18ÂŞ rodada | Campeonato Brasileiro 2016
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Guia do Torcedor | Cruzeiro x Internacional
índice expediente Presidente: Gilvan de Pinho Tavares
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Estatísticas
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MANO MENEZES
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capa
1º Vice-Presidente: José Francisco Lemos Filho 2º Vice-Presidente: Márcio Rodrigues Silva Presidente do Conselho Deliberativo: João Carlos Gontijo de Amorim Diretor Comercial & Marketing: Robson Pires Gerente Comercial: Fabiano Ribeiro Comercial: Jacqueline Dias Priscilla Gouvêa Raquel Correa Rose Beatriz comercial@clube.cruzeiro.com.br Conselho Editorial: Ana Flávia Nazaré Guilherme Mendes Jornalista: Bruno Mateus Revisão e Colaboração: Lucas Leite Mericks Mendes Projeto Gráfico e Diagramação: Rogério Vieira Vinícius Raposo Foto Capa: Célio Apolinário Conteúdo produzido por: Cruzeiro Esporte Clube
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Fábio 700
QUIZ
LIBERTADORES 40 ANOS
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@Cruzeiro
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\\\RAIO X
Estatísticas cruzeiro x INTERNACIONAL O confronto é bastante acirrado, mas o Cruzeiro leva vantagem nos duelos contra o Internacional pelo Campeonato Brasileiro. Confira os números:
65 Jogos Vitórias do Cruzeiro: 24 Empates: 18 Vitórias do Internacional: 23
163 GOLS Cruzeiro: 83 Internacional: 80 MAIOR VITÓRIA CELESTE NO CONFRONTO PELO BRASILEIRO: Cruzeiro 4 x 1 Internacional
(Mineirão, novembro de 1993) Gols: Edenilson (2), Ronaldo e Zelão
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Classificação
P
J
V
SG
1
Corinthians
33
17
10
15
2
Santos
32
17
10
16
3
Palmeiras
32
17
10
14
4
Grêmio
31
17
9
7
5
Flamengo
30
17
9
3
6
A. Mineiro
29
17
8
5
7
A. Paranaense
27
17
8
1
8
Ponte Preta
24
17
7
-8
9
2
Fluminense
24
17
6
10
São Paulo
23
17
6
1
11
Chapecoense
23
17
5
-4 0
12
Sport
21
17
6
13
Internacional
21
17
6
0
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Botafogo
20
17
5
-4
15
Figueirense
20
17
4
-4
16
Vitória
19
17
4
-5 -5
17
Coritiba
18
17
4
18
Santa Cruz
17
17
5
-5
19
Cruzeiro
15
17
4
-10
20
América
9
17
2
-19
P: pontos J: jogos V: vitórias SG: saldo de gols Tabela atualizada no dia 2 de agosto às 11h
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\\\MANO MENEZES
ELE ESTÁ DE VOLTA Mano Menezes retorna ao Clube, fala de sua felicidade ao comandar novamente o Cruzeiro e mostra confiança em dias melhores Depois de quase oito meses, desde que em dezembro do ano passado a saída do treinador foi anunciada, Cruzeiro e Mano Menezes recomeçam a escrever uma nova fase na história do Clube. Mano assumiu a equipe no fim de julho e, de volta à Toca da Raposa, sabe que o Time do Povo precisa deixar a instabilidade para trás e partir em busca das vitórias. “O Cruzeiro precisa de pequenos ajustes de estratégia e na parte defensiva. Em termos de criação, a produção é boa. Agora é passar tranquilidade aos jogadores e mostrar que acreditamos na capacidade deles”, disse na sua apresentação na Toca II.
Mano Menezes de volta ao comando do Cruzeiro. (Foto: Daniel Vorley/Light Press/Cruzeiro)
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Mano atribui sua volta ao Clube ao ótimo relacionamento construído entre ele e a diretoria, pautado em respeito e confiança. “Penso que o treinador depende muito desse bom relacionamento com a diretoria. Problemas
nós vamos ter, mas a confiança existente no treinador é importante para encontrar soluções num espaço curto. Há um carinho do torcedor, o respeito de todos, me senti bem aqui no ano passado e agora estou me sentindo bem de novo. Isso foi fundamental para eu estar aqui.” “O Mano era um sonho da torcida do Cruzeiro e um desejo da diretoria. Esperamos que o trabalho dele dê o mesmo resultado do ano passado”, disse o presidente celeste, Gilvan de Pinho Tavares. O diretor de futebol Thiago Scuro lembrou a boa sequência de resultados conquistados por Mano no segundo semestre de 2015, quando o Cruzeiro atingiu a marca de 13 partidas sem perder
no Brasileirão. “É um grande treinador e seu histórico diz o quanto ele representa. Teve boa passagem pelo Cruzeiro, o que dá uma segurança maior”, comentou. O treinador celeste tem total consciência da urgente necessidade de uma guinada no Campeonato Brasileiro e de sua importância para que isso aconteça. Entretanto, na coletiva de imprensa de sua apresentação, Mano rejeitou o título de salvador da pátria e ressaltou a força do elenco que tem em mãos. “Acredito no grupo e na qualidade dos jogadores. Vou dizer isso a eles. São eles quem resolvem o problema dentro do campo. O treinador é apenas uma peça da engrenagem, alguém que chega e mostra um caminho.”
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\\\CAPA
UMA VITÓRIA
QUE VALE MAIS QUE
TRÊS PONTOS 8
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Foto: Pedro Vilela / agência i7
Por Bruno Mateus
Na primeira partida em casa sob o comando de Mano Menezes, Cruzeiro pega o Internacional com a missão de vencer e começar uma nova fase no campeonato
A era Paulo Bento já era, Mano Menezes tá na área novamente e agosto começa trazendo sua fama de mês agourento, azarado, mas a importância que dou a isso é igual a zero. O que eu penso mesmo é que estou pouco me lixando para superstições, lendas urbanas ou previsões pessimistas dos que tentam adivinhar o futuro sem nem saber se George Harrison tocou nos Beatles, no Polegar ou se é uma dupla sertaneja dessas que surgem do nada e de repente estão no palco do Faustão recebendo disco de platina. Ô loco, meu! Que venha agosto, o Internacional, o segundo semestre, o segundo turno do Campeonato Brasileiro e tudo mais que teremos de enfrentar. Mato no peito, domino com categoria e saio pro jogo numa boa, na maciota. Desde quando somos de fugir da peleja? A coisa não tá boa, é bem verdade. Eu podia estar falando sobre a liderança, sobre o G4, mas temos de encarar a realidade: o que nos cabe agora é sair da parte de baixo da tabela. Não vou encher sua cabeça com um discurso derrotista. Porque, veja bem: as coisas já são difíceis no emprego, no trânsito, no casamento e no preço do caos.
Também não quero tapar o sol com a peneira. A situação não é boa, precisamos reagir pra ontem – já escrevi isso aqui no nosso Guia algumas vezes e isso tem me causando um desconforto que torço para não se transformar em gastrite nervosa. O que me resta? Torcer. E cantar, empurrar esse time. Sei que tô colado com o Cruzeiro, onde ele for eu vou, tipo aquele casal que não desgruda as mãos nem na hora da caminhada na pista de cooper da Andradas. O Internacional não vence há nove rodadas. Não comemore, porque isso é “uma faca de dois legumes”, como diria o grande frasista e ex-presidente do Corinthians, Vicente Matheus. Se por um lado o time gaúcho está numa fase ruim, eles seguramente usarão isso como motivação e o jogo de hoje será encarado como a chance de se reerguer no campeonato. Nossa casa é o Mineirão, cada clube tem o estádio que merece e de acordo com sua grandeza. Mas devo dizer que, de vez em quando, gosto de estar aqui no Independência, até porque é pertinho da minha casa e posso vir a pé, tranquilo, tomando uma gelada e proseando com os amigos. Que seja feliz este retorno ao Campo do Sete, como diz a velha guarda.
\\\Fábio 700
É o MELHOR GOLEIRO DO BRASIL! Homenageado por mais uma marca histórica com a camisa do Cruzeiro, Fábio completou 700 jogos e segue sua sina de recordes pelo Time do Povo Atleta que mais atuou com a gloriosa camisa estrelada, o goleiro Fábio atingiu, no dia 17 de julho, na partida diante do Fluminense, a marca de 700 jogos defendendo a meta celeste. “Fico feliz, agradeço a Deus por todo ensinamento que tive ao longo destes 700 jogos. Meu pensamento é sempre estar motivado como se fosse o primeiro, para render ao máximo e passar isso para os companheiros”, disse o camisa 1 da Raposa. Uma semana após Fábio fazer história mais uma vez com o manto estrelado, a diretoria cruzeirense prestou uma justa homenagem ao arqueiro no duelo contra o Sport, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro. O ídolo atuou com a camisa de número 700 e todos os atletas titulares entraram em campo com o uniforme usado pelo craque. Fábio chegou ao Clube em 2000, quando conquistou a Copa do Brasil. Após passagem pelo Vasco, retornou em 2005 e, desde então, é titular absoluto. São 11 anos de defesas mi-
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Elenco com a camisa do Capitão Celeste em homenagem aos 700 jogos. (Foto: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro)
lagrosas e muito empenho, um bicampeonato brasileiro e cinco títulos estaduais de um dos maiores atletas do Cruzeiro. No duelo de hoje, contra o Internacional, Fábio fará sua partida de número 704 com o manto cinco estrelas e os recordes e feitos históricos continuarão acompanhando o goleiro na sua brilhante trajetória no clube mais popular e vitorioso de Minas Gerais.
\\\QUIZ
Quiz dO BRASILEIRÃO Em junho de 2012, O Independência foi palco do retorno do Cruzeiro a Belo Horizonte depois de dois anos jogando fora da capital devido à reforma dos estádios para a Copa do Mundo. A partida, válida pelo Brasileiro, terminou 1 a 0 para a Raposa, com gol de Welington Paulista. Quem foi o adversário do Maior de Minas naquela ocasião? a) Botafogo b) São Paulo c) Portuguesa d) Figueirense
Na reta final do Brasileiro de 2011, o Cruzeiro venceu o Internacional, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, por 1 a 0. Quem marcou o gol da Raposa na importante vitória? a) Ernesto Farías b) Roger c) Wellington Paulista d) Léo
Em que ano o goleiro Gomes, campeão da Tríplice Coroa em 2003, estreou no Cruzeiro em jogos pelo Campeonato Brasileiro?
Em 2015, no dia 6/6, pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro venceu o Atlético-MG, no Independência, por 3 a 1. Um jogador que não está mais no elenco celeste decretou a vitória da Raposa. De quem estamos falando?
a) 2000 b) 2001 c) 2002 d) 2003
a) Leandro Damião b) Marquinhos c) Gabriel Xavier d) Willians
Respostas: d, c, a, b
18ªrodada rodada| Campeonato | CampeonatoBrasileiro Brasileiro2016 2016 18ª
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\\\LIBERTADORES 40 anos
#LIBERTADORES40 ANOS: OBRIGADO, HERÓIS DA NAÇÃO AZUL Primeira conquista continental da Raposa completou quatro décadas no último sábado. Tudo o que for escrito aqui será pouco para homenagear os bravos guerreiros que colocaram as cinco estrelas no lugar mais alto da América “Joãozinho, pelo amor de Deus, Joãozinho! Você, Joãozinho, faz com que Roberto Batata lá do céu abrace-o aqui na terra! Neste momento eu me lembro de Roberto Batata, ele que tanto lutou nesta Libertadores pelo Cruzeiro.” Foi assim, com essa visceral narração, que Vilibaldo Alves transmitiu, pela Rádio Itatiaia, o gol que decretou o primeiro título da Raposa na Copa Libertado-
Gol de Joãozinho no histórico 5x4 ante o Internacional de Manga. (Foto: Acervo Cruzeiro Esporte Clube)
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res. Aos 43 minutos, quando a partida estava empatada em 2 a 2, Joãozinho surpreendeu a todos e, num estalo genial, antes que o juiz autorizasse a cobrança, meteu a bola por cima da barreira e colocou a pelota no ângulo direito. “Foi tão bem batida que, mesmo se o goleiro estivesse esperando, talvez ele não pegasse”, diz o protagonista do lance. Era noite de 30 de julho de 1976. A épica partida aconteceu no Estádio Nacional, em Santiago. Na capital chilena, um timaço de craques como Raul, Nelinho, Vanderlei, Piazza, Palhinha, Jairzinho e Joãozinho fazia história e reverenciava a memória de Roberto Batata, nosso camisa 7 que faleceu em um acidente de carro durante a campanha. O último sábado marcou o aniversário de 40 anos da conquista da América. Da estreia no torneio, no dia 7 de março, quando o Cruzeiro venceu o
Em pé: Darci, Piazza, Morais, Nelinho, Vanderlei, Raul. Agachados: Eduardo, Zé Carlos, Palhinha, Jairzinho e Joãozinho. (Foto: Acervo Cruzeiro Esporte Clube)
Internacional por 5 a 4 em um dos maiores duelos que o cinquentenário Mineirão já foi testemunha, à batalha contra o River Plate, no terceiro embate da final, o time comandado por Zezé Moreira fez bonito, mostrou raça e honrou a camisa do Time do Povo. Em 13 jogos, a Raposa somou 11 vitórias, um empate e sofreu apenas uma derrota. O impiedoso ataque celeste balançou as redes adversárias 46 vezes, o que dá uma média espetacular de 3,5 gols por partida.
Gerais. O Cruzeiro é o time que colocou o futebol mineiro no mapa mundial”, afirma o arqueiro da camisa amarela.
Palhinha foi o goleador da competição com 13 gols, e Jairzinho, com 12, ficou na vice-artilharia. O goleiro Raul foi vazado somente em 17 oportunidades. “Esse título tem uma importância monumental não só para o Cruzeiro, mas para Minas
Que bonito é ser cruzeirense e poder reviver capítulos tão espetaculares de nossa história. Cada um dos que enfrentaram e superaram os desafios e suaram a camisa para levantar o troféu merece nossa reverência e eterna gratidão.
“Foi minha maior conquista. Nenhum outro título que ganhei superou a Libertadores”, recorda Nelinho. “Essa conquista foi de uma maneira especial, não só pelo título, mas também porque o Cruzeiro venceu e convenceu. Não foi por acaso”, comenta Piazza, capitão da equipe.
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\\\@cruzeiro
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