Costa do Sol Jornal | 28 Outubro 2020 by Costa do Sol Jornal

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Quarta-feira | 28/10 de 2020 | Ano VII | N.º 327 | €0,01 | Diretor: Henrique Jorge Santos CENTRO DE RECURSOS PARA SEM-ABRIGO INAUGURADO EM ALCABIDECHE

Cascais cria esperança com novo abrigo

Pág. 03

TODAS AS FREGUESIAS COM “COMBUS”

OEIRAS E CASCAIS CONTRA A GRIPE

Carnaxide e Queijas são as próximas freguesias a receber o transporte gratuito, já no início de novembro. Porto Salvo e Barcarena só em dezembro. Ou seja, até ao final do ano todo o concelho de Oeiras será abrangido pelo serviço. Pág. 04

Os dois concelhos assinaram protocolos que permitem a disponibilização de vacinas da gripe nas farmácias a pessoas com mais de 65 anos. Para além de promover a vacinação, o objetivo é descongestionar a procura aos centros de saúde. Pág. 05

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UM ORÇAMENTO QUE ESCOLHE A RECUPERAÇÃO

esse esforço duplo que encontramos na Proposta do Governo. O Serviço Nacional de Saúde é reforçado substancialmente. As pensões mais baixas e o salário mínimo sobem. Pagaremos menos impostos em 2021: menos IRS retido ao final do mês; menos IVA na eletricidade e teremos também o IVAucher. As empresas veem renovado o crédito fiscal extraordinário ao investimento e reduzidas as tributações autónomas que pesariam num ano de prejuízos quase inevitáveis. Para receber apoios, as empresas vão ter de manter o nível de emprego, mas, no reverso, estas vão poder beneficiar de maiores apoios à contratação de jovens, com mais apoio para quem contrata sem termo. Este é também um orçamento que investe no futuro, desde a mobilidade sustentável como travão à emergência climática até à digitalização das escolas e à construção de mais equipamentos sociais, como creches ou lares. E quem mais precisa, em particular quem perdeu o emprego ou viu a atividade reduzida, é apoiado com o reforço das atuais prestações sociais e a criação de um novo apoio social extraordinário. A lição que todos (até a troika!) tirámos do ajustamento entre 2011-2014 foi que não há recuperação possível sem as pessoas – sem proteger o emprego e segurar os rendimentos. Infelizmente, em Portugal, aprendemos isso tarde demais, em 2015, já depois de meio milhão ter emigrado e de termos votado milhões à pobreza.

Não podia, pois, estar mais errado quem reclama cortes – sem dizer quais, claro – no apoio ao emprego e ao rendimento ou nos serviços públicos, querendo com isso baixar o défice. Esse discurso, que tem sido ensaiado pelo PSD, ou quer um regresso ao passado ou cai a máscara sobre um tacticismo que choca com a ilusão de responsabilidade e moderação que Rui Rio tenta passar. Claro que a responsabilidade orçamental não se descura. As previsões em que assenta o Orçamento foram confirmadas pelo habitualmente crítico Conselho de Finanças Públicas. O défice é propositadamente grande mas controlado. Todavia, a nossa maior responsabilidade – orçamental, política e também económica – é mesmo com os portugueses. E a sua pedra de toque será a capacidade de juntos adotarmos políticas que assegurem uma boa retoma. O processo orçamental não se encerra na proposta do Governo. Continua na especialidade com a sua melhoria através das propostas dos representantes do povo, no Parlamento. Essa foi a prática comum à era da Geringonça, quando provámos que havia alternativa à austeridade com maior justiça social mas também maior crescimento. Foi também prática este ano, com o PAN, PCP, PEV e também o BE, cujas exigências o Governo aceitou em quase toda a linha. Um Orçamento é feito de escolhas. O Governo PS fez, bem, as suas. O PSD recusa dizer quais faria. Restará saber a escolha final dos partidos da Geringonça. É nesta altura de maior provação que demonstraremos que a alternativa que começámos em 2015 resiste mesmo à maior crise. Que está cá para durar, por um país onde todos contem e ninguém fique para trás.

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Discute-se por esta altura o Orçamento do Estado para 2021. 2021, um ano que ainda viverá ensombrado pela pandemia, mas também que terá de assegurar as bases de uma recuperação económica tão rápida quanto sustentável e, sobretudo, inclusiva.

Informação Geral

28/10 a 03/11 de 2020

COSTA DO SOL JORNAL

ALCABIDECHE ACOLHE NOVO CENTRO DE RECURSOS

UM PROJETO “DIGNO” PARA OS SEM-ABRIGO EM CASCAIS

O vereador da ação do social da autarquia cascalense e a diretora da Delegação da Costa do Estoril da Cruz Vermelha Portuguesa contam ao Costa do Sol Jornal como o novo centro de recursos para sem-abrigo poderá ser um modelo inovador nesta área.

m quatro meses, a Câmara de Cascais ergueu de raiz um edifício na Adroana, na freguesia de Alcabideche. Trata-se de um centro de recursos para sem-abrigo e que vai funcionar durante 24 horas por dia. A autarquia não quer titular este equipamento como um simples centro de acolhimento, mas sim uma “comunidade terapêutica”. A presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no dia da inauguração representou também a envolvência que a Câmara de Cascais pretende. O projeto representa “um investimento de 1,2 milhões de euros acrescidos de mais 500 mil euros de protocolo de gestão, a cargo da Cruz Vermelha Portuguesa”, explica Frederico Pinho de Almeida, vereador da ação social da autarquia cascalense. “Este local tem capacidade para albergar 27 pessoas em circunstâncias da COVID e 45 quando a normalidade regressar. É portanto um equipamento que responde às necessidades de resposta à situação pandémica, mas que visa prolongar a proteção aos mais desprotegidos dos desprotegidos para além deste período que vivemos”, adianta. Frederico Pinho de Almeida descreve o espaço: “está devidamente preparado para alojamento com três camaratas de 11 camas com acesso a casa de banho coletiva e 4 quartos com casa de banho. Possui serviços de lavandaria e balneários e disponibiliza canil e gatil dada a relação com animais doméstico que carateriza grande

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parcerias estão a ser desenvolvidas com o centro de emprego e outros centros de formação. Um exemplo é a Fábrica de Empreendedorismo da Adroana. Manuela Filipe explica que a equipa da Cruz Vermelha Portuguesa irá “tentar criar algumas respostas”. Para isso é necessário “estudar o perfil de cada um para perceber que competências têm e em que áreas”. Coordenando uma equipa multidisciplinar, que integra psicólogo, médico, psiquiatra, entre outros, a diretora da delegação garante que vão “trabalhar com

parte destes cidadãos”. Mas há mais. “O Centro de Acolhimento fornece alojamento e comida, cuidados de saúde, cuidados de higiene, apoio psicossocial, ação formativa e escolar por um plano de intervenção individualizado e desenvolve atividades que potenciam o bem-estar individual e comunitário. Tem ainda programada ações de intervenção técnica com particular enfoque nos cuidados de saúde mental”, elenca o vereador. O processo de entrada neste Centro de Recursos irá ser gerido pela Divisão de Intervenção Social da autarquia, “que articulará com a Divisão de Promoção da Saúde e com a Cruz Vermelha Portuguesa”. É justamente a presidente da

Direção da Delegação da Costa do Estoril da Cruz Vermelha Portuguesa que cá conta da importância da iniciativa. “É um projeto muito dignificante e a Câmara Municipal de Cascais está de parabéns ao construir um espaço digno para que as pessoas possam ser reinseridas na sociedade”, diz Manuela Filipe. Ao Costa do Sol Jornal, a responsável reforça a ideia de que este centro não é “uma residência”. Ou seja, “as pessoas são orientadas e depois, em parceria com várias entidades do concelho, nós vamos tentando a sua integração”. Estas

os sem-abrigo como sempre trabalhámos”. Recorda: “a nossa experiência é tratar de pessoas e estamos de alma e coração para abraçar este projeto, porque gostamos de desafios”. Para Manuela Filipe, o modelo poderá ser eventualmente repetido. “Seria algo de muito interessante poder replicar este modelo noutros locais e noutros concelhos. A Câmara de Cascais tem um projeto muito inovador e bem pensado e o senhor Presidente da República é uma pessoa que se interessa muito por estas áreas e penso que vai fazer uma força

para que mais projetos destes sejam replicados”. Defende Frederico Pinho de Almeida que estas políticas dirigidas aos sem-abrigo têm já um historial no concelho de Cascais, por exemplo com a criação de espaços diurnos abertos e com a criação de uma equipa multidisciplinar. Ou ainda o Programa de Alojamento à Medida, “para acompanhamento de munícipes integrados em habitação individual”, entre outros. “Em março, no contexto da pandemia, foram implementados dois Centros de Alojamento Temporário, nas escolas Fernando Lopes Graça e da Cidadela, que acolheram um total 74 sem-abrigo”, sublinha o vereador. “Dezoito já se autonomizaram, têm emprego e casa”, anuncia. Questionado sobre se há uma realidade pré-pandemia e outra pós-pandemia dos sem-abrigo em Cascais, Frederico Pinho de Almeida sustenta que “o número de pessoas sem-abrigo aumentou, pois já existiam munícipes que já viviam, com uma enorme fragilidade. Nalguns casos não chegaram a ser sem abrigo, porque vieram de imediato pedir ajuda”. Desde 2012, a Câmara de Cascais já albergou 82 pessoas que estavam em situação de sem-abrigo, no âmbito do Programa Municipal de Acesso A Habitação Social. Agora é a vez dos novos ocupantes do recém-inaugurado Centro de Recursos em Alcabideche. Na próxima segunda-feira, 02 de novembro, chegam os primeiros “novos habitantes”.

Informação Geral

COSTA DO SOL JORNAL

CONCURSO

28/10 a 03/11 de 2020

OEIRAS

“COMBUS” EM TODO O CONCELHO AINDA EM 2020

Cascais e Oeiras com Scotturb AML anuncia resultados.

Carnaxide e Queijas vão passar a contar com o transporte gratuito a partir de dia 02 de novembro. Segue-se Barcarena e Porto Salvo.

Scotturb e a Rodoviária de Lisboa foram alguns dos vencedores do concurso público internacional de transporte rodoviário de passageiros da Área Metropolitana de Lisboa, lançado em fevereiro no valor de 1,2 mil milhões de euros. De acordo com aquela entidade, no primeiro lote do concurso, que contempla os concelhos da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra, e intermunicipais de ligação a Lisboa e Cascais, a proposta vencedora é a de um agrupamento liderado pela Scotturb, avança a AML em comunicado de imprensa. “Em termos globais, destaca-se, em todos os lotes, a média baixa de idade da frota, que é, em todas as propostas vencedoras, inferior a um ano, logo no início do contrato, e inferior a quatro anos, no quinto ano de atividade”, salienta a AML na nota enviada às redações. “Estes valores estão muito abaixo dos máximos previstos no caderno de encargos (oito anos no início do contrato, e seis anos no quinto ano de atividade), e ainda mais abaixo da idade média da frota em circulação, que, em 2019, era superior a 13 anos”, acrescenta. Com Lusa

serviço gratuito de transporte urbano de Oeiras - Combus – vai chegar a todas as freguesias do concelho até ao final do ano. Depois de Algés, Cruz-Quebrada-Dafundo e Linda-a-Velha, desde 2018, e de Oeiras e São Julião da Barra e Paço de Arcos e Caxias, desde o início deste ano, a autarquia prepara-se para colocar o COMBUS a operar em Carnaxide e Queijas já a partir do próximo dia 02 de novembro. A 03 de dezembro, será a vez da freguesia de Barcarena. Por fim, Porto Salvo, com o início das viagens agendado para dia 17 de dezembro. “Para cada circuito vão operar dois autocarros, com capacidade de transporte para 16 pessoas e 10 pessoas em pé e

ainda acesso para pessoas com mobilidade reduzida”, anunciou a Câmara Municipal de Oeiras em comunicado. “No interior os autocarros,

existem monitores com imagens e informações acerca do concelho de Oeiras, dispõem de display de informação de destino para o exterior do autocarros,

dispõe de fichas USB em cada um dos bancos para possibilitar o carregamento de dispositivos informáticos, dispõe de porta exclusiva para entrada e outra para saída de passageiros, bem como sinalização para paragem”, adianta a nota. Dois milhões de euros foi investimento total suportado pela autarquia oeirense, que justifica a aposta no “seguimento à estratégia definida de garantir melhores condições de mobilidade e aposta no serviço de transportes do concelho”. Segundo os números avançados pela edilidade, obtidos até ao final de setembro último, o COMBUS tem uma média mensal de 4500 passageiros na globalidade dos percursos atualmente ao serviço do transporte.

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Informação Geral

AUTARQUIAS CONTRA A GRIPE

CÂMARAS DE OEIRAS E CASCAIS FINANCIAM VACINAÇÃO

Município oeirense poderá alargar medida a mais gente caso haja disponibilidade de vacinas contra a gripe.

saltino Morais deu o exemplo como cidadão com mais de 65 anos e foi vacinado numa farmácia em Algés. Foi neste local que o presidente da Câmara Municipal de Oeiras e a Associação Dignitude celebrou o protocolo de parceria no âmbito do programa “Vacinação SNS Local”. Segundo a autarquia, o objetivo deste acordo é promover e incentivar a vacinação contra a gripe, sobretudo neste período de pandemia.

Para isso, a autarquia oeirense comprometeu-se a financiar as vacinas disponíveis nas farmácias do concelho – 42 – tentando assim contribuir para que os serviços públicos, como os centros de saúde, fiquem sobrecarregados com o aumento de procura. Para Isaltino Morais, esta medida é fruto da “ambição da câmara municipal de que todas as pessoas com mais de 65 anos possam vacinar-se”, acrescentando que, “se houver disponibilidade de vacinas, esta medida poderá ser alargada a mais gente”, nomeadamente aos que tenham entre 60 e 65 anos.

Recordando que a autarquia de Oeiras já investiu mais de 9 milhões de euros em medidas para combate à pandemia da Covid-19, o edil apelou à vacinação contra a gripe, contribuindo para evitar danos colaterais à pandemia. De acordo com o autarca, a cerimónia pretendeu “dar visibilidade à importância da vacinação e estimular as pessoas para que não tenham medo de sair de casa para tomar a vacina”. O presidente da Câmara Municipal de Oeiras realçou o papel das farmácias, dizendo que “nunca é demais expressar o nosso reconhecimento às farmácias, que sempre tiveram uma atitude proativa”. Refira-se que o custo da aplicação das vacinas por utente corresponderá a €2,50, sendo que o município assumirá o pagamento de 90%, ou seja, €2,25, e a Associação Dignitude os restantes 10%. O valor estimado que será assumido pela autarquia oeirense é superior a 39 mil euros. CASCAIS Também a Câmara Municipal de Cascais assinou um protocolo com a Associação Dignitude para “apoiar e facilitar a administração da vacina da gripe aos munícipes de Cascais com 65 anos e mais anos”. Vão ser igualmente quarenta e duas as farmácias aderentes, as quais os munícipes devem verifi-

car na sua área de residência. É necessária marcação prévia e a medida não abrange os portadores de doença crónica ou de risco, que devem vacinar-se no seu Centro de Saúde. Maria de Belém Roseira, representante da Dignitude disse que associação pretende reconhecer a dignidade de todos os seres humanos, e que “este é um passo ao qual gostamos de estar associados”, referiu a ex-ministra da saúde. Já Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, reconheceu “o trabalho que as farmácias têm feito no nosso concelho em diversas parcerias que temos”. E acrescentou: “esta será mais uma, que pretende reduzir os riscos, neste caso de contágio da gripe, para todos nós”. Ao abrigo deste protocolo, a autarquia cascalense irá comparticipar o pagamento da administração da vacina nas farmácias aderentes em 90 por cento, sendo os restantes 10 por cento suportados pela Associação Dignitude, até um valor máximo de 2.5 euros por ato.

COSTA DO SOL JORNAL OPINIÃO

28/10 a 03/11 de 2020

Nuno Piteira Lopes

CASCAIS (AINDA) MAIS SOLIDÁRIO

esde que me conheço, sou uma pessoa de causas e focado em “fazer acontecer”. Por esses motivos, desafiado por um grande amigo, inscrevi-me na Juventude Social Democrata e, posteriormente, no PSD. De facto, encontrei na política uma via para ajudar quem mais precisa. Preparei-me, durante anos, para as funções autárquicas que exerço desde 2011. Felizmente, sei que fiz a escolha certa. Sinto que, nestas funções, durante estes quase 10 anos, ajudei milhares de pessoas a mudarem a sua vida para melhor. Não há valor que pague a satisfação e orgulho de pertencer a uma autarquia que, todos os dias, trabalha para um concelho solidário, mais justo e onde, realmente, todos contam. Com a chegada desta pandemia, fomos desafiados para problemas ainda maiores. Com a COVID-19, não vieram apenas os problemas de saúde. A economia sofreu um enorme rombo, que agravou, de forma profunda, os problemas sociais. Foi necessário, por isso, criar um enorme plano de contingência social, onde não podíamos deixar ninguém para trás. A fome começou a chegar aos mais carenciados e nós, Câmara Municipal de Cascais, tínhamos de atuar. Começámos com as caixas solidárias, um sistema espalhado por todo o concelho, onde quem pode, deixa o que quiser, e quem não pode, retira o que precisa. Este método, foi fundamental para dar resposta às primeiras necessidades, mas era necessário ir ainda mais longe. Criámos, por isso, as Casas Solidárias, pontos de recolha junto a supers e hipermercados do nosso concelho, onde as pessoas, à saída, doavam alguns produtos essenciais, que, ao final do dia eram recolhidos e colocados em cabazes para serem postos nas mais de 100 caixas solidárias espalhadas por todo o território. No entanto, apesar de todo o trabalho executado, decidimos aumentar o nosso caminho solidário e, numa parceria entre a Câmara Municipal de Cascais, a DNA Cascais e algumas superfícies comerciais, criámos o Cartão Mais Solidário. Este cartão, que será disponibilizado muito em breve às famílias sinalizadas, é, no fundo, um voucher com dinheiro que pode ser usado nessas superfícies para aquisição de bens alimentares ou higiénicos. Este projeto, que irá apoiar de forma direta cerca de 4 mil munícipes durante um ano, tem um orçamento de 300 mil euros para os primeiros três meses de operação, onde dois terços são suportados pela Câmara de Cascais e o restante pelas cadeias aderentes. De três em três meses, será feita uma reavaliação para se ajustar o valor às necessidades. A nossa solidariedade também não fica por aqui. Depois de termos sido a primeira autarquia a vender máscaras a um preço justo, vamos, numa altura em que o seu uso passa a ser obrigatório em todos os locais públicos, incluindo na rua, disponibilizar gratuitamente máscaras a todas a pessoas que em Cascais residem, trabalham ou estudam. Estamos ainda a estudar mais soluções para irmos ainda mais longe no apoio a quem mais precisa. Connosco, ninguém ficará para trás. Esta luta só será vencida se formos TODOS POR TODOS.

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Opinião

COSTA DO SOL JORNAL

Na prateleira

“Palavras e sonhos”

José d’Encarnação

TRÊS ESCRITORAS CASCALENSES POR ADOPÇÃO

em sempre damos valor aos que estão ao pé da porta. Lembrei-me, por isso, de referir três escritoras cascalenses por adopção. Porventura, porque – não sendo ases do desporto dignos de alguns minutos nos ecrãs televisivos… – por aqui vão escrevendo sem alardes: Júlia Nery, Maria Helena Ventura e Pepita Tristão. Não para tecer considerações globais sobre a sua actividade literária, mas na intenção de aludir tão-só a dois ou três traços do perfil de cada uma. Júlia Nery faz gala das suas «raízes beirãs», embora natural de Lisboa. Cedo veio para Cascais, onde, nomeadamente na «Polivalente», foi professora de Português. Pioneira em dois campos da literatura portuguesa: – na abordagem das questões relacionadas com a emigração portuguesa para França nos anos 60, com o livro Pouca Terra…Poucá Terra…, de 1984, e nessa linha, está o seu recente romance, Ei-los que Partem, de 2017, sobre a nova emigração que o programa ERASMUS sem dúvida potenciou; – e na chamada de atenção para a coragem do cônsul Aristides Sousa Mendes, com o romance O Cônsul, de 1991, que Claire Cayron haveria de traduzir para francês (La Résolution de Bordeaux – 1993). Helena Ventura, natural de Coimbra, também se radicou em Cascais. O romance histórico será, creio, o género que mais lhe agrada, contando-se por uma mão-cheia as obras com que, nesse domínio, nos brindou. Centrando-se na personagem escolhida, acaba por mui cuidadosamente e com rigor a integrar na época. Cito a mais recente, Minha Irmã Luísa Todi que o musicólogo Doutor José Maria Pedrosa Cardoso apresentou, a 9 de Novembro, no Castelo de S. Jorge, por ser esse um local ligado à vida desta mui notável – e quase esquecida – cantora lírica portuguesa. Natural de Setúbal (1753), Luísa Todi percorreu as grandes salas de espetáculo europeias. Viria a falecer em Lisboa no ano de 1833. E se refiro estas datas é porque abrangem, por exemplo, o terramoto de 1755 e suas consequências bem como a implantação do liberalismo em Portugal, circunstâncias históricas que dão azo à romancista para nelas inserir a vida da sua biografada, ainda que, ressalve-se, não é de biografia que se trata, mas sim de um romance engendrado a partir de mui aturada pesquisa biográfica. Helena Ventura prima pela arte de bem escrever e, amiúde, somos surpreendidos a ver-nos realmente no ambiente descrito. Pepita Tristão veio de Castelo de Vide, no Norte alentejano. Integrou a redação do Jornal da Costa do Sol até à sua extinção em 14 de Janeiro de 2010. A par da actividade jornalística, em que a reportagem e a entrevista foram os seus géneros preferidos, tem-se aventurado – e com saber! – pela ficção, amiúde sugerida por histórias reais, o que não raro sucede a quem junta em si duas facetas: a de jornalista e a de escritor de ficção. O seu mais recente livro, apresentado na Feira do Livro e que só a pandemia impediu de ser apresentado na Casa Sommer, em Cascais, a 19 de Setembro último, chama-se Histórias de Amor e de Morte. Logo a primeira nos leva ao (já demolido) Hotel Atlântico de mui misteriosa passagem subterrânea…

28/10 a 03/11 de 2020

Maria Clotilde Moreira

uando será o dia em que nos vamos voltar a abraçar, beijar e dançar juntos em qualquer lugar e com qualquer pessoa? Quando será o dia em que não vamos falar do vírus que a todo o momento nos confina e proíbe de simplesmente viver? Mas afinal de onde veio e onde está este vírus? Só são interrogações e poucas respostas. Terá sido feito na China como alguns dizem e nos detalham a possibilidade de ter saltado fora do tubo de ensaio e corrido pelo mundo fora alojando-se nos mais fracos e causando-lhes a morte? Ou, como outros dizem mais discretamente, foi enviado para o mundo ocidental de propósito. Todos os dias se fala e só sabemos que alastra por todo o mundo. As informações vão dando números de mortes, de infectados, internados em hospitais e nos cuidados intensivos. A única esperança são as informações sobre o número de recuperados. Entretanto foi decretado o uso de más-

caras acompanhado de muitas instruções como se usar, de não reutilizar senão as marcas registadas. Os sítios obrigatórios de andar de máscaras também são temas de grandes instruções alargando-se o território todos os dias. Depois há também muitas notas (algumas de cariz oficial) para não estarmos junto, mesmo falando com conhecidos de há muitos anos teremos de estar pelo menos a um metro de distância e lá estamos a gritar uns com os outros tornando oficial os temas que nos preocupam ou mesmo as coisas pequenas da nossa intimidade. Só cinco pessoas podem estar juntas a conversar em espaços públicos, a almoçar numa esplanada ou num restaurante e há regras indicando as situações em que podem estar até dez. Se um casal tiver quatro filhos e todos namorarem podem estar juntos mas se chegarem os avós já têm de se subdividirem. Que acontecerá àquelas famílias que

por causa das complicadas alterações no mercado de trabalho tiveram de sair das suas residências e acoitarem-se em casa de familiares? E aqueles idosos que se têm de confinar dias seguidos nas suas casas? O que lhes tem valido é a solidariedade da vizinhança que lhes vai deixando à porta alguma comida. Conselhos e mais conselhos para lavar as mãos com sabão azul e branco de preferência e em todos os sítios entrar e sair desinfectando as mãos com álcool gel, frasquinhos que quase todos trazemos nas carteiras. Com muita reclamação parece que já se pode – às vezes – ir ver futebol sentados lá dentro afastados tanto que não dá para se ir comentando com os vizinhos… Também estamos a alargar o nosso vocabulário diário com pandemia, covid, vírus, máscaras, gel, distanciamento, infectados. Só nos resta ir cumprindo e gerindo o espanto e as interrogações?!

Reservas Manuel Machado

A CLASSE DAQUELE BAIRRO…

nquéritos, questionários e sondagens utilizam, sistematicamente, a expressão público-alvo. Parece ser que existem catrefadas deles. Agora e antes também. Se fizermos uma visita rápida ao Portugal do século XIV vamos dar de caras, a ter em conta aquilo que nos diziam permanentemente, com três espécies de público-alvo: clero, nobreza e povo. Se nobreza e alto clero (os que tinham poderes de decisão) caberiam num público que hoje eufemisticamente rotularíamos de “classe A” – reservado às poderosas e ricas elites – o “Povo” seria um quebra-cabeças! Na verdade não havia um “povo” pois este era uma entidade caldeada por muita gente: desde mercadores, agricultores, intérpretes, passando por escribas e servos, indo até aos militares, aos artífices e aos juízes. Uns mais abastados e sobretudo com mais direitos e menos obrigações que outros. Portanto, onde incluir toda

esta gente? Na mesma classe? Nada disso: ontem, tal como hoje, a diferença estaria no poder de cada uma das corporações. As “classes” de público-alvo estabelecer-se-iam em função do “guito” (leia-se dinheiro) e de quem detinha maiores poderes dentro da região ou do próprio Estado. Toda esta prosa apenas para dizer que não deverá ser fácil esta coisa de compartimentar as pessoas. E geralmente falha… Transponhamos o assunto para o século XXI, para um bairro bem urbano com uma população manifestamente “classe A” e para um empresário interessado em lançar um negócio. Depois de meditar no assunto e de analisar os resultados de uma sondagem, lá se decidiu por inaugurar uma livraria. Contudo, por esta ou por aquela razão, a livraria nunca se afirmou verdadeiramente. De facto o negócio não corria lá muito bem e ter-se-á agravado quan-

do um morador do bairro espalhou à boca cheia estar a ler um livro onde se dizia ser o Homem alguém insignificante perante a Natureza já que raramente a consegue vencer. Ora, para tão brilhante conclusão – disseram todos e todas quantos o escutavam à volta de uma mesa de café, – não é preciso ir à livraria comprar livro algum! Grande erro!!!

FICHA TÉCNICA Costa do Sol jornal - Semanário Regional de Oeiras e Cascais Estatuto Editorial: www.facebook.com/CostaSolJornal Fundador: J. Elias Martins Proprietária: Teresa Diana Prada Martins Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. NIF: 510676448 Sede e Redação: Estrada de Paço de Arcos nº 58 (Ed. Oeiras hub) 2770-130 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 156 64 55

Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Sílvia Costa E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Opinião: Alexandra Domingos, Clotilde Moreira, José d’Encarnação, Manuel Machado, Miguel Costa Matos, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Nuno Lourenço (Director Comercial), Dina Oliveira e Bruno Antão

E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Design Gráfico: Diana Martins Distribuição: Agostinho Castanheira Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Tiragem: 10.000 Impressão: Gráfica Funchalense | Rua da Capela da Nossa Senhora da Conceição, nº 50 | Morelena | 2715-029 Pêro Pinheiro – Portugal

Aniversários McDonald’s

23 anos

Algés, Taguspark e Oeiras Os restaurantes McDonald’s de Algés, Taguspark e Oeiras estão há mais de 20 anos no concelho e decidiram comemorar com os leitores do Costa do Sol Jornal oferecendo-lhes vários cupões com promoções especiais a usufruir nos mesmos. Os restaurantes disponibilizam diversas opções tanto para adultos como para os mais novos, tais como hambúrgueres de carne de vaca e de frango, filete de peixe e douradinhos, saladas, sopas e até uma opção vegetariana, o McVeggie, à base de vegetais e quinoa, de modo a corresponder aos gostos e escolhas do maior número de clientes.

CSJ 5410

21 anos

Horários de funcionamento: Para consulta de mais informações: mcdonalds.pt/

24 anos

Restaurantes:

Algés, Oeiras (Santo Amaro), Oeiras A5 (Lisboa-Cascais), Oeiras Parque (Centro Comercial), Taguspark

McDonald’s Taguspark

McDonald’s Oeiras A5

McDonald’s Oeiras Parque

McDonald’s Algés

McChicken

®*

Válido na compra de uma sanduíche Big Mac original com a contra entrega deste cupão. Promoção com desconto máximo até 42%. Campanha válida de 28 de Outubro de 2020 a 3 de Novembro de 2020 no restaurante McDonald’s de Algés, não acumulável com outras promoções ou ofertas.

2,00€

Válido na compra de uma sanduíche McChicken com a contra entrega deste cupão. Promoção com desconto máximo até 38%. Campanha válida de 11 a 17 de Novembro de 2020 no restaurante McDonald’s Taguspark, não acumulável com outras promoções ou ofertas.

®*

R APEN

2,00€

R APEN

10 McNuggets

®*

Big Mac

McDonald’s Oeiras

Válido na compra de 10 chicken McNuggets com a contra entrega deste cupão. Promoção com desconto máximo até 25%. Campanha válida de 18 a 24 de Novembro de 2020 no restaurante McDonald’s de Oeiras, não acumulável com outras promoções ou ofertas.

Informação Geral

COSTA DO SOL JORNAL

28/10 a 03/11 de 2020

DEZ UNIDADES POR SEMANA A CADA MUNÍCIPE

CÂMARA DE CASCAIS VAI DISTRIBUIR MÁSCARAS Entrega será feita pela rede de parceiros sociais.

Câmara de Cascais vai passar a disponibilizar 10 máscaras por semana aos residentes, estudantes ou trabalhadores no concelho. A medida será implementada hoje, 28 de outubro, dia em que entra em vigor a lei aprovada na Assembleia da República que impõe o uso obrigatório de máscara em espaços públicos e que prevê coimas entre 100 e 500 euros para os incumpridores. “Assim que a lei entrar em vigor, a rede de 89 parceiros sociais passará a disponibilizar máscaras gratuitamente aos cidadãos residentes, estudantes ou trabalhadores no concelho, para um limite de 10 máscaras por semana”, é referido pela Câmara de Cascais. Citado na nota, o presidente da autarquia, Carlos Carreiras, apela aos cidadãos “que tenham possibilidades” para que, “embora possam aceder gratuitamente a este produto essencial, possam fazer donativos no local onde levantam as máscaras”, salientando

que “as instituições estão na primeira linha de combate à pandemia social”. Na rede de 200 dispensadores espalhados pelo concelho, a Câmara de Cascais continuará ainda a fornecer pacotes de três máscaras por 50 cêntimos. O diploma aprovado determina que é obrigatório o uso de máscara - que não pode ser substituída por viseira - aos maiores de 10 anos para o acesso, circulação ou permanência nos espaços e vias públicas “sempre que o distanciamento físico recomendado pelas autoridades de saúde se mostre impraticável”. Pode haver dispensa desta obrigatoriedade “em relação a pessoas que integrem o mesmo agregado familiar, quando não se encontrem na proximidade de terceiros” ou mediante a apresentação de um atestado médico de incapacidade multiusos ou declaração médica que ateste que a condição clínica ou deficiência cognitiva não permitem o uso de

máscaras. Também não é obrigatório o uso de máscara quando tal “seja incompatível com a natureza das atividades que as pessoas se en-

contrem a realizar”. A fiscalização “compete às forças de segurança e às polícias municipais” e o incumprimento do uso de máscara constitui con-

traordenação, sancionada com coima entre os 100 e os 500 euros. Com Lusa

APRESENTA:

9out.a19dez. 2020

SextaeSábado

de Henrique Santana

Encenação de Carlos d’Almeida Ribeiro

1820

/teatrodeoeiras

M12

INFOS

21h30

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Empresas

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CHURRASQUEIRA E TAKE AWAY “O PITAS”

Os melhores grelhados no carvão Peixe e carne da melhor qualidade são a grande aposta desta churrasqueira em S. João do Estoril.

osé Santos, proprietário da churrasqueira “O Pitas”, trabalhou durante alguns anos na área comercial. Para ficar mais perto da sua área de residência, decidiu abrir em 2001, a Pastelaria Princesa no Centro Comercial Areias, em S. João do Estoril. Depois, em 2004, surgiu a oportunidade de, na loja ao lado, abrir “O Pitas”, pois “não havia nenhuma churrasqueira nesta área”. Tem serviço de take away com uma grande variedade de carnes e peixes frescos grelhados no carvão, produtos de qualidade e carne nacional. Ao almoço ou ao jantar é possível degustar as várias especialidades, tais como, frango, coelho, lagartos do lombo, grelhada mista, picanha com feijão preto à Brasileira, bacalhau à lagareiro, polvo à lagareiro ou espetada de lulas com camarão. Além dos grelhados no carvão, pode deliciar-se com alguns pratos de comida caseira tradicional portuguesa,

entre eles a sopa da pedra, mão de vaca com grão, favas com entrecosto, feijoada de chocos, cozido à portuguesa, pataniscas de bacalhau, filetes ou rissóis de camarão. Também confecionam “deliciosas e variadas” sobremesas. Ao almoço têm menus económicos, ficando uma refeição completa por €8,50. Todos os dias há pratos diferentes, de peixe e de carne. Com um ambiente simpático, familiar e acolhedor, “O Pitas” é o espaço ideal para realizar almoços e jantares de grupos, empresas e festas de aniversário. Aqui é também possível assistir aos jogos na Benfica TV. “O Pitas” está aberto todos os dias, das 08h00m às 22h00m, e aceita reservas.

Rua Fernão Lopes, Lote-5 | Centro Comercial Areias de S. João, Lojas 1 e 2 | 2765-091 ESTORIL | 214 525 536 - 938 447 134 | jost1971@sapo.pt

CONTEÚDOS

Costa do Sol Jornal e revista “Alojamento e Regiões” estabelecem parceria A partilha de conteúdos é uma das vertentes deste acordo.

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Costa do Sol Jornal e a revista “Alojamento e Regiões” acabam de estabelecer uma parceria no âmbito da divulgação dos seus conteúdos. Com mais de sete anos de créditos firmados na imprensa local de Oeiras e Cascais, o Costa do Sol Jornal abre agora novos caminhos no desenvolvimento de estratégias que possam fazer chegar ainda mais longe toda a informação divulgada nas suas edições. A “Alojamento e Regiões” é uma publicação periódica nacional cujo objetivo é agregar informação útil para os profissionais da indústria do alojamento. Destaca-se da “Alojamento e Regiões” o esforço na versatilidade, demonstrada em concreto na criação da plataforma “Sítio do Alojamento Local” – sitiodoal. com. Esta página web tem como propósito a concentração num só espaço dos recursos necessários e úteis a todos os parceiros envolvidos na indústria do alojamento local. O portal apresenta uma série de serviços e produtos mas também as mais recentes atualizações e outras oportunidades do dia a dia. A parceria entre o Costa do Sol Jornal e a “Alojamento e Regiões” assume-se, numa primeira fase, no contexto da distribuição, iniciando-se já com esta edição.

Informação Geral

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2020-2021

OEIRAS

Isaltino enaltece aposta no turismo.

Cerimónia decorreu na Associação de Moradores 18 de Maio, na Outurela.

OEIRAS É CAPITAL DA CULTURA GASTRONÓMICA F

oi assinado o protocolo de cooperação entre a Câmara Municipal de Oeiras e a Comunidade Europeia de Cultura

Gastronómica que consagra o município como Capital Europeia da Cultura Gastronómica 2020-2021. Isaltino Morais, presidente da

autarquia, explicou que esta nomeação é consequência da aposta de Oeiras no turismo, lembrando que o sector faz parte de um plano mais amplo e onde se insere a candidatura de Oeiras a Capital Europeia da Cultura 2027. “Se esta iniciativa puder contribuir para que os produtos portugueses sejam melhor conhecidos, os portugueses possam usufruir da sua qualidade e ainda conseguirmos educar as pessoas do ponto de vista alimentar, então terá valido a pena”, destacou Isaltino Morais. Oeiras Capital Europeia da Cultura Gastronómica pretende consolidar o concelho como um centro gastronómico permanente a nível internacional e, além de outras ações, vai incluir a realização de vários eventos. Com Lusa

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Município entregou casas a 16 famílias

“

Contribuir para que as famílias deste concelho vivam melhor, se sintam tratadas com dignidade e respeito, acreditem que é um conforto enorme e uma felicidade que ninguém nos tira”, afirmou Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras, durante a cerimónia de entrega de casa a 16 famílias. Estas famílias vão ser realojadas nos bairros municipais dos Navegadores, Quinta da Politeira, Pombal, Ribeira da Lage, Encosta da Portela, Dr. Francisco Sá Carneiro, S. Marçal e Unidade Residencial Madre Maria Clara.

VINHO DE CARCAVELOS

“Villa Oeiras” distinguido Revista especializada reconhece vinho.

revista Wine Enthusiast atribuiu 91 pontos em 100 ao “Villa Oeiras 7 Anos” e 94 pontos em 100 ao “Villa Oeiras Superior”. Este último recebeu também a distinção “Editor’s Choice”, passando a fazer parte de um grupo muito restrito de fortificados portugueses que alcançaram tal distinção. “Deste modo, o Vinho de Carcavelos Villa Oeiras é, mais uma vez, símbolo da recuperação de património e valorização do território e da identidade territorial”, declara a autarquia em comunicado.

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Empresários de Sucesso

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OEIRAS E CASCAIS

Empresários de Sucesso Imobiliário, contabilidade, saúde animal, notariado, jurídica, mediação de seguros, ensino. São estas algumas das áreas de negócio que destacamos nesta edição, dando voz a vários empresários de Oeiras e Cascais. São empreendedores que, tais como muitos, continuam a contribuir para a dinâmica económica destes concelhos, potenciando o que há de mais valioso em cada comunidade que representam. E fazem-no num contexto difícil que está longe de ser ultrapassado.

JOANA OLIVEIRA LIDERA EQUIPA NA RE/MAX URBAN LIFE

“Este é um negócio de pessoas para pessoas” Rigor, compromisso e transparência são valores essenciais para a consultora imobiliária.

mundo do imobiliário não é uma novidade para Joana Oliveira. A consultora iniciou a sua atividade profissional nesta área em 2008. Mais tarde, e depois de uma experiência no estrangeiro, Joana Oliveira regressou para integrar a Re/Max Urban Life. Afirma que escolheu esta profissão por vários motivos, mas o mais forte tem a ver com algo que leva muito a sério: “este é um negócio de pessoas para pessoas”. E para a consultora, “não há nada melhor e mais gratificante que poder ajudá-las a encontrar um espaço onde se sintam felizes e realizadas. E é disso que vivemos, de realização de sonhos e de recomendações pelo nosso trabalho e dedicação”. A opção de Joana Oliveira foi então de abraçar o projeto desde o seu início, no qual está há 4 anos e meio, e onde não podia sentir-se “mais completa no que faço”, revela. “Temos evoluído imenso ao longo destes anos de existência e construído uma equipa de profissionais dedicados e comprometidos com o cliente. O nosso foco é prestar um serviço de excelência e para que isso aconteça

estamos em constante formação”, adianta. Atualmente com uma equipa própria, a mediadora orgulha-se do reconhecimento obtido e das distinções alcançadas, tais como os prémios Presidente, Executivo e Golden Club. A Remax Urban Life situa-se em São Marcos e segundo Joana Oliveira tem como objetivo “prestar o melhor serviço ao cliente, seja ele comprador ou vendedor”, com base em valores como o “rigor, compromisso, transparência e muito empenho”. Resultado deste compromisso com o cliente é “o primeiro lugar na linha de Sintra no ranking de

agência” em categorias como a qualidade de serviço prestado. “A nossa maior preocupação é que o cliente seja acompanhado desde o momento em que decide comprar ou vender casa. Damos apoio jurídico a vários níveis e temos ao dispor do cliente um serviço de consultoria financeira totalmente gratuito, que facilita todo o processo burocrático, serviço esse que acompanha o cliente desde o primeiro dia até o pós escritura”, esclarece. E acrescenta: “temos também para oferecer ao cliente parcerias sólidas que facilitam o processo de venda, pois acreditamos que

os nossos clientes merecem o melhor e isso começa com um bom plano de marketing do imóvel”. Numa altura em que a pandemia afetou todos os sectores da economia, a consultora dá conta da adaptação necessária para “continuar com a mesma qualidade de serviço para com o cliente”. Para Joana Oliveira, “a segurança e a prevenção está e estará sempre em primeiro lugar”. O primeiro obstáculo superado foi o do “contacto pessoal e presencial” com o cliente. Neste sentido, as reuniões passaram a realizar-se online. “O segundo obstáculo foi acrescentar ainda mais valor às nossas angariações, tendo o cuidado de criar, para cada uma delas, uma visita virtual para que o cliente comprador pudesse sentir-se em casa, sem que fizesse visita presencial à mesma”, conta. E conclui: “estivemos em standby, como todos, desde 18 de março a 2 de maio, mas mesmo assim estivemos ativos, com várias escrituras marcadas, tomando as devidas precauções e seguindo as diretrizes da DGS. Agora que voltámos ao ativo, os nossos clientes podem estar descansados que estaremos preparados para dar o nosso melhor, sempre protegidos e garantindo sempre sua a proteção”.

Tel.: 933 086 099 • 211 377 849 | Email: j.oliveira@remax.pt | Site: https://www.remax.pt/j_oliveira Avenida Brasil, 39 B - São Marcos

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Empresários de Sucesso

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JOSÉ CORREIA ANTUNES DA SOLUÇÕES IDEAIS

Profissionalismo e seriedade ao serviço do cliente A empresa disponibiliza serviços para vender, comprar ou arrendar mas também soluções para construção e remodelação.

negócio, podendo mesmo ter acesso online a informação sobre o processo do seu imóvel”. Desta forma, “quando escolhe a Soluções Ideais Linda-a-Velha | Algés, o cliente pode contar com total transparência de processos e ajuda profissional ao longo de todo o processo de negócio”. “Para cada imóvel é definida uma estratégia de comercialização, de acordo com o tipo de serviço contratado pelo cliente”, conclui José Correia Antunes.

nvestir na abertura de uma imobiliária em 2018 foi uma decisão natural para José Correia Antunes, graças aos 40 anos de experiência profissional como gestor, formador e consultor, com bastante envolvimento no sector imobiliário. Com uma ligação de sempre com Algés e Linda-a-Velha, onde reside e trabalha há muitos anos, “foi fácil definir qual seria a zona de atuação da agência”, afirma. Segundo José Correia Antunes, “a escolha da rede Soluções Ideais resultou dos vários anos de colaboração. Trata-se de uma rede de profissionais, dedicados e competentes”. Fundada em Coimbra em 2002, a Soluções Ideais é uma rede imobiliária portuguesa “que sempre se distinguiu pela valorização do serviço ao cliente, profissionalismo e seriedade”. Tal como explica o empresário, “o elevado peso relativo da habitação no orçamento familiar vai sempre condicionar outras decisões, igualmente importantes”. E “como os recursos são sempre limitados, é

CSJ 5405

preciso decidir bem”, adianta. Assegura José Correia Antunes que, na Soluções Ideais – Linda-a-Velha | Algés, “os clientes vão encontrar diferentes serviços, para vender, comprar ou arrendar, mas também soluções para construção, remodelação e gestão de arrendamento”. Por outro lado, “a preocupação com a qualidade do serviço tem sido reconhecida

com a taxa de satisfação dos clientes, medida ao longo do ano por empresa independente, superior a 98,7%”, sublinha. E acrescenta: “o investimento permanente na tecnologia mais avançada, desenvolvendo ferramentas poderosas de marketing digital e uma presença eficaz nos canais imobiliários relevantes, permite manter os clientes informados de todas as etapas do

SI Linda-a-Velha | Algés - Rua Irene Lisboa, 5 A | 2795-139 Linda-a-Velha Tel. 914 927 027 | si.lindavelha@solucoesideais.pt | solucoesideais.pt

Lic.15978 AMI

GABINETE JURÍDICO E MEDIAÇÃO DE SEGUROS

Cláudia Paiva e All Bonus em forte expansão “Juntos somos mais fortes, vamos mais longe”.

oferta e opções. Para as empresárias, “a proatividade e a proximidade são fatores diferenciadores que colocam em destaque a ALL BONUS num mercado altamente concorrencial”. Quanto à parceria dizem: “surgiu da necessidade de oferecer um melhor serviço e de maior qualidade aos cidadãos”. E concluem: “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas sim o que melhor se adapta às mudanças.”

“

O importante é estar próximo das pessoas e trabalhar para elas”, afirma Cláudia Paiva, justificando a parceria do seu Gabinete Jurídico e Notariado (GJN) com a Mediadora de Seguros ALL BONUS. Esta junção de valências permite agora prestar aos cidadãos uma maior ajuda na gestão de alguns assuntos da máxima importância no dia a dia e na vida das famílias. No GJN encontra qualidade, simpatia e proximidade com a comunidade na prestação de serviços diferenciados, ao nível de uma mini “loja do cidadão”. “O que não conseguir resolver, pergunte-nos como”, anuncia. Situada no centro da Abóboda, em São Domingos de Rana, o GJN Cláudia Paiva e a Mediadora de Seguros ALL BONUS contam com o empenho e capacidade de trabalho de duas mulheres com vasta experiência nas áreas em que desenvolvem atividade. No GJN Cláudia Paiva, os serviços mantêm-se inalterados, com maior prevalência para o registo automóvel, IMT, Registo Criminal e Cartão do Cidadão. Não esquecendo, contudo, os atos de Notariado como o Reconhecimento de Assina-

CSJ

turas, Cópias Autenticadas, Traduções, Documento Particular Autenticado de Compra e Venda e ainda o Direito Comercial, que “nos permite trabalhar em conjunto com as empresas da freguesia para o desenvolvimento local”.

Já a ALL BONUS é conhecida pelo “foco nos clientes, apresentando-lhes sempre as melhores soluções”. Neste momento a mediadora conta com a colaboração de mais duas companhias de seguros, alargando assim o seu leque de

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Empresários de Sucesso

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LOWCOST VETERINÁRIOS DE CARCAVELOS

“Somos o Médico de Família do seu animal” A médica veterinária Ana Rita Afonso fala-nos da sua ambição profissional que encaixa de forma especial naquilo que sempre sonhou fazer.

aos nossos animais”. Por este motivo, no final do mês de outubro, a empresa vai expandir os seus serviços, abrindo uma PetShop baseada nos cuidados de saúde e bem-estar animal, bem como pet sitting e alimentação, também na zona de Carcavelos, muito perto do Centro Veterinário Lowcost, trabalhando os dois interligados.

esde cedo que o sonho de Ana Rita era fazer uma carreira na Medicina Veterinária. Cumprido o Mestrado e as várias formações, a especialista apostou no franchising de Centros Veterinários Lowcost. Atualmente tem dois: um em Campolide, Lisboa, e outro em Carcavelos. A Lowcost Veterinários em Carcavelos nasceu com a necessidade de expansão da empresa para a zona da linha de Cascais e foi inaugurada em novembro de 2016. “Sempre foi uma área que, desde pequena, me despertou um gosto muito grande. Adoro animais e não me via a fazer mais nada na vida a não ser ajudá-los e tratá-los de uma forma humana e com a dignidade e amor que estes merecem”, revela Ana Rita Afonso. A Lowcost Veterinários de Carcavelos e Campolide funciona como um “médico de família” dos animais de estimação, “onde o mais importante é a saúde e o seu bem-estar animal” . Para a médica veterinária, “a experiência da equipa permite aplicar todo o conheci-

mento e formação no bem-estar animal. Contamos também com a colaboração de uma esteticista canina, que permite dar todos os cuidados de higiene ao seu animal” . Nos dois centros, a equipa é composta por quatro médicas veterinárias, três auxiliares da especialidade e uma esteticista canina. “Somos uma equipa muito unida, com uma grande área de formação, com um grande espírito de entreajuda, porque sabemos que todos precisamos uns dos outros e que sozinhos não conseguimos fazer o nosso traba-

lho da melhor maneira”, sublinha. Na opinião de Ana Rita Afonso, “é fundamental uma constante formação da equipa, para que estejamos sempre atualizados, uma vez que a medicina não para de evoluir”. E acrescenta: “todos os elementos da equipa dão um contributo fundamental para que a empresa cresça e para que alcance o sucesso”. Agora, os objetivos passam por melhorar o centro, “aumentando os recursos e meios complementares para oferecer mais serviços

C A R C A V E L O S

Traseiras do mercado de Carcavelos | Estrada da Torre, 1396, r/c esquerdo | 2775-687 Carcavelos | Tel. 211 340 281 • Telm. 912 967 267 E-mail: Lowcostveterinarios.carcavelos@gmail.com | Site: www.lowcostveterinarios.pt

CONTIQUE

Trinta e cinco anos de experiência, rigor e profissionalismo Com uma equipa de excelência, a CONTIQUE assume o interesse e sucesso do Cliente como sua prioridade.

cursos humanos”, salienta. E reforça: “o objetivo é permitir que os clientes se concentrem na gestão, atuação e desenvolvimento dos seus negócios, confiando no parceiro que têm a seu lado para atingirem o sucesso”. “Com uma equipa de profissionais especializados, dinâmicos e orientados para os clientes, a CONTIQUE integra contabilistas certificados, técnicos de contabilidade e de recursos humanos, técnicos de informática, e muitos outros profissionais de valor”, revela o fundador, realçando ainda que “o segredo está na estreita colaboração entre todos, sempre com o mesmo propósito: atingir os melhores interesses dos clientes”. No futuro, a CONTIQUE pretende continuar a crescer e a merecer “o reconhecimento dos clientes”, pois foi e sempre será a melhor recompensa por toda a dedicação e esforço no exercício da sua atividade.

ara Alfredo Oliveira, fundador da CONTIQUE, os valores da empresa são hoje os mesmos de quando criou a empresa há 35 anos: “os valores fundamentais da Contique pautam-se pela seriedade, o profissionalismo, a dedicação, e a seriedade, que são um pilar essencial no desenvolvimento e sustentabilidade de qualquer negócio”. Entre todos, o empresário salienta “a seriedade, como um princípio que não se pode abdicar de modo algum”. Com uma história que remonta ao início da década de oitenta, a CONTIQUE tem como principal objetivo ser “o parceiro de excelência dos seus clientes”. Constituída num período atribulado e conturbado para a economia portuguesa, com a introdução de novas obrigações declarativas perante a administração fiscal e o aumento da insolvência de muitas empresas, a CONTIQUE tem ao longo dos últimos anos mantido o mesmo foco. “O foco no cliente e na prestação de serviços de excelência, na organização e gestão de empresas, contabilidade, fiscalidade e re-

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS CONTABILIDADE - ASSISTÊNCIA FISCAL GESTÃO DE PESSOAL - CONSULTADORIA

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Empresários de Sucesso

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CLÁUDIA DUARTE DA KW ÁREA CARCAVELOS

“O importante é dar primazia ao meu cliente” A consultora imobiliária abraçou há quatro anos um projeto que lhe tem dado todas as ferramentas para crescer como profissional.

pesar de ser licenciada em Direito, o percurso profissional inicial de Cláudia Duarte não estiveram tão longe do ramo imobiliário como aparentam. Depois de cumprir funções como jurista na Direção-Geral do Orçamento, abriu uma empresa de administração e gestão de condomínios. “Estas experiências profissionais facilitaram e despertaram o meu interesse pelo ramo imobiliário sem previsões futuristas”, conta. “Quando conheci o meu marido, já ligado ao setor imobiliário, fui dando mais atenção a esta atividade, pois de grosso modo já era uma prática minha quando os meus clientes condóminos me pediam ajuda no sentido de vender ou arrendar os seus imóveis”, adianta. Foi aí que aceitou o desafio de integrar a Keller Williams (Kw). “Abracei esta profissão há quatro anos, na qual me sinto muito grata por ter oportunidade de crescer pessoal e profissionalmente”, afirma. Sobre a Kw, Cláudia Duarte explica que se trata de uma empresa que se foca parti-

cularmente na “formação, no coaching e na tecnologia, na qual os consultores têm uma relação de interdependência, sendo parceiros de negócio”. Na Kw Área Carcavelos, os consultores dispõem de “ferramentas tecnológicas e humanas do mais alto nível, com o propósito de alavancar o negócio e serem profissionais de primeira linha no atendimento aos clientes”.

Entende Cláudia Duarte que “a diferença acontece na familiaridade entre consultores, no espírito de entreajuda, no apoio dos líderes, na formação e na coesão de uma equipa que cresce de dia para dia, num espaço com todas as condições para desenvolver o negócio e de modo a facilitar a produtividade e crescimento profissional e pessoal”. Como profissional neste sector, o objetivo da consultora é “ajudar as pessoas a encontrar o que procuram para si, podendo ser um local para trabalhar e instalar a sua empresa, ou mesmo encontrar a sua casa de sonho”. E acrescente: “o importante é dar primazia ao meu cliente, servindo-o da melhor maneira possível para que de futuro possamos manter uma relação e ser uma referência”. Fundamental nesta atividade, na opinião de Cláudia Duarte, “é ter presente que as necessidades e a motivação dos clientes são em tudo similares”. Numa época de incerteza, “a pandemia trouxe diversos desafios profissionais e pessoais, em que recriar e reinventar foram as palavras de ordem”, revela. “Não sendo possível fazer visitas presenciais aos meus imóveis, pelo menos até junho, optei por uma nova modalidade de visitas não pre-

senciais - as visitas virtuais – nas quais uma pessoa, a partir do conforto do seu lar ou a partir do seu local de trabalho, pode conhecer o imóvel por dentro, ao pormenor, sendo um veículo ou uma segurança para decidir a aquisição”. Num curto espaço de tempo, “a evolução tecnológica deixou de ser apenas uma visão futurista e tornou-se numa necessidade real, pois quem pretende manter-se no sector e crescer teve mesmo de procurar soluções reais para dar continuidade a bom serviço destinado ao cliente”, sublinha a consultora. Neste sentido, Cláudia Duarte define a missão da Kw Área Carcavelos como impulsionadora de “carreiras que valem a pena ter, de negócios que valem a pena deter, de vidas que valem a pena viver, de experiências que valem a pena proporcionar e de legados que valem a pena perpetuar”.

Tel.: 967 827 460 | Email. claudiaduarte@kwportugal.pt CSJ 5429

PAULO MENDONÇA - CO-FUNDADOR DA SAPIENTI UNUM

“É muito gratificante observar o sucesso dos alunos” A Sapienti tornou-se em pouco mais de vinte anos num centro de educação de referência no concelho de Cascais.

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undada há mais de duas décadas em Cascais, a Sapienti Unum evoluiu de um conceito para um projeto sólido na área da educação. Como explica o co-fundador Paulo Mendonça, teve início com as tutorias e apoio pedagógico a crianças. “O projeto Sapienti Tutorias apoiou cerca de 7300 alunos, e esse número aumenta todos os anos”, revela. Surgiu mais tarde o SP-Psychology, com Orientação Vocacional, Gestão de Carreiras e Psicologia Clínica, e a Sapienti Formação - DGERT, Cursos de Formação de Formadores, Informática e Línguas. Depois seguiu-se a Sapienti CI (PT303), com o apoio logístico e pedagógico da Cambridge International Assessment Education. “É muito gratificante observar o sucesso dos alunos nos nossos exames e acompanhar o seu percurso até à universidade”, explica Paulo Mendonça. Com o objetivo de promover “a inclusão, a equidade e o desenvolvimento educacional”, a Sapienti desenvolveu a “Mensagem

Prismática”, uma associação que “proporciona bolsas de estudo - mérito, sociais ou desportivas - a mais de uma dezena de alunos”. Para Paulo Mendonça, a grande diferenciação do Centro Sapienti é “a forma como conceptualiza a educação”. Ou seja, “cada professor tem formação especializada, sendo possível, através da Universidade de Cambridge, iniciar um Mestrado em Educa-

ção”. Cada aluno tem um plano pedagógico próprio e existe um acompanhamento diário”. E acrescenta: “temos recursos, atualizados, criados por Cambridge International para as diversas disciplinas, smartboards Promethean de última geração, um edifício repleto de serenidade e um jardim em crescimento pois cada aluno e cada professor foram desafiados a oferecer uma planta ou árvore”. Para 2020-2021, a Sapienti Unum perspetiva um “crescimento nacional e internacional sólido e consolidado da Sapienti CI (PT303), objetivando a respetiva melhoria contínua”. Ainda neste ano letivo, a “Mensagem Prismática” encontra-se igualmente na “esfera de atuação da equipa de gestão, tendo como objetivo dinamizar projetos tão relevantes como a literacia digital para todos e outras formas de inclusão e dinamização social do processo educativo”, dá conta o responsável. Numa época marcada pela Covid-19, Paulo Mendonça garante que “a Sapienti Unum prontamente se adaptou à nova realidade, tendo assumido comportamentos, processos e procedimentos de segurança nas suas ações e instalações, assim como

proporcionado serviços remotos de excelência, com as mais recentes e inovadoras tecnologias disponíveis”. “Em algumas semanas, a Sapienti CI estava presente no Brasil, África do Sul, Angola, Singapura, ou seja, a internacionalização aconteceu de forma natural. Alunos de diversas nacionalidades realizaram a sua inscrição como ‘Private Candidates” para os diversos exames de Cambridge International e concluíram uma fase do seu percurso Educativo (IGCSE, AS, A Levels ou AICE)”, afirma. E conclui: “a comunicação, formação, inclusão e ética social são eixos fundamentais na estratégia de adaptação à realidade atual, adotados por toda a equipa, alunos e respetivas famílias. O conceito neotérico ‘One Student! One Education!’, juntamente com a perspetiva ‘Learn and Live’ (by RODA/FORM) criaram um Universo Sapienti que se expande a cada dia”.

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JOANA BAPTISTA EM ENTREVISTA

SIMAS de Oeiras e da Amadora: “Serviços de qualidade a planear o futuro” Apesar do contexto económico social desfavorável que o país atravessa, os SIMAS mostram-se à altura dos desafios no setor e preparam-se para a concretização de um conjunto significativo de projetos nos próximos anos. A administradora Joana Baptista aponta o caminho do sucesso. Administradora dos SIMAS Serviços Intermunicipalizados de Água e Saneamento dos Municípios de Oeiras e da Amadora – desde janeiro deste ano, Joana Baptista é o reflexo do orgulho de todos os que são a força motora desta organização. As novas instalações dos serviços técnicos, inauguradas no passado mês de julho em Leceia, representam um dos pontos altos dessa dinâmica. “É um orgulho para mim ter inaugurado esta obra no ano em que assumi a qualidade de administradora”, refere Joana Baptista. “Isto resulta de um trabalho intenso por parte da equipa técnica dos SIMAS, um trabalho que perdurou durante três a quatro anos, que atravessou uma fase muito difícil, mas que felizmente obteve este resultado”, sublinha. Com uma área de cerca de 6 mil m2 que se estende na Estrada do Caminho da Serra, o novo edifício dos serviços técnicos representou um investimento perto dos quatro milhões de euros e acolhe cerca de 150 colaboradores, que se encontram espalhados por gabinetes, áreas de atendimento, espaços de oficinas, laboratórios e armazéns. “É um resultado muito benéfico para quem cá trabalha”, adianta. “Os nossos colaboradores sentem-se muito mais valorizados do ponto de vista pessoal e profissional porque, no fundo, são instalações muito dignas e que prestigiam muito a instituição”. Por outro lado, “beneficia também em muito a prestação de serviços que fazemos ao nosso cliente e ao nosso munícipe porque, na realidade, concentramos aqui todo o atendimento técnico ao público”. Mas também na qualidade de vereadora do ambiente na Câmara Municipal de Oeiras, Joana Baptista não deixa de salientar esta inovação. “De facto, foram aqui introduzidos investimentos, que eu não direi que são significativos do ponto de vista financeiro, mas que são significativos do ponto de vista do retorno para o nosso colaborador. Nesse sentido, os nossos armazéns são altamente diferenciadores, mas também as nossas oficinas, distintas daquilo que eu vejo no resto do país”. Para a administradora, os SIMAS são naturalmente diferenciadores também pela prestação de serviços que proporcionam: “temos todos consciência de que prestamos um serviço de qualidade e de excelência ao nível do abastecimento de água e ao nível da prestação de serviços de saneamento”. Com um total de 450 trabalhadores, os Serviços têm vindo a investir significativamente na componente técnica. Porém, Joana Baptista faz questão de mencionar “que há um enfoque muito especial na administração direta”. E explica: “temos um entendimento de que não podemos ficar

reféns do outsourcing. O que significa que a administração direta desta casa tem de ter sempre capacidade de resposta. É fulcral para os tempos que vivemos atualmente. Até porque num contexto de exceção, que é a conjuntura da pandemia, não podemos parar o abastecimento de água nem o serviço de saneamento, pelo que todos os trabalhadores devem estar capacitados a dar uma resposta imediata. A administração direta tem de ter sempre um papel estruturante no funcionamento desta casa”. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Para acompanhar a valorização dos recursos humanos, faz parte da política dos SIMAS o investimento na componente tecnológica. “Hoje em dia é um elemento essencial e tem de estar presente em todas as entidades públicas ou privadas”, sustenta a administradora. “Na realidade, e até por via deste contexto pandémico, surgiu a necessidade de investirmos significativamente nas tecnologias de informação e comunicação. É vital pela forma como trabalhamos e nos articulamos internamente”. Mas esse investimento estende-se também à prestação de serviços junto dos clientes. “Temos 186 000 clientes, entre domésticos e não domésticos, e é fundamental aproximar-nos gradualmente desse universo através das tecnologias de informação, capacitando tanto o nosso colaborador, como o nosso cliente à sua utilização”, justifica Joana Baptista. E admite a administradora de que há essa predisposição por parte dos munícipes. “Existe um número significativo de pessoas mais idosas que são mais relutantes a aderirem às tecnologias de informação. Por isso é que eu digo que essas ferramentas tecnológicas

têm de habilitar todas as faixas etárias, que possibilite todas as pessoas a consultarem, a receber informações via SMS, a aderirem a portais e a conseguirem celebrar contratos connosco com uma enorme agilidade, rapidez e eficiência”. TARIFÁRIO Em matéria de custo para o consumidor final, Joana Baptista entende que é necessário “desmistificar” algumas ideias. Principalmente o facto de as pessoas “vulgarmente dizerem que a água em Oeiras e na Amadora é muito cara, comparativamente com outras regiões da grande Lisboa”. De acordo com a administradora, “isso não corresponde à verdade”. E há evidências que assim o determinam. “Porque se compararmos os SIMAS com outras entidades da área da grande de Lisboa, sabemos que, ao nível do consumo do cliente doméstico, os nossos serviços têm um menor impacto mensal”, revela. E adianta: “aliás, se atendermos a um consumo médio na ordem dos 10 metros cúbicos, sabemos que em Oeiras e na Amadora são os nossos clientes que menos pagam, tanto no tarifário normal como ao nível do tarifário social”. Explica Joana Baptista que essa preocupação social foi ainda mais evidente este ano, numa altura em que houve muito desemprego e que as pessoas continuam a perder rendimentos. “No abastecimento de água e no tratamento das águas residuais, é vital termos um papel social de proximidade com o nosso cidadão e de percebemos as alterações sociais e económicas que acontecem. É fundamental o papel social dos SIMAS.”, diz. NOVOS PROJETOS “Empolgada” com o ano de 2021 e os seguintes, Joana Baptista revela que vão ocorrer nos SIMAS

muitas alterações, designadamente ao nível do investimento. “Não posso deixar de salientar a importância que é para nós a remodelação das redes. Esta administração foi confrontada com um plano estratégico que deveria acontecer até 2035, mas determinamos que teria sim de acontecer até 2025”, dá conta. Por isso, “nos próximos cinco anos, até 2025, vamos ter aqui um papel crucial na remodelação das redes no que diz respeito à substituição das condutas de fibrocimento e também à remoção do PVC que, com o tempo naturalmente se desgasta parte e acaba por provocar perdas de água”. Segundo a responsável, “estima-se um investimento significativo não só do ponto de vista financeiro, mas também de recursos humanos, porque implica fazer projeto, tomar decisões, definir locais estratégicos, lançar concurso de empreitada e realizar obra”. E acrescenta: “quando eu falo em 5 anos, significa anos de intenso trabalho destes colaboradores. Estamos a falar de um investimento (exclusivamente municipal) na ordem dos 25 milhões de euros entre Oeiras e Amadora e implica, de facto, uma grande musculatura no que respeita ao orçamento dos SIMAS”. Como explica Joana Baptista, os SIMAS têm um orçamento de cerca de 62 milhões de euros, ou seja, este investimento de remodelação das redes irá ter uma fatia importante desse total. Ao nível do fibrocimento, a administradora dá conta que ainda existem 6% na rede de Oeiras e de 14% no concelho da Amadora, mas que “nos próximos cinco anos vão ser eliminados, pois esse é o nosso compromisso de honra para com os munícipes”. Mas há mais projetos a caminho. Como é caso do Edifício Água Vida. “É um projeto que vê a luz do dia em 2020 porque pretendemos lançar a empreitada do concurso para a obra ainda neste último trimestre”, anuncia Joana Baptista. “Estamos a falar também de um investimento significativo, na casa dos seis milhões de euros, mais outros tantos para os conteúdos”, acrescenta. O objetivo é proporcionar a quem visitar o museu uma componente sensorial e tridimensional, num espaço no qual o visitante sinta a água nos seus vários estados – sólido, líquido e gasoso. “Imaginem estar na floresta do Amazonas e sentir aquela humidade, nas Cataratas do Iguaçu e sentir a força da água, no Ártico e visualizar os glaciares. No fundo é esta componente sensorial que se pretende ver e sentir no Edifício Água Vida”. A obra será construída junto ao Parque dos Poetas, numa zona nobre do Concelho e ficará concluída em 2024.

Destacam-se ainda os projetos dos reservatórios de água do Alto de Santa Catarina, em Oeiras e do Alto dos Agudinhos, em Queijas. O primeiro faz parte da estratégia dos SIMAS ao nível do armazenamento e estará concluído em 2023. Já o projeto do Alto dos Agudinhos será “muito mais do que um reservatório”. Entende Joana Baptista que se trata de “um local único e ímpar, a sua localização”. O objetivo é criar naturalmente um reservatório de água, mas também um Centro Desportivo e Lúdico, integrado numa grande zona verde e com circuitos pedonais e ciclovias entre Queijas, o Jamor e a Cidade do Futebol. “pretendemos que seja uma referência escultural e um elemento absolutamente iconográfico no concelho de Oeiras”, anuncia a administradora.

RESPONSABILIDADE SOCIAL “Nós desenvolvemos o nosso papel educativo de sensibilização ambiental e de proximidade para que todas as pessoas – jovens, adultos e seniores - percebam a importância do recurso água e a relevância na otimização e gestão do mesmo”, afirma Joana Baptista. Por exemplo, “o Museu Água Vida vai ser um expoente máximo da perceção in loco deste longo trabalho pedagógico com as comunidades”. Ainda no âmbito da responsabilidade social para com os clientes, e em contexto de pandemia, a administradora defende que os SIMAS tomaram “decisões significativas”, uma vez que, até ao final do terceiro trimestre do ano, não foram efetuados quaisquer cortes de fornecimento de água por falta de pagamento. “Há aqui uma componente social importante. A vida das pessoas mudou, nós também tínhamos de nos adaptar, proporcionando algum grau de conforto e de tranquilidade às pessoas numa altura em que prepondera a incerteza”, afirma. Depois existe também a preocupação com os recursos humanos dos SIMAS. “Os nossos trabalhadores são trabalhadores essenciais. Nós não podemos ter qualquer tipo de quebra na prestação dos nossos serviços. Por isso, temos de ter cautelas acrescidas no que diz respeito à sua saúde, concedendo as melhores condições laborais para que os serviços essenciais não fiquem diminuídos”, algo que é fundamental para Joana Baptista.

18 COSTA DO SOL JORNAL

Informação Geral

28/10 a 03/11 de 2020

(Re)Ação Alexandra Domingos

INVESTIMENTO E RESILIÊNCIA: PALAVRAS DE ORDEM PARA O FUTURO As últimas semanas foram particularmente importantes naquilo que respeita à dimensão estratégica nacional.

Governo apresentou recentemente dois documentos de especial relevância para a recuperação económica: o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e a atualização do Programa Nacional de Investimentos 2030 (PNI 2030). Estes instrumentos serão essenciais para a implementação das políticas públicas nacionais e para a prossecução dos desafios globais da próxima década. O horizonte 2030 implica um percurso de dez anos de convergência com a União Europeia alicerçado em três objetivos estratégicos: a coesão, nomeadamente a territorial; a competitividade e inovação capitalizando as vantagens competitivas do país; a sustentabilidade e ação climática, promovendo uma economia de baixo carbono e adaptando os territórios às alterações climáticas. A imprevisibilidade da pandemia que invadiu as economias em 2020 implica que no presente se revele necessário reformu-

lar algumas das prioridades e políticas. Por outro lado, não podemos menosprezar que esta imprevisibilidade se manterá porquanto a duração desta pandemia e do contexto económico e social que lhe estão associados são igualmente imprevisíveis. Perante o contexto absolutamente único o Conselho Europeu acordou em julho o Quadro Financeiro Plurianual para o período 2021-2027, assim como, o instrumento de recuperação europeu – Next Generation -, procurando, desta forma, refletir a primeira resposta europeia coletiva à pandemia. Este último instrumento, enquanto elemento essencial de recuperação e resiliência, impôs aos Estados-Membros a concretização de investimentos e reformas estruturantes que capacitem e tornem mais resilientes as economias. Consequentemente, Portugal apresentou já neste mês de outubro o PRR. O Plano consubstancia-se em três dimensões essenciais – resiliência, transição climática e transição digital – e identifica trinta e uma reformas estruturais que contextualizam a globalidade dos investimentos previstos. Como se referiu também o PNI 2030 foi (re)apresentado. A primeira versão – apre-

sentada em janeiro de 2019 – foi agora revisitada e adaptada às prioridades estratégicas e aos investimentos estruturais preconizados no âmbito da recuperação e resiliência. Neste âmbito o PNI 2030 organiza os investimentos da próxima década em quatro categorias: transportes e mobilidade, ambiente, energia e regadio. Considerando que este é um documento cuja descrição de projetos estruturantes possibilita uma malha mais fina, identificam-se os investimentos no concelho de Cascais, nomeadamente no âmbito da Linha de Cascais. À semelhança da versão de 2019 o PNI continua a prever um investimento

da ordem dos 200M€ para a ligação da Linha de Cascais à Linha de Cintura, ou seja, para que esta Linha deixe de ser uma ilha isolada face à restante rede ferroviária e seja possível flexibilizar a oferta e as ligações de e para Cascais. Na interdependência deste investimento está a aquisição de novo material circulante para os serviços urbanos de Lisboa e Porto. O PNI 2030 identifica – uma novidade desta versão – que parte do investimento de 680M€ em material circulante será destinado à substituição do referido material na Linha de Cascais que, como todos conhecemos, se encontra profundamente desgastado e em muitos casos obsoleto, causando profundas deficiências ao funcionamento diário da Linha de Cascais. Depois de meses de políticas de reação à pandemia, impõem-se as respostas de (re)programação do futuro, de desenho estratégico e de implementação de políticas públicas capazes de garantir a resiliência e recuperação económica do país. O contributo que o PRR e o PNI 2030 deram nas últimas semanas representam de forma muito clara o esforço nacional para a recuperação económica.

CSJ 5208

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CSJ 5421

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Informação Geral

20 COSTA DO SOL JORNAL ALCABIDECHE

Feira da Bagageira Apoio da junta de freguesia.

Complexo Desportivo de Alcabideche vai receber a Feira da Bagageira no dia 31 de outubro, das 10h00m às 17h00m. Trata-se de um mercado de artigos em segunda mão, antiguidades, velharias, artigos originais e reciclados. Os promotores garantem “um museu ao ar livre com mobiliário, peças decorativas, vestuário, brinquedos, curiosidades e oportunidades”. A feira que conta com o apoio da Junta de Freguesia de Alcabideche está preparada para receber os visitantes em segurança, cumprindo um protocolo de proteção no âmbito da Covid-19.

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CASCAIS

CAMPANHA PROMOVE COMÉRCIO LOCAL Vantagens até 31 de dezembro.

S. DOMINGOS DE RANA

Junta atribui bolsas Candidaturas até 13 de Novembro.

Junta de Freguesia de São Domingos de Rana vai atribuir bolsas de estudo a jovens residentes que frequentem o ensino superior público no ano letivo de 2020/2021. Na atribuição das bolsas monetárias existem critérioscomo o menor rendimento do agregado familiar, o aproveitamento escolar, a idade do candidato, entre outros. Os impressos de candidatura podem ser entregues até 13 de novembro na secretaria da autarquia local, juntamente com os documentos comprovativos.

DNA Cascais, a Câmara Municipal de Cascais e a AECC – Associação Empresarial do Concelho de Cascais, estão a desenvolver uma iniciativa com o objetivo de dinamizar o comércio local. Esta ação visa dar espaço aos empresários do concelho para criarem uma campanha de descontos, onde os próprios definem a percentagem associada ao desconto ou produto que pretendem oferecer.

Esta campanha decorre até dia 31 de dezembro. As vantagens para os clientes podem ser várias: um desconto num serviço, uma sobremesa num restaurante, uma “happy hour” em qualquer pastelaria ou uma oferta de uma entrega em casa. Os consumidores podem consultar todos os descontos no site da AECC – Associação Empresarial do Concelho de Cascais.

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Informação Geral

22 COSTA DO SOL JORNAL

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“Click” Rui Rama da Silva

UMA REVIRAVOLTA SAUDÁVEL Perante este título alguns dos leitores, porventura, considerarão ser excesso de otimismo enunciá-lo, mas sinceramente é o que eu penso da possível saída de tempos difíceis, perturbados e perturbadores que estamos a viver. Na certeza de que, ou encaramos os tempos presentes e o futuro como tal ou, inevitavelmente, soçobramos perante as dificuldades sem atender às possibilidades.

omungo inteiramente da proposta feita recentemente pelo presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, para a necessidade e a necessidade de celebrarmos um contrato social que marque e determine o futuro pós-Covid 19. Diz ele que, “este tempo não nos trouxe nada de bom. Todavia, trouxe-nos a oportunidade única de construirmos algo melhor para as gerações do futuro. E de pensar. De parar para pensar”.

Trata-se de um contrato social bem pensado e estribado na realidade de hoje e em tudo aquilo que é importante mudar, com horizontes, com apostas, com metas precisas que subscrevo inteiramente na convicção que se trata de um desafio de gerações, começado pelas atuais com repercussão positivo nas futuras. Num momento da história da humanidade em que se estavam a consolidar várias conquistas muito importantes, nomeadamente, o aumento progressivo da esperança de vida, a cura ou pelo menos novos tratamentos mais eficazes para certas doenças antes inultrapassáveis, eis que somos abalos por uma pandemia gerada por um micro vírus que nos atinge com violên-

cia e para cujo combate à partida tivemos que partir quase do zero. Partir desde logo do processo do seu conhecimento, das medidas a tomar para mitigar o seu avanço e a forma de o debelar com uma futura vacina. Do que vi, e dos comentários que fui lendo e ouvindo, para já só tiro uma conclusão e uma certeza. É que, independentemente do tempo e dos resultados das investigações em curso, fica-nos a certeza de que no domínio da investigação e desenvolvimento não se tem despendido o suficiente, seja no espaço universal ou especialmente no nosso país. Familiares próximos que têm empenhado as suas carreiras académicas na docência e na investigação não se têm cansado de me alertar para essa lacuna, seja na investigação dita pura ou, também na investigação aplicada. Aqui chegados e perante a necessidade de encontrar soluções para a situação as várias entidades, organizações e países têm-se desdobrado em ações. Começámos quase indefesos para, a pouco e pouco, nalguns casos mais depressa e mais resilientes que outros, como foi claramente o caso de Cascais, foi-se agindo e reagindo para que houvesse respostas, so-

luções e pistas através das quais se procurasse uma nova normalidade tendo as como o centro de tudo. Ora a proposta do presidente Carlos Carreiras baseia-se precisamente na vontade de que qualquer que sejam as mudanças que se venham a verificar tenham sempre em atenção a garantia de que as pessoas estarão sempre no seu centro. É um caminho que, independentemente dos contributos dos mais capazes tecnicamente, terá que ser lançado e percorrido por todos, por que se trata do futuro de todos, construído para todos. A pandemia, se alguma vantagem ou mérito possa ter, poderá ser, terá que ser o catalisador das mudanças sociais e económicas que se impõem e, desde logo, questionando os estereótipos com que nesses domínios temos vivido. Nesta matéria, como em tantas outras, nada se resolve, apenas, com a ânsia ou a crença de podemos ficar descansados e imóveis já que alguns saberão o que fazer com os coelhos que tirarem das respetivas cartolas. Nada disso. A reviravolta saudável tem que ser dada por todos e nada melhor que o contrato social para o assumir e operar.

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Informação Geral

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COSTA DO SOL JORNAL 23

ESPAÇO INCLUI UM JARDIM DE 1500 M2

CASCAIS INAUGURA CENTRO DE ESTUDOS JUDAICOS O edifício foi finalmente inaugurado após alguns anos de polémica e contestação

hama-se Centro de Estudos Judaicos Avner Cohen – Casa Chabad. Foi finalmente inaugurado junto à Costa da Guia, em Cascais, e inclui um jardim “sensorial” de 1500 m2 e uma biblioteca com edições raras sobre a história do judaísmo em Portugal. A construção deste edifício esteve desde o início envolto em polémica. Já em 2017, o movimento SOS Costa da Guia protestou contra a sua construção, que envolveria o abate de pinheiros, pretendendo que o terreno fosse transformado num jardim, como prolongamento do espaço infantil ali perto. Sobre esta polémica, Carlos Carreiras garantiu que foi cumprido “tudo aquilo que dissemos que este centro iria ser, apesar das tentativas de desinformação que grassaram durante este pro-

cesso”. “Temos hoje, com este centro, a possibilidade de cumprir um dos

pilares fundamentais da nossa identidade enquanto comunidade. Cascais sempre foi uma terra

de acolhimento, de tolerância, em que vários povos aqui encontraram o seu porto de abrigo”, lembrou o presidente da Câmara Municipal de Cascais. Durante a inauguração, o autarca referiu ainda que o terreno cedido à Casa Chabad seria exclusivamente para um equipamento, nos termos do Plano Diretor Municipal de Cascais: “este terreno foi cedido exatamente nos mesmos termos que mais de uma centena de outras cedências a várias instituições religiosas, culturais, recreativas e desportivas”, justificou Carlos Carreiras. Para o diretor da Associação Chabad Portugal, este “é um sonho tornado realidade para desfrutar em conjunto com Cascais e com Portugal”. Eli Rosenfeld, salientou a importância da biblioteca, onde todos os estudiosos têm agora a

oportunidade de conhecer documentos históricos sobre a presença dos judeus em Portugal: “Estes livros antigos que estão agora na nossa biblioteca, não são só património da comunidade judaica. É património do nosso país, de Portugal”, referiu Eli Rosenfeld. Paralelamente à inauguração do Centro de Estudos Judaicos, realizou-se uma homenagem a Aristides de Sousa Mendes, cônsul português que agora dá o nome à rua adjacente ao Centro de Estudos Judaicos, e que salvou 30 mil pessoas durante a Segunda Guerra Mundial. Gerald Sousa Mendes, neto de Aristides de Sousa Mendes, presente na homenagem, quis expressar o seu contentamento com “ esta bonita homenagem” ao avô, sobretudo, por ter dado nome à rua junto ao Centro de Estudos Judaicos.

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24 COSTA DO SOL JORNAL

Informação Geral

CONSTRUÇÃO

OEIRAS

Reabilitação urbana a descer Dados de setembro.

nível de atividade no mercado da reabilitação urbana registou em setembro uma tendência decrescente, com o índice a cair 9,1%, em termos homólogos, que compara com a queda de 7% apurada em agosto, revelou a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas. Com base nos dados recolhidos no inquérito de setembro à reabilitação urbana, realizado pela AICCOP aos empresários do setor que atuam neste segmento de mercado, registou-se “um ligeiro recuo ao nível dos principais indicadores qualitativos”, face ao mês anterior.

MINICLIP NO TAGUSPARK

Nova sede vai custar 11ME Capacidade para 350 pessoas.

empresa de jogos ‘online’ Miniclip vai ter uma nova sede, num novo edifício que resulta de um investimento de 11 milhões de euros do Taguspark, em Oeiras. A multinacional de jogos ‘online’ já se encontrava instalada no parque de ciência e tecnologia localizado em Oeiras desde 2010, em outro edifício. Agora, a Miniclip, que em Oeiras emprega 277 profissionais, vai passar para um edifício próprio, com uma área útil de 4.000 metros quadrados e capacidade para 350 pessoas, que já se encontra em construção.

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INAUGURADO CENTRO DE FORMAÇÃO EM EMERGÊNCIA Presidente da autarquia visitou instalações.

saltino Morais foi convidado especial na inauguração do Centro de Formação em Emergência no Taguspark. O presidente da Câmara Municipal de Oeiras visitou as instalações desenvolvidas pela Ocean Medical, especializada na formação em emergência médica e atualmente o maior centro de treino internacional da Sociedade Americana de Cardiologia. Conta com cerca de 200 instrutores, formando por ano mais de 6000 pessoas, essencialmente médicos e enfermeiros que procuram competências e certificação nas áreas da reanimação e trauma. Em parceria com o estabelecimento de ensino superior ISCIA, desenvolveu a pós-graduação em Emergência Médica e Catástrofe, que decorre simultaneamente com turmas em Oeiras e em Avei-

ro. Depois de Linda-a-Velha, a Ocean Medical muda-se agora para o Taguspark, com melhores

acessos rodoviários, para além da qualidade das instalações e da envolvente empresarial e tecnológica.

CSJ 5270

EXTRACTO DA ACTA DE ASSEMBLEIA GERAL

BAIRRO RIBA DA FONTE MIMOSA Nos termos do ponto 4.º do art.º 12.º do D.L. n.º 91/95 de 2 de Setembro, informam-se os proprietários e co-proprietários dos prédios rústicos denominados “Mimosa” e “Alimoses”, matricialmente identificados sob os Artigos 993, 994, 996 e 997, sitos no Bairro Riba da Fonte Mimosa, na freguesia de S. Domingos de Rana, que em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em Rua Agostinho da Silva, no Restaurante Solário de Caparide, em Segunda Convocatória, no dia 26 de Setembro de 2020, com início às 16 horas, foi deliberado o seguinte: Ponto 1 – Foram comunicados os valores pagos e a pagar à Administração Conjunta, actualizados e corrigidos: Valor a pagar 472.913,62 €, valor pago até à data 450.447,40 €, valor que falta pagar 7.192,22 € (que corresponde à soma da dívida de dois proprietários). Havia dois proprietários não aderentes ao processo e que correspondem aos valores de 6.546,00 € + 8.728,00 €. Ponto 2 – Foram informados os presentes que, nem o Vereador do Urbanismo, nem qualquer outro representante da Câmara Municipal de Cascais iria estar presente nesta assembleia, por questões da DGS. Foi revelado aos presentes o e-mail da CMC e o e-mail de resposta da Comissão. Sobre a proposta de compra dos lotes por acordo mútuo, a Comissão não tem qualquer informação. Ponto 3 – Foi colocada aos presentes a possibilidade de pedir à CMC o reembolso dos valores investidos no processo de legalização e infraestruturas do bairro, para quem ficar sem lote. No entanto, como a CMC ainda não apresentou a proposta de compra, nem se sabem quaisquer valores, esta possibilidade fica para já sem efeito. Ponto 4 – Foram apresentadas quatro propostas de orçamento de arquitectos, para a conclusão do processo de legalização na CMC: Proposta A – Arq. José António Faustino 23.800,00 € + IVA, Proposta B – Gabinete Ilda Frois 460,00 € x 52 lotes = 23.920,00 € + IVA, Proposta C – Gabinete Co-Ark (Arq. Mariana Izzi e outro) 37.850,00 € + IVA e Proposta D – Gabinete Co-Ark (Arq. Mariana Izzi e outro) 73.450,00 € + IVA. Sujeitas a votação, onde os proprietários têm um voto por cada terreno, o resultado foi: Proposta A – 19 votos, Propostas B, C e D – zero votos, Votos contra zero, restante abstenções. Conclusão: O orçamento e o respectivo trabalho será adjudicado ao Arq. José António Faustino. Ponto 5 – Foram apresentadas três propostas de orçamento / honorários de apoio jurídico: Dr. Fernando Soares da Silva, Dr. José Pedro Águas e Dr. Duarte Lebre de Freitas. Sujeitas a votação, todos os proprietários se abstiveram de votar. Não se verificou a necessidade de apoio jurídico, pois não há nenhuma proposta de compra dos lotes pela CMC. Ponto 6 – Os proprietários manifestaram muitas dúvidas sobre as intenções da CMC, sobre os desenvolvimentos do projecto do “Nó de Caparide” para ligação da auto-estrada ao aeroporto em Tires e sobre a proposta de compra dos lotes que a CMC manifestou adquirir, em Janeiro, mas que ainda não apresentou. A Comissão informou que não tem nenhuma informação sobre as intenções da CMC e que, sobre o “Nó de Caparide”, o processo ainda não passou da fase de “Participação Preventiva” à fase de “Discussão Pública”, onde será apresentado o projecto supostamente definitivo. Um dos proprietários deu a conhecer um e-mail que enviou à CMC, no âmbito da Participação Preventiva, com várias questões e uma proposta de solução em esboço, para o “Nó de Caparide”, sem portagens no bairro. Segundo o proprietário, a CMC não respondeu às questões do e-mail, nem à proposta apresentada. A maioria dos proprietários considera que a colocação de portagens no bairro vai retirar valor aos lotes, pelo aumento de trânsito e de ruído no local e que o bairro vai ficar no meio do nó de uma autoestrada, o que é inédito. Caparide, 28 de Setembro de 2020 Pel’A Comissão da Administração Conjunta, O Vice-presidente, Mário Carlos Dengues Baleizão CSJ 5370

Município de Oeiras Câmara Municipal

Alteração a Alvará de Loteamento AVISO

ISALTINO AFONSO DE MORAIS, Licenciado em Direito e Presidente da Câmara Municipal de Oeiras. FAZ PÚBLICO que foi aprovada a alteração ao Alvará de Loteamento n.º 10/2007, requerido por KRESTPOR – Sociedade Imobiliária, Ld.ª, com morada na Av.ª do Pólo 3, n.º 36, Freamunde, em Paços de Ferreira. Esta operação urbanística localiza-se em Miraflores, na União das Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo. A alteração aprovada traduz-se no seguinte: - Redução da área relativa às zonas pavimentadas no interior dos lotes com utilização pública sobre cobertura de garagem, com incidência somente no lote 25, sendo reduzida em 1.422,00m2, de 1.853,70m2 para 431,70m2. - Correção na nova planta síntese do total de “zonas pavimentadas no interior dos lotes com utilização pública sobre cobertura de garagem” para 2123,00m2. E para constar se passou este e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do costume. Paços do Concelho de Oeiras, aos 19 de Outubro de 2020 O Presidente da Câmara Isaltino Morais

CSJ 5418

Assoclação Humanitárla Bombeiros Voluntários Linda-a-Pastora ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA AVISO Ao abrigo do Art.º 24° dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária, para o dia 30 de Outubro de 2020 (sexta-feira), pelas 21H30, nesta Associação, com a seguinte ordem de: 1º Apresentação de qualquer assunto de interesse Associativo; 2º Apresentação do Relatório e Contas - Ano 2019; Não havendo número legal de Sócios à hora marcada, a Assembleia, funcionará meia hora depois, com qualquer número de Associados. OBRIGATÓRIO: Todos os presentes nesta Assembleia e em conformidade com as diretrizes da DGS devem verificar-se o uso de máscaras de proteção e as distâncias regulamentares. Linda-a-Pastora, 09 de Outubro de 2020 O Presidente da Assembleia Geral Miguel Maurício de Jesus Antunes CSJ 5416

ESTORIL ATLÉTICO CLUBE Assembleia Geral Ordinária

Convocatória

Ao abrigo do nº 1, alínea B, do Artigo 32 dos estatutos, convoca-se a Assembleia Geral Ordinária, a reunir no dia 15 de Novembro de 2020, pelas 11:00 horas, na sede, Rua Vale de Stª. Rita, no Estoril, com a seguinte ordem de trabalhos: 1 - Apresentação, discussão e votação do relatório de contas de 2019. 2 – Eleições de novos corpos Gerentes Caso o número de sócios seja insuficiente (menos 50%), a Assembleia começará pelas 11:30 horas, com o número de sócios presentes. Presidente da Mesa da Assembleia Geral (Srª Maria Isabel Afonso) Estoril, 22 de Outubro de 2020

CSJ 5393

CSJ 5426

CSJ 5430

CSJ 5326

Cultura

26 COSTA DO SOL JORNAL TEATRO

“Aqui há Fantasmas” em Oeiras Está em cena um “remake” da companhia oeirense.

Teatro Independente de Oeiras promete uma “comédia do outro mundo”. Trata-se de “Aqui há Fantasmas”, que vai estar em cena até dia 19 de dezembro. Com texto de Henrique Santana, a peça tem encenação de Carlos d’Almeida Ribeiro. O próprio lidera um elenco que integra também Vítor Coelho, Pedro A. Rodrigues, Gonçalo Lima, Jaime Soares, João Cobanco, Maycon Guane, Paula Marcelo, Alexandra Leite, Mariana Goldani Rosa e Solange Brás. “Aqui há Fantasmas” conta a história de um cientista, o “Professor Hermes”, que procura descobrir a origem do medo e que decide levar a efeito a experiência que anda a preparar há muito tempo: testar a pílula da coragem. “No ano em que o Teatro Independente de Oeiras comemora 30 anos não podia deixar de relançar alguns dos sucessos que fizeram história nesta companhia”, diz Carlos d’Almeida Ribeiro. “Elegi o ‘Aqui há Fantasmas’ como representante de um passado que muito nos orgulha e de um período determinante para aquele que veio a ser o futuro do Teatro Independente de Oeiras. É uma homenagem ao nosso passado, a todos quanto connosco trabalharam, ao Teatro Português, aos grandes nomes que fizeram o original e a um grande elenco que hoje, em 2020, se apresenta ao público”, conclui. As sessões do espetáculo realizam-se às sextas e sábados a partir das 21h30m.

28/10 a 03/11 de 2020

COLEÇÃO DE ARTE DE MARIA JOÃO FERNANDES

“Sonhos do Dia e da Noite” em Cascais Mostra vai ficar patente até dia 03 de janeiro no Centro Cultural.

exposição de arte contemporânea “Sonhos do Dia e da Noite”, sobre a coleção da crítica Maria João Fernandes, pode ser vista até 03 de janeiro no Centro Cultural de Cascais. Com mais de 130 peças, dispostas por núcleos temáticos que acompanham o percurso crítico e ensaístico de Maria João Fernandes e, com ele, da arte portuguesa das últimas décadas, “Sonhos do Dia e da Noite” reúne obras de artistas como Emerenciano, Emília Nadal, E.M. Melo e Castro, Graça Morais, Gracinda Candeias, João Vieira, Mário Dionísio, Moniz Pereira, Noronha da Costa, entre muitos mais. Um desenho da autoria de António Ramos Rosa, o poeta de quem se revela ainda um texto dedicado a Maria João Fernandes, e inéditos de Cruzeiro Seixas, o sobrevivente do surrealismo português, que completa cem anos a 03 de dezembro, também estão presentes na mostra. A exposição traduz “uma atividade de cerca de quarenta anos de crítica de arte da proprietária, período durante o qual se dedicou ao estudo e à apresentação de obras, artistas e movimentos”, escreve, no texto de abertura do catálogo, Salvato Teles de Menezes, presidente da Fundação D. Luís I, que promove a exposição.

“Os visitantes mais curiosos desta mágica proposta aparecerão com a ideia de ver se dela constam os nomes de Vieira da Silva, Júlio Resende, Julio, Paula Rego (...). E constam de uma forma ou de outra. Como também formam parte dela Ana Hatherly, Carlos Calvet, (...) Manuel Cargaleiro, Francisco Simões, Eduardo Nery ou Dorindo Carvalho”, escreve, por seu lado, o presidente da secção espanhola da Associação Internacional de Críticos de Arte, Tomás Paredes, aludindo às diferentes facetas de colecionadora e crítica de Maria João Fernandes. O universo da mostra estende-se também “à fotografia, à poesia visual, a livros, autógrafos, poemas, assim como a desenhos e

pinturas de grandes poetas como Artur Cruzeiro Seixas, António Ramos Rosa, Julio/Saul Días, Ana Hatherly e E.M. de Melo e Castro”, prossegue Tomás Paredes, a quem não “ocorre outro nome de mulher na crítica de arte do seu tempo, em Portugal”. “Sonhos do Dia e da Noite” era o título previsto para a primeira coletânea dos textos de crítica de Maria João Fernandes, cuja publicação não chegou a acontecer. Com esta mostra, “Maria João Fernandes visa o encaminhamento [da coleção] para um espaço público”, de modo a cumprir a sua vocação museológica, conclui o presidente da Fundação D. Luís I. Com Lusa

REVISTA DA ESTORIL SOL

“Egoísta” conquista 93º prémio Premiada em todas as edições de 2019.

revista “Egoísta” foi galardoada com três grandes prémios “Papies” na última edição desta cerimónia. Desta forma, a publicação da Estoril Sol soma já 93 distinções, divididas em prémios nacionais e internacionais. “Reconhecida pela sua excelência em design e

projeto gráfico, a ‘Egoísta’ foi premiada em todas edições publicadas em 2019”, revela a Estoril Sol em comunicado. Recorde-se que, os Prémios Papies são promovidos anualmente pela Revista do Papel (DP), uma publicação mensal da Pixelpower dedicada à comunicação gráfica.

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Cultura

28/10 a 03/11 de 2020

COSTA DO SOL JORNAL 27

BARCARENA

A “LOUCA” LOCOMOTIVA DA CUSTOM CIRCUS Do Entroncamento para Oeiras, a instalação já pode ser visitada no Nirvana Studios.

á pode ser visitada no Nirvana Studios a “Loco’Motive”. A instalação artística da Custom Circus chegou finalmente a Barcarena. Trata-se de uma locomotiva a vapor de 1903 que foi restaurada pela companhia ainda no Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento, uma peça histórica cujo avançado grau de deterioração não possibilitava o restauro para o museu. A obra Loco’motive integra agora a galeria outdoor do Nirvana Studios, situada na Estrada Militar de Valejas. A obra plástica dedicada à estética internacional Steampunk Retro-Futurista é também considerado pela autarquia oeirense como um novo elemento de interesse municipal e de promoção turística. Daí que a Câmara Municipal de Oeiras tenha aprovado a atribuição de uma comparticipação financeira à Custom Circus no valor 35 mil euros para o desenvolvimento deste projeto. A “Loco’Motive” conta também com a parceria e apoio de instituições como a Fundação CP, da Infraestruturas de Portugal, do Museu Ferroviário e da Câmara Municipal do Entroncamento, entre outras. A cerimónia de inauguração desta instalação artística contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais

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“O ESTRANGEIRO”, DE ALBERT CAMUS

ALGÉS

Companhia de Actores estreia “Zé-Alguém” Até 28 de novembro.

Natureza tem horror ao vazio e a sociedade à indiferença. Estes vácuos têm de ser preenchidos. De forma natural ou artificial. O personagem central deste romance, Meursaul, mostra uma espantosa indiferença aos outros, se bem que por vezes racionalmente explicada, uma falta de sentimentos fortes, deixando-se levar pelos acontecimentos e pelas suas impressões sensoriais momentâneas. Um caminho que se revela dramaticamente perigoso. O drama passado em Argel tem um forte contexto colonial e mostra duas comunidades separadas: a dos colonos franceses e a dos colonizados árabes. Como o salientou Edward Said as personagens árabes não têm nome e constituem apenas um pano de fundo para as ações dos europeus que, eles sim têm nome e personalidade. No livro Meursaul perde-se mais por não ter chorado no funeral da mãe do que pela ação violenta que cometeu, num julgamento em que mais do que as ações concretas se julga o suposto carácter do réu. Albert Camus (1913-1960), escritor francês, venceu o Prémio Nobel de 1957. Morre num acidente de viação quando o carro em que seguia, mas não conduzia, se despistou.

ia 05 de novembro marca a estreia do espetáculo “Zé-Alguém” no Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, em Algés. A mais recente produção da Companhia de Actores é protagonizada pelo ator Afonso Lagarto, e teve uma apresentação única durante o pré-confinamento. Em comunicado, a companhia revela que “Zé-Alguém” é “um monólogo onde a crítica social emerge em jeito de desabafos de um sem-abrigo. Entre a ficção e a realidade, descobrem-se as verdades dos que têm o céu, as pontes ou arcadas como teto”. Com sessões de quinta a sábado, às 21h30m, “Zé-Alguém” é da

autoria de Cláudia Semedo, que também assume a encenação, a partir de um texto de Beware

Jack, Carlos Afonso e Chullage. A peça vai estar em cena até 28 de novembro.

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28 COSTA DO SOL JORNAL

NOVIDADES

28/10 a 03/11 de 2020

EDITORA GRUPO NARRATIVA Horóscopo mensal por Maria Helena

Novembro 2020

CARNEIRO

AMOR: Sentir-se-á muito nostálgico durante este mês. Seja mais otimista! Faça o melhor que puder, com aquilo que neste momento tem ao seu alcance. SAÚDE: Lembre-se que o desânimo se reflete negativamente na saúde. Tenha pensamentos positivos para que possa sentir-se melhor. DINHEIRO: Evite precipitar-se, dê um passo de cada vez. PENSAMENTO POSITIVO: Vivo o presente com confiança!

TOURO

AMOR: Pense bem antes de se envolver numa nova relação. Procure ter serenidade para conseguir ter clareza mental, emocional e espiritual. SAÚDE: Mês estável, estará cheio de energia. DINHEIRO: É um bom momento para apostar mais na sua valorização pessoal invista em formações. PENSAMENTO POSITIVO: Eu tenho pensamentos positivos e a Luz invade a minha vida!

GÉMEOS

AMOR: Deixe o orgulho de lado e opte por conversar calmamente com a sua cara-metade. Abra o seu coração e seja fiel ao que ele lhe transmite. SAÚDE: Previna-se contra gripes e infeções. DINHEIRO: Avance com um novo projeto, mas informe-se bem antes de arriscar. PENSAMENTO POSITIVO: Procuro ser compreensivo com todas as pessoas que me rodeiam.

CARANGUEJO

AMOR: Evite alimentar pensamentos negativos. Adote uma postura mais descontraída perante a vida. Descubra a força imensa que traz dentro de si! SAÚDE: Tendência para apanhar uma pequena constipação. DINHEIRO: Acontecimentos inesperados farão com que seja recompensado mais cedo do que julga. PENSAMENTO POSITIVO: O Amor governa o meu coração.

LEÃO

AMOR: Poderá viver uma aventura de grande importância para si. Mostre toda a sua força, determinação e criatividade, e ponha em prática os seus projetos com paixão. SAÚDE: Dê mais atenção às dores de cabeça que sente. DINHEIRO: Não seja tão teimoso, pois só tem a perder com isso. PENSAMENTO POSITIVO: Eu sei que posso mudar a minha vida.

VIRGEM

AMOR: Tenha uma atitude de confiança para com a pessoa amada. Abra o seu coração, e isso trará um novo espírito de união ao seu relacionamento. SAÚDE: Possíveis dores de ouvidos. DINHEIRO: Cuidado com as finanças. Vigie melhor as suas despesas. PENSAMENTO POSITIVO: Sou otimista, espero que me aconteça o melhor!

BALANÇA

AMOR: Aposte no diálogo e na compreensão. Que a luz da sua alma ilumine todos os que você ama! SAÚDE: Estão previstos alguns problemas digestivos. DINHEIRO: Excelente oportunidade para equilibrar as suas contas. PENSAMENTO POSITIVO: Eu tenho força mesmo nos momentos mais difíceis!

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AMOR: Deixe o orgulho de lado e peça desculpa sempre que errar. Se quer ser verdadeiramente vitorioso, vença-se a si próprio! SAÚDE: Proteja-se do frio, ou pode ser surpreendido por uma constipação. DINHEIRO: Cuidado com os gastos supérfluos. PENSAMENTO POSITIVO: O meu único Juiz é Deus.

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28/10 a 03/11 de 2020

COSTA DO SOL JORNAL 29

VETERANOS

MOTOCICLISMO

Clube conquistou o terceiro lugar no campeonato nacional e foi vice-campeão nos Regionais.

O britânico Jonathan Rea, em Kawasaki, sagrou-se campeão mundial de Superbike, ao terminar na quarta posição a primeira corrida da última prova do Campeonato do Mundo, que decorreu no circuito do Estoril.

Linda-a-Pastora destaca-se no atletismo

Jonathan Rea conquista sexto título mundial

Foto: Oliveirinha

a última prova da época do atletismo federado com a realização dos Campeonatos Nacionais e Regionais de 5 000 e 10 000 metros, organizados pela Associação Nacional de Atletas Veteranos e que decorreram no Estádio Universitário de Lisboa, o Linda-a-Pastora Sporting Clube esteve representado com 29 atletas de ambos os géneros 16 masculinos e 13 femininos. As provas reuniram um total de 29 clubes femininos e 54 masculinos. Coletivamente, o clube no Campeonato Nacional classificou-se em ambos os géneros em 3.º lugar (Fátima Santos nos 5 mil metros, escalão F-65) e João Ginja, M-50 e Almiro Feijão, M-60 ambos nos 10 mil). Já António Canas, M-75, Carlos Marques, M-80, nos 5 mil metros e Madalena Pina, F-50, nos 10 mil, foram vice-campeões nacionais. Quanto ao Regional de Lisboa os resultados foram melhores, pois a equipa feminina (Ana Frutuoso, F-45 e Fátima Santos F-65) sagrou-se Campeã Regional e a masculina (António Canas M-65 e Carlos Marques M-80) vice-campeã Regional. Com estes resultados, o Linda-a-Pastora manteve “a veia ganhadora de 2020”, sendo “provavelmente, a nível nacional, o melhor Clube de Veteranos”, segundo afirmou o presidente do Clube. José Manuel da Piedade Alves Isidro acrescenta que “bom exemplo disso são os títulos coletivos regionais e nacionais conquistados ao longo desta época”.

a ronda adicional para o Campeonato do Mundo de Superbike de 2020, o Circuito do Estoril acolheu as SBK, entre os dias 16 e 18 de Outubro. Um quarto lugar na primeira manga foi suficiente para Johnny Rea assegurar o seu sexto título mundial consecutivo, algo inédito na história da modalidade. O piloto da Kawasaki precisava de marcar apenas 3 pontos sobre o seu rival da Ducati Scott Redding para garantir a vitória por 353 pontos no campeonato mas a estrela no Estoril foi o turco Toprak Razgatlioglu da Yamaha que viria a dominar a prova com três vitórias no fim de semana. Na primeira corrida, tendo arrancado da 15.ª posição, após ter caído na sessão de qualificação, Rea confirmou o favoritismo e chegou a rodar no segundo posto mas atacado por Davies da Ducati e Gerloff da Yamaha, contentou-se com a quarta posição, garantindo o título pelo facto de Redding, o seu único rival, não ter acabado a ronda. O evento substituiu Misano, em Itália, como etapa final da temporada, tendo sido a primeira vez na história das SBK que duas provas foram realizadas em Portugal. O circuito do Estoril recebeu pela terceira vez o Mundial de Superbikes, a primeira foi no primeiro ano do Campeonato em 1988 e a segunda em 1993 mas esta que foi a oitava e última corrida da época de 2020 decorreu à porta fechada, sem público nas

bancadas, devido a Covid-19º. O Mundial arrancou em 1 de março, em Phillip Island, na Austrália, tendo estado interrompido, por causa da pandemia, até 2 de agosto, quando foi retomado em Jerez de La Frontera, em Espanha. A terceira corrida foi disputada no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, a 9 de agosto, pelo que Portugal recebeu “dois eventos do Mundial pela primeira vez na história”, de acordo com a FIM. O responsável pelo circuito do Estoril, Jaime Andrez, partilhou o entusiasmo, ambicionando que “este evento contribua para a divulgação desta modalidade nos próximos anos”. O circuito do Estoril tem uma história rica em motociclismo de velocidade, de 2000 a 2012, realizou o Grande Prémio de Portugal em MotoGP. Nos últimos anos, acolheu o CEV Repsol Junior e em 2020, viu o regresso ao estatuto de pista do Campeonato do Mundo com a realização do Mundial de Superbikes.

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30 COSTA DO SOL JORNAL VEÍCULOS ELÉTRICOS

CIRCUITO NACIONAL

Oeiras Eco Rally Portugal pioneiro com etapa em circuito fechado

Teresa Bonvalot e Frederico Morais na crista da onda No Bom Petisco Cascais Pro, quinta e última etapa da Liga MEO Surf 2020, os dois surfistas foram os vencedores.

A primeira prova de regularidade de carros movidos a energias alternativas disputou-se também no Autódromo do Estoril.

28/10 a 03/11 de 2020

dupla Pedro Morais/Sílvia Coutinho, em BMW i3, foi a vencedora da terceira edição do Oeiras Eco Rally Portugal 2020, prova que contou com um recorde de participações e que lidera o caminho para a descarbonização das competições automóveis. Na classificação geral, ao lado de Pedro Morais/ Sílvia Coutinho, os segundos e terceiros lugares foram atribuídos, respetivamente, aos espanhóis Txema Foronda/Pilar Rodas, em VW E-Golf, e à dupla franco-polaca Artur Prusak/Thierry Benchetrit, conduzindo um Opel Corsa-E Durante os dias 3, 4, 5 de outubro, o único rally de veículos exclusivamente elétricos mudou o curso da história do desporto automóvel nacional ao realizar-se pela primeira vez uma competição no Autódromo do Estoril. O Oeiras Eco Rally Portugal 2020, foi, assim, a primeira prova de regularidade de carros movidos a energias alternativas, integrada no campeonato do mundo organizado pela FIA, disputada em circuito fechado. Original foi também a iniciativa que permitiu rotular o evento como uma “prova de emissões negativas de CO2”, já que todos os concorrentes plantaram uma árvore, contribuindo assim para a transformação de CO2 em oxigénio. A etapa portuguesa atendeu ao conjunto de duas componentes, regularidade e consumo, e contou com classificativas nas serras da Arrábida e de Sintra, passando ainda, de forma inédita, pelo Autódromo do Estoril. As equipas tiveram de demonstrar a sua eficácia realizando a melhor gestão possível do consumo ao longo do percurso e assegurar a regularidade, evitando penalizações. A prova que contou com quatro secções, 12 setores seletivos finalizou com a disputa da “Marginal de Oeiras Power Stage”. Realizada em parceria pelo CCP e pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting esta é a única prova automóvel em Portugal com preocupações ambientais e ecológicas e contou uma vez mais com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras.

rederico Morais e Teresa Bonvalot conquistaram o Bom Petisco Cascais Pro que se realizou no Guincho, em Cascais. Os campeões nacionais de 2020 foram os mais fortes na etapa final, fechando, assim, com chave de ouro uma temporada em que o título português foi o único do surf mundial a ser discutido em formato de circuito. Na prova masculina, Frederico Morais juntou o título da etapa ao título nacional, que tinha vencido momentos antes, num super duelo com o amigo e rival Vasco Ribeiro, nas meias-finais da etapa cascalense. Após avançarem ambos para as meias-finais, Afonso Antunes, que chegou a esta etapa como líder do ranking, ficou fora da luta e tudo se resumiu aos 30 minutos em que Frederico e Vasco se enfrentaram na água. No heat decisivo, “Kikas” enfrentou Luís Perloiro, que com esta final subiu ao 4.º posto do ranking nacional. Os dois surfistas de Cascais proporcionaram uma bateria muito equilibrada, mas o triunfo acabou

por ir parar às mãos de Frederico, com 13,50 pontos contra 11,15. “Foi uma ótima Liga em que, acima de tudo, estive muito consistente”, disse Frederico Morais de 28 anos após o triunfo no Guincho, onde competiu em casa. “Em cinco etapas fiz duas finais e três meias-finais, o que foi bom”, disse. O surfista não podia estar mais feliz por ter conquistado o título e agradeceu à World Surf League por o ter deixado participar na Liga MEO Surf. Frederico Morais disputa, desde 2016, o circuito mundial e precisou de autorização para competir em Portugal. Depois de conquistar o terceiro título nacional da carreira, ainda fortaleceu a sua posição como o surfista com mais vitórias em etapas da Liga MEO Surf. Em Cascais, venceu a segunda etapa do ano, depois de ter começado a temporada com uma vitória na Figueira da Foz, e já soma 14 triunfos, mais dois que Vasco Ribeiro. Já na prova feminina, Teresa Bonvalot voltou a dominar do iní-

cio ao fim, tal como aconteceu ao longo da maioria das etapas esta época. Depois de vencer Carolina Mendes na final, Teresa foi mais forte que a júnior Gabriela Dinis na grande final, somando 14,75 pontos contra 11,75 pontos da atual campeã nacional Sub-16. “Foi um ótimo campeonato e a melhor forma de terminar o ano”, afirmou Teresa Bonvalot. “Como já era campeã nacional não estava tão nervosa, mas queria mostrar o motivo de ter obtido o título de forma antecipada. Faço um balanço muito positivo do ano. Tive bons resultados e só não venci duas das etapas. Estou muito feliz e pronta para a próxima temporada”, sublinhou. Este foi o 20.º triunfo da carreira de Teresa Bonvalot, de apenas 21 anos, na Liga MEO Surf. Teresa, que em 2018 entrou para top20 mundial, este ano já tinha vencido três etapas, estando numa sequência de três vitórias seguidas, fica assim apenas a quatro triunfos de igualar o histórico registo de Patrícia Lopes.

Foto: Jorge Matreno/ANSurfistas

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Desporto

COSTA DO SOL JORNAL 31

TRIATLO

CANOAGEM

Vitória sem surpresa do atleta do Clube de Natação de Torres Novas que foi Campeão Mundial de Júniores em 2019. Na competição feminina, a atleta do Alhandra Sporting Club foi a mais rápida em prova.

O clube de Oeiras conquistou invicto o primeiro título sénior da especialidade.

RICARDO BATISTA E GABRIELA RIBEIRO VENCEM EM OEIRAS O

Triatlo de Oeiras 2020 contou com três competições distintas, recebeu o Campeonato Nacional Individual de Elites, o de Grupos de Idade e Paratriatlo na distância sprint. Na prova principal, os mais rápidos foram Ricardo Batista e Gabriela Ribeiro que conquistaram o título de campeões nacionais. O Campeonato de Triatlo da Elite contou com a presença de 80 triatletas, já a competição de grupos de idade incluiu mais de 450 participantes, enquanto no Paratriatlo para atletas com reduzida atividade motora houve apenas dois concorrentes. Ricardo Batista partiu um pouco mais atrás na prova de natação (750 metros), disputada na praia da Torre, mas compensou com o ciclismo (19 mil e 400 metros, num percurso de 4 voltas entre Oeiras e Paço d’Arcos). “Fiz uma primeira volta de bicicleta um pouco mais forte para colar-me ao grupo da frente”, explicou o triatleta. Na corrida de 5 mil metros, realizada na Marginal, Batista esteve a controlar na primeira volta, imprimindo um ritmo mais dinâmico na segunda “para poder alcançar a primeira posição, o que felizmente aconteceu” afirmou, acrescentando que “foi uma prova que correu muito bem” e onde cumpriu o seu objetivo. É a segunda vez que Ricardo Batista de 19 anos vence em Oeiras, na categoria de elite. Miguel Tiago Silva, do OutSystems Olímpico de Oeiras foi vice-campeão em título e Alexandre Montez conquistou a quarta posição da geral, sendo o primeiro júnior e o terceiro do Campeonato Nacional. Na prova feminina, Gabriela Ribeiro de 20 anos, do Alhandra Sporting Club, conquistou o título de campeã nacional, com Helena Carvalho, do Sporting Clube de Portugal, a alcançar a segunda posição e Maria Tomé, do OutSystems Olímpico de Oeiras a ficar no terceiro lugar. «A natação correu muito bem, consegui

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isolar-me na frente, o que fez com que ganhasse logo vantagem», disse Gabriela Ribeiro, adiantando que no ciclismo e na corrida também deu o seu melhor para ser campeã nacional de sprint, um título que considera “muito importante” Filipe Marques, do Sporting Clube de Portugal, venceu o Campeonato Nacional de Paratriatlo, sendo desqualificado o segundo concorrente, Luís Ferreira da Associação Académica de São Mamede. Numa altura escassa em provas um pouco por todo o mundo, os atletas marcaram presença com diferentes objetivos, alguns deles para ganharem ritmo competitivo outros para alcançar os primeiros lugares da classificação, notando-se uma motivação extra para as poucas competições que ainda se vão realizando. O Triatlo de Oeiras é habitualmente uma prova muito participada por triatletas que se estão a iniciar na modalidade, contando com provas abertas sprint e super sprint, as distâncias mais curtas da modalidade. REGRAS APERTADAS Desta vez, e por causa da atual situação

pandémica, a prova foi exclusiva para triatletas federados, sendo apenas disputada na distância sprint. Os participantes tiveram que cumprir as recomendações da Federação de Triatlo de Portugal, nomeadamente o uso correto de máscara cirúrgica em todo o perímetro das competições, só retirando durante o período competitivo. Na chegada ao recinto, as equipas e atletas apresentaram-se com a devida antecedência, já que os procedimentos de controlo e check-in são nesta altura mais demorados do que o habitual. O Campeonato Nacional Individual de Grupos de Idade realizou-se em formato Rolling Start sem roda, e a ordem da partida foi realizada por vagas de 10 atletas com intervalos de 20 segundos. Triatletas e staff passaram obrigatoriamente num posto de controlo onde a organização mediu a temperatura corporal, sendo impedido de participar o participante cuja temperatura fosse superior a 37,5º. No Posto de Controlo existiu à disposição material de higienização (álcool gel) para utilização individual e os atletas entregaram uma declaração em como não apresentaram sintomas de doença nos últimos 14 dias. Depois de validada a sua participação, foi colocado a cada atleta/staff uma pulseira inviolável que atestou o seu estado de saúde e que teve que ser mantida até ao final do evento. Após a meta foi entregue a cada atleta uma máscara de proteção, juntamente com o kit de meta. Não houve local para guardar as mochilas ou outro material individual. Não se realizou a entrega de prémios e o público não teve acesso ao local das provas. As provas de Triatlo continuam para se apurar o clube vencedor. Nesse sentido, no dia 15 de novembro, na Quinta do Lago, realiza-se o Campeonato Nacional de Clubes, com um contra-relógio de equipas. No dia 21 e 22 de novembro, decorrerá o Triatlo Internacional de Quarteira e no dia 29 o Duatlo de Grândola.

Kayak-Polo Barra sagra-se campeão nacional

Foto: Federação Portuguesa de Canoagem

Clube Kayak-Polo da Barra venceu os 7 jogos, que integraram o Campeonato Nacional de Kayak-Polo, nos dias 10 e 11 de outubro. Na competição realizada em Setúbal - Piscina das Manteigadas e com organização da Federação Portuguesa de Canoagem, no jogo decisivo, que opôs as equipas de Coimbra (anterior Campeã Nacional) e de Oeiras, a vitória sorriu a equipa do CKBarra com uma vitória expressiva por 4 a 1, tendo conquistado o título de Campeão Nacional com 21 pontos mais 5 que o segundo classificado o CF Coimbra. Devido à pandemia, o Campeonato Nacional de Kayak-Polo disputou-se numa única ronda concentrada, com 8 equipas do escalão senior, num total de 100 atletas, a medirem forças, ao longo de sete jornadas. Este foi o primeiro título nacional sénior deste clube que desenvolve a prática da modalidade no Complexo de Canoagem do Jamor. O Kayak-Polo é a variante coletiva da canoagem e traduz-se num jogo entre duas equipas onde o objetivo é a marcação de golos na baliza adversária, e onde as embarcações utilizadas são kayak´s curtos e achatados sendo possível marcar golo com a mão e com a pagaia.

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