revista diretor funerário fevereiro 2011

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ANO XIV Nº 178 FEVEREIRO 2011

Publicação do Centro de Tecnologia em Administração Funerária Órgão Oficial de Divulgação do Setor Funerário Nacional

tragédia

Funerárias se mobilizam e unidas atendem mortos da catástrofe na região serrana do Rio de Janeiro

Leia também LEGISLAÇÃO:

Governador de São Paulo vetou projeto que abordava uso de mantas absorventes para sepultamento.

DESENVOLVIMENTO:

Funerária Cosme e Damião (BA e PE) faz curso “In Company” de Tanatopraxia.


Workshop

Coroas &

Arranjos Florais Data: 25/03 Local: Marília-SP

Horário: das 09h às 17h Informações e inscrições: (14) 3882-0595 www.funerarianet.com.br


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(14) 3815-4057 ou (14) 3814-8007

A seguradora diferente.


Sumário Ano XIV Nº 178 FEVEREIRO 2011

EDITORIAL

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ABREDIF

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Como fazer para minimizar as perdas diante de catástrofes naturais e poder contar com o Seguro.

DESENVOLVIMENTO

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CAPA

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Funerária Cosme e Damião oferece a seus colaboradores curso de Tanatopraxia realizado na Bahia e em Pernambuco.

Funerárias se solidarizam para

os trabalhos

GESTÃO

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de transporte e

Artigos sobre administração familiar e estratégias de gestão podem ajudar empresas funerárias que almejam o crescimento.

sepultamento dos mortos na tragédia do Rio.

Nesta edição RIO: Urnas foram doadas por empresas funerárias e prefeituras da região

• Clipping.......................................... 07 • Cartas............................................ 09 • Sefesp............................................ 10 • Abredif........................................... 12 • Marketing....................................... 15 • Desenvolvimento........................... 19 • Gestão........................................... 20 • Social............................................. 26

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Diretor Funerário | Fevereiro2011


Editorial LOURIVAL PANHOZZI

Estamos juntos. Sua vez de agir. As sete principais entidades do setor funerário do brasil, ABREDIF, SEFESP, SEFESPAR, APFRIO, SINDINEF, ABRASAF e SEFAL, iniciaram um trabalho conjunto com o apoio dos deputados Antonio Carlos Mendes Thame-SP e Hugo Leal-RJ pela aprovação de um projeto específico regulamentando os Planos Funerários no Brasil. A minuta já está pronta vai ser agora revisada e, não apenas definirá os parâmetros para comercialização, como também os de controle e fiscalização. Irá conciliar não apenas os iteresses, como também adequá-los à legislação. É um trabalho minucioso. Há limitações não apenas técnicas e políticas, mas também comerciais e legais, que somente agora estão sendo superadas, compreendidas e aceitas. Conseguimos, pela primeira vez em 40 anos de luta, reunir as condições necessárias para solucionar a questão. Isto não quer dizer que está tudo resolvido. Na verdade temos uma boa e saudável luta durante todo este ano, uma luta que precisa de você, de seu envolvimento e participação, não importa o tamanho da sua empresa nem as diferenças que possam existir com relação a seus parceiros e mesmo em sua entidade. Neste momento temos que pensar grande e, pensar grande é unir-se em prol de um objetivo comum que beneficiará a todos. Considerando que, uma batalha como esta não se vence pela força, mas sim pelo conhecimento de seus combatentes, sua participação não é apenas fundamental, como se inicia agora. Estamos levantando a base de apoio que teremos para aprovação do projeto em questão. Assim sendo solicitamos que entre em contato com o deputado federal da sua região e discuta com ele as necessidades da nossa categoria. Se o mesmo se mostrar favorável e declinar apoio à nossa causa, envie seu nome e os possíveis contatos para loripzz@gmail.com. No momento oportuno o mesmo será contatado e certamente poderá contribuir para o nosso sucesso. Sua vez de agir. Um fraternal abraço a todos! Fevereiro2011 | Diretor Funerário

Lourival Panhozzi Egidio Libotte Mario Fernando Berlingieri Jose Afonso do Real Gelson Shilbelbem Cezar André Marchetti José Ferreira dos Santos

ABREDIF APFRIO SEFESP SINDINEF SEFESPAR ABRASAF SEFAL 5


EXPEDIENTE CARTA AO LEITOR Caro leitor, É com prazer que compartilho com todos vocês do setor funerário o e-mail enviado no finalzinho de 2010 à redação. Ele mostra que a perseverança e o trabalho sério sempre triunfam apesar de todos os percalços que possam aparecer no caminho.

Diretor Executivo

Lourival Antonio Panhozzi lori@sistemaprever.com.br

A luta foi do Sindicato das Empresas Funerárias de Manaus-AM, fundado em 1986 e quem conta é seu atual presidente e membro engajado da entidade, Manuel Viana. Prezada Amiga, Há doze anos lutando para que o Serviço Funerario de Manaus fosse normatizado, eliminando os plantões em porta de hospitais e IMLs; embalsamamento em residências, entre outras práticas, relato com prazer nossa primeira conquista: a aprovação da Lei 1.273/2008, que determinava um prazo de 24 meses para adequação das empresas que já atuavam no mercado. Esse prazo chegou ao fim em agosto de 2010 e somente as seguintes empresas estão autorizadas a prestar serviços fúnebres na capital amazonense: Viana Viana ; Almir Neves; Bom Pastor; Sao Francisco; Santa Rita; Funebras; Imperial; Sagaz,; Rei Davi; Canaã; Belém; NSAparecida; Rio Sol e A.T.Viana.

Conselho Editorial

Mario Fernando Berlingieri marinhob@hotmail.com

Conselho Editorial

Ilso Sanchez Parra lutopaulista@uol.com.br

Isso é apenas o inicio de tantas outras vitorias que virão. Quando fundamos o sindicato, em 86, tivemos muita dificuldade de colocarmos as nossas idéias. Hoje as pessoas começam a acreditar na mudança e mais: entendem que tudo depende da UNIÃO. Com essa vitória, entro em 2011 cheio de esperança e acreditando que tudo e possível, basta lutar e perseverar.

Diretora Administrativa

Dulce Cristina C. Nascimento dulce@ctaf.com.br

Família Viana

SERVIÇOS Assinaturas Impressas: Para novas assinaturas. Disque para fone/fax: (55) (14) 3882-0595, envie pedido pelo correio para: Rua Dr. Rodrigues do Lago, 464 CEP 18602-091 - Botucatu - SP - Brasil, e-MAil para assinatura@ctaf.com.br Atendimento ao assinante: Fone/fax: (55) (14) 3882-0595 Rua Dr. Rodrigues do Lago, 464 CEP 18602-091 - Botucatu - SP - Brasil e-MAil: atendimento@ctaf.com.br

Redação - Jornalista Responsável Solange Serafim - MTB 23.860 solange@ctaf.com.br

Projeto Gráfico, DTP, Web, Marketing e Publicidade Henrique Teixeira henrique@ctaf.com.br

Na internet acesse: www.funerarianet.com.br Para anunciar: (55) (14) 3882-0595 Redação: (55) (14) 3882-0595 e-MAil: revista@ctaf.com.br Jornalista Responsável Solange Serafim - Mtb - 23.860 Impressão: JOARTE - jorgedj@joarte.com.br A Revista Diretor Funerário é uma publicação mensal do Centro de Tecnologia em Administração Funerária, órgão oficial de divulgação do Setor Funerário Nacional. A publicação não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos em artigos assinados e em anúncios publicitários.

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Assinaturas, Depto. Comercial e Treinamento Leandro da Silva Jerônimo leandro@ctaf.com.br

Colaboradores

Alaíde E. de Jesus Leda Fleury Maria José Bueno Rocha Taísa Berlingieri

Diretor Funerário | Fevereiro2011


NOTA:

O Clipping é uma coletânea de notícias do setor funerário publicadas nos jornais de todo o país. Ele é um painel do que está acontecendo no setor e chega para a Diretor Funerário através de um serviço especializado que rastreia tudo o que é publicado na imprensa. A redação apenas transcreve a notícia, dando os créditos dos órgãos de imprensa onde foram primeiramente veiculadas e a data. Não são reportagens realizadas pela redação da Diretor Funerário.

Clipping

Em Sorocaba CPI das funerárias encerra investigação sem conclusão

População de Dourados agora tem 3 funerárias à disposição

Foram seis meses de investigação e a CPI das Funerárias, formada na Câmara de Vereadores de Sorocaba-SP para apurar possíveis irregularidades no atendimento à população, terminou sem solução. Um relatório final foi feito, mas não aponta culpados.

Até o dia 30 de agosto do ano passado a população douradense tinha apenas uma opção para encomendar o funeral de um parente morto.

Para o presidente da CPI, o que atrapalhou o andamento da apuração foi a entrada da Ossel na Justiça para não enviar determinados documentos de cunho sigiloso. “Recebemos alguns documentos, mas só com o que recebemos não pudemos nos aprofundar no caso”, explicou o vereador. A investigação foi aberta em razão de um munícipe ter precisado do atendimento funerário gratuito e não ter conseguido. Isso contraria lei municipal que determina que famílias de baixa renda tenham direito a caixão, velório e transporte gratuitamente. Mesmo sem uma solução, a CPI tem que apresentar um relatório. “Prorrogamos os trabalhos por duas vezes. No dia 1º de fevereiro temos que votar esse relatório”, comentou. Os vereadores terão que decidir pelo arquivamento ou pelo envio ao Ministério Público. “Vamos opinar pelo arquivamento”, disse o presidente da CPI. Duas empresas prestam o serviço funerário em Sorocaba. A Ossel (Organização Sorocabana Empreendimentos de Luto) e a Ofebas (Organização Funerária das Entidades Beneficentes e Assistenciais de Sorocaba). Existe rodízio para oferecer o atendimento gratuito. Agência BOM DIA Janeiro 2011

No Rio: famílias enterram no quintal Seis dias depois da chuva que devastou cidades da região serrana do Rio, a imprensa noticiou que moradores de áreas isoladas estão enterrando parentes e amigos no quintal de casa. A região onde isso teria acontecendo é Santa Rita, localidade de sítios em Teresópolis. Só era possível chegar ao local de helicóptero ou através de trilhas pela mata, num percurso de oito horas ida e volta. Com a impossibilidade de acesso do IML para recolher cadáveres, os corpos têm sido enterrados em covas rasas nas ruínas das casas.

Em setembro uma operação da Polícia Federal desmantelou um esquema de fraudes em licitações. Foram presos o ex-prefeito e o ex-vice, mais o ex-presidente da Câmara e nove vereadores, além de secretários municipais, empresários e servidores públicos. Depois de três meses prefeito, vice e presidente da Câmara resolveram renunciar a seus cargos e abriram caminho para a realização de novas eleições fora de época para a escolha do novo prefeito, marcada para fevereiro deste ano. O primeiro fruto positivo foi a abertura para atuação de mais duas empresas funerárias em Dourados. A cidade também ganhou um novo cemitério particular, que está sendo implantando ao lado do antigo Cemitério Parque Dourados também privado. A segunda empresa funerária a se instalar na cidade pertence ao mesmo proprietário do Cemitério Parque Dourados. A terceira empresa funerária a abrir as portas em Dourados é ligada a um empresário de Campo Grande e vai concorrer com as demais no oferecimento de serviços de “Plano de Assistência a Família”. Mídia Mix Janeiro 2011

Empresa americana produz caixões em formato de carro A Cruising Caskets é uma empresa americana que inovou ao criar urnas em formato de carros. Sediada em Winchester, na Califórnia, ela produz os itens para que se pareçam com os veículos favoritos do consumidor, desde os modelos mais clássicos até os mais recentes. Além da linha já existente, há a possibilidade de personalizar a urna-carro.

A assessoria da Prefeitura de Teresópolis afirmou não ter conhecimento sobre enterros de corpos em quintais.

Caso o comprador queira fazer o investimento muito antes de bater as botas, pode adaptar a urna para funcionar como cooler para bebidas e usá-lo até o seu dia final chegar. Em seu site a empresa indica as funerárias que já estão revendendo o produto e ainda pede a opinião de seus fãs para decidir qual será o próximo modelo a ser produzido.

Folha Online Janeiro 2011

Pequenas Empresas Grandes Negócios Janeiro 2011

“Enterrei meus quatro vizinhos no quintal. Já estavam lá desde terça, ninguém suportava mais o mau cheiro”, diz o lavador de carros Edson Aquino, abrigado num estádio de Teresópolis.

Fevereiro2011 | Diretor Funerário

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Registro

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FEVEREIRO

01/02 01/02 01/02 01/02 02/02 02/02 02/02 03/02 03/02 03/02 04/02 05/02 05/02 06/02 06/02 06/02 07/02 07/02 08/02 08/02 08/02 08/02 09/02 09/02 10/02 11/02 11/02 11/02 11/02 11/02 12/02 12/02 13/02 13/02

MARÇO

Agora, você assinante, também tem seu espaço para comemorar seu aniversário. E , desde já, desejamos a todos os nossos votos de feliz aniversário. Anderson J. Nascimento...........................Pitanga-PR Edvaldo Fernandes....................... Barra do Bugre-MT Epaminondas Moreira........................... Guiratinga-MT Roosevelt Juvêncio.................................... Lavínia-SP José Mauro Souza Moreira.................... Itapetinga-BA Josefina Partata.....................................Palmeiras-GO Renato Cezar Martins.............................Boa Vista-RR Braz Leite Rezende.......................... Alto Araguaia-MT Junior da Silva Moras...........Sta. Cruz Capibaribe-PE Valmir Zirke........................................... Guabiruba-SC Antonio Francisco Nunes........................... Atibaia-SP Antonio Carlos Silva Freitas........Caçapava do Sul-RS Carlos Konorath Heldt...................... Cachoeirinha-RS Ana Paula Callegali.................. Pindamonhangaba-SP Claudia Lima Ferreira Gonçalves......... Bebedouro-SP José Luis Targino de Moura........................ Itambé-PE Bernardo Souza Theodoro.......................... Lages-SC Karein Aline Batista............................ Porto Alegre-RS José N. do Carmo Neto. São Sebastião do Passé-BA Marni Ferreira Mesquita....................... Itapuranga-GO Sergio de Castro...................................Monte Alto-SP Tatiane Arruda Gesualdi.................................... Itaí-SP Claudio da Silva Ribeiro................... Correia Pinto-SC Graziela Bitencourt Santana......................Peabiru-PR Marclo Marcondes Silveira.....................Cabreúva-SP Anderson Batista Moreira.......................... Corupá-SC Benedita Beatriz da Purificaçã............ Porto Feliz -SP Eitmar Lorenzete....................................Panorama-SP Elenice O. Silva Filipini................................Fartura-SP Milton Budini.....................Ferraz de Vasconcelos -SP Carlos Magno Alves dos Reis..................Mesquita-RJ Vitória Marques Rodrigues...................São Tiago-MG Elizabete Mezanino................... Mirasso D’Oestes-MT João Manica..........................Peixoto de Azevedo-MT

01/03 Pedro Paulo de Carvalho.................................. Itaí-SP 03/03 Jones Ravasi...............................................Miläo-Itália 03/03 Jhyrlene Justa de Sá............................... Fortaleza-CE 03/03 Fabiano Imperial...................................... Cambara-PR 03/03 Regiane dos Santos...........Vargem Grande do Sul-SP 03/03 Ezequiel José Cooper................................Curitiba-PR 04/03 Luiz Antonio Gonçalves Engrazia ..... Porto Alegre-RS 04/03 Adriano Nagano............................................Bauru-SP 04/03 Anita Maria T. Barriquel............................. Xanxerê-SC 05/03 Adair Alves do Nascimento.................. Ariquemes-RO 06/03 Edson Petry............................................ Rio Pardo-RS 06/03 Kenner Grings..................................... Cunha Pora-SC 07/03 Patricia Mayer.................................. Ponta Grossa-PR 07/03 Elson Antonio de Mello..... S.Gonçalo do Sapucaí-MG 08/03 Maria Edir Martins.................................. Rio Verde-GO 08/03 Cassius Lineu Cravo Roxo................ Embu Guaçu-SP 09/03 Silmara Tarsitano de Campos...............Catanduva-SP 10/03 Valmir Gustavo Zirke............................. Guabiruba-SC 10/03 Tais Travessoni Martins Pires .............. Borborema-SP 10/03 Dimar Eustaquio Barcelos . .....................Barreiras-BA 11/03 Maria Jose Chiesa Ribeiro........................Barretos-SP 11/03 Marielza Cristina Tomaz........ Sta. Rosa do Viterbo-SP 11/03 Cornelia Maria Marcondes Lemos............. Guape-MG 12/03 Marcelo Silvestre Dayrell...........................Curvelo-MG 12/03 Rodrigo Jose Bazeth Schittini...............Miradouro-MG 13/03 Dilermando Modesto Teixeira......................Arcos-MG 13/03 Jorge Luis Petroneri............................. São Carlos-SC 13/03 Maria Eduarda Gandolfi Leme.......................... Itai-SP

13/02 13/02 14/02 14/02 14/02 15/02 15/02 15/02 16/02 16/02 16/02 17/02 17/02 18/02 18/02 18/02 18/02 20/02 20/02 21/02 21/02 22/02 23/02 23/02 24/02 24/02 24/02 24/02 26/02 27/02 27/02 28/02 28/02

Lydia Pinho Cerbatian............................. Miranda-MS Rubens Pereira Junior.............................Mineiros-GO Angela Maria da Cunha Silva....... Bom Despacho-MG Anne Karolini Souza................................Ji Paraná-RO Luiz Alberto de Sousa.................................Floriano-PI Gunilda M. Borges.......................Barra do Ribeiro-RS Paulo Sérgio Rodrigues..................... Três Pontas-MG Vilmar Xavier dos Santos................... Porto Alegre-RS José Lineu Cravo Roxo.................... Embu Guaçú-SP Luzinete Miguel M. Filha Rodrigues.....São Tiago-MG Silvio Luis............................................Jardinópolis-SP Gilmar Pereira Fernandes...................... Rio Verde-GO Nilsonde Azevedo.................. União dos Palmares-AL Antonio Evangelista Sobrinho................ Fortaleza-CE Leni Maria Stürmer................................. Chapecó-SC Maria Alice de Morua...............................Diadema-SP Niedja Alves Pereira..................................Milagres-CE Darci Mathias.................................... Porto Alegre -RS Maria Klein............................................ Concórdia-SC Carlos Nilson Bueno............................ Mogi Mirim-SP Sebastião A. de Sousa Feitosa........... São Mateus-ES Dirceu Pedro da Silva.......................... Borborema-SP Ivone O. Silva Filipini...................................Fartura-SP Marlene Rutz....................................Pedro Osório -RS Afonso Henrique Arruda Gesualdi.................... ItaÍ-SP José Rodrigue Fonseca..............................Balsas-MA Marco Aurélio Arantes................................ Franca-SP Rafael Darius Staedele..........................Blumenau-SC Amilton Machado Filho................... Rio de Janeiro-RJ José Otávio Ramos................................. Nioaque-MS Vera Lucia V. de Lima Nóbreba........ Pirassununga-SP Luiz Carlos Tomaz............. Santa Rosa do Viberto-SP Sérgio Ribeiro Dias.................................. Pinheiro-MA

13/03 Gilberto Queiroz.......................................... Capela-AL 14/03 Pedro Faria Junior...........................................Tatuí-SP 15/03 Guilherme Davi Alves Cabral ...................Milagres-CE 15/03 Jose Barbosa Nunes.................... Patos de Minas-MG 16/03 Manoel Geraldo Lages................... Novo Cruzeiro-MG 17/03 Ricardo de Santis.............................. Morro Agudo-SP 18/03 Gustavo Vaz de Oliveira.............. Barra do Garças-MT 18/03 Adriano Jose Bochnia...................... Ponta Grossa-PR 18/03 Sebastiao Ribeiro da Silva.... Presidente Prudente-SP 19/03 Alessandro Caldato................Sto Ant.Descoberto-GO 20/03 Olmar Zottas...........................................Soledade-RS 20/03 Elias do Carmo Souza.............................Ji Paraná-RO 21/03 Gilberto Luis Gomes................................... Bastos-SP 22/03 Marcio Roberto Dourado....................... Redenção-PA 24/03 Jose Ataide Candido Pinto.....Cacimba de Dentro-PB 24/03 Fabio Simas Brandão................................... Niteroi-RJ 24/03 Ivani Rodrigues..................................... Promissão-SP 25/03 Orestes Carlos S. Carvalho.... São Caetano do Sul-SP 25/03 Janilde Cardoso dos Santos..................... Altamira-PA 25/03 Edwardes Cezar Santana.............Dores do Indaiá-MG 26/03 Marcos Aurélio Cardoso....... Presidente Prudente-SP 27/03 José Miranda Chaves...........................Rio Casca-MG 27/03 Simone Cristina do Nascimento........... Americana-SP 29/03 Camilo de Lelis Amorim..................... Cataguases-MG 29/03 Sidnei Braz................................................... Jarinú-SP 29/03 Gilmar Pereira da Silva................................Brasilia-DF 30/03 Ednalva Alves Roberto................................ Piritiba-BA 31/03 Ricardo Costa Sandes..............................Aracuai-MG Diretor Funerário | Fevereiro2011


Cartas Bom dia

À Revista Diretor Funerário,

Quero agradecer e parabenizar a Revista !!! Matérias ótimas e sem falar nas piadas.... muito boas !!

Somos um grupo funerário de Fortaleza-CE e estamos investindo em uma nova sede, com inauguração prevista para o início de 2011. Gostaríamos de fazer um informe publicitário na Revista Diretor Funerário e preciso de mais informações.

Somos assinantes da revista e estamos enviando a nossa piada, espero que gostem e que seja publicada !!

Aguardo, Reginaldo SBC - Fortaleza-CE

Grata. Marcella Belizário Funerária A.T. Limeirense - Limeira-SP Oi Marcela, Que ótimo que a Revista que produzimos mensalmente agrade a vocês. Nossos leitores são o principal motivo de nossa existência.

Olá Reginaldo, Conforme solicitado, seguem informações sobre a publicação do informe publicitário. Trata-se de uma modalidade de anúncio, porem em forma de matéria. A empresa pode produzir o material, caso tenham um assessor de imprensa, ou nossa redação poderá fazê-lo, com base em informações prestadas por vocês.

A seção piadas é bastante lida e comentada. Tem muitos fãs! Gostamos das suas sugestões e vamos aproveitar, pelo menos uma. Um grande abraço, A Redação

As imagens a serem publicadas ficam a cargo da empresa contratante. O custo deste tipo de anuncio é por página. Normalmente sugerimos que utilizem pelo menos 2 páginas, para, alem do texto, publique-se também algumas imagens que ilustrem o conteúdo e até a logomarca da empresa, se desejarem. Embora o conteúdo do informe publicitário seja de responsabilidade da empresa contratante, não é permitido citar outras empresas e/ou denegrir a imagem de outros. Estamos à disposição,

Bom dia Solange

Abraços

A revista esta cada vez melhor e muitas informações para os Diretores Funerários.

A Redação

Nós do Grupo Bom Jesus, temos apenas um pequeno, mas importante, comunicado.

QUE TUDO SE REALIZE!! O CTAF e a Revista Diretor Funerário agradecem o enorme carinho e as muitas manifestações de Boas Festas e Feliz Ano Novo.

O Sr. Luiz Carlos Longatto, diretor do Grupo , faz aniversário em 31 de janeiro e não saiu na relação de aniversariantes. Gratos, Bom dia, Esquecer o aniversário de alguém é uma grande falha. Pior ainda quando é alguém próximo e querido. A Revista pede desculpas ao Sr. Luiz Carlos Longatto e aproveita para desejar “Feliz Aniversário”, com muita saúde e vitalidade para enfrentar, por mais um ano, todos os seus muitos compromissos! Já acertamos nosso cadastro e na listagem de 2012 seu nome não vai faltar. Abraços a toda equipe do Grupo Bom Jesus. A Redação

Fevereiro2011 | Diretor Funerário

Sei que a Revista é de Fevereiro, mas lembrem-se, estamos preparando-a na primeira quinzena de janeiro e o clima de felicitações e desejos de prosperidade ainda reina! Por isso nossos melhores votos a todos, e mais alguns: Metalúrgica São Thiago; Etérnia – Arte em Pedras; Prever Maringá, Luto Paulista (Jaú), Funerária Santa Madalena (Rio de Janeiro), Osan (Santos) e ao pessoal da Tanexpo, de Bologna - Itália. A Redação

PARTICIPEM: Envie suas perguntas, comentários, sugestões para o e-mail: revista@ctaf.com.br; Ou para o endereço: Rua Dr. Rodrigues do Lago, 464 - Centro CEP 18602-091 - Botucatu-SP 9


Sindicato das Empresas Funerárias do Estado de São Paulo

Sefesp

Rua Saint Martin, 35-65 - Jd. Aeroporto CEP 17043-081 - Bauru-SP Fone/fax: (14) 3227-4448 e-mail: sefesp@uol.com.br

Edital de abandono de emprego: publicar ou não? A questão trabalhista está em todas as empresas e as dicas abaixo podem ajudar também Diretores Funerários É muito comum encontrar nos jornais, grafados em espaços pequenos, avisos que contém chamadas de retorno do empregado ao trabalho, sob pena de ser caracterizado o abandono de emprego. O empregado, ao constatar que o seu nome e alguns outros dados relativos à sua qualificação figuram do referido anúncio, quase que inexoravelmente sente o impacto de estar sendo exposto a uma situação constrangedora e preocupante. Muitos ingressam com ações na Justiça do Trabalho, postulando reparações econômicas, alegando a ocorrência de danos morais e materiais resultantes de tais publicações. Ela é obrigatória para a caracterização do abandono? O que induz o empregador a promover o edital, expondo ao conhecimento público a quebra de

relacionamento harmônico entre o trabalhador e a empresa? Ela tem eficácia probatória? A Justiça do Trabalho tem deferido indenização ao empregado, por danos morais, diante de tais publicações? Vamos às respostas das questões acima suscitadas: 1ª. A publicação não é obrigatória. Não existe no ordenamento jurídico norma alguma que imponha ao empregador o dever de publicar um edital de convocação do empregado, para em caso de não retorno ao trabalho, caracterizar o abandono de emprego. 2ª. Na Justiça do Trabalho prevalece o princípio da continuidade da relação de emprego. Este princípio decorre da presunção de que o empregado necessita dos salários que recebe em virtude do vínculo empregatício, por serem essenciais à sua própria subsistência e de sua família. A conjectura que se faz, portanto, é a de que o trabalhador não abdica

dez/2010 a nov/2011

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Diretor Funerário | Fevereiro2011


de seu “ganha pão”. Por conseqüência, se o empregado alegar numa eventual ação trabalhista que foi despedido por ato patronal e o empregador negar o fato e afirmar a ocorrência de abandono, caberá a este último produzir a prova.

Mencionado tribunal entendeu que houve abuso de direito e que o contato pessoal poderia ter sido realizado diretamente, ao invés de usar a imprensa e expor a empregada à situação comprometedora e desmoralizante.

Com a publicação no jornal, o empregador tenta demonstrar ao Juiz que efetuou uma chamada pública e que o empregado não respondeu a ela e não retornou ao serviço, abandonando-o, portanto.

O segundo caso envolveu a um professor de uma fundação educacional de Assis. Referido professor exercia também naquela localidade a função de promotor público. Teve êxito em sua reclamatória, tendo a Justiça do Trabalho considerado que ele foi “vítima de invasão de privacidade e teve sua honra ofendida, com prejuízos à sua imagem”.

3ª. Esta publicação quase sempre é inócua, não tem valor jurídico algum, não tem grande efeito como prova, pois, como já decidiu a justiça laboral, trata-se de “ato unilateral, sem qualquer significado para o contrato de trabalho, muito menos como prova da ausência prolongada e injustificada do empregado ou mesmo de que ele tenha ficado ciente da comprovação. As publicações de convocação para retorno, isoladamente consideradas, não provam a intenção deliberada de o trabalhador abandonar o emprego”. O empregador não está isento de produzir provas documentais e testemunhais para comprovar que o trabalhador optou por deixar a empresa. 4º. A Justiça do Trabalho tem deferido, em alguns casos, indenização por danos morais resultantes da publicação dos referidos editais. Dois deles, pelas suas peculiaridades, merecem destaques. O primeiro, julgado pelo TRT de Minas Gerais, envolveu uma empregada que estava sob licença médica e que não retornou à empresa após o término da mesma. A empresa fez publicar o edital, concedendo 48 horas de prazo para que a trabalhadora se reapresentasse a empresa.

O relator do referido processo entendeu ainda que “a empresa nem tinha motivo para a publicação por órgão de imprensa, uma vez que, a empregadora tinha plena ciência do paradeiro do reclamante, então seu empregado”. A publicação tem efetivamente um potencial desabonador e deve ser evitada. A empresa pode se socorrer de outros meios, como, por exemplo, o telegrama “fonado”, o telegrama simples, a notificação extrajudicial, o encaminhamento de alguém do departamento pessoal à residência do empregado etc. Evitar a publicidade é a opção mais interessante para o empregador, pois, as questiúnculas de natureza trabalhistas devem ficar limitadas ao âmbito exclusivo das partes. Fonte: www.because.com.br

avulso

Fevereiro2011 | Diretor Funerário

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Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário

Abredif

Av. Paulista, 2006 - 9º andar- conj. 903/904 CEP 01310-200 - São Paulo-SP fone/fax: (11) 3283-3384 - abredif@terra.com.br

SEGURO CONTRA ENCHENTE Na estação das águas a dica da ABREDIF pode ajudar quem enfrenta o problema a minimizar suas perdas É freqüente, embora a imprensa sempre faça grande alarde, o verão é a estação das chuvas, das cheias, e mais recentemente no Brasil e no mundo, tem se tornado também a estação das catástrofes.

Se houver conserto, orienta a Pro Teste, o consumidor deve exigir o orçamento com a relação de todos os itens que serão trocados, bem como o prazo de devolução do carro, conforme descrito no artigo 40 do CDC (Código de Defesa do Consumidor).

Em meio a muitas perdas, sempre há o que salvar e para minimizar os prejuízos, e sentir um pouco mais de proteção, especialistas em seguros dão as dicas.

Vale lembrar que, como em qualquer sinistro, o proprietário do carro deve arcar com o valor da franquia, que, por sua vez, não pode ser cobrada novamente se o veículo retornar à oficina em razão de novos defeitos por conta do ocorrido.

No caso dos veículos, a primeira delas é, naturalmente, ter o veículo segurado e em seguida seguir exatamente as orientações da seguradora, para não correr o risco de ficar sem cobertura. “Nem todo mundo que tem um seguro de automóvel tem o veículo protegido de danos causados por enchentes, somente quem tem a chamada cobertura compreensiva”, explica o presidente da Classic Corretora de Seguros, Rubens Nogueira Filho. De acordo com a Pro Teste - Associação de Consumidores, é aconselhável, por exemplo, que motoristas atingidos por enchentes dispensem os serviços de guinchos particulares e aguardem o envio do guincho credenciado pela seguradora, se este for o caso. Além disso, não é prudente ligar o veículo até que a seguradora oriente a fazê-lo. O que acontece depois? - Feito o resgate, o veículo será levado a uma oficina credenciada para vistoria e apuração dos danos e se os prejuízos somarem mais de 75% do valor do automóvel, geralmente, as seguradoras consideram perda total.

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Fique de Olho A Susep - Superintendência de Seguros Privados - orienta ao consumidor que verifique, na hora de contratar o seguro, se o risco de alagamentos e enchentes é coberto ou excluído pela seguradora que está contratando, já que a legislação não determina quais coberturas devem fazer parte de um contrato de seguro. No mais, o segurado deve ficar atento com as coberturas denominadas como fenômenos naturais, pois cada seguradora tem critério específico para selecionar o que entende como fenômeno natural. E se o bem não for segurado? - Quem não tem o bem segurado e ainda assim sofrer prejuízos por conta das enchentes pode entrar na Justiça para reclamar os gastos. Entretanto, explica a Pro Teste, a pessoa terá que arcar com todo o prejuízo e só depois exigir indenização. Para entrar com ação é preciso contratar um advogado, ou recorrer à Defensoria Pública do Estado (no caso de quem tem renda familiar de até três salários mínimos), e reunir o máximo de provas possíveis, como fotografias do local, testemunhas, boletim de ocorrência, reportagens, para comprovar que houve descaso do Poder Público na manutenção das vias públicas e no controle de áreas de risco.

Diretor Funerário | Fevereiro2011


No caso das residências - a SUSEP explica que os riscos cobertos no contrato de seguro variam em cada seguradora. Como o risco de alagamento é mais comum do que o de tornado, o primeiro aparece freqüentemente como uma cobertura adicional do seguro, cabendo ao segurado especificar no contrato de seguro se deseja contratá-la. Em se tratando de bens (prédios, maquinismos, móveis, utensílios, mercadorias, etc.), alguns fenômenos naturais, como vendaval, furacão, tornado, granizo, alagamento, ciclone, inundação, são passíveis de cobertura por seguro. Existindo seguro, e na hipótese de ocorrência de um desses fenômenos, então torna-se exigível o pagamento da indenização correspondente.

Na cidade de São Paulo: a Lei do seguro contra enchente

E o Seguro de vida? Seguro de vida é uma coisa e seguro de bens é outra. Em se tratando de seguro de vida, qualquer que seja a causa que tenha determinada a morte do segurado, inclusive “tempestades, enchentes”, libera o pagamento do capital segurado aos beneficiários do seguro. Mas fique atento. Há modalidades de seguro “acidental”, nesta não há cobertura para mortes naturais. Há causas, porém, que não são cobertas pelo seguro, como guerra, radiações nucleares, etc. E isso vale também para outros modalidades (ramos) de seguro. Fonte: InfoMoney notícias - Seguros - janeiro/2011

tem que comprovar o fato através de processo administrativo, reunindo provas que devem ser encaminhadas para a subprefeitura.

Desde agosto de 2007, no âmbito municipal de São Paulo, os cidadãos que tiveram seus imóveis atingidos por enchentes e alagamentos podem pedir isenção ou remissão do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). O benefício é regulamentado pela Lei n.º 14.493, Decreto n.º 48.767 conhecida como Lei “seguro contra enchente” - e pode chegar até R$ 20 mil por imóvel e por ano, e a isenção do tributo é dada no ano seguinte à chuva. Para consegui-lo o morador deve procurar a subprefeitura local e informar o endereço do imóvel, assim como a data da ocorrência e os danos sofridos. As subprefeituras avaliam os danos na estrutura, nas instalações elétricas, hidráulicas, móveis, eletrodomésticos e alimentos e encaminham a análise para a Secretaria de Finanças.

No caso de o morador ter sua residência destruída por deslizamentos de terra ou outras consequências causadas pela chuva, a Defesa Civil é responsável pelos atendimentos emergências. O órgão, junto com a Secretaria Municipal de Assistência Social, deve fornecer abrigo, cestas básicas, colchões, cobertores e kits de higiene. A secretaria também oferece passagens para as pessoas que desejarem retornar às suas cidades de origem.

Após a assinatura do subprefeito e o aval da Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, uma lista é formada com os imóveis contemplados e divulgada nas subprefeituras até o último dia útil do segundo mês pós-enchente.

Caso o seguro não cubra ou não tenha sido contratado, é possível processar o poder público e reaver os prejuízos por meio do Judiciário. Reunir provas testemunhais, fotográficas e documentais, documentos fundamentais, garante o êxito da causa.

Caso uma propriedade seja atingida por uma árvore ou um veículo seja danificado em razão de um buraco em via pública, o indivíduo lesado

A indenização é um direito daqueles que tiveram bens móveis ou imóveis danificados pelas chuvas e para que efetivamente aconteça é preciso que o cidadão lesado se certifique da existência de seguro, checando se a apólice cobre danos por enchentes.

Emanuela Veneri - Jornal da Tarde – março de 2010

out a dez/10 - fev a out/11

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Registro

MARÇO

Antecipamos a relação dos aniversariantes para você não perder a festa.

01/03 01/03 02/03 03/03 03/03 03/03 03/03 04/03 04/03 04/03 04/03 05/03 06/03 07/03 09/03 09/03 09/03 09/03 10/03 11/03 12/03 13/03

José Alri R. Nogueira.................................Fortaleza-CE José de Souza............................................... Brotas-SP Cezário de Campos Ferrari......................Piracicaba-SP Alessandra Ribeiro Fernandes........ Campo Grande-MS Carlos Alberto Notário...........Presidente Bernardes-SP Giancarlo da S. Cozza.................................... Bauru-SP Luis Cláudio Araújo............. Santa Bárbara D’Oeste-SP Adriano Nagano Sassi.................................... Bauru-SP Ariane Carducci.............................. Laranjal Paulista-SP Rosane Carducci........................... Laranjal Paulista-SP Somalio Vellardo Filho.................................. Guarujá-SP Cicero M. Xavier Martins................................ Toledo-PR Viviane de Cássia Brasil Conti.........Belo Horizonte-MG Ângelo José Panico....................... Lençóis Paulista-SP Francisco Alves de Lima......... Santana do Araguaia-PA Luciana Ap.Tavares da Silva.................Martinópolis-SP Ramiro R. de Avila Junior........................... Araguari-MG Waldir Baessa................................................Lucélia-SP Isabel Cristina Izatto............................................ Jaú-SP Luiz Antonio D. Mandu............ Itapecerica da Serra-SP Frank Abrahim Lima Filho........................São Fidelis-RJ Carlos Reis......................................Cerqueira Cezar-SP

13/03 13/03 14/03 16/03 17/03 18/03 19/03 19/03 20/03 20/03 23/03 23/03 23/03 24/03 24/03 24/03 27/03 27/03 28/03 28/03 29/03 30/03

Geraldo Ângelo Mazer...........................Sertãozinho-SP Jorge Luis Petroneri................................ São Carlos-SP Orlando Luchetta................................... Ilha Solteira-SP Alberto José........................................... Jaboticabal-SP João Alberto Colnaghi................................. Agudos-SP Jose Cláudio Notário............ Presidente Bernardes–SP Dalva Thomas B. Athia............Presidente Prudente-SP Wilian José A. Panico.................... Lençóis Paulista-SP José Roberto Martins Mozini.................. Pacaembu-SP Maria Magdalena S. Rosseto.........................Birigui-SP Helio Fernando Córnea.................................Peruíbe-SP Maria José M.T. de Jesuz....... S. João da Boa Vista-SP Vilson Vigolo..................................................Sorriso-MS Fabio Sima Brandão.......................................Niterói-RJ Genisson Vasconcelos Santos.....................Aracajú-SE Paulo Dias.................................................. Araguari-MG Fausto Caetano de Almeida........................Vinhedo-SP Maria S. da Silva Monteiro..............Pereira Barretos-SP Maria Ap. P. Marmirolli................................ Pedreira-SP Maria José C. Bueno Rocha.................... São Paulo-SP Vinicius José A. Panico.................. Lençóis Paulista-SP Victor Alexandre Angélico.............. Lençóis Paulista-SP

fev/11 a jan/12

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MARKETING por Ione Almeida

O desafio da prestação de Serviço. A experiência do cliente Por que a prestação de serviço, independente do segmento de negócios, é tão precária? Essa é uma questão que sempre aparece no início do curso de Marketing de serviço, feita pelos alunos do MBA da ESPM. A resposta complexa porque envolve diversas variáveis, começando pelo elemento humano, passando pelos processos, envolvendo as estruturas de atendimento e, muitas vezes, as estruturas da própria operação de serviço. O elemento humano dentro de uma prestação de serviço é o coração do negócio, já dizia um estudioso do assunto. Quase toda prestação de serviço é “humano dependente”. Portanto, esse elemento é de fundamental importância para os negócios, mas quase sempre muito pouco preparado, treinado, capacitado. E sempre a culpa recai sobre a “pessoa” que presta o serviço, quando na verdade é do gestor do negócio que não viabilizou, não considerou importante ou até mesmo não sabe da relevância do elemento humano dentro de um negocio que é “serviço”. Tão pouco as próprias pessoas que trabalham na área tem a dimensão de sua importância para o sucesso da empresa. Estas pessoas se consideram apenas agentes de tarefas, executores de determinadas funções, quando na verdade representam a própria empresa em si. Principalmente quando se encontram na linha de frente do negócio, ou seja, no contato direto com o cliente. Como exemplo pode-se citar as recepcionistas dos consultórios, seja ele dentista, cirurgião plástico, pediatra, não importa a especialidade. A própria palavra já diz recepcionista o que recebe, encaminha, ajuda e que, na verdade, passa a primeira impressão sobre aquele serviço. Primeira impressão que prepara para as próximas. Que se for boa já cria uma pré-disposição positiva e se for negativa nem precisa dizer o que acontece. Diferentes tipos de clientes que demandam tratamentos diferenciados Para o atendimento não basta apenas à boa vontade da pessoa. É preciso muito mais do que isso. É necessário conhecimento sobre o produto/ serviço que está representando, é indispensável educação e cortesia, além de saber lidar com os diferentes tipos de clientes que demandam

tratamentos diferenciados. Se a pessoa é extremamente objetiva requer que o atendente seja direto, não entre em muitos detalhes e transmita domínio sobre o assunto. Da mesma maneira o cliente mais dependente necessita de um tratamento mais assistencial. Ou seja, é necessário acima de tudo que a linha de frente compreenda sua relevância para o negócio, além de ser treinada para que reconheça e atenda os diferentes tipos de clientes adequadamente. Isso é o início da excelência em prestação de serviço. Início porque os demais elementos como processo e estrutura devem continuar contribuindo para que a experiência do cliente seja de verdadeira excelência. Experiência do cliente Atualmente fala-se muito sobre a experiência do cliente, mas pouco se faz para que ele realmente tenha uma agradável experiência, para não ir ao extremo e dizer uma experiência inesquecível. Como costumo dizer aos alunos, essa experiência é sempre uma questão de detalhes. São os detalhes que tornam a experiência ou muito agradável ou uma decepção total. Quando se analisa os diversos casos relatados pelos próprios alunos, todo aprendizado que resulta é: os detalhes explicam tudo. E, por trás dos detalhes estavam às pessoas, sejam detalhes que impactaram positivamente ou negativamente. A primeira coisa que o gestor de serviço deveria fazer é passar pela experiência do seu próprio serviço, para ter o devido conhecimento do que está entregando para o seu cliente. E, por incrível que pareça, nem sempre ele conhece essa experiência assim como os “ditos” detalhes.

Ione Almeida é mestre em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie e Pós-graduada em Marketing pela ESPM-SP. É professora nos cursos de MBA da ESPM Business School, Professora convidada da FGV e Sócia fundadora da Almeida Associados Consultoria Estratégica. Fonte: Mundo do Marketing on line Fevereiro2011 | Diretor Funerário

Viver a experiência do cliente é o primeiro requisito básico para entender do que ele precisa, gosta e deseja. E às vezes os gestores, sem esse conhecimento, consideram que fica muito caro encantar o cliente é necessário muito investimento. Nem sempre é uma questão de investimento em bens materiais, mas sim em capacitação dos colaboradores, em entendimento do que eles representam na prestação de serviço onde ouso dizer, copiando a máxima da publicidade, “eles são a alma do negócio”. 15


LUTO VIUVEZ Como conviver sozinho depois de uma grande etapa de vida compartilhada a dois O casamento é uma condição sonhada pelas crianças, esperada pelo adulto, festejada por diversos tipos de cerimônias e investido de um valor muito especial em nossa sociedade. O casamento é um vínculo. Vínculo esse que as pessoas se empenham em formar. O casal se conhece, são atraídos um pelo outro, se encantam, se apaixonam, se amam e decidem partilhar a vida e construir uma família juntos. E assim, com sua bagagem de valores, emoções, expectativas e sonhos, constroem sua relação conjugal e sua família. Cada um assume um papel naquele contexto familiar, na família extensa e diante da sociedade. E o que acontece quando essa construção estável e feliz perde um de seus membros? Conforme descreve uma viúva, “subitamente você se vê sem seu parceiro de vida. O mundo parece não fazer mais sentido, a dor é intensa. Você sente o mundo estranho, pensa e faz coisas pouco comuns,

seus sentimentos estão conturbados. A expressão viúva a incomoda, mágoa, não é com você.....Você imagina que não vai suportar ou que está ficando louca. Tudo isso é normal, você está vivendo uma das situações mais estressantes da vida: tornar-se viúva é um processo profundamente sofrido e lento que ocupa todas as suas energias”. Ajustar-se á viuvez implica enfrentar o conflito e conseguir estabelecer um estado de equilíbrio entre o voltar o tempo anterior á morte e o de chegar a um estado mental em que o passado tenha sido esquecido ou reformulado. Há diferença entre o enfrentamento da viuvez pelos homens e pelas mulheres, porém o que acontece para qualquer um é a necessidade de uma reorganização de vida pelo cônjuge sobrevivente. Os homens tendem a isolar-se com mais freqüência durante o processo de luto e adotar posturas mais hostilizadas. No entanto, sua reestruturação ocorre mais rapidamente. Para os viúvos, a continuidade do trabalho é, muitas vezes, a forma principal de distanciamento da dor da perda, recurso esse que preserva a condição social e financeira da família. Se casam novamente com mais freqüência.

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Diretor Funerário | Fevereiro2011


As mulheres têm maior dificuldade na aceitação da perda. Seu luto envolve mais aspectos (além daqueles associados a própria perda) que precisam ser lidados e confrontados. Geralmente o marido é o maior provedor da família e essa ausência traz a necessidades de muitas mudanças para sua vida, o que mostra maior incidência de sintomas depressivos e somáticos. É pequeno o número de viúvas que se casa novamente. No capitulo sobre casamento e viuvez do livro ‘Estudos Avançados sobre o luto’, Cecília Casali Oliveira esclarece que a reconstrução da identidade na experiência da viuvez é tarefa árdua, e, para que esse processo ocorra esclarece que , a viuvez não deve ser vista como doença, mas sim como uma condição de sofrimento vivida no luto, que se constitui uma transição psico-social decorrente da perda do parceiro. Essa condição traz uma sobrecarga dos sintomas afetivos pois a perda de um dos membros do casal pode corresponder a uma série de perdas para o cônjuge sobrevivente, pois quando se perde o cônjuge, perde-se juntamente a condição civil, o parceiro de atividades e lazer, a pessoa em quem se apoiar nos momentos de dúvida, o pai ou a mãe dos filhos, a renda principal ou complementar da família e tudo quilo que acompanha o vínculo de parceria do casal. A viúva ou viúvo sente sua vida vazia e sem sentido. E essa falta de sentido é que precisa ser enfrentada para que se reconstrua um novo sentido a partir dessa mudança de vida. A vida precisa ter novos significados que possam absorver e reorganizar os valores e refazer a identidade e a compreensão do mundo, a partir de uma nova posição. É uma mudança da identidade de casado(a) para a de viúvo(a) e desta para a identidade autônoma, individual. Esse processo se faz acompanhar de sentimentos próprios e naturais pra quem enfrenta essa reformulação interna, acompanhado pela reconstrução da rotina familiar e pela redistribuição das tarefas desempenhadas pela pessoa falecida. Além disso, decisões e tarefas práticas e burocráticas devem ser realizadas, como por exemplo a retirada dos pertences do falecido. Como fazer? Quando fazer? Essa ação irá mobilizar novamente o sofrimento, as lembrança e a angustia, por isso é importante ser feita quando houver o reconhecimento da realidade da perda e ser acompanhada de familiares ou amigos que acolham e facilitem a expressão do choro e das lembranças. Tentar evitar que a pessoa enlutada cumpra essa tarefa, mesmo com todas as dificuldades inerentes, pode ter um efeito nocivo e a elaboração do luto fica comprometida. Mas, qualquer que seja o caminho percorrido e as dificuldades envolvidas, o processo de luto não é constante e contínuo, Oscila entre momentos melhores e piores. Gradualmente, passam a identificar em si mesmas, conflitos e menores e menos dificuldades. A aceitação da perda fica mais clara e começa a abrir-se uma possibilidade de continuar a própria vida. Existem momentos em que essas melhoras parecem desaparecer e voltam os sentimentos de dor, especialmente em datas comemorativas e importantes para o casal e/ou a família. Tendem a ir diminuindo de intensidade, embora mantenham seu valor enquanto marcos da relação conjugal. Aos poucos os sintomas do luto tornam-se menos pesados e alternam-se com momentos de alegria e bem estar. O ajustamento vai sendo possível e tornando-se cada vez mais claro. O cônjuge falecido não será esquecido. Não esquecemos a quem amamos pois essa pessoa faz parte da vida de todos e da história da família e sempre será lembrada. O vuivo(a) já pode pensar em uma vida sem aquela pessoa, com tranquilidade e com alegrias. Pode buscar novos rumos, novas relações e novos interesses. Sua identidade já passou pelo processo de renovação necessário para que essa perspectiva se abra, sem dor e sem culpa. Fevereiro2011 | Diretor Funerário

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DESENVOLVIMENTO

O 5º. Curso teórico-prático de Tanatopraxia no Norte e Nordeste, realizado pelo CTAF em parceria com a Tanatus e o Grupo Burschetta, foi sediado pela Funerária Cosme e Damião, nas cidades de Juazeiro-BA e Petrolina-PE, no final de 2010. Ministrado pelo professor doutor Oisenyl José Tamega, da Tanatus, o Curso de Extensão Universitária, com o aval da UNESP - Universidade Estadual Paulista - repetiu o sucesso de seus antecessores.

Funerária Cosme e Damião recebe curso de Tanatopraxia Os colaboradores do grupo nas cidades de Petrolina-PE e Juazeiro-BA aprenderam e se atualizaram na técnica

As aulas teóricas e discussão de casos foram realizados em Petrolina. A prática, no moderno tanatório da funerária em Juazeiro. “Foi uma excelente oportunidade de aprendizado devido a grande quantidade de corpos que pudemos preparar”, afirmou o Doutor Oisenyl Tâmega. De acordo com o professor, ocorreram falecimentos por câncer, infarto, infecção generalizada, hepatite, acidente vascular cerebral (AVC) e outros, além de alguns casos de morte violenta (IML). “Os 16 alunos, distribuídos em 2 mesas e

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atendidos por 2 professores, tiveram um bom aproveitamento e puderam observar a realidade da rotina funerária. Os corpos foram preparados para velório local e para traslados, para sepultamento em poucas horas ou em alguns dias”, avaliou Tâmega. Grupo dinâmico: Administrado pelo Diretor Funerário Clebel de Souza Cordeiro e sua esposa Gil, a Funerária Cosme e Damião atende a população de dois Estados, oferecendo o que há de mais moderno no novo conceito de empresa funerária. Em Petrolina a funerária está instalada no prédio da antiga estação ferroviária, um marco histórico na cidade. Salas de velório originais, funcionais e requintadas surpreendem clientes e visitantes. Tudo isso tendo ao fundo a paisagem cortada pelo Rio São Francisco. Em Campinas: O primeiro Curso de Tanatopraxia do CTAF em 2011 acontece de 09 a 13 de fevereiro, na SETEC, em Campinas, onde é realizado há mais de 10 anos. A Expertize dos professores doutores, da Tanatus, e a infraestrutura oferecida no local fazem do curso um dos maiores sucesso do setor. A turma de fevereiro já estava com vagas esgotadas no fechamento desta edição. O próximo curso será realizado em abril. Fiquem atentos. Fotos e Informações: Oisenyl José Tamega

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GESTÃO Gestão Familiar e a Estratégia na ADMINISTRAÇÃO As empresas funerárias brasileiras mudaram radicalmente nos últimos 15 anos. Poucas conservam as características que se mantiveram por quase um século, de empresas talhadas para cuidar da morte. Nesses 15 anos as funerárias e seus diretores tiveram oportunidades de aprender e se reinventar e as aproveitaram, mas não foi sem traumas. Passar de empresa familiar para grupos que atuam em várias cidades e empregam centenas de pessoas e atendem milhares de clientes foi sem dúvida um desafio. Nem todos chegaram a essa fase e é para aqueles que ainda trilham esse caminho que a Revista Diretor Funerário separou os dois artigos a seguir. Boa leitura e boa sorte ao implementar as dicas e conselhos!

Dois artigos podem ajudar as empresas funerárias brasileiras a passar por momentos de transição

GESTÃO FAMILIAR - Por Mello Jr Seja por característica ou por cultura, a maioria das empresas de nosso país nasceram de uma idéia ou do sonho de um casal ou do pai, o grande líder da família; vai crescendo e os filhos são chamados para tornar o sonho individual do pai em sonho e realização coletiva - da família. Felizmente, boa parte destas empresas cresce e fica sólida mesmo sem um planejamento formal, coisa também cultural no Brasil. Nestes casos a maior dificuldade aparece naquele momento em que existe a necessidade de compartilhar decisões, delegar, criar setores e dividir responsabilidades, o PAI não abre mão de ser o MANDÃO, o faz TUDO. Não dá espaço para os filhos, peca na disciplina etc. Tenho visto tantas coisas impossíveis que me fazem repensar alguns conceitos. Será que os filhos estão preparados para novos desafios? Será que os pais estão prontos para soltar a empresa para seus sucessores?

Avulso

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Diretor Funerário | Fevereiro2011


Em ambos os casos a maioria deles diz que sim, mas o desafio está no processo de preparação profissional, tanto para aquele que vai dar espaço quanto para quem vai ganhar espaço, ambos devem se preparar profissionalmente para o dia ‘D’. Sei que isso não é nenhuma novidade, mas é justamente aí que está o problema, pois não basta acreditar que o filho que se formou ontem na faculdade já pode assumir a empresa e por outro lado não basta o filho acreditar-se capaz para administrar a empresa e mandar o pai para casa, descansar! Até para isso é preciso conhecimento, planejamento e acompanhamento, ou seja, para ambos poderem tirar o melhor resultado das novas atribuições e atividades que exercerão a partir deste momento, é preciso preparação. A seguir algumas dicas que poderão auxiliar nesta preparação para a chamada sucessão familiar ou gestão familiar profissional: • Planeje sua carreira (ou aposentadoria) juntamente com os futuros administradores; • Trace o perfil da função;

Estratégia de Gestão Empresarial O conceito “Estratégia” é uma das palavras mais utilizadas na vida empresarial; no GOOGLE, a palavra de busca “Estratégia” leva a mais de 60 milhões de resultados! O assunto “Estratégia de Gestão Empresarial” é vasto e polêmico, mas nem por isso tira o peso deste tópico. Sob a conceituação de estratégia, qualquer que seja ela, destacam-se palavras que fazem parte do vocabulário do gestor moderno, tais como: posicionamento, competitividade, objetivos, desempenho, resultados, mudanças e similares. O que significa “Estratégia de Gestão Empresarial”? Presumindo que praticamente toda empresa deseja capitalizar em cima de uma vantagem competitiva, ela deve decidir qual é a sua e fazer com que a mesma seja percebida pelo seu público. Por que buscar uma diferenciação? Ser “tudo para todos” significa que uma empresa não tem qualquer vantagem competitiva. Estratégia é criar uma posição única e valiosa. Ser diferente, ou seja, ocupar uma posição (ainda) não explorada e assumir uma postura de criar valor único para o mercado é o primeiro ingrediente de um posicionamento estratégico. Por que buscar a percepção pelo mercado? Demarcar uma posição única no mercado, percebida pelos potenciais stakeholders (colaboradores, clientes, fornecedores, comunidade e investidores) assegura a atração dos mesmos e levanta barreiras contra a entrada de concorrentes. Para que serve uma Estratégia de Gestão Empresarial? Uma Estratégia de Gestão Empresarial serve para traçar caminhos que levam ao crescimento mercadológico e ao desenvolvimento organizacional. Ao traçar esses caminhos é bom lembrar da essência do sucesso empresarial, expressa nas duas dimensões “Crescimento e Rentabilidade”. Logo, uma estratégia vencedora, para se tornar sustentável, traz intrinsicamente o critério da capacidade de inovação: adaptação à

• Trace o perfil de cada um - lembre-se, é preciso que haja afinidade com a função; • Faça um verdadeiro vestibular - eles deverão estudar tudo sobre a empresa e o mercado; • Peça para que eles trabalhem em todos os setores para conhecerem os processos e procedimentos da empresa – assim poderão identificar pontos fortes e outros que podem ser melhorados; • Dê inicialmente alguns desafios isolados e, de propósito, não auxilie; • Peça para que façam um planejamento próprio, como se ele já fosse o CARA; • Faça com que seu sucessor organize alguns trabalhos comunitários; • Agora o mais importante: o futuro do candidato dependerá de como ele está preparado para as dificuldades financeiras, por isso, estipule uma remuneração por projetos e resultados que deverão ser obtidos - nada de ser bonzinho nesta hora; • Caso nada disso seja possível, contrate um gestor profissional. Mello Jr é Consultor da GM Projetos & Assessoria

evolução mercadológica e tecnológica, levando à geração contínua de novos processos, produtos e serviços. Quais são os passos para a elaboração de uma “Estratégia de Gestão Empresarial”? • Definir o Negócio Central - atividade principal da empresa; • Definir a missão - por que a empresa existe; • Definir a visão - o que ela quer ser; • Definir Valores - em que ela acredita; • Identificar ameaças no mercado atual e decidir como neutralizá-las; • Identificar oportunidades no mercado atual e decidir como explorá las; • Identificar oportunidades em novos mercados e decidir como explorá las; • Identificar forças da Organização e decidir como explorá-las; • Identificar fraquezas da Organização e decidir como neutralizá-las; • Definir um conjunto de competências e tecnologias, difíceis de serem imitadas; • Definir condições que asseguram a execução da estratégia. Uma vez construída a “Estratégia de Gestão Empresarial”, antes de implementá-la, é preciso fazer um checklist de consistência, buscando respostas a perguntas como: • A estratégia cria vantagem competitiva? • A estratégia aproveita as oportunidades e minimiza as ameaças? • A estratégia potencializa as forças e anula as fraquezas? • A estratégia é conciliável com os recursos da empresa? • A estratégia é criativa e inovadora? Após obter respostas “sim”, para se tornar viável e para garantir a sua execução, a estratégia deve promover o envolvimento e compromisso das pessoas; ou seja, os gestores devem ser envolvidos na elaboração da estratégia e compartilhar a estratégia com seus times. Em suma, ser “estratégico” de fato significa ir além do pensamento estratégico; é preciso trabalhar o coração da estratégia, ou seja, construir uma postura forte, interna e externa, permitindo que todos na organização possam atingir os seus objetivos, que, por sua vez, foram estabelecidos de tal forma que o cliente se sinta atraído para fazer negócio com a empresa; os pontos abordados acima servem para facilitar esta tarefa! Werner Kugelmeier é Consultor Empresarial

Fevereiro2011 | Diretor Funerário

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TRAGÉDIA Funerárias se mobilizam para atender mortos na tragédia do Rio Movimento espontâneo mostra importância do segmento, que improvisou na logística para tentar minimizar problemas A madrugada do dia 13 de janeiro de 2011 marcou o país com a segunda maior tragédia natural, em número de mortos, já ocorrida. Cinco municípios da Região Serrana do Rio de Janeiro - uma das mais charmosas do Estado - foram surpreendidos pela força das águas que se precipitaram abruptamente, fazendo com que íngremes encostas deslizassem, transformando tudo num mar de lama, pedras e árvores. Especialistas falam que “bilhões” de metros cúbicos de água e lama deslizaram sobre as cidades numa velocidade de 150 km/h tirando a vida de centenas de pessoas (oficialmente 747 mortos, no fechamento desta edição) nas cidades de Teresópolis, Petrópolis, Nova Friburgo, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto.

locais que não foram atingidos com a catástrofe”, contou um empresário de Nova Friburgo. A população chocada e a ajuda no início fragilmente mobilizada, teve que conviver com os piores exemplos do capitalismo: a garrafa de água potável chegou a custar R$ 8,00. Moradores precisaram fazer vigília nos estabelecimentos comerciais para evitar saques. Motoristas se digladiavam nos postos de combustível que operavam. Em meio a todo esse caos vem o bom exemplo do segmento funerário, essencial sempre, mas imprescindível em ocasiões como esta. Tanto em Nova Friburgo, como em Teresópolis as empresas funerárias se uniram num esquema emergencial. Somaram forças e se organizaram logisticamente para fazer o melhor possível diante da precariedade da situação.

A tragédia maior afetou os bairros mais periféricos nas cidades de Teresópolis e em Nova Friburgo, também o centro. Em São José do Vale do Rio Preto, a chuva não foi intensa e não houve deslizamentos, mas as águas na região fizeram com que o Rio que corta a cidade subisse 8 metros em horas. A Defesa Civil evacuou mais de 30 mil pessoas das regiões mais perigosas, evitando o pior.

“Aqui em Teresópolis as 3 funerárias da cidade estão trabalhando juntas e receberam o reforço de uma empresa de fora. O estoque de urnas da prefeitura acabou, mas as funerárias colocaram outras 260 e houve ainda o reforço da prefeitura de Itaboraí e de um empresário de São Paulo, que enviaram boas quantidades. O maior movimento foi nos primeiros 3 dias. A partir de agora a situação vai ficando mais crítica e as urnas já estão sendo amarradas, porque os corpos estão em adiantado estado de decomposição. O número de corpos também diminuiu”, conta Nilo César da Funerária Medeiros, de Teresópolis.

“A situação é calamitosa, todos perderam alguma coisa: parentes, amigos, pertences ... . Durante 5 dias as cores em Nova Friburgo eram o cinza do céu (chuvoso) e o marrom da lama, mesmo nos

A empresa conseguiu atender 45 pessoas que faziam da parte do Plano Funerário SAF. O Diretor Funerário acredita que a tragédia deva fazer mais de 1 mil mortos e desaparecidos e diz que foi a pior situação que já vivenciou. “Há 2 anos atendemos a catástrofe da região de Búzios e Angra

set/10 a fev/11

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dos Reis, mas o número de vítimas foi bem menor”, afirmou. Em Teresópolis, o IML improvisado funcionou junto à Delegacia, onde eram reconhecidos os primeiros corpos encontrados. Nas imediações tudo foi adaptado para atender à calamidade. Listas e mais listas com nomes dos mortos eram emitidas periódicamente. O trabalho das funerárias era o de retirar os corpos reconhecidos, colocálos na urna, levá-los para o cemitério Carlinda Berlim, onde a maioria dos sepultamentos era feito em cova rasa, com familiares atônitos tentando se mobilizar numa despedida digna, ali mesmo. “Não é possível fazer mais nada nos corpos. Os primeiros nós estávamos lavando superficialmente, para tirar o barro e tentar dar um pouco de dignidade neste momento. Depois até a água acabou. Fazemos o possível para que a situação não fique pior”, detalha Manoel Martins da Silva, Diretor da Funerária Berlim, existente desde 1906, em Teresópolis. Decorridos 4 dias da tragédia a identificação dos corpos passou a ser feita por DNA e os sepultamentos, coletivos. “Teresópolis tem 163 mil habitantes e nunca vi a cidade assim. Nenhum atendimento está normal”, revelou Manoel Martins. Nova Friburgo: “Os Planos SAF e SAF Plus, que atendem praticamente 90% da população local e atuam com 7 funerárias na cidade, receberam o pedido do prefeito para que realizassem 200 funerais. Fizemos mais que isso, nos propusemos a realizar todo o atendimento. Trabalhamos em conjunto com as Polícias Civil e Militar, Promotoria Pública, Defesa

Civil, na logística que envolveu todo o processo de identificação, funeral e sepultamento. Tivemos que abrir covas e até estradas - através de maquinário de uma construtora do grupo - para efetivar o trabalho”, explicou Egtídio Libotte, presidente da Associação de Planos Funerários do Rio de Janeiro e sócio, de Marcio da Silva Branco, proprietario do Plano SAF em Nova Friburgo. Outras empresas da região também se mobilizaram para o trabalho Na cidade, o IML com capacidade para 10 corpos, foi “transferido” para o ginásio do Instituto de Educação. Os corpos trazidos pela defesa civil chegavam de 10 a 15 por vez e se acumularam logo no chão. Foram necessários caminhões frigoríficos. Após a identificação, as funerárias levavam as urnas para a quadra de uma Escola de Samba - Unidos da Saudade - onde eram realizadas breves cerimônias fúnebres coletivas. Cerca de 80 corpos por vez. Os corpos eram então sepultados. Já no 3º dia de buscas, por determinação judicial, os corpos passaram a ser sepultados diretamente (sem velório). No 5º dia as identificações só eram possíveis através de DNA. “Nunca no setor funerário brasileiro houve algo dessa magnitude. Foi necessário um grande trabalho de logística e muito empenho de todos os envolvidos”, afirmou Egídio Libotte. A cidade também registrou um exemplo de solidariedade vindo de um grupo de costureiras do Distrito de Campo Coelho, onde o acesso só era feito por helicópteros. As equipes de regaste não tinham para quem entregar os corpos retirados dos escombros. As costureiras improvisaram

Hagáteixeira

indeterminado

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Carrinho elétrico para elevação de urnas. A Bateria.

PROMOÇÃO PRAS UP GR O DE COM te consul

Pioneirismo Científico em Tanatopraxia Fevereiro2011 | Diretor Funerário

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TRAGÉDIA um IML, onde os corpos eram reconhecidos, lavados e vestidos com roupas doadas pela própria população atingida.

hospitais de Campanha. A cidade também recebeu reforços dos serviços de limpeza e a ordem é para que a população retorne às atividades normais à medida do possível.

Em Nova Friburgo se instalou o vice governador do Rio de Janeiro, a Cruz Vermelha e a Marinha, com 2

“O trabalho mais pesado já passou, mas diariamente ainda chegam de 10 a 15 corpos, Acredito que o número de mortos e desaparecidos passará

Balanço No fechamento desta edição, 13º dia de buscas, foram contabilizadas:

CIDADE

MORTOS

DESABRIGADOS sem casa

impossibilitado de voltar pra casa

DESALOJADOS

Nova Friburgo

391

1.970

3.220

Teresópolis

327

960

1.280

Petrópolis

66

3.600

2.800

Sumidouro

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São José do Vale do Rio Preto

06

indeterminado

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de 1.500 pessoas”, arrisca Libotte, que recebeu o apoio do empresário Adriano, vice-presidente da APFRio. A Região tem em média 500 mil habitantes e recebia cerca de 2 milhões de turistas atrás do charme, do romance e da alta gastronomia, agora bastante prejudicados pela força da natureza. Solidariedade: A Funerária São Domingos, de São Joaquim da Barra-SP, organizou um movimento para recolher donativos para as vítimas da catástrofe no Rio de Janeiro. Toda a arrecadação foi encaminhada para a Base da Defesa Civil de São José do Rio Preto-SP, de onde saíram caminhões diariamente para o Rio. A MAIOR TRAGÉDIA Aconteceu também no Rio de Janeiro, na Serra das Araras município de Piraí, quase na divisa do Estado com São Paulo. Um deslizamento de terra num diâmetro de 30Km soterrou 1.700 pessoas, em 1967, num fenômeno que precipitou sobre a região 16 vezes mais chuva que a que atingiu a região serrana do Rio agora em 2011. Na ocasião a Via Dutra ficou interditada nos dois sentidos por mais de 3 meses. Outro deslizamento de encosta de grande magnitude também ocorreu em 1967, em Caraguatatuba - litoral norte de São Paulo, provocando a morte de mais de 400 pessoas. jan a dez /2011

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SOCIAL por Solange Serafim

Com manifestações em prol do próximo, empresas do setor funerário fortalecem conceitos rumo à Responsabilidade Social

Ação do Bem

São muitos os exemplos de ações sociais dentro do setor funerário. O próprio trabalho das empresas nos funerais gratuitos de pessoas carentes, ou o empréstimo de material de convalescença para os enfermos, que embora seja um produto das empresas funerárias torna o tratamento muito mais acessível a população, ou ainda a atuação das ambulâncias de simples remoção,

nov/10 a abr/11

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out 2010 a set 2011

que em muitas localidades é a única alternativa para quem precisa desse transporte. Além dessa atuação intrínseca ao segmento, é grande o número de empresas que investe em ações de Responsabilidade Social. O Prever no Paraná, por exemplo, doa centenas de bicicletas durante o ano todo à instituições que atendem à comunidade carente. As bicicletas são usadas em ações para levantar fundos nessas instituições, num propósito que movimenta muitas pessoas envolvidas na corrente do bem. O Natal é uma das épocas mais propícias para práticas como essa. A Funerária Nossa Senhora de Fátima, em Avaré-SP, por exemplo, agrega toda a cidade numa campanha de doação de alimentos, roupas e brinquedos, entregues às famílias cadastradas pela funerária nas proximidades de 25 de dezembro. Um novo exemplo vem também do Paraná, onde o cemitério vertical de Curitiba desenvolveu em 2010 uma campanha para atender 50 crianças especiais, assistidas pela Escola Colina Verde, na capital daquele Estado. A equipe de vendas “adotou” as 50 crianças e fez a entrega de brinquedos para alegrar o Natal dos pequenos. “O Cemitério Vertical se organizou nessa pequena ação apenas para poder tornar mais feliz o Natal de algumas pessoas. Um exemplo tão pequeno, mas que se seguido por mais empresas, ajudaria mais pessoas a terem um final de ano mais feliz”, comentam os vendedores que se envolveram na campanha. Assim, de grão em grão, faz-se verdadeira a lenda do Beija Flor que diante de um incêndio de proporções colossais repetia incansavelmente o trajeto entre o fogo e o rio levando no bico apenas uma gota de água, que despejava para apagar as chamas. Quando ridicularizado por outros animais, já que uma gota de água na faria diferença naquele incêndio, o beija flor respondeu “Eu estou fazendo a minha parte. Se todos fizessem a sua, faríamos a diferença”.

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CURIOSIDADES por Solange Serafim

CREMAção orgÂNICA E ECOLÓGICA Para entrar de vez na onda verde e angariar o mercado consumidor que começa a levar em consideração as soluções para o impacto ambiental Como em outras partes do mundo, no Brasil o método foi sendo introduzido aos poucos. A principio a mistura racial e depois a própria falta de espaço físico foram abrindo espaço para a implantação de mais e mais crematórios no país.

O primeiro crematório nacional foi o de Vila Alpina em São Paulo, que permaneceu como o único desde o ano de 1977 até o final da década de 90. Hoje são mais de 25 em funcionamento e há mais projetos em fase de implantação. Até aqui nada de novo. Novidade mesmo é o que está propondo a empresa escocesa Resomation LTDA, que desenvolveu um método - e um equipamento para colocá-lo em prática - para transformar os restos mortais em “Fertilizante Líquido”. “A Ressomação é o processo de eliminação de cadáveres humanos através da hidrólise alcalina, que é produzida quando o corpo está selado dentro de uma abóbada semelhante a um tubo cheio de água, água sanitária (hipoclorito de sódio) e o vapor aquecido a 300 graus. Três horas mais tarde, alguns fragmentos de osso em pó e 200 litros de líquido é

fev a jul/2011

A Cremação é uma

tradição cultural e religiosa em muitos países.

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tudo o que resta”, explicam os autores da idéia. Trata-se do processo de decomposição natural, feito de forma mais rápida. “O líquido pode ser vertido de maneira segura nos sistemas de esgoto e inclusive utilizado como fertilizante em plantações e jardins”, sugerem. Pesam a favor da Ressomação fatores que agradam os ambientalistas: “diferente da cremação e do enterro tradicional, a hidrólise alcalina não cria produtos químicos tóxicos como a dioxina e o formaldeído que são liberados à atmosfera. Também utiliza 80% menos energia que a cremação regular”, defende a empresa escocesa. Resta saber como as civilizações irão encarar o fato de seus familiares e entes queridos serem transformados em adubo. Ou pior ainda, consumirem alimentos produzidos com este tipo de fertilizante. Alguns Estados Norte Americanos já oferecem a alternativa. O crematório da cidade britânica de Cambridge propôs abr, jun, ago, out, jan e fev/11

abr, jun, ago, out, dez/11 e fev/12

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CURIOSIDADES Na Inglaterra novas alternativas adotar métodos ainda mais “ecológicos” como alternativa à cremação. Os referidos métodos envolvem técnicas como resfriamento e dissolução dos corpos. Uma dessas técnicas se chama “promession”, foi patenteado por uma empresa da Suécia, onde já é praticado, e consiste no uso de nitrogênio líquido para resfriar o corpo até -196ºC, temperatura na qual ele pode ser desumidificado e fragmentado. O fino pó decorrente do processo pode ser usado como composto biodegradável ou enterrado em um caixão biodegradável, explicam os autores da idéia. A outra técnica “alternativa” seria a própria “Ressomação”, que é a transformação dos restos mortais em fertilizante. As alternativas que emitem menos poluentes do que a cremação tradicional, de acordo com a administração do crematório, foram submetidas ao Conselho Distrital

de Cambridge, através de um plano de negócios e aguardam aprovação. A administração diz que a aplicação dos métodos por enquanto é uma “sugestão”. A gerente do crematório, Tracy Lawrence, disse, em documento entregue ao Conselho, que o plano de negócios “concebe um serviço moderno e avançado” a ser oferecido aos clientes do local. O objetivo é trazer uma “abordagem mais comercial” ao crematório, para aumentar a oferta de seus serviços e seus lucros. Estudos revelam que crematório está no caminho certo, uma vez que vem aumentando o numero de pessoas preocupadas com o impacto ambiental das ações humanas e que querem contribuir de alguma forma para minimizá-lo. Outra vantagem atribuída aos métodos alternativos é que eles economizam o espaço ocupado pelos corpos, um problema que todas as grandes cidades do mundo vêm enfrentando.

Fontes: Mother Nature Network em 2009 e BBC Brasil 05/01/2011

out/2010 a mar/2011

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VEÍCULOS

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2006 - Colina - Diesel 2.8 - 4 x 2 - Prata Duas mesas; capacidade 3 urnas; Valor: a combinar Contato: Jefferson (13) 3821-1540 - 8164-5551

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VEÍCULOS

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ANO 2000 - 2001 - DIESEL Com 2 mesas - preparada para funeral; Perfeito Estado de conservação; Valor: a combinar Contato: Wilson: (18) 9795-0070 Junior: (18) 9795-0088

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Único dono, conservada; roda liga leve, transformada para funeral; pneus novos, estepe 0km, revisada em concessionária. Valor: a combinar Contato: Marciel: (19) 9649-8450 • 3895-1072 32

Ano: 2003/2003 - Motor 2.4 Gasolina Completa: Ar, Direção, Trava e vridros; Valor: a combinar Contato: Gabriel (14) 3602-7200 email: funerariajauense@gmail.com

Ano 2003 - Motor 1.6 - Prata; Gasolina - Linda Valor: a combinar Contato: José Augusto (15) 3224-4511 • 9784-1376

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Ano 99/99 - MPFI - 4 x 2 - 8V, Gasolina Completa - com barra luminosa e mesa inox. Valor: R$ 25.000,00 Contato: Sidney: (14) 3496-3000 e-mail: paxreal@terra.com.br Diretor Funerário | Fevereiro2011


VEÍCULOS

Funeral Shopping

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Anos 2006 e 2007; ÓTIMO ESTADO DE CONSERVAÇÃO; Valor: a combinar; Contato: Jefferson (13) 3821-1540 - 8164-5551 e-mail: jeffinho@prevervale.com.br

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Preta - NOVÍSSIMA; Valor: 36.000,00 - financiamento em até 60 x Contato: Portela Funerárias (51) 7815-7051 - portelafunerarias@terra.com.br

CHEVROLET BLAZER DLX FIAT DOBLÔ

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Ano 97 - Mod 98 - MPFI - 4 Cilindros Branca - com mesa e “giroflex” - impecável; Valor: A combinar Contato: Luiz Carlos email: fscgarca@hotmail.com (14) 3471-0902 - 3406-5218

FIAT DOBLÔ

KANGOO AMBULÂNCIA

Ano 2004/2005 - Simples remoção Valor: R$ 28.000,00; Contato: Silvia (11) 4666-2315 Fevereiro2011 | Diretor Funerário

Ano 2003/2004 - RONTAN - ÓTIMO ESTADO; Valor: R$ 22.000,00 - Aceita outro carro Contato: Ronald (44) 3252-1166 33


PROFISSIONAIS

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ANDERSON FRANCISCO 9 anos de experiência com implantação e administração de Planos de Assistência; Experiência em treinamento nas áreas de pós venda, cobrança, atendimento ao cliente e telemarketing; Disponível para qualquer região do país; Contato: (38) 9978-2750 andercrisfe@yahoo.com.br

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REPRESENTANTE COMERCIAL

CELSO DOS SANTOS; Procura por indústria de Urnas para atender na região Centro-Oeste. Experiência de 8 anos no ramo de vendas; Habilidade em negociação, fechamento de negócios e atendimento ao cliente; Localizado em Cuiabá-MT; Disponibilidade para viagens com carro próprio; Inscrito na Junta Comercial de Mato Grosso. Contato: (65) 3641-9092 • 9224.2738 celsodsantos@yahoo.com.br

AGENTE FUNERÁRIO CARLOS EDUARDO MASS; 6 anos de experiência, habilitação cat. B Disponível para a região de Porto Alegre. Contato: (54) 8412-3889

FERNANDO DE OLIVEIRA CARVALHO 31 anos; 8 anos de experiência como agente e Gerente, Tanatopraxista com cursos de auxiliar de necrópsia e Restauração Facial Disponível para qualquer região - início imediato; Contato: (35) 3212-8032 - 8859-4987 email: nando_funeraria@hotmail.com

TANATOPRAXISTA

GERENTE FUNERÁRIO

CONSULTOR FUNERÁRIO

MAISA MARTINS MOREIRA 29 anos; Com cursos de Auxiliar de Necrópsia, Reconstituição Facial e Tanatopraxia Disponibilidade para início imediato; Contato: (11) 9944-2731

RICARDO MARTINS 12 anos de experiência, sendo 6 como gerente; Experiência também como Diretor de Crematório Disponível para todo interior paulsita; Contato: (14) 3201-0231 - 9165-0309 email: ricevera@hotmail.com

set/10 a fev/11 - mar a ago/11

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Diretor Funerário | Fevereiro2011


TANATOPRAXISTA E AGENTE FUNERÁRIO

CRISTIANO C. MELO 15 anos de experiência na área; Tanatopraxista, curso de necrópsia, Reconstituição Facial, ornamentação, necromaquiagem e embalsamamento; Gerenciamento de funerária Disponível para qualquer região do país. Salario: a combinar Contato: (75) 9801-8930 ou (67) 9629-5066 e-mail: mictmr_mictmr@yahoo.com.br

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CEMITÉRIO COLINA DAS AROEIRAS Na alça do anel rodoviário (trecho Sul); Trav. da Av. Papa João XXIII; 40.000m2, com 9.350 jazigos com 4 gavetas; Documentação técnica e propriedade aprovadas, inclusive Funerária; Não inaugurado, com canalização, água, luz e outros. Valor: a combinar Contato: Nicolae (11) 3222-3244 e-mail: nicolaeg@globo.com Fevereiro2011 | Diretor Funerário

AGENTE FUNERÁRIO

JOSUEL DE JESUS F. MARTINS 14 anos de experiência na área; Disponível para qualquer região do país; Salário: a combinar; Contato: (19) 3863-2555 • 9219-2802

AGENTE FUNERÁRIO

JOÃO OLÍMPIO RIBEIRO FILHO 44 anos de idade; 05 anos de experiência como agente funerário; 20 anos como motorista; Experência com ornamentação e serviços funerários em geral. Disponível para a região de Goiás/ Brasília; Contato: (62) 9101-3743 ou (62) 9241-4899

PROFISSIONAIS

EVEMIR EDUARDO DOS SANTOS 31 anos de idade; 5 anos de experiência no setor; Atua com preparação de corpos, ornamentação e como motorista; Contato: (11) 2240-0021 • 8870-6944

GERENTE FUNERÁRIO

NILTON VITOR ALVES 33 anos, 10 anos de experiência no ramo funerário. Aperfeiçoamento em: Tanatopraxia, reconstituição facial, necromaquiagem, preparação de corpos; funerários, embalsamamento, arranjos e coroas. Contato: (35)9848-7585 ou 8847-6443

GERENTE FUNERÁRIO

JUNIO CÉSAR CAMPANHOLO Vasta Experiência em Atendimento ao público; Gerenciamento e administração funerária; Conhecimento geral em práticas de serviços funerários. Contato: (17) 3325-2236 - (17) 9721-5463

URNAS SULAM PROCURA

Localizada em João Pessoa-PB, Representante para venda de urnas funerárias, com experiência, habilidade em negociação e atendimento ao cliente. Atuação nos Estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte Contato: (83) 3238-6452 • 8827-2942 e-mail: urnas_sulan@hotmail.com

TRANSFIRO CONCESSÃO

Transfiro contrato de concessão de serviços funerários para empresa idônea do ramo; Local: Litoral Norte do Estado de São Paulo; Prazo de concessão: 10 anos, renováveis; Valor: a combinar. Contato: Sra. Patrícia (12) 8187-0002

EMPRESAS

AGENTE FUNERÁRIO

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LEGISLAÇÃO por Solange Serafim

Governo de São Paulo veta projeto que recomendava uso de “mantas absorventes” em sepultamentos Procedimento era um dos itens do projeto 545 de 2010, que em 29 de dezembro recebeu veto total do governador Alberto Goldman Em junho de 2010 o deputado petista Fausto Figueira, motivado por um artigo jornalístico publicado meses antes pela Folha de São Paulo, criou um Projeto de Lei para normatizar a implantação e funcionamento de cemitérios no Estado.

conceituais, citou estudos internacionais sobre o assunto e levantou que as normas existentes e os órgãos licenciadores, já dispõem de obrigatoriedades de forma melhor especificada para a implantação de cemitérios. Por fim, Magalhães recomenda a não aprovação do projeto.

Preocupado com a possível contaminação do solo e do lençol freático pelo produto da coliquação elaborou o projeto que abrangia vários itens, aplicáveis aos cemitérios públicos e particulares, entre eles a exigência de um plano de operação compreendendo os procedimentos necessários para o sepultamento e manejo do empreendimento e formas de evitar qualquer tipo de contaminação do ar, do solo e da água durante seu uso. Sendo necessários projetos detalhados, com estudos específicos sobre topografia e impacto ambiental, mais plano de implantação e funcionamento.

Sobre o uso da “manta funerária, o especialista comentou: “O meio ambiente já possui os recursos adequados para a absorção e processamento do produto da coliquação. Não há nenhuma necessidade de artificialismos. Esta manta impregnada de substâncias químicas, colocadas no subsolo, é na realidade mais um impacto negativo ao meio ambiente”.

“Todos os seres vivos estão submetidos aos mesmos processos biológicos. O homem vivo (e não o ser morto) contamina e destrói o meio ambiente”

Em seu artigo 2º, item V o Projeto determinava: “É obrigatório o uso, diretamente na urna ou manta funerária por ocasião do sepultamento, de materiais que absorvam o produto de coliquação (necrochorume) durante todo o processo de decomposição em quantidade compatível com o volume de líquido a ser absorvido.”

Em 29 de dezembro, já encerrando seu período a frente do Governo Flávio Magalhães de São Paulo, Alberto Goldman Vetou totalmente o projeto, alegando que já há normas claras e bem especificadas em vigor para o assunto, citando a Resolução do CONAMA e as competências da CETESB, conformando o que já comentara Magalhães. O texto do Veto também justifica que os Serviços Funerários são de competência dos municípios. Dessa maneira compete a cada município legislar sobre o uso ou não da “manta funerária”, porém fica claro que ela não é obrigatória e, nos parece, totalmente desnecessária. Conheça o embasamento para o veto

O Item já vinha causando polêmica no setor, em se tratando do uso de “manta funerária”, adotada em algumas cidades, principalmente no circuito da águas. O referido artigo não se comprovou ser realmente eficaz e de acordo com especialistas ouvidos pela Diretor Funerário na época, por não ser biodegradável, causa um problema posterior até mais grave que a vazão do produto da coliquação - “necrochorume” - no solo. Em outubro de 2010 o Engenheiro Civil Flávio Magalhães, conhecido no setor, fez comentário abrangente sobre o projeto e, estudioso qualificado que é - Engenheiro Civil formado pela USP e vicecoordenador da Divisão de Engenharia Sanitária do Instituto de Engenharia – apontou equívocos 36

“VETO TOTAL AO PROJETO DE LEI Nº 545, DE 2010 Senhor Presidente Tenho a honra de transmitir a Vossa Excelência, nos termos do artigo 28, § 1º, combinado com o artigo 47, inciso IV, da Constituição do Estado, as razões de veto ao Projeto de lei nº 545, de 2010, aprovado por essa nobre Assembléia, conforme Autógrafo nº 29.251. De iniciativa parlamentar, a propositura disciplina o licenciamento ambiental e estabelece critérios técnicos para o sepultamento de seres humanos ou de animais, de observância obrigatória para os cemitérios públicos ou privados, horizontais ou verticais. Vejo-me compelido a desacolher a iniciativa, a despeito de seus elevados propósitos, pelos motivos que passo a expor, na esteira das razões apontadas pela Secretaria do Meio Ambiente. Diretor Funerário | Fevereiro2011


Examinada a legislação federal vigente, verifica-se que o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, no uso das atribuições conferidas pela Lei federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, e pelas Resoluções nºs 001/86 e 237/97, define quais empreendimentos devem se submeter ao licenciamento ambiental, e outorga ao órgão ambiental competente a incumbência de estabelecer critérios técnicos, observadas as especificidades e os riscos ambientais, entre outros requisitos para o fim de concessão de licenciamento ambiental. Em especial, a Resolução CONAMA nº 335, de 3 de abril de 2003, cuidou de disciplinar os aspectos essenciais relativos ao processo de licenciamento ambiental de cemitérios. No âmbito estadual, a Lei nº 997, de 31 de maio de 1976, que dispõe sobre o controle de poluição de meio ambiente, regulamentada pelo Decreto nº 8.468, de 8 de setembro de 1976, com as alterações introduzidas pelo Decreto nº 47.397, de 4 de dezembro de 2002, estabeleceu a obrigatoriedade de licenciamento ambiental para instalação de cemitérios horizontais ou verticais. A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB, no cumprimento de suas atribuições, como entidade responsável pelo controle ambiental no Estado, elaborou minuciosa norma técnica - NT L 1.040, de janeiro de 1999, que estabelece os requisitos e as condições técnicas para a implantação de cemitérios, no que tange à proteção e à preservação do meio ambiente, em especial, do solo a das águas subterrâneas. Referida norma técnica fixa aspectos atinentes à caracterização geográfica, geológica, hidrogeológica e condições gerais e específicas das áreas destinadas à implantação de cemitérios, alem de estabelecer requisitos e exigências ambientalmente adequados. Como se verifica, dada a natureza da matéria, o tema encontra-se minudentemente regrado em normas administrativas, como é de rigor, por constituírem tais normas instrumento adequado a disciplinar requisitos e condições técnicas específicas, que permitem seu aperfeiçoamento, quando necessário.

de que os serviços funerários constituem serviços municipais, dado que dizem respeito com necessidades imediatas do Município, nos termos do artigo 30, inciso V, da Constituição Federal. No julgamento da ADI 1221-5/RJ, o Ministro Relator Carlos Veloso registrou em seu voto o magistério de Hely Lopes Meirelles: “o serviço funerário é da competência municipal por dizer respeito à atividade de precípuo interesse local, quais sejam, a confecção de caixões, a organização de velório, o transporte de cadáveres e administração de cemitérios”. Nesse contexto, a propositura incide em irremissível vício de constitucionalidade, a exemplo dos dispositivos que vedam o uso de mantas ou urnas constituídas de materiais não biodegradáveis ou que contenham qualquer tipo de material nocivo ao meio ambiente e que tornam obrigatório o uso de materiais que absorvam o produto de coliquação (necrochorume). Ademais, caso fosse possível considerar a proposta legislativa apta a receber sanção, o caráter restritivo da pena pecuniária prevista no artigo 6º equivale à ausência de meios coercitivos que possibilitariam a sua execução, dado não propiciar a necessária gradação entre os tipos de irregularidade, a conduta do infrator e o resultado produzido, de sorte a ferir o critério da proporcionalidade e o princípio da razoabilidade. Fundamentado, nesses termos, o veto que oponho ao Projeto de lei nº 545, de 2010, e fazendo-o publicar no Diário Oficial, em obediência ao disposto no § 3º do artigo 28 da Constituição do Estado, reitero a Vossa Excelência os protestos de minha alta consideração. Alberto Goldman GOVERNADOR DO ESTADO A Sua Excelência o Senhor Deputado Barros Munhoz, Presidente da Assembleia Legislativa do Estado Publicada na Assessoria TécnicoLegislativa, aos 29 de dezembro de 2010.” Leia a íntegra do Projeto 545/2010 e também o excelente comentário do Engenheiro Flávio Magalhães sobre o projeto: www.funerarianet. com.br, guia Legislação.

A par disso, o Supremo Tribunal Federal já fixou entendimento no sentido avulso

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Humor & Tal QUEM TEM PRESSA.... Num ônibus, um padre senta-se ao lado de um bêbado que, com dificuldade, lê o jornal. De repente, com a voz “empastada”, o bêbado pergunta ao padre: - O senhor sabe o que é artrite? O padre pensa logo em aproveitar a oportunidade para dar um sermão ao bêbado e responde: - É uma doença provocada pela vida pecaminosa e sem regras: excesso de consumo de álcool, certamente mulheres perdidas, promiscuidade, sexo, farras e outras coisas que nem ouso dizer... O bêbado arregalou os olhos e continuou lendo o jornal. Pouco depois o padre, achando que tinha sido muito duro com o bêbado, tenta amenizar: - Há quanto tempo é que o senhor está com artrite? - Eu???... Eu não tenho artrite!... Diz o jornal que quem tem é o Papa ! Colaboração: Erika A. R. Teixeira - Botucatu-SP

EM UMA CIDADE DE MINAS Manhã tranqüila numa cidadezinha do sul das Minas Gerais (Arceburgo). O padre estava em frente à igreja quando viu passar uma garotinha de uns nove ou dez anos, pés descalços, franzina, subnutrida, ar angelical, conduzindo umas seis ou sete cabras. Era com esforço que a garotinha conseguia reunir as cabras e fazê-las caminhar. O padre observava a cena e com pena da criança suada, esbaforida, foi conversar com a menina. - Olá, minha jovem. Como é o seu nome? - Rosineide, seu padre. - O que é que você está fazendo com essas cabras, Rosineide? - É pro bode cobrir elas, seu padre. Tou levando elas lá pro sítio de seu Jão. - Me diga uma coisa, Rosineide, o sítio é meio longe... seu pai ou seu irmão não podiam fazer isso? - Pode não, seu padre! Já fizeram... Mas num dá cria... Tem que ser um bode mesmo! Colaboração: Graziela Munuera - Botucatu-SP 38

A DIFERENÇA ENTRE ORIGINAL E CÓPIA Um jovem noviço chegou ao monastério e lhe deram a tarefa de ajudar os outros monges a transcrever os antigos cânones e regras da Igreja. Ele se surpreendeu ao ver que os monges faziam seu trabalho a partir de cópias e não dos manuscritos originais. Foi falar com o abade e explicou que, se alguém cometesse um erro na primeira cópia, esse erro se propagaria em todas as cópias posteriores. O abade lhe respondeu que há séculos copiavam da cópia anterior, mas que achava bem procedente a observação do noviço. Na manhã seguinte, o abade desceu até as profundezas da caverna no porão do monastério, onde eram conservados os manuscritos e pergaminhos originais, intocados há muitos séculos. Passou-se a manhã, a tarde e depois a noite, sem que o abade desse sinal de vida. Preocupado, o jovem noviço decidiu descer e ver o que estava acontecendo. Encontrou o abade completamente descontrolado, com as vestes rasgadas, batendo a cabeça ensanguentada nos veneráveis muros do monastério Espantado, o jovem monge perguntou: - Abade, o que aconteceu? - Aaaaaaaahhhhhhhhhh!!! CARIDADE!!!

CARIDADE...

- Eram votos de “CARIDADE” que tínhamos que fazer.... E não de “CASTIDADE”!!! Colaboração: Maria Lucia Souza - Botucatu-SP

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