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Semanário Regional de Cascais
Quarta-feira
CSJ 3546
Oeiras
CSJ 1382
28 de fevereiro de 2018
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Pág. 04
Contracapa Escolas de Condução
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Nesta Edição
Ano V | N.º 223 | €0,01 Diretor Henrique Jorge Santos
ENTREVISTA COM O GRÃO-MESTRE MIGUEL MOTA PAULINO
“O Vinho de Carcavelos é um fantástico património cultural”
Mulheres de Sucesso
Vai estar em consulta pública a partir de março o Plano Municipal de Emergência para a Proteção Civil em Oeiras. O documento visa definir orientações sobre o modo de atuação dos vários organismos. Pág 02
CENTRO JUDAICO CRIA POLÉMICA NA GUIA O plano de requalificação urbana da costa da Guia apresentado pela Câmara de Cascais não agradou a todos. A autarquia defende a “valorização ambiental” que o projeto irá trazer.
Pág. 05
Dia da Mulher
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/CostaSolJornal/
OEIRAS PREPARA PLANO DE EMERGÊNCIA
Pág. 03
Depois de anunciado o Passeio Marítimo de Algés como casa do maior evento da cultura pop em Portugal, a organização espera bater os recordes dos últimos anos. Pág. 07
CSJ 3718
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Informação Geral
Costa do Sol jornal
28 de fevereiro de 2018
OPINIÃO
CONSULTA PÚBLICA DE 8 MARÇO A 18 ABRIL
Nuno Piteira Lopes
COSTA DA GUIA: MELHOR E MAIS VERDE
Q
uinta-feira passada, no auditório da Casa das Histórias Paula Rego, decorreu uma sessão de apresentação do projeto de requalificação ambiental e urbana da Costa da Guia. A sessão colocou frente a frente o presidente da Câmara, Carlos Carreiras, e os moradores da Costa da Guia. E foram muitos os que, depois de uma tremenda campanha de desinformação patrocinada por um grupo com aspirações e agenda política, quiseram ser esclarecidos. Houve livre troca de pontos e vista num tom civilizado e cordial, como é apanágio de Cascais. E mesmo sem concordar em tudo – há legítimos pontos de vista diferentes - todos os presentes ficaram com duas certezas: (1) atendendo ao histórico do terreno e ao que prevê a Lei, o projeto apresentado é bom, sustentável e valoriza o território; (2) houve alguém, um grupo, a quem interessou a permanente campanha de desinformação. Coisas importantes primeiro. A CMC apresentou um projeto de requalificação ambiental para a Guia que prevê intervenção em três zonas que perfazem um total de 20 mil m2. Em breve serão criados trilhos pedonais, pomares e zonas de estadia. E serão plantadas dezenas de novas árvores e espécies locais. Em apenas mil desses 20 mil metros (5% do terreno), nascerá o Jewish Life and Learning Center. Um centro judaico de prestigio internacional, com uma biblioteca de grande valor cultural e - com apenas um andar de altura e reduzido grau de impermeabilização - um impacto urbanístico minimalista e integrado na envolvente. Este Centro surge numa parcela de terreno que o PDM de 1996 classificou como ‘equipamento’. E, nessa qualificação, o PDM permite uma volumetria de 15m de altura para um qualquer equipamento público. Esse é um cenário que nunca acontecerá. Não porque o PDM não o permita, porque permite, mas porque a CMC, a associação de moradores e os parceiros deste projeto tomaram a opção mais equilibrada para todas as partes. Para quem quer ser esclarecido, como quiseram os moradores, é isto que está em causa. E nada mais do que isto. Isto leva-me à segunda questão. Houve quem, abusando da boa vontade dos moradores, tenha infetado o debate com calúnias e mentiras. Não, não serão abatidas 100 árvores. Não, não há muros altos ou arame farpado. Não, não desaparece o espaço verde público. Não, não vai haver construção de 5 mil metros quadrados. Isso é simplesmente mentira. Invenção. Má fé. Costa da Guia não pode rimar com demagogia. A palavra da Câmara está dada e escrita: o Centro Judaico mostra como Cascais é fiel à sua identidade plural e cosmopolita; a zona verde atual vai ser maior e melhor, dando mais qualidade de vida aos moradores. Cascais não é um projeto de alguns. É uma casa de todos.
OEIRAS CRIA PLANO DE EMERGÊNCIA PARA PROTEÇÃO CIVIL Documento vai estar consulta pública durante 40 dias.
A
Câmara de Oeiras quer dotar o município de um Plano Municipal de Emergência para a Proteção Civil (PMEPCO). O documento foi apresentado à Comissão Municipal de Proteção Civil, numa reunião onde estiveram também presentes entidades como as Infraestruturas de Portugal, Brisa, Carris, EPAL, Instituto do Mar e da Atmosfera e Forças Armadas. Em comunicado à imprensa, a autarquia entende que o documento é “um instrumento que define orientações relativamente ao modo de atuação dos vários organismos a desempenhar em operações de Proteção Civil face a um acidente grave, catástrofe, ou outras ocorrências que requeiram meios para o seu controlo, para além daqueles já disponíveis”. “O novo manual foi elaborado para fazer face à generalidade dos eventos que possam originar situações de emergência no Município de Oeiras, com um intuito de se construir uma ferramenta de apoio às autoridades de Proteção Civil, com indicações sobre o modo de atuação”, adianta a nota.
Lê-se ainda no comunicado que os objetivos do plano passam por “promover, através de uma resposta concertada das diversas entidades, as condições e os meios indispensáveis à minimização dos efeitos adversos de um acidente grave ou catástrofe, definir as orientações relativamente ao modo de atuação dos vários organismos, serviços e estruturas a empenhar em operações de Proteção Civil, coordenar e sistematizar ações de apoio, promovendo maior eficácia e rapidez de intervenção das entidades envolvidas, inventariar os meios e recursos disponíveis para acorrer a um acidente grave ou catástrofe, e minimizar a perda de vidas e bens, limitar os efeitos de acidentes graves ou catástrofes e restabelecer, o mais rapidamente possível, a normalidade”. “Assegurar a criação de condições favoráveis ao empenhamento rápido, eficiente e coordenado de todos os meios”, é outra das medidas previstas. O plano vai estar sob consulta pública de 08 de março a 18 de abril e deverá ser votado a 10 de maio.
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CSJ 3710
COMEMORAÇÃO DO 5º ANIVERSÁRIO
28 de fevereiro de 2018
Informação Geral
Costa do Sol jornal
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GRÃO-MESTRE DA CONFRARIA FALA SOBRE A RECUPERAÇÃO DESTE PATRIMÓNIO
“O VINHO DE CARCAVELOS ESTAVA PRATICAMENTE EXTINTO”
A região do Vinho de Carcavelos é uma das quatro Denominações de Origem Controlada para os generosos que existem em Portugal, a par do Porto, Madeira e Setúbal. A recuperação do património que parecia perdido está agora a dar frutos.
G
rão-Mestre da Confraria do Vinho de Carcavelos desde 2016, Miguel Mota Paulino vai direto ao assunto: “o Vinho de Carcavelos estava praticamente extinto”. Depois da praga de filoxera no final do século XIX e com a “construção desenfreada” que ocorreu no final do século XX, foi difícil que as quintas se mantivessem na produção do produto. O legado do Marquês de Pombal poderia estar em risco, mas o Grão-Mestre aponta um momento chave: “por iniciativa da Câmara Municipal de Oeiras foi possível salvar este fantástico património cultural”. O investimento da autarquia teve início em 2001, com a recuperação da Adega do Casal da Manteiga e das vinhas. Depois, em conjunto com a Câmara Municipal de Cascais, incentivando a criação da Confraria do Vinho de Carcavelos, em 2009. Miguel Mota Paulino faz questão de vincar que “só na conjugação de esforços entre estas duas câmaras se pode fazer uma divulgação ainda maior e melhor deste produto”. A Câmara de Oeiras tem “um investimento mais visível, com a produção, adegas e loja, mas é fundamental a colaboração entre as duas”, porque é a região demarcada de Carcavelos que está em causa. “VILLA OEIRAS” A produção do vinho por parte da autarquia oeirense foi desenvolvendo-se. No início, o produto final tinha o nome de Conde de Oeiras. Mas um processo judicial movido por um descendente do Marquês de Pombal obrigou a câmara a alterar o nome para “Villa Oeiras”. Apesar da importância desta produção, o fundamental para Miguel Mota Paulino e para a confraria que integra é a promoção da Denominação de Origem Controlada. O Grão-Mestre recorda que, para os vinhos generosos, só existem quatro DOC em Portugal: Porto, Madeira, Moscatel de Setúbal e Carcavelos. Uma conquista importante, que se deve
em muito ao Marquês de Pombal, “um homem de negócios muito inteligente”. O Conde de Oeiras era proprietário da histórica quinta e sabia que “tinha em mãos um grande produto”. Foi ele o percursor deste conceito DOC em Portugal. Mesmo na altura, o Vinho de Carcavelos já apresentava características “muito concretas e interessantes”. Segundo o confrade, “é um vinho com características especiais porque, a meio, a fermentação é interrompida para adicionar aguardente da Lourinhã (um das três únicas regiões demarcadas de aguardente do mundo). Esta interrupção dá-lhe o doce e a longevidade. Quando o Marquês vendia o vinho para Inglaterra, era importante que ele aguentasse na viagem e no tempo”. Atualmente, o “Villa Oeiras” está sete ou 15 anos em estágio em barricas de carvalho francês e português, aos quais se seguem seis meses em garrafa. As castas mais importantes são o galego dourado, o ratinho e o arinto. Na opinião de
Miguel Mota Paulino, o vinho de sete anos deve ser considerado um aperitivo e servido entre os 10 a 11 graus. Já o de 15 anos deve ser um digestivo que “acompanha bem doces à base de amêndoa”, servido entre 14 a 16 graus. DIVULGAÇÃO Na Loja do Vinho de Carcavelos (também sede da Confraria), situada bem no centro histórico de Oeiras, a Confraria vai divulgando este e outros produtos. O Grão-Mestre e Paulo Rocha, responsável pela loja, lamentam o facto das outras quintas históricas (Quinta dos Pesos e Quinta da Ribeira de Caparide) terem quase nenhuma produção. “Por exemplo, a Quinta dos Pesos já não produz. Têm três hectares de vinha e estão apenas no mercado os vinhos que estão em stock”. Na loja há cinco anos, Paulo Rocha regista “um aumento de vendas enorme desde 2013 até agora”, na ordem dos 600%. “Grande parte dos clientes são residentes em Oeiras
e Cascais, e na maioria procuram um vinho para oferecer. De há dois anos para cá temos tido mais contactos de empresas de catering, porque os clientes pedem o Carcavelos de Honra em vez do Porto”. Paulo Rocha dá conta ainda de cada vez mais estrangeiros que “vão à loja propositadamente à procura do vinho de Carcavelos”. A Loja da Confraria do Vinho de Carcavelos está aberta de terça a sábado e apresenta mais de 300 marcas de vinhos portugueses, selecionados criteriosamente por Paulo Rocha. Para além da loja, Miguel Mota Paulino sublinha que “têm sido realizadas várias promoções para que o vinho seja mais conhecido lá fora. Ao mesmo tempo que temos tentado evitar que este vinho vá para os supermercados, estamos em todas as divulgações e eventos”. Uma missão que o Grão-Mestre partilha também os louros com Maria de Lurdes Vaz e Manuel Machado, também confrades e membros da direção. No futuro, “acredito que as estratégias passam pela criação de uma rede de distribuição competente”, diz o Grão-Mestre. Isto é, que do Norte ao Algarve, “este produto seja entregue a pessoas competentes”. E acrescenta: “um bom distribuidor pode ser um sinal de êxito”. O vinho de Carcavelos também já é utilizado largamente na gastronomia. Para além dos conhecidos Pastéis de Vinho de Carcavelos, a loja disponibiliza ocasionalmente a bola de Berlim com Carcavelos. E há cada vez mais chefs a utilizar o produto nas suas receitas. “É o caso do José Avillez, um dos melhores compradores, e que percebeu a qualidade e versatilidade do vinho”. Miguel Mota Paulino garante que “este é um vinho de grande qualidade e que vai ter grande sucesso”, mas que está ainda a ser aperfeiçoado. “Este vinho ainda é uma criança e os enólogos ainda estão a afinar a produção. Mas é um grande vinho e será ainda melhor no
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futuro
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Informação Geral
Costa do Sol jornal
28 de fevereiro de 2018
CASCAIS
PROJETOS DE SAÚDE E CONTRATAÇÃO DIGITAL GANHAM DIREITO A IR À NASA
Uma plataforma de saúde e um projeto inovador na contratualização digital de eletricidade ganharam a possibilidade de se instalarem durante 10 semanas na NASA, nos EUA, para desenvolver as suas ideias, numa competição promovida pela Singularity University (SU).
O
anúncio dos vencedores do concurso Global Impact Challenge foi feito numa cerimónia em Cascais, anunciou a Nova School of Business and Economics (SBE), parceira da SU, em conjunto com a Câmara Municipal de Cascais e a empresa Beta-i, na competição que tinha por objetivo distinguir os melhores projetos a concurso nas áreas de ciência e tecnologia, que se focassem prioritariamente nas áreas da Educação, Ambiente e Governança. Em simultâneo, a SU anunciou para 08 e 09 de outubro uma conferência internacional em Cascais: a SingularityU Portugal Summit Cascais, que pretende trazer a Portugal “líderes internacionais e figuras influentes da ciência, tecnologia e inovação, para discutir, entre outros tópicos, temas como o rápido avanço das tecnologias, e o seu impacto futuro na indústria, negócios e economia global”, e que vai decorrer no Grande Auditório do novo campus da Nova SBE, que a partir do próximo ano letivo se muda para Carcavelos, concelho de Cascais. Os vencedores hoje anunciados são a SkinSoul, “uma plataforma de Saúde, que usa uma ‘app’ que incorpora inteligência arti-
retor do Centro de Negócios Digitais da Universidade Nova, João Castro. Segundo o responsável concorreram 54 projetos de grande qualidade, sendo que o objetivo é apresentar ideias que possam ajudar a resolver grandes desafios da humanidade e que afetem positivamente a vida de mil milhões de pessoas nos próximos 10 anos. Fonte: Lusa
ficial para reduzir o tempo de diagnóstico de cancro de pele” e o ‘Mov.e’, apresentado como a “transformação digital do contrato de eletricidade para ter acesso à mesma a qualquer momento, em qualquer lugar, com segurança e privacidade a um custo competitivo, devido à tecnologia ‘blockchain’”. “O prémio passa por potenciar as suas ideias num programa de 10 semanas com a
equipa da Singularity University no SU Ventures Incubator Program, situado no NASA Ames Research Center, em Silicon Valley (EUA)”, refere o comunicado. A Singularity University, associada a projetos ligados à ciência e tecnologia, apresentou pela primeira vez em Portugal esta competição, que se trata basicamente de um concurso de ideias, explicou à Lusa o di-
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8 de março Dia da Mulher
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Informação Geral
28 de fevereiro de 2018
Costa do Sol jornal
TURISMO
CÂMARA DE CASCAIS APRESENTOU PROJETO
CENTRO CULTURAL JUDAICO DIVIDE MORADORES DA GUIA
Autarquia garante que o projeto vai “valorizar a zona do ponto de vista ambiental”. O movimento SOS Costa da Guia defende que o terreno não deveria ser entregue a uma associação privada.
A
Câmara de Cascais apresentou um plano de requalificação urbana da costa da Guia, que incluirá um centro cultural judaico, projeto que merece o apoio da associação de moradores, mas que continua a suscitar dúvidas entre outros residentes. O projeto do Plano de Requalificação Ambiental e Urbana da Costa da Guia foi apresentado no auditório da Casa das Histórias Paula Rego e prevê a construção do “Jewish Life and Learning Center” (Centro de vida e Aprendizagem Judaico). Num terreno de 5.000 metros quadrados (m2), resultante de cedências de alvarás e destinado no Plano Diretor Municipal para equipamento, será construído o centro cultural judaico, com biblioteca, num edifício implantado em 1.000 m2. Na proposta do plano estão previstos 2.080 m2 para área verde e “um jardim sensorial”, bem como 884 m2 destinados para estacionamento. A área verde será dividida em três zonas, compostas por um pomar, espaço de estadia com canteiros e mobiliário urbano e percursos já utilizados pelos moradores, com alargamento de passeios e reabilitação da vegetação existente. O plano prevê o abate de 15 pinheiros, mas também a transplantação de sete cerejeiras e uma palmeira, assim como a plantação de mais 50 pinheiros, 20 árvores de fruto e 20 árvores do centro cultural. “Esta é uma solução que resultou de muita auscultação e negociação e que considero ex-
traordinária, que vai valorizar e requalificar a zona do ponto de vista urbano e, especialmente, do ponto de vista ambiental”, afirmou o presidente da câmara, Carlos Carreiras, citado no ‘site’ da autarquia. O autarca considerou que se trata da melhor proposta para o espaço, porque “não só induz uma valência cultural, como é minimalista na intervenção urbana”, com uma edificação de um piso em vez dos cinco andares permitidos para o local. “A nossa intenção era minorar todo o impacto que pudesse haver em termos de construção e enquadrar o projeto em todo o conceito de natureza”, explicou à agência Lusa o presidente da Associação de Moradores Verde Guia. Segundo Ruben da Silveira, o projeto foi evoluindo e “a atuação da Verde Guia foi sempre no sentido de melhorar todas as condições dos moradores”. “Teríamos preferido que pudesse ter havido a construção de outro tipo de equipamento, mas ficámos desde muito cedo
esclarecidos que, como se trata de uma cedência à câmara, ela dispõe sobre o espaço”, notou. O presidente da associação de moradores admitiu, no entanto, que o projeto do centro criou “uma divisão” entre os moradores da zona. “Aquela área não deveria ser privatizada para este fim, porque é um terreno que foi cedido ao município para um equipamento público e aquilo é, claramente, um equipamento de uma associação privada”, afirmou Pedro Jordão. O porta-voz do movimento SOS Costa da Guia opõe-se à construção naquele espaço, sublinhando que “há outros terrenos nas proximidades que poderiam ser utilizados para esse fim”. Na sequência da apresentação do plano, na quinta-feira, Pedro Jordão assumiu que “as reservas se mantêm” e “a questão nunca foi a existência de um centro da Chabad, mas apenas a localização” numa zona verde. “É um terreno público numa zona verde, que faria todo o
sentido continuar com um equipamento desportivo, para usufruto de todos, que foi cedido por um valor absolutamente irrisório, para instalações privadas de uma associação que nem sequer é representativa da comunidade judaica no seu todo”, criticou. O município aprovou, em 2017, ceder o direito de superfície do terreno a favor da Associação Chabad Portugal, por uma renda mensal de 744 euros, durante um período de 50 anos. A SOS Costa da Guia apresentou, entretanto, uma providência cautelar e uma ação em tribunal, para travar a deliberação camarária, que aguarda por decisão. Para Carlos Carreiras, o projeto contribui para afirmar Cascais como “um ponto de encontro de povos e culturas, fazendo deste território multicultural um local de tolerância e integração, o que o torna não só mais seguro como mais competitivo a nível económico e social”. “O projeto acabou por incorporar um conjunto de propostas dos próprios moradores”, revelou um representante da Chabad Portugal, acrescentando que o centro, com componente educativa, “vai ter uma parte de jardim público aberto, onde toda a comunidade pode entrar”. Uma fonte oficial da Câmara de Cascais disse à Lusa que o projeto ainda não está licenciado, mas que o presidente da autarquia já admitiu que o centro poderá estar concluído a tempo da celebração da festa judaica do “chanukah”, em dezembro. Fonte: Lusa
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8 março Dia da Mulher
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Oeiras promove-se na BTL 2018 Balcão do município vai ter provas do vinho de Carcavelos “Villa Oeiras”.
É
já a partir de hoje, 28 de fevereiro, que o concelho de Oeiras vai estar representado na maior feira de turismo do país, a Bolsa de Turismo de Lisboa 2018, a decorrer na FIL/ Parque das Nações, até 4 de março. Integrado na área de exposição da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL) e da Associação de Turismo de Lisboa (ATL), “Oeiras aposta no contacto direto com o público e profissionais do setor através da promoção da sua oferta e animação turística”, anunciou a autarquia em comunicado. No balcão do Município haverá também provas de Vinho de Carcavelos “Villa Oeiras” e degustação do Pastel de Vinho de Carcavelos. No dia 28 de fevereiro, à tarde, terá lugar a promoção da Rota de Vinhos de Bucelas, Carcavelos e Colares com provas de vinhos das adegas aderentes e a presença de animadores trajados à época que “representarão”, junto dos visitantes, parte da história de Oeiras. No dia 3 de março, das 15h00m às 16h00m, decorrerá uma breve recriação histórica para a divulgação das iniciativas do projeto “Venha Viver o Século XVIII”, não faltando também a participação dos animadores. A BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa é um certame de referência para a indústria do turismo nacional e internacional, sendo uma plataforma privilegiada para o negócio turístico. Em 2017, a Bolsa de Turismo de Lisboa recebeu 77.000 visitantes e profissionais, aproximadamente, e cerca de 1000 expositores durante os cinco dias da feira. O certame está disponível para profissionais todos os dias e abre ao público em geral no dia 02 de março, às 18h00m.
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Opinião
Costa do Sol jornal
“Click”
28 de fevereiro de 2018
Na prateleira
Rui Rama da Silva
José d’Encarnação
QUEM RESPONDE POR ESTA VERGONHA
CASCAIS DE ENTRANHAS PICADAS
P
H
á muito que a Câmara Municipal de Cascais vem insistindo com o Estado para que seja feita a transferência para a esfera municipal dos vários fortes existentes no litoral do concelho abandonados há anos. À primeira vista, a vontade demonstrada pela Autarquia para acolher aquelas estruturas deveria naturalmente ser correspondida pelo Estado. Está em causa património edificado que o Estado nunca cuidou devidamente, como era sua obrigação. As conversações entre a Câmara de Cascais e o Estado, nomeadamente o Ministério das Finanças, prosseguiram mas, não obstante a determinação provada pela primeira em acautelar, recuperar e dar ocupação a esse património o que é certo é que o segundo tem-se pautado pela ausência de resposta. Como se fossemos dois países com vontades contrárias ou indiferentes sobre matérias colectivas relevantes como é o património em causa. A situação assume foros ainda mais graves, de verdadeiro escândalo, quando se fala do Forte de Santo António da Barra, mais conhecido como Forte Salazar. A Câmara de Cascais inclui também este no número de fortificações solicitadas com a particularidade que, a data do primeiro pedido, o imóvel apresentava um estado de conservação razoável, apesar de se saber exigir intervenções para recuperação e restauro estimadas em dois milhões de euros. O tempo passou, a Autarquia insistiu mais vezes, e o forte, sem segurança à altura, foi sendo vandalizado e abandonado à sorte. A tal ponto que agora o que custaria dois passará a custar seis milhões e, mesmo assim, sem a certeza de recuperar tudo o que foi destruído. Trata-se de uma situação vergonhosa sobre a qual se corre o risco de não ter ninguém para responder e responsabilizar-se.
Mais um caso em que a culpa vai morrer solteira. Neste caso, a culpa será da inércia, da apatia de quem, em primeiro lugar, só por si, devia cuidar do património de todos nós, e não o fez. Falta também, porventura, apontar a culpa à sempre eterna burocracia e aos procedimentos administrativos que são sempre razão de peso para a desresponsabilização do Estado sobre aquilo que devia fazer ou cuidar. Nestes casos, espero que se mude o rumo e que a vontade da Câmara Municipal de Cascais em cuidar do património de todos nós possa ter ganho de causa. PS: Ainda há dias aqui lembrei a partida de três cascalenses que nos honram, e cuja memória faz parte da nossa memória colectiva, e hoje cabe-me associar a eles outro cascalense de adopção que também nos deixou, Miguel Luis Correia, grande amigo e grande dinamizador do bem comum e da solidariedade. O Miguel, a par da actividade de empresário nunca descurou o papel social que cabe a cada cidadão mas que só alguns como ele assumem. Ao longo do tempo, pautou a sua vida pelo pedir pelos outros e a bem dos outros. Como eu e tantos outros muitas vezes testemunhámos era verdadeiramente obsessiva a sua vontade de ajudar e contribuir para mitigar ou, mesmo, resolver os problemas dos outros. A actividade social do Miguel foi, em especial, o apoio dado à Santa Casa da Misericórdia de Cascais, em momentos tão difíceis quanto a enorme vontade que sempre evidenciava para os ajudar a ultrapassar. O Miguel foi também um cidadão comprometido e participativo na actividade cívica e política como deputado municipal. Por todas estas razões, e mais que poderíamos aqui referir, o Miguel há muito que se vinha da lei da morte libertando. Bem hajas pelo bem que fizeste.
or mais que finja, o escritor, de prosa ou de poesia, arrasta consigo o peso do que foi – ou é – o seu existir, a forma como, ao longo da vida, encarou o mundo que o rodeia. Nem sempre terá havido da sua parte uma consciência exacta do que se passava; mais tarde, porém, chegado aos 60, 70 até mais, ao reflectir sobre o passado, não só este lhe surge mais nítido (é a lei da vida!) como nele acaba por reconhecer virtudes ou defeitos de que, na altura, não lograra ter consciência. Celestino Costa, por exemplo, plasmou nos seus livros A Minha Terra e Eu (1992 e 1995) e Filosofia Saloia (1998) o que ora bem se recorda dos costumes vividos na freguesia de S. Domingos de Rana, em meados do século passado, quando era jovem e começava a ser adulto. Não admira, por isso, que Maria Micaela Soares, ao traçar as características da vida dessa Cascais de outrora, no seu inigualável livro Saloios de Cascais – Etnografia e Linguagem (Cascais, Abril de 2013) cite, por exemplo, versos do Celestino, a propósito do ciclo do pão e dos arreigados hábitos que pelas aldeias o rodeavam. Júlio Conrado tem outro olhar. Não o alicia a História como ciência nem os costumes do prisma do etnólogo ou do historiador. Nesta 3ª versão (Junho de 2017) de As Pessoas de Minha Casa – e «casa» são os ambientes por onde passou, desde a infância até agora – tudo escalpeliza sem dó nem piedade, cruamente, embrenhando-nos por caminhos que foram de muitos de nós, mas de que, por prudência, por medo ou por eventual pudor, até nem sonhamos querer recordar, quanto mais esmiuçá-los tintim por tintim, sem rodeios, por escrito. Sim, temos aí o ambiente vivido por pessoas na sequência de Revolução de Abril. Por pessoas. Com tudo o que a revolução trouxe de novo a nível íntimo, de convicções, de liberdade. Mas Júlio Conrado acabou por querer mostrar também o que fora o círculo dos seus relacionamentos desde a infância. Não insistirei em que se trata, esse, de um romance autobiográfico, classificação que, mui logicamente, o autor desde logo abjura; pode não estar ele retratado no protagonista, mas podia estar. E, para nós, os que, até por deformação profissional, procuramos reconstituir o que foi a vida desta Cascais desde Carcavelos ao Guincho em meados do século passado, isso pesa pouco na balança do historiador. Não se põem, contudo, as mãos no fogo se pensarmos em excluir esse jovem do núme-
ro daqueles que, na praia de Carcavelos, estavam à espera do assobio do Tó Zé banheiro para irem ver «gajas nuas na cabina do chuveiro delas que merecem uma espreitadela pelo buraco que o Tó cuidadosamente descerrava, afastando a bóia, dependurada, que o cobria» (p. 180). Como o não excluímos das cenas da Instrução Primária, em que pontificava um «xenhor profexor», «beirão que elegera a expressão sê burro como invectiva favorita», «dois tostões para a caixa escolar. Datar, enumerar, carradas de pleitos contra sarracenos e negros», e que não hesitava em «malhar, cego, na tenra carne ao alcance da sua chibata» (p. 159). Descrição realista de um mundo que era assim, bem no sabemos. Duas outras descrições não resisto eu a partilhar, porque observadas de fora, num sarcasmo. De caminho, uma referência: «O emprego na Câmara, doze notas de cem de ordenado, catita para a época e para um chavaleco solteiro. O homem da situação que me arranjara trabalho na secretaria municipal agarrar-se-á a essa bóia depois do 25 para se sacudir de responsabilidades, argumentando que até dera dinheiro a ganhar a tipos do contra» (p. 58). E isso é preâmbulo para a refinada descrição da tradicional procissão cascalense da sexta-feira santa: «As autoridades descem a Marginal, integradas na procissão. O presidente da Câmara, o chefe da polícia, o tesoureiro da Fazenda, o comandante da Unidade, e talvez o representante local da secreta, marcham sob o pálio sem nenhum remorso. Chefia o desfila o pároco de anafados atributos gerindo a presença de Cristo entre aqueles senhores tão bem-postos e com uma compunção muito cangalheira nas fisionomias mas finórios como raposas na luta pela sobrevivência» (p. 58). Relata-se, mais adiante, o que poderia ter sido – e, se calhar, foi – a reacção perante os novos ritmos introduzidos nos bailes do Gil: «Quadrilheiras indignadas imprecam forte e feio desde os lugares reservados da sala. O baile deu neste circo, Senhor meu que já estais no céu a esta hora, mesmo de aí olhai como se vai perdendo a fé nesta santa terra, é vê-las largar as pernas pelas ancas deles, é vê-los pegar nelas como sacas de batatas, aluga a gente um camarote por um dinheirão para lhe sair na rifa uma bandalheira assim» (p. 59). Falas passadas a escrito, sem papas na língua. A certeira agulha da eficaz vacinação.
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Informação Geral
28 de fevereiro de 2018
Costa do Sol jornal
PUBLITURIS PORTUGAL TRADE AWARDS 2018
OEIRAS RECEBE COMIC CON EM SETEMBRO
CULTURA POP VAI INVADIR PASSEIO MARÍTIMO DE ALGÉS
Porto de Recreio de Oeiras entre os nomeados
A quinta edição da Comic Con deixa o Porto e antecipa-se três meses.
Prémios tiveram a sua génese em 1969.
A
próxima Comic Con, a convenção portuguesa dedicada ao entretenimento e cultura pop, vai acontecer de 06 a 09 de setembro, no Passeio Marítimo de Algés, em Oeiras. Esta será a quinta edição da Comic Con, que este ano transita da Exponor de Matosinhos para Oeiras, antecipando-se de dezembro para setembro. A organização da Comic Con assinou um protocolo com a autarquia de Oeiras por três edições e que envolverá, por parte do município um apoio financeiro e logístico de 330 mil euros por edição. Na conferência de imprensa em Oeiras, o diretor-geral da Comic Con, Paulo Rocha Cardoso, explicou que o evento precisava de se expandir e de ser melhorado. O Passeio Marítimo de Algés é um terreno alcatroado, junto do rio Tejo que habitualmente acolhe em julho o festival Nos Alive, com uma capacidade - naquele contexto para cerca de 50 mil pessoas. Recorde-se que na edição do ano passado, a edição da Comic Con teve mais de 100 mil visitantes durante os dias do evento. Até agora, nem a organização nem a au-
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O
Porto de Recreio de Oeiras está nomeado na categoria de Melhor Marina nos Publituris Portugal Trade Awards
tarquia se comprometeram a adiantar um número previsto para 2018, mas garantem que irá haver um limite diário. Todas as áreas às quais a Comic Con se dedica, como a banda desenhada, o cinema, a televisão, o ‘cosplay’ ou a zona comercial, sofrerão alterações, mas o espírito da convenção mantém-se, disse o diretor-geral. Francisco Rocha Gonçalves, vice-presidente da autarquia, disse que será erguida “uma
mini-cidade no recinto”. Paulo Rocha Cardoso espera receber pelo menos 100 mil pessoas, a mesma audiência da Comic Con de 2017. Foram também anunciados três convidados, da área da banda desenhada: Mark Waid, Batem e Yves Sente. Os bilhetes vão variar entre os 25 euros, diário, e os 75 euros do passe geral. Com Lusa
2018. Os vencedores desta iniciativa são conhecidos hoje, 28 de fevereiro, na BTL - Feira Internacional de Turismo. Os nomeados foram escolhidos pela redação, mas os vencedores resultam de uma média ponderada entre os votos dos assinantes da newsletter do Publituris (40%) e dos votos do Júri (60%). Esta iniciativa anual, única do seu género em Portugal, teve a sua génese em 1969 sob o nome de “Os Melhores do Turismo em Portugal”. Desde 2010, e dado o número de categorias a concurso, a Publituris, com o apoio e coorganização da BTL – Feira Internacional de Turismo, passou a organizar os “Publituris Portugal Trade Awards”.
ISALTINO MORAIS NA CERIMÓNIA
PSP de Oeiras celebrou 64º aniversário Foi inaugurado um marco que “enaltece o trabalho da divisão”.
O
presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, assinalou o 64º aniversário da Divisão da PSP de Oeiras, marcando presença na inauguração do monumento “Crachá Policial”, da autoria de um dos elementos policiais, Luís Araújo. Durante a cerimónia foi colocado um “marco histórico, representativo do crachá que identifica a Divisão de Oeiras”, com o objetivo de enaltecer e reconhecer o traba-
lho desenvolvido pela Divisão. Isaltino Morais reconheceu o “bom trabalho” da Divisão da PSP de Oeiras ao longo dos anos e sublinhou a importância de “olhar para o futuro”. O autarca destacou ainda a necessidade de haver articulação com outras áreas de cidadania. “É com o relacionamento entre as várias entidades que se faz a segurança”, sustentou. Empenhado em dar melhores condições de trabalho à polícia,
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Isaltino Morais adiantou que em breve vai oferecer seis viaturas destinadas ao patrulhamento da “Escola Segura”. “Tudo o que tem a ver com o cidadão diz-nos respeito”, concluiu Isaltino Morais, mostrando disponibilidade para que a PSP reporte as ocorrências que considere relevantes a solicitar apoio da autarquia. Durante a cerimónia foram também condecorados vários elementos policiais.
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Mulheres de Sucesso
Costa do Sol jornal
28 de fevereiro de 2018
FARMACÊUTICA ISABEL ALEXANDRA CARREIRO
Farmácia de Talaíde ao serviço da população Servir a população, permitindo o acesso a um cuidado de saúde essencial para o bem-estar físico e psíquico.
A
proprietária e diretora técnica da e Podologia. Temos também um EspaFarmácia de Talaíde, Isabel Ale- ço Animal”, revela a diretora técnica. xandra Carreiro, licenciou-se em Ciências Farmacêuticas em 1994. Tendo como principal objetivo “servir a população”, a Farmácia de Talaíde perEsta farmácia surge na sequência de mite o acesso a um cuidado de saúde um concurso do INFARMED de 2005 essencial para o bem-estar físico e psípara instalação de uma nova farmácia quico. “Tentamos sempre que o utenna freguesia de Porto Salvo, no conce- te fique satisfeito e esclarecido com o lho de Oeiras. Mas só em 2009 foi atri- serviço prestado, princípio do qual não buído alvará para a sua abertura. abdicamos”, indica. Dir. Técnica. Dra. Isabel Alexandra R. C. M. Carreiro
Horário de funcionamento
2ª a 6ª feira das 9h às 20h - Sábados das 9h às 13h Visite-nos!
“Temos disponíveis vários serviços farmacêuticos: medição da pressão arterial, glicémia, colesterol, triglicéridos, testes de gravidez, pesagem de adultos e bebés, e ainda Consultas de Nutrição
um serviço que se destaque pela qualidade no atendimento”, sublinham. Quanto ao futuro, “e face às grandes alterações que têm surgido em particular neste sector, é necessário adaptar aos novos desafios, ter mais serviços farmacêuticos e aconselhamento especializado”.
A diretora considera que é também importante “colaborar com a população A equipa desta farmácia é constituí- em campanhas de rastreios e de preda por sete pessoas. “Consideramos venção de fatores de risco”. fundamental a motivação e dinâmica. Existe uma atualização constante de A responsável informa que continuam a conhecimentos de modo a proporcionar fazer serviços permanentes. CSJ 3714
Rua Prof. Dr. José Pinto Peixoto, 21-D | 2740-124 PORTO SALVO | Tel.: 214 212 760 | Fax: 214 212 761 | E-mail: farmaciatalaide@gmail.com |
ISABEL REIS CABELEIREIROS EM CARNAXIDE
A experiência como segredo do sucesso
Os serviços e qualidade são os mesmos mas a nova localização do salão de Isabel Reis tornou mais visível a vantagem de um acompanhamento personalizado.
C
om uma larga experiência no ramo do hairstyling, Isabel Reis está desde 1999 em Carnaxide. Em 2016 tomou a decisão de mudar a localização do salão ISABEL REIS CABELEIREIROS e, passados 2 anos, não se arrepende da aposta. “Estes primeiros anos têm sido ótimos, muito melhor do que no outro espaço”, revela ainda. “As minhas clientes acompanham-me há muitos anos, embora aqui tenha já novas clientes. É um novo leque de pessoas às quais não conseguia chegar”, adianta. Isto porque o salão está localizado
Isabel Reis
agora numa zona de maior passagem. “É mais visível e tem uma maior procura”. Mantendo os mesmos serviços de qualidade com os quais habituou as clientes ao longo dos anos, Isabel Reis explica que “os mais procurados são os trabalhos técnicos, como as colorações as nuances o alisamento, os penteados de noiva e os tratamentos capilares”.
Muitas das clientes acompanham-na há cerca de 34 anos. algumas nem são de Carnaxide. No ISABEL REIS CABELEIREIROS há também outro tipo de serviços: estética, com destaque para as unhas de gel, cuja procura tem sido crescente, mas também a depilação, foto depilação, laser, limpezas de pele e massagens de relaxamento. Quanto à concorrência, Isabel Reis desvaloriza o impacto no negócio, sublinhando que no seu salão “as clientes sabem que se utilizam produtos de qualidade e o trabalho é realizado com honestidade”.
Rua Almeida Garrett, nº. 26 C - Carnaxide | 214 173 368 - 969 029 186
Ou seja, “aqui as clientes são tratadas de uma forma mais personalizada. Não queremos banalizar o atendimento às clientes. Temos de ter mais atenção porque quem aqui vem não gosta de ser tratado a despachar”. Pensando no futuro, Isabel Reis vai dando formação às profissionais mais jovens, “transmitindo experiência, técnica e conhecimento”.
HORÁRIO: Terça a sábado das 8:30 ás 19:30h CSJ 3722
ANA FONTA
“Queremos ser uma funerária discreta e honesta” Ana Fonta é a responsável desde 2014 pela Funerária Ana & Filho, em Oeiras.
L
onge de pensar seguir uma carreira no âmbito das funerárias, Ana Fonta trabalhou em várias áreas ao longo da sua vida, esperando sempre alcançar o sucesso. Em 2008 surgiu a oportunidade de colaborar com uma agência funerária. Ao princípio teve dificuldades mas cedo superou as adversidades. Foi então em 2014 que decidiu “arriscar e trabalhar por conta própria”, abrindo a Funerária Ana & Filho, situada em Oeiras. Desde então já frequentou o curso obrigatório de responsável técnico e adaptou-se rapidamente à gestão de
Ana Fonta e George Benescu
um empresa, também com outras formações obtidas na Associação Nacional de Empresas Lutuosas. Mas sublinha que a sua função “não é só fazer funerais”. Ou seja, “dou muito apoio às famílias, o que posso e o que não posso. Sinto que sou útil, que estou a ajudar”. A empresária lembra também que é necessário “preservar o lado humano, trabalhando com seriedade e respeito” e saber entender as diferentes reações emotivas das famílias. Ao longo destes quatro anos, em conjunto com o seu filho, tem deixado a sua marca pois não se trata apenas
de fazer funerais. “Também o apoio prestado aos familiares, que muitas vezes se tornam amigos, é essencial para um futuro promissor”. Como essência das suas funções diárias está uma premissa fundamental: “queremos estar ao nível das expetativas das famílias, para que estas sintam o apoio”. Por outro lado, “queremos ser conhecidos como uma funerária discreta e honesta”. E conclui: “este sucesso não é e não será possível sem a sua confiança”.
Rua Oeiras de Piaui, n.º 2, Loja r/c, 2780-258 Oeiras | anafonta2014@gmail.com 917 209 634 | 211 338 096
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Mulheres de Sucesso
28 de fevereiro de 2018
Costa do Sol jornal
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CLÍNICA E MULHER DE SUCESSO EM CASCAIS
Chris FisioDerm aposta na “confiança e transparência” A terapia Dermato-Funcional é a essência desta clínica situada bem no centro de Cascais.
É
uma mulher de sucesso em Cascais. Christianne Jambas trabalha no concelho há sete anos na área da Fisioterapia Dermato-Funcional e assinala justamente este mês o quarto aniversário das novas instalações da Clínica Chris FisioDerm. Para a especialista, “o sucesso depende muito da nossa visão e ambição”. Na clínica, procura oferecer tratamentos personalizados. E o feedback tem sido “muito positivo”, afirma. “Procuramos ser bastante criteriosos na avaliação, a cliente, saber quais as suas necessidades e objetivos”, adianta. Isto porque as tecnologias, “por mais
avançadas que sejam, não servem os objetivos das clientes se não soubermos direciona-las”. Na Clínica Chris FisioDerm, os tratamentos têm como base a terapia dermato-funcional, que trabalha a disfunções dos tecidos. “Não estamos só voltadas para a estética, mas também para a parte clínica”. Formada em fisioterapia, Christianne Jambas defende que a “confiança e transparência são os valores que distinguem esta clínica da concorrência”. Ou seja, “não fazemos intervenções que não estão na nossa competência”. Sobre o custo deste tipo de tratamentos,
a especialista lembra que “por vezes o barato sai caro”. E acrescenta: “nós praticamos um preço justo pelo trabalho que é feito. E as clientes vão ter com certeza os resultados que procuram. Nós não aceitamos que a cliente saia daqui insatisfeita. Trabalhamos de forma séria, não de forma comercial”. A Clínica Chris FisioDerm conta na sua equipa com massoterapeutas, osteopatas, nutricionistas, esteticistas e fisioterapeutas de reabilitação. Para o futuro, Christianne Jambas prepara já a entrada de mais fisioterapeutas, estabelecer parcerias com um cirurgião plástico e apostar cada vez mais em formações.
Rua Carlos Ribeiro 50, Edifício Visconde da Luz, piso 2 - Cascais (Por cima do Restaurante Fogo d´Chão) chrisfisioderm | www.fisioderm.pt 211 324 751 - 915 730 059 |
Dra. Christianne Jambas
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MARIA JOÃO SOUZA
Há mais de 25 anos a criar sorrisos Especialista criou a marca Sorridente em 1991. Sempre à procura de soluções para os seus pacientes, a Dra Maria João aposta na formação continua e nas tecnologias de ultima geração. “Nos dias de hoje a imagem tem um papel fundamental, daí a importância da estética dentária estar em harmonia com a estética facial!” Neste sentido, fez várias formações na área da estética facial como aplicação de Botox e Ácido Hialurónico, que conjugada com a medicina dentária, permitem mudar e criar Sorrisos mais harmoniosos aos seus pacientes.
Helena Garcia partilha segredo do sucesso
Uma Consultora Imobiliária sempre ao lado dos clientes Licenciada em Psicologia Social e das Organizações, Helena Garcia fez uma grande aposta na sua carreira profissional ao entrar em 2007 para a Pr1me, empresa agora detida pela marca Keller Williams.
E
• www.sorridente.pt geral@sorridente.pt
Tires - Av. Amália Rodrigues, 651 | 2785-632 S. Domingos de Rana | Tel.: 214 451 585 / 963 137 161 Cabeço de Mouro - Rua Principal, 225B | 2785-094 S. Domingos de Rana | Tel.: 214 443 355 / 960 073 763 Stº. António dos Cavaleiros - Av Infante D. Pedro, 9, Loja 5 | 2660-320 Loures | 219 891 514
Dra. Maria João Souza
sta área de trabalho era totalmente nova para a consultora imobiliária: “comecei por acaso, mas comecei a gostar do contacto com o cliente, da proximidade às pessoas”. Para Helena Garcia, ao exercer a sua atividade profissional neste setor, acaba-se por “partilhar os sonhos e vontades de todos os clientes, e por estar a seu lado num momento de compra ou venda de um imóvel”. Isto porque, como resume a consultora, a sua principal função é “encontrar a melhor solução para cada cliente
“Para mim o Dia da Mulher é celebrar uma data dedicada a quem é fantástica e consegue desempenhar tão diversos papeis num só dia…é uma Bênção” revela-nos a Dra Maria João emocionada por Ser Mulher…Uma Mulher de Sucesso!
num momento tão importante da sua vida”. Sendo a mediação imobiliária uma área altamente competitiva, a consultora aponta como essencial para o seu sucesso o facto de ser, acima de tudo, “correta com o cliente, com o foco nas suas necessidades”. E acrescenta: “trabalhar em conjunto para um fim comum, comprar ou vender um imóvel”. No fundo, “acompanhar todo o processo com o mínimo de incómodo para o cliente”. Quando questionada sobre quais os seus planos profissionais para o fu-
turo, Helena Garcia espera “crescer enquanto agente” mas manter aquilo que gosta mais de fazer que é “estar ao lado dos clientes, acompanhando as suas necessidades e ajudando na resolução dos problemas”. A Keller Williams assume-se como “uma empresa construída por consultores, para consultores”. Atualmente, “mais de 160.000 Consultores e mais de 700 Market Centers por todo o mundo são filiados da Keller Williams”. CSJ 3720
CSJ 3716
M
édica Dentista e Directora Clinica, pós-graduada em Implantologia e estética, Maria João Souza tornou a clinica Sorridente uma marca de Sucesso. “Ver o sorriso final das pessoas, é a minha maior motivação” explica a médica dentista, que é apaixonada pela profissão. Criou a marca Sorridente em 1991 e com a sua equipa de profissionais especializados em diversas áreas, tem ao longo dos anos deixado um rasto de grande competência e seriedade no serviço prestado à comunidade.
Empresas
Costa do Sol jornal
“FORMIGA” ESPECIALIZADA EM TRABALHOS EXTERIORES
A garantia dos aplicadores certificados O trabalho reparação e reabilitação em exteriores é a essência do negócio desta empresa.
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pintura de prédios e a reparação de telhados e coberturas são alguns dos serviços mais requisitados por quem procura empresas de construção. Mas para garantir o serviço mais adequado, a empresa FORMIGA dá conta dos benefícios em escolher uma companhia especializada. Por exemplo, “há muitas empresas que anuncia uma garantia de 10 anos para uma pintura de exteriores, mas as marcas só garantem esse período para aplicadores certificados”. A FORMIGA é uma empresa de pintura de edifícios, impermeabilizações e coberturas e a sua área de atuação é só em exteriores. “Por lei somos obrigados a dar uma garantia de 5 anos. Nem mais nem menos. Quem pode dar uma garantia
de 10 anos é o fabricante ou marca. O fabricante se não conhece o aplicador, se não fizer uma formação a explicar o tipo de produtos que tem de aplicar, quais os primários, qual o tratamento de fachada, não irá dar a garantia”. E a FORMIGA dá todas essas garantias porque trabalha em exclusivo com uma marca em cada especiali-
dade. Para além da garantia de longa duração é também qualidade dos produtos e serviços. Para isso, a FORMIGA tem técnicos especializados e formados nas marcas exclusivas com que trabalham. Outra das mais valias desta empresa são as técnicas de rapel com o qual é realizado o trabalho de cobertura de telhados. “Vê-se muitas empresas a trabalhar em telhados sem qualquer proteção”, explicam. A FORMIGA tem ainda a vantagem de não trabalhar com empresas subcontratadas, efetuando todos os serviços com os cerca de vinte funcionários a tempo inteiro.
Sede: Avenida Amália Rodrigues lote 63, loja B. | 2650-436 Amadora www.formiga.pt :: contacto.formiga@gmail.com :: 915 153 344 - 932 758 000 - 967 364 061
OITAVA LOJA DO FRANCHISING
Açaí Concept Store chega a Cascais A grande variedade de combinações de sabores é uma das marcas deste conceito.
A
Açaí Concept chegou a Cascais com a oitava loja do maior franchising de açaí do mundo. O novo espaço foi inaugurado em janeiro na Rua Passeio Carlos Andrade Teixeira. O franchisado da loja refere que Cascais foi escolhido por ser litoral, por ter praia e adianta ainda que o seu foco foi também dinamizar o comércio local na região, aumentando a oferta saudável e ajudando com o aumento do turismo da zona. “Já temos outras lojas de shopping em Lisboa, mas quisemos também levar este conceito inovador de negócio, conceito e de produto para Cascais. Esta é a cidade escolhida em 2018 para ser a Capital Europeia da Juventude e é esse também o nosso foco com esta localização: ajudar Portugal, em especial esta região, fomentando o turismo e o comércio local através da introdução deste super fruto muito saudável no mercado”, refere o responsável da
loja Açaí Concept Cascais. É uma empresa jovem, dinâmica e arrojada, focada em trazer ao mercado um produto saudável e de altíssima qualidade. Dada a diferente realidade e clima portugueses, comercializará também outros produtos salutares, mas o seu compromisso é a melhor qualidade de açaí existente, proporcionando uma experiência de sabor aos seus clientes, assegurando sempre as boas práticas e o respeito pelo planeta e pelo ambiente. Neste conceito inovador de “fast-food de açaí”, o cliente pode esco-
lher entre mais de 70 combinações de sabores, entre 15 tipos de acompanhamentos e oito deliciosas caldas. A rede Açaí Concept espera ter, até ao final de 2018, cerca de 40 lojas em Portugal. O açaí é um superalimento e uma das fontes mais ricas de antioxidantes que previne contra o envelhecimento celular, uma vez que é rico em antioxidantes, mantendo o organismo saudável e fortalecendo o sistema imunitário. Com alto teor em cálcio e ferro, o açaí é também uma excelente fonte de Ómega 3.
Rua Passeio Carlos Andrade Teixeira, nº 45 - lj. 07, Edífico Baía Center • 2750-474 Cascais
28 de fevereiro de 2018
CRÓNICA
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Letras no ocaso Pedro de Sá
QUANDO TODOS MERECEM UM TECTO
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primeira vez que o vi, não me recordo se foi de manhã ou de tarde, apenas guardo na memória o céu cinzento e uns riscos nas vidraças provenientes das alturas, olhava eu para o fundo da rua, estávamos naquela época de luzes e concordância, tão raro neste lugar mais propício a sombras e costas voltadas, mas, dizia eu, olhava para o fundo da rua, ainda não chegara aos dez, apesar do peso dos sessenta, na tristeza do pensar, há tempo suficiente, afinal, talvez fosse de tarde, aguardava por um regresso, no fundo, todos aguardamos por algo, não fosse viver esperar, quando, num repente, o meu olhar me conduziu logo abaixo da janela, ali estava, encolhido, entre dois carros, como se orasse para que o esquecessem, mas, simultaneamente, o seu arfar inquieto indiciava uma procura de calor, talvez de compreensão, é sabido, no entanto, que esta habita sempre num porto ainda por atracar. Esqueci-me do fundo da rua, do peso dos sessenta na tristeza do pensar, olhar e pensar em comunhão logo abaixo da janela, nunca, antes, o tinha visto por estes lados, de vez em quando, erguia a cabeça num nítido esforço à cautela dos ruídos que nasciam por todo o lado, para logo se recostar entre os dois carros, como se orasse para que o esquecessem, mas, simultaneamente, o seu arfar inquieto indiciava uma procura de calor, talvez de compreensão, e eu que também almejava o mesmo, daí o meu olhar pelo fundo da rua, numa espera, como se soubesse, já nessa altura, que a casa do meu olhar seria para sempre no fundo de uma qualquer rua, não sei bem como aconteceu, contudo, ele levantou os olhos à altura dos meus, ainda hoje desconfio que também ele esperava por alguma coisa no fundo de uma qualquer rua, talvez o meu pensar fizesse demasiado barulho, desci, era o que podia fazer, assim que saí para a rua, saudou-me da única forma lhe possível, porém, não saiu do seu lugar, entre os dois carros, como se providenciasse a noite, aproximei-me, estendi-lhe a mão, não havia dúvidas, éramos amigos de há muito, sentei-me ao lado e ficámos um bom bocado à conversa, falámos de esperar, tempo, e de fundos de rua, convenci-o a deslocar-se para debaixo de uma varanda, acedeu, é curioso, não me exigiu um porquê, limitou-se a seguir-me, providenciei-lhe uma ceia rápida, talvez demasiado rápida, de facto, estávamos na altura da aprendizagem do frio e as noites elucidavam-nos a distância das estrelas. Trouxe-lhe um tapete velho de algures, agradeceu numa humildade espontânea e deitou-se, ainda conversámos um pouco, até que a voz de minha mãe ressoou por todo o quarteirão obrigando-me a regressar, nessa noite, falei-lhe do meu novo amigo que dormia sobre um tapete, debaixo de uma varanda do nosso prédio, aproveitei enquanto tratava da louça do jantar, era a melhor altura para atender aos meus desejos, sempre achei, não sei bem porquê, que, nessas alturas, ela queria que o tempo trocasse o andar pelo correr, percebi-lhe aquela peculiar atenção distraída às minhas palavras, isso sucedia quando ansiava que eu mudasse rapidamente de assunto, lembrei-lhe que estávamos na época de luzes e concordância, tão raro neste lugar mais propício a sombras e costas voltadas, mandou-me falar com o meu pai, lá fui para a sala, àquela hora, todo ele com aquele programa aborrecidíssimo em que só falavam e falavam, mas percebia-se logo que nada iam resolver, ou então apareciam pessoas a chorar, com cartazes, onde chamavam a atenção para a fome dos filhos, também havia gente com metralhadoras num país estrangeiro, no entanto, via-se logo que não eram de brincar, no dia seguinte, os rostos mudavam, porém, tudo se repetia, não sei porquê, mas sempre desconfiei que esse programa, a que o meu pai assistia com um quê de receio, estaria condenado àquele guião e apenas a mudar de rostos. Repeti-lhe a história do meu novo amigo, que dormia sobre um tapete, debaixo de uma varanda do nosso prédio, por uns instantes, a sua atenção em mim, sempre que isso sucedia, sentia-me capaz de tocar sonhos, lembrei-lhe, igualmente, que estávamos na época de luzes e concordância, tão raro neste lugar mais propício a sombras e costas voltadas, enquanto lhe falava, reparei no reflexo tremeluzente, das luzes lá de casa, serpenteando árvore acima, no seu rosto, como se lhe ditassem compreensão, levantou-se, virou costas àquele condenado guião que apenas mudava de rostos, dirigiu-se para a porta, vestiu um casaco, perguntou-me se também queria ir, enquanto descíamos, pôs-me a mão sobre o ombro, e contou-me histórias de esperar, do tempo, e de olhar fundos de rua…
Informação Geral
28 de fevereiro de 2018
Costa do Sol jornal
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
TRADIÇÃO MANTÉM-SE NO CLUBE DESPORTIVO
QUAL A ORIGEM?
Tudo começou em 1857, em Nova Iorque. Mas as Nações Unidas só proclamaram a data há pouco mais de 40 anos.
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pesar de ser comemorado desde 1909, o Dia Internacional da Mulher só foi proclamado oficialmente pelas Nações Unidas em 1975. E, somente em 1979 foi aprovada a Convenção para a eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres. As reivindicações de operárias de uma fábrica de têxteis em Nova Iorque, em 1857, originaram a comemoração do Dia da Mulher em todo o mundo. Revoltadas com condições de trabalho bastante precárias, as trabalhadoras fizeram greve e manifestaram-se contra os salários baixos, o excesso de horas de trabalho, e contra as más condições da fábrica. Durante a greve deu-se um incêndio que causou a morte a cerca de 130 manifestantes. Em 1903, profissionais liberais norte-americanas criaram a Women’s Trade Union League. Esta associação tinha como principal objetivo ajudar todas as trabalhadoras a exigirem melhores condições de trabalho. Em 1908, mais de 14 mil mulheres marcharam nas ruas de
Nova Iorque: reivindicaram o mesmo que as operárias no ano de 1857, bem como o direito de voto. Caminhavam com o slogan “Pão e Rosas”, em que o pão simbolizava a estabilidade económica e as rosas uma melhor qualidade de vida. Mais tarde, o Partido Socialista norte-americano decretou o último domingo de Fevereiro o Dia Internacional da Mulher. Foi comemorado pela primeira vez em 1909 e pela última
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mulheres: Em 1911, na Áustria, Alemanha, Dinamarca e Suíça, milhares de mulheres marcharam a exigir o direito de voto, de trabalho e o fim da discriminação; Também em 1911 a associação Women’s Trade Union League organizou uma manifestação, com mais de cem mil pessoas envolvidas que protestaram contra um incêndio, que vitimou 140 mulheres, por falta de condições de trabalho; Na Rússia, a revolução bolchevique teve o seu inicio em 1917, com as reivindicações de mulheres que reclamavam por “pão e paz”; No ano de 1937 mulheres espanholas revoltaram-se contra o regime franquista; Já em Itália, no ano de 1943, um movimento feminino protestou contra Mussolini e exigiu o fim da II Guerra Mundial; Em Portugal, a luta pela implantação da República, que levou à queda do regime fascista, contou com a ajuda das mulheres, que até 1974 não tinham muitos dos direitos que deviam usufruir como cidadãs.
vez no ano de 1913, pois durante uma conferência mundial das organizações socialistas, decorrida em Copenhaga (Dinamarca), a revolucionária alemã Clara Zetkin propôs o 8 de Março como o Dia Internacional da Mulher. De ano para ano, esta data passou a ser assinalada em todo o mundo dando estímulo à luta das mulheres pela igualdade de direitos. Além do mais, Março passou a ser um mês marcado por várias manifestações organizadas por
Fonte: Sapo LifeStyle
Dia da Mulher celebrado no Arneiro No próximo dia 8 de março a coletividade volta a celebrar o Dia Internacional da Mulher.
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oi em 1994 que o Clube Desportivo do Arneiro começou a assinalar todos os anos o Dia Internacional da Mulher. A ideia surgiu quando Celeste Saraiva, na altura membro do executivo da Junta de Freguesia de Carcavelos, desafiou a direção da coletividade pelo facto de serem poucas as mulheres que frequentavam o clube nessa época. Desde aí, a tradição foi mantendo-se sem qualquer exceção. No dia 8 de março, quinta-feira, a partir das 21h45m, a sede do Clube Desportivo do Arneiro vai encher-se de mulheres para celebrar esta data. As comemorações do Dia Internacional da Mulher no Clube Desportivo do Arneiro contam com o apoio da Câmara Municipal de Cascais e da União de Freguesias de Carcavelos e Parede.
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Costa do Sol jornal
Cultura
28 de fevereiro de 2018
“COMO VOS APROUVER” ESTREIA A 27 DE MARÇO
Os meus livros
TEC “ensaia” Shakespeare
Jorge Fonseca de Almeida
Ruy de Carvalho volta a integrar o elenco.
“UNIÃO NACIONAL”, POR FRANCISCO NOBRE GUEDES
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rancisco Nobre Guedes foi um dos primeiros dirigentes da União Nacional o braço político civil da ditadura salazarista. Este opúsculo é a reprodução da conferência que proferiu no Centro de Estudos Corporativos em 1936. A publicação era “reservada aos membros das brigadas doutrinadoras da U.N.” É um texto com elevado valor histórico pelo que nos permite compreender desta organização política totalmente controlada pelo ditador, mas que nunca teve a importância de partidos políticos como o Partido Fascista em Itália ou o PNSA na Alemanha. Na verdade enquanto nesses países o fascismo organizou-se em partido com vista a tomar o poder em Portugal Salazar toma as rédeas do Governo a partir de um golpe militar. Assim não é de admirar que a União Nacional seja constituída de dentro para fora, i.e. das estruturas do Estado para a sociedade civil “Com um comando sem faculdades de actuação suficiente, não é de estranhar a maneira como foi estabelecida a primeira rede de Comissões locais. Na totalidade, pode dizer-se, foram compostas pelos Governadores Civis”. Por outro lado as sua subordinação completa ao Governo retirava-lhe margem de manobra, mesmo nas menores questões locais “Imaginemos que o Ministro do Interior nomeou um Governador Civil de qualquer modo estranho à U.N.. A atitude desta não pode ser outra senão a de perfeito acatamento, e o Governador nomeado deve receber das Comissões locais todo o apoio possível”. Outra diferença notória é a inutilidade de formar um partido de massas quando já se está fortemente entrincheirado no Poder, altura em que o importante é recrutar as elites “A nossa política é fundamentalmente política de qualidade; esta, sim, que é a primeira razão”. Em resposta às críticas dos que pretendiam fazer dela um espelho dos partidos-irmãos explica “Em primeiro lugar, em Itália e na Alemanha o «partido» tem uma missão superiormente determinada, de que lhe advêm atividades responsáveis, que não sofrem comparação com as que tem a União Nacional; em segundo manda o nosso bom senso que se reconheça que o povo italiano de hoje, e o povo alemão de sempre, não são em matéria de disciplina e compreensão política, o que é o povo português, por enquanto”. Um texto relevante para a compreensão do papel da União Nacional no desenho institucional do Estado fascista português de António Salazar. Publicidade
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em aí a primeira produção de 2018 do Teatro Experimental de Cascais. “Como Vos Aprouver”, de William Shakespeare é “uma comédia que explora a natureza do amor” e tem estreia marcada para 27 de Março, Dia Internacional do Teatro. Tal como revela a companhia de teatro cascalense, “a reflexão que nos propõe é complexa; a comédia é composta por diferentes camadas, sendo propulsionada por um registo irónico omnipresente. Propõe ao leitor/público uma meditação sobre a natureza caótica da sexualidade humana e das leis que a regulamentam. E é precisamente neste ponto que a comédia é assombrada pela perceção do sentido trágico da vida. O registo de ‘Como Vos Aprouver’ é cómico,
mas as questões tratadas são bem sérias. A peça põe em causa convenções políticas, sociais e sexuais, coloca as personagens em situações de risco e sujeita-as a punições, sendo no final os problemas em parte resolvidos pela intervenção de um deus”. A encenação é de Carlos Avilez e o elenco é composto por Bárbara Branco, Francisco Côrte-Real, João de Brito, João Pecegueiro, João Santos, José Condessa, José Matos de Oliveira, Luiz Rizo, Maria Ana Filipe, Pedro Peças, Pedro Russo, Rafael Carvalho, Renato Godinho, Renato Pino, Ricardo Castro, Rita Sombreireiro, Ruy de Carvalho, Sérgio Silva, Teresa Côrte-Real e Tomás Alves. “Como Vos Aprouver” vai estar em cena até dia 29 de abril.
NAS GALERIAS DO ALTO DA BARRA
“Pedro e o Lobo” em Oeiras A OCCO vai revisitar Prokofiev.
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Pedro e o Lobo” é obra em destaque no próximo Concerto Didático que irá realizar-se no dia 4 de março, a partir das 11h00, no Auditório Municipal Maestro César Batalha (Galerias do Alto da Barra), em Oeiras. A fábula musical de Sergei Prokofiev (“A História do valente Pedro que conseguiu apanhar o grande Lobo”) será interpretada pelo Quinteto de Sopros da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras (OCCO) A direção artística e os comentários vão estar a cargo do Maestro Nikolay Lalov. A entrada é gratuita, com distribuição de senhas a partir das 10h00, até à lotação da sala.
Cultura
28 de fevereiro de 2018
NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Costa do Sol jornal
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MIGUEL GAMEIRO APRESENTA “MARIA” NO ESTORIL
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Salão Preto e Prata do Casino Estoril vai ser o palco da apresentação do novo álbum de Miguel Gameiro, num espetáculo que irá decorrer a partir das 21h30m do próximo dia 8 de março. É justamente no Dia Internacional da Mulher que o artista irá revelar os temas de “Maria”, o seu terceiro disco a solo que conta com várias convidadas especiais. O álbum inclui vários duetos com mulheres, entre os quais se destacam as interpretações de Miguel Gameiro com Cuca Roseta e Ella Nor. “Maria” é o nome do novo disco em que se celebra a mulher ao longo de oito duetos com algumas das mais carismáticas cantoras portuguesas. Miguel Gameiro apresentou,
em março de 2017, o primeiro single intitulado “Aquela Canção” e conta com a participação de Cuca Roseta. Desde então lançou, a cada dois meses, um novo dueto que integra o álbum “Maria”. Em parceria com Ella Nor, “Ficas-me Bem” é outro dos duetos com maior relevância do álbum “Maria”. Na celebração do Dia Internacional da Mulher, Miguel Gameiro sobe ao palco do Salão Preto e Prata para lançar o seu novo disco físico compilando todos os duetos e mais duas canções extra. É de referir, ainda, que uma parte dos lucros do álbum “Maria” será entregue à Evita - Associação de Apoio a Alterações nos Genes Relacionados com Cancro Hereditário.
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Parte dos kucros do novo álbum do cantor revertem a favor da associação Evita.
BADBADNOTGOOD NO DIA 17 DE JULHO
O groove do Canadá no Edpcooljazz Quarteto junta-se nomes como David Byrne ou Gregory Porter.
CSJ 3713
CSJ 3712
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s canadianos BADBADNOTGOOD são a mais recente confirmação do EDPCOOLJAZZ. O encontro com o quarteto está marcado para 17 de julho no Parque Marechal Carmona, em Cascais. Provenientes de Ontário, no Canadá, os BADBADNOTGOOD abraçam a improvisação jazzística e o groove do futuro, apesar da atitude rock’n’roll “ao vivo”. Os os BADBADNOTGOOD são compostos por Matthew Tavares (teclado), Chester Hansen (baixo), Alex Sowinski (bateria) e Leland Whitty (saxofone). A banda corre o mundo em apresentações em salas icónicas como Electric Brixton (Londres) ou Le Trabendo (Paris), bem como festivais importantes: Pukkelpop (Bélgica), Oya (Noruega), Osheaga (Canadá), Bonaroo (EUA), entre outros. Para a 15ª edição do EDPCOOLJAZZ também já estão confirmados os seguintes nomes: David Byrne, Gregory Porter, Jessie Ware e Van Morrison.
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Desporto
Costa do Sol jornal
28 de fevereiro de 2018
FUTEBOL | LIGA NOS
FUTSAL | LIGA SPORT ZONE
Estoril Praia regressou às derrotas
Vitórias fugiram a Lombos e Leões Benfica joga domingo em Porto Salvo
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Q
uando se tem uma atitude, como vimos, nos 45 minutos em falta no jogo da passada quarta-feira com o FC Porto, passiva e displicente, que acabou por gerar a perda dos três pontos conquistados na primeira parte do jogo, não lutando pelo menos por um magro pontinho que pode vir a ser importante nas contas finais, é difícil augurar um bom fim para o Estoril Praia no final da época, a não ser que, depois da contundente critica de Ivo Vieira aos seus pupilos, algo mude no reino estorilista de forma a deixar de vez o lugar, antepenúltimo, com 21 pontos, que neste momento ocupa na tabela, afastando-se dessa forma de uma possível queda na divisão secundária. Não vai ser fácil, e viu-se na partida em Chaves, onde a equipa joga um futebol agradável mas não concretiza, chega à baliza adversária mas não remata, e sem que tal aconteça é difícil ganhar jogos, somar os pontos para sair do buraco em que voltou a cair, já que depois da derrota perante a formação flaviense (2-0) segue-se a receção a um Sporting de Braga que não quer perder de vista a possibilidade de chegar ao 3.º lugar, por isso um jogo em que os canarinhos vão sentir dificuldades para regressar aos resultados positivos e que está apontado para sábado, às 20h30, encontro que o leitor pode seguir através da transmissão direta da Sport TV1 a partir do Estádio António Coimbra da Mota.
RESULTADOS: Nacionais/Juniores I Divisão/Manutenção – Estoril Praia-Real Massamá, 2-1. II Divisão/Manutenção – Sporting de Linda-a-Velha-AD Oeiras, 2-2. Nacionais/Juvenis/II Fase – Belenenses-Estoril Praia, 2-0. Manutenção – Canaviais-AD Oeiras, 1-5. Iniciados/II Fase – AD Oeiras-Barreirense, 0-1. Feminino/Seniores Allianz – Estoril Praia-Cadima, 0-0. Distritais/Seniores Pró-Nacional – União de Tires-VF Rosário, 2-3; FC Alverca-Sporting de Linda-a-Velha, 1-1. Honra – AC Porto Salvo-Os Bucelenses, 0-1; Sporting Lourel-União de Algés, 4-1; AD Oeiras-Coutada, 1-0; SRD Negrais-Dramático de Cascais, 4-0. I Divisão – Atlético CP-GDR Fontainhas, 0-3; Casa Pia B-Estoril Praia B, 2-2; GS Carcavelos-Agualva, 2-4; Desportivo Moscavide-Associação da Torre, 2-0. II Divisão – SL Olivais-GIMD Abóboda, 2-1; Fundação Salesianos-Rio de Mouro, 4-0; Malveira da Serra-Parque Nações, 3-2.
m Carcavelos a vitória fugiu aos 38 minutos, em Braga aos 34, antes o CRC Quinta dos Lombos vencia o Unidos Pinheirense, por 2-1, golos de Ricardo Andrade e Ivo Oliveira, aos 30 e 31 minutos, resultado que o Leões de Porto Salvo também contabilizava mercê dos golos de Fábio Aguiar e Ré, ao minuto 5 e 23, com estes a servirem para a equipa agora comandada por Rodrigo Pais de Almeida a conquistar um ponto perante o Sporting de Braga (2-2), já os apontados pelos pupilos de Rodrigo Barreiros acabaram por nada valer já que a segundos de cair o pano o conjunto forasteiro, a jogar em 5x4, fez o 2-3 que gerou uma derrota que não estava nas contas dos responsáveis carcavelenses. Resultados que tiveram influência na tabela, o CRC Quinta dos Lombos caiu do 8.º para o 10.º lugar, com 21 pontos, os mesmos de Burinhosa (9.º) e Belenenses (8.º), já o ponto conseguido pelo Leões evitou que a formação de Porto Salvo caísse nas posições de descida, devido à vitória do Fabril do Barreiro no recinto do Desportivo das Aves, mantendo-se na antepenúltima (12.ª), deixando a penúltima para os fabris (13.ª), ambos com os mesmos 15 pontos. Na jornada do próximo fim de semana, o CRC Quinta dos Lombos atravessa sábado o Tejo para jogar com o Fabril, no Barreiro, enquanto o Leões de Porto Salvo vai ter às 19h30 de domingo a visita do SL Benfica, jogo que o leitor pode seguir através da TVI24.
RESULTADOS: Nacionais Masculinos/Seniores II Divisão/Manutenção – CF Sassoeiros-CDR “Os Vinhais”, 3-3; CR Piedense-Estoril Praia, 1-2; Albufeira Futsal-Reguilas de Tires, 10-7. Sub-20/Apuramento Campeão – CS São João-Leões de Porto Salvo, 4-1; CRC Quinta dos Lombos-Sporting CP, 0-7. Sub-17/Apuramento Campeão – Leões de Porto Salvo-Beira-Mar, 4-3. <B>Femininos/Seniores Apuramento Campeão – Sporting CP-CRC Quinta dos Lombos, 7-1. Distritais Masculinos/Seniores I Divisão – CDR “Os Vinhais” B-Monte Agraço, 6-3; Dramático de Cascais-Atlético CP, 5-2; CA Desportos-Futsal Oeiras, 1-3; GRF Murches-GROB, 5-2; Pregança-CRC Quinta dos Lombos B, 0-1. Juniores/Honra Meias-Finais/2.ª Mão – Futsal Oeiras-CRC Quinta dos Lombos, 5-3 (3-2 gp); Academia Johnson-CDR “Os Vinhais”, 5-3 (3-1 gp). Juniores/I Divisão Apuramento Campeão – Presa Casal Rato-Futsal Oeiras, 1-5; Unidos Caxienses-Frassati, 1-3. Juvenis/I Divisão Apuramento Campeão – JOMA-Dramático de Cascais, 1-5. Iniciados/Honra Apuramento Campeão – Sporting CP-CF Sassoeiros, 8-0. I Divisão Apuramento Campeão – CDR “Os Vinhais”-Jardim Amoreira, 2-4. Femininos/Seniores Honra/Apuramento Campeão – Santa Iria-Leões de Porto Salvo, 1-2.
RESULTADOS HÓQUEI EM PATINS: I Divisão – Paço de Arcos-AD Valongo, 4-5. II Divisão – Parede FC-Sporting CP B, 4-3; AD Oeiras-Candelária, 5-0; Juventude Salesiana-AE Física, 3-1. III Divisão – GD Sesimbra-Parede FC B, 8-3; Juventude Azeitonense-Juventude Salesiana B, 6-5; Dramático de Cascais-HC Portimão, 10-0; HC Santiago-GRF Murches, 3-3. BASQUETEBOL:
Femininos/Seniores Liga – GDESSA Barreiro-CRC Quinta dos Lombos, 62-58; Sport Algés e Dafundo-CAB Madeira, 61-81. Masculinos/Seniores Proliga – Estoril Basket-Vasco da Gama, 62-73. I Divisão – SIMECQ-Academia Lumiar, 60-72; Sport Algés e Dafundo-NB Queluz, 62-67. II Divisão – Estoril Basket B-Nacional Natação, 77-43; SC Marinhense-SIMECQ, 72-47; Vale Cavala-Estoril Praia, 60-72.
Sub-18 – Barreirense-Sport Algés e Dafundo, 64-60; CB Queluz-Paço de Arcos, 74-41. Sub-14 – NB Queluz-Paço de Arcos, 76-69; Estoril Basket-GC Olhanense, 69-49. ANDEBOL: Masculinos/Seniores II Divisão – Vitória Setúbal-GM 1.º Dezembro, 21-13; CF Sassoeiros-Alto Moinho, 17-20. Femininos/Seniores I Divisão – Associação Assomada-ND Santa Joana, 44-20.
VOLEIBOL: Masculinos/Seniores II Divisão – CN Ginástica-CS Marítimo, 3-0; GD Martingança-CV Oeiras, 2-3. Femininos/Seniores II Divisão – Académica Coimbra-CN Ginástica, 1-3. RÂGUEBI: Sub-18 – Saint Julians-Dramático de Cascais, 21-29.
Desporto
28 de fevereiro de 2018
ATLETISMO | TROFÉU DE CASCAIS
“GP MONTE REAL”: NAZ ABÓBODA O VENCEDOR DO COSTUME
São Domingos de Rana recebeu domingo passado a 39.ª edição do “GP Desportivo Monte Real” e 3.ª prova do “Troféu de Atletismo de Cascais 2018”, numa organização conjunta do emblema local e da Divisão de Desporto da Câmara Municipal de Cascais, com a presença de atletas de 45 clubes, 21 dos quais cascalenses e oeirenses, e que terminou com a vitória do NAZ Abóboda, o vencedor do costume.
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prova, que contou com 672 atletas divididos pelos 15 escalões, masculinos e femininos, com a partida e chegada localizada em frente à sede do Desportivo de Monte Real, e que teve como vencedores na corrida rainha, seniores, Bruno Sabido (Desportivo de Monte Real) e Sara Marinho (Individual), na dos mais idosos, a +70 anos, Manuel Martins (GRCD Leião), e na dos mais novos, benjamins, Manuel Florêncio (Valejas AC) e Daniela Franco (Reboleira e Damaia), terminou com a subida ao pódio por equipas o NAZ Abóboda, que somou 439 pontos, a AM Atibá, com 313 pontos e Os Galgos, com 304 pontos, com o ‘top 10’ da Linha a ficar concluído com os seguintes clubes: 4.º CCDP Município de Cascais (248); 5.º CD Arneiro (221); 6.º Desportivo Monte Real (141); 7.º GRCD Leião (117); 8.º GRD “Os Fixes” (111); 9.º NA “Os Papagaios de Cascais” (98); 10.º Cascais Pandilha
Redux (61). A próxima prova do “26.º Troféu de Atletismo de Cascais” é uma novidade, pois faz parte pela pri-
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João Ferreira e Olímpico vencedores em Arronches
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egunda prova do Campeonato Nacional de Duatlo, segunda vitória individual de João Francisco Ferreira, atleta do Estoril Praia Triatlo, com o tempo de 57,09 minutos, e primeira coletiva do Outsystems Olímpico de Oeiras, mercê das entradas na 11.ª posição de Pedro Eloy, 13.ª de Rui Narigueta e 15.ª de Marco Costa, após os 4.900m de corrida, os 20.350m de ciclismo e os 2.500m de corrida final, com o Estoril Praia Triatlo a surgir no 3.º lugar da tabela com Bruno Pais, em 9.º e vencedor no escalão 35-39 anos, e Filipe Marques, em 33.º, a completarem o trio da formação canarinha. A nível feminino, a equipa do Outsystems Olímpico de Oeiras não teve atletas suficientes para defenderem a 2.ª posição conquistada em Rio Maior, apenas Céu Nunes alinhou à partida do ”X Duatlo de Arronches”, prova que finalizou no 6.º lugar entre 19 duatletas, subindo no entanto ao pódio como vencedora na tabela dos 40-44 anos, escalão em que Rui Narigueta foi o vencedor masculino.
meira vez do calendário, é “I GP Os Galgos Ricardo Alves” e vai decorrer na manhã de 25 de março, em Tires.
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Philippa Anderson, com um total de 8,67 pontos contra os 9,67 da atleta local, resultado que valeu à surfista portuguesa amealhar 2.650 pontos e a 16.ª posição do ranking WQS. Em prova, estiveram ainda mais quatro surfistas do concelho de Cascais, Camilla Kemp e Carol Henrique que não foram além do 25.º e 49.º lugar na feminina,
Frederico Morais e Vasco Ribeiro, atual campeão nacional, na 25.ª e 73.ª masculina.
“Liga MEO Surf” está de volta em aí mais uma edição da “Liga MEO Surf”, competição onde vão estar os melhores surfistas masculinos e femininos do país tendo em vista os títulos nacionais máximos da modalidade, discutidos em cinco etapas – Figueira da Foz, Ericeira, Porto/ Matosinhos, Praia Grande e Carcavelos/Guincho. A 8.ª edição da “Liga MEO Surf”, que deve contar com as grandes estrelas nacionais a competir por
DUATLO
Francisco Santos (Algés) campeão nacional cadetes
Teresa Bonvalot 5.ª na Austrália
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JUDO
SURF
jovem surfista cascalense Teresa Bonvalot, 18 anos, finalizou a primeira prova da categoria 6.000 pontos do Circuito Mundial de qualificação feminino em 5.º lugar no “Grandstand Sports Clinic Women’s Pro”, prova que terminou no passado domingo em Newcastle, Nova Gales do Sul, Austrália, ao ser eliminada nos quartos-de-final pela australiana
Costa do Sol jornal
esse mundo fora, os cascalenses Frederico Morais, Vasco Ribeiro e Teresa Bonvalot, já com datas definidas tem início no fim de semana de 9 a 11 de março com o ‘Allianz Figueira Pro’, segue-se de 13 a 15 de abril o ‘Allianz Ericeira Pro’, de 4 a 6 de maio o ‘Renault Porto Pro’, de 6 a 8 de julho o Allianz Sintra Pro’, e finalmente entre 4 e 6 de outubro o ‘Bom Petisco Cascais Pro’, 5.ª e última etapa com organização da Associação Nacional de
Surfistas e apoio da Câmara Municipal de Cascais e do CRC Quinta dos Lombos. Para além da luta pelos títulos, 2018 marca o regresso dos mais novos com o ‘MOCHE Groms Cup’, competição em que vão estar, por etapa, 12 surfistas sub-16 (quadro misto), repetindo-se a atribuição do wildcard para o ‘MEO Rip Curl Pro’, em Peniche, aos campeões nacionais.
formação do Sport Algés e Dafundo, que foi um dos 86 clubes presentes no “Campeonato Nacional de Cadetes 2018”, evento que decorreu sábado passado no pavilhão Multiúsos de Odivelas, esteve em grande destaque na competição ao ver Francisco Santos ser laureado como campeão nacional na categoria -46kg. O emblema do concelho de Oeiras, que participou com 11 judocas, dez masculinos e um feminino, entre os 327 que disputaram os vários títulos nas 19 categorias de peso, conquistou mais quatro medalhas de bronze referentes ao 3.º lugar de Raquel Brito em -48kg, Guilherme Pereira em -66kg, Diogo Antunes em -73kg e João Afonso em -81kg, categoria em que Henrique Costa, atleta da Associação Humanitária Bombeiros dos Estoris, recebeu igualmente a medalha de bronze.
VELA
45 embarcações presentes na “2.ª Regata SAD 2018”
D
epois da regata de saída do “Troféu SAD 2018”, as mais de quatro dezenas de embarcações voltaram a sulcar as águas do Tejo em mais uma regata organizada pela Secção Náutica do Sport Algés e Dafundo , a segunda das seis regatas que compõem a competição, realizando-se no final, como é habitual, um ‘happy hour’ nas instalações do clube. Disputada em quatro classes, o ‘Alma do Mar’, do algesino João Bitoque, foi vencedor em ANC A, o ‘Alta Pressão’, de Paulo Paixão, venceu em ANC E, o ‘Polaris I’, de Luís Plantier, foi o primeiro na classe ANC B, com o ‘Miguay’, de Gonçalo Calheiros, a conquistar a ANC D.
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