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APRESENTAÇÃO O Instituto OndAzul, organização não governamental brasileira, desempenha importante papel na área ambiental, com projetos executados com ênfase na defesa das águas brasileiras e ecossistemas associados, do clima e do meio ambiente, através de um diálogo permanente com os diversos setores da sociedade, da multiplicação de competências e da promoção do exercício da cidadania. Desde 1990, ano de sua fundação na Bahia, o OndAzul realizou inúmeros projetos e iniciativas em defesa do meio ambiente que resultaram em mudanças concretas, tanto na conscientização da população quanto no impacto direto na natureza. Foi assim com projetos como “Verde Mais”, de reflorestamento de encostas, o “Recult”, de reaproveitamento de resíduos sólidos e o projeto “Mangue Vivo”na Baía de Guanabara que recuperou 19,2 hectares do ecossistema do mangue na praia de Mauá, distrito do município de Magé, benecifiando centenas de famílias que vivem em seu entorno. A partir de 2011, com o objetivo de ampliar a atuação do Instituto e com isso envolver mais segmentos da sociedade na discussão e implementação de ações sustentáveis, o OndAzul passou a promover debates e conferências internacionais como a “Cidades Verdes” e o “Rio Clima, The Rio Climate Challenge”.


Rio Clima 2012

Evento paralelo à Rio+20 aponta soluções viáveis para o clima A primeira edição do Rio Clima aconteceu entre os dias 13 e 21 de junho de 2012, em paralelo com a conferência mundial das Nações Unidas, Rio+20. O evento do instituto OndAzul reuniu grupos facilitadores provenientes de países grandes emissores de gases poluentes e, também, de países de grande vulnerabilidade às mudanças climáticas. O objetivo foi modelar e propor aos líderes participantes da Rio+20 um desafio que deu nome ao evento: “Desafio Rio/Clima (The Rio Climate Challenge)”. Foi produzido um documento que indicou um caminho ambicioso mas factível para se manter a concentração de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera abaixo de 450 ppm e o aumento médio de aquecimento do planeta, nesse século, abaixo de 2 graus centígrados simulando um acordo mundial do Clima, como tivesse sido “negociado” por lideranças políticas e formuladores de políticas públicas internacionais.

RIO CLIMA já faz parte do calendário carioca


O Rio Clima permitiu ao Rio de Janeiro manter o status de cidade de referência internacional nas questões ambientais globais conquistado na Rio 92 quando foi assinada a Convenção do Clima. Foram convidados, para a primeira edição, acadêmicos, cientistas, executivos do setor privado, formuladores de políticas públicas e líderes políticos veteranos e emergentes dos seguintes países: Brasil, África do Sul, Índia, China, Alemanha, França, Reino Unido, EUA, Canadá, Austrália, Japão Indonésia, Rússia, Qatar, Bangladesh e Maldivas.

Rio de Janeiro. Cidade referência nas questões ambientais.


Rio Clima 2013

Especialistas reafirmam o debate iniciado em 2012 Para manter atualizados os temas e sugestões debatidos na sua primeira edição, ao final de outubro de 2013, o Rio de Janeiro voltou a sediar o evento Rio Clima. Mais uma vez, foram discutidos aspectos políticos e estratégias para conter a concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera. No seu primeiro dia, o evento foi fechado ao público e reuniu acadêmicos, economistas, parlamentares, setores público e privado, e representantes de organismos internacionais para discutir propostas sobre as mudanças climáticas. Foram abordados três temas principais: a adaptação frente às mudanças do clima, a mitigação climática e as formas de financiamento para economia de baixo carbono.


As mesas de debates reuniram mais de 30 especialistas em questões ambientais, inclusive o representante da bancada verde no parlamento europeu, Daniel Cohn-Bendit. As propostas levantadas foram condensadas em um documento que representou o Brasil na COP 19 realizada pela ONU, em Varsóvia na Polônia.

Mais de 30 palestrantes e debatedores nacionais e internacionais

Produção de documento com recomendações para a COP19 em Varsóvia


Em seu segundo dia, a conferência Rio Clima abriu as portas para o público. A pluralidade de ideias proporcionou um rico debate presenciado por mais de 500 pessoas no auditório. Autoridades governamentais e municipais, além dos especialistas, aprofundaram questões como a redução das emissões da indústria com manutenção da competitividade, o fim dos subsídios para energia, e a economia de baixo carbono em países em desenvolvimento.

Mais de 500 pessoas presentes


A relevância do conteúdo e a qualidade dos debates levaram a Prefeitura a incluir o evento no calendário oficial do Rio de Janeiro, como afirmou o secretário municipal do Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz.

Prefeitura inclui Rio Clima no calendário oficial da cidade


Palestrantes

Alfredo Sirkis

Ana Toni

Beatriz Carneiro

Aspasia Camargo

Claudio Loureiro

Christophe de Gouvello

Daniel Cohn-Bendit

Eduardo Viola

Emilio Lèbre La Rovere

Everton Frask Lucero

Haroldo Machado

Ivonice Campos

Carlos Young

Eduarda La Rocque

José Eli da Veiga

Larissa Basso

Laura Valente

Linda Murasawa

Luiz Pinguelli Rosa

Márcio Macedo Costa

Masahiro Nozaki

Paulo Mibieli

Pedro Moura Costa

Rafael Kelman

Rogério Studart

Sandra Paulsen

Sergio Besserman Vianna

Sergio Margulis

Serhan Suzer

Suzana Khan Ribeiro


Cobertura total A parceria com O Globo amplificou a repercussão do evento. Contando com uma ampla campanha de divulgação com anúncios, banners, hotsite e email marketing, o Rio Clima foi um grande sucesso.

1 anúncio de 1/2 página, 2 anúncios de 6 col x 10cm e 2 anúncios de 3 col x 20cm

3.8 milhões de visualizações dos banners

Email Marketing

Banners Web no Globo Online

Os banners publicados no site do Globo tiveram cerca de 3.8 milhões de visualizações. Enquanto isso, o hotsite do evento, também hospedado pelo Globo, teve mais de 40 matérias publicadas e registrou mais de 40 mil page views. No Twitter, mais de 500 postagens foram feitas nos dois dias de evento.


Suplemento especial encartado no jornal O Globo, mais de 1,6 milhão de leitores

Todo o conteúdo gerado transformou-se num suplemento de 8 páginas encartado no jornal O GLOBO para todos os assinantes e leitores.

Mais de 40 matérias publicadas. 40 mil page views. Mais de 500 postagens no Twitter


Já estamos pensando no Rio Clima 2014. O Rio Clima quer se transformar num centro de reflexão para estratégias internacionais com o objetivo de preservar a condição do Rio de Janeiro como capital dos grandes debates em relação ao clima.

“Tenho certeza que isso fará parte do calendário das atividades da cidade e da Prefeitura consolidando a tradição da cidade para que possamos atingir os objetivos que vão permitir transformações importantes.”

“O Brasil é um país de recursos naturais renováveis. Tem um potencial de eficiência energética também grande para reduzir as emissões até 2030. Evidentemente, o Brasil sozinho não resolve o problema. Só faz sentido se houver um esforço conjunto também dos Estados Unidos, China, Europa, pelo menos dos grandes países emissores.”

Alfredo Sirkis Deputado Federal - Rio de Janeiro

Carlos Alberto Muniz Secretário do Meio Ambiente Rio de Janeiro

Emílio La Rovere COPPE

“O único jeito de chegar lá é ter um diálogo permanente e aberto com a sociedade provocando ideias e esperando pelo retorno. Democracia é algo que funciona se houverr movimento. E temos que ter um movimento ideologico. Mostrando o que alcançamos e o que não alcançamos com a democracia.”

“Um problema fundamental com a questão dsa mudanças climáticas é que ela aparece ainda para a maioria das populações do mundo como algo de longo prazo, mais remoto. Comparado com 20 anos atrás, as pessoas não tinham ideia. Agora elas têm ideia mas não é algo que afeta proximamente. A humanidade tende a responder a problemas mais de curto prazo.”

“Felizmente, no Brasil a mídia tem tocado bastante no assunto das mudanças climáticas. Mas acho que se deveria até colocar essa questão na educação. Porque ela só terá uma solução definitiva com mudanças muito profundas na maneira de produzir e consumir da sociedade.”

Daniel Chon-Bendit Deputado do Parlamento Europeu

Eduardo Viola Prof. do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB)

Luiz Pinguelli Rosa Secretário Executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas

Estou absolutamente convicto de que o futuro vai ser a gente não medir mais o desempenho econômico pela produção. Não quer dizer que a gente vai parar de calcular o PIB. A questão é todo um movimento para que a gente deixe de ter essa mística de que a bússola de tudo é o PIB. José Eli Veiga Prof. de pós-graduação do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (IRI/USP) e do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ)

Depois da crise global, o preço do petróleo tem subido. Então, países com subsídios ao petróleo aumentaram a pressão em seus orçamentos. Eles querem fazer algo a respeito mas às vezes fazem de uma forma ruim. A ideia é coletar algumas boas experiências de outros países e mostrá-las aos governantes e também ao público. Masahiro Nozak Economista Sênior - Divisão de Políticas de Despesa, Dep. de Assuntos Fiscais do Fundo Monetário Internacional. FMI e PhD em Economia pela Brown University.


“Em primeiro lugar é preciso que haja um arcabouço de regras multilaterais muito claras e é nisso que estamos empenhados no momento: negociar um acordo que seja válido para o período pós 2020 e que envolverá todos os países. E que seja um acordo ambicioso o suficiente para lograr o objetivo de manter o aumento da temperatura máximo de 2 graus em relação ao período préindustrial.” Everton Lucero Ministro-Chefe da Divisão do Clima, Ozônio e Segurança Química do Ministério das Relações Exteriores

“É claro que a Terra, o planeta, vai encontrar um novo equilíbrio. O problema é que esse novo equilíbrio talvez nos prejudique bastante. Então, o problema não é da Terra. É a gente vivendo dentro dele nos modelos que nós conhecemos.” Serhan Suzer Fundador da EKO Renewable Energy Inc., empresa de energia eólica. Membro do Greenpeace desde seus anos de faculdade.

“Foi uma troca excelente, começou com um lado mais acadêmico com exposição de trabalhos de pesquisas de modelos, de simulações com carbono e energias alternativas e fomos convergindo para um lado mais político com a participação dos policy makers.”

“É claro que a Terra, o planeta, vai encontrar um novo equilíbrio. O problema é que esse novo equilíbrio talvez nos prejudique bastante. Então, o problema não é da Terra. É a gente vivendo dentro dele nos modelos que nós conhecemos.”

Sergio Margullis Economista e Secretário de Desenvolvimento Sustentável da SAE - Secretaria de Assuntos Estratégivos da Presidência da República

Suzana Khan Presidente do Comitê Cinentífico do Painel Brasileiro de Mudança Climática, VicePresidente do grupo de Mitigação do IPCC

A gente se encontrou aqui


Rio Clima - The Rio Climate Challenge, uma realização do Instituto OndAzul. Há mais de 20 anos promovendo iniciativas em defesa do meio ambiente.

Apoie o Instituto OndAzul e participe da próxima edição da Conferência Cidades Verdes. Sua marca e o meio ambiente agradecem. Endereço: Av. Gal Justo, 275 - sala 307 - Centro - CEP 20021-130 - Rio de Janeiro - RJ Tel: 21 2551.7215 / email: ondazul@ondazul.com.br




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