Entre rural, periferia e centro, sistemas de coerĂŞncia territorial em RibeirĂŁo Preto
Cristiana Monteiro Torres
Professores CAP: David Moreno Sperling Francisco Sales T. Filho Lucia Zanin Shimbo Luciana Bongiovanni M. Schenk Professor coordenador de GT Renato Luiz S. Anelli
Índice INQUIETAÇÕES 06 UNIVERSO PROJETUAL 08 A cidade 11 APROXIMAÇÕES 14
PROJETO 18
Inquietações teóricas A forma urbana é um conceito polissêmico, que oscila entre um fenômeno físico e o resultado da vontade de atores, segundo Benedict Grosjean (2009); no entanto ambos os elementos são atuantes na configuração de uma identidade metropolitana. A cidade observável, notemos, não é nem o produto de um urbanismo planificado nem decorrente de ações autônomas, mas a sua materialização depende de ambos os processos. Ainda de acordo com Grosjean a forma urbana pode, para fins de análise, ser subdividida em três aspectos intimamente ligados: a estrutura organizadora da forma e suas hierarquias, a matéria que a constitui (densidade) e os limites que a definem.
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portância, quer se apossar da verdade. O pensamento complexo por se basear nas ciências sistêmicas, tenta articular os mais diversos campos de pesquisa e disciplinas, e o que é muito importante para o urbanismo e a arquitetura, considera o acidente, o acaso e o individual. Retomando GROSJEAN, a materialização do urbanismo depende tanto do plano quanto das ações autônomas, isto é, a forma urbana surge do projeto e também do “acidente”, do “acaso”, do individual.
Encaixa-se com perfeição, enquanto analogia à análise e projeto de cidade, a definição do pensamento complexo segundo Edgar Morin. “O pensamento complexo é, pois, essencialmente o pensamento que trata com a incerteza e que é capaz de conceber a organização. É o pensamento capaz de reunir (complexus: aquilo que é tecido conjuntamente), de contextualizar, de globalizar, mas, ao mesmo tempo, capaz de reconhecer o singular, o individual, o concreto.
A ideia de sistema, porém, não é algo novo, segundo MONTANER (2009). Ela já aparecia em “Crítica da Razão Pura”, no qual Immanuel Kant definiu a arquitetônica como a arte de construir sistemas. Montaner defende que aplicar a teoria dos sistemas à arquitetura contemporânea representa opor-se a todo reducionismo e mecanicismo, e aproximar-se da ideia de complexidade e redes. Trata-se de priorizar a busca pela revelação das estruturas complexas nas escalas urbanas e territoriais, “reescrever a história da arquitetura contemporânea a partir da ênfase sobre os sistemas que superam a crise do objeto”.
O autor ainda afirma que o pensamento simples por sua vez, por refletir somente uma parte de um pensamento é algo cindido em seu sentido e im-
“Entendo portanto que um sistema é um conjunto de elementos heterogêneos (materiais ou não), em distintas escalas, relacionadas entre si, com uma
organização interna que tenta estrategicamente adaptar-se à complexidade do contexto, constituindo um todo que não é explicável pela mera soma de suas partes. Cada parte do sistema está em função de outra não há elementos isolados. Dentro dos diversos sistemas que se podem estabelecer, a arquitetura e o urbanismo são sistemas do tipo funcional, espacial, construtivo, formal e simbólico”.
FIGUEIRA, Tânia; Produção Urbana da cidade contemporânea
A ideia de sistemas aparece, assim, como elemento fundamental a ser pensado de forma articulada ao planejamento urbano. Este, por sua vez, é cada vez mais desafiado pelo grande crescimento demográfico da cidade contemporânea, que confronta os territórios ainda rurais. O desperdício de recursos terrestres, assim como especulação da terra, degradou a paisagem de modo irreversível produzindo, ao mesmo tempo, uma segregação territorial e social. Numerosas famílias, principalmente as de classes mais baixas, são obrigadas a se alojar cada vez mais longe do centro da cidade e portanto das redes de infraestrutura, e as de classes mais altas voluntariamente se retiram do centro da cidade para morar em condomínios fechados em zonas periféricas; como consequências conhecidas, temse o espraiamento urbano, rarefação da terra, fragmentação da cidade, favelização, segregação e vulnerabilidade social, alongamento dos percursos motorizados, saturação das redes de transporte e de vias, ameaça ao patrimônio ecológico. 7
Universo Projetual Se analisarmos detalhadamente, quase todo plano urbano se compõe de sistemas. Os dois primeiros projetos a seguir, no entanto, foram fundamentais por terem sido concebidos a partir de um sistema ou como uma rede de sistemas agentes na recuperação urbana. Poderíamos dizer que acordo com as definições de complexidade de Morin, esses sistemas reúnem, contextualizam, partem de uma visão geral, mas, ao mesmo tempo, reconhecem o singular, o individual, o concreto. Nesse sentido, contribuíram à investigação do papel dos sistemas na arquitetura e urbanismo contemporâneos. 1. SCOT de Montpellier (Schéma de Cohérence Territoriale) O SCOT deixa muito claro como as intervenções se estruturam sobre três sistemas inter-relacionados e além disso lida com a questão de zonas periurbanas. O esquema de coerência territorial de Montpellier torna-se referência fundamental para esse trabalho pois apresenta, por meio de um plano territorial, o enfrentamento da questão de um território constituído de forma dispersa e extensa. Trata-se da Comunnauté d’Aglomeration de Montpelier, isto é, as cidades aglomeradas a ela, que, embora em escala diferente da que se deseja abordar nesse trabalho, e ainda numa realidade social diferente, apresenta as mesmas dificuldades de uma cidade 8
SCOT de Montpellier
que se constitui por núcleos espaçados. De certa forma, a composição de ambos os casos é análoga, e os problemas decorrentes são frutos do crescimento e desenvolvimento extensivo da cidade, ou das cidades.
estruturação dos espaços naturais e agrícolas, um sistema dinâmico, de estruturação das redes de transportes públicos, e um sistema que intensifica e hierarquiza o desenvolvimento urbano de acordo com a lógica territorial.
A proposta do plano intermunicipal baseia-se em três valores: ambiental, social, econômico,
2.Córdoba (Argentina)
Ambiental Revelar espaços de interesse do público; inverter o olhar sobre as áreas de preservação remanescentes vendo-as como locais a preservar ao invés de locais para onde se expandir; aumentar a qualidade de vida. Social Promover uma cidade de proximidade (adequada ao caminhar/ walkability); fortalecer os polos da cidade; reaproximar as funções urbanas. Econômico Intensificar o desenvolvimento em determinadas áreas; diminuir o consumo de espaço e os custos do desenvolvimento; priorizar os espaços de extensão urbana já servidos por redes de transportes; reinvestir nos espaços urbanos já existentes.
O projeto de Miguel Ángel Roca, na cidade de Córdoba, contribuiu às reflexões deste trabalho através da concepção dos Centros de Participação Comunitária (CPC) como propulsores da conexão entre áreas desprovidas de uma identidade urbana. A coerência dentro desse plano parte do sistema ali estabelecido dos CPC agindo em uma escala menor como condensadores sociais, e em maior escala como estruturadores do tecido urbano. Esse projeto coloca o objeto arquitetônico, ou melhor, os sistemas de objetos arquitetônicos como articuladores dos territórios. Além disso, ressalta a descoberta das identidades locais, e a forma como elas também constituem um sistema dentro da cidade, articuladas pela proposta de intervenção. O CPC põe em valor a identidade local, e a rede de CPC traz coerência a esse território.
E a proposta se funda a partir do cruzamento de três sistemas, isto é, um sistema geográfico, de 9
3. O plano diretor estratégico de São Paulo contribuiu com os conceitos de fachada ativa e uso misto que levaram à um reflexão sobre um segundo momento de desenvolvimento do projeto. Contribuiu também com a questão da orientação do crescimento da cidade próximo ao transporte público, trabalhando em eixos de estruturação urbana. Serve, também, como exemplo de intervenção na cidade brasileira. O projeto metropolitano do Grand Paris contribuiu com o conceito tripartido de densidade, intensidade e alastramento, que despertou questionamentos sobre a equação entre densidade habitacional proposta e aporte de infraestrutura existente. Além disso, instiga ao questionamento da produção de alimento na cidade ou fora dela e da fronteira com as zonas rurais. A assim chamada “chave de projeto”: intensificar as bordas contriubuiu para meu projeto por meio da ação principal por eles proposta, criar espessura entre essas zonas que se delimitam, mas não se conectam, e a partir disso criar porosidade. As outras duas oreferências fundamentais para esse projeto são Frederic Law Olmsted e JeanClaude Nicolas Forestier, através de seu livro Grandes Villes et Systèmes de Parcs, Olmsted defendia que o parque deveria estar associado à cidade, como um lugar da vida social, espaço de trocas 10
sociais e culturais. A ideia de sistema de parques aparece como elemento fundamental em que as áreas verdes são conectadas por ruas arborizadas. Da mesma forma, Forestier também defendia o sistema de parques, não como elemento restrito à cidade, mas pensado na escala do território. Inovou ao pensar o sistema de parques como elemento articulado ao planejamento da cidade, e não apenas como complementar a ele. Seu sistema de espaços livres ocorre a partir de um conjunto hierarquizado, que vai desde as grandes reservas até os parques infantis e as avenidas arborizadas que conectam as demais áreas livres. Mantinha, também, grande preocupação em relação à distribuição desses espaços, cuja eficácia era fundamental à composição de um sistema de fato.
A cidade A cidade de Ribeirão Preto teve seu núcleo original fundado com o declínio do ciclo do ouro em Minas Gerais. No entanto, o verdadeiro desenvolvimento veio com o sucesso da cultura cafeeira lá implantada e com a construção da ferrovia Mogiana em 1883 para escoamento da produção cafeeira, que contribuiu extraordinariamente para tornar a cidade um polo econômico e político regional. A crise de 29, contudo, afetou a economia cafeeira devastadoramente com a queda internacional do preço do café, o que teve impactos na constituição da forma da cidade, com a erradicação de extensos cafezais e a divisão de grandes fazendas dando lugar à propriedade de pequeno e médio porte. Segundo a justificativa do plano diretor de Ribeirão Preto, o setor da agropecuária somente recuperou o poder que possuíra anteriornmente com o desdobramento industrial agro-processado ocorrido a partir de 1970, acarretando no aumento considerável da população entre os anos de 1950 a 1970; ainda coincide nessa época a inauguração da USP, que trouxe um aumento populacional permanente e flutuante para a cidade. O momento de reestabelecimento da economia agrária teve impacto inverso àquele posterior à crise, re-concentrando as terras agrícolas, mecanizando-as e expulsando o homem do campo. Nas últimas décadas, com a substituição da mão de obra permanente no campo pela temporária 11
com residência na cidade, a Região Administrativa teve expressiva urbanização, chegando em 2010 a 97,52%. Em 1980, o desenvolvimento da cidade foi perceptível no eixo norte e de forma não contígua ao centro da cidade. Nesse mesmo período, houve a política de produção de habitação social na cidade de Ribeirão Preto e, ainda hoje, a cidade conta com boa parte dos conjuntos sociais na parte Norte. Em 1995, o vetor de crescimento de Ribeirão Preto foi definido como o eixo Sul em direção ao distrito de Bonfim Paulista. Tal distrito, fundado em 1894, era antes um povoado que surgiu da implantação de uma estação da ferrovia Mogiana para aliviar as estações de Cravinhos e Ribeirão Preto e hoje possui uma população de 27.000 habitantes. Ribeirão Preto desenvolveu-se acentuadamente nesse eixo sul com um perfil majoritariamente de habitação de alto padrão, e quase que exclusivamente de condomínios fechados. A cidade configura-se, portanto, por um vetor Norte, de habitação popular e com grande presença de núcleos de favelas, e Sul, com uma proliferação de condomínios fechados de casas e de prédios. Em Ribeirão Preto, assim como em grande parte das cidades, a produção regional no setor hortifrutigranjeiro não supre a demanda da região. A maior parte dos produtos desse setor é trazida à cidade
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fonte: justificativa técnica do plano diretor de Ribeirão Preto
por atacadistas, mercados, armazéns, etc. segundo a Justificativa do plano diretor, a participação do CEAGESP de Ribeirão Preto representa 5,7 por cento do total da rede CEAGESP. (Justificativa do plano diretor de Ribeirão Preto) As reservas naturais foram largamente extintas graças ao avanço da cidade e ao plantio de canade-açúcar. Da vegetação original da cidade restaram poucas reservas, entre elas a Mata Santa Tereza, que possui a maior área e encontra-se na zona sul. Dessa forma, a partir do panorama acima apresentado, pode-se concluir que tal reserva localiza-se em área de pressão imobiliária, com grande proximidade ao eixo de desenvolvimento da cidade e cercada por condomínios, apesar de estar na zona de urbanização controlada da cidade.
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Aproximações Ribeirão Preto é uma cidade cujo embate entre expansão territorial urbana e a questão do campo é bem claro. A mecanização das plantações, a concentração fundiária e a precarização do trabalho nas colheitas, resultam em grandes contingentes de trabalhadores rurais que, desempregados, vão para a cidade em busca de empregos e outras condições de vida. Ali, constituindo-se como população marginalizada e desprovida de alternativas de trabalho, encontram-se no meio urbano em condições sociais fragilizadas, muitos, inclusive, sob a tutela da assistência social. O crescimento demográfico, porém, e os empreendimentos imobiliários, têm avançado em direção às áreas rurais e de preservação. Avançam sobre os últimos fragmentos de vegetação original da cidade, espraiam-se tornando a infraestrutura da cidade tornando-a progressivamente mais onerosa e menos eficiente. Em qualquer cidade deve-se almejar a preservação de espaços naturais que servem segundo Michel Desvigne, paisagista, um dos responsáveis pelo Grand Plan de Paris, como um serviço de engenharia para a cidade. Agem na cooptação de recursos hídricos, melhora da qualidade do ar, assim como têm uma importân14
cia na constituição da paisagem local, servindo para a fruição e como preservação de uma identidade ecológica. A zona de urbanização controlada da cidade em direção ao distrito de Bonfim Paulista está em processo acelerado de ocupação por condomínios fechados.
com áreas rurais, reunindo portanto toda a complexidade e potencialidade dos temas que foram disparadores das reflexões deste trabalho.
CJ. HAB.
O setor em que foco a análise, portanto, fica à proximidade da zona mais rica da cidade, isto é, a zona sul, de seu outro lado vêem-se grandes áreas marcadas por agricultura extensiva, e a presença do pavilhão permanente da feira de agronegócios: Agrishow, e ao norte do sítio estudado, encontra-se a fazenda experimental da USP, à proximidade do próprio campus da USP. Tal área encontra-se a poucos quilômetros do centro da cidade, e possui alguns fragmentos de área de preservação e a mais importante delas, a estação ecológica de Ribeirão Preto, Mata Santa Tereza, que atualmente possui seu acesso proibido, mas que já foi uma das opções de lazer da cidade. Além disso, o perfil sócio-econômico da região afirma um caráter de bairro popular. Em resumo, a região estudada na cidade de Ribeirão Preto se tornou palco de um processo acentuado de espraiamento urbano, com a presença de condomínios verticais e horizontais, valorização do preço da terra e especulação imobiliária, além do desmatamento e transformação da terra produtiva em tecido urbano. Ao lado desse eixo de expansão, existe uma área a poucos quilômetros do centro da cidade, também próximo à USP, que possui alguns fragmentos de área de preservação, cujo perfil sócio-econômico da região afirma um caráter de bairro popular e que faz fronteira
MUN
ICÍPIO
DE JAR DINÓ
POLIS
CORREIA DE CARVALHO
CJ. HAB. ADÃO
JD.BRANCA
demarcação da região escolhida em vermelho esc: 1/30000
Percorrer esse território foi essencial para entender as dinâmicas, realidades e questões do local. A região é extensa e já se esperava encontrar alguma diversidade, no entanto, superaram-se as expectativas com a complexidade desse território, cada descoberta foi se tornando uma chave para orientar as decisões projetuais, o “atlas” a seguir representa uma pequena amostra disso. 15
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Projeto O esquema ao lado simplifica o conceito do projeto,cuja primeira ação de criar uma espessura entre rural e urbano é baseado na referência do plano metropolitano de Grand Paris. Ao lado desse eixo de expansão existe uma área a poucos quilômetros do centro da cidade, também próximo à USP, que possui alguns fragmentos de área de preservação, cujo perfil sócio-econômico da região afirma um caráter de bairro popular e que faz fronteira com áreas rurais, reunindo portanto toda a complexidade e potencialidade dos temas que foram disparadores das reflexões deste trabalho. A cultura das pequenas hortas já é presente na região, assim como a presença frequente de animais pela pista ou em terrenos abandonados, logo, pode-se pensar uma demanda desses espaços no sítio de projeto . Existe uma questão clara de vulnerabilidade social em algumas áreas, inclusive com a presença de assentamentos precários, por isso a opção por habitação de interesse social (e habitação rural de interesse social) e de integração da agricultura, que pode vir a ajudar essas famílias em sua alimentação assim como levanta-se a proposta de uma agrovila, propondo por sua vez a agricultura familiar de subsistência Isso, aliado à questão já citada das reservas ali 18
equipamentos existentes e assentamentos
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presentes fecham a intervenção em três questões chave, a produção agrícola, o sistema de espaços livres (e verdes) e o sistema de densidades (habitação) que manterão esse tecido (peri)urbano sustentável. A análise dos equipamentos existentes (mapa da página anterior) orientou os eixos estruturantes do projeto, assim como as areas verdes presentes no bairro. A sobreposição dessas duas malhas resultou nas linhas principais de orientação do projeto, sendo que os equipamentos publicos são colocados como polos atratores dando maior “força” à essas linhas. Os princípios do projeto então foram: 1. Borrar o limite que se poderia estabelecer entre a zona de transição (projeto), o rural e a cidade (existentes). Criando-se sinuosidades para fora das duas avenidas estruturadoras, dentro desses espaços criados pelas sinuosidades, serão colocados equipamentos, espaços verdes, ou outros usos que não habitacionais, propostos de acordo com a espicifidade local. 2. Estabelecer uma densidade regressiva em direção ao campo e progressiva em direção ao centro da cidade 3. Acessibilidade ao pedestre, que determinou o desenho da rua, privilegiando ruas com menos inclnações do que outras para que se possa ter a 20
escolha de caminhos mais suaves para o pedestre. (walkabity) 4. promover a cultura urbana de alimentos de forma a cooperar na subsistencia dessas famílias. 5. proteger as reservas naturais da cidade e utilizá -las para compor o desenho de cidade em conjunto com o espaço livre urbano. Proposta: Por meio de um sistema de espaços verdes e um outro de densidade habitacional e equipamentos publicos e urbanos explorar uma forma mais coerente de ocupação do território, sem que se perca sua conexão com a cidade existente e nem se abra mão da questão agrícola.
mapa das intervençþes 21
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Ações Reelaborar vazios urbanos conectar os espaços verdes existentes utilizar as apropriações de moradores como inicicativas dentro do projeto inserir espaços para agricultura na cidade protecão das áreas fragilizadas permitir o contato com a natureza
Desapropriações Privado desocupado (existente) Público Projetado (existente) Público vazio (existente) Apropriado pelos moradores(existente) Agricultura (projeto) Área de proteção Ambiental existente Parque linear (projeto)
Reflorestamento
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gabarito: entre 3 a 4 pavimentos, 9 a 12m TO: max. 30 % CA: 1,2 gabarito: máximo térreo + 1 pavimento, 6 m TO: máx 40 % CA: 0.8
gabarito: nivel térreo, 3m
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Referências BORDIN, Alain; PROST; Projets et Strategies Urbaines FORESTIER, Jean Nicolas; Grandes villes et Système de parc. GROSJEAN, Benedict; Construction et maîtrise des formes urbaines: lecture comparée des scot de Lille, Nantes, Bor- deaux et Montpellier; Projets et stratégies urbaines, 2009 MONTANER, , Josep Maria, Sistemas arquitetônicos complexos MORIN, Edgar, A inteligência da Complexidade, 2000. MOSTAFAVI, Mohsen; DOHERTY, Gareth http://www.ateliergrandparis.fr/construire/ http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/splan/planod/justificativa_tecnica.pdf http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopseporsetores/ http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/desenvolvimento_ urbano/legislacao/plano_diretor/index.php
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