Costa do Sol - Jornal | 29 de Julho

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A nova vida do Mercado de Algés Antes de qualquer “prenúncio de morte”, a Câmara de Oeiras requalificou o espaço e tornou-o mais agradável para os clientes e comerciantes. Mas só o futuro poderá dizer se a intervenção foi um sucesso.

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Novos espaços verdes em Cascais

Festas na Malveira da Serra

Três dias de arromba na Areia

Resultam de propostas do Orçamento Participativo de 2012. Foram inaugurados um parque na Amoreira e um jardim no Buzano de Cima, em S. Domingos de Rana. Pág. 02

Entre 6 a 16 de agosto, são muitos os motivos para visitar a Malveira da Serra. Música e animação garantidas numa das festas mais concorridas do concelho. Pág. 07 e contracapa

A “jovem” Associação de Moradores da Areia Guincho voltou a por mãos à obra para realizar mais uma edição das Festas da Areia, apesar das obras no largo. Pág. 07

O C o s t a d o S o l – J or na l t a m b é m v a i d e f é r i a s! Vo l t a mo s a 19 d e a g o s t o!


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Informação Geral

Costa do Sol Jornal

29 de julho de 2015

CASCAIS

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO 2012

Hospital Ortopédico e Quartel da Parede passam definitivamente para a Câmara

Amoreira e Buzano de Cima com novos espaços verdes

Há três anos, os equipamentos custaram seis milhões de euros à autarquia. O Hospital Ortopédico José de Almeida e o Quartel da Bateria da Parede passam a ser, a partir de hoje, 29 de julho, património da Câmara Municipal de Cascais, depois da assinatura das escrituras. No caso do hospital ortopédico, e segundo fonte da autarquia, a compra permite que a Câmara Municipal de Cascais desenvolva “uma grande estratégia para a saúde, captando, fixando e desenvolvendo conhecimentos e competências num setor crucial para a promoção da qualidade de vida dos cascalenses e de quem nos visita”. Já o Quartel da Bateria da Parede “permite à Câmara desenvolver projetos destinados a captar as gerações mais criativas e talentosas para um espaço atualmente devoluto”. A autarquia garante que os espaços vão conhecer “uma nova dinâmica, tanto do ponto de vista da reabilitação urbana como do ponto de vista da criação de cadeias de valor”. A compra destes dois equipamentos remonta a 2012. Na altura, o valor investido pela autarquia foi de seis milhões de euros. HABITAÇÃO SOCIAL EM CASCAIS

Câmara entrega fogos à CERCICA As habitações destinam-se a maiores de 16 anos com incapacidades.

A Câmara de Cascais inaugurou mais duas obras que resultaram de projetos aprovados pela população em 2012.

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stão cumpridos mais dois projetos do Orçamento Participativo de Cascais. Foram inaugurados, no passado fim-de-semana, o Jardim do Buzano de Cima, na freguesia de São Domingos de Rana, e o Parque Vale da Amoreira, na freguesia de Alcabideche, obras do Orçamento Participativo de 2012. Com um investimento superior a 112 mil euros e uma área de 2650 m2, o Jardim do Buzano de Cima tem agora um conjunto de espaços destinados ao lazer dos munícipes, tais como uma zona de espaço lúdico baseada na utilização de materiais naturais, uma área de recreio com uma plataforma de relvado, uma área de esplanada com pré-instalação para futuro quiosque e, ainda, um parque de estacionamento com 13 lugares, incluindo parqueamento para pessoas com mobilidade reduzida. Segundo Rui Valente, “o objetivo foi transformar um terreno completamente baldio, no qual a câmara tinha de regularmente fazer algumas desmatações, num terreno agradável, isto é, um jardim para que as pessoas possam beneficiar dele, aumentando a sua qualidade de vida”. O proponente do Jardim do Buzano de Cima lembrou também que “o

A Câmara Municipal de Cascais vai ceder formalmente à CERCICA dois fogos de habitação social na zona de Campos Velhos, em Alcabideche. Os fogos destinam-se ao alojamento e prestação de cuidados individualizados e personalizados a pessoas maiores de 16 anos com deficiência ou incapacidades. A cerimónia realiza-se hoje, dia 29 de julho, com a presença de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, e Frederico Almeida, vereador da Habitação Social.

Jardim do Buzano de Cima projeto teve mais de dois mil votos e contou com o apoio fundamental das redes sociais”. Já a intervenção paisagística no Vale da Amoreira contempla uma área com cerca de 5700m2. Esta zona conta agora com um espaço verde, parque infantil, circuito de manutenção e uma horta comunitária com 17 talhões entregues à população durante a inauguração. A intervenção representa um investimento acima dos 168 mil euros, sendo que os

Parque Vale da Amoreira

equipamentos criados potenciam o uso deste espaço a toda a população e as ligações pedonais facilitam as deslocações entre o vale e a envolvente residencial. Durante as inaugurações, o presidente da Câmara Municipal de Cascais lembrou o sucesso do Orçamento Participativo, “o mais votado em Portugal e o segundo mais votado na Europa”, superado apenas por Paris. Carlos Carreiras frisou ainda a importância para toda a comunidade destes “novos pontos de encontro”, com especial destaque para as hortas comunitárias, tendo em conta que existem “uma lista de espera com mais de 1400 pedidos”. A autarquia revelou ainda que, com estas obras, ficam concluídos 74% dos projetos vencedores do Orçamento Participativo 2012. Das quatro obras restantes, “duas estão em execução e duas em fase de desenvolvimento e reformulação de projeto”, revelam.

SATU

Tribunal de Contas aponta irregularidades O impacto das “desconformidades” pode ser superior a 20 milhões de euros. A auditoria foi realizada entre 2008 e 2012 pelo Tribunal de Contas.

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ma auditoria do Tribunal de Contas revelou que a empresa municipal gestora do metro de superfície de Oeiras SATU - apresentava “irregularidades financeiras e contabilísticas” e “desconformidades legais”. O Sistema Automático de Transportes Urbanos (SATU) de Oeiras foi extinto em maio e o Tribunal de Contas realizou uma auditoria, entre 2008 e 2012, para avaliar os motivos subjacentes a essa decisão, o desempenho da autarquia quanto à preparação e avaliação prévia do projeto e apurar a sustentabilidade financeira da empresa local. As distorções detetadas, segundo o Tribunal, têm um impacto superior a 20 milhões de euros sobre a situação patrimonial líquida. De acordo com o documento, a que a Lusa teve acesso, o resultado foi “desfavorável” na sua globalidade, uma vez que “as operações de financiamento das atividades

operacionais e de investimento e os ativos tangíveis objeto de auditoria encontram-se afetados por irregularidades financeiras e contabilísticas e por desconformidades legais”. “As demonstrações financeiras da SATU-Oeiras não apresentam, consequentemente, uma imagem verdadeira nem apropriada da situação financeira e não constituem, nesta medida, uma base adequada para efeitos de apuramento da estabilidade orçamental e da dívida pública nos termos do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais”, lê-se. Perante as conclusões, o Tribunal de Contas recomenda ao liquidatário do SATU Oeiras “adequar nas demonstrações financeiras, o reconhecimento, apresentação e divulgação das prestações acessórias de capital”. Da mesma forma, recomenda “adequar a classificação dos passivos expressos nas demonstrações

financeiras, tendo em conta a exigibilidade de liquidação dos montantes em dívida face às condições contratualmente estabelecidas” e “promover, se necessário, a regularização dos juros pagos no âmbito dos contratos de suprimento, adequando-os à taxa de juro contratualmente estabelecida”. Sugere ainda o “reconhecimento, apresentação e divulgação nas

demonstrações financeiras, dos financiamentos com exigibilidade de reembolso”. À Câmara de Oeiras, o Tribunal de Contas recomenda que “na preparação do orçamento municipal e dos documentos de prestação de contas individuais e consolidadas, identifique, avalie e, se necessário, dê adequada expressão contabilística a eventuais obrigações

decorrentes da extinção da SATU -Oeiras” em conformidade com a lei. O presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, e o liquidatário da SATU Oeiras têm agora 180 dias (seis meses) para informar “da sequência dada às recomendações, podendo o Tribunal, se assim o entender, convocar os responsáveis para prestar esclarecimentos”. A SATU Oeiras, da qual eram acionistas a Câmara Municipal e a Teixeira Duarte, decidiram extinguir o metro de superfície precisamente pela sua “inviabilidade financeira”. Na altura da sua extinção, Paulo Vistas assegurou que a Câmara de Oeiras não iria ficar com nenhum encargo e que o prejuízo de 40 milhões de euros seria suportado pelo parceiro privado, estando ainda a ser estudada uma solução para a infraestrutura. Nos 11 anos de funcionamento, o SATU registou uma média diária de 550 passageiros.


Informação Geral

29 de julho de 2015

MERCADO DE ALGÉS

Renovação foi “uma boa aposta” É um espaço novo. Quem conhecia o antigo Mercado de Algés reconhece as diferenças. Quem visita pela primeira vez está perante um local moderno, que responde à letra à tendência de renovação dos envelhecidos mercados tradicionais.

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em mais de cinco décadas de história. O Mercado de Algés, construído no início dos anos 50, sofreu a maior transformação da sua existência. As tendências e a necessidade de renovação falaram mais alto e agora encontramos na Rua Luís de Camões um espaço diferente, moderno, mas que respeita o princípio arquitetónico da sua construção. O presidente da União de Freguesias de Algés, Linda-a-Velha, Cruz Quebrada/Dafundo (UF-ALCD) lembra que “o mercado estava a perder o dinamismo e a vitalidade”. Para Carlos de Sales Moreira, era imperioso que aquele espaço “não acabasse por morrer”. Por outro lado, era importante a execução de um conjunto de intervenções no interior do equipamento, como por exemplo nas casas de banho ou nas estruturas, de modo a “adaptá-las às novas exigências da lei”. Para o presidente da UF-ALCD, “a alternativa escolhida foi uma boa aposta”, até porque “alguns operadores estavam a ir-se embora do mercado”. Quem entre agora no “novo” Mercado de Algés, inaugurado no início do mês de julho, depara-se com dois espaços distintos: o do comércio tradicional, com as renovadas bancas de venda de legumes, frutas, carnes, peixe e marisco, e o espaço da restauração, com quase duas dezenas de bancadas com uma oferta variada, que vai desde os hambúrgueres ao sushi, das tapas ao leitão, dos pregos à comida mexicana. Ao longo desta zona, há também vários bares, que servem de apoio ao restaurantes, já que o modelo adotado não permite que os restaurantes vendam bebidas. O menu fica completo com as bancas de bolos, gelados e cafés. Esta dinâmica é idêntica à adotada pelo Mercado de Campo de Ourique, em Lisboa, o primeiro a lançar-se nesta nova

tendência, que já há muito é uma realidade em Madrid. Gustavo Murteira é uma das vozes de satisfação dos novos espaços de restauração. Sócio do “Peixe Ó Balcão”, o empresário revela que a “nova experiência tem sido um desafio” e que estas são “tendências interessantes, já que é uma forma de revitalizar estes mercados que, devido às grande superfícies, têm caído um bocado em desuso”. Como é novidade, adianta, “o mercado tem enchido todos os dias”. Quanto aos comerciantes residentes, no espaço do mercado tradicional, Carlos de Sales Moreira sublinha que “a reorganização foi efetuada e não foi preciso mandar ninguém embora”. O autarca tem acompanhado o processo junto dos comerciantes e, segundo conta, “eles estão satisfeitos, com boas expectativas, apesar do tempo de experiência ainda ser curto”. Mas lembra que “eles próprios acabaram por ganhar com isso, com uma nova estrutura, mais moderna e atraente”. É o que pensa Lina Loureiro, que está no mercado há mais desde a sua construção: “está bonito, mais limpinho”, confessa. Contudo, sobre o negócio, o efeito pouco se tem sentido: “vamos esperar para ver depois das férias”. O mesmo diz Sónia Ferreira, também, desde há muito, comerciante no mercado: “ainda é muito cedo, está muita gente de férias”. Para já, admite que traz mais gente ao espaço, “mas não é para nós, é para os restaurantes”. Mas “o mercado estava envelhecido”, diz. “Aliás, Algés está envelhecida, precisava disto”. Para a modernização necessária, e acompanhando esta intervenção no mercado, o presidente da UF-ALCD defende que “há um trabalho que os comerciantes tradicionais têm de fazer, como é o caso da flexibilização dos horários, dos preços ou da requalificação” dos espaços comerciais. “Sei que é difí-

Carlos de Sales Moreira, Presidente da União de Freguesias ALCD cil os comerciantes pensarem nisso numa conjetura económica difícil”, admite, mas “espero que seja uma realidade dentro de algum tempo a modernização de alguns espaços da baixa de Algés”. É também um facto que Algés “é um ponto de circulação para muita gente”. O que se pretende, segundo Carlos de Sales Moreira, “é que as pessoas não só passem como também consumam”. O dirigente recorda que já existem algumas entidades públicas, como o SIMAS, as finanças, ou o Espaço do Cidadão, e que “tudo isto, em conjunto, poderão dar uma maior vida à baixa de Algés e uma melhor prestação de serviços à população”. Mas para isso, existe a necessidade de uma mudança de mentalidade: “para algumas pessoas haviam muitas dúvidas que isto pudesse resultar. As pessoas têm de se adaptar um pouco mais à realidade dos tempos de hoje, estão há muitos anos habituados à sua rotina, à sua maneira de fazer o seu negócio”. Com o mercado renovado, garante o presidente, “estamos a ver mais gente nova”. Algés, recorda, “tem uma população muito envelhecida, e o mercado tem outra dinâmica. Talvez isso faça ver aos comerciantes que, se fizerem uma aposta em parceria com a câmara, talvez possam vir a fazer algo pelo seu negócio”

Costa do Sol jornal

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Ricardo Barros, Vereador da Câmara Municipal de Oeiras

“Mais de 100 postos de trabalho criados” O Costa do Sol – Jornal foi tentar perceber junto da autarquia quais os objetivos da requalificação do mercado e que impacto terá no concelho. Costa do Sol – Jornal - Qual o impacto esperado com a requalificação do mercado? Ricardo Barros - Para alem do óbvio emprego direto criado pelos vários restaurantes e serviços conexos (mais de 100 postos de trabalho), já é muito significativo o impacto junto dos comerciantes do mercado e envolvente criado pela abertura e grande afluência de novos clientes. Apenas a titulo de exemplo, nos primeiros dias a primeira comerciante que alargou o horário até às 20h a titulo experimental faturou 3 vezes mais no período da tarde que no período da manhã. Isto encorajou os restantes comerciantes e neste momento já vários alargaram o seu horário com bons resultados. Apesar de não estarem medidos os indicadores económicos nem estudado o impacto social (estamos ainda muito perto da abertura), é irrefutável que tem sido um sucesso para Algés e para os comerciantes em geral, traduzindo uma grande afluência, muitos novos clientes e o retorno ao mercado de muitos clientes que tinham optado por outros locais de compra. CSJ - Quais os principais objetivos da CMO para a requalificação do mercado? RB - O objetivo primeiro da autarquia foi a revitalização de uma estrutura de comercio tradicional que se encontrava desatualizada e da qual dependiam muitas famílias de comerciantes. A par disto, e constatando que Algés já foi um grande polo de comércio tradicional, resultado da crise, da desatualização e do surgimento de grandes superfícies, perdeu o seu fulgor. O projeto “Mercado de Algés” surge como uma âncora de revitalização, potenciadora do comércio tradicional, não lhe fazendo concorrência mas trazendo muitos novos clientes, atraindo de novo muitos outros que tinham deixado de o frequentar. CSJ - Qual foi o investimento total da CMO? RB - A concessão do mercado de Algés resultou de um concurso publico que integrou as obras necessárias à sua renovação e transformação. O investimento da autarquia limitou-se a uma parte da requalificação da envolvente (Rua Ernesto da Silva, na área não ocupada pelo concessionária), dos espaços de venda dos comerciantes tradicionais e casas de banho de funcionários e comerciantes. No total não ultrapassou os 50 mil euros. Todas as obras de requalificação da área de restauração e comparticipação da requalificação exterior ficaram a cargo do concessionário. CSJ - Quais os valores acordados para a concessão e qual a sua duração? RB - A concessão tem a duração de 15 anos. Os valores resultantes do concurso publico são a renda mensal de 1250 euros da área concessionada, a que acrescem as taxas de instalação de esplanada e as rendas de três lojas não integrantes do concurso. CSJ -A CMO está a planear alguma intervenção ao nível do estacionamento? RB - A questão do estacionamento é realmente preocupante. A CMO minimizou este problema criando uma área limitada dedicada aos clientes do mercado e regulou a área de cargas e descargas, grande preocupação dos comerciantes tradicionais, permitindo-se desta forma uma maior rotação das viaturas. Considerando que os períodos de maior pressão resultante dos clientes da área de restauração não são coincidentes com os horários de estacionamento de moradores, esperamos desta forma que a pressão de estacionamento em Algés não aumente. No entanto, estamos conscientes que a pressão de estacionamento é alta e estamos a estudar novas formas de a aliviar. CSJ - O modelo adotado vai ser aplicado noutros mercados do concelho? RB - Cada mercado do Concelho é único. Estamos a estudar a revitalização de outros, não necessariamente no mesmo modelo, mas tomando em linha de conta as especificidades e localização de cada um e as melhores formas de os modernizar e revitalizar para os tornar uma mais valia e sempre com uma única premissa, a manutenção de todos os comerciantes tradicionais, permitindo-lhes manter e incrementar o seu comércio.


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A primeira encíclica sobre a proteção da casa comum «Nas suas legítimas preocupações com os seres humanos, o Papa Francisco apresenta as suas reflexões relativas não apenas ao que respeita à crise ambiental mas também à forma como a Humanidade está a desestabilizar o planeta.»

O

s cenários previstos para as alterações climáticas mostram um claro aumento da probabilidade de fenómenos climáticos extremos, como a subida do nível médio do mar e o aumento da precipitação extrema que provocarão cheias e a erosão costeira. Por outro lado, o calor extremo aumenta a probabilidade da ocorrência de mortes, em particular no Sul da Europa, que nos últimos anos tem sido atingida por vagas de grande calor. No domínio da fauna e da flora constatam-se alterações nos ecossistemas naturais e nos habitats que deverão conduzir a extinções de espécies locais, em particular aquelas sem mobilidade. A perda de zonas húmidas costeiras é muito provável, assim como a expansão de espécies invasoras de fora da região. As zonas marinhas de coral deverão ter grandes perdas com a alteração ou desaparecimento de ecossistemas, aumentando os riscos para as populações costeiras, para a segurança alimentar e para a proteção das costas. As alterações dos ventos e da ondulação marítima, a subida do nível médio do mar e o aumento da intensidade das tempestades deverão incrementar a vulnerabilidade das populações costeiras, assim como das atividades económicas relacionadas com o mar. Portugal tem uma extensa costa marí-

tima e algumas atividades económicas de relevo ligadas ao mar como o turismo e a pesca. A exploração silvícola é outra atividade com importância económica no nosso país pelo que cresce a preocupação relativa à previsão do aumento de dias consecutivos de elevadas temperaturas e do período seco para o Sul da Europa que farão disparar o risco dos incêndios florestais. Este cenário pouco otimista para o Sul da Europa é global pelo que a encíclica papal “Laudato si, Sobre a proteção da casa comum” relativa às alterações globais, é de uma enorme atualidade e oportunidade. Publicada seis meses antes da Conferência sobre as Alterações Climáticas, em Paris, o Papa pede à Humanidade ( que aponta como principal causadora do aquecimento global) que atue o mais depressa possível para salvar o Planeta. Com este documento, o Papa Francisco, à semelhança do que cientistas e políticos têm vindo a dizer nas últimas duas décadas, antecipa a reflexão sobre a temática na agenda política internacional afirmando que “As alterações climáticas são um problema global, com graves implicações ambientais, sociais, económicas, distributivas e políticas, e constituem o principal desafio da humanidade” e apela para que se considere o clima como um “bem co-

Rui Rama da Silva

Os números falam por si

A

miúde, vemos passar viaturas de bombeiros do concelho, ora em marcha de urgência, para responder a mais um pedido de socorro, ora para o transporte programado de doentes. Neste caso, trata-se do transporte diário assegurado pelas cinco associações de bombeiros a munícipes doentes, para hemodiálise, consultas, fisioterapia e outros tratamentos. Nos primeiros seis meses deste ano, nesse âmbito, os bombeiros conduziram 114.305 doentes, cidadãos portadores de deficiência ou de mobilidade reduzida. Trata-se de um esforço considerável, com capacidade instalada de meios humanos e viaturas e custos associados para o qual contribui, no caso dos doentes, o Ministério da Saúde e, no caso dos cidadãos com deficiência e mobilidade reduzida, o protocolo exis-

tente entre as cinco associações e a Câmara Municipal. No primeiro caso, trata-se de uma atividade regular e antiga cujo retorno para os bombeiros tem vindo a ser cada vez menor dado que os valores envolvidos cobrem cada vez menos os custos reais dessa acção. Em abono da verdade, tendo em conta as diferentes variáveis desta atividade e os seus custos, os valores arrecadados constituem apenas, pode dizer-se, um mero fundo de tesouraria. No segundo caso, fala-se de uma parceria digna desse nome, devidamente estruturada para ressarcir as associações do trabalho executado e para garantir aos munícipes dele necessitados uma resposta expressiva e de qualidade. No caso do socorro, os bombeiros também não descansaram no primeiro semestre do ano. No chamado pré-hospitalar, por exemplo, intervieram qua-

mum de todos e para todos”. Nas suas legítimas preocupações com os seres humanos, o Papa Francisco apresenta as suas reflexões relativas não apenas ao que respeita à crise ambiental mas também à forma como a Humanidade está a desestabilizar o planeta. A encíclica cita os efeitos da poluição atmosférica, que “provocam milhões de mortes prematuras”, e refere o problema dos resíduos. “A Terra, nossa casa, parece transformar-se cada vez mais num imenso depósito de lixo”. Alerta ainda o risco de extinção de espécies, afirmando que os animais e os vegetais não são apenas “recursos exploráveis” mas bens que têm “um valor em si mesmos”. Por outro lado, faz algumas reflexões sobre os problemas de acesso à água, criticando a tendência de privatização deste recurso vital, opondo-se a que se transforme numa mercadoria sujeita às leis do mercado. A adaptação às alterações climáticas é um processo social e cultural profundo, que requer uma consciencialização aguda de que o mundo tal como o conhecemos até aqui está a desaparecer. A reação será tanto mais eficiente quanto mais rápida for. O sentido de oportunidade do Papa Francisco é perfeito: ao lançar agora a encíclica, garante a sua influência na Conferência do Clima da ONU, em Paris, entre 30 de novembro e 11 de dezembro, sobretudo através dos países católicos da América Latina, cuja postura pode ser essencial para o desfecho da cimeira. O texto também será aproveitado pelos ambientalistas para exercer pressão sobre os líderes mundiais, de forma a conseguir-se um acordo vinculativo que trave as emissões de gases com efeito de estufa, para que o aumento de temperatura não ultrapasse o limite a partir do qual o aquecimento é considerado catastrófico. Laudato si (louvado sejas), Papa Francisco!

se 20 mil vezes. Nos incêndios urbanos, florestais e outros ultrapassaram as 2 mil intervenções, incluindo 888 acidentes rodoviários. A capacidade de intervenção para acorrer a tão numerosas e variadas situações fica a dever-se ao empenhamento especial das associações de bombeiros, muitas vezes agindo em triangulação para optimização de meios e resposta mais eficaz. Para tal contam também com o apoio municipal para garantir piquetes de urgência permanentes aos dias úteis e no período diurno, já que, no período nocturno e aos fins-de-semana e feriados, esses piquetes são garantidos, esmagadoramente, pelos voluntários. É assim que resulta a existência de cinco associações de bombeiros voluntários no concelho de Cascais, em estado de alerta permanente, que alguém um dia entendeu propor reduzir a duas estruturas, uma delas cumulativamente, pasme-se, instalada no aeródromo de Tires. Depois de confrontado com estes números, porventura, passará a pensar de outro modo. A realidade impõe-se por si, sem carecer de grande argumentação para ganho de causa.

29 de julho de 2015

José d’Encarnação

PEER GYNT – UMA REPRESENTAÇÃO QUE DÁ QUE PENSAR!

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screve Miguel Graça, na folhinha distribuída em cada sessão, que a peça «Peer Gynt», do norueguês Henrik Ibsen, datada de 1867, nos põe questões: «O que é viver?», «Quem somos nós?». Na verdade, ao vermos as peripécias imensas por que passa o protagonista, altos e baixos, anjo e demónio, acabamos por sentir que, amiúde, cenas dessas também fizeram parte da nossa vida. Aliás, o próprio Carlos Avilez, o encenador, diz mesmo que «Peer Gynt é uma viagem extraordinária que fizemos primeiro ao longo de 50 anos e agora nestas últimas oito semanas». Merece o texto, na – sempre de elogiar! – versão e dramaturgia de Miguel Graça, uma análise profunda. E cada um dos espectadores, por mais vezes que veja o espectáculo (em cena no Teatro Municipal Mirita Casimiro, até 9 de Agosto), há-de reter inúmeros motivos de reflexão, inclusive porque – embora escrita em meados do século XIX, eivada, pois, dos ‘fantasmas’ de então, que não serão, afinal, mui diferentes dos nossos – a peça detém uma riqueza extrema. Não cabe, pois, nesta leve crónica um esmiuçar das filosofias de vida aí apresentadas. Mas não passarão despercebidos, mesmo ao espectador menos atento, alguns bem sugestivos apontamentos, a que o trajar ou o simples tom de voz e pronúncia emprestam uma actualidade pungente, que – estou certo disso! – toda a companhia bem se divertiu em caricaturar. As bailarinas de… burka! Ou aquela espécie de conferência de líderes europeus, de tiques bem nossos conhecidos e teorias também… Uma prova de finalistas Recorde-se que, ao lado dos actores da companhia, entram em cena, para a sua prova de aptidão profissional, os estudantes finalistas das Escola Profissional de Teatro de Cascais, assim como alguns dos alunos do 2º ano, para desde já se habituarem a pisar o palco. Há, por isso, quatro elencos, uma vez que a intenção de Carlos Avilez, em sintonia com o corpo docente da Escola, é fazer com que cada um dos estudantes vista a pele de mais do que uma personagem. Primeiro, para ser avaliado; depois, para que se auto-avalie e verifique em que papel melhor se sente; e, finalmente, para que saiba ser a versatilidade uma das características mais importantes do actor: hoje, senhora, amanhã, criada; depois, bailarina ou bruxa ou doida varrida, cheia de tiques… Uma peça como esta – que é, no fundo, o imaginário retrato da vida, uma espécie de odisseia dos tempos modernos, também ela pejada de fantasias, sonhos e loucuras… – presta-se bem a pôr à prova os dotes do estudante que sonha ser actor. E não se pense que há aqui «papéis pequeninos», sem valor e sem necessidade de treino ou atenção. Nada disso! Veja-se, a título de exemplo, a cena do manicómio: cada um representa a seu modo, tudo estudado ao pormenor, para que seja eloquente o conjunto. Recordo que, tendo ido à zona dos camarins para cumprimentar alguns dos intervenientes, olhei para o palco e vi como os rapazes encarregados de, a determinado momento, retirarem um palanque metálico, estavam a treinar, para que, na representação seguinte, tudo corresse a contento. Porque, senhores, as mudanças de cenário, feitas num ápice, requerem treino adequado e sobretudo se, como no caso vertente, esse mobiliário é retirado mesmo em cena e, ainda por cima, em movimentos quase de bailado, que necessitam de notável sincronia. E, nesta acção, como em toda a peça, a coreografia de Natasha Tchitcherova desempenhou papel fundamental. Carlos Avilez – sempre com o apoio incansável da sua equipa técnica, que se desdobra – pensou numa cenografia singela, mais de evocação de ambientes do que da sua efectiva recriação (que, aliás, bem se dispensa). Fernando Alvarez teve, também aqui e nos figurinos, acção relevante, com a ímpar experiência que se lhe reconhece. É singela, sim; mas exige, por isso mesmo, rápida e bem sincronizada movimentação de actores. São quase quatro horas de espectáculo, contando com os dois intervalos. O protagonista (José Condessa e André Leitão) está em cena o tempo todo. Maria Vieira, a actriz convidada, que faz o papel de mãe do protagonista, ocupa parte importante do primeiro acto e, pelas declarações que já lhe ouvimos, considera esta uma das bem importantes experiências da sua carreira, nomeadamente – como tem acentuado – por poder partilhar o palco com estes jovens e promissores actores. Enfim, com mais esta prova de aptidão profissional, que reúne em palco 51 actores mais 22 alunos do 2º ano, o Teatro Experimental de Cascais demonstra a validade do teatro como forma de fazer Cultura e Intervenção e documenta, por outro lado, o excelente trabalho educativo que, através da arte de bem representar, se está a desenvolver na Escola Profissional de Teatro de Cascais. Não há senão uma atitude a tomar: aplaudir. De pé!


Informação Geral

29 de julho de 2015

Costa do Sol jornal

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Festas voltam à Malveira da Serra A expetativa é grande e na Malveira da Serra contam-se os dias para o início das festas. É já no dia 6 de agosto.

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ão das mais antigas do concelho. As Festas em Honra da Nossa Senhora da Assunção, na Malveira da Serra, regressam já no próximo dia 6 de agosto. Como explica Carlos Nunes, da Comissão de Iniciativas de Apoio Social (CAISA), as Festas da Malveira celebram-se há cinco décadas, mas foi a partir do final dos anos 70 que se tornaram mais concorridas, com animação musical durante quinze dias. “Trazem muita gente do concelho e dos arredores”, afirma. A partir de 1992, lembra, “as festas começaram a ter um cariz mais social, quando as verbas passaram a reverter a favor da Associação de Apoio Social

de Nossa Senhora da Assunção”. Como se tem vindo a registar todos os anos, são esperadas cerca de mil pessoas todas as noites no recinto. Este ano, o destaque vai para os concertos de José Malhoa, Melão, Romana, Jéssica

Portugal, Ricky e os Ténis Bar. Mas música é o que não falta nas Festas da Malveira. Todos os dias, de 6 a 16 de agosto, os visitantes vão poder assistir a vários espetáculos musicais com diversos artistas e estilos musicais, com destaque para as ban-

FESTAS DA AREIA GUINCHO

MEGA SARDINHADA NO ENCERRAMENTO

Três dias de grande animação

Milhares de pessoas nas festas de Carcavelos

das do concelho de Cascais. Haverá arraial todos os dias e muita animação para as crianças, com os habituais carrinhos de choque, carrosséis e insufláveis. O artesanato e a quermesse fazem também parte da tradição e não vão faltar este ano. Carlos Nunes sublinha o impacto que as Festas da Malveira têm para a localidade, lembrando também o cariz religioso que as caracterizam: “no dia 14 de agosto, haverá a procissão das velas, a partir das 21h, e no dia 15 de agosto, a procissão em honra da Nª Sra. da Assunção, a partir das 15h”. As Festas da Malveira contam com o apoio do comércio local e da Câmara Municipal de Cascais.

Sardinhas e música foram o prato forte no mercado de Carcavelos.

Petiscos, animação infantil e muita música vão marcar a edição de 2015 das Festas da Areia em Cascais.

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êm poucos anos de existência mas as Festas da Areia Guincho tem vindo a afirmar-se como umas das mais concorridas do concelho de Cascais. Nos dias 31 de julho, 1 e 2 de agosto, o Largo de São Brás na Areia vai ter uma pausa merecida às obras de requalificação e dar início às festividades. As bandas Ideiafix, Ténis Bar e Top 2 Musical são as principais atrações musicais das noites. Haverá também lugar à atuação de ranchos folclóricos. Quanto à alimentação, o representante da Associação de Moradores da Areia, Bruno Augusto, faz o retrato do que os visitantes vão poder encontrar: “porco no espeto, tapas, pão com chouriço, sardinhas e farturas” são algumas das iguarias a provar entre as 18h e as 02h da manhã. Para os mais novos está garantida animação infantil com jogos tradicionais, póneis e um carrossel. A entrada para a edição de 2015 das Festas da Areia Guincho é gratuita.

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uzentos e cinquenta quilos de sardinhas foram oferecidas aos visitantes no último dia das Festas de Carcavelos. Esta é já uma tradição destas festividades e que marcaram o encerramento de três dias de animação. Milhares de pessoas acorreram ao recinto do mercado de Carcavelos durante as noites de concerto.

Concerto José Cid

As estrelas desta edição foram José Cid, Virgem Suta e a fadista Cuca Roseta. As primeiras partes dos concertos foram garantidas pela Brass Wires Orchestra, pelos Sensi e por David Pessoa Organizadas pela União de Freguesias de Carcavelos e Parede, as Festas de Carcavelos 2015 contaram com o apoio da Câmara Municipal de Cascais.

OPINIÃO

DE 6 A 16 DE AGOSTO

Nuno Piteira Lopes

Cascais: uma vez e muitas mais

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ascais tem, historicamente, a vocação de ser um ponto de encontro dos povos. Bem, quando chega ao verão, isso é ainda mais verdade. É no verão que se sente o mundo em cada uma das nossas ruas cheias de turistas. É no verão que muitos portugueses nos escolhem para passar férias em família ou com os amigos. E é no Verão que muitos cascalenses optam por redescobrir orgulhosamente a sua terra, sempre capaz de nos surpreender. Para quem está ou vai estar em Cascais, permitam-me os leitores algumas sugestões para férias bem passadas em Cascais. Começo por uma das embaixadoras do verão: a sardinha. De amanhã até dia 2 de agosto não perca o Mercado da Sardinha no Mercado da Vila. Mais uma iniciativa temática inserida na nossa ambiciosa política de recuperação da mais tradicional área comercial do concelho. E porque a sardinha vai bem com música, para não sair do Mercado, reserve as quintas-feiras até 24 de setembro. Os inícios de noite estarão a cargo de músicos que trarão até nós os sons do fado, do rock e da bossa nova. Já que falamos em música, não pode mesmo perder, entre 21 a 30 de agosto, as Festas do Mar. A Baía de Cascais vai voltar a encher-se de música (e de gente) para acolher as maiores festas de verão da música cantada em português. Ofertas ao ar livre, dos parques às praias, não faltam – e sugiro que consulte a “Agenda Cascais” no site da CMC. Deixo apenas mais duas sugestões para quem prefere o ambiente mais acolhedor de um Museu. Bem no centro de Cascais, El Rei D. Carlos dá-lhe as boas vindas no novíssimo Museu da Vila, aberto no Palácio Condes da Guarda, num claríssimo sinal de que os nossos Paços do Concelho são cada vez mais de toda a família Cascalense. Para quem prefere o cheiro dos jornais, sugiro uma visita ao também recentemente inaugurado Museu do Cartoon, na Cidadela, onde estão patentes os trabalhos premiados do World Press Cartoon 2015. É o ano passado em revista através da irreverente caneta dos cartoonistas. Para quem gosta de praia e natureza, museus e gastronomia, cosmopolitismo e tradição, tudo em segurança, Cascais é o destino certo. Para todos os leitores que nos seguem e que connosco têm interagido, bem como para todos os colaboradores do Costa do Sol Jornal, umas ótimas férias. E que setembro comece para todos com energia e esperança renovadas.


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Costa do Sol Jornal

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Cultura

Costa do Sol Jornal

Os Meus Livros

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TEMPORADA DE MÚSICA ANTIGA

Concert D´Ouest traz grandes nomes internacionais a Oeiras A Igreja do Convento da Cartuxa vai ser o palco de um concerto especial.

Jorge Fonseca de Almeida

Filho do Ar de Jean Cocteau

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este pequeno livro reúnem os editores 3 poemas e um texto de Jean Cocteau traduzidos por Gastão Cruz para o espectáculo homónimo encenado por Carlos Fernando e apresentado ao público no Teatro da Graça. O primeiro poema, que dá o nome ao livro, chama-se O Filho do Ar e nele se pode ler este magnifico verso “É vasto o mundo – e novo, nocturno, perturbante.” Em a Dama de Monte-Carlo o tema é velhice, o rejuvenescimento pelo jogo (“Como nos sobe o sangue ao rosto / e brilha fúlgido o olhar”) e a queda final (“Vou esta noite lançar-me / às águas de Monte-Carlo”). O Mentiroso é um texto sobre alguém que compulsivamente se esquiva à verdade e instintivamente, embora por vezes angustiado e contrariado, mente.

ATÉ 14 DE AGOSTO

Sete Sóis Sete Luas em Barcarena A Fábrica da Pólvora é o palco de um festival que é já uma tradição no concelho.

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23ª edição do Festival Sete Sóis Sete Luas decorre até 14 de agosto, na Fábrica da Pólvora de Barcarena, acolhendo este ano sete concertos. O Sete Sóis Sete Luas é promovido por uma rede cultural de 33 cidades de 13 Países: Brasil, Cabo Verde, Croácia, Eslovénia, Espanha, França, Grécia, Israel, Itália, Marrocos, Portugal, Roménia e Tunísia. Tem como principal objetivo o diálogo intercultural através da realização de projetos de música popular e de artes plásticas, com a participação de grandes figuras da cultura mediterrânica e atlântica. Surge pela primeira vez em Oeiras em 1997, e, a partir de 2000 encontrou na Fábrica da Pólvora de Barcarena um dos seus palcos mais importantes. Os concertos realizam-se às sextas. O próximo grupo – Tejedor - vem de Espanha e atua no dia 31 de julho. Uma semana depois, espaço para o concerto da Luasiberica Orkestra. A encerrar o festival, dia 14 de agosto, a bailarina Lidia Cabello, também de Espanha.

N

o âmbito da programação cultural da Câmara Municipal de Oeiras, integrado na 8ª Temporada de Musica antiga - West Coast Early Music Festival 2015, será apresentado o Concert D´Ouest, que terá lugar no dia 3 de agosto, às 21H30, na Igreja do Convento da Cartuxa, em Caxias. O “Concert D´Ouest” é uma ensemble internacional dos orientadores das masterclasses dos CIMA – Cursos Internacionais de Música Antiga, que percorre alguns dos mais

notáveis compositores do Grand Siécle Francês. Este concerto, produzido pela MAAC – Música Antiga Associação Cultural, conta com a presença de músicos internacionais, nomeadamente: Katalin Hrivnak, violino, Jostein Gundersen, flauta de bisel, Orlando D’Achille, oboé, Alejandro Marias, viola de Gamba e violoncelo barroco, Hugues Kesteman, fagote e João Paulo Janeiro, cravo.

41º FESTIVAL DE ESTORIL LISBOA

ESTORIL SOL

Grammy Awards 2014 e Orquestra Gulbenkian no CCB

Revista “Egoísta” celebra 15 anos

Chega ao fim a edição de 2015 do Festival Estoril Lisboa.

Uma edição especial assinala o aniversário de uma das mais premiadas revistas em todo o mundo.

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41º Festival de Estoril Lisboa encerra no dia 31 de Julho, às 21.00h. no Centro Cultural de Belém, com dois vencedores do Grammy Award de 2014, a Orquestra Gulbenkian e a presença de Kátia Guerreiro. A percussionista escocesa Evelyn Glennie, galardoada com o Grammy Award de 2014, é considerada a maior solista mundial da atualidade em instrumentos de percussão. Já David Alan Miller, galardoado com o Grammy Award de 2014, é considerado um dos mais destacados maestros norte-americanos da sua geração. Apresentou-se pela primeira vez em Portugal em 2003, na es-

treia do Projecto Mare Nostrum no âmbito do Festival do Estoril. Neste concerto teremos a oportunidade de assistir a um programa inédito com a estreia em Portugal de “Dreamachine” para percussão e orquestra, do norte-americano Michael Daugherty, da obra “The Fall of Constantinopla”, de Kamran Ince, onde se conta a histórica queda de Constantinopla às mãos do Império Otomano, e a estreia absoluta de uma seleção de fados orquestrados por Tiago Derriça, cantados por Kátia Guerreiro. O 41º Festival de Estoril Lisboa é financiado pela DGArtes, Câmara Municipal de Lisboa e Câmara Municipal de Cascais.

CASCAIS

Sardinha regressa ao Mercado da Vila O Mercado da Sardinha vai já na segunda edição.

A

melhor sardinha vai estar no Mercado da Vila, em Cascais, entre os dias 30 de julho e 2 de agosto. Ao ar livre e com entrada gratuita, a segunda edição do Mercado da Sardinha abre portas todos os dias, das 10h às 24h. Prato tipicamente português, a sardinha vai ser acompanhada pelo Casa Anadia, azeite oficial do evento. Em ambiente de festa popular, haverá tasquinhas, zona de esplanadas e gourmet e ainda um espaço dedicado ao artesanato urbano. A animação musical será garantida por bandas e folclore, havendo ainda um espaço infantil.

Organizado pela DNA Cascais Comércio, em parceria com a Câmara Municipal de Cascais, o Mercado da Sardinha conta com o apoio da CP, que vai disponibilizar bilhetes de comboio a 2 euros (ida e volta) nas linhas suburbanas de Lisboa: Cascais, Sintra e Azambuja.

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revista “Egoísta” celebra 15 anos com o lançamento de uma nova edição. A “Egoísta - 15” é uma edição comemorativa que regista “um projeto impar que se tornou uma referência no panorama literário português”. Propriedade da Estoril Sol, a “Egoísta” distingue-se pelo seu “percurso inovador, ousado e vanguardista, tendo recolhido, desde há 15 anos, os melhores contributos de conceituados escritores, fotógrafos, poetas, jornalistas”. A edição comemorativa “Egoísta - 15” oferece aos seus leitores 126 páginas, nas quais se destacam o conto “Conversation Piece”, de Vasco Graça Moura publicado, há 15 anos, no primeiro número da revista; um elenco de textos de Ana Sousa Dias e de fotos de Alfredo Cunha, prestando homenagem a quinze personalidades que marcaram esta época; e os textos inéditos “As Curvas do Tempo”, de Inês Pedrosa, “Duas horas – e quinze minutos. Um homem com um filme na cabeça”, de Gonçalo M. Tavares, e “Quatro Velhos”, de Valter Hugo Mãe. Mário Assis Ferreira, diretor da revista “Egoísta”, escreve no editorial: “transcorridos que são 15 anos, eis que o tempo foi esculpindo a “Egoísta”, cinzelando-a em volúpias de explosão gráfica e iconográfica, conferindo-lhe o estatuto de revista de culto. Um percurso de 61 edições – incluindo as especiais – e um acervo de 70 prémios, nacionais e mundiais, a homologar-lhe esse ímpar privilégio de serem mais as distinções concedidas do que as edições publicadas”. A revista encontra-se à venda no Clube IN do Casino Estoril e do Casino Lisboa.

Ficha Técnica Costa do Sol - Jornal Regional dos Concelhos de Oeiras e Cascais • Proprietário e Editor: Labirinto de

Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 91

250 48 82 | 21 156 99 42

Diretor: Carlos Gaspar da Silva Redação: Carlos Silva, Henrique Jorge Santos, Bárbara Teixeira (estagiária) E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: José d’Encarnação, José Lança-Coelho,

Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Pedro Guilherme, Rui Rama da Silva e Sofia Pracana Secretariado, paginação e logística: Teresa Prada Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ Publicidade: Dina Oliveira E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense


Informação Geral

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Costa do Sol jornal

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Pedra de Toque

ALTO DOS BARRONHOS EM CARNAXIDE

Centenas nas Festas de “Nhu Santiagu” O Alto dos Barronhos foi o palco da festa tradicional dos cidadãos provenientes de Santa Cruz, em Cabo Verde.

Sofia Pracana - Psicóloga Clínica s_pracana@hotmail.com

O lugar onde nos colocamos

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ealizaram-se no passado fim de semana as festividades anuais de “Nhu Santiagu” no Bairro Municipal dos Barronhos, em Carnaxide. Muitas centenas estiveram presentes durante os três dias de festividades. Presidente, vice-presidente e vereadores da Câmara Municipal de Oeiras, o presidente da UF de Carnaxide e Queijas e outros

convidados juntaram- se a esta comunidade para celebrarem o “Nhu Santiagu”. Esta festa tradicional dos cidadãos oriundos de Santa Cruz em Cabo Verde, e da comunidade do Alto dos Barronhos, comemora-se em honra de Santiago Maior e teve o seu ponto alto no dia 26 de Julho. Para além de diversos eventos culturais, desportivos e sociais, destaca-se a mis-

sa campal e procissão pelas artérias deste bairro municipal ministrada pela Paróquia de Outurela. Este evento anual é organizado pela Associação dos Amigos de Santa Cruz, com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras e da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Carnaxide e Queijas.

RELIGIÃO MARCA O FINAL DAS FESTAS

D. Manuel Clemente em Porto Salvo Foram dez dias de festa em Porto Salvo. Para o último dia estava reservado um dos momentos mais importantes das celebrações

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hegaram ao fim as Festas de Porto Salvo. O último dia foi marcado pela bênção e dedicação da Igreja de S. Joaquim e Sta. Ana pelo Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente. Foram muitos os populares que acorreram à cerimónia e à missa presidida pelo car-

deal. A estes, juntaram-se o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Paulo Vistas, o vice-presidente, Carlos Morgado, o presidente da Junta de Freguesia de Porto Salvo, Dinis Antunes, o Juiz da Irmandade de Nossa senhora de Porto Salvo e o Pároco Abílio. As Festas em Honra da Nossa Senhora de

Porto Salvo decorreram entre 17 e 26 de julho. Para o presidente da junta, “estas festas são uma das manifestações culturais mais mobilizadoras da população de Porto Salvo, que se revê como pertencente a uma comunidade que respeita e honra as suas tradições”.

amor que tenho por mim é a medida do amor que os outros me darão. O respeito que tenho por mim é a medida do respeito que os outros me terão. A confiança que tenho em mim é a medida da confiança que os outros me depositarão. Escreva-se isto: o lugar onde nos colocamos é o lugar onde os outros nos vêem.Escreva-se também isto: o lugar onde nos colocamos é o lugar que a vida nos concederá. Se queremos ser olhados de outra forma ou conquistar uma vida diferente, teremos que ser nós a mudar de “sítio”. A nossa existência tem que ser, em primeiro lugar, afirmada: “eu sou”, ou seja, “eu existo”. É a afirmação da nossa existência que nos confere um lugar: “eu sou e portanto eu estou aqui”. Quando temos uma existência, temos um lugar —na vida e no mundo.Quando sabemos quem somos e o assumimos, revelamos o que pretendemos e o que dispensamos, o que aceitamos e o que recusamos. E então, colocamo-nos exactamente onde queremos estar e dali só saímos quandonos faz sentido: não somos facilmente desviados de nós. Por outro lado, quando nos sentimos pequenos, desvalorizados ou insignificantes, somos vistos, de fora, nesse lugar de onde lhes falamos. Às vezes sentimo-nos tão pequenos que nem sequer nos vêem. Acontece que quando ninguém nos vê, “pisam-nos”. E quando nos sentimos demasiado pequenos, olham-nos de cima. E quando não sabemos para onde queremos ir, somos conduzidos para onde calhar. Um dia, com sorte, descobriremos que nos afastᬬmos de nós. É preciso, assim, saber qual é o nosso lugar. Saber, sobretudo, que somos nós que o escolhemos. “Quem quero ser? Onde quero estar?” Nem sempre, por essas vidas fora, nos é dada essa possibilidade. Algures, lá atrás, pode ter-nos sido vedado o acesso aos nossos mais pequenos desejos. Algures, lá atrás,poderá não ter havido alguém que nos fizesse sentir capazes de “ser”. E assim mirramos. Habituamo-nos a reconhecermo-nos na incapacidade e na impossibilidade. Normalmente, trazemos ainda o medo e a tristeza por companhia. Com o tempo, deixa até de fazer sentido. Somos aquilo que quiserem. Ficamos onde nos quiserem. Aceitamos quase tudo. Pois não. É preciso existir. Depois, é preciso reaprender a desejar. Os desejos que não tenho, ou que não expresso, são desejos que nunca verão a luz do dia. Se não sonho, não alcanço. É por isto que, tantas vezes, a vida nos acontece de formas que não gostamos. Então, quando questionamos porque somos maltratados (com ou sem aspas) pela vida ou pelos outros, é imperativo, primeiro, pensarmos sobre a forma como nos tratamos a nós próprios, sobre o tal “lugar” onde nos colocamos. Se é que temos, sequer, um lugar para nós.


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Desporto

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FUTEBOL

FUTEBOL DE PRAIA

Canarinhos jogam este sábado em Marrocos

Estoril regressa às vitórias após escorregar com Cascais

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Estoril Praia não conseguiu melhor que um empate a um golo com o Académico de Viseu, em jogo de preparação disputado no Estádio Municipal do Fontelo e que serviu de apresentação da equipa da II Liga, e que marcou a despedida da formação canarinha do estágio que realizou em Fornos de Algodres. O conjunto de Fabiano Soares foi o primeiro a marcar, por Sebá, através de uma grande penalidade, seguindo-se a igualdade por parte dos viseenses, igualmente da marca dos 11 metros, numa partida disputada na tarde do passado sábado sob calor intenso, e que serviu essencialmente para os novos e

jogadores, casos do guarda-redes Georgemy, Oumar Diakhi-

té, Matheus Bossa, Gladestony, Tijane e Billal, se mostrarem à

equipa técnica estorilista. O Estoril Praia, que regressou esta segunda-feira ao trabalho, viu anulado o particular com o Mafra desta quarta-feira, tem o seu próximo compromisso no sábado, dia 1 de agosto, em Marrocos, onde vai defrontar o WAC Casablanca, seguindo-se jogos com o Vitória de Setúbal e o RS Berkane, encontros que fecham a preparação da equipa canarinha, em que certamente Fabiano Soares irá decidir o destino de Bakari Badji e Abdulazi Alansari, jogadores que estiveram em observação no estágio de Fornos de Algodres, e que ainda não tiveram oportunidade para se mostrarem.

Estoril Praia inaugurou novos campos

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Centro de Treino e Formação Desportiva do Clube Desportivo Estoril Praia conta a partir desta terça-feira com novos campos sintéticos, quatro de futebol de 5 e um de futebol de 7, relvados que foram inaugurados em festa por atletas das várias modalidades do emblema canarinho – do futebol ao futsal, passando pelo basquetebol e atletismo, e onde não faltou a participação de treinadores e antigos jogadores

que juntamente com o presidente Alexandre Faria, membros dos órgãos sociais, e individualidades ligadas à empresa ucraniana responsável pela maioria do investimento, a Favorite Sports, e da Câmara Municipal de Cascais, União de Freguesias Cascais e Estoril e Junta de Freguesia de Alcabideche, deram o pontapé de saída com vista à utilização dos novos relvados em 2015/2016.

Carcavelos e Estoril Praia no “Elite Futebol 7 2015”

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Complexo Desportivo do Colégio Saint Julians, em Carcavelos, recebeu no passado fim de semana mais uma edição do evento “Elite Futebol 5 & 7 Carcavelos 2015”, numa organização da Associação Portuguesa de Futebol 7 e Associação Portuguesa MiniFootball, no qual marcaram presença 8 formações constituídas por ex-jogadores de equipas como Carlos Xavier, Hélio Sousa e Marco Paulo, com as camisolas do Sporting CP, Vitória de Setúbal e Belenenses, assim como Mário Jorge que vestiu a canarinha do Estoril Praia, que juntamente com outros emblemas, entre os quais o GS Carcavelos disputaram o “Torneio Masters Futebol 7”. No final vitória dos setubalenses que se impuseram no jogo do título aos estorilistas, com os carcavelenses a caírem nas meiasfinais perante os canarinhos, depois de terem ultrapassado o União de Leiria (1-0), Estrela da Amadora (3-1) e Sporting (5-4).

SURF

Carol Henrique sagra-se campeã nacional Pro Júnior

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jovem surfista Carol Henrique, atleta do CRC Quinta dos Lombos, ao vencer a prova Ocean Spirit, na praia de Santa Cruz, em Torres Vedras, conquistou o título de campeã nacional Pro Júnior, após ter ultrapassado nas meias-finais a também cascalense Mariana Assis, do Surfing Clube da Costa do Sol, vencendo o seu primeiro título nacional ao fazer 10,90 pontos na final, com Camila Kemp a não conseguir melhor que 8, Mariana Garcia 6,75 e Inês Bispo 6,40 pontos.

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ova dupla jornada este fim de semana na praia de Santa Rita, em Torres Vedras, com o Estoril Praia, depois de ter sofrido a primeira derrota com o Dramático de Cascais, dérbi que terminou com a vitória dos cascalenses por 5-4 no tempo regulamentar, a regressar às vitórias, a primeira defrontar no sábado com a AR Porto Alto, por 12-2, a segunda no domingo, com a equipa do GD Samora Correia, por 6-3, que garantiu aos canarinhos a manutenção da 2.ª posição, com 18 pontos, menos três que o líder, a Casa Benfica de Loures, enquanto o Dramático de Cascais, que apenas jogou na tarde de domingo, saiu derrotado pela AR Porto Alto, por 5-9, resultado que fez cair os cascalenses, com 7 pontos, para o 8.º lugar da tabela classificativa da “Zona Lisboa/Santarém”. O Campeonato Nacional, prova oficial da Federação Portuguesa de Futebol, volta a ter mais uma dupla jornada no próximo fim de semana, no sábado, dia 1 de agosto, às 15h45, o Estoril Praia defronta o Venda do Pinheiro, enquanto o Dramático de Cascais joga às 17h00 com o GD Samora Correia. No domingo, dia 2 de agosto, os canarinhos têm pela frente o Catujalense (14h30), com os cascalenses a jogarem de seguida (15h45) com o Venda do Pinheiro.

FUTEVOLEI

Dupla canarinha vence no arranque do nacional

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epois da vitória no torneio do Estoril Praia, na praia dos Pescadores, em Cascais, a dupla canarinha constituída por André Gomes e Rúben Santos foram os grandes vencedores da primeira prova do Campeonato Nacional de Futevolei, que teve lugar na praia da Rosa Branca, na Quarteira, ao baterem na final a dupla Jaime Costo e Chano, do Bétis Sevilha, permitindo aos estorilistas saírem vitoriosos da etapa algarvia. Alguns dos principais nomes da modalidade estiveram presentes no arranque do nacional, foram 32 atletas e 16 equipas, de norte a sul do país, que disputaram os primeiros pontos para o ranking de 2015, entre os quais, e para além de André Gomes e Rúben Santos, marcaram presença Pedro Sales e Niels Denn Haan, dupla de Carcavelos. O campeonato prossegue no fim de semana de 8 e 9 agosto, na vila de Ferragudo, concelho de Lagoa, no Algarve.


Desporto

29 de julho de 2015

Costa do Sol jornal

HIPISMO

TÉNIS

Taça de Portugal da Juventude no Hipódromo Manuel Possolo

CETO está de regresso à 1.ª divisão

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concelho de Cascais vai receber uma vez mais a “Taça de Portugal da Juventude”, em Saltos de Obstáculos, prova organizada pela Sociedade de Propaganda de Cascais com a colaboração da Federação Equestre Portuguesa, e com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, Associação de Turismo de Cascais e da União de Freguesias de Cascais e Estoril, que vai decorrer nos dias 7, 8 e 9, no Hipódromo Municipal Manuel Possolo, em Cascais. A prova destinada a jovens

cavaleiros dos escalões de Iniciados, Juvenis e Juniores, tem o domingo 9 como ‘Dia dos Campeões’, onde os melhores dos cerca de 150 vão a partir das 15h00 da tarde disputar as finais, a primeira em iniciados (Prova União de Freguesias de Cascais e Estoril), seguindo-se às 16h30 a de juvenis (Prova Turismo de Portugal), com a de juniores (Prova Câmara Municipal de Cascais) a iniciar-se às 18h00 com a presença do edil cascalense Carlos Carreiras, que no final juntamente com Joaquim Aguiar,

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o sagrar-se vice-campeã nacional da divisão secundária, em Coimbra, depois de perder a final com a equipa da Académica de Coimbra, por 2-3, a formação sénior masculina do Clube Escola de Ténis de Oeiras (CETO), constituída por Gonçalo Pereira (capitão-jogador), Domingos Coutinho, Rodrigo Magalhães e João Barra, garantiu o regresso à divisão principal ao derrotar nas rondas anteriores o Albi Sport Club (5-0) e o Clube de Ténis de Tavira (4-1).

presidente da Sociedade de Propaganda de Cascais, e da Federação Equestre Portuguesa, faz a entrega de troféus e medalhas aos campeões de 2015.

PATINAGEM ARTÍSTICA

Carolina Andrade e Daniela Sardinha entre os selecionados para o europeu

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a segunda convocatória, na primeira constava o nome de Diana Ascenção, atleta do Paço de Arcos, na categoria de Solo Dance, nome que não faz parte desta, cujos treinos vão ter lugar de novo no pavilhão do Luso, de 31 de julho a 2 de agosto, sob a égide da Federação de Patinagem de Portugal, mas que mantém as seniores Carolina Andrade, campeã nacional e patinadora do Leões de Porto Salvo, e Daniela Sardinha, vice-campeã com a camisola da LMR Algés. Recorde-se que o selecionado português vai marcar presença no Campeonato da Europa 2015, competição que se realizará em Ponte di Legno, Itália, de 24 de agosto a 1 de setembro.

DUATLO

Olímpico de Oeiras vence PORterra em Leiria

Felipe Cunha e Silva é 45.º no ranking ITF Júnior

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jovem tenista Felipe Cunha e Silva é o único português no ‘top 50’ do Circuito Mundial Júnior após a atualização da tabela classificativa desta segunda-feira, onde o tenista do Clube Escola de Ténis de Oeiras (CETO) aparece na 45.ª posição depois da prestação de Felipe Cunha Silva no torneio de Wimbledon, em Inglaterra, com entrada direta no Quadro Principal de juniores, e de onde foi afastado na primeira ronda pelo húngaro Vulkacz por duplo 2/6.

ATLETISMO

Susana Cunha 5.ª nos nacionais de Pista

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atleta Susana Cunha, do Linda-a -Pastora Sporting Clube, participou no passado fim de semana nos Campeonatos Nacionais de Pista, prova sob a égide da Federação Portuguesa de Atletismo, que teve como palco o Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, alinhando desta vez nos 5.000 metros, onde conseguiu o seu melhor tempo de sempre ao classificar-se na 5.ª posição, atrás de atletas profissionais e com muito mais experiência competitiva como é o caso da vencedora e campeã nacional Sara Moreira, que em tempos vestiu a camisola do Maratona Clube de Portugal e que agora corre com o emblema do Sporting CP. A jovem atleta do concelho de Oeiras, que contou com o apoio do treinador Carlos Barbosa e do dirigente Luís Duarte Clara, sagrou-se no passado mês de junho campeã sénior do “Troféu CMO-Corrida das Localidades”, competição que decorre no concelho oeirense há 33 anos numa organização da Câmara Municipal de Oeiras, e em que o Linda-a-Pastora Sporting Clube no final das 12 provas terminou no 2.º lugar do pódio.

PARAQUEDISMO

Bruno Batista vence 5.ª prova da Taça de Portugal 2015

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formação masculina do Garmin Olímpico de Oeiras, com Nuno José Silva a cortar a linha da meta em 3.º lugar, Custódio António em 5.º e Jorge Duarte em 10.º, foi a grande vencedora coletiva da prova de Duatlo em Caranguejeira, Leiria, realizada no passado domingo e que contou para a Taça de Portugal PORterra, enquanto a feminina, mercê das prestações de Sheila Marques (3.ª), Filomena Gomes (5.ª) e Susana Pontes (8.ª), quedou-se pela 2.ª posição. Individualmente, o destaque vai para Nuno José Silva, que na sua primeira prova de duatlo alcançou a melhor prestação entre os oeirenses, com Tiago Camilo, em 41.º lugar, a completar a prestação da equipa masculina. Na feminina, para além das três atletas que marcaram pontos para a tabela coletiva, Maria do Céu Nunes terminou os 5.000m de corrida, os 21.300m de BTT e os 2.400m de corrida, na 12.ª posição.

O

s céus de Elvas foram coloridos no passado fim de semana pelas muitas dezenas de paraquedas de atletas que disputaram o “IX Torneio de Paraquedismo – Cidade de Elvas”, prova incluída na 16.ª edição da Taça de Portugal, que teve como vencedores Bruno Batista e a formação da Associação de Paraquedistas do Tejo Norte, equipa sedeada no concelho de Oeiras. Com esta vitória, o atleta oeirense lidera a tabela individual da Taça de Portugal quando faltam três provas para o seu final, sendo a última disputada em Braga.


Costa S l Jornal do

CSJ 1767

Contracapa


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