Boletim CP Maio de 2011 - 146

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Boletim doCP Direcção do Conselho Pedagógico do Agrupamento de Escolas da Charneca de Caparica Ano XV - nº 146 - Maio de 2011

1. Exames de equivalência à frequência: Aprovação das matrizes e constituição do júri de exames; 2. Balanço das atividades do 2º período; 3. Informações (aprovação dos manuais escolares; matrículas: ponto da situação); Boletim do Conselho Pedagógico. No ponto um foram aprovados o calendário e as matrizes de exames. Os coordenadores

Nesta edição: O Conselho Pedagógico reuniu….

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EDITORIAL

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ESTUDOTECA

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Dia do PI

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Concurso canguru matemático ….

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Notícias da BE/ 10 CRE Loroisae

E

stou farta de lamechices! De lamentos, de queixas, de fado… Enfim, o que queiramos chamar-lhe. É claro que a situação em que estamos a isso propicia… mas, mesmo

Cláudia Corado

devem enviar as matrizes por e-mail. Haverá uma prova adaptada para o exame nacional de Matemática. Os departamentos devem indicar ao secretariado os nomes dos professores que farão parte do júri de exame (dois por disciplina). Relativamente

ao balanço do segundo período, foram discutidos os dados, tendo em conta a evolução das turmas. Os dados apresentados encontram-se nos dossiês dos respectivos departamentos e no dossiê da direção. Da análise dos dados apresentados pelos vários departamentos, o conselho pedagógico destacou algumas situa-

Ilda Ribeiros

que não existissem problemas, cada vez mais acho que está no nosso ADN como povo, algo que nos impele ao queixume. Por isso a minha proposta (e, Pág. 2


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EDITORIAL (continuação da pág. 1)

tenho a certeza de uma boa parte da população) é fazermos do “Abaixo ao Queixume” um Desígnio Nacional. Não quero afirmar com isto, que enterremos a cabeça na areia e vivamos como se estivesse tudo bem. Não, o objectivo é outro… é pensarmos e agirmos de modo a superarmos as

nossas adversidades. O nosso “ramo de actividade” é a Educação; e se achássemos que nada vale a pena e que o melhor são realmente os lamentos, então a nossa vida profis-

sional não teria sentido. Porque esta tem como orientação a formação das crianças e jovens e em última instância a sua qualificação. E neste contexto, para acabar com a tal lamechice, deixo umas dicas que considero cada vez mais importantes, como por exemplo ajudarmos as gerações mais novas a “pensar fora da caixa”, a desenvolverem autonomia e atitudes que impulsionem o dinamismo e o sentido empreendedor (em Portugal quando se fala em empreendedorismo pensa-se apenas na criação do próprio emprego, mas este conceito é mais abrangente, também implica que ao trabalhar por conta de outrem haja iniciativa, existam as tais

atitudes empreendedoras que substituam a passividade e permitam o desenvolvimento). Como dizia o Poeta: “quando o Homem sonha o mundo pula e avança…” e eu atrevo-me a acrescentar: “Quando o Homem sonha e age o mundo pula e avança…”. POR ISSO, VAMOS TODOS LANÇAR “MÃOS À OBRA”! 


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O Conselho Pedagógico Reuniu… (continuação da pág. 1) ções em que os encarregados de educação se demitiram do seu papel, solicitando

tados escolares dos seus educandos. Em relação aos anos anteriores, de uma maneira geral, houve um decréscimo nestes resultados. Ainda neste ponto, os coordenadores apresentaram algumas propostas. A coorà escola para denadora do intervir ou em que departamento de não colaboram Cingias Físicas e nas propostas e Experimentais pronão articulam com pôs que, de forma a escola formas de a colmatar o atraactuação. so nalgumas turDeste balan- mas de quinto ano ço concluiu-se por ausência ateshaver necessidade tada da professoda escola tomar ra, as disciplinas uma atitude proa- de Ciências da tiva que leve à res- Natureza e Mateponsabilização mática beneficiem dos encarregados de um tempo de educação, extra no sexto ano. dada a grande As coordenadoras influência das dos diretores de competências turma referiram transversais que o levanta(autonomia, resmento dos alunos ponsabilidade, para Percurso comportamento/ Alternativo já está atitudes) nos resul- concluído e, não

havendo possibilidade de criar essa turma na escola, irão proceder ao seu encaminhamento, em colaboração com os respectivos diretores de turma e encarregados de educação. Foi ainda referido que, dadas as dificuldades diagnosticadas e o facto de alguns alunos poderem não ser encaminhados,

deve haver alguma ponderação relativamente à constituição das turmas de sétimo ano. Assim, a opção das disciplinas será respeitada tendo em conta as orientações do Conselho de Turma, os

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Notícias do BE/CRE Lorosae Continuação da página 10

perar porque o aluno já mudou de escola… É uma tarefa ingrata porque um minuto depois de elaborado e entregue o levantamento, o aluno pode vir devolver o livro e este já não está em atraso, ou afinal até o tinha deixado esquecido no corredor, na sala ou no balcão e nós à procura nas estantes porque o aluno

continua a afirmar que já entregou… Se considerarmos que em média temos 8 a 10 livros em atraso por turma, facilmente chegamos à conclusão de que se trata de um número muito significativo para a dimensão da nossa Biblioteca. Por outro lado, se desses atrasados 10% não forem recuperados, o prejuízo é ainda maior. No início do ano lectivo, informámos e relembrámos os alunos de que não há multas pelos atrasos, mas que não podem requisitar

qualquer material se estiverem em falta. Mesmo assim, há quem dê a volta e peça a um colega para requisitar em seu nome o livro de que precisa para não ter falta de material na aula… E aqui voltamos à ideia da Biblioteca como “função da escola” e lembramos que um dos objectivos do Projecto Educativo em que todos devemos estar envolvidos é “Construir o quotidiano de Escola num exercício permanente de direitos e deveres de cidadania para todos quantos nela convivem (alunos/ professores/pessoal não docente/pais e EE). Neste final de ano lectivo e com as férias a aproximarem-se, agradecemos a colaboração de TODOS na recuperação dos materiais em atraso. Quantos mais conseguirmos recuperar, mais teremos para emprestar. BOAS LEITURAS! 


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Título do bloco interior

O Conselho Pedagógico Reuniu… (continuação da pág. 3) alunos com melhor aproveitamento terão preferência na opção, tendo em conta o número de alunos por turma e, sempre que possível, será respeitada uma das opções.

reza (6ºano) e História e Geografia de Portugal (6ºano). A diretora

No ponto três, a diretora pediu aos coordenadores para cumprirem o prazo (de 23 de Maio a 8 de Junho) para adoção dos manuais escolares de Língua Portuguesa (1º, 2º, 5º e 7º anos), Matemática (2º, 4º, 6º e 8º anos), Estudo do Meio (2º ano), Inglês (6º ano), Ciências da Natu-

informou também que o prazo para a entrega de trabalhos para o jornal “O Pinheirinho” termina a 19 de Maio. A coordenadora do departamento de Línguas informou que está a decorrer o processo de reavaliação dos alunos de

Língua não Materna. O processo é moroso e difícil, decorrerá em Maio e Junho, sempre que possível nas aulas de apoio ou Reforço, mas pede a compreensão de todos os professores, caso haja necessidade de utilizar outros espaços. O coordenador do 1º ciclo informou das visitas de estudo a realizar. A coordenadora do Centro de Recursos informou que está a decorrer o levantamento de dados para o relatório final e pede a colaboração de todos os envolvidos. Referiu ainda que está a ter muitos problemas com os atraPág. 8


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Cumprindo o desafio de aprender… com autonomia!

A

o longo do 2º período continuámos a nossa “missão” de motivação dos nossos alunos para o estudo e para o prazer de aprender, no sentido de uma maior autonomia. Para atingirmos este nosso objectivo a organização do espaço, a actualização de materiais (fichas, manuais, dicionários ou recursos online) bem como a divulgação de trabalhos foi essencial e levou-nos a uma forma de estar em que o trabalho nunca se esgota… Para que tudo corra o melhor possível contamos com o trabalho de alunos e professores interessados e disponíveis. É desta forma que devemos continuar a colaborar para que a Estudoteca continue a ser um espaço que proporcione uma resposta de escola que vai ao encontro das necessidades e interesse dos alunos, sejam eles mais ou menos autónomos, tenham eles melhores ou piores resultados escolares. Este é um princípio de escola que nunca podemos esquecer – existimos para dar resposta a uns e a outros. Parece-me cada vez mais claro que o trabalho do professor, quer como Director de Turma, quer como professor de um determinada disciplina, é essencial no encaminhamento que faz do aluno para este espaço. Este ano, sobretudo a nível do terceiro ciclo, temos vindo a assistir à organização de pequenos grupos de trabalho combinados entre o Director de Turma e os alunos, informando os Encarregados de Educação. Esta tem sido uma dinâmica diferente e bastante interessante. Gostaria agora de destacar as actividades dinamizadas nas diferentes áreas. No âmbito da área dos Sentimentos, em colaboração com a Psicóloga, desafiámos os alunos a reflectirem sobre as suas atitudes. Assim, a partir de uma selecção

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Fátima Pires de imagens (legendadas), levámolos a partilhar comportamentos/ situações em que de alguma forma teriam sido manipuladores, agressivos, passivos ou assertivos. Ainda nesta área temos vindo a divulgar poemas e textos de reflexão da autoria dos nossos alunos e, agora, também de professores. É apenas um início, mas promete! No que diz respeito aos placares continuam vivos, contando com a dinamização de alguns professores de História, Ciências e de Língua Portuguesa. É impressionante ver o gosto com que os alunos continuam a apreciar os trabalhos expostos. A nível da área “Vamos ser artistas…por uns dias” foram elaborados alguns trabalhos subordinados aos temas “Planeta Terra” e “ Ler um livro é uma aventura”. A participação nesta actividade foi menor do que o desejado, mas tem valido a pena uma vez que os desenhos expostos são alvo da atenção e dos comentários dos alunos. Continuamos a acreditar em talentos escondidos, quer de alunos, quer de professores. Os alunos têm vindo a responder aos vários desafios, os professores ainda agora começaram! Escrever um poema, uma frase, um texto ou desenhar é muitas vezes terapêutico e afasta o stress. Relativamente à área das Gafes lançámos uma vez mais o desafio contando com a participação de Língua Portuguesa, Inglês, Francês, Espanhol, Ciências, Geografia, História e Artes. Em breve terá lugar a actividade das “Olimpíadas das Gafes”. Por último, aproveito para sublinhar que, sendo o Ano Europeu do Voluntariado, alguns dos nossos alunos continuam a tradição de voluntariado na Estudoteca e fazem-no de uma forma notável!


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Sofia Trindade

N

o âmbito da comemoração do „Dia internacional do π’, os docentes do 3º ciclo propuseram aos alunos uma actividade no Projecto Resolve, onde se pretendia que estes percebessem o que significa esta constante tão especial. De seguida foi lançado um concurso: „π Ecológico‟. Para participar, os alunos tinham de construir a letra grega π com materiais recicláveis. O júri foi composto por três membros: a professora Cecília Almeida como representante do CRE, a professora Conceição Patrício como representante da Direcção do Agrupamento e membro mais directamente ligado à Matemática e a dona Lurdes Martins como representante dos funcionários não docentes. O júri indicou que o trabalho que reunia originalidade, simplicidade, rigor gráfico, e atractividade, não fugindo ao tema e ao facto de ser composto por materiais reciclados, era o π elaborado com cápsulas de café. Este trabalho foi realizado pela aluna Sierra Marques, nº 24 do 7º C. A aluna irá receber uma pequena lembrança no dia do Departamento das Ciências Exactas e Experimentais. Todos os outros irão receber um Diploma de Participação. 

ERRATA Num boletim do CP anterior, (nº 144) cometi uma gafe. Escrevi que o pi era o quociente entre o perímetro e a área de uma circunferência. O correcto é: O pi é a constante que resulta do quociente entre o perímetro e o diâmetro de uma circunferência. Aqui fica a rectificação e o meu pedido de desculpas.


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O Conselho Pedagógico Reuniu… (continuação da pág. 5)

sos nas devoluções das requisições. O pedido nas salas e a colaboração dos diretores de turma junto dos encarregados de educação não estão a surtir os efeitos desejados. A diretora propôs informar os alunos que os resultados do 3º período não serão afixados em pauta até à devolução dos materiais.

Foram apresentados e aprova-

integrar o Dec. Lei 3/2008 e os Programas Educativos Individuais de dois alunos. No ponto quatro, procedeu-se à organização do próximo Boletim do CP. Nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrada

dos os Relatórios Técnico Pedagógicos de dois alunos que passaram a

a reunião. 


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Orlanda Pires

Pela segunda vez consecutiva, a nossa escola participou no Concurso Canguru Matemático sem Fronteiras 2011, que se realizou, a nível mun-

dial, no passado dia 17 de Março. Este ano, o 1.º Ciclo também participou devido a ter surgido uma nova categoria para os alunos do 4.º ano. Os alunos que participaram no concurso distribuíramse em quatro categorias: Miniescolar (4.º ano), Escolar (5.º e 6.º anos), Benjamim (7.º e 8.º anos) e

Cadete (9.º ano). Durante noventa minutos, os alunos tentaram resolver desafios matemáticos de dificuldade crescente e com pontuações diferentes, sem recorrer ao uso da calculadora. Organizado, em Portugal, pelo Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra com o apoio da Sociedade Portuguesa de Matemática, o concurso teve por objectivo: estimular o gosto e o estudo pela Matemática; atrair os alunos que têm receio da disciplina de Matemática, permitindo que estes descubram o lado lúdico da disciplina; tentar que os alunos se divirtam a resolver questões mate-

máticas e percebam que conseguir resolver os problemas propostos é uma conquista pessoal muito recompensadora; aumentar todos os

anos o número de participantes no concurso a nível nacional e tentar atingir as cotas de participação de outros países europeus. A adesão por parte dos alunos foi grande, tendo a maioria participado com interesse e empenho.


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Cecília Almeida

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FICHA TÉCNICA Participaram neste número Cecília Almeida Cláudia Corado Fátima Pires Ilda Ribeiros Orlanda Pires Sofia Tindade

Paginação Carlos Gargaté Revisão Ângela Veiga Tiragem 100 exemplares

emos referido em vários artigos do Boletim do Conselho Pedagógico o papel importante que a Biblioteca Escolar deve assumir na sociedade actual e o seu contributo para a melhoria do sucesso educativo dos nossos alunos, citando muitas vezes textos e autores das áreas da Biblioteconomia Todos são unânimes em considerar a biblioteca escolar mais do que uma sala com livros e serviços. Deve ser uma “função da escola”, não só pela oferta de um conjunto alargado de recursos, físicos e virtuais, serviços e possibilidades para trabalhar e estudar, mas também pelo envolvimento que todos os intervenientes no processo educativo devem ter na articulação com o currículo e na dinamização de actividades.

É neste entendimento da Biblioteca Escolar como pertença de toda a comunidade educativa que temos de envolver alunos, encarregados de educação, professores, funcionários na solução de situações mais problemáticas, como sejam, neste

responsabilidade que devemos fomentar nos nossos alunos. O levantamento dos atrasos leva horas de trabalho à equipa, uma vez que tem de ser feito pela procura aluno a aluno no programa informático. Elaboradas as listagens por turma, estas têm

momento, a devolução de materiais em atraso. Referimos já no passado que a entrega atempada de livros, DVDs ou cassettes vídeo requisitados no Centro de Recursos faz parte de uma atitude cívica de

sido entregues aos Directores de Turma para uma maior agilização do processo de recuperação dos materiais, mas em muitos casos chega a passar para o ano seguinte ou nem sequer se consegue recuPág. 4


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