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CSJ 3035
Semanário Regional de Cascais
Quarta-feira 27 de junho de 2018 Ano VI | N.º 240 | €0,01 Diretor Henrique Jorge Santos
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Oeiras
Um espaço diferente UMA BARBEARIA A SÉRIO
FIARTIL ARRANCA NO ESTORIL A 5 DE JULHO
Vem aí a feira de artesanato mais antiga do país
A paragem das obras de concessão do Mercado de Tercena está na origem da decisão de Isaltino Morais em avançar para uma auditoria financeira “de largo espetro” às contas do mandato de Paulo Vistas. O atual executivo afirma que vai detetando “casos complexos”. Pág. 02
CASCAIS PASSA A FISCALIZAR AVENCAS
CORRIDA DO TEJO
A fiscalização da Área Marinha Protegida da Avencas cabe agora ao município de Cascais, depois da autarquia e da Agência Portuguesa do Ambiente terem assinado um contrato de transferência de competências. Esta é a primeira do género na região de Lisboa.
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VIVA AS FÉRIAS
COSTA DO SOL - JORNAL CELEBRA 5 ANOS
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Nesta edição comemorativa do quinto aniversário do semanário regional de Oeiras e Cascais, leia as mensagens dos presidentes das duas autarquias.
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Costa do Sol jornal
Informação Geral
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27 de junho de 2018
OEIRAS
ISALTINO LANÇA AUDITORIA ÀS CONTAS DO MANDATO DE PAULO VISTAS
Direção Técnica: Marta Adelina de Almeida Rodrigues Branco Bernardo Pinto
Em causa está a paragem das obras de concessão do Mercado de Tercena, na freguesia de Barcarena.
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CSJ 2637
Av. 25 de Abril, nº 27 2795-197 LINDA-A-VELHA | 214 158 030/9
CSJ 4007
Horário: 2ª a 6ª das 9h00 às 20h00 Sábado das 9h00 às 13h30 - 15h00 às 20h00
Câmara Municipal de Oeiras anunciou que vai realizar uma auditoria financeira e de gestão “de largo espetro” às contas do município, na sequência de suspeitas de irregularidades no mandato anterior, liderado por Paulo Vistas. Em comunicado, a Câmara Municipal de Oeiras explica que a decisão foi tomada na passada sexta-feira (22 de junho) pelo presidente da autarquia, Isaltino Morais, “após o executivo ter tomado conhecimento da paragem das obras de concessão do Mercado de Tercena”, na freguesia de Barcarena. “Verificou-se, na análise do processo, que a garantia bancária da obra, de valor total de 1,5 milhões de euros, é de apenas 26 mil euros, valor manifestamente insuficiente para a continuidade e a conclusão do projeto”, aponta a autarquia. A nota sublinha que “a acumulação de casos complexos como este, que o executivo vai descobrindo a conta-gotas”, justifica “a necessidade de realização de uma auditoria financeira e de gestão de largo espetro”. “Recordamos que em 2013 o município de Oeiras ocupava o 7.º lugar no índice de transparência municipal, tendo passado para 108.º lugar em 2017, uma queda de 100 posições no último mandato. O objetivo é
escalpelizar as contas, as metodologias e os procedimentos de gestão do município, com vista a recuperar o rigor em Oeiras”, refere. A Lusa tentou contactar o anterior presidente da autarquia, o independente Paulo Vistas, o que ainda não foi possível. No início deste mês a Câmara de Oeiras, presidida pelo independente Isaltino Morais, foi alvo de buscas judiciais no âmbito de uma investigação sobre tráfico de influência, corrupção passiva e ativa, participação económica em negócio e abuso de poder. O independente Paulo Vistas presidiu à Câmara Municipal de Oeiras entre 2013 e 2017, tendo sido inicialmente apoiado por Isaltino Morais, de quem tinha sido vice-presidente em mandatos anteriores. A candidatura de Paulo Vistas surgiu na sequência da detenção de Isaltino Morais, que abandonou o executivo quando foi detido, em 2013, para cumprir dois anos de pena de prisão, por fraude fiscal e branqueamento de capitais. Um ano depois, em junho de 2014, Isaltino Morais saiu em liberdade condicional para cumprir o resto da pena em casa. Nas eleições autárquicas de 2017, decidiu concorrer à liderança do município, contra Paulo Vistas, e conquistou maioria absoluta.
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Informação Geral
27 de junho de 2018
DE 5 DE JULHO A 9 DE SETEMBRO NO ESTORIL
VEM AÍ A 55ª EDIÇÃO DA FIARTIL
Mais de 100 mil pessoas visitam todos os anos a feira de artesanato que devolve sempre ao Estoril uma nova centralidade.
Costa do Sol jornal
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30 DE JUNHO
“O Século” promove dia aberto Instituição quer dar a conhecer melhor à população o trabalho social que promove.
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ão cinquenta e cinco anos que fazem da FIARTIL a feira de artesanato mais antiga de Portugal. A 55ª edição está quase a chegar. A partir de dia 5 de julho, aquele espaço no Estoril vai tornar-se num dos locais mais visitados do verão. Durante 67 dias consecutivos, a Feira de Artesanato do Estoril irá ser visitada por mais de 100 mil pessoas. Um evento que segundo a Câmara Municipal de Cascais continua a ser um dos maiores ex-libris do concelho, a par das Festas do Mar. As tradições portuguesas vão voltar a ter grande destaque na FIARTIL. Em comunicado, a organização anunciou que vão participar “centenas de artesãos que mostrarão ao vivo técnicas e tradições de artesanato ancestrais e contemporâneas” até dia 9 de setembro. Este ano, na FIARTIL será possível encontrar, para além do artesanato tradicional, o
CSJ 4010
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chamado artesanato contemporâneo, bem como muitas marcas nacionais. “Artesãos a trabalhar a madeira, pele, cerâmica, cortiça, restauro e variados produtos gastronómicos nacionais serão uma constante, bem como os workshops, concursos, música ao vivo e atividades para as crianças”, refere ainda a nota. A música é também uma constante. Os visitantes vão poder assistir a um programa variado de animação musical, com atuações diárias a partir das 20h30m. O cartaz é variado e para todos os gostos: todas as semanas haverá um dia dedicado ao fado, música popular portuguesa, pop rock e DJ’s. Para os mais novos haverá ateliers e brincadeiras no espaço “Cascalitos”, com pintura, desenho, escultura, dança, jogos e culinária. Uma das maiores atrações da Feira de Ar-
tesanato do Estoril é talvez a gastronomia. Os visitantes poderão igualmente degustar pratos, petiscos e produtos regionais e gourmet nos diversos restaurantes e “tasquinhas” do recinto. A FIARTIL contará este ano com mais de 250 expositores, que numa rotatividade semanal vão ocupando os 79 stands disponíveis. Haverá ainda 19 espaços de gastronomia e cinco espaços fixos de restauração. De 5 de julho até 9 de setembro, o horário é sempre o mesmo, sem exceção: das 18h00m às 24h00m. Cada entrada custa um euro e os passes completos têm o preço de €20. As crianças até aos 10 anos não pagam. A Feira de Artesanato do Estoril é uma organização da Câmara Municipal de Cascais e que conta com o apoio do Turismo de Portugal.
Fundação “O Século” vai promover um Dia Aberto à Comunidade para mostrar o trabalho que desenvolve nas diferentes valências na área social. Em simultâneo irá realizar uma Feira de venda de artigos (novos e usados) da Loja Social. As portas da sede da Instituição, em São Pedro do Estoril, vão estar abertas à população no dia 30 de junho, sábado, entre as 9h00m e as 16h00m. “O principal objetivo deste dia aberto é o de mostrar à comunidade como é a Fundação ‘O Século’ por dentro e o vasto trabalho social que esta desenvolve diariamente, aproximando e dando a conhecer às pessoas a instituição, que muitos conhecem apenas da realização das Colónias de Férias ( que arrancam dia 2 de julho)”, revela a fundação em nota enviada à imprensa. A Fundação “O Século” apoia todos os dias cerca de 800 de pessoas, entre crianças, idosos e famílias carenciadas. Por sua vez, a Feira de venda de artigos da Loja Social tem como objetivos divulgar a loja localizada em São João do Estoril e escoar os muitos artigos doados que são oferecidos à instituição. Entre os artigos há camas, mobílias, roupa para criança e adultos e, a pensar na época de praia, haverá, também, chapéus-de-sol, entre muitos outros produtos, que estarão à venda a preços acessíveis. O Dia Aberto da Fundação “O Século” será ainda preenchido com a atuação de vários jovens que vivem na Instituição, como é o caso do dançarino Samba Injai e do rapper Bee DJI, para além de um mini concerto da Escola de Violinos do Século e da participação das crianças do Século dos Pequeninos em conjunto com “A Terra do Nunca”.
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Costa do Sol jornal
Informação Geral
27 de junho de 2018
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OPINIÃO
FRUTARIA
AB JÁ RI U
Isabel Magalhães
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or isso acompanhei de perto e odiei toda a saga dos variados lamentáveis acontecimentos que ocorreram nos últimos meses nesta instituição secular. Mas fez-me reflectir sobre o perigo que as grandes maiorias podem significar quando sobem à cabeça de alguém , seja no futebol, nas empresas, na associação de Bairro, nas autarquias ou no Governo da Nação. O materialismo em que vivemos nos últimos 60 anos ( a que não foram estranhas as repercussões das Iª e IIª Guerras Mundiais) esvaziou-nos de muitas naturais percepções e de sentimentos o que, em meu entender, tem provocado , não só o ressurgimento dos populismos enquanto tese ( que sempre tendemos a julgar fenómenos episódicos de diminuta importância e impossíveis de singrar em sociedades com democracias estabilizadas) como tem provocado muitas vezes uma contagiosa credibilização e até de entronização de pessoas totalmente desprovidas de sentimentos e evidentes desequilibrados ditadores. É preocupante que o Mundo possa estar dependente dos humores dos actuais líderes dos E.U.A. ou da Coreia do Norte. Mas quando nos bate à porta no nosso
quotidiano tem-se a noção clara da impotência que se sente , quer pessoalmente, quer por parte da sociedade em geral, tribunais incluídos, e constata-se claramente que a boa educação , a legalidade e a verdade podem ser espezinhadas e instituições destruídas num ápice sem que existam os meios expeditos ( ou a rápida consciência colectiva dos acontecimentos) que ponham cobro a ditatoriais tomadas de poder. Os sportinguistas deram-me a esperança de que teremos a lucidez e a força de combatermos qualquer ditador desequilibrado que ameace a nossa sociedade recreativa, a nossa autarquia ou a nossa Nação. Mas se queremos preservar as nossas instituições e os nosso futuro e dos nossos filhos teremos de estar alerta. E temos de, no nosso dia a dia, estarmos mais conscientes, mais atentos, mais empenhados e, sobretudo, darmos aos sentimentos ( essenciais ao desenvolvimento de uma sociedade sã ) o relevo que eles merecem em detrimento do materialismo, sob pena de na nossa sociedade irmos criando e alimentando criaturas descompensadas e perigosas contra as quais é difícil lutar em Paz e num quadro democrático e legal.
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Informação Geral
27 de junho de 2018
Costa do Sol jornal
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CASCAIS
ÁREA PROTEGIDA DAS AVENCAS PASSA PARA GESTÃO MUNICIPAL
Autarquia está a prever ainda a instalação de um centro de estudo do mar em São João do Estoril.
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Agência Portuguesa do Ambiente e a Câmara de Cascais assinaram um contrato de transferência de competências para a fiscalização da Área Marinha Protegida das Avencas, a primeira do género na região de Lisboa e única até agora gerida por um município. A área marinha, que sucede e amplia a Zona de Interesse Biofísico das Avencas, situa-se entre as praias da Parede e São Pedro do Estoril, em cerca de dois quilómetros de linha costeira e um quarto de milha náutica (cerca de 500 metros). A autarquia informou que, com o alargamento da área protegida, foram estabelecidas “medidas reforçadas de salvaguarda das comunidades biológicas e dos ecossistemas da zona entre marés, mas compatibilizando-os, sempre que possível, com os restantes usos do território”, incluindo a atividade balnear, a visitação e a exploração sustentável dos recursos vivos marinhos. O presidente da Câmara de Cascais revelou que a autarquia está a desenvolver um projeto para instalação no Forte de Santo António da Barra, em São João do Estoril, de um centro de estudo do mar e de uma instituição destinada a promover a língua portuguesa. O centro de estudo do mar, vocacionado também na componente da meteorologia, também estará relacionado com os impactos das alterações climáticas, adiantou Carlos Carreiras. O autarca social-democrata manifestou “total disponibilidade para ir aumentando estas transferências de competências”, à semelhança das que já assumiu noutras áreas e que prepara no
Foto: CMC
domínio da saúde. A vereadora da Qualificação Ambiental e Alterações Climáticas na Câmara de Cascais, Joana Pinto Balsemão, explicou que a Área Marinha Protegida das Avencas abrange “um habitat muito especial”, com zonas que servem de berçário para as várias espécies. “Mergulhar nesta zona é uma espécie de safari subaquático extraordinário”, assegurou. ESTRATÉGIA A ministra do Mar apontou, no concelho de Cascais, o objetivo estratégico da criação até 2030 de cerca de 30% de áreas marinhas protegidas em Portugal, duplicando o compromisso nacional assu-
mido para a preservação de zonas marítimas. “Cada vez mais o oceano é considerado como um dos principais elementos na defesa contra as alterações climáticas e no ultrapassar de vários problemas que lhes estão associados”, afirmou Ana Paula Vitorino. A governante, que falava na assinatura de um contrato de delegação de competências entre a Agência Portuguesa de Ambiente e a Câmara de Cascais, recordou que Portugal se comprometeu no âmbito da estratégia das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável, até 2020, na delimitação de 14% do seu mar como área marinha protegida.
“Estamos a preparar para que possamos assumir como objetivo estratégico de atingir 30% em 2030”, adiantou a ministra, admitindo, no entanto, que “ainda muito há a fazer” na definição das regras das áreas marinhas protegidas. Para Ana Paula Vitorino, a proteção do litoral é competência da administração central e local e, enquanto “defensora acérrima da descentralização” de competências, salientou a importância de uma política de “proximidade através das autarquias”. O Ministério do Mar saiu de Lisboa e instalou-se em Pedrouços (Oeiras) e a ministra aproveitou para desafiar o presidente da Câmara de Cascais para participar na
criação de um “’campus’ do mar”, uma espécie de “expositor” da economia e ciência marítimas e da “literacia oceânica”. Uma experiência que, segundo Ana Paula Vitorino, será replicada a Norte, no eixo Leixões, Matosinhos, Porto. O ministro João Pedro Matos Fernandes, que também esteve presente em São Pedro do Estoril, destacou que, “participando de forma muito ativa na descentralização”, cada vez mais lhe parece que “discutir muito as competências acaba por levar à inação”. “No Ministério do Ambiente temos resolvido problemas vários, sendo que nunca resolvemos de quem era a competência, resolvemos foi o problema”, disse o governante, apontando o exemplo do desassoreamento do Mondego, em frente a Coimbra, em que ministério e câmara “nunca se entenderam, mas a obra está em curso”. O ministro notou que longe vão os tempos em que os autarcas pediam reuniões ao Governo para construir “um hotel à beira mar” ou casas “em leito de cheia”. “Não há qualquer semelhança com a forma como as autarquias olham para o território. O território não é um sítio para usar, não é um sítio para vender, é um sítio para preservar, para valorizar, e é obvio que quem está mais perto tende a gostar mais daquele que é o seu próprio território”, frisou. Em relação aos desafios colocados pelas alterações climáticas, Matos Fernandes vincou que, “na região centro, a costa está a recuar uma média de sete metros ao ano”, e que é preciso segurar a linha de costa, “mais não seja pela riqueza ecológica que se perde”. Com Lusa
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Opinião
Costa do Sol jornal
“Palavras e sonhos”
Mais Cascais
Maria Clotilde Moreira
Luís Miguel Reis
AUTORIDADE MUNICIPAL DE TRANSPORTES
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Município de Cascais em meados de 2016 ficou à margem do protocolo assinado pela maioria dos municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML) no que concerne à delegação de competências no domínio dos transportes na AML, optando por constituir uma Autoridade de Transportes Municipal (AT) que possui atribuições e competências em matéria de organização, exploração, atribuição, investimento, financiamento e fiscalização do Serviço Público de Transporte de Passageiros, de acordo com o estipulado no Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros. Relativamente a esta matéria desde sempre tenho defendido que Cascais não deveria ter ficado fora da assinatura deste protocolo. Foi uma escolha política da atual maioria de direita que governa Cascais e embora reconheça que o serviço de transportes público que presta o seu serviço no nosso concelho não satisfaz as necessidades dos nossos munícipes e que este não se configura como uma alternativa ao transporte próprio com as devidas consequências na gestão da mobilidade, bem como, em última instância nos impactos ambientais que resultam de outras escolhas perante uma oferta deficitária em relação às necessidades, não considero ainda assim que esta tenha sido uma boa opção. Esta minha posição deriva naturalmente do facto que preferia ver o nosso município envolvido numa abordagem e gestão metropolitana, onde mais do que a questão do maior poder negocial ou das questões de escala, teríamos certamente um earned value, um valor acrescentado, no que concerne à necessária articulação entre diferentes municípios e operadores, não nos transformando numa ilha onde às atuais dificuldades possam ser acrescidas as naturais consequências de um sistema de transportes não articulado. Aliás, algo em linha com aquilo que o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Cascais defendia em Março de 2016 e passo a citar uma intervenção deste no Fórum Mobilidade e Sistema Metropolitano de Transportes – onde lamentava que não estivesse a ser equacionado a possibilidade da Carris se afirmar como “o grande prestador de serviço de transportes da Área Metropolitana de Lisboa, alargando a actividade para lá dos concelhos em que opera actualmente”. A ideia foi defendida por Carlos Carreiras, que considerava à data que esta solução poderia contribuir, e volto a citar “para a existência de um sistema integrado de transportes, que não está garantido se cada município escolher um prestador de serviço diferente”. Porém, passados 2 meses, enquanto a maioria dos autarcas da Área Metropolitana de Lisboa (AML) aprovavam o protocolo para delegação de competências nos transportes, onde se poderia efetivamente equacionar o tal “sistema integrado” optou o nosso responsável autárquico por uma solução que colocou o nosso município de fora do referido protocolo. Sei que dir-me-ão que a opção por uma gestão local não implica, por si só, falta de articulação com escolhas metropolitanas futuras, mas é exactamente nesse campo que me mantenho há dois na expectativa em relação à evolução do sistema e que articulação existirá. Por ora continuamos a aguardar, até ao final de 2019, altura em que a Autoridade de Transportes Municipal terá que finalizar o processo de concurso internacional para a definição de qual operador ficará a prestar o Serviço Público de Transporte de Passageiros em Cascais e tudo o resto virá depois.
27 de junho de 2018
AS CRIANÇAS PRECISAM DE COLO
É
uma verdade que todos sabemos e sentimos: todas as crianças precisam de colo, carinhos e acompanhamento. Um dos suportes deste acompanhamento é na nossa sociedade, a Família. Mas cada vez é mais difícil constituir Família e mantê-la. Apesar dos muitos discursos e estatísticas difundidos por responsáveis continua a haver falta de empregos estáveis, ordenados correspondentes às responsabilidades e horários humanizados. E estas situações atrasam cada vez mais a decisão de jovens de constituir Família e, depois, terem os filhos que tantos anseiam e que tanto tardam. E quando é minimamente possível constituir Família – muitas vezes com ajuda de Pais, avós e outros familiares – os horários extenuantes que têm de cumprir prejudicam as crianças que se vêem privadas de um colinho disponível para, sem pressas, irem contando o que aprenderam em mais um dia de vida e ouvirem as historias lidas pelos Pais, as memórias e as regras de bons comportamentos que devem ter para serem os filhos mais bem educados da
comunidade. E afinal era, ou melhor, é possível dar um colinho às nossas crianças se as leis e regras do nosso País tivessem em conta as gentes que aqui vivem. Agora até parece que começaram a acordar para a necessidade de se fixar as gentes nas suas terras principalmente no interior mas, entretanto, continuam a fechar serviços obrigando algumas famílias a deslocarem os seus idosos para as suas casas pela impossibilidade de os acompanharem em terras desertas. E tarda a fixação de gentes lá e acontece uma sobrecarga cá não dando espaço aos jovens de começarem uma família mais cedo. Muitas vezes, com muita audácia, os jovens atiram-se para a Vida quando encontram um emprego e um parceiro. Depois é uma luta para manter a ocupação que tarda em estabilizar e estabelecerem-se numa casa. Depois tentam os filhos, uma alegria para os respectivos pais que se tornam avós. Depois…depois os horários acrescidos das obrigações de horas extras (muitas vezes não pagas) levam os pais a chegarem tarde, tão cansados que só se conseguem arrastar para uns
beijinhos apressados, tarefas de casa sem tempo para se sentarem e dar o colinho aos seus filhos. E sem filhos, sem crianças o nosso país está nas piores estatísticas da Europa em que o número de idosos aumenta e o número de jovens diminuem e acordam as autoridades divulgando números, promovendo estudos para se visualizar o futuro e doutas cabeças dão conferências para informarem o que todos sabemos: há falta de crianças! E afinal isto pode facilmente ser revertido: basta investirem em empregos estáveis, horários humanizados para que os jovens se aventurem a disponibilizarem um colinho para as suas crianças.
os estudantes, dos mais novos aos mais velhos, parece ser a altura ideal para se fruir da leitura, sobretudo de uma leitura que sirva para entreter e que ao mesmo tempo traga um pouco mais de conhecimento. No fundo junta-se o útil ao agradável, e os títulos tanto podem ser de ficção, de mistério, de história, de ciência ou de desporto. Uma coisa é certa: há leituras verdadeiramente cativantes e inspiradoras que nos ajudam a compreender melhor o mundo em que vivemos. Tome-se por exemplo uma biografia, isto é, a narração por alguém, de factos reais vividos por pessoas - geralmente por pessoas notáveis e brilhantes – que viveram em épocas passadas. Poderia arriscar aqui várias sugestões, mas nas artes o que é “bom para mim, pode ser mau para ti” de modo que a triagem cabe ao próprio.
O importante é, ao sol ou à sombra, desfrutar da leitura! Fico-me no entanto por uma proposta que agradará seguramente a todos: refiro-me aos romances históricos de Isabel Stilwell, todos eles de grande sucesso, porque baseados em dois pilares absolutamente indispensáveis: investigação cuidadosa e talento para contar uma história. Não sei se os livros estão esgotados, mas através de «Catarina de Bragança» ou de «D. Amélia» ficamos a gostar muito mais da nossa história. São livros que nos trazem acção, paixão e emoção! Bom, mas seja qual for os livros que comprar, a todos desejamos boas leituras!
Reservas Manuel Machado
AINDA BEM...
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s sempre tão ansiadas férias estão a chegar para todos. E ainda bem que assim é, pois corpo e mente devem sempre estar em sintonia se quisermos ter uma vida saudável. Tudo isto porque, como sabem, o corpo depende em grande parte da mente, sendo que o inverso também é verdadeiro. Numa palavra: são interdependentes. Precisam um do outro como de pão para a boca e numa coisa coincidem: ambos precisam de descansar quando estão cansados. É como uma pausa entre andamentos numa sinfonia. Respira-se e recuperam-se energias. Ambos carecem de reservas para encarar novos desafios. Ora, depois de um ano lectivo, este período mais alargado de descanso nos meses de verão, sobretudo para
Ficha Técnica Costa do Sol jornal Semanário Regional de Oeiras e Cascais Proprietário e Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Fundador: J. Elias Martins Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 250 48 82
Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: Gabriela Canavilhas, Isabel Magalhães, José d’Encarnação, Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Manuel Machado, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui
Rama da Silva, Sofia Pracana Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Dina Oliveira e Bruno Antão Design Gráfico: Diana Prada Martins Distribuição: Agostinho Castanheira Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense
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27 de junho de 2018
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Costa do Sol jornal
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Costa do Sol jornal
Informação Geral
27 de junho de 2018
JUNTO MERCADO MUNICIPAL
GASTRONOMIA
Queijas prepara feira à moda antiga
Mostra promoveu comércio de Paço de Arcos
Iniciativa da União de Freguesias de Carnaxide e Queijas. De 28 de junho a 01 de julho, o Jardim do Mercado Municipal de Queijas vai acolher a primeira edição da Feira à Moda Antiga. ransportar os visitantes para “o ambiente saloio dos mercados do final do século XIX, início do século XX, quer através da decoração alusiva à época com a utilização elementos decorativos como carroças, fardos de palha, quer pelas vestes dos expositores”, é o objetivo da organização, que está a cargo da União de Freguesias de Carnaxide e Queijas. Gastronomia, bancas de artesanato, bailes e música popular portuguesa vão animar a festa até domingo. No dia 28, a Feira à Moda Antiga abre às 18h00m. No último dia, 1 de julho, encerrará apenas às 20h00m.
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A Rua Costa Pinto voltou a encher-se para mais uma edição do evento.
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romover a atratividade do Centro Histórico de Paço de Arcos e a salvaguarda do património, e dinamizar o comércio local, através da divulgação da restauração foram uma vez mais os principais objetivos da Mostra Gastronómica, cuja nona edição se realizou no passado fim de semana, na Rua Costa Pinto. A iniciativa da Câmara Municipal de Oeiras e da ACECOA - Associação Comercial e Empresarial dos Concelhos de Oeiras e Amadora – contou com a participação de mais de uma dezena de restaurantes.
PAÇO DE ARCOS
Oeiras conclui prédio para habitação jovem O edifício tem quatro fogos e um espaço comercial.
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Câmara de Oeiras concluiu mais um edifício destinado à habitação jovem. O imóvel situado na Rua Costa Pinto é o o quarto a ser recuperado no Centro Histórico de Paço de Arcos no âmbito do Programa Habitação Jovem, que prevê “o rejuvenescimento do tecido social e económico, valorizando edifícios de significativo valor arquitetónico, degradados e maioritariamente devolutos nos centros históricos do concelho”, referiu a autarquia em comunicado. O edifício possui dois pisos, com entradas térreas a partir da Rua Costa Pinto. O piso 0 está destinado a comércio/ restauração, enquanto o piso 1 se destina a habitação, com quatro apartamentos de tipologias T1 (três) e T0 (um). Adquirido pelo município em 2008 por 350 mil euros, somente em 2016 ficou desocupado. A obra de reabilitação foi concluída em dezembro de 2017 e representou um investimento superior a 365 mil euros.
27 de junho de 2018
Informação Geral
Costa do Sol jornal
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EDIÇÃO COMEMORATIVA DO ANIVERSÁRIO DO SEMANÁRIO
CINCO ANOS DO COSTA DO SOL - JORNAL
Já lá vão cinco anos. Cinco anos ininterruptos, dedicados essencialmente aos leitores de Oeiras e Cascais. Apostando na proximidade, tornando menos distantes as freguesias e locais de cada um dos dois concelhos. Para celebrar connosco o quinto aniversário, convidámos este anos os presidentes das autarquias: Isaltino Morais e Carlos Carreiras.
Dá cá mais 5
5º Aniversário do Costa do Sol – Jornal
Cinco anos. Mão cheia. O Costa do Sol assinala o primeiro ciclo de vida na imprensa local de Cascais. Outro ciclo se abrirá de imediato.
É com agrado que dou os meus sinceros parabéns à equipa do Jornal Costa do Sol, pela dedicação e perseverança em manter este órgão de comunicação social ao serviço da população de Oeiras, de forma isenta, essencial ao exercício da cidadania.
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epois do lançamento, a afirmação. É esse o percurso de sucesso que o jornal tem feito. De forma consistente, o Costa do Sol prova que há espaço para a imprensa local. Desafiando todas as probabilidades, e muitos dos obituários que se escrevem sobre os jornais, o Costa do Sol ganhou a confiança dos leitores e o respeito dos anunciantes. Reconheça-se, muito por culpa de uma equipa redatorial resiliente e dedicada, profissional e com sentido de missão. Quanto a mim, decisor político, acompanho o Costa do Sol desde o principio. Entendo o jornal como um agente triplamente importante: (1) importante elemento de escrutínio do poder público; (2) importante elo de ligação essencial entre as aspirações da comunidade e o papel dos seus representantes; (3) importante na construção de uma sociedade mais esclarecida, mais exigente e mais livre. Que para Cascais e para o Costa do Sol, o futuro continue sempre a reservar boas notícias. Parabéns ao jornal, aos seus colaboradores e leitores. Venham daí mais cinco. Carlos Carreiras Presidente - Câmara Municipal de Cascais
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Costa do Sol é um bom exemplo do que de bom se faz no mundo jornalístico local, o que se tem comprovado ao longo dos seus cinco anos de existência, em que tem conquistado a atenção da população do Concelho e marcado presença como veículo de informação sobre o que por cá se vai passando. Este Jornal é de facto um órgão de comunicação social de referência no concelho, cujos conteúdos demonstram rigor e objetividade. O olhar atento ao desenvolvimento de Oeiras é fator de incentivo ao trabalho do Município, que através deste órgão de informação pode avaliar as necessidades e ambições dos munícipes e, também, ver refletida a sua própria avaliação por parte da população. O seu papel é fundamental para o enriquecimento cultural e informativo da população de Oeiras, contribuindo para o favorecimento de uma visão da realidade local, integrada no todo nacional e internacional. Que o bom trabalho continue por muitos e bons anos! Isaltino Morais Presidente – Câmara Municipal de Oeiras
Empresas
Costa do Sol jornal
ASIAN.PT EM CASCAIS
O melhor da comida indiana e nepalesa Os Momos nepaleses são a grande especialidade deste restaurante situado nas Fontaínhas
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paixão pela cozinha trouxe a equipa do restaurante “ASIAN.PT: Indiano e Nepalês” para Portugal, em concreto para o Largo das Fontaínhas, em Cascais. Este novo espaço gastronómico apresenta o que há de melhor da comida indiana e nepalesa. “Mantemos tudo fresco e simples, mesmo que demore mais tempo para preparar, pois é confeccionado na hora, mas vale a pena esperar”, revelam os proprietários. “As nossas especialidades são os Momos nepaleses (bolinhos de carne cozidos no vapor) e outras especialidades com alimentos nepaleses exóticos”. No que toca aos pratos indianos, têm várias especialidades, de destacar “temos um prato simples, mas delicioso, caril de frango e lentilhas simples chamado daal tarka”.
“Cada refeição tem um sabor delicioso por causa da frescura dos alimentos”, revelam. O principal objetivo deste restaurante é “oferecer um excelente serviço e a melhor comida. Se aprecia uma boa refeição e tem tempo para esperar um pouco, então podemos confeccionar comida de acordo com o seu gosto e preferências”. Os responsáveis pelo “ASIAN.PT” sublinham que o lema “é fornecer sempre alimentos frescos, de boa qualidade e deliciosos, prestando sempre um bom serviço”. E concluem: “somos uma equipa jovem, tentando aperfeiçoar o nosso serviço e ajustar ao gosto dos clientes locais. Lentamente, mas com firmeza, um dia criaremos um lugar no coração de todos e seremos o melhor restaurante não só em Cascais mas também em Portugal”.
Todos os dias Almoço / Jantar (11:30 - 24:00) Terça-feira apenas Jantar (18:30 - 24:00)
Largo das Fontainhas, R. de Alvide 3B. | 2750-642 Cascais
214 868 167 | 920 223 602 | info@asian.pt | www.asian.pt | facebook.com/asian.pt Publicidade
AVISO N.º 8641/2018 | PLANO DIRETOR MUNICIPAL | Alteração do PDM de Cascais | Adequação ao novo RJIGT | Período de Participação Preventiva
Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, torna público através do Aviso N.º 8641/2018, publicado no Diário da República Nº 120, 2ª Série, de 25 de junho 2018, que a Câmara Municipal de Cascais deliberou dar início ao processo de Alteração do Plano Diretor Municipal de Cascais para Adequação ao Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT) ao abrigo das disposições conjugadas dos artigos 76.º, n.º 1, 115º, n.º 2, alínea c), 118º e 199º do RJIGT, e estabelecer um período de participação preventiva, de 30 (trinta) dias úteis, que decorrem entre o dia 2 de julho e o dia 10 de agosto (inclusive), para a formulação de observações e sugestões por escrito de todos os interessados, sobre quaisquer questões que possam ser consideradas no âmbito do processo de alteração do Plano Diretor Municipal de Cascais para adequação ao RJIGT, nos termos do disposto no artigo 88.º, n.º 2, do RJIGT. Durante este prazo os interessados poderão participar por escrito, através do correio eletrónico alteracaopdm@cm-cascais.pt, por via postal ou por entrega pessoal (nos balcões de atendimento da Loja Cascais, sita na Rua Manuel Joaquim Avelar, n.º 118, Cascais), dirigidos ao Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Praça 5 de Outubro, 2754-501 Cascais (sob a referência em epígrafe). Os interessados poderão consultar os elementos disponíveis na página da internet da Câmara Municipal de Cascais (www. cm-cascais.pt), bem como solicitar esclarecimentos no Departamento de Planeamento Estratégico, sito no Edifício Tardoz dos Paços do Concelho, Praça 5 de Outubro, Cascais, mediante marcação prévia a efetuar pelo contacto 214815893 ou 214815775, todos os dias úteis, entre as 10h00 e as 12h00 e entre as 14h00 e as 16h00. Cascais, 25 de junho de 2018 Carlos Carreiras Presidente da Câmara Municipal de Cascais
CRÓNICA
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27 de junho de 2018
Letras no ocaso Pedro de Sá
ONDE LEVA ESSA ESTRADA?
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ntem não disse nada. Não, não sei por onde anda… Há mais de três dias que não sei nada dele. Estou mais ou menos. O que é que queres que te diga? Claro que lhe sinto a falta. Ainda por cima nesta fase. Dizem que pode acontecer a qualquer altura. Se estou com medo? O que é que achas? É óbvio! Mas não sei bem do quê… Olho-me ao espelho e não me reconheço, até os pés me incharam, nem te falo do ambiente aqui por casa, o meu pai que não me dirige a palavra, sabes, não é tanto isso que me dói, é mais aquele olhar-me não me olhando, como se me tivesse tornado invisível, a minha mãe sempre com aquele timbre dorido, às vezes sinto que os traí, que estupidez, sim, eu sei, mas o que é que queres que te diga? É o que eu sinto. Nunca pensei que as coisas mudassem tão rápido… Até os dias parece que ganharam rodas. Já passaram mais de oito meses, desde que… O meu irmão? Nem sei se sabe, ou se quer saber, também o que queremos do mundo aos nove anos? Talvez o que de melhor o mundo tem para nos oferecer, é pena que depois o esqueçamos… Estou para aqui só a falar de mim, e tu? Não, a sério, conta-me se chegaste a… Estou cansada de falar de mim, e de… Tu sabes… Bem sei que não tem culpa de nada, mas já mudou tanta coisa, nem imaginas, como se anunciasse a sua chegada com tempo e estrondo, é tão estranho, de repente, é como se nos engolisse no seu mundo, nem sequer o conhecemos, e há quanto me habita? Por vezes, parece que sempre me habitou, como se o esperasse desde que nasci, é incrível, não percebi, às vezes deixo de te ouvir tão bem, repete lá, se ele me desiludiu, não sei, talvez não… Digo-o a ti, à frente dele diria precisamente o contrário, ainda é tão criança, sempre foi uma coisa que me enterneceu nele, aquele jeito de relativizar tudo, como se cada acção só conhecesse o presente, uma vez aí instalada, daí não saísse, quem sabe se, devido a isso, a sua dificuldade em compreender as consequências duradouras de um acto, sinto falta daquela espontaneidade, desde a forma como me abraçava, fosse onde fosse, levantava-me do chão e rodava duas ou três vezes, fingia vergonha, para não o entusiasmar, mas, nesses momentos, sentia-me única, talvez a primeira e última mulher sobre a terra, é, ele tinha essas coisas, sempre cheio de sonhos, de planos, confesso que desde que…, tu sabes, percebes, não é…, perdi um pouco a paciência para aqueles devaneios, naquele ponto, começamos a viajar em velocidades distintas, daí a diferença de horizontes, e grande parte da viagem realizava-se dentro de mim, acho que em cada mês amadureci dois anos, é curioso, hoje sinto-me outra, se estou arrependida… Não sei o que te responder! Gostava de estar noutra situação, quer dizer, gostava de o esperar de uma outra forma, na minha casa, com os meus meios, com o pai dele a meu lado, com a noção das consequências duradouras de certos actos, mas, acima de tudo, feliz por viver esta espera, sentes uma certa inveja? Espero que vivas este momento como eu gostaria de o ter vivido, pensa que há uma altura para tudo, não vale a pena acelerar o acontecer, primeiro, tens de encontrar aquela pessoa que te preenche o pensar e o sentir, como te disse que ele me fazia sentir, quando me abraçava, fosse onde fosse, levantava-me do chão e rodava duas ou três vezes, fingia vergonha, para não o entusiasmar, mas, nesses momentos, sentia-me única, talvez a primeira e última mulher sobre a terra… Se valeu a pena? Acho que sim. Afinal, não é todos os dias que nos erguem aos céus com juras de amor…
FREGUESIA DE CASCAIS E ESTORIL
Sardinhada ecológica junto mais de 600 pessoas Junta prevê ter poupado mais de 6 mil copos e garrafas de plástico.
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tradicional sardinhada que a Junta de Freguesia de Cascais e Estoril promove todos os anos teve na passada semana uma novidade: a não utilização de plásticos. Para isso, a junta disponibilizou cantis a todos os 600 participantes, poupando, segundo esta autarquia, mais de 6 mil copos e garrafas de plástico. A sardinha, que se realizou uma vez mais no Centro de Dia da Areia, junta todos os anos os vários utentes das unidades de apoio social geridas pela freguesia. Este ano contou com a presença do cantor português Toy. A Junta de Cascais e Estoril anunciou ainda que, no âmbito da sensibilização ambiental, distribuiu cerca de três mil cantis pelas praias da freguesia, instalou dispensadores de água, substituiu por LED as luzes de vários edifícios e procedeu à plantação de árvores.
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27 de junho de 2018
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Costa do Sol jornal
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Cultura
Costa do Sol jornal
TEATRO EM CASCAIS
A PARTIR DE 29 DE JUNHO
“Cristo Recrucificado” no TEC
“SETE SÓIS SETE LUAS” REGRESSA A BARCARENA
Peça vai estar em cena até dia 29 de julho.
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Cristo Recrucificado” é a mais recente produção do Teatro Experimental de Cascais e estreia já na próxima sexta, dia 29 de junho. Trata-se de uma adaptação de Graça Corrêa de um texto do dramaturgo grego Níkos Kazantzákis. A encenação é de Carlos Avilez e o elenco é composto por David Balbi, João Craveiro, João Pecegueiro, João Santos, José Condessa, José Matos de Oliveira, Luiz Rizo, Pedro Russo, Ricardo Castro, Ruy de Carvalho, Sérgio Silva, Teresa Côrte-Real, Tobias Monteiro e
27 de junho de 2018
Um festival da “diversidade”, lembra o presidente da Câmara de Oeiras.
ainda os finalistas da Escola Profissional de Teatro de Cascais. A peça “Cristo Recrucificado” estará em cena até dia 29 de julho. As sessões realizam-se de terça a sábado às 21h30m, e aos domingos às 16h00m.
30 DE JUNHO
Marchas em Carcavelos Sete coletividades a desfilar.
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Largo do Mercado de Carcavelos vai animar-se no próximo dia 30 de junho com o desfile das marchas populares. A partir das 21h30m, as marchas de São João das Lampas, Zambujeiro, Tires, CCD, Sociedade Musical de Cascais, Bairro Irene e de Carcavelos vão mostrar os seus dotes. A organização da Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos, com o apoio da União de Freguesias Carcavelos e Parede e da Câmara de Cascais.
CENTRO CULTURAL DE CASCAIS
Obra de Victor Belém em exposição “Pintar é uma maneira de Pensar” é o nome da mostra.
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intura, vídeo, instalações e fotoficções de Victor Belém vão ser exibidas no Centro Cultural de Cascais entre 30 de junho a 2 de setembro. Trata-se do espólio que o artista doou a este município. A exposição “Pintar é uma maneira de Pensar” é uma organização da Câmara Municipal de Cascais e da Fundação D. Luís I. Victor Belém marcou a produção artística de meados do século XX ao princípio do século XXI, distinguindo-se pela sua irreverência e visão futurista.
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rranca já no próximo dia 29 de junho a 26ª edição do Festival Sete Sóis Sete Luas. Uma vez mais, a Fábrica da Pólvora de Barcarena vai acolher um evento que une o mundo mediterrâneo e o mundo lusófono, através da música, gastronomia, arte, circo e teatro de rua. Durante a apresentação à comunicação social, Isaltino Morais destacou a “diversidade” que caracteriza o Sete Sóis Sete Luas. O presidente da Câmara Municipal de Oeiras sublinhou ainda o “papel importante que o festival teve na divulgação da Fábrica da Pólvora”. Por sua vez, Marco Abbondanza manifestou a satis-
fação pela “liberdade artística que é confiada à organização”. O responsável pelo evento lembrou ainda que Sete Sóis Sete Luas passa também por mais de trinta cidades do mundo mediterrânico e lusófono. Do programa destaca-se a abertura, dia 29, com uma “Experiência de Sabores de Cabo Verde e Marrocos”. No dia 30, a “Nuit de Lumiére” traz para rua o teatro, num espetáculo com efeitos pirotécnicos. Na música, de sublinhar a atuação da violinista italiana Lavina Mancusi, no dia 6 de julho. O Festival Sete Sóis Sete Luas termina a 17 de agosto e terá entrada gratuita, limitada aos lugares disponíveis.
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Atendimento Permanente: 808 201 500
A Funerária
São João das Lampas Quintino e Morais
25 anos de serviço com competência e honestidade
Funeral Social: 391,50€ Funeral Económico: 676,00€
www.funerariaquintinoemorais.pt E-mail: quintinoemorais@mail.telepac.pt
SEDE: Rua da Oliveira, 1 - Aldeia Galega 2705-416 S. João das Lampas - SINTRA Telef. 219 618 594 - Fax: 219 618 580 Telem. 964 059 106 / 965 804 826 FILIAL 1: Rua Moinho de Fanares, 10 2725-394 Mem Martins - SINTRA Telef. 219 214 340 - Fax: 219 260 134 FILIAL 2: Rua Visconde d’Asseca, 25 - MUCIFAL Telef. 219 282 395/6 - Fax: 219 282 397
BREVEMENTE NA TERRUGEM CSJ 3324
Cultura
27 de junho de 2018
Os meus livros Jorge Fonseca de Almeida
“DISCURSO SOBRE O COLONIALISMO”, POR AIMÉ CÉSAIRE
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iscurso sobre o colonialismo é um fenomenal libelo contra a opressão colonial europeia sobre os povos dos outros continentes, nomeadamente a África e a Ásia, submetidos pela força e pela crueldade. Césaire percebe que o colonialismo começa pela falta de civilização do colonizador, disposto a sacrificar os valores humanos no altar do interesse económico - “Seria preciso estudar, primeiro, como a colonização se esmera em descivilizar o colonizador, em embrutecê-lo, na verdadeira aceção da palavra, em degradá-lo, em despertá-lo para os instintos ocultos, para a cobiça, para a violência, para o ódio racial, para o relativismo moral e mostrar que, sempre que há uma cabeça degolada e um olho esvaziado no Vietname e que em França se aceita, uma rapariguinha violada e que em França se aceita, um Malgaxe supliciado e que em França se aceita…”. Desmonta, depois, com racionalidade e ironia as teorias racistas dos principais autores de língua francesa e aponta o caminho da dupla libertação a dos povos colonizados. Sobre a libertação dos povos colonizados alerta para o perigo do colonialismo europeu ser substituído pelo neocolonialismo americano. Tendo este texto sido escrito em 1950 mostrou-se completamente neste ponto certeiro. Nos anos seguintes assistiu-se à proclamação da independência de muitas colónias inglesas e
francesas e à sua mais ou menos rápida incorporação na esfera americana. Sobre a libertação dos países colonizadores escreve que “a salvação da Europa não tem a ver com uma revolução dos métodos; tem a ver com a Revolução; aquela que, à espera da sociedade sem classes, substituirá a estreita tirania duma burguesia desumanizada pela preponderância de uma única classe que tem como missão universal, porque na sua carne sobre todos os males da História, de todos os males universais: o proletariado”. Aimé Césaire (1913-2008) foi um dos mais destacados pensadores progressistas Negros do século XX. Poeta, ensaísta encarnou com outros, entre os quais Léopold Senghor, Birago Diop e Léon Damas, o movimento intelectual da negritude, visando a libertação e a afirmação da pessoa Negra na sociedade francesa e no mundo. Membro do Partido Comunista Francês, a que adere em 1945, sendo eleito Presidente da Câmara de Fort-de-France e deputado pela Martinica. Funda mais tarde, em 1958, o Partido Progressista da Martinica, um partido anticolonialista, com ideal socialista, visando a libertação do jogo colonial francês. Este ensaio influenciou decisivamente muitos dirigentes dos movimentos de libertação e é um dos textos mais marcantes da luta anticolonial e antirracista. Leitura indispensável.
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OEIRAS
Dramax apresenta “O Amor Falou Mais Alto” Vítor de Sousa lidera o elenco.
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á estreou “O Amor Falou Mais Alto”, uma peça da Dramax Centro de Artes Dramáticas de Oeiras, com encenação de Celso Cleto. A comédia de Lázaro Matheus é um que conta a historia de quatro personagens e os seus encontros e desencontros amorosos. “Um jantar, que inicialmente era só para dois, acaba por se transformar numa noite de grandes confusões”, refere a companhia em comunicado. Vítor de Sousa, Cláudia Negrão, Augusto Portela e Paula Marcelo compõem o elenco. Em cena de quarta a sábado, às 22h00m, e aos domingos às 17h00m, no Teatro Municipal Eunice Muñoz.
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CSJ 3978
Costa do Sol jornal
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Desporto
Costa do Sol jornal
VELA
“Troféu SAD 2018” chegou ao fim
27 de junho de 2018
PATINAGEM ARTÍSTICA
CAROLINA, GUILHERME E MATILDE CAMPEÕES DISTRITAIS
Não é a primeira vez, não será a última certamente, que os patinadores da Linha sobem ao lugar do pódio para serem consagrados campeões. Em Alverca, e naquela que foi a primeira jornada do “Campeonato Distrital de Patinagem Livre e Pares Artísticos 2018”, Carolina Andrade (Leões de Porto Salvo), em Seniores femininos, Guillherme Sousa, em Cadetes masculinos, e formando dupla com Matilde Santos (ambos do CF Sassoeiros) em Pares, receberam o ouro dos respetivos títulos distritais.
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6.ª e última regata do ”Troféu SAD 2018”, integrada nas comemorações do 103.º aniversário do Sport Algés e Dafundo, serviu para encerrar as contas do ranking dos quatro grupos, onde participaram 88 embarcações, em cujos pódios finais foram ocupados pelos seguintes barcos e navegadores: ANC A – 1.º ‘Blu’ de Pedro Rodrigues (ANL); 2.º ‘Alma do Mar’ de João Bitoque (Sport Algés e Dafundo); 3.º ‘Harfang’ de Jaime Roque (ANL). ANC E – 1.º ‘Fanático’ de Jorge Alves (CVS); 2.º ‘Alta Pressão’ de Paulo Paixão; 3.º ‘Masty III’ de Luís Guerra (ambos do CSP). ANC B – 1.º ‘Feng Shui’ de Rui Carvalho (ANL); 2.º ‘Breeze’ de Miguel Lopes (YCP); 3.º ‘Itala’ de Mário Franchi (Sport Algés e Dafundo). ANC D – 1.º ‘Blangai’ de Nuno Alves (ANL); 2.º ‘Vicky’ de Augusto Castel-Branco (Sport Algés e Dafundo); 3.º ‘Apara Lápis’ de Ricardo da Silva (CVT).
GOLFE
“VI Torneio Solidário AMQC” este sábado no Campo da Beloura
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a competição, que contou com a presença de três emblemas do concelho de Oeiras e dois do concelho de Cascais, estiveram ainda em evidência os atletas Daniela Sardinha AD Oeiras), ao conquistar o título de vice-campeã em Seniores femininos, a sua companheira de equipa Mariana Silva, ao receber o bronze em Cadetes femininos, medalha que Pedro Ramos (GRF Murches) conseguiu em Iniciados masculinos. As restantes patinadoras dos cinco clubes da Linha terminaram as provas de Patinagem Livre nos seguintes lugares: Femininos/Iniciados – 6.ª Joana Silva (Leões de Porto Salvo); 10.ª Raquel Durão (LMR Algés); 11.ª Sofia Figueiredo (GRF Murches); 12.ª Bruna Monteiro (LMR Algés); 13.ª Carolina Lemos (AD Oeiras); 15.ª Carolina Sequeira; 16.ª Rita Gomes (ambas do CF Sassoeiros); 17.ª Beatriz Silva (AD Oeiras); 19.ª Carolina Carvalho; 23.ª Inês Albuquerque (ambas do Leões de Porto Salvo); 25.ª Beatriz Peneda (GRF Murches); 27.ª Matilde Agapito (LMR Algés); 28.ª Maria Machado (Leões de Porto Salvo); 35.ª Maria Esteves (GRF Murches). Cadetes – 6.ª Andreia Martinho; Catarina Gomes (ambas da AD Oeiras); 9.ª Rita Fer-
nandes; 11.ª Mariana Pinto (ambas do CF Sassoeiros); 12.ª Joana Teixeira (GRF Murches); 17.ª Margarida Barroso (AD Oeiras); 19.ª Mariana Ramos; 21.ª Marta Franco (ambas do Leões de Porto Salvo); 23.ª Daniela Almeida (LMR Algés). Seniores – 5.ª Catarina Silva (AD Oeiras).
ras presentes na competição, as cadetes Mariana Silva e Andreia Martinho, concluíram as suas provas na 6.ª e 13.ª posição.
OEIRENSE DANIELA SARDINHA VENCE “PORTUGAL CUP ARTÍSTIC SKATING” Daniela Sardinha, atleta da AD Oeiras, esteve em grande destaque ao vencer a prova sénior feminina na ”Portugal Cup Artístic Skating” que teve lugar no passado fim de semana, no que foi o primeiro torneio internacional realizado no nosso país em que foi aplicado o sistema de ajuizamento ‘Rollar’. As duas restantes patinadoras da AD Oei-
POLO AQUÁTICO
HÓQUEI EM PATINS | NACIONAIS
Cascais Water Polo campeão nacional sub-20
AD Oeiras conquista subida à divisão maior
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ai decorrer este sábado, dia 30 de junho, a 6.ª edição do “Torneio de Golfe Solidário”, competição organizada pela Associação de Moradores da Quinta da Carreira com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, da União de Freguesias de Cascais e Estoril, e Estoril Praia, evento cujos proventos revertem para o Banco Alimentar gerido pela Conferência Vicentina em São João do Estoril e para a Associação de Bombeiros Voluntários dos Estoris. Na apresentação do torneio cujas inscrições encerram esta quinta-feira marcaram presença para além de Frederico Pinho de Almeida, vereador da Câmara Municipal de Cascais, Pedro Morais Soares, presidente da União de Freguesias de Cascais e Estoril, e Alexandre Faria, presidente do Estoril Praia, Carlos Xavier, ex-jogador do Sporting.
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ais um título para o Cascais Water Polo, desta feita o de campeão nacional sub-20 masculino, competição que teve o seu final no passado fim de semana na piscina do Complexo Desportivo da Abóboda, juntamente com a feminina, em que os jovens comandados por José Augusto venceram os seus três adversários na primeira fase, o Vitória de Guimarães, por 16-7, Sport Algés e Dafundo, por 33-7, e Clube Fluvial Portuense, por 14-12, voltando a vencer esta última no jogo da final, por 12-10, que valeu a conquista do título de 2018. Por sua vez, a formação algesina acabou derrotada pelo Vitória de Guimarães na partida do 3.º e 4.º lugar, por 5-10, depois na fase inicial ter averbado derrotas com o Clube Fluvial Portuense, por 7-24, e o conjunto vimaranense, por 7-14.
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epois do 3.º lugar na ‘Zona Sul’ da fase regular do nacional secundário, 2.º entre as equipas que discutiam a subida já que o SL Benfica B não contava, atrás do SC Marinhense, equipa que subiu diretamente à 1.ª divisão nacional, a AD Oeiras jogava na tarde do passado sábado a segunda mão da liguilha, em casa, o regresso aos grandes palcos da modalidade com a AD Sanjoanense, sabendo que tinha de vencer por três golos de diferença para fazer a festa. A vitória foi conseguida perante um pavilhão completamente lotado, por 7-4, gerando uma alegria entre os muitos adeptos que desde o apito inicial apoiaram o conjunto comandado por Paulo Garrido. Tomás Moreira (3), Diogo Alves, Germán Dates, Gonçalo Conceição e Tiago Nogueira, marcadores dos golos, juntamente com António Mendonça, Paulo Jesus, Bernardo Salvador, Miguel Sardinha, Diogo Neves e Diogo Alves, foram os heróis para que a AD Oeiras na próxima época volte ao convívio dos grandes.
27 de junho de 2018
Desporto
FUTEBOL
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20 clubes e 266 atletas no “Torneio Mário Wilson”
CSJ 4009
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Estádio Municipal Mário Wilson foi durante o fim de semana, com início na sexta-feira, da 2.ª edição da competição jovem que a AD Oeiras leva a efeito anualmente para homenagear e recordar a figura do velho ‘capitão’, Mário Wilson, munícipe oeirense, torneio que foi de festa para os 266 atletas de 20 clubes que, para além de discutirem o título de 2018, conviveram ao longo dos muitos encontros sob os olhares de familiares e adeptos. O derradeiro dia do “Torneio Mário Wilson” contou com a presença de algumas figuras do concelho, casos de Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras, acompanhado por Pedro Patacho, vereador do Desporto, Madalena Castro, presidente da União de Freguesias de Oeiras e são Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, os filhos de Mário Wilson e uma das grandes figuras do Desporto-Rei, Shéu, antigo jogador do SL Benfica que, convidado por Artur Campos, presidente da AD Oeiras, participou na cerimónia da entrega de medalhas e troféus. Nos encontros finais, o Benfica venceu o Real Massamá, por 5-1, ficando dessa forma na 3.ª posição, por sua vez o Belenenses sagrou-se campeão ao derrotar o Sporting, por 1-0, sucedendo dessa forma à formação encarnada vencedora da primeira edição do torneio.
FUTSAL | NACIONAIS
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epois de ter conseguido no triangular a Madeira o acesso à final-four da “Taça Nacional”, a formação juvenil do Clube Futsal de Oeiras acabou por não ser feliz na jornada do passado fim de semana em Santarém, onde não conseguiu a conquista do troféu, que seria o segundo da época dos jovens comandados por Gonçalo Mendonça. A derrota no primeiro encontro com PARC Pindelo, por 4-6, a segunda no terceiro e último encontro com a Academia Johnson, por 1-4, e o empate na segunda partida com o CP Miranda do Corvo, a um golo, acabaram por deixar o Futsal de Oeiras no derradeiro lugar da tabela final.
“Torneio de Oeiras” feminino em Porto Salvo
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o passado domingo foi a vez de cerca de seis dezenas de jovens futsalistas, do escalão de juvenis, de contribuírem para a recolha de bens para serem entregues a famílias carenciadas da freguesia porto-salvenses, ao participarem no “Torneio Futsal Oeiras” que o Leões de Porto Salvo levou a efeito no seu Complexo Desportivo com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras. O quadrangular, que integra o programa desportivo das Festas de Oeiras, contou com as formações juvenis femininas do Leões de Porto Salvo, CRC Quinta dos Lombos, ADA Ribeira Sirol e UA Povoense, clube que acabou por vencer o torneio.
CSJ 3871
Futsal Oeiras falha “Taça Nacional” sub-17
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