Costa do Sol - Jornal | 29 de Junho

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ENTREVISTA AO VEREADOR ÂNGELO PEREIRA

Estacionamento em Cascais

“PSD tem sido o garante da estabilidade e governabilidade na Câmara de Oeiras”

As novas medidas sobre o estacionamento pago em Cascais entram em vigor dia 1 de julho, mas a polémica continua a marcar este processo.

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FIARTIL sob o signo da renovação

FESTIVAL eSTORIL LISBOA

Para que a mais antiga feira de artesanato do país “não morra” é necessário renovar, disse o vice-presidente da Câmara de Cascais.

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Igualdade de género no SIMAS

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Animações Barcarena

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ENTRE 1 E 10 DE JULHO Pág. 13

Contracapa

Plano apresentado reforça ação em áreas como o recrutamento, conciliação entre vida profissional e familiar, e proteção à parentalidade.

Abóboda a postos para as Festas do Pinhal

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42ª edição do “Estoril Lisboa” Começa a dia 1 e termina a 29 de julho. O Festival de Estoril Lisboa vai passar pelo Centro Cultural de Cascais e pelo Auditório da Boa Nova.

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Semanário Regional de


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Informação Geral

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REGRESSAM DIA 1 DE JULHO

FESTAS DO PINHAL DA ABÓBODA RECEBERAM 50 MIL EM 2015

Quim Barreiros, Herman José e Fernando Pereira vão ser alguns dos artistas que vão atuar na edição deste ano. Haverá também muita gastronomia e animação durante os dez dias de festa.

A

s Festas do Pinhal regressam à Abóboda entre 1 a 10 de julho. Com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, da Junta de Freguesia de São Domingos de Rana e do G.I.M.D.A. - Grupo Instrução Musical e Desportivo de Abóboda, este evento é organizado este ano pela Comissão de Eventos e Festas do Pinhal da Abóboda. Após a revitalização em 2014, as festas alcançaram um enorme sucesso no ano passado. Isto porque em 2015, mais de 50 mil pessoas passaram pelo recinto das festas durante os nove dias de animação. Ainda sobre a edição anterior, Nelson Morgado, responsável G.I.M.D.A., contava ao Costa do Sol – Jornal que as Festas do Pinhal são de “enorme importância no sentido de recuperar a tradição de 80 anos, de agregar a população”. E acrescentou: “as Festas do Pinhal da Abóboda foram sempre um espaço agregador da população da terra, não sendo de estranhar que, durante o evento, mais de 100 colaboradores oriundos da própria localidade, deem o seu tempo e esforço em prol do desenvolvimento da coletividade sempre num clima de boa disposição e com espírito de missão tão necessário

neste tipo de eventos”. O programa para a edição de 2016 é novamente uma garantia de sucesso: Herman José, no dia 4, Quim Barreiros, no dia 7, e Fernan-

do Pereira, no dia 10, são os nomes mais sonantes do cartaz. O primeiro dia contará com a atuação da Orquestra Ligeira do Exército. Destaque ainda para o

espetáculo de Rosinha, no dia 3 de julho, e dos Ténis Bar, no dia 9 de julho. Para além da música, as Festas do Pinhal vão também ter gastro-

nomia e divertimentos. Está garantido ainda um baile de arraial em todos os dias do evento, a partir das 21h30m. Os concertos principais têm início às 22h00m.

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Trabalhadores de Cascais reclamam contra estacionamento pago Novas medidas entram em funcionamento a partir de sexta-feira, dia 1 de julho.

M

ariana Ferreira Trindade e Patrícia Magalhães, que trabalham em Cascais, foram à sessão de assembleia municipal e intervieram no período que é dedicado ao público para questionar a Câmara Municipal sobre as soluções que têm para os trabalhadores que não estão contentes com as novas medidas de estacionamento, a entrar em vigor a partir de 01 de julho. As representantes apresentaram uma petição, que já reúne 700 assinaturas, dos trabalhadores descontentes. “As novas tarifas vão funcionar a partir de 01 de julho, mas ainda não nos sabem informar de nada. Como trabalhadora de Cascais, pergunto onde é que eu vou estacionar o meu carro? Querem que compre uma mota? Estou muito descontente com a situação”, disse Mariana Trindade. A trabalhadora acusou ainda o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, de “não dar a cara depois de ter ideias mirabolantes”. “As pessoas que aqui trabalham não estão a ser tidas em conta. Sei de pessoas que vão pagar avenças mensais de 90 euros em parques de estacionamento privados. Eu não posso pagar isso”, sustentou. “Não me importo de pagar uma avença mensal, nos valores que são propostos, mas espero que me seja um lugar atribuído como deve ser e não que me ponham numa lista de espera”, afirmou a representante. Na ausência de Carlos Carreiras, o vice-presidente, Miguel Pinto Luz, respondeu às contestações e assegurou que as duas representantes dos trabalhadores serão contactadas por

um gabinete de apoio da câmara para mais esclarecimentos. No entanto, Miguel Pinto Luz esclareceu que até ao momento, já foram vendidas 50 avenças de 35 euros aos comerciantes que quiseram ter lugar no Mercado de Cascais. “Têm um lugar específico, que é seu. Adquiriram o lugar por 35 euros por mês e ainda há vagas. Não há lista de espera nenhuma”, afirmou. O autarca adiantou ainda que já foram vendidas 250 avenças no valor de 15 euros, que podem ser adquiridas por qualquer munícipe, que poderá estacionar o seu carro em qualquer zona, “com exceção das de maior rotatividade, que é exatamente o centro da vila”. Miguel Pinto Luz explicou também que os residentes da zona histórica de Cascais, os que mais se queixavam de ter os comerciantes a deixarem os carros à porta das suas casas, também terão uma avença de zona residencial. “Há acompanhamento permanente e presente, mas claro que nem tudo é perfeito e, precisamente por isso, vou pedir ao gabinete de apoio para entrar em contacto convosco. Vamos tentar esclarecer isso até ao último pormenor”, disse o autarca, dirigindo-se às trabalhadoras. O vice-presidente recusou ainda que fossem feitas acusações a Carlos Carreiras de “não dar a cara”. “Dizer que o presidente não dá a cara não é verdade. Ele não anda escondido. Anda na rua e convive com as pessoas. É dos presidentes de câmara que mais próximo das populações está e é também muito ativo nas redes sociais, responde a todos os munícipes”, concluiu. Fonte: Lusa


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Informação Geral

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ENTREVISTA A ÂNGELO PEREIRA, VEREADOR E PRESIDENTE DO PSD-OEIRAS

CANDIDATO DO PSD À CÂMARA EM 2017 SERÁ “OEIRENSE E SOCIAL-DEMOCRATA”

Tem 40 anos, é presidente do PSD – Oeiras e é um dos dois vereadores sociais-democratas que assumiram funções executivas numa autarquia liderada por Paulo Vistas e o movimento Oeiras Mais à Frente. Ao Costa do Sol – Jornal, Ângelo Pereira falou sobre os pelouros que assumiu mas também sobre o papel do seu partido neste executivo.

C

osta do Sol – Jornal – O PSD integra o executivo de uma câmara liderada pelo IOMAF (Isaltino Oeiras Mais à Frente). O que esteve na origem dessa decisão? Ângelo Pereira - Foi um acordo pós eleitoral. Paulo Vistas mostrou-se aberto para que todas as forças políticas aceitassem responsabilidades no executivo. Nessa altura, coincidiu a minha eleição para presidente do PSD Oeiras e o partido decidiu que deveríamos assumir responsabilidades no executivo. Tem sido essa sempre a postura do PSD nos últimos anos: trabalhar e dedicar-se ao município de forma ativa. Há um momento de campanha e de disputa de ideias que termina com a eleição. A partir daí, durante quatro anos, temos de trabalhar para os munícipes, não estar quatro anos a criticar, mas sim arregaçando as mangas. O PSD tem sido o garante da estabilidade e governabilidade na Câmara de Oeiras, uma vez que o movimento independente não teve maioria e o município necessita de estabilidade para que se trabalhe. O trabalho tem acontecido, o relacionamento é bom e creio que temos dado um contributo muito positivo ao nível do trabalho e da dedicação.

aplicado numa perspetiva de proximidade, de forma a potenciar a sua atividade. Temos um tecido juvenil forte e ativo, com 51 associações juvenis, todas elas com uma sede condigna. Temos também apostado muito na formação, dando ferramentas para ajudar a vingar no mundo do trabalho, como é exemplo o programa “Mexe-te Nas Férias”, com a participação de quase 500 jovens. CSJ – No turismo, a concorrência é forte? AP - Oeiras está entre Lisboa, Cascais e Sintra e tem potencial turístico. A grande medida foi abrir o Palácio do Marques de Pombal ao público. No início do mandato estava fechado e as salas nobres ocupadas com os serviços. O número de visitantes tem aumentado, tanto na adega como no palácio. Agora temos de continuar a trazer mais turistas, promovendo mais o Parque dos Poetas e as visitas turísticas às vinhas. Um dos caminhos é a inclusão desses pontos turísticos em rotas. Além do património, temos os eventos que trazem milhares de pessoas a Oeiras. O NOS Alive, o Cool Jazz e as Festas do Concelho trazem muita gente da área metropolitana. O NOS Alive é um melhores festivais do mundo e o seu impacto sente-se no tecido de Oeiras: comércio, restauração e alojamento.

CSJ – Em termos ideológicos, PSD está mais próximo do IOMAF do que o PS? AP - A nossa ideologia tem de ser trabalhar para as pessoas. Respeito a postura do PS em não aceitar pelouros. CSJ – O PSD não venceu as eleições mas também não é oposição... AP - O PSD não venceu as eleições. Critica quando tem de criticar, elogia quando tem que elogiar e garante a governabilidade. Acho que o foco tem de ser o trabalho e tem sido essa a postura nos vários pelouros em que temos responsabilidades. CSJ – Paulo Vistas é candidato independente, mas não fecha portas a outros apoios. Qual a posição do PSD Oeiras? AP - A posição do PSD em relação aos candidatos não existe porque o partido ainda não entrou nessa discussão. O PSD acha que ainda é cedo para se definirem candidatos. Temos um perfil aprovado pela comissão política do PSD Oeiras, mas o foco é continuar com o trabalho que tem sido desenvolvido. É uma discussão que para a qual ainda é cedo. CSJ – Mas há um perfil? AP - Há um perfil. O candidato ou candidata do PSD será oeirense e social-democrata. Mas é uma matéria que só iremos debater em outubro ou novembro. Antes disso é muito cedo. CJS – Como avalia a possibilidade de Isaltino Morais se candidatar? AP - Foi um grande presidente de câmara. Transformou o nosso município, principal-

mente nos mandatos em que o foi pelo PSD, com uma equipa do PSD. De resto são boatos, nunca o ouvi dizer que era candidato. Mas se for candidato é legítimo. CSJ – A modernização administrativa é um dos pelouros que assumiu. Qual o balanço? AP - O município sempre esteve na vanguarda a nível nacional. Temos vindo a potenciar os poucos recursos da melhor forma e através de parceiras. Estas são fundamentais na modernização administrativa. Atualmente temos quatro espaços de cidadão, numa parceria entre a CMO e o governo anterior: Carnaxide, Linda-a-Velha, Algés e Oeiras Park. Com a particularidade de dois estarem dentro de centros comerciais, o que facilita a vida das pessoas, graças aos horários pós-laboral e fim-de-semana. Creio que foi um salto qualitativo na proximidade entre munícipes e a administração local e central. CSJ – Essa modernização chega a todos, como por exemplo, Barcarena? AP - O próximo passo é a existência de um espaço de cidadão nessa área para que tenhamos uma cobertura total em termos geográficos.

CSJ – O desemprego também afetou Oeiras. Quais as medidas adotadas? AP - Apesar de estarmos muito abaixo da média nacional ao nível do desemprego, é uma aposta do município. Por isso criou-se neste mandato um novo pelouro, o do empreendedorismo, que definiu um plano estratégico, incidindo em várias vertentes. Como a educação para o empreendedorismo, que já foi implementado no ensino básico e secundário. Foi um projeto que abrangeu 1146 alunos, 52 turmas, foi dada formação a 54 professores e abrangeu 19 escolas. Trata-se de uma forma de incutirmos a atitude e o espírito empreendedor a partir do ensino, abrindo outras perspetivas para os jovens. Abrimos também uma rede de empreendedorismo com várias empresas e instituições. O objetivo é trabalhar de forma concertada, não havendo duplicações, e sermos mais eficazes na intervenção. Teremos também a Fábrica do Empreendedor, que será instalada no Bairro da Outurela/Portela. Tem como objetivo a promoção da empregabilidade, a formação, reforço de competências e o empreendedorismo inclusivo. CSJ – Tem também o pelouro da juventude. Há novidades nessa matéria? AP – O apoio ao associativismo tem sido

CSJ – Existe um debate sobre transportes na área metropolitana. Qual a sua posição? AP - É uma questão que tem de ser vista não do ponto de vista municipal, mas sim metropolitano. Porque os transportes fazem ligação entre os municípios. Por isso, a visão e a gestão tem de ser metropolitana. Acho que é possível chegar a esse consenso. CSJ – Qual a principal aposta para Oeiras a curto prazo? AP - Uma das apostas é transformar Oeiras numa cidade inteligente, que utiliza as novas tecnologias para servir melhor os munícipes. Neste sentido, estamos a definir um plano estratégico para potenciar isso ao máximo. Fizemos inquérito à população e reunimos com empresas ligadas a tecnologia para definir essa estratégia. As medidas vão passar, por exemplo, pela criação de apps, pelo aumento da cobertura de rede aberta e pela criação de uma plataforma aberta de dados. CSJ – A nova sede da Câmara de Oeiras insere-se nesse âmbito? AP - A nova sede vai permitir modernizar o atendimento ao cidadão, concentrando todos os serviços no mesmo local. Temos muitos trabalhadores dispersos, em locais sem condições. Os funcionários vão ter aquilo que merecem, boas condições de trabalho para servir ainda melhor os munícipes. É um projeto que o PSD apoiou desde a primeira hora.


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Opinião

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“É UM FACTO” Nuno Campilho

O POVO É QUEM MAIS ORDENA “Grândola, vila morena Terra da fraternidade O povo é quem mais ordena Dentro de ti, ó cidade” Assim começa a célebre canção de Zeca Afonso, verdadeiro hino da Revolução de abril de 1974. Vem isto a propósito da decisão do povo britânico, ao ter votado pela saída do seu país da União Europeia. O famoso Brexit...

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á se escreveu muito sobre isto e ainda se há-de escrever muito mais. Aliás, antecipo que o mais importante, ainda está por escrever. Importa, então, dizer qualquer coisa diferente. A Grã-Bretanha, Reino Unido, como queiram (embora haja diferenças, já que, a Grã-Bretanha é a grande ilha onde se concentram a Inglaterra, o País de Gales e a Escócia. A Irlanda do Norte fica noutra ilha – dividida com a independente República da Irlanda – e, com esta, compõe-se, então, o

Reino Unido), é um país histórico na construção europeia, embora não esteja na sua génese, nem na sua fundação. E, não esteve, na altura, pelas mesmas razões que agora sai. Os britânicos são diferentes, querem ser diferentes e fazem por isso. Para eles sempre houve regras especiais (diferentes, lá está). É no comércio, é na circulação de pessoas e bens e é, de forma mais evidente, por nunca terem integrado o Sistema Monetário Europeu e não terem aderido à Moeda Única. Em bom rigor, eles quiseram entrar, mas

«CEM ALAVRAS»

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BREU, Joaquim Manuel de Faria Lima e – Desconhecido da maioria dos oeirenses, deixou o seu nome para sempre ligado, à tão tristemente célebre Torre de S. Julião da Barra, onde a partir de 1827 foi preso, devido aos seus ideais liberais, que o levaram a participar nos desacatos registados nesse ano. Parece, também, que, pela mesma razão, viria a falecer nas Pedras Negras, para onde foi degredado. Deste homem, sabe-se apenas que, nasceu no Brasil e que, em 1821, já se encontrava em Portugal, desempenhando um cargo na Secretaria de Estado dos Negócios da Guerra. Nos seis anos que medeiam esta informação e a da sua já referida detenção, sabe-se que manteve uma polémica com o padre José Agostinho de Macedo (alcunhado de «Padre Lagosta» que teve também muitas polémicas com o célebre Bocage) num folheto que deu ao prelo, assinado com as iniciais A. L., em que parece inverter os seus dois últimos apelidos, Lima Abreu. Como jornalista, foi redactor do jornal diário, O Brasileiro em Portugal, colaborando também num outro, intitulado Fiscal dos Abusos.

nunca mostraram muita vontade em estar e, agora, decidiram sair, embora queiram ficar. Complicado? Vejamos...Visualizando um dos hilariantes episódios da série “Sim, Sr. Ministro”, extrai-se o parcial de um episódio que é paradigmático e que diz, mais ou menos, assim, “o ministério dos negócios estrangeiros é pró-europeu porque, na realidade, é antieuropeu. Os serviços sociais assumiram o compromisso, de forma decisiva, de que o Mercado Comum não funcionasse, por isso é que nós entrámos. A Grã-Bretanha sempre teve o mesmo objetivo, no que diz respeito à sua política internacional, nos últimos 500 anos, que é o de criar uma Europa desunida. Por isso fomos conseguindo por os holandeses contra os espanhóis, os alemães contra os franceses, os franceses e os italianos contra os alemães, e os franceses contra os alemães e os italianos. Dividir para reinar. Porque é que havíamos de mudar agora, se tem funcionado tão bem? Portanto, tínhamos de “partir” aquilo tudo, logo, tínhamos de ir lá para dentro. Tentámos “partir”, de fora, mas não resultou. Agora que estamos lá dentro, podemos deixar tudo num caos. Por os alemães contra os franceses, os franceses contra os italianos, os italianos contra os holandeses, o que vai satisfazer imenso o ministério dos negócios estrangeiros. Vai ser como nos bons velhos tempos!”. O ainda primeiro-ministro britânico, David Cameron (que teve a atitude decente

de apresentar a sua demissão), decidiu, recentemente, impor-se (mais uma vez), junto das instituições europeias, conseguindo (mais uma vez) regras especiais (diferentes) para o seu país se manter na União Europeia. Como, pelos vistos, tal não agradou integralmente (terá sido ao ministério dos negócios estrangeiros, ou aos serviços sociais?), avançou, adicionalmente, com a promessa de realização de um referendo sobre a permanência na União Europeia. Ou seja, o apego ao poder (fátuo e pouco consistente, como se veio a verificar) de uma pessoa, interferiu com a vida de 65 milhões de pessoas. Também haverá uma democracia especial (diferente...) para os britânicos? Agora nem o Boris Johnson (Conservador, defensor do Brexit, e principal candidato à sucessão de Cameron) sabe bem o que fazer, na iminência da intenção, já assumida, de manutenção na União Europeia, da Escócia e da Irlanda do Norte. Na primeira, acicatam-se, novamente, os desejos independentistas e, na última, já há quem defenda uma unificação com a República da Irlanda. Eu sei que isto é algo demasiado sério para ser enquadrado por uma “sitcom”. Assim sendo, também me será permitido questionar (como, aliás, foi feito, curiosamente, também, num programa televisivo, “O Eixo do Mal”), se se devem deixar assuntos tão importantes e sérios à livre decisão do povo. Só estou a questionar...

“PALAVRAS E SONHOS”

José Lança-Coelho

SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DO CONCELHO DE OEIRAS (VIII)

29 de junho de 2016

Maria Clotilde Moreira

Oeiras – Transportes e Mobilidade Pois é: este Município de excelência continua com dificuldades de mobilidade da população que não tem carro próprio. Há uns largos anos – 1985 - a vereação teve um elemento com o pelouro dos transportes e até foi elaborado pelos Serviços de Planeamento daquela data um mapa e um pequeno livrinho com os transportes então existentes. Depois…

A

gora nem mapas, nem informações, muito menos nem detalhadas, sobre as possíveis ligações que as várias carreiras terão entre si ao menos nos pontos centrais como a estação de Oeiras ou o Largo de Algés. Era útil que cada terra tivesse estas informações em zonas centrais. Mas nada. Algumas freguesias têm tido o cuidado de afixar nalgumas paragens da sua zona os horários das carreiras que ali passam o que já é uma muito pequena ajuda. Como o percurso das várias carreiras não alcançava os desníveis da Freguesia de Algés houve uma lufada de ajuda às dificuldades de mobilidade local e apareceu em Algés “o de Lés a Lés”. Linda-a-Velha e Oeiras também tiveram uns circuitos internos. Depois foi a reformulação dos transportes internos do Município e apareceu o Combus.

Apareceu e desapareceu. Parece que está em estudo. Entretanto houve uma tomada de posição da população da Cruz-Quebrada/Dafundo e a carreira 776 da Carris continuou a unir Algés a esta zona. Se não tivesse havido esta iniciativa popular esta ligação tinha desaparecido e pronto: quem precisasse de ir à Faculdade Motricidade Humana ia a pé. Também em Paço de Arcos o acesso ao Centro de Saúde está dificultado, o que podia ser minimizado se a carreira 116 da VIMECA fosse prolongada. Assim um movimento de populares devidamente enquadrado por forças políticas já recolheram e entregaram aos órgãos competentes um abaixo assinado chamando a atenção para esta falha e pedindo a sua urgente reparação, Apesar das muitas reclamações e até da actual legislação dar mais poderes

às Autarquias para regular os transportes aqui, neste Município de Oeiras, é muito complicado utilizar os transportes públicos por falta de percursos que sirvam as populações e de horários pois muitas carreiras “fecham” ao entardecer e ao fim de semana. Carreiras e horários que sirvam a população residente e quem tem aqui o seu posto de trabalho. Também muito poucas entidades divulgam os transportes que as servem (algumas entidades são da CMO) pois as paragens ficam tão longe que não ajudam nada. Talvez fosse oportuno que as populações destas terras e lugares se informassem quem tem apoiado estas reivindicações e se juntassem a elas pois como diz a cantiga: “tu sozinho não és nada, juntos temos o mundo na mão”.

Ficha Técnica Costa do Sol jornal Semanário Regional de Oeiras e Cascais Proprietário e Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Administração: J. Elias Martins Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 250 48 82

Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva e Bárbara Teixeira (estagiária) E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: Isabel Magalhães, José d’Encarnação, José LançaCoelho, Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Nuno Campilho, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva,

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Informação Geral

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FEIRA DE ARTESANATO DO ESTORIL É UM “EX-LIBRIS” DE CASCAIS

Um espaço mais “amplo e organizado”, destaca o vice-presidente da autarquia, sobre uma feira que “para não morrer, tem de se renovar”.

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ais de mil visitantes só no primeiro domingo. A Feira de Artesanato do Estoril já abriu portas para a 53ª edição e espera superar o recorde de visitantes registado no ano passado. A certeza é de Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais. Durante a inauguração, o autarca destacou a importância da feira, sublinhando que “este é o único evento que se prolonga ao longo de toda a temporada de verão, o que permite aos residentes em Cascais terem um espaço onde podem desfrutar de artesanato, de alguma oferta cultural e de restauração”. Para Miguel Pinto Luz, a FIARTIL “é um ex-libris que não queremos deixar morrer de maneira nenhuma”, mas que, “para não morrer, tem de se renovar: “estas coisas não podem cristalizar no tempo. Há um espaço muito mais amplo, mais arejado e organizado, onde o primado da qualidade continua a subsistir, porque essa é a imagem de marca desta feira. Pela primeira vez a participar na FIARTIL, Sara Monteiro contou ao Costa do Sol – Jornal que conhece a feira “desde pequena”, uma vez que reside no Monte Estoril. “Comecei a atividade no artesanato há pouco tempo e achei que devia inscrever-me nesta feira”. Este ano, Sara

Isabel Magalhães

Clandestinos – O parente pobre de Cascais

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Monteiro fica na banca apenas durante uma semana, mas já está a ter “reações positivas”. Também estreante, Geraldes Silva trouxe queijos e enchidos da Serra da Estrela e de Trás-os-Montes. “Ouvi falar muito bem desta feira. Como não havia cá fumeiro, vim de Miranda do Douro para aqui”. A mais antiga feira de artesanato realiza em Portugal irá decorrer até dia 4 de setembro e tem várias novidades durante os próximos meses. Em nota à imprensa, a organização revela que, este ano, “a FIARTIL apresenta

um diversificado programa musical, com atuações diárias a partir das 20h00m. Todas as semanas há um dia dedicado ao Fado, à Música Popular Portuguesa ou ainda ao Pop Rock, mantendo-se a atuação de ranchos folclóricos e grupos etnográficos de todo o país”. Um dos grandes destaques para esta edição são as animações e performances realizadas pela escola de circo e teatro Chapitô. Outra das grandes novidades é a Fashion Street: “uma nova zona dedicada exclusivamente à Moda e Acessórios Made in Portugal”.

DE 1 A 3 DE JULHO

CUIDADOS CONTINUADOS

Junta de freguesia vai organizar a primeira iniciativa do género na localidade.

O presidente da autarquia tinha apelado à assinatura dos despachos.

Parque Manuel Pereira Coentro vai receber a primeira edição de Feira Medieval de Porto Salvo. Na próxima sexta, 1 de julho, a partir das 15h00, o largo do coreto vai animar-se com música e jogos medievais. Haverá ainda desfile de aves de rapina e teatro de rua. Para depois do jantar está reservado um “desfile de homens de armas” e uma atuação dos Gaiteiros Zukra. O primeiro dia encerra com fogo de artifício. No segundo dia, 2 de julho, a Feira Medieval abre às 12h00m. Teatro, animação de rua, arruadas e um espetáculo de fogo vão animar as hostes. No dia 3, no encerramento do evento, destaque para as dança e bailias com Zukra e para o teatro de rua com “Ad Libitum”. A Feira Medieval de Porto Salvo é uma organização da junta de freguesia local.

Faremos com Cascais o que fazemos com o resto do país”, isto é, “o que faltou fazer nos últimos anos” assegurou o Ministro da Saúde ao Costa do Sol – Jornal, sobre a aquisição de camas de cuidados continuados. À margem da Convenção Autárquica do Partido Socialista, realizada no passado fim-de-semana em São Domingos de Rana, Adalberto Campos Fernandes foi questionado sobre as declarações do presidente da Câmara de Cascais sobre o tema, e assegurou apenas que, “no segundo semestre deste ano, teremos boas notícias para Cascais e para os cascalenses”. Carlos Carreiras tinha publicado uma nota na sua página oficial do Facebook, em reação ao na sequência de declarações do coordenador para a reforma do Sistema Nacional de Saúde (SNS), Manuel Lopes, ao jornal Público, em que aponta Cascais como o concelho com maior carência na rede de cuidados continuados, com “zero camas”. O presidente da Câmara de Cascais apelou ao Governo que assine “os despachos que já estão preparados” para a aquisição de camas nas unidades de saúde de cuidados continuados do concelho, do distrito de Lisboa. “No caso de Cascais, só precisamos que os senhores secretários de Estado da Segurança Social e da Saúde assinem os despachos que permitem uma dotação de 172 camas dentro do sistema”, aponta. Com Lusa

Porto Salvo realiza 1ª Feira Medieval

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OPINIÃO

FIARTIL JÁ ABRIU PORTAS

Ministro da Saúde garante “boas notícias para Cascais” nos próximos seis meses

or diversos motivos relacionados com condicionantes sociológicas e a ausência de planeamento e fiscalização, proliferaram por Cascais, sobretudo nas décadas de sessenta e setenta, os chamados “Bairros Clandestinos” (cerca de 243, com mais de 60 mil habitantes). Estes Bairros, em Cascais como noutros municípios, foram sendo construídos em terrenos comprados aos avos, sem obediência às mais elementares regras urbanísticas e sem quaisquer infraestruturas (esgotos,estradas, passeios, etc). É certo que consolidadas há décadas estas construções se tornava imperioso, do ponto de vista humano e de planeamento, reconverter urbanisticamente estes Bairros, dotando-os de infraestruturas, humanizando-os e criando as mínimas condições de qualidade de vida para os seus habitantes. Por isso surgiu a Lei 91/95, de 02 de Setembro, que criou o regime excepcional para a reconversão urbanística das Áreas Urbanas de Génese Ilegal (AUGIs) que criava regras especificas de licenciamento destes Bairros concedendo facilidades, nomeadamente no que respeita ao não cumprimento de alguns dos parâmetros urbanísticos e inexistência de taxas e compensações urbanísticas, que são aplicáveis aos Loteamentos regulares. E em Cascais, o PDM de 1997 veio também ele criar o conjunto de regras especiais a que a reconversão dos bairros clandestinos estava sujeita. Porém, uma situação que poderia e deveria servir, tão somente, para reconverter e requalificar um espaço urbano degradado em prol da qualidade de vida dos seus habitantes, rapidamente se tornou num negócio imobiliário que claramente favoreceu os loteadores ilegais (que venderam em avos parcelas de terreno não urbanizado). É que em vez de se legalizarem apenas as construções já existentes, a demarcação como AUGI passou a abranger todo o terreno sobrante e livre com as mesmas especiais regras de licenciamento (ou seja, com a ausência do cumprimento das regras que obrigam os demais cidadãos), permitindo assim o nascimento de inúmeros lotes para construção, sem passar pelas obrigações e encargos de um loteamento normal . Para além da negociata que configuram, com manifesto prejuízo para o devido planeamento e desenvolvimento sustentável do Concelho, esta situação impediu ainda uma efectiva requalificação destes Bairros, nos quais os espaços que então estavam vazios acabaram por encher-se de novas construções. E se na sua maioria estes Bairros já dispõem de infraestruturas, o certo é que lhes continuam a faltar passeios, jardins, parques infantis, centros de saúde e outros equipamentos que são condição primária para dotar aqueles que neles residem de um mínimo de qualidade de vida que, por todos os motivos, também merecem. Para além de gerarem desigualdades gritantes no território municipal, por falta de verdadeira requalificação destes Bairros , o processo de legalização de clandestinos acabou por configurar uma enorme injustiça social: premiando o incumpridor com condições especiais e castigando o cidadão que tem de cumprir com uma série de constrangimentos urbanísticos que, muitas vezes, nem respondem às necessidades efectivas do nosso concelho. É o Cascais que temos…


Costa do Sol jornal

P rogra ma

Lisboa | Julho Orquestras | 21.00h

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29 de junho de 2016

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08 Museu Arqueológico do Carmo (Ruínas do Carmo) Banda Sinfónica da PSP Chefe Rui Costa, direcção 15 Museu Arqueológico do Carmo (Ruínas do Carmo) Banda de Música da Força Aérea TCor. Élio Murcho, direcção 15 Largo de São Carlos Orquestra Sinfónica Portuguesa Joana Carneiro, direcção Em parceria com o Festival ao Largo

21 Museu Arqueológico do Carmo (Ruínas do Carmo) Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras Nikolay Lalov, direcção | António Saiote, clarinete

Abóboda EN 249-4, Edifício Costa | São Domingos de Rana

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Tlm: 964 425 676 (Paulo Bicho) • Tel: 214 446 263

Em parceria com a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras

Tlm: 938 728 353 (Jorge Moura) • Tel: 213 888 548

02 Sé Patriarcal | 21.00h Matthias Havinga, órgão | Bach, C. Franck, Alain, Duruflé 09 Igreja de São Vicente de Fora | 17.00h Jan Willem Jansen, órgão | Família Bach 23 Igreja dos Jerónimos | 21.00h João Vaz, órgão | Filipa Taipina, voz e harpa Margherita Alivoni, voz | O Canto Mariano

Cacém Av. dos Missionários, nº 60 | Agualva-Cacém Tlm: 969 105 718 (Luís Pelicano) • Tel: 214 264 207

Venda Nova Rua Elias Garcia, nº 25-G | Amadora Tlm: 912 800 803 (Mauro Gaspar) • Tel: 214 990 182 www.autobarao.pt | e-mail: grupoautobarao@gmail.com

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04 Mario Prisuelos, piano | Piano Romântico 09 Sonor Ensemble | Luís Aguirre, direcção 11 Daniel Cunha, piano | Evocação de Granados 19 Bruno Monteiro, violino | João Paulo Santos, piano

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Cozido em fornos de lenha

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Palácio Nacional da Ajuda | 18.00h

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Cascais | Julho Centro Cultural de Cascais | 18.00h

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Largo da Palmeira, 83 | ABÓBODA | 2785-038 S. Domingos de Rana

Auditório Srª. da Boa Nova | Estoril | 21.00h 29 Tokyo Opera Association | Estreia em Portugal da ópera Lord Takayama Ukon, o primeiro Samurai cristão Libretto: Jian Tauzim | Música: Manuel Perez Maramba Venda de Bilhetes: www.ticketline.sapo.pt | www.bol.pt

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NEGATIVO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS Secretaria-Geral

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Costa do Sol jornal

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CRÓNICA

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Letras no Ocaso Pedro de Sá

Um dia todos acabamos por cair

O

Informação Geral

Costa do Sol jornal

céu… Apenas o céu, não parecia assim tão longe, como se uma viagem que finda, à sua volta, vozes, mas parecia-lhe que à volta de um outro, afinal, a sua viagem finda no azul que contempla agora tão próximo, é estanho, o azul das alturas sempre lhe pareceu tão longínquo, quase uma irrealidade, e agora diante de si, tangível, de facto, a viagem finda, como se da carruagem percebesse a estação, levanta-se, aguarda apenas que se imobilize para então se apear, e o resto tão longe, como, no fim, tudo se torna uma imensa distância, pois, o céu, apenas o céu… Nisto, uma voz sumida, proveniente de um qualquer canto de si, sussurra. Não te levantes, não te levantes… Nem penses nisso! Sem perceber o porquê, deixase estar, compreende que está caído no chão do mundo, a olhar o azul das alturas, mas desconhece a razão da queda, um calor súbito convida ao repouso, deixa-se ir, há quanto uma paz assim? O resto tão longe, como, no fim, tudo se torna uma imensa distância, pois, o céu, apenas o céu… De um dos lados, uma mão acompanha na insistência a voz, Não durma! Ouça, não pode dormir! Olhe para mim! Mas porquê aquela insistência? Só queria abraçar uma paz nunca antes sentida, ainda, em esforço, profere duas ou três frases, Deixe-me em paz! Quero dormir! Cale-se, quero descansar, todas num inequívoco sentido de partir, contudo, a voz irredutível, a elevar o tom, Não o vou deixar adormecer! Ouça, diga-me o seu nome! Onde mora? De repente, o calor de há pouco cede o seu lugar a um frio crescente, o anunciado repouso apenas uma miragem sempre por cumprir, entretanto, mais vozes à sua volta, umas em murmúrios, outras elevadas em preocupação, a mão e voz insistentes, do mesmo lado, Ouça, diga-me o seu nome! Onde mora? Neste ponto, resta-lhe pousar a mala no cais de todas as partidas e contemplar o vazio diante de si, chegou tarde, uns já partiram, outros regressaram, àquela hora o cais deserto, e a pedra, sob os seus pés, tão gasta, tão cansada, tão chorada, testemunha muda da tragédia humana. O céu partiu, agora, sobre si, a brancura artificial de um veículo, compreende, pelo soluçar constante, a marcha acelerada, no exterior, aquele pânico cantado, percebe-se, nesse preciso momento, personagem de uma peça escrita por mão incógnita, não sabe para onde vai, do que padece (embora uma voz sumida, proveniente de um qualquer canto de si, sussurre Não te levantes, não te levantes… Nem penses nisso!), em que dia está, e, de facto, se não está do outro lado das coisas, à espera de um breve sinal que o faça regressar ao aqui, respirar fundo, compreender o alívio pela serenidade do seu quarto devolvida, de, afinal, estar na sua cama, quantas vezes aí não acordou em sobressalto regressado de cenários desolados e absurdos? Contudo, desta vez, havia qualquer coisa de diferente, talvez a entoação daquela voz sumida, proveniente de um qualquer canto de si, a sussurrar Não te levantes, não te levantes… Nem penses nisso! Talvez aquela mão em sintonia com a insistência da voz, Não durma! Ouça, não pode dormir! Olhe para mim! Talvez o azul diluído das alturas que deu lugar à brancura artificial de um veículo, talvez a compreensão de uma dor adormecida que o ameaçava engolir, a marcha acelerada e o pânico cantado no exterior cessaram, ainda mais vozes à sua volta, rostos debruçados sobre si não lhe permitem vislumbrar o céu… Apenas o céu, não parecia assim tão longe, como se uma viagem que finda, no entanto, hoje a sua viagem não termina, é só o que sabe, como personagem de uma peça escrita por mão incógnita, hoje permanecerá caído, hoje não sentirá alívio pela serenidade do seu quarto devolvida, não, nada disso, continuará caído em cenários desolados e absurdos, se ao menos aquela mão incógnita estivesse mais inspirada a escrever-lhe os passos… Se ao menos o poupasse a uma dor adormecida que ameaça irromper a cada instante… Se calasse a voz sumida, proveniente de um qualquer canto de si, a sussurrar Não te levantes, não te levantes… Nem penses nisso! Se tudo fosse uma outra coisa, talvez estas linhas não povoassem a brancura destas páginas.

29 de junho de 2016

PLANO APRESENTADO EM OEIRAS

SIMAS PROMOVEM IGUALDADE DE GÉNERO

Secretária de Estado da Igualdade anunciou proposta de lei que visa implementar cotas de género em empresas da administração pública.

O

s SIMAS de Oeiras e Amadora apresentaram o Plano para a Promoção da Igualdade de Género. Trata-se de um documento que visa reforçar a ação em áreas como o recrutamento e seleção de pessoal, a remuneração e gestão de carreiras, a dignidade de mulheres e homens no local de trabalho, a conciliação entre a vida profissional, pessoal e familiar, e também a proteção na maternidade, paternidade e assistência à família. Durante a cerimónia, a secretária de Estado para a Igualdade e Cidadania revelou que o Governo já enviou aos parceiros sociais um diploma, cujo objetivo é implementar cotas de género nas organizações da administração pública, no se-

Foto: CMO

tor empresarial do estado e nas empresas do PSI20. “Se não introduzirmos cotas, nem daqui a cem anos teremos igualdade”, afirmou Catarina Marcelino. Salientando a importância deste plano, a governante lembrou que “há mais mulheres com formação académica do que homens”, mas que isso não se reflete no topo das empresas. Dando o exemplo das autarquias, Catarina Marcelino sublinhou que só “10% dos presidentes de câmara são mulheres e que apenas 26% do cargos de vereação do país são ocupados por pessoas do sexo feminino”. Esteve também presente na cerimónia Paulo Vistas, na qualidade de Presidente do Conselho de Administração do SIMAS de Oeiras e Amadora.

POLÍTICA

CASCAIS

O fim-de-semana partidário foi especialmente animando na vila cascalense.

Uma das coletividades mais antigas do concelho festejou mais um aniversário.

Cascais recebeu convenções autárquicas de PS e PSD

O

s dois principais partidos políticos preparam já as eleições autárquicas de 2017 e Cascais foi o palco escolhido para a realização das convenções de PS e PSD. No passado sábado, no complexo desportivo de São Domingos de Rana, a concelhia de Cascais do Partido Socialista lançou para o debate os temas da saúde, educação e ação social. Durante o encontro, Luís Miguel Reis, presidente da concelhia, revelou que “o Partido Socialista de Cascais tem trabalhado, junto da população e das entidades do concelho, na construção de uma alternativa política credível que será corporizada por um candidato forte, motivado, e com as características ideais para vencer as próximas eleições autárquicas”. Assumindo a sua presença apenas como militante do PS Cascais, Adalberto Campos Fernandes disse que o “mais importante que tratar dos nossos doentes é fazer com que os nossos cidadãos não fiquem doentes”. O Ministro da Saúde revelou ainda que, em breve, “mais de 20 mil residentes no concelho podem vir a ter médico de família”. No debate sobre educação, destaque para a presença de Alexandra Leitão. A secretária de Estado Adjunta e da Educação destacou a “gene-

rosidade dos autarcas”, uma vez que “são um milhão e duzentos mil alunos que diariamente entram nas escolas o que conduz a um problema de escala e que origina que qualquer alteração resulte em impactos económicos gigantescos”. Já no domingo, no Centro Cultural de Cascais, os sociais-democratas reuniram-se em convenção para discutir as unidades territoriais e as suas especificidades, abordando temas como os novos desafios para o municipalismo ou o novo paradigma europeu para a região de Lisboa. Na sessão de encerramento, Pedro Passos Coelho afirmou que “os municípios têm uma responsabilidade muito grande pela forma como conduzem a política do território”. Sobre o ato eleitoral do próximo ano, o presidente do partido referiu que “as eleições autárquicas podem trazer um bom resultado para o PSD”. O ex-Primeiro-ministro acrescentou ainda que “o PSD sempre foi um partido com vocação autárquica”. A convenção autárquica da distrital de Lisboa do PSD teve ainda a intervenção do coordenador autárquico nacional do partido, Carlos Carreiras, e de Miguel Pinto Luz, presidente da Distrital de Lisboa dos sociais-democratas.

Grupo de Instrução Popular da Amoreira celebrou 82 anos

A

s comemorações do 82º aniversário do Grupo de Instrução Popular da Amoreira (GIPA) iniciaram-se no dia 2 de junho e culminaram no passado domingo, dia 26, com um almoço comemorativo.

O evento contou, entre outros, com a participação do vereador da Câmara Municipal de Cascais, Nuno Piteira Lopes, e do presidente da Junta de Freguesia de Alcabideche, Rui Costa, e José Ribeiro, presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros de Alcabideche. A tarde teve música e animação, mas também demonstrações das atividades desportivas da coletividade. As celebrações dos 82 anos do GIPA tiveram ainda outros momentos. No dia 5 de junho realizou-se uma missa na Igreja de Alcabideche e uma romaria ao cemitério. Dia 11, a coletividade organizou o habitual arraial de Santo António.


Empresas

29 de junho de 2016

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29 de Junho a 5 de Julho

Carneiro

No plano afetivo, esta semana sentir-se-á renascido. Conte com um sopro de esperança acrescido de uma espécie de romantismo idealista, porem não se convença que as pessoas que ama são diferentes dos seres humanos normais. No plano material, aproveite esta energia para chegar a uma noção mais definida do ponto que atingiu na vida e de como vem preenchendo as suas necessidades materiais.

Touro

No plano afetivo, poderá contar com uma semana calorosa e plena de desejos autênticos de uma boa companhia. No plano material, apesar do excelente registo poderá sentir uma forte predisposição para devaneios que o fará “desprezar” atividades desprovidas de criatividade, contudo o momento é positivo para todo o tipo de manifestação sociais. No plano físico, evite grande exposição ao sol.

Costa do Sol jornal

NA ABÓBODA DESDE 2014

“Big Sell”: O novo conceito de leilões A empresa sediada na Abóboda apresenta um modelo inovador na relação com o cliente.

J

osé Júlio Simões já trabalhava há dez anos no ramo das leiloeiras quando decidiu abrir, na Abóboda, a BIGSELL - LEILÕES, em 2014. “Através do contacto com os clientes, fuime apercebendo de situações que poderiam ser trabalhadas de modo mais personalizado, indo ao encontro das necessidades desses mesmos clientes”, revela o gerente. “O funcionamento é muito simples: imagine que tem um objeto em casa, que um familiar

Gémeos

No plano afetivo, conte com muita sensibilidade e diplomacia nos contactos. Aproveite este registo para se dedicar ao culto do lar e da família já que está projetando o lado mais agradável da sua personalidade. No plano material, esta semana poderá contar com abordagens muito leves e descontraídas.

Caranguejo

No plano afetivo, esqueça um pouco as exigências do mundo exterior, a semana é favorável ao lar e à sua vida pessoal. Viva de acordo com o que sente, solte faíscas. Boas faíscas. No plano material, a energia conferida funcionará um pouco como estimulante cerebral, o foco vai estar nas novas experiências o que poderá torná-lo um pouco impaciente e avesso à rotina. No plano físico, faça uma pausa, relaxe na natureza com meditação das raízes.

Leão

No plano afetivo, terá uma forte tendência para se afastar das soluções reais. As experiências irrealistas podem leva-lo a deceções com as pessoas que ama, procure compreender e sobretudo aceitar os limites do dos seus relacionamentos. No plano material, tenho cuidado com as ilusões, elas são flagrantes imposições do ego.

Balança

No plano afetivo, a energia conferida pelo Mago, o alquimista da vida, vem promover as melhores condições para realizar os seus ideais afetivos. No plano material, semana de trabalho em harmonia com todos, assim verá que o seu beneficio decorre do beneficio do grupo.

Escorpião

seu lhe ofereceu ou herdou, e que sabe ter valor, mas que não combina nada com a sua decoração. Passa pelas nossas instalações, ou entra em contacto connosco para uma breve avaliação in loco. A partir daí, informamos as nossas condições, formalizamos o contrato, e o objeto fará parte do próximo leilão, que se realiza na nova plataforma On -line. Qualquer pessoa que aceda ao nosso site “www. bigsell-leiloes.pt” pode licitar e comprar”, esclarece José Júlio Simões. Os lotes podem ser vistos no local ou através da plataforma online. Segundo o responsável, “os lotes estão em exposição nos três dias antes do leilão, para que os clientes possam ver as peças”. Com um feedback “muito positivo”, a BIGSELL - LEILÕES tem como pilar a qualidade do serviço prestado: “a qualidade não pode só estar presente no arranque de algum projeto. O esforço para a manter é que vai criar a imagem da instituição junto dos clientes e das outras instituições”, adianta. Para o futuro, José Júlio Simões pretende que a BIGSELL - LEILÕES mantenha “o ritmo e qualidade alcançados e, numa perspetiva realista, melhorar a todos os níveis”. O gerente quer que esta seja a leiloeira “top of mind das pessoas, mas por boas razões”.

Av. Salgueiro Maia, nº 978 - Abóboda Parque, Armazém -1 | Abóboda 2785-503 São Domingos de Rana | 214 453 059 - 966 137 028 E-mail: geral@bigsell-leiloes.pt | www.bigsell-leiloes.pt

Virgem

No plano afetivo, apesar da excelente comunicação e de um brilho muito particular, poderá ser confrontado com a incómoda presença de antigas feridas. Isso, poderá colocar em risco coisas que antes davam sentido à sua vida e o enchiam de otimismo. No plano material, dê uma especial atenção às suas premunições e receios, mesmo que isso o deixe constrangido ou o coloque sob uma luz menos favorável. No plano físico, afaste-se de pensamentos tóxicos.

LAMEIRO CAR EM ALCABIDECHE

Dez anos de experiência na reparação automóvel Entre os vários serviços ao dispor do cliente, a preparação da viatura para inspeção é dos mais procurados.

No plano afetivo, Vénus, tão CITEREIA como a do jardim do Ramalhete, está de olho! Hmm não vai caber em si de contentamento. No plano material, muito debruçado sobre os mistérios, a energia do Arcanum conselheiro ajudá-lo-á a descodificar questões complexas, irá penetrar além da camada superficial da realidade e atingir o âmago da verdade onde jaz a fonte de todo o conhecimento. Bravo.

Sagitário

No plano afetivo, esta semana apresentar-se-á boa demais para comer de faca e garfo. Aproveite a vida e faça o favor de lambuzar. No plano material, “o que vive sem loucura não é tão sábio quanto pensa”. É isso; dispa-se do secretariado da existência, e fure um pouco a responsabilidade. De quando em vez...faz muito bem!

Capricórnio

No plano afetivo, o desenho cósmico e a proteção do Hierofante são fatores positivos para desenvolver a sua compassividade e compreensão sobre as coisas que não podem ser mudadas. Isso ajudá-lo-á a suportar a existência da dor. No plano material, conte com aspetos de grande proteção sobretudo no tema financeiro. No plano físico, falta de energia telúrica, ande descalço na terra.

Aquário

No plano afetivo, para si que vive uma oitava acima da saudável loucura, espere uma semana bem a seu gosto. Diversão, paixão estonteante e muitos sorrisos rasgados. No plano material, aproveite bem a sua abertura de espírito e solte essa genialidade.

Peixe

No plano afetivo, esta semana é mais favorável à reflexão do que à ação, aproveite para ir ao essencial: redefinir o que espera da vida e dos outros. No plano material, para não ser confrontado com adversidades, tente passar (esta semana) entre os pingos da chuva.

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A

LAMEIRO CAR assinala, em 2017, uma década dedicada à qualidade na assistência automóvel. Com larga experiência no setor, António Soares e Mário Silva vão mantendo um serviço cuja eficácia tem sido reconhecida por todos. Especialista na mecânica geral em multimarcas, com especial foco nas revisões e diagnósticos, a LAMEIRO CAR tem vindo a reforçar o seu papel de destaque nos serviços rápidos e em bate-chapa. A pintura de estufa e a reparação e manutenção de toda a componente elétrica dos veículos são também uma especialidade desta empresa sediada em Alcabideche,

concelho de Cascais. Um dos serviços mais procurados

é a preparação das viaturas para a inspeção automóvel periódica, que acaba por aliviar as preocupações dos clientes. A LAMEIRO CAR está aberta de segunda a sexta, entre as 09h00m e as 12h30m, e das 14h00m às 18h30m.

Rua do Lameiro, Pavilhão 136 / 136C • Cabreiro 2645-394 Alcabideche T.: 214 601 404 • 917 547 763 • 962 867 676 | ajsoares.lameirocar@gmail.com


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Costa do Sol jornal

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Cultura

Costa do Sol jornal

Os Meus Livros

42ª EDIÇÃO ARRANCA A 1 DE JULHO

VEM AÍ O FESTIVAL DE ESTORIL LISBOA

Jorge Fonseca de Almeida

“O Imperialismo Fase superior do Capitalismo” por V.I. Lenine

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29 de junho de 2016

O Centro Cultural de Cascais e o Auditório da Boa Nova vão receber vários espetáculos.

scrito em 1916 este livro faz este ano 100 anos. Ao assinalar este centésimo aniversário da obra o leitor não pode deixar de verificar a extrema atualidade do tema, da análise e das conclusões. Prosseguindo na senda de Marx, o autor analisa a sociedade do início do século XX chegando à conclusão que ao capitalismo concorrencial e atomizado sucedera uma nova forma de organização centrada nos monopólios e dominada pelo capital financeiro. Uma nova fase, mais avançada da sociedade capitalistas, baseada num alargamento dos mercados a todo o mundo e a uma intensa competição imperialista, que desembocaria na primeira guerra mundial, entre as potências dominantes. O grau de concentração monopolista permitiria já, em muitos domínios, e com grande vantagem para a população, a socialização da produção através da propriedade estatal, o que de facto se veio a verificar em numerosos países. Ao analisar a partilha do mundo entre as várias grandes potências, Lenine escreve sobre o nosso país: “O exemplo de Portugal mostranos uma forma um pouco diferente de dependência financeira e diplomática, ainda que conservando a independência política. Portugal é um Estado independente, soberano, mas na realidade há mais de duzentos anos, desde a guerra de Sucessão de Espanha (1701-1714), que está sob protetorado inglês”. É esta dependência externa, esta dominação estrangeira, que cerceia o nosso crescimento e nos manteve sempre um país atrasado, ignorante e pobre.

U

ma vez mais dedicado ao património, aproxima-se o 42º Festival de Estoril Lisboa, que se realiza entre 1 e 29 de julho. Lisboa e Cascais, com o seu Centro Cultural e o Auditório Srª. da Boa Nova, oferecem ao longo do mês de julho diversos ciclos com diferentes formações, da sinfónica à de câmara, passando pelo recital a solo e a ópera. Um amplo repertório, dos séculos XIV a XXI, incluindo estreias absolutas, é apresentado por orquestras, grupos de câmara e solistas e, também, por jovens agrupamentos e solistas internacionais, fazendo sempre a ponte entre o passado e o futuro. Destaque para a final do 18º Concurso de Interpretação do Es-

toril, que se realiza no Centro Cultural de Cascais no dia 17 de julho. No Museu Arqueológico do Carmo, dia 21 de julho, atuará a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, sob direção de Nikolay Lalov. Dia 29 de julho, estreia em Portugal a ópera “Lord Takayama Ukon, o Primeiro Samurai Cristão”, pela Tokyo Opera Association, do compositor filipino Manuel Perez Maramba e libretto de Jian Tauzin. Esta ópera será apresentada no encerramento do festival com um elenco totalmente japonês. O 42º Festival de Estoril Lisboa é financiado pela Direção-Geral das Artes e Câmara Municipal de Lisboa, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais e da Fundação D.Luís.

TEC

“A Tempestade” estreia a 1 de julho Produção conta com coreografia de Olga Roriz.

A Tempestade” de William Shakespeare estreia dia 1 de julho no Teatro Municipal Mirita Casimiro. Com encenação de Carlos Avilez e coreografia de Olga Roriz, o espetáculo do Teatro Experimental de Cascais conta com o ator José Raposo à frente do elenco. Esta será também a prova final dos alunos finalistas do curso de Teatro da Escola Profissional de Teatro de Cascais. A tradução de “A Tempestade” ficou a cargo de Fátima Vieira, a música original é de Rui Rebelo, a cenografia e figurinos são de Fernando Alvarez e a dramaturgia foi entregue a Miguel Graça. A peça vai estar em cena até dia 4 de agosto, com sessões de terça a sábado, às 21h00m, e aos domingos às 16h00m.

Cascais Groove

RODRIGO LEÃO EM CASCAIS

O artista britânico não deixou de se manifestar contra o Brexit. Araújo convidou Zambujo e Carminho.

A

Miguel Araújo e Jamie Cullum Verão de música no Parque de Palmela Leão é o primeiro artista convidado. O evento fecha em agosto fecham festival com chave de ouro Rodrigo com Richard Galliano.

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amie Cullum “encheu” o Parque de Palmela na última noite da primeira edição do Cascais Groove. Em entrevista à agência Lusa, o cantor e pianista de jazz contemporâneo, que já atuou várias vezes em Portugal, revelou que o público português é sempre “incrível” nos seus concertos. “Aqui em Portugal, vocês são capazes de comunicar a vossa alegria mais facilmente do que nós no Reino Unido”. Jamie Cullum não ignorou também o que se está a passar no Reino Unido, com a saída da União Europeia, decidida em referendo. “Estou tão deprimido com isso. Acho que são os políticos no seu pior. Exploram as pessoas que não estão satis-

feitas. As pessoas não estão satisfeitas por muitas razões”, disse. O Cascais Groove registou neste terceiro e último dia a maior afluência, com lotação esgotada e com o vento e o frio a darem algumas tréguas, depois de terem afastado muitas pessoas nos dois primeiros dias. O cantor português Miguel Araújo inaugurou a noite com um concerto que surpreendeu o público por se ter juntado, num trio inédito, António Zambujo e a fadista Carminho. Na primeira noite, Rui Veloso substituiu à última hora Maria Rita, que adoeceu no dia anterior. The Black Mamba, Mayra Andrade, Jorge Palma e Sérgio Godinho foram os restantes artistas do Cascais Groove.

s “Floresta Submersas” de Rodrigo Leão é o espetáculo que abre na próxima sexta, dia 1 de julho, o festival de música “Verão no Parque”, um evento dividido em quatro sessões que vai já na terceira edição. O artista português sobe ao palco do Parque de Palmela, a partir das 21h00m, para apresentar uma obra inspirada no conceito da exposição “Florestas Submersas by Takashi Amano”, que foi criada e permaneceu temporariamente no Oceanário de Lisboa. Segundo a organização, trata-se da “fusão perfeita entre a arte e a natureza, uma experiência de relaxamento, quietude e simplicidade, para descobrir a natureza esculpida pelo tempo”. O “Verão no Parque” vai apresentar ainda o músico Laurent Filipe, no dia 8 de julho, o pianista italiano Stefano Bollani, no dia 30 de julho, e para terminar o festival, no dia 13 de agosto, apresentam-se Richard Galliano & Syilvain Luc, num tributo a Edith Piaf e Gus Viseur.


29 de junho de 2016

Desporto

FUTEBOL | Distritais

Algés com Porto Salvo na subida à Honra jogo do título esta 4.ª feira em Sacavém

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s 20h30 desta quarta-feira, a formação do AC Porto Salvo vai estar no relvado do Sacavenense, em Sacavém, a disputar o troféu de campeão da 1.ª divisão com o Pinheiro de Loures, depois de se sagrar vencedora da fase final da “Série 2” que lhe permitiu o salto para a Honra, onde vai ter a companhia da União Desportiva e Recreativa de Algés, equipa que necessitava apenas de um empate no derradeiro jogo para alcançar a subida, mas que não quis deixar de fazer a festa com os seus adeptos sem a vitória, derrotando os porto-salvenses por 3-2, enquanto nos restantes encontros da última jornada o GS Carcavelos empatava com o Operário de Lisboa (3-3) e o GDR Fontainhas perdia com o Mem Martins (1-3).

FUTSAL | Distritais

Estoril Praia derrotado na final

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desalento era a nota dominante no final do encontro de sábado passado com o Lisboa FC, jogo em que a vitória era fundamental para que o Estoril Praia, depois da derrota (7-2) sofrida dias antes na Tapadinha, discutisse no domingo a subida ao nacional secundário e o troféu de campeão da divisão de Honra, só que, uma vez mais, a formação canarinha acabou derrotada por números (3-7) que não exprimem o caminho percorrido nas fases anteriores, onde os pupilos de Marco Loureiro venceram os lisboetas por 3-2 e 4-2 em Alcabideche, e empataram 4-4 no recinto adversário. Duas derrotas que acabaram por marcar negativamente uma época onde era esperada a subida aos nacionais, os indicadores nas fases regulares deixavam crer que nada impediria o Estoril Praia de alcançar o sonho que detinha desde o pontapé de saída, 28 vitórias, 2 derrotas e 3 empates, a que se seguiu a dupla vitória sobre o Fonte Santense, altura em que o campeonato teve a paragem de um mês de forma inexplicável, pois os factos eram claros como água e por isso a disciplina devia de ter sido bem mais célere, não o foi, paragem que acabou, certamente, por ter implicações nos derradeiros jogos, primeiro com o CF Sassoeiros e agora com o Lisboa FC.

Costa do Sol jornal

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Finais da “IberCup Estoril” no domingo

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rrancou ontem, terça-feira, e decorre até ao próximo domingo, dia 3 de julho, mais uma edição da “IberCup Estoril, com a cerimónia de abertura a ter como palco o Hipódromo Manuel Possolo, em Cascais, onde cerca de 6 mil jovens jogadores de 70 países dos cinco continentes desfilaram dando início à competição que este ano conta com Simão Sabrosa, antigo internacional português, como embaixador. A etapa que tem como polo central o concelho de Cascais, é uma das oito disputadas em vários pontos do mundo, que movimentam cerca de 35 mil jogadores de 1.800 equipas de todo o universo, onde pontuam emblemas como o Liverpool, Manchester City, Ajax, Bayer Leverkusen, Atlético de Madrid, Inter de Milão, Juventus, FC Porto, SL Benfica, Sporting Clube de Portugal, Zenit, Valência, Sevilha, Espanhol, Paris Saint Germain, Vasco da Gama e Marselha, entre outros, com atletas dos 10 aos 18 anos divididos na competição masculina e feminina nos diversos escalões etários. A 7.ª edição da “IberCup Estoril”, que tem o apoio da Câmara Municipal de Cascais, e as finais marcadas para sábado e domingo no Estádio Guilherme Pinto Basto, em Cascais, conta com a participação dos seguintes clubes da Linha – Dramático de Cascais, Estoril AC, 1.º Julho Alcoitão, Associação da Torre, União de Tires, Central 32, AD Oeiras, GS Carcavelos, NS Alcabideche, GMD Trajouce e Malveira da Serra.

Lombos vence Taça Nacional

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epois de em meados de março terem festejado o título de campeões distritais, os jovens juniores do CRC Quinta dos Lombos voltou a fazer a festa no passado domingo em Castelo Branco, cidade onde foi disputada a final-four da “Taça Nacional” sub-20, esta sob a égide da Federação Portuguesa de Futebol, levantando o troféu de vencedor após a vitória sobre o Gejupce Portimão, por 6-2, quatro golos à maior fundamentais para as contas finais já que os auri-negros iniciaram a competição com uma derrota perante o Módicus Sandim (2-4), vencendo a segunda partida a AD Fundão, por 3-2, resultados que deixavam a conquista da prova para a derradeira jornada, em que carcavelenses, gaienses e portimonenses partiam com o mesmo número de pontos, acabando os seis golos marcados aos algarvios fundamentais para a conquista do troféu que fecha com chave de ouro a época de 2015/2016 para a formação júnior do concelho de Cascais.

NATAÇÃO

KARATÉ

Mais de 150 na “XI Travessia António Bessone Basto” Atletas de Cascais em destaque no Mundial

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s praias de Paço de Arcos e Santo Amaro de Oeiras, foram uma vez mais locais de partida dos mais de centena e meia de nadadores que marcaram presença na 11.ª edição da “Travessia António Bessone Basto”, prova que a Câmara Municipal de Oeiras leva a efeito numa homenagem ao atleta olímpico que, como é habitual, fez questão de participar na prova, com a meta a ter como palco a Marina de Oeiras. A prova rainha, de 2,5km, teve como vencedores Paulo Correia Ramos (AN Estoris) e Sara Filipe Costa, subiram ao pódio, ladeados por Pedro Vieira e Cláudio Almeida, no masculino, e por Mariana Carvalho Graça (AN Estoris) e Cátia Valente, no feminino, onde receberam das mãos de Paulo Vistas e Carlos Morgado, respetivamente, presidente e vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras, de Nuno Campilho, presidente da União de Freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, e de António Bessone Basto, os troféus de campeões da “XI Travessia António Bessone Basto”. Destaque ainda para o 7.º lugar de Ricardo Frias (Sport Algés e Dafundo), o 9.º de Miguel Arrobas (AN Estoris) e o 10.º de Henrique Marcelino (Clube do Mar Costa do Sol), na tabela masculina, assim como o 47.º de Sarah Coutts (AN Estoris), o 57.º de Sandra dos Santos (Salesianos de Manique), o 67.º de Margarida Correia, o 73.º de Ana Meira, o 74.º de Susana Mota (todas da AN Estoris) e o 78.º de Cláudia Pernencar (AHV Bombeiros dos Estoris).

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seleção da Liga Portuguesa de Karate, onde pontuavam 12 atletas cascalenses, regressou de Dublin, Irlanda, com nove medalhas, sete das quais conquistadas por karatecas da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcabideche, quatro de ouro conquistadas pelos iniciados Maísa Caridade e Guilherme Martins, e pelos infantis Inês Oliveira e Dinis Ferreira, que subiram ao pódio como campeões do mundo, uma de prata pelo iniciado Gonçalo Ferreira, que se sagrou vice-campeão, e duas de bronze pelo juvenil/mini cadete Filipe Soares, e pela equipa de cadetes constituída por Rodrigo Inácio, Nuno Bragança e Felipe Soares.


Contracapa

CSJ 2453


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