Terceira Dinastia Filipina (1580-1640)
Elaborado por: JoĂŁo Pereira Laura Castro Leonor Mano
Os reis
Primeiro Rei da Terceira Dinastia: Filipe I
Cognome
O Prudente Nascimento
21 de março de 1527 Filiação
Carlos I de Espanha e D.Isabel de Portugal Reinado
1581-1598 Data e local da morte
13 de Setembro de 1598 em Espanha
Cortes de Tomar Após a Batalha de Alcântara, Filipe II atravessou a fronteira e apresentou-se como rei de Portugal, aqui permanecendo durante dois anos. Ordenou a convocação das Cortes que se realizaram em Tomar, em abril de 1581.
Nas Cortes de Tomar estiveram presentes os três estados e os arcebispos de Braga, Lisboa e Évora. Realizou-se um contrato bilateral, ou seja, foi feito o juramento do rei e, depois, dos três estados, que juraram fidelidade ao novo monarca.
Cortes de Tomar
Após os juramentos procedeu-se à união dos dois reinos, consumando-se a união ibérica através de uma monarquia dualista, ou seja, dois reinos, duas coroas mas um só rei.
Cortes de Tomar Nas cortes de Tomar foi ainda aclamado como futuro rei de Portugal o filho primogĂŠnito de Filipe I, D. Diogo, mas este viria a falecer pouco tempo depois. EntĂŁo, Filipe I manteve-se em Portugal durante dois anos regressando depois a Madrid.
Deixou o sobrinho, o cardeal Alberto de Ă ustria a governar em seu nome.
Segundo Rei da Terceira Dinastia: Filipe II
Cognome
O Pio Nascimento
14 de abril de 1578 Filiação
Filipe I e Ana de Áustria Casado com
D. Margarida de Áustria Reinado
1598-1621 Data e local da morte
31 de março de 1621, em Espanha
Um Rei ausente D. Filipe II era indolente, fraco e débil e tinha um reino imenso para governar e extensas colónias para defender da cobiça de holandeses, ingleses e franceses. Para Portugal, o Rei nomeou apenas Regentes e, por isso, pode dizer-se que, durante a dinastia filipina, os portugueses não tiveram Rei presente.
Portugal, depois de perdida a frota marítima, tornou-se uma província espanhola, governada também por Regentes do Rei.
Cristóvão de Moura Em 1600, Filpe II entregou o governo de Portugal a um Vice-Rei – Cristóvão de Moura. Ingleses, franceses e holandeses atacavam o Brasil, a África e o Oriente. As possessões portuguesas perdiam a importância comercial. A população portuguesa era pouco numerosa e estava tão espalhada pelo vasto Mundo que não conseguia manter e defender os imensos territórios que ainda tinha.
O povo descontente
Em Portugal, o descontentamento aumenta de dia para dia. O povo sentia fome e vivia na miséria, os empregos escasseavam, os campos estavam por cultivar, as miragens e os sonhos de riqueza no oriente continuavam a distrair os portugueses da sua verdadeira riqueza, Portugal. E estando tudo tão mal, não paravam de partir para terras distantes, na esperança de um melhor destino. E Portugal não parava de se despovoar.
Terceiro Rei da Terceira Dinastia: Filipe III
Cognome
O Grande Nascimento
8 de abril de 1605 Filiação
Filipe II e D. Margarida de Áustria Casado com
D.Isabel Reinado
1621-1640 Data e local da morte
17 de setembro de 1665, Espanha
O que se passa em Portugal? Enquanto fora só o Povo sacrificado a queixar-se da sua miséria, as revoltas populares iam sendo abafadas, muitas vezes com conivência de alguns nobres portugueses. Quando os imposto entraram nos bolsos da Nobreza, o descontentamento foi geral. Uma agitação, um grito abafado de revolta correu o País empobrecido. Estando Espanha envolvida em muitas lutas, chegara a hora propícia para reaver a independência perdida.
A revolta do Manuelinho de Évora Preparou-se, em segredo, uma revolta. Os jesuítas da universidade de Évora ajudaram os revoltosos. Foram distribuídos panfletos revolucionários assinados por um tontinho muito popular na cidade : o Manuelinho de Évora. Esses panfletos desafiavam a população para lutar contra a tirania dos espanhóis. Os verdadeiros organizadores do movimento para a independência ficavam protegidos pela assinatura do Manuelinho. Esses panfletos circularam por todo o País. Entretanto em segredo alguns nobres portugueses tentaram convencer o Duque de Bragança a aceitar ser rei de Portugal. E assim começou a luta pela independência.
Quarta Dinastia Braganรงa (1640-1910)
OS REIS
A Restauração da Independência • Só no dia 1 de dezembro de 1640 alguns elementos da nobreza expulsaram os representantes do rei espanhol e anunciaram D. João, Duque de Bragança, como Rei de PORTUGAL - seria o D. João IV, primeiro rei da Dinastia de Bragança. • Por isso, ainda hoje é feriado nacional nesse dia, conhecido por dia da Restauração da Independência, pois foi o fim da dinastia filipina e em que Portugal recuperou a sua independência em relação a Espanha, passando a ser um Estado autónomo e soberano.
A Defesa e o Desenvolvimento de Portugal
• Portugal ainda esteve em guerra com Espanha até 1668, ano da assinatura do tratado de paz, pois os espanhóis não aceitaram a independência e travaram várias batalhas já no reinado de D. Afonso VI, as quais foram todas vencidas pelos portugueses, dando àquele Rei o cognome de “O Vitorioso”. • Nos anos seguintes, aproveitando o ouro e os diamantes que vinham do Brasil, D. João V, foi construindo obras grandiosas: • O Aqueduto das Águas Livres (que abasteceu Lisboa de água) – 1732-1744; • O Convento de Mafra – 1717-1727
O Terramoto de Lisboa - 1755 • Foi no reinado de D. José I que se deu o terramoto que destruiria a cidade de Lisboa. • • A reconstrução ficou a cargo do Marquês de Pombal, Ministro de D. José I.
As Invasões Francesas e o Exílio da Família Real no Brasil • Em 1807 as tropas de Napoleão Bonaparte, Imperador de França, invadem Portugal, pela primeira vez (foram três invasões, até 1810) tentando conquistar o nosso território para o seu império, de acordo com os seus planos para dominar a Europa e o mundo. • O que obrigou a Família Real a embarcar para o Brasil que era uma colónia portuguesa e, por isso, era território português, não se deixando assim capturar pelos invasores franceses. • D. João VI viria a ser aclamado rei já no Brasil e o regresso da Família Real a Portugal dar-se-ia apenas em 1821.
Monarquia Constitucional • A permanência de D. João VI no Brasil provocou uma Revolução Liberal no Porto no ano de 1820, para pressioná-lo a regressar ao país. • Quando regressou em 1821, D. João VI governou sob a forma de uma Monarquia Constitucional: o Rei já não exercia um poder absoluto; o poder ficou repartido entre os Deputados nas Cortes, o Rei, os seus Ministros e os Juízes. • Esta forma de governo trouxe progresso ao país: construção de linhas de caminhos de ferro e, de estradas, a utilização do telégrafo e a iluminação pública das cidades.
A independência do Brasil Cognome
O Rei-soldado Nascimento
12 de Outubro de 1798 Filiação
D. João VI e de D. Carlota Joaquina
D. PEDRO IV
Casado com
D. Leopoldina Reinado
29 de Abril a 2 Maio de 1826 Data e local da morte
24 de Setembro de 1834 em Portugal
A independência do Brasil • A independência do Brasil deu-se em 1822 por D. Pedro IV, tendo sido proclamado Imperador do Brasil nesse mesmo ano. • Com a morte de D. João VI em 1826 surgiu o problema de D. Pedro IV continuar como imperador do Brasil e assumir como Rei de Portugal, abdicando do direito ao trono para a sua filha D. Maria II que tinha apenas sete anos de idade. • A princesa teria de jurar cumprir as leis da Carta Constitucional e de casar com o seu tio D. Miguel e este deveria reconhecer a sobrinha como herdeira da coroa portuguesa. • Em 1828 D. Miguel sem cumprir o que prometera ao irmão é aclamado como rei D. Miguel I, chamando a si o trono português. D. Pedro IV vem para Portugal deixando o Brasil a favor do seu filho D. Pedro de Alcântara que tinha apenas 5 anos.
Rei Absolutista Cognome
O Absolutista Nascimento
26 de Outubro de 1802 Filiação
D. João VI e de D. Carlota Joaquina
D. MIGUEL I
Casado com
D. Adelaide de Loewenstein-WertheimRochefort-Rosenberg, Reinado
1828-1834 Data e local da morte
4 de Novembro de 1866 em Brombach
A EDUCADORA Cognome
A Educadora
• Criação de liceus.
Nascimento
4 de Abril de 1819 Filiação
D. Pedro IV e de D. Leopoldina de Áustria Casada com
Augusto de Leuchtberg e posteriormente com D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha Reinado
1826-1853 Data e local da morte
15 de Novembro de 1853 em Portugal
D. MARIA II
• Fundação das Academias Reais de Belas-Artes de Lisboa e Porto. • Reforma do ensino.
• Abolição da pena de morte para os crimes políticos. • Emissão do primeiro selo postal português.
Inauguração do primeiro troço de caminhode-ferro português. Cognome
O Esperançoso Nascimento
16 de Setembro de 1837 Filiação
D. PEDRO V
D. Fernando de Saxe-Coburgo- Gota e D. Maria II Casado com
D. Estefania Reinado
1853-1861 Data e local da morte
11 de Novembro de 1861 em Portugal
Inauguração do primeiro troço de caminhode-ferro português. • Inauguração do primeiro troço de caminho-de-ferro português que ligava Lisboa ao Carregado. • Entre 1853 e 1857 surgiu em Portugal duas grandes epidemias, a cólera e a febre amarela.
Publicação do primeiro Código Civil português Cognome
O Popular Nascimento
31 de Outubro de 1838 Filiação
D. Luis I
D. Fernando de Saxe-Coburgo- Gota e D. Maria II Casado com
D. Maria Pia Reinado
1861-1889 Data e local da morte
9 de Outubro de 1889 em Portugal
Publicação do primeiro Código Civil português • Durante o reinado de D. Luís I, foi publicado o primeiro Código Civil Português. • Dilatou-se a rede ferroviária nacional. • Aboliu-se definitivamente a pena de morte e a escravatura.
• Efetuou-se a notável Conferência de Berlim, considerada o marco da verdadeira História da África, no seu sentido moderno e atual. • Promoveram-se muitas e frutuosas expedições científicas (Serpa Pinto, Brito Capelo, Roberto Ivens, Henrique de Carvalho), fundaram-se cidades novas, consolidou-se o domínio português
Os partidos políticos monárquicos Cognome
O Diplomata Nascimento
28 de Setembro de 1863 Filiação
D. Luis e D. Maria Pia de Sabóia
D. Carlos
Casado com
D. Maria Amélia de Orleãs Reinado
1889-1908 Data e local da morte
1 de Fevereiro de 1908 em Portugal
Os partidos políticos monárquicos • Depois de ter terminado a monarquia absoluta com D. Pedro IV, surgiu a monarquia constitucional, sendo que a sua principal diferença consistia que a autoridade estatual do Rei ser regida por leis e súbditos, os portugueses passaram a ser cidadãos porque o rei não era superior à lei. Para governar um País surgem as propostas de partidos políticos. • No reinado de D. Carlos existiam dois partidos políticos monárquicos que rivalizavam entre si, o partido Progressista e o Regenerador, que alternavam no Governo sem que nenhum deles contribuísse para solucionar os graves problemas sociais, económicos e de desenvolvimento do País. • D. Carlos resolveu intervir na política nacional e chamou para chefe do governo João Franco, que governou durante algum tempo de modo ditatorial com o apoio do partido Progressista. • No dia 1 de Fevereiro de 1908 um tiro atingiu mortalmente o rei D. Carlos, um outro de carabina matou o príncipe herdeiro D. Luis Filipe era o fim da monarquia em Portugal.
O último Rei de Portugal Cognome
O Patriota Nascimento
19 de Março de 1889 Filiação
D. Carlos e D. Amélia
D. Manuel II
Casado com
D. Augusta Vitória Reinado
1908-1910 Data e local da morte
2 de Julho de 1932 em Inglaterra
O último Rei de Portugal • D. Manuel II subiu ao trono depois do seu pai D. Carlos e irmão o príncipe D. Luis Filipe terem sido mortos no mesmo atentado, herdou um reino de que não contava ser rei e em condições particularmente difíceis. • Assim sendo aos 17 anos interrompeu os estudos para começar logo a enfrentar os problemas de um país muito agitado pelas lutas entre partidos políticos, tentou pacificar o reino e restabelecer a calma. • Existiam quatro partidos políticos, dois consideravam a monarquia a melhor forma de governo e os outros dois a república a maneira mais segura para bem governar Portugal. • Com lutas sucessivas entre os dois partidos monárquicos, o partido Republicano foi ganhando maior numero de adeptos entre o Povo. • Em Novembro de 1909, sentindo crescer as tensões entre os vários partidos o rei partiu para Inglaterra, numa tentativa de pedir ao rei Eduardo VII grande amigo do seu pai, ajuda. Mas nada conseguiu e regressou a Portugal, não desistiu. • Durante esse ano incansavelmente dedicou-se de corpo e alma ao difícil oficio de reinar num País tão agitado e rebelde. • No dia 3 de Outubro de 1910, os grandes jornais traziam uma noticia sensacionalista. Os transeuntes iam-se aglomerando em volta dos vendedores, saia a noticia que Miguel Bombarda, notável médico psiquiatra e republicano muito em evidencia tinha sido morto a tiro. Soldados, marinheiros e operários insultavam as forças monárquicas, julgando que o referido e popular médico tinha sido morto pelos que apoiavam o rei. • As manifestações e revoltas populares começaram a aparecer em vários pontos do País, sobretudo no Porto e Lisboa. Contudo o assassinato do médico tinha sido realizado por um antigo doente num ato puro de loucura. Corriam muitos boatos, falsas noticias e mentiras que tornavam os monárquicos cada vez mais detestados. • O rei constatava a grande desorganização que havia sobretudo no Exercito, sendo impossível saber de que lado se encontravam os Generais que não respondiam á sua chamada e se tinham ausentado. As circunstancias politicas obrigavam assim o rei a deixar Portugal e rumar a Inglaterra onde viveu até ao final dos seus dias.
Bibliografia: • Reis e Rainhas de Portugal, Maria de Lurdes Marcelo, Impala • História de Portugal 1º e 2º ciclo, Porto Editora Webgrafia (Imagens):
• www.google.pt
FIM