Diretor Funerário
ANO XVI Nº 205 MAIO 2013
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Centro de Tecnologia em Administração Funerária
SEFESP Sindicato das Empresas Funerarias dos Estado de Sao Paulo
Associacao Brasileira de Empresas e Diretores Funerarios
Publicação do Centro de Tecnologia em Administração Funerária Órgão Oficial de Divulgação do Setor Funerário Nacional
A arte imita a vida Espetáculo do Cirque du Soleil em cartaz no Brasil é a encenação de um cortejo fúnebre imaginado por um palhaço
Em São Paulo Secretaria da Saúde regulamenta Serviços Funerários e Congêneres
ma r u T a Pr贸xim JULHO de 03 a 07
ÍNDICE
ANO XVI Nº 205 MAIO 2015
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ABREDIF
Dirigentes do setor movimentam-se para contribuir com melhorias para a recém lançada Resolução SS 28/13, válida no Estado de São Paulo.
FATOS DA FOTO
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Funexpo 99: CTAF disponibilizou curso para que os expositores pudessem melhorar sua performance e publico prestigiou e apreciou as inovações.
CAPA
“Corteo”: Espetáculo do Cirque Du Soleil em cartaz no Brasil é a história de um cortejo funerário criado por um palhaço para sua própria morte.
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NEGÓCIOS
Vida Digital: Google lança ferramenta para que as pessoas possam determinar o que será feito com suas contas, e-mails e dados, após a morte.
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LEGISLAÇÃO
Conheça as mudanças que mais atingem as empresas funerárias da Resolução SS 28, em vigor no Estado de São Paulo.
NESTA EDIÇÃO •Clipping •Cartas •Marketing •Legislação •SóRindo!
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NOVA TURMA
Curso do CTAF: 2ª turma de Tanatopraxia foi realizada em abril.
Diretor Funerário | MAIO2013
EDITORIAL
Mãe e Trabalho temas intrínsecos ao setor funerário
Maio é o mês que inicia com a comemoração ao Dia do Trabalho e soma o Dia das Mães, segunda data mais importante para o comercio brasileiro, só perdendo para o Natal. As duas datas, a meu ver, são emblemáticas para a categoria. Trabalho é uma palavra muito comum na boca de todos no setor. De fornecedores a agentes funerários, passando por Diretores Funerários e todos os envolvidos nessa cadeia produtiva, sempre têm histórias de muita luta, de começo difícil, de acreditar demais e de vontade de crescer. A data é, portanto, muito passível de comemoração. Aliás, tradicionalmente o Dia do Trabalho é comemorado com piqueniques ao ar livre. Já o Dias das Mães fica cada vez mais forte no setor, que emprega grande quantidade de mulheres. Isso sem falar nas empresárias, muitas delas as almas das empresas funerárias e isso desde antigamente. Já contei várias vezes, mas nunca me esqueço e todo Dia das Mães me vem essa história na cabeça: a do Diretor Funerário Laércio Hannemberg, da FUNSA, de Avaré –SP. A lembrança que ele guarda de sua mãe é dos dedos tortos, de tanto trabalhar no acabamento das urnas, na época feitas na própria funerária. A época é também muito forte para o comércio de flores e os cemitérios sempre organizam eventos para amenizar a saudades daqueles que já perderam suas genitoras. Nesta edição, nas páginas do SEFESP falamos da estabilidade da gestante, já que o numero de funcionárias mulheres em período reprodutivo vem aumentando. O Sindicato em São Paulo também faz novo alerta para a regulamentação das jornadas especiais de trabalho. Depois de anos do assunto sendo divulgado na Revista ainda tem empresário sendo multado por falta de atenção à documentação necessária. São Paulo é também alvo de uma nova Resolução da Secretaria de Saúde. Ela disciplina as funerárias e seus serviços, como a tanatopraxia, os velórios e crematórios. Na opinião dos Dirigentes da categoria a Lei pode ser melhorada para que seja realmente seguida. Veja mais sobre o assunto nas páginas da ABREDIF e na seção Legislação. A íntegra da Resolução também está no site www.funerarianet.com.br. Nesta edição, na seção curiosidades falamos de como o universo funerário habita as artes. Depois de ser tema de livros, seriados de TV e até filme, o assunto surge no espetáculo do Cirque Du Soleil em cartaz no Brasil. “Corteo” é Cortejo em Italiano e narra a história do funeral de um palhaço, imaginado pelo próprio, que nem sabemos se está vivo ou morto. O Cirque Du Soleil aliás, tem uma trajetória parecida com a do setor funerário. O grupo circense canadense resolveu revolucionar o modelo de apresentar o circo. Retirou os animais e focou nos talentos humanos, na profissionalização e na precisão dos movimentos, ensaiados até a exaustão, para ganhar o mundo. Uma reinvenção que deu certo! O mercado pós morte também incentivou a Google, quem diria! a criar um produto para atender àqueles que partiram desta vida. Há vida após a morte, pelo menos no mundo digital. E a Funexpo? Estão todos preparados para o evento que vai movimentar o Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, em São Paulo – SP, de 25 a 27 de outubro de 2013??? Enquanto a data não chega, confira o que aconteceu e quem esteve nas edições anteriores da Feira. Um abraço a todos
A Redação
Diretor Funerário | MAIO2013
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EXPEDIENTE CARTA AO LEITOR Carta ao Leitor, Nós aqui seguimos em ritmo acelerado. Vocês em suas empresas, o CTAF na preparação da 10ª edição da Funexpo e as entidades lutando para costurar e construir uma legislação única, abrangente, praticável, boa para o Diretor Funerário e também para o consumidor. Cemitérios e empresas funerárias se preparam para as festividades do Dia das Mães, uma data cheia de saudades para aqueles cujas mães já partiram desta vida, e, portanto, bastante interessante para mostrar o trabalho moderno que as empresas vêm praticando na última década. A comemoração das mães me faz refletir sobre o mundo que está ficando para nossos filhos. Enquanto tudo segue em ritmo alucinado, nos chocamos com as notícias mundo afora. Primeiro um Papa que desiste de sua jornada, depois os movimentos eleitorais na América Latina (nossos vizinhos elegeram novos presidentes neste mês), a ferida que não fecha da tragédia em Santa Maria e agora mais uma ameaça terrorista nos EUA. No início deste século, há 13 anos, proclamava-se que a palavra de ordem para os novos tempos seria a tolerância, mas ao passar dos anos percebe-se que praticar a tolerância está cada vez mais difícil. Ódios raciais (como no atentado em Boston), preconceito, (nas manifestações pró e contra a homosexualidade), falta de respeito com a vida (no caso dos jovens mortos na boate Kiss). Uma amiga religiosa diz que isso é sinal do fim dos tempos. A astrologia explica que a conjuntura dos Planetas favorece a falta de comunicação e as confusões. É tempo de nos perguntarmos: Que mundo deixamos para nossos filhos? Mas é tempo também de refletir: Que filhos ficam para o nosso mundo? Um grande abraço A Redação
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Diretor Funerário | MAIO2013
CLIPPING Aposentado investe em fornecimento de urnas para nova fase da vida Aposentado e patrão, por que não? A ideia de montar seu próprio negócio depois da aposentadoria é uma saída para aqueles que precisam aumentar a renda ou simplesmente não aceitam a hipótese de ficar “parados”, mas querem ter a liberdade de serem os seus próprios chefes depois de tantos anos como empregados. O empreendedorismo a partir dos 61 anos representa 4,1% dos cadastrados no programa do Microempreendedor Individual (MEI) em Mato Grosso do Sul, de acordo com dados do Sebrae. São 1.882 empreendedores na terceira idade, 289 têm idade acima dos 70 anos. Um dos exemplos é Benjamim Bueno de Freitas, que se aposentou como funcionário público e resolveu abrir o próprio negócio. A aposentadoria, aos 65 anos, foi um empurrãozinho para iniciar o empreendedorismo. Benjamin se tornou o “Provedor: Artigos Pós Vida”, fabricante e fornecedor de urnas funerárias. “Eu pesquisei e vi que a maioria das funerárias não tem local de estoque grande e as entregas das indústrias de urnas são feitas a cada 60 dias, então, entrei no mercado pra suprir a demanda daqueles que precisem de artigos com urgência, neste intervalo”, explica.Depois de enfrentar altos e baixos, o negócio vai bem e ele garante que ganha “muito mais do que quando era empregado”. A renda média é de R$ 5 mil por mês. O estoque fica no quintal da sua casa e tem modelo para todos os gostos. Benjamin lembra que a morte é uma certeza na vida de todos e, por isso, a venda de urnas é um serviço de utilidade. “Ninguém espera morrer, mas um dia acontece. E se eu não fizer o serviço, alguém vai ter que fazer”, conclui.
Correio do Estado MS | Abril de 2013
Preços dos Jazigos assusta goianos O preço de jazigos nos cemitérios de Goiânia tem assustado a população. O que mais incomoda é a diferença de valores praticados nos três principais cemitérios particulares da capital. No Jardim das Palmeiras um jazigo de três gavetas custa R$ 13.472,62 e isto apenas se for para uso imediato. Se o cliente quiser um jazigo para uso futuro, ou como eles chamam com destinação “preventiva”, a administração não comercializa. Nos outros cemitérios particulares há a possibilidade de uso preventivo ou futuro e o preço é substancialmente mais baixo. No Cemitério Vale do Cerrado o mesmo jazigo com três gavetas sai por R$ 6.638, que podem ser parcelados em até 60 pagamentos e o uso pode ser imediato ou para o futuro. No terceiro cemitério particular, o Parque Memorial, que fica na Bela Vista, o preço do jazigo é R$ 6.048,00 e se o pagamento for à vista o preço cai para R$ 5.268,00. Arrecadação - A Prefeitura de Goiânia tem nesse mercado uma importante fonte de receitas. De tudo o que é comercializado nas funerárias na Capital é retido um percentual de 20% para os cofres públicos. Lei proíbe arte tumular - Nos cemitérios de Goiânia também está proibida a exibição de arte. Somente no Santana são vistas estátuas, imagens e outras manifestações de arte, comuns em cemitérios do mundo inteiro. Uma Lei Municipal que ninguém sabe a origem exige o modelo de cemitério americano de campo limpo, somente com uma lápide e inscrição, sem nenhuma outra manifestação visual. Os administradores dos cemitérios particulares afirmam que no edital de licitação para esses espaços há uma determinação para que o mesmo seja desprovido de imagens e estátuas.
Diário da manhã | Abril 2013
Grupo Vila oferece 44 vagas de emprego em Paulista, PE Ladrões roubam veículo de funerária em Jandaia do Sul
O Grupo Vila, empresa de produtos e serviços funerários presente em Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba, ofereceu no início de abril 44 vagas para cargos no Cemitério e Crematório Morada da Paz, na cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife. As vagas eram para assistente de vendas, eletricista, motoboy, auxiliar de jardinagem, servente, agente funerário, soldador e sepultador. As ofertas abrangiam ainda encarregada de jardinagem e vendedora externa, vagas destinadas exclusivamente a candidatas do sexo feminino. O grupo oferece carteira assinada, vale-transporte, refeição, uniforme e outros benefícios. Os interessados puderam deixar currículos cadastrados no site, enviá-los por e-mail e ainda deixá-los nas unidades administrativas da empresa.
Dois homens assaltaram uma funerária de Jandaia do Sul, a 43 quilômetros de Maringá, na noite do dia 15 de abril.. Segundo a Polícia Civil, eles entraram armados com uma pistola no estabelecimento e renderam um vigia. Os ladrões pegaram a chave de uma caminhonete S-10, utilizada para os serviços da funerária, e um deles fugiu com o veículo. O outro manteve o funcionário rendido por sete horas, até receber uma ligação do comparsa, avisando que já havia chegado no destino. O vigia não ficou ferido e foi liberado por volta das 6h. A caminhonete roubada é uma S-10 Advangage 2010, preta, com capota.
G1 PE | Abril 2013
O Diário.com | abril 2013
NOTA O Clipping é uma coletânea de notícias do setor funerário publicadas nos jornais e outros veículos, em todo o país. Ele é um painel do que está acontecendo no setor e chega para a Diretor Funerário através de um serviço especializado que rastreia tudo o que é publicado na imprensa. A redação apenas transcreve a notícia, dando os créditos dos órgãos de imprensa onde foram primeiramente veiculadas e a data. Não são reportagens realizadas pela redação da Diretor Funerário. Diretor Funerário | MAIO2013
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REGISTRO JUNHO 01 01 01 02 02 02 03 03 03 04 04 05 05 05 05 05 06 06 06 06 06 07 07 07 07 07 07 08 08 09 09 09 09 09 09 10 10 10 10 11 11 11 11 11 11 11
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Antecipamos a relação dos aniversariantes para você não perder a festa!
Rodrigo Teixeira de Lima ITU-SP Social de Luto Alfaix JATAI-GO Antonio Marcos Santos CORREIA PINTO-SC Iracema Camargo Copetti SENGES-PR Gerson Bernardino CAMPO LIMPO PAULISTA-SP Luiz Carlos Brum SANTA MARIA- RS José Maria Fernandes EMBU GUACU-SP Laudiceia Cleise M. Monteiro Silva ARAPIRACA-AL Elilton Ferreira Sampaio JACOBINA-BA Fernanda Maria Alves VICOSA-AL Eduardo Tavares dos Santos BOM JESUS-RS Paulo Cesar Oliveira PATOS-PB Diego Eiji Terada S. LOURENÇO DA SERRA-SP Cleiton Enes de Borba CAMPOS ALTOS-MG Fernando Antonio Borges da Silva LAURO DE FREITAS-BA Antonio Amélio Gomes FRANCA-SP Ricardo Martins das Neves CANOAS-RS Edson Giovani Generoso Leite ARARAS-SP Fábio José de Rezende BOM JESUS ITABAPOANA-RJ Odair Donizeti Marques VARGEM GRANDE DO SUL-SP Flávio Hedry dos Santos TRINDADE - GO Ines Maria Barbosa ITAPIRANGA-SC Antonio Luciano Junior PITANGUEIRAS-SP Domingos Savio Rogerio SÃO CAETANO DO SUL-SP Rodrigo Lovato VACARIA-RS Renato Mingote TATUÍ-SP Zélio Bentz de Oliveira PORTO ALEGRE - RS Valdemir dos Reis Araujo PARAUAPEBAS-PA Rosimara F. Mattioni INDAIATUBA-SP Zelia Barbosa Vasconcelos Vieira PETROLINA-PE Antonio Eduardo Azevedo Neto UNIÃO DOS PALMARES-AL Wellington Wander da Costa BORBOREMA-SP Gilberto Zafanelli FLORIDA PAULISTA-SP Frederico Seixas ATIBAIA-SP Jaime Florentino SIDROLÂNDIA -MS Sara Elkadri PRESIDENTE PRUDENTE-SP Celino Ramalho dos Santos MIRANDOPOLIS-SP Vicente Rogério VÁRZEA PAULISTA-SP Osvail dos Santos PRESIDENTE EPITÁCIO-SP Decio Pereira de Oliveira SALTO-SP Samarone Dantas de Medeiros CAICO-RN Ivanilda B. Haddad ADAMANTINA-SP Luiz Carlos de Souza AMERICANA-SP Francisco Barcelos ICEM-SP Décio Pereira de Oliveira SALTO-SP Luiz Carlos de Souza AMERICANA - SP
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Valdomiro Antonio Verka CANOINHAS-SC Marilei Verka Sorg CANOINHAS-SC Emilio Carlos Martins Filho CAMBUI-MG Antonio Roberto Thereza LIMEIRA-SP Jeronimo Vieira de Souza PARANAIBA-MS José Henrique de Oliveira CAJAZEIRAS-PB José Ferreira de Morais PATOS DE MINAS-MG Adauto Vitor da Costa MANAUS-AM Márcio Oriano FLORIANÓPOLIS-SC Mauricio S. Fonseca EUNAPOLIS-BA Leonardo Esteves RIO DE JANEIRO-RJ Rudinei Bovi PATOS DE MINAS-MG Vilson Dantas Rocha ROSARIO D'OESTE-MT José Carlos Bracalente VALINHOS-SP Rubens Burim Filho PORTO FERREIRA-SP Gabriel Fernando Silva RIVERSUL-SP Ataide Avelino Baptista PROMISSÃO-SP Aline Cristina Ramos Pires Bizzari ITÁPOLIS-SP Lourival Rodrigues Rocha BELÉM-PA Angela de Souza JARDINÓPOLIS-SP Wilson Carlos da Silva PEDERNEIRAS-SP Oswaldo Assarito Junior JOSÉ BONIFÁCIO-SP Maria de Fatima Pereira ANGICOS-RN Luis Silas Leca NEPOMUCENO-MG Fuvio Vinicius de Lima Nobrega PIRASSUNUNGA-SP M. Alice de O. Bertoncelo NOVA ESPERANÇA-PR Milton Mendes de Borba CAMPOS ALTOS-MG Regina Merici Souza JANDIRA-SP Jon Lenon Garcia LAJINHA-MG João Bosco MANAUS -AM Any Carolini Dos Stos Queiroz AQUIDAUANA-MS Paulo José Dos Reis ARAGARCAS-GO Fabiana Cortes PIRAPORA DO BOM JESUS-SP Egle Geraldo Mayer PONTA GROSSA-PR Débora Cristina Rosa Sanches RIBEIRÃO PRETO Valdemar Bellei ALTA FLORESTA D'OESTE Roberto Serrano PORTO FELIZ-SP Luiz Vileimar Nogueira ARARIPINA -PE Ozeias Bernardo de Andrade CARACARAI-RR Elias Gonçalves da Cruz BRAGANÇA PAULISTA-SP José Henrique Magalhães PARAGOMINAS-PA Ângelo Rafael Latorre Daolio BEBEDOURO-SP Marcela Gouveia Assis GETULINA-SP Luciano Moraes Moreira CAMPO DO MEIO-MG Leandro José Pontes ALCINÓPOLIS-MS Marcelino André Martins Garcia SUD MENUCCI-SP
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CARTAS Prezados Srs., Sou assinante da revista Diretor Funerário e sou um Diretor Funerário de Empresa de grande destaque no setor em nossa cidade há vários anos e leio com atenção cada reportagem publicada nessa revista com respeito e admiração. No exemplar nº 204 que chegou às minhas mãos li uma notícia e verifiquei que ela precisa de algumas correções, na página 07 “Clipping”, onde se lê “MP PROÍBE FUNERÁRIAS EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE DE CAMPO GRANDE”. 1ª CORREÇÃO: Campo Grande é capital de Mato Grosso do Sul-MS e não Mato Grosso-MT 2ª CORREÇÃO: As funerárias que vocês citaram como sendo “NOVAS” já prestam esse tipo de serviço em nossa cidade há vários anos. Não procede a informação de que sejam novas. O órgão de imprensa que publicou essa notícia não estava bem informado e vocês publicaram algo que não condiz com a verdade. GILVAN PAES DA SILVA
À Revista Diretor Funerário Olá envio nota sobre evento realizado pela Funerária Torino:
Bingo Beneficente em Santa Vitória do Palmar A Funerária Torino e A Construtora Santa Clara, ambas de Santa Vitória do Palmar, promoveram um bingo em benefício da APAE, que em 2013 completa 35 anos. O evento movimentou a cidade e, na ocasião, foram distribuídas 750 cartelas, dando direito a prêmios como 1 fogão c/ 4 queimadores, 1 forno elétrico, 1 forno microondas, 1 Tablet e 1 televesão LCD 32". Os prêmios foram doados pela Funerária Torino, Construtora Santa Clara, Rede Agafarma de Farmácias e pelos senhores Manoel Sanes, Elony Viegas e Otávio Scheer. O Bingo Beneficente foi realizado no dia 07/04/2013 no Ginásio de Esportes Cardeal,cedido pela Prefeitura Municipal de Santa Vitória do Palmar – RS.
Olá Sr. Gilvan, Regis Torino Muito obrigada por sua colaboração. Aprecio os leitores que, como você, olham e se interessam pelo que estão lendo. Todo o contexto faz mesmo parte da informação. Perdoe-me por ter deslocado Campo Grande. Não conheço a cidade, mas dizem que é belíssima e muito progressista. Foi um lapso, escapou mesmo a mim e ao pessoal da revisão. Já sobre as novas funerárias - assim descritas no texto, tenho a lhe dizer que o clipping é uma coletanea de matérias publicadas na grande imprensa. Por isso citamos a fonte. Assim, foi o site Aquidauana News que tratou como novas as empresas dispensadas da licitação. Mas estou publicando seu e-mail na seção cartas da revista de maio para ficar registrado e corrigido. Muito obrigada e aguardo outras participações sua. Um abraço,
Olá Regis, Parabéns pela iniciativa. Todos ganham com ela, que ajuda e quem é ajudado. Um abraço e aguardo novidades, A Redação
Solange Serafim A Redação
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SEFESP
Estabilidade da Gestante Maio é o mês das mães e o setor de prestação de serviços, onde se incluem as empresas funerárias, é um dos que mais contrata mulheres A discussão sobre competências e habilidades já está desgastada e definida. Não há mais volta, a mulher conquistou o mercado de trabalho e se sai cada vez melhor em suas tarefas. Mas o fato da mulher jovem, em idade fértil, ser uma força de trabalho relevante, traz alguns alertas para os quais todo empregador deve ficar atento. Aqui falamos da estabilidade da Gestante.
Ministério do Trabalho exige registro da escala de trabalho
As Leis Trabalhistas Brasileiras prevêem estabilidade à gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, sendo certo que este prazo pode ser prorrogado em até sessenta dias se a empresa aderir — voluntariamente — ao Programa Empresa Cidadã. Mas esta estabilidade é absoluta? Somente teria estabilidade a gestante vinculada a um contrato a prazo determinado? E se a gravidez for constatada durante o aviso prévio? Justa Causa A estabilidade da gestante é provisória e não absoluta. O que não é permitida é a dispensa arbitrária ou sem justa causa. Dessa forma, a empregada que durante o período de estabilidade cometer uma falta grave, que motive a justa causa, pode sim ser demitida. O que se busca alcançar com a estabilidade concedida à gestante é a tranquilidade e segurança para que a mesma exerça suas atividades nesta nova fase de sua vida, mas nunca permitir que a mesma deixe de cumprir suas obrigações ou de agir como a própria lei determina. Tempo determinado Em relação à modalidade de contrato — a prazo indeterminado ou a prazo determinado — a Súmula 244 do Tribunal Superior do Trabalho, reformada em setembro de 2012, tem a seguinte redação: A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado. Assim, responde-se a duvida: há estabilidade para contratos de tempo determinado, inclusive de aprendizes. Gravidez no aviso prévio E se a gravidez for constatada durante o aviso prévio? Esta é a mais recente novidade, aprovada no dia 27 de março de 2013 pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, que garante que a mulher gestante tenha estabilidade no emprego durante o período de avisoprévio. Assim, a mulher grávida só vai poder ser demitida quando acabar a licença-maternidade.
O Assunto não é novo no setor, principalmente no Estado de São Paulo, onde há alguns anos a Convenção Coletiva de Trabalho permitiu a adoção de jornadas diferenciadas. Os famosos turnos de 12 horas trabalhadas X 24 horas de descanso e de 12 horas trabalhadas X 36 horas de descanso, previstos no acordo de trabalho entre empregados e patrões deve ser homologado e registrado no Mistério do Trabalho e Emprego – MTE. “Ainda são muito freqüentes os casos em que as empresas são multadas pela fiscalização trabalhista por causa desse assunto. É necessário seguir corretamente a legislação. O SEFESP pode auxiliar as empresas associadas neste assunto”, esclarece Ângela Andreotti, secretária do Sindicato das Empresas Funerárias do Estado de São Paulo. Na Convenção Coletiva o tema está na Cláusula Décima Terceira: “JORNADA DE TRABALHO DE 12 x 24 e 12 x 36Fica facultada a adoção de jornada de trabalho de 12 horas de trabalho por 24 horas de repouso, e/ou jornada de trabalho de 12 horas de trabalho por 36 horas de repouso, mediante Acordo Coletivo, que deverá obrigatoriamente ser firmado pelas partes e depositado no Sindicato para registro”.
Fontes: Fernando Borges Vieira para a Revista Consultor Jurídico, de fevereiro de 2013. Sites Noticias R7, março de 2013
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Adicional Noturno Os trabalhadores brasileiros cuja jornada se dá após as 22h, ou quando a prorrogação da jornada de trabalho se estende após este horário, têm direito a um acréscimo na remuneração denominado de adicional noturno. Este direito está previsto no Artigo 7º do Capítulo II da Constituição Federal de 1988 e também no Artigo 73 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que determina: "O trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna". A CLT estipula ainda que a hora do trabalho noturno deve ser computada como sendo de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos, uma redução de 7 minutos e 30 segundos ou ainda 12,5% sobre o valor da hora diurna, que é de 60 minutos. Para ser considerado período noturno, o trabalho deve ser executado entre as 22h (vinte e duas horas) de um dia e as 5h (cinco horas) do dia seguinte. A CLT diz ainda que, nos casos em que ocorrem horários mistos, ou seja, quando a jornada do trabalhador começa
Sindicato das Empresas Funerárias do Estado de São Paulo
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Aqui também sempre há confusão e dúvidas.
no período diurno mas entra no noturno, o adicional deve ser aplicado às horas trabalhadas à noite, conforme o disposto na Lei. Tanto o adicional noturno, como as horas extras noturnas, pagos com habitualidade, integram o salário para todos os efeitos legais, ou seja, esta percentagem também será incorporada nos demais recebimentos como férias, 13º salário, FGTS, aviso prévio indenizado, repouso remunerado, INSS etc. Para o trabalhador, serão descontados, sobre os adicionais pagos, o INSS e o Imposto de Renda na Fonte. A legislação diz que o pagamento do adicional noturno deve ser discriminado formalmente na folha de pagamento e no recibo de pagamento de salários, servindo, assim, de comprovação de pagamento do direito. A falta de formalização pode obrigar o empregador a realizar um novo pagamento. Vale lembrar que o trabalho noturno é proibido para menores de 18 (dezoito) anos, conforme o Artigo 404 da CLT. Fonte: Guia Trabalhista
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ABREDIF
SS 28
Nova resolução da Vigilância Sanitária para o setor funerário No ultimo dia 26 de março foi publicada no D.O. a Resolução SS 28 da Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo com uma normatização bastante extensa para o segmento.
Nossas entidades, Abredif/Sefesp, acompanharam este processo, que se iniciou por meio de uma consulta pública, da qual participamos e fomos atendidos parcialmente, contudo o resultado final, na nossa opinião, diverge da realidade, da necessidade, da legalidade e da possibilidade. Da forma que está, a Resolução irá tão somente penalizar as empresas que atuam de forma correta, não atingirá seu objetivo e permitirá que aqueles que trabalham a margem da legalidade se beneficiem. A Resolução, muito embora atinja neste momento as empresas do Estado de São Paulo, não tardará a ser reproduzida em outros Estados. Já existe, inclusive, um movimento neste sentido, e, assim como quem conta um conto aumenta um ponto, as demais poderão vir com distorções ainda maiores. As entidades Abredif/Sefesp decidiram agir imediatamente. As empresas segundo a norma têm um ano para se adequar, mas parece que alguns fiscais não entenderam este item e já estão fiscalizando e autuando. Não queremos um ano para nos adequar àquilo que não concordamos, pelo menos não com a íntegra da resolução. Sabemos e aceitamos que ajustes devem ser feitos, entendemos ser a normatização muito importante e apoiamos a iniciativa, mas é preciso que esta seja elaborada de forma a atender todos os segmentos (sociedade, empresas, governo) e não apenas a um “conceito” ideal. Primeiro precisamos alcançar o possível. Queremos e vamos reabrir a discussão do temas. Nossas entidades já contrataram um especialista que elaborará um recurso administrativo visando as alterações que entendemos ser necessárias. Se não alcançado nosso objetivo por este meio, iremos ingressar judicialmente. Paralelamente estamos preparando um processo de certificação das empresas. Queremos a norma, ela é importante também para o segmento, mas as mudanças que buscamos são pontuais e visam criar um mecanismo que a viabilize, uma norma inviável é equivalente a norma nenhuma. Queremos a legalidade, a fiscalização e a possibilidade de atender a Resolução. O setor respeita e reconhece o trabalho dos órgãos fiscalizadores e normatizadores e quer contribuir com os mesmos, é neste sentido que agiremos e é isto que buscaremos. 12
Todo Diretor Funerário que desejar manifestar sua opinião sobre esta questão ou puder oferecer seu conhecimento para nos ajudar a encontrar os caminhos para sua solução poderá fazê-lo enviando um e-mail para: brasil.funerario@gmail.com A integra da resolução poderá ser consultada no site oficial o setor funerário brasileiro: www.funerarianet.com.br e alguns pontos que atingem diretamente as empresas funerárias estão nesta edição, na seção Legislação. Atualize seu cadastro junto a ABREDIF pelo e-mail acima e passe a receber informações sobre este tema e outros de relevância para o segmento. Estamos juntos! Lourival Antonio Panhozzi Presidente
Diretor Funerário | MAIO2013
Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário
A difícil arte de ser funerário, difícil? Todos pensam que o difícil de ser funerário é lidar com a morte, se enganam, a morte é regeneradora, sua presença no nosso cotidiano nos leva muito além da reflexão, nos faz mudar e mudar, aceitar e perseverar. Difícil no nosso setor não é lidar com a morte, nem vencer um leão de problemas a cada dia, o difícil mesmo é desviar das “antas” que empobrecem nosso setor com atitudes antiéticas. A ABREDIF e o SEFESP promovem e defendem o setor, em especial os planos funerários. Recentemente elaboramos um projeto que foi apresentado pelo deputado Mendes Thame. O projeto é fruto de muito estudo e negociação. Quando elaboramos sua redação consideramos a síntese de tudo que o setor reivindicava há anos, bem como, a legislação atual. Sua tramitação caminha: passou recentemente por mais uma comissão e hoje se encontra na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
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Temos adotado uma postura de transparência e ética na condução deste processo. Postura muitas vezes não respeitada por alguns. Infelizmente existe em nosso meio gente que não sustenta em pé o que fala sentado, desta forma, a difícil arte de ser funerário é ter que receber o fogo amigo e não sentir. Sentimos. Mas não desistimos jamais, o setor é muito maior e nossa proposta justa. A ABREDIF e o SEFESP não meramente defendem o projeto, são parte dele, guardiões do mesmo e defensores dos verdadeiros diretores funerários, daqueles que buscam seus interesses sem abrir mão da ética e do caráter “Fio de bigode” vale, palavra dita é palavra escrita. Não é difícil ser funerário, difícil é conviver com os travestidos de funerário.
Lourival Antonio Panhozzi Presidente
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TANATOPRAXIA
Novos Tanatopraxistas
A segunda turma de 2013 do curso de Tanatopraxia oferecido pelo CTAF aconteceu de 03 a 07 de abril nos Tanatório da OSSEL, em Sorocaba – SP. Vindos de várias regiões do país, 16 pessoas, depois de aulas teóricas, práticas e avaliações, tornaram-se aptas a exercer a técnica. Satisfeitos com o curso e realizados profissionalmente retornaram para suas empresas seguros e motivados.
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A TURMA DE ABRIL
Adiel Amorim de Almeida, Funerária Central, Guaratinguetá - SP Adriano Gonçalves Santiago, Funerária Paraguaçu, Paraguaçu - MG Cristiana Finco Pergola, Alfa & Omega, Bom Jesus dos Perdões - SP Dulcinéia Gonçalves, Organização de Luto Vaticano, Cabreuva - SP Eber Junior de Freitas, Ambla- Associação Maçonica Beneficiente Liberdade e Amor, Cássia - MG Gabriel Carlos de Almeida, Funerária Coração de Jesus, Mogi das Cruzes - SP Geraldo Faiole, Funerária Candeeiro, Vitória - ES Gilfran Lopes de Araújo, Funerária Renascer / Amavida, Macapá - AP Ivair Dionisio de Souza, Funerária São José, Santa Fé do Sul - SP Joel Tadeu de Lemos, OSSEL, Sorocaba - SP José Ademar Mello, Funerária Marauense, Marau - RS José Eustáquio Pereira Barboza, Serviço Funerário da Santa Casa, Belo Horizonte - MG Leonardo da Silva Castilho, Funerária Paraguaçu, Paraguaçu - MG Valmir Rogério Duarte, Empresa Funerária Baccili, Tietê - SP Washington Luiz de Oliveira, Funerária Cardassi, Araçatuba - SP Wederce Quirino, Funerária Metropolitana de Campinas, Hortolândia - SP
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MARKETING
Fechando a Venda Vender é uma arte? Um dom? Pode até ser, porém tudo, ou quase tudo, pode ser aprendido ou melhorado
A venda de planos funerários é algo extremamente peculiar, pois trata-se da venda de uma idéia... um conceito: o de “tomada de providências!” É bem comum ver vendedores que trabalham no porta a porta voltarem para empresa com uma agenda repleta de visitas, porém, contrato vendido que é bom, nada! A venda é algo um tanto complexo, porém percebo que é no seu fechamento que as coisas complicam. Desta forma, trago 5 sugestões para o fechamento da venda.
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Pergunta direta
A maneira mais simples e objetiva de fechar uma venda. Deve ser utilizada quando o cliente deu sinais claros sobre seu interesse na compra do plano, pegando o contrato na mão, fazendo sinais de concordância e elogios sobre ele. Não tenha medo, vá direto ao fechamento solicitando a assinatura e o pagamento da adesão. Mantenha a autoconfiança.
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A seguir
Também utilizada quando o cliente demonstra interesse pelo contrato, porém ainda não decidiu pela compra fazendo cara de dúvida. Fale sobre o que vem a seguir, ou seja, os passos seguintes a aquisição: “O senhor (a) prefere pagar no caixa ou prefere o serviço de recebimento?”
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3 Detalhe Consiste em trazer um ponto de pouca relevância para afirmar o fechamento da venda. Pode ser utilizada quando o cliente faz grandes pausas e não responde as perguntas feitas pelo vendedor: “O senhor (a) prefere que eu ligue assim que seu contrato estiver ativado?” Neste caso, havendo a confirmação desses detalhes irrelevantes a venda está confirmada também.
4 Oportunidade Nesta técnica se busca que o cliente veja que pode perder a chance de adquirir o plano por um preço promocional. Neste caso é preciso ter um prazo e, mais do que tudo, cumpri-lo. “A adesão terá 50% de desconto caso feche o contrato comigo até segunda feira”. Uma vez prometido isso, cumpra, pois a sua credibilidade e a credibilidade da empresa estão em jogo.
5 Paralelo Serve quando o cliente tem mais opções de compra, ou seja, você terá que brigar com seus concorrentes. Trace um paralelo. Pegue uma folha de papel, faça uma linha no meio. De um lado escreva o nome da sua empresa ou seu produto, do outro escreva “Empresa B”. Liste todos os benefícios que a empresa concorrente oferece e nunca a menospreze ou fale mal dela (isso conta ponto a seu favor). Havendo pontos em que a concorrência é melhor que você, diga sempre: “Sim, mas somente nós oferecemos esses outros benefícios”. Não minta sobre seus pontos fracos, porém ressalte o que seu contrato oferece de bom.
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Lembre-se: Seja sempre honesto com seu cliente não prometendo jamais algo que sabe que não poderá cumprir.
por Guto Hillmann Gestor do Sistema Prever em Marília, docente em Gestão Empreendedora, consultor e coaching estratégico
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Curiosidades Cirque du Soleil apresenta
O Cortejo
Fotos: Divulgação
uma época em que a realidade das empresas funerárias passou a ser exibida em filmes, livros e séries famosos no mundo todo e em que o humorístico “Pé na Cova”, de Miguel Falabella escracha o setor e o democratiza para o grande público brasileiro, a apresentação do Cirque du Soleil traz poesia ao universo do entertenimento, falando sobre a morte o ritual de passagem.
N
Entre 30 de março e 14 de julho, o Parque Vila Lobos, em São Paulo –SP, recebe mais um espetáculo da Companhia Canadense “Cirque du Soleil”. No Brasil a Cia ainda se apresentará em Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre. O interessante para a Revista Diretor Funerário é que o espetáculo premiado e visto por mais de 6,4 milhões de pessoas em todo o mundo conta a história de um cortejo Funebre. “Corteo”, que é cortejo em italiano, foi criado em 2005 por Dominic Champagne e Daniele Finzi Pasca e se passa num mundo imaginario entre o céu e a terra, onde um Palhaço se imagina morto e idealiza seu próprio funeral, numa mistura de drama e festa. 18
Em 19 atos, com 8 personagens fixos, a história se desenrola exaltando os contrastes: “O grande e o pequeno, o ridículo e o trágico, a magia da perfeição e o charme da imperfeição. O espetáculo evidencia a força e a fragilidade do palhaço, mas também a sua sabedoria e ternura, para ilustrar o aspecto humano de cada um de nós”, explicam os críticos. Os números mais explorados são os acrobáticos, com malabarismos, contorcionismos e trapézios. Anjos suspensos observam o desenrolar do funeral, que confunde o expectador, ora sendo realidade, ora sonho e delírio. O show foi pensado para que o público também seja personagem, como se as pessoas na platéia estivessem no cortejo. Como a maioria do espetáculo é “aérea”, os artistas se apresentam num plano e o publico participa do funeral. As músicas, sempre peças importantes no show da trupe, são líricas e remetem ao universo paralelo entre a vida e a morte, com dramaticidade e poesia. O espetáculo faz parte da lista de montagens itinerantes da companhia e já se apresentou em 40 cidades de 8 países do mundo.
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Espetáculo em cartaz no país conta a história do funeral imaginado por um palhaço
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Uma empresa que se reinventou Tal qual as empresas do setor funerário, um grupo de artistas de rua canadenses decidiu inovar na apresentação circense. Se os funerários tiraram de cena os elementos que evidenciavam a morte e passaram a trabalhar com expectativa de vida, os artistas do Cirque de Soleil tiraram do circo os espetáculos com animais e se concentraram nas pessoas e nos elementos teatrais das apresentações, enfatizando a musica e o jogo de luzes e cores. Assim nasceu a Cia, em 1984, em Baie Sant Paul, próximo à Quebec. Hoje são mais de 1.300 artistas de 50 países diferentes. A empresa tem 5 mil funcionários e os espetáculos já foram vistos por mais de 100 milhões de pessoas. O Cirque du Soleil tornou “sofisticada” a experiência de ir ao circo, potencializando o show e concentrando esforços no perfeccionismo e na excelência. São horas de treinos. O sincronismo e a comunicação são eficazes, como devem ser em qualquer empresa em qualquer ramo.
Para ver “Corteo” Os ingressos já estão disponíveis e os valores vão de R$ 190 a R$ 450, dependendo do dia e do local escolhido. As compras podem ser feitas através da bilheteria oficial do evento, pelo site da Tickets For Fun, nos pontos de venda oficiais e pela central de relacionamento, através do telefone 4003-5588. 20
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FUNEXPO
1999
Funexpo aconteceu no WTC - SP e recebeu mais de 2 mil visitantes
Evolução! A terceira Feira Funerária realizada no país reuniu empresários de norte a sul do país. O assunto em pauta era a regulamentação dos Planos Funerários
Se a Funexpo de 1996 veio para abalar as estruturas do setor funerário e a de 1997 se consolidou como a busca pelo conhecimento, em 1999 os Diretores Funerários procuravam regulamentar uma situação que parecia se consolidar como realidade no Brasil: os Planos Funerários eram sólidos, obtiveram plena aceitação dos consumidores, mas ainda careciam de uma normatização única. As empresas funerárias já não eram portinhas onde a população, ao passar na calçada, fazia o “sinal da cruz”. Com crescimento rápido, passaram a contratar profissionais especializados e investir em tecnologia. A Funexpo 1999 foi realizada pelo CTAF, com apoio da ABREDIF e SEFESP e patrocínio da Vera Cruz Seguradora (atual Mapfre Seguros), no World Trade
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Center, no coração empresarial de São Paulo –SP. Em 3 dias de Feira mais de 2 mil visitantes prestigiaram os 25 expositores, compostos por fabricantes de urnas e fornecedores de artigos fúnebres e paramentos. No Congresso Funerária Brasil as palestras atraíram centenas de expectadores. Os temas abordaram das vendas à licitações, conforme podemos relembrar: • Atitudes que Influenciam o Resultado de seus Negócios - com Alfredo Rocha • Como as Religiões, Cultos e Cerimoniais interferem na venda de um funeral - com Djanã Gyatsu Dasa • Cemitérios e o Impacto Ambiental - com Leziro Marques da Silva • Leis e Aspectos Mercadológicos para a Implantação de um Cemitério - com Jayme Adissi • Licitação, Permissão e Concessão para o Setor Funerário - com Diógenes Gasparini
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FUNEXPO Na Funexpo 1999 ficou evidenciada a tendência da reunião pela troca de experiências. Além dos debates nas palestras, grandes grupos se formavam para discutir temas alí levantados e até os problemas e virtudes do dia-a-dia da empresa funerária, num verdadeiro painel empresarial.
Um Show Algumas atrações chamaram a atenção do público, como as promoções idealizadas por algumas empresas expositoras. Mais organizados e também buscando inovações os fornecedores do setor começaram a se aprimorar na participação em Feiras. O CTAF ofereceu um curso, ministrado pelo SEBRAE, para que os empresários pudessem explorar adequadamente o evento e assim otimizar seus investimentos. Na Funexpo 1999 foi comum verificar expositores fazendo cadastros, e aproveitando para mostrar seus produtos. A conclusão das vendas no local passou a ser um detalhe e não mais um objetivo. O CTAF ofereceu shows com uma dançarina do ventre, afinal, no segmento funerário é preciso ter muito “jogo de cintura”, que fez várias apresentações durante o evento, encantando os participantes.
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Uma empresa expositora lançou uma lembrança inusitada: era possível tirar uma foto de recordação de seu rosto dentro de uma urna enfeitada para o velório. Pode até parecer estranho para outros universos, mas tinha fila para a foto. É interessante notar que ainda nesta 3ª edição da Funexpo os fabricantes de urnas eram maioria entre os expositores e um dos pontos mais visitados era o “Busquetim” – o Botequim da Busquet.
Estrangeiros A Funexpo 99 foi também uma das feiras que mais atraiu estrangeiros. Por aqui estiveram os sulamericanos (Argentina, Uruguai, Colômbia, Venezuela, Panamá) além de empresários da África do Sul, Portugal e Itália. Houve expositor negociando em dólar!
Funexpo 2013 Em 2013 a Funexpo chega a sua 10ª edição. Reserve em sua agenda, a Funexpo 2013 acontece de 25 a 27 de outubro, no Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte - em São Paulo -SP. Além dos melhores produtos nacionais, a Feira neste ano também terá expositores internacionais.
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REGISTRO Agora, você assinante, também tem um espaço para comemorar seu aniversário. E, desde já, desejamos a todos os nossos votos de feliz aniversário.
MAIO 01/05 02/05 02/05 02/05 02/05 03/05 03/05 03/05 03/05 04/05 05/05 05/05 05/05 05/05 05/05 05/05 06/05 06/05 07/05 07/05 07/05 08/05 08/05 08/05 08/05 08/05 08/05 08/05 08/05 08/05 09/05 09/05 09/05 09/05 10/05 10/05 10/05 10/05 11/05 11/05 11/05 11/05 12/05 12/05 12/05 13/05 13/05 13/05 14/05 15/05 15/05 15/05 15/05 15/05 15/05 16/05
Fabricio Borghi Francisco Firmino Junior Edileuza Alves Barroso Fabio Henrique Ramos Pires Filho Cleber Juvencio Jean Felippe Terezinha Rodrigues Soares Iara Aparecida de Jesus Lourdes Ap. N. Barcelos Célio De Azevedo Flávio Pires Marco Antonio Padovezzi Maria Jacinta Castrequini Igor Cândido da Silva João Batista Valdir Bertoncelo Eduardo Pizzo Valter Vagno Alves Xavier Carlos Roberto Pereira de Sousa José Garcia Lopes Neto Roberto Márcio de Carvalho Miguel Arcanjo Gustavo Teixeira Rosa Maria Thiago de Sa Arakaki Mara Lucia Oliveira Batista Osvaldo de Souza Costa Olivia Schadeck Humenhuk Alcino da Silva Araújo Eliana Felix de Lima Manoel Gomes Neto Juracy Ramos Carla Cristina Maia Souza Benvindo Galhardo Rogério Martins Isaias Lemes da Silva Luciana C. Oliveira Cândido Daniel Albuquerque Gisele Hiera Jorge Luiz da Silva Freitas Andréia Dalira D. N. Gallo Andrea Sasaki Ubiratã José Teixeira da Silva Alex Cardoso Luis Carlos da Silva Almeida Maria José Caixeta Skaf Cintra Osmar Camassano Martins Domingos Sasaqui Israel de Goês V. Almeida Paulo Cezar Nogueira Neves Renata Silva Lopes Luci Perotto Daniel Luis Gonçalves Pedro Lucheta Resnick Fernandes de Freitas Eli Evaristo Santana
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Brodowski-SP Caicó-Rn Sta Maria do Suacui Borborema-SP Lavínia-SP Betim-MG Juazeiro do Norte-CE Bebedouro-SP Icem-SP Rio de Janeiro-RJ Tatuí-SP Cafelândia-PR Rondonópolis-MT Novo Gama-GO Jaboticabal-SP Nova Esperança-PR Barra Bonita-SP Juazeiro do Norte-CE Escada-PE Tupã-SP Belo Horizonte-MG Ponte Nova-MG Ponte Nova-MG Ponte Nova-MG Campo Grande- MS Araxá-MG Pedro Osório-RS Canoinhas-SC Barra do Piraí-RJ Santo André-SP Teresina-PI Belém-PA Caratinga-MG Palmital-SP Vicosa-AL Piedade-SP Mococa-SP Itabuna-BA Canoinhas-SC Caçapava do Sul-RS São José do Rio Preto-SP São Roque-SP Siqueira Campos-PR Porto Alegre-RS Macaubas-BA Pires do Rio-GO Ibipora-PR São Roque-SP Pilar do Sul-SP Espinosa-MG Lajinha-MG Mogi Mirim-SP Belo Horizonte-MG Mirandópolis-SP Sto Antonio de Posse-SP São Gotardo-MG
Patos-PB
16/05
Joâo Miguel Silva
16/05
Gilber Roque Pereira Miranda
16/05
Joâo Luis Junior
16/05
Luciana G Moraes Leite
16/05
Marcos André Martins Garcia
17/05
Juliane Gomes Pereira
17/05
Pedro de Ávila
18/05
Lucas Alves Pereira Filho
Mineiros-GO
18/05
Nair Dambroski
Ourinhos-SP
18/05
Wilson Luiz de Oliveira
19/05
Israel Caetano de Almeida
19/05
José Aparecido Amor
20/05
Gelcio Miguel Schibelbein
20/05
Antônia Elizabete M. De Lima
Itanhaém-SP
21/05
Edvaldo Donizete Marchezim
Iracemápolis-SP
21/05
José Henrique Leal Silva
21/05
Ilson Roberto
21/05
Agostinho Carpes
21/05
Valdireni Pinheiro Petroneri
22/05
Antonio Carlos Farnezi
22/05
Maria Fátima Velosa Ligeiro
22/05
Jorge M. Brandão de Melo
23/05
Rafael da Luca Passos
24/05
João Ravanelo
24/05
Edvaldo Arakaki
24/05
Luis Antonio Lopes da Costa
24/05
Paulo Lopes de Oliveira Júnior
24/05
Manoel Cunha de Castro
25/05
Nilza Maria Tavares de Santana
25/05
Heber Vila
25/05
José Roberto Fernandes Pinto
25/05
Mônica de Fátima Carvalho
25/05
Sílvio Leier
26/05
Moreno Bertho
26/05
Paulo Sergio de Souza
26/05
Glaucio Jordão
26/05
Carlos Alberto Ribeiro
27/05
Tiago dos Santos Arruda
27/05
Marcelo Ramos
Americana-SP
28/05
Talyssa Teixeira
Bebedouro-SP
28/05
Alexandra Oriano
28/05
Alcino Pereira da Costa
29/05
Hevelize dos Santos Queiroz
29/05
Manoel Rodriguez Gonzalez
29/05
João Luis Roveri
30/05
Fernando Viana de Sousa
30/05
Edeilson José da Silva
30/05
Magno Fernando Vila
31/05
Antonio Santana
31/05
Marilandi Miranda de Lima Santana
31/05
Sérgio de Almeida
31/05
Leonor Gonçalves da Cruz Filho
31/05
Cássio de Freitas Pires
Santa Terezinha-GO Imbituba-SC Araras-SP Sud Menucci-SP Pedro Leopoldo-MG Sorriso-MT
Dracena-SP Pilar do Sul-SP Itararé-SP Curitiba-PR
Alto Araguaia-MT São Caetano do Sul-SP Imbuia-SC São Carlos-SP Diamantina-MG Petrópolis-RJ Conceição do Jacuípe-BA Araraquara-SP Primavera do Leste-MT Campo Grande-MS Pirai Do Sul-PR Caldas Novas-GO Santo André-SP Abaeté-MG Natal-RN Ibitinga-SP Pedro Leopoldo-MG Jaraguá do Sul-SC São Carlos-SP Luziânia-GO Sta Rita do Passa Quatro-SP Barretos-SP Paranapanema-SP
Florianópolis-SC Barra do Piraí-RJ Aquidauana-MS Santos-SP Araraquara-SP Valparaiso de Goiás-GO Caruaru-PE Natal-RN Corumbá-MS Pilão Arcado-BA Recreio-MG Bragança Paulista-SP Ibitinga-SP
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DIVÃ
O tempo do luto
por Taisa Lucia Berlingieri
Uma inquietação das pessoas enlutadas é quando a dor da perda vai melhorar. As pessoas dizem que o tempo traz esse alívio, a teoria diz que cerca de um ano, e você numa angustia que parece não ter fim...
Uma reclamação muito comum entre os meus pacientes é essa,” Quando essa dor vai passar?” É difícil dizer e pedir que tenham paciência e serenidade pois o luto precisa de tempo e esse tempo parece muito mais longo para quem está sofrendo. O luto é um processo, um período de reação ao rompimento de um vínculo e readaptação á vida sem a existência daquela pessoa que partiu. Então isso quer dizer que existe um tempo para isso. Dizemos que “estamos enlutados”, não que “somos enlutados”, porém existem pessoas que não aceitam sair da dor pois acreditam que parar de sofrer é esquecer ou deixar de amar aquele que se foi. Falando num prazo para o luto, Padre Zezinho scj, em seu site, diz que “Aos poucos, até de maneira inconsciente a pessoa vai se adaptando à ausência da pessoa amada como se adapta às grandes feridas do corpo. Graves acidentes costumam exigir mais tempo para a cura, mas a dor passa, a ferida é sanada e as cicatrizes que ficam lembram o que houve, mas doem menos ou quase nada....” Podemos dizer que o luto terminou quando o indivíduo é capaz de lembrar de quem morreu sem dor (podendo sentir tristeza) ou manifestações físicas (choro, tensão); quando readquire interesse pela vida , sente-se mais esperançoso e se adapta a novos papéis; e também quando consegue reinvestir suas emoções e readquirir interesse pela vida. Isso não quer dizer que alguém foi apagado, mas sim que foi transferido para o espaço de boas lembranças e saudade de nossa mente e de nosso coração. Um pequeno livro de auto-ajuda “Se você perdeu alguém que amava” (V&R editora), trata dos tempos do luto: tempo de tristeza, tempo de lembrança e tempo de consolo. E define bem o fim do luto nesse ultimo momento:
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“E chega o dia em que nos surpreendemos sorrindo. A primeira sensação será talvez de culpa; aprece-nos impossível ter voltado a sorrir. Mas a vida tem sua própria força que nos envolve: como uma onda sempre ascendente, vai incorporar a vida dessa pessoa que amamos tanto – não sua morte, mas sua vida – ao resto de nossa realidade. A partir do sofrimento, da tristeza, aprendemos a valorizar a vida. Chega, finalmente, o dia em que uma saudade que não fere substitui a dor do vazio e a incompreensão. Aceitamos seu desaparecimento físico porque sentimos junto a nós sua presença espiritual. E aprendemos de modo definitivo que o amor não morre nunca. Agora é tempo também de valorizar os que permanecem ao nosso lado, animando-os, protegendo-os. A lembrança de quem já não está soma-se à presença dos que nos rodeiam e todos se unem em uma só palavra: amor. O amor nos dá forças para aceitar tudo, para ver e apreciar o que a vida nos oferece, mais além do que também nos tira, O amor nos ajudará a encontrar a paz, a esperança e a recuperar a alegria de que precisamos para que nosso mundo, que parecia imobilizado continue girando como sempre.” Falar e expressar a dor, ter uma boa rede de apoio e viver os sentimentos da perda são coisas fundamentais para uma boa elaboração do luto. A angústia se vai e a boas lembranças ficam como um carinho confortante no coração.
Taisa Lucia Berlingieri Psicóloga Especialista em Intervenções em Perda e Luto Prever Jaboticabal – SP taisa@preverjaboticabal.com.br
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Cursos Arranjos Florais e Tanatopraxia primeiro semestre de 2013 Os dois Cursos Oferecidos pelo CTAF serão realizados em maio e julho respectivamente Ainda dá tempo de se inscrever para o Workshop de Coroas e Arranjos Florais, que acontece no dia 20 de maio na cidade de Marília – interior de São Paulo. Ministrado por Silvio Espadoto, profissional do ramo de flores com mais de 20 anos de experiência e metade deles no setor funerário, o Workshop tem por objetivo ensinar novas técnicas para os arranjos florais, diversificando os formatos e intensificando a gama de produtos escolhidos, com flores e folhagens que possibilitam menor custo com alto impacto visual. Na aula os alunos elaboram seus próprios trabalhos, supervisionados em tempo real pelo consultor.
Tanatopraxia – A terceira turma de 2013 está prevista para o período entre 3 e 7 de julho e as vagas já estão se esgotando. O curso, sucesso em todo o Brasil há 1 década e meia também privilegia as aulas práticas, possibilitando que o aluno possa realizar a Tanatopraxia em diversos tipos de corpo, em tempo real, como na empresa funerária. As aulas práticas são realizadas no Laboratório de Tanatopraxia da OSSEL, em Sorocaba – SP. Os professores são mestres doutores aposentados da Faculdade de Medicina da UNESP – Campus Botucatu, proprietários da Tanatus e pioneiros na execução da técnica no Brasil.
Para inscrições e informações para os dois cursos: (14) 3882-0595 / www.funerarianet.com.br
A II Jornada de Estudos sobre a Morte abordará o Suicídio Ainda dentro do mês de maio, o Instituto de Pesquisa da USP, através do Laboratório de Estudos sobre a Morte – LEM – realiza no dia 22 sua II Jornada e o tema será o Suicídio. O evento é gratuito, aberto a profissionais que atuam na área da saúde e com a morte (psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, entre outros), confere certificado e não precisa de inscrição prévia, porém o
auditório é limitado em 200 lugares. A Jornada será realizada no Instituto de Psicologia, na Avenida Prof. Mello Moraes, 1721-Bloco G - Auditório – Cidade Universitária – SP Para maiores informações: prestarcursosconsultorias@gmail.com
Confira a programação
Das 08:00 às 12:00 Coordenação: Elaine G.R. Alves – Lem
Debate / Almoço
Entrega De Pastas / Abertura
Das 13h30 Às 17:00 Coordenação – Maria Julia Kovács – Lem
Suicídio: Definições e Dados Epidemiológicos Neury Botega – Psiquiatra, Professor Titular do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp
Atendimento Hospitalar nas Tentativas de Suicídio Beatriz Gutierrez – Doutora pela Escola de Enfermagem da USP, Professora do Curso de Graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP
Suicídio: Questões Culturais e Sociais Fernanda Marquetti – Pós Doutorado pela Faculdade de Saúde Pública USP e Pesquisadora na Área de Suicídio
Questões Bioéticas no Atendimento às Tentativas de Suicídio Reynaldo Ayer de Oliveira – Professor FMUSP Disciplina Bioética, Presidente Câmera de Bioética - CREMESP
Debate / Intervalo
Debate / Intervalo
Suicídio: Infância e Adolescência Evelyn Kuckynski – Pediatra, Psiquiatra da Infância e Adolescência do HCFM USP
Suicídio: Abordagem Clínica Vicente A. de Carvalho – Médico Psiquiatra, Psicoterapeuta, Psico-Oncologista e Membro da Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia Karina Okajima Fukumitsu – Psicoterapeuta e Professora do Curso de Psicologia da Universidade Mackenzie
Suicídio: Velhice Beltrina Côrte – Jornalista e Pós Doutorado em Ciências da Comunicação pela USP, Docente do Programa de Estudos Pós Graduados em Gerontologia da PUC/SP 28
Debate / Encerramento Diretor Funerário | MAIO2013
internet
Há Vida - digital - após a Morte Google se preocupa com gerenciamento de arquivos e dados após a morte. Ferramenta já está no mercado.
Em tempos de vida digital avançada, tornam-se necessárias ferramentas que acompanhem a rotina de arquivos e dados armazenados em tantos programas e empresas espalhadas pelo globo terrestre. Nessa linha, ninguém ou talvez muito poucos, supera a Google, empresa multinacional de serviços online e software que hospeda e desenvolve uma série de serviços e produtos baseados na internet. Fundada em 1998 tem como missão "organizar a informação mundial e torná-la universalmente acessível e útil". No início do mês passado a Google lançou um novo produto. O teaser da campanha foi: “Pouca gente gosta de pensar sobre a morte – especialmente a própria. Mas planejar o que acontecerá depois que você se for é muito importante.” Poderia muito bem ser um novo concorrente dos Planos Assistenciais Funerários, mas não, é algo para organizar a vida digital além da morte. O “gerenciador de contas inativas” é uma ferramenta que permite decidir qual será o destino dos seus dados quando você morrer. "Hoje, nós lançamos uma função que torna mais fácil comunicar ao Google o que você quer fazer com seus ativos digitais se você morrer ou não puder mais usar sua conta", afirmou a empresa em seu blog oficial.
Diretor Funerário | MAIO2013
"Esperamos que esta nova função permita aos usuários se prepararem para sua vida digital após a morte, de uma forma que proteja sua vida privada e sua segurança". Com a ferramenta, os usuários poderão determinar o que será feito com seus dados assim que as contas ficarem inativas por um determinado período de tempo – vai de 3 a 12 meses - escolhido pelo proprietário da conta. É o proprietário da conta quem também determina o que o Google deve fazer – quais parentes e amigos serão avisados, e quais dos seus dados eles poderão acessar para download (seus e-mails do Gmail, conta do Google, etc). Também é possível programar uma resposta automática para os e-mails: “ei! eu morri. não precisa mais me mandar e-mail, ok?” ou pedir que o Google delete sua conta. Como todo cuidado é pouco, a Google afirmou que antes que qualquer decisão seja tomada, o serviço enviará uma mensagem de texto para o celular do usuário da conta ou para os contatos estabelecidos como sendo de confiança, impedindo assim que as informações sejam destruídas por engano. Fonte: Super Interessante abril 2013
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funeral shopping Empresas
Vende-se
Vendo
FUNERÁRIA CAPIXABA
FUNERÁRIA DA PONTE LTDA.
unidades em: Itaipava-RJ • Posse-RJ • Areal-RJ.
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LEGISLAÇÃO Estado de São Paulo disciplina funerárias e congêneres As medidas que visam normatizar os serviços prestados estão na Resolução da Secretaria de Saúde Nº 28, publicada em 26/03/2013 A Resolução SS 28/2013 é só para o Estado de São Paulo, mas deve servir de parâmetro para outras regiões, portanto é interessante que todo o setor a conheça. ABREDIF e SEFESP se movimentam na tentativa de corrigir possíveis distorções, antes que as empresas funerárias comecem a se adequar ao que, na visão do setor, será desagregador. Aqui você encontra as normas que devem exigir mais atenção do setor. No site www.funerarianet.com.br está a íntegra da Resolução e todos os seus anexos. ... Serviços de Somatoconservação de Cadáveres (Item 7 do Anexo 1) 7.1.1. São considerados serviços de somatoconservação de cadáveres os estabelecimentos que realizam os procedimentos de formolização, embalsamamento e tanatopraxia. 7.1.2. Fica vedada, em todo o Estado de São Paulo, a realização de procedimentos de formolização, embalsamamento e tanatopraxia, quando o óbito tenha tido como causa a encefalite espongiforme, febre hemorrágica ou outra nova doença infecto-contagiosa que porventura venha a surgir, a critério da Organização Mundial da Saúde - OMS e concordância da Anvisa e Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde - SVS/MS. 7.1.3. Os procedimentos de formolização, embalsamamento e tanatopraxia
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devem ser registrados em livro próprio para fins de levantamentos estatísticos, que deve estar à disposição da autoridade sanitária. 7.1.3.1. O livro deve ser aberto pelo responsável técnico ou legal do estabelecimento. 7.1.3.2. O livro deve ter páginas numeradas e conter as seguintes informações: nome do cadáver, nome do responsável pelo cadáver, data do óbito, causa mortis, data do procedimento, procedimento realizado, produtos químicos utilizados, nome do responsável pelo procedimento. 7.1.4. Os estabelecimentos prestadores de serviços de formolização, embalsamamento e tanatopraxia devem possuir área de embarque e desembarque de carro funerário, com área mínima de 21,00 m², devendo
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ter acesso privativo distinto do acesso público. 7.2. Formolização e Embalsamamento
7.4.5. A sala deve dispor de lavatório ou pia com água corrente, devendo ser exclusivo para higienização das mãos dos trabalhadores e independente do dispositivo utilizado para a lavagem da mesa de procedimentos.
7.2.1. Para fins de transladação de restos mortais humanos em áreas de portos, aeroportos e fronteiras devem ser seguidas as disposições da RDC Anvisa - 33/2011, que considera como procedimentos de conservação a formolização e o embalsamamento.
7.4.6. As torneiras devem ser de comando que dispensam o contato das mãos.
7.2.2. Uma cópia da Ata de Conservação de Restos Mortais Humanos, conforme previsto na RDC - 33/2011, deve ser mantida no estabelecimento à disposição da autoridade sanitária, por 5 (cinco) anos. 7.2.3. O responsável técnico pelo serviço que realiza embalsamamento e formolização deve ser médico, legalmente habilitado para o exercício da profissão. 7.2.4. Os procedimentos de somatoconservação de restos mortais humanos, excetuando a tanatopraxia, devem ser realizados por profissional médico ou por técnico em necropsia/embalsamadores, sob a supervisão direta e responsabilidade do médico, cuja ata será por ele subscrita. 7.2.5. Os técnicos em necropsia ou embalsamadores devem ser legalmente habilitados, de acordo com a legislação vigente.
7.4.7. Devem dispor de sabonete líquido, toalha descartável e lixeira provida de sistema de abertura sem contato manual. 7.4.8. Deve dispor de preparação alcoólica para a higienização das mãos. 7.4.9. A mesa de procedimentos deve ser de aço ou outro material que possa substituí-lo, devendo manter facilidade de limpeza, ser resistente à corrosão e não reter resíduos. Deve ter suportes para manter o cadáver suspenso do fundo da mesa, os quais devem ser do tipo removível para facilitar a limpeza. O fundo da mesa deve manter uma ligeira inclinação, com fluxo de água corrente contínuo durante a preparação do cadáver. A tubulação hidráulica da mesa deve ser embutida, com mangueira com esguicho para lavagem do cadáver durante sua preparação. 7.4.10. O instrumental deve ser compatível com o procedimento de somatoconservação realizado.
7.3. Tanatopraxia 7.3.1. A realização da tanatopraxia é facultativa às famílias, devendo o prestador de serviço, quando contratado para sua realização, obedecer ao preconizado nesta norma técnica. 7.3.2. O serviço que realiza a tanatopraxia deve ter um responsável técnico de nível superior da área da saúde, legalmente habilitado.
7.4.11. Os instrumentais devem ser lavados e desinfetados após cada procedimento, para proteção dos trabalhadores. 7.4.12. As bombas (aspiradora e injetora), suas mangueiras e cânulas devem ser lavadas e higienizadas após cada procedimento, de acordo com orientações do fabricante.
7.3.3. Os procedimentos de tanatopraxia devem ser realizados por profissional capacitado (tanatopraxistas), de acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações - CBO, e sob supervisão do responsável técnico.
7.4.13. A higienização da mesa deve ser realizada a cada procedimento, sendo que para a desinfecção deve ser seguido o disposto no manual da Anvisa "Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies".
7.3.4. A tanatopraxia só pode ser realizada mediante autorização, por escrito, da pessoa responsável pelo cadáver, através de formulário para este fim (Anexo III).
7.4.14. A higienização da sala de procedimentos deve ser realizada no mínimo ao final do dia ou mais vezes se necessário.
7.3.5. Os estabelecimentos que oferecem o serviço de tanatopraxia devem afixar placa em local visível e de fácil acesso ao público com os dizeres: "Os procedimentos de conservação do corpo " tanatopraxia" e necromaquiagem não são obrigatórios". 7.4. Edificação para os serviços de somatoconservação (formolização, embalsamamento e tanatopraxia) 7.4.1. A sala de procedimentos deve possuir área mínima de 17,00 m², para comportar 1 (uma) mesa de procedimento. 7.4.2. Para sala com maior número de mesas de procedimentos devem ser respeitadas as seguintes distâncias: 7.4.2.1. Entre mesas paralelas: mínimo de 1,00 m. 7.4.2.2. Entre mesas e paredes (incluindo cabeceira e pé da mesa): deve haver uma distancia mínima que permita a circulação do profissional. 7.4.3. As paredes, tetos e pisos devem ser constituídos de material liso, impermeável e resistente à lavagem e ao uso de desinfetantes. A junção entre o rodapé e o piso deve ser permitir a completa limpeza do canto formado. 7.4.4. O piso deve ser dotado de ralo sifonado, com fecho escamoteável ou grelhas para escoamento dos resíduos com dispositivo que impeça a entrada de vetores. Diretor Funerário | MAIO2013
7.4.15. A sala de procedimentos deve ter os padrões de controle para segurança do ar ambiente de acordo com o item 8 desta norma. 7.4.16. Em caso de grande demanda do serviço, o estabelecimento deve dispor de câmara fria para cadáveres, com área mínima dimensionada para a quantidade de cadáveres que ficarão acondicionados. 7.4.16.1. Os serviços de somatoconservação que possuem câmara fria devem ter gerador de energia elétrica. 7.5.14. O estabelecimento deve dispor de iluminação natural e artificial, de acordo com a Norma ABNT NBR 5413:1992. 7.5.15. O estabelecimento deve ser provido de reservatório de água (caixas dágua) com capacidade mínima correspondente ao consumo de dois dias ou mais. 7.5.16. As instalações de água fria devem ser projetadas, executadas, testadas e mantidas em conformidade com a Norma ABNT NBR 5626:1998. 7.5.17. As instalações elétricas da sala e equipamentos devem estar protegidas e aterradas. 7.5.18. O estabelecimento deve ter uma sala para recepção e registro das atividades, com área mínima de 7,5 m².
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7.5.19. O estabelecimento deve dispor de Depósito de Material de Limpeza (DML), com área mínima de 2,00 m² e dimensão mínima de 1,00 metro, equipado com tanque. 7.5.20. As instalações sanitárias, vestiários, refeitórios e o fornecimento de água potável para os trabalhadores, devem atender o preconizado na Norma Regulamentadora - 24 do Ministério do Trabalho e Emprego. 7.6. Produtos Químicos 7.6.1. Os estabelecimentos devem escrever Procedimentos Operacionais Padrão - POP para utilização dos produtos químicos. 7.6.2. Sempre que possível, o formaldeído deve ser substituído por outro produto menos perigoso. Sua caracterização encontra-se descrita no Anexo IV. 7.6.3. No ambiente onde houver a presença, manuseio e estocagem de formaldeído e outros produtos químicos utilizados no preparo do cadáver, os padrões de controle para segurança do ar ambiente devem estar de acordo com o item 8 desta norma. 7.6.4. Considera-se nesta norma técnica o Limite de Exposição Ocupacional para o formaldeído definido pela ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists, de 2008), cujo valor teto é de 0,3 ppm. Outros limites, desde que mais restritivos, podem ser adotados. Este valor não pode ser excedido em nenhum momento da exposição do trabalhador. 7.6.5. Devem ser realizadas avaliações ambientais quantitativas da exposição dos trabalhadores expostos ao formaldeído, de acordo com o estabelecido no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e no Programa Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). 7.6.6. Todos os produtos químicos utilizados nos procedimentos de somatoconservação devem ter rotulagem de acordo com o preconizado na Norma ABNT NBR 14725-3:2009 e na Portaria - 229/2011 do Ministério do Trabalho e Emprego. 7.6.7. Todos os produtos químicos utilizados nos procedimentos de somatoconservação devem ter a Ficha de Informação de Segurança do Produto Químico - FISPQ em local visível e acessível ao trabalhador, considerando as disposição da Norma ABNT NBR 14.725-4:2009 e da Portaria - 229/2011 do Ministério do Trabalho e Emprego. 7.6.8. As embalagens de todos os produtos químicos não podem exceder o volume de 10 litros. 7.6.9. Os trabalhadores devem ser informados sobre a identificação do produto, a composição, a identificação dos perigos, as medidas de primeirossocorros, as medidas de combate a incêndio, as medidas de controle para derramamento ou vazamento, as instruções para manuseio e armazenamento, as medidas de controle de exposição e proteção individual, as informações sobre estabilidade e reatividade, as informações toxicológicas e as considerações sobre tratamento e disposição dos resíduos.
fontes de ignição; usar EPI adequado para entrar no local; fazer a contenção e recolher o produto com material ligante para líquido (areia, ligante ácido, ligante universal, serragem); coletar em recipientes adequados devidamente identificados para posterior remoção de acordo com a legislação vigente. 7.6.13. Para todos os produtos químicos utilizados deve-se seguir o preconizado na Ficha de Informação de Segurança do Produto Químico FISPQ, quanto à segurança e procedimentos de primeiros socorros. 7.7. Armazenamento dos produtos químicos 7.7.1. Os produtos químicos utilizados devem ser armazenados em local apropriado e devem: 7.7.1.1. Ter sinalização gráfica de fácil visualização para identificação do ambiente, de acordo com a Norma Regulamentadora - 26 e na Portaria 229/2011 do Ministério do Trabalho e Emprego. 7.7.1.2. Ser armazenados de acordo com a compatibilidade e em local seguro e bem ventilado onde não possa ocorrer confinamento de vapores e gases produzidos por estes. 7.7.1.3. Ter mecanismo de contenção que comporte o mesmo volume, no caso de extravasamento do produto. 7.8. Equipamento de Proteção Individual - EPI para os serviços de somatoconservação (formolização, embalsamamento e tanatopraxia) 7.8.1. Deve ser fornecido aos trabalhadores, gratuitamente, as vestimentas adequadas às atividades desempenhadas e os EPI com Certificado de Aprovação - CA do Ministério do Trabalho e Emprego. 7.8.2. Devem ser disponibilizados os seguintes EPI: 7.8.2.1. Proteção respiratória: a) respirador facial inteiro com filtro combinado (P2 e filtro químico para formaldeído e os produtos que o contenham) ou b) Respirador purificador de ar motorizado com capuz com filtro combinado (P2 e filtro químico para formaldeído) ou c) Respirador com linha de ar comprimido tipo de fluxo contínuo com peça facial inteira ou demanda com pressão positiva. 7.8.2.2. Proteção das mãos: luvas nitrílicas com cano longo; devendo ser colocadas sobre o punho do avental. 7.8.2.3. Proteção do corpo: avental impermeável. 7.8.2.4. Proteção dos pés: botas impermeáveis de cano médio (Policloreto de Vinila - PVC ou similar). 7.8.3. A higienização dos EPI deve seguir o preconizado pelos fabricantes.
7.6.10. O PPRA deve conter um inventário de produtos químicos perigosos utilizados, que deve servir de base para a elaboração do sistema de controle e definição das medidas de segurança e proteção dos trabalhadores, conforme previsto na Norma Regulamentadora - 9 e na Norma Regulamentadora - 32, do Ministério do Trabalho e Emprego.
7.8.5. Os trabalhadores devem efetuar a troca da vestimenta de trabalho a cada jornada de trabalho depositando em recipiente específico para este fim, impermeável e com tampa, ficando sob a responsabilidade dos empregadores a limpeza, manutenção e guarda.
7.6.11. Deve ser instalado chuveiro de emergência e lava-olhos, em área de acesso livre e próximo ao trabalhador, devendo ser higienizados a cada uso.
7.8.6. A higienização, de que trata o item anterior, deve ser realizada por profissional devidamente paramentado, obedecendo às normas de segurança.
7.6.12. Em caso de derramamento ou vazamento dos produtos químicos que contenham formaldeído deve-se: promover isolamento, exaustão e ventilação do local; evitar inalação, contato com a pele e olhos; remover
7.9. Resíduos dos Serviços de Somatoconservação (formolização, embalsamamento e tanatopraxia)
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7.9.1. O gerenciamento de todos os resíduos dos serviços de somatoconservação de cadáveres deve atender a legislação sanitária vigente e a ambiental aplicável.
7.9.8.2. O recipiente para acondicionamento dos perfurocortantes deve ser mantido em suporte exclusivo e em altura que permita a visualização da abertura para descarte.
7.9.2. O estabelecimento deve elaborar Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS, baseado nos resíduos gerados, de acordo com as resoluções Anvisa RDC - 306/2004 e Conama - 358/2005.
Velório (Item 10 do anexo I)
7.9.3. Os efluentes líquidos podem ser lançados em rede pública coletora de esgoto com tratamento ou diretamente em corpo receptor, desde que observado o disposto no regulamento da Lei Estadual -997/1996, aprovado pelo Decreto Estadual - 8468/1976 e suas alterações, e nas Resoluções Conama - 357/2005 e 430/2011.
10.1. Os velórios devem ter, pelo menos: 10.1.1. Sala de vigília, com área superior a 20,00 m²; 10.1.2. Instalações sanitárias com, pelo menos, uma bacia sanitária e um lavatório para cada sexo; 10.1.3. Bebedouro, fora das instalações sanitárias e das salas de vigília.
7.9.4. Efluentes e resíduos líquidos ou semi-sólidos que ultrapassarem os limites máximos permitidos na legislação e suas normas não poderão ser lançados no sistema de esgotamento sanitário, devendo ter destinação específica como resíduo sólido, conforme autorizado pelo órgão ambiental competente.
10.1.4. Copa ou lanchonete em locais próximo. Transporte de Cadáveres (Item 15 do anexo I) 15.1. O transporte de cadáveres só pode ser realizado em carro funerário específico para esse fim.
7.9.5. Os líquidos cujo descarte não é permitido no sistema de esgotamento sanitário devem ter procedimentos de destinação similar ao de resíduo sólido. Devem estar devidamente contidos em recipientes individualizados, vedados e estanques, resistentes, identificados e constituídos de material compatível com o resíduo contido, atendendo ao estabelecido nas normas técnicas específicas relativas ao armazenamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final de resíduos sólidos e de transporte de cargas perigosas.
15.3. O carro funerário deve ser higienizado diariamente e após o uso.
7.9.6. Deve haver um local específico para o abrigo dos resíduos, de acordo com as resoluções Anvisa RDC - 306/2004 e Conama - 358/2005.
15.4. O carro funerário deve dispor de compartimentos separados para o cadáver e para o motorista.
7.9.7. Todo resíduo químico deve ser acondicionado em recipiente estanque, resistente e devidamente identificado.
15.5. O transporte dos restos mortais exumados deve ser feito em urna adequada, respeitando os prazos para exumação no item 13 e sob a responsabilidade dos órgãos e entidades responsáveis pelos cemitérios.
7.9.8. Todo material perfurocortante deve ser desprezado em recipiente resistente à perfuração e com tampa, conforme RDC Anvisa - 306/2004, Resolução Conama - 358/2005, Norma Regulamentadora - 32 e Portaria 1.748/2011, do Ministério do Trabalho e Emprego, e NBR 13853/1997 (Coletores para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes Requisitos e métodos de ensaio). 7.9.8.1. Para os recipientes destinados a coleta de material perfurocortante o limite máximo de enchimento deve estar localizado 5cm abaixo do bocal.
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15.2. O carro funerário deve ter, no local em que pousar o caixão, revestimento de placa metálica ou de outro material impermeável deslizante.
15.5.1. As legislações municipais sobre transporte de cadáveres devem ser compatíveis com a legislação estadual e federal pertinente. 15.6. Quando da necessidade de embarque intermunicipal, interestadual ou internacional de restos mortais humanos, em urna funerária, que ocorra por meio de transporte que trafegam em áreas de portos, aeroportos e fronteiras, devem ser seguidas às disposições da RDC Anvisa nº 33/2011.
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GAMBÁ Joaquim e Francisca estavam em passagem pelo Brasil, conheceram um animalzinho muito diferente e bonito, chamado de gambá, mas não podiam passar com ele pelo aeroporto Então, Joaquim sugere para a Francisca: – Enfia o gambá na sua calcinha, que daí ninguém vai ver! – Mas joaquim, e o cheiro? – Ah, Francisca, o gambá vai ter que suporta
DISCUSSÃO
A noiva morreu poucos dias antes do casamento e o noivo foi comprar flores para o enterro. – Rosas brancas ou vermelhas? – perguntou a vendedora O noivo não soube responder e a vendedora explicou: – É o seguinte: se ela morreu virgem, o senhor deve levar rosas brancas. – Sim, claro. Rosas brancas – falou o noivo. A vendedora já ia entregando as rosas quando o noivo falou: – Moça, por via das dúvidas, bota aí umas três ou quatro vermelhas.
Dois caipiras estavam discutindo. Queriam saber como se escreve “cemitério”. – Óia cumpadre, eu acho que é “cemetério”, porque lá é tudo feito de “cemento”. – Pois eu acho que é “sumitério”, cumpadre, porque quando nóis vai pra lá e nóis “sume”. Colaborou Geraldo Alves de Oliveira Júnior, de Belo Horizonte - MG
NOTÍCIA TRISTE O Médico turco vira-se para o paciente e diz: – Lamento ter que lhe dizer isso, mas o senhor tem apenas dois meses de vida – Dois meses? Puxa, então eu não vou nem conseguir pagar o senhor! –Não vai conseguir me pagar? Er, nesse caso eu te dou mais dois meses...
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