O dia em que o meu bairro fiocou de pantanas

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Trabalhos realizados pelos alunos do 6.ยบ M

Maio de 2012


A minha mãe foi à polícia e pediu aos senhores agentes para me procurarem. Logo a seguir acordei e percebi que estava na despensa. Lembrei-me que tinha sentido fome de noite e tinha ido à despensa. Devo ter adormecido antes de voltar para a cama… Chamei pela D. Vitória e pela minha mãe, mas ninguém me respondeu. Resolvi sair de casa para procurar a minha mãe por todos os sítios do bairro. Entretanto, a minha mãe regressou a casa procurandome novamente. Voltou a sair apressadamente. Passado pouco tempo cheguei e desencontramo-nos… Passei pelo cabeleireiro e o Sr. Inocêncio disse-me que a minha mãe tinha passado por lá muito aflita porque não sabia onde me encontrar. Passei pela mercearia e o Sr. Felicidade disse-me o mesmo, então decidi voltar para casa, pensando que a minha mãe estivesse lá.


Finalmente cheguei a casa e reparei que a luz da cozinha estava acesa, corri até lá e vi a minha mãe e a D. Vitória . Abracei-as e dei-lhes um beijinho tal era a felicidade de as ver. A D. Vitória foi-se embora. A minha mãe levou-me para a cama e deu-me um beijo de boa noite. Ana Monteiro, nº 1 Cláudia Will, nº 10 Matilde Santos, nº 15


O dia em que o meu bairro ficou de pantanas (alteração do final da história) Elas continuaram a procurar e não me encontraram. Entretanto, a minha mãe decidiu ir ao trabalho do meu pai explicar-lhe o que se passava. Ficou logo muito aflito e também começou a procurar pela cidade. Procuram, procuraram e não me encontraram…. Porquê? É que no dia em que eu fugi de casa, afinal não tinha fugido, apenas tinha ido dar uma volta e aproveitei para ver o meu esconderijo. Convidei os meus amigos para irem lá ter e ficamos tão entretidos que nos esquecemos das horas e também de avisar os nossos pais… E por isso pensaram que eu tinha fugido de casa. Quando cheguei a casa a minha mãe disse para eu não repetir a brincadeira, abraçámo-nos e voltou tudo ao normal.

Ana Cláudio (nº2) Cateline Gonçalves (nº8)


O dia em que o meu bairro ficou de pantanas Quando a minha mãe voltou para casa procurou-me por todos os quartos, mas não me encontrou em lado nenhum. Tentou ligar à Polícia para os avisar, mas eles só iam começar a procurar passado 48horas. Quando a minha mãe ouviu aquilo entrou em pânico e saiu à rua com os vinte e sete rolos na cabeça, pois ainda não os tinha tirado, começou a andar por ali até que chegou a uma velha estalagem que estava a começar a cair aos bocadinhos. Deu de caras com a minha professora de matemática que estava a caminho da minha casa para ir dar-me explicações de alguns conteúdos. Enquanto estavam a falar sobre mim, a minha professora viu-me a correr na direção do cabeleireiro com um enorme gelado de morango na mão. Todas as outras pessoas que estavam por perto começaram a comentar o meu desaparecimento quando me viram. A minha mãe começou a correr atrás de mim e a chamar-me. Lá se foram os vinte e sete rolos pelo esgoto abaixo… Sem notar continuou a correr atrás de mim e todos se riam dos seus cabelos desarrumados. Só se apercebeu quando passou pela loja dos espelhos viu que a sua cabeça estava uma grande confusão, então decidiu voltar para casa para arranjar o cabelo. Quando chegou a casa encontrou-me no sofá, a jogar jogos de carros e perguntou-me onde é que eu tinha estado, porque ela e a D. Vitória tinham percorrido a cidade à minha procura. Eu respondi que tinha estado a manhã toda em casa, e que de certeza foi um malentendido.

Trabalho de : Andreia (nº4)


(alteração do final)

Ao sair da Polícia, o Sr. Braúlio, o Delegado, disse à minha mãe que eu estava bem. Disse-lhe que podia ficar descansada porque nesta cidade todas as crianças estão protegidas. - Aconselho–a a procurá-lo numa loja de doces. – disse o delegado. Mas a minha mãe não me encontrou, procurou também numa loja de gelados, mas também não me viu.


Entretanto a minha mãe ouviu o seu telemóvel a tocar. Era a sua irmã dizendo-lhe que me tinha encontrado: estava a dormir de baixo da cama. Foi um alívio para a mãe que mais tarde me levou a uma pizaria para festejarmos.

Bermudo Mucazo (nº5)

O dia em que o meu bairro ficou de pantanas (alteração do final)

Nessa manhã quando eu acordei, saí pela janela e fui para o fundo da rua. Ao fundo da rua estava um senhor que eu não conhecia, este foi buscar uma carrinha branca com o logótipo de um cão para não dar nas vistas.


No fim da rua ele encontra-me a jogar à bola e chama-me. Quando eu me viro o homem puxa-me para dentro da carrinha, o senhor ata-me os pés e as mãos, mete-me uma fita muito forte e conduz até ao farol. Quando chegamos, o homem retira-me a fita da boca e prende-me com uma corda a uma cadeira. - Como e que se chama a tua mãe? – Pergunta o homem. - Eu não vou falar!- respondi eu. - Pois bem então vai ter de sofrer! - disse o homem. O homem vai buscar umas luvas com garras de metal. - Vamos fazer isto à maneira do Freddy Crugger – disse o homem. - “Hello” estamos no século XXI e não no século XVII – disse eu – esse filme é “bué” antigo, não podes usar à maneira do filme de “The Ring”? - Que filme é esse? - perguntou o homem - e como é que eles matam as pessoas? - Basta pôr a cassete que aparece no filme, que eu morro logo passado 7 dias é muito mais moderno! - disse eu. - Não, eu prefiro matar-te amanhã. Xau! - disse o homem. Durante a noite eu fugi dali e fui até à esquadra da polícia. Depois a polícia foi até ao farol e prenderam o homem. Até que aparecem os jornalistas da SIC, TVI, RTP, RTP, SICMulher … A minha mãe vê àquilo passar nos canais e vai lá buscar-me. Quando voltamos para casa ela transforma-se num zombie. - Mãe está tudo bem? - perguntei eu à minha mãe. - Ham! Ham! Ham! - disse a minha mãe – vou-te comer!!! -Oh não, socorro! - gritei eu, a pedir ajuda. Depois a minha mãe come-me e quando acorda não se lembra de nada e começa a chorar por me ver morto, meio comido.

Cláudia Nunes, nº9


O dia em que o meu bairro ficou de pantanas Estava ainda entre a parede e a cama, cheio de sono. Até que eu resolvi ir comer. Quando cheguei à cozinha, notei que alguém tinha estado em casa, a porta estava aberta. Mas não me importei, como a minha mãe é um pouco esquecida... Fechei a porta! Depois de matar a fome fui para a casa minha prima Marta, porque ela estava doente. Entretanto a D. Vitória e a minha mãe foram ao museu, pois elas sabem que eu gosto muito de museus. - Olá D. Custódia - cumprimentou a minha mãe - por acaso não viu por cá o meu filho?


- Não, não, D. Joana - respondeu a D. Custódia – mas porquê? Passase algo? - Sim. Ele desapareceu esta manhã enquanto eu estava no cabeleireiro-explicou a minha mãe Joana. - A sério? Pois eu não o vi, mas se o vir ligo logo para si Dona Joana, não se preocupe. - Obrigada. E continuaram as duas, bairro fora perguntando às pessoas se me tinham visto. Até que foram ao meu restaurante favorito: -Olá, Sr. Mateus - cumprimentou a D. Vitória. -Olá Donas. Mas que ar tão triste, D. Joana. - reparou o Sr. Mateus. -Sim, Sr. Mateus. Andamos à procura do meu filho! Ele desapareceu desde manhã cedo e ainda não voltou. - explicou a minha mãe, já cansada. - Ai sim? Então o que posso fazer para a ajudar? - perguntou o Sr. Mateus preocupado. -Olhe... Se por acaso o vir ligue-nos! - sugeriu a D. Vitória. -Sim, faça isso. – concordou a minha mãe. O Sr. Mateus disse que o faria assim que tivesse novas da minha pessoa. Então, prosseguiram viagem! Quando estavam para entrar nos correios, o Sr. Mateus liga para a minha mãe e anuncia: -Tenho uma novidade: encontrei o seu filho! -O meu filho?! Logo de seguida, o Sr. Mateus explica onde estou. Fui apanhado em flagrante porque depois de sair da casa da minha prima Marta, fui para o centro comercial. Por ser menor de idade, fui apanhado por um segurança que me perguntou se estava perdido. Eu, atrapalhado, respondi que não. Apesar da minha resposta, o segurança não se


convenceu e ligou para o Sr. Mateus, pois eu só sabia o número dele. De seguida levou-me a casa. Depois dessa brincadeira de mau gosto, levei um sermão de todos os amigos da minha mãe. Nunca mais o fiz!

Denylise, nº 11

O DIA EM QUE O MEU BAIRRO FICOU DE PANTANAS (alteração do final)

A minha mãe foi ao banco perguntar se me tinham visto - Precisa de ajuda? – perguntou o agente secreto. -Sim, preciso de ajuda – responde a minha mãe e conta-lhe a história do meu desaparecimento. - Mas preciso que me pague para encontrar o seu filho… – afirmou o agente secreto.


- Quanto é que o Sr. precisa para encontrar o meu bebé? – questionou a minha mãe. - Preciso de 2000 Euros para encontrar o seu filho. – pediu o agente secreto. - Sim, dou tudo o que precisa para encontrar o meu bebé – respondeu a minha mãe. - Sendo assim vou já à procura dele! – informou o agente. - Dê-me a sua morada para quando eu encontrar o seu filho o levar para casa – pediu o agente secreto. Entretanto, a minha mãe foi para casa e viu-me a tomar o pequeno-almoço. - Ah, afinal onde é que te enfiaste??? – perguntou a minha mãe. - Eu estava em baixo da cama a dormir. Depois, a minha mãe, envergonhada, pediu o dinheiro ao agente secreto, mas ele não o devolveu. Então ficou tudo bem. FÁBIO ALEXANDRE Nº 13 EDIMAF LOPES Nº 12


O dia em que o meu bairro ficou de pantanas (alteração do final)

Depois foram ver a loja de roupa que eu tanto gostava. Em seguida foram ver noutro campo de futebol. Porque o meu melhor amigo costumava ir jogar num outro campo de futebol. - Primeiro vamos ver no campo de futebol e se não estiver lá, iremos procurar ao parque do escorrega. – disse a D. Vitória. - Ok - respondeu a mãe. E lá foram as duas. Mas ele não estava em nenhum lado. Então lembraram-se de ir ao salão de jogos e ele estava lá. Miguel , nº 16


O DIA EM QUE O MEU BAIRRO FICOU DE PANTANAS (ALTERAÇÃO DO FINAL)

Após eu ter acordado vi que ninguém estava em casa. Decidi ir procurar a minha mãe ao cabeleireiro, pois ela tinha-me dito que ia lá arranjar o cabelo. Ao chegar lá perguntei ao Sr. Inocêncio: - Onde está a minha mãe? - A tua mãe saiu daqui a correr juntamente com a D. Vitória à tua procura!! Afinal onde é que estavas? perguntou o Sr. Inocêncio. - Eu estava a dormir!! Mas durante a noite devo ter caído da cama, pois quando acordei estava debaixo da cama. Ao mesmo tempo que respondia ao Sr. Inocêncio saí do cabeleireiro a correr para ir à procura da minha mãe e da D. Vitória. Quando corria pelo bairro sem saber para onde ia, um camião veio em direção a mim, atropelou-me e acabei por morrer, enfim tive pouca sorte… Pedro Dias, nº 18 Rafaela, nº 20


O DIA EM QUE MEU BAIRRO FICOU EM PANTANAS (alteração do final)

Eu acordei debaixo da cama e não vi a minha mãe, nem a D.Vitória. Fiquei um pouco preocupado mas depois pensei “Se calhar foram às compras, ai aquelas mulheres só sabem gastar o pouco dinheiro que temos”. De repente, ouvi um barulho na cozinha e fui ver o que era e para prevenir levei uma espada de aço puro, assinada pelo Bruce Lee, que o meu pai tinha guardado na despensa.


Vocês devem pensar que não sei manusear uma espada, mas eu tive aulas com o primo do Bruce Lee: o Endo. Fui para a cozinha sorrateiramente e vejo um homem de costas a abrir os armários. Provavelmente à procura de dinheiro. Lancei-me sobre ele e atingi-o nas costas e começou a queixar-se. Virou-se para mim e disse que se chamava Ryuichi, sacou a sua espada e desafiou-me para um duelo. Depois de meia hora de luta estávamos os dois muito cansados, mas eu ainda tinha um truque na manga, como nas traseiras da minha casa havia um monte tentei subir lá para cima porque ele poderia ficar mais cansado do que eu. O meu plano tinha resultado. De repente, saltei para cima dele, tentei atingi-lo, mas não consegui porque era muito alto. Consegui atingi-lo no pescoço e desmaiou. Confirmei se ainda estava vivo e fui buscar umas cordas. Atei-lhe os pés às mãos e depois chamei a polícia. No dia do julgamento o juiz disse que ele era preso por cento e setenta e cinco assaltos à mão armada, trinta e cinco violações e trinta homicídios.

Pedro Costa, nº 19


O dia em que o meu bairro ficou de pantanas (ALTERAÇÃO DO FINAL )

A minha mãe e a D. Vitória foram direitas para o parque de diversões e perguntaram aos meus amigos se me tinham visto. Mas ninguém sabia de mim. Na volta para casa a minha mãe e a D. Vitória passaram pela pizaria e perguntaram ao Gabriel se eu lá tinha estado. Mas ele também não me viu. Já muito tristes a D. Vitória e a minha mãe entraram em casa e lembraram-se que, afinal, eu tinha ido passar a noite na casa do meu padrinho…

Ruben, nº 22


O dia em que o meu bairro ficou de pantanas

Depois da minha mãe se sentir melhor, ela e a D. Vitoria foram ver se eu estava na escola, mas que raio eu andaria na escola a fazer? Só mesmo a minha mãe para se lembrar disso. No mesmo segundo apareceu o meu professor Rogério, tinha vindo do gabinete do diretor da escola. Entretanto, aparece o meu pai que ia a passar por ali e viu a minha mãezinha e a D.Vitoria na escola, espantado preguntou: - Há por aqui uma festa e ninguém me convidou? A minha mãe olhou para o meu pai com uma cara esquisita e contoulhe o que tinha acontecido. Em seguida a minha mãe lembrou-se de me ir procurar na escola de arte, sim porque a minha mãe sabe que eu adoro aquela escola. Lá estava a minha professora Sara que lhe perguntou de imediato porque é que eu não tinha ido hoje de manhã à aula de arte. Frustrados por não me encontraram, voltaram todos para casa esperar que passassem as quarenta e oito horas para ligarem à Policia. Nessa altura apareço eu com um pacote de bolachas vazio, porque quando a D.Vitoria tinha ido ao meu quarto chamar-me para tomar o pequenoalmoço eu estava debaixo da mesa a apanhar as bolachas que se tinham espalhado. Demos um abraço e em seguida fomos almoçar. Aprendi uma grande lição: nunca mais vou comer bolachas no quarto.

Soraia, nº 23


O dia em que o meu bairro ficou de pantanas (alteração do final)

Quando a Dona Vitória e a minha mãe voltaram para casa o meu pai estava a aquecer o almoço. A minha mãe, tristonha contou-lhe tudo, ele muito aborrecido com o que aconteceu ligou à polícia. Estes no dia seguinte começaram as buscas Passaram-se dois dias, três dias, quatro dias, cinco dias, uma semana. A minha mãe e o meu pai estavam desesperados, choravam dia e noite. Os polícias esqueceram-se de procurar num único sítio, a casa dos meus avós. Eu tinha fugido para lá, como é claro eles nem imaginavam que eufugido pensavam que ia passar lá uma temporada.


Quando o meu pai e a minha mãe ligaram aos meus avósa conversa decorreu da seguinte maneira: -Mãe, o benjamin desapareceu!-disse a minha mãe a chorar. -Como assim desapareceu. -disse a minha avó. -Sim, ele não está em lado nenhum. - explicou ela -Ele está aqui em casa. Ele disse-nos que veio passar cá uma temporada e que vocês sabiam. -Claro que não sabíamos. Amanhã vamos buscá-lo. -Adeus e beijinhos minha filha. -Adeus, mãe. A minha mãe e o meu pai meteram-me de castigo um mês. Espero que tenham gostado de ler a minha aventura.

Viviana, nº 24


O DIA EM QUE MEU BAIRRO FICOU DE PANTANAS Assim que saíram do Banco, foram a casa do João, um grande amigo meu. Chegando lá, a minha mãe perguntou à mãe do João se ela me tinha visto, e ela, sem entender, disselhe que não. Logo que a minha mãe e a D.Vitória saíram de lá o João perguntou à sua mãe quem era aquela maluca com vinte e sete rolos na cabeça… Assim que voltaram a casa, ligaram para a polícia, mas a polícia não atendeu. Então, já malucas, reviraram a casa toda, até que ouviram roncos vindos do cesto de roupa suja, então aproximaram-se devagar e começaram a tirar as roupas até que: lá estava eu a dormir por baixo das roupas. A minha mãe rapidamente me acordou e perguntou-me por onde eu tinha andado o dia todo. Disse-me que ela e a D.Vitória tinham passado a tarde toda à minha procura. Eu respondi-lhe: - Estive em casa a tarde toda! Só sei que me levantei para ir beber água e depois ficou tudo escuro… A minha mãe disse-me que, para a próxima deveria deitarme mais cedo, pois, provavelmente, eu teria desmaiado de sono. Anthony n.º 25



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