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Quarta-feira | 29/07 a 04/08 de 2020 | Ano VII | N.º 324 | €0,01 | Diretor: Henrique Jorge Santos
CÂMARA DE OEIRAS PREPARA PARQUE URBANO COM HORTAS E POMAR
“Quintalão” vai nascer em Algés
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OPINIÃO
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COSTA DO SOL JORNAL
29/07 a 04/08 de 2020 CSJ 5062
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Marés de São Bento Miguel Costa Matos
CASCAIS ELEVADO AO BETÃO Torna-se insuportável a voracidade com que a Câmara Municipal de Cascais aprova construção no nosso concelho. O Cascais que hoje conhecemos, de vilas interclassistas em simbiose entre o azul do mar e o verde da serra, está a ser passo a passo transfigurado numa imitação elitizada de cidade, sem o emprego que dá vida ao comércio e sem a diversidade que lhe enriquece as tradições.
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laro que há muito que Cascais tem prédios e urbanizações. Durante muito tempo, estas foram a porta de acesso da classe média a um concelho que se afirmava como o ex libris da periferia lisboeta, entre o seu património natural, o seu charme histórico e a sua pujança cultural. Por outro lado, em sítios como os Jardins da Parede ou o Bairro das Marianas, a sua edificação teve no reverso da medalha acabar com as barracas, uma chaga para todos mas sobretudo para quem lá morava. Ainda que a memória seja curta, é insensato esquecer 2 outras características da anterior vaga de betão em Cascais. A primeira, o empolamento estatístico devido à legalização de inúmeras Áreas Urbanas de Génese Ilegal (AUGI), construídas ao longo de décadas e que eram o lar de muitos sem que a autarquia lhes desse condições mínimas, como arruamentos ou saneamento. Outro aspeto foi a construção de muitos equipamentos que ainda hoje são os mais recentes do concelho, desde escolas e pavilhões desportivos ao Centro de Congressos. Essa vaga de betão teve os seus méritos mas também teve excessos e José Luís Judas e os seus camaradas camarários pagaram a fatura por isso. Nos anos seguintes, com António Capucho, compensámos o excesso tornando, ironia das palavras, imóvel o urbanismo cascalense. A exceção que faz a regra cumprimenta-nos sempre que entramos em Cascais, pelo olhar envidraçado do Estoril Sol Residence que alguns dizem ser o edifício mais investigado de Portugal. Hoje, 20 anos depois das ruas denunciarem o betão de Judas, uma nova geração de betão à bruta que faz carreira no Cascais de Carreiras. Desta vez sem AUGI ou novos equipamentos. Identificamo-la nas gruas que nascem como cogumelos por todo o concelho, rasgando a nossa linha do horizonte. Vêm muitas vezes parir construções que desvirtuam a traça arquitetónica das nossas vilas, como é o caso daquela caixa negra que veio finalmente substituir o antigo Hotel Nau no centro de Cascais. Pior, porém, são as construções ambientalmente duvidosas, impermeabilizando os últimos espaços verdes à beira-mar que ainda restavam, desde o Guincho à praia de Carcavelos. Para cá do novo campus da Nova SBE, em apenas 1600 metros de frente de água vai nascer um Hotel Hilton, um Hospital CUF e o famigerado PPERUCS, com mais de 900 fogos e outro hotel com 154 quartos. Se conhecemos os horrores do PPERUCS, que dará à praia como vizinho nos próximos 20 anos um estaleiro, não podemos esquecer que a CUF construirá sobre o antigo sanatório Dr. José de Almeida, que o Município adquiriu para fins públicos mas que arrenda ao Grupo Mello por tuto e meio e que o Hotel Hilton, de tão desprovido de espaços verdes, teria que compensar a Câmara em 2,5 milhões, não fosse a generosa isenção dada pelo Município. Há tempos o município adotou como slogan Cascais elevado às pessoas. Mais apropriado será dizer hoje que a realidade é Cascais elevado ao betão.
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Informação Geral
COSTA DO SOL JORNAL
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ESPAÇO DE HORTAS E POMAR
OEIRAS VAI CRIAR “QUINTALÃO” EM ALGÉS
Autarquia oeirense vai investir quase 900 mil euros para “recriar a memória local de produção agrícola”. Projeto a desenvolver vai ainda promover a regularização fluvial da ribeira de Algés.
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Câmara Municipal de Oeiras aprovou o lançamento do concurso público para a construção do Quintalão - Parque Urbano de Algés, que “pretende recriar a memória local de produção agrícola”, com hortas urbanas e pomar. Em comunicado, o município avançou que o preço base do concurso para a empreitada é de 896 mil euros (mais IVA) e tem um prazo de execução de 210 dias. De acordo com a autarquia, o espaço municipal, com cerca de 3.459 metros quadrados (m2), localiza-se na margem direita da ribeira de Algés e deverá incluir um núcleo de hortas urbanas com 12 talhões para atribuir aos moradores, um conjunto de árvores de fruto e uma área relvada. “Prevista está também a execução do projeto de regularização fluvial da ribeira de Algés, adjacente ao quintalão, com a execução de um leito maior e um leito menor da ribeira, a partir de bancadas de pedra”, adiantou. A Câmara Municipal de Oeiras acrescentou que “as estruturas antigas mais significativas”, como o poço, o tanque e a nora (máquina hidráulica) vão ser recuperados. O Quintalão faz parte da intervenção Parque Urbano de Algés, com cerca de 17 mil m2, na qual se encontram os espaços que integram a União Desportiva e Recreativa de Algés (UDRA). No local já está construído um campo de futebol. “Nesta intervenção mais global insere-se o projeto de Regularização Fluvial do Troço a Céu Aberto da Ribeira de Algés”, explicou a autarquia. Segundo o município, a maioria dos espaços são privados e as áreas necessitam de uma “requalificação profunda”, tendo sido desenvolvidos os projetos para o grande quintal e para a regularização fluvial da ribeira de Algés. Com Lusa
QUEIJAS
Praça central vai ser requalificada Melhorar o “conforto urbano” é um dos objetivos.
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Câmara Municipal de Oeiras vai requalificar a praça central de Queijas e a zona envolvente ao Mercado e Igreja Paroquial de São Miguel Arcanjo. “Esta intervenção, realizada no âmbito da gestão global e integrada para a recuperação e revitalização do núcleo antigo de Queijas, inclui a requalifica-
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ção do espaço público e a recuperação do parque edificado, de forma a revitalizar este centro de formação histórica”, anuncia a autarquia em comunicado. Os trabalhos de requalificação vão incluir a construção/intervenção ao nível de pavimentos, sinalização espaços verdes, eletricidade e telecomunicações.
“Esta intervenção procura a melhoria da qualidade do espaço urbano dos seus munícipes e de todos aqueles que se interessam e desfrutam do ambiente urbano deste aglomerado, privilegiando a fruição do espaço pedonal e o conforto urbano”, lê-se ainda na nota.
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Informação Geral
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COSTA DO SOL JORNAL
PROTOCOLO ENTRE AUTARQUIA E MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SEM ABRIGO
AMIANTO VAI SER ERRADICADO DAS ESCOLAS DE OEIRAS
Acordo prevê que a remoção total do fibrocimento nos estabelecimentos de ensino no concelho de Oeiras acontecerá nos próximos dois anos.
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oi celebrado ontem, 28 de julho, o acordo de colaboração entre a Câmara Municipal de Oeiras e o Ministério da Educação para a remoção de amianto em equipamentos escolares do ensino básico e secundário. Ou seja, de acordo com este protocolo, dentro de dois anos o amianto estará totalmente erradicado das escolas de Oeiras. A juntar-se aos estabelecimentos de ensino já intervencionadas pela autarquia oeirense, que na última década substituiu a cobertura de doze escolas, num investimento que rondou o milhão de euros, juntam-se agora as restantes dez onde foi identificada a presença de amianto nas suas estruturas e que agora vão ser alvo de intervenção. Em comunicado, a Câmara Municipal de Oeiras sublinha que
“conta com o apoio do Ministério da Educação que hoje celebrou com Oeiras e outros municípios do país, um acordo de colaboração no sentido de ser operacionalizada a remoção de amianto em equipamentos escolares do ensino básico e secundário”. A assinatura deste protocolo, presidida pelo Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, teve lugar no Parque da Cidade do Barreiro. O Município de Oeiras esteve representado pelo presidente da autarquia, Isaltino Morais. À luz deste acordo, em Oeiras vão ser intervencionados 10 estabelecimentos escolares, o que consistirá num investimento estimado em 1.400.000,00€. Esta intervenção, que decorrerá ao longo dos próximos dois anos, erradicará definitivamente
o amianto de todas as estruturas das escolas públicas do ensino básico e secundário do concelho, o que, como afirmado pelo Pre-
sidente da Câmara Municipal de Oeiras, garantirá à comunidade escolar “ainda mais segurança e mais confiança nas suas escolas”.
POPULAÇÃO VULNERÁVEL DE OEIRAS
Mais 100 mil euros de apoio extraordinário Medida destina-se a pessoas e famílias em situação de carência económica.
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Câmara Municipal de Oeiras vai atribuir um apoio extraordinário de 100 mil euros para refeições a distribuir à população em situação de vulnerabilidade. No sequência das medidas de combate à Covid-19, foi aprovada então a atribuição de 50 mil euros à Santa Casa da Misericórdia de Oeiras, correspondente a 10.000
refeições (2.596 refeições confecionadas e já disponibilizadas até 30 de junho e, as restantes, para assegurar refeições subsequentes) e outros 50 mil euros à Fundação Obra Social das Religiosas Dominicanas Irlandesas, correspondente a 10.000 refeições (4.741 refeições confecionadas e já disponibilizadas até 30 de Junho e, as restantes, para assegu-
rar refeições subsequentes). “O território de Oeiras conta com diversas respostas ao nível do apoio alimentar, para indivíduos e famílias em situação de carência económica, destacando-se o Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas, o recurso financeiro previsto no âmbito do Fundo de Emergência Social, os bens assegurados pelo
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Banco Alimentar contra a Fome, as Cantinas e Mercearias Sociais, entre outros projetos similares”, dá conta a autarquia em nota enviada às redações.
Cascais vai ter Centro de Acolhimento Temporário Espaço está a ser construído em Alcabideche.
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ascais vai inaugurar em setembro um Centro de Recursos e Acolhimento Temporário para Sem Abrigo, na na Tapada da Adroana, em Alcabideche. Com o regresso à atividade escolar agendada para setembro, a autarquia cascalense está a construir um centro dedicado exclusivamente a estes cidadãos, “no qual sejam asseguradas as necessidades de todos aqueles que acolhe e onde se cumpram as regras de segurança”, explica o município. “Estes são recursos que estamos a colocar à disposição destes cidadãos para colmatar esta chaga social e dar-lhes uma janela aberta para voltarem a encontrar um rumo e uma saída na vida”, defende Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais. Recorde-se que, em março, no início do período de confinamento, a autarquia criou dois espaços de acolhimento temporário para pessoas em situação de sem abrigo, no pavilhão da Escola Secundária da Cidadela (Cascais) e no pavilhão da Escola Secundária Fernando Lopes Graça (Parede). Estes espaços disponibilizam não só um local de pernoita mas também abrigo durante o dia, para minimizar possível risco de propagação da Covid-19, e onde têm acesso a alimentação e balneários para cuidados de higiene pessoal.
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Opinião
COSTA DO SOL JORNAL
Na prateleira
“Click”
José d’Encarnação
CHAMAR NOMES
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onsiderei a expressão «chamar nomes». Usamo-la com frequência, mas só agora é que atentei no seu real significado pejorativo. É que esses «nomes» em questão se enquadram no rol dos nomes… feios! E, por isso, como ora, em vez de «O Venturoso», «O de Boa Memória», «O Príncipe Perfeito» se prefere «esclavagista», «racista» e quejandos, lembrei-me da importância do nome. E vi a bruxa que, em tempos, se aboletara a fim de massacrar um inimigo: escrevera o nome dele a letras de sangue na almofada e, de agulha em punho, picava-o sem cessar, em transe, de rezas satânicas ciciadas… Massacrado o nome, destruía-se a peçonha e o alacrau não voltaria a ser o mesmo! «Nada há de novo sob o Sol», proclamava o «Eclesiastes» (1, 9), sábio livro do Antigo Testamento. Pois não. Já os Romanos praticavam a «damnatio memoriae», a «condenação da memória». Quando um imperador ou um alto funcionário caía em desgraça, se, porventura, estátua lhe fora erigida ou inscrição gravada para eternamente perdurar, vinha o canteiro de picão em punho e, em raiva, martelava miudamente as letras do nome banido, para que dele traço não restasse. Busílis, hoje, como se calcula, para os epigrafistas, que temos de descobrir, por entre as falhas superficiais, aquele rasgo elucidativo a permitir a reconstituição da História. Pois. «Nada de novo sob o Sol», nem mesmo nesse jeito de se atribuírem os feitos – bons ou maus – a uma pessoa, sem ter em conta o contexto em que viveram. Foi lá o D. Afonso Henriques quem conquistou Lisboa? Foi o treinador quem perdeu o jogo? Enfim, o que importa é facilitar e, para o mal, como o povo hebraico (e lá voltamos nós à Bíblia!...), encontrar um bode expiatório, que carregue todos os pecados!... Aguenta-te, ó bode! O nome, que nos individualiza. «Quero nomes, ouviste?» – e a polícia política tudo fazia para os extorquir. «Quero nomes já!...». E mais um pontapé!... Voltemos, então, aos Romanos. Deixaram-nos, por exemplo, as inscrições onde quiseram perpetuar a memória. E enquanto nós, eventualmente por decoro ou para simplificar, mandamos gravar no epitáfio uma frase comum «eterna saudade de seu marido e filhos», os Romanos não estavam com meias-medidas e ordenavam que se gravasse também o nome do encomendante: «Júlia Amena, a expensas suas, mandou fazer». Decerto a ideia seria que também ela, a Amena, um dia iria ser sepultada com o marido. E, assim, antecipava-se. Para nós, epigrafistas, esta forma de a pessoa se identificar na pedra assume importância capital, porque desta forma se denuncia o estatuto social: se escravo, se liberto, se cidadão romano e donde, se pertencente à ordem equestre ou senatorial. Quando subiu ao trono, o imperador Augusto decidiu como é que se havia de chamar oficialmente. Um cardeal, quando eleito papa, escolhe o nome que detém para ele um significado maior. Não resisto ainda, nesta ordem de ideias, a falar da – como é que se diz? – categoria profissional. Não é bem isso, mas serve. No Brasil, toda a gente é doutor; em Coimbra, também. Quem sai licenciado do Técnico, tem de ser engenheiro. Quando assinei o primeiro ofício após o doutoramento, pespeguei ‘doutor’ com todas as letras por baixo da assinatura. Houve logo alguém que lhe plantou um ponto de exclamação. E eu aprendi. Daí prá frente é sempre só o nome e… pronto!
Costa do Sol jornal - Semanário Regional de Oeiras e Cascais Estatuto Editorial: www.facebook.com/CostaSolJornal Fundador: J. Elias Martins Proprietária: Teresa Diana Prada Martins Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. NIF: 510676448 Sede e Redação: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 156 64 55
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Rui Rama da Silva
UMA HISTÓRIA DE 300 ANOS PARA PENSAR
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ontinuamos a viver a pandemia com todas as contingências associadas. Sujeitos a uma coisa que chamam distanciamento social e que de fato deveríamos chamar distanciamento físico, já que não estamos impossibilitados do contato social, não físico, mas por outras vias, mas isso são outras contas. Centremo-nos, pois, na pandemia e nas mudanças bruscas e profundas que ela nos impos, as mortes que já provocou e as sequelas que deixa em muitos. São momentos difíceis de viver, de aceitar e compreender num momento da vida da humanidade em que, para muitos, tais coisas já não deveriam fazer parte da história. Ao contrário, cada época histórica tem ficado marcada por muitas coisas, desastres, calamidades, doenças, guerras e tantos outros episódios. Para compreendermos a realidade hoje, porventura, será bom atendermos a isso, não para relativizarmos o que estamos a viver, mas antes a
enquadrá-lo numa realidade histórica mais vasta e preenchida igualmente com episódios difíceis em diferentes épocas. Na net andam umas contas cujo autor desconheço, mas que pela oportunidade não quero deixar de partilhar convosco, e que acentuam, por um lado, as vivências e dificuldades vividas por cada geração ou gerações e, por outro, relativiza-as em função da sua multiplicidade e diversidade num horizonte de três séculos antes de nascermos, num total de 11 gerações e 4094 ancestrais. Ora vejamos. Todos tivemos 2 pais, 4 avós, 8 bisavós, 16 trisavós, 32 tetravós, 64 pentavós, 128 hexavós, 256 heptavós, 512 octavós, 1024 eneavós e 2048 decavós. Todos eles tiveram uma história vivida ao longo do tempo de cada um e assinalada por acontecimentos diversos, uns mais graves que outros, que acabam por fazer parte da memória coletiva de todos. Porque trabalhos, dificuldades, vi-
cissitudes terão passado é a questão que se põe. Quanto de si deram para viver e desenvolver-se em comunidade e em família para que cada um de nós possa hoje estar aqui? Na verdade, só existimos devido a uma extensa e rica cadeia que nos deu origem e em que cada um se empenhou. Vencer a adversidade de hoje e ultrapassá-la será também um tributo e uma homenagem a quem nos deu origem, aos mais de 4 mil ancestrais e 11 gerações que nos últimos 3 séculos do passado contribuíram para o presente. A nós cabe-nos agora projetá-lo no futuro.
“Palavras e sonhos” Maria Clotilde Moreira
MELHORAR A MOBILIDADE Com a melhoria da esperança de vida cada vez há mais pessoas idosas que vão usufruindo das de uns passeios mesmo com dificuldades de mobilidade. Seja com ajuda de canadianas, cadeiras de roda ou apenas andando e parando lá se vão movimentando e ultrapassando barreiras que os anos não podem ser confinamento (para isso já nos basta o 19). Mas também a movimentação de cadeirinhas de bebé cria muitas dores de cabeça aos seus condutores. Há muitas pessoas organizando-se para reclamar junto de entidades oficiais para melhorem os caminhos e até já há alguma legislação que obriga essas entidades a tornarem os trajectos mais suaves. Porém há certas arquitecturas que recorreram a estratégias de alteamento dos prédios levando à construção de rampas e escadas para ligar a rua à porta das casas. Às vezes estes desníveis são aproveitados para garagens ou lojas e o acesso às casas conta
ainda com larguezas tipo terraços. Estas larguezas alteadas são pertença de quem? São zonas públicas ou são dos condomínios? E aqui têm aparecido vários conflitos: muitos moradores afirmam que estes espaços são privados, pertencem aos prédios e que até estão indicados nas plantas dos imóveis. Se assim é então será da responsabilidade dos respectivos proprietários a sua manutenção e perfeito estado de utilização. Porém, dado o custo da sua manutenção todos se encolhem e em muitos acessos a degradação impede uma fácil e segura mobilidade não só ao público em geral como a quem tem mobilidade reduzida. Como estes espaços são utilizados por um número grande de pessoas tornando-se uma via pública, os tais “donos” invocam este aspecto para esperarem que as autarquias façam periodicamente uma intervenção de manutenção, e por vezes a autarquia tem intervindo melhorando as rampas e escadas de
FICHA TÉCNICA Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Opinião: Alexandra Domingos, Clotilde Moreira, José d’Encarnação, Manuel Machado, Miguel Costa Matos, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Nuno Lourenço - Diretor Comercial, Bruno Antão e Dina Oliveira
acesso. Dado a degradação que está a afectar algumas zonas há, portanto, uma certa urgência em que as Juntas de Freguesia façam um levantamento dos locais que dizendo-se domínio privado estão ao serviço de todos os que se movimentam naquelas áreas e seja encontrada uma regra que determine e clarifique se são privados e quais as obrigações de manutenção ou se, por estarem ao serviço dos transeuntes, são domínio público e os Serviços Autárquicos intervenham a fim de facilitar uma mais segura e fácil mobilidade a todos os moradores nas nossas terras.
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Informação Geral
29/07 a 04/08 de 2020
COSTA DO SOL JORNAL
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SECRETÁRIA DE ESTADO DO AMBIENTE SAÚDA INICIATIVA
CASCAIS APRESENTA ECOCENTRO MÓVEL O equipamento vai percorrer todas as freguesias durante seis dias da semana.
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primeiro ecocentro móvel do país foi inaugurado em Cascais. O equipamento está a circular por todo o concelho e vai estar a cada dia da semana, exceto domingo, numa freguesia diferente. Presente na inauguração do ecocentro, a secretária de Estado do Ambiente saudou a iniciativa da Câmara Municipal de Cascais. “É importante trabalharmos a recolha mais próxima do cidadão e de facto informar as pessoas de que há determinados fluxos que têm uma possibilidade de serem valorizados e que não devem ir para o ecoponto tradicional”, sublinhou Inês Costa. O Ecocentro Móvel permite a reciclagem de doze fluxos de resíduos distintos, possibilitando o desvio dos resíduos indiferenciados dos “resíduos perigosos domésticos”, cuja fração terá de ser recolhida seletivamente por toda a União Europeia até 1 de janeiro de 2025. Enquanto os pequenos eletrodo-
mésticos, toners e tinteiros, lâmpadas, latas de tinta, entre outros, têm a sua reciclagem assegurada através da TratoLixo; as rolhas,
revistas e livros serão reutilizados através de parcerias com entidades como a rede de bibliotecas do município, por exemplo.
Foto: CMC
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CARTÓRIO NOTARIAL DE LISBOA DE MELANIA JONES DORES VALENTE RIBEIRO CERTIFICO, para efeitos de publicação que por escritura de JUSTIFICAÇÃO, exarada hoje, neste Cartório, a folhas 145 do livro de notas para escrituras diversas número 300-A, MIGUEL ANTÓNIO BELO ÁLVARES OTERO, NIF 125 067 615, natural da freguesia de São João de Brito, concelho de Lisboa, divorciado, residente na Rua do Sol ao Rato, n.º 110, 6º esq., em Lisboa, declarou que, é dono e legítimo possuidor do prédio urbano, na Rua Cândido dos Reis, n.ºs 182 e 184, freguesia de Oeiras e São Julião da Barra, concelho de Oeiras, descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Oeiras sob o número mil trezentos e oitenta e quatro, da dita freguesia, e inscrito na matriz urbana da união das freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias sob o artigo 464; _____Que, o imóvel veio à posse do justificante por divisão de coisa comum verbal feita em data que não pode precisar do mês de maio do ano de mil novecentos e oitenta e dois, posse que face às invocadas circunstâncias conduziu à aquisição do mencionado prédio por usucapião, e que invoca para justificar o seu direito de propriedade que tem legítimo interesse em inscrever no registo predial, por forma a gozar da presunção legal e da oponibilidade a terceiros que esse registo proporciona ao titular inscrito e dado não poder provar o seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais atendendo ao referido modo de aquisição. Está conforme o original. Lisboa, 10 de julho de 2020
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A NOTÁRIA
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Este equipamento permitirá “robustecer o sistema de reciclagem e contribuir para a Economia Circular no concelho, reforçando
a implementação de políticas de sustentabilidade a nível local”, lê-se num comunicado emitido pela autarquia. Em breve, vão ser instalados mais seis ecocentros fixos em todo o concelho. “No sentido do combate ao lixo abandonado, a autarquia está ainda a criar uma campanha de sensibilização para o abandono de monos e cortes de jardim na via pública e tem uma Brigada de Intervenção Ambiental no terreno”, refere ainda a nota enviada às redações. Os fluxos de reciclagem do ecocentro móvel incluem: cabos elétricos, pequenos eletrodomésticos, pilhas e baterias, toners e tinteiros, lâmpadas, latas de spray, loiças, espelhos e vidros, cassetes, DVDs e CDs, latas de tinta, livros e revistas, rolhas e caricas. O equipamento vai estar às segundas em Carcavelos, terças em São Domingos de Rana, quartas na Parede, quintas em São João do Estoril, sextas em Alcabideche e aos sábados em Cascais.
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CASCAIS
Tutores parceiros da “Caixa Solidária” Autarquia já instalou mais de 200 unidades.
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Informação Geral
COSTA DO SOL JORNAL
s tutores de bairro são os novos parceiros do projeto “Caixa Solidária”, promovido pela Câmara Municipal de Cascais. Estes tutores juntam-se assim às associações jovens, associações de moradores e entidades de cariz social e desportivo que já “apadrinham” as caixas solidárias distribuídas pela autarquia por todo o concelho. Com o lema “Leve o que precisar, deixe o que quiser”, o projeto de iniciativa do fotojornalista Nuno Botelho, promove a troca de bens de primeira necessidade entre vizinhos. O município já instalou mais de 200 caixas solidárias em diversos locais do concelho e junto a supermercados.
29/07 a 04/08 de 2020
PRAIA DE SANTO AMARO DE OEIRAS
PAINEL DIGITAL REVELA INCIDÊNCIA SOLAR E RISCO DE INCÊNDIO “Placard” disponibiliza também “wi-fi” aos banhistas.
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praia de Santo Amaro de Oeiras dispõe de um dispositivo digital que disponibiliza em tempo real informações como a incidência solar, horário das marés e o risco de incêndio. O dispositivo “pioneiro”, que será também colocado na praia da Torre, resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal de Oeiras e uma empresa privada, segundo explicou à agência Lusa a vereadora com o pelouro do Ambiente naquele município, Joana Batista. “A introdução deste dispositivo insere-se naquilo que tem sido o trabalho da Câmara de Oeiras no recurso às novas tecnologias. Somos também o único concelho do país a disponibilizar em todas as praias um sistema de semáforos de contagem da capacidade de carga”, sublinhou a autarca. Joana Batista explicou que o
dispositivo, em forma de prancha de ‘surf’, fornece informação em tempo real sobre a incidência solar, o horário das marés, a qualidade ambiental na praia e os índices de risco de calor e de incêndio. Este ‘placard’ estático de informação disponibilizará, igualmente, ‘wi-fi’ e um canal reservado a alarmes associados a emergências meteorológicas, geológicas e de proteção civil, nomeadamente tsunamis ou outros eventos climatéricos extremos em que seja necessário o controlo de multidões. “Trata-se de um projeto de Saúde Pública, naquilo que é a adaptação aos efeitos das alterações climáticas”, sublinhou a autarca, acrescentando que não implicará qualquer investimento municipal.
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Aberto todos os dias 12:00 às 15:30 - 18:00 às 24:00 Take Away
Rua Sebastião José de Carvalho e Melo, nº 15 Cascais (Próximo estação de Comboios) Reservas - 214 846 332 | www.restaurantetajmahal.pt
CSJ 5160
Informação Geral
LOJA SOCIAL DE CARNAXIDE E QUEIJAS
União de freguesias e Renascer assinam parceria Inigo Pereira entende que haverá maior fluidez no escoamento dos bens.
A
União de Freguesias de Carnaxide e Queijas (UFCQ) e a Associação Renascer (sediada em Valejas) assinaram um protocolo que estabelece uma parceria tendo em vista a gestão da Loja Social. Previamente aprovado em assembleia de freguesia, este protocolo determina a partir de agora que a população em situação de carência socioeconómica, que esteja sinalizada pelo Gabinete de Ação Social, passe a recorrer à Publicidade
Associação Renascer para ter acesso a bens como: calçado, vestuário e acessórios, artigos de utilidade doméstica, mobiliário, brinquedos, material escolar, artigos de puericultura. Com esta medida, o presidente da UFCQ, Inigo Pereira, entende que haverá “uma maior fluidez no escoamento dos bens, uma vez que a Associação Renascer tem uma elevada experiência no apoio a famílias carenciadas”.
COSTA DO SOL JORNAL OPINIÃO
29/07 a 04/08 de 2020
9
(Re)Ação Alexandra Domingos
TELETRABALHO: O QUE A PANDEMIA PODE FAZER POR NÓS A pandemia que o Mundo vive traz consigo um conjunto de consequências que prometem deixar marcas e alterar comportamentos, tradições e políticas. Assim é também naquilo que respeita ao trabalho.
A
CSJ 5312
COVID-19 trouxe uma imposição de confinamento que obrigou milhares de trabalhadores e empregadores a repensar os modos tradicionais de trabalho e a desafiar as regras que pareciam não ter alternativas. O teletrabalho agigantou-se nos últimos meses, demonstrando a muitas organizações que é possível flexibilizar as formas de trabalho e manter a produtividade. Para organizações mais tradicionais esta era ainda uma realidade longínqua e que da noite para o dia se tornou regra. E que desafios trarão estas mudanças? Seremos capazes de flexibilizar os regimes de trabalho mesmo após a pandemia? Produzir-se-ão alterações ao funcionamento das organizações? Trará o teletrabalho um melhor balanço entre família e trabalho? E o tempo que deixamos de despender nas deslocações, a que vamos destiná-lo? Existirá uma verdadeira separação entre ambiente laboral e familiar quando a secretária de trabalho se confunde com a mesa de jantar? A mudança passa sobretudo por uma consciencialização e respeito entre as duas partes: empregador e trabalhador. As novas tecnologias devem hoje ser encaradas como veículos preferenciais de mudança e flexibilização, e não como meio de reter o trabalhador a cada momento, seja no local de trabalho, no trânsito ou em casa. As ferramentas ao nosso dispor carecem de devido aproveitamento, seja para o teletrabalho ou para qualquer outra forma de prestação de trabalho. Os horários rígidos, a secretária e o computador não são os nossos melhores amigos. Este parece ser o ponto de disrupção das empresas que começaram anteriormente a optar por modos de trabalho alternativo: o teletrabalho, a inexistência de posto fixo, os horários flexíveis, o trabalho por objetivos – tudo isto tem vindo a construir-se como sinónimo de flexibilização e produtividade. Portugal assume-se como um dos países da Europa, onde mais pessoas - cerca de 29% - assumem dificuldades em conciliar a vida familiar com a sua atividade profissional. Na cauda, atrás de Portugal, só estão a Grécia, a Croácia e a Bulgária. Uma coisa é certa, esta pandemia já fez mais pela modernização de muitas organizações – incluindo da Administração Pública – do que muitos programas de incentivos longos e parcos em resultados. À população ativa e aos empregadores cabe fazer uma reflexão séria sobre o mercado de trabalho e sobre este problema estrutural de absoluta rigidez. E, se o exemplo deve partir de cima, então cabe à Administração Pública começar por operar esta revolução. O futuro será diferente e a responsabilidade será inevitavelmente partilhada. Ativar a cooperação e flexibilização enquanto empregador e incrementar a responsabilidade do trabalhador - dando-lhe ferramentas diversas e adaptadas às especificidades de cada um - é respeitar todos aqueles que trabalham connosco e todos aqueles para quem trabalhamos.
Empresas
CRÓNICA
10 COSTA DO SOL JORNAL
Letras no ocaso Pedro de Sá
QUEM SOU EU?
D
e repente, a manhã em saudações para a tarde, a questão salta-me ao caminho, sabia, de antemão, que não teria resposta para a silenciar, eu, perplexo, num canto do meu sótão, procurei, com avidez, palavras que permitissem construir uma frase razoável para aquietar o desagradável silêncio instalado na sala após “Afinal, quem é o Pedro?”, confesso que fiquei siderado com a pergunta, por muito que procurasse, no chão da minha alma, recolher palavras, nenhuma se me afigurou satisfatória para construir uma frase, porém, nunca gostei de derrotas antecipadas, de novo, olho o chão da minha alma em busca de escolhos que me permitam reconstruir enquanto ideia, é sabido que, quando não temos resposta pronta, devemos repetir a pergunta para ganharmos tempo, foi a solução de recurso encontrada (“Pois… Boa pergunta! Sem dúvida! Quem sou eu?”)… Neste ponto, um longo horizonte nocturno, foi a única imagem diante de mim, a questão permanece, não, não me iria derrotar, nem que tivesse de iluminar a noite mais obscura do mundo, no fundo, a que habita na minha alma, um facto inesperadamente ilumina-se e sempre me acompanhou os passos (“Sabe, é curioso, agora que pergunta isso, desde que me lembro, perdia-me a olhar a distância), nunca me satisfez o aqui, só a lonjura me alongava o respirar, desde miúdo, acho que nasci com a capacidade de viver múltiplas vidas, quantas vezes, de noite, me perdia a olhar as janelas iluminadas dos outros, como se nas suas casas houvesse mais vida, embora uma tímida vozita murmurasse “É tudo a mesma coisa! É tudo a mesma coisa… Posso afirmar ter cumprido quase todos os sonhos de criança, avalia-se o sucesso de alguém se, num acaso do caminho, encontrasse a criança do ontem e lhe perguntasse (“Desiludi-te?”), a resposta pronta e espontânea de quem fomos é elucidativa, sei a minha, não, não me desiludi, continuo, na essência, igual, perdido a olhar qualquer coisa num indistinto ponto além do olhar e do pensamento, todavia, reside em mim a impossibilidade dessa coisa de nome felicidade, de facto há quem chegue a este lado das coisas com uma alma bastante desarrumada, regresso ao ponto de partida e uma questão aguarda-me por uma voz tão familiar e simultaneamente tão estranha “Então, percebeste? Deste lado, não há por onde fugir… E como tentaste! Daí não me teres desiludido. Pelo contrário: aplaudo todos os teus esforços!” Olho-a reconfortado e na mais profunda compreensão do carácter efémero das minhas escolhas, de súbito, pareceu-me apenas ter cumprido um roteiro traçado por mão oculta, em mim o além sempre se tornou demasiado rápido num aquém, esta mania de me perder a olhar horizontes, questiono a vozita de ontem, tão familiar e simultaneamente tão estranha, “Sempre o soubeste, não é verdade?”, o seu olhar tenta chegar à altura do meu, embora o meu pensamento se prepare para alcançar as alturas da sua Verdade, “Sim. Percebi cedo. Não te lembras? Andaríamos pelos seis anos, estávamos naquela altura do ano de luzes e aparente concórdia, onde num esforço excessivamente teatral proferimos apenas palavras leves e claras para o outro, era de noite, recordo estarmos no banco de trás do carro dos pais, confesso não me recordar o porquê do olhar ter encontrado aquele comboio eléctrico, estava no centro daquele universo colorido e encantatório de permanente apelo à brincadeira, tudo irradiava a partir do seu infatigável percurso octal, tinha uma ponte na intersecção da linha, meu Deus, uma ponte, tudo a somar ao aspecto futurista da composição, à luz que projectava, ali estava o presente de uma vida para qualquer criança! A alegria de o desembrulhar não cabe em palavras, no fundo, não o desembrulhámos, foi antes confirmá-lo, porém, não sei se te lembras, após a confirmação, olhámos em volta e ensurdecemos para os clamores dos pais, nesse momento, compreendi, o meu lugar não é por aqui, temo sinceramente continuar a respirar debaixo deste céu por um tempo que embate na minha vontade, após desligar o candeeiro do quarto, enquanto assistia à luz incessantemente desenhar o oito na carpete, desejava entrar numa das carruagens rumo a um lugar onde não mais desejasse levantar as malas do chão.
29/07 a 04/08 de 2020
RESTAURANTE GRILL & WINE
“Servir com amor e qualidade” As carnes grelhadas no carvão são a grande especialidade deste restaurante na Abóboda.
J
osé Garcia e Emanuel Sousa já têm mais de duas décadas de experiência na restauração. Todo este saber acumulado levou-os a idealizar um novo conceito: o restaurante Grill & Wine, inaugurado este ano na Abóboda, na freguesia de São Domingos de Rana. Para os responsáveis, a abertura deste novo espaço “foi a realização de um sonho”. E esse sonho consistia em “servir com muito amor e com qualidade”. O Grill & Wine serve o melhor da
comida tradicional portuguesa ao almoço e ao jantar. “Trabalhamos com as melhores carnes grelhadas no carvão”, contam os gerentes. Algumas das especialidades deste restaurante são o Misto do Mar, o Naco de Picanha para duas pessoas, a Espetada de Picanha com ananás, os Medalhões de Vitela com Bacon, as Costeletas de Borrego, o Coelho Grelhado, o Pregado no forno ou grelhado, a Massada de Pregado com Gambas, o Caril de Lulas com Gambas e a Feijoada de Polvo com Gambas. “Temos também entradas variadas: mexilhão, berbigão, pão recheado, morcela frita com ananás, cogumelos salteados, farinheira com espargos cogumelos e ovos, entre outras”, elencam. De segunda a sexta feira, o Grill & Wine dispõe de menus de refeição completa de €8 e €9. E há também um ou dois pratos do dia, “sempre com muita qualidade”. Para além da “excelente garrafeira”, José Garcia e Emanuel Sousa destacam ainda o serviço de take away. Para os proprietários, “o objetivo é servir bem, com qualidade, para que o cliente fique satisfeito e volte logo
para provar coisas novas”. E acrescentam: “temos uma sala muito espaçosa com 84 lugares mas, de momento, estamos com 40 lugares para garantir o espaço de segurança obrigatório e para que os nossos clientes se sintam seguros. Contudo, podem também desfrutar da nossa esplanada”. Para o futuro, o objetivo é continuar a “surpreender os clientes com refeições maravilhosas e bem confecionadas, e tentar levar este projeto muito longe”.
Rua dos Caçadores, 2A - Abóboda | 2785-015 S. Domingos de Rana Encerra domingo ao jantar e 2ª feira | 211 928 766 - 964 523 740 | Grill & Wine
VIP – CABELEIREIRO & ESTÉTICA CELEBROU 4º ANIVERSÁRIO
Perfeição e dinâmica de equipa ao serviço do cliente Serviços a preços reduzidos mas com “muita qualidade e dedicação”. O VIP – Cabeleireiro & Estética é um projeto de Sandra e Andreia Ribeiro. Para além de serem irmãs, existe algo mais que as une: “a paixão pela estética e o cuidado com os outros”. Foi com base nessa premissa que, há 4 anos, decidiram apostar neste desafio. O VIP – Cabeleireiro & Estética oferece um vasto leque de serviços aos seus clientes, tanto corporais como capilares. Desde os serviços de cabeleireiro de senhora e homem (brushing, madeixas, alisamentos, botox capilar, entre outros), passando pelas depilações, depilação a laser Alexandrite, unhas de gel, manicure e pedicure tradicional, tratamentos de corpo e rosto, lifting de pestanas, microblading, epilação, massagens de relaxamento, Reiki e osteopatia. “Todos os nossos serviços são a preços low cost de
forma a chegar a todos os clientes”. O principal objetivo das irmãs Ribeiro é que os clientes saiam do salão satisfeitos com os serviços prestados e de “coração cheio”. Perfeccionismo e dinamismo são as palavras que melhor definem a equipa das 6 profissionais: “trabalhamos todos dias para sermos melhores e fazermos um trabalho de excelência”. Por outro lado, “consideramos o respeito mútuo e o trabalho em equipa,
aliados a produtos de excelência, fundamental para a obtenção de excelentes resultados. Uma equipa que está motivada e dedicada como nós, só pode funcionar bem”. O objetivo é “a expansão e divulgação da qualidade de trabalho a bons preços”. Para o futuro, revelam, “gostaríamos de conseguir inaugurar outros salões VIP. Para que isso se concretize, sabemos que temos um trabalho árduo pela frente, mas acreditamos que, com esforço,
dedicação e profissionalismo, tudo se consegue”. No VIP – Cabeleireiro & Estética, os clientes podem ter acesso a várias promoções durante a semana: terça, com coloração, corte e brushing a €20; quarta, com madeixas, corte e brushing a €35; quinta, com corte e brushing a €10, com coloração, corte e brushing a €20 e depilação feminina completa a €18; sexta com manicure e pedicure a €15, botox capilar a 25€ e 20% de desconto em alisamento capilar; sábado, 20% de desconto em alisamento capilar. Brevemente vão apostar na formação de unhas de gel, manicure, pédicure, lifting de pestanas, cabeleireiro e workshops.
Estrada de Polima, Centro Industrial da Abóboda, nº 1007, 1º Piso E (junto ao Montepio e à Controlauto) 2785-303 S. Domingos de Rana | 963 785 545 | vipcabest@gmail.com| Facebook: VIP - Cabeleireiro & Estética-Abóboda
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CSJ 5327
Informação Geral
12 COSTA DO SOL JORNAL
29/07 a 04/08 de 2020
DESTINADOS A PROFISSIONAIS DE 1ª LINHA E ENTIDADES LOCAIS
CÂMARA DE OEIRAS ADQUIRIU 10 MIL TESTES DE DIAGNÓSTICO DA COVID-19 Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier vai ser parceiro para o tratamento laboratorial.
S
ão 10 mil os testes de diagnóstico para a Covid-19 que a Câmara Municipal de Oeiras adquiriu, num investimento na ordem dos 191 mil euros. Os testes destinam-se a entidades com respostas sociais, profissionais de primeira linha e ainda outros grupos que a autarquia entenda como prioritários. O Município de Oeiras anunciou que “foi beneficiado com a oferta de mais 2.000 testes (com as mesmas características), o que significa que atualmente dispõe de 12.000 testes
disponíveis para aplicação”. Para operacionalização deste processo, a autarquia oeirense vai celebrar um protocolo com o Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier, que ficará com a responsabilidade de fazer o tratamento laboratorial das amostras recolhidas pelo Agrupamento de Centros de Saúde de Lisboa Ocidental e Oeiras (ACESLOO), na ex-Fundição de Oeiras. Para a realização dos testes COVID-19 e respetiva emissão de resultados, o ITQB disponibilizará alunos bolseiros, que de forma voluntária, integrarão a respetiva equipa.
Neste sentido, o executivo Municipal aprovou a atribuição de uma comparticipação financeira ao ITQB, no valor de 230 mil euros, com vista à persecução dos objetivos delineados no referido protocolo que prossegue o objetivo de salvaguardar o interesse público e o bem-estar da população. O Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier é um instituto de investigação científica e educação avançada localizado em Oeiras, Portugal. Foi fundado em 1986 pelo professor António Xavier, encontrando-se desde 1993 integrado na Universidade Nova de Lisboa.
Publicidade
Restaurante / Bar
Município de Oeiras Câmara Municipal
O Sinaleiro
Ar condicionado
Agradável Esplanada
ESPECIALIDADES
■ Carne
Perdiz à Moda Antiga Escalopes de Vitela c/ Vinho da Madeira Município de Oeiras Câmara Municipal
Alteração a Alvará de Loteamento AVISO
Rojões c/ Castanhas e Alecrim Magret de Pato com natas e pimenta verde
ISALTINO AFONSO MORAIS, Licenciado em Direito e Presidente da Câmara Municipal de Oeiras. FAZ PÚBLICO que foi aprovada alteração ao Alvará de Loteamento 8/2001, situado em Barcarena, na Rua D. Manuel I, Lote 3/Lote 4 requerido por Rui Alexandre Antunes Landeiro, com morada para o efeito na Rua Lions Club da Amadora, 4 – 4º Esq, em Alfragide-Amadora. A alteração ao alvará de loteamento traduz-se no seguinte: - Unificação do Lote 3 e Lote 4; - Diminuição do número de fogos; - Alteração de alguns artigos no Regulamento do alvará. E para constar se passou este e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do costume. Paços do Concelho de Oeiras, 10 de julho de 2020
Av. de Saboia, 595 | Monte Estoril Tel.: 21 468 54 39 ENCERRA À QUARTA-FEIRA osinaleiro
O Presidente da Câmara Isaltino Morais
Das melhores Garrafeiras da Costa
CSJ 5285
■ Peixe Filetes de Pescada Bacalhau à Alentejana
ESPECIALIDADES Tapas Variadas Hamburgueres de Vaca, Frango e Vegetariano Carnes Grelhadas: Picanha, Costeleta de Novilho, Carne Wagyu, Maminha da Austrália, etc.
CSJ 5094
Alteração a Alvará de Loteamento AVISO ISALTINO AFONSO MORAIS, Licenciado em Direito e Presidente da Câmara Municipal de Oeiras. FAZ PÚBLICO que foi aprovada alteração ao Alvará de Loteamento 3/1986, situado em Queijas, requerido por Maria Meira Guerreiro de Sampaio e Melo Griffiths, com morada para o efeito na Rua da Saudade, 43 – 3º Esq, em Lisboa. A alteração ao alvará de loteamento traduz-se no seguinte: - Alteração do uso do Moinho para Habitação; - A área máxima de ocupação é de 38,00m2; - Em termos de área máxima de construção a proposta aprovada é de 69,00m2; Com esta aprovação a abc passará de 1.081,01m2 para 1.150,01m2, sendo que a área máxima de ocupação passa de 648,67m2 para 686, 67m2. E para constar se passou este e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do costume. Paços do Concelho de Oeiras, 5 de março de 2020 O Presidente da Câmara Isaltino Morais
Carnes com molhos: 3 Mostardas, Portuguesa, etc. Lombo de Atum c/ Molho Soja, Gengibre e Mel
Menús Almoço 8€ Av. São Pedro, nº 1 | Monte Estoril Tel.: 21 466 01 06 ENCERRA À QUARTA-FEIRA Monte’s Bistro
OPINIÃO
29/07 a 04/08 de 2020
Nuno Piteira Lopes
CASCAIS NÃO PAROU E CONTINUOU A AVANÇAR
F
oi há três meses que, tal como o país e o mundo, Cascais entrou em confinamento. Grande parte de nós foi obrigada a ficar em casa, mas houve uma outra que não desarmou e colocou-se na linha da frente para combater a pandemia que nos ataca. Para além das medidas de defesa, sobejamente conhecidas por todos, e onde a Câmara de Cascais foi um exemplo à escala global, foi necessário preparar o regresso à normalidade. De facto, o país não podia continuar parado, estávamos à beira de uma calamidade tão grande ou maior que a doença COVID-19. Milhares de postos de trabalho estavam comprometidos, e de dia para dia a situação tendia a piorar. Era, dentro do possível, imprescindível garantir que: os negócios fossem apoiados e os empregos mantidos; as famílias em maior dificuldade financeira tivessem apoio para que à mesa não lhes faltasse o essencial; fossem criados pontos de apoio e informação à comunidade; as obras de melhoramento do território, fundamentais para o desenvolvimento do concelho, retomassem. No aspeto empresarial, a autarquia de Cascais foi, mais uma vez pioneira. Fomos o primeiro concelho a isentar as suas empresas de Publicidade
Informação Geral taxas municipais e um dos primeiros a garantir condições de reabertura às atividades económicas, disponibilizando, inclusive, milhares de testes rápidos aos nossos empresários do comércio local para que, desta forma, transmitissem total segurança aos consumidores. No apoio à família, mais uma vez, “liderámos” o país. A título de exemplo, baixámos a tarifa da água, possibilitando um enorme desafogo financeiro. Para ajudar as famílias mais necessitadas, demos “asas” à ideia de um munícipe, e massificámos o projeto “Caixas Solidárias”, onde quem pode deixa o quiser, e quem não pode tira o que precisar. Neste projeto, para além do apoio de várias superfícies comerciais do concelho, contamos com a extraordinária colaboração do movimento associativo de Cascais. As associações têm sido um parceiro da CMC fundamental neste processo de retoma. Muitas disponibilizaram as suas sedes para que pudéssemos montar pontos de informação – “estamos aqui para si!” – para que consigamos, junto das populações, esclarecer, por exemplo, como podem fazer gratuitamente os testes serológicos, a aquisição de máscaras, onde encontrar caixas solidárias, entre muitas outras questões. No desenvolvimento do território, depois de uma forçosa paragem, retomámos em grande força. Estamos, como sempre, a trabalhar em muitas frentes, para além das muitas obras de pavimentação e de drenagem pluvial, estamos a dotar o concelho de novas ciclovias e a regenerar praças, largos e ruas. Ainda na semana passada, nas freguesias de Alcabideche e São Domingos de Rana, inaugurámos quatro desses espaços totalmente renovados.
COSTA DO SOL JORNAL 13
BOMBEIROS DE LINDA-A-PASTORA
JOSÉ MIRANDA É O NOVO COMANDANTE “Vamos cumprir e bem a nossa missão”, anunciou.
J
osé Miranda tomou posse como novo comandante da corporação de Bombeiros de Linda-a-Pastora, sucedendo a Jorge Vicente. O comandante agora em exercício falou do “legado enorme” que herdou. “Vamos cumprir e bem a nossa missão, para que nada falte a quem pede o nosso apoio”, afirmou José Miranda. Agora nos quadros de honra, Jorge Vicente despediu-se das funções com “um sentimento de missão cumprida”. O presidente da União de Freguesias de Carnaxide e Queijas presidiu à cerimónia.
No discurso de encerramento da sessão, Inigo Pereira enalteceu o trabalho desenvolvido durante várias décadas ao serviço da corporação e da associação humanitária. Já sobre José Miranda, o presidente da UFCQ relembrou “uma amizade que remonta aos tempos de juventude”, destacando as capacidades de liderança do novo líder da corporação. Durante a cerimónia de tomada de posse do novo comandante houve ainda espaço para a entrega de medalhas de assiduidade e de serviços distintos a vários elementos da corporação.
CONCELHO DE CASCAIS
Novo espaço verde em Talaíde
CSJ 5142
Zona comunitária inclui horta e pomares.
J
á foi inaugurado um novo espaço verde na localidade de Talaíde, em Cascais. Com 5 mil m², o espaço divide-se entre uma zona pública de lazer, uma horta e um pomar comunitários. Para a criação da horta e pomares comunitárias, “respeitaram-se as pré-existências no terreno e manteve-se o potencial de exploração agrícola”, refere a autarquia cascalense. O pomar comunitário é composto por 55 exemplares frutícolas e uma horta comunitária que se divide em 22 talhões, equipados com abrigos de ferramentas, compostores e pontos de água partilhados. Ambas as iniciativas - enquadradas na estratégia das Terras de Cascais - “tem em vista o aumento da produção alimentar à escala local, reforçando os níveis de autossuficiência do concelho de Cascais e contribuindo ao mesmo tempo para a coesão das comunidades urbanas”.
Empresários de Sucesso
14 COSTA DO SOL JORNAL
29/07 a 04/08 de 2020
OEIRAS E CASCAIS
“Empresários de Sucesso”
A
s empresas com quebra de faturação igual ou superior a 75% vão ter um apoio adicional da Segurança Social pelas remunerações pagas pelas horas trabalhadas, anunciou a ministra do Trabalho no final do Conselho de Ministros do início desta semana. Este apoio adicional está previsto no regime que vai suceder ao ‘lay-off’ simplificado a partir de agosto e foi hoje aprovado em Conselho de Ministros, designado por apoio extraordinário à retoma progressiva”. A notícia retrata uma das mais recentes medidas do Governo, anunciada no início desta semana. Mas têm sido estas as notas que marcam o ritmo dos dias desde março deste ano, quando o país entrou em confinamento, e quando trabalhadores e empresas viram-se forçados a equacionar toda a dinâmica de negócio. Sem clientes, sem portas abertas, muitas empresas e empresários viram-se forçados a parar. Outros acabaram por desistir. Porém, há muitos que resistiram e persistiram no desenrolar da pandemia. Descobriram em si mesmos novas formas de olhar para a sua empresa, de como é possível encontrar outros ânimos para não deixar cair a toalha. Nesta edição, ouvimos alguns destes “empresários de sucesso”, que continuam e vão continuar a dar cartas nos concelhos de Oeiras e Cascais.
JOÃO BRAZ CAIXILHARIAS
“O conforto como missão” A empresa de caixilharias fica localizada em Matos Cheirinhos, na freguesia de São Domingos de Rana.
A
João Braz – Caixilharias celebra este ano duas décadas de presença no mercado. “Ao longo destes anos, tem sido gratificante ver o reconhecimento do nosso trabalho e o crescimento da nossa empresa. Continuamos a apostar na qualidade dos nossos materiais e serviços”, afirma João Braz. “Em março, enfrentámos uma nova realidade, que nos apanhou a todos de surpresa”, relata o empresário. “Esta pandemia veio comprometer o futuro das empresas. Ponderámos fechar e suspender a nossa atividade, mas seria impossível. Não poderíamos de todo, virar as costas aos nossos clientes”, defende. E acrescenta: “com calma e ponderação deli- à normalidade, mas cientes de que tudo ainda é João Braz tem conseguido crescer, “apostando neámos uma estratégia e apostámos na seguran- uma incerteza”. em maquinaria moderna e eficaz”. ça dos nossos colaboradores e clientes”. Com um total de cinco colaboradores, numa A empresa fabrica janelas, portas e portadas Aos poucos, “o negócio tem vindo a regressar especialidade onde há muito pouca mão de obra, em PVC e alumínio. Fornece também estores,
portões seccionados, portões e gradeamentos em alumínio, guardas de escada e de varanda, entre outros produtos. Para a João Braz - Caixilharias, o conforto do cliente é a missão da empresa. “Procuramos estabelecer uma relação transparente com os nossos clientes, oferecendo um atendimento diferenciado de forma a assegurar a melhor escolha das soluções que melhor satisfaçam as necessidades em termos de desenvolvimento do orçamento, produção da obra e gestão do fabrico e instalação”, explica. Tudo isto com base em valores como o “profissionalismo, a responsabilidade, a honestidade, o compromisso e a união”. De acordo com o empresário, o futuro da João Braz - Caixilharias passa por “continuar a crescer, sempre conscientes que é necessário dar um passo de cada vez”.
© O seu conforto é a nossa missão © Janelas em: PVC KBE e Alumínio | Portadas em Alumínio | Estores Térmicos | Automatismos | Grades de Lagarta Portões Seccionados | Portões em Alumínio | Guardas de varandas e de escadas
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joaobrazcaixilharias@gmail.com | Siga-nos no Facebook
CSJ 5329
Empresários de Sucesso
29/07 a 04/08 de 2020
COSTA DO SOL JORNAL 15
HELENA RODRIGUES
“O Coaching mudou a minha vida”
Numa altura em que a pandemia provocou restrições em toda a economia, Helena Rodrigues encontrou forma de redirecionar todo o seu negócio.
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epois de se ter formado em Engenharia do Ambiente e mais tarde em Segurança e Saúde no Trabalho, Helena Rodrigues não imaginou que a sua carreira profissional se desviasse, mais tarde ou mais cedo, destas áreas. O “caminho atribulado” e o “cansaço” levaram-na a “redirecionar” a vida. Optou então “por algo diferente” e encontrou uma certificação de Coaching. “Inscrevi-me e fui sem reservas”, refere Helena Rodrigues. “Afirmo desde essa altura, há dois anos e uns meses, que o Coaching mudou a minha vida para muito melhor”. Mas não ficou por aí. Seguiu-se a certificação em Hipnose
Engª. Ambiente | Técnica Segurança e Saúde no Trabalho Escritora | Hipnoterapeuta & Coach Terapêutica. Atualmente, quem procura os serviços da hipnoterapeuta fá-lo por motivos diversos: “curiosidade, aliviar alguma dor, busca de autoconhecimento, fortalecer a autoestima”, entre outros. Como explica a Helena Rodrigues, “juntando o Coaching e a Hipnoterapia é possível responder ao mais variado leque de dificuldades e melhorias de forma muito eficaz. O Coaching permite um trabalho ao nível da nossa consciência. A Hipnoterapia
permite um trabalho ao nível do nosso inconsciente, trabalhando comportamentos mais enraizados”. A estas valências profissionais, Helena Rodrigues acrescenta ainda a escrita. “Desde muito nova que escrevo”, conta. E acrescenta: “comecei por mensagens, depois ‘poemas sem rima’, cheguei até a ter um blogue, mas sentia que o que escrevia estava aos pedaços. Assim decidi escrever um livro com o nome ‘Cartas Guia para a Felicidade’”.
Segundo a Helena, “este livro já antevia o futuro de terapeuta, pois a sua história e a forma como foi escrito, já pretendia ajudar os leitores a obterem consciência acerca dos seus comportamentos e se os desejam, ou não, alterar. Este livro é o primeiro dos muitos que já tenho em mente, e que seguirão a mesma intenção e estrutura: elevar a consciência dos leitores envolvendo-os numa história de ficção cativante e misteriosa”. “Cartas Guia para a Felicidade” pode ser encontrado à venda em livrarias de Lisboa (Tigre de Papel, Leituria, Snob, Ler, Distopia, FNAC Alfragide – por encomenda), de Vila Real (Traga Mundos) e de Bragança (Rosa D’Ouro), mas também em formato e-book e online (Amazon e outros). Como profissional, Helena Rodrigues avalia também o impacto da pandemia da Covid-19, e consequente confinamento social, na sua carreira: “inicialmente, a mente levou-me a pensar que o confinamento social iria dificultar a evolução da minha carreira. Porém, ajudou-me a ter mais tem-
po disponível e a direcioná-lo para a estruturação de todo o meu negócio. Elaborei um site (www.hr-hipnoterapiacoaching.com), que reúne informações acerca dos serviços disponíveis, que permite a marcação de sessões e a compra do meu livro”. Helena Rodrigues criou ainda rubricas de vídeos, iniciou um canal no YouTube (HR_Medita) onde disponibiliza meditações grátis e conseguiu melhorar o serviço prestado, planeando previamente as sessões e fazendo um resumo das mesmas após o seu término. “Para o futuro, com vírus ou sem ele, haverá mais novidades e mais serviços disponíveis, que serão divulgados no site assim que totalmente estruturados”, anuncia.
www.hr-hipnoterapiacoaching.com | www.facebook.com/helenarodriguesescritora | www.instagram.com/hr_escritora_coach/ | h8rodrigues@gmail.com CSJ 5307
CHOCOLATE & PIMENTA
“
A ideia foi criar algo com muita paixão”
Com dois espaços abertos no Estoril e em Linda-a-Velha, Cláudia Angelino sonha agora com novos voos, depois de ultrapassar com persistência o período da pandemia.
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uando há mais de sete anos decidiu abrir um novo negócio, Cláudia Angelino surpreendeu tudo e todos com a área pela qual optou. A técnica de engenharia gráfica apostou tudo no mundo da pastelaria e, mesmo com poucos conhecimentos, a aposta foi ganha. O espaço “Chocolate & Pimenta” nasceu primeiro no Estoril. “Decidi abrir um espaço onde eu, como cliente, gostaria de ir”, explica Cláudia Angelino, “um espaço diferente, com tudo caseiro”. E acrescenta: “a ideia foi criar algo com muita paixão”. Sem qualquer formação na área, foi “aprendendo aos poucos, retirando ideias daqui e dali. Eu própria não sabia que conseguia confecionar”. Lembra a empresária que “70 por cento das receitas são todas minhas”. Com os produtos são caseiros, na “Chocolate & Pimenta” há todos os dias ideias diferentes, “Dá para brincar com os sabores. Desde os bolos, às bolachinhas e aos folhados, tudo artesanal”, afirma. Por outro lado, Cláudia Angelino conta com “uma excelente equipa” para a apoiar, com profis-
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sionais “que trazem sempre novas ideias”. Depois do Estoril, surgiu um novo espaço, em Linda-a-Velha, no Central Park, inaugurado há cerca de um ano e meio. “Trata-se do mesmo conceito, porém, aqui vim descobrir uma nova área, a dos serviços de catering e eventos”, revela. Esta nova vertete de catering e evento foca-se essencialmente nas zonas de Oeiras e Cascais. Trata-se, por exemplo, de serviços para empresas, como coffee-breaks. Segundo Cláudia Angelino, “os caterings temá-
Condomínio Estoril Garden - Av. Aida, 6, 2765-253 Estoril 210 996 106 - 910 342 036 5318
ticos são também muito procurados, como por exemplo as opções sem glúten, ou sem ovos, ou sem chocolate”. Para a responsável, esta é de facto uma especialidade muito atrativa, na qual se quer focar com maior afinco. Quanto aos produtos, o grande destaque vai para o bolo “Chocolate & Pimenta”, que é confecionado com chocolate cremoso e que incluí malagueta na receita. Na base da doçaria, podem encontrar-se principalmente ingredientes como o
doce de leite ou o chocolate. Mas também há uma grande vertente de salgados, como as empanadilhas, as quiches ou miniaturas. De acordo com Cláudia Angelino, há também agora uma grande procura pelo açaí, pelas tapiocas e pelas saladas. Questionada sobre quais as dificuldades sentidas durante o período do confinamento obrigatório devido à pandemia da Covid-19, a empresária escolhe a palavra “persistência” para descrever o momento. “Estamos a começar de novo. No Estoril parámos durante 2 meses mas aqui no Central Park continuámos o serviço, com uma aposta ainda maior no delivery”, revela. Ou seja, a equipa da “Chocolate & Pimenta” não desistiu, “embora tenha havido empresas do sector que o tenham feito”. Tal como explica Cláudia Angelino, “este período permitiu reequacionar o negócio, começar a trabalhar mais para fora com as entregas ao domicílio e o take away”. Para já com empresas externas, mas “o objetivo é passar a fazermos nós próprios esse serviço”. Com cerca de dez colaboradores na equipa, Cláudia Angelino só pensa agora em abrir um novo espaço, dedicado principalmente ao fabrico. “Trata-se de um local onde o cliente pode ir ver, provar, realizar festas e eventos. Vai ser a próxima aposta”, conclui.
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Empresários de Sucesso
16 COSTA DO SOL JORNAL
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CAIXIDUARTE
“Há 35 anos a criar o seu conforto” Desde 1985 a aprender, a crescer e a inovar. É este o lema da Caixiduarte, empresa familiar sediada em Trajouce, no concelho de Cascais.
lharia em alumínio e PVC REHAU, a empresa fornece portas decorativas exteriores em alumínio e PVC, uma vasta gama de estores interiores e exteriores, redes mosquiteiras, grades de lagarta e grades de enrolar, serviço de pedreiro e colocação de pedras mármores. Poderá ver todo o tipo de materiais no showroom nas instalações próprias em Trajouce. “Fazemos a desmontagem de todo o tipo de caixilharia existente antes da aplicação do novo caixilho. Recuperamos e limpamos as pedras mármores da sua janela, assim como os isolamentos térmicos, a fim das janelas terem os resultados pretendidos”, sublinha. “O nosso principal objetivo é a satisfação do cliente. Para o futuro, pretendemos manter a qualidade aliada ao profissionalismo prestando sempre o melhor serviço”, avança Jorge Duarte.
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oi com apenas 15 anos que Jorge Duarte foi trabalhar para a empresa Marquises 2000, iniciando assim a sua formação profissional na área da caixilharia de alumínio. Sempre desejou ter a sua própria empresa e, ao fim de alguns anos, surgiu a oportunidade de abrir a Caixiduarte. “Ao apostarmos no rigor e brio profissional, aliado à qualidade e inovação dos nossos produtos, fomos adquirindo uma considerável carteira de clientes que fazem da nossa empresa uma referência”, afirma Jorge Duarte. “Sempre a inovar nas novas séries que surgem no mercado, foi necessário adquirir as várias ferramentas para o fabrico das mesmas. Assim sendo, estamos preparados para novos desafios”, adianta. Com uma larga experiência na montagem de todo o tipo de caixilharia e respetivos acabamentos, “asseguramos deste modo a garantia completa do fabrico e da montagem do seu caixilho”. Jorge Duarte salienta: “fornecemos produtos com excelente qualidade, pois trabalhamos com bons parceiros comerciais tais como a Rehau, Lusedividro, Alfa Sul, Vidroluz, Rotofer, Adricar,
Estores Bandarra, Panedge, Wurth, entre outros”. A Caixiduarte conta com profissionais qualificados, que fazem a consulta, fabricação, montagem e respetivos acabamentos personalizados. “Investimos na formação e motivação dos nossos colaboradores para que realizem um trabalho com responsabilidade e brio profissional”, expli-
ca o empresário. Ao longo dos anos Jorge Duarte adquiriu muitos conhecimentos e experiência que fazem com que possa aconselhar e dar sugestões aos seus clientes para assim obterem o resultado pretendido. Para além da fabricação e montagem de caixi-
Trajouce - Cascais | caixiduarte@sapo.pt | caixiduarte.com | tel. 214 453 340 • tlm. 968 116 050 • fax: 214 453 222 | MARISCO, PETISCOS E COMIDA TRADICIONAL PORTUGUESA NO “CANECÃO”
Família empenhada em servir bem Está situada em Carcavelos uma das cervejarias mais famosas do concelho de Cascais.
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cervejaria restaurante O Canecão, situada na rotunda da Rebelva, em Carcavelos, serve o melhor marisco, petiscos e a boa gastronomia portuguesa, em ambiente alegre e acolhedor. O gerente, José Araújo, é um homem simples. Nasceu em Barcelos e em 1973 decidiu mudar a sua vida e veio viver para a linha de Cascais. Trabalhou durante vários anos na restauração, mas o seu desejo era ter o seu próprio restaurante. Ficou então com a cervejaria “O Canecão”, das mais antigas da linha. O sucesso tem crescido a olhos vistos, também com a ajuda da esposa, que é o seu braço direito. Da boa gastronomia, destaca-se, ao domingo, o tradicional e delicioso cozido à Portuguesa, ao sábado, a massada e arroz de marisco. A não perder, à sexta-feira, o leitão assado, e o pato assado no forno à segunda. À terça-feira, caras de bacalhau e pernil no forno. À quarta, pratos variados. Existem menus de almoço, de segunda a sexta-feira, por 10€ de refeição completa. Para além dos pratos do dia, tem à disposição muitos outros e petiscos, cascos de sapateira recheados (só ao fim de semana), salada de polvo, moe-
Rua de Braga, 69 A/B - REBELVA - CARCAVELOS - Tel.: 214 521 994 CSJ 5330
las, pica-pau, caracóis, caracoletas, pregos, bifanas, que satisfazem os gostos mais requintados. Grande variedade de marisco de boa qualidade e a preços acessíveis. Destaca-se a tábua de mariscos para uma ou duas pessoas. Todas as primeiras sextas-feiras do mês, a BLACK FRIDAY: na compra de uma imperial preta oferecem outra imperial. Aproveite também, de segunda a sexta-feira, a HAPPY HOUR, das 15h11m às 19h11m: beba duas imperiais Super Bock por apenas €1,30. Tem Beer Drive, melhor qualidade de cerveja. Neste estabelecimento, a qualidade dos produtos e do serviço são premissas fundamentais. Por isso, os clientes não se limitam ao concelho de Cascais, provando que, não se perde tempo na deslocação, ganha-se o prazer de uma boa refeição. “O Canecão” já foi condecorado com uma medalha do Município de Cascais por ter prestado ao longo de anos apoio às atividades desportivas locais. A gerência é familiar e o lema “é servir bem as pessoas e saber que ficaram satisfeitas com a refeição” salienta José Araújo. O restaurante abre às 08h00m e encerra às 23h00m. A cozinha funciona das 12h00m às 22h30m. Encerra à quinta-feira. Tem serviço take away e entregas ao domicílio. Dispõe ainda dos canais Benfica TV, Sport TV e Eleven TV.
Cervejaria Canecao cervejariaocanecao@gmail.com
Empresários de Sucesso
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PORTUGAL CONDOMÍNIOS
O trabalho e a experiência como segredos do sucesso A administração e gestão de condomínios é o core business desta empresa com presença em Lisboa, Oeiras e Cascais.
maioria, disponíveis para as assumir”. Este é um sector que espera, há muitos anos, alterações há legislação em vigor que se encontra, profundamente, ultrapassada. Devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus, a “Portugal Condomínios” teve de se adaptar às exigências do confinamento. “A atividade mantém-se com a pandemia e posso dizer que temos mais trabalho”, adianta Carlos Colaço. “Adaptámo-nos às novas exigências do mercado, hoje em dia temos sempre uma presença física, nos escritórios, e “adotámos” o tele trabalho ainda antes da decisão do governo. E vamos mantê-lo, nos mesmos moldes, pelo menos, até ao final do ano, e depois talvez de uma forma menos acentuada, dependendo das circunstâncias que se venham a verificar”. Com catorze colaboradores, a “Portugal Condomínios”, crente de que o tele trabalho veio para ficar, tem as condições criadas para continuar a prestar um bom serviço aos condomínios.
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á mais de trinta anos ligado à área da administração de condomínios, Carlos Colaço é o rosto de uma das empresas mais reconhecidas do sector. A “Portugal Condomínios Oeiras” e a “Portugal Condomínios Cascais” contam com três décadas de existência e estão presentes em Oeiras e em Cascais. No concelho cascalense, por exemplo, “foi diretamente responsável por todos os condomínios pertença quer do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, quer da Câmara Municipal de Cascais no que toca à habitação social e de custos controlados”. Com o objetivo de alcançar uma gestão integrada do património e a valorização do imóvel dos condóminos, a empresa faz a administração e gestão de condomínios habitacionais, escritórios, parques industriais e armazéns. A gestão de arrendamentos é outro dos serviços disponibilizados. Carlos Colaço sintetiza os serviços em “gestão completa”, na qual a empresa “assegura a administração, gestão e prestamos os serviços que o condomínio necessita, por nós ou por empresas em outsourcing”, e a gestão partilhada, “na qual
se aplica penas um serviço de contabilidade para os edifícios, que têm uma administração interna”. Segundo o empresário, a gestão completa é o serviço mais procurado: “a vantagem de este serviço ser feito por uma empresa que está há muitos anos no mercado é evidente. Temos bastante experiência e contamos com profissionais
Oeiras: Rua Costa Pinto, 123-B | 2770 - 213 Paço de Arcos Tel. 214 433 963/66 | Email. geral@portugalcondominios.pt
qualificados. Em termos financeiros os condomínios, se por um lado têm o valor da prestação do nosso trabalho, por outro acabam por usufruir de valores mais baixos para os serviços prestados”. Depois, “as exigências e as responsabilidades para quem faz este tipo de trabalho são cada vez maiores, não estando os condóminos, na sua
Cascais: Av. D. Pedro I, 179-B 2º B | 2750-514 Cascais Tel. 214 834 623 | Email. geral.cascais@portugalcondominios.pt
AUTO CAXIENSE
A excelência do serviço automóvel A Auto Caxiense é uma das oficinas de reparação e manutenção automóvel mais antigas do concelho de Oeiras.
A
tualmente à frente da gerência da empresa, Vitor Ramos seguiu, há 35 anos, as pisadas do pai, José Filipe Ramos, e prossegue o rumo de sucesso, traçado há décadas. Desde sempre sediada em Caxias, a Auto Caxiense acompanhou de perto toda a evolução no sector da reparação automóvel. Como explica Vitor Ramos, é uma realidade totalmente diferente aquela que presenciamos hoje em dia. Porém, “a qualidade do serviço mantém-se”. Ao longo dos anos, os sinais da evolução foram também refletindo-se na excelência das instalações, que foram recuperadas e melhoradas de forma a permitir melhores condições aos técnicos, mecânicos e clientes. “Quer necessite de uma revisão completa, trabalhos de chapa, mudança de filtros e óleo, ou se simplesmente está com um problema no seu carro e necessita que um profissional o veja”, a Auto Caxiense está a postos para ajudá-lo. A empresa oferece “os melhores preços para garantir que obtem a melhor relação qualidade/ preço”. Por outro lado, a equipa de mecânicos possuem anos de experiência nas marca Mercedes-Benz, BMW e Audi, “pelo que pode estar confiante de que o seu carro ficará nas melhores
CSJ 5332
mãos”. Vitor Ramos dá conta que “os clientes são cada vez mais exigentes” e que, por isso, é fundamental “acompanhar a evolução” da tecnologia do sector e estar “sempre em formação”. É desta
que toca aos serviços disponibilizados pela Auto Caxiense. E quem procura os serviços da Auto Caxiense não vem só do concelho de Oeiras. “Devido ao bom serviço, temos muitos clientes de Cascais, Lisboa, Almada, Alverca, entre outras localidades da área da Grande Lisboa”. Outra das grandes mais valias da Auto Caxiense são as parcerias que estabeleceu com grandes marcas automóvel: “com a Mercedes, por exemplo, desde que existe a oficina, e também com a BMW, de há quinze anos a esta parte”. Com uma equipa de doze profissionais altamente qualificados, e com formação específica, a Auto Caxiense encarou de frente toda a situação provocada pela pandemia da Covid-19. Como conta Vitor Ramos, a empresa viu-se forçada a suspender atividade apenas durante um mês e meio. “O regresso em maio fez-se com uma grande vitalidade, sempre com a casa cheia e com uma procura ainda maior”, revela. Neste período, a Auto Caxiense assegura todas as medidas de segurança determinadas pela Direção-Geral da Saúde, no que diz respeito ao uso de máscaras por parte dos trabalhadores e à deforma, por exemplo, que a empresa está desde há sinfeção permanente das viaturas, instrumentos algum tempo preparada para um maior afluxo de de trabalho e das instalações. veículos automóveis elétricos. A mecânica, a eletrónica, a chaparia, a carroçaria e a pintura são os principais destaques no
Rua João Alves de Carvalho 6/8, 2760-126 Caxias - Oeiras | 214 435 142 autocaxiense@sapo.pt | www.autocaxiense.pt
Segunda a Sexta 08:45 - 17:45 Sábado e Domingo Fechado
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18 COSTA DO SOL JORNAL
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EDIFÍCIO EM LECEIA ACOLHE 180 TRABALHADORES
SIMAS INAUGURA NOVAS INSTALAÇÕES DOS SERVIÇOS TÉCNICOS
Quase quatro milhões de euros de investimento para criar de raiz as instalações dos serviços técnicos dos SIMAS. Uma melhoria das condições de trabalho, dizem os responsáveis, mas também do público que necessita de recorrer aos serviços.
“
É um salto muito qualitativo no que diz respeito à promoção da qualidade do espaço de trabalho”, afirmou Romano de Castro durante a inauguração das novas instalações dos serviços técnicos dos SIMAS (Serviços Intermunicipalizados de Água e Saneamento de Oeiras e Amadora), localizadas em Leceia. Como recorda o diretor-delegado desta entidade, os serviços técnicos estavam “num edifício muito antigo em Porto Salvo”. Aqui, adianta, “temos obviamente outro tipo de condições. Enquanto o atendimento comercial mantém-se em Oeiras,
“estes serviços técnicos aqui em Leceia têm atendimento ao público para quem pretende resolver um conjunto de questões técnicas”, indica o diretor-delegado dos SIMAS. Ou seja, por exemplo, “projetistas, empresas de construção, arquitetos e engenheiros que são autores dos projetos de águas e saneamento”, esclarece Romano de Castro. As instalações acolhem todos os serviços técnicos que operam em Oeiras, num total de cerca de 180 trabalhadores, que vem acrescer a outro edifício já existente na Amadora.
Na cerimónia de inauguração, o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal da Amadora, Carla Tavares, e executivo municipal oeirense puderam conhecer um novo edificio com uma área de cerca de 6 mil m2, com 12 lugares de estacionamento exterior público, nove lugares de estacionamento exterior de serviços e 68 lugares de estacionamento coberto. O valor total de investimento chegou perto dos quatro milhões de euros. O edifício é constituído por dois volumes de características distin-
tas em termos de materialidade e aberturas que, à distância, compõem um conjunto de imagem abstrata que dialoga com a escala dos depósitos de água que lhe são próximos. O volume superior apresenta-se desde a Estrada do Caminho da Serra como um corpo baixo, com escala e materialidade próxima à dos depósitos de água vizinhos.
A sua geometria cria a praça de acesso a partir da qual se dispõem os espaços de receção, refeitório, e os diferentes espaços administrativos e de formação dos Serviços, articulados de distintos modos com o exterior, que incluem um padrão abstrato de pequenos vãos, pátios, claraboias, e o grande vão que se abre à paisagem.
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Informação Geral
20 COSTA DO SOL JORNAL
Reservas Manuel Machado
DAS ONDAS DE CARCAVELOS AOS CARNEIROS DA FENÍCIA
M
ais por razões económicas do que estéticas, Tomás, com uma filosofia de vida muito própria, assumiu que devia “poupar as pestanas”. Para quê queimá-las se com pequenas doses de esforço conseguia sempre o que queria? Na escola, discreto como era, andava calmamente longe das luzes da ribalta já que as tendências pedagógicas focalizavam as atenções nos alunos-problema. É certo que lhe bastaria um pouco mais de empenho para alcançar melhores resultados – todos eram unânimes em reconhecer-lhe capacidades intelectuais acima da média – mas a verdade é que lá ia vivendo segundo os princípios da LMF - Lei do Menor Esforço - toda ela feita à sua imagem. Não havia grandes notas no seu curriculum, sendo certo que também não aparecia negativa alguma. O que tinha – e em abundância - era um horizonte enorme à sua frente: praia, mar e namoradas! Ainda lhe sobrava tempo para negociar pulseiras, colares e gargantilhas que ele mesmo produzia. Tão pouco queimava as pestanas nesta arte: se lhe apetecesse fabricar dois colares quando a carteira de encomendas lhe pedia quatro, respeitava na íntegra a sua lógica do menor esforço e, no dia seguinte, aparecia na escola com apenas dois colares. Fizesse calor ou frio, rara era a semana que o povo não se emocionava ao vê-lo em pleno equilíbrio nas ondas de Carcavelos. E é aqui que entra na história um outro povo como protagonista: o fenício! Elogiava-lhes o professor o alfabeto que souberam criar, o vidro soprado que inventaram e a navegação e o comércio que desenvolveram. Depois fez uma abordagem ao culto religioso e falou dos sacrifícios, não se esquecendo de mencionar que o animal predilecto dos fenícios para rituais religiosos era o carneiro. Já que se falava em sacrifício – esse esforço extra, necessário para alcançar uma meta à qual muitas vezes julgamos não conseguir chegar – o docente lembrou-se de Tomás e comentou: - Pena tenho eu que tu, parecendo-te tanto aos fenícios nesse teu jeito de viveres o mar e nessa tua dupla qualidade de artista e de empresário, não te ofereças a ti próprio mais sacrifício. - Deus me livre, ainda bem que não sou como eles! Admirado, coube ao professor indagar sobre a razão daquela animosidade. - Porque é mais gostoso comer cordeiros sem sacrifício do que sacrificar carneiros!
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FÓRMULA 1 REGRESSA AO ALGARVE
CARLOS CARREIRAS “PERPLEXO” PELO ABANDONO DO CIRCUITO DO ESTORIL O autarca pede que o Governo entregue à Câmara de Cascais a gestão do espaço
O
presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, manifestou “perplexidade” pelo que considera ser o abandono do circuito do Estoril e felicitou o Algarve por acolher o regresso da Fórmula 1 a Portugal. “A Fórmula 1 está de regresso a Portugal. Parabéns ao Algarve e às suas gentes, que vão contribuir para a projeção da imagem do país no mundo”, começa por dizer o autarca, num texto publicado nas redes sociais, que logo depois questiona a estratégia seguida pelo Estado na gestão do circuito do Estoril, que considera ser “um dos míticos autódromos de corridas do mundo”. “Causa-me perplexidade que o Estado esteja a investir num circuito privado quando tem, ele mesmo, à sua guarda, na Parpública, um dos míticos autódromos de corridas do mundo - o Estoril”, declara o presidente da Câ-
mara de Cascais. O autarca pede, por isso, que o Governo entregue à autarquia a gestão do espaço.”Já é hora de o Governo entregar a Cascais a gestão do seu circuito. Saberemos rentabilizá-lo e colocá-lo ao serviço dos portugueses e de Portugal. Como está, abandonado pelo Estado, é que não pode ser”, termina. O Mundial de Fórmula 1 vai regressar a Portugal em 25 de outubro, 24 anos depois da última vez, agora no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, anunciou a organização. O Grande Prémio de Portugal vai ser disputado entre 23 e 25 de outubro, estando prevista a presença de público nas bancadas, disse hoje à Lusa o presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), Ni Amorim. Já eram conhecidas as 10 primeiras provas do novo calendário, cuja ronda inicial se disputou em Spielberg, na
Áustria, em 05 de julho, com o circuito austríaco a receber outra prova no fim de semana seguinte, antes da realização do GP da Hungria, em 19 de julho. A última vez que a Fórmula 1 passou por Portugal foi em 1996, no Estoril. O início da competição estava previsto para 15 de março, na Austrália, mas a prova foi cancelada devido à pandemia de covid-19. Ao todo, já foram canceladas ou adiadas 13 das 22 corridas da temporada, mas os responsáveis do campeonato esperam ter um calendário com 15 a 18 corridas até ao fim deste ano. A sucessão de cancelamentos abriu a porta à utilização de novos circuitos na segunda metade da temporada do Mundial de Fórmula 1, como o circuito de Mugello ou o Autódromo Internacional do Algarve.
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29/07 a 04/08 de 2020
COSTA DO SOL JORNAL 21
ASSOCIAÇÃO URGE GOVERNO
CASCAIS QUER MAIS MEDIDAS PARA O TURISMO Bernardo Corrêa de Barros defende que o mercado nacional “é claramente insuficiente”.
O
presidente da Associação Turismo de Cascais defende que o setor na região está a viver uma crise “nunca antes vista” e pediu ao Governo para que tome medidas de apoio urgentes. Em declarações à agência Lusa, Bernardo Corrêa de Barros adiantou que a zona de Cascais, tal como outras no país, está a passar por uma fase muito difícil em plena época alta e sublinhou que o mercado nacional “é claramente insuficiente” para alimentar toda a hotelaria e alojamento local que Cascais tem. “Nós aconselharíamos o Governo a pensar numa estratégia, numa injeção direta de capital nos hotéis, porque vamos ter uma crise gravíssima e que será muito prejudicial nos próximos anos. Será melhor injetar dinheiro diretamente nos empresários do que estar a Segurança Social nos próximos a ter de suportar estes custos com subsídios de desemprego”, precisou. Os números, sublinhou, são
“chocantes”, com quebras a chegarem aos 100%. Na hotelaria, em março a quebra era de 78% de hóspedes, em
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abril de 100% e em maio de 98%. Alguns hotéis estiveram abertos a dar apoio com os seus alojamentos e unidades disponíveis aos profis-
sionais de saúde do concelho de Cascais, dentro da sua responsabilidade social. Foram parceiros a albergar médicos e enfermeiros e
restantes profissionais de saúde, mas sem a atividade”, sustentou. “Há, inclusive, hotéis quase centenários que fecharam as suas portas pela primeira vez. Isto é uma crise sem precedentes, nunca vista. Temos estado em contacto permanente com os diretores das várias unidades hoteleiras – Cascais tem mais de 30 hotéis dentro do concelho – e o sentimento é geral. É um sentimento muito pouco esperançoso num futuro próximo. Estamos a trabalhar no futuro, a planear o futuro, mas o nível de incerteza é muito grande”, disse. O presidente da Associação Turismo de Cascais teme que muitas empresas venham a fechar devido à crise gerada pela pandemia. Bernado Corrêa de Barros lembrou que a região se preparou, que a Câmara Municipal de Cascais disponibilizou testes a toda a população e que as medidas de contingência foram tomadas pelos hotéis, mas os turistas não apareceram como era esperado. Com Lusa
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CASCAIS
MAIS DE 200 MÁQUINAS DE VENDA DE MÁSCARAS VANDALIZADAS “São atos que nos envergonham”, diz Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais.
A
Câmara Municipal de Cascais contabilizou 204 máquinas de venda automática de máscaras cirúrgicas vandalizadas desde maio, representando um prejuízo na ordem dos 200 mil euros, revelou à agência Lusa a autarquia. “Foram vandalizados 204 dispensadores e os atos de vandalismo começaram logo após a colocação dos mesmos, agravando-se nas últimas três semanas”, realçou o município. Em maio, a Câmara de Cascais instalou 400 máquinas de venda com pacotes de quatro máscaras a um euro. “Vamos instalar 400 dispensadores de máscaras, máquinas de ‘vending’ que estarão espalhadas por todo o território do município”, disse então o presidente do município, Carlos Carreiras. De acordo com a autarquia, tra-
ta-se de “vandalismo puro”, uma vez que o município tem distribuição gratuita de máscaras para
quem se encontra em dificuldades económicas ou em situação de desemprego.
“São atos que nos envergonham, enquanto comunidade, perpetrados por delinquentes que
debilitam o combate à pandemia que está a ser feito por todos os cascalenses, e que subtraem recursos a quem mais deles precisam”, apontou. Deparando-se também com roubos nos dispensadores, a Câmara de Cascais não quis identificar os locais onde mais se verificam os atos de vandalismo. “Temos um problema enquanto comunidade e é enquanto comunidade que o vamos resolver. Não lançaremos anátemas e preconceitos sobre bairros ou freguesias de Cascais”, sustentou. A autarquia acrescentou que a empresa municipal Cascais Próxima - gestora dos dispensadores - está a colocar o aviso “Por motivos de vandalismo este equipamento está fora de serviço” nas máquinas danificadas enquanto não são substituídas ou reparadas.
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Informação Geral
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COSTA DO SOL JORNAL 23
ISALTINO MORAIS E FERNANDO GOMES NA INAUGURAÇÃO
CIDADE DO FUTEBOL “GANHA” ESCULTURAS DE JÚLIO QUARESMA Presidente da Câmara de Oeiras afirma que obras são “valorização para o espaço”.
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ernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), e Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras (CMO), inauguraram dois monumentos, da autoria do escultor Júlio Quaresma, edificados nas rotundas junto à Cidade do Futebol, em Caxias. Durante a cerimónia, Fernando Gomes sublinhou a importância da data e considerou que as duas esculturas inauguradas são um presente apropriado, que coincidiu com a conquista do título europeu em França, quatro anos antes. O presidente da FPF manifestou a sua “enorme gratidão” pelas duas obras, que considerou serem “dois monumentos felizes e exemplos da relação de proximidade entre Oeiras e o Futebol”. Isaltino Morais lembrou que a FPF é “um parceiro fundamental Publicidade
na simbiose entre o município e o futebol” e sublinhou que as duas obras que recebem os visitantes da Cidade do Futebol são uma “valorização para o espaço”
e uma “homenagem pelo esforço, trabalho e dedicação do futebol”. O autarca de Oeiras destacou que é “um grande orgulho” ter a FPF no município e relembrou
que as duas esculturas são também exemplo da aposta que Oeiras quer fazer no plano cultural. “Queremos ser uma capital da cultura e estes monumentos não
se encerram na sua dimensão ligada ao futebol, pois Oeiras vai candidatar-se a Capital Europeia da Cultura em 2027”, lembrou o presidente da CMO. Júlio Quaresma, escultor e autor dos dois monumentos, a “Porta para a Glória”, na rotunda norte, e “Mundo do Futebol”, na rotunda sul, considerou que criar um parque escultórico “é uma aposta acertada de Oeiras”, que assim consegue “democratizar a cultura e criar no município uma oferta turística diferenciada”. Quanto às duas criações, assumiu que vencer o concurso aberto pela autarquia de Oeiras teve “um sabor muito especial” e explicou que o princípio que está na base das obras é a “humanização e a criação de uma mensagem com significado”, mas que ainda assim estas fossem de “compreensão e apreensão imediata”.
Informação Geral
24 COSTA DO SOL JORNAL
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OEIRAS
JARDIM DA QUINTA DOS SETE CASTELOS REABRIU AO PÚBLICO Autarquia investiu 270 mil euros na requalificação do espaço.
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á reabriu ao público o Jardim da Quinta dos Sete Castelos, em Santo Amaro de Oeiras, depois de obras de requalificação que interditaram o acesso ao espaço durante alguns meses. espaço foi alvo de intervenção por parte da Câmara Municipal de Oeiras, com o objetivo de melhorar as condições de circulação, de estadia e de lazer. Estes trabalhos representaram um investimento municipal de 270 mil euros. “A par da melhoria do piso, do sistema de drenagens e da requalificação dos espaços ajardinados, os trabalhos incluíram a renovação de todo o sistema de iluminação e foram pintados os muros e recuperados os bancos de jardim e as mesas de apoio”, elenca a autarquia em comunicado. Foi ainda criado “um espaço de jogo e recreio, destinado a pro-
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mover a motricidade, a relação entre pares e momentos de brincadeira, promotores de aprendizagens quer cognitiva, quer emocional e social”. O jardim, em tempos integrado na propriedade da Quinta dos Sete Castelos, propriedade
de Waldemar de Albuquerque D’Orey, inclui ainda uma casa apalaçada e uma capela, datadas dos finais do século XIX. Este conjunto arquitetónico será também brevemente reabilitado com vista a acolher uma residência para cientistas (dou-
torados e pós-doutorados), que estejam a trabalhar em Institutos de Investigação no Concelho de Oeiras. O lançamento da empreitada decorrerá em setembro do presente ano, prevendo-se o início da obra no terceiro trimestre de
2021, num investimento orçado em mais de três milhões de euros. O jardim está aberto, diariamente, entre as 09h00m e as 23h00m, no verão, e entre as 09h00m e as 19h00m, no inverno.
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Cultura
26 COSTA DO SOL JORNAL
29/07 a 04/08 de 2020
NOS ALIVE 2021 COM NOVOS NOMES
MANEL CRUZ E LA ROUX SÃO AS NOVIDADES
Red Hot Chili Peppers também vão estar em Algés no próximo ano.
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he Strokes, Faith No More, The Lumineers, La Roux, Tom Misch e Manel Cruz são as mais recentes confirmações para a edição de 2021 do Nos Alive, que vai decorrer entre 07 e 10 de julho de 2021, no Passeio Marítimo de Algés. La Roux é a mais recente confirmação e atua no dia 10 de julho, no Palco Sagres. A cantora britânica vem apresentar o novo álbum “Supervision”, lançado em abril deste ano. Conhecida pelos êxitos mundiais como “Blulletprof”, “In For The Kill” e “Quicksand” do seu álbum de estreia, conquistou o Grammy na categoria de Eletró-
nica. No início deste mês, a organização já tinha confirmado os Red Hot Chili Peppers, Angel Olsen e Moses Sumney. Em comunicado divulgado quando falta um ano para o evento que, tal como a maioria dos outros festivais de verão, se viu forçado a cancelar a edição de 2020 devido à pandemia de covid-19, a organização acrescentou ainda os nomes de Alt-J, Two Door Cinema Club, Caribou, Parcels, Black Pumas, Fontaines D.C., Nothing But Thieves, Hobo Johnson and The Lovemakers, Alec Benjamin, Seasick Steve e Sea Girls.
RECORDAR AMÁLIA
CASINO ESTORIL
Ciclo “Fados de Amália”.
com Rodrigo Leão
Joana Amendoeira no Estoril Salão Preto e Prata reabre Músico vai apresentar novo álbum e novo EP.
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fadista Joana Amendoeira encerra hoje, dia 29 de julho, a partir das 18 horas, no Lounge D, o ciclo “Fados de Amália no Casino Estoril”. Com o apoio da Fundação Amália Rodrigues, o programa presta homenagem ao 100º aniversário da fadista. A entrada é livre. Joana Amendoeira sobe ao palco do Lounge D acompanhada por Pedro Amendoeira na guitarra portuguesa e por Ivan Cardoso na viola de fado. Joana Amendoeira é uma das vozes mais relevantes da chamada “nova geração do Fado”. Fiel às suas bases mais tra-
dicionais, o “fado na voz de Joana Amendoeira ganha uma nova vida e atitude”. O apelo para o Fado surgiu ainda em criança e, com apenas 13 anos, sagra-se vencedora da Grande Noite do Fado do Porto. “Hoje, mais de 20 anos passados de vivência no Fado, nove discos gravados e após ter pisado alguns dos mais conceituados palcos um pouco por todo o mundo, Joana Amendoeira mantém-se fiel às sonoridades tradicionais, acrescentando uma atitude e energia que fazem dela uma fadista ímpar”, relembra a produção.
Casino Estoril vai reabrir o Salão Preto e Prata no dia 15 de agosto, às 22h00m, com um concerto especial de Rodrigo Leão. Iniciando um novo ciclo, a sala de espetáculos acolhe o músico português que apresenta dois novos trabalhos discográficos: o álbum “O Método” e o EP “Avis 2020”. O concerto poderá ser acompanhado, simultaneamente, no Salão Preto e Prata perante uma plateia reduzida, com lotação ajustada, cumprindo com as mais rigorosas normas de segurança, e também, em streaming na sala virtual liveonthenet.com, uma lotação limitada a 2000 bilhetes. Rodrigo Leão vai debruçar-se sobre o material de “O Método”, trabalho com que subiu ao número 1 das tabelas nacionais de vendas imediatamente antes da declaração do Estado de Emergência, e apresentar igualmente um novo EP, “Avis 2020”, registo que resulta da “reflexão durante o período de confinamento e com que nos traz novas composições que aprofundam as ideias e a so-
noridade desse seu mais recente álbum”, revela a produção em comunicado. A organização refere que “a produção do concerto será extremamente cuidada, sendo que
e íntima”. Cumprindo as orientações emitidas pela Direção-Geral da Saúde, será obrigatória utilização de máscara bem como a compra de lugares individuais, assegurando
a transmissão online será assegurada com realização multi-câmaras e mistura de som multi-pistas em tempo real, para que todos os seus fãs possam desfrutar da sua música nas melhores condições possíveis. Esta será uma experiência única ancorada num momento que artista e fãs partilharão de forma, ainda, mais intensa
o distanciamento social. Será, ainda, interdita a entrada após o início do espetáculo. Refira-se que o Casino Estoril foi distinguido com o certificado “Clean & Safe” do Turismo de Portugal e aderiu ao serviço COVID OUT, Selo de Confiança, Clean Surfaces Safe Places, emitido pelo ISQ.
Cultura
29/07 a 04/08 de 2020
TEATRO EXPERIMENTAL DE CASCAIS
“BRUSCAMENTE NO VERÃO PASSADO” ATÉ DOMINGO
COSTA DO SOL JORNAL 27 OEIRAS
Nuno Saraiva expõe na Verney Mostra fica patente até dia 31 de outubro.
A peça de Tennessee Williams é aqui encenada por Carlos Avilez.
A
Livraria-Galeria Municipal Verney em Oeiras apresenta ao público a obra do ilustrador Nuno Saraiva, Aníbal Milhais: Um Herói Chamado Milhões. Sob o título “Danças”, esta exposição ficará patente de 30 de julho a 31 de outubro. Nesta exposição, Nuno Saraiva faz uma interpretação de sete ilustrações de Neves e Sousa e obras do livro Aníbal Milhais: Um Herói Chamado Milhões. Os desenhos deste livro, publicado pela Imprensa Nacional Casa da Moeda e com texto de José Jorge Letria, permitem a apropriação por públicos infantis, e não só, de uma parte da nossa história moderna, a saber, a participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial. O artista realizará ainda uma pintura mural no pátio interior da Verney uma peça central na identidade de Oeiras e liame de diversidade que será referência no projeto Oeiras Capital da Cultura 2027.
E
stá em cena até domingo, 02 de agosto, no Teatro Municipal Mirita Casimiro, em Cascais, a peça “Bruscamente no Verão Passado”. Com encenação de Carlos Avilez e cenografia de Fernando Alvarez, o espetáculo mais recente do Teatro Experimental de Cascais tem como base aquele que é considerado “o texto cénico mais chocante de Tennessee Williams, sendo frequentemente o alvo fa-
vorito dos detratores da sua dramaturgia”. Na época em que estreou, em 1958, a peça foi apreciada pela sua estrutura dramática aparentemente simples, mas ao mesmo tempo detestada pelo seu conteúdo “perturbador” de homossexualidade, violação, loucura e canibalismo. Bárbara Branco, Bernardo Souto, João Gaspar, Lídia Muñoz, Luísa Salgueiro, Manuela Couto
e Teresa Côrte-Real compõem o elenco. As sessões têm início às 21h30m. De acordo com o anúncio de desconfinamento das atividades culturais, definido pelo Governo e pela Direção-Geral de Saúde, o Teatro Experimental de Cascais assegura todas as medidas de higiene e proteção, quer para o público, quer para os funcionários e colaboradores dda companhia.
CASCAIS
LandArt Cascais anima Pisão Mostra bienal assinala a 9ª edição.
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LandArt Cascais 2020 já está aberta ao público na Quinta do Pisão, no Parque Natural Sintra-Cascais. A 9ª edição desta mostra bienal de arte na paisagem natural apresenta obras de Filipe Feijão, Ilda David, Manuel Rosa, Maria José Almeida e Telmo
Silva. Os artistas partiram da temática: “sítio e não sítio”. Com curadoria de Luísa Soares de Oliveira, a organização é da Fundação D. Luís I e da Câmara Municipal de Cascais. Até 6 de setembro, a Quinta do Pisão acolhe instalação, pintura e escultura, em sintonia com a paisagem natural envolvente. “Há nove anos que a LandArt Cascais convida autores a saírem dos espaços tradicionais de exposição para criarem e integrarem as suas obras na Natureza”, conta a organização. Num espaço ao ar livre, e com todas as regras de segurança definidas pelo município e pela DGS, a Fundação D. Luís I e a Câmara Municipal de Cascais proporcionam ainda visitas gratuitas e ateliers para famílias e público em geral (+ 4 anos). Os grupos são compostos por, no máximo, oito pessoas.
OEIRAS
Bibliotecas na Praia Em Paço de Arcos e na Torre.
A
té ao final de agosto, as Bibliotecas Municipais de Oeiras instalaram um balcão no Passeio Marítimo (durante duas horas no período da manhã), em pontos diferentes e aleatórios entre as praias de Paço de Arcos e da Torre, onde se oferecem não só livros provenientes de ofertas, mas também jornais e revistas. “Esta iniciativa foi a solução encontrada nesta fase de pandemia, que gorou os planos traçados para as Bibliotecas de Praia de Oeiras para este verão”, explicou a Câmara de Oeiras em nota à imprensa. “De facto, estava previsto triplicar este ano a presença das bibliotecas nas praias do concelho, sendo que em Paço de Arcos (onde a Biblioteca de Praia já marca presença há vários anos) seriam alargadas as instalações e também seriam criadas bibliotecas nas praias de Santo Amaro e Torre”, adianta. A disponibilização deste serviço nas praias tem por objetivo a promoção do livro e da leitura.
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Informação Geral
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CLASSIFICADOS Precisa-se Serralheiro Horóscopo mensal por Maria Helena
Agosto 2020
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29/07 a 04/08 de 2020
CASCAIS E OEIRAS
PAVILHÕES PODEM VOLTAR A TER VIDA EM AGOSTO
COSTA DO SOL JORNAL 29 TÉNIS DE MESA
Monte Real sagrou-se campeão distrital
Os pavilhões dos concelhos de Cascais e Oeiras, fechados desde março devido à pandemia, estão apontados para abrirem portas no primeiro dia de agosto às cinco modalidades – Futsal, Hóquei em Patins e Patinagem, Basquetebol, Andebol e Voleibol.
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em jogos e treinos pois os campeonatos deixaram de ser disputados, sem campeões e descidas de divisão na maioria das modalidades, devido à ordem emanado da Direção Geral de Saúde, os pavilhões vão ser de novo palco dos muitos atletas já que o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto deixou praticamente certa sua abertura para o primeiro dia de agosto, no próximo sábado, sabendo-se que alguns dos campeonatos vão regressar entre setembro e outubro. Apontada está já a disputa de descidas e subidas na principal divisão de Hóquei em Patins, onde Paço de Arcos vai tentar não cair na secundária e o Parede FC
o salto para junto dos grandes, competição que terá lugar entre os dias 5 e 19 de setembro seguindo-se a 26 o arranque do nacional maior da modalidade em que se
espera, pelo menos, que mantenha um emblema da Linha. Nas restantes modalidades, o Futsal é a que conta com o maior número de clubes nas divisões nacionais e nos distritais lisboetas, segue-se o Basquetebol, o Andebol e Voleibol, campeonatos que ainda não têm início marcado mas que as respetivas federações, em comunicado conjunto de 10 de julho, apontam para que possam arrancar a partir de 22 de agosto, ainda sem público. Entretanto, após o desconfinamento, duas modalidades já regressaram, o Surf, com a “Liga MEO” e os regionais, e o Atletismo, com esta a ter algumas provas a última o regional de juniores em Torres Vedras.
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ete vitórias em outros tantos jogos deu à formação do Desportivo Monte Real “A”, emblema sedeado em São Domingos de Rana, o título distrital de ténis mesa seniores masculinos, levando André José, Pedro Vasco, João Miranda e Rui Cervantes, este último não alinhou na fase final mas que os três primeiros fizeram questão de posar com a sua foto na altura de receberem o troféu de campeões. Ao derrotarem na penúltima jornada o GD Pirescôxe, clube vencedor da outra série na fase inicial do campeonato e que chegou à fase final sem qualquer derrota, por 4-1, o Desportivo de Monte Real ficou com o título de campeão, no entanto Pedro, André e João, não deixaram de no derradeiro encontro voltarem a vencer pela mesma marca (4-1) o SR São Marcos, a que se seguiu a cerimónia de entrega de troféus levada a efeito pela Associação de Ténis de Mesa de Lisboa.
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30 COSTA DO SOL JORNAL ATLETISMO
29/07 a 04/08 de 2020
SURF
Associação NúcleOeiras FREDERICO, CAROLINA E MIGUEL no “Regional de Juniores”
NA LUTA PELO TÍTULO NACIONAL
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eis atletas da Associação Desportiva NúcleOeiras marcaram presença no “Campeonato Regional de Juniores”, sob a égide da Associação de Atletismo de Lisboa referente à época 2019/2020, prova que decorreu na Pista Carlos Lopes, em Torres Vedras, e que contou com a participação de cerca de uma centena de jovens de 15 clubes. Cinco dos quais, Edson Carvalho e Daniela Almeida, nos 800 metros, Beatriz Fernandes e Tiago Sabino, nos 1.500 metros, e Valter Cardoso, nos 3.000 metros obstáculos, conquistaram o passaporte para disputar o “Campeonato Nacional” que terá lugar este fim de semana, dias 1 e 2 de agosto, em Lisboa. Quanto a resultados, Daniela Almeida, foi 7.ª na prova feminina de 800 metros com o tempo de 2.26,62m, Edson Carvalho foi 4.º, com 2.01,81m, e João Rebelo foi 6.º, com 2.04,08m, na mesma distancia em masculinos, nos 1.500 metros Beatriz Fernandes, com 4.56,66m, e Tiago Sabido, com 4.06,86, sagraram-se vice-campeões regionais, assim como Valter Gomes nos 3.000 metros obstáculos ao cortar a meta no 2.º lugar, com o tempo de 10,50,76. Coletivamente, a equipa feminina do NúcleOeiras foi 5.ª, com 22 pontos, enquanto a formação masculina subiu ao pódio na 3.ª posição, ao somar 23 pontos.
ELEIÇÕES
Alexandre Faria com novo mandato no Estoril Praia
É
o terceiro ato eleitoral consecutivo que Alexandre Faria sai vitorioso, desta feita com algumas caras novas nos quatro órgãos sociais que foram a votos e que mereceram o sim de 98% dos sócios que durante a passada segunda-feira compareceram na sede do Grupo Desportivo Estoril Praia. Fechada a urna e contabilizados os votos deu-se a tomada de posse.
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epois das vitórias de Frederico Morais e Teresa Bonvalot na Figueira da Foz, foi a vez de Carolina Mendes vencer na Ericeira, local da segunda etapa da “Liga MEO Surf 2020”, competição que conta cinco etapas tendo em vista os títulos nacionais com a próxima apontada para este fim de semana, de 1 a 3 de agosto, na praia Grande, em Sintra, com a derradeira, a ”Bom Petisco Cascais Pro” numa organização da Associação Nacional de Surfistas sob a égide da Câmara Municipal de Cascais e apoio técnico do CRC Quinta dos Lombos, a ter lugar em outubro. Na praia Ribeira d’Ilhas, na Ericeira, Carolina Mendes (Estoril Praia) foi a vencedora ao bater na final Yolanda Hopkins na final, por 12,6-12,3, vitória que lhe valeu a liderança do ranking feminino, com 1.860 pontos, relegando Teresa Bonvalot para a 2.ª posição, com 1.730 pontos, surfista cascalense que veste as cores do Sporting CP, enquanto na prova masculina Miguel Blanco (Estoril Praia), que bateu nas meias-finais Frederico Morais (CRC Quinta dos Lombos), por 10,75-8,75, caiu na
final perante o jovem Afonso Antunes (11,1-14,35), resultados que mantiveram Frederico Morais na liderança do ranking, com 1.730 pontos, e elevaram Miguel Blanco para a 3.ª posição, com 1.470 pontos, surfistas cascalenses que estão na luta pelos títulos nacionais, recordando que o canarinho Miguel Blanco detém o de 2018 e 2019 masculino. LOMBOS DOMINA CIRCUITO DE LISBOA No passado fim de semana deu-
-se o regresso da competição nos escalões mais jovens, a prova que decorreu na praia Grande, em Sintra, e que estava inicialmente marcada para março, referente à segunda parte do “Circuito Regional da Grande Lisboa”, nos escalões de sub-12, sub-16 masculino e feminino, foi finalmente disputada e levou ao lugar mais alto do pódio três surfistas do CRC Quinta dos Lombos – Jaime Veselko (sub12), Martim Nunes e Gabriela Dinis (sub-16) e Jaime Veselko (sub12). A prova, que define os qualificados para as finalíssimas, a disputar em datas ainda a divulgar, teve excelente nível técnico por parte dos participantes, quanto a resultados, para além dos vencedores, apenas três surfistas do concelho de Cascais, Francisco Ordonhas, Santiago Graça (ambos do Lombos) e João Roque Pinho (Aqua Carca), marcaram presença ao lado de Martim Nunes no pódio de sub-16 masculino, esperando-se que a Federação Portuguesa de Surf divulgue nos próximos dias o calendário das finalíssimas e os surfistas apurados.
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29/07 a 04/08 de 2020
COSTA DO SOL JORNAL 31
TRIATLO/DUATLO
OLÍMPICO DE OEIRAS NO PÓDIO DA “TAÇA DE PORTUGAL”... S egunda etapa da “Taça de Portugal” de triatlo, em Abrantes, que fez regressar os atletas oeirenses e cascalenses à competição com a vitória a sorrir à formação masculina do OutSystems Olímpico de Oeiras, constituída por Christophe De Keyser (1.º), Oliver Gorges (3.º) e Tiago Lopes (18.º), e última posição do pódio para a equipa feminina com
Andreia Ferrum (3.ª), Maria Rodrigues (13.ª) e Carina Tomás (17.ª). Dos restantes emblemas da Linha, o Vitória de Janes, com João Freitas (33.º), Bruno Rolim (54.º) e Pedro Cordeiro (70.º), aparece no 8.º lugar, o GRCD Leião, com Nuno Dantas (95.º), Carlos Quaresma (100.º) e Miguel Reis (119.º), na 15.ª posição da tabela coletiva masculina. Individualmente, já que a
desistência de Hugo Reis evitou que o Estoril Praia Credibom marcasse presença na classificação de clubes, Bruno Grilo e Nuno Tintim entraram na 59.º e 66.º lugar da masculina, enquanto a canarinha Vanessa Pereira foi 7.ª e Tânia Rodrigues (GCDR Leião) cortou a meta feminina na 37.ª posição. Na prova de apuramento para as competições internacionais, escalão de Elites masculinos, Miguel Tiago Silva terminou no 2.º lugar, João Queirós no 10.º, ambos do OutSystems Olímpico de Oeiras, clube que marcou presença na prova de Juniores com Gonçalo Oliveira (3.º), Alexandre Montez (4.º), Rodrigo Rodrigues (5.º), João Chagas (6.º) e Afonso Lopes (13.º), e na feminina através de Maria Tomé (3.ª geral/1ª júnior), Beatriz Santos (9.ª geral/4.ª júnior) e Maria Medeiro (12.ª geral). Por sua vez Rafael Domingos, Gil Maia e José Cabeça, todos do Estoril Praia Credibom, finalizaram a prova de seleção, escalão de Elites, na 5.ª, 8.ª e 9.ª posição.
… E NO 2.º LUGAR DO “DUATLO CROSS”
No segundo dia de provas foi a vez do “Duatlo Cross”, competição disputada em formato ‘contra relógio’, em que as formações do OutSystems Olímpico de Oeiras voltaram a estar em destaque ao garantirem o segundo lugar coletivo em ambos os géneros, resultados que levaram a equipa feminina a liderar o “Campeonato Nacional” e a subida para a vice-liderança da masculina. Individualmente, Sheila Marques foi 2.ª na geral feminina e 1.ª no escalão 35-39 anos, Susana Pontes 8.ª/1.ª 45-49 anos, Maria do Céu Nunes 9.ª/2.ª 40-44 anos, Rui
Narigueta entrou na 5.ª posição da geral masculina e foi 1.º escalão 40-45 anos, Bernard Lehmann 14.º/5.º 30-34 anos, Nuno Carvalho 16.º/6.º 30-34 anos, Fábio Durão 20.º/7.º 30-34 anos, Carlos Carvalho 21.º/4.º 25-29 anos, Vasco Damásio 23.º/8.º 30-34 anos, Luís Almeida 25.º/2.º 45-49 anos e Fernando Pombo 46.º/1.º 65-69 anos, todos do emblema de Oeiras, com o canarinho Rafael Domingos a terminar em 4.º lugar e a ocupar a 2.ª posição no escalão 25-29 anos. Este fim de semana, dias 1 e 2 de agosto, em Montemor-o-Velho vão realizar-se duas provas de triatlo, no sábado a prova de apuramento para o “Campeonato Europa da Juventude”, no domingo será a vez do “Campeonato Nacional de Clubes”, desta vez no formato de estafetas mistas em que participam obrigatoriamente duas atletas femininas e dois atletas masculinos, ambas as competições serão disputadas na distância super-sprint.
CANOAGEM
Afonso Gaspar campeão nacional
A
pista do Centro de Rendimento de Montemor-o-Velho, após os meses de confinamento devido à pandemia, foi palco do regresso das competições da modalidade e melhor regresso não podia acontecer para o jovem Afonso Gaspar, canoísta do Clube do Mar Costa do Sol, emblema do concelho de Oeiras, pois veio a sagrar-se campeão no “Campeonato Nacional de Esperanças”, prova em que Francisco Batista, seu companheiro de equipa, recebeu a medalha de bronze no pódio na companhia de Afonso Gaspar, que recebeu a de
ouro em K1 Infantis masculinos. A prova que decorreu numa organização da Federação Portuguesa de Canoagem, contou ainda com a participação de Nolan Marcelino que terminou na 9.ª posição, entre 24 atletas, em K1 Menores, Alves da Silva, Francisco Dias e Érica Ferreira, em K1 Cadetes, masculinos e femininos, que finalizaram, respetivamente, no 15.º, 25.º e 16.º lugar os 6 quilómetros da prova, acabando o Clube do Mar Costa do Sol por alcançar a 9.ª posição coletiva entre os 40 emblemas presentes.
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