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Jornal Regional dos Concelhos de Oeiras e Cascais
Costa S do
Quarta-feira, 30 de setembro de 2015 | Ano III | Nº 110 | Diretor: Carlos Gaspar da Silva | Preço: 0,01€
Intermarché pág. 4
pág. 5
A.N.E.A. pág. 8
pág. 9
Centro Auditivo Carcavelos pág. 9
pág. 13
Galp Gás Rana
“Não sou candidato a rigorosamente nada”
contracapa
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CSJ 1863
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Largo das Fontainhas, 2 B FONTAÍNHAS | 2750-623 Cascais
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Herman José em Carnaxide
São Romão é o padroeiro mas as festas devem-se à vontade da união de freguesias. “Carnaxide faz festas” de 7 a 11 de outubro, com animação para todos os gostos. Pág. 03
Dia Internacional do Idoso Oeiras é um dos concelhos que vai assinalar a data. No Jardim Municipal da vila, a 1 de outubro, vai ser exposta uma manta que simboliza os direitos dos idosos. Pág. 07
Jogos Santa Casa Jornais e Revistas Tabacaria • Artigos Papelaria Material Escolar Gifts • Presentes • Brinquedos Artigos Decorativos Gomas • Chocolates • Pipocas Café Nespresso
Continua a festa em Manique Depois de um primeiro fim-de-semana com muita gente, a organização espera mais uma enchente nos últimos três dias de festividades. Pág. 07
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Oeiras assinala Dia da Água
CSJ 1871
CSJ 1860
Horário: 2ª a 6ª feira das 8h30m às 19h00 Sábados das 9h00 às 18h00
António Capucho, ex-presidente da Câmara de Cascais
Págs. 02 e 03
É no Parque dos Poetas que os mais novos vão alertar para o consumo racional da água. A iniciativa vai decorrer no dia 3 de outubro e conta com o apoio do SIMAS. Pág. 10
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Costa do Sol Jornal
Informação Geral
30 de setembro de 2015
Entrevista a António Capucho
“Passos Coelho nunca escondeu a sua opção neo-liberal” Nasceu em Lisboa há 70 anos mas foi em Cascais que se tornou autarca. Venceu as eleições em 2001, 2005 e 2009, acabando por renunciar em 2011. António Capucho é um dos históricos do PSD mas foi expulso do partido depois de ter apoiado a lista independente de Marco Almeida à Câmara de Sintra. O político falou ao Costa do Sol – Jornal desse episódio, das divergências com a atual direção do partido, das próximas legislativas e também de Cascais.
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osta do Sol – Jornal - A que se deve esta incógnita sobre os resultados das legislativas? António Capucho - Não há dúvida que António Costa perdeu gás para a coligação, que soube recuperar. Portanto, há mérito de um lado e demérito de outro. Estamos perante um empate técnico, todas as sondagens apontam neste sentido. E a incógnita mantém-se com esta especificidade, verdadeiramente burlesca, de saber que um partido ter a maioria dos votos e não ter a maioria dos mandatos. Seja como for, o problema é o dia seguinte. Quem ganhar o que é que faz a seguir? Isto porque não vai ganhar com maioria absoluta. Ou seja, com quem pode estabelecer uma coligação. Vai ser muito complicado para o presidente da República.
da República? AC - Eu penso que é o atual presidente que terá de dirimir a situação. Evidentemente que ele não poderá dissolver o parlamento, mas pode favorecer um entendimento através da sua magistratura de influência. Porém, não me parece que ele esteja em condições políticas excelentes, antes pelo contrário, porque está em fim de mandato, mas também por ter perdido, nesta reta final, no meu ponto de vista, alguma da sua esfera de equidistância dos vários partidos e até, pelo contrário, aproximado uma forma verdadeiramente excessiva dos pontos de vista da coligação. Mas cabe a ele esse papel, até aparecer
explorar os pontos fraquíssimos deste Governo e deixou que a coligação pudesse exaltar aquilo que considerava vitórias, nomeadamente a descida da taxa de desemprego, que ainda é assustadora, o facto de esconder a questão do emprego, a própria taxa de confiança dos portugueses na economia e no futuro do país. Para além da recuperação muito débil da economia. Aí, a coligação conseguiu segurar o seu eleitorado e ao mesmo tempo recuperar algum que se desencantou com a falta de capacidade política que António Costa terá revelado neste caminho. CSJ – Terá António Costa avançado cedo
CSJ - Portugal não está preparado para ser governado por uma minoria? AC - Não é fácil, nem em Portugal nem na Europa. É raro haver no continente europeu governos de minoria. O problema é a dificuldade para estabelecer uma coligação ou acordos parlamentares. Mas a verdade é que, se Pedro Passos Coelho ganhar as eleições, não tem com quem se coligar à sua direita. Todos os partidos que têm representação parlamentar estão à sua esquerda e repugna-lhes essa coligação. Já o António Costa, se ganhar e se não aceitar um acordo com o PPD/PSD e o CDS, tem que tentar um acordo parlamentar à sua esquerda, o que também não é fácil. Porque seja no BE ou no PCP, existem grandes divergências em relação a questões fundamentais, principalmente no domínio europeu, mas também na gestão macroeconómica e financeira do país. Por isso, é uma situação muito problemática. CSJ – Considera possível o regresso do Bloco Central mais CDS/PP? AC - Um novo governo de Bloco Central é muito difícil com estas lideranças. Um dos aspetos interessantes que vamos assistir será o facto do partido derrotado poder eventualmente substituir a liderança e com isso favorecer um entendimento de incidência parlamentar com o partido ganhador. Por hipótese, perdendo Pedro Passos Coelho. Eu sei que ele não tenciona ir para casa, a não ser que tenha uma derrota significativa o que não é previsível. Mas admitindo que sai de cena, é natural que surja uma liderança que seja mais permeável a uma associação com o PS, de acordo parlamentar. O inverso também é verdadeiro. Imagine que António Costa perde, dificilmente conseguirá manter-se na liderança do PS, e poderá ser substituído por alguém com características mais moderadas, por exemplo Francisco Assis. Admito que isso permita negociar com Pedro Passos Coelho um entendimento. Digamos que as variáveis são infinitas, mas todas elas muito complexas. CSJ – Qual vai ser o papel do Presidente
alcance, que quase aparenta a vitória na Batalha de Aljubarrota, o que é completamente falso. Inversamente, o PS não conseguiu explicar os pés de barro que essa situação tinha, embora seja sempre positivo que o período de intervenção tivesse terminado e que a Troika tivesse saído fisicamente de Portugal, embora continue a tutelar de uma forma instante a política nacional. Houve também neste processo uma capacidade mediática, muito apoiado pela boa imprensa que desfruta, nomeadamente nas televisões. A generalidade dos comentadores políticos dos canais generalistas são militantes do PSD, daí que foi muito favorecido. E o PS não teve capacidade para desmontar essa máquina. Apesar de depois, ter tido o mérito de recuperar com base no sucesso programático. Ou seja, ter convidado um conjunto de economistas para estabelecer um programa que é rigoroso, que cumpre as normas europeias, que tem as contas feitas, que discute publicamente e internamente, e nisso foi bastante democrático e transparente. Enquanto que a maioria apresenta um programa que é um vazio, que não tem contas de espécie nenhuma. Mas depois ficou tudo estragado com uma série de desaires, muito poucos relevantes no seu fundo, mas que na prática tiveram impacto negativo no eleitorado. A história dos cartazes é um dos exemplos, uma asneirada monumental. Repare que Costa, independentemente da intenção de voto no PS estar próxima à da coligação, tudo o resto é a favor dele, desde a popularidade, inteligência, honestidade, todas as características. CSJ – Ainda vai participar na campanha? AC - Se António Costa tiver interesse em que eu participe em qualquer evento, não numa arruada, em Cascais ou Sintra, terei muito gosto em aceitar. Não excluo essa possibilidade. Mas será sempre uma participação secundária, uma vez que não sou candidato.
um novo presidente da República. Não quero acreditar que seja preciso esperar até janeiro para formar um novo governo, isso seria muito mau. Aqui eu sou o primeiro a criticar o presidente da República, porque era muito mais lógico ter realizado as eleições em Maio ou Junho. Nesta altura, já estaríamos com um Governo a preparar um orçamento para apresentar em setembro e para ser aprovado em outubro. CSJ – Como explica o facto de António Costa não ter “descolado”? AC - Quando António Costa substitui António José Seguro não se torna especialmente simpático a uma faixa do eleitorado, que acharam que aquilo era um assalto “indecoroso” (cita) ao poder. Por outro lado, a verdade é que não teve capacidade de comunicação suficiente para
demais? AC - Ele é um pouco levado pelos militantes. E é muito complicado para alguém que esteja exercer funções políticas da importância que tinha dizer que não. Depois, os militantes estavam muito divididos a propósito da incapacidade do Seguro dar resposta ao Primeiro-ministro. Agora há quem diga “volta Seguro, estás perdoado”. Mas a verdade é que Seguro não conseguiu aproximar-se de Passos Coelho e era sistematicamente derrotado nos debates na assembleia. Portanto, é natural que os militantes tenham sempre esta ânsia de ter o melhor à frente. Ele foi pressionado e acabou por aceitar. CSJ – Quem utilizou melhor a Troika com arma de arremesso? AC - A maioria conseguiu apresentar a saída da troika como uma vitória de enorme
CSJ – Esperava a expulsão do PSD? AC - A expulsão não. Que eu pudesse afastar-me do partido, talvez. Embora eu tivesse uma posição de frontal dissonância com as orientações políticas do partido desde há cerca de dois anos, tinha uma certa expectativa, que mantenho embora muito ténue, que o partido pudesse ser regenerado por dentro. Isto na justa medida em que considerava que o partido tinha rejeitado a matriz social-democrata que está na sua génese. Não me identificava minimamente nem com as pessoas que estavam à frente do partido naquela altura, e que em parte ainda estão, nem com o programa do Governo, nem sequer com as orientações ideológicas do governo. Mas a prova de que ainda estava disponível para colaborar com o partido é que fui convidado pela direção nacional, pela distrital e por muitas estruturas de base para presidir
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a dezoito municípios. Manifestei a minha disponibilidade para Sintra, Oeiras ou Mafra, mas não se concretizou. Mostrei também disponibilidade para me candidatar à Junta de Freguesia de Cascais e Estoril ou à Assembleia Municipal. E foi aí percebi que as estruturas nacionais e distritais estavam de facto interessados em tudo menos nisto, e a última proposta que me fazem é candidatar-me à Assembleia Municipal de Loures. Deviam estar a brincar comigo porque não tenho rigorosamente nada a ver com Loures. CSJ – Segue-se Sintra. AC – Sim, entretanto surge o escândalo em Sintra, que é a vergonha das vergonhas. Depois da rejeição de Cascais, e para não me envolver nas eleições aqui, avanço para Sintra para a Assembleia Municipal, nas listas de Marco Almeida como independente. Não ganhámos por 1%. E com isto incorri na sanção disciplinar. Eu não discuto que a sanção disciplinar prevista nos estatutos não seja esta. Discuto é que, antes disso, as estruturas distritais e nacionais do partido rejeitaram a candidatura de Marco Almeida, anterior vice-presidente da Câmara de Sintra, sem nenhum fundamento, o que é ilegal. CSJ – Quais os motivos? AC - O que posso admitir que o Marco Almeida e eu próprio éramos próximos da Manuela Ferreira Leite quando era líder do partido. Portanto resolveram afrontá-lo, mandando para lá alguém (Pedro Pinto) que não tinha nada a ver com Sintra e que teve uma derrota histórica. Enquanto que o Marco Almeida perdeu por uma unha negra. Quando disse isto ao Conselho de Jurisdição, não quiseram saber. Nas autárquicas de 2013, o PSD perde as grande cidades do país por burrice. Ou seja, em vez de apoiar os candidatos naturais, como Rui Moreira no Porto ou Marco Almeida em Sintra, resolveu apoiar candidatos que não tinham a mínima capacidade de prender a atenção dos eleitores. E aprenderam uma lição enorme. CSJ – Espera o regresso à matriz social-democrata, como defende para o PSD? AC - Com Rui Rio seria inevitável. Mas agora não estou com grande expetativa. Sou amigo pessoal dele e acho que ele seria um excelente líder do partido e um excelente primeiro-ministro. Neste momento, acho que Pedro Passos Coelho, mesmo que perca por pouco, vai continuar. Porque toda aquela entourage não vai permitir que ele possa sair. E terá toda a legitimidade de se manter como líder. Com ele, evidentemente não haverá regresso à matriz social-democrata. E não venham dizer que é uma questão relacionada com a situação política, económica ou financeira. Quando se candidatou à liderança do PSD, Pedro Passos Coelho não escondeu a sua opção neo-liberal, que neste momento está mais transformada em ultra-liberal. CSJ – Qual é então a situação do partido atualmente? AC - O partido não existe. O que existe é um conjunto significativo de militantes que depende, por variadas razões, da liderança local ou distrital, e que cerra fileiras de uma forma oligárquica, à volta dessa mesma liderança. Qualquer alteração na liderança seria gravoso para eles. A generalidade das pessoas do PSD com quem eu contacto estão completamente afastadas e desinteressadas da política partidárias, embora a generalidade se mantenha. E eu apelo a que todos os sociais-democratas se mantenham no PSD na expetativa de poder regenerar o partido. CSJ – Considera que isso se deve à coliga-
Informação Geral ção? AC - Vejamos, antigamente o PSD tinha um claro ascendente sobre o CDS. Era impensável acontecer o que está a acontecer agora, em que o PSD é refém do CSD em várias matérias, por exemplo na revisão das leis eleitorais. Noutros pontos, eu quase não vejo grandes diferenças entre o liberalismo quase reacionário do Pedro Passos Coelho, que ultrapassa pela direita o próximo CDS. Por exemplo, entendo eu que se ele não tem aplicado as medidas negociadas com a Troika com a dureza e com a profundidade e intensidade que aplicou, teríamos certamente uma recuperação mais robusta do que aquela que conseguimos ao fim de dois anos e que estamos a ter agora. Não seria preciso ir tanto ao bolso dos portugueses. E não se foi ainda mais longe porque o Tribunal Constitucional não deixou. CSJ – Subscreve ou discorda de Paulo Rangel no tema da justiça? AC - Sou muito crítico e discordante com as declarações de Paulo Rangel. Aos meus olhos, não há qualquer capacidade dos partidos influenciarem, para o bem ou para o mal, o sistema judiciário português. Acredito na independência dos juízes. A verdade é que a Procuradora Geral da República tem mostrado uma capacidade enorme de cobertura, no bom sentido do termo, àqueles que estão a investigar. Só lamento a morosidade de alguns processos. CSJ – Porquê Sintra? AC - Conhecia bem o concelho, nomeadamente o Marco Almeida. Como sabe, Cascais com Sintra, Oeiras e Mafra tinha projetos em comum muito interessantes, na cultura, no tratamento dos resíduos sólidos ou no Parque Natural. CSJ – Pensa voltar à vida política mais ativa? AC - Eu tenho uma ligação pessoal, cultural e sentimental a Cascais. E portanto, admitiria a hipótese de voltar a Cascais. Não necessariamente à presidência da Câmara, até porque tenho 70 anos. Tenho tido várias solicitações nesse sentido mas, mesmo que estivesse disponível, não posso, já que a lei não me permite, obrigando a estar dois mandatos afastados a uma candidatura. CSJ - E aceitar um convite de António Costa, caso vença as eleições? AC - Fui muito fustigado quando entendi apoiar a candidatura de António Costa por convicção, mantendo-me como independente. E respondo claramente: não! Primeiro porque tenho 70 anos. Depois porque já recusei uma candidatura ao Parlamento Europeu, por um pequeno partido. Também não sou candidato à Assembleia da República. Ou seja, não sou candidato a rigorosamente nada. Vejo-me muito mais a ocupar o meu tempo a cuidar dos meus netos e a dedicar-me, eventualmente, a uma instituição de solidariedade social que queira contar com a minha colaboração. CSJ – É verdade que recebeu uma “herança pesada” de José Luís Judas? AC - Constatou-se que houve de facto uma gestão muito negativa no aspeto imobiliário das infraestruturas. Ou seja, construiu-se demais, mal, em sítio indevidos e sem as infraestruturas necessárias. Se verificarem a curva de licenciamento e construção ao longo dos nove anos dos meus mandatos, um trabalho que o atual presidente continuou, verifica que desceu muito. Esse foi o grande pecado do presidente José Luís Judas. Mas sou o primeiro a reconhecer que noutras áreas teve ações extremamente positivas, como por exemplo a recuperação dos bairros de génese ilegal.
Costa do Sol jornal
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CASCAIS
Câmara investe 3,6ME nas escolas O presidente da autarquia defende que este é “o melhor arranque de ano letivo de sempre”.
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Câmara Municipal de Cascais vai investir 3,6 milhões de euros na construção ou recuperação de escolas durante este ano letivo, anunciou Carlos Carreiras na inauguração do novo espaço de recreio da Escola António Torrado, em Tires, projeto do Orçamento Participativo 2013 proposto pelos próprios alunos. “Este é o melhor arranque de ano letivo de sempre”, defendeu o presidente da Câmara Municipal na inauguração da nova zona de recreio, orçada em 100 mil euros e proposta pelos próprios alunos. Marcando o arranque do Ano Letivo 2015/2016 em Cascais, a obra inaugurada junta-se a outras já realizadas ou em curso: “Investimos 3,6 milhões de euros na melhoria das nossas escolas em todo o concelho, sendo que quase 75% dessa verba (2,5 milhões de euros) destinou-se a obras nas escolas de São Domingos de Rana”, adiantou o autarca. No total, nos últimos quatro anos, a autarquia investiu mais de 16,1 milhões de euros na construção de novas escolas ou na requalificação das já existentes.
FAMÍLIAS COM FILHOS
IMI com desconto em Oeiras A autarquia oeirense segue o exemplo de outras e vai aplicar o desconto máximo proposto pelo Governo.
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Câmara Municipal de Oeiras aprovou uma proposta para reduzir a taxa de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), entre 10 e 20%, para famílias com filhos. A proposta, apresentada pelo presidente da autarquia, Paulo Vistas, prevê que uma família com um filho tenha uma redução de 10%, com dois filhos 15%, sendo que, com três filhos, o desconto será de 20%. “Trata-se, sobretudo, de uma medida que tem em atenção a qualidade de vida dos nossos munícipes que nos últimos tempos têm convivido com fortes reduções nos orçamentos familiares”, indicou o autarca. A proposta foi aprovada por todos os partidos, com exceção da CDU que votou contra, noticiou a Lusa.
HERMAN JOSÉ É CABEÇA DE CARTAZ
Carnaxide em festa de 7 a 11 de outubro Um programa recheado de música, exposições e desporto.
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arnaxide faz festas. E durante cinco dias. A União de Freguesias de Carnaxide e Queijas volta a organizar as festas da localidade entre 7 e 11 de outubro, depois de as ter revitalizado no ano de 2006. “Fazem este ano dez anos de vontade de construir, criar valor, apoiar, inovar, envolver os nossos concidadãos, numa festa que estava esquecida no tempo e que o Padroeiro São Romão apadrinhou e iluminou”, afirma Jorge de Vilhena, presidente da UF de Carnaxide e Queijas. E acrescenta: “mantemos acesa uma tradição, mas, antes de mais, colocamos à frente, como prioridade, a cultura e as artes de um povo, o nosso – o povo Português. Com a União das Freguesias realizamos e apoiamos cerca de seis festividades anuais e diversos eventos do tecido educativo, cultural e desportivo, trabalho que nos motiva, preenche e nos engrandece e que queremos continuar a fazer”. Jorge de Vilhena lembra também que “Carnaxide é história e está viva! O Concelho de Oeiras e a União das Freguesias de Carnaxide e Queijas em particular, está à frente numa política de proximidade na recuperação das tradições”. Os grandes destaques das Festas de Carnaxide são a noite de fado, no dia 7, às 21h, no coreto do Núcleo Antigo de Carnaxide, o espetáculo com Herman José, sábado, 10 de outubro, no Centro Cívico de Carnaxide, a partir das 22h, e a Missa Solene de Ação de Graças ao Padroeiro de Carnaxide “São Romão”, na Igreja de São Romão, a partir das 11h30m do dia 11 de outubro.
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30 de setembro de 2015
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30 de setembro de 2015
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Opinião
Costa do Sol Jornal
José Lança-Coelho
LINDA-A-VELHA E OS DUELOS NO SÉCULO XIX
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m finais do século XIX, Linda-a-Velha era local de duelos, onde se ajustavam contas, como o caso que a seguir se conta. Corria o ano de 1883, quando os directores dos jornais, «Diário da Manhã» e «O Século», respectivamente, Manuel Pinheiro Chagas e Magalhães Lima se incompatibilizaram por questões políticas. O primeiro, escreveu a 31 de Março no seu jornal que, os republicanos conviviam com sanguinários, e referindo-se especificamente, a Silva Graça, jornalista de «O Século» dizia que este: “(…) pode dar coices nas estrelas, esgotar todo o vocabulário dos malandros, insultar de um modo extravagante e incrível que não nos demove nem uma linha do nosso propósito.” Por seu turno, Trigueiros de Martel, jornalista de «O Século» e, portanto, colega do citado Silva Graça, questionava, se tirando a Chagas “uma letra só… não ficava um lindo nome?” No dia seguinte, 1 de Abril, um domingo lindo, «0 Século» na sua primeira página, anunciava que o incidente entre Graça e Chagas, terminaria com as discussões públicas com o «Diário da Manhã». O 2 de Abril terminou com a reunião das testemunhas de ambos – Correia da Silva e Cunha Belém, por parte de Pinheiro Chagas, e, Manuel de Arriaga e Elias Garcia, do lado de Magalhães Lima -, que concluíram ser o recurso às armas que poria ponto final na contenda. O dia 3 de Abril ficaria marcado pelo estabelecimento de que o duelo entre os directores dos dois jornais lisboetas, se realizaria no dia seguinte, às 16 h, em S. José de Ribamar, Linda-a-Velha, sendo o sabre, a arma escolhida, terminando o evento com o derramamento do primeiro sangue de um dos contendores. Embora os duelos fossem proibidos, muitas vezes as autoridades fechavam os olhos à sua realização, porém, desta vez, o ministro do Reino, Tomás Ribeiro, amigo de longa data de Pinheiro Chagas, ordenou à polícia que seguisse os duelistas e as suas testemunhas, impedindo-os de se dirigirem a Linda-a-Velha, podendo recorrer à força se para tal fosse necessário. E foi. Na verdade, no dia seguinte, Elias Garcia levou meia hora para despistar as autoridades. Correia da Silva foi agredido pela polícia, junto dos Jerónimos, e preso durante a noite. Magalhães Lima para fugir às atenções da guarda, entrou na Rua dos Fanqueiros, subiu ao Hotel Pelicano, onde pela mansarda do terceiro andar passou para a Rua da Madalena. Aí apanhou uma carruagem, que foi detida pelo chefe da polícia, o Ferreira, no Largo de Santa Bárbara. Em Linda-a-Velha, à hora aprazada, só se encontravam, Pinheiro Chagas e a sua testemunha Cunha Belém, e, Manuel Arriaga que se ofereceu para se bater no lugar de Magalhães Lima. Chagas não aceitou e todos regressaram à capital, extremamente frustrados, estado de espírito que levou os emissários dos dois duelistas, no dia seguinte, a conferenciarem com o ministro, avisando que, se a polícia continuasse a opor-se, se deslocariam para uma região da fronteira, onde realizariam o duelo. Tomás Ribeiro cedeu, e o duelo realizou-se no dia 8 de Abril de 1883. O 1º assalto de 5 minutos não magoou ninguém, embora Chagas tentasse aplicar os seus conhecimentos militares, circunstância que levou o irónico e impagável Eça a designá-lo por «brigadeiro Chagas». Porém, a miopia de Chagas que conduzia o sabre, não levava a melhor sobre o do adversário. O 2º assalto de 2 minutos não teve história, porém, do 3º, já não se pode dizer o mesmo, pois aos 2 minutos, Magalhães Lima feriu o adversário na mão direita. O médico que superentendia ao duelo, observou o ferimento e quis terminar a contenda, o que não fez, satisfazendo os protestos do ferido. Realizou-se, então, um último assalto que, não trazendo de novo à contenda, levou os dois contendores a abraçarem-se e a terminarem o duelo de Linda-a-Velha. A partir daqui, os dois jornais tiveram muito cuidado no que diziam um do outro.
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Nuno Campilho
VOTAR É UM DIREITO... VOTAR É UM DEVER CÍVICO!
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ealizam-se, no próximo dia 4 de outubro, as eleições legislativas, que visam eleger os deputados à Assembleia da República, para a sua XIII Legislatura e o XX governo constitucional, cujo Primeiro-Ministro é nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos representados no Parlamento e tendo em conta os resultados eleitorais. Quaisquer eleições são importantes, dado que as mesmas interferem nos destinos da população, seja a nível europeu, nacional, ou local. Estas, contudo, têm assumido contornos de importância ainda maior, dado os extremismos a que temos assistido durante a campanha eleitoral e à defesa, intransigente, das posições de cada um dos contendores que, em bom rigor, discutem, entre si, a vitória neste sufrágio. Falo, claro está, da Coligação Portugal à Frente, que junta os dois partidos do governo e o Partido Socialista, líder da oposição. O que é que torna, então, estas eleições tão importantes e quais são os extremismos a que temos assistido? Primeiro, trata-se, perspetivamente, de um período (aquele que se segue, correspondente ao mandato 20152019) que se augura mais “pacifico” no que às convulsões socioecónomicas diz respeito, por via do fim do protetorado da troika, e pela análise que qualquer pessoa, de boa fé, deverá fazer dos indicadores de desenvolvimento que temos vindo a conhecer. Segundo, trata-se de uma decisão (aquela que vai ser tomada no próximo dia 4) que coloca em oposição duas visões distintas do futuro de Portugal. Uma aposta na continuidade e na garantia de evolução positiva dos tais indicadores; outra, numa rutura com o status-quo, numa lógica de “deitar fora e comprar novo”. Ora bem, deitar fora o que ainda pode ser reutilizado e comprar novo com o dinheiro que ainda não temos (e que teremos de arranjar quem nos empreste, ou antecipe...), fazem-me lembrar, de certa forma, um re-
gresso ao passado que, se bem me recordo, não foi muito auspicioso. Mas, falemos, também, desse famoso status-quo. Eu, enquanto funcionário público, perdi cerca de 20% do meu rendimento liquido; os meus pais, enquanto aposentados, também perderam parte do seu rendimento; o desemprego atingiu números assustadores; o país, enquanto Estado e Nação, perdeu competitividade, perdeu a confiança dos mercados, foi intervencionado, financeiramente, por entidades externas; etc, etc... A questão, no entanto, é que esse não é o status-quo... isso, já era. O rendimento vai, paulatinamente, sendo recuperado; as pensões vão sendo repostas e os cortes irão acabar (reforço o verbo no condicional, para não ser mal interpretado); o desemprego está a reduzir, substancialmente, atingindo valores abaixo dos verificados desde há 4 anos a esta parte; a balança comercial é positiva; a economia está a crescer; o PIB está a crescer; e o gabinete da troika vai fechar. Será que os dados, e os esclarecimentos que, cada um de nós, eleitores, possui, são suficientes para nos levar a votar, conscientemente, no próximo dia 4 de outubro? Será que a informação (propaganda?) que tem sido propalada nas últimas semanas, é suficientemente esclarecedora para levar os indecisos a decidirem-se? Será que sabemos ao que vamos e como é que vamos ficar? Não é fácil responder às perguntas que formulei. Por um lado, porque os esclarecimentos, de ambos os lados, a determinada altura deixam de ser esclarecimentos, para virarem insultos e ajustes de contas e, futurologia, nem o oráculo Marcelo Rebelo de Sousa poderia agora fazer, embora já tenha vindo clarificar a sua posição em relação ao que espera e deseja do próximo ato eleitoral. Acima de tudo, não gostava de ser enganado – acho que ninguém gosta – já me bastou a reorganização administrativa do território,
que me fez herdar um “elefante numa loja de porcelana” e também não me esqueço que “fui” aumentado em 2,9%, já com a crise a desembarcar na costa lusitana. Mas, o que eu menos gosto, é que não se respeitem as instituições democráticas no meu país e, a caso a constituição tenha mudado, o Primeiro-Ministro continua a ser uma instituição democrática, em Portugal, e não devia ser acusado de ser mentiroso, descarado, burlão e fraudulento (para além de que, dizer que a palavra dele não vale um tostão furado, não lembra ao Diabo, mas lembrou ao Jerónimo). Eu sei o que é estar numa autarquia e o que é estar no governo. Garanto-vos, não tem nada a ver! Mas, uma coisa também é certa, a experiência autárquica é, efetivamente, uma grande mais valia, em qualquer circunstância. Mas, um “bronco” será sempre um “bronco” e gritos não combinam com sorrisos... Os esclarecimentos podem ser insuficientes; a informação pode não fluir, ou ser deturpada; a cacofonia pode ter-se apoderado dos transmissores das mensagens; mas, uma coisa também me parece certa, podemos não saber muita coisa e ter resistências por ainda mais, mas não restam dúvidas acerca da diferença de estilo, de postura, de cordialidade, de serenidade, de assertividade... já o disse e repito, nem sempre pode mais quem grita mais alto – ao que hoje acrescento – mas, sim, quem sorri mais fundo. Seja onde for e em quem for, VOTE... tenho, para mim, que só votar nos pode dar o direito de reclamar. Não votar é demitirmonos de um dos mais elementares direitos de demonstração de uma cidadania ativa que, justamente, todos advogam. E, se acusamos os políticos de cacofonia, não enveredemos pelo mesmo caminho. “Quanto menos se tem, mais importante é o voto. O voto constrói hospitais, a indiferença não constrói nada”, Alfredo Pérez Rubalcaba.
Maria Clotilde Moreira
O Café da Esquina, a Cabeleireira e a Solidariedade
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rincipalmente nas terras mais pequenas os Cafés perto de onde moramos são sítios de apoio e convívio. E também nas ruas das cidades se encontra estes pequenos recantos onde se pára para falar com os amigos. Por um café de manhã ou ao fim da tarde, lá se vão encontrar os conhecidos e amigos e ali ficam a conversar (mais vezes a desabafar) sobre os “nãos” do dia a dia. Mal se entra, há um sorriso e em poucos segundo lá sai a bica que os vai empurrar até à mesa onde o grupo os espera. E fala-se das contas que já chegaram e são muito altas, dos atrasos do cheque ou no depósito dos magros rendimentos. Fala-se também das doenças. Os homens lêem os jornais e as suas conversas lá vão mais para os golos que a
transmissão da TV do dia anterior os deixou a resmungar. Muitos destes cafés têm revistas e jornais que os frequentadores vão desfolhando e comentando mesmo quando já têm alguns dias de actualidade. Estes sítios têm uma função social muito importante que levam a não se ficar em casa, a sair, a ir, ouvir, discutir e até a sair reclamando consigo que não deixaram contar uma coisa que levavam na ponta da língua. Temos também a Cabeleireira onde, pelo menos uma vez por semana as femininas lá vão compor os cabelos. É um sítio onde se espera ainda o milagre de sair com alguma beleza. Muitas vezes, de braço dado com o reumático, acompanhadas por uma familiar ou amiga mais nova, lá vão ao Salão. E as meninas do Cabeleireiro
lá vão perguntando: “Então dona Mimi é o costume ou vamos pintar essas brancas?” E vem também a responsável pelas unhas verificar se é preciso dar um arranjinho às mãos, alindar as sobrancelhas ou se serão os calos dos pés os eleitos para intervenção. Estas silenciosas ajudas são abraços invisíveis de solidariedade. O ter de ir ao Café mesmo que naquele dia a conversa não seja de feição ou encontrar o sorriso no espelho do Cabeleireiro de quem lhe enrola os cabelos com a escova mágica, vão empurrando os dias e dizendo a todos que não estão sozinhos porque ao irem também estão a acompanhar os outros que como eles querem ser independentes.
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Manique de Baixo retoma festas São dois fins-de-semana de animação para a população e visitantes da localidade do concelho de Cascais.
OPINIÃO
DE 2 A 4 DE OUTUBRO
Isabel Magalhães
O Bom Refúgio
A
s Festas de Manique de Baixo estão ao rubro. Milhares de visitantes acorreram ao recinto das festividades durante o primeiro fim-de-semana de animação. Atuações de bandas, coros e tunas, mas também atividades desportivas como um jogo entre veteranos e uma aula aberta de zumba foram os grandes destaques da primeira parte das Festas em Honra de Nossa Senhora das Neves. O segundo fim-de-semana arranca com a atuação da Banda Jamor, na noite do dia 2 de outubro. No sábado, dia 3, os visitantes podem assistir às demonstrações das secções de Aikido e de Karaté. À noite, as estrelas musicais são os Ténis Bar, que atuam a
partir das 22h00m. O final das Festas em Honra de Nossa Senhora das Neves está marcado para o dia 4 de outubro. Às 15h00 inicia-se a missa, seguida da procissão. O programa continua com as atuações da Banda da Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos e do Rancho Folclórico Nª Srª das Neves – Manique de Baixo. O encerramento das festas caberá ao Duo Latinos, num concerto que se inicia às 21h00m. De acordo com Nuno Jorge, presidente do Grupo Musical e Desportivo “31 Janeiro” de Manique de Baixo, “são quase cem anos de história que se pretende preservar”.
DIA INTERNACIONAL DO IDOSO
Festas de Queijas 2015
Manta pelos direitos dos idosos regressa a Oeiras
Honra feita ao São Miguel Arcanjo Quatro dias e quatro noites de grande animação e religiosidade. Foi assim a edição 2015 das Festas de Queijas.
A peça vai estar exposta no Jardim Municipal da vila no dia 1 de outubro.
R
egressa a Oeiras um ano depois a manta gigante com 500 metros de comprimento e mais de uma tonelada para o encerramento da campanha “Tricota esta ideia! - Uma manta pelos direitos dos idosos”. A iniciativa do projeto Juntos por Mais e da Câmara Municipal de Oeiras levou a manta gigante num percurso pelo país, tendo sido elaborada por 1350 idosos, de mais de 300 instituições, contendo mais de 12 mil retalhos. No Dia Internacional do Idoso, 1 de outubro, o Jardim Municipal de Oeiras vai acolher, integrado no tradicional programa municipal “Encontros de Outubro”, o “Festival de Saberes e Sabores Tradicionais de Portugal – Tric Nic”, entre as 11H00 às 17H00, ao longo do qual estará exposta a manta de tricot, que simboliza a preocupação com a necessária salvaguarda dos direitos das pessoas idosas. Neste encontro já estão confirmadas as presenças de centenas de idosos de todo o país que tricotaram retalhos, de nove dos municípios que aderiram à campanha, de 30 instituições e dos padrinhos da iniciativa, os atores Sílvia Rizzo e Ricardo Carriço, o qual brindará o público com três temas do seu projeto musical “O Meu Mundo”. Um dos temas que irá interpretar, com o título “Sou do Mar”, é o hino desta campanha.
A
ruas de Queijas voltaram a encher para mais umas Festas em Honra de São Miguel Arcanjo. Marcaram as festividades os bailes, concertos, a grande noite do fado com Gonçalo da Câmara Pereira, várias atividades desportivas incluindo ginástica ao ar livre, desfile motard e realizaram-se também várias missas. O ponto alto das festas foi a procissão, que trouxe milhares de fieis a Queijas. O percurso foi acompanhado pela Banda Filarmónica da Cruz-Quebrada e pela “Ordem dos Cavaleiros de S. Miguel de Ala”. Marcaram presença na procissão o Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Paulo Vistas, o vice-presidente,
Carlos Morgado, e ainda o presidente da União de Freguesias de Carnaxide e Queijas (UFCQ), Jorge de Vilhena. Segundo o Padre Alexandre Santos, que organizou as festas em conjunto com a UFCQ, “estas festividades, de cariz popular, são sempre uma ocasião para se estreitarem laços de fraternidade e de comunhão, gerando capacidade de entreajuda e de solidariedade, tão indispensáveis à sã convivência social.
Cascais sempre foi o porto de abrigo de quem, nesta costa, encontrou a tranquilidade necessária para prosseguir a sua vida, num ambiente cosmopolita e hospitaleiro. O bom acolhimento de todos é um traço da vivência portuguesa que aqui se pratica de forma ainda mais vincada. A recente crise dos refugiados no Leste da Europa veio lembrar-nos os tempos em que muitas figuras importantes se estabeleceram aqui para fugir a conflitos, contribuindo para o encanto local com as suas rocambolescas histórias de vida. Lembra-nos também a generosidade dos cascalenses, que sempre souberam partilhar o seu espaço e os seus recursos com os outros, concedendo a todos o mesmo direito à vida e à busca da felicidade. Faz-me lembrar também as muitas centenas de pessoas anónimas que, neste concelho, se têm mobilizado voluntariamente para ajudar famílias carenciadas, em acções de solidariedade capazes de chegar onde as instituições sociais são deficitárias e oferecendo generosamente o seu tempo, o seu trabalho e os seus meios a quem precisa. Com tudo o que as crises têm de mau, o seu lado bom é este despertar de consciência que nos leva a relembrar os valores que realmente importam e a agir quando outro ser humano está fragilizado. Já são muitos os cascalenses que se empenham todas as semanas em acções em prol dos outros, fornecendo alívio e conforto quando a ajuda institucional acode mais lentamente aos casos mais urgentes. Em tempo de crise, convido-vos a procurar nos vossos bairros esses grupos de gente de bem que não fica apenas a assistir aos noticiários da desgraça. Com a vossa família, vizinhos e amigos, descubram o que podem fazer pelos outros e o bem que essa ajuda traz também às vossas vidas. Convido todos, também, a que, à semelhança e na senda dos nossos Pais e Avós, saibam receber, com humanismo e solidariedade, todos aqueles que, a fugirem da guerra ou da fome, precisam do nosso apoio, ajuda e conforto. Cascais notabilizou-se no século XX por receber de braços abertos e integrar na sua vida e nas suas gentes, muitos refugiados, de variadas raças, credos e origens, quer sociais, quer territoriais. Desde refugiados da Revolução Russa de 1917, da Segunda Guerra Mundial, da Revolução Húngara de 1956 até, a seguir a 1975, os apelidados de Retornados, todos Cascais acolheu, muitos integrou e a alguns muito deve pelo que amaram Cascais e fizeram em prol do seu desenvolvimento. Cascais é, e sempre será, uma terra de gente boa e de boas acções, mesmo que disso não faça maior alarde. Estou certa pois que as suas gentes saberão, quer no que se refere aos muitos necessitados nossos munícipes, quer a quem, fugindo da guerra ou da fome, precise de ser amparado, cumprir a sua tradição e destino de Humanismo e Grandeza.
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SIMAS
ALCABIDECHE
Dia Nacional da Água comemorado em Oeiras
Padre Luís Fialho deixa paróquia após 42 anos
A nova área do Parque dos Poetas vai ser o palco de uma festa com muita animação para jovens e crianças.
O
s Serviços Intermunicipalizados de Água e Saneamento de Oeiras e da Amadora (SIMAS) vão assinalar o Dia Nacional da Água no próximo sábado, dia 3 de outubro, com um conjunto de atividades para os mais novos. A iniciativa vai decorrer no Parque dos Poetas, junto ao novo Templo da Poesia, em Oeiras. Com a colaboração do Clube da
Água, destinado a promover o consumo racional de água junto dos jovens, o SIMAS preparou para este evento várias animações, tais como insufláveis, modelagem de balões, burritos, jogos e pinturas faciais, tendo a água como mote principal. As comemorações do Dia Nacional da Água vão decorrer entre as 10h00 e as 17h00.
Oeiras
Festa animal no dia 3 de outubro O jardim municipal da vila é uma vez mais o palco do evento que apela à adoção de animais.
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Câmara Municipal de Oeiras, em parceria com os Frenchies de Oeiras, vai realizar a Festa Animal, no dia 3 de outubro, das 10H00 às 18H00, no Jardim Municipal de Oeiras. O objetivo é promover a adoção dos animais à guarda do município, bem como um conjunto de ações tais como aconselhamento nutricional, atividades lúdico pedagógicas e demonstrações caninas, entre outras atividades que visam alertar para o dever da cidadania e da consciência ambiental no seio da comunidade. Cães e gatos disponíveis para adoção, uma ação de sensibilização dirigida às crianças sobre a responsabilidade de ter um animal de estimação, demonstrações de busca e salvamento e cinotécnicas são algumas das ações que constituem o programa desta Festa. No Espaço Frenchies, haverá demonstração de obediência canina, jogos e Frenchie Quiz, entre outros. São várias as novidades desta edição. Por exemplo, a participação da “Seja Sorridário”, uma campanha realizada pela Operação Nariz Vermelho para anga-
riação de fundos de rua a nível nacional, que decorre de 1 a 4 de Outubro em Lisboa, Porto, Coimbra e Braga. Já a “Equitação Para Todos”, pelo Centro Equestre João Cardiga, proporcionará aos visitantes assistirem à exibição de duas atletas de Equitação Adaptada/Paradressage), duas atletas Special Olympics, um atleta de Dressage e dois atletas do escalão infantil de dressage com dois póneis. Entre as 16H00 e as 17H30, terá lugar o “Professor” Pónei, um workshop de maneio para pais e filhos. Integra também a Festa Animal o 2º Festival Lions Kids de Oeiras, que tem como objetivo angariar fundos para o centro de rastreios gratuitos do Lions Clube de Oeiras. A PSP terá no recinto um stand onde divulgará a campanha “Maus Tratos a Animais é Crime”. Refira-se que a Festa Animal decorre no âmbito da comemoração do Dia Mundial do Animal e do Projeto de Apoio ao Animal de Oeiras.
São décadas de serviço à comunidade. Luís Fialho Almeida deixa a paróquia mas promete continuar a ajudar.
A
Igreja Paroquial de Alcabideche tem, a partir do passado domingo, um novo pároco. O Padre José Paulo Machado sucede assim ao Padre Luís Fialho Almeida, que serviu a paróquia durante mais de 42 anos. Em entrevista ao Costa do Sol – Jornal, o padre cessante lembrou que, “segundo o direito canónico, o padre deve apresentar a renúncia ao cargo a partir dos 75 anos”. E acrescentou: “normalmente os bispos prolongam até aos 80, e eu tenho 81 anos”. Chegou então a altura de “passar o testemunho”. O Padre Luís Fialho Almeida lembrou o trabalho realizado ao serviço da paróquia durante as quatro décadas. “Quando vim para aqui, em 1973, nem havia residência”, lembra. Entretanto, foram edificadas várias igrejas e capelas. O padre destacou, entre muitas, “a Capela-Salão em Alvide, o coreto, a Capela de Nossa Senhora da Conceição, a ampliação da capela de Murches e as novas igrejas de Bicesse, Bairro da Cruz Vermelha e Janes”. Foram também desenvolvidas várias obras sociais: “construiu-se a creche, onde temos agora 105 crianças, inaugurada em 1981. E também o ATL, que chegou a ter 120 crianças, mas que deixou de existir”. O pároco lembrou ainda a criação do Centro do Dia e do Lar, “agora com 72 idosos”, em 1990. Luís Fialho Almeida revela que vai permanecer na freguesia depois da renúncia. “Fico por aqui, a ajudar sem qualquer encargo. Foram 42 anos, durante os quais batizei e casei muita gente. Ficamos com amizade a estas pessoas”, afirma.
EMPRESAS
CONTIQUE
Trinta anos de experiência, profissionalismo e rigor Uma equipa séria, especializada e dinâmica. São estas algumas das mais valias que a CONTIQUE tem para oferecer aos clientes.
S
er “um parceiro de excelência dos clientes” é o principal objetivo da da CONTIQUE – Contabilidade, Lda, cuja história remota ao início da década de oitenta. Conta Alfredo Oliveira que “na altura, como nestes últimos anos, houve uma fase atribulada na sociedade portuguesa, o que originou a falência de muitas empresas, salários em atraso e despedimentos”. Para o fundador da CONTIQUE, “estes foram os motivos que deram origem à constituição da empresa, a 2 de Maio de 1985, tendo em consideração que se iria iniciar uma nova fase nas obrigações declarativas perante a administração fiscal”. Ao longo destes trinta anos de serviço, “a organização e gestão de empresas, contabilidade, fiscalidade e recursos humanos são os serviços que a CONTIQUE presta aos clientes, a fim de permitir aos seus diri-
gentes libertarem-se das obrigações administrativas e assim concentrarem-se na gestão de negócios das suas empresas”. Valores como a “seriedade, profissionalismo e dedicação” são chave para Alfredo Oliveira, salientando entre estas “a seriedade, um princípio que não se pode abdicar de modo algum, pois o incumprimento poderá dar origem a problemas graves e sérios no futuro”. A CONTIQUE conta com “uma equipa de profissionais especializados, dinâmicos e sempre orientada para os clientes, composta por técnicos oficiais de contas, técnicos de contabilidade e de recursos humanos, informáticos, entre outros”, revela o gerente, realçando que “a estreita colaboração entre todos é fundamental para se atingir os fins”. No futuro, a CONTIQUE pretende continuar a merecer “o reconhecimento dos clientes, pois foi e sempre será a melhor publicidade, para que depois de termos ultrapassado a crise que o País tem vivido, consigamos continuar na senda do crescimento sustentado e na criação de valor para todos”.
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Empresas
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Academia do Parque – Excelência na Educação em Oeiras Academia do Parque apresenta um novo serviço – Cursos de Inglês para preparação dos Exames da Universidade de Cambridge.
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Academia do Parque, localizada junto ao Parque dos Poetas, foi criada em 2011 como uma boa solução na área de centro de estudos e outras actividades, pois na altura o Concelho de Oeiras tinha poucas opções deste tipo. Esta Academia tem um conceito diferente, mais abrangente, que pode ser aplicado a todo o agregado familiar. Tem aulas individuais, aulas em grupo, aulas de Instrumento e Formação Musical, Cursos de Pintura, Cursos de Informática, Cursos de Fotografia e uma Academia Sénior. Tem um espaço moderno com manuais de apoio, computadores, entre outros. Este ano letivo, a Academia do Parque apresenta um novo serviço. Passou a ser um Centro de Línguas oficial de preparação para os exames da Universidade de Cambridge. Porque falar línguas assume cada vez mais
importância quer no ambiente escolar quer no ambiente profissional, quem é capaz de comunicar em inglês vê as suas capacidades potencializadas perante a sociedade. Como tal, a Academia do Parque oferece uma alargada gama de cursos com e sem certificação. Fruto de uma parceria com o Centro de Exames do Estoril, a Academia do Parque passou a ter disponíveis aulas em regime de turmas de preparação para os seguintes exames: Young Learners (Nível A1/A2), Key (Nível A2), Preliminary (Nível B1), First (Nível B2), Advanced (Nível C1), Proficiency (Nível C2) e IELTS (para quem pretende emigrar). O ponto de partida é a realização de um teste inicial de inglês que determina o nível de conhecimentos de cada aluno. A partir daí é uma aposta contínua no trabalho para atingir os melhores resultados!
A direção da Academia salienta “É um novo ano que começa mas os objetivos são iguais! Garantir aos nossos alunos os melhores Professores e os melhores métodos de ensino. A qualidade do serviço prestado será sempre o principal foco. Paralelamente a Academia do Parque tem vindo a ampliar a sua rede de parceiros com os quais define uma série de benefícios para os seus utili-
zadores. É exemplo disso a parceria com a CMO, com a CP, EDP e, mais recentemente, com o Grupo Jerónimo Martins. Ano após ano sentimos o reconhecimento por parte dos alunos e encarregados de educação e esse reconhecimento traduz-se na recomendação da Academia do Parque a familiares e amigos. Estamos abertos de 2ª a Sábado. Visite-nos!”
Alameda Bonifácio Lázaro Lozano, 3, R/C B | Parque dos Poetas 2780-125 Oeiras Tel: 21 410 13 42 | Fax: 21 410 63 42 | Tim: 91 988 66 76 | Email: geral@academiadoparque.pt | www.academiadoparque.pt
Ficha Técnica Costa do Sol - Jornal Regional dos Concelhos de Oeiras e Cascais • Proprietário e Editor: Labirinto de
Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 91
250 48 82 | 21 156 99 42
Diretor: Carlos Gaspar da Silva Redação: Carlos Silva, Henrique Jorge Santos, Bárbara Teixeira (estagiária) E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: José d’Encarnação, José Lança-Coelho,
Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Pedro Guilherme, Rui Rama da Silva e Sofia Pracana Secretariado, paginação e logística: Teresa Prada Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ Publicidade: Dina Oliveira E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense
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Resp. Técnico (TOC): João Cansado, (licenciado Gestão/ISCTE; e pós-grad. em fiscalidade e contabilidade pelo ISEG)
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Cultura
Costa do Sol Jornal
Os Meus Livros Jorge Fonseca de Almeida
Educação Europeia por Romain Gary
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Alemanha resolve dar uma lição à Europa, invadindo, destruindo, matando, sempre com uma grande eficiência e profissionalismo. Nas florestas da Polónia, perto da Lituânia, pequenos grupos de patriotas polacos resistem à fome, ao frio e à ocupação alemã, vertendo o seu sangue por um futuro melhor. Na luta desesperada que travam contra um inimigo militarmente muito superior, embora moralmente inferior, todas as esperanças se concentram em Estalinegrado (hoje Volvogrado) onde “No Volga, em Estalinegrado, há homens a combater por nós”. Mas sobre que educação deram os alemães à Europa, os vários personagens divergem, Tadec Chmura “tinha razão. Essa educação de que falava com tanta ironia, recebemo-la quando eles fuzilam o nosso pai, ou quando tu própria matas alguém em nome de algo importante, ou quando morres de fome, ou quando arrasas uma cidade”. O personagem principal um jovem de apenas catorze anos aprende a dura lição de ver os seus amigos morrer, de perder a família, de matar, mas também o sonho num mundo fraterno e justo. Um livro muito interessante e humanista que ganha nova actualidade quando a Alemanha de novo está a ensinar a Europa não com tanques desta vez mas com a sua estratégia económica de austeridade, de redução do Estado Social e de limitação do investimento público que tem vindo a atirar milhões para a pobreza, a fome e o desespero. A ler.
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Fundação distingue intervenção na área social Para além de homenagear o fundador, a instituição pretende premiar a intervenção social de entidades coletivas e individuais.
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Fundação “O Século” anuncia a 2 de outubro os vencedores dos Prémios João Pereira da Rosa 2015. A atribuição dos prémios vai decorrer durante a sessão de encerramento do Ciclo de Conferências “Dar a Mão à Solidariedade”. Este encontro, promovido pela Instituição vai decorrer nos dias 01 e 02 de Outubro no Auditório Comendador Rui Nabeiro, na sede da Fundação “O Século”, em São Pedro do Estoril, e tem o objetivo de debater diferentes temáticas ligadas à intervenção social. O Prémio João Pereira da Rosa, instituído pelo “O Século” em 2014, tem como objetivo distinguir as entidades coletivas e individuais que se destacaram pela sua atividade e intervenção na área da solidariedade social no ano transato. O prémio divide-se em três categorias: Institucional, Empresarial e Mérito. A categoria Institucional premeia as entidades que mais se destaquem, contribuindo para a melhoria das condições de vida dos setores mais necessitados da sociedade.
Na categoria Empresarial, pretende-se galardoar as empresas que mais se distingam pelo desenvolvimento e empenho de boas práticas de responsabilidade social, com vista à melhoria das condições de vida da sociedade civil, tendo especial atenção à sua intervenção ao nível da ação social. Por último, com a categoria de Mérito, a Fundação “O Século” pretende distinguir pessoas singulares, que se destaquem pelo seu trabalho relevante na promoção ativa dos valores da solidariedade, cidadania e de respeito pelos Direitos Humanos. Os vencedores da 1ª edição do Prémio João Pereira da Rosa foram o Comendador Rui Nabeiro, o Grupo Impresa/SIC Esperança e a Entrajuda. Com este Prémio, a fundação pretende, igualmente, prestar a justa e merecida homenagem a João Pereira da Rosa, principal mentor e patrono da Colónia Balnear Infantil “O Século”, criada em 1927 pelo então Diretor do Jornal “O Século”, com o objetivo de proporcionar férias a crianças carenciadas.
PAREDE
SMUP dá música Destaque para o concerto de Tó Trips, fundador dos Dead Combo.
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úsica portuguesa, jazz e reggae são algumas das ofertas que a Sociedade Musical União Paredense (SMUP) tem dar nos próximos dias. No dia 3 de outubro, a sociedade realiza a “Festa de Final de Verão”, que conta com a atuação da banda reggae Montecara, que regressa aos palcos após três anos de ausência. O concerto tem início às 21h45m. Depois, no dia 7 de outubro, é a vez de
receber os Monkey Plot. O trio de jazz norueguês está de volta a Portugal e vão estar no palco da SMUP, a partir das 22h horas. O dia 9 de outubro está reservado para Tó Trips, fundador dos Dead Combo e dos Lulu Blind, que, a partir das 22h, apresenta na SMUP o seu segundo disco a solo, “Guitarra Makaka — Danças a um Deus Desconhecido”.
REVISTA
TEATRO INDEPENDENTE DE OEIRAS
La Féria estreia “A República das Bananas”
A segunda volta da “Escola de Bruxas”
Sátira atual marca a nova produção de Filipe La Féria.
A aventura e a magia está de volta ao Teatro Independente de Oeiras.
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Letras no Ocaso
“O SÉCULO”
A República das Bananas” tem estreia de gala oficial esta quarta, dia 30 de Setembro, no Teatro Politeama, em Lisboa. A revista-musical de Filipe Lá Féria promete ser uma das mais polémicas produções, uma crítica mordaz e divertida do Portugal de hoje. Com um elenco de luxo protagonizado por Rita Ribeiro, José Raposo, Anabela, Ricardo Castro, Paula Sá, Ricardo Soler, Bruna Andrade, João Duarte Costa, Patrícia Resende, David Mesquita e Paulo Miguel, “A República das Bananas” conta também com dezasseis bailarinos coreografados por Marco Mercier, figurinos de Mestre José Costa Reis e uma orquestra dirigida ao vivo pelo Maestro Mário Rui. As sessões realizam-se de quarta a sábado às 21h30, sendo que aos sábados e domingos haverá uma exibição às 17h.
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streia já no dia 3 de outubro, no Teatro Independente de Oeiras, a comédia musical infantil “Escola de Bruxas 2”. Depois do sucesso em 2014, a sequela da peça conta novamente com a encenação de Carlos D’Almeida Ribeiro e com a música de Lourenço Henriques. Pois, após a aventura anterior, a Escola de Bruxas transformou-se num local de abrigo e de ensino para todos os que quiserem salvar a Humanidade e aprenderem a fazer o bem.
Todas as “bruxinhas e bruxinhos” decidiram largar as suas vassouras e serem bondosos com todos os necessitados. Segundo a companhia de teatro, este é “É mais uma aventura repleta de energia, entusiasmo e comédia, com personagens trapalhonas e situações disparatadas, recheadas de aventura e magia”. Em exibição aos sábados e domingos a partir das 15h30m, “A Escola de Bruxas 2” vai estar em cena até dia 20 de dezembro.
Pedro de Sá
Quando o Sentir não se traduz em Verbo
H
oje vi-o a descer a rua. Há muito que o não via. Está mais magro. Mantém aquele recente ar absorto, próprio de quem se sabe em palco. Sim, cada saída é sempre um levantar de cortina. E ele sabe-o. A vida, por vezes, impõe-nos isso. Não há como lhe fugir: um palco! Há quem defenda que a vida é, em si mesma, uma representação. Discordo. A vida é uma totalidade, por conseguinte requer palcos e camarins. Observei-o, no longe da discrição. Estava arranjado, claro, a cortina subira, devia ir às compras, mas o passo, sim, o passo, denotava uma qualquer hesitação, que talvez estivesse com o meu olhar, ou, de facto, naquela recente magreza. Lá ia, rua abaixo. Nada via, apenas interior de si. O que significa absorto? Apenas olharse… Quando me apercebi, a cortina descera. Não fui a tempo dos aplausos. Já tinha passado. E eu, preguiçoso, ainda sentado na plateia. Levanto-me. Resolvo descer aos camarins. Talvez ele esteja por lá. Procuro-o. Não o encontro, apenas rostos desconhecidos. Um constante acotovelar, talvez da exiguidade do espaço, talvez da pressa de uma aparência… Para quê? Neste teatro, nunca se ouviu falar em regressos. Sim, só há uma porta, em todo o edifício. Só se entra uma vez… E quem sai, deixa um inominável atrás de si. Um rosto, uma voz, um gesto, um sorriso, que habitam o espaço de uma memória, e entre o subir e o descer do pano, tudo se turva, e a memória cede lugar à dúvida, e a questão brota num lugar de nome: demografia das ausências. Era neste espaço que ele se movia. O lugar dos absortos, dos que receiam a dúvida. Neste caso, não havia espaço para o duvidar. Eu também a conhecera. Era uma actriz de fortes convicções. Sempre que estivéramos em palco, trazia uma questão à mesa. Sempre actual e polémica. Assim, assegurava a atenção da extasiada plateia. E longos e obstinados debates se desenrolavam sob luzes e olhares. Mas, logo que a cortina descia, e recolhíamos aos camarins, a obstinada actriz cedia lugar a uma mulher de espontâneas generosidades. O equívoco de muita gente, nos seus julgamentos liminares, deve-se à luz do palco. A luz cega. Não só o artista, mas sobretudo o espectador. É preciso, muitas vezes, a luz mortiça dos bastidores para compreender egos idos e humildades chegadas. E, nesta incessante caminhada, no interior deste velho teatro, balizada entre palco e camarins, raras vezes na plateia, perdemos rostos. Saem, quase sempre, na discrição de um ocaso estival. Como se apenas a ausência confirmasse a partida. Sim, de novo, a demografia das ausências. Será um sonho haver um palco, nalgum lugar, povoado pelas nossas ausências? Que, apenas, aguarde a nossa chegada para se iluminar, e, então sim, subir o pano? Isto não é conversa para aqui. Teremos de a retomar após o final da próxima cena, no camarim, enlevados por uma luz dialogante, e no silêncio de um pensar e sentir irmanados.
30 de setembro de 2015
Desporto
FUTEBOL | Liga NOS
SURF
Estoril lado a lado com Benfica e Braga
Conlogue vence “Cascais Women’s Pro” está aí o “Allianz Billabong Pro Cascais”
A
pós a surpreendente derrota com o Oriental (3-2), em Marvila, que afastou o Estoril Praia da fase seguinte da “Taça da Liga”, os pupilos de Fabiano Soares não caíram e mantiveram-se firmes no topo da tabela do nacional maior ao baterem o União da Madeira por 2-1, com Leo Bonatini, uma vez mais, aos 41 minutos a abrir o caminho para a conquista dos três pontos, secundado aos 75 pelo golo de Bruno César. Golos que valem a continuidade dos canarinhos na 5.ª posição, com 12 pontos, tantos quantos o Benfica (3.º) e Sporting de Braga (4.º), quando o Estoril Praia se prepara para jogar num terreno difícil, em Setúbal, com o Vitória, equipa que em casa contabiliza três empates, por isso ainda sem conhecer o sabor da derrota perante o seu público, jogo apontado para as 20h30 de sexta-feira, dia 2, no Estádio do Bonfim. Resultados: Nacionais Jovens/Juniores – AD Oeiras-Sporting, 0-1; Estoril Praia-Real Massamá, 0-2; Sporting de Linda-a-Velha-Sintrense, 1-4. Iniciados – Estoril Praia-ADCEO, 3-1; Belenenses-AD Oeiras, 3-0. Nacional Feminino/Promoção – Estoril Praia-Castrense, 11-1; EFF Setúbal-Malveira da Serra, 3-1. Distritais/Pró-Nacional – Atlético Povoense-AD Oeiras, 1-1; União de Tires-Atlético Cacém, 0-3; Ericeirense-Sporting de Linda-a-Velha, 1-2. Honra – Dramático de Cascais-Sintra Football, 3-0. I Divisão – GS Carcavelos-Mem Martins, 2-1; CA Cultural-AC Porto Salvo, 1-3; ADCEO-União de Algés, 4-4; Agualva-GDR Fontainhas, 0-1.
FUTSAL | Liga Sport Zone
Leões e Lombos de mãos dadas nas derrotas
Costa do Sol jornal
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D
epois da “Cascais Women’s Pro”, em que a norte-americana Courtney Conlogue foi consagrada na festa final praia de Carcavelos como grande vencedora, após a vitória na derradeira ronda sobre a sua compatriota Lakey Peterson, deixando a australiana Sally Fitzgibbons e a havaiana Tatiana Weston-Web na 3.ª e 4.ª posição, Cascais está a receber mais uma grande prova da modalidade, a “Allianz Billabong Pro Cascais”, evento que conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais e que contou com a presença do presidente Carlos Carreira na apresentação, e que decorre até ao próximo domingo, dia 4, nas praias do Guincho e Carcavelos. Entre os 96 surfistas que estão a competir no “Allianz Billabong Pro Cascais”, 9 são portugueses, 7 dos quais cascalenses – Vasco Ribeiro, Frederico Morais, José Ferreira, Tomás Fernandes, Nic von Rupp, Pedro Henrique (luso-brasileiro radicado em Cascais) e Miguel Blanco, atleta que recebeu o wild-card da Câmara Municipal. O “Allianz Billabong Pro Cascais” é também a segunda etapa da “Portuguese Waves SeriesCascais Trophy”, uma iniciativa da Câmara Municipal de Cascais e do Turismo de Portugal que apenas tem equivalência em dimensão na histórica “Triple Crown”, no Havai.
VELA
Cascais é, entre hoje e domingo, palco do “Campeonato do Mundo de RC44”
S
e o encontro inicial da formação de Ricardo Lobão na elite futsalista dava indícios prometedores, o segundo da equipa de Rodrigo Barreiros deixava no ar que afinal poderiam não ser os patinhos feios do campeonato, situação que depois de concluída a 4.ª jornada e com a 5.ª à vista, onde o Leões de Porto Salvo recebe o Sporting (sábado às 15h00) e o CRC Quinta dos Lombos vai a Vila do Conde jogar com o Rio Ave, não é tão clara, pois os dois emblemas da Linha somam três derrotas, especialmente duas dos porto-salvenses e uma dos carcavelenses não eram de todo esperadas, pelo que, mesmo ainda com muito para jogar até final da fase regular, Leões e Lombos estão em risco de lutar pela permanência e não pela entrada no “Grupo dos 8” com vista ao título e a certeza de um lugar entre os grandes em 2016/2017. Resultados: Liga Sport Zone – Boavista FC-Leões de Porto Salvo, 5-3; CRC Quinta dos Lombos-Módicus Sandim, 2-6. Nacional Feminino – Leões de Porto Salvo-CRC Quinta dos Lombos, 2-4. Nacional Masculino/II Divisão – CDR “Os Vinhais-Sonâmbulos, 4-3; Atlético CP-Reguilas de Tires, 4-6. Distrital Masculino/Honra – Unidos de Leceia-Os Corvos, 2-0; Estoril Praia-Manjoeira, 3-1; CF Sassoeiros-Oficinas de São José, 6-3; Albogas-CF Sassoeiros, 0-2. Distrital Feminino/Honra – CF Santa Iria-Nova Morada, 1-4; Del Negro-Reguilas de Tires, 12-0; Caneças-GRF Murches, 4-6.
O
concelho de Cascais volta estar no centro das atenções da vela mundial com a realização do “Campeonato do Mundo de RC44”, que decorre entre esta quarta-feira e o próximo domingo, dia 4 de outubro, em águas cascalenses, numa organização do Clube Naval de Cascais com o apoio da Câmara Municipal de Cascais. São 12 os barcos RC44, de 7 países, que vão disputar a 4.ª e penúltima etapa do circuito mundial da classe, com vista à conquista do título de campeões do Mundo, tabela que neste momento é liderada pelo Team Nika, de Vladimir Prosikhin, nas regatas de frota, enquanto os seus compatriotas do Bronenosec Sailing Team, de Vladimir Liubimirov, estão na frente em match racing. O “Campeonato do Mundo de RC44” traz a Portugal nomes sonantes da vela internacional como o neozelandês Cameron Appleton, o italiano Michele Ivaldi ou o britânico Iain Percy, entre muitos outros, onde se encontram os portugueses Nuno Barreto, Luís Brito e Gil Conde a bordo do Mag Racing, dos polacos Krzysztof Krempec e Artur Krasner. A etapa final do circuito mundial será a “RC44 Virgin Gorda Cup”, nas Ilhas Virgens Britânicas, entre 25 a 29 de novembro.
TRIATLO
Bruno Pais e Vanessa Pereira campeões no “Cascais Triathlon”
E
ram 315 os que entraram nas águas que banham Cascais, no entanto ao longo dos 1.900 metros que separam a praia da Conceição e dos Pescadores, os 90 km de ciclismo e os 21,1 km de corrida, foram apenas 270 os triatletas que cortaram a meta junto ao Município cascalense, com os três primeiros classificados, masculinos e femininos, a subirem ao pódio do “I Cascais Long Distance Triathlon”, onde Frederico Pinho de Almeida, vereador de Desporto
da Câmara Municipal de Cascais, e Miguel Arrobas, diretor Municipal, participaram na cerimónia de entrega de troféus. Bruno Pais (SL Benfica), triatleta olímpico, foi o grande vencedor masculino, seguido de José Estrangeiro e João Ferreira (ambos do Garmim Olímpico de Oeiras), enquanto Vanessa Pereira (Atlético CP) foi a primeira atleta feminina a chegar à Baía de Cascais, acabando ladeada no pódio por Katarina Larsson (Sporting CP). Andreia Ferrum
(Águias de Alpiarça). Por equipas, o Garmim Olímpico de Oeiras foi a grande vencedora do “I Cascais Long Distance Triathlon”, evento que contou com o apoio da Câmara Municipal de Cascais e União de Freguesias Cascais e Estoril, nas restantes provas Rodrigo Baltasar e Abigail Santana venceram a “Cascais World”, Diogo Filipe Santos e Maria Tomé foram os primeiros na “Adecco Super-Sprint”.
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