Costa do Sol - Jornal | 29 de Abril

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CERCIOEIRAS

comemora 40 anos

“Ser mãe é um estado de alma”

Promoções Dia da Mãe Descubra na Pág. 9

pág. 13

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Entrevista a Ivone Félix, diretora executiva da instituição.

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“Cascais Ambiente” distinguida Qualidade dos serviços de águas e resíduos merece prémio nacional pelo desempenho em 2014. Empresa municipal recebe ainda “Selo de Qualidade do Serviço de Gestão de Resíduos Urbanos”. Pág 02

Trabalhadores da Scotturb em protesto

“Há Prova em Oeiras”

Sindicato denuncia castigos “absurdos” aplicados aos funcionários. Presidente da Câmara de Cascais confirma degradação do ambiente social e laboral da empresa e promete intervir. Pág 03

Evento de gastronomia e de enologia vai animar Jardins e Palácio do Marquês de Pombal de 1 a 3 de Maio. Organização garante a presença dos maiores profissionais de ambos setores. Pág 03

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Informação Geral

29 de abril de 2015

Iniciativa dos clubes rotários

Empresa municipal distinguida

Passeio de carros antigos contra a poliomielite

Cascais vence prémio no ambiente

Oeiras, Cascais e Sintra receberam o II Passeio de Carros Antigos, uma iniciativa cujo objetivo é apoiar a luta pela erradição em todo o mundo da paralisia infantil (poliomielite).

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s clubes rotários da linha do Estoril, do Rotary Club de Algés ao R. C.de Cascais Estoril e incluindo o Rotary Club de Sintra, em conjunto com o Club de Carros Antigos colocaram na rua mais de 30 viaturas, que desfilaram pelos concelhos. O movimento rotário recorda que, nas últimas décadas, “tem animado e organizado uma luta à escala mundial com vista à erradicação da paralisia infantil. Graças a este empenho a doença, presente então na quase totalidade dos países do mundo, está hoje restrita a um pequeno conjunto de países e preste a ser eliminada completamente do mundo”. As receitas desta iniciativa estão destinadas para ajudar na compra de vacinas em países cuja doença ainda não foi erradicada.

Evento promove comércio local

Al-Qabazar invade Alcabideche A promoção sustentada do desenvolvimento local é um dos objetivos da festa que durante sete dias vai animar Alcabideche.

O

Largo de Alcabideche vai mudar a face entre os dias 11 e 17 de Maio. A segunda edição do Al-Qabazar vai animar as ruas da localidade, no maior evento de promoção da freguesia. De acordo com Rui Costa, “o evento visa a promoção do comércio local”. Em entrevista ao Costa do Sol – Jornal, o presidente da Junta de Freguesia de Alcabideche refere que o Al-Qabazar não é só uma semana gastronómica, nem só um bazar. É uma junção que se desenvolveu e que, neste momento, já tem outras potencialidades”. Por outro lado, “é muito importante para os restaurantes do núcleo central da freguesia”. Tendo sempre em vista “a promoção sustentada do desenvolvimento local”, vai ser apresentado no Al-Qabazar um trabalho de mapeamento económico local, realizado pela freguesia em conjunto com o ISCTE. Do programa do evento, Rui Costa destaca os jantares temáticos que vão contar com várias personalidades convidadas, da área do desporto, economia e ciência. O autarca revela que a expectativa é grande uma vez que, no primeiro ano, “o evento foi um sucesso”. Recorda o presidente da junta que, na sequência da primeira edição, avançou-se para a certificação de vários produtos locais, tais como o bolo Al-Qabazzar, as Maravilhas de Manique e o Licor da Juventude. Para além da gastronomia e bazar, o Al-Qabazzar contará também com animação musical durante os sete dias do evento.

O vereador Nuno Piteira Lopes enalteceu o trabalho da Cascais Ambiente no cumprimento dos objetivos do mandato.

Este prémio serve como um estímulo para continuarmos a fazer cada vez mais e melhor, com cada vez menos disponibilidade financeira”, afirmou Nuno Piteira Lopes ao receber o Prémio de Qualidade dos Serviços de Águas e Resíduos 2014, atribuído pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) e pelo jornal Água e Ambiente. O vereador e presidente do Conselho de Administração da empresa municipal sublinhou ainda que “a Cascais Ambiente, com o trabalho que faz todos os dias, é um factor fundamental para que o concelho de Cascais cumpra o objectivo designado para este

mandato, que é fazer de Cascais o melhor sítio para se viver um dia, uma semana ou uma vida inteira”. A Cascais Ambiente foi distinguida no tema da qualidade do serviço de gestão de resíduos urbanos. Este prémio destaca a qualidade

do serviço da empresa municipal em vários indicadores, com destaque para o desempenho na adequação da interface com o utilizador, na sustentabilidade da gestão do serviço e na sustentabilidade ambiental. A ERSAR atribuíu ainda o “Selo de Qualidade do serviço de gestão de resíduos urbanos” à Cascais Ambiente pelo cumprimento em 100% dos indicadores aplicáveis e uma avaliação satisfatória de serviço aplicável de 80% ou mais. Instituidos há oito anos, os Prémios de Qualidade dos Serviços de Águas e Resíduos foram entregues no decorrer do 9º Fórum Nacional de Resíduos.

De 2 a 4 de julho

Oeiras vai ser a capital do Sushi Cultura japonesa e música no mesmo espaço. O Palácio Marquês de Pombal em Oeiras vai ser invadido pelos apaixonados do sushi.

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o primeiro festival de sushi de Europa e a vila de Oeiras vai ser a anfitriã. O Sushi Fest Oeiras vai realizar-se entre os dias 2 e 4 de Julho, nos Jardins e Palácio Marquês de Pombal. O espaço vai ter uma zona exclusiva dedicada à cultura japonesa, um food court, uma área VIP e uma clareira para assistir aos concertos. Isto porque nem só de sushi vive o evento. Amor Electro, no dia 2 de julho, Paulo Gonzo, no dia 3, e Ana Moura, do dia 4, vão ser os artistas das noites do Sushi Fest Oeiras. Os chefs Daniel Rente (Sushi Café) e Paulo Morais e Anna Lins (UMAI, School e Everything About Sushi) são alguns dos especialistas da confeção desta iguaria. No Espaço Japão, o público poderá encontrar o mercadito de chás, demonstrações de sabre Japonês, workshops de origami, uma exposição de valiosos Bonsai

e fenómenos culturais contemporâneos, como o Cool Japan, entre outras atividades. Os bilhetes estão à venda na Ticketline e, até ao próximo dia 31 de Maio, a organização preparou uma campanha promocional ini-

cial para aceder ao bilhete diário no valor de 45€ (bilhete normal) e de 75€ (bilhete VIP). A partir dessa data, o bilhete diário tem um valor de 60€ (bilhete normal) e de 90€ (bilhete VIP). O bilhete inclui buffet volante de sushi (à descrição), uma Heineken e um chá, acesso livre ao Espaço Japão, entrada no concerto e after party e, no caso do bilhete VIP, acesso ao espaço VIP com um menu especial de jantar em modo freestyle, também preparado pelos chefs. Segundo referiu Paulo Vistas durante a apresentação do evento, “esta é uma grande oportunidade para mostrar Oeiras, promovendo a gastronomia e o turismo”. O presidente da autarquia oeirense lembrou também a importância da “sustentabilidade ambiental do evento que irá ser avaliada pela própria administração local”.


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Marcha de protesto

Trabalhadores da Vimeca e da Scotturb denunciam “repressão sindical” Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores denuncia castigos aplicados aos trabalhadores, tais como sanções disciplinares pelos “mais absurdos motivos”.

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erca de duas dezenas de trabalhadores das transportadoras Vimeca e Scotturb realizaram na passada semana uma marcha automóvel entre Queluz de Baixo e a Câmara de Municipal de Cascais para denunciar a “repressão sindical” nestas empresas. A ação teve início junto à empresa Vimeca, situada na localidade de Queluz de Baixo, concelho de Oeiras, seguindo depois para as câmaras de Sintra e de Cascais, onde entregaram um documento com os motivos de protesto. A transportadora Vimeca, situada em Queluz de Baixo, tem cerca de 500 trabalhadores, operando nos concelhos de Lisboa, Amadora, Oeiras, Sintra e Cascais. Já a Scotturb, sediada em Carcavelos, emprega cerca de 300 trabalhadores, operando nos municípios de Cascais, Sintra e Oeiras. Em declarações à Lusa, Luís Venâncio, dirigente sindical da Federação dos Sindicatos dos Transportes, explicou que os motivos de protesto se devem à “repressão sindical” exercida pela administração das

duas empresas transportadoras. “Na sua história, as empresas contam com ataques às organizações representativas dos trabalhadores e aos seus quadros. Foram muitas as denúncias sobre castigos aplicados aos trabalhadores, desde isolá -los, sem qualquer desempenho de função, até à aplicação de sanções disciplinares pelos mais absurdos motivos”, apontou. Nesse sentido, o sindicalista exemplificou com casos de motoristas a quem lhes é vedada a entrada ao serviço por atrasos de 10 minutos: “A empresa contacta outro trabalhador que esteja de folga para vir ocupar esse serviço. Nestes casos são suprimidos serviços com o único intuito de penalizar o trabalhador”, contou. Luís Venâncio disse ainda que nesta fase o objetivo passa por “tentar sensibilizar” os autarcas dos municípios servidos pelas duas empresas, não se prevendo para já qualquer paralisação. “Há uma necessidade que os autarcas olhem para dentro das empresas não como ‘bunkers’, mas como empresas que prestam um serviço público”, sublinhou.

De 1 a 3 de Maio nos Jardins e Palácio do Marquês de Pombal

Vinhos e gastronomia à prova em Oeiras O evento “HÁ PROVA EM OEIRAS 2015” promete dar sabor à Vila de Oeiras

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já nos dias 1, 2 e 3 de maio que os Jardins e Palácio do Marquês de Pombal vão receber o evento “Há Prova em Oeiras

– Gastronomia e Vinhos 2015”. Segundo a Câmara Municipal de Oeiras, o acontecimento “enogastronómico” tem como objetivo “dar a provar o melhor da gastronomia dos restaurantes de referência do Concelho, dos vinhos nacionais e em especial da região de Lisboa e, ainda, proporcionar um conjunto de atividades que contarão com a presença de grandes profissionais de cozinha e enologia”.

Para além de uma área indoor de exposição, prova e venda de vinhos com produtores e distribuidores de Lisboa e outras regiões de Portugal, haverá uma área de degustação gastronómica com restaurantes selecionados de Oeiras. Em nota à comunicação social, a autarquia revela ainda que o evento contará com produtores e representantes de marcas de qualidade e inclui um conjunto de atividades paralelas: na área dos vinhos e gastronomia haverá provas temáticas de Vinhos de Carcavelos, vinhos da região de Lisboa, workshops de harmonização de comida e vinhos ou visitas à Adega do Marquês. Vasco d’Avillez, Rodolfo Tristão, José Peixoto, João Chambel, Francisco Siopa e Tiago Correia são alguns dos enólogos presentes. Todas as noites, “Há Prova em Oeiras” oferece animação musical no Terraço das Araucárias: no dia 1 de maio, o Trio de Metais da Orquestra de Câmara Portuguesa, no dia 2, o Trio de George Esteves e, no dia 3, Bruno Batista. O evento abre portas todos os dias às 11h e encerra às 23h, exceto no domingo, dia em que encerrará às 22h.

PRESIDENTE DA CMC RECEBE TRABALHADORES Na sua página de Facebook, o presidente da Câmara Municipal de Cascais (CMC) confirmou que recebeu o sindicato

dos trabalhadores da Scotturb, tendo sido “confirmadas as informações que há muito vinha formulando: o ambiente social e laboral da empresa tem-se degradado continuamente”. Segundo Carlos Carreiras, “como a empresa é prestadora de um serviço público de transporte coletivo, apesar de ser um operador completamente independente da CMC, esta espiral destrutiva em que a Scotturb mergulhou prejudica, e muito, os cidadãos de Cascais”. Neste sentido, acrescenta, “sou chamado a intervir, como aliás tenho feito de há anos a esta parte, defendendo um verdadeiro serviço público de transporte coletivo rodoviário com qualidade, fiabilidade e respeito pelos cidadãos. Para que isso seja possível, aguardo que seja aprovado rapidamente pelo Parlamento o Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros que, recorde-se, transferirá para os municípios a competência de organização e lançamento de concessões de transportes rodoviários”, conclui.

Oeiras

Doçaria Conventual e Cake Design

Torres na Cruz Quebrada não aumentam risco de cheias

Três dias de festa no Mercado de Cascais

Câmara Municipal garante viabilidade do projeto.

Receitas tradicionais, pastelaria moderna e muita música, de 1 a de 3 Maio.

O

projeto de construção de cinco torres na foz do rio Jamor, na Cruz Quebrada, não vai aumentar o risco de cheias. A Câmara Municipal de Oeiras confirmou ao jornal Público que “a área permeável será maior do que a atual e que serão tomadas medidas para minimizar o risco de inundações”. O complexo Porto Cruz, que inclui também uma marina e uma piscina oceânica, está a causar muita polémica, principalmente devido à elevada altura das torres.

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egressa a animação ao Mercado da Vila de Cascais. Desta vez, a Doçaria Conventual e o Cake Design vão os reis da festa. De 1 a 3 de Maio, o mercado vai encher-se de doces e bolos, num espaço de entrada gratuita. O moderno e o tradicional vão andar de braços dados durante os três dias de Mercado de Doçaria Conventual e Cake Design. As tradições e as receitas da doçaria conventual e regional vão cruzar-se com a inovação associada ao cake design. Segundo divulga a autarquia, “o Mercado vai ter um espaço dedicado a showcookings, a realizar durante todo o fim de semana, onde as Cake Designers Rita Martinho, Márcia Santos e Sónia Filipe, e os chefs pasteleiros Fernando Correia, Francisco Siopa e Osvaldo Piuza vão

mostrar toda a sua habilidade na execução da doçaria conventual e irreverência da pastelaria do cake design”. O evento contará também com animação musical, uma mostra de artesanato urbano, um espaço infantil animado pela Casa da Criança de Tires e a habitual oferta de restauração com zona de Street Food. A Câmara Municipal de Cascais anunciou também uma parceria com a CP, sendo que os bilhetes de ida e volta do comboio da linha vão custar apenas €2 para quem se dirige ao Mercado de Doçaria Conventual e Cake Design. Na sexta, o mercado abre às 16h e encerra às 22h. Sábado, dia 2 de Maio, o horário do evento é entre as 10h e as 22h. Por fim, no domingo, os visitantes podem visitar o recinto entre as 10h e as 20h.


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Informação Geral

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29 de abril de 2015

Instituição celebra 40º aniversário

CERCIOEIRAS APOIA MAIS DE 900 PESSOAS Na edição especial que assinala o dia da Mãe, o Costa do Sol – Jornal falou com Ivone Félix, diretora-executiva da CERCIOEIRAS, uma das instituições mais antigas do concelho e que este ano está a comemorar as quarenta décadas de existência.

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vida profissional de Ivone Félix confunde-se com a própria história da CERCIOEIRAS (Cooperativa de Educação e Reabilitação dos Cidadãos com Incapacidade). A atual diretora executiva está há 35 anos na instituição que este ano completa o 40º aniversário. Quando chegou em 1980, Ivone Félix lembra que eram poucos mais de trinta os utentes em permanência na CERCIOEIRAS. Nos dias de hoje, a instituição apoia um total de 900 pessoas. “Penso que há 40 anos ninguém imaginaria que hoje estaríamos como estamos em termos de instalações, da sustentabilidade, do serviço prestado à comunidade, do número de pessoas atendidas, ou daquilo que é a nossa imagem na nossa comunidade de Oeiras” afirma. “Cada vez mais temos visões, e não objetivos. Mas penso que olhando para trás é um caminho gratificante e que superou todas as expectativas daquilo que poderíamos imaginar há quatro décadas”, diz Ivone Félix. Recorda também que, há 40 anos, o atendimento, a valorização e dignificação da pessoa deficiente em Portugal não era feita como é hoje. “Ainda as considerávamos pessoas com menos utilidade e estas escondiam-se na sociedade. Portugal progrediu muito no apoio a estas pessoas e na sua visibilidade”. Atualmente, a diretora considera que Portugal está ao nível da maioria dos países europeus na resposta às necessidades: “em termos das atitudes, e do apoio que damos às pessoas com deficiência, não estamos aquém da maioria dos países europeus. Claro que há abordagens diferentes, mas que têm muito a ver com a disponibilidade financeira”. Contudo, e apesar da evolução, Ivone Félix defende que “ainda há um enorme caminho a percorrer do ponto de vista da inclusão”. Por exemplo, “sempre que os números do desemprego aumentam, as pessoas com menos competências ficam penalizadas, tornando o processo de inclusão muito mais difícil”. A diretora executiva da CERCIOEIRAS sublinha também que esse percurso ainda é necessário ao nível das atitudes. “Embora a diferença seja abismal, ainda perdura o preconceito”.

MEIOS PARA ATINGIR OS FINS “Autonomia, autoestima, inclusão e competências”. Estas são as palavras chave da CERCIOEIRAS, lembra Ivone Félix. “O que desejamos é maximizar todo o potencial de cada uma destas pessoas. Ao conseguimos trabalhar a autonomia, modelar comporta-

mentos, aumentar competências e a autoestima, iremos conseguir que estas pessoas se representem cada vez mais, que exijam os seus direitos, que percebam que são pessoas e que assim sendo devem usufruir dos espaços, dos apoios e dos serviços da comunidade”. Para atingir estes objetivos, a

CERCIOEIRAS conta hoje em dia com um total de 86 trabalhadores a tempo inteiro. Para além destes funcionários, a instituição conta também com a colaboração de 15 voluntários. “A CERCIOEIRAS tem como missão o atendimento a pessoas com deficiência, ou com outras vulnerabilidades ao longo da vida, e

que está organizada por respostas sociais ou serviços”, explica. Começando pela intervenção precoce, “um serviço que atende crianças dos zero aos seis anos, em contexto comunitário”. O serviço de Intervenção Precoce da CERCIOEIRAS integra a Equipa Local de Intervenção Precoce de Oeiras. Este serviço tem sede no Centro de Saúde de Paço de Arcos e tem como destinatários famílias de crianças com alterações nas funções ou estruturas do corpo que limitam o crescimento pessoal, social, e a sua participação nas atividades típicas para a idade, ou crianças em risco grave de atraso no desenvolvimento. Depois, o Centro de Recursos para a Inclusão “em que apoiamos todas as escolas do concelho de Oeiras que tenham crianças com necessidades educativas especiais, através uma equipa que se desloca às escolas”. Outro dos serviços da CERCIOEIRAS é a Escola de Educação Especial, destinado a residentes no concelho de Oeiras até aos 18 anos, cujos objetivos passam por “promover o bem-estar e a qualidade de vida dos alunos com graves défices de autonomia”. Existem também “o Centro de Atividade Ocupacional, que promove a integração sociofamiliar e comunitária, e a Unidade Residencial, que, através de um acordo de


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cooperação com a Segurança Social, recebe 50 utentes com idades superiores a 16 anos”. A diretora da CERCIOEIRAS destaca ainda o serviço de Banco de Equipamentos e Tecnologias de Apoio, “que permite o aluguer a custos sociais de cadeiras de rodas, camas articuladas ou cadeiras de banho”. Já o Núcleo de Apoios Terapêuticos e Temporários é um serviço de apoio terapêutico e de tempos livres no qual, segundo Ivone Félix, “apoiamos pessoas que necessitem de alguma terapia ou crianças das escolas do concelho de Oeiras durante as interrupções letivas”. A dirigente explica que alguns dos serviços são só para o concelho de Oeiras mas que outros abrangem cidadãoes de concelhos limítrofes, tais como Lisboa, Amadora, Cascais e Sintra. Quanto à referenciação e encaminhamento, “estes são realizados na sua maioria através dos hospitais e serviços de saúde primários, das escolas, das próprias famílias, dos Centros Regionais de Segurança Social, das Câmaras Municipais e dos Tribunais”. Ao nível dos apoios, “o grande financiador da CERCIOEIRAS é a Segurança Social, que de facto permite o funcionamento dos serviços”. Depois existem ainda os apoios do Ministério da Educação e do Instituto de Emprego e Formação Profissional. Para além dos terrenos doados, “a ajuda autarquia permite a realização de algumas

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atividades”. Ivone Félix refere também os donativos recebidos através de muitas empresas e de particulares, “não só financeiros mas também em géneros”. Olhando para o futuro, a diretora dá a conhecer planos de crescimento: “estamos a trabalhar num novo equipamento em Porto Salvo, com a construção de outro Centro de Actividade Ocupacional e de uma Unidade Residencial, que podem estar concluídos dentro de dois ou três anos”. Entretanto, está a decorrer um protocolo de cooperação com Moçambique, na área da deficiência. ESTADO DE ALMA “Acredito que todos temos missões a cumprir na vida e que esta é a minha”, sustenta Ivone Félix, mãe de três filhas. Numa altura em que se assinala o Dia da Mãe, a diretora da CERCIOEIRAS lembra que abraçou o projeto CERCIOEIRAS antes de ser mãe. “Sempre entendi que não consigo por a família à frente do trabalho e vice-versa”, defende. E acrescenta: “são duas dimensões da vida importantíssimas. O trabalho dignifica-nos, mas ser mãe é mais do que ser família. É um estado de alma”. Mas também sente orgulho em ser “mãe” de projetos que crescem e das pessoas que passam por aqui. “Acho que sou mãe afetiva de muitos aqui e claro que isso me enche de orgulho e conforto”, conclui.

Um ano a celebrar Para celebrar os 40 anos de existência, a CERCIOEIRAS planeou um conjunto de atividades para os utentes e comunidade. A próxima iniciativa é uma exposição de fotografia itinerante sobre o trabalho e evolução da CERCIOEIRAS, que se inicia no Oeiras Parque no próximo dia 13 de Maio. Depois terá lugar a 7ª Caminhada Mágica – Caminhar pela Diferença, que se realiza dia 16 de Maio, das 09h30 às 12h30m, no Passeio Marítimo de Oeiras. No dia 16 de Outubro, haverá um jantar comemorativo e de “reconhecimento aos nossos colaboradores”. Destaque ainda para um seminário que decorrerá em Novembro, no ISCTE, e para o encerramento das comemorações do 40º aniversário no dia 3 de Dezembro.


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Opinião

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29 de abril de 2015

José Lança-Coelho

Nuno Campilho

CONTAS DE MERCEEIRO

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rata-se de um dito da gíria popular portuguesa, para exemplificar uma forma simples, mas correta, de fazer contas. No entanto e, cito, porque me parece oportuno e condizente com aquilo que quero partilhar convosco, hoje, “as contas de merceeiro são uma coisa desprezível. Têm princípios absolutamente ultrapassados e são próprios de gente pouco sofisticada. Dizem, por exemplo, que temos de assentar num livro o que gastamos e o que recebemos. Se no final de um dado período o dinheiro que entra for mais do que o que sai, o negócio corre bem; se assim não for, temos problema” (Pedro Marques Lopes, DN, abril, 2011). Vem isto a propósito das Contas da União de Freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, votadas (e aprovadas) em reunião da respetiva Assembleia, realizada na semana passada. Parece-me pertinente, citar, novamente (mas, desta vez, sem identificar), uma pessoa presente durante essa reunião, que, no final, disse (para quem o quis ouvir) “estes tipos não percebem nada de contabilidade”. De facto – e eu, para o caso, não interessa se percebo, ou não – é estranho que, a determinada altura da discussão, até de insolvência se tenha falado, por causa de um Resultado Transitado negativo, de €385.517,70, o que, por si só é, desde logo, uma falsidade,

uma vez que a conta de Resultados Transitados não demonstra, apenas, os registos dos Resultados Líquidos mas, também, movimentos respeitantes à elaboração do Balanço Inicial, nomeadamente, Amortizações e Depreciações. E, como, volto a frisar, para o caso não interessa se percebo, ou não, de contabilidade, nada como apelar à sapiência da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, que esclarece que, para além de acolher os resultados, esta conta também regista o reconhecimento de quantias que, embora se verifiquem durante o período, não sejam de registar em contas de resultados. E, vai mais longe, quando determina que todos os ajustamentos devem ser reconhecidos (registados) diretamente nos Resultados Transitados.Para quem ainda não percebeu, trata-se da transferência de excedentes de revalorização, após a depreciação/amortizaçãoou alienação dos ativos tangíveis ou intangíveis, e de outros resultados que fiquem disponíveis.E porque a memória política é – ainda – mais seletiva do que a ínfima probabilidade de sair, a qualquer um de nós, o Euromilhões (1 em 76 275 360… contas de matemático, não de merceeiro), recordo (reforço?) que a União das Freguesias é isso mesmo e, como os anteriores presidentes não escreviam no chão, não andavam a pé, nem escavavam com as mãos...

Aliás, se “os tipos percebessem de contabilidade”, teriam verificado que o saldo da Conta 51, referente ao Património, regista um saldo positivo de €527.966,89, logo, superior ao valor dos Resultados Transitados (Conta 59) que tanta polémica levantou. Fazendo as contas (que, de merceeiro, só têm o facto de estarem corretas), o Saldo Orçamental é positivo em €75.556,76! Isto, sim, seria importante relevar, mas não interessa nada quando estamos perante militantes da maledicência e adeptos do “bota abaixismo”. Apetece perguntar o que é que andamos cá a fazer, se vale a pena continuar a lutar contra os “merceeiros” da nossa vida (sem qualquer juízo de valor depreciativo para a honorabilidade da profissão e de quem a exerce), que fazem as contas que mais lhes convém, assim como declarações de voto “à la carte” que me fazem lembrar a Pescada que, antes de o ser, já o era. Embora nas mercearias também se venda peixe, ele é mais fresco nas peixarias e para que uma mentira dita muitas vezes, não se torne uma verdade, é bom que não nos esqueçamos disso.

ANTI-ENCICLOPÉDIA O ROUBO DE OKLAHOMA

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22 de Abril de 1889, verificou-se nos EUA, um dos maiores roubos da História, feito pelos brancos em território índio, onde se situam actualmente as cidades norte-americanas de Oklahoma e de Guthrie. O acesso ao povoamento pelos indivíduos de raça branca das Terras Não Atribuídas e pertencentes aos peles-vermelhas dos EUA, originou o aparecimento imediato de duas cidades, distantes trinta e seis quilómetros uma da outra. O governo federal decidiu que, às 12 horas do dia 22 de Abril de 1889, os brancos seriam autorizados a atravessar as fronteiras do Arkansas ou do Texas, procurando uma parcela de terreno inculto nos dois milhões de acres disponíveis, ao mesmo tempo que, requeriam um título de propriedade. Registou-se, então, uma corrida desenfreada de cerca de cinquenta mil pessoas, e no fim do dia as cidades de Oklahoma e Guthrie que, até aí, se resumiam a pontos de água na linha férrea, acolheram em tendas uns milhares de pessoas brancas. Relativamente à cidade de Guthrie, construída numa tarde, período em que foram traçadas ruas, delimitados lotes de terreno e formado um governo municipal, apresentava em Agosto do mesmo ano, uma lista telefónica, com seis bancos, quinze hotéis, trinta e nove médicos, quarenta restaurantes e oitenta advogados. Estes últimos tratavam das disputas legais que envolviam todos os brancos que, haviam entrado e reivindicado os seus terrenos antes da data de 22 de Abril de 1889. Na década seguinte, foram organizadas seis apropriações fraudulentas de terras semelhantes. A vergonha da História, como de toda a colonização branca, foi representada pelo povo pele-vermelha que, tal como todos os indígenas das diferentes partes do mundo, se viram privados das suas terras e postos em reservas onde ainda actualmente vivem.

Maria Clotilde Moreira

A Cor da Liberdade

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orge de Sena (1919-1978) escreveu num poema: não hei-de morrer sem saber qual a cor da liberdade. Apesar de tardar que Abril seja uma verdadeira realidade a Liberdade está a ser utilizada por muitas pessoas. E assim, hoje é possível perguntar, alto e bom som, porque eleitos e governantes não tomam as decisões que beneficiariam o povo. Aqui pelo nosso Município há muita coisa que continua sem informação, sem respostas. Serão coisas pequenas, dirão alguns. Mas apesar disso a Liberdade dá-nos alento a continuar a perguntar e a insistir por respostas claras. Por exemplo: porque é que as obras no Mercado de Algés não foram claramente afixadas numa informação nas paredes? Porque só indo a uma reunião pública da CMO foi pos-

sível saber que a empresa se chama Naipe d’Emoções? Também é a Liberdade que fez a sessão pública da Assembleia da União das Freguesias, na União Recreativa do Dafundo do passado dia 20, onde foi debatido o Porto Cruz. Apesar do debate não ter sido completamente claro e as informações obtidas não descansarem a população há questões que podem ser estudadas e voltar-se a reunir para fazer ouvir as dúvidas e até aprovar propostas para os responsáveis as defenderem nas várias negociações com o governo central e outras entidades. E a Liberdade está também nos Jornais e a Imprensa local vai dando voz aos cidadãos, e divulgando pequenos detalhes das nossas terras, coisas ao pé da porta que gostamos de ver que não estão esquecidas. E todos nós temos por obrigação

usar a Liberdade para estar presentes no dia a dia do nosso Município porque ele é do Povo, e colaborar na informação do que está errado, apontar novos caminhos. Os eleitos devem ser o garante da Liberdade da tomada correcta de decisões para que o futuro dos nossos filhos e netos seja mais fácil. A Liberdade é afixar poesia nos cafés, é recitar versos com os nossos Amigos em qualquer lugar sem medo como aconteceu durante tantos anos; é cantar canções do Zeca Afonso, é levar bem à vista o livro acabado de comprar que estava na montra da Livraria, é estar aqui a escrever … Qual a cor da Liberdade? A Liberdade tem todas as cores mas penso que será mais parecida com o céu azul de uma dia de Sol.

Ficha Técnica Costa do Sol - Jornal Regional dos Concelhos de Oeiras e Cascais • Proprietário e Editor: Labirinto de

Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 91

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Diretor: Carlos Gaspar da Silva Redação: Carlos Silva, Marta Sofia Martins, Henrique Jorge Santos, Bárbara Teixeira (estagiária) E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: José d’Encarnação, José Lança-Coelho,

Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Pedro Guilherme, Rui Rama da Silva e Sofia Pracana Secretariado, paginação e logística: Teresa Prada Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ Publicidade: Dina Oliveira E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense


Informação Geral

29 de abril de 2015

Costa do Sol jornal

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Paulo Vistas lembrou habitação como um dos direitos de abril

Município de Oeiras entregou casas a famílias no aniversário do 25 de Abril Fixar a população no centro histórico de Oeiras é um dos grandes objetivos da iniciativa da autarquia. Foram entregues 25 fogos a jovens e a famílias carenciadas do concelho.

Com esta entrega de casas estamos também a enaltecer e a comemorar o 25 de Abril”. Foi com estas palavras que Paulo Vistas justificou a escolha simbólica do aniversário da revolução dos cravos para a entrega de 25 fogos a jovens e famílias carenciadas do concelho de Oeiras. Para o presidente da autarquia, que diz inclui-se numa “geração construtiva”, a habitação é um dos direitos que a constituição resultante de abril consagra. Dez das casas foram entregues a jovens no âmbito do Programa Habitação Jovem nos Centros Históricos, integrado no Plano Estratégico Habitar Oeiras. Este plano visa fomentar a construção de habitação de forma a permitir e incentivar a fixação de jovens e contrariar a tendência de envelhecimento que se tem vindo a verificar no concelho. “Apostamos nesta política de reabilitação, porque reabilitando o edificado estamos também a regenerar toda esta zona. Ao colocar jovens aqui a viver, estamos a baixar consideravelmente a média etária, que era muito elevada”, reforça Paulo Vistas. Trazer vida, dinâmica, ajudar o comércio local e aumentar os níveis de segurança são outros dos objetivos mencionados. “Soubemos manter o foco no que para nós é mais importante: as pessoas”, defendeu. “É a pensar nelas e na sua qualidade de

Inauguração do Edificio Habitação Jovem vida que delineamos as políticas públicas que implementamos no nosso território. Em bom rigor, mais do que o foco nas pessoas é com as pessoas que estamos comprometidos”. Paulo Vistas disse ainda que não

consegue conceber a política, e sobretudo a política local, renascida no 25 de abril, de uma forma diferente desta. “É por isso que somos uma comunidade feliz, de gente feliz, que se identifica positivamente com o concelho onde

Presidente da UF Oeiras S. J. da Barra, Paço de Arcos e Caxias, Nuno Campilho, durante a cerimónia da entrega das casas

vive ou trabalha”, sustenta. Oito dos apartamentos de Habitação Jovem localizam-se no edifício de Paço de Arcos, sendo de tipologia T0 , T1 e T2. Os dois outros fogos localizam-se no Centro Histórico de Oeiras.

Paulo Vistas durante o discurso da entrega das casas

Os restantes 18 fogos foram entregues a famílias carenciadas, provenientes das Uniões de Freguesia de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias , de Algés, Linda-a-Velha e Cruz-Quebrada/Dafundo, e de Carnaxide e Queijas. Neste momento, lembra o autarca, “estamos a dar sequência ao plano Habitar Oeiras. Temos um conjunto considerável de edifícios que já adquiridos, outros que vão ser adquiridos. Edifícios esses localizados no centro histórico e que para os quais estamos a lançar obras de reabilitação”. Paulo Vistas lembra porém que “também é preciso que existam espaços públicos de qualidade nos centros, mais serviços e melhor oferta no comércio”. Por isso, revela, “estamos também a reabilitar o Mercado de Algés e a revitalizar o Mercado de Paço de Arcos, os quais esperamos que venham a ser polos gastronómicos”. Nesse mesmo dia, o presidente da Câmara de Oeiras inaugurou também o edifício do Programa Habitação Jovem. A autarquia informa que este é o segundo que foi reabilitado pela câmara no Centro Histórico de Paço de Arcos, no âmbito do programa Habitação Jovem nos Centros Históricos.


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Informação Geral

Costa do Sol Jornal

29 de abril de 2015

Freguesias assinalaram aniversário da revolução

Letras no Ocaso

Cascais celebrou 25 de Abril junto da população

Pedro de Sá

Tenho Saudades de Mim

Música e cor nas celebrações da revolução dos cravos em Cascais.

A

Freguesia de São Domingos de Rana foi a primeira a dar início às celebrações. Logo na sexta, dia 24 de Abril, no Complexo Desportivo, a freguesia acolheu o concerto “Vozes de Abril”, que contou também com a participação do coro Vox Laci. As comemorações retomaram na manhã de dia 25, com hastear das bandeiras e a actuação da banda de Talaíde. Marcaram presença o presidente da Câmara Muncipial de Cascais, Carlos Carreiras, e a presidente da junta local, Maria Fernanda Gonçalves. Em entrevista ao Costa do Sol – Jornal, a autarca revelou que “o 25 de Abril é uma data que representa muito” e que não deixa passar em vão. Neste sentido, “é importante dizer a estas gerações mais novas que é importante continuar a lutar por uma vida melhor, mais digna”. Maria Fenanda Gonçalves afirmou também que “não se compreende como as pessoas do 25 de Abril lutaram tanto para ver os nossos jovens a partir agora para o estrangeiro, procurando melhores condições de vida”. Coro Vox Lace

Já a Junta de Freguesia de Alcabideche assinalou a data bem cedo com a actuação da Banda da Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira. O conjunto passou em arruada por vários locais da freguesia. As cerimónias culminaram no Largo de Alcabideche, num momento assinalado com uma largada de balões. Para o presidente da Junta de Freguesia de Alcabideche, “o 25 de Abril é o momento em que o poder local se vê reforçado”. Apesar das “vicissitudes que ocorreram nestes 41 anos”, Rui Costa lembra que para o poder local, em concreto para as juntas de freguesias, a revolução ainda representa a solidariedade, a democracia, a participação, no fundo, o estar muito próximo da população”.

Carlos Carreiras em São Domingos de Rana A União de Freguesias de Carcavelos e Parede também não quis ficar atrás nas comemorações do 41º aniversário do 25 de Abril. Para além do hastear das bandeiras nas delegações da Parede e de Carcavelos, a freguesia ofereceu à população dois concertos: o primeiro pela Banda da Sociedade Musical União Paredense, no Largo José Régio na Parede, o segundo pela Banda da Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos, no Jardim Júlio Moreira, em Carcavelos.

25 de Abril comemorado em Carcavelos

Largada de balões em Alcabideche

E

le já não se recorda do exacto momento em que ali entrou. Daquele preciso instante em que se atravessa uma linha (sempre divisora de realidades). Afinal, é essa a sua razão de existir. Mas ele era pródigo em transgressões. Aquela estranha coisa dos limites… O que é isso de um limite? Não será sempre um espartilho? Embora o seu espartilho momentâneo, porém, seja de outra ordem. Um esforço superlativo para ser. Logo que atravessou as portas envidraçadas, a profusão de cheiros. As pernas cederam. Ela, a seu lado, contrariada por ali estar. Só tinha um apetite (o de não ser). Mas ele arrastou-a. Não foi difícil (um corpo de treze anos emoldurado por um rosto de cinquenta; embora, em verdade, andasse pelos vinte e seis). Pelo movimento de gente, seria aí pelo meio da tarde. Sim, eles tinham despertado há pouco. Estavam sem carrinho. Talvez por não haver força para o empurrar. Mas, depois, como levar os sacos? Eles também não iam abastecer qualquer frigorífico. Apenas sobreviver. Nada mais. Começaram pelos iogurtes. Logo ali. Um para cada. A sabedoria da natureza: quando um corpo apenas implora por algo vital, cansado de tanto veneno, é por já avistar a outra margem. E eles sôfregos, reanimados pelas efémeras calorias, partem em busca da padaria, indiferentes a olhares e gestos (que apenas prenunciam um desprezo e nojo inesgotáveis). Na padaria, uma senhora, com a idade do respeito, providencia o seu lanche (e talvez dos netos) com o cumprimento da sua carteira. Parcimoniosamente. Ele, proveniente de outra realidade espácio-temporal, grosseiro para a senhora (afinal, desconhecia parcimónia), agreste à lentidão (a vertigem da necessidade requer velocidade), a empregada da padaria ameaça com o segurança (que há muito os conhecia, mas receava a hora do fecho), por fim, ela intervém, e ele afasta-se da padaria e abastece-se nas bolachas, o olhar da idosa nela (uma sincera compaixão eivada de uma genuína tristeza), e ela, agora, mais fraca. A partir dali, apenas aquele olhar. Ela sempre a diminuir. Abrira-se a porta do passado. A arqueologia de um corpo no presente, a alma num passado, não tão longínquo assim. Uma casa com uma família. De vez em quando, a visita de uma avó. Com um carinho lento (sempre o verdadeiro). A mão que lhe passava no rosto (e verbalizava: Vais dar muitas alegrias a esta tua Avó, não é verdade, minha filha? Quero viver, para te ver a subir os degraus da faculdade. Hás-de ser médica, para depois cuidares de mim). Agora, num qualquer lugar de sombras e cimento, ele prepara a sua verdadeira refeição. E a dela também. Afinal, ele é generoso. E neste exacto momento, ela olha a realidade como um todo: na evidência do seu presente, com o peso trazido do passado, e com a mais provável colheita do devir. Só se tem a noção de totalidade quando o tempo se funde. Ele, absorto com o preparo, numa minúcia de cirurgião, a olhar a seringa numa familiaridade inata de profissional, iniciava a sua jornada além tempo. Ela a fundir-se com a parede. A relembrar aquele sorriso que a desarmou. Continuava a olhá-lo. A procurar resquícios do passado naquele pardacento vulto que ali estava, diante de si, a emitir onomatopeias indecifráveis. Um sorriso gabado em toda a escola. Sobretudo no sector feminino, claro. Mas foi nela que mais se demorou. Curioso, com a idade ele desaprendeu a lentidão. É quando se vive ao contrário. Ela sucumbiu ao sorriso. Em casa dela, foi bem acolhido. Mesmo pela Avó. A tormenta começou cerca de dois anos depois. O desconhecido. A ânsia de ir além. Ela ainda procurou refreá-lo. Primeiro, fumos no carro, em lugares tímidos. Ela não achava graça. Mas aquele sorriso podia fugir-lhe. Daí… Em casa, não lhe estranhavam as alegrias fora de estação. Só a Avó, quando estava de visita, retinha a testa. Chamou a atenção do filho e da nora para o perigo daquele sorriso cada vez mais amarelecido, mas os empregos têm o dom de endurecer os ouvidos. Até que, num final de tarde, não houve fumos. Nova transgressão. Afinal, ela sempre ia aprender a usar instrumentos da medicina. A princípio, recusouse. Ele apenas uma expressão (Acompanha-me, tenho medo de me perder). E aquele sorriso que se esbatia, de instante para instante, e ela, logo a seguir, a enterrar, num antebraço trémulo, pelo garrote improvisado da fita do cabelo, pelo genuíno medo, aquela agulha fria, a fechar os olhos, a entreabrir os lábios, e a despedir-se de quem era. Talvez se, neste preciso momento, conseguir levantar-se, e for até à entrada do supermercado, apanhe a velhinha a sair. Talvez se na desculpa de um gesto (ajudar com as compras, embora sem o conseguir), se abra o presente. E descubra que na sua mochila já não existe qualquer sorriso.


Informação Geral

29 de abril de 2015

EMPRESAS

Apoio Domiciliário Especializado Quanto vale o Seu Bem-Estar? “O cuidar bem e fazer melhor é o grande objetivo das nossas formações”.

D

otada de uma equipa de profissionais habilitados a PositivIDADE distingue-se não só pelo Apoio Domiciliário Especializado como também na área de Formação Profissional de Cuidadores. Vanessa Velosa, gerente da empresa salienta “Desta forma o papel dos cuidadores formais assume grande relevância. E há que desmitificar o papel do(a) cuidador(a). Uma vez que temos de perceber que o cuidador é um técnico geriátrico, ou seja, alguém com conhecimentos, formação, imagem, perfil, educação para desempenhar uma resposta adequada à pessoa idosa e seus familiares. Assim “o cuidador de idosos” tem um trabalho dito domiciliar, cujos objetivos visam o cumprimento do programa estabelecido pela PositivIDADE, ou seja zelar pelo bem–estar, saúde, alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer da pessoa assistida. Para ir ao encontro das necessidades

desses profissionais é necessário saber responder a algumas das suas angústias por não saberem se estão a fazer o melhor, se estão a fazer bem e de não conseguirem por vezes obter informação que os ajude a melhorar os cuidados que prestam. A nossa prioridade na Formação Pro-

fissional é desafiar os cuidadores a ir ao encontro da excelência. As formações desenvolvidas são na área da saúde, psicologia e da geriatria e é aberta ao público em geral, para familiares, cuidadores informais e todos aqueles que trabalham com idosos e querem aprender mais. São ministradas por Psicólogos, Enfermeiros, Assistente Social e Fisioterapeuta. O cuidar bem e fazer melhor é o grande objetivo das nossas formações. Já formámos um número significativo de cuidadores e já demos emprego a muitos formandos. A próxima formação terá início em Junho e será uma formação intensiva. As inscrições já se encontram abertas. Esta formação é um convite à Excelência pois quando se trata de cuidar de pessoas esse é o único patamar possível e a PositivIDADE está certa que conseguirá formar bons profissionais para o nosso presente e futuro. Consulte-nos ou visite-nos !”

PositivIDADE – Serviços Seniores Agência DNA Cascais, Rua Cruz da Popa, Gab.14 | 2645-449 Alcabideche | Tel: 211 389 200 | 91 666 53 00 | geral@positividade.pt | www.positividade.pt

Empresárias de sucesso, amigas e mães

S

andra Silva já trabalhava na Papelaria ESCRIBA (antiga Violante) e Conceição Fernandes na área da Estética. Surgiu então a oportunidade de ficarem com este espaço onde já estava a papelaria e, como tem dois pisos, resolveram rentabilizá-lo. Neste sentido, abriram o Gabinete de Estética no piso inferior. A iniciativa agradou muito aos clientes. Com a colocação de vários serviços e produtos, os clientes podem assim ter vários serviços num só espaço: adquirir serviços de estética personalizada, cosmética profissional, perfumes, bijutaria, revistas de saúde e bem estar, entre outros. Salientam as duas empresárias que esta é “uma atividade que tem tomado muitas horas por dia, mas que tem dado um grande prazer pela sua evolução”. Ainda assim, “existe tempo para a família, pois somos o seu pilar. Não fossemos nós mulheres e mães”. Sandra Silva conta que sempre teve vontade de trabalhar por conta própria, para além de manifestar o gosto pelo atendimento ao público. “Esta papelaria é uma loja de rua com atendimento personalizado. Pretendemos sempre satisfazer o cliente com os vários serviços que prestamos e com novos produtos. Além dos Jogos da Santa Casa, temos vários artigos de papelaria, jornais, revistas, tabacaria, brinquedos, bijuteria, perfumaria e vários artigos para oferta, agora também para o Dia da Mãe”, explicam. Aqui pode encontrar um ambiente e atendimento agradável, sempre com um sorriso para os clientes. “Pretendemos continuar a crescer e colocar novos serviços à

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disposição dos nossos clientes”, declaram Sandra e Conceição. No piso de baixo, num espaço agradável e acolhedor, os clientes podem usufruir dos serviços de estética. Conceição Fernandes conta-nos que já trabalha na área da Estética há 20 anos, sentindo-se insatisfeita nos locais onde trabalhou. Por isso decidiu “abrir aqui o próprio espaço e colocar as ideias em prática”. “Prestamos vários serviços de estética a preços muito acessíveis: massagens, tratamentos de rosto e corpo, manicure, pedicure, verniz gel, unhas de gel, unhas fibra de vidro, pestanas, depilação a cera e a laser Alexandrite”, revelam. Com produtos de qualidade, o espaço funciona 6 dias por semana, consoante a disponibilidade do cliente, com uma boa relação qualidade/preço. “O nosso objetivo é proporcionar um ambiente limpo, calmo, com tratamentos com excelentes resultados e adequados a cada caso”, afirmam. “Prestamos um serviço personalizado, único para cada cliente, fazendo com que este se sinta bem, relaxado e que este momento seja só seu, aumentando assim o resultado do tratamento”. Ambas trabalham com o mesmo objetivo e com a mesma filosofia, sempre no sentido de uma evolução pessoal e profissional, para que possam continuar a satisfazer os clientes. “Aguardamos a sua visita!”

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Saúde e Bem-Estar

“Saúde Renal para todos”

A

Sociedade Portuguesa de Nefrologia assinalou, no dia 12 de Março, o Dia Mundial do Rim que, com o tema “Saúde Renal para todos”, visou elucidar a população para o que é a Doença Renal Crónica e para a importância da prevenção e de um diagnóstico precoce. De acordo com Fernando Nolasco, presidente da Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN): “Se o diagnóstico for feito na fase inicial da doença, esta pode ser controlada e tratada”. E acrescenta: “Numa fase avançada, a doença renal crónica pode também afetar a função óssea, levando a que o doente sofra de constantes fraturas, dores crónicas, problemas vasculares e até morte prematura”. A Doença Renal Crónica caracteriza-se pela existência de uma lesão renal que se faz acompanhar de um declínio mais ou menos lento mas progressivo das funções dos rins. É uma doença que pode atingir qualquer pessoa, independentemente do género ou idade, mas cuja incidência é maior no sexo masculino e nos adultos, o que faz com que seja considerada uma doença que atinge sobretudo as idades mais avançadas. Em geral, a doença renal crónica evolui sem sintomas até às fases mais avançadas mas podem, no entanto, existir alguns sinais como a tensão arterial elevada, o urinar com mais frequência, sobretudo durante a noite, o aparecimento de urina espumosa, a fadiga causada por anemia relacionada com o “sofrimento” renal, o inchaço nos olhos e nos membros inferiores, principalmente ao acordar e ao final do dia, a falta de apetite, as náuseas e os vómitos, quando os valores da ureia no sangue já são muito elevados. Fernando Nolasco reforça que “a Doença Renal Crónica é mais fácil prevenir do que tratar e por isso é importante limitar a ingestão de álcool, suspender o tabaco, fazer exercício físico, controlar a hipertensão arterial e a diabetes, fazer uma alimentação variada, com alimentos frescos, rica em vegetais e frutos, pobre em gorduras, sem excessos de proteínas e com a ingestão de pouco sal”. A Doença Renal Crónica afeta cerca de 500 milhões de pessoas em todo o Mundo e é classificada como um sério caso de saúde pública. Em Portugal, estima-se que cerca de 800 mil pessoas deverão sofrer de doença renal crónica. A progressão da doença é muitas vezes silenciosa, o que leva o doente a recorrer ao médico tardiamente, já sem qualquer possibilidade de recuperação. Todos os anos surgem mais de dois mil novos casos de doentes em falência renal. Em Portugal existem atualmente cerca de 16 mil doentes em tratamento substitutivo da função renal (cerca de 2/3 em diálise e 1/3 já transplantados), e cerca dois mil aguardam em lista de espera a possibilidade de um transplante renal.

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Cultura

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29 de abril de 2015

Algés

Iniciativa da Fundação “O Século”

“Risco e Incerteza” no Palácio Ribamar

Prémio João Pereira da Rosa distingue entidades

A exposição vai estar patente de 7 a 24 de maio.

A Fundação “O Século” está a promover a 2ª Edição do Prémio João Pereira da Rosa. Segundo a instituição, o objetivo é distinguir as entidades coletivas e individuais que se destacaram pela sua atividade e intervenção na área da Solidariedade Social durante o ano de 2014.

A

A

dupla Catagreena & Raquel Pedro desenvolve trabalho conjunto desde 2012, encenando frequentemente a repetição, refletindo a própria dupla e a inexatidão. Apresenta o seu último projeto, essencialmente de desenho mas também de colagem e com caráter instalativo. Esta exposição articula-se em torno do conceito de Risco (ou a dificuldade real da sua antecipação) e de uma ideia sensível de Incerteza. Formalmente estruturada em três mesas, constituirá igualmente o local de trabalho e de encontro da dupla, durante o período de abertura da exposição. As visitas realizam-se entre as 14h e as 18h, de quarta a domingo, Galeria Municipal Palácio Ribamar, em Algés.

Nilton na Biblioteca Municipal de Cascais

O

autor, humorista e apresentador de televisão Nilton estará na Biblioteca Municipal de Cascais no dia 9 de Maio, pelas 17h, para falar sobre o seu mais recente livro. Integrado na série de eventos “A Voz Escrita com...”, a iniciativa da Biblioteca Municipal de Cascais, com organização da RG Livreiros, conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais. Segundo os promotores do evento, “a iniciativa pretende aproximar os leitores dos seus escritores de eleição, oferecendo-lhes assim um espaço de diálogo privilegiado”. A entrada é livre, sujeita à lotação da sala.

“Laços de Família”

Quatro gerações expõem em Algés

E

stá patente no Centro de Arte Manuel de Brito, em Algés, a exposição “Laços de Família”, com obras de Menez, Ruy Leitão, Joana Leitão Salvador e Madalena Leitão. Esta exposição pretende estabelecer um exercício de diálogo e de confrontação entre as obras tão diferentes de quatro gerações da mesma família. Nascida em 1926, Menez começou a pintar aos 26 anos, sem nunca ter tido mestres ou frequentadas escolas. Ruy Leitão nasceu em 1949, estudou em Londres onde foi aluno de Patrick Caulfield, nome maior da Pop Art Britânica. Pratica uma pintura urbana com uma grande profusão e multiplicidade de imagens, como lápis, botões, pentes, chapéus, sapatos, sacos, saias, casacos, laços, tecidos. As suas paisagens funcionam como tramas com elementos repetitivos. Nascida em 1971, Joana Leitão Salvador cresceu a ver as pinturas da sua avó mas criou o seu próprio universo poético com paisagens fantásticas e um mundo imaginário de rara beleza. Madalena Leitão nasceu em 1991. Fez um curso de animação 2D/3D na Escola Profissional de Imagem e outro de animação digital na Universidade Lusófona. Em 2013, realizou o filme O Violinista, uma curta-metragem de animação em 3D e papel. Vive e trabalha em Berlim. Nesta exposição, apresenta duas pinturas digitais. A exposição ficará patente ao público até 13 de Setembro deste ano.

s candidaturas podem ser propostas pela sociedade civil, através do preenchimento do formulário próprio disponível na página oficial da Fundação “O Século” na Internet. O Prémio João Pereira da Rosa, que foi instituído pela Fundação “O Século” em 2014, é atribuído anualmente e divide-se em três categorias: Institucional, Empresarial e Mérito. A categoria Institucional premeia as Instituições Particulares de Solidariedade Social, que mais se destaquem através do trabalho que desenvolvem, contribuindo para a efetiva melhoria das condições de vida dos setores mais necessitados da sociedade. Na categoria Empresarial pretende-se destacar e galardoar as empresas que mais se distingam pelo desenvolvimento e empenho de boas práticas de responsabilidade social, com vista à melhoria das condições de vida da sociedade civil, tendo especial atenção à

sua intervenção ao nível da ação social. Por último, com a categoria de Mérito, a Fundação “O Século”, através deste Prémio, pretende distinguir pessoas singulares, que se destaquem pelo seu trabalho relevante na promoção ativa de

valores da solidariedade, cidadania e de respeito pelos Direitos Humanos. Os prémios vão ser entregues no dia 18 de Junho, numa cerimónia que irá decorrer no Auditório da Fundação.

Iniciativa Estoril Sol

Município distinguido

Prémio literário Agustina Bessa-Luís na 8ª edição

“Oeiras em Revista” eleita melhor publicação autárquica

Dez mil euros é o valor do prémio que distingue jovens escritores Termina no dia 31 de Maio o prazo de receção das obras originais candidatas ao Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís. Promovido pela Estoril Sol, esta distinção “volta a ser uma oportunidade para todos os jovens escritores, com menos de 35 anos (ou completados até 31 de Dezembro) e sem qualquer obra publicada no género”. Lançado, em 2008, no quadro das comemorações do 50º aniversário da Estoril Sol, o Prémio Literário Revelação, no valor de 10 mil euros, propõese distinguir, anualmente, um romance inédito de autor português. Recorde-se que o prémio referente a 2014, ficou sem vencedor. Após demorada análise e debate sobre as obras apresentadas, o júri decidiu que nenhuma delas reunia as condições bastantes para a atribuição do galardão. Caberá agora a um Júri, presidido por Guilherme D`Oliveira Martins, a avaliação das obras originais a concurso nesta 8ª edição.

Pela segunda vez, a revista municipal “Oeiras em Revista” vence um prémio editorial.

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“Oeiras em Revista”, publicação do Município de Oeiras, foi eleita a melhor publicação autárquica pelos técnicos presentes no XXIV Encontro de Marketing e Comunicação Autárquica organizado pela ATAM – Associação dos Técnicos Administrativos Municipais, em Idanha-aNova. A publicação municipal bilingue, com 20.000 exemplares, tem como foco principal as notícias intermunicipais que “dão a conhecer aos leitores o que de melhor é feito e pensado no concelho de Oeiras”. “Com uma natureza temática, a publicação vencedora surgiu sob a égide: Oeiras, ouro sobre azul, dando enfoque ao paradigma que distingue Oeiras, das suas exigências, da sua componente estratégica e de como hoje este concelho é uma terra de oportunidades”, revela a autarquia em comunicado. Esta não é a primeira vez que a “Oeiras em Revista” ganhou este prémio. Em 2009, em Tavira, foi a eleita entre pares como a melhor publicação a concurso. Já em 2011, recebeu o prémio Excelência em Comunicação pela APCE – Associação portuguesa de Comunicação Empresarial.


Desporto

29 de abril de 2015

FUTEBOL Liga NOS

Estoril Praia regressa aos empates

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ogo rasgado, com muita luta, mas com alguma falta de vontade de chegar à vitória, foi aquele que algumas centenas de espetadores assistiram sábado passado no António Coimbra da Mota, no Estoril, ao encontro entre canarinhos e o Marítimo que terminou com um empate a um golo, com o primeiro a ser apontado por Fernandinho (76m), jogador que tinha acabado de substituir Tijane no Estoril Praia, com a igualdade a surgir aos 85 minutos. A divisão de pontos, que acabou por servir às duas formações, mantém os estorilistas na 12.ª posição da tabela, com 35 pontos, a salvo da descida já que soma mais 12 pontos que o Gil Vicente. Na próxima sexta-feira o Estoril Praia desloca-se a Guimarães, onde defronta o Vitória, em jogo a contar para 31.ª jornada do nacional maior, esta época denominado Liga NOS.

Nacionais Jovens

Iniciados canarinhos salvam-se juniores descem à 2.ª divisão

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im de semana de alegria e tristeza para o futebol jovem do Estoril Praia, de alegria pela conquista da permanência entre os grandes da formação de iniciados, que ao bater em Massamá, o Real por 0-2, resolveu de vez a questão da continuidade no nacional da 1.ª divisão, de tristeza pela queda da equipa júnior na divisão secundária, dia em que perante os seus adeptos con-

seguiram uma vitória sobre o Belenenses (3-2). Nos restantes encontros, em juniores a AD Oeiras saiu de Setúbal com um empate a zero, em juvenis vitórias das formações oeirense e estorilista sobre o Imortal DC (2-0) e Quarteirense (3-2). Resultados/Distritais: Pró-nacional – FC Alverca-AD Oeiras, 1-3; Pêro Pinheiro-União de Tires, 0-2. Honra – Sporting de Linda-a-Velha-Dramático de Cascais, 2-0; GDR Fontainhas-GCR Murteirense, 1-1. I Divisão/Apuramento Campeão – AC Porto Salvo-União de Algés, 2-0. Manutenção – GS Carcavelos-Associação da Torre, 2-1. II Divisão – Malveira da Serra-Pinheiro de Loures, 4-4; FC Outurela-Sobreirense, 0-3.

Taça Coca-Cola

Cerca de 1.500 jovens no palco do Jamor

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Centro Desportivo Nacional do Jamor, em Oeiras recebeu no passado fim de semana a 3.ª etapa regional da “Taça CocaCola”, onde 85 equipas e cerca de 1.500 jovens atletas de ambos os sexos, com idades entre os 13 e os 15 anos, participaram naquela que é considerada a maior prova de futebol não federada do País. O incentivo à atividade física e ao fair-play foram os grandes vencedores desta jornada dupla, que após as várias partidas eliminatórias consagrou como vencedoras da etapa oeirense a equipa masculina “Black Squad” e feminina “Escola Alemã”. Os ‘olheiros’ pré-selecionaram 10 jogadores (5 masculinos e 5 do femininos) que poderão vir a integrar as respetivas seleções Coca-Cola, as quais vão estar na final da prova, nos dias 27 e 28 de junho, no Parque dos Poetas, em Oeiras.

Costa do Sol jornal

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GOLFE

Tomás Silva revalida título nacional

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jovem Tomás Silva, atleta do Clube de Golf do Estoril, garantiu a revalidação do título de campeão nacional amador ao vencer no passado fim de semana no campo do Santo Estevão Golfe, em Benavente, o Campeonato Nacional Absoluto Peugeot, com 278 pancadas, 14 abaixo do par, soma dos quatro dias de prova em que registou 69, 66, 72 e 71 pancadas. O estorilista Tomás Silva alcançou o seu terceiro título de campeão no derradeiro ‘putt’, tal como aconteceu nos anteriores em 2014 e 2010, superando o algarvio Vítor Lopes, com quem à partida para o último dia estava detinha uma vantagem de 2 pancadas (207-209). PATINAGEM ARTÍSTICA

Sassoeiros e Paço de Arcos na “Taça de Portugal 2015”

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penas dois dos seis clubes da Linha, o Clube de Futebol de Sassoeiros e o Clube Desportivo de Paço de Arcos, marcaram presença em Lagoa, nos Açores, na “Taça de Portugal 2015” de Patinagem Artística, disputada nas disciplinas de Patinagem Livre e Solo Dance, em que a nível individual se destacaram as atletas paço-arquenses Maria Inês Percheiro, em juniores, e Diana Isabel Ascenção, em seniores, vencedoras das respetivas provas em Solo Dance. Na classificação final coletiva, resultante da soma das 12 provas, a formação do CF Sassoeiros, com 31 pontos, terminou na 11.ª posição, enquanto a equipa do Paço de Arcos, com 10 pontos, ocupou o 22.º lugar entre os 29 clubes presentes. TAEKWONDO

Smart Academy campeã da Europa

FUTSAL Nacional Masculino

Empate no dérbi Vinhais-Lombos

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CRC Quinta dos Lombos, ao empatar naquele que é habitualmente um terreno difícil, o pavilhão do Bairro Além das Vinhas, em Tires, perdeu a liderança da “Zona Sul” secundária que detinha conjuntamente com o Fabril do Barreiro, ficando agora a dois pontos dos barreirenses (10-12) na luta pela subida à divisão de elite nacional. O empate a três golos entre o CDR “Os Vinhais” e o CRC Quinta dos Lombos, numa partida muito disputada em que a formação auri-negra conseguiu o empate nos derradeiros minutos, e que o guarda-redes Sandro Azenha assegurou com um punhado de grandes defesas evitando que os tirenses chegassem à vitória. No que diz respeito ao campeonato de manutenção, os resultados obtidos pelas equipas da Linha foram os seguintes: Unidos de Leceia-Matraquilhos FC, 1-6; CF Sassoeiros-Posto Santo, 4-3; Reguilas de Tires-Atlético CP, 4-3.

Nacional Feminino

Lombistas e Leoas encontram-se na meia-final da Taça de Portugal

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epois dos resultados diferentes alcançados na jornada 8 do nacional feminino, onde o CRC Quinta dos Lombos venceu o CR Golpilheira, na Batalha, por 1-2, mantendo dessa forma a liderança conjunta com o Novasemente, e o Leões de Porto Salvo saíram de Vila Nova de Gaia com uma derrota (4-3) perante a equipa do Restauradores Avintenses, lombitas e leoas vão discutir esta sexta-feira, dia 1 de maio, a passagem à final da Taça de Portugal, que terá lugar no domingo em Sines, com o vencedor do encontro entre o Novasemente e o Sporting. Resultados: Taça Nacional Juniores/Masculinos – Leões de Porto Salvo-CB Caldas da Rainha, 14-2. Femininos – Leões de Porto Salvo-Silves FC, 2-2. Distritais/Masculinos/I Divisão – Estoril Praia-SR Albogas, 5-2. Femininos/Honra – Nova Morada-Del Negro, 3-5.

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Smart Academy, academia de Artes Marciais sediada em Cascais, marcou presença no Campeonato da Europa de Taekwondo Songahm, em Praga, República Checa, com a participação de Francisco Amaral e Cid Belo, atletas que se sagraram campeões europeus de bastão de combate. Guilherme Cruz, que competiu em armas tradicionais, modalidade em que contou com a participação de Catarina Huerta, arrecadou o primeiro lugar em Formulas e XMA (Extreme Martial Arts).

RESULTADOS Hóquei em Patins: II Divisão – AE Física-AD Oeiras, 5-1; UDC Nafarros-Juventude Salesiana, 6-5. III Divisão – CP Beja-GRF Murches, 8-10; AC Tojal-Parede FC, 8-5. Sub-20 – Parede FC-Paço de Arcos, 1-6; HCP Grândola-AD Oeiras, 1-7; SL Benfica-Dramático de Cascais, 14-2. Sub-17 – SL Benfica-Paço de Arcos, 4-2; Sporting CP-AD Oeiras, 6-1. Sub-15 – SL Benfica-Paço de Arcos, 2-1; AD Oeiras-HC Portimão, 4-3. Sub-13 – SL Benfica-Paço de Arcos, 9-1; AD Oeiras-HC Portimão, 12-7. Andebol: Masculinos/III Divisão – ACR Zona Azul-GM 1.º de Dezembro, 28-25; CF Sassoeiros-NA Redondo, 30-23. Femininos/II Divisão – CAS Félix Marinha-Associação Assomada, 27-38. Voleibol: Masculinos/II Divisão – CS Marítimo-CV Oeiras, 1-3; CN Ginástica-GDC Gueifães, 3-0. Basquetebol: Liga Feminina – CRC Quinta dos Lombos-União Sportiva, 56-78. I Divisão – SIMECQ-Sporting, 55-71. Liga Masculina – BC Barcelos-Sport Algés e Dafundo, 81-78 e 80-78. I Divisão – I Divisão – Estoril Basket-Imortal BC, 74-78; Belenenses-Sport Algés e Dafundo B, 80-43.


Costa S l Jornal

CSJ 1562

do

Contracapa


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