Pessoas sensíveis a ondas eletromagnéticas fogem de celulares e wi-fi BBC Brasil, 14 de setembro, 2011 André Lerro Corrêa Marco Aurélio Gomes Junior Existe ou não? A hipersensibilidade eletromagnética existe mesmo? A OMS ainda não sabe nos dizer ao certo, mas há aqueles que juram sentir a tal “alergia” às ondas eletromagnéticas, totalmente indispensáveis em nosso estilo de vida atual. Desde redes wifiaté telefones celulares, quase tudo de que se necessita para a comunicação e entretenimento nos dias de hoje baseia-se na utilização do eletromagnetismo. Como fugir disso? É possível, sim, viver em um local isolado da influência das ondas eletromagnéticas. Nos EUA, muitas pessoas já procuram abrigos com isolamento especial ou até locais como uma pequena área na Vírginia Ocidental, em que os aparelhos emissores das ondas não são ameaça, graças à presença de telescópios da NASA.
Uma das moradoras da “zona livre”, na Virgínia, EUA.
Até que ponto os sintomas são fruto das ondas? A baixa frequência de redes wifié mesmo suficiente para provocar reações em seres humanos? Alguns estudos têm sido feitos, mas nada de muito conclusivo pode ser dito. Um experimento da Universidade do Estado da Lousiana com uma mulher que dizia sofrer de hipersensibilidade concluiu que há, sim, relação entre as queimaduras e dores sentidas com as ondas. Entretanto, os métodos utilizados no experimento são contestáveis, pois o fator psicológico não foi descartado. O mesmo tem ocorrido com muitas outras tentativas. É difícil opinar a respeito de um assunto ainda incompreendido por todos. O que se pode fazer é buscar novos meios de descobrir os fatos por trás da hipersensibilidade eletromagnética. Ela realmente existe, ou é fruto da “imaginação” das pessoas? Os estudos devem ser melhor orientados e os experimentos mais organizados, com a utilização de métodos já comuns na indústria farmacêutica, por exemplo, como o placebo, que descarta quase totalmente o fator psicológico dos resultados. Esse é um assunto de extrema importância
na
atualidade,
pois
não
podemos
prosseguir
com
o
desenvolvimento tecnológico sem antes descobrir os reais efeitos negativos dele sobre os seres vivos. Referência http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/09/110913_video_magneticas _mm.shtml
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