Diretor Funerário
ANO XVI Nº 206 JUNHO 2013
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Centro de Tecnologia em Administração Funerária
SEFESP Sindicato das Empresas Funerarias dos Estado de Sao Paulo
Associacao Brasileira de Empresas e Diretores Funerarios
Publicação do Centro de Tecnologia em Administração Funerária Órgão Oficial de Divulgação do Setor Funerário Nacional
Grupo Santucci Empresa com 5 anos de atuação nasceu para elevar a qualidade dos serviços na região
Campo das Oliveiras Empresa com 22 anos de tradição inaugura moderno crematório em Jacareí -SP
ABREDIF Eleita nova diretoria para o mandato 2013 a 2018
COM OS PROFESSORES
PROGRESSO JOSÉ GARCIA E OISENYL J. TÂMEGA - TANATUS
Docentes: Prof. Dr. OISENYL JOSÉ TÂMEGA, diretor da Tanauts Prof. Dr. PROGRESSO JOSÉ GARCIA, diretor da Tanatus Professores Aposentados Depto. de Anatomia Humana do Instituto de Biociências da UNESP botucatu
ma r u T a Próxim Agosto de 14 a 18
ÍNDICE
ANO XVI Nº 206 JUNHO 2013
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ABREDIF
Entidade representativa do setor funerário nacional elege diretoria para o mandato 20132018.
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CURIOSIDADES
Projeto de Lei de vereadores de São Paulo –SP quer permitir sepultamento de animais em cemitérios para Humanos.
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CAPA
FATOS DA FOTO
Funexpo 2001: Feira ocupa pavilhão de exposições do Centro de Imigrantes, tem sorteio de produtos funerários e confraternização com “Porco no Rolete”.
PREV Empresa com apenas 8 anos de atuação nasceu com a meta de elevar a qualidade dos serviços na região
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INOVAÇÃO
Organização Campo das Oliveiras inaugura Crematório sem emissão de gases em Jacareí- SP
NESTA EDIÇÃO •Clipping •Cartas •Marketing •Divã •SóRindo!
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LEGISLAÇÃO
Sigilo de dados dos clientes e dependência química no trabalho são os temas da coluna em junho.
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EDITORIAL
Representatividade é a palavra da vez
Estamos vivendo um período de muita individualidade na sociedade moderna. Fruto de muitos filhos únicos, que crescem sem saber compartilhar os bons ou os maus momentos ou ainda na proliferação da Internet e das redes sociais que permitem que nos socializemos sem nos conhecermos realmente. O fato é que, o ser humano não é uma ilha, mas só percebe que sozinho não chega longe quando sua causa é a mesma de um grupo que busca representatividade. Aqui estamos num paradoxo, porque seres individuais precisam ser coletivos para chamar a atenção da mídia ou das autoridades e conquistar aliados em prol de si próprios, mas de outros que também têm o mesmo ideal. Os Diretores Funerários não são diferentes. Enquanto empresários caminham a passos largos vislumbrando grandes horizontes, mas empacam em barreiras burocráticas e aí sim, já descobriram que a representatividade tem uma força maior. Essa representatividade foi legitimada em maio, com as eleições da Diretoria da ABREDIF – Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário. A entidade, que reúne empresários de todas as partes do país e é recebida por autoridades de diversas esferas, é a legítima representante da categoria e no momento luta pela aprovação do Projeto de Lei que vai regulamentar os Planos Funerários no Brasil. A eleição da nova diretoria movimentou a sede da entidade no início de maio e legitimou o novo mandato que vai de 2012 a 2018. Já que falamos em grandes conquistas, A Organização Campos das Oliveiras, de Jacareí – SP reuniu amigos e clientes para a inauguração da nova sede, que compreende um laboratório de tanatopraxia, centro de treinamento para os funcionários e um moderno crematório que promete não dispender gases poluentes. Na região de Jundiaí, a Prev Serviços de Assistencia e Assessoria a Funerais, do Grupo Santucci, também caminha a passos largos. A empresa, comandada por um advogado, tem apenas 8 anos de atuação no mercado, mas é fiel a sua essência de melhorar a qualidade dos serviços prestados no setor funerário. Curioso, e há quem diga espantoso, é o projeto de Lei de alguns vereadores da cidade de São Paulo, que querem permitir o sepultamento de animais domésticos em túmulos para humanos nos cemitérios públicos da capital paulista. A ideia é que para muitas pessoas os bichinhos são membros da família e por isso podem permanecer em morte como passaram a vida, junto com os proprietários. Na seção Divã desta edição, a psicóloga Taísa Berlingieri, atenta aos movimentos sociais, fala do luto daqueles que perderam amigos e familiares para a violência urbana. Antes fatos isolados, os casos são cada vez mais frequentes nos noticiários e merecem atenção especial. Para quem se prepara para a Funexpo, falamos um pouco sobre a edição de 2001, em matéria na seção Fatos da Foto. A Feira naquele ano ocupou o pavilhão do Centro de Exposições de Imigrantes e marcou a profissionalização do evento. Os fornecedores capricharam e o CTAF realizou o primeiro sorteio entre os visitantes para estimular os negócios no evento. Já a Funexpo 2013 está sendo preparada com carinho. Em maio o CTAF recebeu os organizadores da Tanexpo, que pretendem trazer expositores italianos para a 10 edição da nossa Feira. Acompanhem as novidades no blog: www.funexpo.com.br. Um grande abraço e até o próximo mês.
A Redação
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EXPEDIENTE CARTA AO LEITOR Caros Leitores, É com grande pesar que esta coluna registra o falecimento do Sr. Achiles Nelson Rosseto, renomado Diretor Funerário na cidade de Birigui – SP, proprietário da Funerária Bom Pastor e Bomplano. Achiles Nelson tinha 76 anos e deixa saudades à viúva a Sra. Magdalena da Silva Rosseto e às filhas Rosiane, Luciane e Eliane e a toda a população de Birigui, onde era conhecido por sua gentileza e cordialidade. A filha Luciane está a frente das empresas da família. É empresária atuante e uma das diretoras da Associação Brasileira de Empresas e Diretores do setor Funerário – ABREDIF. Achiles Nelson Rosseto faleceu no sábado, 18 de maio, depois de 06 meses de luta e hospitalizações. Foi sepultado no dia seguinte no Cemitério da Saudades, em Birigui. O CTAF e a Revista Diretor Funerário se unem na dor de familiares e amigos.
Diretoria CTAF Lourival Antonio Panhozzi loripzz@gmail.com
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Diretora Administrativa Dulce Cristina C. Nascimento dulce@ctaf.com.br
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Diretor Funerário | JUNHO2013
CLIPPING Jornal de Minas ganha Prêmio Imprensa Embratel com série sobre a morte A série de reportagens Morte S/A, do Estado de Minas, venceu a 14ª Edição do Prêmio Imprensa Embratel na categoria Regional Sudeste. A edição deste ano teve recorde de trabalhos inscritos e concorrentes, com 1.862 reportagens de 860 jornalistas. Publicadas entre 30 de outubro e 17 de novembro de 2011 e produzida pelos repórteres Mateus Parreiras, Valquiria Lopes e Luiz Ribeiro, as seis reportagens da série mostraram o submundo de quem lucrava com a dor de quem perdeu um parente em acidente ou homicídio. A série mostrou que havia várias formas de atuação: nos hospitais públicos, por exemplo, empresas funerárias se passavam por agentes dos hospitais e assim abordavam quem tinha perdido um familiar e vendiam seus serviços a preços muito acima do mercado. Os esquemas contavam com médicos e enfermeiros, que em vez de passar os atestados de óbito para a família dos mortos, os encaminhavam para as funerárias. Em um dos hospitais mostrados nas reportagens, uma empresa funerária descaracterizada recebia atestados de óbito antes das famílias. Os atendentes da funerária, que parentes de mortos achavam que eram funcionários do hospital, aproveitavam o momento em que a família buscaria o documento para vender caixões e serviços de preparação dos corpos. A série revelou também que os agentes funerários mantinham esquemas com policiais civis que conduziam rabecões para abordar potenciais clientes dentro dos veículos. As reportagens mostraram ainda casos em que corpos de mortos por acidentes e homicídios eram levados diretamente para funerárias e não para o Instituto Médico Legal (IML). As matérias também relataram pessoas abordando parentes de vítimas de acidentes que seriam beneficiários do seguro DPVAT para acidentes de trânsito. O esquema consistia em abordar parentes de vítimas logo depois da notícia da morte ou do acidente e oferecer facilidades na liberação do seguro em troca de uma comissão.
Fortaleza estuda crematório publico A superlotação dos cemitérios públicos em Fortaleza está motivando a prefeitura a procurar alternativas. Dos cinco cemitérios, apenas um ainda oferece vagas. O atual cenário obriga a Prefeitura a retirar da gaveta projeto sugerido pela Câmara de Vereadores e se preparar para propor outra alternativa à população: um crematório municipal. Antes da obra, que deverá ser no Cemitério do Bom Jardim, o Poder Público quer saber se a demanda pelo serviço justificará o investimento. Enquanto avalia, irá firmar convênios com crematórios particulares, como o Jardim Metropolitano. A ideia é que a partir de julho próximo, o fortalezense, principalmente os mais carentes, já possa contar com essa opção. Atualmente a parceria com os cemitérios particulares que possuem crematório é a solução mais viável. Na Região Metropolitana de Fortaleza, só existe um cremtório, mas outros três estão projeto de construção. "Estamos conversando nesse sentido com as empresas e, se no caso, não houver acordo por um valor diferenciado, abriremos licitação pública por menor preço", anuncia a prefeitura. Dados apontam que apenas 5% dos falecidos são cremados. Em Fortaleza, o percentual ainda é menor: das duas mil mortes, em média, por mês, ocorridas na Capital, 0,5% das famílias escolhem a alternativa. O crematório Jardim Metropolitano foi inaugurado em 2001 e de lá para cá, 1.200 pessoas passaram pelo procedimento. "Número muito pequeno se comparado com outras cidades do Nordeste, como João Pessoa, cuja demanda supera a Capital cearense em 70%. No resto do Brasil, a opção pela cremação varia de Estado para Estado: em São Paulo, a média diária chega a 25 procedimentos. No Rio de Janeiro, são realizadas seis cremações/dia. De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas Funerárias do Estado do Ceará (Sefec), Vicente Jales, o fator cultural do cearense impede que ele seja favorável à cremação. "Será preciso tempo e muita conscientização para mudar essa mentalidade", frisa Jales. Diário do Nordeste | Maio de 2013
Estado de Minas on line | Maio de 2013
Xangai inaugura funerária de animais Enquanto a cidade de São Paulo discute se vai ou não liberar o sepultamento de animais nos cemitérios destinados a humanos, Xangai, na China enfrenta polêmica com a abertura de uma funerária para animais. A abertura de um centro dedicado ao enterro de animais autorizado pelo governo de Xangai provocou polêmica entre a população local. Um dos diretores da funerária, Ouyang Yunfei, explicou que existe "uma forte demanda" por estes serviços. "Cada vez mais uma maior quantidade de pessoas quer realizar um funeral de verdade para os animais que morrem, não simplesmente jogá-los fora, e até agora não existia um centro autorizado para este fim", declarou. O "Shangai Pet Heaven Memorial Center" oferece uma ampla gama de serviços, entre eles a cremação e a dispersão de cinzas, para quem deseja se despedir de seus animais domésticos. ANSA Latino América | Maio de 2013
Em Curitiba Vereadores pedem reajuste para funerárias O líder do Partido Verde na Câmara Municipal de Curitiba, vereador Cristiano Santos, pediu agilidade da prefeitura no reajuste dos valores pagos pelos serviços funerários na capital. De acordo com o parlamentar, dados apresentados pelo Sindicato das Empresas Funerárias mostram que a tabela de preços não é atualizada desde 2009. "Estas empresas, que prestam um trabalho de grande relevância social tiveram um grande aumento de custos nesse período e estão vivendo um momento de desequilíbrio econômico e financeiro", afirmou Santos. Outro dado revelado pelo parlamentar foi relativo ao custo do quilômetro rodado pelos veículos funerários. Segundo ele, o preço pago pelo município é de R$ 1,20, conforme tabela da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, publicada em 2001. "Esse valor não é corrigido há mais de onze anos e deveria estar hoje em R$ 3,81. A prefeitura teria feito uma proposta de atualizar para R$ 2,71, que não foi implementado", relatou. Em relação aos custos dos preços funerários, o vereador informou que o sindicato reivindica um reajuste de 95% nos valores, mas a prefeitura teria autorizado apenas 16% de correção, também não implementado, adiantou. Bondenews.com | Maio de 2013
NOTA O Clipping é uma coletânea de notícias do setor funerário publicadas nos jornais e outros veículos, em todo o país. Ele é um painel do que está acontecendo no setor e chega para a Diretor Funerário através de um serviço especializado que rastreia tudo o que é publicado na imprensa. A redação apenas transcreve a notícia, dando os créditos dos órgãos de imprensa onde foram primeiramente veiculadas e a data. Não são reportagens realizadas pela redação da Diretor Funerário. Diretor Funerário | JUNHO2013
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REGISTRO JULHO 01 01 02 02 02 02 02 02 02 03 03 04 04 04 04 04 05 05 05 05 05 05 05 05 06 06 06 06 06 07 07 07 07 07 07 07 07 08 08 09 09 09 09 09 09 09 10 10 10 10 10 10 11 11 11 11 12
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Antecipamos a relação dos aniversariantes para você não perder a festa!
Clodoaldo Macedo Robson Luiz Garcia Lopes Alexandre da Cruz Rocha M. Helena P. Ferreira Souza Nancy Garcia da Silveira Rosa Francisco Jorge Rosa Filho Maria Elizabeth L. da Silva Maria Helena de Paula F. Souza Robson de Rezende Silva Sandra Regina Abe dos Santos Carlos Luiz Fábio Eduardo Alves Mirilene Bigoni Jezon Dilda Joceir de Jesus Dani Franthesco Hiera Loreni Jessener Jair Cavalheiro Pires Silvio Hideo Kiyoto Eugênio Fontes Vanessa Cristiana Peretti Maurício Moreno Bertho Gilberto Ramos Ângelo Geraldo P. de Souza Jorge Alves de Brito Marlene Miranda Chaves Awad Barcha Ladário José Magalhães Luiz Henrique S. Cozza Didi - Erondina da Cruz Rocha Jozir dos Santos Wollf Leda Maria dos Santos Maria Francisca S. Silva Heber Sardinha da Costa Sérgio Alves de Oliveira Naim Garcia de Andrade Fabiana Goncalves Golveia Suzi Sturmer Edirson Nicolau Hibner Alex Albert das Chagas José Fernando Valverde Marleide R.Benicio Dalva Gurgel Dannyela dos Santos Rodrigues Rogério Costa Colnaghi Maria Ap. Gato Mazer Guilherme Machado Rolando Cesar de C. Nogueira Natalia Regina Carvalho Vocci Danuzza Waleska Dayrell Eder Fernandes F. dos Santos Maria T. Lima Athia Maria Helena Rezende Rosa Vinicius Garcia Freitas Raquel de Castro Luchetta Maurício Donizetti Martins Marcia Sinn Cechinato
Lauro de Freitas-BA Tupã - SP Diamantino-MT São Joaquim da Barra-SP Ribeirão Preto –SP Ribeirão Preto-SP Piedade-SP São Joaquim da Barra-SP Lucélia – SP Porto Alegre-RS Macaé-RJ Rio de Janeiro-RJ Regente Feijó-SP Concórdia-SC Belo Horizonte-MG Canoinhas-SC Mamboré-PR Pien-PR Porto Feliz-SP Delmiro Gouveia-AL Presidente Prudente-SP São Carlos-SP Americana - SP Limeira – SP Rio de Janeiro-RJ Rio Casca-MG Araraquara-SP Rio de Janeiro-RJ Bauru – SP Diamantino-MT Chapecó-SC Cidade de Goiás-GO Petrolina-PE Cachoeiras de Macacu-RJ Nova Lima-MG Tatuí-SP Cafelândia-SP Chapecó-SC Petrópolis - RJ Patos de Minas-MG Sta Rita do P.Quatro-SP Ariquemes-RO Manaus-AM Serra-ES Bauru-SP Sertãozinho – SP Barra do Ribeiro-RS Votuporanga-SP Pedro Leopoldo-MG Presidente Prudente -SP Lins-SP Presidente Prudente-SP Ribeirão Preto-SP Caçapava do Sul-RS Pereira Barreto-SP Jaú-SP São Miguel do Oeste-SC
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Valdecir Luiz Cechinato Idali Souza Santos Claudenilson M. Cruz Jovino Gomes Eden Rodrigues Álvaro Luiz de Souza Edson Raimundo Pereira Adelar Paulo de Walle Lizete Garcia Freitas Maria Ap. S. Pereira Rodrigo Lopes Peres da Silva Patrícia Riibeiro B. do Carmo Herta Elfrida Haas Ismael Behne Nilson Batista Gonçalves João de Oliveira Fratari Sandra Helena Larsen Santos da Silva Marcos Moreno Paulo Sérgio Gustavo Antonio Leão Vila Osmar Mezzaroba Orivaldina de Azevedo Mauricio Fabbri João Batista de Pintor Candido José Fernando Alves Bernardino Marco Antonio de Oliveira Simão Celma de Azevedo Odete Guimarães Cavalcante Alberto Lourenço Francischetti Derli Inácio Forneck José Luis Kist João Guedes da Silva Marcio Domingos Rioli Claudenice M. Sousa Aparecida Isabel Carlos Alexandre Gabriel Alves Cristina Samia Carvalho Karina Vieira Batista Dorian de Ribamar Coelho Karla Núbia Alves Viana Wagner Cortes Silva Ruy da Silva Ligeiro Jr. Nilo Sergio Vila Ana Lucia De Medeiros Eleandro Carlos Tavares Darcio Biancardi Luciano Castro Nivaldo Aparecido Tacin Cíntia Bechel Moreira José Marmirolli Ana Cássia Fernandes da Silva Thiago Chiesa Ribeiro Miguel Ângelo Daud Glicério Gomes de Moraes Neto Inácio Monteiro Carlos Alberto Caxeta Achiles Nelson Rosseto
São Miguel Do Oeste-SC Taquarituba-SP Varzea Grande-MT Promissão-SP Palmital-PR Carapicuiaba-SP Pinheiro-MA Cunha Porã-SC Caçapava do Sul-RS Limeira-SP Castro-PR Rio Verde-GO Blumenau - SC Guaporé-RS Vila Velha-ES Ituiutaba-MG Curitiba-PR São Carlos-SP São Caetano do Sul-SP Natal-Rn Jacutinga-Rs Rio De Janeiro-RJ Três Lagoas-MS São Sebastião da Grama-SP Catanduva-SP Rio de Janeiro-RJ Rio de Janeiro-RJ Paranatinga-MT Novo Hamburgo - RS Salvador do Sul - RS Venâncio Aires - RS Martinópolis - SP Mococa-SP Bacabal-MA Viçosa-AL Taguaí-SP Lavras-MG Porto Alegre-RS Teresina-PI Valparaiso de Goias-GO Santana de Parnaíba-SP Petrópolis-RJ Natal-RN Mossoró-RN Valença-RJ Cajamar –SP Castro Alves-BA Ibaté-SP Corupa - SC Pedreira-SP Duartina-SP Barretos-SP Olímpia-SP Várzea Alegre-CE Monte Alto-SP Rio Verde - GO Birigui -SP
Diretor Funerário | JUNHO2013
CARTAS Ao CTAF
Ao CTAF
Olá, Recebi em minha empresa o convite para a Funexpo 2013. Neste ano será necessário fazer inscrição antecipadamente?
Tenho acompanhado as notícias da Funexpo e vi que há empresas italianas com participação confirmada. Que produtos eles estarão expondo? Eles também farão vendas?
Eli de Oliveira Caro leitor (não conseguimos identificar seu nome ou sua empresa através do e-mail)
Olá Eli, Você recebeu o impresso enviado pelo CTAF para divulgação da FUNEXPO 2013. Esse não é o convite do evento. Será sim necessário fazer inscrição previamente, pela Internet para facilitar. O convite oficial e a pagina para inscrição antecipada estarão disponíveis a partir de julho de 2013. A entrada na Feira é gratuita. Aguarde.
Realmente há empresas italianas confirmadas para a Funexpo. Inclusive o grupo esteve reunido com o CTAF no mês de maio para acertar os últimos detalhes dessa participação – veja matéria nesta edição. Certamente haverá venda de produtos nestes stands. Cordialmente, A Redação
Um abraço e nos encontramos na Funexpo 2013 A Redação
Dúvidas? Sugestões? Críticas? Entre em contato com a Diretor Funerário! (14) 3882 0595 e-mail: revista@ctaf.com.br
Diretor Funerário | JUNHO2013
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SEFESP
Férias Coletivas na Funerária? Impossível né? Nem tanto, algumas empresas do setor têm se beneficiado com a prática junto à suas equipes de vendas Quando o SEFESP propôs falarmos sobre Férias Coletivas, achamos bem estranho, afinal a empresa funerária não pode parar entre o Natal e o Ano Novo, fechar as portas e dar um tempo para diretores e funcionários curtirem com a família. Geralmente o que ocorre são férias programadas ao longo do ano, evitando-se que mais funcionários do mesmo setor saiam no mesmo período. Há ainda aquelas empresas que evitam férias em meses comprovadamente mais concorridos. E muitas empresas sofrem com os funcionários a menos quando montam suas escalas de trabalho. O assunto, no entanto, não é totalmente descabido, já que as equipes de vendas podem e até devem ser beneficiadas com a prática, que, já foi testada por grandes grupos. De acordo com os especialistas, as férias coletivas passaram a ser um instrumento de gestão bastante importante para as empresas. A CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas - estabelece algumas regras para que seja possível a concessão de férias coletivas aos empregados, as quais devem ser cuidadosamente observadas pelo empregador para que sejam consideradas válidas. A norma diz que as férias coletivas podem ser concedidas a todos os empregados de uma empresa, a um ou alguns estabelecimentos da organização de determinada região ou ainda, a determinados setores específicos. Aqui se enquadram as equipes de vendas das empresas funerárias, mas é preciso atentar que se parte do setor ou apenas alguns empregados sair e outros permanecerem
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trabalhando, as férias serão consideradas inválidas, já que neste caso, considera-se que as férias são individuais e não coletiva. Outro requisito que a legislação estabelece como necessário para validar as férias coletivas é que poderão ser gozadas em até 2 (dois) períodos anuais distintos, desde que nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos. Assim, também serão inválidas as férias gozadas em períodos inferiores a 10 dias ou se dividas em 3 (três) ou mais períodos distintos. Por outro lado, as férias poderão ser concedidas parte como coletivas e parte individual, ou seja, havendo escassez de produção a empresa poderá conceder 10 (dez) dias de férias coletivas a seus empregados e os 20 (vinte) dias restantes, poderão ser administrados individualmente no decorrer do ano - conforme a programação anual - desde que este saldo seja quitado de uma única vez. Remuneração O valor a ser pago para o empregado a título de remuneração de férias será determinado de acordo com o salário da época da concessão, da duração do período de férias e da forma de remuneração percebida pelo empregado, acrescido de 1/3 (um terço), conforme determinação constitucional O empregado tem ainda direito à média de adicionais como horas extras, adicional noturno, periculosidade, comissões entre outros.
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Trâmites Operacionais O processo para concessão das férias coletivas prevê que o empregador deverá, com no mínimo 15 (quinze) dias de antecedência, atender às seguintes formalidades: • Comunicar o órgão local do Ministério do Trabalho – informando o início e o final das férias, especificando, se for o caso, quais os estabelecimentos ou setores abrangidos; • Comunicar o Sindicato representativo da categoria profissional, da comunicação feita ao MTE; • Comunicar a todos os empregados envolvidos no processo, devendo fixar avisos nos locais/postos de trabalho. A concessão das férias coletivas é uma prerrogativa do empregador, que é quem determina a data de início e término, bem como se serão de uma única vez ou divididas em dois períodos. Entretanto, este estará condicionado a atender a todas as determinações dispostas na legislação, sob pena de, não o fazendo, pagar multa de 160 UFIR por empregado que se apresentar em situação irregular. O empregador que não cumprir com as especificações para concessão das férias coletivas poderá ainda, além de sofrer
Sindicato das Empresas Funerárias do Estado de São Paulo
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as sanções administrativas previstas na legislação, correr o risco de ter que pagar, uma vez reconhecida pela Justiça Trabalhista, as férias novamente ao empregado. Neste caso, a remuneração deverá ser em dobro mais 1/3 constitucional. As exceções à regra Para os empregados menores de 18 (dezoito) e maiores de 50 (cinquenta) anos de idade, as férias devem ser sempre de uma única vez. Portanto, havendo empregados enquadrados nestas condições, as férias não poderão ser dividas, tendo estes o direito de gozo integral. Empregados contratados há menos de 12 (doze) meses, ou seja, que não completaram ainda o período aquisitivo de forma integral, gozarão, na oportunidade, férias proporcionais ao período trabalhado. Para estes empregados, o período aquisitivo de férias deverá ser alterado, iniciando o novo período na data do início das férias coletivas. Fonte: Guia Trabalhista
Rua Saint Martin, 35-65 - Jardim Aeroporto CEP 17043-081 - Bauru - SP Fone/fax: (14) 3227-4448 - sefesp@uol.com.br
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ABREDIF
ABREDIF elege nova diretoria para o mandato 2013/2018 As eleições aconteceram no dia 07 de maio na sede da entidade, que recebeu grande parte dos associados em condições de votar A Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário – ABREDIF – foi fundada em fevereiro de 1998 num momento em que a categoria experimentava uma grande mudança conceitual em suas atividades e também encontrava o caminho para o crescimento. Baseada no modelo de sucesso do Sindicato das Empresas Funerárias do Estado de São Paulo, grande promotor dessa mudança de paradigmas, a ABREDIF nasceu para defender os Diretores Funerários e suas empresas em âmbito nacional e também para incentivar a união e a organização da categoria em suas regiões. Grandes lutas foram travadas nos últimos 15 anos. Algumas perdidas, algumas vencidas e até questões cujas soluções continuam a ser perseguidas com afinco. A grande lição, no entanto, é que a união é realmente o melhor caminho e que uma classe organizada e com representação sólida tem mais chance de alcançar resultados positivos.
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Várias regiões consolidaram suas representações e são atuantes, multiplicando os resultados. O momento agora ainda é de luta por uma legislação nacional que entenda as particularidades do setor e atenda os anseios dos consumidores. A ABREDIF tem acompanhado com “marcação acirrada” a tramitação do Projeto sobre a regulamentação dos Planos Assistenciais Funerários. É nesse cenário que se elegeu a quarta diretoria, que ficará a frente da entidade nos próximos 5 anos. A votação aconteceu das 10 às 16 horas do dia 07 de maio de 2013, na sede da ABREDIF, em Botucatu – interior paulista. A oportunidade reuniu associados de várias partes, que aproveitaram para se atualizarem sobre os fatos mais recentes no setor e também para se organizar para a participação na Funexpo 2013.
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Conheça a nova Diretoria
Presidente Vice presidente Tesoureiro Geral 1º Tesoureiro Secretário Geral 1º Secretário
Lourival Antonio Panhozzi Mario Fernando Berlingieri Ilso Sanches Parra Osvaldo Graciani Luiz Cláudio Araújo Lourival Louir Berti
Conselho Fiscal José Roberto Alves Silveira Ricardo Haddad Isaias Lemes João Batista Furtado Ladeira Joel Guedes
Suplentes Suplentes Presidente Vice presidente Tesoureiro Geral 1º Tesoureiro Secretário Geral 1º Secretário
Jorge Francisco R. Rosa Wilson Luiz de Oliveira Gustavo Cardassi Victor Alexandre Angélico Raimundo C. Freitas Nilma Ribeiro Cardoso
Luciane M. Rosseto Felismino Alves Neto Rodrigo Castteletto Marilene Rodrigues Carlos Alberto Caxeta Associacao Brasileira de Empresas e Diretores Funerarios
Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário
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NEGÓCIOS
Organização Campo das Oliveiras inaugura Crematório em Jacareí Maior complexo funerário do Vale do Paraíba agora dispõe de Crematório com moderna e ampla infraestrutura para cerimoniais fúnebres Em abril deste ano a família Oliveira reuniu amigos, parentes, autoridades municipais e convidados para a cerimônia de inauguração da nova sede da Organização Campo das Oliveiras, o maior complexo funerário do Vale do Paraíba, localizado na região central de Jacareí. O Diretor Funerário Abner Pereira de Oliveira, afirmou que a inauguração marca a concretização de um sonho. “Trata-se de uma conquista de muito esforço e trabalho da família e de todos aqueles que acreditaram no sonho junto conosco. Eu agradeço a Deus, a minha família, aos meus pais, as minhas duas filhas, a minha irmã e ao meu cunhado, a minha esposa, a todos os colaboradores, que de alguma forma, contribuíram para transformar o sonho em realidade”, discursou. O Complexo Funerário ocupa uma área construída de 1.320 metros quadrados e conta com o mais moderno sistema informatizado de câmara ardente (forno) para cremação de toda a Região Metropolitana. São 8 salas velatórias com ar condicionado, sendo duas delas no padrão super luxo, e um laboratório de Tanatopraxia. Uma floricultura, com atendimento 24 horas, voltada para o público em geral, e um amplo e bem equipado auditório com capacidade para 40 pessoas, para treinamento e qualificação dos colaboradores, complementam a construção. O projeto moderno une funcionalidade e conforto, permitindo que as famílias possam realizar sua última homenagem ao ente querido com tradição e respeito. O cerimonial, versátil e ecumênico, oferece 1.500 opções de músicas solenes para a ocasião, o que permite atender a qualquer demanda, independente da cultura, religião ou origem étnica. Cremação – o crematório ocupa o segundo piso da construção, o que chamou a atenção de outros diretores funerários presentes na inauguração. Arquitetura e processo de cremação prometem trazer inovação ao setor. O forno a gás, aprovado e certificado pela CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), funciona em temperatura acima de 900° C o que elimina a emissão de gases. “Depois da realização da queima, um mecanismo de pressão negativa devolve os gases provenientes da combustão de volta para o interior da câmara, onde passarão por um novo processo de queima antes de serem expelidos, o que elimina a emissão de poluentes ao meio ambiente”, explica Abner Oliveira. A Campo das Oliveiras realizará apenas uma cremação por vez e possui vários modelos de urnas cinerárias disponibilizadas às famílias. A Empresa também é responsável por toda a documentação que acompanha funerais e cremação, oferecendo a seus clientes e toda a 14
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população da região um serviço de excelência, projetado para dar segurança e conforto a quem se despede de amigos e familiares queridos. Tradição – A Organização Campo das Oliveiras atua em Jacareí, onde possui 7 pontos de atendimento, e nas cidades da região de Santa Branca, Guararema e Igaratá. Nasceu há 22 anos como Organização Campo Santo, comandada pelos Diretores Funerários Samuel e Itamar de Oliveira. O trabalho e o compromisso com a qualidade da prestação de serviços aos clientes, privilegiando investimentos em tecnologia, infraestrutura e em capacitação da equipe de colaboradores tornou-a uma das empresas mais respeitadas do Vale do Paraíba e referencia no setor funerário. Fonte: Rodrigo Vieira
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MARKETING
O Futuro da Publicidade é a Experiência e não a Mensagem O avanço das mídias digitais criou uma nova classe de consumidores, aquela que quer saber a opinião daqueles que já testaram os serviços/produtos Até agora as publicidades mais marcantes no setor funerário usaram mensagens bem humoradas para “vender” ou comunicar seus produtos e serviços. Com a ascensão das mídias digitais, a experiencia passa a ser o carro chefe nas publicidades mundiais e o setor funerário também pode se beneficiar com a mudança, afinal apesar do momento ser dificil, uma boa experiencia nessa hora conta muitos pontos e pode causar mais empatia no público consumidor. Os especialistas são unanimes ao afirmarem que a tendencia é mesmo a mudança de foco no modo de se comunicar daqui por diante. Isto acontece por dois motivos: Em primeiro lugar, a ascensão digital está forçando as marcas para redefinir fundamentalmente a forma como elas interagem com seus clientes. Os investimentos em publicidade 'digital' já são maiores do que a 'tradicional' e estão crescendo consideravelmente na medida em que as oportunidades de engajamento que ele representa são evidenciadas. O fato de uma aplicação ou plataforma digital ser rica em interatividade, imediatamente muda a ênfase dos anunciantes em comunicar das mensagens para os públicos, para os criadores de conteúdo projetarem experiências para os usuários. Em segundo lugar, a publicidade tradicional está registrando uma tendência cada vez maior e mais acentuada na queda de confiança dos clientes. Nós vemos isso em dados que colocam os publicitários
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como umas das profissões menos confiáveis, visto que eles são pagos para criar truques que motivem o consumo. Os consumidores estão se tornando imunes a mensagens persuasivas e não acreditam mais em propaganda que dizem que um pedaço de plástico ou metal tornarão as pessoas mais bonitas, confiantes e viris. Eles estão procurando uma interação autêntica e útil com as marcas e mudando a questão de “como você pode me ajudar a impressionar os outros?” para “como você pode me ajudar a tornar a minha vida melhor, mais fácil ou mais significativa?”. Mais uma vez, assim que começamos a falar sobre a interação de marcas significativas, elevamos o pensamento da Comunicação para o Design. O surgimento da tecnologia digital nos permite desmaterializar muito da nossa comunicação, ao passo que a criação de interação é mais envolvente. Além disso, a ênfase em Experiências significativas reflete a lenta extinção do “consumidor” e o retorno triunfal do “ser humano” como o ponto focal de interação da marca. O mais importante: Nós estamos vendo o retorno da condição humana como o crucial para o valor da marca, não a transação econômica. Ricardo Salvador Publicitário, Designer e Service Thinker, com mais de 10 anos de experiência em Design Estratégico, Branding, Comunicação, Endobranding e Endomarketing.
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Excesso de e-mail Marketing espanta clientes Uma pesquisa revelou que o envio de e-mails em excesso é a principal causa dos cancelamentos por parte dos consumidores, no ano de 2013. Já que estamos falando da mudança de comportamento do consumidor, por conta do avanço das mídias sociais, porque não abordar o tal marketing viral? Marketing viral é aquele que se multiplica rapidamente, viajando pela internet sem rumo certo. Os e-mail marketing podem ser considerados uma forma deste tipo de publicidade. Um estudo, realizado em 2012, apontou que a relevância do assunto (31,4%) e a frequência excessiva (30,4%) de recebimento dividiam os motivos para os consumidores não desejarem mais receber emails de empresas. Em contra partida, a pesquisa ainda apontou que descontos e promoções são as principais razões para o cliente cadastrar seu e-mail para o recebimento de
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informativos (83,5%). Em seguida, aparece a fidelidade à marca (7%), o interesse por atualizações da loja (6,4%) e, por último, a participação nas pesquisas da loja (3,1%). Nesta mesma linha de pensamento, as ofertas são o fator que mais motiva a abertura de e-mails para 45,4% dos entrevistados; seguido pela menção de um produto que lhes interesse, apontado por 35,7%. Diante desses dados, destacamos a importância de conhecer não apenas a necessidade, como também a rotina e a preferência de seu consumidor. Enviar emails marketing em todos os momentos, para todos os motivos, pode não surtir o efeito esperado, levando seu potencial cliente a fugir de sua loja virtual. Felipe Martins é fundador e presidente da empresa Dotstore, especializada em desenvolvimento e assessoria na criação de lojas virtuais.
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Curiosidades
São Paulo estuda sepultamento de animais em cemitérios humanos Projeto de Lei dos vereadores Roberto Tripoli e Antonio Goulart aguarda votação na Câmara Municipal de São Paulo Um projeto de lei prevê que animais domésticos possam ser enterrados em túmulos, jazigos e campas de cemitérios municipais, junto com suas famílias humanas. O benefício, segundo o projeto, é restrito a pessoas que já tenham a concessão do uso desses cemitérios. O projeto de número 305/13 aguarda votação na Câmara Municipal de São Paulo e precisa ser sancionado pelo Prefeito de São Paulo. Para o Serviço Funerário de São Paulo, "a questão representa um marco de discussão". E completou, por meio de nota, que "o sepultamento de animais domésticos não está previsto dentro das atribuições da Autarquia Municipal de Serviços Funerários" e, por isso, "se faz necessário efetuar estudos técnicos, conjuntamente com a Prefeitura Municipal, quanto às questões legais, os impactos ambientais, financeiros e de infraestrutura requeridos, de forma que a Autarquia possa se posicionar mais claramente sobre a questão em tela".
"Os animais domésticos atualmente são considerados membros das famílias humanas, principalmente os cães e gatos, com os quais as pessoas mantêm estreitos vínculos afetivos. Quando um deles vem a falecer, além do extremo sofrimento da perda, as pessoas em geral se desesperam sem saber para onde destinar o cadáver", diz a justificativa do projeto. De acordo com o projeto, o sepultamento seria destinado prioritariamente a animais de estimação da família do concessionário da campa ou jazigo. Já as disposições e regras para o sepultamento deverão ser regulamentadas pelo Serviço Funerário Municipal. O vereador Roberto Tripoli acredita que não devem ocorrer impactos ambientais já que os cemitérios são devidamente licenciados e possuem estrutura para o isolamento de cadáveres. A mesma estrutura deve ser usada para o sepultamento de animais. "Não vai ter nenhuma cerimônia, não vai ter velório, apenas o sepultamento. Se o dono do animal e do jazigo quer assim, devemos atendê-lo. Se o animal é o melhor amigo em vida também pode ser na morte", disse Tripoli. Segundo o vereador, defensor dos direitos dos animais, o projeto de lei foi criado
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após diversos pedidos feitos por redes sociais e abaixo-assinados que chegaram às suas mãos. "Não vejo nenhum problema quanto ao impacto ambiental, já que os humanos têm os mesmos órgãos que os animais e podem ter seu corpo isolado durante o sepultamento", afirmou. Quanto aos empreendimentos privados, o projeto de Tripoli sugere que esses cemitérios também estabeleçam um regulamento próprio visando a permissão de sepultamento dos animais junto aos familiares humanos. De acordo com Tripoli, o projeto não encontra resistência na Câmara Municipal para ser aprovado. Ele promete conversar com o prefeito Fernando Haddad (PT) para esclarecer detalhes sobre o pedido vindo da população. Fonte: G1 São Paulo
Inédito – Os órgãos representativos do setor desconhecem qualquer outra localidade onde animais domésticos são sepultados com restos humanos. Para acolher os proprietários de animais que os consideram “membros da própria família” surgiram os serviços especializados no assunto, como locais específicos para cerimônias de despedida, cremação, urnas, ornamentos e paramentos dedicados aos pets. Tudo isso sem falar nos cemitérios de animais – já bastante populares em vários Estados brasileiros e também no exterior. A maior questão no entanto, é que grande parte dos cemitérios para animais em funcionamento no Brasil é particular e o valor do sepultamento varia de R$ 200,00 a R$ 1.000,00. O valor para cremação também fica em torno de R$ 500,00. Os motivos para que o setor não cresça mais ainda são as dificuldades de implantação de um cemitério, já que as exigências são praticamente as mesmas para um cemitério humano.
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funexpo 2013
Diretor da Tanexpo visita o Brasil para conhecer detalhes da Funexpo O presidente da ABREDIF , Lourival Antonio Panhozzi, e a diretora do CTAF, Dulce Cristina Nascimento, receberam Nino Leanza , presidente da Conference Service, organizadora da Tanexpo, e sua Assessora, Sara Martini. O grupo está viabilizando a participação das principais empresas italianas que fornecem para o setor funerário na Funexpo 2013 e esteve no CTAF para conhecer os detalhes do evento. Ávidos por um mercado em potencial, os italianos, reservaram stands expor seus produtos na Funexpo. Eles ainda não revelaram quais as empresas que estarão presentes, mas adiantaram que há representantes dos segmentos de urnas, veículos e crematórios.
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A Tanexpo A maior e mais importante Feira do Setor Funerário no mundo acontece em Bologna, norte da Itália, bienalmente. Conhecida de vários empresários brasileiros – o CTAF já organizou dois grupos de visitas – reúne público superior a 15 mil visitantes e 200 empresas expositoras num espaço com 23 mil m2. A presença cada vez maior de brasileiros no evento chamou a atenção do grupo que organiza a Tanexpo, que, com a crise europeia, decidiu explorar novos mercados. Depois de várias tentativas o grupo encontrou na Funexpo a parceira ideal para concretizar sua entrada no país. “Nosso objetivo é fomentar novos mercados. Para isso estamos viabilizando a vinda das mais conceituadas empresas do setor para o Brasil”, explicou Leanza.
A Funexpo 2013 Acontece de 25 a 27 de outubro, no Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, em São Paulo –SP. A entrada para a Feira é gratuita, mas é necessário fazer inscrição previamente (para evitar filas) através do site www.funexpo.com.br – a partir de julho. O site também traz as principais informações de como chegar, onde hospedar-se e dicas de passeio em São Paulo.
Os brasileiros As principais empresas nacionais do setor já confirmaram participação na Funexpo. Fornos crematórios, urnas, transformadoras de veículo, paramentos, artigos funerários, artigos de tanatorpaxia estão entre os produtos que prometem fazer sucesso na 10ª edição do evento.
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FATOS DA FOTO
Funexpo 2001: evento está definitivamente na era da profissionalização A quarta edição da maior Feira Funerária da América Latina ocupou um pavilhão do Centro de Exposições de Imigrantes, em São Paulo -SP
Numa estrutura moderna e projetada para receber grandes eventos, a FUNEXPO 2001 marcou mais uma virada para o setor. Após meia década de crescimento, as empresas funerárias consolidavam-se como grupos fortes, abriam caminho em todo o Brasil e buscavam parceiros e fornecedores que também tivessem vislumbrado novos horizontes. Assim as empresas expositores vieram para a Feira melhor preparadas e mais competitivas, com novos produtos e principalmente inovações manufatureiras, que permitiram maior qualidade e redução de custos. O CTAF também procurou inovações, conheceu e trouxe novos fornecedores e o numero de expositores chegou a 50 empresas.
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Foi a primeira vez que se pensou numa promoção para alavancar negócios durante a Funexpo. O CTAF promoveu um sorteio entre os visitantes do evento, com prêmios doados pelos próprios expositores e eram todos produtos utilizados por uma empresa funerária: urnas / paramentos / artigos funerários/ etc. A Feira aconteceu em setembro, atendendo solicitação dos expositores e a programação do Congresso Funerária Brasil contou com as seguintes palestras: • Inteligência Emocional: uma ferramenta para os profissionais modernos – com Massaru Ogata • A Mágica dos Relacionamentos Humanos – com Dr. Jamiro Vanderlei da Silva • O entrosamento entre Empresa e Cliente – com Celso Cícero Palma Silva • Conceitos Jurídicos nos contratos funerários – Dra. Claudia Lima Marques Nesta Feira o clima de troca de experiências se concretizou. As empresas expositoras investiram em ambiente aconchegantes que propiciavam negócios, mas também o encontro entre amigos. A capital do Estado mais cosmopolita do país contribuiu para que os visitantes de diversas partes do Brasil aproveitassem as oportunidades de negócios e lazer. E os grupos formados pela proximidade regional fortaleceram amizades e possibilitaram interessantes parcerias de negócios.
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FATOS DA FOTO Atração O show ficou por conta da exibição de um antigo carro funerário, em perfeitas condições, durante os três dias no Pavilhão da Feira. Os preparativos para que o veículo chegasse até a Funexpo pararam a Marginal Pinheiros em São Paulo e atraíram a mídia. Para fechar com “Chave de Ouro” essa edição que marcou época, uma confraternização de peso: o Porco no Rolete. Tradição em algumas localidades, novidade para outras, a iguaria gastronômica foi um sucesso.
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REGISTRO Agora, você assinante, também tem um espaço para comemorar seu aniversário. E, desde já, desejamos a todos os nossos votos de feliz aniversário.
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Erenildo Barbosa Soares PORTO SEGURO-BA Rodrigo Teixeira de Lima ITU-SP Social de Luto Alfaix JATAI-GO Antonio Marcos Santos CORREIA PINTO-SC Iracema Camargo Copetti SENGES-PR Gerson Bernardino CAMPO LIMPO PAULISTA-SP Luiz Carlos Brum SANTA MARIA- RS José Maria Fernandes EMBU GUACU-SP Laudiceia Cleise M. Monteiro Silva ARAPIRACA-AL Elilton Ferreira Sampaio JACOBINA-BA Fernanda Maria Alves VICOSA-AL Eduardo Tavares dos Santos BOM JESUS-RS Paulo Cesar Oliveira PATOS-PB Diego Eiji Terada S. LOURENÇO DA SERRA-SP Cleiton Enes de Borba CAMPOS ALTOS-MG Fernando Antonio Borges da Silva LAURO DE FREITAS-BA Antonio Amélio Gomes FRANCA-SP Ricardo Martins das Neves CANOAS-RS Edson Giovani Generoso Leite ARARAS-SP Fábio José de Rezende BOM JESUS ITABAPOANA-RJ Odair Donizeti Marques VARGEM GRANDE DO SUL-SP Flávio Hedry dos Santos TRINDADE - GO Ines Maria Barbosa ITAPIRANGA-SC Antonio Luciano Junior PITANGUEIRAS-SP Domingos Savio Rogerio SÃO CAETANO DO SUL-SP Rodrigo Lovato VACARIA-RS Renato Mingote TATUÍ-SP Zélio Bentz de Oliveira PORTO ALEGRE - RS Valdemir dos Reis Araujo PARAUAPEBAS-PA Rosimara F. Mattioni INDAIATUBA-SP Zelia Barbosa Vasconcelos Vieira PETROLINA-PE Antonio Eduardo Azevedo Neto UNIÃO DOS PALMARES-AL Wellington Wander da Costa BORBOREMA-SP Gilberto Zafanelli FLORIDA PAULISTA-SP Frederico Seixas ATIBAIA-SP Jaime Florentino SIDROLÂNDIA -MS Sara Elkadri PRESIDENTE PRUDENTE-SP Celino Ramalho dos Santos MIRANDOPOLIS-SP Vicente Rogério VÁRZEA PAULISTA-SP Osvail dos Santos PRESIDENTE EPITÁCIO-SP Decio Pereira de Oliveira SALTO-SP Samarone Dantas de Medeiros CAICO-RN Ivanilda B. Haddad ADAMANTINA-SP Luiz Carlos de Souza AMERICANA-SP Francisco Barcelos ICEM-SP Décio Pereira de Oliveira SALTO-SP Luiz Carlos de Souza AMERICANA - SP
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Valdomiro Antonio Verka CANOINHAS-SC Marilei Verka Sorg CANOINHAS-SC Emilio Carlos Martins Filho CAMBUI-MG Antonio Roberto Thereza LIMEIRA-SP Jeronimo Vieira de Souza PARANAIBA-MS José Henrique de Oliveira CAJAZEIRAS-PB José Ferreira de Morais PATOS DE MINAS-MG Adauto Vitor da Costa MANAUS-AM Márcio Oriano FLORIANÓPOLIS-SC Mauricio S. Fonseca EUNAPOLIS-BA Leonardo Esteves RIO DE JANEIRO-RJ Rudinei Bovi PATOS DE MINAS-MG Vilson Dantas Rocha ROSARIO D'OESTE-MT José Carlos Bracalente VALINHOS-SP Rubens Burim Filho PORTO FERREIRA-SP Gabriel Fernando Silva RIVERSUL-SP Ataide Avelino Baptista PROMISSÃO-SP Aline Cristina Ramos Pires Bizzari ITÁPOLIS-SP Lourival Rodrigues Rocha BELÉM-PA Angela de Souza JARDINÓPOLIS-SP Wilson Carlos da Silva PEDERNEIRAS-SP Oswaldo Assarito Junior JOSÉ BONIFÁCIO-SP Maria de Fatima Pereira ANGICOS-RN Luis Silas Leca NEPOMUCENO-MG Fuvio Vinicius de Lima Nobrega PIRASSUNUNGA-SP M. Alice de O. Bertoncelo NOVA ESPERANÇA-PR Milton Mendes de Borba CAMPOS ALTOS-MG JANDIRA-SP Regina Merici Souza LAJINHA-MG Jon Lenon Garcia MANAUS -AM João Bosco AQUIDAUANA-MS Any Carolini Dos Stos Queiroz ARAGARCAS-GO Paulo José Dos Reis PIRAPORA DO BOM JESUS-SP Fabiana Cortes PONTA GROSSA-PR Egle Geraldo Mayer RIBEIRÃO PRETO Débora Cristina Rosa Sanches ALTA FLORESTA D'OESTE Valdemar Bellei PORTO FELIZ-SP Roberto Serrano ARARIPINA -PE Luiz Vileimar Nogueira CARACARAI-RR Ozeias Bernardo de Andrade BRAGANÇA PAULISTA-SP Elias Gonçalves da Cruz PARAGOMINAS-PA José Henrique Magalhães BEBEDOURO-SP Ângelo Rafael Latorre Daolio GETULINA-SP Marcela Gouveia Assis CAMPO DO MEIO-MG Luciano Moraes Moreira ALCINÓPOLIS-MS Leandro José Pontes SUD MENUCCI-SP Marcelino André Martins Garcia
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DIVÃ
O luto pela violência
por Taisa Lucia Berlingieri
O sentimento de perda é sempre inevitável e a dor é inerente a toda perda de um ente querido, mas como é o luto daqueles que perderam familiares para a violência que assola o país?
"Volta, pai" Em junho do ano passado, o comerciante Cid Holanda Campelo, de 40 anos, trabalhava em seu açougue, em Rio Branco (AC), quando foi abordado por um ladrão armado. Na hora, não reagiu e entregou tudo o que lhe foi pedido. Mas, em seguida, partiu para cima do assaltante. Na luta, foi atingido por um tiro no abdômen. "Ele se arrependeu muito de ter reagido, mas disse que sentiu uma raiva incontrolável", diz a viúva, Neli Gomes da Silva, de 29 anos. O comerciante ficou quase dois meses internado antes de morrer, de infecção generalizada. Durante a internação, fez o reconhecimento do assaltante, reincidente, preso até hoje. Cid deixou dois filhos: Michael, de 13 anos, e Cid Junior, de 2 anos. Para explicar ao filho menor o que havia acontecido, Neli disse que o pai estava dormindo com Deus. Com saudade, Cid Junior pediu várias vezes para a mãe "acordar o papai". Michael pouco fala sobre o assunto, mas registrou sua dor em tinta guache no muro de casa: "Volta, pai".
A Revista Veja do dia 08 de maio de 2013 trouxe na capa um assunto que chamou minha atenção. Ao lê-lo fiquei emocionada e triste com a realidade violenta que assola nosso país. A história acima é a primeira da matéria e meus olhos já se encheram de lágrimas na primeira página. Todos os dias assistimos na televisão notícias de crimes e assassinatos por todo o mundo. Nos indignamos, nos revoltamos, nos entristecemos e nos questionamos sobre os motivos de tudo isso. Percebo que a vida começa a ficar banal e que a morte é solução rápida para qualquer coisa. Não importa a idade ou classe social; se é um jovem que usa drogas, uma mulher frustrada com seu relacionamento com o marido ou até um irmãozinho enciumado com a irmã; a solução para tudo parece ser exterminar aquela pessoa. Nem camêras ou sistemas de segurança inibem tal violência. Ninguém se importa e acabamos expectadores de grande parte dos crimes. Assistimos a tudo, nos compadecemos, e outro crime acontece, e esquecemos aquele do dia anterior e assim seguem os noticiários. 26
Nós esquecemos, mas, e os que foram atingidos diretamente pela tragédia? Não costumamos pensar em número mas para cada morte têm-se em média dez pessoas enlutadas. Pensando em tudo que acontece todos os dias, todas semanas, quantas pessoas enlutadas, tentando reestruturar suas vidas, existem por aí? Como elas lidam com isso? As histórias contadas na reportagem na Revista Veja me deram um pouco da dimensão desse sofrimento e das consequências e sequelas emocionais que essas perdas trazem. Alguns dizem que a solução é investir em educação, outros defendem a diminuição da maioridade penal, investimentos em segurança, apreensão de armas das mãos dos bandidos, investigação policial eficiente, penas mais severas. Eu, particularmente, não saberia indicar uma solução. Me sinto perdida em meio a tanta maldade do ser humano. A Revista Veja fala sobre os condenados pela impunidade e sobre justiça e finaliza mexendo de novo com o nosso coração: “Não existem fórmulas novas. A diferença está no maior ou menor rigor com que elas Diretor Funerário | JUNHO2013
são aplicadas - e na coragem de tratar como criminosos que cometem crimes e como vítimas os que de fato o são. As crianças desta reportagem não vão mais à escola de mãos dadas com seus pais, não os terão por perto para assistir à sua primeira comunhão, presenciar suas primeiras vitórias esportivas, comemorar o primeiro emprego, levá-las ao altar quando se casarem nem brincar com seus filhos. Alguém, munido de uma arma e do desejo de roubar, tirou-lhes tudo isso. Não pode haver dúvidas sobre quem são as vítimas.” Qual será o limite do nosso lado emocional e psicológico diante de tudo isso? Acredito que é conhecermos e participarmos de ações para o bem. Campanhas solidárias, projetos sociais, ONGs e outros trabalhos onde possamos fazer algo por alguém carente. Comida, remédio, carinho, cuidado, atenção, escuta, aprendizado, e muito mais é o que podemos oferecer. E se evitarmos que uma pessoa que seja se desvie do caminho do crime e da violência já será uma grande conquista.
Taisa Lucia Berlingieri Psicóloga Especialista em Intervenções em Perda e Luto Prever Jaboticabal – SP taisa@preverjaboticabal.com.br
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Informe Publicitário
Prev Serviços de Assistência e Assessoria a Funerais
Empresa com apenas 5 anos de atuação nasceu com a meta de elevar a qualidade dos serviços na região Aurélio Santucci, um advogado com imenso prestigio na região metropolitana de Campinas, no interior paulista, detentor de diversos títulos honoríficos, concedidos por sua competência e trabalho, Comendador e Barão pela Câmara Brasileira de Cultura, órgão do qual também é Conselheiro Vitalício, entrou no setor funerário com a ambiciosa meta de melhorar um serviço essencial e prestado num dos momentos mais sensíveis da vida.Hoje ele e o filho, também advogado, Daniel Theoto Santucci comandam a Prev Serviços de Assistencia e Assessoria a Funerais. O falecimento de uma pessoa da família expôs ao advogado a fragilidade do setor e impulsionou seu espírito empreendedor. Assim ,em 2005 nascia a Prev Serviços de Assistência e Assessoria a Funerais, que atende os municípios de Jundiaí, Varzea Paulista e Campo Limpo Paulista e as cidades do entorno. “Sonhei com uma empresa que fosse ímpar no mercado! Que colocasse a família em primeiro lugar, neste momento difícil por natureza, tornando a ocasião propicia a homenagens sem complicações burocráticas 28
ou dores de cabeça quanto a qualidade dos serviços prestados”, afirma Aurélio Santucci. Esse ideal norteou os passos do empreendedor até a concretização do que a Prev oferece hoje a seus associados e população em geral. Atualmente são 4 unidades espalhadas entre Jundiaí e Várzea Grande Paulista, empregando 50 pessoas. A preocupação com a qualificação profissional da equipe, composta por assistente social, psicólogos, advogados, administradores e técnicos laboratoriais, além de vendedores e agentes funerários, é uma constante. A frota é composta por 15 veículos devidamente identificados e regulamentados e a empresa ainda é parceira de viações particulares de transporte aéreo e marítimo. A base de documentos e dados da Prev é validada pelas normas de qualidade ISO 9001 e 20.000 IEC , o que reforça a busca da empresa em cumprir o ideal que motivou sua criação: oferecer serviços com a qualidade, respeito e dignidade que as famílias merecem no momento da morte de um ente querido. Diretor Funerário | JUNHO2013
“Somente quando sentimos na pele toda dor do momento e os seus empecilhos é que criamos coragem para enfrentá-los e trabalhamos por uma causa justa, tornando o resultado perfeito”, comenta o Empresário Aurélio Santucci. Laboratório de Tanatopraxia – Outro serviço que coloca a Prev Serviços de Assistência Funerária à frente de seu tempo é o Laboratório de Somatoconservação, que atende além de seus clientes, outras empresas funerárias que atuam na região. Ocupando uma área com mais de 500m², construiu seu laboratório de procedimentos de acordo com as exigências estabelecidas pela ANVISA. “Investimos no laboratório por compreender que determinadas situações exigem maiores cuidados e preparos. Com isso tornamos
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possível que as famílias prestem suas ultimas homenagens com carinho, respeito e dignidade”, explica o empresário. O Laboratório de Somatoconservação está preparado para realizar Tanatopraxia, Embalsamamento e Reconstituição Facial e Corporal, preparando o corpo para traslados rodoviários, aéreos e náuticos. Instalado no município de Várzea Grande Paulista, o Laboratório de Somatoconservação é um dos poucos na região, onde a Prev possui concessão do município para prestação de serviços funerários. “Todos gostaríamos de prolongar eternamente a vida dos nossos entes queridos, porém não sabemos os seus mistérios. Assim a Prev faz sua parte, nos momentos mais necessários”, encerra seu idealizador, Dr. Aurélio Santucci.
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TOYOTA FIELDER
FIAT DOBLÔ
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DOBLÔ AMBULÂNCIA
Ano 96 - preparada para funeral, mesa em inox; Valor: a combinar Contato: Dirlei (15) 3282.1508 e-mail: paf_baccili@terra.com.br
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Veículos
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Ano 2001 - Motor 2.8 turbo Diesel - 237.000 km; Direção Hidráulica - preparada p/ funeral Valor: a combinar Contato: Gilvan (19) 3875.9049 e-mail: funerariamattioni@terra.com.br
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Ano 2009/2010 - Advantage - Completa Motor Flex - Capota SAMB Valor: a combinar Contato: Junior: (18) 9795.0088 Wilson (18) 9795.0070
Ano 2008 - Preta - motor 1.6 - c/ 2 mesas em Inox; Doc. homologada para carro funerário Valor: a combinar Contato: Diego ou Demétrius (11) 4661.5152 e-mail: diego@grupoeden.com.br
GRAN CARAVAN Ano 1999/modelo 2000 Otimo Estado, Homologada para serviço funerário Valor: R$ 26.500,00 Contato: (54) 3281- 3617 / (54) 9182-1310 / (54) 9973-0687 e-mail: d.grings@hotmail.com
VW QUANTUM
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Ano 2001/2002 - 1.8 - Gasolina Com mesa em Inox; Valor: a combinar Contato: Diego ou Demétrius (11) 4661.5152 e-mail: diego@grupoeden.com.br 33
LEGISLAÇÃO
Mantida Justa Causa de Empregado que passou dados de cliente para Empresa concorrente Análise da Justiça afirmou que o empregado usou da posição privilegiada para expor dados confidenciais do cliente da empresa
O Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região manteve a demissão por justa causa de empregado que repassou dados de cliente de uma empresa de informática à empresa concorrente. A decisão, unânime, é da 3ª Turma, que manteve entendimento do juiz de 1º grau Celso Moredo Garcia. Conforme consta dos autos, o empregado enviou e-mail com dados cadastrais de cliente à concorrente, que exerce atividades no mesmo ramo de atuação da empresa de informática, motivo porque a empresa o demitiu por justa causa, por prática de concorrência desleal e violação de dados sigilosos, previstos no artigo 482 da CLT. O empregado então recorreu ao TRT para invalidar a justa causa de sua demissão, sob a alegação de que as informações que repassou à empresa concorrente não são sigilosas, e que não restou apurado motivos suficientemente gravosos para justificar a dispensa por justa causa. A relatora do processo, juíza convocada Silene Coelho, analisando o conteúdo do e-mail enviado pelo 34
empregado, disse ser flagrante o caráter confidencial das informações. Ela destacou que os dados da empresa são de acesso restrito aos empregados e tais informações deveriam ser utilizadas somente em benefício da atividade fim da reclamada, a venda de acessórios e equipamentos eletrônicos. “Além de divulgar informações, às quais somente tinha acesso em razão da função que exercia dentro da empresa, ainda o fez tendo como destinatária empresa concorrente de sua empregadora”, avaliou. A relatora considerou ainda que a conduta do empregado é capaz de quebrar a confiança necessária à continuidade da relação de emprego. Dessa forma, a 3ª Turma do TRT-GO seguiu entendimento do magistrado de 1º grau, reconhecendo a demissão por justa causa do empregado, diante de sua conduta desleal.
Fontes: Tribunal Regional do Trabalho de Goiás e Guia Trabalhista Diretor Funerário | JUNHO2013
Dependência Química no ambiente de trabalho O assunto afeta empresas e entidades de todos os setores e embora já mais debatido e estudado ainda traz dificuldades para os empregadores
A legislação não se manifesta claramente sobre as obrigações do empregador em relação à dependência química dos empregados nos ambientes de trabalho, ficando a cargo do empregador, a iniciativa e a liberalidade em regulamentar internamente, os procedimentos a serem tomados quando verificadas estas situações. Embora a Norma Regulamentadora 7 (NR-7) estabeleça a obrigatoriedade da elaboração e implementação do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional por parte do empregador, que visa a promoção e preservação da saúde de todos os trabalhadores através dos exames periódicos obrigatórios, não há definições claras das obrigações com relação aos procedimentos para dependentes químicos. Da mesma forma, a NR-5 de que trata da obrigatoriedade da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA que tem como objetivo a prevenção de doenças e acidentes decorrentes do trabalho bem como de colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA além de outros programas relacionados à segurança e saúde do trabalhador.
Procedimentos do empregador A Consolidação das Leis do Trabalho prevê, no artigo 482, alínea "f", a embriaguez (habitual ou em serviço) como falta grave por parte do empregado e que é um dos motivos que constitui a extinção do contrato de trabalho por justa causa. O Decreto 6.117/07 dispõe sobre várias medidas para redução do uso indevido dessa substância. Dentre as medidas previstas para reduzir e prevenir os danos à saúde, citamos algumas ligadas diretamente ao ambiente de trabalho: • Privilegiar as iniciativas de prevenção ao uso prejudicial de bebidas alcoólicas nos ambientes de trabalho; • Capacitação de profissionais e agentes multiplicadores de informação, inclusive a capacitação em prevenção do uso do álcool no ambiente do trabalho; • Articular a realização de curso de capacitação em prevenção do uso do álcool no ambiente de trabalho; • Incentivar o estabelecimento de parcerias com sindicatos, associações profissionais e comerciais para a adoção de medidas de redução dos riscos e danos associados ao uso indevido e ao abuso de bebidas alcoólicas.
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Principais Dependências Químicas presentes no ambiente de trabalho Dentre as dependências químicas presentes no ambiente de trabalho, podemos citar: • Bebidas alcoólicas; • Drogas como maconha, cocaína, crack e etc.; • Tabagismo.
Sinais de Alerta Independentemente da legislação, são cada vez mais frequentes as políticas de recursos humanos voltados para programas de saúde no trabalho onde está inserida a prevenção de dependência química nos ambientes de trabalho. Estes programas buscam no primeiro momento prevenir através de campanhas antitabagistas e do uso abusivo de álcool e de outras dependências e num segundo, identificar antecipadamente os sinais de alerta que possam estar ligados à dependência como: • Ausências durante o trabalho: os empregados geralmente costumam a se atrasar frequentemente após o almoço ou sair de seus postos de trabalho para ir ao banheiro, bebedouro, estacionamento, associações e etc.; • Absenteísmo: podem ocorrer também faltas não autorizadas, licenças excessivas por doenças, faltas com ou sem comprovação médica e usualmente nas segundas ou sextas-feiras ou dias que antecedem ou sucedem feriados, faltas sucessivas por doenças vagas como resfriados, gripes, enxaquecas e etc.; • Acidentes de trabalho: o mau uso dos equipamentos de proteção individual e os acidentes leves ou não relatados durante o trabalho e até fora do trabalho, podem ser sinais de alerta; • Queda de produtividade: atrasos na execução de tarefas ou no atendimento dos compromissos, tarefas que levam mais tempo para serem cumpridas, desculpas ou dificuldades para reconhecer erros, dificuldades com tarefas um pouco mais complexas, descuidos e desperdícios de materiais, matériaprima ou equipamentos; • Relacionamento interpessoal: alternâncias no comportamento com colegas, reação exagerada à críticas ou sugestões, empréstimo de dinheiro e endividamento, discussões desnecessárias e irrelevantes; • Hábitos pessoais: mudanças nos hábitos cotidianos como descuido com a higiene e aparência pessoal,
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LEGISLAÇÃO
apresentar-se bêbado ou cheirando álcool logo pela manhã, mudança de comportamento ou confuso após o almoço. Os pontos mencionados acima indicam que possivelmente está havendo algum problema com o empregado. Compete ao empregador, em suspeitando, indicar o empregado para o médico do trabalho ou assistente social, identificar o que está acontecendo e em que contexto organizacional poderá ser oferecido a ajuda ou identificado a fonte do problema. É imprescindível que a empresa mantenha total confidencialidade do problema e do empregado envolvido, de forma a garantir a confiança deste para com a empresa.
de Medicina e Segurança do Trabalho ou na falta deste, para órgão previdenciário para tratamento de saúde antes de adotar punição mais rígida e definitiva. Tais procedimentos fundamentam-se no dever da empresa de proporcionar ao seu empregado um tratamento para que o mesmo possa se reabilitar antes de ser desligado.
Na Justiça
A dependência mais comum nas empresas é a embriaguez, a qual está prevista na CLT como falta grave por parte do empregado. A embriaguez pode ser dividida em habitual (crônica) ou embriaguez "no trabalho" (ocasional). Esta, dá-se necessariamente no ambiente de trabalho e aquela, constitui um vício ou até mesmo uma enfermidade em razão da reiteração do ato faltoso por parte do empregado, podendo ocorrer tanto dentro quanto fora do ambiente de trabalho.
Em qualquer das situações de dependências químicas no ambiente de trabalho cabe ao empregador esgotar os recursos disponíveis para promover e preservar a saúde do empregado.
A embriaguez habitual atualmente tem sido vista mais como enfermidade do que como vício social, o que, perante os tribunais, merece um tratamento antes de extinguir o contrato por justa causa.
É comum encontrarmos decisões em que a dispensa por justa causa com fundamento na embriaguez é descaracterizada, condenando a empresa reclamada no pagamento de verbas decorrentes de uma dispensa imotivada.
Quanto à embriaguez "no trabalho" ou ocasional, o empregador, exercendo seu poder fiscalizador e de punição, poderá adotar penas maiores contra o empregado, em se verificando a falta de interesse por parte deste na manutenção do contrato de trabalho.
Assim, o empregador poderá, disponibilizando de recursos internos, encaminhar seu empregado ao setor
Fonte: Guia Trabalhista
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Rescisão contratual indireta Considera-se demissão indireta a falta grave praticada pelo empregador em relação ao empregado que lhe preste serviço. A falta grave, neste caso, é caracterizada pelo não cumprimento da lei ou das condições contratuais ajustadas por parte do empregador. Ou seja, a empresa ou o empregador não demite o empregado, mas age de modo a tornar impossível ou intolerável a continuação da prestação de serviços. Uma vez comprovada tal situação o empregado é quem pleiteia, desde logo, a despedida indireta através do ajuizamento de reclamatória trabalhista perante a Justiça do Trabalho. Os motivos que constituem justa causa para a rescisão do contrato de trabalho pelo empregado, conforme dispõe o art. 483 da CLT, com pagamento de todos os direitos trabalhistas previstos, são os seguintes: a) forem exigidos do empregado serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato; b) quando o empregado for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo; c) quando o empregado correr perigo manifesto de mal considerável;
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d) quando o empregador não cumprir as obrigações do contrato de trabalho; e) quando o empregador praticar contra o empregado ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama; f) quando o empregado for ofendido fisicamente pelo empregador, salvo em caso de legítima defesa própria ou de outrem; g) quando o empregador reduzir o trabalho do empregado, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários. Em todas as situações listadas, o empregado poderá ajuizar reclamação trabalhista visando o reconhecimento judicial da justa causa para o empregador. Portanto, só será válida a rescisão indireta se for pleiteada pelo empregado perante a Justiça do Trabalho e uma vez reconhecida, fará jus às mesmas verbas rescisórias como se fosse dispensa sem justa causa. Vale ressaltar que a reclamação trabalhista deve ser ajuizada de maneira imediata. Em caso contrário a jurisprudência entende que houve o perdão tácito por parte do empregado. Fonte Guia Trabalhista
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SóRINDO! Velhinhos assanhados Dois velhinhos enchem a cara e decidem ir para um prostíbulo. Lá, a cafetina olha bem para os dois e chama a sua gerente: – Vá aos dois primeiros quartos e coloque uma boneca inflável em cada cama. Esses dois estão velhos e bêbados que não vão notar a diferença. Não vou gastar minhas meninas com eles. A gerente cumpre as ordens e os dois coroas vãos para os seus respectivos quartos. Mais tarde, no trajeto de volta para casa, um deles comenta: – Acho que a mulher que estava comigo estava morta! – Morta? Por que você acha isso? – É que ela não se moveu e não falou nada enquanto eu fazia amor com ela. – Podia ter sido pior – diz o outro – Eu acho que a minha era uma bruxa! – Uma bruxa?! – Bem, é que eu estava nas preliminares e dei uma mordida na bunda dela. Aí ela deu um pum bem na minha cara, saiu voando pela janela e ainda por cima levou a minha dentadura!
Acampamento Manoel vai acampar com os amigos. À noite, sai da barraca para urinar e vê um bando de índios se aproximando. Volta correndo e diz para os amigos: – Tem um monte de índios vindo pra cá! Eles vão nos atacar! E o outro: – Calma, Manoel. Precisa ver se eles são amigos. – Claro que são, ó pá! Eles estão todos juntos!
18 anos depois A filha faz 18 anos, e o pai está todo feliz por emitir o último cheque da pensão que paga à ex-mulher há 17 anos e 11 meses. Ele pede para a filha levar o cheque e retornar rapidinho para contar como ficou a cara da mãe ao saber que é o último cheque dele que verá. A filha entrega o cheque à mãe, ouve o que ela diz e volta para a casa do pai para dar a tão esperada resposta. – Diga, filha, qual foi a reação da babaca da sua mãe? – Ela mandou dizer que você não é o meu pai!
18 anos depois Duas vovós estão jogando sua canastra semanal. Uma olha para a outra e diz: – Por favor, não me leve a mal… Nós somos amigas há tanto tempo, e agora eu não consigo me lembrar do seu nome. Qual é o seu nome, querida? A outra olha fixamente para a amiga por uns 2 minutos, coça a testa e diz: – E você precisa dessa informação para quando?
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