ANO XII Nº 156 abril 2009
Publicação do Centro de Tecnologia em Administração Funerária Órgão Oficial de Divulgação do Setor Funerário Nacional
CONHECIMENTO Cursos do CTAF capacitam profissionais do setor e possibilitam crescimento e qualidade no atendimento
Leia também BOAS PRÁTICAS:
Ações sociais e de relacionamento para diversos públicos colocam as empresas funerárias na rota da Responsabilidade Social
ABREDIF:
União facilita pagamento de dívidas de até R$ 10 mil Reais, mas prazo de inscrição foi de apenas 7 dias.
4 a 6 de setembro MENDES CONVENTION CENTER SANTOS-SP w w w. f u n e x p o . c o m . b r
Tanatopraxia
criar o Uma ótima oportunidade para empresa! diferencial que faltava em sua Curs o de Exte nsão Univ ersit ária, Teór ico-P rátic o de Tanatopraxia, ministrado em parceria com o Instituto de Biociências da unesp - universidade estadual paulista. Durante o curso são abordados: • Anatomia dos Sistemas Esquelético, muscular, respiratório e digestório; • Anatomia dos Sistemas circulatórios e nervoso; • Dissecação das artérias e veias das regiões mais utilizadas para injeção e drenagem.
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DF ABRIL2009
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Sumário EDITORIAL
Ano XII Nº 156 abril 2009
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BOAS PRÁTICAS
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As empresas funerárias andam praticando com intensidade as ações de responsabilidade social para seus diversos públicos. Conheça algumas dessas práticas
HISTÓRIA
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CAPA
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Com uma tradição familiar de mais de 80 anos a Funerária Casa Torino preserva sua história. Veja o registro do primeiro carro funerário da empresa
CTAF realiza Cursos de Tanatopraxia e
CURIOSIDADES
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Reconstituição Facial. As turmas de fevereiro
Liberdade! Esse é o espírito de vida simbolizado pela motocicleta. Quem passou toda a vida neste estilo pode agora “ir para o céu” numa Harley Davidson, pelo menos nos EUA.
são as primeiras de 2009
Nesta edição • Clipping.......................................... 07 • Cartas............................................ 09 • Sefesp............................................ 10 • Abredif........................................... 12 • Luto............................................... 16 • Desenvolvimento........................... 18 Primeira turma de 2009: Curso de Tanatopraxia oferecido pelo CTAF continua fazendo sucesso e formando bons profissionais DF ABRIL2009
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• Funeral Shopping........................... 28 • Legislação...................................... 34
Editorial SOLANGE SERAFIM
Um bom começo Em janeiro lançamos oficialmente a funexpo2009. O CTAF trabalha na Feira, de maneira ininterrupta, sempre buscando novidades, procurando por temas que atendam aos anseios dos participantes e pretendendo fazer a cada nova edição uma Feira mais rica e mais abrangente. É um desafio permanente. Neste ano, continuamos ainda no litoral sul de São Paulo, na praia, mas em uma cidade com mais recursos para o lazer e mais infraestrutura para abrigar os visitantes da funexpo: Santos. A mudança traz novo fôlego a todos. O local, que já foi apresentado aos expositores, agrada e promete ser mais eficaz que em 2007. A idéia de organizar uma Funexpo para toda a família prevalece. O convite é para que a viagem de negócios se transforme numa oportunidade de descanso. O início da divulgação e comercialização dos stands anuncia uma Feira de sucesso. A maioria dos espaços já está ocupada e os visitantes vão encontrar com fornecedores tradicionais, mas poderão conhecer também novas empresas. Nas próximas edições você conhecerá a programação do Congresso Funerária Brasil, que acontece simultaneamente à Feira, e as opções para viagem e hospedagem. Enquanto as informações não chegam, a Revista Diretor Funerário traz a participação de empresários e colaboradores do setor nos cursos de Tanatopraxia e Reconstituição Facial oferecidos pelo CTAF em fevereiro. Como sempre foi um sucesso. Os alunos de Tanatopraxia puderam aprender a preparar corpos com diversas causas de morte e de Reconstituição Facial conheceram os produtos de fácil aplicação e a técnica de reconstruir partes do rosto danificadas em mortes violentas. Nas páginas do SEFESP você pode acompanhar um esclarecimento sobre o pagamento do sobreaviso. A prática pode (e deve) ser substituída pela adoção da jornada de trabalho diferenciada, já acordada em Convenção Coletiva. Nesta edição temos várias histórias de empresas funerárias que se diferenciam pelas suas ações. Em Erechim-RS - uma funerária adotou uma família carente e segue fazendo sua parte para a conquista de uma sociedade menos desigual; Em Cuiabá-MT a Pax Nacional organizou um Evento Especial para comemorar o Dia Internacional da Mulher e ofereceu para colaboradoras e clientes muitas atividades voltadas para a beleza e a saúde. Em Santa Vitória do Palmar-RS a funerária Torino preserva com carinho a memória da empresa que completa mais de 80 anos de existência dentro da mesma família. Para quem gosta de velocidade e do estilo de vida livre e descompromissado simbolizado pelas motocicletas pode até pensar em sua última despedida numa Harley Davidson. Isso nos Estados Unidos, é claro! Veja em Curiosidades. Bom pessoal, até maio. A Revista terá mais novidades da funexpo e outras matérias interessantes. Um abraço, A Redação DF ABRIL2009
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Expediente
Diretor Executivo
Conselho Editorial
Mario Fernando Berlingieri Ilso Sanchez Parra
Colaboradores
Lourival Antonio Panhozzi lori@sistemaprever.com.br
Diretora Administrativa
Departamento Financeiro
Redação
Dulce Cristina C. Nascimento dulce@ctaf.com.br
Ana Paula Delmanto paula@ctaf.com.br
Solange Serafim solange@ctaf.com.br
Projeto Gráfico, DTP, Marketing e Publicidade
Assinaturas, Depto. Comercial e Treinamento
Telemarketing e Cadastro
Henrique Teixeira henrique@ctaf.com.br
Leandro da Silva Jerônimo leandro@ctaf.com.br
Edna Mazur Mendes edna@ctaf.com.br
CARTA AO LEITOR
Maria José Bueno Rocha Leziro Marques Silva Taísa Berlingieri
SERVIÇOS
Caro Leitor, Infelizmente utilizamos este espaço para lamentar a morte de uma pessoa do setor funerário brasileiro. Com pesar noticiamos o falecimento da Sra. Emília de Freitas Sanches, mãe do Diretor Funerário Ilso Sanches Parra - o Voinho - de Jaú-SP. A Sra. Emília tinha 93 anos e faleceu no dia 05 de março de 2009, em casa, vítima de insuficiência cardíaca. Deixa dois filhos, Ilso e Maria Theresa e as netas Deise e Denise (filhas do Sr. Ilso) e Márcia e Adriana (filhas de Maria Theresa). O CTAF expressa suas condolências à família do Sr. Ilso. Como nem só de más notícias se vive a vida, é com prazer que temos visto crescer a participação das empresas funerárias nas páginas desta Revista. Esta é a função principal deste veículo de comunicação, que também tem por ambição mostrar as novidades e tendências para o setor. A única maneira de conhecermos o que está acontecendo aí, em sua empresa, em sua cidade ou em sua região, e através de você: Diretor ou Agente Funerário. Por isso, a cada vez que chega um e-mail, um telefonema ou uma cartinha para a redação, todos nós, aqui do CTAF ficamos empolgados e contentes. Faça você também parte desta história e escreva o seu nome nas páginas desta revista. Entre em contato: e-mail: revista@ctaf.com.br Telefone: (14) 3882-0595 Endereço: Rua João de Campos, nº 48 - Vila Santana - Botucatu-SP Nesta edição agradecemos a participação da FUNSA, Avaré-SP; da Cliniprev, Registro-SP; e dos Sindicatos das Empresas Funerárias de Manaus-AM e Brasília-DF. Um grande abraço, A Redação DF ABRIL2009
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Assinaturas Impressas: Para novas assinaturas. Disque para fone/fax: (55) (14) 3882-0595, envie pedido pelo correio para a Rua João de Campos, 48 - Vl. Santana - CEP 18600-971 - Caixa Postal 1.026 Botucatu - SP- Brasil, ou um e-mail para assinatura@ctaf.com.br Atendimento ao assinante: Fone/fax: (55) (14) 3882-0595 Rua João de Campos, 48 - Vl. Santana CEP 18600-971 - Caixa Postal 1.026 Botucatu - SP - Brasil e-mail: atendimento@ctaf.com.br Na internet acesse: www.funerarianet.com.br Para anunciar: (55) (14) 3882-0595 Redação: (55) (14) 3882-0595 e-mail: revista@ctaf.com.br Jornalista Responsável Solange Serafim - Mtb - 23.860 A Revista Diretor Funerário é uma publicação mensal do Centro de Tecnologia em Administração Funerária, órgão oficial de divulgação do Setor Funerário Nacional. A publicação não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos em artigos assinados e em anúncios publicitários.
Clipping Afastados do IML de Curitiba são policiais Apesar de ser ex-comandante do Corpo de Bombeiros, o coronel reformado Almir Porcides Júnior, que há pouco mais de um ano assumiu a função de interventor do Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba, parece que não consegue conter os “incêndios” que abalam as estruturas do órgão, alvo de sucessivas denúncias de corrupção e de mau funcionamento. No último domingo, a Agência Estadual de Notícias, por determinação da Secretaria da Segurança Pública, informou que dois funcionários tinham sido afastados das funções, suspeitos de receber propina para indicar funerárias a parentes de pessoas mortas. De acordo com a imprensa local, os afastados são policiais militares, colocados à disposição do IML, nas funções de antigos funcionários, para que não houvesse mais casos como este. O prédio, na Avenida Visconde de Guarapuava, ganhou pintura nova e viaturas especiais. No entanto, algo não cheira bem lá dentro. Familiares de vítimas não estão sendo atendidos a contento. Há demora na liberação dos corpos e aparentemente muita desorganização. Uma família denunciou que levou sete meses para conseguir liberar um morto e sepultá-lo. Algo jamais visto na história do instituto. Na sexta-feira antes do Carnaval, um acidente na BR-376, que liga Curitiba a Joinville, transformou a rodovia em um inferno, pois o congestionamento foi de quilômetros, isso porque o IML levou mais de três horas para recolher o corpo. Naquele dia, só uma viatura estava em funcionamento para Curitiba e 31 municípios da região metropolitana. Há quem garanta que existam mais de 40 corpos empilhados nas geladeiras, sem identificação e sem numeração, o que significa que ninguém sabe nem de onde vieram ou quando foram recolhidos, mas é impossível confirmar esta informação. Paraná on Line - Paraná-PR março de 2009
Obras de ampliação do cemitério de Sapucaia começam em um mês Com dois cemitérios (João XXIII e Pio XII) praticamente lotados, Sapucaia do Sul-RS está sem espaço para enterrar seus mortos. A prefeitura, entretanto, já providencia a ampliação do Pio XII e oferecerá 150 novos túmulos e a construção de uma nova estrutura em terreno próximo. Com uma área total de 12 hectares, o cemitério Pio XII possui apenas 70 carneiras para compra, além das 150 que estão em construção. Segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano do município, João Huppes, ampliado, o cemitério deve atender à população por cerca de seis meses, levando-se em consideração que algumas famílias costumam enterrar mais de um familiar em um mesmo túmulo. Huppes não soube precisar quantos túmulos existem hoje no cemitério, mas, o Pio XII recebe uma média de 50 a 60 enterros por mês. No início de março foi concedida emissão de posse para a prefeitura de um terreno de nove hectares próximo ao cemitério superlotado, onde, de acordo com o secretário, começarão em 30 dias as obras para construção de um anexo. A intenção da Secretaria é investir em um sistema de gavetas para maior aproveitamento do espaço e garantir o atendimento da demanda por mais 20 anos. Limpeza: A limpeza do Pio XII e do João XXIII também está entre os planos da administração. ‘‘Vamos fazer uma limpeza geral nos dois cemitérios, cortar a grama e solicitar às pessoas que pintem os túmulos dos seus entes’’, ressalta Huppes. Conforme o secretário de Desenvolvimento Urbano, a administração do cemitério estava ‘‘confusa’’ até o ano passado; parte era administrada pela Assistência Social e parte pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano. ‘‘Com a reforma que pretendemos fazer, o gerenciamento ficará totalmente com a Secretaria’’, garante. Ele ressalta que a Assistência Social ficará responsável somente pela avaliação dos pedidos de isenção do pagamento das carneiras pelas famílias carentes. Jornal da Região-RS março de 2009
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Funerais populares em Portugal Em Portugal a empresa Servilusa criou em 2007 a linha de serviços “Funerais Populares” que está em expansão. De acordo com o Diretor Comercial Paulo Carreira, o conceito do Funeral Popular está muito mais avançado do que a concorrência. “Queremos dar resposta à grande variedade de clientes que querem preço e um serviço humanizado e de qualidade”, explicou. Em 2008 realizaram-se 600 serviços funerários e o Funeral Popular representa 1% do faturamento da Servilusa em Portugal e 10% dos serviços. Sobre a influência da crise financeira na expansão do conceito, Paulo Carreira diz que o contexto social e econômico em que vivemos tem sempre influência, mas recusa a ideia de que a componente concorra com os serviços tradicionais da Servilusa. Preços entre os 500 e 700 euros - Em média, um funeral “popular” custa entre 500 a 700 euros, valor que oscila em função do fato de haver cerimônia religiosa ou não. O preço é cerca de um quinto mais barato do que a média nos funerais tradicionais, que rondam os 2.500 euros. A diferença está nos serviços oferecidos. O Funeral Popular, por exemplo, não conta com o micro ônibus para transportar a família ou café servido na capela. “No entanto, os serviços mínimos de dignidade e o cuidado humano estão assegurados”, assegura Paulo Carreira. Diário de Portugal on line Março de 2009
NOTA:
O Clipping é uma coletânea de notícias do setor funerário publicadas nos jornais de todo o país. Ele é um painel do que está acontecendo no setor e chega para a Diretor Funerário através de um serviço especializado que rastreia tudo o que é publicado na imprensa. A redação apenas transcreve a notícia, dando os créditos dos órgãos de imprensa onde foram primeiramente veiculadas e a data. Não são reportagens realizadas pela redação da Diretor Funerário.
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Registro
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Ernani Grings.................................................. Cunha Porã-SC Francisca Nadja Alves Pereira.............................. Milagres-CE Leandro Dalque................................ Almirante Tamandaré-PR Marcio F. Ficagna............................................ Cunha Porã-SC Delvani Rodrigues..............................................Porto Feliz-SP Nilson Azevedo.................................. União dos Palmares-AL Denilson de Melo Lopes............................. Caldas Novas-GO Josilene Gomes Oliveira.................... União dos Palmares-AL Josué Junior dos Santos....................................Carambeí-PR Mônica Regina Coutinho.............................Rio de Janeiro-RJ Claudio P. Marçal............................................ Alta Taquari-MT Francisco das Chagas Coura.................................. Sousa-PB Roberto Serra de Souza............................Capão do Leão-RS Valmir Ramos Machado.............................. Nova Granada-SP Elane Barcha.....................................................Araraquara-SP Pedro Rodrigues Alves............................................Videira-SC Ronaldo C. C. C. Nogueira............................ Votuporanga-SP Luiz Carlos Batista Reis...............................Rio de Janeiro-RJ Daniel Pereira...................................................... Mamboré-PR Edson Alves Farias.........................................Guarapuava-PR Flavio Rogério Leitão........................................... São Luis-MA José Luiz Schaumloeffel................................. Dois Irmãos-RS Paulo Guilherme Nunes.................................... Patrocínio-MG Rolando C. C. C. Nogueira............................ Votuporanga-SP Agnaldo Rogério Juiz.................................................. Tatuí-SP Elias Luiz Corso.......................................................Videira-SC Adila Viviane Azevedo........................ União dos Palmares-AL Luiz Augusto Ribeiro Marçal........................... Alto Taquari-MT Amanda Luma Leal Silva..............................Alto Araguaia-MT
16/04 17/04 18/04 19/04 19/04 19/04 19/04 19/04 19/04 20/04 21/04 21/04 22/04 23/04 23/04 23/04 24/04 25/04 25/04 26/04 27/04 28/04 28/04 28/04 28/04 29/04 30/04 30/04
Celso Luiz Castrequini.................................Rondonópolis-MT Cesar Rodrigues Panstein..................................... Tupassi-PR Antolino Souza Neto............................................Itamaraju-BA Agostinho Lopes......................................Dores do Indaiá-MG Carlos Aughusto P. de Souza..........................Porto Velho-RO Edgard Roberto dos Santos...............................Meridiano-SP Jurandy Soares dos Santos............................... Ji Paraná-RO Larissa Azevedo................................. União dos Palmares-AL Severino Neri......................................... Bela V. do Paraíso-PR Nedi F. Cardoso.........................................................Itaqui-RS Esdras Rodrigues Neto......................................Promissão-SP Sabioi Silva Nunes........................................... Porteirinha-MG Josenilton Santiago de Oliveira......Santa Maria da Vitória-BA Emanuel Campos da Silva....................................Cáceres-MT Lázaro de Almeida Flores..................................... Santana-BA Rogério Moreira................................................... Inhumas-GO Luis Paulo Ferreira................................................ Barretos-SP Benedito Theodoro...................................................Lages-SC Vitor Joaquim Rodrigues Torino...Santa Vitória do Palmar-RS Elimar Schaffer...............................................Três de Maio-RS Alessandro Araújo Resende...................................... Jataí-GO Alan Kardec de Souza............................. Santa Terezinha-GO Fernando de Oliveira Carvalho............................... Itápolis-SP Maria Cícera dos Santos........................................ Maceió-AL Maria das Dores Alves Pereira.............................. Milagres-CE Charliston Cordeiro dos Santos........................... Anicuns-GO José Pedro Toledo................................................ Orlândia-SP Olímpio Henrique Adam.................................... Carazinho-RS
MAIO
Agora, você assinante, também tem seu espaço para comemorar seu aniversário. E , desde já, desejamos a todos os nossos votos de feliz aniversário.
01/05 02/05 02/05 02/05 02/05 03/05 04/05 04/05 05/05 05/05 05/05 05/05 06/05 07/05 08/05 08/05 08/05 08/05 08/05 08/05 09/05 09/05 09/05 10/05 11/05 11/05 11/05 11/05 12/05 12/05 12/05 13/05 13/05 13/05 15/05 15/05 15/05
Fabrício Borghi.................................................. Brodowski-SP Cleber Juvêncio...................................................... Lavínia-SP Edileuza Alves Barroso................ Santa Maria do Suacuí-MG Fabio Henrique Ramos Pires Filho.................. Borborema-SP Francisco Firmino Junior..........................................Caicó-RN Iara Aparecida de Jesus.................................. Bebedouro-SP Célio de Azevedo........................................ Rio de Janeiro-RJ Gilmar Gonçalves de Andrade.............................Anicuns-GO Igor Cândido da Silva.................................... Novo Gama-GO Marco Antonio Padovezzi.................................Cafelândia-PR Maria Jacinta Castrequini........................... Rondonópolis-MT Thiago de Sá Arakaki................................Campo Grande-MT Valter Vagno Alves Xavier..................... Juazeiro do Norte-CE Carlos Roberto Pereira de Sousa.......................... Escada-PE Gustavo Teixeira............................................. Ponte Nova-MG Mara Lúcia Oliveira Batista......................................Araxá-MG Miguel Arcanjo............................................... Ponte Nova-MG Olívia Schadeck Humenhuk.............................Canoinhas-SC Osvaldo de Souza Costa..............................Pedro Osório-RS Rosa Maria..................................................... Ponte Nova-MG Carla Cristina Maia Souza................................ Caratinga-MG Juracy Ramos.......................................................... Belém-PA Manoel Gomes Neto.............................................. Teresina-PI Rogério Martins...................................................... Viçosa-MG Andréia Dalira D. N. Gallo..............São José do Rio Preto-SP Gisele Hiera.......................................................Canoinhas-SC Jorge Luiz da Silva Freitas..................... Caçapava do Sul-RS Wesnner B. Costa.............................................Rubiataba-GO Alex Cardoso.................................................. Porto Alegre-RS Luis Carlos da Silva Almeida............................ Macaubas-BA Ubiratã José Teixeira da Silva................ Siqueira Campos-PR Maria José Caixeta Skaf Cintra.....................Pires do Rio-GO Osmar Camassano Martins....................................Ibiporã-PR Samuel Campos da Silva.................................... Cáceres-MT Armando Dorneles Oliveira dos Santos................. Tepera-RS Daniel Luis Gonçalves.............................. Belo Horizonte-MG Luci Perotto...................................................... Mogi Mirim-SP
15/05 15/05 15/05 15/05 16/05 16/05 16/05 16/05 17/05 17/05 18/05 20/05 21/05 21/05 21/05 21/05 21/05 22/05 22/05 23/05 24/05 24/05 24/05 25/05 25/05 26/05 26/05 27/05 28/05 28/05 29/05 29/05 30/05 30/05 31/05 31/05 31/05
Paulo Cezar Nogueira Neves............................. Espinosa-MG Pedro Lucheta............................................... Mirandópolis-SP Renata Silva Lopes................................................Lajinha-MG Resnick Fernandes de Freitas....Santo Antonio da Posse-SP Eli Evaristo Santana..................................... São Gotardo-MG Gilber Roque Pereira Miranda.................Santa Terezinha-GO João Luis Junior...................................................Imbituba-SC João Miguel Silva......................................................Patos-PB Juliane Gomes Pereira............................Pedro Leopoldo-MG Pedro de Ávila........................................................ Sorriso-MT Lucas Alves Pereira Filho.....................................Mineiros-GO Gelcio Miguel Schibelbein.....................................Curitiba-PR Agostinho Carpes................................................... Imbuia-SC Edvaldo Donizete Machezim.........................Iracemápolis-SP Ilson Roberto......................................São Caetano do Sul-SP José Henrique Leal Silva............................. Alto Araguaia-MT Valdireni Pinheiro Petroneri.............................. São Carlos-SP Antonio Carlos Farnezi...................................Diamantina-MG José Jorge Figueiredo Hora............................Crisinápolis-SE Rafael da Luca Passos.................................... Araraquara-SP Edvaldo Arakaki........................................Campo Grande-MT Luis Antonio Lopes da Costa..........................Piraí do Sul-PR Paulo Lopes de Oliveira Junior...................Caldas Novas-GO Agnaldo da Silva Fontes................................... Americana-SP Monica de Fatima Carvalho....................Pedro Leopoldo-MG Carlos Alberto Ribeiro...........................................Barretos-SP Paulo Sérgio de Souza........................................ Luziânia-GO Weyne B. Costa................................................Rubiataba-GO Alexandra Oriano.......................................... Florianópolis-SC Talyssa Teixeira................................................ Bebedouro-SP Ermelinda Castrequini Nogueira....................Votuporanga-SP Hevelize dos Santos Querioz......................... Aquidauana-MS Edeilson Jose da Silva.......................................... Caruaru-PE Fernando Viana de Sousa................ Valparaíso de Goiás-GO Antonio Santana................................................ Corumbá-MS Leonor Gonçalves da Cruz Filho..........Bragança Paulista-SP Sérgio de Almeida.................................................Recreio-MG
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Cartas ESTUDANTE 1
CAROS COLEGAS DA ABREDIF
Olá, boa tarde! Meu nome é Karla e estou terminando o curso de Administração de Empresas. Pretendo fazer minha monografia baseada no marketing funerário e venho através deste solicitar-lhes a disponibilização de algum ou qualquer material que se insira no tema.
Seria interessante que o curso de vendas de Planos Funerários fosse disponibilizado em vídeo, pois assim teria um alcance bastante significativo. A realização presencial atinge basicamente São Paulo e região, dificultando a participação de colaboradores de outras regiões do País, face ao alto custo de passagem e hospedagem. Izaias Revoredo Funerária Santana - Natal/RN
Desde já agradeço a compreensão. Atenciosamente, Karla ESTUDANTE 2 Olá, eu sou Fabíola Moura. Sou estudante do 4° período de jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco. Eu estou fazendo uma matéria sobre a FUNEXPO e queria saber se tem como algum organizador da feira me responder umas perguntas sobre ela. Nada demais, só vai ser usado para a faculdade. Tem como vocês me arrumarem alguns contatos de expositores? E-mail ou telefone de contato para eu fazer umas perguntas a eles também? Sobre o que vai ser mostrado na feira, o que tem de novidade, coisas desse tipo. Agradeço desde já pela atenção, Fabíola Moura
Olá Izaias, Na verdade a força do Curso de “Vendas de Planos Assistenciais” oferecido pelo CTAF está justamente na participação presencial, onde os alunos podem praticar supervisionados pelo consultor que o aplica e ainda trocar experiências com os colegas que participam da atividade. Uma dica para você e para outros que estão afastados de São Paulo é formar grupos e solicitar o Curso “In Company”. Ou seja o CTAF vai até a localidade escolhida para ministrar o curso. Você pode, inclusive, contar com a ajuda das associações de classe e/ou Sindicatos da categoria de sua região para encontrar outras empresas, que assim como você, gostaria de conhecer e oferecer o curso. Faça uma consulta ao CTAF e veja como é interessante.
Olá Karla e Fabíola, É cada vez mais crescente o número de universitários de todo o país que têm se especializado no setor funerário. Isso é muito relevante, pois demonstra que o mercado reconhece a importância do setor e aprecia as mudanças administrativas e ideológicas que o modernizaram. É importante também porque mostra que as Faculdades e Universidades estão preparando profissionais que poderão atender as exigências desse setor, que é muito particularizado. Por isso, para o CTAF e para a Revista Diretor Funerário é um prazer poder ajudar. Para começar, indico as duas uma visita no site www.funerarianet. com.br e no hot site da funexpo 2009: www.funexpo.com.br. Alí há grande informação sobre os assuntos que pretendem focar. Se precisarem de mais dados entrem em contato.
Um abraço, A Redação
OLÁ SOLANGE Em nome do Recanto da Saudade lhe agradeço pela atenção. Sempre que precisar conte conosco, estaremos sempre a disposição! Também ficamos muito satisfeitos com este texto, pois mostra realmente o que tentamos, com muito esforço, passar para nossos clientes e nem sempre conseguimos fazê-los perceber. E este cliente, com olhar mais crítico e observador avaliou durante um serviço prestado e escreveu este artigo que nos deixou muito satisfeitos. Assim que tiver novas sugestões de notícias não hesitarei em colaborar.
Boa sorte, A Redação.
Atenciosamente, Sueid Cordeiro - Dept° Marketing Recanto da Saudade Cemitério-Parque
PARTICIPEM:
Envie suas perguntas, comentários, sugestões para o e-mail: revista@ctaf.com.br; ou para o endereço: CTAF - Revista Diretor Funerário Rua João de Campos, 48 - Vl. Santana - CEP 18606-180 Botucatu-SP
Olá Sueid, A Diretor Funerário é que agradece a sua colaboração. Parabéns pelo artigo e contamos com outras notícias suas. Um abraço, Solange Serafim
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Sindicato das Empresas Funerárias do Estado de São Paulo Rua Saint Martin, 35-65 - Jd. Aeroporto CEP 17043-081 - Bauru-SP Fone/fax: (14) 3227-4448 e-mail: sefesp@uol.com.br
Sefesp REGIME DE SOBREAVISO
por SOLANGE SERAFIM
Empresas funerárias precisam estar cientes para não incorrer em enganos que podem custar caro. O Regime de Sobreaviso é uma herança do tempo em que as estradas de ferro cortavam o país e eram consideradas um dos principais meios de transporte brasileiros. Existe até um artigo na CLT (O art. 244) que estipula que as estradas de ferro tenham empregados extranumerários, de sobreaviso e de prontidão, para executarem serviços imprevistos ou para substituição de empregados que faltem à escala organizada.
qualquer momento o chamado para o serviço.
No setor funerário essa prática é muito comum e não são raras as ocasiões onde a falta de conhecimento gera incômodos trabalhistas. Para entender um pouco sobre o assunto o SEFESP pesquisou e ensina aos Diretores Funerários:
O regime de sobreaviso poderá constar de acordo coletivo. No caso do Acordo Coletivo da categoria no Estado de São Paulo ele não está previsto.
Considera-se de “sobreaviso” o empregado efetivo que permanecer em sua própria casa, aguardando a
Cada escala de “sobreaviso” será de, no máximo, 24 horas e a remuneração, a não ser pelo já citado artigo 244 da CLT, não possui legislação específica que estabeleça critérios para a fixação da remuneração devida ao empregado em regime de sobreaviso. Por isso, convencionou-se que a remuneração das horas de sobreaviso será à razão de 1/3 do salário normal.
Os preceitos legais pertinentes a duração do trabalho (horas extras, jornada noturna e intervalos entre e intrajornada) serão considerados apenas em relação às horas efetivamente trabalhadas. É sempre bom ressaltar que o Acordo Coletivo da categoria prevê uma
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Sefesp
escala diferenciada de trabalho de 12 horas trabalhadas X 24 horas de descanso ou por 36 horas de descanso. A adoção desse regime de trabalho, apesar de acordado na Convenção, deve ser homologado no Sindicato. De qualquer forma a escala diferenciada pode perfeitamente solucionar questões como a do pagamento de sobreaviso aos funcionários.
Maiores informações podem ser obtidas no Sindicato das Empresas Funerárias do Estado de São Paulo - SEFESP, pelo fone (14) 3227-4448 ou e-mail sefesp@uol.com.br.
O ENTENDIMENTO MODERNO: Alguns especialistas definem como sobreaviso o “estado de alerta, na iminência de ser, eventualmente chamado ao trabalho (...) em situação intermediária entre a disponibilidade efetiva para o trabalho (art. 4º da CLT) e o descomprometimento completo com suas obrigações contratuais (intervalos ou folgas)[6].” Retirando do trabalhador, em período estranho à jornada, a ampla liberdade de dispor de seu tempo, o impedindo de se dirigir para local afastado do centro da prestação de serviços ou realizar atividades que o impeçam de atender prontamente a chamados. Entretanto, com a evolução dos meios de comunicação, pelo surgimento de “BIPs”, “pagers”, telefones móveis, ”GPS” e internet, a qual, atualmente, pode ser acionada de um computador portátil, houve a mitigação da necessidade de permanência do trabalhador em sua moradia, um dos elementos do suporte fático da norma da CLT que rege o sobreaviso.
Abril é mês de contribuição Confederativa Todas as empresas funerárias do estado de São Paulo, associadas ou não ao Sindicato das Empresas Funerárias do Estado de São Paulo SEFESP, receberão, no decorrer do mês, o boleto para recolhimento da contribuição Confederativa com vencimento para o dia 30 de abril de 2009.
Empresas que realizaram mais que 168 funerais devem multiplicar o total de serviços prestados por R$ 0,30. Como mostram os cálculos ao lado.
< ou = a 167 funerais = R$ 50,00 168 x R$ 0,30 = R$ 50,40 345 x R$ 0,30 = R$ 103,50
O valor da contribuição é de R$ 0,30 (trinta centavos) por funeral recebido ao longo de 2008, mas vale ressaltar que o valor mínimo de pagamento é R$ 50,00 (cinqüenta Reais) o equivalente a 167 funerais.
avulso
funexpo2009 PRESENÇA CONFIRMADA
DF ABRIL2009
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Registro
MAIO
Antecipamos a relação dos aniversariantes para você não perder a festa. 02/05 José Vieira de Freitas Junior..................... Caruaru-SE
21/05 Valdirene Pinheiro Petroneri................. São Carlos-SP
03/05 Lourdes Ap. N. Barcelos................................ Icém-SP
22/05 José O. dos Santos Rocha...................... Fortaleza-CE
05/05 João Batista......................................... Jaboticabal-SP
22/05 Maria Fátima Velosa Ligeiro................... Petrópolis-RJ
06/05 Eduardo Pizzo.....................................Barra Bonita-SP
23/05 Velocino Firmino Formolo................ Caxias do Sul-RS
07/05 José Garcia Lopes Neto................................. Tupã-SP
24/05 Manoel Cunha de Castro...................Santo André-SP
07/05 Roberto M. Peixoto de Carvalho................. Betim-MG
25/05 Heber Amorim Vila......................................... Natal-RN
09/05 Benvindo Galhardo.................................... Palmital-SP
25/05 José Roberto Fernandes Pinto.................. Ibitinga-SP
10/05 Isaias Lemes da Silva................................Piedade-SP
25/05 Silvino Leier.................................... Jaraguá do Sul-SC
10/05 Luciana C. Oliveira Cândido......................Mococa-SP
27/05 Marcelo Ramos....................................Ameriacana-SP
10/05 Rejane Maria Daroit.....................................Estrela-RS
27/05 Taérdia S. R. de Carvalho.......................... Socorro-SP
11/05 Gisele Dias Hiera.................................. Canoinhas-SC
28/05 Alcino Ribeiro da Costa.................... Barra do Piraí-RJ
13/05 Domingos Sasaqui...............................São Roque-SP
29/05 Ermelinda Castrequini Nogueira........ Votuporanga-SP
18/05 Nair Dambroski........................................ Ourinhos-SP
29/05 João Luiz Roveri................................... Araraquara-SP
18/05 Wilson Luiz de Oliveira............................. Dracena-SP
29/05 Manoel Rodriguez Gonzalez.......................Santos-SP
19/05 José Aparecido Amor...................................Irararé-SP
30/05 Magno Fernando Vila.................................... Natal-RN
20/05 Antonia Elizabete M. de Lima.................. Itanhaém-SP
mai/08 a abril/09
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Marketing por CARLOS HILSDORF
ATENDIMENTO E EXCELÊNCIA Atendimento continua a ser a grande questão mal resolvida na vida dos profissionais e empresas. A maior causa dos problemas crônicos com atendimento é proveniente de ilusões simples, mas extremamente comuns, e da falta da utilização de uma metodologia que contemple um check-list básico para a solução do problema do cliente. Duas das principais ilusões que prejudicam o atendimento são: 1) Confundir atendimento com tratamento. É muito comum que diante de uma reclamação de baixa performance em atendimento as pessoas se sintam indignadas e digam: - “Mas eu sempre tratei tão bem este cliente (seja interno ou externo), sempre lhe dei tanta atenção...” Aqui está nosso primeiro foco de reflexão: tratamento e atendimento são coisas diferentes. Um bom atendimento contém um bom relacionamento e contém atenção, porém, atenção e tratamento (relacionamento interpessoal), sozinhos, não são sinônimos de um bom atendimento. 2) Dar aos outros aquilo que pensamos que eles precisam Esta é outra ilusão muito comum, acreditamos estar atendendo bem às solicitações que recebemos porque estamos entregando aquilo que supomos ser o que o cliente realmente precisa. Há uma grande diferença entre o que as pessoas pensam e dizem necessitar e o que efetivamente precisam. Soluções para estas duas ilusões básicas: a) Compreender que tratamento é apenas a parte relacional do atendimento, se ela falhar o atendimento falha, mas se somente ela funcionar o atendimento também falhará. Além da necessidade de relacionamento, clientes possuem necessidades objetivas e diretamente ligadas com os aspectos tangíveis do problema. Estas necessidades precisam ser o foco da solução oferecida pelo atendimento, o relacionamento é a “embalagem” com a qual revestimos o verdadeiro “produto” que é a solução. Demonstrar atenção e não oferecer a solução adequada só prejudica a relação e piora a percepção da qualidade do atendimento. b) Para fazer um bom atendimento temos que diagnosticar a necessidade declarada, e a necessidade real, e checar se a solução que estamos entregando está sendo percebida pelo cliente como uma solução efetiva, tanto para a necessidade real quanto para a declarada. Além de oferecer a solução adequada, precisamos trabalhar a percepção do cliente para o quanto esta solução está adequada às suas necessidades, é necessário:
diferenças entre o problema que ele acha que tem e o problema que ele efetivamente tem. 6. Tendo o cliente compreendido qual é o problema real, apresente a ele as soluções disponíveis, ou, quando necessário, negocie um tempo para providenciar novas e melhores soluções. 7. Estando com a melhor solução definida apresente-a ao seu cliente, lembrando-se de valorizar a maneira pela qual o problema será solucionado, conscientizando-o de que esta é a melhor solução (em certas ocasiões, ao menos temporariamente). 8. Certifique-se que o cliente efetivamente compreendeu a solução e a sua adequação; e faça com ele um acordo (mesmo que informal) sobre o comprometimento dele para com as soluções apresentadas. Deixe muito claro ao cliente a parte da solução que está sobre a responsabilidade dele. 9. Não se deixe iludir com a idéia: solução apresentada, problema resolvido. A solução pode não ser adequada; pode ser somente temporariamente adequada; o cliente pode achar que entendeu, mas depois demonstrar descontentamento e; os problemas evoluem, a solução pode ter sido apresentada tarde demais e agora o problema já é outro. 10. Acompanhe o grau de satisfação do cliente após a solução oferecida. Observe se são necessários ajustes por ambas as partes. 11. Em todas as fases do processo mantenha sempre em mente duas coisas fundamentais: relacionamento de alta qualidade, baseado no profundo respeito à pessoa humana e, um profundo respeito à importância que este cliente dá aos seus problemas, mesmo os aparentemente pequenos (na sua perspectiva). 12. Aja de maneira efetiva para encontrar a melhor solução para o problema no menor espaço de tempo possível.
- Prepará-lo para entender qual é o problema real e; - Ajudá-lo a perceber a qualidade da solução que estamos oferecendo a ele. Se você oferecer a solução adequada, mas não trabalhar seu cliente para perceber o valor desta solução, ele se sentirá mal atendido. Por quê? Por uma razão simples, suas expectativas não foram atendidas. Vale lembrar que no curto prazo, quando oferecemos uma solução diferente daquela que o cliente visualizava como ideal, se não trabalharmos a sua percepção de maneira efetiva, ele se sentirá sempre mal atendido. As expectativas das pessoas são maiores que seus problemas! Check List Básico para um Atendimento Eficaz 1. Identifique claramente o problema declarado e o problema real, na maioria das vezes eles são diferentes. 2. Pergunte-se sobre “o quê” o cliente quer e “como” ele quer. Isso equivale a avaliar a queixa, o problema e a expectativa de solução que o cliente tem em mente.
13. Durante todo o processo da exposição do problema até a sua solução, quando mantiver contato com o cliente, manifeste que está trabalhando na solução solicitada. Se você não mantém contatos naturais com este cliente, faça um contato específico e relate que as providências foram tomadas para encontrar a solução do problema. 14. Lembre-se: as pessoas são mais importantes que os problemas, isso inclui você e o seu cliente. 15. Atender é fornecer a “solução do problema”, dar ao cliente “o que ele quer” (a solução, não necessariamente como ele imagina) e o “como ele quer” (sentindo-se ouvido, respeitado, bem tratado e conseguindo entender a solução oferecida como uma solução digna e adequada). Fonte: www.portaldomarketing.com.br março de 2009
3. Reavalie se você realmente compreendeu a percepção do cliente com relação ao problema.
Carlos Hilsdorf Considerado pelo mercado empresarial um dos melhores palestrantes do Brasil. Economista, Pós-Graduado em Marketing pela FGV, consultor e pesquisador do comportamento humano. Palestrante do Congresso Mundial de Administração (Alemanha) e do Fórum Internacional de Administração (México). Autor do best seller Atitudes Vencedoras, apontado como uma das 5 melhores obras do gênero. Presença constante nos principais Congressos e Fóruns de Administração, RH, Liderança, Marketing e Vendas do país e da América Latina. Referência nacional em desenvolvimento humano. www. carloshilsdorf.com.br
4. Verifique quais são as melhores soluções possíveis e viáveis para atender às necessidades do cliente. Procure, sempre que possível, atender tanto ao problema real quanto ao declarado. 5. Interagindo de maneira positiva através de um relacionamento de qualidade (baseado em verdadeira empatia e em uma comunicação clara, educada e amável), analise o problema junto com seu cliente para que ele possa perceber possíveis DF ABRIL2009
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Luto por: TAISA L. BERLINGIERI
O DIA DA MORTE Conhecer os mecanismos e comportamentos das pessoas no momento da morte de um ente querido auxilia os profissionais do setor a proporcionar um atendimento mais adequado O luto, como vem sido falado sempre é um processo prolongado e sofrido. Para superá-lo e passar por ele sem graves conseqüências para quem o vive é importante pensar em algumas coisas. No livro “Dizendo Adeus”, o Dr. Evaldo A. D’Assumpção, fala de alguns momentos vividos por quem perde uma pessoa, e um deles, sobre o qual vamos falar aqui é o Dia da Morte. Ocorrida a morte, há uma mistura de dor e praticidade. Em outras palavras, ao profundo sofrimento pela perda ocorrida, mesmo aquela já esperada, somam-se as necessidades legais para o sepultamento. (D’Assumpção, pág 20). Esse é momento bem difícil para a família, pois além da imensa dor que está sentindo ainda tem que pensar em providências práticas de velação e sepultamento. A Funerária pode ser um grande facilitador desse momento acolhendo e tornando essas providências mais rápidas e práticas. É importante que a família defina uma ou duas pessoas para assumir esse papel. Devem ser familiares ou pessoas próximas, de confiança e que estejam emocionalmente bem para que possam coletar e transmitir todas as informações necessárias. Mais uma vez entra em cena a responsabilidade, a ética e a honestidade da Empresa Funerária que tem o dever de assessorar e informar, principalmente os custos, com clareza e transparência. Vencidas as etapas legais, vem o velório. Como bem coloca D’Assumpção, algumas pessoas gostam de fantasiar o próprio velório, inventando rituais e cerimoniais que a família terá que organizar em meio a todo o sofrimento e atribulações do momento. Outros ainda criticam esses momentos, classificando-os de hipocrisia, já que algumas pessoas se fazem presente somente pela obrigação social.
angústias em relação à morte. Na realidade, o velório não é uma homenagem ao ‘morto’, mas sim uma necessidade dos vivos, que nesse momento terão a oportunidade de iniciar seu processo de luto de forma mais concreta. Por isso, é importante que ninguém seja privado de estar presente no velório. Sedativos, distanciamento ou até ausência nesse momento podem trazer prejuízos consideráveis á elaboração do luto. Mesmo as crianças devem, na medida do possível, decidir se querem ou não estar presentes nesse momento. Segundo o Dr. Evaldo, negar a realidade e fazer de conta que ela não existe, não anula a sua ocorrência nem atenua os seus efeitos. É preferível enfrentar a realidade quando ela manifesta-se, elaborando-a progressivamente, do que ignora-la e permitir que suas conseqüências emocionais agigantem-se dentro de nós, causando danos, muitas vezes, irreparáveis. A pessoa também, nessa hora, tem dificuldade em saber o que dizer. Como foi explicitado no artigo do mês passado, o silêncio é o melhor ‘consolo’. Dizer para a pessoa ‘ser forte’, não chorar ou ‘aceitar a vontade de Deus’ é bastante impróprio. Ninguém consegue nem deve ser forte diante de uma dor tão grande e intensa. Toda a dor tem um principio e um fim e expressá-la é um movimento para esgotá-la. Toda emoção sem expressão vira depressão. (D’Assumpção, pág 28). Essas informações são muito ricas e importantes para o agente funerário ou para qualquer profissional que tenha que lidar com as pessoas nesses momentos. A impaciência, a raiva, a apatia, as piadas, as conversas e o descontrole devem ser respeitados e, somente contidos se ultrapassarem os limites de segurança a ponto de prejudicar o próprio enlutado ou pessoas próximas. Entendendo esses processos de elaboração do luto, a dificuldade em lidar com a morte e os comportamentos característicos desse momento, podemos colaborar e ajudar a construir um melhor atendimento e um acolhimento apropriado que facilite a elaboração do luto daquela pessoa.
Vocês já perceberam como as pessoas conversam, contam piadas ou fazem comentário em um velório? Essa atitude não deve ser recriminada, pois é um mecanismo de defesa das pessoas para controlarem sua ansiedade diante da morte. A morte do outro sempre nos reporta à própria morte. Essa situação traz um desconforto que é atenuado com conversas banais ou piadas que distanciam a pessoa daquele cenário e funcionam como uma terapia - ainda que um pouco deseducada – para os próprios medos e DF ABRIL2009
Taisa Lucia Berlingieri Prever Santa Isabel – Jaboticabal/SP taisa@preverjaboticabal.com.br
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*Para a relização da quarta turma, é necessário ter o número mínimo de 20 participantes
Curso
DATA 5ª TURMA*: 29 de maio de 2009 LOCAL: Sede da ABREDIF Av. Paulista, 2006 - 9º andar conj. 903/904 HORÁRIO: Das 9h00 às 18h30
s a d a t o sg turma e s a m 4 tur e já para a 5ª a-s inscrev
VAGAS LIMITADAS INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES (14) 3882-0595 www.funerarianet.com.br e-mail: ctaf@ctaf.com.br
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Realização
Boas práticas por SOLANGE SERAFIM
PAX NACIONAL PREVER CUIABÁ COMEMORA O DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Ações de relacionamento ajudam a fortalecer o clima corporativo nas modernas empresas funerárias A Pax Nacional Prever Cuiabá - MT tradicionalmente investe em ações para fortalecer o clima corporativo. Datas comemorativas são transformadas em oportunidades para melhorar o relacionamento entre todos os colaboradores ou para treinamentos e qualificações, que aprimoraram a qualidade dos serviços prestados pela empresa.
pedicure, palestras preventivas sobre saúde da mulher (câncer de mama, HPPV, menopausa, etc) agitaram o grupo.
O último Dia Internacional da Mulher, comemorado em 08 de março, foi uma dessas ocasiões. A empresa elaborou um dia inteiro de atividades voltadas aos cuidados pessoais e qualidade de vida.
E não parou por aí, as mulheres da Pax foram homenageadas com um show musical e participaram do sorteio de brindes.
No decorrer do dia atividades como dicas de maquiagem, sessões de massagem; cabelo, manicure,
“O dia teve ainda um delicioso brunch, preparado com capricho, especialmente para as colaboradoras e também para as associadas dos Planos da Pax Nacional Prever Cuiabá”, conta Cristina Patrícia dos Santos Souza, gerente geral da empresa.
“A Diretoria organizou este evento especialíssimo para todas as mulheres, porque acredita na força feminina e sabe que a mulher é única”, concluiu Cristina Souza.
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FUNERÁRIA DE ERECHIM AJUDA FAMÍLIA CARENTE A catadora de papel de 101 anos é o esteio de uma família que inclui 11 netos e bisnetos Responsabilidade Socioambiental é um termo que está totalmente in no universo corporativo. Como é relativamente novo, muita gente o coloca em prática, sem mesmo considerar ou saber que o faz. No universo do setor funerário isso é bastante comum, como temos visto nas edições recentes da Diretor Funerário. Desta vez vamos o exemplo vem da Funerária São José, de Erechim-RS. A empresa, que já contabiliza 30 anos de tradição no ramo funerário e está sob nova direção desde janeiro de 2008, “apadrinhou” uma família bem carente, mas com muita força de vontade. “Além de ajudar esta família, a Funerária São José também colabora com algumas entidades assistenciais no município, como a APAE e o Lar da Criança”, conta Dione Andreola uma das proprietárias. A família apadrinhada pela empresa é comandada Sra. Ana, uma personagem folclórica em Erechim. Com 101 anos de idade ela é a responsável pelo sustento da família de 11 netos e bisnetos. Os recursos são provenientes da atividade profissional de “Vó Ana”, que é catadora de papel. Portanto, toda a ajuda é mais que louvável.
A Funerária - Os novos proprietários Clovis Roberto e Dione Andreola , assumiram a funerária em janeiro de 2008. Dione conta com 10 anos de experiência no ramo funerário, gerenciando outras empresas. Entre os produtos oferecidos pela Funerária São José está o PrevUnião, um plano de assistência Familiar, que está completando 20 anos, e se destaca pela qualidade no atendimento e na disponibilidade de serviços (convênios com dentistas, médicos, empréstimo de material para convalescentes, entre outros, além é claro de um plano de assistência funeral completo).
O auxílio da Funerária São José é na forma de donativos entregues semanalmente na residência da família.
out/08 a mar/09
QUALIDADE, SERIEDADE, PARCERIA e TECNOLOGIA funexpo2009 Algodão
PRESENÇA CONFIRMADA
Véus
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Curiosidades por SOLANGE SERAFIM
HISTÓRIA VIVA
Funerária Torino mantém registro do primeiro carro funerário da empresa É de 1926 o primeiro veículo funerário adquirido pela Funerária “Casa Torino”, de Santa Vitória do Palmar-RS.
Atualmente o carro de cortejo da Casa Torino é uma Quantum. A funerária ainda mantém uma Kombi como veículo de serviços.
O veículo, ainda da época da tração animal, foi adquirido pelo então proprietário da empresa, Joaquim Rodrigues Torino.
A foto do primeiro carro funerário da empresa foi enviada depois que Vitor Joaquim Torino leu na Revista Diretor Funerário de janeiro de 2009 a reportagem sobre os carros funerários miniaturizados, produzidos nos Estados Unidos, e comercializados no Brasil pelo “Dedé” - José Aparecido Amor.
A Funerária está na família desde então. Do patriarca passou para um genro e é liderada pelo neto, Vitor Joaquim Rogues Torino, há mais de 40 anos. “Estou a frente da empresa há 41 anos. Tenho 5 filhos, mas eles não manifestam interesse pelo negócio. Talvez alguma nora leve adiante a empresa familiar”, comenta o Diretor Funerário. A Funerária Casa Torino está instalada numa cidade com 35 mil habitantes, na fronteira entre o Brasil e o Uruguai, no extremo sul do país (lá no Chuí). Possui um concorrente e opera apenas como funerária. Não tem planos funerários ou salas velatórias.
Foi um ato muito importante, porque mostra a capacidade do próprio setor de marcar sua história e pode ser o embrião de um projeto sobre a memória do Setor Funerário Brasileiro. Se você também tem alguma foto, documento ou sabe de algum fato relevante na história da categoria,entre em contato: revista@ctaf.com. br ou (14) 3882-0595.
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A CAMINHO DO CÉU EM GRANDE ESTILO
Empresas funerárias americanas oferecem “motos funerárias” para cortejos. Interessados são adeptos do estilo de vida livre Nos Estados Unidos é muito grande o número de pessoas apaixonadas por motos. Elas fazem parte do imaginário de uma geração que viveu cultivando a liberdade. Tudo muito difundido pelos filmes onde Marlon Brando e James Dean eram lindos, transgressores e populares.
curiosidade, pelo Departamento de Publicidade do Sistema Prever de Maringá-PR e pela OFEBAS, de Sorocaba-SP.
Décadas mais tarde a tradição e o estilo de vida representado pelo ícone da motocicleta se fortalece. Seus primeiros seguidores, no entanto estão falecendo e as melhores casas funerárias do país já trataram de incorporar entre seus veículos funerários a “Harley Hearse”, ou seja a “Harley Funerária”. Segundo o Diretor Funerário da El Camino Memorial a procura é grande e justifica o investimento. “Estamos oferecendo a chance da pessoa partir de acordo com o estilo de vida que ela sempre teve”, explica. O conceito é tão difundido que existem algumas empresas especializadas na “transformação” de Harley-Davidson em veículos funerários. Diferenças culturais a parte, conheçam um pouco do estilo que está conquistando os americanos. As fotos foram divulgadas, como
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Legislação Fonte: Guia Trabalhista Sérgio Ferreira Pantaleão
FÉRIAS EM DOBRO PAGAS A DESTEMPO - O QUE DIZ A LEI? Há muitas controvérsias em relação à legislação que estabelece quando o empregador terá ou não o ônus do pagamento em dobro das férias quando pagas a destempo ou fora do período concessivo. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho CLT, o empregador que não conceder as férias para o empregado ou que o fizer fora do período concessivo, é obrigado a pagar o valor equivalente em dobro, como dispõe os artigos 134 e 137. Art. 134. As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. Art. 137. Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o artigo 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração. Se o empregador não conceder o direito às férias para o empregado neste período concessivo de 12 meses, o empregador poderá conceder esse direito a qualquer tempo, todavia, deverá remunerar as férias em dobro além de arcar com as sanções administrativas do Ministério do Trabalho. Portanto, para efeito do pagamento em dobro, todos os valores a que o empregado tem direito como o salário, as médias de variáveis, os adicionais previstos na legislação (noturno, insalubridade, periculosidade e etc.) e o 1/3 constitucional, devem ser considerados.
Embora a lei não especifique expressamente que o 1/3 constitucional assim como também outros adicionais devam ser pagos em dobro, o Tribunal Superior do Trabalho - TST entende que os adicionais fazem parte da remuneração e esta, é devida em dobro quando gozadas a destempo, patente que o terço constitucional recai sobre a remuneração dobrada. PERÍODO AQUISITIVO x PERÍODO CONCESSIVO Para entendermos melhor, há que se esclarecer o que vem a ser período aquisitivo e período concessivo de férias. Período aquisitivo: o período aquisitivo de férias é o período de 12 (doze) meses a contar da data de admissão do empregado que, uma vez completados, gera o direito ao empregado de gozar os 30 (trinta) dias de férias. Período Concessivo: o período concessivo de férias é o prazo que a lei estabelece para que o empregador conceda as férias ao empregado. Este prazo equivale aos 12 (doze) meses subseqüentes a contar da data do período aquisitivo completado. Partindo deste raciocínio, quando se inicia o período concessivo de 12 (doze) meses após o primeiro período aquisitivo completado, inicia-se também um novo ciclo de período aquisitivo (2º período), que uma vez completado, irá gerar o direito ao empregado de mais 30 (trinta) dias de férias e assim sucessivamente. Podemos visualizar melhor este ciclo através do esquema abaixo:
Admissão Início do período aquisitivo
12 meses Término do período aquisitivo
Início do período concessivo
12 meses Término do período concessivo
Início do 2º período aquisitivo
12 meses Término do 2º período aquistivo
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Embora a lei estabeleça que as férias devam ser concedidas nos 12 (doze) meses subseqüentes ao período aquisitivo, há entendimentos que devam ser concedidas antes que vença o 2º período aquisitivo.
escolher o período de gozo, buscou assegurar que o empregado pudesse descansar um período mínimo de 30 (trinta) ou 20 (vinte) dias de férias no prazo máximo de 12 meses subseqüentes ao período adquirido.
No primeiro momento, parece lógico que em qualquer situação o prazo será o mesmo, já que, como verificamos no esquema acima, o período concessivo vence exatamente no mesmo prazo do 2º período aquisitivo.
Não obstante, o legislador buscou também assegurar outras condições como:
No entanto, estes prazos poderão não ser equivalentes considerando, por exemplo, o afastamento do empregado por auxilio-doença durante o período concessivo. Digamos que o empregado tenha um período vencido e no início do 10º (décimo) mês do período concessivo se afasta por auxílio-doença, retornando 5 (cinco) meses depois. Neste caso, o prazo de 12 (doze) meses subseqüentes que o empregador teria para conceder as férias para o empregado, resta ultrapassado, embora, o empregado ainda não tenha completado o 2º período aquisitivo, o que irá ocorrer após o retorno do seu afastamento, haja visto que seu contrato de trabalho ficou suspenso durante o afastamento. O que vale então, os 12 meses subseqüentes ou até que vença o 2º período? O legislador quando criou a lei, embora tenha garantido ao empregador
• a concessão das férias em um só período ou em casos excepcionais, em dois, desde que não seja inferior a 10 (dez) dias em nenhum deles; • o pagamento das férias com o adicional constitucional e antecipado (2 dias antes de sair de férias) com o objetivo de proporcionar um ganho extra para que o trabalhador possa usá-lo para lazer durante as férias; • a comunicação das férias com antecipação mínima de 30 (trinta) dias; Entendemos que qualquer situação que venha a alterar o andamento normal do contrato do trabalho ou a prestação de serviço por parte do empregado, deve ser considerado para aplicação do artigo 137 da CLT. Portanto, no exemplo da suspensão do contrato de trabalho por auxílio-doença citado acima, entendemos que o empregador terá o prazo para concessão das férias prolongado até o vencimento do 2º período aquisitivo, não sendo obrigado ao pagamento em dobro por ter ultrapassado os 12 meses subseqüentes ao período aquisitivo, já que
Hagáteixeira
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funexpo2009 PRESENÇA CONFIRMADA
Carrinho elétrico para elevação de urnas. A Bateria.
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Pioneirismo Científico em Tanatopraxia DF ABRIL2009
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Legislação tal situação foi alheia à sua vontade.
mas que não estão de acordo com a legislação, podem ser entendidos como licenças remuneradas.
Há que se alertar que a concessão deverá atender como prazo máximo de término de gozo, o último dia antes do vencimento do 2º período aquisitivo, ou seja, o empregado deve sair de férias e retornar antes da data de vencimento do 2º período aquisitivo, sob pena de o empregador ter que remunerar em dobro os dias que ultrapassar esta data limite. Outras situações que poderão gerar o pagamento em dobro Além do fato da concessão das férias fora do prazo, há situações em que, uma vez comprovadas, poderão ensejar o pagamento em dobro da remuneração. Dentre estas situações, podemos citar: • conceder férias fracionadas em mais de 2 (dois) períodos e com dias inferiores a 10 (dez);
• obrigar o empregado a usufruir apenas 20 (vinte) dias de férias convertendo 10 (dez) dias em abono pecuniário; O artigo 143 da CLT estabelece ao empregado e não ao empregador, a faculdade em converter 1/3 do período de férias a que tem direito em abono pecuniário. Portanto, sendo imposta esta conversão, o empregado poderia requerer o pagamento em dobro dos 10 (dez) dos dias equivalentes ao abono. • efetuar o pagamento das férias somente no retorno do empregado ao trabalho; Por analogia ao disposto na legislação, o não recebimento adiantado da remuneração das férias frustra o gozo do descanso, já que o empregado não terá recursos financeiros para desfrutar o lazer que as férias podem proporcionar, como viajar, praticar atividades recreativas em clubes, eventos culturais e etc.
A concessão das férias em pequenos períodos acaba não atendendo as finalidades principais como o descanso, a prevenção da fadiga, do estresse e de tempo para convívio familiar. Estes dias de descanso que o empregador concede como se fossem férias
Fonte: Guia Trabalhista Sérgio Ferreira Pantaleão
mar/mai/jul/set/nov/09 e jan/10
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Humor & Tal PROCURA
TERAPIA DE CASAL
Num supermercado, duas mulheres se esbarram com seus carrinhos: - Desculpe, mas eu estava distraída. Estou procurando o meu marido, não sei onde ele está. - Que coincidência!!! Também estou procurando o meu marido. - Mesmo? E como ele é? - Bom, ele é moreno, 1,88 de altura, olhos verdes, bronzeado, coxas grossas, ombros largos e uma bundinha linda! Está usando uma calça jeans surrada e uma camiseta que realça o peito e os braços. E o seu? - O meu? deixe pra lá! Vamos procurar o seu!!!
Marido e mulher vão ao psicólogo após 20 anos de matrimonio. ... Quando são perguntados sobre o problema, a mulher tira uma lista longa e detalhada de todos os problemas que teve durante os 20 anos de matrimônio: ...pouca atenção, falta de intimidade, vazio, solidão, não sentir-se amada, não sentir-se desejada... A lista é interminável.... . Finalmente, o terapeuta se levanta, se aproxima da mulher, pede a ela que pare e lhe dá um abraço e a beija apaixonadamente enquanto o marido os observa desconfiado..... A mulher fica muda e senta-se na cadeira meio aturdida..... O terapeuta se dirige ao marido e lhe diz: “Isto é o que sua esposa necessita ao menos 3 vezes por semana. Pode fazê-lo?” O marido medita um instante e responde: - “Bem, posso trazê-la nas segundas e quartas.... mas nas sextas..... tenho futebol”.
Colaboração: Edna Mazur Mendes - Botucatu-SP
O PORTUGA E O GATO
Um português que odeia o gato da esposa, resolve dar um fim no coitado. Coloca o bichinho dentro de um saco, joga-o no porta-malas do carro e o abandona a 20 quadras de sua casa.
Colaboração: Edna Mazur Mendes - Botucatu-SP
Quando retorna, lá está o gato em frente ao portão.
EPITÁFIO
Nervoso, o português repete a operação e abandona o bichinho a 40 quadras de sua casa.
Uma freira gaúcha, moradora do Convento Santa Inês de Rio Grande, na hora da morte, pediu para escreverem no seu túmulo: Nasci virgem, Vivi virgem, Morri virgem! O coveiro achou que eram muitas palavras e resumiu: Devolvida sem uso
Quando retorna, novamente encontra o gato em frente ao portão. Mais nervoso ainda, pega o gato e anda 10 quadras para direita, 20 para esquerda, 30 para baixo e diz: Agora quero ver! Cinco minutos depois liga para a esposa: - Querida, o gato está por aí? - Ele está chegando, por que querido? - Põe o filho da p... no telefone, que eu estou perdido !!!
Colaboração: Edna Mazur Mendes - Botucatu-SP
MINEIRÊS: A SÉRIE
FAZENDO COMPRAS: Quanquié ? = quanto custa? Derear = Dez Reais Baratim = (deixa ver se eu adivinho quanto esse otário está disposto a pagar) Lidilêit = litro de leite Kidicár = kilo de carne Mastumá = massa de tomate Vidiperfumi = vidro de perfume Iscôdidente = escova de dente Cadizopô = caixa de isopor Bô di’mií = Bolo de milho Carin heim?! = muito caro Doisacu tá bão! = vou levar dois saquinhos Inbruiá dôsdoci quevolevá = embrulha dois doces pra eu levar Táquantu-u-bóbrão? = qual o preço dessa abóbora grande
Colaboração: André Luis Polo - Botucatu-SP
PORTUGA AO TELEFONE
- Por favoire, eu queria falar com o João! - Pode falar é o próprio. - E aí Próprio, tudo bom? Chama o João pra mim!!! Colaboração: Edna Mazur Mendes - Botucatu-SP
Participem ENVIE VOCÊ TAMBÉM SUAS PIADAS Rua João de Campos, 48 - Caixa Postal, 112 CEP 18603-970 - Botucatu - SP Fax para: (14) 3882-0595 Envie seus e-mails para: revista@ctaf.com.br
Colaboração: Marciel Vesco - Socorro-SP DF ABRIL2009
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