservice@hotmail.com

PUB.

Milava

Lavandaria Self-Service

Pág. 04

Pág. 09

Semanário Regional de Oeiras

Cascais

Quarta-feira 27 de janeiro de 2016 Ano III | N.º 124 | €0,01 Diretor Henrique Jorge Santos

Rua Henrique Santana, Loja 13 B Urb. do Sobreiro | 2730-231 BaRcaRena Barbearia RH13

CSJ 2126

“Barcarena não está perdida no tempo”

O Costa do Sol – Jornal entrevistou o reitor que pretende dar um novo rumo à instituição, garantindo maior empregabilidade aos alunos.

Pág. 02

Oeiras contra as beatas no chão O presidente da Câmara Municipal de Oeiras vai por mãos à obra e apanhar beatas no centro histórico de Algés numa campanha de sensibilização.

aktion seguros

Pág. 10

Contracapa

publicidade.costadosol@sapo.pt

211 316 265 - 918 192 889

Universidade Atlântica faz 20 anos

FREGUESIA COMEMORA 180 ANOS

Contracapa

facebook.com/CostaSolJornal

Horário: 2ª feira 15H - 20H 3ª a 6ª feira 10H - 13H | 15H - 20H Sábado 9:30H - 13H Encerra ao domingo

Alcabideche soprou as velas

Entrevista a Fernando Afonso, presidente da Junta de Freguesia

Pág. 03

São já 175 anos de existência e o salão da Sociedade Musical Sportiva Alvidense encheu para dar os parabéns à freguesia de Alcabideche.

Pág. 12

CSJ 2127


2

Costa do Sol jornal

Informação Geral

27 de janeiro de 2016

UNIVERSIDADE ATLÂNTICA

DUAS DÉCADAS DE ENSINO EM BARCARENA Manter o estatuto de ensino universitário é essencial, revelou o reitor da Universidade Atlântica, Carlos Guillén Gestoso, numa altura em que se prepara para assinalar vinte anos de existência.

C

osta do Sol Jornal - No ano que que se assinalam duas décadas da criação da Universidade Atlântica, quais os desafios e obstáculos que a instituição vai enfrentar? Carlos Guillén Gestoso - A Universidade Atlântica nasceu em 1996. Reforçando os valores diferenciadores da Universidade Atlântica, e mantendo a influência da raiz histórica de Portugal, os descobrimentos e a procura de transferência de conhecimento além-fronteiras, inovámos! Nunca esquecendo a origem na Fábrica da Pólvora de Barcarena, que já de si reaviva memórias de épocas renascentistas, é um “mundo” novo que se reconhece agora. O serviço de excelência da Universidade Atlântica já existe há 20 anos, o prestígio e o sucesso começam agora, com este novo projeto, impulsionado pelo Grupo Carbures, que resulta de uma spin -off da Universidade de Cádiz, em Espanha. O projeto da nova Atlântica, com o desenvolvimento das áreas de engenharia de materiais, gestão da tecnologia e aeronáutica, terá uma característica totalmente inovadora no panorama das universidades não públicas nacionais. Pretendemos posicionarmo-nos como uma universidade técnica, característica comum a algumas universidades internacionais de índole tecnológico, devido à sua ênfase nas engenharias e tecnologias não clássicas, que são relativamente comuns no continente europeu mas maioritariamente de investimento público. Pretende a Atlântica contribuir de forma muito relevante e ativa para uma alteração do ensino superior em Portugal, através do fomento muito pró ativo da ligação investigação/universidade/indústria, concretizado através da criação de um polo de investigação aplicada, incluindo de forma sinérgica e complementar as atuais áreas de conhecimento e as novas áreas tecnológicas de engenharia de materiais e engenharia aeronáutica e gestão da tecnologia. Tal permitirá aos alunos aprendizagem e investigação de elevada qualidade, integrada com a realidade das empresas, e desta forma, maior empregabilidade. CSJ - Conhecida pelo know-how em saúde e gestão, em que sentido se enquadra a aposta nas engenharias? CGG - A Universidade tem uma área da saúde bastante forte e reconhecida pela qualidade do seu ensino, uma área de ciências empresariais e TIC’s com um corpo docente que conjuga muito bem, e de forma não comum em Portugal, a ligação e experiência universidade/empresa. A Carbures é um grupo que atua em três continentes e, por tal, tem uma visão global. Optou por Portugal devido à sua localização ibérica e internacional, importante para o negócio da Carbures e, também, porque pretendia uma Universidade que fosse verdadeiramente atlântica. Reconheceu a qualidade dos estudantes em

Portugal, um bom ensino secundário que privilegia disciplinas importantes, com sólidos conhecimentos em ciências e línguas. A Carbures decidiu aceitar o desafio de investir no projeto Atlântica, com elevado potencial, mas, na altura, sem rumo e visão. Esta colaboração permitirá transferir conhecimento da empresa para a Universidade, numa relação biunívoca, formar licenciados, mestres e doutores, futuros profissionais, com competências realmente úteis à empresa, mas também permitirá à Universidade apoiar a

profissionais da Carbures poderão, com esta ligação estreita, realizar formação contínua e progredir academicamente, em ciclos de estudos nas suas áreas de interesse, pensados e desenhados no seio da sua estrutura empregadora, aliando necessidades formativas específicas à inovação e à aprendizagem ao longo da vida. As ações de divulgação que a nova Atlântica já efetuou durante este ano letivo, visitas de indústrias e universitários às instalações da Carbures e organização de Workshops (European Composite day), tive-

Carlos Guillén Gestoso, Reitor da Universidade Atlântica

empresa em projetos de investigação e desenvolvimento tecnológico. O intercâmbio entre profissionais e investigadores da Carbures e alunos e docentes da Atlântica será, seguramente, muito frutífero para os alunos, nomeadamente nos cursos, seminários e aulas, lecionadas com o conhecimento e as competências adquiridas no terreno pelos profissionais e investigadores da principal empresa Acionista. A Carbures integra uma área de I+D que investiga continuamente novos materiais e desenvolve novas aplicações dos materiais compostos para diferentes sectores, como o grafeno, ou os nanotubos de fibra de carbono, possuindo tecnologia própria patenteada. Por outro lado, também os

ram uma elevada participação, o que nos encoraja a prosseguir este caminho inovador no contexto universitário nacional. Através deste novo modelo de ensino que privilegia a devida integração universidade/empresa, áreas de conhecimento transversais e complementares (saúde, ciências empresariais, tecnologias de informação, engenharia), e um forte investimento em investigação que origine inovação aplicada, acreditamos que vamos marcar a diferença no ensino superior em Portugal, privado e público. CSJ - Quais as sinergias que existem e que podem vir a ser criadas com a Freguesia de Barcarena e com o Município de

Oeiras? CGG - Existe uma excelente relação entre a Universidade Atlântica e (até há bem pouco tempo seu maior acionista) o Município de Oeiras. Desde Junho de 2014 que já não o é, mas a Câmara continua a ter uma percentagem mínima do capital social da EIA, SA – entidade instituidora da Universidade atlântica. A Universidade aderiu ao Programa Oeiras Solidária que com grande dinamismo e competência é apoiado pela câmara. A responsabilidade social na empresa é uma das grandes preocupações desta nova Universidade, que colabora há um ano com vários Observatórios de Responsabilidade Social europeus. Em muitas outras vertentes vamos continuar a colaborar com a câmara, quer no âmbito da educação, em todos os níveis de formação, quer no âmbito social e da saúde. A Clínica Universitária Atlântica é disso um bom exemplo neste contributo junto da população de Barcarena, em particular, e de Oeiras em geral, de algum apoio de cariz social na prestação de cuidados de saúde. Esta Clínica prestará serviços de cuidados de saúde de excelência e qualidade à comunidade, nas seguintes valências: Fisioterapia; Nutrição; Psicologia; Enfermagem. Os seus objetivos centram-se na prevenção de lesões, na promoção da Saúde e na intervenção em utentes, tendo em conta as necessidades da sua população, e a um custo muito reduzido. A prática clínica e as consultas são asseguradas por profissionais graduados e competentes, peritos nas diferentes áreas, através da mais atual evidência cientifica e coadjuvados pelos alunos universitários, com orientação permanente. A investigação constituí em paralelo uma atividade essencial no sentido da melhoria da qualidade dos serviços prestados à comunidade local e científica em geral. Vamos iniciar também outro tipo de atividades culturais e de prestação de serviços à comunidade para o qual contamos com a colaboração da Junta de Freguesia e do Município. CSJ - Qual o ponto de situação em relação às notícias avançadas no final de 2015 sobre a eventual perda de estatuto por ausência de doutoramento aprovado? CGG - O novo projeto da Atlântica pressupõe manter o estatuto de ensino universitário. Para tal, submeteu-se em Setembro de 2015 quatro propostas de Doutoramentos à A3ES: Engenharia de Materiais; Engenharia de Dispositivos Médicos; Gestão da Tecnologia e Inovação e Gestão por Competências. Para a concretização destes novos ciclos de estudo, a Universidade conta com professores e investigadores com relevante curriculum académico e científico, inseridos no sistema científico nacional e conhecimento da realidade organizacional, alguns novos na Universidade, mas totalmente comprometidos com o novo projeto. Aguardamos por isso um desfecho saudável e feliz deste processo.


Informação Geral

27 de janeiro de 2016

Costa do Sol jornal

3

ENTREVISTA A FERNANDO AFONSO

“BARCARENA CONTINUA NUMA EVOLUÇÃO PAUSADA MAS CERTA” A freguesia de Barcarena assinala no próximo dia 2 de fevereiro os 180 anos de existência. Trata-se da freguesia mais antiga do concelho e das mais antigas da área metropolitana de Lisboa. Mas a povoação tem séculos de história.

Barcarena esteve antigamente ligada ao concelho de Belas, muito antes da existência do concelho de Sintra”, afirma Fernando Afonso. De acordo com o presidente da Junta de Freguesia de Barcarena, “a localidade dependeu muito da evolução da Fábrica da Pólvora”. Antigamente, lembra, “isto era tudo uma zona rural, composta por várias quintas, algumas delas ainda hoje bem visíveis e ativas, mas não com produção agrícola que tinham naquele tempo”. São disso exemplo a Quinta de São Miguel, a Quinta de Casal de Cabanas, a Quinta do Sobreiro, a Quinta da Franca ou a Quinta de Nossa Senhora da Conceição. Segundo o autarca, “a freguesia viveu naquele tempo à custa da manutenção dessas quintas, que traziam muita gente, especialmente nas mondas e na apanha dos cereais”. Tal como a Fábrica da Pólvora, “que conheceu momentos áureos mas que foi declinando com o passar dos anos. Não evoluiu como deveria ter evoluído no fabrico de outro tipo de materiais e atingiu o seu fim em 1988. Nessa altura, as populações já estavam mais presentes na freguesia e diversificavam mais a sua ação, instalando-se nomeadamente na zona industrial de Queluz de Baixo, o que ajudou a fixar a população”. Na opinião de Fernando Afonso, a zona industrial, particularmente a de Queluz de Baixo, faz com que “Barcarena não esteja ainda perdida no tempo, mas continue numa evolução pausada mas certa”. De facto, defende, “a Fábrica da Pólvora é agora a maior centralidade de Barcarena”. E acrescenta: “através de um projeto encabeçado por Isaltino Morais, as ruínas foram transformadas num espaço ímpar de cultura e de lazer no nosso concelho. Os 42 hectares que compõem o espaço geográfico da Fábrica da Pólvora hoje estão aproveitados e a população tem ali um espaço que beneficia a todos”. “Sobre as comemorações do aniversário, este ano decidimos que ficariam restritas às celebrações no próprio dia 2 de fevereiro”, explica Fernando Afonso. Isto porque a grande aposta deste ano são as Festas da Freguesia, que se realizam na Fábrica da Pólvora nos dias 24, 25, 26 e 29 de junho. “Queremos repetir a experiência do ano passado, melhorando aspetos que saíram menos bem e criando novas valências”, revela.

lhor Barcarena ao resto do concelho”. UM NOVO CENTRO DE SAÚDE Estará para breve o início das obras para o novo centro de saúde de Barcarena, aquela que Fernando Afonso considera “a grande obra deste mandato”. O novo equipamento ficará localizado em Tercena, na Quinta das Lindas. Como indica o presidente, “embora possa parecer que o centro de saúde esteja deslocalizado em relação ao resto da freguesia, vamos depois acertar com a transportadora uma melhor articulação e possivelmente outras linhas de acesso”. Isto porque muitas das pessoas que recorrem ao antigo e vão recorrer ao novo centro de saúde “já não têm a mesma mobilidade”. Por outro lado, a nova unidade vai possibilitar que os cinco mil habitantes que hoje não têm médico de família o possam vir a ter, um número que abrange parte da população de Massamá devido à configuração da área de saúde. A MEIO DO MANDATO

veem-se a braços com deficientes percursos das carreiras que servem a freguesia”. O dirigente refere que a Câmara Municipal de Oeiras “está alertada para o assunto”. É portanto intenção da freguesia “resolver a dificuldade de acesso e circulação aqui em Barcarena, mas também em Queluz de Baixo, fazendo um reordenamento de trânsito de forma a que a circulação automóvel e pedonal seja facilitada”. Neste sentido, Fernando Afonso recorda outros dos “anseios da freguesia”, que é

justamente estabelecer uma ligação entre Barcarena e o litoral: “há projetos e houve algumas promessas de anteriores executivos municipal para desenvolver uma ligação das margens da ribeira de Barcarena a Caxias, e a partir da zona de Valejas, através da Estrada Militar, para Queijas”. Para o presidente, esta medida “aproximaria um pouco mais a freguesia da zona ribeirinha e evitaria os acidentes do terreno da morfologia, através de zonas cicláveis e pedonais. Seria ouro sobre azul e ligaria me-

MOBILIDADE Sendo Barcarena constituída por “cinco localidades geograficamente separadas e por uma morfologia do terreno acentuada”, a mobilidade apresenta-se como “um dos grandes problemas da freguesia”. Para o presidente da junta, “apesar da proximidade das grandes vias de circulação, em termos de transportes públicos as pessoas

A Fábrica da Pólvora é a maior centralidade de Barcarena

Para o atual presidente da Junta de Freguesia de Barcarena, ainda é muito cedo para pensar nas próximas autárquicas: “estamos a quase dois anos dessas eleições”, sublinha. Porém, sendo uma candidatura “independente”, a decisão irá depender da sua “disponibilidade e da recetividade das pessoas que rodeiam em aceitá-la ou não”. E acrescenta: “como é natural, a dois anos de distância não consigo ainda vislumbrar. Mas se se mantiverem intactas até lá as minhas condições físicas, anímicas e psicológicas e intelectuais, decidirei nessa altura de me recandidato ou não. Sempre servi o país noutras funções e encarei este meu desempenho como um serviço cívico e público a que sempre estive habituado”. Questionado sobre quais os projetos mais importantes a desenvolver no que resta do mandato, Fernando Afonso destacou o projeto para uma nova sede do Centro Social e Paroquial de Barcarena. “Pensamos que está na fase final o projeto do Centro Social e Paroquial, que é um obra talvez maior ainda que o centro de saúde, e que em termos sociais vai possibilitar um muito maior apoio e de maior qualidade aos habitantes da freguesia”, esclarece. Esta obra vai ainda “permitir que o Centro Social possa centralizar meios que hoje tem dispersos nas várias localidades, garantindo um serviço muito melhor em termos de ação social”. Nesse aspeto, concluí o autarca, “o Centro Social e Paroquial de Barcarena é a entidade que tem contribuído de uma forma mais visível e mais positiva para a resolução dos problemas sociais que a crise também ajudou a criar”.


4

Publicidade

Costa do Sol jornal

27 de janeiro de 2016

QUALIDADE PROFESSIONAL

LAVA E SECA

ANUNCIE NO

Costa S l do

jornal

dinheiro

cartão

dinheiro

4,0€ 3,7€

8 kg = 1,5 maq. doméstica

. S. MERC A JOANINH

EDO

LFR

SEGUR. SOCIAL

R. A LOP ES

Aberto todos os dias das 8h00 às 22h00

S

Procure MILAVA

CO

milava@vodafone.pt

Secagem 15 Minutos dinheiro

S

NÇA

FINA R.

CO

ND

EA

LC

OV AS

cartão

1,5€ 1,2€

Principais Benefícios:

AR

913 237 775

14 kg = 2,5 maq. doméstica

DE

R. Alfredo Lopes Vilaverde 10 A, Paço de Arcos

cartão

7,5€ 7,2€

ÇO

publicidade.costadosol@sapo.pt

Roupa Almofadas Toalhas Edredons Fardas Cobertores

Lavagem 8 kg Roupa 14 kg Roupa

A T. P

21 156 99 42

Lavandaria Self-Service

ES

O melhor destaque para a sua empresa

Horário todos os dias das 8h à s 22h

- Amigo do ambiente - Limpeza e higiene perfeitas - Respeita os tecidos delicados - Elimina odores desagradáveis ácaros e sujidade difícil - Roupa macia, agradável e cheirosa

CSJ 2130

CSJ 940

Poupe tempo e dinheiro!

Incluido: - Detergente - Amaciador - Enximático - Desinfetante ESPAÇO ACOLHEDOR FREE

WIFI GRATUITO, TV

CSJ 1398


Publicidade

27 de janeiro de 2016

Costa do Sol jornal

JÁ ABRIU

Escola de Natação Delfins Azuis

Centro de Estética

- TIRES -

Manutenção Unhas Gel €14,00 Verniz Gel €9,00 Manicura + Pedicura €19,00 Pack Depilação €20,00 Limpeza de Pele €27,00 Massagem desde €18,00 Permanente + Coloração de Pestanas €20,00

NOVIDADE CURSOS DE MERGULHO Inscreva-se ! Há 25 anos a ensinar

Aconselhamento Nutricional

Natação Pura Natação Bébés Natação Livre Hidroginástica Hidroterapia Hidrobike Personal Trainer Watsu

OUtrOs serViçOs Depilação Lazer Diodo Bambuterapia Cavitação Pressoterapia Massagem Geotermal e muito mais...

CSJ 2123

www.delfinsazuis.pt | delfins.azuis@gmail.com

De 2ª a sábado das 9H às 20H (não fecha ao almoço) | encerra domingo

2785-301 S. Domingos de Rana | Tel.: 21 445 64 28

Rua António Quadros 2A • Tercena | 2730-198 Barcarena Marcações 962 225 120 | Gabinete de estética tercena

R. Baptista Pereira, 133 - Bairro 1.º de Maio - TIRES (perto do Continente)

Podemos não ser os melhores, mas somos diferentes Visite-nos e saiba porquê... De 2ª a 6ª feira 9H - 13H | 15H - 19H • Sábados 9H - 13H | 15H - 17H Feriados 9H - 13H | Encerra Domingo

14º Aniversário

Com preços de cortar a respiração

6,5 €

Promoção válida só para quartas e quintas feiras

CSJ 2132

Corte cabelo só

Rua Dr. Francisco Calheiros, nº 34 | 2740-049 Porto Salvo (atrás da Igreja) Tel.: 214 211 634 | www.facebook.com/cabelosalvo | Wifi grátis

CSJ 2134

Especialidades: Carne e Peixe Fresco Grelhados • Bacalhau Verde • Bacalhau à Braz • Bacalhau à Lagareiro Polvo à Lagareiro • Ensopado de Borrego • Migas à Alentejana • Arroz de Pato Iscas à Portuguesa • Grelhada Mista e Picanha

CSJ 1743

Comida Caseira Tradicional Portuguesa Serviço de Almoços e Jantares Aceitamos reservas p/ grupos Menús variados

Ao domingo abrimos apenas mediante reserva

Rua Henrique Marques, 1A - Leião (junto Bombas Repsol) • 2740-132 Porto Salvo | 21 421 30 03

CSJ 99

CSJ 2128

5


6

Opinião

Costa do Sol jornal

«CEM PALAVRAS»

27 de janeiro de 2016

“É UM FACTO”

José Lança-Coelho

Nuno Campilho

BIOGRAFIA DE CAMÕES (I)

CATA-VENTO

N

Em sentido figurado, cata-vento significa uma pessoa volúvel.

ão se sabe a data do nascimento de Luís de Camões. Existe um documento do tempo do rei D. João III, uma «carta de perdão» com a data de 10 de Março de 1553 que foi descoberta pelo conde de Juromenha. Daí que, uns digam que nasceu em 1524, na cidade de Lisboa, desde que Faria de Sousa, viu nos arquivos da Casa da Índia, um documento que afirmava isso, porém, outros, afirmam que nasceu em 1531, mas não se sabe ao certo. O seu apelido, é de origem castelhana, e foi usado pela primeira vez em Portugal, pelo seu trisavô Vasco Perez Camões. Os seus avós paternos Antão Vaz de Camões e Guiomar da Gama Camões, viveram em Vilar de Nantes, uma pequena aldeia perto de Chaves, onde nasceu o seu pai, Simão Vaz de Camões. A sua mãe chamava-se, Ana de Sá ou de Macedo. A mãe de Camões vivia em Lisboa, na Mouraria, e o seu pai, depois de sair de Vilar de Nantes, estudou em Braga, o que é confirmado pelos registos de matrícula. Luís de Camões esteve preso no Tronco, a dois passos da Mouraria, em 1522, devido a um incidente ocorrido no Largo de São Domingos com um tal Gonçalo Borges. O seu pai, depois de estudar em Braga, veio para Lisboa, onde esteve algum tempo, até partir sozinho para o Oriente, onde faleceu. O poeta tinha um tio, D. Bento Camões, em Coimbra, que foi o primeiro prior-geral e primeiro cancelário da Universidade. Daí que seja possível que o poeta tenha estudado em Coimbra, cidade de que falou muito nas suas Rimas e na Epopeia. Luís de Camões era um cavaleiro fidalgo de ascendência nobre que tinha acesso à Corte, como o comprova uma carta que dirigiu a D. Francisca de Aragão, primeira dama da rainha D. Catarina, viúva de el-rei D. João II, que era muito bonita. Entre 1549 e 1551, participou numa expedição militar ao Norte de África, com desembarque em Ceuta. Mas, no ano seguinte, já estava, de novo, em Lisboa. Foi quando conheceu a prisão no Largo de S. Domingos a 16 de Junho, levado para a cadeia do Tronco, onde esteve até Março de 1553, só saindo através de uma «carta de perdão». A 26 de Março de 1553 embarcou na nau S. Bento da armada do comando de Fernão de Almeida, com destino à Índia, onde combateu contra o rei da Pimenta, como conta na sua Elegia 1ª. Esteve em Goa, e apesar da amizade e da protecção do vice-rei da Índia, D. Francisco Coutinho, e das boas relações que mantinha com a nobreza, e até de ter escrito, para o governador Francisco Barreto, uma peça de teatro a que chamou Auto de Filodemo, levou sempre uma vida pobre. Voltou até a estar preso por dívidas a Miguel Roiz. De Goa foi para Macau, onde lhe deram o cargo de «provedor-mor dos defuntos, ausentes e órfãos» que acabou por abandonar, o que lhe valeu, de novo, a prisão, que foi cumprir a Goa, porém, antes de aí chegar, o barco naufragou no rio Mecom, quando passava no Vietname. Salvou a nado o livro que escrevia já há algum tempo, mas não conseguiu evitar a morte de uma namorada chinesa chamada Dinamene. De seguida, esteve em Moçambique, em Setembro de 1569, levado pelo capitão de Sofala, Pedro Barreto. Andou por lá durante dois meses, ajudado pelos amigos que lhe matavam a fome e lhe compravam roupa. Finalmente, em Novembro deste ano, partiu na nau Santa Clara em direcção ao Reino, onde chegou em Abril do ano seguinte, 1570. A primeira coisa que fez, logo que chegou à capital do Reino, foi tratar de arranjar autorização para publicar Os Lusíadas, o que lhe foi concedido por pedido do seu amigo D. Manuel de Portugal, e, em Julho de 1572, lê-o ao rei D. Sebastião, que lhe deu por ele, uma tença anual de 15 mil reais brancos que, nem sempre lhe pagaram a tempo e horas. Trata-se de um longo poema que fala da História dos Portugueses e da viagem de Vasco da Gama que o levou a descobrir o caminho marítimo para a Índia. Camões pouco mais redigiu a partir daqui, tirando uns tercetos e uns sonetos dirigidos a D. Leonis Pereira vencedor do rei do Achém, em Malaca, para apresentação, em 1576, da primeira descrição etnogeográfica do Brasil impressa, a História da Província Santa Cruz, de Pêro de Magalhães de Gândavo, um gramático que, já em 1574, defendia no Diálogo em Louvor da Língua Portuguesa que, a poesia camoniana era superior ao verso heroico castelhano. Luís de Camões faleceu a 10 de Junho de 1580, numa completa pobreza. (continua)

A

pelando à memória e a uma intervenção do presidente do PSD (e, na altura, primeiro-ministro), “para Passos, o futuro Presidente, se for do PSD, não pode ser um ‘protagonista catalisador de qualquer conjunto de contrapoderes ou um cata-vento de opiniões erráticas em função da mera mediatização gerada em torno do fenómeno político’. Nem ‘deve buscar a popularidade fácil’”. Ora, considerando que o Presidente da República ora eleito, embora tenha dispensado a “máquina” partidária, é do PSD, ou o presidente do PSD não se estava a referir a Marcelo, ou, na sua ótica, o povo português acabou de eleger um cata-vento para mais alto magistrado da Nação. A referência de Passos Coelho, até pode ter sido Marcelo, mas não, necessariamente, uma referência a Marcelo, e este “a”, faz toda a diferença. Ainda mais difíceis de explicar, são as intervenções de António Costa, quer enquanto secretário-geral do PS, quer enquanto secretário-geral do PS e primeiroministro nomeado pelo Presidente da República. Vamos por partes: “o Expresso dizia esta semana que membros da candidatura de Sampaio da Nóvoa garantiam ter recebido apoio ‘evidente e seguro’ de Costa, e que o secretáriogeral do PS tinha negociado esse apoio sem informar a direção do partido, o que estaria a originar ‘mal-estar’ nas fileiras socialistas”

(abril.2015). Mais, Carlos César: “o presidente do Partido Socialista não se poupa em elogios ao académico. (…) Carlos César disse que Nóvoa é uma das personalidades que ‘melhor representa’ aquilo de que o país precisa neste momento” (abril.2015). Em suma, “António Costa não deu o apoio oficial a Sampaio da Nóvoa mas o apoio informal esteve sempre presente. Não só quando o presidente do PS, Carlos César, veio manifestar apoio público, como quando muitos ministros e membros da direção apareceram ao lado do ex-reitor em ações de campanha”. Quanto a Maria de Belém, enfim, para além dos 830 votos na “minha” União de Freguesias (sem mais comentários), nada como por António Costa a “falar” outra vez: “’é dever dos militantes e simpatizantes socialistas baterem-se por uma das candidaturas da área do PS, Sampaio da Nóvoa ou Maria de Belém”. O líder socialista considerou que a primeira volta das eleições presidenciais será uma espécie ‘de eleições primárias da esquerda portuguesa’” (janeiro.2016). Se eram primárias, então os socialistas vão disputar a presidência do Portugal dos pequeninos e têm de ter muita atenção à performance do Tino... Em suma, o primeiro-ministro decide fazer o wrap up disto tudo, despindo, convenientemente, o fato, que também tem de vestir, de secretário-geral do PS, ao congratular-se pelo facto de, “ao

contrário do que vem acontecendo em outros países europeus, os portugueses terem rejeitado claramente as candidaturas populistas e que se apresentavam como antissistema”. Não posso estar mais de acordo, aliás, se bem refletirem, estamos num registo de pensamento muito próximo daquilo que foi defendido por Passos Coelho (a verdadeira quadratura do círculo)... e como cinco candidatos estavam derrotados à partida (pois, os próprios, sempre se posicionaram como tal), só pode estar a referir-se às candidaturas de Sampaio da Nóvoa, Marisa Matias, Maria de Belém e Edgar Silva, coincidentemente (e, para o objetivo desta crónica, convenientemente), todas elas oriundas da “família” política que atualmente governa o país (já que parece que o termo “arco da governação” caiu em desuso)... família, pelos vistos, desavinda e com laivos de excentricidade. Afinal... quem é que é volúvel? Entre os que assumem culpas e responsabilidades e aqueles que ganham sempre (mesmo aqueles que tiveram o pior resultado de todos os tempos em eleições presidenciais, sempre que apresentaram candidato próprio), há um único vencedor e nunca a expressão “one man show” poderá ser aplicada tão a propósito. Esse vencedor é Marcelo Rebelo de Sousa... o “cata-votos”!

“PALAVRAS E SONHOS” Maria Clotilde Moreira

Apenas uma Flor Só seremos Felizes quando a cada Criança faltar apenas uma Flor.

M

as para isso temos mesmo de construir um Mundo melhor. Emendar os erros que têm vindo a ser cometidos e consentidos. Toda a Criança tem direito a ter uma Família e a Família tem direito a um percurso de Vida com traçado minimamente conhecido. Vivemos com os nossos Pais, estudamos, aprendemos, escolhemos uma ocupação, uma profissão e devemos ter direito a salário e um dia nasce o Amor e partimos à procura da nossa Felicidade. Mas a Felicidade não se compra nem se herda: constrói-se e conquista-se e o círculo da Vida recomeça com a nossa nova etapa de Família acompanhando os nossos filhos no seu próprio caminho. AH! era bom que tudo fosse tão fácil como o atrás desenhado. Mas não temos o direito de desistir de dar às nossas crianças um mundo mais fácil. Por isso todos os dias deve-

mos intervir, escolher, exigir que todas as crianças do mundo tenham direito à Paz, a uma cama para dormir, a um pão para comer, a uma escola para aprender e a uma Família… Não podemos ficar indiferentes ao sofrimento do Mundo e até à nossa porta devemos escolher governos que pratiquem políticas de respeito pelo simples cidadão. Que a Justiça funcione. Temos de lutar por empregos, salários, pelas reformas de quem trabalhou uma vida, pela assistência na doença. Não podemos aceitar que muitos problemas se resolvam apenas com “solidariedade”. E senão puderes fazer mais nada dá um sorriso hoje aqui e agora! Da noite escura pode sempre nascer um dia de sol.


Informação Geral

27 de janeiro de 2016

Costa do Sol jornal

7

REFERÊNCIA NO SERVIÇO SOCIAL DE BARCARENA

Foi criado em 1968 como resposta às famílias desalojadas pelas cheias de Barcarena no ano anterior. Atualmente, o Centro Social e Paroquial ajuda mais de 700 pessoas.

O

Centro Social e Paroquial de Barcarena assume-se como “uma referência ao nível do serviço social na freguesia”. Esta foi também a premissa que esteve na origem da instituição, num “contexto de emergência social, socorrendo as famílias desalojadas das cheias da Ribeira de Barcarena, em 1967. Atualmente, e num universo de 13861 pessoas, o Centro Social e Paroquial de Barcarena apresenta respostas sociais para todas as idades, procurando fazer jus ao seu slogan “percurso feito vida” e ser parte integrante de todas as etapas da vida de cada utente. Dado o contexto de crise económica, “a instituição tem feito um esforço para não falhar nos seus compromissos com os utentes e com a freguesia em geral, estando consciente de que os serviços que presta assumem fundamental importância para o bem-estar dos residentes de Barcarena”. Servindo cerca de 700 clientes, a instituição está presente em Leceia, Queluz de Baixo, Tercena e Valejas, através de respostas diversificadas e ajustadas às necessidades de cada uma das localidades da freguesia: Tercena - Centro de Dia (onde funciona o Serviço de Apoio Domiciliário) e Centro de Infância (onde está também o CATL - 1º Ciclo); Valejas - CATL (2º e 3º

Ciclo); Leceia - Centro de Infância da Quinta da Politeira, Centro de Convívio e Centro de Atividades com Jovens e do Serviço de Apoio Comunitário; Queluz de Baixo - CRAT (Centro de Recursos de Ajudas Técnicas), Centro de Formação, Gabinete de Inserção Profissional e Escola de Música de Barcarena (a funcionarem no Centro Jovem de Queluz de Baixo). Esta resposta faz-se sentir fundamentalmente ao nível do Apoio Direto às Famílias, nomeadamente através do Serviço de Apoio Comunitário, e dos sucessivos projetos que têm vindo a ser desenvolvidos nessa área. As áreas da Formação e do Gabinete de Inserção Profissional são exemplos das soluções do Centro Social. Um dos mais recentes projetos da instituição, a Loja dos Sorrisos funcionando como complemento às outras respostas sociais. Fundada a 6 de dezembro de 2014, a loja é a primeira de cariz solidário da freguesia, está sediada em Tercena e conta com a colaboração de uma equipa de 14 voluntários. Vender vestuário novo e usado a preços acessíveis é o principal objetivo. Ao mesmo tempo, promove a reutilização do vestiário, o que reflete uma preocupação ambiental.

70º ANIVERSÁRIO DO GRUPO DESPORTIVO DE BARCARENA

Manter a esperança no futuro apesar das dificuldades

Desde 1946 que o Grupo Desportivo de Barcarena tem contribuído para fomentar a prática de desporto na freguesia, embora os constrangimentos sejam muitos.

A ajuda de diretores, sócios e familiares contribuem todos os dias para as portas do Grupo Desportivo de Barcarena continuarem abertas”, revela Francisco Fernandes. Segundo o presidente da coletividade, “a Câmara Municipal de Oeiras e a Junta de Freguesia de Barcarena ajudam” mas o apoio “é insuficiente para os gastos do grupo com os atletas das várias modalidades”. O dirigente lembra também que “o contexto do país não é o mais favorável, mas continuamos a esforçar-nos para continuar a pratica de desporto em Barcarena”. “A fazer desporto desde 1946”, o Grupo Desportivo de Barcarena tem vindo a angariar fundos com atividades como festas populares, torneios e provas das varias

modalidades. São disso exemplo o cicloturismo, o torneio de futsal de 24 horas e a prova de atletismo do torneio de Oeiras. Francisco Fernandes faz questão de salientar que é fundamental para a coletividade estar “aberta à população da

freguesia, seja no futsal, atletismo, cicloturismo, BTT e nos vários tipos de ginástica e dança”. Há no entanto um novo tipo de exigência para a prática desportiva: “os atletas precisam de pavilhão para jogar por obrigação das federações e isso impossibilitanos de ter formação de jovens por falta de pavilhão ou ringue, uma vez que o antigo já não tem condições para a prática desportiva”. Para um futuro próximo, o presidente do grupo deseja uma nova carrinha de transporte e, principalmente, “um pavilhão para a freguesia onde as varias coletividades tenham condições para receber os nossos jovens e os menos jovens que precisam de atividade física”.

OPINIÃO

CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL

Isabel Magalhães

CASCAIS SUAVE

O

território do concelho de Cascais, com as suas características únicas, é o alicerce principal da vocação turística municipal. Não foi por acaso que há mais de um século, quando em Portugal ainda nem se sonhava com isso, que nos Estoris nasceu o primeiro grande projecto turístico nacional, que foi o primeiro passo num sector que é agora essencial para a economia de Portugal. Ainda hoje, mesmo depois de décadas conturbadas que quase destruíram o carácter único e excepcional desta Nossa Terra, é no turismo que encontramos as maiores potencialidades que permitem a Cascais aspirar ao regresso aos parâmetros de qualidade de outros tempos. Um dos desafios mais importantes para devolver qualidade de vida aos Cascalenses coloca-se ao nível da mobilidade municipal. Cascais precisa de reformular a sua rede viária e de encontrar novas estratégias que lhe garantam a sustentabilidade ambiental que é essencial para que o nosso concelho continue a ser um destino turístico de excepção. Com esse objectivo, foi recentemente aprovado pela Câmara Municipal de Cascais um estudo que se debruça sobre a necessidade de dotar a Nossa Terra de uma vasta rede ciclável que garanta aos cascalenses segurança, conforto e qualidade de vida. O mérito da iniciativa, em linha com aquilo que temos vindo a defender há muitos anos, advém do facto de o estudo em questão assumir a importância dos meios de transportes ditos suaves (bicicleta) como prioridade estratégica municipal. Mas, tal como aconteceu com a revisão do PDM, este estudo assenta sobre um conjunto de pressupostos que não têm em consideração a realidade municipal e impedem Cascais de reassumir a sua vocação turística. Em termos territoriais, Cascais é infelizmente marcado pelo eixo da A5 que, formando uma barreira entre o interior e o litoral, fomenta realidades urbanas antagónicas em cada um dos seus lados. Mas em contrapartida, com potencialidade para diminuir esse impacto, usufrui de um conjunto de linhas de água que cortam o território de Norte para Sul, e que, tendo preservado a sua componente rural, são hoje espaços excepcionais em termos ambientais e plenos de potencialidade que urge conhecer e recuperar. É o caso dos Vales das Ribeiras das Vinhas, de Caparide, das Marianas ou da Lage. O Cascais suave que a nova mobilidade nos trará deveria, por isso, assentar também na recuperação e no aproveitamento destes autênticos corredores verdes que sobreviveram aos períodos de caos urbanístico, transformando-os em eixos integradores da paisagem e em elementos de convergência entre as várias realidades que hoje caracterizam o território municipal. Com isso ganhariam os Cascalenses, que veriam garantidas a segurança e o conforto urbano, a edilidade, que usufruiria de um reforço da coesão municipal, e o turismo, que ganharia uma rede ciclável verdadeiramente única e com uma paisagem deslumbrante e excepcional. E nem sequer exige um investimento avultado… basta conhecer bem a Nossa Terra e ter vontade de responder aos interesses efectivos dos Cascalenses.


8

Costa do Sol jornal

Publicidade

27 de janeiro de 2016

EDITAL N. º 329/15 PAULO CÉSAR SANCHES CASINHAS DA SILVA VISTAS, LICENCIADO EM GESTÃO, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE OEIRAS FAZ PÚBLICO que, de acordo com o disposto no n.º 1 do Artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de Agosto, os resultados obtidos na implementação do Programa de Controlo de Qualidade da Água (PCQA) bem assim como os obtidos no Controlo Operacional no Concelho da Amadora nas análises de controlo da qualidade da água de consumo humano, no que concerne aos meses de julho, agosto e setembro de 2015, são os constantes nos mapas anexos. No controlo efetuado foram implementados os requisitos legais, a frequência de amostragem de acordo com a população servida, a localização de pontos de amostragem em função de caudais e consumos, bem como, a distribuição geográfica dos mesmos de modo a assegurar uma boa monitorização da rede de distribuição. Além do “PCQA” é realizado um “Controlo Operacional” constituído pela realização extra de análises, que contribuem para uma melhor monitorização de todos os pontos da rede de distribuição principalmente os considerados sensíveis. E para constar se passou o presente e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos habituais. Oeiras, 3 de 12 de 2015 O PRESIDENTE

CSJ 2120

CSJ 1950

CSJ 2090

PAULO VISTAS


Publicidade

27 de janeiro de 2016

Ludoteca

Desenvolvimento pessoal Actividades lúdico pedagógicas Ateliers e Workshops para crianças e adultos

50% de desconto

Programa de Férias

Atividades extra

no valor da inscrição

Explicoteca

Terapia da fala

(até 31 de Janeiro) Estudo acompanhado Explicações individuais e em grupo

Aberto todo o ano

CSJ 2133

1º ao 3º Ciclo

Transporte personalizado

Rua Henrique Santana nº 29 2730 - 231 Barcarena | Telf.: 966 263 203 | soprasaber.geral@gmail.com (Ao lado da farmácia, em frente à bomba de gasolina da Repsol de Barcarena)

Rua Henrique Santana, Urb. do Sobreiro 2730-231 BARCARENA Visite-nos! Serviço de Pequenos almoços, almoços e jantares Refeição Completa s/ Sobremesa 6€ c/ Sobremesa 7€

Café Restaurante Take Away

Todos os dias 2 pratos do dia diferentes

Domingo Cozido à Portuguesa Petiscos variados Bolos Caseiros • Bolinhos para Chá Tostas XL • Hamburguer • Pregos • Bifanas

215 836 761 - 918 683 859 Aberto todos os dias. Estamos no nº 23 A/B Visite-nos e siga-nos no Os Migueis De 2ª a 6ª Feira: 9h00 - 13h30 | 15h30 - 20h00 Sábados: 9h00 - 13h00 Encerra ao Domingo

CSJ 2131

Variedade de Mercearia Produtos de Charcutaria Todos os dias pão, legumes e frutas frescas Pão Alentejano de Mértola (às 3ª e 6ª Feiras)

Estamos no nº 25-A | 963

Oficina

022 550 | Visite-nos e siga-nos no

Auto Mouzinho

PINTURA - BATE CHAPA - LAVAGEM DE AUTOMÓVEIS

Consiglieri Park Estrada Consiglieri Pedroso, nº 71 Fracção K 2730-055 Barcarena | Queluz de Baixo

Tel. / Fax: 21 759 73 62

CSJ 2114

CSJ 2125

Há 33 anos a bem servir os clientes

Costa do Sol jornal

9


Informação Geral

Costa do Sol jornal

PAULO VISTAS DÁ O EXEMPLO EM ALGÉS

PRESIDENTE DA CÂMARA DE OEIRAS VAI RECOLHER BEATAS As beatas são lixo e a autarquia oeirense vai para a rua lembrar que não devem ser deitadas para o chão.

P

aulo Vistas vai estar à frente de uma equipa de limpeza de beatas nas ruas de Algés. A ação de sensibilização vai decorrer na próxima sexta-feira, dia 29, a partir das 11h30m e juntará o presidente da autarquia a moradores e jovens do concelho. Lembrando que “as beatas são lixo e não devem ser deitadas para o chão”; a

OEIRAS

Câmara Municipal de Oeiras vai distribuir informação, vasos para serem colocados junto à porta de restaurantes e ainda cinzeiros portáteis para a população. Esta ação em Algés decorre de uma campanha lançada no início do ano no concelho, onde se pede aos munícipes de Oeiras para quebrarem o hábito de lançarem as beatas para o chão.

SÃO DOMINGOS DE RANA

Tema dos refugiados em debate

Autarquia alcatroa troço na Rua Forno da Cal

Mais uma sessão do “Conversas na Aldeia Global” na Biblioteca Municipal de Oeiras.

Custo da obra rondou os 183 mil euros.

Rui Marques é o convidado da próxima sessão do ciclo “Conversas na Aldeia Global”, sob o tema “Refugiados: que desafios para Portugal e a Europa?”, que irá decorrer no dia 4 de fevereiro, às 21h30m, no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras. As questões da migração internacional e da globalização são os tópicos principais a abordar por Rui Marques, que dirige atualmente o Instituto Padre António Vieira e dinamiza também a Plataforma de Apoio aos Refugiados. As migrações estão na ordem do dia, em particular associadas ao incremento de conflitos armados e à rápida desestruturação social nos países do Médio Oriente, originando um êxodo massivo de pessoas. Assim, “com o fluxo humano de refugiados para a Europa e contra todas as dificuldades, é necessário elaborar e por em prática políticas de integração. Estas populações são vulneráveis a todas as formas de domínio, como o preconceito, a segregação e a discriminação étnica, cultural ou religiosa”, revela a organização. As Conversas na Aldeia Global são moderadas por Vasco Trigo e a entrada é gratuita.

J

á está alcatroado o troço de acesso à Rua Forno da Cal em São Domingos de Rana. Segundo a Câmara Municipal de Cascais, os 120 metros sobre a ribeira eram um obstáculo diário para quem passa pelo Bairro Mata da Torre, depois das alterações provocadas pela construção de uma urbanização. Para Carlos Carreiras, este não é tempo de fazer “grandes obras”, mas sim “obras que fazem grande diferença na vida das pessoas”. O presidente da autarquia disse ainda que “a sina tem sido um pouco resolver problemas que se arrastam anos e anos e que agora temos o anseio e o desejo de estar a resolvê-los”. O investimento total desta intervenção camarária teve um custo superior a 183 mil euros.

PRESIDENCIAIS

Marcelo vence em Oeiras e Cascais Os dois concelhos registaram números idênticos.

O

s resultados das eleições presidenciais do passado domingo em Oeiras e Cascais refletem o cenário nacional. Marcelo Rebelo de Sousa venceu nos dois concelhos e em todas as nove freguesias. Em Oeiras, o candidato obteve 51,62%, com mais de 42 mil votos. Já em Cascais, o professor alcançou 59,26% dos votos, com mais de 53 mil eleitores a escolhe-lo para próximo Presidente da República. Nos dois concelhos, o ordenamento dos candidatos foi igual. Marcelo Rebelo de Sousa em primeiro, seguido de Sampaio da Nóvoa, Marisa Matias, Maria de Belém e Paulo de Morais. Nos últimos cinco lugares ficaram Edgar Silva, Vitorino Silva, Henrique Neto, Jorge Sequeira e, por fim, Cândido Ferreira. No que toca à abstenção, Cascais registou um número mais elevado – 47,1% - enquanto que em Oeiras, a abstenção ficou-se pelos 41,98%.

27 de janeiro de 2016

CRÓNICA

10

E

Letras no Ocaso Pedro de Sá

sta noite Ouço a campainha. Um pânico intruso corre por mim. Instintivamente procuro por horas. Afinal, é o miúdo. Enquanto expiro, o pânico, já longe, a dobrar uma qualquer esquina, numa corrida envergonhada. De mochila às costas, entra em casa, um beijo de fugida na minha face, enquanto lhe passo a mão pelos cabelos, e dirigese para o seu quarto, hesito em segui-lo, deixo-me estar, pelo menos, ainda há silêncio, já sei que, até amanhã, só vai sair do quarto para jantar, sim, compreendo-o, reparei que, quando entrou, evitou olhar-me e teve um especial cuidado em beijar-me a face direita, como é curioso, sempre tão longe, no seu arquitectado mundo de uma dezena de anos, e simultaneamente tão próximo de uma frialdade intemporal, eu para aqui estou, a ouvi-lo tirar a mochila, de certa forma, no indizível de entre nós, do meu lado, uma vergonha impronunciável, da parte dele, um gesto calado, reparei nisso ontem. Quando a porta se abriu e fechou com o estrépito habitual, aquela voz sobrepovoou, de imediato, a casa, gritou o meu nome, como sempre, estava na cozinha àquela hora, assim que senti aqueles olhos sobre mim, senti-me a ajoelhar, como é verdade, ia-se-me a altura e a dignidade, numa cadência gasta seguiram-se as questões, com quem estive, falei, por fim, a janta, o hálito a denunciar-lhe os passos antes do lar, tudo cansado, repetido, sobrepovoado, os joelhos a tolherem-me os movimentos, não os joelhos, mas aquele olhar, como é estranho, os mesmos olhos, mas um olhar que eu desconhecia, e, muito antes, assim que aqueles olhos em mim, sentia que me elevava a um palco, a voz escassa para os meus desejos, muito longe de sobrepovoamentos, como se a ténue e encantatória melodia de riacho em tarde de Verão, eu a segui-la na esperança de saciar uma sede chegada de paragens além-compreensão (Isto foi há quanto? Talvez numa outra existência…), os gestos contidos, como se espartilhados por uma timidez desarmante, o riacho nos meus ouvidos, tardes de gelados, de sombras e dedos entrelaçados, como eu gostava de subir a um palco, perdia-me a olhá-lo para satisfazer este meu desejo, sim, eu era o seu mundo, certa noite, foi lá a casa expressar os seus desejos aos meus pais, sempre respeitador do cânone, já trabalhava, cumprira com as letras e números necessários, os meus pais renitentes, talvez se esperasse um pouco mais, mas aquela melodia do riacho em tarde de Verão, os meus desejos de um palco, mais tardes de gelados, de sombras e dedos entrelaçados, no Inverno, cinema, o ombro dele onde eu repousava angústias e embalava sonhos, castanhas repartidas, poças de água dançadas, lábios ofegantes sob a chuva, em despedidas sem amanhã, cumpriram-se formalidades, documentos, igreja, padrinhos, do lado dele apenas o pai, os meus estranharam, afinal, a viuvez é feminina. Nessa noite, rumámos ao Algarve, talvez tenha sido aí que deixei de ouvir aquela melodia do riacho em tarde de Verão, a voz tornara-se mais oceânica, de vez em quando a vaga de uma interrogação, a princípio, atribuía ao ciúme, sempre me aquecia o sentir, mas o olhar caminhava os passos do hálito, e eu, estarrecida, a pensar que entrara numa igreja com o dia e saíra de braço dado com a noite, ainda hoje, esta imagem persegue-me, como se o vaticínio de uma existência, já não me lembro da primeira vez em que, sim, é verdade, já não me lembro porque foi, a segunda foi poucos dias depois, disso tenho a certeza, tentou recuperar aquela melodia do riacho em tarde de Verão, mas eu já não a ouvia, esforçou-se por mais tardes de gelados, de sombras e dedos entrelaçados, contudo, doía-me o rosto, tentou, no Inverno, cinema, o ombro dele onde eu repousava angústias e embalava sonhos, castanhas repartidas, poças de água dançadas, lábios ofegantes sob a chuva, em despedidas sem amanhã, em vão, a noite entrara na minha vida, e hoje, enquanto os meus sonhos repousam, limito-me a contemplar angústias. É possível que, um dia, quando o miúdo chegar da escola, eu pronuncie vergonha, enquanto ele dê voz a um gesto, e, talvez nesse momento, ele me possa beijar as duas faces sem o receio de encontrar vestígios de uma frialdade intemporal. Sim, é possível…


Informação Geral

27 de janeiro de 2016

Costa do Sol jornal

11

NÚMEROS DE 2015

CASCAIS BATE RECORDES NO TURISMO Os valores são avançados pela Associação de Turismo de Cascais. O presidente da autarquia garante que 2016 vai ser ainda melhor.

C

ascais alcançou os melhores resultados de sempre no setor do turismo em 2015. Os números são da Associação de Turismo de Cascais e indicam que, comparando com o 2014, a vila registou no ano passado 1,260 milhões de dormidas (+1,3%) e 466 mil hóspedes (+5,5%). O alojamento em hotéis de cinco estrelas apresentou o maior aumento da taxa de ocupação, sendo no alojamento de 4 estrelas que se obteve o maior aumento no preço médio e na receita média por quarto. Para Carlos Carreiras, os números mostram a “estratégia de sucesso” desenvolvida em Cascais. Para o presidente da Câmara Municipal, “mais do que o crescimento das dormidas

e hóspedes, o aumento do preço médio por quarto mostra a valorização que tem sido dada e é por isso que nos batemos agora”. Reino Unido, Alemanha, Holanda, Suécia e França foram os países que mais contribuíram para o aumento destes números, o que se refletiu na alteração do ranking de mercados operada ao longo de 2015. Contudo, o autarca aponta a um maior crescimento do setor durante 2016: “temos registado a entrada de novas cadeias hoteleiras internacionais, o que quer dizer que a nossa expetativa, para este ano, é que os números venham a crescer”.

EMPRESAS

NDC S - CABELEIREIRO UNISEXO E INSTITUTO DE BELEZA

“Tratamento VIP para todos” Situa-se em Leião, Porto Salvo, e é um espaço único dedicado à beleza e bem-estar. Garante qualidade e variedade nos serviços, com todo o conforto que o cliente procura.

NDC S - Cabeleireiro Unisexo e Instituto de Beleza

Faça da nossa casa a sua e relaxe. Está em boas mãos!”. É desta forma que Núbia Costa convida todos a visitar o NDC S – Cabeleireiro Unisexo e Instituto de Beleza, localizado em Leião, Porto Salvo. Para Núbia Costa, a escolha em Leião foi porque “havia a necessidade de criar nesta zona um serviço distinto numa área em forte espansão, por ser perto de uma das maiores zonas empresariais de Lisboa. Com o objetico de ser um cabeleireiro de bairro, pois o comércio local e as pequenas lojas estão a desaparecer lentamente, levando as pessoas a optar pelos serviços pouco personalizados dos centros comerciais!!!“. O NDC S tem como princípio fundamental “cuidar, criar e manter um serviço diferenciado, que seja inovador e com todo o conforto de um cabeleireiro ou barbeiro à moda antiga. Um tratamento VIP para todos!”, explica. A empresária lembra também que o seu espaço não é um instituto de beleza low-cost ou de serviços rápidos: “funcionamos como técnicos e consultores que preocupar-se com o cliente e com o resultado final”. Para isso, o NDC S disponibiliza serviços de cabeleireiro, barbeiro e estética. Nesta área, inclui-se a manicure e pedicure (com vernizes antialérgicos), unhas de gel e “geli-

nho”, limpezas de rosto, maquilhagem, depilação a Laser de Diodo (indolor) e a cera, linha de massagens com velas de aromaterapia, drenagem linfática e mesoterapia, entre outros. O Instituto de Beleza realiza também serviços expresso, ou seja, desloca-se ao domicílio, hotéis, ginásios e até mesmo ao local de trabalho, para melhor conforto do cliente. Destaque também para os serviços Gold Eventos, “um fator distintivo no mercado”. Consistem em packs com menus adequados para cada ocasião (despedidas de solteira/o, noivas, aniversários, chá de

bébé, chá de panela, clientes VIP de empresas, bailes de finalistas). O serviço inclui refeições, bebidas e todos os serviços de cabeleireiro e estética. “É um evento único, inovador e luxuoso”, revela a proprietária. Segundo Núbia Costa, todos estes serviços servem um propósito comum. “Criar uma clientela fiel e que prefira produtos de qualidade e de base orgânica e biológica”. É também um objetivo “posicionar a marca no mercado como sendo de excelência e de prestígio, tanto nos serviços prestados, como nos produtos que representa”.

Recentemente fez alteração no nome, em vez de NDC Scissors, ficou apenas NDC S. Com nova equipa só de mulheres “Girl Power”, caracteriza-se pela “diversidade, polivalência e satisfação do cliente. Decidi trabalhar com equipa só de mulheres, pois verifiquei que há uma melhor dinâmica de trabalho”, refere Núbia Costa. Têm promoções para os vários dias da semana. Agora para o mês de fevereiro, mês do Amor e dos eternos Namorados têm promoções especiais. No futuro, a empresária vai “continuar a promover marcas biológicas

provenientes de Londres (na parte da estética) e provenientes de Itália (na parte capilar)”. Por outro lado, pretende “expandir o negócio, com mais lojas ou num sistema franchisado”. “Isto porque o NDC S é muito mais que um cabeleireiro. É uma visão, um ideal e a motivação de estarmos abertos hoje”, conclui. O NDC S está aberto das 9h às 19h (não fecha ao almoço). Encerra à quarta feira e ao domingo. Está aberto nos feriados. Brevemente vão estar com anúncio no telejornal da manhã na SIC e na TVI.

Rua José de Sousa Monteiro, nº 1 Loja-A • Leião (junto Bombas Repsol) | 2740-133 Porto Salvo 214 210 263 - 961 411 900 | ndcscissors@hotmail.com | Ndc S Cabeleireiro Unisexo Ficha Técnica

Costa do Sol jornal

Semanário Regional de Oeiras e Cascais Proprietário e Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Administração: J. Elias Martins Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 250 48 82

Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva e Bárbara Teixeira (estagiária) E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: Isabel Magalhães, José d’Encarnação, José Lança-Coelho, Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Nuno Campilho, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva, Sofia Pracana

Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Dina Oliveira e Bruno Antão Design Gráfico: Diana Prada Martins Distribuição: Agostinho Castanheira Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense


12

Informação Geral

Costa do Sol jornal

27 de janeiro de 2016

175 ANOS DA FREGUESIA DE ALCABIDECHE

“AS PESSOAS SÃO A PRIORIDADE”

Casa cheia na Sociedade Musical Sportiva Alvidense para celebrar o 175º aniversário da freguesia de Alcabideche. Executivos da Junta e Câmara Municipal lembraram a obra feita.

O esforço na infraestruturação física permitiu maior atração sobre esta região, reforçando a sua centralidade e colocando-a no mapa preferencial de um lugar para se viver um dia ou uma vida”, afirmou Rui Costa durante as celebrações do aniversário de Alcabideche. A Sociedade Musical Sportiva Alvidense encheu no passado dia 22 de janeiro para assinalar os 175 anos da freguesia e o presidente da junta aproveitou para lembrar que “as pessoas são a prioridade” deste executivo. Nesse sentido, sublinhou “um problema social que tem repercussão na freguesia e que se prende com o primeiro emprego na população jovem”. Trata-se de “um desafio que urge ultrapassar e que só é possível com políticas plenas de empregabilidade através não só na requalificação da oferta existente, bem como na potencialização do território junto de novos investidores”, sustentou Rui Costa. O autarca colocou também a “preocupação junto dos mais desfavorecidos” como bandeira do seu mandato: “temos nas instituições sociais que operam na freguesia, um parceiro primordial e do qual desde já agradecemos o trabalho meritório que têm desenvolvido, constituindo a ancora de muitas famílias em momentos de fragilidade social”, fez questão de reiterar. Dirigindo-se ao presidente da Câmara Municipal de Cascais, o dirigente referiu “a aposta encetada pelo atual executivo camarário na delegação de competências para as juntas de freguesia. Alcabideche reconhece neste desafio descentralizador, um passo importante no reforço da prestação do serviço que se pretende célere e de qualidade junto de quem reside

ou trabalha neste território”. Por sua vez, Carlos Carreiras aproveitou para referir que o sucesso de Alcabideche como comunidade “reside na força da cidadania”. E acrescentou: “a cidadania que eu conheço em Alcabideche é a cidadania de homens e mulheres que amam a sua terra e que dão tudo por ela sem esperar nada em troca, é a cidadania das instituições que voluntariamente apoiam as famílias, as crianças e os idosos. Gente que faz o que o Estado não

quer, não sabe ou não pode fazer”. O dirigente elencou também várias obras e projetos desenvolvidos pela autarquia naquela freguesia, sustentando que “muito mudou para melhor” em Alcabideche ao longo dos últimos anos. “Não é preciso muito para traçar claramente uma linha que separa o antes e o agora. Basta ter memória”, disse. Durante o discurso, Carlos Carreiras anunciou também algumas novidades: “temos um plano de investimentos estruturado para Alcabideche durante o quadriénio 2013-2017. Um plano de investimentos que vale mais de 22 milhões de euros durante o nosso mandato”. Destaque também para o lançamento de “uma ambiciosa rede de ciclovias que vai unir o centro de Alcabideche à Adroana, Manique e Estoril” e “a melhoria da mobilidade em Alcabideche”, estando já em marcha a segunda fase de obras da estrada Bicesse–Livramento. MÉRITO A noite na Sociedade Musical Sportiva Alvidense serviu também para distinguir algumas personalidades que se destacaram na freguesia. As habituais medalhas de

mérito foram este ano entregues a Maria Celeste Gonçalves e José Batalha, por serviços distintos, Luís Filipe Santos, que foi distinguido na área da cultura, e a Secção de Futsal do Grupo Desportivo Estoril Praia, pelos méritos no desporto.

to que acreditava e para o qual lutava”, e que deixou “um legado que usufruímos na plenitude e que nos conforta”. Espaço também para alguns momentos culturais durante a cerimónia. O Coro de Alcabideche,

A título póstumo foi entregue uma medalha de honra a Isabel Cruz, que segundo Rui Costa, era “uma pessoa que pela sua característica humanista, marcou a Freguesia de Alcabideche. Uma cidadã que não se rogava ao esforço por um projeto de desenvolvimen-

sob a direção da maestrina Rafaela Albuquerque, teve honras de abertura. Para encerrar a noite, subiu ao palco a Banda Filarmónica de Alvide, orientada pelo maestro António Fialho, e o Coro Polifónico de Cascais, sob a regência do maestro Joaquim Oliveira.


Informação Geral

27 de janeiro de 2016

Costa do Sol jornal

13

OEIRAS

27 DE JANEIRO

Município adere a aliança para desenvolvimento sustentável

O Espaço Memória dos Exílios recebe assinala esta data com duas iniciativas.

U

ma conferência e uma exposição vão marcar as comemorações do Dia da Memória das Vítimas do Holocausto, hoje, 27 de janeiro, em Cascais. Às 19h00m, inaugura no Espaço Memória dos Exílios a exposição “Desenhos e Grafites sobre o Holocausto”, da autoria de José Bravo Rosa. Segue-se uma conferência pela jornalista Miriam Assor sobre duas figuras biografadas no seu livro “Judeus Ilustres de Portugal: Samuel Sequerra e Joel Sequerra”. Nesta obra, a jornalista fala de dois irmãos gémeos, nascidos em Faro em 1919, que durante a II Guerra Mundial tiveram um papel crucial no salvamento de pessoas que fugiam do terror nazi. Miriam Assor nasceu em Lisboa a 13 de Junho de 1966. O seu pai, Abraham Assor, rabino da comunidade israelita de Lisboa durante 50 anos, foi decisivo no despertar da sua consciência em relação ao terror do Holocausto. Numa visita aos campos de concentração nazis, em 1985, Miriam Assor troca o curso de Psicologia Aplicada e a cidade pela vida comunitária dos kibbutz e pelo voluntariado, em Israel.

A exposição de José Bravo Rosa é composta por 16 quadros que representam o seu olhar sobre um dos mais trágicos acontecimentos da história mundial do século XX. Este artista plástica define-se, sobretudo, como um pintor surrealista. Ao longo da sua extensa carreira tem vindo a participar em várias exposições individuais e coletivas. Encontra-se representado em algumas coleções particulares. Tem o seu atelier na vila de Castro Verde. A mostra ficará patente até 11 de março, de segunda a sexta-feira, das 10h00m às 18h00m.

Publicidade

LOJA 1 - Centro da ABÓBODA, Est. Nac. 249, R. do Pinhal, nº 5 Abriu em Junho

CSJ 1464

COMPRO OURO, PRATAS JÓIAS e RELÓGIOS

Pagamos até 40€ grama. Há 20 anos no mercado

Certificado pela Casa da Moeda Avaliador Oficial

TM: 91

550 85 69

Avaliamos e compramos recheios de casa

2ª a 6ª Feira - 9H às 19H Sábados - 9H às 13H30 LOJA 2 - AMADORA - Centro Comercial Babilónia, Loja-6 10H às 19H30 todos os dias, incluindo sábados, domingos e feriados

21 492 24 98

O convite partiu da Associação Portuguesa de Ética Empresarial depois de várias parcerias com a autarquia.

O

Município de Oeiras aderiu na passada semana à “Aliança para os ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, a partir de um convite da Associação Portuguesa de Ética Empresarial (APEE), assinando a declaração de compromisso de adesão, no decorrer da Sessão Pública subordinada ao tema Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – Consulta Pública e “Aliança para os ODS”. Este convite surge das parcerias estabelecidas entre a Câmara Municipal de Oeiras e a APEE no âmbito do programa “Oeiras Solidária”: Em setembro de 2015, foram aprovados por 193 Chefes de Estado nas Nações Unidas, em Nova Iorque, os novos Objetivos Globais, designados por Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os 17 Objetivos (em anexo) traçam um caminho ao longo dos próximos 15 anos para acabar com a pobreza extrema, combater a desigualdade e a injustiça e proteger o planeta. Os ODS são de natureza global, mas o seu sucesso dependerá da sua implementação nos diferentes países. Criada pela GCNP, a “Aliança para os ODS” dará uma especial atenção às orientações e guias provenientes das Nações Unidas, ISO, OCDE, OIT, OMS e outros organismos inter-

nacionais, bem como às diretivas e orientações emanadas da União Europeia que tenham consequências na atividade e deveres de relatório das Empresas. O United Nations Global Compact (UNGC) e a rede portuguesa Global Compact Network Portugal (GCNP) têm mandato para organizar a contribuição do Setor Empresarial para a realização dos ODS, sem exceção, já que para todos se espera o contributo das Empresas e Organizações Empresariais. É assim seu dever, na sequência do ODS 17, criar oportunidades de diálogo “multistakeholder” de modo a proporcionar às Empresas melhor visão das expectativas das suas partes interessadas e reciprocamente. O modelo de governação adotado para “Aliança para os ODS”, para além órgãos habituais de gestão, prevê a existência de Comissões Técnicas, organizadas por grupos de ODS. Está prevista a integração de uma grande diversidade de entidades nesta plataforma (empresas, universidades, agências nacionais das Nações Unidas e autarquias entre outros) e o seu funcionamento será feito através de grupos de trabalho, o que permitirá um alargamento do networking e a integração e/ou desenvolvimento de projetos futuros com interesse para o Município.

103º ANIVERSÁRIO

Grupo 31 de janeiro está de parabéns A coletividade vai inaugurar a nova cobertura da sede.

É

já no próximo domingo que Grupo Musical e Desportivo 31 de Janeiro vai assinalar o seu 103º aniversário. A coletividade de Manique de Baixo começa o dia com uma missa em homenagem aos associados já falecidos, na capela de Nossa Senhora das Neves, pelas 9h30m. Depois haverá um almoço comemorativo, às 13h00m, seguido da inauguração da nova cobertura da sede e da sessão solene. O presidente do Grupo Musical e Desportivo 31 de Janeiro lembrou ao Costa do Sol –

Jornal que, “nos dias que passam estas coletividades tentam sobreviver às dificuldades muito à custa da “carolice” de um grupo de homens e mulheres que querem dar continuidade ao associativismo na localidade”. Como explica Nuno Jorge, “as despesas são cada vez maiores, ao invés das receitas, com o agravamento dos custos nos bens e serviços essenciais, resultado do aumento da carga fiscal e da supressão das taxas intermédias, com reflexo na eletricidade, combustíveis, gás, água, portagens”.

CSJ 1649

CASCAIS LEMBRA VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO


14

Cultura

Costa do Sol jornal

Os Meus Livros Jorge Fonseca de Almeida

Teoria das Relações Internacionais de Kennteh N. Waltz

K

enneth Waltz é o grande teorizador do realismo estrutural a escola dominante nas relações internacionais. A tese que defende neste livro é que a atuação dos Estados é fortemente condicionada pela estrutura da estrutura em que se movem. A estrutura da arena internacional é determinada pelo peso relativo dos estados. Na altura que escreveu, no final dos anos 70, existiam duas superpotências: os Estados Unidos e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e Waltz descreveu a estrutura internacional como sendo bipolar, uma estrutura segundo ele muito estável e pacífica, pouco propícia a um confronto directo entre os dois rivais. Essa estabilidade advinha essencialmente de as duas super potências terem arsenais nucleares capazes da autodestruição mútua, mas acima de tudo pela sua muito baixa interdependência, que face uma à outra quer cada uma delas face ao resto do mundo. Quando hoje tanto se fala em globalização e interdependência é importante ler as palavras sensatas de Waltz que nos diz, com estatísticas e com exemplos bem concretos, que os Estados Unidos não são interdependentes de ninguém já que “A interdependência é uma relação entre iguais” e que duas nações são “interdependentes se os custos de quebrar as suas relações ou de reduzir as suas trocas forem quase os mesmos para cada uma delas”. Se os custos forem muito grandes para um lado e reduzidos para o outro não há interdependência mas sim, defende, dependência – algo muito diferente.

27 de janeiro de 2016

SÃO DOMINGOS DE RANA

HOMENAGEM A CARLOS PAIÃO

ENTRADA LIVRE

Fado no Casino Estoril

Henrique Feist, Lenita Gentil e Coro Vox Laci são alguns dos artistas convidados.

C

arlos Paião vai ser homenageado num concerto que irá decorrer no próximo dia 29, às 22h00m, na Associação de Beneficência Manancial de Águas Vivas, em Polima, São Domingos de Rana. Com entrada livre, o tributo é uma iniciativa da junta de freguesia local, onde o artista residiu durante vários anos. Henrique Feist, Nuno da Câmara Pereira, Lenita Gentil, António Sala, Júlio Isidro, Coro Vox

Laci, Coro Infantil da Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos e Ana são alguns dos nomes já confirmados. No dia seguinte, 30 de janeiro, pelas 18 horas, será inaugurada nas instalações da Junta de Freguesia de São Domingos de Rana uma exposição sobre Carlos Paião. Falecido a 26 de agosto de 1988, aos 30 anos, num acidente de viação, o cantor foi também compositor de inúmeras canções para artistas nacionais.

Hoje, a partir das 22h00m, no Lounge D. Duarte e Teresa Lopes Alves vão levar o fado ao Lounge D do Casino Estoril hoje, 27 de janeiro. Os fadistas vão ser acompanhados por Diogo Lucena Quadros e Bernardo Romão, nas guitarras, e Luis Roquette, na viola. O espetáculo tem entrada livre e terá início às 22h00m.

ALGÉS

Clique 2.0 com o fotógrafo António Pedro Ferreira Centro de Arte Manuel de Brito acolhe sessão.

O

fotógrafo António Pedro Ferreira é o convidado da próxima sessão do Clique 2.0 – Falar, Ver e Fazer Fotografia, que irá decorrer no Centro de Arte Manuel de Brito, em Algés, dia 28 de janeiro, às 19h30m. Para além de apresentar o seu trabalho, o fotógrafo conversa com o público numa sessão que terá entrada livre. An-

tónio Pedro Ferreira foi fotojornaista no Expresso e venceu vários prémios ao longo da carreira. Em anteriores sessões, o Clique 2.0 - Falar, ver e fazer fotografia contou com a participação dos fotógrafos Alexandre Almeida, Luiz

OEIRAS

Poesia toma a palavra Próxima sessão é já dia 23 de janeiro, na Livraria Municipal Verney.

Carvalho, Gastão de Brito e Silva e Nelson d’Aires.

TEATRO MUNICIPAL AMÉLIA REY COLAÇO

“Cabaret Amélia” estreia a 28 de janeiro Produção da Companhia de Actores em cena até 19 de fevereiro.

No passado existiam mais grandes potências e muito interdependentes umas das outras, o resultado é a instabilidade e a guerra. No entanto “a interdependência tende a diminuir à medida que o número de grandes potências diminui”, diminuindo também o risco de guerra. Um livro imprescindível para quem queira estudar relações internacionais.

J

á arrancou o projeto de divulgação de textos de poesia em língua portuguesa “Vamos Tomar a Palavra”. O Templo da Poesia no Parque dos Poetas recebeu a primeira sessão desta iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Oeiras. Atores como Carmen Santos, Eurico Lopes e Luís Lucas vão tomar a palavra, falada, servindo-se da escrita de autores portugueses. O projeto “Vamos Tomar a Palavra” é constituído por três ciclos, sendo que o primeiro, constituído por cinco sessões dedicadas a António Ramos Rosa, Ruy Belo e Herberto Hélder, teve início no passado sábado, 23 de janeiro. A próxima sessão realiza-se no próximo sábado, dia 30, na Livraria Galeria Municipal Verney, em Oeiras, a partir das 16h00m.

Cabaret Amélia” é, segundo a Companhia de Actores, “um refúgio das almas boémias, perdidas, poéticas e inquietas”, onde “se servem os unguentos para estas maleitas”. Criada por António Terra, em parceria com Pedro Giestas, “Cabaret Amélia” estará em cena no Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, em Algés, com sessões a partir das 21h30m nos dias 28, 29 e 30 de janeiro, 4, 5, 11, 12, 18 e 19 de fevereiro.


Desporto

27 de janeiro de 2016

Costa do Sol jornal

FUTEBOL | Liga NOS

ATLETISMO | Troféu de Cascais

Este sábado há Estoril-Porto na Amoreira

NAZ Abóboda e AM Atibá no pódio do Corta-Mato NAZA

A

bola vai começar a rolar pelas 18h30 no relvado do António Coimbra da Mota, na Amoreira, hora do início de mais um Estoril Praia-FC Porto jogo da jornada 20 da Liga portuguesa, numa altura em que os dragões mudaram de comando e vêm de uma vitória sofrível em casa (1-0), enquanto os canarinhos alcançaram os três pontos em Moreira de Cónegos ao vencerem o Moreirense (1-3), numa partida que ficou praticamente resolvida aos 4 minutos, altura em que Diogo Amado fez o segundo golo estori-

lista, após o golo inicial apontado aos 2 por Anderson Luís, acabando Felipe Augusto por confirmar a vitória nos derradeiros momentos do jogo. Três pontos que catapultaram o Estoril Praia do 13.º para o 10.º lugar da tabela, com 23 pontos, a seis da última posição europeia, numa altura em que vai receber um FC Porto a passar por um momento menos bom, equipa que costuma não ter grandes facilidades na Amoreira.

Resultados: Nacionais/Juniores – AD Oeiras-Torreense, 3-1; Sporting de Linda-a-Velha-Estoril Praia, 1-0. Juvenis/Manutenção – Estoril Praia-NS Rio Maior, 3-0; Sacavenense-Sporting de Linda-a-Velha, 2-0; AD Oeiras-Louletano, 2-4. Distritais/Pró-Nacional – Atlético Cacém-AD Oeiras, 1-0; União de Tires-Sporting de Linda-aVelha, 2-0. Honra – Dramático de Cascais-Vila Franca Rosário, 1-1. I Divisão – AC Porto Salvo-Domingos Sávio, 1-2; GS Carcavelos-ADCEO, 2-1; União de Algés-Agualva, 4-1; GDR Fontainhas-UDR Santa Maria, 4-1. II Divisão – Bocal-Malveira da Serra, 6-1; Associação da Torre-FC Ota, 6-0; GSMD Talaíde-Sacavenense B, 0-8.

FUTSAL | Distritais

Sassoeiros e Estoril disputam subida ao nacional secundário

D

epois de terminada a fase regular, em que Estoril Praia e CF Sassoeiros conquistaram o direito de marcar presença na fase final que dá acesso à derradeira divisão dos nacionais futsalistas, competição que teve início no passado fim de semana e que ficou marcada por mais um caso que deixou a jornada coxa, o protesto dos Corvos XXI na partida com a URD Arranhó, que motivou o adiamento do encontro entre esta equipa e os canarinhos para data posterior depois de resolvida a questão pela entidade AFL. Na partida inaugural desta segunda fase, a que se segue uma final-four entre os quatro primeiros classificados apontada para ser

15

A

prova que deu o pontapé de saída do “Troféu de Atletismo de Cascais 2016”, que vai na 24.ª edição sob a égide da Câmara Municipal de Cascais, o 5.º Corta-Mato do NAZ Abóboda, e que teve lugar na manhã do passado domingo, contou com a participação de cerca de meio milhar de atletas de 50 emblemas, 17 dos concelhos de Cascais e Oeiras, dois dos quais a alcançarem os primeiros lugares do pódio por equipas, a formação anfitriã do Núcleo de Atletismo da Zona de Abóboda que se sagrou vencedora com 487 pontos, seguida da Associação de Moradores Atibá (476) e da forasteira Casa do Benfica em Algueirão-Mem Martins (206). A nível individual, destaque para os atletas da Linha, masculinos e femininos, que cortaram a meta em 1.º lugar nos 15 escalões: Benjamins – Madalena Pereira (AM Atibá). Infantis – Lourenço Ferreira (AM Atibá) e Beatriz Veloso (NúcleOeiras). Iniciados –

Rosa Jombati (Salesianos Manique). Juvenis – Matilde Brazete (Salesianos Manique). Seniores – Nelson Graça (AM Atibá). +35 – Cláudio Cardoso e Mónica Moreiras (ambos da AM Atibá). +40 – José Teixeira (NúcleOeiras). +45 – Marco Mello (AM Atibá) e Maria João Madeira (Papagaios de Cascais). +50 – João Ginja (NAZ Abóboda) e Maria Alves (AM Atibá). +55 – José Heitor (AM Atibá). +60 – Paula Machado (CCDP Município Cascais). +65 – José Almeida (Pára-quedistas Tejo-Norte).

DUATLO

Sheila e Olímpico de Oeiras vencedores do Duatlo do Jamor

S

heila Marques e o Clube Olímpico de Oeiras, em femininos, com a preciosa classificação de Susana Alemeida (9.ª) e Filomena Gomes (10.ª), foram os grandes vencedores da prova inaugural do calendário oficial de 2016 da Federação de Triatlo, o “Duatlo do Jamor”, competição a contar para a Taça de Portugal Porterra que decorreu nos terrenos do Estádio Nacional com a participação de mais de duas centenas de atletas de 21 clubes, enquanto a formação masculina subiu ao pódio da 2.ª posição devido ao 5.º lugar de Rui Narigueta, 6.º de Nuno Carvalho e 8.º de Nuno Silva, tabela que contou ainda com a equipa dos Bombeiros dos Estoris, que através do contributo de

Vítor Silva (150.º), Gonçalo Sousa (166.º) e José Correia (180.º), terminou no 21.º lugar.

RESULTADOS

disputada em duas mãos, entre 7 de maio e a segunda semana de junho, a formação do CF Sassoeiros entrou com o pé direito ao vencer o Leão das Furnas, por 0-1.

Resultados: Masculinos/Nacional/II Divisão – Atlético CP-CDR “Os Vinhais”, 1-6; Reguilas de Tires-GDC Baronia, 4-3. Sub-20 – Sonâmbulos--Leões de Porto Salvo, 2-6. Distritais/Juniores/Honra – CF Sassoeiros-CRC Quinta dos Lombos, 2-6. Juvenis/Honra – Leões de Porto Salvo-Sporting CP, 4-5. Iniciados/Honra – Arroja-Futsal Oeiras, 9-2. Femininos/Seniores/Honra – GD Operário-Nova Morada, 4-3; Varge Mondar-GRF Murches, 3-2; Caneças-Reguilas Tires, 0-0. I Divisão – Bairro da Tojeira-Academia Johnson, 3-5. Juvenis – Leões de Porto Salvo-Atlético Povoense, 7-1; Escola da Ramada-CRC Quinta dos Lombos, 3-3.

Hóquei em Patins: I Divisão – Paço de Arcos-Sporting CP, 2-5. II Divisão – Juventude Salesiana-AD Oeiras, 4-4. III Divisão – Clube TAP-Parede FC, 1-7; GRF Murches-GC Odivelas, 12-2; HC Ponta DelgadaDramático de Cascais, 5-6. Andebol: Masculinos/ II Divisão – GM 1.º de Dezembro-AC Sismaria, 20-25. III Divisão – UJ Alverca-CF Sassoeiros, 22-31. Femininos/I Divisão – Associação Assomada-Colégio de Gaia, 25-40. Basquetebol: Liga Feminina – CRC Quinta dos Lombos-GDESSA Barreiro, 53-50. Proliga Masculina – Estoril Basket-SL Benfica B, 58-73. Taça de Portugal – Estoril Basket-Ovarense, 48-72. Râguebi: Seniores/Honra – Cascais Rugby-CR Lous-a, 62-3. Voleibol: Masculinos/II Divisão – CV Oeiras-CS Marítimo, 3-0; CN Ginástica-CV Lisboa, 3-0; CV Oeiras-CS Marítimo, 3-0; CV Lisboa-CN Ginástica, 1-3.


Contracapa

CSJ 2121

CSJ 2129

AKTION SEGUROS OEIRAS

AKTION SEGUROS Sテグ MARCOS


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.