Manual de Acolhimento e Boas Práticas - Marítimo SC

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MARÍTIMO SPORT CLUBE Fundado em 1934

Manual de Acolhimento e Boas Práticas


Manual de Acolhimento e Boas Práticas

Índice 1.

2.

INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4 1.1

– Visão ................................................................................................................ 4

1.2

– Missão ............................................................................................................. 4

1.3

– Objetivos ......................................................................................................... 4

1.4

– Identidade e Valores ....................................................................................... 5

1.5

– Organograma do Marítimo Sport Clube ......................................................... 6

NORMAS DE CONDUTA ...................................................................................... 6 2.1

Atletas / Dirigentes / Técnicos / Staff ................................................................ 6

2.2 – Normas e indicações básicas para o desenvolvimento das Actividades do Departamento de Futebol Jovem (DFJ) ........................................................................ 7 2.3

– Pontualidade e duração dos treinos ............................................................... 8

2.4

- Material, Instalações e Transporte .................................................................. 8

2.5

- Equipamento.................................................................................................... 9

2.6

- Banho ............................................................................................................. 10

2.7

- Refeições ........................................................................................................ 10

2.8

- Desenvolvimento do treino/jogo propriamente dito .................................... 10

2.9

- Avaliação e Transferências ............................................................................ 11

2.10 - Outras Atividades........................................................................................... 11 2.11 - Implicações do incumprimento do Regulamento ......................................... 12 2.12 – Na Escola ....................................................................................................... 12 2.13 - Comportamentos a adotar em relação a Apostas e Match Fixing ................ 12 3.

NORMAS PARA O ACOMPANHAMENTO DOS ATLETAS ..................................... 13 3.1

– Recomendações alimentares ........................................................................ 13

3.2

– Plano de emergência médica ........................................................................ 14

3.3

– Acompanhamento Escolar ............................................................................ 15

3.4

- Relação com os pais dos atletas / Tutores .................................................... 15 2


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4.

5.

INFRAÇÕES E QUADRO DISCIPLINAR ................................................................ 16 4.1

- Geral............................................................................................................... 16

4.2

-Regulamento Disciplinar ................................................................................. 16

DESPORTO SEM BULLYING E SEM VIOLÊNCIA ................................................... 17 5.1

6.

- Estratégias de intervenção com atletas......................................................... 17

5.1.1

- Estratégias de prevenção ....................................................................... 17

5.1.2

- Estratégias de monitorização ................................................................. 17

5.1.3

- Estratégias de intervenção direta .......................................................... 18

CUSTO DE INSCRIÇÃO/ANUIDADE E EQUIPAMENTOS ....................................... 18 6.1

- Custo de Inscrição / Anuidade ....................................................................... 18

6.2

- Custo do equipamento .................................................................................. 18

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1. INTRODUÇÃO Este Manual de Acolhimento e Boas Práticas visa a dar conhecimento aos atletas, pais/tutores, treinadores, diretores e todos os elementos ligados ao Marítimo Sport Clube de forma direta ou indireta, normas para o bom funcionamento e relacionamento para a época desportiva. Com isto, o documento tem como objetivo garantir uma boa mecânica a nível de funcionamento e de ética durante toda a época desportiva.

1.1 – Visão O Marítimo Sport Clube, almeja ser um clube de referência na qualidade do ensino e treino do futebol. Para isso pugna por constituir uma equipa de técnicos qualificados, na qual o principal interesse se centre nos atletas, no seu bem estar, e na sua motivação para a prática desportiva.

1.2 – Missão O desenvolvimento de educação física e desportiva dos nossos atletas e associados, promovendo e difundindo a prática desportiva, social e cultural junto da nossa comunidade. Um meio de valorização com o uso dos princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos. “Ganhar não é primordial, Competir já é Vencer”

1.3 – Objetivos 2 3 4 5

Formar jovens atletas no futebol; Fomentar o “Fair Play”; Estabelecer relações socioculturais com todos os agentes desportivos do clube e outros; Ser uma escola” de atletas e cidadãos;

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1.4 – Identidade e Valores O Marítimo Sport Clube pretende que todos os seus atletas adquiram , além de uma capacidade de aprender cada vez mais, ter uma identidade vencedora, alicerçada numa atitude e ambição determinantes para o êxito e procurando sempre altos níveis de desempenho. Esta ambição, na busca de objetivos, requer muita humildade para que se possa chegar ao sucesso. Jamais essa ambição pode evitar as atitudes e os valores que pretendemos para uma sociedade melhor, a ética desportiva e o fair-play.

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1.5 – Organograma do Marítimo Sport Clube

2. NORMAS DE CONDUTA 2.1

Atletas / Dirigentes / Técnicos / Staff

O Marítimo Sport Clube, sendo um clube com já muitas décadas de existência e funcionamento, tem vindo a criar a desenvolver algumas normas para o bom funcionamento e relação entre todos os agentes desportivos. Assim todos os agentes devem:   

Revelar comportamento exemplar, demonstrando respeito mútuo, solidariedade e amizade; Promover o espírito de grupo e coesão da equipa em todas as atividades; Respeitar as decisões da direção e coordenação do Clube, de uma forma ordeira e civilizada;

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         

2.2

• • • • • •

Não iniciar ou manter qualquer discussão com os colaboradores do Clube, devendo participar qualquer atitude incorreta; Participar nas atividades promovidas pelo Clube; Respeitar todos os agentes desportivos; Ser todos assíduos e pontuais; Apresentar-se devidamente equipado com o equipamento do Clube; Avisar antecipadamente sempre que haja a impossibilidade de comparecer a uma atividade (treinos, jogos, outras representações); Respeitar as opções técnicas; Promover uma utilização responsável das instalações (mantendo o estado de conservação, limpeza e higiene); Cumprir e fazer cumprir as normas e orientações do departamento médico; Participar com empenho e interesse nas ações de formação promovidas pelo Clube.

– Normas e indicações básicas para o desenvolvimento das Actividades do Departamento de Futebol Jovem (DFJ) É expressamente proibido qualquer atleta fumar dentro ou fora dos balneários, ou instalações desportivas e caso seja apanhado será gravemente penalizado pelo DFJ. Também será aplicada sanção caso o mesmo seja apanhado a fumar com o Equipamento (Fato Treino; Polo; etç) do Marítimo, fora de qualquer atividade desportiva. Os treinos devem ser vividos por atletas, treinadores e diretores num ambiente de alegria e descontracção, no entanto sem desobediência nem desordem; O treino começa quando os atletas entram no balneário (15 minutos antes) e termina quando saem do mesmo (15 minutos depois); Os avisos e outras comunicações serão afixados no suporte do Departamento de Futebol Jovem, no balneário e/ou através das redes sociais. As atividades desportivas serão realizadas nos locais inicialmente previstos, sendo os atletas e pais avisados caso ocorram alterações; Os treinadores e diretores são responsáveis pela avaliação das condições para a realização dos treinos, realizando os ajustes necessários; Quando não existam condições para a realização dos treinos estes serão substituídos por palestras do interesse dos atletas; 7


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O atleta que manifeste comportamento(s) inadequado(s) será impedido de participar nos treinos ou jogos; em caso extremo será marcada uma reunião com o Encarregado de Educação do mesmo;

2.3 •

• • •

– Pontualidade e duração dos treinos Os atletas devem entrar para o balneário 15 minutos antes da hora marcada para o início do treino e após a autorização do treinador ou diretor; deverão sair 15 minutos após o término do treino e depois de tomarem banho; minutos antes da hora do treino deverão estar devidamente equipados, para se apresentarem no espaço do treino; A duração de cada treino é variável, de acordo com os objetivos e planificação do treinador. No entanto nunca terá duração superior a 1h30m; Os atletas terão que se apresentar no dia dos jogos no local indicado e à hora marcada na convocatória;

2.4 • • • •

- Material, Instalações e Transporte Sempre que os atletas entrem no balneário deverão sempre limpar convenientemente o calçado; Os atletas não podem agarrar-se às redes de separação do campo nem pendurar-se nas balizas; Sempre que precisem se ausentar do campo, os atletas deverão pedir autorização ao treinador; No balneário, deverão ter um comportamento correto, evitando: 1. 2. 3. 4.

• •

Danificar as instalações; Lançar roupa, papéis, ou lixo para o chão; Mexer nos objetos pessoais dos outros colegas; Provocar desperdício de água (deixar as torneiras abertas);

No caso de utilização indevida das instalações ou o material desportivo, os atletas serão responsabilizados pelas despesas inerentes aos danos causados; Os atletas só podem utilizar qualquer tipo de material desportivo com a respetiva autorização do treinador; 8


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• •

2.5 •

• • •

• •

O transporte do material é feito pelo treinador e diretor devendo os atletas ajudar caso sejam solicitados pelos mesmos, seguindo sempre as regras estabelecidas por este. Os atletas caso chutem a bola para fora do campo, deverão seguir a sua trajetória para de seguida ir buscá-la; Os atletas devem organizar-se ordeiramente no transporte para os treinos e jogos, respeitando os responsáveis técnicos e diretivos;

- Equipamento Os atletas devem apresentar-se no espaço de treino, com o equipamento do Departamento de Futebol Jovem, do Marítimo Sport Clube, nomeadamente a tshirt (sweat) meias e calções, sendo responsáveis pela limpeza e preservação do mesmo; Os atletas deverão apresentar calçado adaptado ao piso e próprio para o desenvolvimento da modalidade, nomeadamente, chuteiras de pitão de borracha, sendo desaconselhada a utilização de pitão de alumínio; também é permitida a utilização de sapatilhas, caso a equipa técnica ou médica considere apropriado; De referir que é ainda obrigatória a utilização de caneleiras em todos os treinos; É obrigatório, a utilização de caneleiras e chuteiras; Caso as condições climatéricas o exijam, os atletas devem vestir um impermeável, no entanto terão de manter a t-shirt do DFJ por cima dessa peça; No dia de jogo será distribuído pelos atletas um saco com o equipamento de jogo, sendo os atletas responsáveis pela sua preservação e arrumação; o desaparecimento de alguma peça do mesmo será da responsabilidade do próprio atleta; No dia da convocatória, deverão apresentar-se com o fato de treino e sweat do clube; É proibido aos atletas o uso de materiais que ponham em perigo a integridade física dos demais intervenientes no treino (Ex: relógios, pulseiras, fios, anéis, brincos, etc..).

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2.6 • •

2.7 • • •

2.8 • • • • • •

- Banho O banho é indispensável à higiene pessoal de cada atleta, sendo obrigatório no final de todos os treinos/ jogos; Os atletas devem apresentar-se munidos de chinelos, toalha e artigos de higiene.

- Refeições Os atletas devem ter cuidado com as refeições / alimentação antes dos treinos e jogos. Assim, estas devem ser equilibradas, respeitando o tempo de digestão. Assim, os atletas devem realizar as seguintes refeições nos horários indicados: Almoço que inclua bife, peixe grelhado ou frango cozido, acompanhado de arroz ou massa, água e fruta (maça ou pêra); Esta refeição deve ser tomada 2h30 minutos antes da hora marcada para o início do treino e 3 horas antes da hora de início do jogo; Pequeno-almoço e lanche que inclua pão ou croissant com queijo, fiambre ou manteiga acompanhado por leite meio gordo ou sumo natural, sem gás, e uma peça de fruta (maçã ou pêra). Esta refeição deve ser tomada 1h30 minutos antes da hora marcada para o início do treino e 2h antes da hora de início do jogo;

- Desenvolvimento do treino/jogo propriamente dito Os atletas devem sempre avisar antecipadamente o treinador quando vão faltar, justificando; Os atletas devem ouvir atentamente as indicações do treinador e dos diretores e cumpri-las com empenho e respeito; Os atletas devem cooperar com os colegas e o treinador; Os atletas devem apresentar sugestões e iniciativas para o desenvolvimento do trabalho previsto ou outros temas de interesse; Os atletas devem cumprir as regras da modalidade; Os atletas devem aceitar os resultados e as decisões dos árbitros com respeito e lealdade. O desrespeito pelos intervenientes do jogo, mesmo que não penalizado pelo árbitro, poderá ser sancionado pelo DFJ. 10


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• •

2.9 • •

• • •

Os atletas devem saber ganhar e saber perder; Os atletas devem saber respeitar os adversários e o público presente.

- Avaliação e Transferências A transição para o ano seguinte no clube está dependente da avaliação dos atletas; As respetivas avaliações serão desenvolvidas ao longo da época desportiva, tendo em conta aspetos como as competências técnico-táticas, psicológicas e físicas, bem como aspetos psicossociais (assiduidade, pontualidade, comportamento, respeito, dedicação, empenho, etc.), e mesmo a avaliação escolar; Os atletas do DFJ não devem treinar noutros clubes sem autorização do DFJ. Quando tal ocorra o DFJ reserva-se ao direito de penalizar o atleta; A avaliação será cedida aos clubes para onde os atletas transitem; Na avaliação serão sempre considerados em conta não só os aspetos de ordem desportiva mas também a assiduidade, comportamento e empenho dos atletas, que serão avaliados continuamente ao longo de todos os treinos;

2.10 - Outras Atividades • • •

O DFJ poderá planear várias atividades de complemento desportivo (Torneios Nacionais e Internacionais); As datas e condições para a realização dessas atividades serão providenciadas posteriormente; As participações dos atletas nas mesmas atividades estarão sempre dependentes da autorização escrita dos seus Encarregados de Educação, bem como da sua avaliação interna; Nestas atividades, os atletas são proibidos de se ausentar do local onde se decorram as atividades ou estágio.

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2.11 - Implicações do incumprimento do Regulamento Caso o comportamento dos atletas nas atividades desenvolvidas não seja o correto, estes atletas poderão ficar suspensos temporariamente ou mesmo definitivamente, mediante uma avaliação dos responsáveis técnicos e diretivos;

2.12 – Na Escola Os atletas do Marítimo Sport Clube, ao frequentar o meio escolar devem seguir as seguintes normas de conduta na escola: a) b) c) d)

Ser assíduo e pontual, cumprindo os seus horários; Evitar faltar, e caso tenham de o fazer, serem sempre devidamente justificadas; Respeitar a integridade física e moral de todos os elementos na escola; Devem sempre manter limpo e organizados todos os espaços que utilizarem e pertencentes à escola; e) Conhecer o Regulamento Interno da Escola e respeitar todas as normas de funcionamento, cumprindo-as.

2.13 - Comportamentos a adotar em relação a Apostas e Match Fixing O Marítimo Sport Clube tem como objetivo adquirir sempre o conhecimento e capacidades necessárias para combater a manipulação de qualquer resultado e apoiar a implementação de medidas de prevenção, como adotar abordagens de longo prazo sobre questões de ética e integridade. Com isto, os atletas devem sempre adotar o seguinte código de conduta: • • • •

Nunca combinar qualquer resultado de um jogo; Tentar comunicar de imediato com alguém na tentativa de algum suborno; Tentar comunicar de imediato com alguém na ocorrência de alguma chantagem ou ameaça; Nunca apostar no próprio jogo.

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3. NORMAS PARA O ACOMPANHAMENTO DOS ATLETAS 3.1

– Recomendações alimentares

Os atletas devem fazer uma alimentação completa, equilibrada e variada, de acordo com as necessidades nutricionais individuais. A alimentação de um atleta não tem de ser drasticamente diferente de um não atleta. As diferenças fundamentais entre a dieta de um atleta e da população em geral encontram-se nas necessidades acrescidas em lípidos, para anular as perdas de sudação, e de energia para desempenhar o exercício. Os atletas em treino e competição devem fazer uma alimentação poli fracionada (várias refeições ao longo do dia). Exemplo de um possível plano alimentar:

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3.2

– Plano de emergência médica

No Departamento Médico do Clube pretendemos salvaguardar, sempre em primeiro lugar, a saúde e a integridade dos nossos atletas, por isso em todas as situações clínicas devem ser dadas os primeiros socorros pelo treinador/diretor com formação em SBV/DAE, que em seguida informam o profissional de saúde do clube e este realiza a triagem ao(s) nosso(s) atleta(s). Com isto: a) Em caso de lesão ligeira, o profissional de saúde do clube realiza o tratamento no próprio departamento médico; b) No caso de uma lesão moderada, o atleta é encaminhado para o médico protocolado com o clube; c) Numa situação de lesão grave, o atleta é encaminhado para o hospital através de um transporte de emergência médica.

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3.3

– Acompanhamento Escolar

O Marítimo Sport Clube tem como objetivo analisar os indicadores de aproveitamento escolar de todo(a)s o(a)s praticantes. Prosseguindo assim da seguinte forma: 1. 2. 3. 4. 5. 6.

Recolher informações da avaliação curricular; Introduzir em base de dados; Preencher a folha de registo do atleta com os dados dos atletas; Analisar os dados; Reunir com os pais / Encarregados de Educação; Reunir com: Psicólogos da Escola onde estão matriculados, nos casos de hiperatividade; 7. Reunir com os Assistentes Sociais nas situações de problemas de agregados familiares acompanhados pelos técnicos da área.

3.4

- Relação com os pais dos atletas / Tutores

Para que o processo de ensino/aprendizagem decorra da melhor forma possível, é importante que os Pais dos atletas/Tutores compreendam qual o seu papel no ambiente desportivo, pelo que devem seguir as seguintes orientações: • • •

• • • •

• • •

Devem representar um forte apoio à equipa, mas demonstrando sempre otimismo e fairplay perante todos os agentes desportivos; Não devem emitir indicações de cariz técnico ou tático, visto que essa é uma missão dos Treinadores; O Treinador deverá ser visto como um promotor da evolução do atleta, da transmissão de valores pelo que as suas decisões devem ser respeitadas e apoiadas; As decisões da Direção e da Coordenação devem ser respeitadas de uma forma ordeira e civilizada; Não devem exercer uma pressão desmedida sobre a prestação do educando; O Clube deve ser conhecedor de toda a lesão ou doença que o atleta tenha; Quando necessitarem de transmitir alguma informação sobre o seu educando, seja de que tipo for, devem recorrer-se do Diretor/Delegado da equipa, afeto ao treino ou jogo; Qualquer tipo de injúrias a um agente desportivo terá consequências; Aos Pais/Tutores não é permitido entrar dentro do recinto de jogo, balneários e bancos de suplentes; Devem saber valorizar o empenho em detrimento do resultado; 15


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• • • •

Sempre que solicitado devem disponibilizar as avaliações escolares dos seus educandos; Informar os seus filhos ou educandos sobre os problemas da dopagem; Divulgar e valorizar, junto dos seus filhos ou educandos, os bons exemplos ocorridos no desporto e na vida; Ter uma relação correta e cooperante com os pais e encarregados de educação dos outros praticantes.

4. INFRAÇÕES E QUADRO DISCIPLINAR 4.1

- Geral

O presente Manual é um documento orientador da formação desportiva, pessoal e social de todos os agentes envolvidos nas atividades desenvolvidas pelo Clube. Assim sendo qualquer infração a este Manual pode levar os agentes a incorrer nas seguintes sansões: a) b) c) d)

4.2

Advertência; Repreensão escrita ou verbal; Suspensão Temporária; Expulsão.

-Regulamento Disciplinar

1. Os atletas têm que justificar as suas faltas aos treinos, de preferência com antecedência. Caso falte a 50 % ou mais, injustificadamente - não é convocado para o próximo jogo; 2. Ausência não justificada a um jogo - não é convocada para o próximo; 3. Incumprimento de normas internas - o castigo a aplicar passa pelo Diretor/Delegado e Coordenador Desportivo, após consulta ao Treinador; 4. Comportamento incorreto para com elementos internos ou externos ao Clube – o castigo a aplicar passa pelo Diretor/Delegado e Coordenador Desportivo, após consulta ao Treinador; 5. Desavenças graves – o castigo a aplicar passa pelo Diretor/Delegado, Coordenador Desportivo, Treinador e Direção do Clube.

Todos os infratores terão direito de ser previamente ouvidos antes da aplicação de qualquer sanção. 16


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5. DESPORTO SEM BULLYING E SEM VIOLÊNCIA 5.1

- Estratégias de intervenção com atletas

A intervenção direta com os atletas divide-se em estratégias de prevenção, estratégias de monitorização, e intervenção direta com os atletas. As primeiras têm um caráter profilático, enquanto a intervenção direta com os atletas diz respeito aos procedimentos a adotar nos casos em que os episódios de bullying e violência que já ocorreram.

5.1.1 - Estratégias de prevenção Um membro da direção do MSC será responsável pela proteção das crianças e jovens menores de idade dentro do clube. Criar um ambiente de apoio para todos em que o bullying e violência não é aceitável, e sublinhar que o clube tem uma política de tolerância zero face a esse tipo de comportamentos. O adulto representante dos atletas deve ser o responsável pelas atividades descritas, no entanto, a gestão das mesmas pode ser parcialmente entregue aos atletas, em função da sua autonomia e capacidades. As atividades devem sempre ter como objetivos incidir ao nível do desenvolvimento dos atletas, permitindo trabalhar áreas do relacionamento interpessoal, que vão para alem dos aspetos técnicos estritamente relacionados com a prática da modalidade desportiva.

5.1.2 - Estratégias de monitorização Os capitães de equipa ou responsáveis de representar os atletas junto do treinador e direção do MSC, podem ser elementos chave na monitorização e gestão dos comportamentos de bullying e violência, uma vez que têm acesso a áreas de difícil controlo, tais como os balneários (especialmente se o/a treinador(a) for de um género diferente do grupo de atletas) e estão inseridos no grupo. Ninguém sabe melhor que os atletas sobre o que se passa entre eles. A monitorização dos comportamentos de bullying e violência, e outros como o racismo que vão contra as normas do clube, são controlados de forma eficaz se a sua rejeição for geral. A criação de uma cultura anti bullying, anti violência, tem efeitos sobre a monitorização de comportamentos disruptivos, ao passarem a ser monitorizados por todos.

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5.1.3 - Estratégias de intervenção direta Reportar as preocupações que possa ter sobre alguns elementos do grupo de atletas ao responsável pelos mesmos, e reportar episódios de bullying e violência que possam ocorrer à direção do clube, dando início aos procedimentos estabelecidos a lidar com a situação. Registe o que aconteceu, e caso conheça alguém que pode causar dano a si mesma, procure ajuda profissional.

6. CUSTO DE INSCRIÇÃO/ANUIDADE E EQUIPAMENTOS 6.1   

O clube assume o custo de inscrição do atleta na AFPD; No MSC não existe pagamento de Anuidade; Como compensação dos dois pontos acima, o clube exige que o atleta ou o seu tutor/encarregado de educação se faça sócio do clube com o pagamento de cotas de 36€ anuais, nas épocas que estiver federado no MSC. O custo dos exames médicos a efetuar no gabinete médico do clube será suportado pelo atleta no valor de 10€;

6.2     

- Custo de Inscrição / Anuidade

- Custo do equipamento

Todos os atletas do MSC terão equipamento de jogo cedido pelo clube com a imagem do MSC; Além do equipamento de jogo também será fornecido fato de treino e polo com a imagem do MSC; O fato de treino e polo é fornecido no início da época e deverá ser entregue ao clube no fim da época em estado impecável; Os atletas que pretendam adquirir fato de treino e polo, poderão fazê-lo pelo custo de 50€. Cada atleta deverá possuir, pelo menos, um equipamento de treino.

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