Trabalhos para Augusto Carlos

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Vovô Tsongonhana

A nossa professora propôs-nos ler este livro porque o seu autor, Augusto Carlos, vem à nossa escola em março. Esta obra fala-nos do que acontece todos os dias no nosso mundo. Infelizmente, continuam a existir guerras e crianças que ficam sem os seus pais, mas, por outro lado, ainda há pessoas que ajudam os sem-abrigo. Este caso é especial porque o Dudinho e o avô tinham uma relação muito bonita e afetuosa. A parte que nos impressionou mais foi o facto de os pais de Dudinho terem morrido na guerra, mas achámos muito importante que o Avô o ensinasse a respeitar os outros e a natureza. Aprendemos que não se deve pescar ou caçar sem necessidade para preservar os recursos. Gostámos muito da narração que ele fez ao neto da história da sua vida.

Ângela Oliveira, Bruna Gomes, Liziana Soares, 7º A

Gostei principalmente da parte em que o Vovô Tsongonhana contou a sua história ao seu neto Dudinho porque o meu avô também me conta histórias antigas, que ocorreram com ele. Vê-se na cara do meu avô que ele está contente por me contar histórias verdadeiras. Lembro-me de uma que falava do seu trabalho em Angola. Os colegas dele não estavam a conseguir fazer o trabalho como o patrão tinha mandado. O meu avô dizia que era de uma forma e o patrão dizia que era de outra, mas deixou-os tentar da forma que o meu avô dizia. Chegando ao fim do trabalho, ficou tudo direitinho como o cliente pretendia e então o patrão promoveu o meu avô para um cargo de mais responsabilidade. Assim, aprendi como as pessoas mais velhas podem ser importantes para nós.

Ruben Fernandes, 7º A


Vovô Tsongonhana

Gostamos imenso de ler o livro Vovô Tsongonhana porque a personagem principal adotou um menino da rua, batizou-o com o nome inspirador do seu irmão e ensinou-o a caçar e a pescar para que, quando o avô morresse, o Dudinho ficasse pronto para enfrentar o mundo. Algumas das nossas partes preferidas foram aquelas em que o Vovô Tsongonhana deu ao Dudinho lições de vida sobre a guerra, a pobreza, a crueldade. Recomendamos este livro porque nos deixou mais a par de muitos temas que são importantes para o futuro.

Carlos Sang, Tiago Nascimento, Vítor Gouvêa, 7º A

Este livro, para nós, é fantástico porque fala de alguns temas muito importantes no mundo dos nossos dias: de meninos que vivem na rua, dormem no chão e comem do lixo. Esse problema é muito grave porque esses meninos precisam de carinho e educação. Para isso acontecer, devíamos ajudá-los a sair das ruas, seguindo o exemplo do Vovô Tsongonhana que deu carinho e amor ao Dudinho. Este livro ensina-nos a tratar bem da Natureza e a sermos bondosos com as pessoas que vivem na rua.

Ana Lopes, Inês Pinto, Lara lobo, Vanessa Fernandes, 7º A


Vovô Tsongonhana

Vovô Tsongonhana acolhe o Dudinho e ensina-o a ser um homem. Fala sobre a cultura de Moçambique, a independência, a guerra, a fauna e a flora. Gostei muito de aprender sobre a caça aos senganas, as lições da natureza, as pescarias e a fazer uma fisga. Aconselho o livro a toda a gente. Daniel Dias, 7º A

Gostei quando o Vovô Tsongonhana foi contando a história infeliz de muitos meninos que ficam órfãos por causa da malvada guerra, por causa de alguns homens maus que não se importam com os mais desfavorecidos e só pensam nas suas barrigas.

Iara Oliveira, 7º A

No livro existe um senhor que, um dia, acolheu uma criança sem-abrigo e que nos ensinou que não podemos ignorar as pessoas só por não terem um lar para viver. Osmar Cardoso, Diogo Martins e Miguel Sobral, 7º A


Vovô Tsongonhana

Declaração Universal dos Direitos do Homem

Artigo 1º Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

« – Mas sabiam que nem todos os meninos têm uma casinha igual à vossa? Dormem onde calha…» Augusto Carlos. Vovô Tsongonhana

João Simões e Maria Silva, 7ºB


Vovô Tsongonhana

Artigo 3º Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

«Tornava-se cada vez mais difícil ao rapaz regressar à sua vida. O avô entendia a confusão reinante na sua cabeça e tudo fazia para que ainda lhe custasse mais: as histórias com o grupo de miúdos, o pequeno-almoço a horas, as outras refeições, o banho, o aconchego de um lar… » Augusto Carlos. Vovô Tsongonhana

João Simões e Maria Silva, 7ºB


Vovô Tsongonhana

Declaração Universal dos Direitos do Homem Artigo 1º Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

“- Então, Tsongonhana! Como se tem portado o teu neto? Está feito um vendedor como o avô? - brincava o cantineiro. - Não vai nada mal. Qualquer dia já me passa a perna…! - Gosto de ouvir o que dizes bom homem…o Dudinho irá compreender que tem um avô pequenino, mas que na realidade é um grande Homem! - Bondade da tua parte…bondade, só isso…- desculpava-se humildemente Tsongonhana. - Nada de falsas modéstias, Moisés! É a opinião de toda a gente…! O moço sentia-se inchado com as palavras que o avô tinha proferido a seu respeito e, simultaneamente, vaidoso por ver a consideração que a comunidade nutria por ele.” Augusto Carlos. Vovô Tsongonhana

Rita Félix e Sofia Rodrigues, 7º B


Vovô Tsongonhana

Artigo 3.º Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

- “Tsongonhana foi contando a história infeliz de muitos meninos que ficam órfãos por causa de alguns homens serem maus, não se importarem com os mais desfavorecidos… Alguns só pensam mesmo é nas suas grandes barrigas…!”

Rita Félix e Sofia Rodrigues, 7º B

O Vovô Tsongonhana criou, como seu neto, Dudinho que não tinha liberdade e nem segurança pessoal. André António e Carlos Pina, 7º B


Vovô Tsongonhana

Artigo 5.º Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.

“ - A vida era muito dura: mosquitos mordiam-nos por todo o lado, os pés gretavam por andarem sempre molhados, apanhávamos filarias e matacanhas. A comida era em pequena quantidade e sempre idêntica Se não trabalhássemos acima das nossas possibilidades éramos maltratados ou despedidos.”

Rita Félix e Sofia Rodrigues, 7º B


Vovô Tsongonhana

Declaração Universal dos Direitos do Homem Artigo VII Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Com o livro Vovô Tsongonhana, percebemos que ainda existem pessoas que têm bom coração. O Vovô é um bom exemplo disso porque, mesmo não tendo muito dinheiro, ajudou e criou, como se fosse seu filho, o Dudinho, que vivia na rua.

Nádia Duarte e Patrícia Duarte, 7º B


Vovô Tsongonhana

Artigo 6.º Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento em todos os lugares da sua personalidade jurídica. Rui Fernandes e Fábio Jesus, 7º B


Vovô Tsongonhana

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM Artigo 5º Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.

“- E verdade, filho! As crianças gostam de quem lhes alimente o imaginário. Se nós formos sábios e soubermos, juntamente com a história, transmitir bons sentimentos, estaremos certamente a contribuir para termos homens bons no futuro. E ter homens bons no futuro, implicará que a relação entre eles, também será boa. Assim pouco a pouco, o mundo irá ficar melhor, mais justo, mais humano e sentiremos, dentro dos nossos corações, crescer a espera na humanidade… - O vô é muito bonzinho… - Obrigado, netinho. Mas cada um age de acordo com o sentimento do coração… Acho que não estou a fazer nada de especial, simplesmente, deste modo, o meu coração fica feliz…” Augusto Carlos. Vovô Tsongonhana

Cláudia Damião e Nélida Veiga, 7º B


Vovô Tsongonhana

Ardentemente Eu espero Ardentemente Que a paz se instale Mundialmente. É preciso Sermos unidos Não deixar ninguém para trás Não termos inimigos Termos um mundo com paz. Os sargentos apertarem as mãos Os capitães darem um abraço. O amor derrota tudo Derrota a guerra sobre o mundo. É preciso O amor e não a solidão É preciso apertarem as mãos. É preciso acarinhar peles envelhecidas Segurar mãos rugosas Aceitar diferenças. É preciso Transformar os colchões de Cimento Em nuvens de algodão. É preciso amor.

Poema coletivo, 7º B


Vovô Tsongonhana

É preciso

É preciso construir a harmonia e a paz a união para enfrentar o futuro.

É preciso construir felicidade e compaixão. É preciso destruir maldade e solidão.

É preciso destruir a guerra e o ódio as balas que matam inocentes. É preciso deixar enferrujar tanques, catanas e granadas.

É preciso desmantelar os canhões para não matar multidões.

É preciso reconstruir aquilo que foi destruído: a paz, o amor e a amizade. É preciso construir mais hortas.

É preciso calar as vozes do conflito e da discórdia. Não queremos ver pessoas aterrorizadas nem crianças tristes e esqueléticas. É preciso ouvir o canto dos pássaros e o riso da Humanidade. Poema coletivo, 7º A


Vovô Tsongonhana

O amor é uma reta sem princípio nem fim. É preciso um vetor de esperança, uma força solidária. Dividir a distância do amor pelo delta t de pessoas. Eclipsar o ódio. Fazer explodir a amizade positiva. É preciso expulsar o mal para emergir o bem. João Simões, 7º B

Sonhos Sonhos Sorrisos Sentimentos Solidariedade Carinhos Compaixão Caridade Conforto Sofia Rodrigues, 7º B


Vovô Tsongonhana

Somar beijos Subtrair tristezas do mundo Multiplicar abraços sem fim Dividir amor por todos. Esperança elevada a um milhão uma centena, um montão... Uma sequência: Paz, amor solidariedade, muita amizade. Maria Silva e Inês Sousa, 7º B

Aprender Amizade Amor

Amizade Amor Aprender Ajudar Eduardo Djalló, 7º B

Ser Ajudar Humano Aprender Saber Ler Pensar Carlos Pina, 7º B

Amor Amizade Ajudar Aprender Amparar Abraçar Paraíso Calor Agradável Carinho Ensinar Alegria Romance Paz Aventura Sonho André Tavares, 7º B


Vovô Tsongonhana

Ao escritor Augusto Carlos, Apesar de , com pena nossa, não ter sido possível, este ano, realizar o nosso encontro, não queremos deixar de lhe oferecer os trabalhos que realizámos depois de termos lido Vovô Tsongonhana. Com amizade, Os alunos do 7º ano da Escola E. B. 2,3 Professor Galopim de Carvalho Ano letivo 2011 / 2012


Vovô Tsongonhana

Ler Vovô Tsongonhana fez-nos pensar acerca do mundo e das relações entre as pessoas. Todos desejamos ajudar a construir um mundo mais pacífico e mais fraterno.


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